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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - AGES PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL Paripiranga 2014

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - AGES

PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

Paripiranga

2014

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 2

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 4

2 HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................. 4

3 MISSÃO .................................................................................................................................. 5

4 OBJETIVOS E METAS .......................................................................................................... 6

5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 7

6 DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,

TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL. ............................................................................................................................ 7

7 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS

ACADÊMICAS ........................................................................................................................ 12

8 PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................................... 13

9 POLÍTICAS PARA O ENSINO, DIRETRIZES E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ........... 16

9.1 Políticas de Ensino .......................................................................................................... 16

9.2 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos. .............................. 17

9.2.1 Princípios Filosóficos do currículo ................................................................... 17

9.2.2 Princípios pedagógicos do currículo ................................................................. 17

9.2.3 Outros princípios ............................................................................................... 18

9.2.4 Seleção dos conteúdos ...................................................................................... 19

9.2.5 Integralização Curricular .................................................................................. 20

9.3 Projeto Integrador ........................................................................................................... 21

9.4 Práticas Educativas ......................................................................................................... 23

9.5 Orientação Pedagógica ................................................................................................... 23

9.6 Programa de Nivelamento e Atendimento Psico-Pedagógico ........................................ 24

9.7 Políticas de apoio ao discente ......................................................................................... 24

9.8 Considerações sobre a Pedagogia ................................................................................... 24

9.9 Competências Docentes .................................................................................................. 25

9.10 Perfil Discente ............................................................................................................... 26

9.11 Conteúdos ..................................................................................................................... 26

9.12 Comitê dos Estudantes .................................................................................................. 26

10 PRINCIPIOS PEDGAÓGICOS QUE ORIENTAM A AÇÃO EDUCATIVA DA IES .... 27

10.1 Aula estruturada ............................................................................................................ 28

10.2 Atividades Complementares ......................................................................................... 29

10.3 Estágio Curricular ......................................................................................................... 30

10.4 Programa de Monitoria ................................................................................................. 31

10.5 Interdisciplinaridade ..................................................................................................... 32

11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ....... 32

11.1 Metodologia de Avaliação da Aprendizagem ............................................................... 32

11.2 Sistema de Avaliação .................................................................................................... 33

11.3 Leituras Complementares e Produção Única ................................................................ 34

12 POLÍTICAS DE PESQUISA .............................................................................................. 34

12.1 Objetivos gerais ............................................................................................................ 35

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 3

12.2 Objetivos específicos .................................................................................................... 36

12.2.1. Em relação à Instituição ................................................................................. 36

12.2.2. Em relação aos orientadores .......................................................................... 36

12.2.3 Em relação aos orientandos (alunos) .............................................................. 36

12.3 Comissão de Trabalho Científico ................................................................................. 36

12.4 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................. 37

13 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ............................................................................................ 38

13.1 Objetivos gerais ............................................................................................................ 39

14 POLÍTICAS COMPLEMENTARES .................................................................................. 40

14.1 Políticas Acadêmicas .................................................................................................... 40

14.1.1 Biblioteca ........................................................................................................ 40

14.1.2 Laboratórios .................................................................................................... 40

15 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO ............................................................. 40

15.1 Políticas de Recursos Humanos .................................................................................... 41

15.2 Políticas para a Comunidade Estudantil ....................................................................... 41

15.3 Políticas para a Infraestrutura ....................................................................................... 42

16 EVENTOS PERMANENTES ............................................................................................. 42

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 4

1 APRESENTAÇÃO

A Faculdade AGES apresenta seu Projeto Pedagógico Institucional – PPI, instrumento

referencial que expressa sua concepção político-filosófica e teórico-metodológica, norteador

de sua ação educacional.

O presente documento, organizado em 15 (quinze) tópicos, abrange os seguintes

aspectos: breve histórico institucional; missão; objetivos e metas; área de atuação; princípios,

valores, concepções e políticas que norteiam as práticas acadêmicas.

2 HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade AGES é uma Instituição de Ensino Superior, pioneira no nordeste da

Bahia e na região centro-sul de Sergipe, situada no semiárido do Nordeste do Brasil, no

denominado Polígono das Secas, com sede no município de Paripiranga, Estado da Bahia,

aproximadamente, 340 km de Salvador (BA) e 110 km de Aracaju (SE).

Inicialmente, seu funcionamento foi autorizado com três cursos de graduação:

Ciências Contábeis, Letras e Normal Superior. Em seguida, veio o curso de Administração.

Atualmente, são dezenove os cursos de graduação: Administração, Ciências Biológicas,

Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Agronômica,

Engenharia Civil, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Nutrição, Pedagogia,

Psicologia, Química, Serviço Social e Sistemas de Informação, com previsão de mais quatro

cursos no ano de 2014: Fisioterapia, Odontologia, Arquitetura e Urbanismo e Educação Física

Bacharelado. Além dos cursos de graduação, a instituição oferta curso de pós-graduação lato

sensu – Especialização: Didática do Ensino Superior, com ênfase para programas e cursos de

educação continuada para os docentes da Faculdade AGES, fortalecendo a atividade de

ensino, visando à qualificação e titulação dos professores, especialmente para o

aperfeiçoamento de sua prática didático-pedagógica.

Seu campus universitário localiza-se, atualmente, na Av. Universitária, 23, Parque das

Palmeiras, em Paripiranga (BA). Entretanto, no início, funcionou na sede do Colégio AGES,

localizado na Rua dos Estudantes, 88, no centro da cidade. Contudo, já no dia 20 de setembro

de 2002, após meses de trabalho, foi inaugurado o Campus da Faculdade, situado no Parque

das Palmeiras – espaço histórico, de uma área, por muito tempo, cultivada por famílias

tradicionais que plantavam café na referida localidade.

Essa aquisição e a implantação do novo campus, com instalações espaçosas e

confortáveis, é elemento complementar da educação que se quer dar aos alunos da Instituição.

Eles podem, assim, estudar em ambiente amplo e tranquilo e bem perto do centro da cidade.

As instalações atuais compreendem uma área de, aproximadamente, 50.000 m², em

instalações construídas dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade exigidos pelo MEC.

São 8 módulos, com 68 salas de aula modernas e acolhedoras. Cinco deles possuem auditórios

de projeção multimídia amplos e confortáveis. Há, ainda, dois laboratórios de informática

para atendimento de âmbito geral e mais seis de atividades específicas. Nessas dependências,

há os laboratórios: morfofuncional, de fisiologia do exercício, administração e contabilidade,

brinquedoteca, sala de práticas simuladas, Núcleo de Práticas Jurídicas, biblioteca (ampla e

moderna), centro de convivência com restaurantes e lanchonete, livraria, caixa eletrônico do

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 5

Banco do Brasil, reprodução gráfica, parque ecológico, Small Shopping AGES – lojas para

produtos variados e Praça de Alimentação, Cinema, Balcão de Justiça e Cidadania, Bradesco

Express e Academia de ginástica; Anfiteatro EIFFEL, com 2.600 m², capacidade para 5000

pessoas, onde se acoplam o NDE, Comitês Gestores Institucionais, a Comissão de Avaliação

do Desempenho dos Estudantes e Colaboradores - CADEC, gabinete da Diretoria de Ensino,

de Pesquisa e Extensão, PAEC - Programa de Apoio Psicopedagógico, quadra poliesportiva,

entre outras dependências comuns às entidades de ensino superior.

E, em relação à Biblioteca, a mesma possui uma capacidade para 500 leitores nos

turnos matutino, vespertino e noturno, com funcionamento de segunda à sexta-feira, das 7 às

22h20, ininterruptamente e, aos sábados, das 7h às 17h40. É uma unidade que possui 20

estações para estudos virtuais, sala de recepção, espaço de convivência e novas aquisições,

sala de periódicos e sala de estudos interdisciplinares. O acervo é composto de

aproximadamente 50.000 exemplares, incluindo obras de: Contabilidade, Administração,

Economia, Enfermagem, Educação Física, Engenharias, Psicologia, Direito, Matemática,

Estatística, Filosofia, Relações Humanas, Sociologia, Línguas, História, Geografia,

Literaturas, Educação, Periódicos, Gramáticas, Dicionários enciclopédias, Psicologia

Educacional, Políticas Educacionais, Políticas Gerais, Didática, Informática, Pedagogia,

Ciências Agrárias dentre outras publicações que torna a Biblioteca Maria José dos Santos

Lima referência na nossa região.

É pertinente também considerar o anexo da Faculdade AGES, instalado num ambiente

de 1.300m² de área construída, distribuído em 11 salas de aula, uma secretaria, uma sala da

Diretoria Administrativa, sala de reunião, sala do NAPS – Núcleo de Apoio Psicossocial,

CDC – Centro Digital de Cidadania, quadra poliesportiva, parque infantil, piscina e espaço

infantil, com todas as dependências adaptadas para facilitar o acesso para pessoas com

necessidades especiais, pois, o espaço é acidentado, com acesso através de rampas edificadas

dentro das normas técnicas (ABNT). Além disso, o estacionamento, as instalações sanitárias e

as catracas de acesso aos módulos são apropriados para usuários de cadeiras de rodas.

Cabe salientar que, a Faculdade AGES atende não somente à população de

Paripiranga, mas também aos 37 municípios da Bahia (Adustina, Alagoinhas, Antas, Araci,

Banzaê, Cansanção, Canudos, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Conceição do Coité, Coronel

João Sá, Crisópolis, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Fátima, Heliópolis, Itapicuru,

Jeremoabo, Monte Santo, Nova Soure, Novo Triunfo, Olindina, Paripiranga, Paulo Afonso,

Pedro Alexandre, Queimadas, Quijingue, Ribeira do Pombal, Rio Real, Santa Brígida,

Serrinha, Sítio do Quinto, Tucano, Uauá e Valente) e a 17 municípios de Sergipe (Arauá,

Boquim, Canindé do São Francisco, Capela, Carira, Itabaiana, Itabaianinha, Lagarto,

Pedrinhas, Pinhão, Poço Verde, Riachão do Dantas, São Domingos, Simão Dias, Tobias

Barreto, Tomar do Geru e Umbaúba), além de alguns municípios de Alagoas que estão

próximos a Paulo Afonso (BA).

3 MISSÃO

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 6

O desenvolvimento das regiões nordeste da Bahia e centro-sul de Sergipe. Além de

ter como foco a educação para melhoria da qualidade de vida das pessoas.

4 OBJETIVOS E METAS

Tendo em vista a sua missão, os objetivos da Faculdade AGES, comungando com os

fins da educação superior, expressos em seu regimento, são:

I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação do desenvolvimento da sociedade brasileira, e

colaborar na sua formação contínua;

III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo,

desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações

ou de outras formas de comunicação;

V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade;

VII – promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e dos benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição

A Faculdade AGES, vem concretizar estes objetivos por intermédio das metas gerais

que traçaram para si nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

4.1 Metas

I - Formar profissionais com uma visão holística e crítica da realidade, capacitados

para atuarem na construção de uma sociedade democrática

II- Tornar-se excelência no ensino para às necessidades atuais do mundo

multifacetado.

III- Ser um centro de referência em metodologias ativas entendidas como propostas

que colocam os estudantes no centro do processo e o docente como o sujeito que cuida da

aprendizagem deles.

IV- Ter atividades de pesquisa por meio de sustentação econômica aos projetos a

serem desenvolvidos pela sua comunidade;

V- Apresentar iniciação à formação científica de seus docentes e discentes;

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 7

VI- Ser um espaço de divulgação e socialização dos conhecimentos produzidos pela

sua prática científica;

VII - Atender às demandas sociais, dentro da sua área de saber, através de pesquisas

relacionadas a essas demandas.

VIII- Ser um centro promotor de atividades artísticas e culturais, envolvendo o

segmento acadêmico e a comunidade;

IX – Inserir-se nas atividades desenvolvidas pela comunidade, fazendo-se presente em

diversos segmentos para fortalecer a sua atuação e sua participação como promotora da

melhoria social e educacional;

X- Estabelecer programas com fins sociais e educacionais de modo que consiga

atender às necessidades da região em que está inserida;

XI- Desenvolver, produzir e preservar a produção cultural e artística da região.

5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A Faculdade AGES atua no Ensino Superior. Na graduação, abrange 23 cursos:

Administração, Licenciatura em Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito,

Licenciatura em Educação Física, Bacharelado em Educação Física, Enfermagem, Engenharia

Agronômica, Engenharia Civil, Licenciatura em Física, Farmácia, Fisioterapia, Licenciatura

em Geografia, Licenciatura em História, Licenciatura em Letras, Licenciatura em

Matemática, Nutrição, Pedagogia, Psicologia, Licenciatura em Química, Serviço Social,

Sistema de Informação.

6 DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL, DA INCLUSÃO SOCIAL,

TECNOLOGIA, POLÍTICA E CULTURAL, DO RESPEITO E PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL.

Para atender as demandas educacionais da região a Faculdade AGES efetivou uma

seleção dos temas transversais a serem incluídos no PDI 2014-2018, consideraram-se os

seguintes critérios, ainda sob a inspiração dos DCNs/MEC:

Urgência social – indica a preocupação de eleger como temas transversais,

questões graves que se apresentam como obstáculos para a concretização da

plenitude da cidadania, com afronto a dignidade das pessoas e deterioração da sua

qualidade de vida;

Abrangência nacional/universal – a eleição dos temas busca contemplar questões

que, em maior ou menor medida e mesmo de formas diversas, sejam pertinentes ao

país ou mesmo ao mundo. Isso não exclui a possibilidade e a necessidade de que

esses temas relevantes sejam debatidos sob a ótica de suas especificidades e

repercussões relativas à realidade local;

Favorecimento da compreensão da realidade e da participação social – a finalidade

última dos temas transversais se expressa neste critério: que os alunos possam

desenvolver a capacidade de se posicionar diante das questões que interferem na

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 8

vida coletiva, superar a indiferença e intervir, de forma responsável, ampliando e

tornando diferente a visão da realidade brasileira e sua inserção do mundo.

Os temas transversais eleitos e que serão abordados no contexto de todas as disciplinas

e nas atividades extraclasse dos projetos de curso, com base nos critérios citados, bem como

nos referenciais da educação do século XXI:

a) Globalização: como um fenômeno que caracteriza sociedade

contemporânea e interfere de forma decisiva nos processos sociais,

culturais, tecnológicos e econômicos, deverá ser abordada, tomando a

referência da especificidade do saber que a disciplina propõe e, ao

mesmo tempo, sua relação na dinâmica dos cursos como um todo, ou

seja, desenvolver as relações que a globalização produz no âmbito da

disciplina e, com este olhar, como ela se materializa no universo

organizacional. Caberá, portanto, ao abordar esta questão explicitar

em que medida a disciplina possibilita ou não a potencialidade dos

processos globalizantes no sentido da busca de maior justiça social ou

não, sempre na linha de pensamento de Edgar Morin.

b) Empreendedorismo: É uma marca dos cursos da Faculdade AGES,

contudo, do ponto de vista do seu projeto, o empreendedorismo não

está limitado à geração de negócios lucrativos, mas, principalmente,

ao desenvolvimento de uma habilidade profissional que capacite o

aluno a atuar em processos contraditórios em ambientes de incerteza,

visando à dimensão positiva dos processos organizacionais, ou seja, o

equilíbrio entre organização e sociedade orientado pela busca

permanente da qualidade de vida social. Esta visão de

empreendedorismo carece de um processo próprio de

desenvolvimento de competências que orientem a tomada de decisão,

com rompimento com a linearidade da eficácia administrativa, mas

com incorporação à capacidade de gestão a dimensão simbólica,

intuitiva, sensível.

c) Meio Ambiente: o desenvolvimento da sociedade capitalista

estabeleceu entre homem e natureza uma relação de controle e

desapropriação. Do ponto de vista da racionalidade instrumental, a

noção de natureza limitou-se de fonte provedora de recursos para o

capital. É um desafio a reversão lógica, uma vez que os processos

entre capital e meio ambiente chegam aos limites do esgotamento, que

se traduz nos limites da capacidade humana de sobreviver neste

planeta. Nesta perspectiva, a lógica do meio ambiente, no contexto do

curso, deve trabalhar com o conflito entre o mundo organizacional e o

meio ambiente. Trata-se, portanto, de ampliar a noção ambiental para

a preservação do ecossistema natural, estabelecendo uma relação

educativa que reverta a concepção de recurso para outra lógica

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 9

homem-natureza, que não tenha como base fundamental a noção de

exploração.

d) Ética Profissional: tornou-se como princípio norteador deste eixo a

produção de uma boa sociedade. O mundo contemporâneo foi

construído sob a égide das organizações, cuja lógica predominante é

norteada pelo lucro apropriado por poucos, em detrimento de toda a

sociedade. Deste ponto de vista, o profissional coloca-se em um ponto

nodal na possibilidade de reversão deste processo, uma vez que sua

ação pode, potencialmente, agravar ou melhorar este quadro,

dependendo da postura ética que se pretende assumir. Dada tal

concepção, a ética profissional do profissional está norteada no quadro

predominante, ou seja, deixa de ser instrumento exclusivo do capital e

passa a ser mediador das relações entre capital e sociedade, de forma a

buscar garantir os princípios de justiça social. Tal noção implica uma

nova distribuição de lucratividade, produtividade e dos processos

organizacionais, de forma a produzir uma ordem social capaz de

enfrentar o conflito entre o conjunto das organizações com a

sociedade e promover a inclusão social.

e) Desenvolvimento Sustentável – o desenvolvimento sustentável é um

tema muito amplo. É uma resposta para os problemas enfrentados

pelas pessoas e pelo planeta diante das incessantes exigências

humanas – as exigências de uma população cada vez maior, da

urbanização e desenvolvimento que levam a: produção e consumo

crescentes; exploração de recursos não-renováveis; produção de

poluição e lixo; pressões sobre a vida selvagem e os ecossistemas

naturais.

f) Outros temas poderão ser trabalhados de forma transversal para

que atendam às demandas do desenvolvimento local e regional,

como: cultura e política, comunicação, trabalho em equipe,

investigação científica e a interação ensino – serviços – comunidade.

Além disso, apresenta propostas de inclusão digital e de pessoas com necessidades

especiais.Aos portadores de necessidades especiais, são destinadas salas de aula que atendam

ao tipo de cuidado necessário. As dependências indispensáveis para o acesso do discente

(secretaria, tesouraria, biblioteca (com livros em Braile e áudio para acesso de alunos com

deficiência visual), sala de estudo, restaurantes, área de convivência, auditórios etc.)

comportam o trânsito de pessoas portadoras de necessidades especiais através de rampa de

acesso e sinalização ambiental específica como determina o Decreto nº 5.296 de 2 de

dezembro de 2004. Os prédios existentes também estão equipados com dependências

sanitárias especiais. Todas as salas apresentam portas com largura aconselhável para acesso

de andantes e de cadeirantes. Além disso, todas as salas e laboratórios apresentam quadros e

Datashow na altura adequada para visualização confortável e possível de alunos de baixa

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 10

estatura nanismo ou causada pelo uso da cadeira de rodas. Além disso, existem vagas

reservadas no estacionamento e cadeiras de rodas disponíveis para pessoas com dificuldades

de locomoção.

A IES possui um Núcleo de Apoio à Educação Inclusiva com profissionais

especializados para atender ao público em questão, e de acordo com o disposto no art. 16,

inciso VII, alínea “c” do Decreto nº 5.773/2006 e art. 14, § 1º, inciso VIII do Decreto nº

5.626/2005, a IES dispõe de profissional para interpretação da Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS) e disponibiliza acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem

como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos com deficiência auditiva e visual.

Além disso, tem direcionado algumas ações visando atender às principais demandas

da oferta educacional, no que se refere ao desenvolvimento local e regional, pois assumiu o

compromisso de priorizar a inclusão social, tecnológica, política e cultural, objetivando

sempre o respeito às diversidades e a conservação ambiental. É importante, destacar que ao

disseminar as suas propostas Faculdade AGES buscam sempre o desenvolvimento

sustentável. Assim, aproveita o conceito difundido em documentos do Ministério da

Educação, que estabelecem Diretrizes Curriculares Nacionais, para vários níveis

educacionais, podem ser considerados temas transversais àqueles voltados à compreensão e à

construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionadas com a vida

pessoal e coletiva e com a afirmação do princípio da participação política.

São temas a serem trabalhados, de forma transversal, nas várias áreas ou disciplinas

existentes, permeando sua concepção, seus objetivos, conteúdos e suas orientações didáticas,

de forma a estabelecer uma coerência quanto aos valores experimentados na vivência

propiciada pela Instituição de Ensino. Relacionam-se a uma educação comprometida com a

cidadania e envolvem processos que estão sendo intensamente vividos pela sociedade e que

são, portanto, debatidos em diferentes espaços sociais, buscando-se soluções e alternativas e

confrontando-se os diversos posicionamentos.

Há muitas definições de desenvolvimento sustentável. A definição mais aceita e mais

citada é a primeira frase do relatório de Bruntland, “Our Common Future” (Nosso Futuro

Comum)1.

O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as

necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações

futuras de satisfazer suas próprias necessidades.

Ele contém em si mesmo dois conceitos principais: o conceito de “necessidades”,

particularmente, as necessidades essenciais dos menos aquinhoados no mundo, para os quais a

maior prioridade deveria ser dada; e a ideia das limitações impostas pelo estado da tecnologia

e organização social sobre a capacidade do meio ambiente de satisfazer às necessidades

futuras.

Para Gordon (1997)2, pesquisador inglês, as implicações fundamentais dos conceitos

de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável giram em torno da:

1 BRUNTLAND, Gro Harlem (org.). Nosso Futuro Comum: Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 11

Conservação do uso cauteloso e da renovação contínua dos recursos;

Manutenção das atividades humanas dentro das capacidades de sustentação dos

ecossistemas:

Equidade, dentro e entre nações e gerações;

Manutenção e aumento da biodiversidade.

A Faculdade AGES está engajada e comprometida em atender às demandas impostas

pela sociedade. O seu currículo, fundamenta-se nos princípios da inovação e do

desenvolvimento social e sustentável.

O compromisso com os princípios de qualidade e de contemporaneidade permite a

Faculdade AGES incorporar, em seu projeto acadêmico, essencialmente, as funções de ensino

e extensão, buscando contemplar a pesquisa em algumas áreas de sua atuação específica que

colaborarão com um trabalho educacional articulado às demandas regionais, nas suas mais

diferentes necessidades, consubstanciando seu compromisso social mediante a efetivação de

seu projeto pedagógico.

Nessa perspectiva, a Faculdade AGES insere-se na realidade regional por meio de sua

responsabilidade social, seu desenvolvimento econômico, educacional, cultural, científico,

tecnológico e social que, por definição, é um elemento intrínseco ao seu projeto educacional.

Essa é a concepção da Faculdade sobre o assunto, o que nos leva a ouvir os diferentes atores

envolvidos (diretores, funcionários, professores, alunos e comunidade) e incorporar suas

manifestações no planejamento de nossas atividades, dentro dos limites institucionais e no

estrito cumprimento das funções para as quais será criado.

Nesse sentido, é importante avaliar o impacto do projeto educacional na vida das

pessoas e da comunidade. Como bem social, a educação deve ser sempre de qualidade e

responder aos anseios da sociedade a que deve servir. Isto nos leva a pensar em educação com

responsabilidade.

A política de interação da IES com a comunidade reflete em ações previstas em seu

calendário de atividades, com vários eventos culturais, bem como firmará convênio com

instituições bancárias, comerciais, industriais e educacionais para a prática de estágio

profissional de alunos com baixo poder aquisitivo. Além das atividades mencionadas, a

Faculdade concederá bolsas parciais e os municípios, além de bolsas, transporte e residências

universitárias.

Realizará o credenciamento para disponibilidade de bolsas: PROUNI - Programa

Universidade para Todos, PREDU – Programa Educação para Todos, FIES - Financiamento

Estudantil, FIAGES - Financiamento AGES e Estágio Remunerado.

Por fim, essa interação dos objetivos e das responsabilidades da IES com a construção

do projeto educacional, cumprida de forma adequada e correta, promove a inserção regional

da Faculdade, na medida em que as propostas curriculares adotadas se comprometem com a

realidade do Projeto Pedagógico Institucional - PPI de nosso meio e as demandas do contexto

histórico-social.

2 GORDON, David L. A. Managing the Changing Political Environment in Urban Waterfront Redevelopment,

Urban Studies, v. 34, n. 1, 1997.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 12

Essa inserção regional não implica em ignorar o universal, mas fazer de seu

entendimento um instrumento para melhor compreender e intervir em nossos problemas.

Ademais, nosso olhar sobre a conjuntura mundializada e marcada pela velocidade tecnológica

não deixa de considerar os valores oriundos de nossa identidade institucional, buscando

sempre o equilíbrio entre o real e o possível.

7 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS

ACADÊMICAS

Considerando as orientações para educação contemporânea, apresentadas pela

UNESCO e sistematizadas por Edgar Morin (2000), em sua obra Os Sete Saberes necessários

à Educação do Novo Milênio, a formação de educadores da Faculdade AGES terá como

princípios:

“Aprender a conhecer” - (apropriar-se de saberes)

“Aprender a ser” - (tornar-se uma pessoa melhor)

“Aprender a fazer” - (criar procedimentos e soluções)

“Aprender a conviver” - (respeitar as diferenças)

“Aprender a aprender” - (desenvolver a meta-cognição)

A instituição tem, nesses princípios, os referenciais da filosofia que a orienta, assim

como, os valores projetados na Formação dos Educadores. Esses valores refletem uma

preocupação crítico-humanista acerca do processo de preparação de novos profissionais da

Educação, para uma sociedade marcada pelas mudanças nos modos de produção do saber.

Dentre os valores que norteiam as escolhas acadêmico-administrativas da Faculdade AGES,

podem-se destacar:

Ética social e profissional

Compreensão

Compromisso profissional historicizado

Tolerância

Decisão partilhada

Cooperação

Iniciativa

Integração gestora na comunidade de aprendizagem

Autonomia intelectual

Empreendedorismo

Produção do conhecimento a partir da pesquisa científica

Esses valores traduzem a opção por uma Educação contextualizada, na medida em que

possibilita a produção de saberes de forma sensível, criativa, científica e sintonizada com a

realidade sócio-histórica da contemporaneidade, permeada de complexidade em sua dinâmica

e em sua construção.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 13

A Educação brasileira, na atualidade, lança aos educadores o desafio de construir uma

„práxis‟ social transformadora, dando relevância às competências necessárias à eficácia da

atuação docente no espaço escolar ou mediando outras relações educativas ou gestoras em

outros contextos.

Logo, pode-se destacar como importante princípio filosófico: a ética da coexistência.

Além dos seus princípios norteadores, este Projeto enfatiza o fomento ao pensar

crítico, através da pesquisa, além do desenvolvimento da disciplina e da responsabilidade

social.

8 PERFIL DO EGRESSO

1. Comprometer-se com os problemas sociais e educacionais de sua região;

2. Analisar e refletir sobre o papel do educador na sociedade;

3. Desenvolver-se de forma crítica, responsável e eficaz, com vistas à produção cultural e ao

exercício transformador do trabalho;

4. Resolver os problemas mais frequentes, segundo uma ação integrada, crítica, eficiente e

comprometida com a realidade social;

5. Compreender as realidades do mundo, contextualizando-as de forma adequada;

6. Refletir, com rigor e de maneira integrada, sobre os diversos e diferentes contextos;

7. Promover a crítica e o agir sobre as especificidades locais, sem perder a dimensão do

global;

8. saber pensar;

9. Aprender a aprender;

10. Saber lidar com novas tecnologias;

11. Ter iniciativa para resolver problemas;

12. Ter capacidade para tomar decisões;

13. Ser criativo;

14. Ser autônomo;

15. Estar em sintonia com a realidade contemporânea;

16. Considerar as diferenças sociais e culturais na concepção de projetos e no planejamento de

intervenções no contexto escolar;

17. Ser capaz de mobilizar-se sempre para o exercício mais atualizado das atividades

profissionais;

18. Desenvolver competência de gestão em sua área de atuação;

19. Saber respeitar os conhecimentos prévios de superiores, colegas de profissão e

subordinados;

20. Conhecer os fatos de sua profissão e ter domínio teórico para explicá-los;

21. Pesquisar constante, atentando para a dinamicidade em suas atividades profissionais,

observando sempre que o conhecimento é construção permanente e mutável;

22. Investigar o contínuo desenvolvimento de sua profissão, o que lhe dá competência para o

perfeito exercício de suas atividades profissionais;

23. Conhecer a variedade de oportunidades profissionais e as características da profissão;

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 14

24. Conscientizar-se da importância do trabalho que exerce para as pessoas e para a sociedade

visando sempre à formação da cultura, da organização social, de construção da realidade e

de interação social;

25. Conscientizar-se da necessidade do domínio de vários outros conhecimentos, como, por

exemplo, de novas tecnologias e do conhecimento de línguas estrangeiras;

26. Estar preparado para o domínio de estratégias metodológicas para o exercício de sua

profissão;

27. Conhecer as leis e normas que regem a profissão no país;

28. Ter conhecimento na área de disciplinas afins, embora não tenham sido parte implícita no

currículo de seu curso;

29. Ser consciente da sua postura profissional atuando em sua prática como sujeito formador

de cidadãos críticos e participativos para o exercício da cidadania.

Enfim, formar um cidadão-profissional preparado para contribuir com o

desenvolvimento da região e consciente de sua atividade para tornar-se responsável por sua

autoformação profissional continuada, vivenciando plenamente sua liberdade intelectual; ter

domínio dos conhecimentos de sua profissão; ser reflexivo, analítico e crítico em seus

procedimentos profissionais; ter visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas

investigações da sua área, o que fundamentará a sua formação profissional; saber perceber

diferentes contextos interculturais.

Assim , a Faculdade AGES pretende formar profissionais comprometidos com os

problemas sociais e educacionais de sua região, capazes de analisar e refletir sobre o papel do

educador na sociedade, desenvolvendo uma organização da ação de forma crítica, responsável

e eficaz, com vistas à produção cultural e ao exercício transformador do trabalho.

Um profissional formado em um dos cursos da Instituição deve estar capacitado para

atuar em sua profissão, com competência e de forma crítica.

Pretende-se, então, que o graduado seja:

- Conhecedor dos fatos de sua profissão e tenha domínio teórico para explicá-los.

- Pesquisador constante, atentando para a dinamicidade em suas atividades

profissionais, observando sempre que o conhecimento é construção permanente e mutável.

- Investigador do contínuo desenvolvimento de sua profissão, o que lhe dá

competência para o perfeito exercício de suas atividades profissionais.

- Conhecedor da variedade de oportunidades profissionais e as características da

profissão.

- Consciente da importância do trabalho que exerce para as pessoas e para a sociedade

visando sempre à formação da cultura, da organização social, de construção da realidade e de

interação social.

O profissional de qualquer uma das áreas em que se formar deve:

- conscientizar-se da necessidade do domínio de vários outros conhecimentos, como,

por exemplo, de novas tecnologias e do conhecimento de línguas estrangeiras.

- estar preparado para o domínio de estratégias metodológicas para o exercício de sua

profissão;

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 15

- conhecer as leis e normas que regem a profissão no país;

- ter conhecimento na área de disciplinas afins, embora não tenham sido parte

implícita no currículo de seu curso;

- ser consciente da sua postura profissional atuando em sua prática como sujeito

formador de cidadãos críticos e participativos para o exercício da cidadania.

Algumas competências e habilidades são requeridas para a efetivação desse perfil, cuja

formação não deve apenas atender às exigências imediatas do mercado de trabalho, mas

contribuir para a intervenção social na construção da cidadania. Desse modo, as competências

podem ser definidas a partir de três eixos:

Teórico-prático: que contempla o domínio de conhecimentos científicos para o

desenvolvimento do trabalho profissional, com base na relação teoria e prática.

Relacional: que envolve a construção de atitudes favoráveis à investigação científica,

a partir do trabalho acadêmico colaborativo, qualitativo e eficaz.

Político-social e gestor: que compreende a prática profissional, a partir de sua

inserção num contexto social mais amplo.

A educação superior requer pessoas capazes de entrosamento, capazes de inter-

relacionarem áreas diversas, que estejam aptas a vivenciar e compreender as mudanças

culturais, e as implicações da globalização na vida dos indivíduos. Precisa atentar para as

questões do que significa interagir e conviver numa sociedade cada vez mais científica e

tecnológica, ao mesmo Projeto Pedagógico Institucional – PPI, tempo em que é

imprescindível desenvolver uma prática científica que compreenda os complexos problemas

sociais, políticos e econômicos de nosso tempo.

Formar nesta sociedade sem fronteiras, assolada pela competitividade e

individualismo, requer o reconhecimento de valores que contribuem para práticas

integradoras, emancipatórias e inclusivas, formando pessoas com visões abertas e,

rigorosamente, críticas.

Nesse sentido, a ideia da integração é a linha mestra do projeto acadêmico, ao lado da

reorientação da atitude intelectual e da ação do futuro profissional da Faculdade AGES. Essa

concepção integradora envolve um tríplice aspecto: integração da teoria à prática, integração

ensino-serviço e integração disciplinar.

Nessa direção, espera-se, no final do processo formativo, uma educação que

proporcione competência para a resolução dos problemas mais frequentes, segundo uma ação

integrada, crítica, eficiente e comprometida com a realidade social.

Este processo formativo toma corpo por meio dos projetos político-pedagógicos dos

cursos que têm importância substantiva, na medida em que desejamos formar pessoas capazes

de compreender as realidades do mundo, contextualizando-as de forma adequada; de refletir,

com rigor e de maneira integrada, sobre os diversos e diferentes contextos; de promover a

crítica e de agir sobre as especificidades locais, sem perder a dimensão do global.

Eis aqui uma breve relação de conhecimentos e habilidades gerais requeridos para um

profissional de sucesso: saber pensar; aprender a aprender; saber lidar com novas tecnologias;

ter iniciativa para resolver problemas; ter capacidade para tomar decisões; ser criativo; ser

autônomo; estar em sintonia com a realidade contemporânea; e ter compromisso social.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 16

Além dessas, deve ainda saber: considerar as diferenças sociais e culturais na

concepção de projetos e no planejamento de intervenções no contexto escolar; ser capaz de

mobilizar-se sempre para o exercício mais atualizado das atividades profissionais;

desenvolver competência de gestão em sua área de atuação; saber respeitar os conhecimentos

prévios de superiores, colegas de profissão e subordinados.

Portanto, um profissional consciente de sua atividade deve tornar-se responsável por

sua autoformação profissional continuada, vivenciando plenamente sua liberdade intelectual;

ter domínio dos conhecimentos de sua profissão; ser reflexivo, analítico e crítico em seus

procedimentos profissionais; ter visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas

investigações da sua área, o que fundamentará a sua formação profissional; saber perceber

diferentes contextos interculturais.

9 POLÍTICAS PARA O ENSINO, DIRETRIZES E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

As diretrizes e princípios pedagógicos que regem a concepção e construção dos PPC

de todos os cursos são :

A) Metodologias ativas;

B) Currículo flexível e integrado;

C) Currículo orientado por competências profissionais;

D) Interdisciplinaridade;

E) Transdisciplinaridade;

F) Metodologias de incentivo à pesquisa;

G) Aprendizagem significativa;

H) Aprendizagem por práticas educativas: aprender com foco na realidade;

I) Metodologias de incentivo à leitura;

J) Avaliações interdisciplinares;

K) Aprender a aprender.

L) Problematização.

M) Uso de tecnologias

N) Princípios Pedagógicos

O) Aprendizagem ativa;

P) Aprendizagem relacional;

Q) Metadisciplinaridade;

R) Aprendizagem em grupo;

S) Aprendizagem por competências profissionais e pessoais;

T) Aprendizagem complexa;

U) Aprender a conhecer, fazer, conviver, ser e transcender;

V) Aprendizagem para transformação;

9.1 Políticas de Ensino

No ensino, a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - AGES se propõe, no

decorrer da sua existência, a formar profissionais com uma visão holística e crítica da

realidade, capacitados para atuarem na construção de uma sociedade democrática. Para poder

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 17

formar esse ser biopsicossocial-espiritual, torna-se necessária a busca constante por um ensino

de muita qualidade e que atenda às necessidades atuais do mundo multifacetado. Por isso, o

Ensino da Faculdade AGES possui como centro de sua proposta o ensino das metodologias

ativas entendidas como propostas que colocam os estudantes no centro do processo e o

docente como o sujeito que cuida da aprendizagem deles.

A proposta do Ensino AGES apresenta princípios filosóficos, pedagógicos e

metodológicos que respondem aos anseios de práticas docentes respaldadas em métodos

ativos, por um currículo em transição, semi-integrado e orientado à comunidade. Além disso,

para que realmente se efetive a qualidade, a Instituição possui muitos programas e propostas

que auxiliam e requerem os estudantes e professores no desenvolvimento das competências e

habilidades profissionais. Entre eles, estão: a orientação pedagógica a docentes e discentes, o

Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP ), cujos núcleos de apoio aos projetos são

denominados de PAEBS e CEAP . Além desses programas, contribui para a qualidade do

Ensino AGES o Currículo Orientado por Competências Profissionais, as propostas de

aprofundamentos de estudos, as produções únicas, os programas de incentivos à leitura,

práticas educativas e outros que serão descritos nesse projeto.

9.2 Parâmetros para seleção de conteúdos e elaboração dos currículos.

9.2.1 Princípios Filosóficos do currículo

O ser humano é capaz de transformar as condições de sua existência através de sua

visão de mundo que permeia as relações sociais.

Toda profissão deve propiciar a integração do sujeito a uma prática social, política e

historicamente determinada, que visa apontar solução para problemas pessoais, empresariais,

institucionais e sociais.

9.2.2 Princípios pedagógicos do currículo

O currículo integrado contribui para superação da crise paradigmática da ciência e da

educação, no qual a discussão em pauta é a necessidade de extrapolar a prática que reafirma a

fragmentação do conhecimento, derrubando a fronteira das especialidades das disciplinas e

buscando uma integração totalizadora. Para Morin (2000), a educação deve ser um processo

de construção que não negue os conhecimentos específicos e necessários, mas aborde as

especificidades dos eventos, processos, fenômenos na natureza e na história, como uma

síntese provisória de múltiplas determinações.

Principais princípios que orientam o currículo integrado dos cursos ofertados pela

Faculdade AGES: a totalidade, a interdisciplinaridade e a relação teoria-prática.

a) A totalidade prevê que todas as partes sejam analisadas em um só momento e

conjugadamente, interconectando conceitos e inter-relacionando conhecimentos oriundos das

diversas disciplinas.

b) A interdisciplinaridade aborda a inter-relação e o diálogo interdisciplinar,

preservando nas áreas de conhecimento a autonomia e a profundidade da pesquisa, mas

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 18

articulando fragmentos de conhecimentos para uma compreensão pluridimensional dos

fenômenos.

c) A relação entre teoria e prática aborda estes dois princípios, reforçando que devem

ser trabalhados simultaneamente, constituindo-se uma unidade indissolúvel. A prática

constitui o ponto de partida e de chegada. A teoria passa a ser formulada a partir das

necessidades concretas da realidade à qual busca responder.

9.2.3 Outros princípios

a) Processo – O currículo permanece aberto à discussão, crítica e transformação.

Permanentemente, construído e reconstruído (aberto às mudanças). Chirelli (2002), falando de

currículo integrado, valoriza o espaço de integração entre ensino, serviço e comunidade como

o cenário do processo de ensino e aprendizagem, devendo o estudante refletir sobre sua ação e

a realidade em que está inserido, buscando problematizar o seu cotidiano, tornando o que tem

para ser aprendido como mola propulsora do processo de formação na perspectiva de uma

aprendizagem crítico reflexiva.

O processo de ensino-aprendizagem ocorre em aulas teóricas e práticas. Os temas

geradores são levantados e problematizados em espaços reais, fora da sala de aula, com a

participação ativa dos estudantes, dentro da programação semestral, com carga horária

definida por disciplina, de acordo com a Resolução CNE/CES 03/2007.

A relação disciplina/professor/estudante/comunidade se consolida com a investigação

dos objetos de estudo em campo, nas áreas de atuação, por profissão, na modalidade de

PRÁTICA EDUCATIVA (observação, relação com a teoria e a intervenção na realidade

observada).

Para Gadotti (1998), na pedagogia de Freire, o educando coloca-se ao lado do

professor que tem a tarefa de orientar e dirigir o processo educativo como um ser que também

busca o conhecimento. Entretanto, dialogar com esses estudantes não significa delegar a eles

toda a elaboração do problema, mas levá-los a uma análise aprofundada da problemática, a

fim de que possam descobrir a totalidade e predispor-se a desnudá-la para responder às

questões propostas.

Completa, ainda, o currículo da Faculdade AGES:

1.º – O currículo se fundamenta em Competências Profissionais. Deixa, assim, de se

basear não só em conteúdos lecionados, mas, principalmente, em atividades que devem

imprimir no futuro profissional de nível superior capacidades tais, que o definam como um

profissional competente em tudo que vier a exercer no desempenho de suas atividades na

carreira em que se formou e exercerá;

2.º – O currículo é flexível, dinâmico e não estático. Desse modo, não se fixa

rigidamente na distribuição de conteúdos por séries ou períodos, mas sim, de acordo com a

necessidade do coletivo de alunos, quer reunidos em sua determinada turma; quer vista no

todo do curso, para que ele obtenha com mais facilidade e, no tempo certo, determinada

competência. Portanto, nessa visão, será possível antecipar determinada disciplina ou

determinado conteúdo ou, até mesmo, transferir uma ou o outro para um período seguinte.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 19

Tudo dependerá do andamento da aprendizagem e da obtenção das competências necessárias

para o melhor desempenho do estudante no curso.

3.º – O currículo é integrado, ou seja, as disciplinas, e mesmo os conteúdos, poderão

dialogar entre as próprias disciplinas e os próprios conteúdos, ou com outros, de um mesmo

curso, ou de cursos diversos. O que está em consideração não é propriamente um determinado

curso, mas todos aqueles que integram a Faculdade AGES.

Outros princípios

1- Aprendizagem significativa;

2-Aprendizagem ativa;

3-Aprendizagem relacional;

4-Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e metadisciplinaridade;

5-Aprendizagem em grupo;

6-Aprendizagem por competências profissionais e pessoais;

7-Aprendizagem complexa;

8-Aprender a conhecer, fazer, conviver, ser e transcender;

9-Aprendizagem para transformação;

Tomando-se como exemplo qualquer um dos cursos da Instituição, a IES terá de

vencer o desafio de formar esse profissional competente e com visão cidadã e mesmo

transcender esta proposta inicial, pois a compreensão de ser humano da IES é de

integralidade do ser, visto com uma unidade biopsicossocial-espiritual.

Essa proposta se fundamenta em postulados teórico-filosóficos que defendem a

educação em nível superior como a responsabilidade de formar sujeitos preparados para uma

atuação eficaz e cidadã no desempenho de sua „práxis‟ social e profissional.

9.2.4 Seleção dos conteúdos

A Faculdade AGES prefere considerar os domínios de conteúdos como eixos. Assim,

em função da carga semântica deste último, tem-se uma concepção de curso com mais

mobilidade, flexibilidade e conexão de áreas, sendo que a composição dos eixos, em todos os

cursos, acontece conforme a seguir:

Eixo da Formação Geral

Eixo da Formação Profissional

Eixo da Formação Complementar

Eixo das Práticas Profissionais

O Eixo da Formação Profissional é composto das disciplinas núcleos dos cursos,

fornece o arsenal teórico da estrutura do curso; constrói o conhecimento e prepara o aluno

para o exercício da profissão.

O Eixo da Formação Geral é constituído por concepções teóricas que auxiliam a

compreender a construção do conhecimento de forma relacionada à realidade e aos conteúdos

específicos dos cursos. É composto pelas disciplinas Sociologia, Filosofia, Metodologia do

Trabalho Científico, Antropologia, Psicologia, Produção de texto. Parte-se do princípio de

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 20

que essas disciplinas vão conseguir instrumentalizar o aluno para que ele possa compreender:

as questões filosóficas que envolvem a concepção de cada curso, assim como a visão de

mundo, de realidade; as divisões sociais e consequentes reflexos na linguagem; a introdução

aos trabalhos de iniciação científica e a produção de textos coerentes.

O Eixo da Formação Complementar insere as disciplinas de outras áreas de formação,

mas que são importantes e mantêm uma relação interdisciplinar com a formação.

O Eixo das Práticas Profissionais insere as disciplinas em que os estudantes

operacionalizam os conhecimentos teóricos atuando na prática de sua profissão. É um dos

momentos mais importantes da formação, pois vivenciará o seu labor profissional podendo

questioná-la a partir de todas as teorias estudadas.

O Eixo das Disciplinas Eletivas/Aprofundamento de Estudos é um conjunto de

disciplinas que tem por objetivo permitir um aprofundamento e rediscussão das competências

que vão se construindo ao longo da formação. Além disso, refletem muito as necessidades

atuais dos estudantes no presente de sua formação. Por isso, elas estão previstas por uma

questão de organização, mas podem, a cada semestre, por uma análise junto aos estudantes,

serem modificadas, tanto para aprofundarem estudos já feitos ou atender a uma discussão

emergente da formação, já que o mundo hoje é deveras mutável.

9.2.5 Integralização Curricular

As Estruturas Curriculares dos cursos mantidos pela Faculdade AGES estão de acordo

com os pareceres CNE/CES 261/2006, Resolução CNE/CES 03/2007 e Portaria Normativa

01/2007.

A organização do trabalho acadêmico, semestralmente definido por meio do

Calendário Acadêmico, Projetos de Curso, Contratos Didáticos, PTI – Plano de Trabalho

Institucional e PTC – Plano de Trabalho dos Colegiados, obedece às instruções normativas no

que se refere aos 200 (duzentos) dias letivos de Trabalho Acadêmico e hora-aula de 60

minutos, com reflexo na carga horária total do curso.

12.2. O cumprimento da carga horária integral, de cada curso, com base na hora-aula de 60

minutos, ocorre com organização semestral em:

* Aulas convencionais, conforme a proposta metodológica da instituição (Método Ativo –

técnica da problematização), prevista neste PPI, das 18h45min às 22h20min.

* Encontros semestrais para orientação, apresentação e avaliação das Leituras

Complementares e Produções Acadêmicas. Mínimo de 3 (três).

* Cursos de Aprofundamento de Estudos, a partir do interesse e da necessidade de cada

colegiado, sob a gestão do PAEBS – Projeto de Apoio Pedagógico ao Estudante.

* Semanas Acadêmicas ou Científicas, por colegiado.

* SPC – Semana de Produção Científica, Fórum Regional e Seminários.

* Práticas Educativas (Trabalho de Observação e intervenção em campo). O procedimento

pedagógico possibilita a construção de problemas geradores.

* Atividades Acadêmicas sugeridas pelos docentes: extensão, pesquisa, visitas técnicas,

outras.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 21

* Estágios Supervisionados em laboratório, NPJ, empresas, escolas, escritórios, clínicas,

repartições privadas e públicas em geral.

* Atividades Complementares (dentro e fora da instituição)

9.3 Projeto Integrador

Trata-se de uma proposta de trabalho que torna a aula mais significativa e coloca os

estudantes dentro de um processo de iniciação científica. No primeiro caso, por ser centrada

num problema elaborado com dados da realidade; no segundo, por exigir um trabalho de

pesquisa envolvendo elaboração de instrumentos de observação da realidade, análise dos

dados colhidos, elaboração de relatório científico e, por fim, uma produção acadêmica única,

de forma mais livre e/ou dentro de maior rigor científico para publicação. Esta escolha será do

aluno junto ao professor orientador. É, portanto, uma proposta de trabalho interdisciplinar,

que agrega valores ao ensino, à pesquisa e à extensão.

Quem faz a pesquisa? Grupo de cinco a seis estudantes voluntários com a orientação

do professor gestor do projeto integrador. Estes estudantes, por realizarem a pesquisa, terão a

carga horária de 20 horas de atividades complementares, correspondente à carga horária do

projeto integrador, por turma.

Quem fará o relatório da pesquisa a partir dos dados? Os estudantes pesquisadores

(voluntários) com o seu orientador de projeto integrador em horário oposto às aulas.

Quem fará o problema para trabalho das competências das disciplinas? O professor

orientador reunirá os professores de cada turma e juntos farão adequação dos dados para

atender às competências das disciplinas. As turmas poderão ter um, dois ou mais problemas

para estudo, a depender da possibilidade e diálogo interdisciplinar entre as disciplinas daquela

turma. O próprio espaço de observação dos estudantes é definido em reunião com os

professores da turma mediada pelo professor gestor do projeto integrador.

O que será a produção acadêmica para todos os estudantes? Uma produção única,

escrita a partir de um dos problemas trabalhados no semestre em diálogo com as obras de

leitura das disciplinas. A nota adquirida nesta produção será somada ao resultado final das

avaliações progressivas.

Sobre orientação e correção: o professor gestor do projeto integrador fará a orientação

de quatro turmas. Os horários serão definidos pelo professor orientador junto aos professores

da turma, ocorrendo em três tempos ou mais, durante o semestre, no horário da aula. Esse

tempo era o destinado, em cada disciplina, para as antigas orientações das produções

acadêmicas individualizadas. Agora, tem-se mais tempo, visto que se trata de apenas uma

produção para todas as disciplinas do semestre.

Como fica a questão da leitura? Cada disciplina continua tendo sua obra de leitura

orientada pelo professor da disciplina. O resultado será um fichamento e, também, questões

diretas e/ou indiretas nas avaliações progressivas. O modelo de fichamento será

institucionalizado.

Quem faz a correção do fichamento? O professor da disciplina.

Qual o valor do fichamento? O fichamento tem valor de 0 a 1,0 , correspondendo a

10% do valor do resultado das avaliações progressivas em cada disciplina, que passa a ter

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 22

valor (peso) de 90%. Caso o aluno não faça o fichamento de uma das obras, o valor máximo

da produção única, referente àquela disciplina, será 1,0.

Simulação para o aluno que fez o fichamento:

Aluno A - Nota 40%: 5,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 9,0. Como só houve progressão,

a nota da avaliação é 9 x 0,9 = 8,1+ 0,8 (fichamento) = 8,9 resultado final das avaliações

progressivas mais fichamento.

Aluno B - Nota 40%: 9,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 5,0. Como só houve regressão, o

resultado das avaliações é a média: 9,0 + 7,0 + 5,0 = 21:3 = 7,0 x 0, 9 = 6,3 + 0,8

(fichamento) = 7,1 resultado final das avaliações progressivas mais fichamento.

Simulação para o aluno que não fez o fichamento:

Aluno A - Nota 40%: 5,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 9,0. Como só houve progressão,

a nota da avaliação é 9 x 0,9 = 8,1 resultado final das avaliações progressivas.

Aluno B - Nota 40%: 9,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 5,0. Como só houve regressão, o

resultado das avaliações é a média: 9,0 + 7,0 + 5,0 = 21:3 = 7,0 x 0,9 = 6,3 resultado final das

avaliações progressivas.

Qual o valor da produção única? Ela tem valor de -2 a +2 para o aluno que realizou o

fichamento correspondente à disciplina, somado ao resultado final das avalições progressivas

com fichamento; e de -2 a +1 para o discente que não o realizou, somado ao resultado das

avaliações progressivas.

Simulação dos alunos A e B que realizaram o fichamento.

Aluno A - Nota 40%: 5,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 9,0. Como só houve progressão,

a nota da avaliação é 9 x 0,9 = 8,1 + 0,8 (do fichamento) = 8,9 resultado final das avaliações

progressivas mais fichamento.

8,9 + 1,0 (Produção Única) = 9,9 - resultado final do semestre.

Aluno B - Nota 40%: 9,0; Nota 70%: 7,0; nota 100% 5,0. Como só houve regressão, o

resultado das avaliações é a média: 9,0 + 7,0 + 5,0 = 21:3 = 7,0 x 0,9 = 6,3 + 0,8 (do

fichamento) = 7,1 resultado final das avaliações progressivas mais fichamento.

7,1 + 1,5 (Produção Única) = 8,6 resultado final do semestre.

Simulação para os alunos A e B que não realizaram o fichamento:

Aluno A - Nota 40%: 5,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 9,0. Como só houve progressão,

a nota da avaliação é 9 x 0,9 = 8,1 resultado final das avaliações progressivas.

8,1 + 0,5 (pois como não fez o fichamento, a produção só tinha, no máximo, valor de

1) = 8,6 resultado final do semestre.

Aluno B - Nota 40%: 9,0; Nota 70%: 7,0; nota 100%: 5,0. Como só houve regressão, o

resultado das avaliações é a média: 9,0 + 7,0 + 5,0 = 21:3 = 7,0 x 0, 9 = 6,3 resultado final das

avaliações progressivas.

6,3 + 0,75 (pois não fez fichamento, valor máximo 1) = 7,05 resultado final do

semestre.

O projeto integrador consegue, portanto, melhorar o trabalho de sala de aula, a

iniciação científica para os estudantes que gostam, têm perfil e dispõem de tempo para a

pesquisa; manter os objetivos da leitura e atender aos anseios de professores e estudantes

quanto à elaboração de uma única produção, além de estar em consonância com a proposta

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 23

pedagógica da Faculdade AGES, em formar pessoas de muita competência profissional,

humana e acadêmica com potencial de analisar e intervir na realidade social em que atuam.

9.4 Práticas Educativas

É por excelência o processo norteador da prática pedagógica da Faculdade AGES, pois

permite a aprendizagem a partir da observação da realidade para posterior relação com as

teorias estudadas. É aprender com foco nos espaços de vivência dos estudantes. O ensino de

todas as disciplinas, independente do curso e das propostas de integração, deve ter como

premissa a prática educativa, por ser ela um elemento inerente da ação pedagógica dos

métodos ativos da IES. Por isso, desde o primeiro semestre, os estudantes são convidados a

aprender com o foco nas práticas educativas.

As disciplinas devem desenvolver suas práticas educativas seguindo as etapas do

processo de problematização: observação da realidade, levantamento de questões,

investigação sistemática da realidade, síntese provisória podendo ou não, na nossa proposta,

haver intervenção na realidade. Para esta última etapa, deve haver uma análise cuidadosa.

Todo esse processo possibilitará aos estudantes vivenciar dois níveis fundamentais na

aprendizagem acadêmica: o teórico e o prático. Além disso, aprende-se por confronto

experiencial com a própria realidade.

No primeiro nível, está aprendizagem dos conceitos, dos princípios, leis e

fundamentos teóricos, enfim, no campo do conhecer. O segundo agrega o fazer aliado ao

conviver e ao ser, pois está aprendendo-se com busca de soluções para resolver problemas da

realidade. Isso exige o mesmo tempo saber, fazer, conviver, ser e, no caso da Faculdade

AGES ir além, transcender as realidades com criatividade e proatividade.

Em algumas práticas educativas, o aluno desenvolve ações que permitem contribuir

para a melhoria das condições de vida e saúde da população, bem como possibilita ao

estudante, compreender o papel social da sua profissão.

9.5 Orientação Pedagógica

É definida como um conjunto de ações que visam o acompanhamento aos docentes e

discentes para efetivação das atividades pedagógicas previstas nos planos da IES. É um setor

de apoio às pessoas envolvidas no movimento pedagógico. Tem um propósito maior de

promover ações que evitem os problemas aparecerem. É um espaço de aprendizagem

constante do ser professor, pois, nele, são ouvidas as experiências dos docentes, suas

potencialidades, fragilidades, com um olhar de avaliação constante para melhoria do processo.

Tem como missão tornar eficientes as propostas pedagógicas da IES. Cujos objetivos

são:

a) acompanhar e sinalizar o planejamento, execução e avaliação das atividades

pedagógicas;

b) ouvir professores e estudantes sobre suas potencialidades e fragilidades;

c) discutir as ações pedagógicas realizadas pelos professores;

d) avaliar as ações pedagógicas;

e) sugerir ações que melhorem o movimento pedagógico;

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 24

f) articular as relações docentes e discentes;

g) apoiar professores e estudantes nas atividades pedagógicas;

h) acompanhar a execução do projeto institucional.

A maior parte dos professores que atuam no ensino superior é de docentes que tiveram

em sua formação o olhar pedagógico. Outra parte são bacharéis e não dominam o saber

pedagógico, à exceção dos colegiados de licenciaturas. Por isso, a necessidade de uma

formação constante destes profissionais, com apoio na tarefa educativa.

A Orientação Pedagógica, juntamente à Instituição, promoverá conferências mensais

com abordagem acadêmica para todos os colegiados, o objetivo de ampliar a visão acadêmica

e transdisciplinar dos estudantes, acontecerá, mensalmente, uma grande conferência com

temas globais com alternância dos dias da semana durante os meses e, no caso do calendário

alternativo, alternância dos turnos.

9.6 Programa de Nivelamento e Atendimento Psico-Pedagógico

Os programas das políticas de ensino já cumprem o papel de estímulo à permanência

do estudante na Instituição, pois há uma perfeita articulação entre o ensino e estes programas.

O diálogo é constante entre professores e membros do PAEBS e do CEAP. Desde o seu

ingresso, há todo um acompanhamento do desenvolvimento deles no aspecto aprendizagem

(PAEBS e orientação pedagógica), visão de academia (curso de introdução ao ensino

superior), atendimento psicopedagógico (Orientação Pedagógica e CEAP). Além de que o

próprio processo de avaliação progressiva da instituição é um elemento positivo para este

estímulo, uma vez que permite respeitar o ritmo de aprendizagem do estudante, conforme já

descrito na política de ensino.

9.7 Políticas de apoio ao discente

A IES possui muitos programas e muitas propostas que auxiliam e apoiam os

estudantes no desenvolvimento das competências e habilidades. Entre eles, estão o NAEI –

Núcleo de Apoio ao Estudante Ingressante, NAPEL - Núcleo de Apoio Pedagógico Local,

Incentivo Residência Estudantil, Curso de Introdução ao Ensino Superior, Política de

Acolhimento e Sistema Acadêmico on-line, além dos programas já citados anteriormente, a

exemplo da orientação pedagógica, o Núcleo de Atendimento Psicopedagógico (NAP), que

tem como núcleos de apoio os projetos denominados PAEBS e CEAP.

9.8 Considerações sobre a Pedagogia

A educação dialógica prevê a prática de uma pedagogia problematizadora

condicionada à postura do educador. Segundo Davini (1994), os problemas não existem

independentes do sujeito que os problematiza. O papel do educador, então, passa a ser o de

mediador na construção do conhecimento e, não mais um expositor de conteúdos. Para tanto,

é preciso uma consciência crítica para a percepção dos fatos relevantes e de seu papel social

na educação para a cidadania. Assim, a Faculdade AGES trabalha o ensino para:

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 25

a) Aprendizagem significativa – princípio pedagógico que sustenta o processo

ensino-aprendizagem do Currículo Integrado dos cursos da Faculdade AGES. Trata-se do

processo através do qual uma nova informação se relaciona com aspectos relevantes da

estrutura de conhecimento do indivíduo, em que o fator mais importante é aquilo que o

aprendiz já sabe, ou seja, os conceitos relevantes pré-existentes na sua estrutura cognitiva, na

qual uma nova formação se ancora (AUSUBEL; NOVAK; HAVESIAN; 1980). Portanto,

para ocorrer a aprendizagem significativa, é necessário que os estudantes possuam

conhecimentos prévios relacionados ao conteúdo a ser aprendido. Para que eles possam

construir seus conhecimentos, sem memorizá-los, é necessário que sejam respeitados seus

padrões culturais e as suas formas de pensar.

b) Formar o sujeito (estudante) que aprende como um ser humano concreto e integral

(biopsicossocial-espiritual), determinado por condições biológicas e sociais, que na relação

de aprendizagem mantém um papel ativo predominante. A partir do seu referencial de

percepção da realidade e identificação dos fenômenos, vai construindo novos conhecimentos,

mais elaborados e específicos, através de sucessivas aproximações.

Com este entendimento, mudam-se os papéis do estudante e do professor, no currículo

integrado dos cursos da Faculdade AGES, que envolve o desafio de ensinar a aprender a

aprender, a fazer, a conviver, a ser e a transcender, de forma ativa e contextualizada.

Assim, compete:

a) ao professor – planejar recursos, orientar e acompanhar atividades para promover

situações que possibilitem uma aprendizagem significativa e crítica reflexiva.

b) ao estudante – posicionar-se como sujeito ativo e crítico, responsável pela

construção de seu próprio conhecimento, desenvolvendo competências para resolver

problemas em sua área de atuação, exercer a sua cidadania e assumir o seu papel social na

construção de sua realidade.

9.9 Competências Docentes

Como consequência às necessidades dessa nova postura frente aos princípios

pedagógicos, os docentes da Faculdade AGES apresentam:

a) competência técnica quanto aos conteúdos a serem trabalhados para construção das

competências profissionais e humanas.

b) utilização da metodologia a partir do problema como a ponte para o aprendizado e

desenvolvimento de competências profissionais para solução de problemas cotidianos e

científicos.

c) criação de condições para que o estudante questione sobre seus conhecimentos e

vivências ou as suas concepções intuitivas. É preciso ensinar o educando a produzir

perguntas inteligentes.

d) papel de mediador/interventor no processo de ensino-aprendizagem.

e) valorização dos conhecimentos prévios dos estudantes, considerando-os como ponto

de entrada no sistema cognitivo do estudante e na incorporação de novas informações e dos

novos elementos conceituais aprendidos.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 26

9.10 Perfil Discente

A postura do estudante na educação dialógica também difere do seu comportamento

nas tendências tradicionais, por isso, o estudante da Faculdade AGES é:

a) crítico, criativo e proativo, agindo como um protagonista consciente no processo de

mudanças.

b) identificador e relacionador de seus conhecimentos prévios em todo o processo de

construção do conhecimento.

c) construtor do seu conhecimento a respeito de um problema extraído da realidade,

por meio de observação direta e/ou indireta, através de um olhar crítico, a fim de valer-se

dessas informações e dos conhecimentos científicos já construídos, para elaborar e socializar

uma explicação que, mesmo já existente, passa a ser a sua fundamentação para o fenômeno.

d) compreende não só a resposta dada aos problemas estudados, mas também é capaz

de explicar o processo pelo qual chegou à solução.

e) aplicador dos conhecimentos construídos nas várias situações de ensino e

aprendizagem vivenciadas.

f) ler, além das leituras básicas das disciplinas, no mínimo, mais cinco obras por

semestre, pois cada disciplina elege obra(s) para complementar as discussões da disciplina e,

como resultado dessa leitura, o estudante elabora uma produção única em forma de artigo,

ensaio e outras, de acordo com o semestre em que os estudantes se encontram.

9.11 Conteúdos

Recomenda-se a necessidade de uma seleção quantitativa e qualitativamente adequada

de conteúdos essenciais no processo de formação do estudante, visando alcançar as

competências propostas pelo perfil estabelecido para o egresso.

Dessa forma:

a) São os conhecimentos sistematizados que devem estar associados e articulados,

quando necessários, independentes do nível de complexidade de forma a garantir, a partir de

sucessivas aproximações, que o estudante possa aprendê-los e aplicá-los.

b) Devem estar relacionados com as diversas áreas de conhecimento, integrando os

vários olhares e as possibilidades de inter-relações como temas transversais.

9.12 Comitê dos Estudantes

O Comitê de Estudantes é um segmento da instituição que tem por finalidade

acompanhar e analisar as questões acadêmicas diretamente relacionadas ao ensino, à pesquisa

e à extensão, de maneira a fortalecer a indissociabilidade entre tais funções, e contribuir para

o processo de tomada de decisões na Faculdade AGES, no que se refere a programas,

projetos, e demais atividades no âmbito acadêmico. Para tanto, o comitê terá como

interlocutores, dois representantes de cada colegiado escolhidos pelo Comitê Gestor e dois

representantes de cada colegiado escolhidos pelos acadêmicos, representantes docentes e da

direção.

Tendo em vista as dificuldades em identificar-se um consenso acerca do conceito emergente

de Gestão do Conhecimento no meio acadêmico, cabe aa Faculdade AGES desenvolver

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 27

estratégias de socialização e compartilhamento do conhecimento, priorizando o processo de

aprendizagem, envolvendo os membros que compõem a instituição no gerenciamento, através

da adoção de uma cultura de permanente aprendizagem em que se desenvolvem habilidades e

competências em um ritmo acelerado, para que se posicione na vanguarda da qualidade do

conhecimento e do desenvolvimento sustentável de toda a sua comunidade acadêmica. Foi

com o propósito de oferecer um ensino cada vez mais de qualidade e que atenda às reais

necessidades dos alunos que se decidiu criar um Comitê de Estudantes. E que estes possam

participar diretamente das discussões que influenciarão os rumos da instituição.

Promover um estilo de administração dinâmico, democrático e que valorize as pessoas

que fazem parte do processo foi uma escolha da Faculdade AGES em optar por uma gestão

participativa, metodologia que visa o desenvolvimento e a participação do indivíduo. E é,

dessa forma, que entendemos a existência do verdadeiro compromisso e cumplicidade.

Dividir responsabilidades, participar do estabelecimento de objetivos e metas, debater, decidir

e traçar os rumos da educação que queremos.

Quando o sujeito se percebe parte integrante e importante do processo, trabalha com

mais empenho, satisfação e motivação. Com a administração participativa, ocorre o fim da

relação dominante versus dominado. No processo participativo, é possível aprender,

modificar, aperfeiçoar, evoluir, pensar e agir – coletivamente. Assim, surge a inovação, a

engenhosidade, a pró-atividade, fazendo com que os objetivos comuns, que interessam a

todos, se sobreponham aos interesses individuais. Os relacionamentos se fortaleçam e o

espírito de cooperação torna-se imperioso. Tudo isso decorre da gestão participativa, do

engajamento de todos.

Entendendo que os resultados obtidos pela participação compartilhada na gestão do

ensino superior reproduzem a grandeza da qualidade dos serviços oferecidos e que, nesse

contexto, todos têm imensuráveis ganhos políticos, gerenciais, acadêmicos e institucionais.

Explicitando que as funções consideradas de natureza política, formam o reconhecimento do

curso, a uma postura motivadora de professores e alunos, a uma representatividade legítima

de seu curso, de propagação sócio-acadêmica e responsabilidade pela vinculação do curso

com os demais anseios e as demandas do mercado. No que se refere às funções gerenciais,

identifica quesitos que revelam a competência da direção, coordenadores e orientadores na

gestão propriamente dita. No que se refere às atividades institucionais, a responsabilidade

pelo sucesso dos alunos na promoção pessoal.

Desse modo, é possível oferecer um ensino na Faculdade AGES que prioriza a troca de

experiências, o debate e a reflexão acerca dos procedimentos e os caminhos a serem seguidos

pela instituição. É desafiante o papel de cada membro do Comitê dos Estudantes, e cada um é

considerado um "gerente do conhecimento", produzindo resultados com impactos

quantitativos e principalmente qualitativos para a excelente formação acadêmica do ageano.

10 PRINCIPIOS PEDGAÓGICOS QUE ORIENTAM A AÇÃO EDUCATIVA DA IES

Com base em discussões e estudos sobre a aprendizagem baseada em problemas e o

método da problematização, a Faculdade AGES adequando a sua identidade, estruturou sua

proposta metodológica de aula para cultivar, metodicamente, a inteligência relacional e

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 28

racionalizar a aprendizagem cotidiana com o objetivo de preparar o estudante para

desenvolver-se em seu meio, de forma ativa, reflexiva e solidária, ancorada em operações

mentais a serem desenvolvidas como: Representação, Relação e Ação.

Representação: consiste no mapeamento das visões, concepções, experiências e

expectativas que o estudante tem acerca do objeto de conhecimento. Seu objetivo é

diagnosticar o que o estudante sabe, o que não sabe e o que deveria saber sobre o tema

estudado. Neste momento, ao perceber o que não sabe, mas que deveria saber prevê-se

desencadear no estudante um conflito cognitivo ou discordância mental que o leve à busca de

informação necessária para explicar o tema;

Relação: entendida como a capacidade de aplicar e associar as teorias e competências

desenvolvidas ás práticas sociais e solução de problemas do mundo real; e

Ação: compreendida como o elo de interação da representação e relação, ou seja, o

agir e fazer.

Tudo isso permite uma aula focada nas competências conceituais, procedimentais e

atitudinais. Nesta lógica, a aula deixa de ser um espaço de exposição do professor para tornar-

se um local de discussão e ações orientadas pelo professor e produzidas pelo estudante.

10.1 Aula estruturada

Com base em discussões e estudos sobre a técnica da problematização, a Faculdade

AGES, adequando à sua identidade, estruturou sua proposta metodológica de aula para

cultivar, metodicamente, a inteligência relacional e racionalizar a aprendizagem cotidiana

com o objetivo de preparar o estudante para desenvolver-se em seu meio, de forma ativa,

reflexiva e solidária, ancorada em operações mentais a serem desenvolvidas como:

Representação, Relação e Ação. Representação: consiste no mapeamento das visões,

concepções, experiências e expectativas que o estudante tem acerca do objeto de

conhecimento. Seu objetivo é diagnosticar o que o estudante sabe, o que não sabe e o que

deveria saber sobre o tema estudado. Neste momento, ao perceber o que não sabe, mas que

deveria saber, é previsto desencadear no estudante um conflito cognitivo ou uma discordância

mental que o leve à busca de informação necessária para explicar o tema; relação entendida

como a capacidade de aplicar e associar as teorias e competências desenvolvidas às práticas

sociais e solução de problemas do mundo real; e ação compreendida como o elo de interação

da representação e relação, ou seja, o agir e fazer.

Tudo isso permite uma aula focada nas competências conceituais, procedimentais e

atitudinais. Nesta lógica, a aula deixa de ser um espaço de exposição do professor para tornar-

se um local de discussão e ações orientadas pelo professor e produzidas pelo estudante.

Segue esquema representativo do modelo de aula estruturada Faculdade AGES:

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 29

10.2 Atividades Complementares

O Núcleo Curricular Flexível, juntamente aos colegiados, através dos NDE – Núcleos

Docentes Estruturantes, de acordo com as Diretrizes Curriculares de cada curso,

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 30

regulamentam as Atividades Complementares, prevendo carga horária obrigatória,

procedimentos, áreas do saber e dimensões das atividades.

Atividades Complementares são aquelas que visam estimular a prática de estudos

independentes, opcionais, transversais, de interdisciplinaridade, de atualização profissional

específica, integrando-as a outras unidades e programas da Faculdade AGES. Desta forma,

assim estão classificadas as atividades de integração ensino e extensão, de integração ensino e

pesquisa, de integração graduação e pós-graduação.

As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-

aprendizagem, privilegiando: atividades de complementação da formação social, humana e

cultural; atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; e atividades de iniciação

científica, tecnológica e de formação profissional.

10.3 Estágio Curricular

Três são os princípios que regem as práticas de estágio da Faculdade AGES:

aprofundamento de estudos, reafirmação e treinamento de habilidades e exercício da prática

profissional. Os dois primeiros princípios são base da primeira etapa do estágio (Projeto

integrador) e o terceiro da segunda etapa (Campos de estágios da profissão).

O estágio supervisionado tem a finalidade de capacitar o discente para o exercício

profissional, por meio da articulação entre a teoria e a prática. Deve ser visto como mais um

momento de aprendizagem no decorrer da sua graduação, contribuindo para a formação

intelectual, profissional e ética do discente ao longo do processo de ensino.

O estágio supervisionado, como atividade de formação, é obrigatório e programado

em todo curso, com a finalidade de legitimar a consolidação e a articulação das competências

estabelecidas, proporcionando, assim, a relação entre a prática e teoria, documentado e

avaliado segundo parâmetros da Instituição.

Portanto, o estágio supervisionado oportuniza ao discente a vivência de sua

aprendizagem, na construção de sua competência profissional, e ao mesmo tempo, o habilita

ao exercício da profissão.

Os estágios Supervisionados dos Cursos da Faculdade AGES articulam-se às diversas

ações , que segundo a proposta das diretrizes curriculares, configuram-se como oportunidades

de concentração e aprofundamento de estudos em algum domínio de atuação profissional, que

têm a função de permitir ao aluno lidar com a diversidade de problemas e contextos possíveis,

amparado por um sólido suporte científico e técnico. Representam a possibilidade de associar

as condições institucionais às demandas do contexto em que o curso se insere. Assim, a

formação contempla proporcionalmente os desenvolvimentos científicos universais e o caráter

específico requerido a qualquer atuação profissional.

O estágio supervisionado objetiva a integração do ensino teórico com a prática diária

do profissional, visando à aquisição de experiências nas diversas áreas de atuação desse

profissional, estimulando-o em três pilares de atuação: assistência ensino pesquisa

científica.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 31

As atividades de estágio supervisionado desenvolver-se-ão junto a instituições dos

mais variados campos de atuação e comunidades, mediante convênios celebrados entre a

Faculdade AGES e as respectivas instituições.

O estágio supervisionado será organizado pela Coordenação Geral e de Estágios da

Faculdade AGES, em parceria com o professor de estágio. O mesmo será disponibilizado

conforme a formalização dos convênios, cabendo à Coordenação de Estágio a determinação

do local dos mesmos, visando sempre ao atendimento da demanda. Só terão validade

curricular os estágios programados pelo Coordenador e professor de Estágio da Faculdade

AGES.

O estágio supervisionado, assim como as atividades práticas, deverá servir como

espaço de aproximação com o mundo do trabalho, para reflexão crítica e ação criativa.

10.4 Programa de Monitoria

A principal finalidade do Programa de Monitoria é o aperfeiçoamento do processo de

formação profissional, criando condições de aprofundamento teórico e desenvolvimento de

habilidades relacionadas à área de formação do estudante.

O Programa de Monitoria tem como objetivo:

1. Intensificar e assegurar a cooperação entre estudantes e professores nas

atividades básicas da Faculdade, relativas ao ensino;

2. Subsidiar trabalhos acadêmicos, orientados por professores, através de ações

multiplicadoras;

3. Despertar no aluno o interesse pela carreira acadêmica;

4. Permitir o aprofundamento teórico através de mediação das práticas

acadêmicas desenvolvidas pelos alunos.

As duas modalidades têm as mesmas atribuições, sendo que a monitoria voluntária não

inclui bolsa estudantil. Ao final do período previsto para o exercício na monitoria (que é de,

no máximo, 2 semestres letivos para cada disciplina), o monitor será avaliado pelo professor-

orientador e receberá um certificado de exercício de monitoria.

Os alunos são selecionados de acordo com os seguintes critérios, comuns a todos os

cursos da Faculdade AGES:

5. Ter cursado a disciplina com bom aproveitamento;

6. Ter cursado, no mínimo, trinta créditos;

7. Ter bom desempenho no curso;

8. Ter disponibilidade de horário compatível com o plano de trabalho da

respectiva disciplina/atividade de monitoria;

9. Não ter pendência jurídica, de qualquer natureza com a Faculdade AGES;

10. Não ter sido atingido por nenhuma sanção prevista no Regimento Interno da

Faculdade AGES;

11. Evidenciar compatibilidade acadêmica com o plano de trabalho apresentado

pelo professor orientador.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 32

Havendo mais de um aluno candidato ao exercício da monitoria para a mesma

disciplina, apresentando todos os requisitos necessários, terá preferência na ordem:

1. O aluno com maior número de créditos cursados.

2. O aluno com melhor desempenho na disciplina.

10.5 Interdisciplinaridade

A sociedade atual exige que a academia não somente capacite os acadêmicos para

futuras habilitações nas especializações tradicionais, mas, principalmente, que tenha em vista

a formação dos mesmos, para desenvolver suas competências e habilidades em função de

novos saberes que se produzem e que exigem um novo tipo de profissional. Diante desse fato,

a educação deve ser entendida e trabalhada de forma interdisciplinar, na qual o aluno é agente

ativo, comprometido, responsável, capaz de planejar suas ações, assumir responsabilidades,

tomar atitudes diante dos fatos e interagir no meio em que vive, contribuindo, desta forma,

para a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Nessa perspectiva, a Faculdade AGES trabalha a interdisciplinaridade, buscando

respeitar o território de cada campo do conhecimento, bem como distinguir os pontos que os

unem e que os diferenciam. Acredita-se que essa é a condição básica para detectar as áreas em

que se possam estabelecer as conexões possíveis. São adotadas práticas pedagógicas voltadas

para a formação do aluno, visando o exercício da cidadania plena e respeitando a

individualidade de cada um, utilizando-se de conteúdos interdisciplinares e contextualizados.

11 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

11.1 Metodologia de Avaliação da Aprendizagem

Conforme o regimento interno, o aluno, para ser aprovado e, consequentemente,

concluir as disciplinas dos cursos, deverá obter um aproveitamento expresso por meio de

pontuação superior ou igual a 7 (sete). Ressalta-se que a presença nas aulas, também, é fator

indispensável para a aprovação: o discente que tiver um total de ausências equivalente ou

superior a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária será, automaticamente, reprovado,

mesmo que tenha alcançado um aproveitamento superior ou igual a 7 (sete).

Art. 49 – A verificação da aprendizagem, assim com a aprovação e a

reprovação, obedece aos seguintes critérios, baseados na frequência e

aproveitamento: I – é considerado aprovado e dispensado de exame

final do período letivo, o aluno com mínimo de 75% (setenta e cinco

por cento) de frequência às aulas dadas e/ou atividades acadêmicas,

por disciplina, e média 7 (sete) extraída das notas do período

(Regimento Interno).

Tanto o aproveitamento como a presença nas aulas são registrados pelos docentes

responsáveis pelas disciplinas. Este registro é realizado no dia da aula, no caso da presença, e

no momento em que o professor entrega ao discente o instrumento de avaliação com o seu

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 33

resultado, no caso das avaliações. No primeiro caso, é realizado no diário de classe composto

pelo registro mensal das informações sobre a disciplina (carga horária, conteúdo – registrado

por aula, dias em que ocorreram as aulas, alunos que estavam presentes a estas); no segundo

caso, o registro é realizado no mapa/boletim de avaliações, em que o professor anota as datas

das avaliações, conteúdos avaliados e resultados alcançados pelos discentes3. Estes

documentos encontram-se depositados na Secretaria Acadêmica ou na Comissão de

Avaliação, em seu arquivo, sob a responsabilidade dos secretários acadêmicos, não podendo

ser retirados do espaço da instituição.

Compreende-se o conhecimento como algo em constante construção e que é captado

de forma subjetiva de acordo com o contexto em que o sujeito está inserido. Por isto, orienta-

se o corpo docente para a utilização de uma metodologia de avaliação processual e

cumulativa. Acredita-se que, desta forma, o facilitador pode acompanhar o processo de

aprendizagem dos discentes, de forma a detectar os pontos fracos, que porventura haja, no

processo de ensino/aprendizagem, possibilitando, quando necessário, uma reavaliação e

reelaboração dos métodos utilizados. Orientação que comunga com o sinalizado pelas

Diretrizes Curriculares de vários cursos de graduação, em que as Diretrizes Curriculares dos

Cursos de Administração, neste aspecto, podem ser citadas como exemplo:

As IES não podem se esquecer de duas dimensões na verificação do processo de

ensino-aprendizagem, ou seja, o aluno e o professor devem verificar em conjunto o

resultado que alcançaram para saberem o aprendizado que realizaram. A verificação

do processo ensino-aprendizagem deve ser a mais coerente possível e não

esporádica. As IES devem ter em mente que todo processo é contínuo e como tal

deve ser verificado em vários intervalos para que as partes envolvidas possam

discutir os problemas que estão ou não facilitando o aprendizado contínuo e não

simplesmente a „decoreba‟, por si só, do aluno sem nenhuma relação com o curso e,

principalmente, com as disciplinas do curso. (Regimento Interno).

11.2 Sistema de Avaliação

O Sistema de Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem constitui parte

integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes,

aferir os resultados alcançados ao considerar os objetivos propostos, bem como identificar

mudanças de percurso, eventualmente, necessárias. Isso decorre do fato de que o processo de

formação dever garantir o desenvolvimento de competências profissionais e a formação do

sujeito como pessoa, por isso a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros

profissionais, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações de sua formação e tem,

também, a finalidade de certificar sua formação profissional.

O ato de avaliar não se prestará a punir os que não alcançarem o que se pretende, mas

a contribuir com cada professor a identificar melhor as suas necessidades de formação e

empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio

desenvolvimento profissional.

3 Para uma melhor compreensão da estrutura destes registros, verificar anexos em que se encontram os modelos do diário de classe e do mapa/boletim de avaliações.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 34

O curso deve seguir os padrões e critérios da avaliação e aprendizagem utilizados pela

Faculdade AGES, no Regimento Interno e nas normas definidas pelo CONSEPE – Conselho

Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. Além disso, compete ao professor determinar a

quantidade e os indicadores de qualidade a serem considerados no âmbito de sua disciplina,

devendo, no entanto, ser assegurada a realização de, no mínimo, duas ações avaliativas

formativas por avaliação classificatória (50% e 100%), sendo avaliações classificatórias

individuais, com diretrizes pré-estabelecidas.

11.3 Leituras Complementares e Produção Única

Na busca da integralidade do sujeito, compreende-se que a construção do ser se dá pela

capacidade que vai além do potencial cognitivo. E para atender a esta formação, a Faculdade

AGES inclui, em sua proposta pedagógica, a necessidade de inserir junto às competências de

cada disciplina a formação de leitura e da escrita por meio da relação estabelecida entre as

teorias aplicadas e as diversas literaturas que servirão de subsídio para o aprofundamento dos

estudos.

Por isso, o estudante AGES precisa, para além de sua bibliografia básica e

complementar, ler, no mínimo, mais cinco obras por semestre, pois cada disciplina elege

uma(s) obra(s) para complementar as discussões da disciplina e como resultado dessa leitura,

o estudante elabora uma produção única em forma de artigo, ensaio e outras produções que

variam de acordo com a complexidade e avanço de cada semestre.

Deve-se estar claro que produção única tem por objetivo, para além dos acadêmicos de

leitura, escrita e estudo, permitir a discussão da disciplina num novo olhar. Isso quer dizer que

as obras lidas e os trabalhos produzidos devem estar totalmente relacionados às competências

da disciplina. Não é para o estudante estar tendo a sensação de que vai parar de estudar a

disciplina para ler um livro, de que a produção e leitura já sejam mais estudos para a

disciplina.

Mesmo para os estudantes iniciais, a prática vem mostrando que não é interessante

apenas pedir um resumo ou resenha, mas que este venha acompanhado de um novo olhar do

estudante, ou seja, o resumo seja apenas um item do trabalho pedido. Para isso ocorrer, é

pertinente realizar trabalhos que sempre relacionem conceitos, ideias, análise de teorias com

observações práticas da realidade.

Outro dado mostrado pela experiência é que os estudantes se envolvem mais com os

trabalhos que exigem observações da realidade e estabeleçam múltiplas relações com as

competências discutidas na disciplina, até porque esse é o objetivo da produção única.

A produção deve ser realizada individual, mesmo que a observação tenha sido em

grupo, sendo que o aluno pode optar em realizar um texto dissertativo, estudo de caso, ensaio

ou artigo científico.

12 POLÍTICAS DE PESQUISA

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 35

No âmbito do Ensino Superior, as instituições educacionais têm procurado, cada vez

mais, aliar a missão do ensino com uma busca efetiva pela realização dos compromissos

sociais que assumem. Nesse processo, a qualificação acadêmica joga um papel central, e uma

das formas privilegiadas de contribuir para essa qualificação se dá, a nosso ver, através da

articulação de Núcleos de Pesquisa.

Numa instituição de ensino, a importância da pesquisa é incontornável. Trata-se de um

mecanismo altamente representativo para a capacitação dos professores e para formação dos

estudantes. O perfil do profissional do novo século exige algumas características

fundamentais, como o domínio do conhecimento e, mais ainda, a habilidade na seleção da

informação. É nesse sentido que se considera fundamental o fomento à pesquisa.

Ou seja, tanto o estudante quanto o futuro profissional devem aprender a aprender, e o

desenvolvimento da competência de pesquisa parece ser muito significativo para tal contexto.

Nesse sentido, o estímulo aos professores e a preparação dos estudantes, para que

desenvolvam uma cultura de pesquisa, são o que justifica o lançamento das bases de uma

política constante de apoio à pesquisa.

A série de ações anuais que buscam o desenvolvimento da pesquisa, promovidas pela

Faculdade AGES, demonstra sobremodo a sensibilidade para a importância desse debate.

Nesse sentido, a nucleação foi pensada como um veículo destinado a aperfeiçoar as atividades

e os resultados de pesquisa da Instituição, tendo em vista uma meta: o florescimento de

grupos de pesquisa como ambientes propícios e férteis para o desenvolvimento profissional e

acadêmico de professores, alunos e pessoal técnico-administrativo que deles participarem,

integrando a pesquisa, o ensino e a extensão.

Conclui-se, por um lado, que a busca pelo entrosamento das instituições de ensino

superior com as principais agências de fomento é algo que deve ser incentivado. Por outro

lado, a pesquisa, no Brasil, sinaliza na direção da importância da criação de núcleos e grupos,

como tendência predominante de modelos de desenvolvimento dessa atividade.

Assim, tendo em vista o crescimento da Faculdade AGES e sua preocupação com o

ensino de qualidade, é natural que as diretrizes do Núcleo de Pesquisa (NP) sejam vivenciadas

de modo sistematizado. As informações abaixo serão apresentadas com o objetivo de servir

como roteiro para um diálogo em torno da criação de grupos de pesquisa nesta Instituição.

O NP deverá regulamentar, em documento próprio, os objetivos gerais, os resultados

dos processos de renovação e ratificação do professor/orientador, os planos coletivos e

individuais, as atas das reuniões, bem como o arquivamento de cópias de artigos,

monografias, outras publicações e atividades produzidas pelo NP.

12.1 Objetivos gerais

O NP tem por objetivos gerais:

organizar e selecionar os projetos apresentados à IES;

indicar e otimizar ações de professores e alunos no universo científico;

estimular o apoio financeiro de instituições de fomento tais como FAPESB, CNPq,

CAPES;

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 36

informar a professores e alunos sobre a realização de congressos e eventos em que possam

divulgar suas pesquisas;

contribuir na organização de eventos científicos na Instituição.

12.2 Objetivos específicos

Acreditando na importância da pesquisa para uma mudança efetiva na área

educacional, um aprimoramento constante da qualidade do ensino, o NP da Faculdade AGES

tem por objetivos específicos:

12.2.1. Em relação à Instituição

a) incentivar a formulação de uma política de pesquisa;

b) possibilitar uma maior interação entre graduandos e professores;

c) tornar a Instituição mais representativa na construção do saber;

d) fomentar a interação institucional e interinstitucional no âmbito da pesquisa.

12.2.2. Em relação aos orientadores

a) apoiar os professores pesquisadores no desenvolvimento das pesquisas que envolvem

alunos;

b) estimular a produção científica dos pesquisadores;

c) estimular a busca de apoio de instituições de fomento.

12.2.3 Em relação aos orientandos (alunos)

a) despertar a vocação científica, introduzindo os alunos no universo científico;

b) proporcionar ao aluno a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, estimulando a

formação do perfil de um pesquisador;

c) despertar no aluno um novo conceito em relação à pesquisa;

d) contribuir para a qualificação dos alunos para o mercado de trabalho e programas de pós-

graduação

12.3 Comissão de Trabalho Científico

A produção cientifica é uma das maneiras pelas quais a instituição de ensino ou

pesquisa se faz presente na relação saber/fazer/poder, que envolve o conhecimento científico.

Ela é a base para o desenvolvimento e a superação da dependência entre países, e entre

regiões de um mesmo país. A melhoria da qualidade de vida dos habitantes de um país passa

pela pesquisa. Através dela, o conhecimento se instaura como veículo transformador da

realidade, no presente e depois.

Produto da massa crítica das Instituições de ensino e pesquisa, a produção científica

requer precisão e refinamento no seu conteúdo e na sua forma e, para isto, faz-se necessário o

emprego de processos metodológicos e de normas técnicas. O tratamento para sua elaboração

e apresentação necessita da concentração, sistematização e atenção do pesquisador, para que

haja a comunicação científica e, principalmente, a transferência da informação.

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Preocupados com estas duas temáticas, no interior do debate sobre a produção e

divulgação do conhecimento científico, órgãos nacionais como o Instituto Brasileiro de

Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT e a Associação Brasileira de Normas Técnicas

– ABNT trabalham no sentido de consolidar instrumentos eficazes para comunicação e

transferência da informação, como as bases de dados nacionais e as normas técnicas.

O NP visará coordenar, no âmbito de ensino e da pesquisa, os esforços possíveis a fim

de diminuir a distância entre a pesquisa, o pesquisador e a transferência do conhecimento, e se

constituir como um fórum privilegiado para discutir as questões referentes às normas que

envolvem a produção e divulgação de trabalhos acadêmicos de relevância para a sociedade.

12.4 Trabalho de Conclusão de Curso

A produção de pesquisa monográfica integra as atividades obrigatórias de pesquisa.

A Monografia, também denominada de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),

compreende o exercício da pesquisa orientada com vistas a desenvolver um processo

fundamentado de reflexão, protagonizado pelo aluno, acerca de suas habilidades teóricas,

práticas e comunitárias.

Tal atividade se apresenta como uma tarefa permanente de integração dos modelos de

ensino, pesquisa e extensão, apontando as possibilidades de interagirem as diversas práticas

acadêmicas, regulares e complementares, cumprindo, assim, duplo objetivo, o de consolidar

internamente a qualidade dos trabalhos acadêmicos e o de justificar socialmente o seu caráter

público de atividade educativa.

Sob a forma de escrita, a monografia pode versar sobre qualquer tema, desde que seja

relacionado ao curso em estudo, a ser apresentado e defendido para Banca Examinadora no

final do curso, sendo a sua aprovação um requisito obrigatório para a colação de grau.

Deverá estar previsto no regulamento específico, que os trabalhos terão início com a

matrícula nas disciplinas Metodologia do Trabalho Científico, no primeiro semestre, Projeto

de Pesquisa, no penúltimo período, e Monografia, no último semestre, que têm como objetivo

orientar o aluno na produção do seu Projeto de Pesquisa. Esse trabalho é executado ao longo

do último semestre do curso, sob a orientação de um professor designado para tal.

O atual Projeto de Orientação Monográfica é dividido em 9 encontros de 4 horas com

professores de diferentes áreas do conhecimento, contemplando as Monografias inscritas, da

seguinte forma:

- no primeiro e segundo encontros (do Núcleo de Apoio à Pesquisa), um professor de

Metodologia do Trabalho Científico ou da Pesquisa, preferencialmente, trabalhará o que

denominamos de Construção do Projeto de Monografia, subdividido em tema, objetivos,

justificativa, metodologia, hipóteses, problema etc., bem como, mostrará como organizar os

Elementos Pré-Textuais e Textuais de uma Monografia, a partir do conteúdo coletado e

construído pelo aluno para o corpus do trabalho: passos iniciais e intermediários.

- nos próximos cinco encontros (do Núcleo de Apoio à Temática), os alunos estarão,

oficialmente, com seus orientadores já divididos por áreas específicas para acompanhamento

da construção dos trabalhos.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 38

- nos dois últimos encontros, no Núcleo de Apoio à Normatização, o professor de

Metodologia, que iniciou os trabalhos no primeiro contato (ou outro, designado pela

instituição), evidenciará os Elementos Pós-Textuais e os auxiliará na verificação das normas

do Manual de Monografia da Instituição, que segue os padrões da ABNT, para padronização e

fechamento dos trabalhos dos grupos.

Como incentivo à produção intelectual de qualidade, a Faculdade AGES poderá

promover concursos de monografias e publicar os melhores trabalhos desenvolvidos pelos

alunos, bem como premiá-los.

13 POLÍTICAS DE EXTENSÃO

Ensino e pesquisa não têm sentido se a Instituição não vier a promover o retorno

destes campos para a comunidade interna e externa, de forma a gerar transformações.

“A Extensão deve ser entendida como um processo cultural e científico que promoverá

a relação entre a comunidade acadêmica interna e externa, viabilizando um processo

transformador da sociedade”.

Este conceito proposto pelo Plano Nacional de Extensão Universitária é assumido na

íntegra pela Faculdade AGES que acredita na formação plena do ser humano a partir da

realidade de cada sujeito.

Pela extensão, há um estabelecimento de uma relação entre a Faculdade AGES e

outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os

interesses e necessidades da maioria da população, contribuindo, assim, com o

desenvolvimento regional e com a consequente melhoria da qualidade de vida de seus

habitantes. Essa diretriz consolida a orientação para cada ação da Extensão Universitária:

frente à complexidade e à diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais

prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a

mudança social. Definida a questão, buscamos estudá-la em todos os seus detalhes,

formulamos, assim, soluções, declaramos o compromisso pessoal e institucional pela

mudança, e atuamos.

Reafirmando a extensão como processo acadêmico – justificando-lhe o adjetivo

“universitário” –, em que toda ação de extensão deverá estar vinculada ao processo de

formação de pessoas e de geração de conhecimento, tendo o aluno como protagonista de sua

formação técnica para obtenção de competências necessárias à atuação profissional, e de sua

formação cidadã – reconhecer-se agente da garantia de direitos e deveres, assumindo uma

visão transformadora e um compromisso social com a região. Portanto, há uma

indissociabilidade no processo ensino–pesquisa–extensão.

É possível, através da extensão universitária, estabelecer uma ponte entre a realidade

de uma comunidade e os objetivos acadêmicos que nas ações de natureza extensiva ganham

significado e importância através da transformação dos contextos e dos sujeitos: sejam alunos,

seja a população alvo dessas ações.

Educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações –

transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os

alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 39

seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e

comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e

profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos. Moran, José Manuel

(2000, p. 13).

A extensão universitária ganha novo incentivo no contexto da Faculdade AGES a

partir da implantação dos Projetos Integradores que institucionalizam na dimensão ensino a

perspectiva da interdisciplinaridade, característica básica das ações extensionistas, como há

uma indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão, a efetivação destes projetos que

ocorrerá, inicialmente, mediante levantamento e organização dos dados sobre a realidade

regional (pesquisa), formulação de casos de aprendizagem que farão interagir duas ou mais

disciplinas através de um planejamento integrado (ensino) e, por fim, através da extensão, os

resultados do que foi pesquisado, discutido, e transformado em solução para os problemas e

demandas reais poderão ser disponibilizados para a comunidade em forma de projetos que

levarão orientação e outros serviços à população.

Educamos de verdade quando aprendemos com cada coisa, pessoa ou idéia que

vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, experienciamos, lemos, compartilhamos e

sonhamos; quando aprendemos em todos os espaços em que vivemos – na família,

na escola, no trabalho, no lazer etc. Educamos aprendendo a integrar em novas

sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência,

arte e técnica; razão e emoção. Moran, José Manuel (2000, p. 13).

Numa nova concepção de educação, é imprescindível que a qualidade do ensino esteja

diretamente associada à capacidade de transformação social traduzida em melhoria da

qualidade de vida das pessoas. Moran (2000, p. 13) aponta algumas variáveis relativas às

organizações capazes de promover um ensino de qualidade:

Uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com projeto pedagógico

coerente, aberto, participativo; com infraestrutura adequada, atualizada, confortável;

tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.

Uma organização que congregue docentes bem preparados intelectual,

emocional, comunicacional e eticamente; bem remunerados, motivados e com boas

condições profissionais, e onde haja circunstâncias favoráveis a uma relação efetiva

com os alunos que facilite conhece-los, acompanhá-los, orienta-los.

Uma organização que tenha alunos motivados, preparados intelectual e

emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.

13.1 Objetivos gerais

a) Promoção de atividades artísticas e culturais, envolvendo o segmento

acadêmico e a comunidade.

b) Inserção nas atividades desenvolvidas pela comunidade, fazendo-se presente

em diversos segmentos para fortalecer a sua atuação e sua participação como

promotora da melhoria social e educacional.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 40

c) Estabelecimento de programas com fins sociais e educacionais de modo que

consigam atender às necessidades da região em que está inserida.

d) desenvolvimento, produção e preservação cultural e artística da região.

Desta forma, o cotidiano da Faculdade, nos seus doze anos de existência, foi

permeado pelo diálogo constante com a extensão, a pesquisa e o ensino,

explicitados nas atividades desenvolvidas até o presente momento.

Enfim, pode-se afirmar que a implantação da Faculdade decorreu da necessidade de

proporcionar à população de Paripiranga e cidades vizinhas o acesso ao ensino superior

visando atender a uma área em que este ensino é escasso e, principalmente, do desejo de

promover o desenvolvimento da região em que ela e sua mantenedora estão inseridas.

14 POLÍTICAS COMPLEMENTARES

14.1 Políticas Acadêmicas

Estas políticas refletem a compreensão da Faculdade AGES de que o processo

educacional requer a consonância entre a concepção, as ações e a utilização de recursos

pedagógicos diversificados, que, em um todo, vão contribuir para o desenvolvimento de um

trabalho mais completo. Destes recursos, merecem destaque a biblioteca e os laboratórios, que

se caracterizam como espaços institucionais que possuem repercussão direta no processo de

aprendizagem.

14.1.1 Biblioteca

É compromisso essencial:

Assegurar a expansão, modernização e organização dos serviços prestados pela

Biblioteca;

Destinar, no orçamento, recursos para atualização e complementação do acervo

de livros, periódicos, vídeos, CDs e outros materiais;

Expandir o acesso “on-line”.

14.1.2 Laboratórios

Modernizar a infraestrutura e as instalações dos laboratórios e de outros

espaços vinculados à prestação de serviços especializados, já existentes.

Ampliar a infraestrutura laboratorial tendo em vista atender à expansão dos

programas acadêmicos previstos no presente Plano.

Assegurar a manutenção dos equipamentos e prover o fornecimento regular do

material de consumo específico, imprescindíveis à continuidade dos trabalhos

nos laboratórios.

15 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E DE GESTÃO

Essas políticas pressupõem a apreensão crítica e global da realidade em que se

pretende intervir e a escolha criteriosa de instrumentos essenciais às mudanças pretendidas.

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 41

Assim, a gestão da Faculdade AGES desenvolve uma visão crítica, participativa, propositiva e

global, tanto dos processos de aprendizagem quanto dos processos de gestão.

Estas políticas têm como objetivo consolidar práticas institucionais qualitativas e

rever, ampliar e inovar no campo da gestão já que esta é diretamente articulada com o

processo acadêmico. Esta articulação engloba, ainda, a inerência do compromisso social da

Instituição à política gestora.

A gestão da Faculdade AGES assume, ainda, o papel de orientadora do funcionamento

institucional, viabilizando a corresponsabilidade dos sujeitos envolvidos mediante a

participação ativa nos processos de planejamento e execução do projeto institucional.

Estas políticas compreendem os seguintes compromissos:

assumir posição de destaque no processo de desenvolvimento da sociedade;

concentrar, na problemática social, o conhecimento, as inovações e as tecnologias

produzidas nas atividades acadêmicas;

expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para realização conjunta de projetos

de ensino, pesquisa e extensão;

promover sua permanente avaliação institucional e de seu papel social;

aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento institucionais;

criar e/ou consolidar estratégias e meios adequados de comunicação, de modo a atingir

a comunidade interna, a sociedade, em geral, e outros públicos envolvidos;

promover descentralização de decisões e estimular a participação da comunidade

acadêmica na gestão;

fortalecer os comitês dos colegiados;

orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins;

vincular a política orçamentário-financeira aos objetivos da área acadêmica.

15.1 Políticas de Recursos Humanos

A dimensão humana é uma busca incessante no processo formativo da Faculdade

AGES, de modo que, inevitavelmente, passa a integrar as relações de trabalho no contexto

institucional. Assim, percebe-se esta política relacionada à demanda de qualificação

continuada do corpo funcional, vinculada à valorização do clima interno, enquanto elemento

agregador de um trabalho educativo de qualidade.

Por se relacionar ao patrimônio maior da instituição que é a relação entre as pessoas,

esta política assume os seguintes compromissos fundamentais:

proporcionar aos colaboradores um acompanhamento de caráter humanístico desde o

recrutamento;

valorizar os recursos humanos nas suas diversas dimensões;

ampliar o programa de capacitação docente e técnica, nos diferentes níveis, buscando

padrões de qualidade compatíveis com as circunstâncias do meio e a realidade

institucional.

15.2 Políticas para a Comunidade Estudantil

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 42

Ao assumir a perspectiva de que o aluno é um sujeito que se constrói nas relações

histórico-sociais e que aprendizagem não se restringe apenas ao saber científico, mas está

articulada a um processo que envolve a formação pessoal, cultural e política, a Faculdade

AGES cria a política supracitada, visando referendar seu projeto pedagógico, no qual, os

alunos são percebidos como protagonistas e partícipes do seu projeto formativo.

Esta proposta compreende os compromissos descritos abaixo:

favorecer o desenvolvimento e a expansão das atividades dos programas de apoio ao

estudante;

apoiar a participação discente em eventos científicos e culturais;

manter os programas de bolsas de estudos, de trabalho e de desenvolvimento

acadêmico;

estimular sua participação nos comitês dos colegiados;

melhorar as condições de segurança à comunidade discente;

desenvolver programa de acompanhamento de egressos.

15.3 Políticas para a Infraestrutura

A infraestrutura, em qualquer projeto educacional, é ponto de referência para

implementação das práticas acadêmicas, conforme o projeto institucional específico. No que

concerne ao projeto da Faculdade AGES, a infraestrutura transpassa a sala de aula,

abrangendo múltiplos espaços de aprendizagem, que dão novos contornos ao processo de

produção do conhecimento.

Neste sentido, a Faculdade AGES assume os seguintes compromissos:

a) ampliar a infraestrutura física de modo a responder, adequadamente, às prioridades

definidas para os projetos acadêmicos existentes, bem como para os novos programas;

b) melhorar as condições de infraestrutura e apoio para o cumprimento das funções

acadêmicas, consoante já assinalado;

c) adequar, onde couber, as instalações prediais existentes para o atendimento aos

portadores de necessidades especiais, planejando as novas edificações de forma a garantir

pleno acesso desse público;

d) garantir a evolução do acervo bibliográfico, de redes de computadores, da

tecnologia da informação e de recursos tecnológicos em geral;

e) criar novos mecanismos de comunicação e de conexão interna e externa.

16 EVENTOS PERMANENTES

A Faculdade AGES busca promover eventos que possibilitem a formação

complementar de seus estudantes, o que se evidencia, dentre outros eventos, o Fórum

Regional, a Semana de Produção Científica e a Semana Integrada AGES, que são eventos que

ocorrem, periodicamente, reunindo personalidades de renome nacional, além de possibilitar

aos alunos da instituição participar com seus trabalhos acadêmicos. Outros eventos relevantes

são o I Simpósio de Vereadores, Lideranças e Agentes de Desenvolvimento Comunitário, que

nasceu a partir da necessidade de criar um espaço de debate e busca de soluções para os

problemas comuns aos diversos municípios que compõem a região nordeste da Bahia e

Projeto Pedagógico Institucional – PPI Faculdade AGES Página 43

centro-sul de Sergipe, e o Festival de Talentos Regionais, que busca valorizar os intérpretes

vocais do nosso município, como também da região.