projeto pibid ieeoa 1ºsem2014
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Projeto de intervenção pedagógica
Subprojeto Pedagogia UERGS- UNIDADE ALEGRETE
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO OSWALDO ARANHA/ IEEOA
Professora supervisora do P I B I D: Luciara Leal da Silva
Bolsistas ID: Cleide M Pacheco
Dâniele D Pinheiro
Deise M Rodrigues
Denise G dos Santos
Hosana Terezinha F Fontana
Iara Soares Ribeiro
Lariane dos S Ribeiro
Lillian V Claussen
Milene B Pontes
Sabrina Stringari
Ano: 2014
Turmas: 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Período: início: março 2014 término: agosto 2014
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Tema
Resgate à criatividade e à ludicidade no espaço escolar
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Introdução É impossível pensar em infância sem se remeter ao brincar apesar de, como
atividade na infância, ser aceito em todas as sociedades, sua importância não é
reconhecida na mesma extensão no mundo todo. As brincadeiras, para a criança,
constituem atividades primárias que trazem benefícios do ponto de vista físico, intelectual e
social e a maneira como a mesma brinca reflete sua forma de pensar e agir. Para ser
criativo é preciso ousar ser diferente e isso requer tempo e imaginação, o que está
disponível para a maioria das crianças, requer autoconfiança, algum conhecimento,
receptividade e a capacidade de brincar. Tudo isso deveria fazer parte da infância e
portanto precisa ser estimulado no contexto da escola e da educação.
Os professores recebem formações pedagógicas ao longo de sua vida profissional,
no entanto, no cotidiano escolar, por vezes é cobrado para seguir um currículo que fica
limitado a conhecimentos que são um acúmulo de informações em todas as áreas,
deixando de lado o corpo e outras formas de expressão não verbais. Assim, ele vê o
brincar como um tempo perdido e não pedagógico, ou que só pode acontecer nos recreios
ou tempo livre. O professor precisa vivenciar intervenções lúdicas e prazerosas e então
refletir a respeito dos seus potenciais para conscientizar-se da sua importância.
Assim como se tem comprovado como a ludicidade contribui para a construção do
conhecimento e sabendo-se que o que é aprendido com prazer a memória retém de forma
mais eficaz e o quanto a atividade lúdica desenvolve na criança habilidades como a
atenção, memorização e imaginação, comprova-se também o quanto ela está apartada do
dia a dia na rotina das salas de aula.
Ao vivenciar e valorizar o trabalho lúdico, os bolsistas terão uma ferramenta estratégica
indispensável para o trabalho cotidiano na aprendizagem dos alunos verificando o quanto
esta prática pode servir de estímulo para o desenvolvimento da criança.
Para que o lúdico contribua na construção do conhecimento é necessário que o bolsista
direcione toda a atividade e estabeleça os objetivos fazendo com que ela tenha um caráter
pedagógico e não uma mera brincadeira, promovendo, assim, interação social e o
desenvolvimento. Sobre isto, Kishimoto afirma que:
O renascimento vê a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligêncio e facilita o estudo. Por isso, foi adotada como instrumento de aprendizagem de conteúdos escolares. Para se contrapor aos processos verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica aos conteúdos. (KISHIMOTO, 2002, p. 62)
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Froebel (1913), foi influenciado pelo grande movimento de seu tempo em favor do
jogo. Ao elaborar sua teoria da lei da conexão interna, percebe que o jogo resulta em
benefícios intelectuais, morais e físicos e o constitui como elemento importante no
desenvolvimento integral da criança.
O sentido real, verdadeiro, funcional, da educação lúdica estará garantido se o
educador estiver preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele não tiver um profundo
conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições suficientes
para socializar o conhecimento e predisposição para levar isso adiante (ALMEIDA, 2000,
p.63).
Em “A excelência do brincar” de Janet R. Moyles, Ângela Anning, autora do capítulo 5
“O brincar e o currículo oficial” enfatiza que as crianças estão no âmago do currículo e que
oportunidades holísticas baseadas no brincar devem ser centrais na aprendizagem e no
ensino da primeira infância. Conclui a autora, “Seria uma grande realização educar
crianças pequenas para que se tornassem adultos com esse senso de curiosidade e
divertimento.” (2006, p.93). A experiência de sala de aula não precisa ser aversiva,
monótona ou chata. O brincar é uma linguagem essencial na vida das crianças, e elas
precisam vivê-lo para poderem se expressar e apreenderem o mundo, as pessoas e os
objetos à sua volta, assim como experimentar a vida, seus valores e as relações. Para o
adolescente, o brincar é essencial para dar vazão à sua fantasia, para experimentar
diversas habilidades, apreender valores e regras e para relacionar-se com os outros, ou
assimilar diversos conceitos. O adulto precisa do lúdico para ter canais expressivos. E este
lúdico passa pelo movimento, pelas diversas expressões plásticas, pela música, pelos
hobbies, pelas habilidades manuais e pela escrita criativa, entre outras linguagens. Logo, a
ludicidade acompanha os sujeitos por toda a sua vida.
O lúdico é uma forma facilitadora de aprendizado. Com ele a criança desenvolve
aspectos afetivos, cognitivos, motores e sociais, podendo assim interagir com o meio em
que vive de forma dinâmica e prazerosa.
Poderemos incentivar os professores para trabalharem de forma dinamizadora,
preparando os bolsistas para realizarem atividades que possam chamar a atenção da
criança, possibilitando a construção de ideias e conceitos que contribuam na sua vida e
demonstrar que o bom êxito de toda atividade lúdica pedagógica depende exclusivamente
do adequado preparo e liderança do professor.
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Justificativa
Tal projeto de intervenção se justifica tendo por base as discussões trazidas na
introdução, mas principalmente pelos motivos elencados:
a importância do desenvolvimento de um trabalho diversificado na área de
Linguagens;
a necessidade de a criança construir conhecimentos de forma significativa e
prazerosa; e que os conhecimentos assim trabalhado constroem o indivíduo
de forma mais integral;
a curiosidade despertada na aplicação de estratégias pedagógicas que
saiam da rotina diária; justifica-se a elaboração deste projeto.
Objetivos
Geral
Renovar as práticas pedagógicas com atividades lúdicas e prazerosas que
proporcionem o interesse e a participação propiciando a efetiva construção da
aprendizagem.
Específicos
Participar ativamente das atividades propostas;
desenvolver as atividades demonstrando atenção, interesse e autonomia;
demonstrar vontade em desenvolver suas habilidades e sua criatividade;
mostrar atitudes de cooperação e respeito com o grupo.
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Desenvolvimento
Atividade inicial: observação das turmas de atuação
Atividades em oficinas de: ARTE, MÚSICA, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E
RECREAÇÃO
Oficinas de Arte
1ª – trabalho com o significado da Páscoa, através de histórias, vídeos e
confeccionar itens dos símbolos pascais, conforme o trabalho realizado com a
turma;
2ª – resgate do histórico da Escola, realizando trabalhos para montagem de em
painéis para exposição.
Oficinas de Música
1ª e 2ª – trabalho com o conteúdo(letra) e ritmo(melodia) de músicas escolhidas
para homenagem às mães, explorando com apreciação, audição e percepção rítmica
porque, além de ser utilizada como terapia psíquica para o desenvolvimento cognitivo, a
música é uma forma de transmitir ideias e informações.
Oficinas de contação de histórias
Contação de histórias de formas diversificadas e significativas trabalhando a
atenção e concentração, percepção auditiva, expressão oral e despertando a curiosidade e
realizando atividades de releitura das histórias trabalhadas.
Oficinas de recreação
Desenvolvimento de atividades recreativas com objetivos definidos levando em
consideração o nível de desenvolvimento das habilidades motoras praticadas. Conduzindo
a análise do jogo do futebol como um jogo com regras que precisam ser observadas e
proporcionando um torneio de futebol entre todas as turmas do Ensino
Fundamental vivenciando o espírito da Copa do Mundo, que estará em desenvolvimento no
Brasil.
Encerramento
Exposição dos trabalhos realizados
Encerramento com troneio de futebol no gin
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C R O N O G R A M A
Período Data Atividade
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P
1ª semana
20/03
Reunião supervisão e bolsistas, conhecimento do espaço escolar e observação das turmas
2ª semana
24/3 à 28/3
observação e monitoria
3ª semana
31/3 à 04/4
observação e monitoria
4ª semana
07/4 à 11/4
observação e monitoria
5ª semana
14/4 à 17/4
oficina de Arte
6ª semana
22/4 à 25/4
oficina de Arte
7ª semana
28/4 à 30/4
Reunião planejamento
8ª semana
05/5 à 09/5
oficina de Música
9ª semana
12/5 à 16/5
oficina de Música
10ª semana
19/5 à 23/5
Reunião planejamento
11ª semana
26/5 à 30/5
oficina de Contos
12ª semana
02/6 à 06/6
oficina de Contos
13ª semana
09/6 à 13/6
Reunião de planejamento
14ª semana
16/6 à 18/6
oficina de Recreação
15ª semana
23/6 à 27/6
oficina de Recreação
16ª semana
30/6
Torneio de futebol no ginásio
17ª semana
07/7 à 11/7 Relatos das conclusões do trabalho das duplas e avaliação do trabalho desenvolvido
18ª semana
14/7 à 18/7
Participação na Semana de formação dos professores do IEEOA
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TURMAS
PROFESSORAS
PIBIDIANAS
DIA DA SEMANA
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O R G A N O G R A M A 1: DIAS DAS INTERVENÇÕES O R G A N O G R A M A - 2
11 e 12
Maria Clarice e Thatiana
Denise e Lillian
Quintas-feiras
21 e 22
Juçara Ramos e Andréia
Dâniele e Sabrina
Sextas-feiras
31 e 32
Cláudia e Jussara Vaz
Lariane e Milene
Sextas-feiras
41,42,43
Marli, Ilca e Eliane
Cleide e Deise
Segundas-feiras
51,52,53
Marlene, Cleuza e Márcia
Iara e Hosana
Segundas-feiras
Turmas
Tempo
Horários
1ºs, 2ºs e3ºs
Oficinas de 1h e 10m
1ª- 14h às 15h10m 2ª- 15h50m às 17h
4ºs e 5ºs anos Oficinas de 50 min 1ª- 13h35m às 14h25m 2ª- 14h25m às 15h15m 3ª- 15h45m às 16h35m
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BIBLIOGRAFIA
MOYLES, J. R. et. Col. A excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ALMEIDA, Paulo N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida - O Brincar e suas teorias – São Paulo . ed Pioneira, 2002