projeto polÍtico pedagÓgico - colegio estadual … · aÇÃo (pdde, fundo rotativo, etc ... 7.3...
TRANSCRIPT
1
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PATO BRANCO – PARANÁ
2013
2
SUMÁRIO
1.0 APRESENTAÇÃO................................................................................................. 5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................ 6
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA.............................................................. 6
1.3 ESPAÇO FÍSICO................................................................................................... 9
1.4 OFERTA DE CURSOS E TURMAS...................................................................... 10
1.5 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO............................................................... 12
2.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS............................................................... 13
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................... 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 13
3.0 MARCO SITUACIONAL........................................................................................ 15
3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE............................................................................. 15
3.2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE.......................................................................... 16
4.0 MARCO CONCEITUAL......................................................................................... 19
4.1 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA............................................... 19
4.2 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM..................................................... 19
4.3 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO..................................... 20
4.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................................ 21
4.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM.................................................................................. 22
4.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO............................................................................ 22
4.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO................................................................... 23
4.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA.................................................................................. 24
4.9 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO.............................................................................. 25
4.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 26
4.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA....................................................................... 27
4.12 A CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................ 28
4.13 HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA............................. 29
4.14 HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA.................................................................... 30
5.0 MARCO OPERACIONAL...................................................................................... 32
5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................... 32
3
5.2 DIREÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA.................................................. 33
5.2.1 Equipe Pedagógica........................................................................................... 35
5.2.2 Secretaria Escolar............................................................................................. 37
5.2.3 Biblioteca Escolar............................................................................................. 38
5.2.4 Cantina Comercial............................................................................................. 38
5.2.5 Serviços Gerais................................................................................................. 39
5.2.5.1 Agente Educacional I....................................................................................... 39
5.2.5.2 Agente Educacional II (Merendeira)................................................................. 39
5.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................ 40
5.3.1 APMF.................................................................................................................. 40
5.3.1.1 Papel da APMF................................................................................................ 40
5.3.1.2 Diretoria da APMF............................................................................................ 41
5.3.2 Conselho Escolar.............................................................................................. 42
5.3.2.1 Papel do Conselho Escolar.............................................................................. 42
5.3.2.2 Membros do Conselho Escolar........................................................................ 43
5.3.3 Grêmio Estudantil............................................................................................. 43
5.3.3.1 Objetivos.......................................................................................................... 44
5.3.3.2 Diretoria............................................................................................................ 44
5.3.3.3 Função da Diretoria.......................................................................................... 45
5.3.4 Conselho de Classe Participativo................................................................... 45
5.4 PAJULA................................................................................................................. 46
5.5 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PLANO DE
AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC.)................................................................
46
5.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS...................... 47
5.6.1 Organização das turmas.................................................................................. 49
5.6.2 Sala de apoio.................................................................................................... 50
5.6.3 Sala de Recursos.............................................................................................. 50
5.6.4 Sala de Altas Habilidades................................................................................ 51
5.7 CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS, ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS.....
51
5.7.1 Calendário Escolar (2013)................................................................................ 52
5.7.2 Matriz Curricular (Atualizada 6º ao 9º ano)..................................................... 57
4
5.8 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS............................................................. 61
5.8.1 Criança/ adolescente fora da escola............................................................... 61
5.9 PRÁTICAS AVALIATIVAS.................................................................................... 63
5.9.1 Diretrizes para avaliação.................................................................................. 66
5.9.1.1 Docente e não docente.................................................................................... 66
5.9.1.2 Currículo........................................................................................................... 66
5.9.1.3 Atividades Complementares............................................................................ 66
5.9.1.4 Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico................................... 68
5.10 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO......................................................... 68
6.0 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS........................................... 70
6.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA................................ 70
6.2 EDUCAÇÃO FISCAL............................................................................................ 72
6.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL.................................................................................... 74
6.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS................................................ 76
6.5 SEXUALIDADE...................................................................................................... 78
6.6 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA................................................ 80
7.0 METODOLOGIAS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.................... 81
7.1 CONCURSO DE POESIAS................................................................................... 81
7.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA..................................................................... 83
7.3 PROJETO "FERINHA".......................................................................................... 85
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 88
9.0 DADOS BIBLIOGRÁFICOS.................................................................................. 89
5
1.0 APRESENTAÇÃO
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,
mediatizados pelo mundo”.
(Paulo Freire)
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual La Salle, nasceu de um
trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, onde se procurou discutir algumas
questões relevantes para o trabalho cotidiano, desde o tipo de homem que se quer
formar até a sociedade em que se pretende viver. Para isso, reuniram-se grupos de
alunos, pais, professores, serviços gerais, técnico administrativo e pedagógico e
após formação dos grupos, discutiu-se: Que escola se quer? O que e como se quer
aprender? Que valores se espera que a escola transmita aos educandos filhos? Que
postura se espera dos professores? Em que tipo de sociedade se quer viver? Que
tipo de Escola se quer trabalhar? Estas discussões foram importantes,
enriquecedoras e possibilitaram determinar o caminho a ser seguido pelo Colégio
Estadual La Salle.
O tempo transcorrido entre o sonho e o começo da elaboração deste Projeto
veio das lembranças de como era o Colégio Estadual La Salle, seus ideais, seus
valores, sua estrutura, a qualidade de ensino, a filosofia lassalista que se iniciou em
nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e vem de encontro com
as necessidades de hoje de atender os alunos, principalmente os que mais precisam
de ajuda, (apoiá-los em suas dificuldades, transmitir valores, formar cidadãos
íntegros, educados com firmeza e ternura).
Mantiveram-se os mesmos princípios por se pensar na teoria sócio-
interacionista que vem de encontro com a filosofia lassalista no que diz respeito a
formação integral do educando. Dessa forma se consolidou a colaboração e
integração de todos os membros da comunidade lassalista patobranquense, que
tornou este projeto viável, contendo as diretrizes para sua prática diária.
As dificuldades encontradas foram sendo superadas, graças à integração,
participação e esforço de todos.
O resultado não poderia ser melhor, graças ao potencial de cada um, que
contribuiu de maneira autêntica e eficaz.
6
O Projeto Político Pedagógico baseia-se nas Diretrizes Curriculares Estaduais
e também em alguns princípios pedagógicos do fundador São João Batista de La
Salle que norteiam todo o trabalho pedagógico do Colégio.
Deseja-se que a opção por uma escola lassalista tenha motivos específicos
quanto à filosofia de vida que se vive e veicula-se, quanto à qualidade das relações
humanas, do ensino-aprendizagem e do ambiente.
Portanto, é almejado que este projeto seja a fonte inspiradora para um
trabalho eficiente que envolva todos os integrantes da família lassalista; que venha
de encontro aos novos paradigmas da educação na sociedade.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE
Ensino Fundamental e Médio
Rua Ararigbóia, 891
Pato Branco – Paraná
CEP: 85.505-030
e-mail: [email protected] [email protected]
Telefones: (46) 3224-3515 (46) 3224-3183
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
Colégio Estadual La Salle – Ensino Fundamental e Médio
Autorização de Funcionamento 5ª à 8ª Série – Portaria 016/71 de 12.01.1971
Reconhecimento do 1º Grau – Resolução 196/82 de 28.01.1982
Autorização de Funcionamento do 2º Grau – Resolução 686/91 de 26.02.1991
Reconhecimento do 2º Grau – Resolução 6008/93 de 03.11.1993
Ensino de Nove Anos – Deliberação 03/06 de 09.06.2006
MANTENEDORAS
Governo do Estado do Paraná
Secretaria de Estado de Educação - SEED
7
Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF
No ano de 1965, o então vigário da Paróquia São Pedro de Pato Branco, Frei
Sérgio Hilleshein, manteve contato com a Congregação dos Irmãos Lassalistas,
através de correspondência à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas,
solicitando que os mesmos se instalassem em Pato Branco, criando uma escola La
Salle.
As negociações, a partir de então, foram se concretizando e no ano de 1966
iniciaram-se as obras para a construção do prédio onde funcionaria a escola. Um
fator muito importante que se deve salientar, é que houve uma contribuição muito
grande por parte de algumas pessoas da comunidade, que doaram aos Irmãos
Lassalistas, os terrenos, aonde viria a ser construída a escola. Para dar
prosseguimento as negociações, e posteriormente iniciar a construção, a
Congregação Lassalista enviou à Pato Branco, o Irmão Albano, que, juntamente
com Frei Sérgio levaram adiante o projeto inicial de se criar a Escola La Salle.
A escola foi inaugurada e teve suas aulas iniciadas no mês de março de 1967
e a ideia inicial, era de se construir um educandário apenas para rapazes, já que
havia na cidade, outra instituição de ensino que atendia as moças. O seu primeiro
diretor não poderia ser outro senão o Irmão Albano, já que o mesmo estava
trabalhando em Pato Branco e também dava aulas no seminário em Francisco
Beltrão.
A escola foi criada com o nome de Ginásio La Salle e funcionou como escola
particular até o final do ano de 1970, quando a direção e a Congregação dos Irmãos
Lassalistas, atendendo a inúmeros pedidos da comunidade, firmou convênio com a
Secretaria de Estado da Educação, passando a oferecer um ensino gratuito e de
qualidade. A partir do ano de 1971, a instituição passou a se chamar Ginásio
Estadual La Salle e até então ofertava apenas o ensino no período diurno, somente
no ano de 1972 é que foi ofertado o ensino noturno e então passou a se chamar
Escola Estadual La Salle.
Os Irmãos Lassalistas permaneceram na direção da escola até o ano de
1984. O Irmão Albano dirigiu a escola até o final do ano de 1980. A escola teve
como diretor, o Irmão Inácio, que permaneceu na função até o final do ano de 1984.
Em 1985 a escola teve o seu primeiro diretor leigo, o professor Jacir Zorzo, que
esteve à frente da direção da escola somente naquele ano. Estava implantada em
8
Pato Branco, a nova forma de administrar uma escola lassalista, somente sob a
responsabilidade de leigos, sem a presença de irmãos lassalistas. O último irmão a
permanecer em Pato Branco, foi o irmão Nelson Saggiorato que esteve até o ano de
1986 em nossa comunidade.
No ano de 1988 a Escola Estadual La Salle, solicitou autorização da
Secretaria de Estado da Educação, para ofertar o ensino de Pré a 4ª série. Com a
autorização concedida através da Resolução 2867/88, a escola inicia suas
atividades nestas séries de ensino, no ano de 1989.
Outro sonho que se concretizou: foi à criação do ensino de 2º Grau, no ano de
1991, quando a escola passou a denominar-se Colégio Estadual La Salle,
incorporando o ensino de 1ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino
Médio.
No ano de 1999 o Colégio Estadual La Salle teve seu ensino desmembrado,
passando o Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, a ser administrado pela
Prefeitura Municipal de Pato Branco, através da municipalização do ensino nesta
modalidade e a escola passou a denominar-se Escola Municipal São João Batista de
La Salle, em homenagem ao padroeiro São João Batista de La Salle. Também neste
ano, após a Secretaria de Estado da Educação se isentar de assumir suas
responsabilidades diante do convênio firmado anteriormente com os Irmãos
Lassalistas, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, do Colégio
Estadual La Salle, assumiu inteiramente a administração do patrimônio pertencente
à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas. Isto só foi possível porque os
Irmãos Lassalistas firmaram com a APMF do colégio, um comodato por 20 anos,
para que a mesma administrasse todo o seu patrimônio.
No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o
patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração
financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.
Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma
instituição de ensino privada.
No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da
política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na
unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
9
Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de
seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na
escola.
Atualmente o Colégio Estadual La Salle, de Pato Branco, está sob a direção
da Professora Marli Terezinha Sauthier Ramos, que assumiu a função no mês de
fevereiro do ano de 2010, possui aproximadamente 1032 alunos matriculados e
conta com um quadro de 19 funcionários e 80 professores.
1.3 ESPAÇO FÍSICO
O espaço físico em que está situado o Colégio Estadual La Salle é compatível
com as instalações físicas. Possui um amplo espaço para circulação, pátio
agradável e acolhedor propício à aprendizagem.
O Colégio possui 19 salas de aula bem ventiladas e iluminadas, equipadas
com TV Pendrive. Sete destas salas de aula não possuem a medida padrão
comportando no máximo 30 alunos, duas comportando apenas 25 alunos e as
demais são amplas, nas medidas oficiais, podendo atender até 40 alunos. Banheiros
masculinos e femininos contendo cada um 05 vasos sanitários individuais.
O pátio de recreação atende a clientela, pois é amplo, arborizado, permitindo
que os estudantes andem e encontrem um espaço adequado para seu lanche ou
horas de lazer.
O Colégio possui um Ginásio de Esportes em fase de acabamento e com
difícil acesso, sem rampas e escadarias adequadas, quatro quadras abertas para
prática de esporte coletivo como: voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão e
outros. Um campo com gramado para futebol suíço. Estas quadras estão em
péssimo estado, necessitando de reparos urgentes.
A biblioteca tem 130m2, é bem arejada e possui um acervo de mais de 10 mil
livros de literatura, enciclopédias e didáticos, tendo todo seu acervo cadastrado num
programa especialmente adquirido.
O Laboratório de Ciências é bem equipado. Recentemente foram adquiridos,
com verbas específicas, os materiais necessários para aulas de ciências, biologia e
física. O espaço é apertado e para melhor trabalhar, o professor divide as turmas em
dois grupos para as aulas.
10
A cozinha é bem localizada para o acesso de todos os alunos, porém,
pequena demais. É equipada com fogões industriais, geladeira, freezer e armários
para armazenar os alimentos a serem consumidos diariamente. A merenda é
armazenada e organizada por ordem de validade para evitar o vencimento de
produtos antes do consumo. Não há refeitório, o lanche é servido na própria cozinha
através de uma janela.
A cantina comercial é atendida pela APMF. Está localizada em local acessível
aos alunos, próxima da cozinha. Está adaptada para vender somente os tipos de
lanche autorizados.
Quanto ao Laboratório de Informática, com 20 computadores cada, são
destinados a utilização e acesso ao sistema Paraná Digital e ao Proinfo.
Possui ainda 01 sala de recursos e 01 sala de altas habilidades com
capacidade para 20 alunos cada, funcionando em dois turnos, matutino e vespertino.
Uma sala para secretária, e uma sala de materiais. Uma sala de apoio com mesas
coletivas com capacidade para 20 alunos, funcionando em dois turnos, matutino e
vespertino. Uma sala de direção, 02 salas para equipe pedagógica, 01 sala de
professores, 02 banheiros para professores, sendo um masculino e outro feminino.
O Colégio possui um salão para realização de eventos com capacidade para 250
pessoas, onde se realizam palestras, teatros, concursos e reuniões.
1.4 OFERTA DE CURSOS E TURMAS
I. Ensino Fundamental: Anos Finais
Manhã: 6º ao 9º ano – 9 turmas.
Tarde: 6º ao 9º ano – 8 turmas.
II. Ensino Médio:
Manhã: 1ª a 3ª série – 10 turmas.
Noite: 1ª a 3ª série – 3 turmas.
III. Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna –
CELEM – Espanhol; em forma de jornada ampliada, ofertado para alunos,
11
professores, funcionários e comunidade, em horário intermediário – das
17h30min às 19 horas.
IV. Atividades de Complementação Curricular em contraturno;
Letramento, Raciocínio Lógico e Artesanato – Futuro Integral - SESC para
ensino fundamental e médio, pela manhã e a tarde.
Hora-Treinamento: Voleibol, Futsal e Basquetebol para ensino
fundamental em horário intermediário.
V. Sala de Recurso; em forma de jornada ampliada, para ensino fundamental
e médio, pela manhã e a tarde.
VI. Sala de Altas-Habilidades; em forma de jornada ampliada, para ensino
fundamental e médio, pela manhã e a tarde.
VII. Salas de Apoio à Aprendizagem; em forma de jornada ampliada, para
ensino fundamental, pela manhã e a tarde
ENSINO FUNDAMENTAL
Organização: seriado/anual.
Turnos e horários de funcionamento:
Manhã: 7h30min às 11h 40 min
Tarde: 13h10min às 17h 25min
ENSINO MÉDIO
Organização: seriado/anual.
Turnos e horários de funcionamento:
Manhã: 7h30min às 11h 40min
Noite: 19h10 às 23 horas.
12
1.5 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
O Colégio Estadual La Salle está localizado na Rua Ararigbóia, 891, Centro
de Pato Branco, atende a clientela estudantil do seu bairro, do centro e outros
bairros localizados nas proximidades.
A comunidade escolar é composta, em sua maioria, por alunos de classe
média/baixa com renda familiar em torno de 1 a 10 salários mínimos. Desta, grande
parcela possui casa própria, carro, participa de grupos e atividades culturais e utiliza
como meio de locomoção para a escola o transporte escolar particular. A
escolaridade dos pais, na sua maioria, é em nível de Ensino Médio e/ou Superior.
Todos os alunos pretendem seguir seus estudos e tornarem-se profissionais
especializados nas mais diversas áreas, cursadas em faculdades da região,
particulares ou públicas.
O Colégio possui professores na direção, sendo 01 diretor geral, 02 diretores
auxiliares e 07 pedagogos. A maioria dos professores, são concursado, e graduados
e buscam permanentemente novos conhecimentos e aperfeiçoamento. Com o plano
de carreira, os docentes conquistaram a hora-atividade, onde desenvolvem seus
projetos, preparam e corrigem provas e trabalhos, atendem aos pais e estudam.
Os agentes educacionais I e II são habilitados, concursados e possuem desde
o ensino fundamental ao curso superior.
O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos
professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,
priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.
13
2.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Garantir a aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos,
críticos e participativos, possibilitando-os atuar com competência, buscando
transformar a sociedade em que vivem e da qual esperam ver atendidas suas
necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar ao educando o seu conhecimento progressivo, das próprias
potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual,
assim como de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
Propiciar aos educandos momentos para análise de questões relevantes
ao atual contexto mundial, onde se fazem necessários a aprendizagem dos aspectos
sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer tipo de
discriminação, assim como contribuir ativamente para a melhoria das relações
pessoais, do envolvimento em movimentos sociais para a preservação da vida no
Planeta Terra;
Promover as relações humanas de toda a comunidade escolar, através de
encontros, palestras, festas, jogos e atividades extraclasse, de forma que todos se
integrem vivenciando valores, atitudes e ideais.
Utilizar as tecnologias valorizando as diversas linguagens de mídia, a fim
de propiciar aos alunos, professores e funcionários um caminho para promover
mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho.
Avaliar constantemente todo processo educativo, valorizando o ensino-
aprendizagem para superação dos fracassos e obtenção do sucesso.
Fazer do Colégio Estadual La Salle, uma instituição de ensino voltada para
a construção e a aquisição do conhecimento histórico-cultural.
14
Oferecer um ensino baseado em valores humanos e cristãos, que prepare
o aluno para ser um cidadão competente, íntegro e atuante na sociedade.
Filosofia Lassalista:
“EDUCAR COM FIRMEZA DE PAI E TERNURA DE MÃE”.
La Salle
15
3.0 MARCO SITUACIONAL
3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE
Fazemos parte de uma sociedade capitalista que trabalha, produz, consome e
habita um determinado espaço, já bastante modificado, tanto pela ação da natureza,
como principalmente pela ação do homem, que está sempre em busca de
sobrevivência e de lucro.
Outro fator fundamental no qual estamos inseridos é a globalização da
economia, das comunicações, dos meios de transportes e da cultura. Hoje, fatos de
qualquer natureza são transmitidos em tempo real para o mundo todo.
Podemos assistir e acompanhar acontecimentos de qualquer parte da Terra,
no exato momento em que estão ocorrendo. É possível comprar produtos fabricados
em vários países, em luxuosos shoppings até na barraquinha do vendedor
ambulante na esquina.
O setor de grande importância da atual “revolução técnico-científica” é a
indústria da informática, através dos computadores (softwares e internet) que
invadiram repartições públicas e privadas, hospitais, fábricas, comércios, escolas e
residências, trazendo as novidades em tempo real.
Outros campos também apresentam novidades, como o da biotecnologia, que
é aplicada à medicina, à agricultura e à produção de alimentos. As palavras genoma
(código genético) transgênicos (geneticamente modificados) são destaques no
vocabulário da mídia, de um modo geral.
A preocupação com a preservação ambiental e a aversão às guerras e a
corrupção ganham novos adeptos a cada dia. Neste mesmo contexto, a globalização
apresenta seu lado triste: a mesma tecnologia que trouxe conforto e melhoria de
vida para algumas pessoas, reduziu os postos de trabalho e consequentemente
aumentou a pobreza. A demanda de mão de obra qualificada aumentou e a oferta
para trabalhadores sem o preparo necessário diminuiu.
Houve uma massificação da cultura, divulgada através de músicas, filmes e
informações que sugerem um padrão de vida, de cultura e de consumo que deve ser
seguido para alcançar a felicidade, desconsiderando valores, culturas e identidades
próprias de cada povo.
16
O Colégio está conectado com uma sociedade em constante mudança,
principalmente com as relações que nela acontecem. Valoriza a multiplicidade de
relações do cotidiano dos alunos, através da observação e do diálogo constante em
sala de aula. Sendo assim, a compreensão da realidade, como também o exercício
consciente da cidadania está presente.
A propósito, procura ouvir toda a comunidade escolar e definir seus
pressupostos teóricos e metodológicos, a partir do consenso, assim, se faz
necessário que todos estejam engajados num mesmo objetivo e partilhem os
mesmos ideais.
Um dos fundamentos ético-político mais apontado é a valorização do ser
humano, como cidadão cristão, íntegro e capaz. O que de certa forma é resultado de
um trabalho baseado na filosofia cristã de nossa escola, por ter sido fundada e
embasada na Pedagogia Lassalista.
Um dos pontos altos do estabelecimento é a valorização do ser humano e do
meio circundante. O Colégio também procura incentivar e trabalhar a questão da
escolha profissional para que os alunos estejam preparados para atuarem na
sociedade como profissionais éticos e responsáveis.
O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos
professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,
priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.
3.2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
Por se tratar de um trabalho democrático, os diversos setores que compõem a
comunidade escolar colaboraram na elaboração deste documento, participando de
reuniões, discussões e debates e respondendo, ainda, a questionamentos sobre a
realidade sócio-educacional. Neste sentido, para melhor compreensão da situação
vivenciada pela escola, apresentam-se os dados obtidos em questionamentos
realizados com pais, alunos, professores do Colégio Estadual La Salle.
O Colégio Estadual La Salle é uma instituição pública que enfrenta
dificuldades materiais e humanas. Tendo como entidade mantenedora o Governo do
Estado do Paraná, o colégio tem que se adaptar às condições objetivas de trabalho
determinadas pelos recursos financeiros e físicos que o estado dispõe. Sendo o
17
prédio do colégio propriedade dos Irmãos Lassalistas, o estado não investe recursos
em melhorias do espaço físico, ficando por conta da APMF e da comunidade escolar
estes investimentos, por isso a dificuldade em melhorar as instalações.
Desta forma, as possibilidades de trabalho tornam-se limitadas e sobre os
profissionais de educação, que compõem o quadro docente da instituição recai a
grande responsabilidade de, apesar das limitações e competindo com a indústria
cultural e tecnológica, desenvolver o seu trabalho, mediando à relação entre aluno e
conhecimento.
Apesar das limitações que as questões relacionadas a tempo e espaço
trazem para o desenvolvimento das atividades docentes, existe o comprometimento
de grande parte dos profissionais com o bom andamento da educação. São reais
educadores, sujeitos que acreditam nas possibilidades de transformação que a
educação traz e fazem do espaço escolar um local de reflexão, análise e discussão.
Esses profissionais são conscientes de que, ao contrário do que é veiculado pelos
meios de comunicação de massa que trazem a escola como “redentora” da
sociedade, a educação pode apenas criar possibilidades de transformação pela
formação da consciência crítica. De acordo com Palangana, Bianchetti e Galuch
(2002, p. 129):
A educação não pode mudar a sociedade, a cultura, até porque é parte dela.
Contudo, se a escola for diferente da que existe poderá fomentar um clima favorável
a uma transformação mais radical dessa sociedade. Poderá contribuir para a
conscientização da dominação e violência, com vistas à sua coibição. Para tanto, é
preciso analisar e decompor o conteúdo escolar em suas finalidades últimas, em
suas razões. Como o pensar precisa de conteúdos, há que se explorar nestes, seu
potencial formativo, considerando, para ir além das necessidades imediatas, as
necessidades mediatas, humanas.
Os professores da instituição, atuando nesta perspectiva, assumem o papel
de mediadores entre aluno e conhecimento e, através da linguagem social e pelo
trabalho histórico-crítico dos conteúdos escolares fomentam a emancipação.
Através da análise das respostas obtidas dos questionamentos feito aos pais,
observa-se que a maioria possui a educação básica, alguns possuem o Ensino
Superior completo ou cursando, e uma pequena minoria declarou-se analfabeta.
Os alunos do colégio residem com os pais, em casa própria ou alugada,
grande maioria são moradores do Bairro La Salle, Parque do Som, Industrial ou
18
Centro, outros oriundos de diversos bairros do município de Pato Branco. Os alunos
vem pro colégio com transporte escolar particular, com seus pais ou a pé, os alunos
da zona rural utilizam o transporte público municipal.
Os pais têm consciência da seriedade das reuniões do colégio, e o assunto
que julgam mais importante é relacionado à indisciplina, orientações sobre a vida de
estudos e relacionamento entre pais e filhos.
A maior parte declarou não participar das atividades de APMF, afirmando não
ter interesse de participar das instâncias colegiadas. Quanto aos horários de estudo
dos filhos em casa, uma parcela significativa respondeu que acompanha, sendo que
não condiz com a realidade observada no decorrer do ano letivo, o que percebe-se é
a falta da entrega de trabalhos e tarefas solicitadas como atividades de estudo em
casa.
Enquanto pais, os entrevistados consideram-se incentivadores dos estudos
dos filhos e que se preocupam com sua aprendizagem e notas.
Os pais, afirmam, que permitem que os filhos saiam de casa a noite
desacompanhados, e enfatizam que o relacionamento familiar é bom.
Quanto aos alunos percebe-se que em relação aos serviços prestados pela
secretaria, biblioteca, cantina e merenda está bom. Quanto ao trabalho de direção,
vice direção e equipe pedagógica, na manutenção da ordem e disciplina,
atendimento aos alunos e apoio aos professores, afirmam estar muito bom.
Para a grande maioria, os professores são competentes, tem domínio de
conteúdo e preparam bem as aulas, entretanto foi mencionado a falta de motivação
por parte de alguns professores.
Uma grande parte dos alunos tem como objetivo principal, terminar os
estudos e prestar o vestibular, em busca de conhecimento que garantam um bom
emprego no futuro.
Percebe-se que pais e alunos se preocupam com a falta de professores, pois
esse fator prejudica o andamento do conteúdo e por consequência a aprendizagem.
19
4.0 MARCO CONCEITUAL
4.1 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa
reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno
desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e
cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.
Essas necessidades e cuidados são postos em termos de
direitos, estendendo-se ao conjunto desse segmento, sem discriminação de
qualquer tipo, cabendo ao poder público, à família e à sociedade, assegurar com
absoluta prioridade a efetivação desses direitos relativos à sobrevivência e ao seu
desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.
O ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) é uma das raras leis brasileiras
que resultou de um processo de discussão e mobilização dos setores sociais
comprometidos com uma mudança tanto na maneira de “ver” a criança e o
adolescente quanto no atendimento a ser dedicado a eles pela sociedade e pelo
poder público. Desse modo, pode-se dizer que contrariou a tradição brasileira de
estabelecer o ordenamento jurídico a partir do “alto”, quase sempre atendendo aos
interesses dos segmentos dominantes da sociedade.
4.2 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada
indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens.
Assim, o objeto da educação diz respeito de um lado a identificação dos
elementos culturais que precisam ser assinalados pelos indivíduos da espécie
humana para que eles se tornem humanos e de outro lado e concomitantemente, à
descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.
A escola sentiu a necessidade de maiores aprofundamentos sobre
concepções, pois elas fundamentam a forma como nossos alunos aprendem e como
ocorre o processo ensino-aprendizagem e a relação entre sujeito que ensina, o
20
sujeito que aprende e o objeto a ser aprendido. A concepção ensino aprendizagem
indica à escola a existência humana objetivada na apropriação dos conceitos
científicos e dos fenômenos culturais resultantes da prática.
Para maior compreensão, desenvolve atividades diversificadas – consegue o
comprometimento de todos – utiliza várias metodologias -melhora as condições
estruturais da escola – envolve a comunidade escolar – integra escola família –
forma alunos para a vida em sociedade, estimula alunos a participar mais das aulas
e diminuir a indisciplina, reflete sobre as praticas pedagógicas – oferta formação
continuada centrada nas questões pedagógicas, utiliza métodos dinâmicos,
adaptação do método, centralidade no aluno, acompanha o desenvolvimento
cognitivo do aluno, trabalho coletivo, planejamento e prática que partam dos
conteúdos, discussão dos temas atuais e polêmicos que levam à transformação da
sociedade, compreender e aplicar o método adequado.
4.3 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Para Magda Soares (2010) existem dois passaportes para o processo de
alfabetização e letramento: a aquisição da Tecnologia - o sistema de escrita
alfabético e ortográfico, e as convenções para o seu uso; e o desenvolvimento de
competências para o uso dessa tecnologia - práticas sociais que envolvem a língua
escrita. Dessa maneira, tais práticas sociais se revelam nas interações humanas
que, pela elaboração, formatam textos (falados e escritos) - ações de letramento -
com objetivo de interagir com outros indivíduos. Nessa perspectiva, Soares afirma,
AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO ENSINADAS SÃO AQUELAS QUE
OCORREM NA INSTÂNCIA REAL DA SALA DE AULA, PELA TRADUÇÃO DOS
DISPOSITIVOS CURRICULARES E PROGRAMÁTICOS E DAS PROPOSTAS DOS
MANUAIS DIDÁTICOS EM AÇÕES DOCENTES, DESENVOLVIDAS EM EVENTOS
DE LETRAMENTO QUE, POR MAIS QUE TENTEM REPRODUZIR OS EVENTOS
SOCIAIS REAIS, SÃO SEMPRE ARTIFICIAIS E DIDATICAMENTE
PADRONIZADOS. (SOARES, 2003).
Cabe explicitar que os sujeitos que participam dos eventos de letramento
(diversas ocasiões no dia a dia em que a palavra escrita desempenha um papel) não
têm que dominar necessariamente a tecnologia da escrita, mas precisam
21
compreender o contexto e a finalidade para qual a escrita está sendo usada, pois,
segundo Soares (2003), as práticas de letramento adquiridas são aquelas de que,
entre as ensinadas, os alunos efetivamente se apropriaram e levam consigo para a
vida fora da escola. Assim, as práticas de letramento referem-se ao modo como são
construídos os significados de letramento nos contextos sociais e culturais em que a
leitura e a escrita desempenham um papel. Tem a ver com as experiências de leitura
e escrita que as pessoas adquirem nas práticas sociais.
4.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações
diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do
homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais e produzindo bens,
garantindo a base econômica. É também o jeito específico do homem realizar sua
humildade.
A sociedade brasileira desde a sua formação é constituída por uma
diversidade étnica e cultural, a qual deve ser contemplada no espaço escolar, para
que se reconheça a pluralidade das vivências dos diferentes grupos sociais da
comunidade, onde a escola está inserida.
Segundo Pinto (1994) “A sociedade é mediadora do saber e da educação
presente no trabalho concreto dos homens que criam novas possibilidades de
cultura e agir social a partir das contradições geridas pelo processo de
transformação da base econômica.”
A escola, enquanto instituição social é um dos espaços privilegiados de
formação e informação, em que a aprendizagem dos conteúdos deve estar em
consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, ou seja,
relacionado ao cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global. Diante disso,
ela além de possibilitar aos alunos a apropriação dos conteúdos de maneira crítica e
construtiva, precisa valorizar a cultura de sua própria comunidade, contribuindo para
o exercício da cidadania.
A escola em sua função social e a natureza do trabalho educativo deve tomar
a iniciativa e fazer com que o educando saiba em que sociedade está inserida,
22
sendo assim o mesmo saberá tomar decisões, participar em grupo, será membro da
sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida. (em
casa, na escola, no bairro e na comunidade geral).
4.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM
Para refletir sobre a educação é necessário conceituar o homem, que no
processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e educando. Ele é um ser
inacabado, inconcluso e em construção como diz Luckesi (2005) “construtor de si
mesmo mediante o trabalho que constrói. E assim ele constrói a si mesmo
construindo e dominando o meio ambiente que o circunda”.
O homem se constrói, constrói o mundo material e simbólico, constrói a
verdade no encontro com o outro através das relações familiares comunitárias,
produtivas, na organização política, garantindo sua participação ativa e criativa nas
diversas esferas da sociedade.
Segundo Morin (2001), o homem é um ser complexo: “ser, ao mesmo tempo,
totalmente biológico e totalmente cultural', sendo assim, entende-se que ao sujeito
tanto físico como social, deve ser consciente do sentimento de pertencer à Terra, de
modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz
de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.
4.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Educação é uma prática social, que não muda o mundo, mas o mundo pode
ser mudado pela sua ação na sociedade e nas relações de trabalho.
“A educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade
e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.”
(PINTO, 1994). A educação representa a própria história individual do ser humano e
da sociedade em sua evolução. Pois é um processo constitutivo do ser humano. Ela
visa atingir três objetivos que formam o ser humano para gestar uma educação
aberta:
23
A apropriação dos instrumentos adequados para pensar a sua prática
individual e social, e ganhar uma visão globalizada da realidade que o possa orientar
em sua vida.
Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história.
Apropriação dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento
acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos.
Suas finalidades são voltadas para o aperfeiçoamento do homem que delas
necessitam para constituir-se e transformar a realidade.
4.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O ser humano diferencia-se dos demais animais pela capacidade de pensar,
raciocinar e de tomar decisões. Diante disso, o homem tem a necessidade constante
de buscar conhecimento para viver e interagir com os seus pares e com a própria
natureza.
Sabe-se que por muito tempo, a busca do conhecimento estava centrada nas
manifestações culturais e artísticas, limitando essa busca a essas atividades. Com
as transformações ocorridas na sociedade contemporânea, o homem passa a
buscar o conhecimento nas atividades sociais. Sendo assim, o homem torna-se
simultaneamente objeto e sujeito do conhecimento.
Para Luckesi (1993, p. 122), “o conhecimento é a compreensão inteligível da
realidade, que o sujeito humano adquire através da sua confrontação com essa
mesma realidade”.
Para exemplificar, dado um objeto desconhecido não se daria a devida
importância ao mesmo, mas a partir da necessidade de uso desse objeto, o mesmo
passa a ser compreendido e conhecido. Ainda de acordo com o autor citado: “O
conhecimento, é o entendimento que permite ações adequadas para a satisfação de
nossas necessidades, sejam elas físicas, biológicas, estéticas. Portanto, o
conhecimento, é uma forma de entendimento da realidade” (LUCKESI, 1993, p.
123).
Os princípios teóricos fundamentados nas DCEs deste Estado, “defendem um
currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A
24
produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade,
como dimensões para as diversas disciplinas do currículo que possibilitam um
trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua
relação com o cotidiano”.
Muitas vezes o conhecimento escolar é confundido com o processo de
decorar informações dos livros para repetí-las nas avaliações escolares. Isso não é
conhecimento, é memorização de informação, sem saber muitas vezes o que essa
informação significa.
Neste contexto o papel fundamental da escola é mediar o conhecimento do
aluno e a realidade, mostrando preocupação com a formação de capacidades e
convicções, tornando os alunos críticos e formadores de opinião, possibilitando a
compreensão da realidade em que vivem, podendo enfrentar o mundo para terem
uma forma de facilitar e melhorar o seu modo de vida.
4.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A concepção de escola assume um caráter inovador. A escola ideal, dentro
desse contexto, deixa de ser uma agência transmissora de informações e
transforma-se num lugar de análises críticas, reflexão, produção de conhecimento.
Um espaço onde o conhecimento possibilita a atribuição de significados à
informação, proporcionando oportunidades de desenvolvimento, de uma flexibilidade
intelectual, de sensibilidade e abertura para o novo, de criatividade face a situações
desafiadoras, de atitudes criativas e construtivas.
Ela se torna um espaço aberto, transpõe seus muros e enriquece a cultura
escolar. Transforma-se num lugar de estar, de fazer e de criar juntos, de dar e
receber apoio, o aluno se torna sujeito de seu próprio conhecimento. Tornando
possível a compreensão de valores como a solidariedade, a democracia, a justiça, a
convivência com as diferenças, o direito de todos à felicidade e a auto-realização.
25
4.9 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
Com a evolução histórica dos movimentos para universalizar o acesso às
escolas, a palavra inclusão passa a fazer parte do cotidiano e integrar o pensamento
da educação.
O movimento de inclusão, este predominantemente relacionado ao aluno da
Educação Especial é um equivoco pensar que se diz respeito a esses sujeitos
apenas.
A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e atendimento às
diferenças de qualquer aluno, quer seja por causas endógenas ou exógenas
temporais ou permanentes que impliquem nas dificuldades de aprendizagem e
permanência na Escola.
Segundo Martins “o avesso da inclusão pode ser uma inclusão precária,
instável e marginal decorrente de inúmeros fatores, dentre os quais a sociedade
capitalista que desenraiza e exclui, para incluir de outro modo, segundo suas
próprias regras, segundo sua própria lógica”.
A Inclusão Educacional para efetivar-se necessita do Suporte da Educação
Especial, da sala de apoio, da responsabilidade dos educadores e de toda a
sociedade.
No Estado do Paraná, a Inclusão Educacional é um projeto gradativo,
dinâmico e em transformação, que exige do Poder Público, em sua fase de
transição, o absoluto respeito e reconhecimento às diferenças individuais dos alunos
e a responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços apropriados ao seu
atendimento, tais como sala de recursos para atendimento às dificuldades especiais
para alunos de 6º A 9.º ano, estendendo-se ao ensino médio.
Busca-se que o processo de Inclusão Educacional seja efetivo, assegurando
o direito com equidade de oportunidade. Isso não significa um modo igual de educar
a todos; mas que o aluno aprenda, resguardando-se suas singularidades.
A garantia da Escola Pública para todos, significa dar acesso àqueles que a
ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na Escola,
a cultura escolar deverá permitir aos educandos um transcurso contínuo e
progressivo no Estabelecimento de Ensino com apresentação de resultados
positivos de aprendizagem. Busca-se fazer uma Inclusão Educacional responsável
por entender que esta não pode ser dissociada dos demais aspectos básicos de
26
responsabilidade de todos os outros segmentos sociais, que inter-relacionados
fortalecerão os sentimentos éticos e de cidadania.
4.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação escolar deve estar relacionada ao tipo de homem e sociedade se
pretende formar. Por se tratar de uma prática educativa libertadora, que visa a
transformação e à emancipação, a avaliação deve ter bem claro os seus objetivos e
métodos, para que não seja um processo isolado, e sim intrínseco a prática
educativa. Saul (2000, p. 61) estabelece que “a avaliação emancipatória caracteriza-
se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando
transforma-la”. A autora acrescenta ainda que: Ela está situada numa vertente
político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja,
libertador,visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de
condicionamentos deterministas. O compromisso primordial desta avaliação é fazer
com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional
escrevam sua “própria história” e gerem suas próprias alternativas de ação.
A principal finalidade de avaliação é garantir a formação integral do sujeito
pela mediação da efetiva construção do conhecimento. Esta nova concepção exige
uma mudança de postura do professor. O centro de preocupação do professor não
estria vinculada à nota, mas sim à aprendizagem dos alunos, desta forma o papel do
professor seria de diagnosticar, investigar, tomar decisões, acompanhar o processo
de construção do conhecimento do aluno, estabelecer um diálogo educador-
educando, analisando o contexto da aprendizagem. Procurando, portanto, avaliar
para que o aluno aprenda mais e melhor, propondo, inclusive, estratégias
diversificadas de recuperação paralela de conteúdos.
A avaliação, nesta perspectiva, “esta comprometida com o futuro, com o que
se pretende transformar, a partir do auto-conhecimento crítico do concreto, do real,
que possibilita a clarificação de alternativas para a revisão desse real”. (SAUL, 2000,
p. 61). Estaria, portanto, iluminando o caminho da transformação.
Nesta perspectiva a avaliação deixa de ser vista como mensuração, descrição
ou julgamento assumindo um caráter formativo. Avaliador e avaliados são vistos
como sujeitos da avaliação.O primeiro é responsável pela organização do processo
27
e os segundos são entendidos como co-autores e,portanto, com participação ativa
na implementação, interpretação e nas decisões relacionadas a avaliação (SIMÕES,
2000).
Assim, a avaliação é vista como processo, e não como produto. É centrada
centrada no sujeito e na sua preensão de conhecimento. Para Bonniol e Vial (2001,
p. 208) “A avaliação formativa consiste na prática da avaliação contínua realizada
durante o processo de ensino aprendizagem, com a finalidade de melhorar as
aprendizagens em curso, por meio da regulação permanente. Professores e alunos
estão empenhados em verificar o que se sabe, como se aprende e o que não se
sabe, como se aprende e o que não se sabe para indicar os passos a seguir. A
avaliação formativa é um motivo de regulação permanente da aprendizagem por
aquele que aprende”.
A avaliação formativa permite o diagnóstico, a problematização e o
reencaminhamento das situações de ensinagem. O professor, nessa concepção,
tem uma ação reflexiva que questiona e analisa a própria prática avaliativa.
Para a implementação de uma prática avaliativa formativa e emancipatória
torna-se necessária que o processo de ensino-aprendizagem seja transformador,
tendo em vista a libertação.
4.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
A tecnologia pode ser compreendida desde um simples artefato até um
sofisticado processo produtivo. A mesma promove impacto significativo não só na
produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais,
culturais e educacionais. Está presente em todas as atividades e, portanto
imprescindível na atividade educacional. No entanto, assim como pode contribuir
para a inserção social e estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em
todas as áreas, pode também aumentar as desigualdades. Assim, se faz necessário
definir os objetivos pedagógicos propostos, para que a mesma torne-se recurso
positivo, e não apenas o uso da tecnologia como ferramenta.
Propiciar e esclarecer o uso correto das TIC's - Tecnologias de Informação e
Comunicação – ao educando, contribuirá para uma formação crítica, onde o mesmo
terá subsídios para efetuar uma leitura de mundo, exercendo sua cidadania.
28
“Com relação aos alunos, hoje, é importante que eles tenham ambientação
tecnológica e pedagógica nos ambientes virtuais. Costuma haver uma grande
desigualdade no acesso e domínio das tecnologias. Escolas e universidades
precisam de equipes de apoio técnico e pedagógico a professores e alunos, para
avançar mais rapidamente no conhecimento de todas as possibilidades em cada
área do conhecimento”. (MORAN, 2007, p. 91).
4.12 A CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A nova ordem mundial se reflete diretamente no sistema educacional, em
especial na gestão da educação num contexto de novas exigências de recursos
humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da democratização da
sociedade. Nesse processo não se pode desvincular a gestão democrática da
escola. Estamos em uma época de uma administração centrada nos princípios
democráticos. Esse processo demanda não só uma mudança no conceito de
administração e da própria natureza e prática social da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um
aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa
por suas práticas políticas e culturais.
Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola como campo
privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a
possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via
democrática na escola e na sociedade. Um passo importante na Gestão
Democrática é a escolha de diretores escolares por meio de eleições. Essa forma
sem dúvida constitui um elemento importante de descentralização do poder de
construção de autonomia na escola.
Por isso a gestão democrática constrói-se no interior da escola, na correlação
de forças entre o instituído politicamente e o construído democraticamente.
A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola; que representa uma das mais
importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do
cidadão como um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como
29
princípio educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Não existe fórmula
de gestão democrática, ela se constrói no processo político e cultural da escola.
A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras dessa prática, embora ligados a natureza universal dos valores democráticos, têm uma especificidade intrínseca à natureza da escola e ao Projeto Político Pedagógico de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia. (BORDIGNON, 1993, p. 85).
A administração compartilhada preocupa-se com instituir uma forma de
organização escolar que enfrente e supere os conflitos. Elimina-se assim o espírito
corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um
processo permanente de participação na construção de uma educação
comprometida com a transformação social.
É exatamente nesse processo participativo que se poderá ir consolidando
uma proposta de Escola Progressista, sempre visando a construção de uma nova
ordem social.
A tarefa dos agentes educativos, direção, especialistas e professores é de
compreender que seus trabalhos se estendem mais ao compromisso com a
totalidade do processo escolar. Os agentes educativos em conjunto com a
sociedade devem garantir a efetivação de uma prática pedagógica que possam
garantir aos seus alunos a produção e posse sistemática do saber científico
historicamente acumulado sem esquecer as experiências de vida e a realidade
escolar daqueles a quem devem educar.
4.13 HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
A partir da aprovação da Lei nº 10.639/03 e a aprovação das Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a obrigatoriedade de inclusão do tema
30
no currículo da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes
repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.
Procura oferecer uma resposta entre outras, na área da educação, à
demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações
afirmativas, isto é, de políticas de reparações e de reconhecimento e valorização de
sua história, cultura e identidade. Propõe se a divulgação e produção de
conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos
orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, descendentes de africanos, povos
indígenas, descendentes de europeus. de asiáticos, para interagirem na construção
de uma nação democrática, em que todos igualmente, tenham seus direitos
garantidos e sua identidade valorizada.
Assim sendo, os estabelecimentos converterão as demandas dos afro-
brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e
iniciativas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da história e
cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas de ações afirmativas,
medidas estas coerentes com um projeto de escola, de educação, de formação de
cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas cotidianas.
Medidas que sejam adotadas pelos sistemas de ensino, estabelecimentos, processo
de formação de professores, comunidade, professores, alunos e pais.
O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da
Consciência Negra”.
4.14 HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA
As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos
fundamentosm legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou
sobre novas bases os direitos indígenas, são eles: o reconhecimento e a garantia de
seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção
sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos
processos próprios de aprendizagem.
A escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos e
tecnologias da sociedade, às práticas sociais de cada cultura e garantir o acesso de
conhecimentos e tecnologias relevantes para o processo de interação e participação
31
cidadão na sociedade nacional. Com isso, as atividades curriculares devem ser
significativas e contextualizadas às experiências dos educandos e educandas e de
suas comunidades. A nova escola indígena propõe ser espaço intercultural, onde se
debatem e se contrõem conhecimentos e estratégias sociais.
A educação escolar indígena é uma inovação na educação brasileira e sua
implementação como política de garantia de direitos exige a formulação de políticas,
programas e ações específicas e o exercício de uma gestão flexível e conhecedora
de cada povo indígena.
32
5.0 MARCO OPERACIONAL
A prática docente põe em movimento o projeto pedagógico, o planejamento
da aula do professor, o conhecimento, o método, a avaliação, a recuperação, o
interesse e a participação dos alunos, também temos a organização da sala,
organização do tempo, o método didático tudo com a finalidade do ensino
aprendizagem.
5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Para que a gestão democrática se concretize como ação real dentro da
instituição é necessário que o gestor priorize:
A criação de uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperação;
A promoção de um clima de confiança;
O estabelecimento de demanda de trabalho centrada em ideias e não em
pessoas;
O desenvolvimento de assumir responsabilidades em conjunto;
A ênfase nas relações humanas;
O acompanhamento contínuo das atividades escolares;
A delegação de funções;
O compartilhamento de informações.
Para por em prática a gestão democrática é preciso abrir espaço para a
participação do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e do Conselho de
Classe, tendo respaldo no Regimento Escolar. Com o incentivo aos trabalhos dos
órgãos colegiados e descentralização do poder assegura-se a autonomia da
instituição escolar.
Neste sentido, pelo entendimento da relação orgânica existente entre equipe
diretiva e comunidade escolar e pela defesa da discussão e tomada de decisões
publicamente, evidencia-se a concepção democrática-participativa que traz os
fundamentos e princípios da gestão democrática preconizada neste estabelecimento
de ensino.
33
5.2 DIREÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
A Direção Pedagógica e Administrativa do Colégio Estadual La Salle é
ocupada atualmente pela professora: Marli Terezinha Sauthier Ramos e pelos
diretores auxiliares Rosângela Dallacosta e Ilmar Satiro Cardoso, tendo o
assessoramento das professoras pedagogas: Alessandra Garcia Zanol, Raquel
Cristina Scalabrin, Valéria Chiochetta Fiorentin, Suzane Tondo, Carmen Oening,
Fernanda T. Martini e Mara Regina de Moraes.
A Equipe Pedagógica e o Corpo Administrativo atuam visando sempre o
desenvolvimento pleno do educando, interagindo com o corpo docente, agente
educacional I e II e APMF.
Compete ao diretor:
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político Pedagógico da escola, construindo coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e
submetê-lo à aprovação de Conselho Escolar;
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar;
Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os as aprovações do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância
com a legislação após encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para
aprovação;
Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovados pelo Conselho Escolar;
Deferir os requerimentos de Matrícula;
34
Elaborar com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as
orientações da Secretaria de Estado da Educação – SEED;
Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o
cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo;
Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horário de aula e horas-
atividades estabelecidos;
Promover grupos de trabalho e estudos;
Propor a SEED via Núcleo Regional de Educação, após a aprovação do
Conselho, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quando
ao comprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente às
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar;
Solicitar ao núcleo suprimento e cancelamento de demanda de funcionários
e professores do estabelecimento;
Participar com a Equipe Pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,
juntamente com a comunidade escolar;
Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular –
CELEM;
Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de serviços e
apoios pedagógicos especializados nas áreas de educação especial;
Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
Cumprir e fazer cumprir o disposto do Regimento Escolar.
35
5.2.1 Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia e
são responsáveis pela coordenação, implantação e implementação no
estabelecimento de ensino, das diretrizes curriculares definidas no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com as políticas educacionais
e orientações emanadas da SEED.
Compete à Equipe Pedagógica:
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
Participar e intervir junto à direção na organização de trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
Orientar o processo de elaboração dos planos de trabalho docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
Organizar, junto à direção da escola, os pré-conselhos e os conselhos de
classe, a fim de garantir um processo coletivo de reflexão – ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de
experiência, debates e oficinas pedagógicas;
Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,
de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja efetivo trabalho pedagógico;
Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e
demais materiais pedagógicos, fornecidos pelo MEC/FNDE;
36
Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua
participação nos diversos momentos e órgãos colegiados;
Coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da
SEED;
Coordenar, junto a direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas;
Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto as atividades
a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de descriminação, preconceito e exclusão social;
Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático
pedagógicas referente à avaliação processual e aos processos de classificação,
reclassificação, aproveitamento de estudo, adaptação e progressão parcial,
conforme legislação em vigor;
Organizar e acompanhar, juntamente com a direção e as reposições de
dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
Orientar, acompanhar,e vistar periodicamente os livros registro de classe e
a ficha individual de controle de nota e frequência;
Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhado aos órgãos competentes quando necessário;
Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais e segmentos da comunidade escolar;
37
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
Elaborar seu Plano de Ação;
Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;
5.2.2 Secretaria Escolar
A secretaria escolar é um braço executivo da equipe administrativa e
pedagógica e dela depende o bom funcionamento da organização escolar. Órgão
responsável pelos serviços de escrituração, documentação, correspondência e
processos referentes à vida do estabelecimento de ensino a vida escolar dos alunos.
Atribuições:
Assistir os órgãos de administração, a direção, a equipe pedagógica, o
corpo docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela (pais e
alunos);
Proceder à matrícula escolar dos alunos;
Controlar e guardar os livros de registro de classe, livro-ponto e
documentos pertinentes às rotinas da escola;
Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos, professores e
funcionários;
Manter em dia, o arquivo e os registros das fichas de avaliações e fichas
individuais dos alunos, por período letivo, de acordo com o Regimento Escolar;
Fazer o controle das ocorrências diárias da escola, falta de funcionários,
professores e alunos;
Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e a
comunidade escolar;
Expedir e assinar documentos previamente solicitados: declarações,
históricos escolares e outros;
Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e outros que
forem solicitados;
Organizar, preparar e agendar reuniões e assembleias;
Elaborar atas de reuniões;
Controlar as chamadas telefônicas recebidas e realizadas;
38
Articular a comunicação interna: divulgar as informações pertinentes
recebidas;
Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
Manter os quadros estatísticos da escola em dia;
Manter atualizados e organizados os arquivos de legislação e da vida da
escola;
Manter afixados em edital os atos oficiais do estabelecimento de ensino;
Fazer o cadastramento dos alunos do SERE;
Elaborar o horário de aulas dos professores;
Conferência das rematrículas;
Organização dos arquivos ativos e inativos;
Atualização dos livros de registro de classe com: transferências recebidas e
expedidas;
Impressão de boletins, editais para divulgação de resultados.
5.2.3 Biblioteca Escolar
Planejar, implementar, coordenar, controlar e dirigir informações e
unidades de serviços afins;
Realizar projetos relativos à estrutura de normatização da coleta, do
tratamento e da recuperação e da disseminação das informações documentais em
qualquer suporte;
Estruturar e efetivar a normatização e padronização dos serviços técnicos
de tratamento da informação fixando índices de eficiência, produtividade;
Estabelecer, coordenar e executar a política de seleção e aferição do
material integrante das coleções de acervo, programando as prioridades de
aquisição dos bens patrimoniais para a operacionalização dos serviços.
5.2.4 Cantina Comercial
A cantina é responsável pelo fornecimento de lanches e sucos para os
alunos, professores e funcionários.
39
O setor é atendido pela APMF e visa atender a comunidade escolar,
vendendo lanche diferenciado do ofertado pela cozinha do Colégio. O lucro das
vendas é usado na melhoria do próprio colégio.
Este setor também tem sua importância para o bom funcionamento do
colégio, pois na cantina, alunos professores e funcionários se encontram, conversam
num clima de informalidade e amizade.
O ambiente físico da cantina é espaçoso e funcional. Com boa claridade e
bastante arejado. É equipado com geladeira, freezer e forno elétrico. O atendimento
na cantina aos alunos nos recreios. Tem horário fixo e esta serve somente alimentos
recomendados pela saúde. O atendimento é feito por integrantes da APMF, num
trabalho voluntário.
5.2.5 Serviços Gerais
5.2.5.1 Agente Educacional I
Proporcionar um ambiente físico que contribua para a educação e a formação
dos alunos: limpeza, organização, funcionalidade e beleza, solicitando ao diretor o
material e os produtos necessários ao desempenho da sua função. Sempre que
estiver junto ao educando favorecer o crescimento em todos os sentidos desde a
higiene até o atendimento de saúde, atenção e carinho, tornando o ambiente escolar
alegre e familiar.
5.2.5.2 Agente Educacional II (Merendeira)
Preparar e servir a merenda escolar controlando a quantidade e qualidade.
Informar ao diretor do estabelecimento de ensino a necessidade da reposição do
estoque e as preferências dos alunos. Conservar e manter em boas condições o
local de preparação de merenda precedendo a limpeza e a arrumação. Ao servir o
lanche demonstrar carinho a afetividade aos alunos, mostrando que esse momento
deve ser agradável e que é fundamental alimentar-se de maneira saudável.
40
5.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
5.3.1 APMF
No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o
patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração
financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.
Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma
instituição de ensino privada.
No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às
disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da
política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na
unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus
objetivos institucionais.
Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de
seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na
escola.
5.3.1.1 Papel da APMF
Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,
de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando
sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Administrativa.
Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a
Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta
comunidade.
41
Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o
Conselho Escolar.
Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo
dessa forma para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal.
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e
toda a comunidade através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registros em ata.
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
5.3.1.2 Diretoria da APMF
Presidente: Alcione Lovato
Vice-Presidente: Clair José Fachin
1º Secretário: Nilva Maria de Oliveira
2º Secretário: Flávio Somensi
1º Tesoureiro: Cleriana Guzela
2º Tesoureiro: Vanessa Letícia A. Bohn
1º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Simone Pastorello
2º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Dzoraia Regina F. Holowka
Conselho Deliberativo:
Eliane G. de Mello
Maria Alice Fantinel Saggin
Natália Jurkiewicz
Catia Maristela Oldoni
Noemi Abatti
Silvia Aparecida Lovato
42
Bernardete Barancelli Valenga
Ricardo José Bellei
5.3.2 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva
e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não
sendo remunerados seus dirigentes e/ou conselheiros.
Colabora no regimento e funcionamento da escola, compreendendo tomada
de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
administrativas e pedagógicas-administrativas fixadas pela secretaria da Educação.
O Conselho Escolar será desenvolvido de modo coletivo, efetivando o
envolvimento da comunidade escolar através de seus representantes eleitos na
forma definida pelo Regimento Escolar.
Com finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promove
a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola,
constituindo-se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.
5.3.2.1 Papel do Conselho Escolar
Democratizar as relações da escola, visando a qualidade de ensino através
de uma educação transformadora que preparar o indivíduo para exercício da plena
cidadania;
Promover a articulação entre segmentos da comunidade escolar e os
setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar;
Estabelecer, para âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à
sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma
compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da
Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela
implementação de suas deliberações.
43
5.3.2.2 Membros do Conselho Escolar
Presidente: Marli Terezinha Sauthier Ramos
Equipe Pedagógica: Eliana Rech de Farias
Raquel Cristina Scalabrin
Professores Ensino Fundamental: Jociane Luzia Góss
Rosa Natalina M. Palaoro
Professores Ensino Médio: Iara Piccinin
Simone Pastorello
Agente Educional II: Flávio Somensi
Vilson Primo Dalla Costa
Pais Ensino Fundamental: Clademir Mazzochin
Cacia Regina Ruaro Webber
Pais Ensino Médio: Rosangela Cadorin
Vanderlei Welter
Agentes Educacionais I: Iaracema Oldoni Pereira
Salete Oldoni
Comunidade: Neli Ariotti
Aluno(a) Ensino Fundamental: Lucas André Ariotti Walter
Aluno(a) Ensino Médio: Pedro Luiz Pichetti
APMF: Giovani Zanol
Grêmio: Jakson Roberto Gaeki de Chaves
5.3.3 Grêmio Estudantil
Dentro da escola, surgem quase que naturalmente diferentes grupos que se
articulam informalmente em torno das mais variadas razões e motivos. Desses
grupos surge a organização do Grêmio Estudantil que favorece o relacionamento e a
convivência entre os nossos jovens. Por ser institucionalizado, o Grêmio Estudantil,
pode representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva dos anseios,
desejos e aspirações dos estudantes.
44
O Grêmio Estudantil La Salle surgiu da vontade dos próprios alunos, tem perfil
próprio e exerce importante papel na formação dos estudantes nos aspectos sociais,
culturais e políticos.
Segundo Paulo Freire: “queremos que o aluno tenha voz e vez, que ele seja
agente e não mero paciente”. Por isso, devemos ter consciência de que o aluno se
expressa, muitas vezes pela contestação e cabe a nós educadores
incentivarmos essa participação oportunizando e auxiliando a formação de
lideranças positivas.
5.3.3.1 Objetivos
Representar condignamente o corpo discente;
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar, buscando aprimoramento.
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições;
Lutar pela democracia permanente na Escola através do direito de
participação nas deliberações internas.
5.3.3.2 Diretoria
Presidente: Jakson Roberto Gaeski de Chaves
Vice-Presidente: Júlio Sérgio Domiciano
Secretário Geral: David Alexander C. Rodrigues Filho
1º Secretário: Douglas Dias
Tesoureiro Geral: Jean Lucas Domiciano
Secretário de Imprensa: Danrlei Gonçalves Zaffari
Secretário Social: Marcos Vinicius da Silva Antonio
Secretário de Esportes: Felipe Pavanelo
45
Secretário de Cultura: Dhiessica Viganó Bernardi
Secretário de Saúde e Meio Ambiente: João Vitor da Luz
5.3.3.3 Função da Diretoria
Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de
Representantes de Turma e Conselho Escolar;
Colocar em prática o plano aprovado;
Divulgar para a assembleia geral;
Lei Nº 11.057 de 17/01/1995 – assegura nos Estabelecimentos de Ensino
de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado do Paraná, a livre organização dos
grêmios estudantis.
5.3.4 Conselho de Classe Participativo
O Conselho de Classe é o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação
pedagógico-educativa da escola, feito por professores e alunos, segundo os
princípios orientadores da filosofia da escola.
É o momento de reflexão pedagógica, não apenas um espaço burocrático de
se "entregar notas dos alunos à coordenação".
Como ação intencional deve ter um sentido prospectivo, ou seja, deve ter em
vista o que se vai fazer, os fins que se pretende e não apenas olhar o que foi feito.
Isto não quer dizer que as ações passadas não possam ser analisadas, devem ser,
desde que, apontem novas perspectivas de trabalho.
O Conselho de Classe possibilita também ao professor e aos Serviços
Pedagógicos avaliar sobre seu próprio trabalho em busca conjunta de alternativas
de ação que levem a consecução dos objetivos propostos no Projeto Político
Pedagógico.
O Conselho de Classe será assim reestruturado:
Auto-avaliação do professor e da Equipe Pedagógica sobre seu trabalho -
refletindo sobre suas falhas para redimensionar sua atuação.
46
Análise diagnóstica da turma - suas características, seus problemas, suas
necessidades para reorientar as ações pedagógicas para o próximo bimestre.
Ações concretas - partindo das necessidades de cada turma, propor as
ações concretas necessárias para o trabalho no próximo bimestre. Elas devem ser
feitas em conjunto por todos os professores e Equipe Pedagógica para surtirem
efeito.
Análise dos casos mais relevantes de cada turma - análise não somente do
rendimento, mas do aluno como um todo; seus problemas, suas dificuldades e suas
necessidades (afetivas e cognitivas), buscando as possíveis causas do problema e
apontando possíveis soluções para o mesmo. Isso deve ser feito também em
conjunto, professores e Equipe Pedagógica.
No próximo bimestre partem-se da análise das ações concretas propostas, os
resultados positivos e negativos e o que precisa ser mudado e redimensionado.
5.4 PAJULA
A Pastoral da Juventude Lassalista, oferece aos alunos a partir da 8º ano, um
tempo e espaço para trabalharem em grupo, com o objetivo de formação humana e
cristã, incrementando o espírito de liderança e participação. Esta atividade é de livre
opção dos jovens e se realiza fora do horário de aula, sempre com a orientação de
um professor e/ou funcionário Lassalista.
5.5 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PLANO DE
AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC.)
PDDE: Dinheiro distribuído às escolas pelo Governo Federal. Realizada Ata
com membros do Conselho Escolar e APMF para definir onde serão utilizados os
recursos, que podem ser gastos em material permanente e material de
consumo.Todos os bens permanentes são patrimônio da APMF. A verba é recebida
uma vez por ano.
FUNDO ROTATIVO: Dinheiro repassado pelo Governo Estadual. Dez
parcelas de Cota Normal de Consumo – material de limpeza, expediente,
47
laboratórios, copa e cozinha, didático. Quatro parcelas de Cota de Serviço – para
consertos e serviços efetuados nos equipamentos e na infraestrutura da escola.
Realizada Ata com membros do Conselho Escolar e da APMF para definir onde
serão utilizados os recursos recebidos.
APMF: os pais voluntariamente contribuem com uma quantia mensal, aluguel
do espaço físico para curso de pós-graduação e para o ensino municipal.
5.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro
da escola no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão também.
Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se
põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (PAULO FREIRE).
É função da escola formar o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a
apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um
ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência
democrática.
Para cumprir sua função precípua de favorecer essa formação a escola
construiu o Projeto Político Pedagógico de forma coletiva. Ele constitui o norte
orientador das atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas
práticas cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito de
todos sem distinção de qualquer natureza de acesso à educação escolar pública e
de qualidade referenciada pelo social.
A escola se organizou de forma adequada com o propósito de constituir um
espaço favorável a formação do estudante. Quanto a nossa, temos:
Prédio adequado;
Bilioteca que dispõe-se de materiais didáticos e uma quantidade suficiente
de livros e recursos.
Laboratório de informática com computadores do Paraná Digital e Proinfo,
com agendamento prévio com a pessoa responsável;
Laboratório de Química, Física e Biologia, utilizados nas aulas;
Autonomia na gestão
48
Docentes com formação.
Pais que se envolvem com as atividades da comunidade escolares.
Avaliação de forma sistemática.
A mediação pedagógica consiste:
Formação cidadã do estudante – A escola pública em sua plenitude se
constitui em um espaço de construção de conhecimento e do exercício da crítica às
relações sociais vigentes, buscando a transformação da ordem social injusta e
desigual.
Nas condições socioeconômicas em que vivem os segmentos majoritários da
sociedade brasileira, a escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir a sua tarefa
precípua, a de ser um lócus de preocupação, de sistematização e de socialização do
conhecimento produzido ao longo do tempo.
Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da
preocupação humana com a vida. A escola está situada num determinado espaço e
tem que saber lidar com a simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje.
A escola é um espaço de vivências democráticas. A vida escolar ocorre em
determinado tempo e em determinado espaço. À escola é atribuída a tarefa imensa
de favorecer aos estudantes a compreensão do movimento dialético que impregna
as relações entre o homem, a natureza e a cultura.
O tempo escolar exerce a mediação pedagógica consciente – período de
vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico. O
tempo escolar é tempo pedagógico de aprendizagens significativas para toda a vida.
Devemos dar a maior atenção e importância para a organização dos tempos e
espaços da escola no processo ensino-aprendizagem.
... se submetemos os diferentes ritmos dos alunos a um único tempo de aprendizagem, produziremos a diferenciação dos desempenhos dos alunos. Cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo tempo único, logo, uns dominam tudo e outros menos. Caso se queira unificar os desempenhos (nível elevado de domínio para todos) há que se diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal é preciso permitir que cada um avance a seu ritmo usando todo o tempo que seja necessário. Este é um dos pontos de ancoragem da exclusão na escola – a seriação intra e extra classe das atividades, com tempo único. Mas nota-se que não basta dar todo o tempo necessário, é preciso que ele tenha ajuda igualmente diferenciada para aprender (materiais diversificados, ajuda pontual durante o processo de aprendizagem) de forma que este tempo adicional necessário possa ser suportável para a escola e para o próprio aluno em sua aprendizagem.
49
Estava também indicando o elemento-chave para tornar a diversificação do tempo eficaz – a existência de apropriadas formas de ajuda disponíveis para lidar com os diferentes alunos. (FREITAS, 2004, p. 154-155).
5.6.1 Organização das turmas
Este estabelecimento de Ensino tem sua organização escolar por séries, isto
é, aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas, no período de um ano. O
Colégio oferta os níveis: Ensino Fundamental e Ensino Médio, e estes se compõem
na seguinte organização interna:
Ensino Fundamental:
Manhã – 09 turmas – 02 turmas de sala apoio, 01 sala de recursos e 01 sala
de altas habilidades.
Tarde – 08 turmas – 03 turmas de sala de apoio, 01 sala de recursos e 01
sala de altas habilidades.
Ensino Médio:
Manhã – 09 turmas
Noite – 03 turmas
Nossa escola oferece projetos complementares: sala de apoio em matemática
e português e sala de recurso, os quais visam oportunizar aos alunos com
dificuldades de aprendizagem apropriar-se dos conhecimentos/conteúdos em
defasagem. Esses projetos são ofertados em turno contrário ao frequentado pelos
alunos. Trabalham no máximo 12 alunos por turma, distribuídos conforme suas
dificuldades de aprendizagem, dificuldades estas, repassadas aos professores dos
projetos pelos professores regente de cada turma.
No processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em aprendido, com o que pode, por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido - aprendido a situação existenciais concretas. (PAULO FREIRE).
50
5.6.2 Sala de apoio
Trabalho voltado para “Estudo de Casos” com crianças que apresentam
acentuadas dificuldades em leitura, escrita e cálculo matemático. O objetivo da sala
de apoio é estabelecer uma sondagem sobre os processos de aprendizagem
elaborados por alunos que fazem parte do programa para, a partir do registro de
dados significativos em relação à leitura, a escrita e ao cálculo matemático,
estabelecer encaminhamentos necessários para nortear e articular o processo de
ensino tendo sempre em vista as necessidades de aprendizagem desses alunos.
ALUNADO: Alunos regularmente matriculados nos 6º a 9º anos do Ensino
Fundamental que necessitam de reforço escolar nas disciplinas de Português e/ou
Matemática.
ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento é um período contrário, em dois
dias alternados com 2 horas de duração em cada dia.
5.6.3 Sala de Recursos
Serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o
atendimento educacional realizado em classes comuns das séries finais e Ensino
Médio.
ALUNADO: Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e
Médio, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou
deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para
obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
AVALIAÇÃO: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no
contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-
pedagógica da escola e psicóloga.
ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento deverá ser um período contrário
ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS: O trabalho a ser desenvolvido na sala de
recursos deverá partir dos interesses, necessidades, e dificuldades de
51
aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
5.6.4 Sala de Altas Habilidades
Serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica, que suplementa o
atendimento educacional realizado em classes comuns da educação básica.
ALUNADO: alunos regularmente matriculados que frequentam o ensino
fundamental ou médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. O aluno
deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar
complementada ou não com laudo psicológico.
AVALIAÇÃO: a avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto
escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS: deve constituir um conjunto de procedimentos
específicos, com o objetivo de enriquecer a aprendizagem, oportunizando
intervenções nas áreas das habilidades e interesses dos alunos.
5.7 CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS, ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS
O Colégio Estadual La Salle conta com 19 salas de aulas, equipadas com TV
Multimídia, 1 laboratórios de informática, um laboratório de ciências, química, física e
biologia, um salão com multimídia, biblioteca e ginásio de esportes.
As turmas são organizadas levando em consideração o número de salas e a
ordem das matriculas.
Os laboratórios de informática e a sala de multimídia são agendados pelos
professores na secretaria.
Os laboratórios de física, química, biologia, ciências são agendados pelos
professores na secretaria.
52
A biblioteca é utilizada por alunos e professores nos turnos de funcionamento
do estabelecimento e também pela comunidade.
As sala de recursos e apoio pedagógico também possuem salas próprias.
A distribuição das aulas são feitas de acordo com as instruções da SEED.
5.7.1 Calendário Escolar (2013)
O Calendário Escolar é construído de acordo com orientações da Secretaria
da Educação, e aprovado pela Resolução nº 4911/2011 – GS/SEED, embaixo na
LDBN nº 9394/96, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídos por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
53
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 DIURNO
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro
Fevereiro
Março
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2
1 2
1 2 3 4 5
3 4 5 6 7 8 9 11 3 4 5 6 7 8 9 19
6 7 8 9 10 11 12
10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
13 14 15 16 17 18 19
17 18 19 20 21 22 23
17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26
24 25 26 27 28
24 25 26 27 28 29 30
27 28 29 30 31
31
1 Dia Mundial da Paz
11 a 13 Carnaval
29 Paixão
Abril
Maio
Junho
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
1
7 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 19 2 3 4 5 6 7 8 19
14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27
19 20 21 22 23 24 25
16 17 18 19 20 21 22
28 29 30
26 27 28 29 30 31
23 24 25 26 27 28 29
30
21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho
30 Corpus Christi
Julho
Agosto
Setembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 8
1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 21 1 2 3 4 5 6 7 19
14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias
21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24
15 16 17 18 19 20 21
28 29 30 31
dias 25 26 27 28 29 30 31
22 23 24 25 26 27 28
29 30
07 Dia do Funcionário de Escola
7 Independência
Outubro
Novembro
Dezembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
1 2
6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 12
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias
20 21 22 23 24 25 26
17 18 19 20 21 22 23
15 16 17 18 19 20 21
27 28 29 30 31
24 25 26 27 28 29 30
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Trimestres
Férias Discentes
Férias/Recesso/Docentes
1º Tri 14/2 a 17/05 62 dias
Janeiro 31
janeiro/férias 30
2º Tri 20/9 a 06/09 66 dias
fevereiro 13
janeiro/julho/recesso 15
3º Tri 09/9 a 18/12 65 dias
julho 18
dez/recesso 13
TOTAL 193
dias dezembro 13
outros recessos 2
54
Total 75
Total 60
Início/Término das aulas
Planejamento
Conselho de Classe
Férias
Início Trimestre
Recesso
Replanejamento
Semana Pedagógica
Plano de Abandono - Prog. Brigada Escolar
Reunião Pedagógica
Ferinha
Formação Continuada
Lassalíadas
Feriado Dia do Professor
55
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 NOTURNO
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);
replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro
Fevereiro
Março
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2
1 2
1 2 3 4 5
3 4 5 6 7 8 9 11 3 4 5 6 7 8 9 19
6 7 8 9 10 11 12
10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias
13 14 15 16 17 18 19
17 18 19 20 21 22 23
17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26
24 25 26 27 28
24 25 26 27 28 29 30
27 28 29 30 31
31
1 Dia Mundial da Paz
11 a 13 Carnaval
29 Paixão
Abril
Maio
Junho
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
1
7 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 19
14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias
21 22 23 24 25 26 27
19 20 21 22 23 24 25
16 17 18 19 20 21 22
28 29 30
26 27 28 29 30 31
23 24 25 26 27 28 29
30
21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho
30 Corpus Christi
Julho
Agosto
Setembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 8
1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 20
14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias
21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24
15 16 17 18 19 20 21
28 29 30 31
dias 25 26 27 28 29 30 31
22 23 24 25 26 27 28
29 30
07 Dia do Funcionário de Escola
7 Independência
Outubro
Novembro
Dezembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5
1 2
6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 13
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias
20 21 22 23 24 25 26
17 18 19 20 21 22 23
15 16 17 18 19 20 21
27 28 29 30 31
24 25 26 27 28 29 30
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
12 N. S. Aparecida
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Trimestres
Férias Discentes
Férias/Recesso/Docentes
1º Tri 14/2 a 17/05 64 dias
Janeiro 31
janeiro/férias 30
2º Tri 20/9 a 06/09 68 dias
fevereiro 13
janeiro/julho/recesso 15
3º Tri 09/9 a 18/12 65 dias
julho 18
dez/recesso 13
TOTAL 197
dezembro 13
outros recessos 2
Total 75
Total 60
56
Início/Término das aulas
Planejamento
Conselho de Classe - Intermediário
Férias
Início Trimestre
Recesso
Replanejamento
Semana Pedagógica
Plano de Abandono - Prog. Brigada Escolar
Reunião Pedagógica Intermediário Lassalíadas
28/03 Reunião Pedagógica
Ferinha
Formação Continuada
Feriado dia do Professor
57
5.7.2 Matriz Curricular (Atualizada 6º ao 9º ano)
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO
ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE
FONE: (46) 3224-3183
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 –
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 4
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA LEM – INGLÊS 2 2 2
LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
Pato Branco, 12 de março de 2013
58
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO
ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE
FONE: (46) 3224-3183
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2 –
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3
MATEMÁTICA 3 2 4
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA LEM – INGLÊS 2 2 2
LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.
OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS
Pato Branco, 12 de março de 2013
59
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO
ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE
FONE: (46) 3224-3183
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 ENS FUND 6/9 ANO - SÉRIE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS ANOS/SÉRIES
6ª 7ª 8ª 9ª
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1 - -
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTORIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMATICA 5 5 5 5
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA
Pato Branco, 12 de março de 2013.
60
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO
ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM
ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE
FONE: (46) 3224-3183
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 ENS FUND 6/9 ANO - SÉRIE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA: SIMULTÂNEA
TURNO: TARDE
MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS ANOS/SÉRIES
6ª 7ª 8ª 9ª
ARTE 2 2 2 2
CIENCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1 - -
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTORIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMATICA 5 5 5 5
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA
Pato Branco, 12 de março de 2013.
61
5.8 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
O Colégio, para nós, deverá sempre representar “(...) um espaço democrático
e emancipatório por excelência, constituindo-se, juntamente com a família, em
extraordinária agência de socialização do ser humano, destinada aos propósitos de
formação, valorização e respeito ao semelhante.
É sobretudo na escola que a criança e o adolescente encontram condições
de enriquecimento no campo das relações interpessoais de desenvolvimento do
senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de
solidariedade e de participação, de exercício da criatividade de movimentação franca
e livre do pensamento de desenvolvimento, enfim de suas potencialidades e
talentos, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania”.
A permanência do aluno e o crescimento dos alunos não dependem somente
da escola, mas envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses
alunos. No Paraná as escolas estão desenvolvendo Programas de Mobilização para
Inclusão Escolar e a Valorização da Vida.
5.8.1 Criança/ adolescente fora da escola
A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno está
diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia.
A escola deve tomar todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno
no sistema educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida
e para o seu futuro, mantendo contato freqüente e direto com os pais ou
responsáveis enfatizando sua responsabilidade na educação e formação.
Nos casos onde esta pemanência se faz mais difícil a escola conta com o
auxílio do programa de governo.
É responsabilidade de todos garantir a inclusão. É importante que haja o
compromisso de cada cidadão para que crianças tenham acesso à rede de
ensino.
62
Neste sistema de operacionalização, a atuação da escola é essencial, pois
além da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo
desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente.
O principal agente desse processo é o professor, na medida em que constata
a ausência do aluno, o professor deve acompanhar atentamente a freqüência dos
alunos sem prejuízo das iniciativas que venha a tomar para o retorno do estudante à
escola, comunica imediatamente a equipe Pedagógica assim que constatada a
ausência do aluno.
O pedagogo recebe o comunicado do professor quanto as faltas, preenche
imediatamente as fichas do programa de combate a evasão escolar comunicando o
fato a direção da escola.
A direção, juntamente com a equipe pedagógica e o Conselho Escolar
realizam contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar o retorno daquele à
escola.
Em pouco tempo serão detectadas as causas da evasão e o caso quando
necessário é enviado aos setores competentes da administração pública, buscando
sempre garantir a permanência do aluno no sistema educacional.
O Conselho Tutelar busca também em pouco prazo, fazer com que o aluno
retorne às aulas, aplicando medidas protetivas no Art. 101, III, do ECA (freqüência
obrigatória em estabelecimento oficial do Ensino Fundamental).
Fala com os pais ou responsáveis, sobre o compromisso de
acompanhamento de freqüência e aproveitamento escolar do aluno. Também nesse
momento são apuradas as causas da evasão, enviando a família se for o caso, ao
Programa de Apóio e Orientação no Ministério Público.
Quando os outros órgãos anteriores não obtem êxito (ou seja, em não
retornando o aluno à escola), a família ou responsáveis são convidados a informar
os motivos pelos quais o aluno evadiu-se. À Promotoria Pública, sempre com
urgência, serão encaminhadas as notificações, buscando sempre viabilizar o retorno
do estudante ao sistema educacional.
63
5.9 PRÁTICAS AVALIATIVAS
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Pôr meio
dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém
indícios para refletir e melhorar sua própria prática pedagógica. A auto-avaliação
(aluno-professor).
A ação educativa visa modificações, promove um julgamento nos sujeitos
nela envolvidos, processando um juízo de dificuldades ou qualidades, que irá intervir
na aprendizagem. Desta ação de aprender, devemos articular, provocar, adequar
estratégias para tais modificações.
Numa concepção de educação democrática, emancipatória e formativa
voltada para o sucesso da aprendizagem e inclusão de princípios com o
comprometimento social, segundo Perrenoud.
Nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, porque a inércia é pôr demais forte, nas estruturas, nos textos e, sobretudo nas mentes, para que uma nova idéia possa se impor rapidamente no entanto, lentamente a escola muda. A maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação: também a avaliação evolui... todavia nada está pronto! (PERRENOUD, 1999, p. 10).
A maior dificuldade que se tem hoje, na discussão sobre a avaliação é
enxergá-la como um componente do processo educativo.
É preciso retornar o significado da palavra avaliação – Avaliar a Ação - o que
se entende por ela, as imagens e representação que sugere.
A avaliação do aproveitamento escolar será feita pela observação contínua e
constante sobre o desenpenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem,
como: produção das atividades, avaliações orais e escritas, trabalhos coletivos e
individuais, pesquisa científica, de campo, atividades de classe e extra-classe, com
formas e modalidades que se mostrarem necessárias, aconselháveis e possíveis no
cotidiano.
O grande desafio das novas perspectivas avaliativas está exatamente em
mobilizar o aluno a ser protagonista do próprio processo de aprendizagem, ou seja,
desejar aprender, descobrir o gosto e o saber de aprender, pelo pesquisar, pelo ser;
pela vivência e pela história.
64
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem relaciona-se com,
possibilitar o aperfeiçoamento do processo, obtendo uma função diagnóstica
permanente e contínua.
Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes o valor. Deve dar
condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do
currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino. A avaliação deve
possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e
do sistema de ensino como um todo. A avaliação do aproveitamento escolar deverá
incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.
A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificadas. A realidade individual do
aluno e o domínio dos conteúdos necessários determinarão os procedimentos a
serem adotados.
Na avaliação do Rendimento escolar deverão predominar os aspectos
qualitativos da aprendizagem. Dar-se-á mais importância à atividade crítica, a
capacidade de síntese a elaboração pessoal, sobre a memorização. Para que a
avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser emancipatória, democrática e
progressista. Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de
avaliação de série ou período.
O resultado da avaliação será traduzido em notas e menções de zero a dez.
A nota atribuída trimestralmente será registrada no Diário de Classe e na
secretaria, para fins de apuração final de rendimento escolar do aluno.
A nota trimestral será a média aritmética simples das notas obtidas nas
avaliações no decorrer do período, sendo proibido submeter o aluno a uma única
oportunidade de aferição doconhecimento e a um único instrumento de avaliação. O
cálculo da média anual mínima, para efeito de aprovação no Ensino Fundamental e
Médio, seguirá a seguinte fórmula:
MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT= 6,0 (seis).
A Recuperação de Estudos é direito dos alunos e dar-se-á de forma
permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem. Será paralela
65
constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar
as dificuldades dos alunos.
A Recuperação de Estudos oferece novas oportunidades de aprendizagem ao
aluno para superar suas deficiências ao longo do processo ensino aprendizagem.
A Escola oferecerá novas oportunidades de avaliação alunos sempre que
verificado o aproveitamento insuficiente durante os trimestres, assegurando a
promoção de recuperação de estudos. Os resultados da recuperação deverão
incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se
em mais um componente do aproveitamento escolar.
A recuperação paralela assumirá várias formas de metodologia:
Revisão do conteúdo trabalhado.
Discussão e reconstrução de trabalhos que não atingiram os objetivos
(apresentados ou elaborados)
A reavaliação poderá ser feita pôr escrito, apresentação oral, explanação,
apresentação de painéis, dramatizações, trabalhos de classe e extra-classe,
pesquisas de campo, bibliográfica, científica, (dependendo do conteúdo).
Na recuperação de estudos é necessário fazer análise individual das notas
com as demais disciplinas e oferecer outras formas de aprendizado, melhorando
assim a média.
Recuperar notas abaixo da média em todos os trimestres
concomitantemente ao período letivo
Após o encerramento do período letivo, se o educando não atingir a média
exigida e o Conselho de Classe julgar que o mesmo terá condições de acompanhar
a série seguinte, é aprovado pelo Conselho de Classe.
A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da
recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.
A avaliação final deverá considerar, para efeitos de promoção, todos os
resultados durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.
66
5.9.1 Diretrizes para avaliação
5.9.1.1 Docente e não docente
Todos os componentes da comunidade escolar serão submetidos à avaliação
de desempenho profissional obedecendo os seguintes critérios: Produtividade,
Participação, Pontualidade e Assiduidade.
A avaliação será presidida pelo diretor, com a presença dos avaliadores,
tendo um secretário escolhido entre os presentes que registrará em ata a reunião.
Para efeitos de desempenho pedagógico educacionais os profissionais serão
levados a refletir sobre a prática através de auto-avaliação realizado em momentos
destinados à reuniões pedagógicas, com o objetivo de melhorar o processo de
ensino-aprendizagem.
5.9.1.2 Currículo
A avaliação curricular deve proporcionar aperfeiçoamento constante a fim de
responder a necessidades reais do sistema escolar, dos alunos e dos professores.
É preciso destacar que o currículo tem papel fundamental na concretização
do Projeto Político-Pedagógico da escola, assim é preciso constante avaliação a fim
de verificar se o mesmo está cumprindo com sua função. Esta avalição deve
acontecer em vários momentos no decorrer do processp através de reflexões a
cerca do que se almeja ou seja se o currículo está proporcionando ao aluno uma
educação que o prepare para o futuro através da transmissãode conhecimentos e
valores de uma cultura ao mesmo tempo em que desenvolve o espírito crítico.
5.9.1.3 Atividades Complementares
O Programa, concebe como política pública as Atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular. As atividades desenvolvidas no programa são
designadas como sendo de Complementação Curricular e visam a investigação do
conhecimento produzido historicamente, envolvendo professor, aluno e comunidade,
67
bem como a socialização do conhecimento construído no cotidiano das práticas
escolares.
São quatro os núcleos em que podem ser ofertadas atividades no programa:
o Expressivo Corporal; o Científico Cultural; o de Apoio à Aprendizagem e o de
Integração Comunidade e Escola.
No Núcleo Expressivo Corporal podem ser desenvolvidas atividades de
esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatros e danças. O
Núcleo Científico Cultural preocupa-se com questões relacionadas à história e
memória, cultura regional, atividades literárias e artes visuais. Já o Núcleo de Apoio
à Aprendizagem compreende as atividades desenvolvidas no CELEM, na Sala de
Apoio à Aprendizagem e na Sala de Recursos. Por fim, o Núcleo de Integração
Comunidade e Escola pode oferecer fóruns de estudos e discussões e preparatórios
para o vestibular e o ENEM.
O Programa é uma política de estado e tem como objetivos principais dar
condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública
Estadual e a comunidade escolar desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar,
viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos e possibilitar maior
integração na comunidade escolar (colegas, professores e comunidade).
As atividades desenvolvidas no programa devem estar em consonância com
as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, contemplando a educação étnico-
racial para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
As atividades serão sempre ofertadas em contra-turno e poderão ocorrer em
outros espaços públicos que não a escola.
Os projetos desenvolvidos serão submetidos a avaliação e aprovação do
conselho escolar e lavrados em Ata. Além disso, deverão estar inscritos no portar
dia-a-dia Educação pela direção da escola.
O professor responsável pela atividade a ser ofertada deverá,
semestralmente, elaborar um Plano de Trabalho Docente, com o acompanhamento
da Equipe Pedagógica do colégio. Assim, a cada semestre as atividades poderão
ser alteradas e modificadas conforme avaliação do docente, da Equipe Pedagógica
ou do Conselho Escolar.
68
5.9.1.4 Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico
Ao organizarmos o Projeto Político Pedagógico, planejamos o trabalho que
temos intenção de realizar, lançamo-nos para diante, olhamos para frente. Nosso
desafio está na organização de sua construção da maneira como desejamos e como
julgamos necessário que ele seja aplicado. Começamos a Escola do futuro no
presente, na escola que temos. Isto reclama de nós uma primeira atitude: a
consideração da realidade, da situação da escola que temos com o que queremos e
precisamos construir.
Para que isso se concretize analisaremos e discutiremos os projetos e
atividades propostas no PPP para os próximos anos.
Como plano de avaliação, proporcionaremos momentos durante os encontros
pedagógicos e a medida que as atividades forem sendo aplicadas serão
acompanhadas, avaliadas e refeitas.
Estes encontros estão previstos no plano de formação para professores
conforme cronograma de atividades.
5.10 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o
procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitam A classificação
tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou
informais, podendo ser realizada:
II. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
III. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
69
IV. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível
com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo
vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
I. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
II. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível
com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno,
sendovedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
70
6.0 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Sabemos que o conhecimento é o produto da realidade social, concreta,
portanto, Desafios Educacionais Contemporâneos inseridos na escola e nas
políticas educacionais, hoje são marcos legais. Sendo assim, tais leis e lutas
históricas e coletivas da humanidade não serão negados pela escola, nos são
chamados ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteúdo nele
presente e como necessidade para explicação de fatos sociais, seja por questões de
violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, ou por questões étnico-raciais, ou,
ainda a educação fiscal como meio de possibilitar o pleno exercício da cidadania.
6.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
De acordo com a Lei 10.639/03, em seu artigo 1o, a Lei 9394/96, passa a ser
acrescida dos seguintes artigos 26-A, 79-A e 79-B. Tais artigos versam:
Art. 26A – Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o
estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura
negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional resgatando a
contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e política pertinentes à
História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes á História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
Educação Artística e de Literatura e História Brasileira.
Art. 79-A (VETADO).
Art. 79-B – O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ”Dia
Nacional de Consciência Negra).
Atualmente, calculasse que 400 mil índios ocupam o território
brasileiro,principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo
governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas.
71
Cumprir a lei é responsabilidade de todos e não apenas do professor em sala
de aula. Exige assim, um comprometimento solidário dos vários elos do sistema de
ensino brasileiro junto com diretrizes, pareceres e resoluções.
É preciso lembrar que convivem no Brasil, de maneira tensa, a cultura e o
padrão estético negro, africano e indígena e um padrão estético e cultural branco
europeu. O fato de a população brasileira ser composta de diferentes etnias, não
tem sido suficiente para eliminar ideologias, desigualdades e estereótipos racistas.
Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil e necessário decidir que
sociedade queremos construir daqui para frente. É preciso compreender que a
educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e
índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projetos conjuntos para
a construção de uma sociedade justa, igual e equânime.
Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações têm como objetivo
fortalecer a diversidade e despertar a consciência negra. Entre os negros e índios,
poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem;
para os brancos, poderão permitir que identifiquem a participação e a importância da
história e da cultura dos negros e índios do seu jeito de ser, viver, e de se relacionar.
Poderão ser trabalhados nas disciplinas de arte, literatura e história conteúdos
referentes à colonização do Brasil como a vinda dos europeus e como foram
tratados os povos indígenas que já estavam aqui. O contato com o homem branco
fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural. Por isso se
faznecessário retomar o estudo da colonização do Brasil.
Para isso, há necessidade de professores qualificados para o ensino das
diferentes áreas de conhecimento, sensíveis e capazes de direcionar positivamente
as relações entre pessoas de diferentes etnias, no sentido do respeito e da correção
de posturas, atitudes, palavras preconceituosas, na busca da equidade para a
construção de uma sociedade mais justa e sem preconceito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Cada professor dentro de sua disciplina desenvolverá metodologias voltadas
para atividades referentes a cultura africana e afrodescendente visando alcançar os
objetivos propostos para esta atividade.
72
Numa etapa posterior organizar uma exposição com o resultado dos trabalhos
que poderá ser realizada no dia 20 de novembro em homenagem ao Dia da
Consciência Negra.
AVALIAÇÃO
Ficará a critério de cada professor, levando-se em conta o Regimento Interno
deste estabelecimento.
6.2 EDUCAÇÃO FISCAL
Com abrangência Nacional, o Programa de Educação Fiscal tem como foco
alunos e professores das escolas de ensino fundamental e médio.
A partir do enfoque na educação como mecanismo de transformação social,
será norteada pelos princípios políticos, estéticos e éticos das Diretrizes Curriculares
Nacionais, pela legislação educacional vigente e pela autonomia das instituições de
ensino.
A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do Estado, suas origens, seus
propósitos do controle da sociedade sobre os gastos públicos.
O Programa de Educação Fiscal dever estar comprometido com a construção
da cidadania, solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.
Além disso ter a missão de estimular a mudança de valores, crenças e
culturas do individuo, na perspectiva da formação de um ser humano integral, como
o meio de possibilitar o pleno exercício da cidadania.
CONTEÚDOS
Ética e cidadania;
Trabalho e consumo;
Cidadania e meio ambiente;
Fundamentos da Educação fiscal;
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Direitos e deveres do cidadão na sociedade e na escola;
Grêmio estudantil;
73
Origem dos tributos;
Orçamento Familiar;
Arrecadação e orçamento público;
Função social dos tributos;
Lei de responsabilidade fiscal.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS
Textos sobre o tema exposto;
Vídeos;
Conscientização – ação;
Pesquisas;
Debates;
Enquetes;
Visita a uma sessão da Câmara Municipal;
Cartazes;
Faixas;
Participação grêmio estudantil.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita levando em consideração a apreensão de alguns
conceitos básicos da Educação Fiscal, articulados com a prática social, a
capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a coerência
na exposição das ideias, no texto oral ou escrito.
As formas de avaliação em educação fiscal, portanto, acompanham as
próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica
nos debates, que acompanham os textos ou filmes, participação, pesquisas de
campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre
a teoria e a prática, enfim, várias podem ser as formas, desde que tenham como
perspectiva ao selecioná-las a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no
sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
74
6.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Para dar início às discussões e para fomentar a ação do professor na
Educação Ambiental é importante o conhecimento de documentos que amparam a
inserção das questões ambientais no currículo escolar, tais como:
Código Florestal (1965) que estabelece no artigo 43 a semana florestal a
ser comemorada obrigatoriamente nas escolas e outros estabelecimentos públicos.
Política Nacional de Meio Ambiente (1981). Artigo 2°, inciso X, da Lei 6938
de 1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente.
Constituição Federal (1988) – O capítulo VI, dedicado ao meio ambiente
tornou a Educação Ambiental dever do Estado.
Constituição do Estado do Paraná (1989), Capítulo V, Art. 207, Parágrafo
1°, item X, responsabiliza o Poder Público em “promover a educação ambiental em
todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente”.
Agenda 21 (1992) – criada na Rio92e no capítulo 36, propõe um esforço
global para “conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicos e
comportamentos, em consonância com o desenvolvimento sustentável e que
favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisões.”
Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996). O artigo 26, inciso 1° obriga o
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade do mundo físico e natural e
da realidade social e política, especialmente do Brasil”.
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1997). Trazem a Educação
Ambiental como temas transversais.
Lei 9795/99 e Decreto 4281/02 – Institui a Política Nacional de Educação
Ambiental regulamentada pelo decreto em 2002.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental – Encontra-se no
Conselho Nacional de Educação, em análise, esta proposta conjunta dos gestores
federais da Educação Ambiental.
Esses documentos permitem orientar o professor quanto a questão legal da
educação ambiental. Torna-se necessário que mais do que informações e conceitos
a escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores,
comportamentos ambientalmente corretos aprendidos na prática do dia-a-dia, como
75
por exemplo hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes dentro e fora da
escola.
Considerando que o ambiente é também uma construção humana a
abordagem dos conteúdos devem permitir atuar na realidade a fim de modificá-la.
A escola é um espaço privilegiado de conscientização e educação
permanente e continuada da questão ambiental. Mas a escola não é a única a
formar possível o sonho da conscientização ambiental é preciso uma política
estruturante que propicie a todos e a cada pessoa tornarem-se educadoras
ambientais de si próprias atuando nas suas comunidades.
Na educação escolar é preciso que o professor pense na educação ambiental
sob uma perspectiva provocadora, tendo como premissas o exercício da cidadania
quanto ao acesso aos bens ambientais, enfocando o caráter coletivo de sua
responsabilidade pela sustentabilidade.
CONTEÚDOS
Sociedade e meio ambiente
Reciclagem
Meio ambiente e cidadania
As novas tecnologias na educação ambiental
Cidadania e consumo sustentável
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Textos sobre o tema
Filmes, documentários
Pesquisas
Debates
Enquetes
Cartazes e faixas
Reaproveitamento de material reciclável na escola.
Cada disciplina poderá abordar o tema utilizando metodologias diversificadas
no decorrer do ano letivo.
76
AVALIAÇÃO
Seguirá as normas estabelecidas no Regimento Escolar.
6.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Se fizermos uma retrospectiva histórica do uso de drogas iremos perceber
que esta história é bem antiga. O haxixe é fumado na Ásia a muitos séculos. Os
índios de alguns países da América do Sul sempre mascaram – mascam – folhas de
coca para atenuar suas dores.
A droga não era símbolo de nada, apenas ajudava as pessoas miseráveis a
sobreviver e sofrer um pouco menos.
O álcool também era e é visto ainda, como uma “solução” para amenizar
problemas. É a droga preferida dos mendigos a fim de que os mesmos pudessem
suportar as noites de frio; também é usado como remédio para a dor de cotovelo,
para facilitar a socialização. O álcool também simboliza vitórias, é usado para todo o
tipo de comemoração de coisas boas, de sucesso.
No século XX se observam mudanças em relação às drogas. Elas foram se
transformando em símbolo de status. (No século passado esse processo já existia
com o álcool e o tabaco).
As propagandas de cigarro, por exemplo, eram sutil e inteligente. Cada vez
mais associávamos o uso de uma determinada marca aos símbolos de
masculinidade, de riqueza e status sociais.
Com as bebidas alcoólicas, ocorria a mesma coisa. Os astros do cinema
tomavam um “trago” de bebida forte cada vez que tinham que dar uma notícia grave
e quando recebiam uma notícia boa ou não.
O esquema da propaganda, de associar liberdade sexual, sensação de
superioridade e de vaidade foi usada também em relação as drogas proibidas. No
cinema dos anos 60 e 70, novos heróis, liberados e irreverentes, apareciam
fumando maconha. Nos anos 80 passamos a ter informações dos efeitos da cocaína
e que as estrelas do rock cheiravam esta droga constantemente. É evidente que as
propagandas se aproveitaram da enorme necessidade que o jovem tem de se
afirmar para lhe vender todo tipo de mercadoria.
77
Tratar sobre a problemática das drogas implica considerar que elas estavam,
estão e estarão presentes no cotidiano social e cultural da humanidade. Além disso,
estudos demonstram a disseminação de novas drogas, a precocidade de seu uso e
sua associação com atos valentes. Percebe-se o quanto o assunto drogas é
polêmico e a necessidade de preparo para abordar tal tema no campo educacional.
É urgente uma discussão mais crítica e politizada sobre o tema drogas. É
preciso considerar uma prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre
professores e alunos e destes com o mundo. Assim o trabalho desenvolvido deve
seguir uma perspectiva crítica, histórica e pedagógica que visem descobrir maneiras
diferentes de pensar sobre as drogas.
O trabalho pedagógico sobre a prevenção ao uso indevido de drogas deve
aproximar as discussões da realidade local, considerando necessidades e
dificuldades da própria escola.
CONTEÚDOS
Conceito de sociedade contemporânea;
Concepção de educação, mundo, escola, homem, sociedade, injustiça,
desigualdade social, pobreza, racismo, preconceito e discriminação;
Criminalidade e drogas crescente entre mulheres;
Conceitos de drogas, uso indevido, dependência, tolerância, síndrome de
abstinência;
O papel da mídia no uso indevido de drogas;
Preconceito e discriminação aos usuários de drogas;
Atos de violência associados ao uso indevido de drogas.
Cada um é responsável pelas suas escolhas;
Educação como meio de tornar as comunidades menos vulneráveis as
drogas e ao crime.
METODOLOGIA
É fundamental um trabalho articulado entre as instituições públicas e destas
com a sociedade civil organizada e com a comunidade escolar para assumir um
processo preventivo frente às drogas.
Propõe como metodologias preventivas ao uso indevido de drogas:
78
Debates
Filmes
Palestras com profissionais capacitados
Estudos de texto sobre sociedade, drogas e violência
Pesquisas
Entrevistas a profissionais que convivem com usuários, familiares de
usuários
Cartazes, faixas de conscientização
Teatro sobre o tema
O trabalho será desenvolvido no decorrer do ano letivo, em todas as
disciplinas.
6.5 SEXUALIDADE
Nossa história é marcada por lutas sociais com intuito de superar
discriminações, seja no âmbito étnico-racial, seja no preconceito de gênero e
também no de orientação sexual.
A luta pela superação das desigualdades no âmbito da sexualidade, iniciou
grandes mobilizações no século XX, tinha por objetivo mostrar a sociedade que o
preconceito apoiado na virilidade masculina e da submissão feminina, manifesta-se
por meio de ameaças, agressões e constrangimentos.
Atualmente a discriminação por orientação sexual é, muitas vezes,
demonstrada com agressões como feito no século passado com as mulheres. Diante
da situação do preconceito historicamente enraizado, episódios de discriminação
ocorrem na escola, e se refletem como desafios postos pela sociedade. A escola
não pode negar tais determinantes e precisa estar preparada para trabalhar com
esses desafios, tendo como intencionalidade esclarecer as razões históricas que
desencadeiam os acontecimentos e refletir com o coletivo escolar com vistas a
superar quaisquer formas de discriminação.
79
A escola tem a responsabilidade de desempenhar sua função social primeira
que é a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos ao longo da
humanidade e através dessa mediação possibilitar a construção de novos saberes.
Diante da clareza de sua ação na sociedade, organiza os conhecimentos da
forma mais adequada as diferentes etapas da formação dos sujeitos, nesse sentido
traz o debate social de acordo com o recorte do conteúdo. Sempre com sua intenção
pautada na superação das desigualdades.
A escola, por ser espaço contraditório, pode reproduzir ou transformar as
relações de desigualdades. Nesse sentido é preciso reconhecer a diversidade e
enfrentar o preconceito e discriminação no espaço escolar.
Como educadores temos a responsabilidade de não contribuir para o
aumento da discriminação contra aqueles que não correspondem a um ideal de
normalidade na sociedade hegemônica. Porém, fomos socialmente educados para
termos atitudes compatíveis com cada gênero, essa pseudo divisão influencia
nossas relações sociais e se faz necessário uma análise constante das nossas
próprias atitudes.
O preconceito, na escola pode ser manifestado em forma de apelidos,
isolamento/exclusão do grupo, perseguição, agressão verbal ou física. As práticas
pedagógicas adotadas no colégio para evitar possíveis manifestações está voltada
para ações de conscientização, por meio do conhecimento e reflexão critica sobre o
assunto, ajudando a eliminar tais atitudes.
Um desafio para muitos educadores é ter um olhar de reflexão sobre a
sexualidade, para além do biológico, perceber que a sexualidade manifestada de
forma carregada de preconceito gera desigualdade e violência.
Para que essas questões sejam abordadas em sala de aula de maneira
fundamentada, buscamos subsídios teóricos nos momentos de capacitação,
reuniões pedagógicas e em conversas na hora-atividade. Tendo sempre a clareza
de um enfoque não fragmentado e superficial e sim trabalhado na dimensão do
conteúdo.
Compreendendo que os desafios educacionais são parte da realidade
histórica, social, política e econômica.
CONTEÚDOS
Discriminação sexual
80
Gravidez na adolescência
DSTs
Métodos Contraceptivos
Auto-estima e Adolescência
O que é sexualidade?
METODOLOGIA
Palestras
Seminários
Filmes
Mesa redonda
Debates
AVALIAÇÃO
De acordo com o Regimento interno.
6.6 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA
A violência é um processo sociológico e histórico. Sendo assim, é oportuno
considerar a origem da violência nas relações sociais. Assim, é necessário conhecer
e debater essas relações na sociedade, numa perspectiva do conhecimento escolar
e da prática docente.
É preciso compreender que a violência na escola é também, e ao mesmo
tempo, uma relação social que está intrínseca à prática pedagógica.
Estabelecer relação entre escola e violência torna-se um desafio a ser
enfrentado pelos professores. É importante se construir uma relação permanente
com a ciência e o conhecimento para compreender esse processo a partir do campo
científico.
A violência escolar deve ser pensada e enfrentada a partir do trabalho coletivo
e o exercício efetivo da gestão democrática.
O papel pedagógico da escola tem como objetivo promover um processo de
humanização fundamentado no acesso ao conhecimento científico.
81
CONTEÚDOS
Abordagem sociológica da violência;
Violência e indisciplina na escola;
Bulling;
Tipos de violência;
Relação média e violência (uma reflexão crítica).
METODOLOGIA
Debates;
Seminários;
Entrevistas;
Palestras;
Produções de cartazes, faixas, folders, panfletos para conscientização.
AVALIAÇÃO
De acordo como Regimento Interno.
7.0 METODOLOGIAS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
7.1 CONCURSO DE POESIAS
JUSTIFICATIVA
Considerando de grande importância para a socialização e desinibição dos
alunos, o colégio promove há mais de 30 anos este concurso. O mesmo tem grande
aceitação por parte dos alunos que participam inscrevendo-se nas três modalidades,
as quais têm como objetivo desenvolver o senso estético, do belo, do poético, o
gosto e a valorização pela arte.
OBJETIVOS
Proporcionar a integração inter-séries, socialização, desinibição em
comunicação e expressão centro da língua-portuguesa.
Resgatar a importância dos poetas nacionais e internacionais.
82
Valorizar o talento dos nossos alunos.
Buscar fontes de informações através de pesquisa ou entrevista com
artistas regionais e locais.
Expressar a criatividade através de ritmos e expressão corporal.
METODOLOGIA
O Concurso compreende 3 fases:
1ª fase em sala de aula, todos os alunos participam com a atribuição de
conceitos e notas de zero a dez na disciplina de Português. Em cada turma será
escolhido um representante para a modalidade interpretação, autoria – interpretação
e gauchesca.
Na 2ª fase: Escolha por categorias, com a participação dos alunos
classificados na 1ª fase. Desta fase serão selecionados alunos que participarão da
fase final, conforme as categorias:
1ª categoria: 6º e 7ª séries
2ª categoria: 8ª e 9ª séries
3ª categoria: Ensino Médio.
Modalidade – Autoria – Interpretação – Categoria Única.
Em cada categoria será selecionando um concorrente. Na fase final
classificar-se-ão os primeiros e segundos lugares na modalidade interpretação e
gauchesca. Todos os concorrentes receberão diplomas pela participação e os 1º e
2º lugares medalhas.
Os participantes serão julgados por uma comissão composta por quatro
professores da área ou disciplina. Analisar-se-á quatro itens: memorização –
interpretação – gestos – dicção.
AVALIAÇÃO
Avaliar-se-à todos dentro de cada fase apresentada dando oportunidade
àqueles que gostam da arte de declamar mostrar seu talento e aqueles que
apreciam esta arte, o momento de integração, incentivo e valorização da cultura
nacional, internacional ou popular.
83
7.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA
JUSTIFICATIVA
O Projeto Lassalíada Interna nasceu da necessidade de propiciar aos alunos
deste estabelecimento esportes em forma de competição e congraçamento, onde
todos tenham oportunidade de participar, demonstrando seus dons, quer de cunho
esportivos ou intelectivos.
É comum nas competições selecionar os melhores em cada esporte,
elitizando a participação. Pensando neste débito e nos benefícios que uma
competição onde todos tenham oportunidade de participar, é que foi proposta as
Lassalíada Interna, buscando a formação do ser que quer e tem oportunidade de
crescer com o corpo e a mente sã.
OBJETIVOS
Promover o desporto educacional, através de jogos envolvendo diversas
modalidades esportivas, dando oportunidade de participação ao maior número de
estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes com fins educativos.
Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,
sem perder de vista os valores educacionais.
Participar espontaneamente nos jogos demonstrando iniciativa e
responsabilidade.
Respeitar as regras dos jogos, aos adversários, árbitros e demais
participantes nas atividades esportivas.
Demonstração de gestos e atividades que reflitam civismo, respeito a si, ao
próximo, a instituição e aos pais.
Propiciar aos alunos a vivência do espírito de família lassalista mesmo em
competição no respeito fraterno entre os competidores.
DESENVOLVIMENTO
Cada classe de alunos formará equipes nas diversas modalidades, sendo
possível sua participação em até duas modalidades, desde que respeite a série em
que estuda.
As equipes competirão entre si dentro dos respectivos grupos, e a forma de
disputa será de acordo com o número de participantes.
84
Para a realização desse evento será necessário que cada equipe providencie
seus uniformes, podendo recorrer a patrocinadores, desde que não sejam colocados
nos uniformes propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros.
Caberá ao Colégio providenciar árbitros, troféus e medalhas, assim como de
outros materiais necessários.
ESPAÇO FÍSICO
Quadra do Colégio La Salle;
Ginásio do Colégio La Salle;
Ginásio de Esportes Patão;
Pista de Atletismo do Centro Esportivo Municipal.
Outro local a ser definido para a realização das Lassalíadas.
PESSOAL ENVOLVIDO
Direção do Colégio;
Professores;
Funcionários;
Alunos.
ORGANIZAÇÃO
Professores de Educação Física.
MODALIDADES ESPORTIVAS:
Basquetebol;
Voleibol;
Futebol de salão;
Tênis de Mesa;
Xadrez;
Atletismo;
Handebol;
MATERIAL NECESSÁRIO PARA O EVENTO
Medalhas: O total de medalhas será de acordo com o número de
participantes.
85
Jogos:
02 bolas de futebol
02 bolas de basquetebol
02 bolas de voleibol
02 bolas de handebol
Tabuleiros de xadrez
Mesas de tênis de mesa – redes – bolinhas
Números para os participantes de atletismo.
Para o Evento:
Som
Bandeiras: Brasil, Paraná, Pato Branco, La Salle
Pira Olímpica
Camisas para a Coordenação, Árbitros
Atletas para Abertura.
CRONOGRAMA
O projeto será desenvolvido no mês de novembro e se fará necessário na
abertura a obrigatoriedade do desfile de todas as equipes na quadra externa, sendo
eliminada a equipe que não se fizer presente ao cerimonial de abertura.
As modalidades praticadas serão: Basquetebol, Voleibol, Futebol de Salão.
Quanto ao número máximo de inscritos será de oito atletas por equipe e modalidade
e o atleta poderá participar em até duas modalidades.
As partidas serão realizadas com um número mínimo de três atletas em todas
as modalidades.
7.3 PROJETO "FERINHA"
DIAGNÓSTICO
O presente projeto será realizado na semana de agosto na escola, com
apresentações de dança, teatro, música, poesia e trabalhos plásticos, coordenados
pelos professores e equipe pedagógica, envolvendo alunos e comunidade escolar.
86
JUSTIFICATIVA
Considerando que o Colégio desenvolve atividades artísticas em sala de aula;
que os alunos aprimoram habilidades artísticas fora da escola; que os familiares dos
alunos possuem habilidades artísticas que podem ser compartilhadas, decidiu-se
criar um espaço para apresentar esses trabalhos, envolvendo toda a comunidade
escolar, motivo pelo qual se apresenta o presente projeto.
OBJETIVOS
Integrar a comunidade escolar através de atividades artísticas.
Realizar uma mostra dos trabalhos artísticos desenvolvidos na sala de
aula;
Oportunizar aos alunos, familiares e comunidade escolar, a apresentação
de seus trabalhos artísticos.
Tornar a escola um espaço atrativo e interessante para os alunos e
comunidade escolar.
Selecionar alguns trabalhos dos alunos para possível participação em
mostras inter-escolares, regionais, FERA (Festival de Arte da Rede Estudantil), etc.
METODOLOGIA
O Projeto será lançado para os alunos, pela Professora Coordenadora do
Projeto, no mês de março.
Os alunos começarão a se organizar com o auxílio de professores de diversas
áreas conforme o trabalho a ser apresentado.
A comunidade escolar será convidada para participar do Projeto, através de
convite enviado nas agendas dos alunos, correspondência para órgãos convidados.
No primeiro momento as obras plásticas serão organizadas no saguão, para
exposição.
A apresentação artística como dança, canto e teatro serão apresentados
segundo um cronograma organizado pelos responsáveis no auditório da escola.
RECURSOS HUMANOS
Professores, alunos, equipe Pedagógica, equipe Administrativa e serviços
Gerais.
87
CRONOGRAMA
Mês de agosto.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita ao final do evento, com os participantes e convidados
visando avaliar pontos positivos e negativos e re-encaminhar o projeto para o
próximo ano.
Entende-se que o processo educacional transcende a abordagem curricular
organizada e sistematizada pelo ambiente escolar. Esta se dá no entorno do aluno e
da comunidade escolar, que transforma e é transformada pelas interações que
nesse meio ocorrem. Num mundo onde o fluxo de informações é cada vez maior, a
escola deve estar atenta às manifestações que surgem e dão significado à vida das
pessoas no contexto onde elas se inserem.
88
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Político Pedagógico foi reorganizado no decorrer do ano letivo. Já
na Semana Pedagógica foram passadas algumas orientações para os professores
de como seria reelaborado o projeto, a sua estrutura e a importância da participação
de todos os membros da comunidade escolar na sua elaboração.
Falou-se muito do "sonho" e da escola que almejaríamos vivenciar.
Desde então se traçaram algumas metas a serem alcançadas por toda a
comunidade educativa, desta forma procurou-se desenvolver encontros para melhor
integração entre todos.
Este projeto irá orientar todas as ações desenvolvidas na escola, nele estarão
caracterizadas as orientações da SEED e a filosofia de nosso fundador, os
indicadores do trabalho pedagógico que servirão como apoio para a comunidade
escolar e a sociedade em geral que dela fazem parte.
Quando se trabalha em grupo, algumas dificuldades precisam ser superadas
como, por exemplo, o tempo para encontros e discussões. Tivemos várias
oportunidades nos momentos de capacitação ofertados pela Secretaria de Educação
e ainda encontros organizados pela CADEP envolvendo direção e professoras
pedagogas do Colégio.
A sintetização e concretização do Projeto Político Pedagógico ficaram a cargo
da Equipe Pedagógica (direção e pedagogas) com auxilio técnico do administrativo.
Continuamos caminhando, executando, modificando e implementando esta
proposta para atingir os objetivos a que nos propomos. A ação educativa espera o
engajamento de todos que fazem parte desta comunidade escolar para alcançar o
sucesso de nossa missão: formar cidadãos conscientes, críticos e felizes, que é a
grande tarefa educativa que perseguimos.
89
9.0 DADOS BIBLIOGRÁFICOS
CARDINET, J. Avaliar é Medir? Portugal. Edições Asa, 1993.
FREIRE, P e SHOR. Ira. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
_______. Professora Sim. Tia Não. São Paulo: Olho D’Água, 1995.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do Caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.
LIBANEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública – a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
MARTINS, P.L.O. Didática Teórico – Didática Prática: Para Além do confronto.
São Paulo: Loyola, 1989.
MISUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo:
EPU, 1996.
PERRENOUD, Ph. Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma Abordagem Sistêmica da Mudança Pedagógica. In: ESTRELA, A; Novo A. Avaliações em Educação: Novas Perspectivas: Porto Editora, p. 171-191.
Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Coletiva. In: Veiga IPA
(org. Projeto Político Pedagógico da Escoa. 4. ed. Campinas: Papirus, 1997.
RIOS, T.A. Compreender e Ensinar por uma Docência de Melhor Qualidade. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2001.
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico: In: VEIGA, I. P. V. e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.
_______. As Dimensões do Processo Didático na Ação Docente: In: ROMANONSKI: JP, MARTINS, P.L.O., JUNQUEIRA, S. R. A. Conhecimento Local e Conhecimento Universal. Pesquisa, didática e Ação Docente. Vol.1, 2004, p. 13-
30.