propedÊutica de abdome 2-prof.alambert

55
DISCIPLINA DE CLÍNICA MÉDICA l 2014 Alambert, PA

Upload: pauloalambert

Post on 01-Jun-2015

685 views

Category:

Health & Medicine


14 download

DESCRIPTION

Aula do curso de medicina d aUnilus Santos

TRANSCRIPT

Page 1: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

DISCIPLINA DE CLÍNICA MÉDICA l 2014

Alambert, PA

Page 2: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

PROPEDEUTICA DE ABDOME II

Page 3: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica Física do FígadoPropedêutica Física do Fígado INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA

Page 4: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

INSPEÇÃOINSPEÇÃO HEPATOMEGALIASHEPATOMEGALIASA A hepatomegaliahepatomegalia é uma condição na é uma condição na

qual o tamanho do fígado está aumentado. Geralmente indica a qual o tamanho do fígado está aumentado. Geralmente indica a existência de uma hepatopatia (doença do fígado). No entanto, muitos existência de uma hepatopatia (doença do fígado). No entanto, muitos indivíduos com hepatopatia apresentam um fígado de tamanho normal indivíduos com hepatopatia apresentam um fígado de tamanho normal ou mesmo menor do que o normal.ou mesmo menor do que o normal.

Normalmente a hepatomegalia é assintomática (não produz sintomas). Normalmente a hepatomegalia é assintomática (não produz sintomas). Entretanto, quando o aumento de volume é acentuado, ele pode causar Entretanto, quando o aumento de volume é acentuado, ele pode causar desconforto abdominal ou uma sensação de plenitude.desconforto abdominal ou uma sensação de plenitude.

Abaulamento em toda a área de projeção Abaulamento em toda a área de projeção hepática: hepatomegaliashepática: hepatomegalias

Imobilidade respiratória nas grandes Imobilidade respiratória nas grandes hepatomegaliashepatomegalias

Page 5: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HepatomegaliaHepatomegalia

Page 6: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HepatomegaliaHepatomegalia

Normal HEPATOMEGALIA

Page 7: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HepatomegaliaHepatomegalia

Hepatomegalia/Distensão abdominal

Page 8: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HepatomegaliaHepatomegalia

Elevação de ambas as hemi-cúpulas. Observar o deslocamentos das alças intestinais na imagem B

Page 9: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HepatomegaliaHepatomegalia

Page 10: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Palpação 1-Palpação “em garra” ou Processo de

Mathieu 2-Palpação hepática “bimanual” ou

Processo de Lemos Torres Objetivo: descrever as características do

limite inferior: borda fina? granulosa? “em saco de batatas? Cortante ?romba? dura? mole? dolorosa? indolor?

Page 11: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HEPATOMEGALIA Quando o aumento de volume do fígado Quando o aumento de volume do fígado

ocorre rapidamente, o fígado pode tornasse ocorre rapidamente, o fígado pode tornasse sensível à palpação. O médico comumente sensível à palpação. O médico comumente avalia o tamanho do fígado palpando-o através avalia o tamanho do fígado palpando-o através da parede abdominal durante o exame físico. da parede abdominal durante o exame físico. Ao palpar o fígado, o médico também observa Ao palpar o fígado, o médico também observa a sua textura. a sua textura.

Page 12: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HEPATOMEGALIA Quando aumentado de volume devido a uma Quando aumentado de volume devido a uma

hepatite aguda, a uma infiltração gordurosa, a hepatite aguda, a uma infiltração gordurosa, a uma congestão sanguínea ou a uma obstrução uma congestão sanguínea ou a uma obstrução inicial das vias biliares, o fígado normalmente é inicial das vias biliares, o fígado normalmente é macio. Quando a diminuição é causada por macio. Quando a diminuição é causada por uma uma cirrose, o fígado é firme e irregular. A , o fígado é firme e irregular. A presença de nódulos bem definidos presença de nódulos bem definidos normalmente sugere um normalmente sugere um câncer..

Page 13: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Mathieu As mãos paralelas, no abdome, dispostas

com os dedos “em garra”, pesquisando, desde a fossa ilíaca direita, a borda inferior do fígado durante as inspirações.

Page 14: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Mathieu

Page 15: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Mathieu

Page 16: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Lemos Torres A mão esquerda do examinador é utilizada

na tração anterior enquanto a direita palpa buscando a borda hepática.

Page 17: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Lemos Torres

Page 18: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Percussão do FígadoPercussão do Fígado 1-Determina o limite superior do fígado (5º EICD) 2-A macicez absoluta marca o contato direto do

fígado com a parede torácica. 3-Timpanismo 1:Sinal de Jobertperfuração

gastro-intestinal ou da vesícula biliar. 4-Timpanismo 2:Inter-posição de uma porção do

colo transverso entre o fígado e o gradeado costal. 5-Dor à percussão:hepatomegalias ou abscesso

hepático (Sinal de Torres-Homem)

Page 19: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Percussão do Fígado

Page 20: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Ausculta do FígadoAusculta do Fígado Atrito Inflamação fibrinosa da cápsula de

Glisson e do peritônio correspondente nos processos inflamatórios ou neoplásicos do parênquima hepático, ou fazendo parte da peritonite generalizada.

Page 21: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica Física da Propedêutica Física da Vesícula BiliarVesícula Biliar

Page 22: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica Física da Vesícula BiliarPropedêutica Física da Vesícula Biliar

INSPEÇÃO PALPAÇÃO

Page 23: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

INSPEÇÃO DA VESÍCULA BILIARINSPEÇÃO DA VESÍCULA BILIAR Normalmente, a vesícula biliar não é visível

à inspeção da parede anterior do abdome. A vesícula em condições patológicas é

raramente visível, somente na distensão pronunciada em casos de empiema, colecistite aguda. Aparece como tumor móvel com os movimentos respiratórios, ocupando a situação da sua projeção anatõmica.

Page 24: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert
Page 25: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Palpação da Vesícula BiliarPalpação da Vesícula Biliar 1-A vesícula normal é impalpávelimpalpável e somente se torna

palpável quando obstruída e distendida pela bile 2-Todos os processos descritos para a palpação do

fígado são indicados para a palpação da vesícula biliar, devendo, é claro, a mão ou as mãos estarem situadas na região vesicular.

3-Processo de Chiray e Pavel 4-Sinal de Murphy 5-Lei de Courvoisier-Terrier

Page 26: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Chiray e Pavel Paciente em decúbito lateral esquerdo à

45º O médico à direita do mesmo e com a mão direita “em garra” procura palpar a vesícula biliar, ou provocar , sem compressão excessiva, a dor nessa região, comparando, sempre que houver dor, com as regiões vizinhas da borda anterior do fígado, para não confundir coma dor de toda a borda anterior do fígado.

Page 27: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Chiray e Pavel

Page 28: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Sinal de MurphySinal de Murphy

Após expiração, o examinador aprofunda a mão ou o polegar na junção doApós expiração, o examinador aprofunda a mão ou o polegar na junção doRebordo costal com o reto abdominal e , na inspiração, observa-se se ocorreráRebordo costal com o reto abdominal e , na inspiração, observa-se se ocorreráa parada na inspiração.a parada na inspiração.

Page 29: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Sinal ou regra de Courvoisier-TerrierSinal ou regra de Courvoisier-Terrier

Ocorre quando em um paciente ictérico,ao palparmos o hipocôndrio direito encontramos uma massa ovalada ,que é a vesícula biliar distendida que se torna palpável por efeito de massa de neoplasia de vias biliares extra-neoplasia de vias biliares extra-hepáticas- tumores periampulares hepáticas- tumores periampulares (principalmente câncer de cabeça de pancreas).

Portanto,a presença de icteríciaicterícia associada a vesícula palpávelvesícula palpável constitui a regra de Courvoisier-Terrier.

Page 30: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Sinal ou regra de Courvoisier-Terrier

Page 31: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica Física do BaçoPropedêutica Física do Baço

Page 32: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica Física do BaçoPropedêutica Física do Baço INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA

Page 33: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

INSPEÇÃO DO BAÇOINSPEÇÃO DO BAÇO 1-Em condições normais não há abaulamento

na área esplênica 2-Nas esplenomegalias o abaulamento no

hipocôndrio esquerdo pode estender-se para epigástrio, flanco esquerdo , região umbilical e até a fossa ilíaca esquerda.

A esplenomegalia, também denominada megalosplenia , consiste no aumento do volume do baço, que normalmente pesa 150 g e tem até 13 cm de comprimento em seu maior eixo.

Page 34: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

HiperesplenismoHiperesplenismo Quando o baço aumenta de tamanho, a sua

capacidade de reter e armazenar células sangüíneas aumenta. A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes (levando, respectivamente,a anemia, leucopenia e

plaquetopenia, condição denominada hiperesplenismo).

Page 35: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Causas de esplenomegalias Hipertrofia do baço por estímulo a resposta imune devido à

infecção, como na endocardite bacteriana subaguda ou na mononucleose

Hipertrofia por aumento na destruição de eritrócitos como na esferocitose hereditáriaesferocitose hereditária ou talassemia maiortalassemia maior

Doença mieloproliferativa Doença infiltrativa, como a sarcoidosesarcoidose e algumas neoplasiasneoplasias NeoplasiasNeoplasias como linfomalinfoma e leucemialeucemia linfocítica crônica Doença de Chagas Leishmaniose viceral (Calazar) Aumento na pressão venosa, como na cirrosecirrose,

no câncer câncer de pâncreas pâncreas (que pode levar a trombose da veia esplênicaesplênica) e na insuficiência cardíaca congestivainsuficiência cardíaca congestiva

Doenças de depósito, como a doença de Gaucherdoença de Gaucher e a amiloidoseamiloidose

Page 36: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

INSPEÇÃO DO BAÇOINSPEÇÃO DO BAÇO

Page 37: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

PALPAÇÃO DO BAÇOPALPAÇÃO DO BAÇO 1-Palpação “em garra” ou Processo de

Mathieu-Cardarelli 2-Processo bimanual 3-Posição de SchusterSchusterObjetivo Verificar se o baço é palpável,

borda dura? lisa?mole? Cortante ou romba? dolorosa?

Page 38: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo de Mathieu-CardarelliProcesso de Mathieu-Cardarelli

O examinador fica à esquerda do paciente;com as mãos “em garra”,, a cada Inspiração,e a borda do baço será percebida pelas polpas digitais,quando oBaço estiver aumentado de volume.

Page 39: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Processo bimanual

Page 40: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Posição de SchusterPosição de Schuster

Page 41: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Percussão do BaçoPercussão do Baço O baço não é percutível Todo baço que se mostra percutível está

aumentado de volume, o que nem sempre se identifica pela palpação.

Portanto,nem todo baço percutível é palpável,porém todo baço palpável é percutível

Page 42: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Percussão do BaçoPercussão do Baço

Page 43: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

AUSCULTA DO BAÇOAUSCULTA DO BAÇO Atrito nas peri-esplenites

Page 44: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert
Page 45: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert
Page 46: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Propedêutica física renal PALPAÇÃO RENAL: Normalmente não são

palpáveis, mas podem ser em condições patológicas como a hidronefrose, rim policístico (geralmente aumento bilateral) tumores.

Page 47: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Método de Guyon Com o paciente em decúbito dorsal, para se

examinar o rim direito põe-se a mão esquerda na região dorsal tracionando para frente enquanto a mão direita entra abaixo do rebordo costal durante a inspiração ao encontro da mão esquerda, tentando “pegar” o rim entre as duas mãos. Para o rim esquerdo deve-se passar para o lado esquerdo e realizar a mesma manobra.

Page 48: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Método de Guyon

Page 49: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Manobra de Israel Paciente em decúbito lateral e membros

superiores por a cabeça e rim tentando ser palpado anteroposteriormente com as duas mãos em pinça

Page 50: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Manobra de Israel

Page 51: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Método de Goelet Com o paciente em ortostase, flete-se o

joelho do lado que deseja-lhe palpar, apoiando-se sobre uma cadeira. A seguir, faz-se uma tração anterior com uma das mãos enquanto a outra é usada na tentativa de palpar o polo inferior do rim

Page 52: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Método de Goelet

Page 53: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Teste da hipersensibilidade renalTeste da hipersensibilidade renal

Pesquisado através da punho percussão (manobra de percussão de Murphy) ou da percussão com a borda ulnar da mão (manobra de Giordano),realizada na junção do rebordo costal com a musculatura paravertebral.Neste ponto, põe-se uma mão espalmada e com a outra se percute em cima, em um movimento único,firme,sem chicotear (punho percussão) ou através da percussão direta da borda ulnar da mão aberta neste ângulo costovertebral.

Page 54: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

Teste da hipersensibilidade renalTeste da hipersensibilidade renal

Page 55: PROPEDÊUTICA DE ABDOME 2-Prof.Alambert

PALPAÇÃO DA AORTA PALPAÇÃO DA AORTA ABDOMINALABDOMINAL

A direção da pulsação indica se ela é oriunda diretamente da aorta (acima) ou se transmitida por massa localizada sobre os tecidos (abaixo)