proposta curricular ensino médio por · pdf fileo curso de ensino médio do...
TRANSCRIPT
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PALMEIRA
2010
PROPOSTA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
SUMÁRIO
1 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................... 02
2 ESTRUTURA DO CURSO....................................................................... 03
3 BASE NACIONAL COMUM .................................................................... 04
3.1 LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................... 04
3.2 ARTE ....................................................................................................... 19
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................................ 27
3.4 MATEMÁTICA.......................................................................................... 35
3.5 FÍSICA ..................................................................................................... 39
3.6 QUÍMICA ................................................................................................. 45
3.7 BIOLOGIA................................................................................................ 50
3.8 HISTÓRIA................................................................................................ 58
3.9 GEOGRAFIA ........................................................................................... 64
4 PARTE DIVERSIFICADA ........................................................................ 70
4.1 L.E.M. - INGLÊS ...................................................................................... 70
4.2 SOCIOLOGIA .......................................................................................... 76
4.3 FILOSOFIA .............................................................................................. 79
2
1. ASPECTOS LEGAIS
− Lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
− Parecer nº 15/98 CEB/CNE;
− Resolução nº 5.590/08 SEED;
− Deliberação nº 07/99-CEE;
− Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, no Estado do
Paraná;
− Instrução nº 021/2008 - SUED/SEED..
3
2. ESTRUTURA DO CURSO
O curso de Ensino Médio do Colégio São Judas Tadeu, tem a duração
mínima de três anos e carga horária de 3000 horas/aula, perfazendo um total de
2500 horas. As aulas são no período da manhã com carga horária semanal de 25
horas/aula.
O curso iniciou neste ano letivo de 2010 com 2 turmas de 1º ano, com o
ensino médio em blocos.
No Ensino Médio compreendido como parte integrante da educação básica,
o trabalho é o princípio organizador do currículo, uma vez que a lei reconhece que
nas sociedades contemporâneas todos, independentes de sua origem ou destino
sócio-profissional, devem ser educados na perspectiva do trabalho, conteúdo
imprescindível para dar significado às aprendizagens da escola média.
O Ensino Médio em blocos, o colégio possui laboratório específico para as
disciplinas de Química, Física e Biologia, oferece salas de aulas amplas e bem
equipadas, uma bem montada biblioteca, dispondo de um bom espaço e outras
dependências que atendem as necessidades básicas que são exigidas para a
formação do cidadão.
4
3. BASE NACIONAL COMUM 3.1 – LÍNGUA PORTUGUESA
O ensino da Língua Portuguesa e da Literatura requer clareza dos princípios
da linguagem verbal. É dela que o homem se serve antes de tudo para construir o
seu mundo e sua história, dentro do sistema linguístico. A linguagem verbal é a
soma do homem e de sua representação sócio cultural.
Se no processo ensino/aprendizagem é através da linguagem que se
aprende, é também pela linguagem que se ensina. A linguagem é um fenômeno que
concerne tanto ao professor quanto ao aluno.
Pensar a linguagem em qualquer circunstância é se perguntar, antes de
qualquer outra coisa, sobre o que ela é, o que se faz com ela, que fins são atingidos
por seu meio, qual é a forma de comparecimento dela no contexto social em que ela
aparece: até porque é obvio, e porque obvio nem sempre percebido, que ela não é
uma entidade colocada supra-socialmente, que paira acima dos indivíduos, mas uma
materialidade que se entranha na vida humana, sendo inseparável da mesma.
Eixos que se impõem como significativos ao ensino da linguagem, dos
códigos e das tecnologias: a recepção textual, seja na forma da leitura ou da
“audição de textos”, que demandam sempre uma postura ativa e cooperativa com
relação ao produtor de linguagem com que se depara o sujeito na interlocução
estabelecida, e a produção textual, seja na forma de escrita de textos ou a sua
manifestação através da oralidade, ambas atividades que demandam um trabalho
reflexivo e ativo frente ao outro, a partir dos objetivos e intencionalidades que o
sujeito possui no ato comunicativo.
Cumpre pois, compreender que há que se mudar a imagem do professor:
ele não é mais aquele que ensina uma variante de língua tida como absolutamente
correta, mas aquele que leva o aluno a perceber a necessidade de adequação
estilística da linguagem a uma situação comunicativa que é constitutivamente
marcada pela presença de um interlocutor.
Com a alteração da imagem do professor, vem por decorrência, uma
alteração na imagem social que se possui da língua: ela não é mais aquela
registrada pelas gramáticas, e que é constituída a partir de um recorte da língua
5
escrita, formal, culta e literária, mas aquela que é esperada e demandada a partir
das condições de produção em que os sujeitos interlocutores se encontram
colocados, havendo casos em que a modalidade tida como gramatical é a mais
adequada, mas ocasiões em que não é.
A partir daí, muda-se também a imagem do que deve ser o conteúdo das
aulas de linguagem: não mais um conjunto de regras de uma variedade linguística,
um conjunto de exemplos retirados de grandes escritores ou um conjunto de
nomenclaturas que, sob forma cristalizada, se ancora em modelos clássicos de
inspiração greco-latina.
Estes pressupostos todos e todas estas mudanças de focalização conduzem
a uma transformação na maneira tradicional de conceber o ensino de língua, não
mais tomado como forma de acesso e domínio a um modelo de linguagem tomado
arbitrariamente como correto e “culto”, mas como forma de exercício de domínio das
mais diferentes formas de usos da linguagem, que comparecem socialmente e
permitem aos homens interagirem, alcançando seus objetivos e atendendo às suas
necessidades concretas e históricas de vida.
Objetivos :
− Considerar a língua portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social;
− Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediantes a natureza, função, organização, estrutura, de acordo
com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação de ideias e escolhas);
− Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal;
− Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
6
Conteúdos :
Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social.
Conteúdos básicos:
− Leitura;
− Oralidade;
− Escrita.
* LEITURA:
1 ª Série:
− Serão trabalhados textos variados, envolvendo preferencialmente a leitura
contrastiva (vários textos sobre o mesmo assunto, diferenciando objetivo, interlocutor
presumido, estilo, ponto de vista do autor e forma de abordar o assunto);
− Serão feitas leituras de charges, cartuns, tiras,quadrinhos, horóscopos,
textos científicos,instrucionais e publicitários, jornais, poéticos e narrativos curtos
(contos, crônicas, novelas, textos dramáticos, líricos, épicos, epopeias, fabulas,
epístola, satíricos, ufanistas, cantigas, músicas) e de textos longos, como romances
significativos, priorizando autores locais e regionais;
− A análise da estrutura dos textos permitirá ao aluno a reconstrução do
plano textual e dos parágrafos, evidenciando os marcadores de coesão e os
recursos expressivos;
− Característicos da linguagem.
2ª Série:
− Serão trabalhados textos variados, envolvendo preferencialmente a leitura
contrastiva (vários textos sobre o mesmo assunto, diferenciando objetivo, interlocutor
presumido, estilo, ponto de vista do autor e forma de abordar o assunto).
− Serão feitas leituras de charges, cartuns, tiras, quadrinhos, horóscopos,
7
textos científicos, instrucionais e publicitários, jornais, poéticos e narrativos curtos
(contos, crônicas, novelas, textos dramáticos, líricos, épicos, epopeias, fabulas,
epístola, satíricos, ufanistas, cantigas, músicas) e de textos longos, como romances
significativos, priorizando autores locais e regionais.
− O estudo desses textos lidos propiciará a compreensão crítica do
conteúdo, bem como a percepção de contrastes e coincidências entre as afirmações
dos textos e a consistência argumentativa.
− A análise da estrutura dos textos permitirá ao aluno a reconstrução do
plano textual e dos parágrafos, evidenciando os marcadores de coesão e os
recursos expressivos característicos da linguagem.
3ª série
− Serão trabalhados textos variados, envolvendo preferencialmente a leitura
contrastiva (vários textos sobre o mesmo assunto, diferenciando objetivo,
interlocutor presumido, estilo, ponto de vista do autor e forma de abordar o assunto).
− O trabalho será desenvolvido com leitura de textos e fragmentos de
autores modernistas e contemporâneo, como Dalton Trevisan, Clarice Lispector,
Lygia Fagundes Teles, Érico Veríssimo, Murilo Rubião e outros, priorizando autores
locais e regionais.
− Enfatizar-se-á a leitura de textos por temas comuns a vários autores em
questão.
− O estudo desses textos lidos propiciará a compreensão crítica do
conteúdo, bem como a percepção de contrastes e coincidências entre as afirmações
dos textos e a consistência argumentativa.
− A análise da estrutura dos textos permitirá ao aluno a reconstrução do
plano textual e dos parágrafos, evidenciando os marcadores de coesão e os
recursos expressivos característicos da linguagem.
ORALIDADE
1ª 2ª e 3ª Séries
− A prática intensiva de debates, relatos orais de leituras, exposição de
8
ideias absorvidas dos textos em estudos, seminários, da expressão oral em si insere
o aluno no mundo ficcional e real, transformando-o em cidadão crítico e criativo.
ESCRITA
− A prática de produção e reconstrução de textos exige noções e
adequação aos padrões de aceitabilidade da linguagem escrita. É necessário
também o reconhecimento de um interlocutor e a própria circunstância da produção
textual.
− O domínio da escrita de textos envolverá:
− produção de textos ficcionais (narrativos);
− produção de textos dissertativos;
− produção de textos descritivos;
− produção de textos publicitários (propagandas, classificadas, artigos,
editorial, notícias);
− produção de paródias;
− A reestruturação de texto, na prática da escrita, permitirá ao professor um
trabalho contextualizado de análise lingüística, observando as dificuldades de
acordo com o nível da turma (seriação).
1ª Série
− Clareza de ideias
− Argumentação
− coerência
− processos de subordinação e coordenação na construção de orações
− concordância verbal e nominal
− regência verbal e nominal
− uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, adjunção)
9
− figuras de construção
− pontuação
− ortografia/acentuação gráfica
− funções da linguagem
− erro gramatical e erro línguistico
− significado e significante; a variação linguistica
− fonética (encontros vocálicos, consonantais e dígrafos)
− texto literário e não-literário
− sílaba
− acentuação gráfica, crase
− sinonímia e paronímia
− estrutura das palavras
− processo de formação de palavras
− classes gramaticais (conjunção, advérbio, pronome, interjeição,
preposição, adjetivo, substantivo, numeral, artigo, verbo)
− colocação pronominal
2ª Série
− Clareza de ideias
− Argumentação
− coerência
− processos de subordinação e coordenação na construção de orações
− concordância verbal e nominal
− regência verbal e nominal
− uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, adjunção)
− figuras de construção
10
− pontuação
− ortografia/acentuação gráfica
− classes gramaticais ( substantivo, adjetivo, verbo, artigo,
pronome,numeral, advérbio,conjunção, preposição, interjeição,)
− colocação pronominal
− função sintática das classes gramaticais
− conjunção verbal (verbos regulares,irregulares, defectivos, abundantes e
anômalos)
− funções textuais da elipse e da repetição
− sinonímia e paronímia
− sequência frasal e textual
− estrutura da oração:
− sujeito e predicado
− complementos verbais
− adjunção
− aposto
− vocativo
3ª série
− Clareza de ideias
− Argumentação
− coerência
− processos de subordinação e coordenação na construção de orações
− concordância verbal e nominal
− regência verbal e nominal
− uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, adjunção)
11
− figuras de construção
− pontuação
− ortografia/acentuação gráfica
− a coordenação e a subordinação;
− relação oracional dos elementos coesivos (conjunções, preposições)
− emprego e função das palavras que e se
− estrutura da oração:
a) sujeito e predicado
b) complementos verbais
c) complemento nominal
d) adjunção
e) aposto
f) vocativo
Literatura
1º, 2º e 3º série
Os melhores contos de Machado de Assis – org. Domício Proença Filho –
Global Editora.
Os mais brilhantes contos de Tcheko – Edições de Ouro.
Contos de Terror, de mistério e de morte – Edgar Allan Poe Companhia José
Aguilar Editora
Os melhores contos de Nathaniel Hawthorne – Circulo do Livro.
A República do assassino – Aguinaldo Silva – Civilização Brasileira
A história de Lili Carabina - Aguinaldo Silva – Codecri
12
Lúcio Flávio, o passageiro da agonia – José Louzeiro – Record
Aracelli, meu amor - José Louzeiro – Record
O estrangulador da Lapa - José Louzeiro – Cedibra
Madame Bovary – Flaubert - Abril Cultural
Eugenia Grandt – Balzac - Abril Cultural
Gabriela,Cravo e Canela – Jorge Amado
Bebel que a cidade comeu – Ignácio de Loyola Brandão – Global Editora
Os deuses de Rachel – Moacyr Scliar – LP&M
Lúcia Mcartney – Lúcio Cardoso – Francisco Alves
Esta noite ou nunca – Marcos Rey – Editora Ática
A asa esquerda do anjo – Lya Luft – Gaunabara
Perto do Coração Selvagem – Clarice Lispector – José Olympo
A paixão segundo G. H. _ Clarice Lispector – Nova Fronteira
As meninas – Lygia Fagundes Telles – Nova Fronteira
Até Sempre – Edla Van Steen - Global Editora
O que é isso companheiro? - Fernando Gabeira – Codecri
Os carbonários – Alfredo Syrkis - Global Editora
Bar Don Juan – Antonio Callado - Civilização Brasileira
Zero - Ignácio de Loyola Brandão – Global Editora
Em Câmara lenta – Renato Tapajós – Alfa-Ômega
A rebelião dos mortos – Luís Fernando Immediato – Codecri
Filhos do medo – Roniwalter Jatobá - Global Editora
Cadeia para os mortos – Rodolfo Konder – Alfa-Ômega
Ponto de Partida – G. Guarnieri - Civilização Brasileira
Pedras de Calcutá – Caio Fernando Abrue – Alfa -Ômega
A revolução dos Bichos – George Orwell – Editora Globo
13
Fazenda Modelo – Chico Buarque – Civilização Brasileira
A metamorfose – Haroldo Bruno - Civilização Brasileira
Os pecados da tribo – José J. Veiga - Civilização Brasileira
Leão de Chácara – João Antonio - Civilização Brasileira
Abajur Lilás – Plínio Marcos – Global Editora
O Rei da Terra – Dalton Trevissan - Civilização Brasileira
O vampiro de Curitiba – Dalton Trevissan - Civilização Brasileira
Poesia Completa – Cruz e Souza – Aguillar Editora
Obra Poética – Cecília Meireles – Nova Fronteira
Poemas Inéditos – Lúcio Cardoso - Nova Fronteira
Obras Poéticas – Jorge de Lima - José de Aguillar Editora: MEC
Clarissa – Erico Veríssimo - Editora Globo
O Ateneu – Raul Pompéia – Editora Moderna
Doidinho José Lins do Rego – José Olympio
Informações ao Crucificado – Carlos Heitor Cony - Civilização Brasileira
Dona Sinhá e seu filho padre – Gilberte Freyre – José Olympio
A ciclotímica – Vera Brant – Rocco
Caminhando na Chuva – Charles Kiefer – Mercado Aberto
Feliz Ano velho – Marcelo Rubens Paiva - Brasiliense
Não olhe agora Walter Jartmut - Brasiliense
Morangos Mofados – Caio Fernado Abreu – Brasiliense
Memórias de um sargento de milícias – Manoel Antonio de Almeida, Ática
Viva o povo brasileiro – João Ubaldo Ribeiro - Nova Fronteira
Alegres memórias de um cadáver Roberto Gomes, Criar Edições
As pelejas de Ojuara – Neil Castro, Nova Fronteira
O Grande mentecapto Fernando Sabino Record
14
Ficções Jorge Luiz Borges, Globo
Alguém que anda por aí Julio Cortazar, Nova Fronteira
A triste incrível história de Cândida Brêndira... Garcia Márquez, Record
O pirotécnico Zacarias Murilo Rubião, Ática
Cadeias Proibidas Ignácio de Loyola Brandão, Global
Doutor Miragem Moacyr Scliar, LP&M
Primeiras estórias Guimarães Rosa, Nova Fronteira
Manuelzão, Miguilim Guimarães Rosa, Nova Fronteira
O risco do bordado Autran Dourado, Expressão e Cultura
O menino do espelho Fernando Sabino, Record
Raul da Ferrugem Azul Ana maria Machado, Salamandra
O menino de Grapiúna Jorge Amado, Record
Trapo Cristóvão Tezza, Brasiliense.
Obras de apoio teórico: Literatura
A literatura no Brasil. Direção de Afrânio Coutinho, 5 volumes, José Olympio
Editora
Presença da Literatura brasileira. J. Aderaldo Castello e Antonio Cândido, 3
volumes, Difel
Manifestações literárias de período colonial. J. Aderaldo Castello, Cultrix
Manifestações literárias de período colonial. J. Aderaldo Castello, Cultrix.
O Romantismo, A Soares Amora, Cultrix
O Realismo, João Pacheco, Cultrix
O Simbolismo Massaud Moises, Cultrix
O Modernismo Wilson Martins, Cultrix
O Romantismo J.Guinsburg, perspctiva
De Anchieta a Euclides J. Guilherme Melquior, José Olympio, Editora
Moderna Ficção Brasileira Malcon Silvermann, Civilização Brasileira
15
A moderna sátira brasileira Malcon Silvermann, Nova Fronteira
O dorso do tigre Benedito Nunes, Perspectiva
Literatura e Sociedade Antonio Cândido e outros Perspectiva
Vanguarda, Historia e Ideologia da Literatura Fabio Lucas Ícone
O caráter social da literatura brasileira Fabio Lucas Quiron
Criaturas e papel Ediberto Coutinho, Civilização Brasileira
Conceito de literatura brasileir, Afrânio Coutinho, Civilização Brasileira
O processo de descolinazacao literária. Afrânio Coutinho, Civilização
Brasileira
Machado de Assis. Antologia Estudos, Coleção escritores brasileiros, Vários
Autores, Editora Ática .
A razão critica. Kátia Muricy, Cia das letras
Revisão de Killberry. Augusto de Campos, Brasiliense
Historia do Modernismo brasileiro Mario da Silva Brito, Civilização Brasileira
Cruz e Souza Paulo Leminski, Brasiliense
O Romantismo, Affonso Ávila, Perspectiva
Vanguarda européia e modernismo brasileiro, G. Mendonça Telles, Vozes
Estudos Sobre o modernismo Marta Moraes da Costa e outros, Edições Cria
Graciliano Ramos Antologia e estudos, Col. Escritores brasileiros , Ed. Atica
Metodologia:
O ensino da Língua Portuguesa constitui-se numa grande responsabilidade
para todo aquele que o ministra.
As aulas de gramática devem sem planejadas com base na observação da
linguagem oral e dos trabalhos escritos. Através de ouvir, ler, escrever, contar
histórias, fazer dramatizações, relatar experiências, escrever histórias, pesquisas,
16
produção de jornal, mural, painel e fazer documentários, o aluno é levado a
compreender a importância do uso das formas corretas, sente que, utilizando-as
suas ideias tornam-se mais claras e é melhor compreendida.
As atividades de gramática são sempre decorrentes de outras atividades da
linguagem cotidiana. A habilidade de escrever as palavras corretamente é um dos
fatores que leva a pessoa a ser eficiente na expressão escrita. Todas as
oportunidades oferecidas pelas atividades devem ser aproveitadas, prevendo e
planejando situações práticas. O ensino da ortografia pode ser incidental, isto é, feito
quando surge uma oportunidade sem que tenha sido planejado.
Por outro lado, o ensino da ortografia deve ser feito de modo sistemático,
fazendo assim parte do planejamento, onde vários tipos de técnicas podem ser
adotadas, tais como: exercícios de reescrita de enunciados, treinos ortográficos, uso
do dicionário, jogos ortográficos diversos.
A questão de repensar o ensino da literatura no segundo grau é
imprescindível para um novo rumo na formação do aluno cidadão (crítico e criativo)
para isso ocorrer, é necessária uma postura metodológica para incentivar e
despertar o gosto pela leitura e, ao mesmo tempo, o hábito de reflexão e
comparação com as diferentes épocas de escrituração dos textos literários.
Confrontando pontos de vista de autores e épocas, o aluno integrar-se-á
num mundo real e ficcional, simultaneamente, levando-o a recriar o ficcional em
forma de teatro.
A leitura e análise de textos de época pretende que o aluno tenha contato
com outros modos de pensar e escrever e se posicione, formando sua própria
identidade.
A exploração oral e/ou escrita de texto literário proporcionará uma visão mais
específica da realidade, das personagens e seu contexto, das rupturas com valores
e convenções sociais de época.
Através de documentários, painéis, seminários, murais, saídas de campo,
exposições o aluno entrará em contato com novas formas de expressão.
Nesse empreendimento metodológico, o aluno perceberá o dinamismo que
envolve toda uma criação comprometida com o real e o insólito.
17
Avaliação:
A avaliação será:
− Diagnóstica: a avaliação não pode ser fundamentada em provas
bimestrais, mas deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem propiciando
aos alunos múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do
conteúdo trabalhado;
− Contínua: é importante não perder de visa a função diagnóstica da
avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do processo
ensino-aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio trabalho.
Resgatando assim a compreensão constitutiva da avaliação educacional, visto que
possibilita uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, permitindo uma
parada para pensar na prática e retomar.
− Cumulativa: propomos que o conteúdo seja avaliado no sentido
gradativo. Tanto a leitura, a escrita e a oralidade deverão ser avaliadas
progressivamente, devendo-se considerar: a participação individual do aluno, a sua
exposição de idéias de modo claro, a fluências de sua fala, a participação
organizada, o seu desembaraço, as suas contribuições e a consistência
argumentativa de sua fala.
REFERÊNCIAS
FARACO, Carlos. A. Concepções de linguagem e ensino de português. Escola Aberta. Ano V, nº 12, agosto de 1988, p.3-5. FONSECA, Fernanda; & FONSECA, Joaquim. Pragmática lingüística e ensino de português. Coimbra: Almeidina, 1977. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Autores Associados - Cortez, 1982. GARCIA, Othon. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
18
GNERRE, Maurício. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1985. HAUY, Amini. B. Da necessidade de uma gramática padrão da língua portuguesa. São Paulo: Ática, 1983. HOLLIDAY, M. A. K. e outros. As ciências lingüísticas e o ensino de línguas. Petrópolis: vozes, 1974. ILARY, Rodolfo. Ensino de língua e gramática. Alterar conteúdos e estratégias ou alterar a imagem do professor? (mimeo) s/d. KATO, Mary. Aprendizagem da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. LEMLE, Miriam (org) Sociolinguistica e o ensino do vernáculo. Revista tempo brasileiro. Nº 78 179. Rio, julho-dezembro de 1984. Ministério da Educação. Comissão Nacional para o aperfeiçoamento do ensino/aprendizagem da Língua Materna. Diretrizes para o aperfeiçoamento do ensino/aprendizagem da língua portuguesa. Brasília, 1986. No mundo da escrita . São Paulo: Ática, 1986. OSAKABE, Haquira. Argumentação e discurso político. São Paulo: Ática, 1985. PERINI, Mário. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática, 1986. POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Língua: Mundo vasto mundo. Curitiba, outubro de 1987 (2ª versão). SOARES, Magda B. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1986. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENS INO MÉDIO 2009.
19
3.2 - ARTE
Mobilizados pela necessidade de construção coletiva de uma história
contemporânea de aprendizagem de diversas linguagens artísticas, desenvolvidas
na disciplina ARTE de nossas escolas de Educação Básica, dentre elas a de Ensino
Médio, são urgentes, então, muitos estudos, pesquisas, discussões, mudanças
profundas nos valores, conceitos e práticas que sustentem a presença da arte, de
suas linguagens, de seus modos de conhecer contemporâneo em nossas escolas.
Uma das particularidades do conhecimento em Arte está no fato de que, as
produções artísticas, um conjunto de ideias é elaborado de maneira sensível,
imaginativo, estética por seus produtores ou artistas.
Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artísticas e de
reflexões sobre as mesmas nas aulas de Arte, os alunos podem desenvolver
saberes que o levem a compreender e envolver-se com decisões estéticas,
apropriando-se nessa área, de saberes culturais e contextualizações referentes ao
conhecer e comunicar arte e seus códigos.
O sentido cultural da Arte vai se desvelando a medida que os alunos da
Escola Média participam de processos de ensino e aprendizagem criativos que lhes
possibilitem continuar a praticar condições e apreciações artísticas, a experimentar o
domínio e familiaridade com os códigos e expressão em linguagens de arte.
A concretização e apreciação de produtos artísticos pelos alunos requer
aprender a trabalhar combinações, reelaborações imaginativas – criativas, intuitivas,
estéticas – a partir de diversos elementos da experiência sensível da vida cotidiana e
dos saberes sobre a natureza, a cultura, a história e seus contextos. É na travessia
dessas mútuas e múltiplas influências entre reelaborações imaginativas de arte e
experiência com as realidades culturais em que vivem os adolescentes, jovens e
adultos da escola média vão desvelando o sentido cultural da Arte e de seu
conhecimento para suas vidas.
Em suma, acreditamos que as práticas artísticas e estéticas em música,
artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais, além de possibilitarem articulações
com as demais Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, podem favorecer a
formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem que se educa na escola
de Ensino Médio, fecundando uma consciência de uma sociedade multicultural, onde
ele confronte seus valores, crenças e competências culturais no mundo no qual está
20
inserido.
As artes ocuparão um lugar especial no novo currículo do Ensino Médio
brasileiro. Na linguagem da arte, onde o verbal e o não verbal se substituem ou
convivem entre si, é o potencial criativo no ser humano que desabrocha, se o ensino
das artes incentivar e reconhecer essas formas de expressão, essa linguagem da
alma, a escola estará dando um grande passo para a formação dos jovens, e por
que não dizer também dos adultos que procuram a escola um novo rumo para suas
vidas.
Objetivos: − Realizar produções artísticas e compreendê-las, apreciar produtos de arte
e compreendê-las, analisar manifestações artísticas, conhecendo-as e
compreendendo-as em sua diversidade histórico-cultural;
− Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens
da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando,
refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio-culturais e
históricas;
− Apreciar produtos de arte, em várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto à análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e
compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos
afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico,
semiótico, científico e tecnológico, dentre outros;
− Analisar, refletir, respeitar e preservar a s diversas manifestações da arte
em suas múltiplas linguagens – utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos,
interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e
compreender em sua dimensão sócio-histórica.
21
− Conteúdos:
1º ANO
ÁREA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Música Elementos Formais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Composição Ritmo Melodia Harmonia Modal,tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Movimentos e períodos Música Popular Brasileira Vanguarda Paranaense
Artes Visuais Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhança Contraste Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas... Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...
Arte Brasileira Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda
Teatro Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum, Roteiro, Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico, Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia- sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Greco-Romano Teatro Medieval Teatro Brasileiro Teatro Paranaense Teatro Popular Teatro de Vanguarda
Dança Movimento Corporal Tempo Espaço
Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Níveis Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea
Pré-História Greco-Romana Medieval Vanguarda Brasileira Paranaense
22
2º ANO
ÁREA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Música Elementos Formais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Composição Ritmo Melodia Harmonia Modal,tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Movimentos e períodos Industria Cultural Engajada Africana
Artes Visuais Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhança Contraste Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas... Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...
Arte Africana Arte Engajada Indústria Cultural Arte Ocidental
Teatro Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum, Roteiro, Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico, Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia- sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Teatro Engajado Teatro Essencial Teatro Renascentista Teatro Realista Teatro Simbolista
Dança Movimento Corporal Tempo Espaço
Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Níveis Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea
Dança Clássica Dança Engajada Africana Indígena Expressionismo
23
3º ANO ÁREA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Música Elementos Formais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Composição Ritmo Melodia Harmonia Modal,tonal e fusão de ambos Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop. Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Movimentos e períodos Ociedental Oriental Latino-Americana
Artes Visuais Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhança Contraste Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas... Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...
Arte Contemporânea Arte Digital Arte Latino-Americano
Teatro Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum, Roteiro, Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico, Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia- sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção
Indústria Cultural Teatro Dialético Teatro Oprimido Teatro Pobre Teatro Latino-Americano
Dança Movimento Corporal Tempo Espaço
Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Níveis Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea
Hip Hop Dança Moderna Dança Popular Dança Contemporânea
24
Metodologia:
A disciplina de arte no ensino médio terá a seguinte abordagem
metodológica em relação as seguintes áreas:
− Música – Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música
contemporânea dos modos de fazer música e sua função social;
− Teoria da música e produção de trabalhos com os modos de organização
e composição musical com enfoques na música de diversas culturas;
− Artes visuais: percepções dos modos de fazer trabalho com artes visuais
na diferentes culturas e médias. Teorias das artes visuais e produção de trabalho de
artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas
diversas culturas;
− Teatro – estudar os personagens, ação dramática e do espaço cênico e
sua articulação com os elementos da composição e movimentos e períodos do
teatro;
− Percepção – dos modos de fazer teatro e sua função social. Teorias do
teatro e produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços. Percepção dos
modos de fazer teatro e sua função social. Produção de trabalhos com os modos de
organização e composição teatral com enfoque na arte engajada;
− Dança – estudar os movimentos corporais, tempo, espaço e sua
articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de dança.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços – Teorias da
dança, produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
produção;
− Os conteúdos relacionados nas artes visuais, música, teatro e dança
serão contextualizados dentro de todos os períodos da história da arte;
− As atividades desenvolvidas serão através de debates, exposição,
pesquisas, trabalhos individuais e em grupos.
25
Avaliação:
Os trabalhos artísticos do aluno serão avaliados, o domínio que este vai
adquirindo dos modos de organização destes conteúdos ou elementos formais na
composição artística.
Isto significa que há modos de organizar, expressar as qualidades estéticas
dos objetos, dos sons e da realidade de forma que a proposta de artes tem por base
o equilíbrio, harmonia e a dinâmica.
Estes aspectos são o conhecimento que possibilitarão ao aluno: reconhecer
e utilizar os diferentes sistemas de representação artística; expressar sua leitura
sobre a realidade humano – social no trabalho artística; construir, a partir da
sensibilidade estética, da imaginativa e do conhecimento técnico, o trabalho artístico,
permitindo que este venha a ser partilhado com os outros.
Concluindo, então, que a avaliação em Artes decorre do paralelo que se
estabelece entre os conteúdos específicos e critérios, que se configuram no trabalho
do aluno e nas leituras de diferentes representações, através do reconhecimento e
utilização das normas e códigos da plástica, música, teatro e audiovisuais.
A avaliação será feita de maneira contínua e cumulativa, sob a
responsabilidade e orientação do professor e do aluno.
Instrumentos de avaliação: avaliação escrita, atividades artísticas, leituras e
pesquisas.
REFERÊNCIAS: ARNHEIN, G. H. R. Arte e percepção Visual, uma psicologia da visão cr iadora, 3 ed. , SÃO PAULO: Pioneira, 1986. BOAL, Augusto. 200 Exercícios e Jogos para o Ator e Não Ator com vonta de de dizer algo através do Teatro , Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. CAMAROTTI, Março. A Linguagem do Teatro Infantil , São Paulo. Loyola, 1984.
26
BOSI, Alfredo. Reflexão sobre Arte , São Paulo: Ática 1985. CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da Arte, teoria e prática na América Latina , São Paulo: Cultix, 1980. FONTANEL BRASSAART, Simone. A prática da Expressão Artística 60 fichas de trabalho criativo , São Paulo: Martins Fontes, 1984. FORQUIN, Jean-Claude e GAGNARD, Madaleine. A música in Louis Porcher . Educação Artística: Luxo ou necessidade , 2 ed, São Paulo: Summus, 1982. HANNOUT, Hubert. El Niño conquista el medio, las actividades explora doras em la escuela primária. Buenos Aires, kapelux, 1973. HADJINICOLAU, Nicos. História da Arte e Movimentos Sociais , Lisboa, Edições 70, 1999. KOUDELLA, Ingrid Dormien. Jogos Teatrais , São Paulo: Perspectiva. 1984. DCE - 2009. LUQUET, G. H. O desenho Infantil. Porto (Portugal), Livraria Civilização, 1969. PORCHER, Louis Educação Artística Luxo ou Necessidade 2 Ed. São Paulo: Summus, 1982. VASQUEZ, Adolf Sanchez. As ideias de Marx , Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. WOLFF, Janet. A Produção Social da Arte , Rio de Janeiro: Zahar, 1981. DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE DO ENSINO MÉDIO 200 9.
27
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Educação Física tem a função social de reconhecer o próprio corpo, adquirir
uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas
corporais. Tendo assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o
conhecimento sobre práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo
com as diferentes culturas.
A Educação Física propõe o desenvolvimento do indivíduo em transformação
contínua através da vivência dos movimentos, tendo por objeto próprio do estudo o
corpo em movimento. No entanto, este corpo não deve ser entendido como mera
manifestação cinestésica, mas como um humano em movimento. Neste sentido,
encontra-se condicionado de forma contraditória pelo momento histórico e cultural da
sociedade em que se insere, pois o homem estabelece uma relação com a natureza
através do trabalho, onde ele retira elementos necessários para sua sobrevivência,
transformando-a para atender suas necessidades básicas; proporcionando ao aluno
uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.
Objetivos:
− Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo de forma
a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para
melhoria de suas aptidões físicas;
− Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência,
elevando-se à condição de planejador de suas práticas corporais;
− Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a
construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões físicas;
− Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz
de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas adotando uma postura
autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou
aquisição da saúde;
− Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas, consciente
da importância das mesmas na vida do cidadão;
28
− Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes
manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de
desempenho, linguagem e expressividade;
− Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano
no que diz respeito às capacidades físicas, respostas do corpo aos estímulos e
diferentes formas de movimentação, valorizando-as como recurso para expressão de
suas aptidões físicas;
− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e
canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dosa objetivos por
todos;
− Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática
sobre os diferentes pontos de vista postos em debate;
− Atentar para o surgimento das múltiplas variações da atividade física
enquanto objeto de pesquisa, área de grande interesse social e mercado de trabalho
promissor;
− Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, potencializando e
canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos por
todos;
− Aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes
manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de
desempenho, linguagem e expressividade;
− Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do
próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades
corporais com autonomia e a valorizá-la como recurso para melhoria de suas
aptidões físicas;
− Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim
como capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos
componentes de várias manifestações de movimento podendo estabelecer uma
melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura para um
reaproveitamento do seu tempo disponível.
29
Conteúdos:
Ginástica:
− Alongamento e flexibilidade;
− Ginástica rítmica – Apresentação;
− Estruturação Espaço Temporal;
− Ginástica como preparação para todas as modalidades;
− Ginástica corretiva;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica de lazer.
Dança:
− Consciência Corporal-Auto Imagem;
− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;
− Bio-dança;
− Dança de salão;
− A dança como manifestação corporal;
− Atividades rítmicas expressivas;
− Danças populares;
− Dança folclórica.
Esporte:
− Identificação das capacidades físicas;
− Relação com habilidades motoras;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Futebol;
30
− Atletismo;
− O jogo enquanto fator educacional.
Jogo:
− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer.
1ª série:
− Manifestações ginásticas;
− Alongamento e flexibilidade;
− Ginástica rítmica – Apresentação;
− Estruturação Espaço Temporal;
− Ginástica como preparação para todas as modalidades;
− Manifestações estética-corporais na dança e no teatro;
− Consciência Corporal-Auto Imagem;
− Reconhecimento da dança como produção histórica dos povos;
− Bio-dança;
− Dança de salão;
− Manifestações esportivas;
− Identificação das capacidades físicas;
− Relação com habilidades motoras;
− Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Atletismo;
− Jogos, brincadeiras e brinquedos;
− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer;
− Futebol;
− Capoeira - jogo, luta ou dança?
31
2ª série:
− Manifestações ginásticas;
− Ginástica corretiva;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica como prevenção e manutenção da saúde;
− Manifestações estéticas- corporais na dança e no teatro;
− A dança como manifestação corporal;
− Atividades rítmicas expressivas;
− Bio-dança;
− Danças populares;
− Manifestações esportivas;
− Jogo enquanto fator educacional;
− Basquetebol;
− Voleibol;
− Handebol;
− Atletismo;
− Jogos, brincadeiras e brinquedos;
− O jogo como fator educacional;
− O jogo como recreação e lazer;
− Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e
cirandas;
− Capoeira – Jogo, luta ou dança?
3ª série:
− Manifestações ginásticas;
− Ginástica de manutenção e conservação da saúde;
− Ginástica rítmica – apresentação;
− Ginástica de lazer;
− Dança folclórica;
− Bio-dança;
− Auto gestão e organização de torneios – arbitragem;
− Basquetebol;
− Voleibol;
32
− Handebol;
− Atletismo;
− Capoeira – Jogo, luta ou dança?
Metodologia:
De acordo com os conteúdos essenciais propostos os conceitos CORPO
MOVIMENTO/ESPAÇO – TEMPO/RITMO/GRUPO, OBJETO, LUDICIDADE, são
atendidos como elementos concretos capazes de favorecer o desenvolvimento das
relações integradoras entre o sujeito e o meio. Estes conceitos deverão estar
presentes em todos os momentos da ação pedagógica.
É na relação SENTIR/PENSAR/AGIR/REFLETIR que acontece a
organização da consciência, que asseguram mudanças constantes, reveladoras de
contradições e conflitos.
Considerar importante o conhecimento do processo de desenvolvimento
motor, para que sejam sugeridas atividades que permitam a verdadeira tomada de
consciência do corpo pelo movimento.
As atividades como: jogos, dança, ginástica, esporte e lazer como meio
culturais devem ser trabalhadas como produção histórica dos povos, inseridas num
contexto que lhes confira significado, servindo assim para desenvolver a cultura do
movimento.
Possibilitar o conhecimento das constantes mudanças das regras dos jogos,
favorecendo a criação de novos jogos de acordo com a realidade do aluno
despertando a sua consciência crítica.
As atividades físicas devem ser de quantidade e intensidade que permitam
um nível de desempenho compatível com as possibilidades do aluno, considerando-
se que a aquisição do hábito da prática das atividades só é alcançada quando estas
forem praticados por gosto e prazer.
O professor deve estar disponível, servindo de mediador entre a cultura do
aluno e a cultura elaborada.
Considerar as experiências de aprendizagem que permitam ao aluno
progredir no seu próprio ritmo, tendo em vista seus diferentes níveis de habilidades e
capacidades físicas.
33
O encaminhamento metodológico de uma proposta é a prática do discurso, é
a práxis que pretendemos, ou seja, o homem transformando consciente e
livremente, tanto a si como ao mundo que o rodeia.
Avaliação:
Entendendo a avaliação como sendo um processo contínuo, participativo,
descentralizado e fomentador da compreensão do ser humano em sua totalidade,
podemos dizer que ele representa o instrumento de reflexão, de diagnose, de
realimentação e de ponto de partida para uma ação voltada para o homem concreto.
A avaliação deve estar em sintonia direta com os princípios, conteúdos e
objetivos, que expressam por sua vez, uma concepção de Educação Física numa
perspectiva histórico- crítica, visando fornecer ao corpo docente da escola,
informações que permitam compreender melhor cada aluno e entendê-lo nas suas
relações.
O processo de ensino da Educação física está centrado em dois níveis: o
nível de consciência do movimento e o nível de consciência corporal.
O primeiro refere-se ao acervo corporal do aluno, ao grau de apropriação
das diferentes formas de movimento e a significância dos avanços obtidos com o
processo de ensino. A avaliação do nível de consciência corporal nos permite saber
da capacidade obtida pelo aluno “de perceber criticamente“ a relação Homem-
Mundo, sua compreensão acerca dos valores éticos-políticos que formam e
informam o nosso corpo, bem como o grau de radicalidade de sua leitura dos
fenômenos esportivos e de outros elementos culturais trabalhados, bem como dos
trabalhos, suas relações na sociedade contemporânea.
Assim, devemos entender que a avaliação é do aluno no processo ensino-
aprendizagem, agindo e interagindo no meio-ambiente, e não dos gestos, dos
comportamentos e das opiniões, servindo estes como meios para se conhecer os
alunos na suas relações e interações. Para tanto, vamos considerar que auto-
avaliação, avaliação participativa e auto-gestão de conhecimentos são as melhores
formas de concretizar estes conceitos.
34
REFERÊNCIAS
BERGE I. Viver o seu corpo por uma Pedagogia do Movimento. 3 ed. São Paulo:. Martins Fontes 1986. BRACHT, V. Educação Física. A Busca da Autonomia Pedagógica. In Revista da Fundação de Esporte e Turismo 1989. A criança que joga respeita as regras do jogo capit alista . In CBCE Nº 2 1985. BRUHMS H. Conversando sobre o corpo . Campinas: Papirus, 1985. CASTELLANI FILHO, L. Diretrizes Gerais para o Ensino de 2º grau . Núcleo Comum Ed. Física Projeto SESG/MEC PUC-SP mimeo EDUCAÇÃO FÍSICA - Reprodução ou Transformação In Currículo Básico. 1988. FERREIRA V.L.C. Prática da Educação Física no 1º grau Modelo de Rep rodução ou Pespectiva de Transformação. São Paulo. IBASA, 1982 FARIA JR. A. G. Prática de Ensino em Educação Física . Rio de Janeiro. Interamericana, 1982 FREIRE J. B. Educação de Corpo Inteiro São Paulo: Scipione, 1989 FREIRE R. A. A alma é o corpo . VI . 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. GAELZER L. Lazer Recreação e Trabalho . 2 ed. UFRGS, 1985. GEBARA A. et. Al. Passos S. (Organização). Educação Física e Esporte na Universidade . Brasília, 1988. GHIRADELLI JR. P Educação Física Progressista . São Paulo: Loyola, 1988.
35
3.4 MATEMÁTICA
Em matemática a possibilidade de compreender conceitos e procedimentos
matemáticos é necessária tanto para tirar conclusões e fazer argumentações, como
para agir enquanto cidadão/consumidor prudente ou tomar decisões em nossas
vidas pessoal e profissional.
A matemática, como integrante da área Ciências da Natureza e suas
Tecnologias, desenvolve-se em estreita relação com o todo social e cultural, portanto
histórico. No Ensino Médio a Matemática tem valor formativo e desempenha um
papel instrumental, além de possuir a sua dimensão própria de investigação e
invenção. Em seus aspectos mais criativos está muito mais ligada á intuição e á
imaginação do que ao raciocínio lógico-dedutivo.
Objetivos:
− Ler, interpretar, produzir textos relacionados à matemática, valorizando a
história da Matemática;
− Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas, (tabelas, gráficos,
expressões,...), analisando e valorizando as informações de diferentes origens;
− Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para
linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas,...) e vice –
versa;
− Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta;
− Utilizar adequadamente os instrumentos de medidas, incluindo a
utilização dos recursos tecnológicos, como a calculadora e o computador;
− Aplicar e compreender os conceitos, procedimentos e conhecimentos
matemáticos em situações diversas, permitindo o desenvolvimento para uma
formação científica geral;
− Desenvolver estratégias de resolução de problemas, permitindo uma
melhor compreensão dos conceitos matemáticos;
− Utilizar e compreender a precisão da linguagem e as demonstrações
36
matemáticas;
− Utilização de raciocínios dedutivos e indutivos; compreensão de fatos
conhecidos e sistematizados por meio de propriedades e relações;
− Desenvolver e aplicar conhecimentos de matemática em situações
presentes no real;
− Utilizar a Matemática não apenas na interpretação do real, como também
em forma de intervenção.
Conteúdos:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
Conteúdos Básicos
1º ANO 2º ANO 3º ANO
Números e Àlgebras Números reais Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
Matrizes Determinantes Sistemas lineares
Números complexos Polinômios Equações algébricas
Geometrias Sistema cartesiano
Geometria das posições Geometria plana Geometria Espacial
Geometria Analítica Geometrias não-euclidianas
Função Função Afim Função Quadrática Função Modular Função Trigonometrica Função Modular Função Exponencial Função Logarítima
Função Polinomial Progressão aritmética Progressão geométrica
Grandezas e Medidas Trigonometria Medidas de grandezas vetoriais (pesquisa)
Medidas de área Medidas de energia ( pesquisa)
Medidas de volume Medidas de informática
Tratamento da informação
Análise combinatória Binômio de Newton Probabilidade
Estatística Matemática Financeira
37
Avaliação:
A metodologia da avaliação, também fundamentada no princípio holístico,
priorizará a interação humana, social e ambiental com atividades diversificadas, tais
como: excursão a campo, problematização de questões relativas a excursão,
pesquisa na internet, aulas interativas, aulas práticas, leitura e interpretação de
textos científicos, recursos audiovisuais e informática, confecção de material
didático, vídeo, aulas expositivas.
Metodologia:
A disciplina de Matemática se desenvolverá com aulas teóricas e práticas,
visando articular os conteúdos a questões da realidade e aprendizagem prévia dos
alunos; promover a integração de todas as disciplinas com a matemática fazendo
articulações entre elas, no que diz respeito a temas de estudo e habilidades comuns
como na organização das situações de ensino. Essa organização prevê momentos
de trabalho com toda a classe, em grupos e tarefas individuais, além de propor
variedade de situações de apresentação, discussão e sistematização do conteúdo,
de forma a atingir todos os alunos, com suas diferenças de aprendizagem e
interesses.
Os conteúdos devem ser abordados através da resolução de problemas,
modelagem matemática;
Tudo isso visa situações de aprendizagem significativa e ampliação dos
recursos cognitivos.
REFERÊNCIAS
AAOBE, Asger Episódios da História Antiga da Matemática. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática 1984. BARBOSA, João L.M. Geometria Euclidiana Plana. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984.
38
BOYER, Carls B. História da Matemática . São Paulo, Edgar Blücher, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1974. CARAÇA, Bento de Jesus – Conceitos Fundamentais da Matemática . Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1984. CARMO, Manfredo P. do Trigonometria e Números Complexos . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DANTZIG, Tobias. Número - A linguagem da Ciência. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1970. FIGUEIREDO, Djairo G. De Números Irracionais e Trancendentes . Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉD IO 2009.
39
3.5 FÍSICA
A Física, incorporada em nossa cultura e no aparato social e tecnológico de
nossos dias, torna-se ao mesmo tempo um instrumento necessário para a
compreensão desse mundo em que vivemos e para a atuação naquele que
antevemos, sendo seu conhecimento indispensável à constituição da cidadania
contemporânea. Pois, sendo tão amplos e variados os conhecimentos desta ciência,
é preciso saber quais conteúdos ensinar para esses novos tempos, para possibilitar
uma melhor compreensão do mundo e uma formação para a cidadania mais
adequada. Não existe uma resposta única e definitiva para essa questão, nem
existem receitas prontas para o sucesso. Ao contrário, estas questões colocam um
novo problema a ser discutido e enfrentado pelos educadores de cada escola, de
cada realidade social. A questão central que deve ser levada em conta é que
vivemos um mundo em contínua transformação. Por isso, trata-se menos de alterar a
lista de conteúdos mas, sobretudo, de atribuir ao ensino da Física novas dimensões.
A aplicação da Física no ensino médio deve assegurar que a competência
investigativa resgate o espírito questionador, o desejo de conhecer o mundo em que
se habita.
Objetivos:
− Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;
− Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para a expressão do saber físico. Ser capaz de diferenciar e traduzir as linguagens
matemática e discursiva;
− Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o
conhecimento apreendido através de tal linguagem;
− Conhecer fontes de informações e formas de obter informações
relevantes, sabendo interpretar notícias científicas;
− Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos
40
trabalhados;
− Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar
sistematizar. Identificar regularidades. Observar . Estimar ordens de grandeza;
− Compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar;
− Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas;
− Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos;
− Descobrir o “como funciona” de aparelhos;
− Investigar situações problema, identificar a situação física, utilizar modelos
físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões;
− Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
saber científico;
− Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana;
− Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do
conhecimento científico;
− Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia;
− Ser capaz de imitir juízos de valor em relação à situações sociais que
envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
Conteúdos:
1º ano:
Conteúdos Estruturantes: Movimento.
Conteúdos Básicos:
− Movimento e inércia;
− Leis de Newton – equilíbrio, momento, equilíbrio dos sólidos e dos
41
líquidos;
− Trabalho e energia – máquinas simples;
− Gravitação universal;
− Momentum (conservação de quantidade de movimento);
− Impulso (variação de quantidade de movimento);
− 2ª e 3ª Leis de Newton é condições de equilíbrio;
− Energia e princípio da conservação da energia;
− Gravitação.
2º Ano:
Conteúdos Estruturantes: Termodinâmica e Movimento.
Conteúdos Básicos:
− Calor e energia – calor, temperatura, máquina térmica, lei da
termodinâmica;
− Fontes de energia e seus impactos;
− Natureza, quantidade de luz e suas interações com os objetos – cores,
células fotoelétricas;
− Aparelhos tecnológicos – instrumental óptica em geral;
− Ondas (propriedades e intempéries);
− Leis da termodinâmica (Ceizero: 1ª lei, 2ª lei);
− Ondulatória (elementos e classificação, acústica, conceitos qualitativos de
som);
− Hidrostática.
3º Ano:
Conteúdos Estruturantes: Eletromagnetismo e Ótica.
Conteúdos Básicos:
42
− Corrente elétrica;
− Dispositivos elétricos -sistema resistidos e motores;
− Integrar fenômenos elétricos, magnéticos, mecânicos e outros;
− Elementos de eletrônica utilizados nas telecomunicações e na informática;
− Origem e evolução do Universo;
− Transformações da matéria;
− Radioatividade, uso das radiações;
− Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
− Força eletromagnética;
− Equações da Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb,
Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday;
− A natureza da luz suas propriedades;
− Física moderna (relatividade restrita, efeito fotoelétrico e laser).
Os conteúdos educacionais Contemporâneos serão contemplados
juntamente com o conteúdo desta disciplina.
Metodologia:
Através da pesquisa-ação atingir-se á os objetivos do currículo, acreditando
que “a pesquisa-ação educacional é um tipo de pesquisa que pode dar conta dos
problemas práticos vividos pelo professor.” (MION,1996). Utilizaremos também a
espiral auto-reflexiva lewiniana, que trata-se de ciclos (planejamento-ação-
observação-reflexão) que orientarão os trabalhos prática reflexiva.
O conteúdo deverá ser sempre contextualizado numa dimensão histórica e
social como um produto da cultura humana bem como estar relacionado com os
outros áreas do conhecimento.
Durante as aulas os procedimentos metodológicos serão:
1. problematização;
2. sistematização do conhecimento;
3. experimentação;
4. leituras científicas;
43
5. tecnologias;
6. informática – uso da Internet.
Avaliação:
Seguindo os conceitos de LUCKESI, a avaliação é um processo complexo e
contínuo, não sendo com verificações bimestrais que o educador poderá avaliar os
educandos.
A avaliação acontecerá nos processos contínuos da evolução das
competências e habilidades que serão desenvolvidas nos educandos no decorrer do
curso. Competências serão propostas continuamente para que os educandos
desenvolvam as habilidades de cada item. Verificações e seminários mensais serão
realizados. Atividades teórico-experimentais serão desenvolvidas e estas farão parte
da contínua avaliação. Listas de trabalhos (exercícios e pesquisas).
Se todo processo será sempre em busca do caráter prático- transformador e
teórico-universalista da física, desta forma o processo de avaliação também o será.
REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David, RESNICK, Robert. Física Vol.1,2,3,e 4º edição. Livros Técnicos Científicos, Ed. Rio de Janeiro e São Paulo. SEARS-ZEMANSKY-YOUNG Física vol. 1,2,3, e 4 Livros Técnicos Científicos Ed.S.A., 2ª edição, Rio de Janeiro e São Paulo. TIPLER, Paulo A. Tradução de Horácio Macedo da UFRJ Física vol. 1A, 1b,2a,2b, 2ª ed Editora Guanabara Dois S.A. ALVARZ, Batriz Alvarenga/Ribeiro da Luz, Antonio Máximo . Cursos de Física Vol.1,2, e 3. Harper & Row do Brasil. São Paulo.
44
CHIQUETO, Marcos José PARADA, Antonio Augusto. Física Vol.1,2 e 3 Scipione autores editores Ltda, São Paulo. LUCHESI, C.C.O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? In :http//wwwartemed.com.br-acesso 2009. Apostilas do grupo de reelaboração do Ensino de Fís ica GREF Instituto de Física da USP. PACHECO, Délcio. Tarefa de Escola . Papirus Livraria e Editora Campinas SP Osada Junlichi. Evolução das ideias da Física. Editora da Universidade de São Paulo. HAMBURGER, Ernst W. O que é Física . Editora Brasiliense, 2ª edição. RENAN, Colin A. História Ilustrada da Ciência vol. 1,2,3 e 4 Jorge Zahar Editor Rio de Janeiro. BERNAL, J.D. Ciência na História vol.1,2,3,4,5,6, e 7 Livros Horizonte Ltda. Col. Movimentos. BOAS, Newton Villas DOCA, Ricardo H. BIOMOLA, Gualter José. Tópicos de Física , vol. 1,2,3 Ed. Saraiva. RAMALHO/IVAN/NICOLAU/TOLEDO. Os fundamentos da Física . Vol. 1,2 e 3 Ed. Moderna Ltda.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO 2 009.
45
3.6 QUÍMICA
A busca do conhecimento e interpretação da Natureza, da procura de novas
fontes de energia, do entendimento dos mecanismos da vida, tem levado o homem a
compreender o seu meio e as grandes forças que o dominam.
Ao se aproximar o que se ensina ao que se vive, ao permitir a compreensão
do que ocorre na natureza e os elementos benéficos que ela concede ao homem, ao
mostrar a necessidade de respeitar o equilíbrio natural coloca-se o aluno dentro de
um contexto onde terão a possibilidade de compreendê-los como um todo para
analisar criticamente a sua aptidão a serviço da melhoria da qualidade de vida do
homem.
Assim, desenvolvendo conteúdos integrados à vida do educando,
oportunizando o desenvolvimento o desenvolvimento de sua capacidade de
investigação e crítica, posicionando junto a problemas advindos da evolução da
Ciência Química em seus aspectos econômicos, industriais, sanitários, ambientais,
etc. A educação química propiciará a discussão dessa ciência na sociedade e
despertará o espírito crítico e o pensamento científico.
A presença da Química como ciência e tecnologia nos dias de hoje é
indiscutível. É reconhecido o papel importante da Química no desenvolvimento
científico-tecnológico e social, mas também se toma consciência dos danos
advindos de práticas impróprias que não são específicas da Química. O
conhecimento químico está inserido na vida humana, interligando com os demais
campos do conhecimento. Conhecer Química significa compreender as
transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar de
forma mais fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da
mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto
indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social.
Objetivos
− Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;
− Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
− Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e
46
vice-versa;
− Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e
reconhecer suas modificações ao longo do tempo;
− Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em
química: gráficos, tabelas e relações matemáticas;
− Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes
para o conhecimento da química (livro, jornais, manuais, etc);
− Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica
(lógico-formal);
− Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional);
− Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou de
outros dados (classificação, seriação e correspondência em química);
− Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química,
identificando e acompanhando as variáveis relevantes;
− Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à
química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes;
− Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões à
cerca das transformações químicas.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes:
− Matérias e sua natureza;
− Biogeoquímica;
− Química Sintética.
Conteúdos Básicos:
1ª série:
− Tabela Periódica;
47
− Elementos em química;
− Propriedades físicos e químicos;
− Aplicação dos elementos;
− Substância e mistura dos elementos;
− Ligações químicas;
− Funções orgânicas (nomenclatura) e inorgânicas (reações).
2ª série:
− Estequiometria e cálculos;
− Solubilidade;
− Radioatividade;
− Transformação química-cinética química,endotérmica, exotérmica;
− Concentração de reagentes e produtos (mol, molaridade, cálculos, etc).
3ª série:
− Química ambiental;
− Recursos renováveis e não renováveis;
− Efeito dos produtos químicos na natureza;
− Indústria petroquímica;
− Industria de alimentos;
− Minérios;
− Funções orgânicas.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem partirá daquilo que é básico e essencial, isto é,
deverá estabelecer as relações e mediações entre Homem-Ciência-Natureza. É
fundamental que esta avaliação se processe de forma contínua mediando o que o
aluno já conhece e o conhecimento histórico produzido pela humanidade. Através da
interação professor-aluno, aluno-aluno, aluno-sociedade, se dará à construção e
assimilação dos conceitos.
48
Metodologia:
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados juntamente
com os conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada.
REFERÊNCIAS
ALLINGERN.L e outros. Química Orgânica . Tradução Ricardo B. Alencastro e outros. 2ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1978. ALVES R. Filosofia da Ciência, Introdução ao Jogo e suas Reg ras . 5 ed., São Paulo, Brasiliense, 1984. AQUARONG E. e outros. Alimentos e Bebidas Produzidos por Fermentação . São Paulo, Edgar Blüncher, 1983. BENN F. R e MCAULIFFE C.A. Química e Poluição . Tradução Luis Roberto M. Pitombo e Sérgio Massaro. São Paulo, livros Técnicos e Científicos/ EDUSP,1981. BEVEREDGE W.I.B. Sementes da Descoberta Científica , Tradução A. Queiroz São Paulo EDUSP,1981. BRADY J. E. E HUMISTON. G. E. Química Geral . Tradução Ubirajara da Silva Valença e Pedro Paulo Nunes: Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos,1983. DAVIS H. M. Os Elementos Químicos . tradução E. Jacy Monteiro São paulo IBRASA 1962. D’OVIDIO, E. Ensenanza de la Química . Buenos Aires, Kapalusz. 1952. GALLIANO, A. G. O Método Científico, Teoria e Prática . São Paulo, HARBRA, 1979. GOLDFARB, A.M.A. Da Alquimia á Química . São Paulo. EPU/EDUSP 1960.
49
HALL, D. O e RAO, K.K. Fotossíntese . São Paulo, EPU/EDUSP 1960 HENNING, G. J. Metodologia do Ensino da Ciência Porto Alegre, Mercado Aberto, 1986. DUFFI M. Cotidiano e Educação Química . Ijuí UNIJUÍ 1988 DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO.
50
3.7 BIOLOGIA
A biologia estuda a VIDA em suas manifestações. Definir VIDA é tão
impossível quanto alcançar seu infinito, tamanha complexidade de aspectos que
esse fenômeno compreende. Para explorá-la é preciso estabelecer algum referencial
e, para tanto limitar a gama de aspectos a ser explorado. Sob o ponto de vista
biológico, VIDA é um sistema organizado e integrado, capaz de auto reprodução,
que responde a estímulos do ambiente e que integre com esse ambiente , através
de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia. Se pensarmos nas diversidades
desses sistemas não nos escaparão questões sobre a origem da VIDA, como e
quais condições teriam permitido o desenvolvimento da VIDA na terra; sobre a
maneira pela qual diversificou e vem se diversificando.
O conhecimento científico compõe uma das mais notáveis realizações da
humanidade por permitir a um só tempo uma visão de mundo abrangente e uma
nova interação com o planeta, com uma dinâmica de manipulação e transformação
sem precedentes.
Objetivos:
− descrever processos e características do ambiente ou dos seres vivos,
observado em microscópio ou a olho nu;
− perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia;
− apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo;
− apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido,
através de textos, desenhos, esquema, gráficos, tabelas, maquetes, etc.
− Conhecer diferentes formas de obter informações (observação,
experimento, leitura de texto e imagem , entrevista), selecionando aquelas
pertinentes ao tema biológico em estudo;
− Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca de fenômenos biológicos;
− Relacionar fenômenos, fatos processos e ideias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;
51
− Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais,
vegetais, etc;
− Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna)
na compreensão de fenômenos;
− Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico;
− Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução
de problemas, fazendo uso, quando for o caso , de tratamento estatístico na análise
de dados coletados;
− Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia;
− Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado (existencial ou escolar);
− Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento
de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Conteúdos:
1ª série
Conteúdos Estruturantes – Biodiversidade.
Ecossistema dos Campos Gerais:
Campo:
− Principais componentes (animais, vegetais, etc.);
− Relações entre estes componentes (harmônicas e desarmônicas);
− Condicionantes geográficos e geológicos (solo, clima, umidade,etc);
− Problemas ambientes (uso do solo, desmatamentos, questões sociais,
etc).
52
Vegetais:
− Fungos e fungos liquenizados (liquens);
− Pteridophytas;
− Pinophytas (Gimnospermas);
− Magnoliophytas (Angiospermas).
Floresta com Araucária:
− principais componentes (animais, vegetais, etc.);
− Relações entre estes componentes ( harmônicas e desarmônicas);
− Condicionantes geográficos e geológicos (solo, clima, umidade, etc.);
− Problemas ambientais (uso do solo, desmatamentos, questões sociais,
etc.).
Lagos/ lagoas:
− Principais componentes (animais, vegetais, etc.);
− Relações entre estes componentes (harmônicas e desarmônicas);
− Condicionantes geográficos e geológicos (solo, clima , umidade etc.);
− problemas ambientais (uso do solo, desmatamentos, questões sociais,
etc.).
Rios/Arroios:
− Principais componentes (animais, vegetais, etc.);
− Relações entre estes componentes (harmônicas e desarmônicas);
− Condicionamentos geográficos e geológicos (solo, clima, umidade,etc);
− Problemas ambientais (uso do solo, desmatamentos, questões sociais,
etc.).
Sucessão Ecológica:
− Do campo rupestre a floresta com araucária;
− Ação dos liquens na decomposição das rochas (incluindo efeito de
poluentes);
− Vegetais colonizadores;
− Migração animal.
53
Cadeia/Teia alimentar:
Produtores:
− Conteúdos estruturantes – Mecanismos Biológicos.
Fotossíntese:
− absorção e ciclo da água (incluindo aspectos morfológicos e anatômicos);
− aproveitamento da luz solar, incluindo anatomia e morfologia foliar, as
estações do ano e fotoperiodismo;
− reações químicas envolvendo a produção do oxigênio, da glicose e da
reserva do amido, aqui incluindo a importância desta reserva e sua relação com as
estações de ano.
Consumidor primário:
− Processo de respiração aeróbia, enfocando a necessidade d econsumir
os alimentos;
− Adaptações ao hábito alimentar;
− Digestão do amido e reserva de glicose na forma de gordura;
− Fluxo de energia e matéria (aqui incluindo a representação gráfica)
Microorganismo:
− Ciclo do nitrogênio;
− Processos de fermentação;
− Fluxo de energia matéria (aqui incluindo a representação gráfica);
− Decompositores.
2ª série
Conteúdos estruturantes – Mecanismos Biológicos.
− Principais componentes dos ecossistemas dos Campo Gerais;
− Animais;
− Peixes;
54
− Anfíbios;
− Répteis;
− Aves;
− Mamíferos;
− invertebrados (em enfoque ecológico e não médico, apenas os grupos de
maior interesse e de fácil observação);
− Conteúdos estruturantes – Organização dos seres vivos;
− O Homem;
Detalhamento dos órgãos e sistemas, comparando com os grupos
anteriormente estudados, aqui o corpo humano deverá ser relacionado aos
condicionamentos de saúde, como as doenças sexualmente transmissíveis,
surgindo o conceito de vírus, e ainda as parasitoses, trabalhando então outros
grupos de invertebrados.
3ª série
Conteúdo Estruturante: Organização dos seres vivos
− Mendel como pressuposto para o entendimento da genética;
− Primeira e segunda Leis de Mendel;
− os métodos de estudo utilizados por Mendel;
− problemas genéticos, como as síndromes enfocando questões sociais e
éticas envolvidas;
− Mapeamento genético;
− princípios citológicos do material genético (incluindo fases da divisão
celular, para análise cromossômica e técnicas para estudo do ADN);
− técnica em citogenética;
− princípios químicos do material genético;
− síntese protéica e de outras substâncias, envolvendo organelas
responsáveis.
Conteúdos Estruturantes: manipulação genética.
− Recombinação;
− ADN Recombinate;
55
− tecnologias envolvidas;
− questões éticas e sociais;
− Clonagem:
− tecnologias envolvidas;
− questões éticas e sociais;
− transgênicos.
Conteúdos estruturantes: mecanismos biológicos.
− Ideias do surgimento da Vida;
− As grandes teorias;
− O ambiente da Terra primitiva, relacionando as teorias, para construção
de conceitos;
− Os primeiros seres vivos;
− A partir das teorias científicas da origem da vida, quais as características
do primeiros seres vivos, principalmente relacionando as teorias, para construção de
conceitos;
− Os primeiros seres vivos;
− a partir das teorias científicas da origem da vida, quais as características
dos primeiros seres vivos, principalmente relacionado a alimentação e obtenção de
energia (aqui é essencial discutir o surgimento dos primeiros seres
fotossintetizantes);
− Organização dos seres vivos;
− Célula – sistematizando as informações;
− Processos de diferenciação celular, relacionada a formação de tecido e
órgãos em uma abordagem embriológica;
− anexos embrionários nos seres humanos.
Metodologia
Dentro da contextualização da Biologia, o aluno vivenciará situações
problema do cotidiano relacionadas ao ambiente e a integralização do ser humano
nesse contexto. Ele usará metodologia científica adequada para resolução de
56
problemas e conhecerá diferentes formas de obter informações de ciência
(observações, coleta de material e dados, experimentos, leituras de textos e
imagens e entrevistas). Utilizará critérios científicos para realizar classificações dos
seres vivos. As competências e habilidades serão desenvolvidas
interdisciplinaridade no estudo dos fenômenos científicos.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem será realizada para atingir o desenvolvimento
das competências e habilidades.
A capacidade de utilização da metodologia científica, formulação de
questões, suposições, diagnósticos, situações-problemas através de elementos da
biologia (noções, conceitos, lógica interna e externa, etc.)
As avaliações serão num processo contínuo e gradativo, com possibilidades
de recuperação visando desenvolver as competências e habilidades.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando : Introdução a Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1986. BRUNER, J.S. O processo da educação . São Paulo, Editora Nacional, 1978. CARVALHO, Humberto C. Fundamentos de Genética e Evolução . Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1982. CUNHA, Reinaldo Montavão de Morais. Ensino de Biologia no 2º grau : da competência “Satisfatória” à nova competência. In: Educação & Sociedade: São Paulo, Cortez-CEDES, 30:134-153, agosto de 1988. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da Ciência . São Paulo: Atlas S.A.,1985.
57
SAVIANE, Demerval. Escola e Democracia . São Paulo, Cortez, 1983. WALLACE, Bruce,. Biologia Social . Editora da Universidade de São Paulo, 1978. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino – Os Estágios na Formação do Professor. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1987. BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados . São Paulo, Roca, 1984. BOLD, Harold C. O Reino Vegetal . Trad. Antonio Lamberti. São Paulo Edgard Blücher, 1972.189p CARREIRA, Messias. Entomologia para você . São Paulo. EDART, 1973, FONSECA, A. Biologia. 24ª ed. São Paulo, Ática, 1984 GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana . São Paulo, interamericana, 1985. HARTMAN, P. E.&SUSKIND, S. R. Ação Genética . São Paulo, Polígono, EDU SP, 1972. JOLY, A. B. Introdução à Taxonomia Vegetal . São Paulo, Nacional, 1979. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO 2009.
58
3.8 HISTÓRIA
No ensino de História é fundamental que façamos uma inserção crítica no
presente. Ora, se nós estamos inseridos no presente devemos voltar nossos olhares
sobre o passado sob diferentes ângulos, para melhor compreendermos o nosso
momento histórico.
O mesmo nível de crítica que temos quanto ao presente, devemos tê-lo com
relação ao passado. A construção de uma relação crítica com o presente, com a
realidade do aluno, pressupõe e aponta para a necessidade de uma concepção de
História que permita o desvelamento dessa realidade e sua superação.
Entendemos, portanto, que a História tem por objeto o estudo do homem
em sociedade no tempo. Essa concepção significa e pressupõe o conhecimento de
que os homens na relação que estabelecem com a natureza e com os outros
homens, produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam através do
trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e no espaço. Trata-se
portanto, da História da relação entre um e outro, recuperada através de memórias.
O objetivo do ensino de História é fazer o aluno compreender e apreender as
formas de produção desses conhecimentos através dos conteúdos críticos desta
disciplina, tendo como ponto de partida os acontecimentos que cercam a realidade.
Conteúdos:
Conteúdos estruturantes: relações de trabalho.
1ª série:
− Pré- história; − Evolução cultural; − do homem; − Origem e processo de hominização; − Revolução agrícola; − Pré história brasileira; − Egito; − Mesopotânia.
59
2ª série:
− A Europa medieval; − O capitalismo; − A conquista da América; − A chegada dos portugueses no Brasil; − A escravidão no Brasil; − Revolução norte-americana/ formação dos estados latino-americanos; − Revolução francesa; − Revolução industrial; − Crise de 1929.
3ª Série:
− A pré-história brasileira; − Brasil colônia; − Segundo império; − A república velha; − A crise da republica velha; − A era do populismo; − Brasil: 1945-1964; − Ditadura milita: 1945-1964; − A redemocratização no Brasil.
Conteúdos estruturantes: relações de poder.
1ª série:
− Pré- história; − Evolução cultural; − do homem; − Origem e processo de hominização; − Revolução agrícola; − Pré história brasileira; − Egito; − Mesopotânia; − As sociedades escravistas; − Grécia: cultura, filosofia, arte, ciência, religião, democracia; − A reforma dos irmãos Graco-agrária.
2ª série:
− A expansão marítima; − A conquista da América; − A chegada dos portugueses no Brasil;
60
− Revolução norte-americana e formação dos estados latino-americanos; − Revolução francesa; − Nazismo; − Facismo; − Primeira guerra mundial; − Segunda guerra mundial; − Imperialismo; − América latina- processos de independência.
3ª série:
− A pré-história brasileira; − Brasil- colônia; − A era do populismo; − Brasil: 1964-1985; − A redemocratização do Brasil.
Conteúdos estruturantes: relações culturais.
1ª série:
− Pré-história; − Evolução cultural do homem; − Origem e processo de hominização; − Pré- história brasileira; − Egito; − Mesopotâmia; − Grécia; − Roma.
2ª série:
− A expansão marítima; − A conquista da América; − a chegada dos portugueses no Brasil; − A escravidão no Brasil; − Iluminismo; − Revolução Francesa; − Evolução Industrial; − América Latina – processos de independência.
3ª série:
− A pré-história história brasileira; − Brasil colônia; − A era do populismo;
61
− Brasil: 1945-1964; − Ditadura militar: 1964 – 1985; − A redemocratização do Brasil.
Conteúdos estruturantes: categorias de análise- tempo e espaço.
1ª série:
− Historiografia; − Conceituação; − Objetivos, fontes, divisão da história; − Tempo histórico; − Evolução cultural do homem; − Origem e processo de humanização; − Pré- história brasileira; − Egito; − Mesopotâmia; − Grécia; − Roma.
2ª série:
− A Europa medieval; − A expansão marítima; − A conquista da América; − A chegada dos portugueses no Brasil.
Metodologia:
Deve privilegiar ações didáticas que possibilitem ao aluno a construção do
conhecimento através de pesquisas bibliográficas, construção de fichas resumo,
leituras de livros e jornais e revistas, entrevistas, músicas, dinâmica de grupo (painel,
jogral, debates, teatro).
Avaliação:
A avaliação do ensino de História nesta Diretriz considera três aspectos
importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos
62
estruturantes e dos conteúdos específicos. Esses três aspectos são entendidos
como complementares e indissociáveis. Para tanto, o professor deve se utilizar de
diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos,
mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outras. Tendo como referência os conteúdos da História que efetivamente
foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da
consciência histórica.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Osvaldo, História Geral . ARRUDA, José Jobson de. História Geral . Moderna e Contemporânea. COTRIN, Gilberto. História Geral . SARONI, Daros. História Geral . Moderna e Contemporânea. PEDRO, Antonio & CACERES, Florival. História Geral WASCHOWIZ, Ruy C. História do Paraná . FERREIRA, Clavo Leonel. História do Brasil . SANTOS, Maria Januária V. História Geral . PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil . SILVA, Marlene, História do Brasil . MOCELIN, Renato. História da Nação Brasileira .
63
PILETTI, Nelson. História do Brasil . SOUTO MAIOR, Armando. História Geral . NADAI, Elza & NEVES, Joana. História do Brasil . HERMIDA, Borges. História do Brasil . COTRIN, Gilberto. Brasil, por uma geração consciente .
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO 2009.
64
3.9 GEOGRAFIA
Na geografia hoje se estuda a transformação do espaço pela ação social. As
mudanças no meio tornam-se cada vez mais profundas, daí a importância de
compreendermos o espaço geográfico e para isso temos que analisá-lo com
profundidade estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras
“disciplinas”.
A escola é um dos principais locais para a produção e re-elaboração do
conhecimento e na atualidade contamos com inúmeras ferramentas (dados
estatísticos, imagens de satélites, fotos aéreas, geoprocessamento, sistemas de
informações geográficas, etc.) que necessitam ser melhor conhecidas para que o
cidadão esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida.
Analisar com os alunos e descobrir a gênese das transformações que vem
ocorrendo no mundo, faz com que a Geografia passe a auxiliá-los a desvendar o seu
espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção
compreendendo a sua responsabilidade, enquanto cidadãos, pela conquista de uma
sociedade justa e um meio ambiente que propicie mais qualidade de vida às futuras
gerações.
Objetivos:
− Distinguir as variadas representações sociais da realidade vivida;
− Realizar a leitura das construções humanas como um documento
importante que as sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre uma base
natural;
− Compreender a formação dos novos blocos e das novas relações de
poder e o enfraquecimento do estado-nação;
− Compreender as transformações no conceito de região que ocorrem por
meio da história e da geografia;
− Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação
da geografia para além da economia;
− Compreender o significado do conceito de paisagem como síntese de
65
múltiplas determinações: da natureza, das relações sociais, da cultura, da economia
e da política;
− Conhecer o espaço geográfico por meio de várias escalas, transitando da
escala local para a mundial e vice-versa;
− Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um
coletivo, para aprofundar a compreensão de uma realidade;
− Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundantes na
conceituação do espaço geográfico;
− Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho
em função da incorporação das novas tecnologias;
− Compreender as relações entre a preservação e a degradação da
natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus
elementos biofísicos.
Conteúdos:
Conteúdos Básicos Conteúdos
Estruturantes 1º ano 2º ano 3º ano
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
- coordenadas geográficas;
- os movimentos da terra e
suas conseqüências;
- Cartografia: construindo e
vendo mapas;
- Tempo geológico e as
placas tectônicas;
- A estrutura da terra;
- As várias fisionomias da
superfície terrestre.
- a formação e a expansão do
território brasileiro;
- caracterização do espaço
brasileiro;
- Brasil: estrutura geológica e
relevo;
- ecossistema brasileiro.
- o capitalismo e a formação
do espaço geográfico;
- o socialismo;
- capitalismo x socialismo: a
guerra fria;
- o mundo pos-guerra e a
internacionalização capital.
Dimensão política
do espaço
geográfico
- Paraná - físico, político e
humano
- Atividade industrial do Brasil - o capitalismo e a formação
do espaço geográfico;
- o socialismo;
- capitalismo x socialismo: a
guerra fria;
- cultura indígena e afro-
descendente.
66
Dimensão cultural
do espaço
geográfico
- a população da terra e suas
adversidades, cultura afro-
descendente;
- atividade industrial no
mundo e suas
conseqüências.
- a população brasileira:
formação étnica, crescimento,
distribuição e movimentos,
cultura afro-descendente e
indígena.
Dimensão
sócioambiental do
espaço geográfico
- em busca do
desenvolvimento sustentável;
- desafios educacionais
contemporâneos.
- ecossistema brasileiro;
- atividade industrial do Brasil;
- Impactos ambientais em
ecossistemas brasileiros.
Conteúdos Básicos Conteúdos
Estruturantes 1º ano 2º ano 3º ano
Dimensão
econômica do
espaço geográfico
- A atmosfera
- Os grandes biomas terrestres
- A hidrosfera
- A atividade industrial no
mundo e suas conseqüências
- A destruição da natureza
- Atividades humanas e
impactos ambientais
- Hidrografia brasileira
- A organização político
administrativa do Brasil e as
divisões regionais.
- Brasil: de agro exportador a
país industrializado
subdesenvolvido.
- Atividade industrial do
Brasil
- O subdesenvolvimento:
América Latina, África e Ásia
.- O comércio mundial
- Blocos econômicos
- Oriente Médio
- China um país: dois
sistemas
Dimensão política
do espaço
geográfico
- A atividade industrial no
mundo e suas consequências
- A organização político
administrativa do Brasil e as
divisões regionais
- Brasil: de agro exportador a
país industrializado
Subdesenvolvido
- Recursos Minerais e
energéticos do Brasil
- Blocos econômicos
- Novos países
industrializados
- Paraná, físico-político e
humano
- O comércio mundial
- China um país: dois
sistemas
Dimensão cultural
do espaço
geográfico
- A atividade industrial no
mundo e suas consequências
- Cultura Afro-descendente e
indígena.
- Cultura afro-descendente
-e indígena
Dimensão
sócioambiental do
espaço geográfico
- Os grandes biomas terrestres
- Hidrosfera- A atividade
industrial no mundo e suas
consequências
- A hidrografia Brasileira
- Recursos Minerais e
energéticos do Brasil
67
Avaliação:
Dentro do processo de avaliação a ser proposto para a disciplina de
Geografia, deve necessariamente estar inserido o objeto de estudo a que se propõe,
através dos conteúdos de tal disciplina.
A avaliação como forma, ou seja, dentro do contexto histórico escolar, não
pode e nunca poderá, servir de mecanismo de impedimento, mas sim, mesmo em
sua complexidade filosófica e aplicativa, como forma de verificação, de observação
mesmo que momentânea da compreensão por parte do estudante dos diversos
conhecimentos adquiridos, tanto dentro como fora da escola.
Não tem este espaço a intenção de discutir a dicotomia de aprendizagem
entre o saber escolar elaborado e repassado pela instituição e o saber social vivido
no dia-a-dia do aluno em sua convivência social. Mas como estamos discutindo e
buscando propor metodologias de avaliação na disciplina de Geografia, e sendo esta
a ciência que procura explicar a modificação provocada na natureza pela ação
humana, através do trabalho, torna-se menos dicotômico o entendimento do saber
escolar e social.
Desta forma propomos uma avaliação contínua em seus diversos aspectos,
tanto dentro do ambiente “sala de aula”, como fora dele.
Análise de fotos, testes, textos, composições análise e observação de
ambientes visitados, compreensão do uso das tecnologias na alteração do espaço
geográfico, através do uso do computador, trabalho de pesquisas e ações práticas
dentro do processo de degradação e conservação ambiental, utilização dos
mecanismos das artes como textos, teatros, músicas,... para compreensão e
avaliação da evolução cultural na rede urbana e rural, trabalhos com entrevistas para
análise de opiniões na tentativa de se avaliar o que a comunidade pensa e vive,
relatórios da aula de campo, discussão de temas em seminário, dentre outros são
metodologias avaliativas que ao invés de impedir o aluno, torna-o co-responsável
com os aspectos geográficos e comunitários, levando-o principalmente a ocupar seu
espaço de cidadão na sociedade.
68
Metodologia:
Os diferentes olhares sobre o lugar, através de variadas linguagens, fazem
parte da compreensão do espaço geográfico no qual o estudante e seu grupo social
está inserido. Para compreender e atuar sobre esse espaço produzido através das
diferentes temporalidades é preciso observar as penalidades visíveis na paisagem e
as invisíveis que estão presentes muitas vezes apenas nas representações sociais
ou até no imaginário das pessoas e dos grupos sociais, as quais emergem através
de vários sinais na paisagem visível do lugar permitem, em análise minuciosa,
antever o futuro de um certo espaço geográfico. Uma paisagem pode ser estudada
sob diferentes perspectivas, sob diferentes óticas de Geografia que seja a clássica
vidaliana, passando pela Geografia que utiliza a análise sistêmica; pela Geografia
que utiliza princípios marxistas, considerando importante contradição e o método
dialético, como as atuais correntes da percepção, do comportamento ou do
imaginário. A diversidade de enfoques é uma constante no estudo da paisagem, da
natureza, do território e da sociedade, tanto isso é real na universidade como na
escola fundamental e média. Essas óticas diferenciadas precisam ser
problematizadas e analisadas.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Manoel Correa de. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988. BRAZ, Fábio César. História do Paraná: das Origens à Atualidade. Arapongas: El Shaddai, 2000. COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 1995. DORST, Jean. Antes que a Natureza Morra. São Paulo: Edgard Blücher, 1973. MAGNÓLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. A nova Geografia Estudos de Geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 1992.
69
MAGNOLLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina Geografia Paisagem e Território. São Paulo,. Moderna, 1997 PEREIRA, Demétrio.; SANTOS, Douglas; CARVALHO, Marcos. Geografia ciência do espaço mundial. São Paulo, 1995. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica, temporização e emoção. São Paulo: huciter, 1996. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único e consciência universal. Rio de janeiro: Record, 2001. SCARLATE, Francisco Capuano.; FURLAN, Sueli Angelo. São Paulo: Nacional, 1995. VÁRIOS, autores. Geografia. São Paulo: Universidade de são Paulo. 1995. VESENTINI, William, VLACH, Vânia, Geografia Crítica 1 ed. São Paulo: Ática, 2002. DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO – 2009.
70
4. PARTE DIVERSIFICADA
4.1. L.E.M. - INGLÊS
A língua estrangeira moderna apresenta-se como um espaço para ampliar o
contato com outras formas de contato com outras formas de conhecer, com outros
procedimentos interpretativos de construção da realidade, possibilitando maneiras
diferentes de produzir sentidos e de se perceber no mundo. São muitas as
transformações no panorama mundial. Ao utilizar uma L.E.M. na interação com
outras culturas, os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua como um
artefato cultural como um produto constrói e é construído por determinada
comunidade que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e
contexto específicos. Conhecendo-se a língua como discurso, conhecer e ser capaz
de usar uma L.E.M. permite aos indivíduos perceberem-se como parte integrante da
sociedade como participantes ativos no mundo em que vivem e integrantes de um
mundo globalizado.
O conteúdo estruturante na deve ser entendido como isolado em si mesmo e
estanque, pois é uma dimensão disciplinar da realidade.
Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores
e que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua
estrangeira seja em que prática for conhecimento lingüística, culturais e sócio-
pragmáticos. E também uma abordagem do discurso em sua totalidade será
realizada e garantida através de disciplinas significativas em língua estrangeira nas
quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituem uma
prática sócio-cultural.
Objetivos:
− Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo
em situações significativas, reconhecidamente relevantes e não como mera prática
de formas lingüísticas descontextualizadas;
− Desenvolver de forma integrada as habilidades de ouvir, falar, ler e
71
escrever a L.E.M., utilizando de estratégia que explore o conhecimento do aluno, a
partir da análise contextual das condições existentes nas escolas;
− Utilizar habilidades comunicativas de modo a poder atuar usando a língua
inglesa;
− Escolher o registro adequado a situação na qual se processa a
comunicação.
− Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;
− Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a ideia que se
pretende transmitir;
− Compreender de que forma determinada maneira de expressão ode ser
literalmente interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais;
− Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser,
de pensar, de agir, e de sentir de quem os produz;
− Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção e língua
estrangeira (oral e/ou escrita);
− Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para
compensar falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar,
momentaneamente, uma gramatical ou lexical);
− Entrar em contato com universo e a cultura que a língua estrangeira
representa, possibilitando analogias e diferenciações enriquecedoras de sua
experiência.
Conteúdos:
− Conteúdos estruturantes: discurso como pratica social;
− Conteúdos básicos: oralidade, Escrita e análise lingüística;
− Conteúdos Específicos:
1º ano:
− Review-days of the week, months, seasons, dates, numerais ordinais e
cardinais, verbo to be, nas três formas no presente e passado;
− Articles - definidos e indefinidos;
72
− Pronouns - pessoais, posessivos, demonstrativos e reflexivo;
− There to be (presente e passado)
− Text (compreensão e elaboração de pequenos textos);
− Ativites - names of animal, human body, professions;
− Presente simple e presente continuo;
− Verbs - regulares e irregulares;
− Future - imediate e simple;
− Nuns;
− New words;
− Prepositions;
− Adjectives;
− Film and music;
− Activity: ask about films and musics, fruit and vegetables, food, type of
sports.
2º ano:
− Present perfect e past perfect;
− Passive voice;
− Activity - products with name in English, inst. Musicals;
− Personalidades;
− Adverbas;
− Degree of adjec.;
− Posessive case and genitive case;
− Words - types o food, objects of shool.
3º ano:
− Present perfect;
− Present perfect continuous;
− Quantifiers;
− Articles
− Entertainments;
− Film, music;
− Occupations;
73
− Reported speech;
− Also, too, well, either;
− Future;
− Relative clauses;
− Adjectives and nouns.
Metodologia:
O aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente
ativo da aprendizagem, que acontece nas interações sociais. Para o aluno fazer uso
apropriado e significativo da Língua Inglesa ele poderá desenvolver quatro
habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir e escrever). Para desenvolver estas
habilidades usam-se algumas estratégias como: leitura e compreensão de texto,
levantamentos e verificação de hipóteses, trabalhos com aspectos gramaticais,
exercícios variados, trabalhos individuais e em grupos, produção de texto, pesquisas
em jornais, revistas, dicionários, filmes, música, encartes publicitários, folders,
comerciais de Tv, e-mails, blog, contos, lendas e fotos.
O processo de criação do saber vincula-se a um tratamento metodológico
especifico em que a competência comunicativa sobrepõe-se a competência
lingüística, sem anula-la.
Na aprendizagem de uma língua estrangeira pretende-se que o aluno não
apenas manipule estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso
apropriado e significativo da linguagem em seus vários contextos, interagindo com o
professor e outros alunos. Estratégias: leitura e compreensão de textos,
levantamento e verificação de hipóteses sobre assuntos abordados no texto,
trabalho com aspectos gramaticais em textos e exercícios variados, trabalhos em
grupos e individuais, produção de pequenos textos, trabalhos em grupos, visando a
conversação e pesquisas em jornais, revistas e dicionário.
74
Avaliação:
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que
também é construtor do conhecimento. Seu conhecimento de ‘feedback’ sobre seu
desempenho e o entendimento do ‘erro’ como parte integrante da aprendizagem. A
avaliação deverá ser diagnóstica, somativa e formativa.
O aluno será avaliado num processo de desenvolvimento constante em
todas as atividades executadas, agindo como construtor do seu próprio
conhecimento, respeitando-se as diferenças individuais e escolares, oferecendo ao
aluno diferentes oportunidades para demonstrar seu progresso.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Notas preliminares para uma discussão da questão das línguas estrangeiras. Interação - a revisa do professor. II (16). São Paulo, nov. 1985. A fusão da gramática com a coerência comunicativa - trabalhos em linguísticas aplicada. 5/6:85-91. Campinas, 1986. O que quer dizer ser comunicativo na sala de aula. - perspectiva. 4 (8):33-39. Florianópolis, 1987. A aula comunicativa da língua estrangeira. Mimeo, out. 1987. Alguns significados de ensino comunicativo de língu as. Mimeo, junh. 1988. BRUMFIT, C. J. & JOHNSON, K (edit) The communicative approach to language teaching. Oxford University Press. 1983. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizar - o que é e como fazer. Mimeo. Curitiba: SEED, 1988.
75
CARMAGNANI, A. M. A contribuição no ensino de leitura em língua estra ngeira na escola de 1º e 2º graus. Florianópolis, 1987. COURTILLON, Janine & RALLARD, Sabine. Archipel Français langue étrangére - livre du professeur. Paris, Didier, 1982. Estudos lingüísticos. VIII Anais de seminários do GEL. Assis, 1984. GRELLEF, Françoise. Developing reading skills. A pratical ouide to reading comprehension exercises. Cambridge, University Pres, 1981. HUBBARD, P. et. al. A traiing curse for TEFL. Oxford University Press. 1983. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGLA ESTRANGEIRA MOERN A DO ENSINO MÉDIO - 2009.
76
4.2 SOCIOLOGIA
Os pensadores buscam valorizar as diferentes manifestações culturais de
etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, o
mesmo adquire conhecimento de transformação no mundo do trabalho e possui um
perfil de qualificação exigida, com isso busca identidade social e política de modo a
viabilizar o exercício da cidadania plena. Além disso os pensadores buscam
preocupação em resolver problemas sociais gerados na produção capitalista, com
isso resgata valores morais com ênfase na solidariedade. Quando Karl Marx relata
sua visão na exploração do trabalho, e ao mesmo espera transformação das
estruturas de poder vigente na construção de novas relações sociais.
Definições, conceitos dos temas de Sociologia, interpretações, cidadania,
Ética e Identidade Social
Objetivos:
− Contextualizar historicamente o surgimento da sociologia, bem como
estudar as teorias sociológicas;
− Problematizar o etnocentrismo que permeia nosso imaginário cultural;
− Estabelecer a relação entre ideologia e industria cultural;
− Aprofundar as questões relativas aos modos de produção, sociedade,
poder, política e movimentos sociais;
Conteúdos :
1º ano:
Conteúdo estruturante: Contexto histórico do surgimento da sociologia:
− História do pensamento, formação da sociedade capitalista, surgimento da
sociologia como ciência.
77
Conteúdo estruturante: Teorias sociológicas:
− Comte, Durkheim, Weber, Marx e sociológicos brasileiros.
Conteúdo estruturante: Instituições sociais:
− Família, Estado, igreja, escola.
2º ano:
Conteúdo estruturante: Modos de produção e sociedade:
− Trabalho, Classes sociais, desemprego, mercado e consumo, tecnologia,
diferentes modos de produção específicos.
Conteúdo estruturante: Cultura e indústria cultural:
− Cultura ou culturas uma contribuição antropológica, diversidade cultural
brasileira, cultura, criação ou apropriação.
Conteúdo estruturante: Trabalho, Produção e Classes sociais:
− O processo de trabalho e a desigualdade social e a Globalização.
3º ano:
Conteúdo estruturante: Poder, política e ideologia:
− Ideologia e a formação do estado Moderno.
Conteúdo estruturante: Direito, Cidadania e Movimentos Sociais:
− Movimentos Sociais, Movimentos Agrários no Brasil e Movimento
Estudantil.
Metodologia:
O professor precisa oferecer aos alunos o contato com a linguagem
sociológica e por isso trabalhar com textos clássicos é de suma importância, pois é
78
através destes que compreenderemos como os teóricos fizeram suas pesquisas,
análises e métodos.
A pesquisa teórica aliada com a de campo, com temas como: Instituições
Sociais, Movimentos Sociais, Desemprego, Violência devem ser estudados para
que o aluno perceba como chegaram a população e como se organizam.
O trabalho com filmes, músicas e literatura ajudam a compreender melhor
determinada teoria ou conceito, ajudando os alunos a desenvolverem o raciocínio
sociológico.
Avaliação:
A avaliação deve ser diagnóstica e contínua, subsidiando e redirecionando o
curso do processo de ensino- aprendizagem, devendo estar inserida no contexto da
própria aula de Sociologia.
O momento da avaliação colocará o aluno como sujeito de sua
aprendizagem, onde relacionará teoria com o vivido, revendo conhecimentos e
reconstruindo coletivamente novos saberes.
REFERÊNCIAS
ENGELS, F. A Origem da Família, da propriedade e do Estado . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas . Rio de Janeiro: Zahar, 1973. ARANTES. A. A. O que é cultura Popular: leituras de operárias. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, 1978, Vol. I e II. DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA DO ENSINO MÉD IO.
79
4.3 FILOSOFIA
Ementa:
O mundo leva o homem a formular questões sobre a origem e a razão do
universo e a buscar o sentido da própria existência. Todos os aspectos da cultura
humana podem ser éticos, estéticos, políticos e epistemológicos, sendo objeto de
reflexão.
O Ensino Médio tem a finalidade de oferecer aos educadores possibilidade
de compreensão das complexibilidades do mundo contemporâneo dentro de uma
formação pluridimensional da realidade, garantido um pensamento racional e crítico.
A Filosofia convida constantemente nossos estudantes a indagações e a
reflexão filosófica, ou seja, ao pensamento.
É através da abordagem aos conteúdos clássicos e a articulação com a
realidade atual que conseguiremos um ensino de Filosofia capaz de provocar
estranhamentos, questionamento, problematização, análise, reflexão e crítica.
O mundo leva o homem a formular questões sobre a origem e a razão do
universo e a buscar o sentido da própria existência. Todos os aspectos da cultura
humana podem ser objeto de reflexão. A questão central de cada corrente filosófica
esta inserida na estrutura econômica, social e política de determinado contexto
histórico.
Com o avanço da ciência e da tecnologia, e o maior domínio do homem
sobre a natureza, busca-se uma profunda dos conceitos e das suas relações
históricas.
O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio.
Objetivos:
− Reconhecer a filosofia como ciência do conhecimento;
− Conhecer o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia
(passagem do pensamento mítico ao racional);
− Aprender a considerar as elaborações do conhecimento como histórico e
80
temporais;
− Compreender a ética como estudo dos fundamentos da ação humana;
− Entender questões fundamentais da filosofia política;
− Perceber a estética como a dimensão do sensível;
− Entender questões fundamentais da filosofia política;
− Entender que a ciência e a tecnologia são frutos da cultura do nosso
tempo e a importância da filosofia.
Metodologia
A base da filosofia é filosofar, é desenvolver nos estudantes um estímulo
próprio de pensamento que priorize a capacidade de conceitos. A filosofia é um
momento para criação de conceitos, indissociáveis que da vida às aulas de filosofia.
O ensino de filosofia se dá a partir de seis conteúdos estruturantes, temas
clássicos, que podem ser aproveitados para responder os problemas da vida atual.
Os conteúdos estruturantes devem estar relacionados aos problemas a serem
trabalhados com os alunos.
O professor será o mediador da problematização, ou seja deve ajudar os
alunos a criarem problemas e buscar soluções.
Através do diálogo entre os temas clássicos, as outras ciências e os
problemas contemporâneos, o aluno é capaz de compreender a sua realidade,
construindo se próprio discurso filosófico.
O professor como mediador, organiza a aula, propondo questionamentos,
leitura filosófica e análise de textos, organiza debates, propõe pesquisas,
sistematizações e elaboração de conceitos. O ensino aprendizagem em Filosofia se
concretiza na experiência.
Conteúdos:
1ª série:
Conteúdos Estruturantes: Mito e filosofia.
81
Conteúdos básicos: o deserto do real, Ironia Maiêutica;
Conteúdos Estruturantes: Teoria do Conhecimento.
2ª série:
Conteúdos Estruturantes: O problema do conhecimento.
Conteúdos básicos: Filosofia e método, perspectiva do conhecimento;
Conteúdos Estruturantes Ética.
Conteúdos básicos: a virtude em Aristóteles e Senica, amizade, liberdade,
liberdade em Sartre;
Conteúdos Estruturantes: Filosofia e política:
Conteúdos básicos: busca da essência do político, política em Maquiavel,
Política e violência, a Democracia em questão.
3ª série:
Conteúdos Estruturantes: Filosofia da Ciência.
Conteúdos básicos: progresso da Ciência, pensar a Ciência e Bioética.
Avaliação:
A avaliação deve ser diagnóstica e contínua, subsidiando e redirecionando o
curso do processo de ensino-aprendizagem, devendo estar inserida no contexto da
própria aula de
O professor deve ter profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos
estudantes, mesmo não concordando com eles, o que é necessário é perceber a
capacidade de argumentar e identificar os limites da própria posição.
O que deve ser avaliado é percebido só quais os conceitos que foram
elaborados, que preconceitos foram quebrados, qual o discurso que se tinha e qual o
discurso que se tem após o estudo. A avaliação tem início na sensibilização do
conhecimento, o que se tem após o estudo. A avaliação tem início na sensibilização
82
do conhecimento, o que o aluno pensa antes (preconceito) e o que pensa após o
processo de criação dos conceitos que ocorrem no interior da própria aula de
Filosofia.
REFERÊNCIAS
CORBISIER, R. Introdução à Filosofia . São Paulo: Loyola, 2001. GALLO, S.; KOHAN, W. O (orgs). Filosofia no Ensino Médio . Petrópolis: Vozes, 2000. REALE, G; ANTISERI, D. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São paulo: Paulus,2003. RUSSEL, B. Os problemas da Filosofia. Coimbra: Almeidina, 2001. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA DO ENSINO MÉDI O 2009.