proposta pedagÓgica currcular ensino … · 22.1 - proposta curricular para o ensino de arte ......
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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Quinta do Sol - Paraná
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRCULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
E
ENSINO MÉDIO
Abril/2007
21.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTES........8321.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS. .101
(Temas centrais).......................................................................104Astronomia................................................................................104O Ar...........................................................................................104Os Seres Vivos..........................................................................104Vírus.........................................................................................105Bactérias...................................................................................105Protistas....................................................................................105Fungos......................................................................................105
Animais Invertebrados inferiores;.......................................106Animais invertebrados Superiores........................................106A Terra..................................................................................106O Solo....................................................................................106Magnetismo..........................................................................107Ecologia................................................................................107Ecologia................................................................................108Reações quimicas..................................................................117Radiatividade........................................................................117Sistema Sensorial.................................................................118Sistema nervoso....................................................................118Sistema endócrino................................................................118Reprodução...........................................................................118Hereditariedade....................................................................119Ondas....................................................................................119Som.......................................................................................119Luz........................................................................................119Eletricidade...........................................................................119
21.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇAO FISICA.................................................................................12721.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ENSINO RELIGIOSO...........................................................................141
CONTEÚDOS............................................................................143CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.......................................................143CONTEUDOS COMPLEMENTARES............................................143
21.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA...........................................................................................151
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................156A QUESTAO GEOPOLÍTICA......................................................156A QUESTAO GEOPOLÍTICA......................................................157CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................158
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................159CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................161
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................162CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................165
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO................166CONTEÚDOS COMPLEMENTARES.........................................169
Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados aos alunos da seguinte forma: ...........................................................170
21.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA..172PRIMEIROS POVOS NO BRASIL.................................................179
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Reinos Germânicos e Império ....................................................181Carolíngio.....................................................................................181
O Imperio Bizantino..........................................................181O Mundo Islâmico .......................................................................181
A Conquista E Novos Espaços ......................................181A Colonização do Brasil............................................................182A Escravidão Africana..............................................................182
A Mineração.......................................................................182Primeiro Reinado..................................................................182
A Formação dos Estado Unidos.................................184Construção do Paraná Moderno...................................................189
21.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................19521.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA...........................................................................................220
Números e Operações...........................................................226Medidas.................................................................................228Números,...............................................................................230
AVALIAÇÃO...................................................................232 BIBLIOGRAFIA........................................................................233
21.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES ......................................235
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO.....................................242AVALIAÇÃO..................................................................................243
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO........247
22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE........24722.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE BIOLOGIA..26022.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................................................................270
a) ESPORTE..............................................................................273b) JOGOS...................................................................................274c) GINÁSTICA...........................................................................274 d) LUTAS ...........................................................................274 e) DANÇAS....................................................................275a) ESPORTE..............................................................................275b) JOGOS...................................................................................276c) GINÁSTICA...........................................................................277 d)LUTAS ............................................................................277
22.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FÍSICA......28322.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA...........................................................................................297
A GUERRA FRIA.......................................................................304Desenvolvimento Metodológico...................................................307
22.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA..310BIBLIOGRAFIA.............................................................................326
22.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................32723.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA...........................................................................................35122.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE QUÍMICA...364
3
22.10 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS........................................38222.11 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE SOCIOLOGIA...........................................................................................39522.12 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FILOSOFIA...........................................................................................405
23 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ESPANHOL / CELEM
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA......................................417CONTEÚDOS................................................................................419
24 - ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO......................................................................422
APROVAÇAO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........422
PROPOSTA CURRICULAR
APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual São Judas Tadeu – Ensino Fundamental e Médio,
do Município de Quinta do Sol, Núcleo Regional de Educação de Campo
Mourão, apresenta sua Proposta Curricular para análise e aprovação.
A presente proposta é fruto de Estudos sobre as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná formuladas pelos Professores deste
Estabelecimento de Ensino.
Para a realização da presente proposta primeiramente foi necessária
uma revisão do Projeto Político Pedagógico, onde a comunidade escolar
teve a oportunidade de refletir sobre pontos básicos: principalmente
sobre a Escola que temos e a Escola que queremos para então a partir
daí formular uma proposta Curricular que atendesse aos anseios da
Comunidade para a construção de uma escola democrática, aberta aos
interesses do grupo de estudantes e capacitada para oferecer uma
educação de qualidade.
A presente proposta é também uma conquista do grupo de
Professores, enquanto agentes educativos conhecedores das reais
necessidades dos estudantes. O currículo aqui apontado é o caminho mais
seguro para o sucesso do ensino, pois parte da realidade local, para a
realidade global, diferente dos currículos anteriores, ditados por mestres
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distantes da realidade do aluno, onde o papel do professor era
simplesmente o de repassador de conteúdos editados por currículos e
programas estabelecidos por uma esfera maior .
Desde o ano de 2003, os Professores da escola vêm se capacitando
por meio de Grupos de Estudos para a elaboração do Novo Currículo, um
currículo que realmente atendesse aos interesses dos alunos e que
pudesse transformar a Sociedade.
Os Professores deste Estabelecimento de Ensino, acreditam que a
Escola Pública é a responsável pela formação da sociedade de massa, e
que pela Escola através da reflexão – ação pode-se formar uma
Sociedade coesa, e que é preciso que a educação de base seja capaz de
transformar, transcender e apontar novos rumos para as nossas crianças e
jovens.
A presente Proposta Curricular , está baseada no princípio da
construção do conhecimento pelo estudante, tendo o professor como
agente educador e mediador do processo pedagógico.
Além da utilização dos recursos didáticos disponíveis, a proposta
curricular para o ENSINO FUNDAMENTAL e MÉDIO deste Estabelecimento
de Ensino busca fundamentarem-se nos chamados pilares do
conhecimento, o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e o aprender a ser, para o desenvolvimento integral do
estudante.
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental, as áreas do conhecimento a serem trabalhadas
serão:
• Artes.
• Ciências
• Educação Física
• Ensino Religioso
• Geografia
• História
• Língua Portuguesa
• Matemática
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• Língua Estrangeira Moderna – Inglês
E no Ensino Médio:
• Arte
• Biologia
• Educação Física
• Física
• Geografia
• História
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Química
• Língua Estrangeira Moderna - Inglês
A concepção pedagógica da presente proposta curricular, aponta
no sentido de que:
• A escola existe antes de tudo, para os alunos aprenderem o que não
podem aprender sem ela;
• O professor organiza a aprendizagem, avalia os resultados,
incentiva a cooperação, estimula a autonomia e o senso de
responsabilidade dos estudantes;
• Nada substitui a atuação do próprio aluno no processo de
aprendizagem;
• O ponto de partida é sempre o conhecimento prévio do aluno;
• A avaliação é um instrumento de melhoria do ensino e não uma
arma contra o aluno;
• A aprendizagem bem-sucedida promove a auto-estima do aluno; o
fracasso ameaça o aprender e é o primeiro passo para o
desinteresse.
• A Inclusão é uma possibilidade que se abre para o aperfeiçoamento
da educação escolar e para o benefício de todos os alunos com ou
sem deficiência.
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Cumprir o dever de incluir todos os alunos no processo educativo,
sejam eles deficientes ou não supõe, portanto, considerações que
extrapolam a simples inovação educacional e que implicam o
reconhecimento de que o outro é sempre diferente, pois a diferença é o
que existe, a igualdade é inventada e a valorização das diferenças
impulsiona o progresso educacional.
7
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
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21.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTES
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A necessidade de se expressar artisticamente é inerente ao ser
humano. O homem pré-histórico já fazia isso. Fascinado pelas cores, usava
pigmentos extraídos da natureza para imprimir as pinturas rupestres,
registrando assim suas histórias e seus costumes. Depois de muito
experimentar, ele descobriu, por exemplo, que ao esmagar pedras
coloridas e misturá-las com gorduras de animais, obtinha grande
variedade de cores e que o negro encontrava-se no carvão retirado das
cavernas.
Do auto-didatismo do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas
de representação artística foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então,
estilos próprios a cada período histórico, que se pode perceber nas obras
de grandes artistas.
É certo que as obras que fazem parte do patrimônio cultural da
humanidade resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e
em outras áreas.
Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a
vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como
componente curricular obrigatório na educação básica. A área de Artes se
refere às linguagens artísticas, como as Artes Visuais, a Música, o Teatro e
a Dança.
O ensino de Artes hoje, deixa de ter uma visão meramente técnica,
de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, , como
também refuta os princípios da "livre-expressão", do "deixar fazer
espontâneo", sem interferência externa.
Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não
apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve
compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do
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desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto
histórico em que foi feita a obra.
Neste Estabelecimento de Ensino a arte será tratada como um
objeto de cultura , criada pelo homem e dentro de um conjunto de
relações. A arte faz parte das formas de conhecimento humano,
apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar
na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrático
considera a vivência e o conhecimento artístico , um direito de todos.
O Colégio Estadual São Judas Tadeu tem um posicionamento
fundamentado quanto à disciplina de Artes numa filosofia de busca de
valores para uma educação integral, que transforme o educando em
sujeito do seu próprio desenvolvimento, crítico, criativo, apto a agir e
modificar o mundo cultural e a sociedade em que vive. Portanto a
experiência artística visa propiciar uma educação integral,que leve o
educando a uma reorganização interna, que passa pelo nível cognitivo e
implica em ampliação e aprofundamento de seu conhecimento; sócio-
emocional/ sócio cultural.
O aluno será sempre o agente do processo educativo, usando de sua
individualidade para se exprimir e para se relacionar respeitosamente
consigo mesmo e com os outros. A concretização do papel comunicativo e
social da arte se dará na medida em que além do criador, surge um
espectador para usufruir e apreciar a obra. Na escola, o aluno é o criador
e também o apreciador. O fazer artístico do aluno é um fato humanizador,
cultural, que envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos,
gerando diferentes significações, levando o seu criador a se perceber
como um agente de transformação. Os alunos poderão conhecer o fazer
artístico não só como experiência poética, como também como
desenvolvimento de suas potencialidades; conhecerão o fazer artístico
como experiência de comunicação e de interação grupais, a arte como
estrutura formal e como produto cultural.
Como as demais áreas do conhecimento a Arte também foi
introduzida no Brasil pelos Jesuítas. Nas reduções jesuíticas foram
realizadas um trabalho de catequização dos indígenas com ensinamentos
de artes e ofícios, através da retórica, literatura, musica, teatro, dança,
pintura, escultura e outras arte manuais. Em todos os lugares onde a
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Companhia de Jesus se radicou, promoveu formas artísticas não somente
cultivando formas ibéricas como também assimilando as artes locais.
Por volta do Século XVIII, o mundo buscava a superação do modelo
teocêntrico medieval voltado-se ao projeto conhecido como iluminista,
que tinha como característica marcante a convicção de que tudo podia
ser explicado pela razão e pela ciência. A Arte acompanhou as mudanças
sugeridas pelo mundo moderno e foi fundada no Brasil a Academia de
Belas – Artes. A Arte como os demais campos sofreram as influencias de
modelos ditados pelas correntes pedagógicas.
O Ensino de Arte na Escola Pública ganha força no Brasil pela Lei
9394/96. e No Estado do Paraná a partir do ano de 2003 o ensino de arte
passa a ser valorizado no Currículo da Educação Básica, dando à Arte
também o papel de formar sujeitos frente a uma sociedade em constante
transformação.
OBJETIVOS GERAIS
Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas
linguagens da arte(artes visuais,musica,teatro,dança),analisando
,refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos,
com suas diferentes manifestações socioculturais e históricos;
Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma
atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção ,a
imaginação,a emoção ,a investigação, a sensibilidade e a reflexão
ao realizar produções artísticas.
Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões,
artísticas locais e regionais,em seus vários aspectos como meio de
preservação das tradições populares e de nossas raízes
Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens,
desenvolvendo tanto o fruição quanto a análise.
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Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,
documentos,obras e acervos, etc reconhecendo e compreendendo
concepções estéticas presentes nessas obras e acervos, etc ,
reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes
nessas obras.
CONTEÚDOS
A disciplina de arte no ensino fundamental contempla as
Linguagens das Artes Visuais, Dança, da Música e de Teatro e os
conteúdos estruturais selecionados por essa disciplina vem a constituir a
base para a prática pedagógica.
Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender
todos os alunos, levando-se em considerações suas limitações e
necessidades de encaminhamentos especiais.
5ª SÉRIE.
ARTES VISUAIS.
Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma
sensorial.
a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço
visual:
Suporte: tamanho, espaço,materiais;
Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais,compreendendo ponto ,figura/fundo,simetria;
Texturas: própria e produzida.
Movimento: ritmo e equilíbrio.
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b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
Sombra: intensidade
Cor :pigmentos(teoria das cores)
Composição: figurativa e abstrata
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,
murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas, composições,
caricatura, design, colagem, ilustrações , poesias, leitura e
releitura de obras artísticas etc.)
Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).
DANÇA.
1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento:
ação corporal articulada no tempo e no espaço.
A dança como manifestação cultural.
Dança folclórica.
2) Produções / manifestações artísticas da dança:
Composições coreográficas (escolha e organização das
seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo,
acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som)
Improvisações coreográficas (movimentos organizadas sem
planejamento prévio, exploração mais espontânea das
possibilidades de movimento dentro do ritmo).
MÚSICA.
1- Elementos básicos da linguagem da música :
Som
Ritmo
melodia.
harmonia.
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Instrumentos musicais:
- sopro
- corda
- percussão.
Produções / manifestações artísticas da musica:
- audição de diferentes estilos musicais;
- canto: músicas folclóricas e populares.
Instrumentos musicais;
- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro,
percussão.
TEATRO.
1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem
Organização da ação dramática a partir de:
Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches,
música, poesia.
Temas folclóricos (lendas brasileiras).
APRECIAÇÃO ARTÍSTICA.
Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.
A arte na consolidação da sociedade brasileira.
A arte moderna.
6ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
Elementos visuais :
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de
forma sensorial.
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Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais,
Cor: escala cromática,
Percepção da cor : tons e matizes,,
Texturas: tátil e gráfica,
Luz e sombra: técnica de sombreamento.
Produções / manifestações artísticas das artes visuais :
Imagens bidimensionais ( desenho, pintura, fotografia,
propaganda visual, ilustrações, design, poesias, murais,
colagens, símbolos, logotipos, naturezamorta, paisagens,
texturas, leitura e releitura de obras,)
Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).
DANÇA
Elementos básicos da linguagem da dança.
Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
A dança como manifestação cultural:
- dança folclórica.
2-Produção / manifestação artística da dança:
Composições coreográficas;
Improvisações coreográficas.
MÚSICA
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA
Elementos sonoros:
Altura;
Duração;
Intensidade;
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Timbre.
Qualidades Sonoras
Melodia;
Harmonia
Ritmo
Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;
Canto: Musicas folclóricas e populares
TEATRO
1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:
Personagem: Agente da ação
Expressão corporal;
Expressão Gestual;
Expressão Vocal;
Expressão facial.
2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:
Representação teatral direta e indireta;
Jogos dramáticos, mímicas;
A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte
Romana.
Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras de arte
e produtos artísticos (Gênios da pintura).
Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.
7ª SÉRIE
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Elementos básicos das artes visuais:
Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:
-1º plano,2ºplano,3º plano,...
-Figura e fundo
Movimento:
- ritmo e equilíbrio.
Espacialidade :
- leitura de imagens bidimensionais,
- semelhanças, contrastes e simetria.
Luz e sombra,
Cor
- tonalidades, nuances, complementares e análogas.
Decomposição da luz branca : espectro solar.
2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura,
fotografia, retrato, propaganda visual, paisagem, charge,
cartum , caricatura, ilustrações, poesia, vinhe4tas, leitura e
releitura de obras artísticas etc.)
Imagens tridimencionais (esculturas, dobraduras,
maquetes,etc.)
DANÇA
1. Elementos básicos da linguagem da dança:
Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
Dança como manifestação cultural.
2. Produções / manifestações artísticas da dança:
Composições coreográficas ( organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário
figurinos, iluminação)
Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem
planejamento prévio, explorando movimentos
espontâneos dentro de um ritmo).
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MÚSICA
1-Elementos básicos da linguagem da música :
Qualidades do som;
- altura: grave/ agudo.
- duração e pulsação / ritmo
- intensidade: dinâmica.
- timbre: fonte sonora / instrumentação.
instrumentos musicais nas diferentes culturas.
2-Produções / manifestações artísticas da musica:
composições musicais( combinação de diversas melodias,
vozes e/ ou instrumentos)
improvisações musicais: execuções de livre criação feita por
meio de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho
musical.
interpretações musicais : de uma composição musical de
acordo com a concepção do interprete por meio da voz e/
ou instrumento musical
TEATRO
Elementos básicos da linguagem do d teatro.
personagem, expressão corporal , expressão gestual,
vocal.
organização da ação dramática a partir da História:
- temas folclóricos
- textos literários
- textos dramaturgicos ;
- poesias;
- músicas
- jogos dramáticos.
- História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.
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- Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura
de obras de artes e produtos artísticos.
- arte bizantina
- gótica,
- renascentista,
- arte indígena,
- arte africana e arte paranaense.
8 ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.
Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida
de forma sensorial.
Espacialidade: leitura de imagens bidimencionais e
tridimencionais, compreendendo ponto, linha,
figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria;
Simetria e assimetria na arte;
Luz ( claro, escuro, sombra);
cor, harmonia e pintura(escalas, valores);
pontos de vista:
- um ponto de vista.
- vários pontos de vista:
- perspectivas.
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
imagens bidimencionais ( desenho, pintura, gravura,
fotografia, propaganda, ilustrações,paisagens,
reproduções artísticas, paisagens reproduções artísticas,
poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura, leitura
e releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais,
etc.)
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DANÇA
1-Elementos básicos da linguagem da dança:
movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,
A dança como manifestações cultural.
Produção/ manifestações artísticas da dança:
- composições coreográficas (escolha e organização das
seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos
cenários, figurinos, iluminação e som)
- improvisação coreográfica ( movimento organizados sem
planejamento prévio, explorando movimentos espontâneos
dentro de um ritmo.
MÚSICA
1-Elementos básicos da linguagem da música:
elementos sonoros:
- altura
- duração,
- intensidade,
- timbre.
Qualidades sonoras:
- ritmo
- melodia,
- harmonia
Gênero musical:
- popular,
- erudito,
- folclóricos.
2-Produções: manifestações artísticas da música:
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composições musicais(composições de diversas melodias) - vozes e
/ ou instrumentos musicais.
improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio
de voz e/ ou instrumentos musical em um trecho
musical;
interpretação musicais: execução de uma composição de acordo
com a concepção do interprete por meio da voz e/ou
instrumentos musicais.
TEATRO
Elementos básicos da linguagem do teatro:
personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;
- espaço cênico;
- cenografia,
- iluminação,
- sonoplastia.
Ação dramática :
- improvisação;
- jogos dramáticos;
- mímicas;
- dramatização.
Organização da dramática a partir da história:
- textos folclóricos;
- textos literários;
- textos dramaturgicos;
- poesias;
- músicas
História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e analise.
Linguagens artísticas : apreciação artística- leitura e releitura de obras
de arte e produtos.
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Analise da arte na sociedade capitalista.
Movimento modernista:
- Arte indígena,
- Arte africana,
- Arte paranaense.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno
sempre uma aprendizagem contextualizada em relação a valores e meios
de produção artísticos das diferentes sociedades, em diferentes épocas.
Para isso é importante que o aluno adquira autonomia para aprender a
buscar a informação desejada, ser um indivíduo investigador e que saiba
dividir o que aprendeu.
É possível, através da arte, desenvolver projetos, onde o tratamento
de temas socialmente relevantes seja privilegiado. É uma oportunidade
para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos perante os
problemas vitais que estão presentes na sociedade, exercitando suas
responsabilidade como cidadão. Pode-se abordar o tema do
pluriculturalismo, levando o aluno não somente a identificar semelhanças
e diferenças culturais, como reconhecer a importância de criar
mecanismos de manutenção de cultura dentro de agrupamentos sociais.
Permite problematizar temas como preconceitos, excepcionalidade física
ou mental, estereótipos culturais, entre outros.
O ensino de arte, portanto, é um processo de articulação da
experiência , de significação da relação do indivíduo com o meio e
consigo mesmo. Nesse processo de articulação e ordenação, o potencial
criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas pelo
sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma
transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser
conhecido, dando-se aí uma aprendizagem por experiência significativa. A
imaginação criadora permite conceber situações novas, idéias e articular
os sentimentos em imagens, textos, música, dança e movimento. Esta
faculdade de imaginar está na raiz de qualquer processo de
conhecimento, seja ele científico, artístico ou técnico. E, além disto, a arte
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é um conhecimento que permite aproximar indivíduos, culturas
diferentes. É uma expressão universal e ao mesmo tempo pessoal, uma
criação única, inserida num contexto cultural e histórico. A imaginação
criadora permite conceber situações novas, idéias e articular os
sentimentos em imagens, textos, música, dança e movimento
Ao aluno deverá ser oportunizado desenvolver a sua cultura
artística fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são
ações que integram o perceber, o pensar, aprender, recordar, imaginar,
sentir, expressar e comunicar pessoal, onde pode interagir e se relacionar
com o ambiente.
Ele deve ter como fonte de informações não só o ambiente escolar,
mas tambem ser motivado a apreciar obras de arte de outros a partir de
visitas a museus, fontes de informação e comunicação diversos ( textos,
vídeos, gravações, rádio, Internet, entre outros. )
Cabe ao professor, problematizar as situações, desafiando o aluno a
solucioná-las, a fim de desenvolver suas estruturas mentais e afetivas.
Este deve criar situações de aprendizagem, apoiado em imagens,
músicas, cenas, danças, livros, slides, vídeos, pois o aluno se atualiza e
aumenta o seu próprio repertório artístico. O papel do professor é o de
instrumentalizador técnico, orientador, destinatário das produções dos
alunos, documentador, promotor de trocas entre alunos.
A postura metodológica que será utilizada na área de Artes constará
de uma a metodologia fundamentada em propostas de ensino que
incluem a contextualizaçao e a interdisciplinaridade com as demais
disciplinas do currículo de forma crítica e estética para desenvolver no
aluno a capacidade do fazer artístico ( produção artística ), leitura da obra
de arte ( crítica e estética ), contextualização da obra de arte ( História da
arte ).
O fazer artístico deve basear-se no desenvolvimento da criatividade
do educando, dando plena vazão à sua expressividade nas mais diversas
linguagens. Deve enfatizar o exercício da percepção, da fantasia e da
imaginação criadora.
O apreciar é desenvolvido através de exercícios de observação da
própria produção, da leitura de obras, assistindo espetáculos teatrais, de
música, de dança, na troca de experiências, nas discussões sobre arte,
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dos meios de comunicação e do mundo social em que a pessoa está
inserida. A apreciação estética deve desenvolver o senso crítico do aluno.
Para o desenvolvimento das aulas de Educação Artística serão
utilizados o quadro-negro, a fala do professor, enriquecida com recursos
didáticos como: livros, vídeos, televisão, rádio, computadores, jogos,
recortes de jornal, revistas, e outros materiais diretamente relacionados
com o dia-a-dia do aluno e ainda outros recursos que devem ser
integrados a situações que levem o aluno ao exercício da análise e da
reflexão.
Assim, a organização do trabalho didático será encaminhada de
modo que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir
conhecimentos artísticos e interagir de forma cooperativa com seus pares,
na busca de soluções para problemas, respeitando o modo de pensar dos
colegas e aprendendo com eles.
A Inclusão de todos os alunos com ou sem necessidades
educativas especiais, será contemplada sempre que o professor
identificar o quê os alunos sabem, planejar em torno deste prévio
conhecimento, e conhecer o estilo de aprender e as necessidades
individuais de cada um. Todos os alunos podem se beneficiar das
metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem
lugar de aprendizagem para todos.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação tem por objetivo estabelecer critérios que
sirvam de parâmetros que balizem a ação pedagógica. Os critérios de
avaliação em Artes decorrem dos conteúdos, consistem em uma seleção
de expectativas que evidenciem a apropriação destes conteúdos pelos
alunos.
Em Artes serão levados em conta os elementos formais na
composição artística pelo modo de organizar e expressar as qualidades
estéticas dos objetos, dos sons e da realidade, de forma que a resolução
de uma proposta pautada em resultados positivos que expressem o
equilíbrio, a harmonia, a dinâmica e conhecimentos que possibilitarão ao
aluno:
24
Expressar sua leitura sobre a realidade humano-social no trabalho
artístico;
Reconhecer e utilizar os diferentes sistemas de representação
artística;
Fazer uma leitura da produção artística, a partir dos procedimentos
que foram usados;
Ultrapassar a cópia, a imitação e os estereótipos de representação;
Superar os hábitos de percepção impostos socialmente, que tendem
a ver os objetos somente sob seus aspectos prático-utilitários;
Construir, a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do
conhecimento técnico, o trabalho artístico, permitido que este venha a ser
partilhado com outros
Assim sendo, a avaliação. em Artes será feita através da
verificação do que e como o aluno prática elaborações artísticas e
estéticas sobre o mundo, ressaltando que ele está aprendendo desde o
início do trabalho pedagógico. Pois o resultado de um trabalho em arte
reflete uma exteriorização dos sentimentos e sensações do educando ao
longo do processo escolar
Para isso a avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa,
formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as
atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal
sobre a memorização, e procurando levar o aluno à construção da
temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma
construção histórica.
Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser avaliados de
forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num processo
ativo e cooperativo de aprendizagem.
Para a verificação de aprendizagem serão utilizados técnicas e
instrumentos diversificados tais como:
- Testes de conhecimentos;
Pesquisas bibliográficas
Debates
Seminários,
Relatos de experiências;
Elaboração de murais e painéis;
25
Realização de trabalhos artísticos em grupo.
Apresentação de teatros, saraus e danças.
Participação em atividades artísticas coletivas e ou individuais;
A avaliação em Educação Artística servirá de: Diagnóstico , Motivação e
Análise , tanto para o aluno, quanto para o Professor
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte .São
Paulo. 1993.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo,1991.
FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo.
1993.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte . R.J.1979
OSTOWER,Fayga, Universo da Arte.1991.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para aEducação Inclusiva, 2006
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o
ensino fundamental. SEED 2006.
26
21.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Segundo Hansen (2005), “a ciência é um meio de aprender sobre o
cosmo e sobre o papel que nele desempenhamos”. O homem em sua
relação com a natureza, desde quando começou a se interessar pelos
fenômenos que aconteciam à sua volta, aprendeu a dominar os recursos e
a modificar o ambiente.
A ciência desenvolveu-se a partir das observações da vida
cotidiana feita por milhares de ancestrais nossos, e a
maioria deles realmente gostava muito do que estava
fazendo. (HANZEN, 2005, p. 22)
Mas a final, o que é Ciência? O ser humano, em suas observações
acerca da natureza pôde perceber as regularidades e assim descobrir as
leis regem os fenômenos. De posse deste conhecimento, o homem passa
a interferir com mais intensidade na natureza. A todo esse processo de
construção do conhecimento e domínio da natureza, dá-se o nome de
Ciência.
A partir de todo este conhecimento, o homem passa a formular
teorias, crenças, valores, possibilitando assim o surgimento de uma
ciência menos mítica e mais racional, a filosofia. Isso fez com que o
homem, no decorrer da história, mudasse a sua forma de expressar seu
conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência passa a ser
determinada pela maneira com que ele expressa o seu conhecimento.”
(SEED, 2006).
Muitos pensadores ao longo da história, contribuíram para o
desenvolvimento do pensamento cientifico, sendo que no século XX,
considerando os últimos 50 anos, a ciência evoluiu mais do que em dez
mil anos. Segundo Seed (2006) , “neste contexto, fica cada vez mais claro
que a ciência é uma construção humana, tem suas aplicações, é falível,
27
intencional e está relacionada com o avanço da tecnologia e com as
relações sociais”. As Diretrizes curriculares no estado do Paraná,
(...), vem propor uma abordagem critica e histórica
dos conteúdos para o ensino de Ciências, que priorize os
conhecimentos científicos, químicos e biológicos para o
estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as
implicações da relação entre a ciência, a tecnologia e a
sociedade. (SEED, 2006, p.5)
Baseando-se nesta perspectiva, o ensino de ciências, ao longo do
Ensino Fundamental,
tem como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos
conhecimentos essenciais ao desenvolvimento de capacidades
indispensáveis para se situarem nesta sociedade complexa, entenderem
o que acontece ao seu redor e assumirem uma postura critica, para
intervir no seu contexto social. (SEED, 2005)
OBJETIVOS GERAIS
Conforme as Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências, em sua
versão preliminar, (SEED, 2005):
O ensino de Ciências, na atualidade, tem como desafio
promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos
essenciais ao desenvolvimento de capacidades
indispensáveis para se situarem nesta sociedade complexa,
entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem uma
postura crítica, para intervir no seu contexto social.
Neste sentido, se faz necessário o estabelecimento de um caminho por
onde o ensino de Ciências será conduzido, tendo alguns princípios e
objetivos comuns a todas as séries do ensino fundamental, que são
descritos a seguir:
28
Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de
caráter social, pratico ou cultural, contribuem para o
desenvolvimento do conhecimento cientifico ou, no sentido inverso,
beneficia-se desse conhecimento.
Compreender as relações de mão dupla entre o processo social e a
evolução das tecnologias, associadas à compreensão dos processos
de transformação de energia, dos materiais e da vida.
Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos
membros de sua comunidade.
Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas,
reconhecendo a existência de diferentes modelos explicativos na
Ciência, inclusive de caráter histórico, respeitando as opiniões, para
re-elaborar suas idéias e interpretações.
Elaborar individualmente e em grupos relatos orais, escritos, perguntas
e suposições acerca do tema em estudo, estabelecendo relações
entre as informações obtidas por meio de trabalhos e de textos,
registrando suas próprias sínteses mediante tabelas, gráficos,
esquemas, textos ou maquetes.
Compreender a historia evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos
processos de formação do planeta.
Caracterizar as transformações, tanto naturais como induzidas palas
atividades humanas, na atmosfera, na litosfera, na hidrosfera e na
biosfera, associadas aos ciclos dos materiais e ao fluxo de energia
na Terra, reconhecendo a necessidade de investimento para
preservar o ambiente em geral e, particularmente, em sua região.
Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado
por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a
prevenção de doenças e promoção de saúde das comunidades a
políticas públicas adequadas.
Compreender as diferentes dimensões de reprodução humana e os
métodos anticoncepcionais, valorizando o sexo seguro e a gravidez
planejada.
29
CONTEÚDOS
30
- 5.ª SÉRIE -
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
(Temas
centrais)
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos
Complementar
es
CORPO
HUMANO E
SAUDE
AMBIENTE MATÉRIA E
ENERGIA
TECNOLOGIA
Astronomia
A
importância
do Sol para
a saúde.
O Sistema
Solar
Os
movimentos
da Terra e a
influência
sobre os
seres vivos.
As
transformaçõ
es que
ocorrem
graças a
energia solar.
-História da
Astronomia;
Satélites
Artificiais
O avanço da
Astronáutica e
as viagens
espaciais
PROJETOS DO
COLÉGIO:
-Agenda 21
-Educação Fiscal
-Meio Ambiente
- Turismo no
espaço
O Ar
A camada de
Ozônio;
As
conseqüênci
as do efeito
estufa;
Composição
do ar;
A Atmosfera
e suas
camadas;
Componente
s do ar
Organização
da Matéria:
átomo –
molécula –
substâncias
Fotossíntese;
Respiração;
Importância
dos Satélites
Artificiais;
Aparelhos
utilizados na
previsão do
tempo.
A conquista do
ar.
- Fenômeno El
Nino
Os Seres Vivos
Característic
as dos Seres
Vivos;
Classificação
dos Seres
Vivos;
O microscópio; Biodiveridade
31
Vírus
Doenças
causadas
por Vírus.
Característic
as dos Vírus.
Mecanismo
de
Reprodução
dos Vírus.
Pesquisas
cientificas
relacionadas as
doenças
causadas por
Vírus.
Pesquisas sobre
a cura da AIDS.
Mutações
Genéticas dos
Virus
Bactérias
Doenças
causadas
por
Bactérias.
Bactérias
úteis à
saúde;
Característic
as e
Classificação
das
Bactérias.
Mecanismo
de
reprodução
das
bactérias;
A
fermentação
A descoberta e
o uso de
Antibióticos.
Vacinas
A ação dos
Antibióticos
As bactérias e
sua utilidade na
decomposição
dos esgotos.
Protistas
Doenças
causadas
por
Protozoários;
Protozoários
úteis ao
homem;
Característic
as e
classificação
dos
protistas.
As algas e a
fotossíntese;
A falta de
pesquisas para
as doenças
causadas por
protozoários;
Plâncton
Fungos
Os fungos e
alimentação;
Os fungos e
a doença.
Característic
as e
classificação
dos fungos.
Importância
dos mesmos
para o
ambiente
O processo
de
fermentação
por fungos;
Processo de
decomposiçã
o.
A fabricação de
bebidas
(processo
artesanal e
industrial).
O processo de
fabricação do
pão;
Micorrizas
32
Animais
Invertebrad
os
inferiores;
Principais
doenças
causadas
pelos
invertebrado
s;
Hábitos de
higiene.
Classificação
e
característic
as dos
grupos de
invertebrado
s;
Comparação
dos
processos de
alimentação,
respiração,
reprodução
dos
invertebrado
s;
A importância
das minhocas
na produção de
húmus;
A tecnologia
utilizada na
detecção da
neurocisticerco
se;
A criação de
animais
marinhos.
Quando o
scargot vira
praga.
Animais
invertebrad
os
Superiores
Os
invertebrado
s e a
alimentação;
Os
invertebrado
s e os
problemas
que eles
podem
causar;
Classificação
e
característic
as dos
invertebrado
s
Comparação
dos
processos de
alimentação,
respiração,
reprodução
dos
invertebrado
s;
Mecanismos
de evolução.
Sericicultura
A Terra
A estrutura
da Terra;
A formação
das rochas.
As pesquisas e
os Fósseis;
Pedras
preciosas.
O petróleo
O Solo
O Solo e a
saúde;
As
queimadas e
a saúde;
Componente
s e tipos de
solo.
As
modificações
naturais e
artificiais do
solo;
Transformaçã
o de recursos
naturais em
produtos.
Mecanismos de
conservação de
solo;
Rotação de
culturas;
Projeto Água
Viva (Mata
Ciliar)
33
Magnetismo
Tipos de
imãs
Campo
Magnético
Eletroímãs e
bússulas;
Ecologia
Chuva ácida
Desequilíbrio
ambiental;
Plantas úteis
à saúde.
Organização
dos seres
vivos
Fatores
bióticos e
abióticos;
Cadeias e
Teias
alimentares;
A
Biodiversidade
e as pesquisas
de novos
medicamentos
a partir das
plantas;
Aparelhos que
diminuem os
índices de
poluição no
ambiente,
Projeto Água
Viva
Agenda 21
34
- 6a SÉRIE -
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
(Temas
centrais)
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos
ComplementaresCORPO
HUMANO
E SAUDE
AMBIENT
E
MATÉRIA
E
ENERGIA
TECNOLOGI
A
Ecologia
A
importânci
a de
algumas
relações
ecológicas
para nossa
saúde. Ex.:
simbiose,
etc.
Biosfera:
Biociclos
terrestre,
marinho e
terrestre.
Relações
Ecológicas
Pesquisas
sobre
controle
biológico;
PROJETOS DO
COLÉGIO:
-Agenda 21
-Educação Fiscal
-Meio Ambiente-
(Projeto Água Viva)
Plantas:
Algas
As algas e
a saúde
Classificaç
ão das
algas
As algas e
a
fotossíntes
e
Utilização de
algas em
laboratórios
e na
industria
farmacêutic
a.
Briófitas
Classificaç
ão dos
musgos
Reproduçã
o dos
musgos
35
Pteridófita
s
Importânci
as da
pteridófitas
para o
ambiente
Classificaç
ão das
pteridófita
s.
Reproduçã
o das
pteridófitas
Gimnosper
mas
A
importânci
a do
pinhão
como
alimento
em
algumas
regiões
Classificaç
ão das
gimnosper
mas.
Reproduçã
o das
gimnosper
mas
A utilização
de Pinus
com matéria
prima na
fabricação
de móveis.
O Pinheiro do
Paraná
Angiosper
mas
Importânci
a das
plantas
para a
alimentaçã
o;
Plantas
tóxicas;
Plantas
medicinais.
Classificaç
ão das
Angiosper
mas
Reproduçã
o das
angiosper
mas
Pesquisas
para a
produção de
plantas
transgênicas
;
Substituição
da madeira
por outros
materiais
alternativos.
Órgãos
vegetativo
s das
plantas
Plantas
tóxicas e
plantas
medicinais;
Plantas
utilizadas
na
alimentaçã
o.
Raiz;
Caule;
Folha;
Absorção;
Fotossíntes
e
Respiração
;
Transpiraçã
o
Modificações ou
adaptações das
estruturas
vegetativas.
36
Órgãos
Reprodutiv
os das
plantas
A
importânci
a dos
frutos, e
demais
partes da
planta
como
alimento;
Flor, fruto
e
semente.
Polinização
,
Fecundaçã
o
Formação
do fruto e
da
semente;
Germinaçã
o.
Ação dos
hormônios
vegetais;
Pesquisas
para
obtenção de
novas
espécies
vegetais;
Alimentos
transgênicos
.
Partenocarpia
Animais
Vertebrado
s
Importânci
a dos
animais
para a
alimentaçã
o humana;
Animais
peçonhent
os e a
saúde.
Classificaç
ão e
característ
icas dos
grupos de
vertebrad
os
Analise
comparada
da
fisiologia
dos
vertebrado
s
Desenvolvim
ento de
medicament
os a partir
de
substâncias
animais;
Utilização de
tecnologias
na criação
de animais.
Animais em
extinção
A superpopulação
de algumas
espécies animais.
O contrabando de
animais.
37
A Água
A água e a
saúde.
A água no
planeta –
na
atmosfera,
no solo.
Estados
físicos da
água;
Mudanças
de estados
físicos da
água;
Composiçã
o da água;
Ciclo da
água;
A água e a
energia;
Pressão da
água;
Água como
solvente;
Construção
de Usinas
Hidrelétricas
.
Sistema de
tratamento
da água.
Saneamento
básico.
Projeto Água Viva
Aproveitamento da
água da chuva;
Água mineral.
Matéria
Fenômenos
químicos e
físicos que
ocorrem
em nosso
organismo.
Substânci
a e
Mistura
Corpo e
objeto
Propriedad
es da
matéria
Fenômenos
químicos e
físicos
Construção
de aparelhos
aproveitand
o as
propriedade
s da
matéria.
38
Energia
Energia
nuclear e a
saúde
Cuidados
com a
nergia
elétrica
Problemas
e
benefícios
da energia
solar.
Formas de
energia
Sistemas
de
unidades
de medida
Transforma
ção de
matéria em
energia
Conversão
de energia
Utilização
dos diversos
tipos de
energia;
Energia
solar
Como economizar
energia
39
7a SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
(Temas
centrais)
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Conteúdos
Complement
aresCORPO
HUMANO E
SAUDE
AMBIENTE MATÉRIA E
ENERGIA
TECNOLOGI
A
Ecologia
A
degradação
ambiental e
a qualidade
de vida.
Os
componentes
bióticos e
abióticos do
ambiente
Relações
entre os
seres vivos
Recursos
naturais
A
combustão
e o efeito
estufa
O
tratamento
dos esgotos
Os vários
destinos que
pode ser
dado ao lixo
PROJETOS DO
COLÉGIO:
-Agenda 21
-Educação
Fiscal
-Meio
Ambiente
(Projeto Água
viva).
Substâncias
químicas e
misturas
O mercúrio
nos
garimpos e
a saúde
Classificação
das
substancias
e formulas
químicas
Misturas e
seus
fracionament
os
A água
como
solvente
universal
Utilização do
petróleo
como fonte
de energia
40
Organização
dos seres
vivos
As
queimadura
s
A
importância
da melanina
A célula e os
níveis de
organização
Os tecidos
Composição
química das
células
As funções
vitais de
um
organismo
A invenção
dos
microscópios
Alimentação
A
importância
de cada
nutriente
para a
saúde;
Alimentação
equilibrada;
A
obesidade;
Intoxicações
alimentares;
Desnutrição;
Principais
nutrientes
Obtenção
de energia
dos
nutrientes
Caloria e
quilocaloria
Equilíbrio
energético
Métodos de
conservação
dos
alimentos
Efeito dos
aditivos
químicos nos
alimentos
Sistema
digestório
Os
principais
problemas
do aparelho
digestório
Órgãos do
sistema
digestório
Ação
mecânica e
química da
digestão
A evolução
dos
Tratamentos
odontológico
s;
Exames que
detectam
problemas
do aparelho
digestório.
A cirurgia de
redução do
estômago.
Sistema
Respiratório
Problemas
do aparelho
respiratório
Órgãos do
aparelho
respiratório
O
Mecanismo
da
respiração
A hematose
Transplantes
de pulmão
Os benefícios
da respiração
para a saúde.
41
Sistema
circulatório
Doenças
que afetam
o sistema
circulatório
Órgãos do
aparelho
circulatório;
O sangue;
A linfa.
Os
leucócitos e
os
mecanismo
s de defesa;
As
hemácias e
o
mecanismo
de
transporte
dos gases;
A
coagulação
sanguínea
Fisiologia
da
circulação
Cateterismo
e
angioplastia;
Tratamentos
de
insuficiência
cardíaca;
Próteses
utilizadas
nas artérias.
Os exercícios
físicos e a
circulação.
Aparelho
excretor
A excreção e
a saúde
Órgãos do
aparelho
excretor
A fisiologia
da excreção
A evolução
dos
tratamentos
do aparelho
excretor.
Os
transplantes
Movimento
Tipos de
movimento
Velocidade
Aceleração
e gravidade
Força
Conceito e
elementos de
uma força
Medida da
força
A ação da
força
Aparelhos
utilizados
para medir a
força
42
Máquinas
simples
Tipos de
Alavancas
Roldanas
A
transferênci
a de
energia nas
alavancas e
roldanas
Aparelhos
que utilizam
os princípios
das
alavancas e
roldanas
Calor e
temperatura
A febre,
seus efeitos
e causas.
Conceito de
calor e
temperatura;
Medida da
temperatura;
Escalas
termométrica
s
Transferênci
a de calor;
Dilatação
térmica.
Aplicações
da
transmissão
de calor
Sistema
locomotor
As fraturas;
As
deformaçõe
s da coluna
vertebral;
Os
exercícios
físicos e a
saúde;
O perigo dos
anabolizante
s.
Os ossos e o
esqueleto
As
articulações
Os músculos
A
composição
dos ossos.
O
mecanismo
da
contração
muscular
Fadiga
muscular
O raio X
Os
transplantes
de medula
óssea
As próteses
utilizadas nos
casos de
amputação de
membros.
43
8a SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
(Temas
centrais)
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Conteúdos
Complementa
resCORPO
HUMANO E
SAUDE
AMBIENTE MATÉRIA
E
ENERGIA
TECNOLOGI
A
O átomo
Benefícios e
problemas
que os
elementos
químicos
podem trazer
ao homem
Armas
químicas
Estrutura do
átomo
Classificação
dos
elementos
químicos
As cargas
elétricas
dos
componen
tes do
átomo
Átomos e
íons
Ligações
químicas
A utilização
de elementos
químicos nas
diversas
industrias;
PROJETOS DO
COLÉGIO:
-Agenda 21
-Educação
Fiscal
-Meio Ambiente
(Projeto Água
Viva)
Reações
quimicas
A importância
das reações
que
acontecem no
organismo.
Componente
s de uma
reação
quimica
Velocidad
e das
reações
químicas
As
enzimas
Radiativida
de
Efeitos da
radiatividade
sobre os
organismos
Tipos de
desintegraç
ão radiativa
Transform
ação dos
elementos
químicos
Fusão e
Fissão
nuclear
O uso da
energia
nuclear
A energia
radiativa e a
medicina.
A bomba
atômica;
A energia
nuclear no
Brasil.
44
Sistema
Sensorial
Problemas
que afetam os
órgãos dos
sentidos
Os órgãos
do sentido
O
mecanism
o dos
diversos
sentidos
A utilização
de aparelhos
auditivos
A
utilização de
lentes para
correção de
defeitos na
visão
Sistema
nervoso
O sistema
nervoso e as
drogas;
Doenças que
afetam o
sistema
nervoso.
Os órgãos
do sistema
nervoso
O
mecanism
o de
condução
dos
impulsos;
As
sinapses
Principais
exames
utilizados
para detectar
problemas do
sistema
nervoso.
Sistema
endócrino
As disfunções
das glândulas
endócrinas
As glândulas
endócrinas e
sus funções
O
mecanism
o da
retroalime
ntação
A utilização
da insulina
no controle
da diabete
Reprodução
Riscos
associados a
sexualidade
Sistema
genital
Comportam
entos
sexuais
O ciclo
sexual na
mulher
Fecundaçã
o
A
Gestação
e o
desenvolvi
mento
embrionár
io
As pesquisas
para a cura
da AIDS
As técnicas
de
fecundação
in vitro e a
inseminação
artificial.
Transgênicos.
45
Hereditarie
dade
Aberrações
cromossômica
s
Eristroblastos
e Fetal
Os
cromossomo
s
Primeira e
Segunda Lei
de Mendel
Herança dos
tipos
Sanguíneos
Herança
ligada ao
sexo
A ação
dos genes
A
evolução
Adaptação
Os exames
de DNA;
Biotecnologia
– a
clonagem;
Projeto
Genoma
Humano;
Terapia
gênica
Charles
Darwuin.
Ondas
Os perigos
das ondas
eletromagnéti
cas.
Classificação
das ondas;
Elementos
de onda
Espectro
de
comprime
nto de
onda
Microondas e
celulares
Som
O som e a
saúde
humana
A
propagação
das ondas
A reflexão
do som
Ultra som
Luz
A luz solar e a
saúde.
A luz
A
propagação
da luz
Espelhos
A reflexão
da luz
A
decompos
ição da luz
O uso de
lentes na
medicina e
em
aparelhos.
Eletricidade
Os cuidados
com a
eletricidade
Eletrização
O consumo
de energia
Cargas
elétricas
Condutore
s e
isolantes
Pilhas
Geradores de
energia
46
DESENVOLVIMENTO METODOLOGICO
Sabendo que todo o processo de construção do conhecimento
cientifico resulta de leituras de cada momento histórico,
pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma
dogmátIca, neutra, infalível, pronta e acabada, a-histórica,
e que não admite criticas; outra como processo de
construção, que convive com a dúvida, é falível e
intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca
por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos,
biológicos, geológicos, dentre outros. (SEED, 2006).
A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer
e complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas,
biológicas, geológicas, dentre outras, que ocorrem no ambiente.
A disciplina de Ciências não pode se furtar a investigar e
pesquisar assuntos atuais no contexto local, estadual, nacional,
mundial e universal. Neste sentido, o ensino de Ciências deve
priorizar metodologias que oportunizem aos alunos situações
concretas de aprendizagem, bem como discussões e
questionamentos que suscitem uma reflexão mais apurada sobre
as inovações no campo da Ciência, da Tecnologia e da Sociedade,
47
incluindo os aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais,
ambientais, éticos, históricos e religiosos.
A responsabilidade maior ao ensinar Ciências esta intimamente
ligada a alfabetização cientifica, entendida como um processo pelo
qual a linguagem das Ciências Naturais adquire significados, constituindo-
se um meio para o individuo ampliar o seu universo de conhecimento, a
sua cultura, como cidadão inserido na sociedade.
Segundo a Seed, 2006, para orientar o ensino de Ciências foram
propostos os princípios específicos da disciplina, sendo que os
mesmos precisam ser considerados no planejamento, no tratamento do
conteúdo e no processo avaliativo da disciplina. São eles:
A historicidade dos conhecimentos científicos (da ciência);
A inter-relação entre os sujeitos do processo de ensino e de
aprendizagem;
A intencionalidade da produção cientifica;
A aplicabilidade das noções e conceitos científicos;
A provisoriedade da produção cientifica.
O ensino de Ciências no Ensino Fundamental em seu currículo, abrange
os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, sendo que o
professor, deverá, durante o processo de ensino aprendizagem,
estabelecer as relações entre estas áreas, fornecendo subsídios para a
compreensão crítica e histórica do mundo.
Nesse sentido, foram elencados os conteúdos
estruturantes entendidos aqui como saberes
fundamentais, capazes de organizar teoricamente os
campos de estudo da disciplina, essenciais para a
compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas afins.
Dessa forma, essas diretrizes propõe como conteúdos
estruturantes: Corpo Humano e Saúde, Ambiente,
Matéria e Energia e, Tecnologia, os quais foram
definidos tendo em vista as relações existentes entre os
campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do
48
ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de
escolarização atual. (SEED, 2006).
O professor deverá fazer todas as relações possíveis dos conteúdos
específicos, desmembrando-os nos conteúdos estruturantes. O professor
também pode estabelecer uma abordagem critica e histórica dos
conteúdos específicos, considerando os aspectos políticos, sociais,
econômicos e históricos dos mesmos.
Por meio dos conteúdos específicos da discipliina, esses
aspectos possibilitam uma análise mais ampla do contexto,
pois estendem a discussão para além do conteúdo
especifico, alcançando diferentes instâncias da sociedade,
as quais, embora não estejam explicitas, influenciam
diretamente na pratica social do sujeito. Essa discussão,
análise e reflexão é de fundamental importância, no âmbito
escolar, para que os alunos assumam uma postura critica e
transformadora de suas pré-concepões e conceitos sobre a
realidade. (SEED, 2006)
O professor em suas aulas de Ciências, visando este grande
desafio, deve propiciar aos seus alunos, diversas metodologias de
trabalho, utilizando o livro didático adotado, bem como, utilizar-se de
diversos recursos metodológicos, para que os sejam alcançados. Entre
estes recursos podemos citar:
Exposição oral;
Debates sobres assuntos trabalhados;
Uso do retro – projetor e outros recursos;
Trabalhos em grupo, utilizando diversas metodologias;
Realização de pequenos seminários, fóruns e exposições das atividades
realizadas;
Textos complementares que enriqueçam os conteúdos trabalhados:
paradidáticos, revistas, jornais, etc. (sempre visando a
interdisciplinaridade);
49
Pesquisas de Campo e pequenas excursões para complementar os temas
trabalhados em sala de aula;
Atividades práticas de laboratório;
Utilização de fitas de Vídeo relacionadas ao conteúdo trabalhado;
Palestras com a comunidade e alunos sobre temas trabalhados em sala
de aula;
Atividades escritas para fixação e avaliação dos conteúdos;
Utilização dos recursos da Informática ( editores de texto, planilhas e
internet);
Participação em projetos relevantes na comunidade.
Trabalhando de maneira contextualizada, o professor estará
oferecendo condições para que os educando exerçam sua cidadania,
considerando a formação de cidadãos críticos que possam tomar decisões
relevantes na sociedade.
Segundo (SANTOS E SCHNETZLER, 2003), “A educação científica
deverá contribuir para preparar o cidadão tomar decisões, com
consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz de provocar
mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos”
AVALIAÇÃO
Um dos assuntos que geram muitas discussões e polêmicas no
espaço escolar é o processo de avaliação. No decorrer de todo o processo
histórico tem-se falado e discutido sobre a avaliação, sendo que são
muitas as discussões e poucas respostas às indagações dos profissionais
da Educação.
Segundo as Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino
Fundamental, Seed (2006), a avaliação irá possibilitar ao professor
verificar como os alunos se apropriaram dos conteúdos, sendo que a
mesma deve se dar ao longo de todo o processo de ensino e de
aprendizagem. Para isto o professor deverá estabelecer critérios que
considerem e leve em conta todo o processo de aprendizagem do aluno.
50
Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o
planejamento das ações pedagógicas do professor, o
encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a
fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam
diretamente ligados ao propósito principal do processo de
ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos
específicos e a ampliação de seu referencial de analise
critica da realidade, por meio da abordagem articulada.
(SEED, 2006).
Para que o processo de avaliação possa atender ao que se propõe, o
professor terá que se utilizar vários meios, recursos e instrumentos
avaliativos. “A coerência entre os critérios propostos e a natureza dos
instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real
do progresso cognitivo dos alunos” (SEED, 2006).
Para dar conta desse papel, o professor, ao avaliar o aluno deverá
observar:
A postura do aluno diante dos problemas;
Os caminhos que o aluno percorre para solucionar esses problemas;
As estratégias que utiliza para construir e sistematizar novos
conhecimentos;
A maneira como sistematiza os conhecimentos construídos;
A forma como socializa seus conhecimentos.
Na avaliação da aprendizagem, o professor deverá levar em
consideração o interesse e a participação do aluno:
Nas exposições orais do professor;
Na realização das experiências;
Na resolução de exercícios;
Nas atividades de grupo;
Na participação em debates, entrevistas, excursões, trabalhos de
campo, entre outras.
51
A avaliação deverá ser realizada como um processo contínuo durante todo
o tempo de estudo na sala de aula, com o acompanhamento das
atividades do aluno no seu dia – a dia, podendo ser realizada através de:
Avaliações escritas de tipos variados, com questões abertas ou de múltipla
escolha, elaboradas com cuidado e conhecimentos técnicos;
Relatórios de atividades experimentais ou de atividades de campo;
Avaliação de pesquisas e outros trabalhos realizados pelo aluno, que
podem ser feitos individualmente ou em grupos;
Avaliação de sua capacidade de observação, interpretação e elaboração
de hipóteses e conceitos.
Um outro aspecto importante que o professor deve estar atento, é com
relação ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais. O professor deverá possibilitar aos mesmos, formas
diferenciadas de avaliação e se for o caso realizar pequenos ajuste com o
objetivo de promover o processo ensino-aprendizagem para todos os seus
alunos.
BIBLIOGRAFIA
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Coleção ciências novo pensar.
Vol. 1,2,3 e 4. São Paulo: FTD, 2002.
HANSEN, R. M; TREFIL, J. Saber Ciência – do big bang à engenharia
genética, as bases para entender o mundo atual e o que virá
depois. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1995.
HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Mediação,
2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de
Ciências para o ensino fundamental – versão preliminar. Seed, 2006.
52
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de
Ciências para o ensino fundamental – versão preliminar. Seed, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares
para a Educação Inclusiva – versão preliminar. Seed, 2006.
53
21.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇAO
FISICA
APRESENTAÇÃO GERAL
A Disciplina de Educação Física surge no Brasil no final do Século XIX
quando da elaboração da Reforma do Ensino Primário por Rui Barbosa. Nos
documentos da reforma, afirma-se a importância da ginástica para a
formação do individuo. A partir desta época a disciplina de Educação Física
tornou-se componente obrigatório do currículo escolar com o objetivo de
promover a saúde do corpo através de exercícios físicos.
A principio utilizava-se o método Francês, de ginástica. A partir de
1937 o objetivo era de doutrinação, dominação dos ímpetos da classe
popular que visava também um corpo forte e saudável. Ainda nesta
década o esporte aparece como meio de valorização da Pátria.
Com a Reforma de Capanema a Educação física passou a ser
obrigatória até aos 21 anos de idade pois o objetivo era o de formar mão
de obra para o mercado de trabalho.
Com a promulgação da Lei 5692/71 a Educação Física torna-se
obrigatória em todos os níveis de ensino.
A nova LDB Lei 9394/96 apresenta a Educação Física sem muita
ênfase. E por um certo período deixa de ser obrigatória no Ensino Noturno.
A partir de 2003 no Estado do Paraná com a Reformulação
Curricular a Educação Física aparece como parte integrante do currículo,
com a mesma importância das demais disciplinas buscando a formação do
individuo em todas as suas dimensões.
O ser humano, desde suas origens, produziu cultura. Sua história é
uma história de cultura, na medida em que tudo o que faz está inserido
num contexto cultural, produzindo e reproduzindo cultura. O conceito de
cultura é aqui entendido como produto da sociedade, da coletividade à
qual os indivíduos pertencem, antecedendo-os e transcendendo-os.
O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos
nas concepções de corpo e movimento. Ou seja, a natureza do trabalho
54
desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se
tem desses dois conceitos.
Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento
quase servil aos mecanismos de manutenção do status quo vigente na
história brasileira, tanto a prática como a reflexão teórica no campo da
Educação Física restringiram os conceitos de corpo e movimento —
fundamentos de seu trabalho — aos seus aspectos fisiológicos e técnicos.
Atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa
concepção apontam a necessidade de que, além daqueles, se considere
também as dimensões cultural, social, política e afetiva, presentes no
corpo vivo, isto é, no corpo das pessoas, que interagem e se movimentam
como sujeitos sociais e como cidadãos.
Buscando uma compreensão que melhor contemple a
complexidade da questão, a proposta Curricular adota a distinção entre
organismo — um sistema estritamente fisiológico — e corpo — que se
relaciona dentro de um contexto sociocultural — e aborda os conteúdos da
Educação Física como expressão de produções culturais, como
conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos.
Portanto, a proposta Curricular entende a Educação Física como uma
Expressividade Corporal.
Embora numa aula de Educação Física os aspectos corporais
sejam mais evidentes, mais facilmente observáveis, e a aprendizagem
esteja vinculada à experiência prática, o aluno precisa ser considerado
como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estão
inter-relacionados em todas as situações.
Não basta a repetição de gestos estereotipados, com vistas a
automatizá-los e reproduzi-los. É necessário que o aluno se aproprie do
processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao
movimento e que construa uma possibilidade autônoma de utilização de
seu potencial gestual.
O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física,
portanto, não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e
destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas
possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social,
significativa e adequada.
55
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que por meio da educação Física os alunos sejam capazes de:
- Participar de atividades corporais, estabelecendo relações
equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e
respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e
dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,
sexuais ou sociais;
- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de
violência;
- Valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso
valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos
sociais;
- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de
recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;
- Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as
possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento das competências corporais decorrem de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável
e equilibrado;
56
- Questionar sobre condições de trabalho que comprometam os
processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para
si nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas;
- Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética
corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo
sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando
criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o
consumismo e o preconceito;
- Organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de
lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser
humano e um direito do cidadão.
- Perceber que o corpo é carregado de significados portanto demos
refletir sobre posturas, atitudes e gestos.
- Colaborar no desenvolvimento de projetos educacionais,
articulando-se os conhecimentos aprendidos na Disciplina de
Educação Física com o conhecimento das demais disciplinas.
- Confrontar valores, crenças e culturas representadas em músicas,
dança, teatro e práticas desportivas e articulá-los a outras
linguagens.
- Compreender que atitudes de conflitos, desejos, insegurança e
dúvidas, onde a imagem corporal está em evidência, e relacionada
à beleza e a auto-estima, quase sempre influenciada por modelos
externos impostos pela sociedade, contribui para conceitos e
comportamentos esteriotipados e alienados;
- Verificar que a Educação Física possui características que lhe
permite buscar o equilíbrio entre as diferentes modalidades de
57
inteligências, pois esta é rica em conteúdos que fazem a ponte
entre o movimento, a reflexão e a emoção.
CONTEÚDOS
- 5ª SÉRIE -
1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
a) Expressividade Corporal.
2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
a) Manifestações esportivas;
b) Manifestações Ginásticas;
c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;
d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
2.a. - Manifestações esportivas:
Origem dos diferentes esportes;
Diferentes Esportes e sua mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes;
O sentido da competição esportiva;
As possibilidades dos esportes como atividade corporal;
Os elementos básicos constitutivos dos esportes;
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
2.b. – Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
Diferentes tipos de ginásticas;
Práticas ginásticas;
58
Cultura da rua;
Cultura do circo.
2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?;
Oficina de construção de brinquedos;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais,
Brinquedos cantados;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferenças entre jogo e esporte.
2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
Diferentes tipos de dança;
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;
Expressão corporal com e sem materiais.
3 – Conteúdos Complementares:
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
– 6ª SÉRIE –
1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
a) Expressividade Corporal.
59
2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
a) Manifestações esportivas;
b) Manifestações Ginásticas;
c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;
d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
2.a. - Manifestações esportivas:
Origem dos diferentes esportes;
Diferentes Esportes e sua mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes;
O sentido da competição esportiva;
As possibilidades dos esportes como atividade corporal;
Os elementos básicos constitutivos dos esportes;
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
2.b. – Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
Diferentes tipos de ginásticas;
Práticas ginásticas;
Cultura da rua;
Cultura do circo.
2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?;
Oficina de construção de brinquedos;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais,
60
Brinquedos cantados;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferenças entre jogo e esporte.
2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
Diferentes tipos de dança;
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;
Expressão corporal com e sem materiais.
3 – Conteúdos Complementares:
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
– 7ª SÉRIE –
1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
a) Expressividade Corporal.
2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
a) Manifestações esportivas;
b) Manifestações Ginásticas;
c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;
d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
2.a. - Manifestações esportivas:
61
Origem dos diferentes esportes;
Diferentes Esportes e sua mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes;
O sentido da competição esportiva;
As possibilidades dos esportes como atividade corporal;
Os elementos básicos constitutivos dos esportes;
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
2.b. – Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
Diferentes tipos de ginásticas;
Práticas ginásticas;
Cultura da rua;
Cultura do circo.
2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?;
Oficina de construção de brinquedos;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais,
Brinquedos cantados;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferenças entre jogo e esporte.
2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
Diferentes tipos de dança;
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;
Expressão corporal com e sem materiais.
62
3 – Conteúdos Complementares:
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
- 8ª SÉRIE -
1 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
a) Expressividade Corporal.
2 – CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
a) Manifestações esportivas;
b) Manifestações Ginásticas;
c) Brincadeiras, Brinquedos e Jogos;
d) Manifestações estético-corporais na dança e no teatro;
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
2.a. - Manifestações esportivas:
Origem dos diferentes esportes;
Diferentes Esportes e sua mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes;
O sentido da competição esportiva;
As possibilidades dos esportes como atividade corporal;
Os elementos básicos constitutivos dos esportes;
Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos.
2.b. – Manifestações Ginásticas:
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
63
Diferentes tipos de ginásticas;
Práticas ginásticas;
Cultura da rua;
Cultura do circo.
2.c. – Brincadeiras, Brinquedos e jogos:
A construção coletiva de jogos e brincadeiras;
Por que brincamos?;
Oficina de construção de brinquedos;
Brinquedos e brincadeiras tradicionais,
Brinquedos cantados;
Diferentes manifestações e tipos de jogos;
Jogos e brincadeiras com e sem materiais;
Diferenças entre jogo e esporte.
2.d. - Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
Diferentes tipos de dança;
Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressiavas;
Expressão corporal com e sem materiais.
3 – Conteúdos Complementares:
O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
Desenvolvimento corporal e construção da saúde;
Relação do corpo com o mundo do trabalho.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Para contemplar uma Diretriz que aponta um novo olhar sobre a
Educação Física, compreendendo o corpo que brinca e aprende, refletindo
64
sobre o potencial expressivo do corpo, o desenvolvimento corporal, a
construção da saúde e a relação do corpo com o mundo do trabalho, os
pressupostos norteadores da ação pedagógica, levará em consideração o
aluno como um ser em desenvolvimento, cujas propriedades estão, ao
mesmo tempo, influenciando e sendo influenciado pelo ambiente em que
está inserido.
Em Educação Física a disciplina que se dedica à educação do corpo
a cultura afro dará ênfase aos jogos e brincadeiras de origem africana.
A inclusão dos alunos portadores de necessidades educativas
especiais, sejam elas por deficiências físicas, motoras, de etnias, entre
outras serão trabalhados de forma que o processo de aprendizagem atinja
a todos os alunos sem nenhuma distinção.
Os assuntos trabalhados deverão ser contextualizados favorecendo
aos alunos uma aprendizagem que busque o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de
valores e princípios democráticos.
Os encaminhamentos metodológicos serão encaminhados de forma
que:
O trabalho seja planejado a partir dos conhecimentos trazidos pelos
alunos de vivencias anteriores.
O tempo, o espaço e o material seja adequado para atender as
diversidades da classe.
Os conteúdos estejam adequados com a realidade do aluno, da escola e
da comunidade, com os eixos centrais de organização da disciplina
juntamente com os eixos das demais disciplinas do currículo .
Crie situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos e
dificuldades.
Estimule o desenvolvimento do corpo, do espírito crítico e também
desenvolva a linguagem e a fluência verbal.
Contribua para a formação da personalidade do aluno, da consciência
sobre saúde, higiene e domínio da linguagem gestual e verbal.
A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida em
que, o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto escolar
AVALIAÇÃO
65
A avaliação será conduzida tendo em vista ao alcance dos objetivos
definidos como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade
dos alunos em desenvolver conhecimentos ao longo do processo escolar.
A avaliação será contínua, permanente, cumulativa, levando em
consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a
elaboração pessoal sobre a memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A avaliação contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
Permanente permitindo um avaliar constante na apropriação de
conhecimentos pelo aluno no decorrer do processo educativo.
Cumulativa, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,
participação em atividades esportivas coletivas e /ou individuais,
atividades complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
.Os alunos com necessidades educativas especiais sejam elas
físicas, sociais, de etnias ou outras serão avaliados de forma contínua,
respeitando suas limitações e dificuldades, num processo ativo e
cooperativo de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
CAMARA, Helder – Diagonais Crônicas de Xadrez. Ed.Saraiva, São Paulo ,
1996.
COLETIVO de Autores -Metodologia do Ensino de Educação Física, Cortez:
São Paulo, 1993.
CONFEDERACAO Brasileira de Futsal-Regras Oficiais de Handebol.Sprint,
Rio de Janeiro, 1997-1998.
66
CONFEDERACAO Brasileira de handebol-Regras Oficiais de
Handebol.Sprint, Rio de Janeiro,2000.
DIRETRIZES Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.
DIRETRIZES Curriculares para o Ensino de Educação Física/2006
MOREHOUSE, Laurence , GROSS, Leonard – A Forma Física Total, Artenova:
Rio de Janeiro, 1975.
PARANÁ- Cadernos do Ensino Fundamental : Educação Física, SEED, 1994
PETRY, Rose Mary – Educação Física e Alfabetização, Kurup: Porto Alegre,
1986.
SILVA, Anália, NAKAMURA, Leila Leiko – Educação Física: Dramatização,
1973.
67
21.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ENSINO
RELIGIOSO
A pessoa humana é um ser em busca de realização e de felicidade. Para ser feliz
é preciso amar e ser amado, conhecer o mundo e dele usufruir
APRESENTAÇÃO DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
O sentimento religioso encontra-se presente na cultura de
todos os povos ao longo da historia da humanidade. Por mais remota e
isolada que seja uma comunidade humana, nela encontraremos sempre
manifestações de natureza religiosa tanto no comportamento dos
indivíduos particulares como na vida social e espiritual da comunidade. É
essa universalidade do sentimento e da experiência religiosa que faz da
reflexão sobre o fenômeno religioso um elemento indispensável para a
compreensão do Homem e da sua história.
Há um novo mundo surgindo. Mudanças tecnológicas, políticas,
religiosas, culturais e econômicas transformam a vida. Ao mesmo tempo,
em que trazem benefícios, produzem um batalhão de excluídos. Vive-se o
preocupante clima do consumismo, provocado pela propaganda
exacerbada e pela competitividade geradora de exclusão social, cada vez
mais crescente.
Constata-se, no entanto, cada vez mais a necessidade de
despertar nas pessoas o desejo de participar na construção de um
mundo, justo e solidário, que coloque a pessoa humana como centro do
seu desenvolvimento. Cresce, também, a preocupação com a valorização
e a preservação da vida no planeta, o amor e o respeito ao próximo.
A educação para a religiosidade, competência do Ensino Religioso
Escolar, tem um caráter de universalidade. O valor da religião deve ser
sentido por todos os seres humanos que buscam e sonham com um
mundo onde a vida esteja presente em todas as formas de relações.
Pensando em uma escola na qual uma das tarefas é fornecer
instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento a Disciplina de Ensino
Religioso a ser ofertada no Colégio Estadual São Judas Tadeu - Ensino
68
Fundamental e Médio , tem como objeto de estudo o fenômeno religioso,
entendido como o processo de busca que o ser humano realiza na procura
da transcendência, desde a experiência pessoal até a experiência
religiosa, na partilha de grupo, na vivência em comunidade e na
institucionalização das tradições religiosas propiciando assim aos seus
educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações
religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude
da própria cultura em que se insere.
O Ensino Religioso será portanto, compreendido como um direito
do aluno, favorecendo a concepção de valores para o exercício de sua
cidadania. Visa também uma educação que possibilite ao educando
desenvolver suas potencialidades, formular em profundidade, o
questionamento religioso assim como, proporcionar ao educando o
conhecimento de elementos básicos que compõem o fenômeno religioso,
nas dimensões antropológica, sociológica, psicológica e teológica.
OBJETIVOS GERAIS
O Ensino Religioso tem como objetivo integrar-se em torno do
paradigma curricular, visando estabelecer a relação entre a Educação e a
vida cidadã através de sua articulação entre as várias disciplinas do
currículo, cujos objetivos são:
- Contribuir na vivência do dia-a-dia do educando
- Atender aos objetivos da Educação Nacional e do Projeto
Educativo do Colégio
- Auxiliar na formação do ser humano integral
- Preparar o aluno para compreender fatos e fenômenos
- Tornar o Aluno sujeito e agente do processo educativo
- Favorecer as relações interpessoais sem conduta discriminatória
- Integrar Escola e Família
69
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEUDOS
COMPLEMENTARES
70
PAISAGEM
RELIGIOSA -
SÍMBOLO –
TEXTO
SAGRADO
-Porque estudar Ensino
Religioso
-Respeito à diversidade Religiosa
-Os lugares Sagrados
- Debate: Tema:
Como aprendemos a
falar, a comer, a
andar....
-Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
-As religiões presentes no
mundo.-As religiões antigas : Os
Egípcios.
- O povo Judeu.
-Canção: Eu
Agradeço (autores:
Vinicius de Moraes e
Edu Lobo)
- A Sabedoria
-A Família e sua constituição
através dos tempos.
-As nossas ações no dia-a-dia.
O valor da Educação
- A natureza – um legado dos
Deuses.
- A Importância do convívio do
homem com a natureza.
-Texto: O menino e o
mar (Eduardo
Galeano –Livro dos
Abraços)
- Os ensinamentos do Budismo. Canção: Canção de
dar as mãos (autor:
Tarcílio Marchiori)- A Ética Política
- O Bem e o Mal.
-A Amizade
TEXTO: A Bondade
(Padre Ivo Atorniolo)
-Os riscos da
bondade
(Pe.Zezinho)- Jesus Cristo – O Homem que
mudou o mundo.
- Religiosidade – As diferentes
doutrinas e Igrejas-A Relação Estado-Igreja e o
Ensino Religioso.
- A Bíblia
-Texto: A Religião
(Malba Tahan)
-As desigualdades sociais -FILME: O Príncipe e o
71
6ª Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEUDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARE
S
72
PAISAGEM
RELIGIOSA –
SÍMBOLO -
TEXTOS
SAGRADOS
-UNIVERSO SIMBÓLICO
RELIGIOSO
-AS CRENÇAS E OS RITOS
-Festas Religiosas
-Os cultos de todos os tempos
AS RAIZES INDÍGENAS
- O que é sagrado para os índios
- Como os índios tratam uns aos
outros
- A arte sacra indígena- A PRESENÇA AFRICANA E A
FORÇA NEGRA
- As religiões de origem africana
- Os orixás
- A umbanda
- A Arte sacra africana- O SABER DOS ANTIGOS
O paganismo
- A relação com os deuses
- Os ensinamentos religiosos na
antiguidade
- As nações expansionistas e
as guerras- O POVO DE ISRAEL
- Povo ou Religião
- Como começou a crença num
só Deus
-os dez mandamentos e as Leis
-Em que acreditam os Judeus
- O pensamento Judeu
- A BIBLIA SAGRADA
- O Livro mais lido do mundo
- Os Evangelhos
-Cristo no Ocidente e no Oriente
73
PAISAGEM
RELIGIOSA -
SIMBOLO -
TEXTOS
SAGRADOS
- A REFORMA PROTESTANTE
- O Culto Protestante
- Martinho Lutero e a Reforma;
- Os
Neopentecostais
- O CULTO CHINES
- As tradições da China
- O Confucionismo
- O taoísmo
- A Juventude e a
Política Chinesa
OS HINDUS
- As religiões antiguíssimas
- O que é sagrado para os
Hindus
- A Medicina Hindú
O BUDISMO
- A Origem do Budismo
- Budismo; filosofia
ou Religião?
O ISLAMISMO
- Os pilares do Islamismo
- As mesquitasO ESPIRITISMO
- As práticas espíritas
- As tradições islâmicas
- A difícil definição
da doutrina espírita
OS DIREITOS HUMANOS
-As raízes dos direitos humanos
- Os direitos humanos em nosso
país
- O racismo e a discriminação
- As classes sociais
- O direito das minorias
- A Constituição
Federal
- A VIDA E A MORTE
74
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
O Ensino Religioso, na visão deste Estabelecimento de Ensino, não
é catequese, não é ensino da Bíblia ou de algum outro livro sagrado; não é
ensino de determinada religião.
O Ensino Religioso como disciplina escolar será um importante
componente curricular para ajudar o educando na busca de sentido às
suas perguntas existenciais. E, como parte obrigatória do currículo, na
área do conhecimento, refere-se as noções e conceitos essenciais sobre
fenômenos, processos, sistemas e operações que contribuem para a
constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais,
indispensáveis ao exercício da cidadania.
Os conteúdos Estruturantes da Disciplina são: A PAISAGEM
RELIGIOSA, o SIMBOLO e o TEXTO SAGRADO.
A metodologia será pensada de forma a desvelar sentimentos para
o engrandecimento do ser humano, no respeito à liberdade, à diversidade
e no direito de agir para a construção de um mundo sem violência,
pacífico e harmonioso. A ação de cidadania precisa estar em função da
felicidade do ser humano e é este o papel do currículo da disciplina de
Ensino Religioso deste Estabelecimento de Ensino.
A prática didática que é sempre um ato intencional que se
efetua na atitude dialogal, cooperativa e participativa tem
que estar presente na metodologia de ensino do professor.
O Ensino Religioso desenvolve o conhecimento na tríplice relação:
educando – conhecimento - educador. Nesta tríplice relação pedagógica
faz-se necessário admitir:
que o educador é o profissional mediador do processo, disponível
para o diálogo e capaz de articulá-lo a partir do convívio dos
educandos;
que o conhecimento do fenômeno religioso é percepção, análise e
informação do que aparece e como aparece, na relação com o
Transcendente;
75
que o educando é a pessoa, sujeito e como sujeito, manifestação
da realidade e da alteridade.
É na sala de aula que o aluno se revela, sem máscaras e sem
disfarces.
A metodologia constará de aulas expositivas, vídeos, visitas, estudos
e interpretação de textos, gincanas, debates, etc.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso utiliza-se da avaliação como elemento
integrador entre a aprendizagem do educando e a atuação do educador na
construção do conhecimento. Esta avaliação tem pressupostos e se
desenvolve em etapas para cada tema desenvolvido:
inicial: reconhecimento no convívio social dos educandos dos
grupos culturais/religiosos diferentes, crenças e expressões
religiosas presentes na turma;
formativa: alargamento do conhecimento do fenômeno religioso
do educando pela percepção, análise e reflexão do dado sócio-
religioso da turma;
final: aferimento dos resultados e dos objetivos alcançados.
Os instrumentos para acompanhar a aprendizagem são comuns ao
processo de ensino: observação, reflexão e informação e respeito à
diversidade cultura e religiosa e vedadas quaisquer formas de
proselitismo.
O educando será avaliado pela aquisição de conhecimento e
capacidade de reflexão sobre experiências religiosas
percebidas; compreensão e análise do significado do
conteúdo apresentado para a vida e a apreensão das
atitudes e valores como conseqüência do fenômeno religioso
que o instigue para a busca respostas às suas perguntas
existenciais: quem sou, de onde vim, para onde vou?
76
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos
humanos. São Paulo, Acadêmica, 1993.
Ensino religioso – Referencia Curricular para a proposta pedagógica da
Escola. Caderno 1. Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso
2000.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Ed. Mediação,
1993.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo:
Cortez, 1995.
NOVAES, Regina. "Crenças religiosas e convicções políticas". In
Fridman, Luis Carlos (org). Política e cultura: século XXI. Rio de Janeiro,
Relume Dumará, 2002.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso,2006
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das
aprendizagens. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.
SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ., A I. Pérez Compreender e
Transformar o Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
VIESSER, Lizete C. Um Paradigma didático para o Ensino Religioso.
Rio de Janeiro, Vozes, 1994.
77
21.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia é uma área do conhecimento comprometida em
tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e
passível de transformações. Essa afirmação perpassa a produção
do conhecimento geográfico desde a chamada Geografia
Tradicional.
A Geografia, da mesma forma que as demais Ciências Humanas,
era sustentada metodologicamente pelo Positivismo. Tendia-se ao estudo
regional, procurando explicações objetivas e quantitativas da realidade. A
análise geográfica do espaço deveria ser "asséptica" e não politizada, já
que, na visão da escola francesa, o discurso científico era "neutro". As
relações do homem com a natureza eram estudadas de forma objetiva,
desprezando-se as relações sociais, abstraindo assim do homem o seu
caráter social.
No ensino, essa visão da Geografia traduziu-se pelo estudo
descritivo das paisagens naturais ou humanizadas. A didática baseava-se
principalmente na descrição e na memorização dos elementos que
compõem as paisagens, tendo em vista que esses constituem a dimensão
passível de observação do território ou lugar. Eliminava-se qualquer forma
de compreensão ou subjetividade que comprometesse a análise "neutra"
da paisagem estudada. O aluno podia descrever, relacionar os fatos
naturais, fazer analogias, elaborar sínteses ou generalizações, mas,
objetivamente.
No pós-guerra o mundo tornou-se mais complexo. O capitalismo
tornou-se monopolista, a urbanização intensificou-se, começando a surgir
as megalópoles, o espaço agrário subordinou-se à industrialização, sendo
organizado a partir desta, as realidades locais passam a se articular a
uma rede de escala mundial. Cada lugar passou a estar conectado a uma
realidade maior, perdendo sua capacidade de explicar-se por si mesmo. A
Geografia Tradicional, com seus métodos e teorias descritivas, não era
mais suficiente para explicar a complexidade do espaço.
78
A descrição era insuficiente. Para entender como os espaços se
organizavam era necessário recorrer a análises ideológicas, políticas,
econômicas e sociais. A Geografia foi procurar esses instrumentos nas
teorias marxistas. Surge, então, a partir da década de 60, como uma
corrente crítica à Geografia Tradicional, a Geografia Crítica.
O estudo do espaço, dentro dessa perspectiva, procura a
explicação nas relações entre a sociedade , o trabalho e a natureza na
produção e apropriação dos lugares e territórios.
Agora, não é mais suficiente explicar o mundo, é preciso também
transformá-lo. Assim, a Geografia ganhou conteúdos políticos que
passaram a ser significativos na formação do cidadão. É por meio deles
que se poderá chegar a compreender as desigualdades na distribuição da
renda e da riqueza que se manifestam no espaço pelas contradições entre
o espaço produzido pelo trabalhador e aquele de que ele se apropria,
tanto no campo quanto na cidade.
É inegável a importância que a categoria "modo de produção" tem
para explicar a estrutura da sociedade atual, mas, é insuficiente para
explicar todas as experiências vividas no cotidiano, seja na relação com
as outras pessoas, seja na sua relação com o espaço.
Esquece-se que as pessoas, ao relacionar-se com os diferentes
lugares, lidam com categorias imaginárias dificilmente quantificadas ou
expressas de modo objetivo. Na sua convivência cotidiana, os alunos
entram em contato com as diferentes representações que se faz do
espaço imediato. São essas representações que dão significado para as
diferentes paisagens e lugares. Todos trazem dentro de si um
conhecimento subjetivo do espaço mais imediato ou mais distante,
carregado de sentimentos e significados. Esses significados são
construídos no imaginário social. Valorizar esses fatores culturais da vida
cotidiana nos permitem compreender a "singularidade e a pluralidade dos
lugares do mundo".
Por isso, propõe-se para a Geografia "que não seja apenas
centrada na descrição empírica das paisagens, tampouco pautada
exclusivamente pela explicação política e econômica do mundo, que
trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como os elementos
físicos e biológicos que dela fazem parte, investigando as múltiplas
79
interações entre eles estabelecidas na construção dos lugares e
territórios. Enfim, buscar explicar para compreender.
A Disciplina de Geografia, de 5ª a 8ª série ofertada pelo Colégio
Estadual São Judas Tadeu , parte do princípio de que todos nós sabemos
algo de Geografia, mesmo que esse conhecimento não seja
sistematizado. Afinal, a nossa vida se realiza na superfície do nosso
planeta, por onde nos deslocamos para realizar nossas atividades
cotidianas, aonde estabelecemos relações com as outras pessoas e de
onde retiramos tudo o que é necessário para sobrevivermos. Mesmo os
espaços distantes fazem parte do nosso imaginário. Através dos meios de
comunicação conhecemos diferentes paisagens da América do Norte,
vemos animais sobrevivendo no frio ártico, tomamos contato com a
pobreza do continente africano, conhecemos diferentes disputas
territoriais envolvendo os mais diversos interesses econômicos ou
conflitos políticos e religiosos.
Dessa forma, vamos incorporando o conhecimento das diferentes
paisagens e lugares do nosso planeta. Cabe à escola ensinar os alunos a
observar essas paisagens e esses acontecimentos procurando perceber
como os elementos naturais lhe deram uma feição própria e como o
homem, ao longo do tempo, modificou , alterou esses espaços na medida
de sua necessidade ou interesse.
Nas aulas de Geografia vamos levar os alunos à percepção de que
os lugares, próximos ou distantes, são passíveis de uma análise
geográfica, que envolve tanto o conhecimento da natureza, quanto da
produção econômica e das relações que os homens estabelecem entre si.
Para isso, os alunos devem se utilizar dos instrumentos de análise que são
próprios da Geografia, recorrendo tanto aos instrumentos tradicionais,
aproveitando deles o que há de melhor para analisar as paisagens,
quanto aqueles consagrados pela Geografia Crítica, na medida em que
nos permitam entender como a sociedade funciona.
É fundamental que, nesse processo, os alunos desta escola
também se situem em relação aos diferentes espaços, percebendo-se
como agentes na sua criação e determinando qual a sua atuação
responsável enquanto cidadãos, diante dos problemas do nosso país e do
mundo. Nada mais fácil para entender o processo de globalização: as
80
bolas de futebol utilizadas nos diversos campeonatos que ocorrem pelo
mundo todo, são fabricadas por crianças paquistanesas que deixam de ir
à escola para poder sustentar suas famílias. Onde são produzidos os
objetos de consumo tão caros aos nossos adolescentes? Em quais
condições? O quanto a necessidade de consumo de objetos
desnecessários promovem a destruição de recursos naturais dificilmente
substituídos? A partir do local, buscar a compreensão do global.
81
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a geografia como ciência do espaço e também como
instrumento para o entendimento da construção do espaço.
Recuperar questões relativas e o papel da natureza e a relação com o
indivíduo dos grupos sociais de forma geral, na construção do
espaço;
Utilizar diferentes escalas de tempo para situar e descrever
transformações planetárias (litosfera e biosfera), origem e evolução,
crescimento de diferentes populações;
Reconhecer fatores sócio-econômicos e ambientais que interferem nos
padrões de saúde e desenvolvimento das populações humanas por
meio da interpretação ou análise de gráficos e tabelas dos
indicadores.
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os avanços
tecnológicos e as transformações socioculturais conquistados não
são usufruídos por todos os seres humanos e, que é preciso
empenhar-se para que todos conheçam seus direitos e obrigações;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade
reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos
de fortalecimento da democracia.
Utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
especialidade dos fenômenos geográficos;
Compreender a especialidade e temporalidade de fenômenos
geográficos estudado em suas dinâmicas e interações.
82
CONTEÚDOS
- 5ª série –
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECIFICOS
A DIMENSAO
ECONOMICA DA
PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO
GEOPOLÍTICA
AS PAISAGENS E O ESPAÇO GEOGRÁFICO
O Homem, os animais e as paisagens
As técnicas de trabalho e a modificação da
paisagem
Paisagem cultural e a paisagem geográfica
O LUGAR
A Terra
A orientação pelo sol;
Os pontos de orientação;
Os equipamentos de orientação
As Coordenadas geográficas.A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
Mapas: interpretação, projeção, escalas e
tipos de mapas;
O globo terrestre
Plantas e maquetesA SOCIEDADE
A Cultura;
Diversidade social
Os Problemas sociais
O Trabalho
A Economia
A divisão do Trabalho em classes sociais A POPULAÇÃO
A População Absoluta e a População
Relativa
As características da população Mundial
83
A DIMENSAO
ECONOMICA DA
PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO
GEOPOLÍTICA
A ATMOSFERA
Os Ecossistemas
A Formação do Planeta Terra
- O CLIMA
A Temperatura do Ar
A Pressão Atmosférica
As massas de Ar
O Tempo e o Clima
Tipos de Clima
As Chuvas
Formação dos vegetaisA ÁGUA
A Hidrosfera
Os Oceanos e os Mares
Características das águas
A água como fontes de sobrevivências, de
comércio, de lazer , de transportes, de
energia, etc.
A Poluição das águasO RELEVO
Estrutura interna da Terra e a Crosta
Terrestre
As Placas Tectônicas
As Rochas;
O Solo
As forças de modificação do Relevo. AS FONTES DE ENERGIA
Desenvolvimento Sustentável
Recursos naturais renováveis e não
renováveis;
A IndustrializaçãoA UTILIZAÇÃO DA TERRA
Os Sistemas agrícolas
Os Problemas ambientais na agricultura
moderna
A Pecuária
84
O TURISMO
A atividade Turística e a transformação do
Espaço Geográfico.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Agenda 21 Escolar
-Cultura Afro-Brasileira
-Educação Fiscal
85
- 6ª série –
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
86
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
A POLÍTICA
O ESTADO
A Organização Social
As relações de poder
O Estado,, o Território e as Instituições
As atribuições do Estado ao longo da
História
Os blocos econômicos regionaisA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO
BRASILEIRO
Os limites, as fronteiras e a divisão
política
A organização do Espaço brasileiro
Os tratadosA PAISAGEM NATURAL BRASILEIRA
A extensão e a localização do Brasil
A vegetação;
O Relevo;
A Hidrografia;
O climaA SOCIEDADE BRASILEIRA
O espaço geográfico e o nível de
desenvolvimento econômico e social
Classificação, crescimento econômico e
distribuição de riquezas
Paises desenvolvidos e
subdesenvolvidos
Emprego e desemprego;
O trabalho infantil;
A concentração de rendaA ECONOMIA BRASILEIRA
A Industrialização brasileira
A agricultura
As privatizaçõesAS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL
O crescimento econômico e a
87
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
A REGIONALIZAÇÃO NO BRASIL
A divisão regional oficial
Os complexos regionais
O NORDESTE
O espaço nordestino
A economia do nordeste
A população
O espaço sócio – econômico
O CENTRO - SUL
A organização do espaço do Centro-Sul
O centro da economia capitalista
brasileira
As condições naturais do Centro-Sul
O Espaço sócio – econômico do Centro-
Sul.
- O Espaço Paranaense- A AMAZÔNIA
A Amazônia Legal e a Amazônia
Internacional
A organização espacial da Amazônia
O extrativismo sustentável e o
ecoturismo
O especo sócio – econômico da
Amazônia.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Agenda 21 Escolar
-Cultura Afro-Brasileira
-Educação Fiscal
88
- 7ª série –
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
89
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
O CAPITALISMO E A FORMAÇÃO DO
ESPAÇO MUNDIAL
A Revolução Industrial e o Capitalismo
Comercial
A Revolução Industrial e o Capitalismo
Financeiro
A Terceira Revolução Industrial e a atual
fase do sistema capitalista
As Organizações internacionais. - A REVOLUÇÃO TÉCNICO – CIENTÍFICA E
A GLOBALIZAÇÃO
Os fluxos de informações, de capitais e
a globalização.
As altas tecnologias;
A estrutura produtiva das Multinacionais
Os Blocos econômicos
Os Fusos Horários do Brasil
A URBANIZAÇÃO
As cidades globais;
O êxodo rural
O subdesenvolvimento- DESENVOLVIMENTO E
SUBDESENVOLVIMENTO NO ESPAÇO
MUNDIAL
A divisão Norte-Sul
A Divisão do Trabalho
Características de desenvolvimento e
subdesenvolvimento.A AMÉRICA
Aspectos gerais do Continente
Americano;
América Latina e América Anglo
Saxonica ;
A Colonização da América;
As relações de dependência na
América.
90
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
- O RELEVO E A HIDROGRAFIA DO
CONTINENTE AMERICANO
As Montanhas rochosas;
Os Planaltos do México e da América
Central
A Cordilheira dos Andes e os Planaltos
elevados da América do Sul.
As Planícies Centrais;
As águas continentais americanas.O CLIMA E AS PAISAGENS VEGETAIS NA
AMÉRICA
Fatores determinantes do Clima do
Continente Americano.
Os Tipos de Clima- A POPULAÇÃO AMERICANA
Os primeiros Habitantes: Astecas,
Maias, e Incas.
A diversidade dos povos da América
A distribuição da população A FORMAÇÃO DOS BLOCOS
ECONÔMICOS NAS AMÉRICAS
Os Blocos Econômicos Regionais
A Zona de livre Comércio
O Mercosul
O Nafta
Outros Blocos econômicos no
Continente Americano.OS ESTADOS UNIDOS – SUPERPOTÊNCIA
MUNDIAL
O poderio militar Norte Americano;
A supremacia dos Estados Unidos;
A Política externa e população norte-
Americana;
O espaço Econômico Norte-Americano.- O CANADÁ
O nível de vida da população canadense
A Relação do Canadá com os Estados
91
- A AMÉRICA LATINA
Características dos Estados Latino
Americanos;
Os países subdesenvolvidos
industrializados
O México;
A Argentina
Os paises subdesenvolvidos
exportadores de Produtos Primários;
A América Central;
A América do Sul
Os paises Sul Americanos.- CUBA E O REGIME SOCIALISTA NA
AMÉRICA
A população Cubana
O espaço econômico
A crise Cubana
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Agenda 21 Escolar
-Cultura Afro-Brasileira
-Educação Fiscal
92
- 8ª série – Ensino Fundamental -
OBJETO DE ESTUDO : O ESPAÇO GEOGRÁFICO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
93
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
A GEOPOLÍTICA E ECONOMIA MUNDIAL
A Primeira Guerra Mundial
A Revolução Russa
A Segunda Guerra Mundial
A Guerra Fria
O Fim da União Soviética
A OTAM e o Pacto de VarsóviaA GLOBALIZAÇÃO E A FORMAÇÃO DOS
BLOCOS ECONÔMICOS
O que é Globalização
O aumento das desigualdades e a
instabilidade financeira;
A Política NeoliberalA EUROPA
O relevo, a Hidrografia, o Clima e a
vegetação do Continente Europeu.
A População: imigração, racismo e a
composição étnica Européia;
A Economia da Europa Ocidental,
Oriental e os países industrializados.A RÚSSIA
A Revolução Russa;
O Espaço Natural, a população e o
Espaço Econômico Russo;
O Colapso do Socialismo e o período de
transição. A ASIA
Aspectos socioeconômicos da Ásia
A sociedade Asiática
94
A DIMENSAO ECONOMICA
DA PRODUÇÃO DO/NO
ESPAÇO
A DIMENSAO
SOCIOAMBIENTAL
A DINAMICA CULTURAL
DEMOGRAFICA
A QUESTAO GEOPOLÍTICA
O ORIENTE MÉDIO
O islamismo e o fundamentalismo
islâmico
O Espaço socioeconômico do Oriente
As Guerras árabe-israelenses e a
questão israelo-palestina O JAPÃO E OS TIGRES ASIÁTICOS
Aspectos socioeconômicos do Japão e
dos Tigres Asiáticos
A população;
O espaço econômico
Os Tigres: Coréia do Sul, Taiwan,
Cingapura, Hong Kong e os
“aspirantes a Tigres” A CHINA
A Organização administrativa
China: da dominação imperialista aos
dias atuais.
A denúncia demográfica do país mais
populoso do mundo.
O espaço econômicoÁFRICA
O espaço natural africano.
O neocolonialismo e a descolonização.
- Os Espaços Socioeconômicos.
A sociedade, espaço econômico.
A urbanização e as cidades.
A dependente economia africana.
O fim da apartheid e a nova África do
Sul.OCEANIA
Os contrastes socioeconômicos.
A colonização e o povoamento.
A descolonização.
O espaço natural.
População e espaço econômico
95
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Agenda 21 Escolar
-Cultura Afro-Brasileira
-Educação Fiscal
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Os métodos de ensino a serem utilizados na disciplina de Geografia
no Colégio Estadual São Judas Tadeu devem dar preferência à
participação ativa do aluno, utilizando as diferentes linguagens
disponíveis para que se privilegiem as dimensões subjetivas dos mesmos.
Por intermédio da valorização da experiência de vida e dos
conhecimentos que os alunos possuem sobre a realidade, o professor vai
iniciar o seu trabalho, que é o de dar ao aluno fundamentação teórica
para levá-lo a observar e a partir do nível perceptivo de seus
conhecimentos comparar o saber a partir do senso comum com o saber
cientifico introduzido pelo professor.
Ao professor cabe a tarefa de atuar como mediador, desafiador,
questionador para conduzir o aluno através de uma participação
orientada a perceber-se como elementos de um todo, a classe, o país, o
mundo, etc. sendo também responsável pelo desenvolvimento de
conceitos, atitudes e valores.
O ensino de geografia deve partir da observação e da
caracterização dos elementos presentes na paisagem. Este é o ponto de
partida para uma compreensão mais ampla das relações entre a
sociedade e a natureza.
Observar, descrever, representar cartograficamente ou por imagens,
os espaços, são procedimentos que poderão ser utilizados mesmo que o
aluno o faça com pouca autonomia, requisitando a orientação do
professor. Com o decorrer do tempo irá adquirindo a autonomia necessária
para aprofundar seus conhecimentos, elaborar questões, confrontar
opiniões, ouvir os outros e se posicionar diante do grupo sobre suas
experiências.
96
O trabalho com a construção da linguagem gráfica pode ser
realizado considerando-se referenciais que os alunos já utilizam para se
localizar e orientar no espaço.
É fundamental o estudo de diferentes tipos de mapas, atlas, globo
terrestre, atualizados e em situações em que o aluno possa interagir com
esses recursos.
O estudo do meio, o trabalho com imagens e a representação dos
lugares próximos e distantes são recursos didáticos interessantes, por
meio dos quais os alunos poderão construir e reconstruir as percepções da
imagem local e global.
A geografia ao trabalhar com recortes temporais e espaciais,
interpreta as múltiplas relações entre a sociedade e a natureza de um
determinado lugar.
A metodologia consistirá em viabilizar meios para que TODOS os
alunos participem do processo educativo. Sendo a Escola o lugar ideal
para combater o preconceito, uma Escola que se diz inclusiva tem que
adotar uma metodologia que contemple a diversidade e que ofereça
meios e métodos que contemple o potencial de cada aluno.
Os conteúdos de aprendizagem serão apresentados aos alunos da
seguinte forma:
Aula expositiva dialogada
Uso de planisfério
Leitura de textos
Resolução de exercícios
Utilização de vídeos
Estudos em grupo
Pesquisas bibliográficas
Pesquisa de campo
Viagens educativas
Produção e interpretação de textos.
97
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará de forma diagnóstica, meio que possibilita ao
professor identificar falhas no processo de aprendizagem do aluno
proporcionando uma retomada imediata do conteúdo em defasagem. Será
contínua, pois todos os trabalhos serão observados pelo professor,
cumulativa em vista a assimilação dos conteúdos pelos alunos.
permanente, levando em consideração as atividades desenvolvidas, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização e
formativa pautada pela cooperação e pela inclusão, prevê que os
estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes.
Para a verificação da aprendizagem serão utilizados técnicas e
instrumentos diversificados tais como: Testes de conhecimentos,
Pesquisas bibliográficas, Debates Seminários, Relatos de experiências,
elaboração de Relatórios e sínteses; Realização de trabalhos em grupo.
Resolução de exercícios; participação em atividades coletivas e ou
individuais.
O Professor deve ter em mente de que a avaliação neste
Estabelecimento de Ensino está a serviço da aprendizagem e é essencial
que se conheça cada aluno e suas necessidades não para identificar
problemas mas sim para suprir necessidades.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Estaduais para o Ensino de Geografia no Estado do Paraná
Igor Moreira – construindo o espaço Americano.
Elian Ababi Lucci e Auseluo Lazaro Brauco – Homem e espaço.
Igor Moreira: Construindo o espaço
Lucia Marina e Tércio Rigolin
Novo Ensino Médio
Paraná, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, 2006
Paraná, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.
João Borba de Camargo Junior
Geografia Física, humana e econômica
98
21.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino de história é concebido como a compreensão da trajetória,
humana ao longo do tempo.
A História enquanto ciência social busca localizar no contexto da
sociedade, a matéria prima para compor o seu trabalho com o objetivo de
levar os alunos ao conhecimento de que os homens estão inseridos em
um espaço e tempo no qual se reproduzem as relações sociais.
A proposta do ensino de História, neste Estabelecimento de Ensino,
foi concebida para proporcionar reflexões e debates sobre a importância
do conhecimento histórico na formação dos estudantes.
Conhecer a História, facilita a compreensão dos fatos e auxilia a
intervenção do homem na realidade para se produzir as transformações
sociais, políticas e econômicas que o momento exige.
Compreender como a sociedade se organiza e tece suas engrenagens,
o significado de direitos e deveres, a relação econômica, os fatos que
determinam a vida dos povos e das nações é de fundamental importância
para o educando.
Cabe ao ensino de Historia levar o aluno a ampliar o conceito
cidadania sua diversidade e amplitude por meio do estudo das formas
com que se organizaram e se organizam as classes sociais, os grupos
populares, grupos de minorias, os direitos à cidadania e a igualdade
social. para possibilitar a compreensão de sua origem e de suas
transformações temporais e conjunturais
Sendo assim compreende-se que a História é construída no espaço
e no tempo, que se modificam a partir do trabalho do homem, e a
interferência do seu trabalho no meio onde nem sempre esta voltada para
o interesse da coletividade.
99
Por meio do conhecimento histórico o aluno poderá assumir a sua
condição de sujeito histórico e participar das transformações da realidade
atual fugindo de todas as abstrações vazias e buscando o concreto, pois
só se pode saber o que é história fazendo história.
No contexto de um país como o Brasil de hoje, muitas questões
como a má distribuição da terra, o desrespeito com as minorias, o
desemprego, a fome, a violência, as agressões ao meio ambiente revelam
a necessidade de uma maior sensibilização do aluno, para que ele se torne
capaz de interferir e transformar a sua realidade.
Para analisar o mundo em sua temporalidade o ensino de Historia
será organizado de forma que o aluno possa adquirir a capacidade, de
transcender os referencias presentes na historiografia tradicional que
considera prioritariamente a divisão do tempo histórico com base nos
marcos do poder e da dominação havendo a preocupação em trabalhar
com a idéia da simultaneidade histórica para mostrar a existência de
vários povos vivendo em lugares diferentes de modo de vida diferentes,
num mesmo tempo histórico.
O ensino de História passou a ser obrigatório no Brasil a partir da
criação do Colégio D. Pedro II, em 1837 com as bases filosóficas do
positivismo, orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos
documentos oficiais escritos como fontes de verdades. Este modelo foi
mantido até 1901, quando o corpo docente do Colégio D.Pedro II alterou o
currículo do Colégio, propondo que a História do Brasil passasse a compor
a cadeira de História Universal. Este fato relegou o ensino de historia a um
restrito espaço.
Somente o ensino retomou sua significação por meio da Lei Orgânica
do Ensino Secundário em 1942 cujos conteúdos objetivavam a
legitimidade do projeto nacionalista, portando o ensino de História se
ocupava em reforçar o caráter moral e cívico.
Por força da Lei 5692/71, após a implantação do Regime Militar
(1964), o ensino de história manteve seu caráter estritamente político,
narrado apenas sob o ponto de vista factual. Mantiveram-se os grandes
heróis como sujeitos da História narrada, exemplos a serem seguidos sem
serem questionados pelas novas gerações.
100
Na década de 1980, com o fim da Ditadura Militar, o ensino de
História adquire um novo conceito, mais ligado à historiografia.
Com o advento da Nova LDB, Lei 9394/96 o Ensino da Disciplina de
História passou a ter um caráter mais humanístico, com a preocupação de
preparar o individuo para o mercado de trabalho, cada vez mais
competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio.
A partir do ano de 2003 a Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, organiza um novo projeto de Educação, e surge as Diretrizes
Curriculares como documento orientador de um ensino que atenda às
demandas dos movimentos sociais organizados. A Lei 9394/96 sofre
alterações pela Lei 10.639/03, e o Ensino de História passa também a
contemplar obrigatoriamente a temática História Afro e Cultura Afro-
Brasileira e Africana nos currículos escolares.
A Nova Diretriz tem como referencia os CONTEUDOS
ESTRUTURANTES, entendidos como saberes que aproximam e organizam
os campos da História e seus objetos, inserindo conceitos relativos à
consciência histórica.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Espera-se que, por meio da disciplina de História no ensino
fundamental, forneça aos alunos a capacidade de compreender sua
realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente. Nesse
sentido, os alunos deverão ser capazes de:
- Reconhecer relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a
sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades,
no presente e no passado;
- Identificar o próprio grupo de convívio, as ascendências e
descendências das pessoas que pertencem à sua localidade, quanto
à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando
seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos
momentos históricos nacionais;
101
- Perceber as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e
os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes
tempos;
- Viabilizar ações coletivas que repercutem na melhoria das condições
de vida das pessoas e das localidades.
- Organizar repertórios histórico-culturais que lhes permita localizar
acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular
explicações para algumas questões do presente e do passado;
- Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais,
econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e
diferenças, mudanças e permanência nas vivências humanas,
presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou
distantes no tempo e no espaço.
- Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e
refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo
formas de atuação política institucionais e organizações coletivas da
sociedade civil;
- Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo
histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos,
iconográficos, sonoros;
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um
elemento de fortalecimento da democracia.
102
5.ª SÉRIE
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES
TRAGETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES -Produção do
conhecimento histórico
- DAS ORIGENS DO HOMEM
AO SÉCULO XV.
- O historiador e a produção do
conhecimento histórico,
Tempo, temporalidade,
Fontes, documentos,
Patrimônio material e
imaterial,
Pesquisa.
- Origem humana
- Ser Humano
- Investigando nossas origens:
Homo Sapiens Sapiens
-A Humanidade e a HistóriaDe onde viemos, quem somos,
como sabemos?
- Alguns sentidos da palavra
História.
- Para que estudar História
Concepção do Tempo
- Cultura, variedades da
produção humana.
DIFERENTES TRAJETÓRIAS,
DIFERENTES CULTURAS
- As primeiras sociedades
- A Pré-História
- Paleolítico
- Neolítico
Surgimento,
desenvolvimento da
humanidade e grandes
migrações
- Conceito de Civilização
POVOS DA MESOPOTAMIA
- As primeiras cidades do
Oriente Médio
- As normas para convivência
social
- O surgimento da escrita –
códigos para registrar a fala
O comércio (África, Ásia,
América e Europa)
104
OS EGIPCIOS
- O Egito Antigo
- Baixo e alto Egito
- A Sociedade egípcia
- Religião e Arte –
Importantes aspectos vida
Egípcia;
105
HEBREUS , FENÍCIOS E
PERSAS
- Os Hebreus – Sociedade –
Formas de Governo, Vida
Religiosa e artística.
- Os Fenícios - O comercio,
as cidades, o alfabeto e a
cultura Fenícia.
- Os persas – Organização do
Império Persa, Produção
econômica e a Religião
OS GREGOS
- A expansão de Atenas
- A arquitetura, a Escultura, o
Teatro, a História, a
Filosofia e a Medicina
- A expansão econômico-
militar
- A Guerra do Peloponeso
- O ataque da Macedônia
- A Religião e a Mitologia
GregaROMA
Roma – das origens à
Republica
A sociedade Romana
O Período Republicano
As conquistas de Direito
A expansão Militar
A Luta dos Escravos
As conseqüências das
conquistas militares
A crise da Republica
O período Imperial
Direito – o grande legado
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6ª SÉRIE
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARESReinos Germânicos e
Império
Carolíngio
-Os povos Germânicos
-O Império FrancoA Sociedade Medieval
-O Feudalismo
-O crescimento populacional,
econômico e urbano da
Sociedade Medieval
-Crise econômica, política e
religiosaA Cultura Medieval e a
Influencia do Cristianismo
-A Igreja Católica
-A arte influenciada pelo
Cristianismo
-As Heresias e a Inquisição
O Imperio Bizantino
-Constantinopla - Cidade entre
dois continentes
O Mundo Islâmico
- A Arábia antes e depois de
MaoméPortugal – Formação do pais e
a expansão comercial –
marítima;
- A Espanha
- As grandes navegações
-O Estado Moderno –
Centralização política e
sociedades nacionais
A Conquista E Novos
Espaços
O choque entre povos Europeus
e Indígenas
O Renanscimento
A origem do Renascimento
O Renascimento científico
Reformas Religiosas
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A Colonização do Brasil
- Os primeiros anos após o
Descobrimento
- A colonização do Brasil
- As Capitanias Hereditárias
- O Governo Geral
- O Catolicismo- presença da
Igreja na vida colonial
Mercantilismo E Sistema
Colonial
- O Mercantilismo.
- O esquema de exploração
do Sistema Colônia
Expansão e consolidação do
território
- Missões
- Bandeiras
- Invasões estrangeiras
Consolidação dos
estados nacionais e
Reforma Pombalina
- Reforma e contra-reforma
Colonização do território
“paranaense”
- Economia
- Organização social
- Manifestações culturais
- Organização político-
administrativa
- Divisão Territorial do
Paraná
- Colonização do Paraná
- Índios Hoje
- Povoamento do Litoral
A Escravidão Africana
- A cultura açucareira
- O trabalho escravo
- O tráfico negreiro
- A luta dos escravos
- A Cultura africana
- Quilombo dos Palmares
- A Cultura Africana
-Processo de Independência
- Movimentos de
contestação
- Inconfidência mineira
- Conjuração baiana
- Revolta da cachaça
- Revolta do maneta
- Guerra dos mascates
- A crise econômica de Portugal
- Independência das
treze colônias inglesas
da América do Norte
- Diáspora Africana
- Revolução Francesa
- Comuna de paris
109
7ª SÉRIE
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A
CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
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ÕES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARESA Construção da Nação
- Governo de D. Pedro II
- Criação do IHGB
- Lei de Terras, Lei Euzébio de
Queiroz – 1850
- Início da imigração européia
- Definição do território
- Movimentos Abolicionistas e
emancipacionistas
O Antigo Regime
A Sociedade Rural
Os Estamentos
O Absolutismo
- Pensamento Liberal e
Despotismo Esclarecido
- A Burquesia e o
pensamento liberal
- O Iluminismo
- A Revolução Inglesa
- A Inglaterra – do absolutismo
à Monarquia parlamentar
- As lutas contra o absolutismo
-A Colonização da África
pelos Europeus
Revolução Industrial e
relaçõe de trabalho (XIX e
XX)
- Luddismo
- Socialismos
- Anarquismo
- Relacionar: Taylorismo,
Fordismo, ToyotismoEmancipação política do
Paraná (1853)
- Economia
- Organização social
- Manifestações culturais
- Organização polítco-
administrativa
- Migrações: internas
(escravizados, libertos e
homens livres pobres) e
externas (europeus)
- Os povos indígenas e a
política de terras
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- Independência das
Colônias da América
Espanhola
- A Guerra do Paraguai e/ ou a
Guerra da Tríplice Aliança
- As causas da Crise Colonial
- O processo de Independência
das colônias espanholas
O processo de
independência das
Américas
- Haiti
- Colônias espanholas
Revoluções Liberais,
Nacionalismo e Unificações
- As Revoluções liberais do
Século XIX
- A Unificação italiana
- A Unificação Alemã
- A Comuna de Paris – primeira
tentativa de criação de um
Estado socialista
- Expansão do Imperialismo
- Crescimento Capitalista –
Segunda Revolução Industrial
- Neocolonialismo
A América No Seculo XIX
- Estados Unidos – expansão
territorial
- Guerra de Secessão
- O domínio dos Estados Unidos
- América Latina – diferenças e
elementos comuns
113
A Crise do Império
- Conflitos internacionais no
Segundo Reinado
- Abolicionismo
- A queda da Monarquia
A Escravidão no Brasil
114
8ª SÉRIE
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO
XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
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CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Os primeiros anos da
República
- Idéias positivistas
- Imigração asiática
- Oligarquia, coronelismo e
clientelismo
- Movimentos de
contestação: campo e
cidade
- Movimentos messiânicos
- Revolta da vacina e
urbanização do Rio de
Janeiro
- Movimento operário:
anarquismo e comunismo
Questão Agrária na América
Latina
Revolução Mexicana
- Primeira Guerra Mundial
- Revolução Russa
Paraná:
- Guerra do contestado
- Greve de 1917 – Curitiba
- Paranismo: movimento
regionalista – Romário
Martins, Zaco Paraná,
Langue de Morretes, João
TurimSegunda Guerra
Mundial
- Crise do Capitalismo
- Os Regimes Totalitários
Crise de 29
- Acontecimentos que levaram
o Mundo à Segunda Guerra
MundialDescolonização Afro-
Asiática e Conflitos
Árabe-Israelenses
- A descolonização e a busca
pela autonomia de paises da
África e da Ásia
- Ásia – Independências e
desdobramentos pós-
coloniais
- África- Independências e
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CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
O Regime Militar no
Paraná e no Brasil
-Repressão e censura, uso
ideológico dos meios de
comunicação
-O uso ideológico do futebol
na década de 70
-O tricampeonato mundial
-A criação da liga nacional
(campeonato brasileiro)
-Cinema Novo
-Teatro
-Itaipu, Sete Quedas e a
questão da terra
Guerra Fria e os Regimes
Militares na América Latina
- Política de boa vizinhança
- Revolução Cubana
- 11 de setembro no Chile e a
deposição de Salvador
Allende
- Censura aos meios de
comunicação
- O uso ideológico do futebol na
década de 70
- A copa da Argentina – 1978
Globalização
- As desigualdades
geradas pela
globalização
- Os Estados Unidos e sua
influencia mundial
- Europa Ocidental – Um
dos grandes pólos do
Capitalismo
- Japão – A grande potencia
econômica.
Movimentos de
contestação no Brasil
- Resistência armada
- Tropicalismo
- Jovem Guarda
- Novo sindicalismo
- Movimento estudantil
Movimentos de contestação
no mundo
- Maio de 68 – França
- Movimento Negro
- Movimento Hippie
- Movimento Homossexual
- Movimento Feminista
- Movimento Punk
117
METODOLOGIA
Desde que a história se tornou disciplina obrigatória no Brasil, em
1837, esta, passou por uma série de modificações quanto a sua função,
objetivos e os métodos utilizados para desenvolver os seus conteúdos.
Hoje, acredita-se que pelo conhecimento de História é possível ao aluno
ter uma maior compreensão da sua realidade e de outras (tempo e
espaço) conhecendo-as , respeitando as diferenças, percebendo as
transformações e permanências e por fim reconhecer-se como sujeito
histórico, ativo no processo de aprendizagem.
Entende-se por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais,
participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações
cotidianas na busca pela transformação ou permanência de suas
realidades. Valorizando o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto
protagonistas da construção de suas histórias, rompe-se com a visão
tradicional dos "heróis" que costumam figurar na história factual dos
materiais didáticos. Para desmistificar as histórias dos grandes
personagens e acontecimentos, recorre-se a uma multiplicidade
documental que abrange, não só o escrito e institucional, mas também
filmes, artigos de jornais e revistas, imagens, relatos orais, objetos e
registros sonoros.
O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno
perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ou
ao longo da história. Compreender sua realidade como múltipla,
conflituosa e complexa lhe permite desenvolver noções de identidade,
alteridade, ruptura e continuidade. Busca-se dessa forma evidenciar e
trabalhar o "eu", o "outro" e o "nós", pensando-se nas diferenças
regionais, étnicas, culturais e temporais.
O Ensino de Historia aliado aos conceitos trabalhados por outras
disciplinas, propicia o aluno, oportunidade de reflexão e análise, para que
ele desenvolva a capacidade de interpretar características da sua
realidade e as relacione com informações históricas. Desta forma, o aluno
passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos conteúdos
118
específicos da área, enriquece o seu conhecimento e tem respaldo para
construir o seu próprio saber (aprendendo a aprender).
Os conteúdos são desenvolvidos correlacionando-se
interdisciplinarmente com as demais áreas do saber. Nesta fase do
conhecimento histórico é incentivada a valorização do domínio de
conceitos, visando favorecer compreensão e reflexão histórica.
A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos,
tanto os do presente quanto os do passado e a prática da pesquisa
possibilita a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu
papel enquanto cidadão para tornar-se um homem politizado capaz de
compreender a estrutura do mundo.
A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro
entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os
alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar.
Mas isso só será possível, na medida em que se considera aluno e
professor como sujeitos e produtores do seu próprio conhecimento, por
meio de uma relação pedagógica, onde se colocam numa interação
constante de ensino-aprendizagem. Por isso é importante que ocorra
também uma diversidade de olhares sobre o passado e o presente.
Para tanto o professor deverá:
Estimular a troca de experiências;
Realizar atividades com diferentes fontes de pesquisas, livros, jornais,
revistas , filmes, fotografias etc., confrontando dados, abordagens, e
objetos;
Reconhecer que o saber escolar é construído na interlocução, pois
cada situação requer escolhas didáticas específicas para que o
processo seja construído coletivamente
A metodologia para o ensino de História neste Estabelecimento de Ensino
será constituída de:
Aulas expositivas com explanação oral dos conteúdos;
- Seminários com uso de cartazes, revistas e jornais ilustrativos
- Trabalhos direcionados de pesquisas bibliográficas diversas para
complementação do livro didático.
- Debates dos conteúdos lidos como atividade de casa através de
questionamentos induzidos pelo professor.
119
- Produção de textos reproduzidos através de gravuras, fitas de vídeo,
etc.
- Interpretação de textos e reprodução dramática do mesmo;
- Apresentação de vídeos para fixação e ilustração dos conteúdos
- Apresentação e elaboração de mapas de acordo com o conteúdo
estudado;
- Realização de exercícios de fixação.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem função diagnóstica e não classificatória e será feita
a partir de critérios.
Os critérios para avaliação são decorrentes da forma pela qual o ser
humano aprende, ou seja, o que é necessário para que o aluno avance no
caminho da aquisição do conhecimento envolvendo a participação entre
professor e aluno.
A avaliação será conduzida tendo em vista o conhecimento
adquirido pelo aluno na compreensão de um dado conteúdo e o longo do
processo escolar.
Para isso a avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa,
formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as
atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal
sobre a memorização, e procurando levar o aluno à construção da
temporalidade e à compreensão de que a própria temporalidade é uma
construção histórica.
Para a verificação de aprendizagem serão utilizados práticas
avaliativas diversificadas tais como:
- Testes de conhecimentos;- para que seja detectado possíveis
falhas no domínio de conteúdos;
- Pesquisas bibliográficas para produção de trabalhos práticos;
- Debates com envolvimento e participação de todos os alunos.
- Seminários,
- Relatos de experiências;
- Elaboração de Relatórios e sínteses;
120
- Realização de trabalhos em grupo.
- Resolução de exercícios na escola e em casa;
- Participação em atividades coletivas e ou individuais;
- Realização de atividades complementares propostas e outras
atividades significativas, que avaliem domínios dos alunos
elevando o grau de aprendizado.
BIBLIOGRAFIA
.3a ed. Paulo: Moderna, 1997.
ARRUDA, José Jobson de A , PILETTI, Nelson – Toda a História : História
Geral e do Brasil, São Paulo: Ática, 1999.
CAMPOS, Flavia – Oficina de História: História do Brasil, Moderna, São
Paulo, 1999.
CARMO, Sonia Irene do – História: Passado Presente, Atual, São Paulo,
1994.
CARMO, Sonia Irene do - A Expansão Imperialista e o Brasil
República, Atual, São Paulo, 1997.
CARMO, Sonia Irene do - História Integrada, Atual, São Paulo, 1997.
CARMO, Sonia Irene Silva do – Da Pré História à Sociedade Feudal,
Atual, São Paulo, 1997,
CARMO, Sonia Irene Silva do – História : Passado e Presente, Atual, São
Paulo, 1997.
CARMO, Sonia Irene Silva do – A Rússia dos Soviéticos: impasses de
um Projeto Socialista, Atual, São Paulo, 1996.
COTRIM, Gilberto – História e Reflexão, Saraiva, São Paulo, 1996.
COTRIN, Gilberto – História e Reflexão : Pré História, Primeiras
Civilizações e.
FRANCO JUNIOR, Hilário – Feudalismo: Uma Sociedade Religiosa,
Guerreira e Camponesa, Moderna, São Paulo, 1999.
HERMIDA, Borges – História do Brasil: Império e República, FTD, São
Paulo, 1996.
HERMIDA, Borges – História Moderna e Contemporânea, Nacional, São
Paulo, 1996.
121
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, SEED, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, SEED, 2006.
122
21.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
“ A palavra morre quando é pronunciada, dizem. Eu digo que ela
começa a viver nesse momento.” Emily Dickenson
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A perspectiva tradicional do ensino, mantida durante décadas,
pautou-se no ensino da Língua Portuguesa através do mero estudo
metalingüístico, deslocado do contexto do aluno e subordinado a uma
sintaxe culta, com aulas de redação centradas em um procedimento
mecânico que levava os textos a serem artificiais — motivados tão-
somente pela avaliação em busca de padrões gramaticais e ortográficos —
sem que o aluno tivesse clareza da finalidade dessa escrita. Dentro dessa
perspectiva, os estudos literários se tornavam buscas incessantes do
código normativo, assim o prazer do texto literário e a análise dos efeitos
lingüísticos, conseguidos pelos autores, eram substituídos pela prática da
gramática normativa.
O fracasso escolar, experimentado principalmente nas séries iniciais,
com alunos sem o domínio da leitura e da escrita —, gerou as propostas
de reformulação do ensino da língua Portuguesa em décadas passadas.
O novo pensar sobre o ensino de Língua Portuguesa revelava
mudanças na área da metodologia de ensino, sem interferências nos
conteúdos de ensino. A ação do professor devia concentrar-se na área da
criatividade. A valorização da criatividade se torna a condição máxima
para a competência lingüística, para o desenvolvimento da eficácia da
educação e da expressão do aluno.
Com base nestes pressupostos o ensino de Português neste
Estabelecimento de Ensino traduz um aspecto peculiar nessa nova crítica
do ensino da língua materna que consiste em admitir as variantes
dialéticas no espaço da língua, atendendo à democratização do saber,
comprometendo o ensino da língua, a uma condição pela qual o ser
humano possa ter a possibilidade de atingir um novo patamar social .
123
Desta concepção, o ensino de Língua Portuguesa têm como
perspectiva central o uso da linguagem, aprimorando a competência
comunicativa, incutindo no aluno os poderes da linguagem, e favorecendo
situações didáticas que levem à reflexão da linguagem, facilitando o seu
entendimento e seu melhor uso, admitindo como propósito fundamental
desse estudo que a língua é um sistema de signos específico, histórico e
social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a
sociedade.
Com esse propósito, optou-se por pensar a Língua Portuguesa a partir
de suas competências: falar , ouvir , ler e escrever , através de uma
perspectiva da língua em funcionamento que se baseie na leitura , na
escrita , e na oralidade.
Na área de leitura , busca-se realizar um trabalho que conjugue o
desenvolvimento do gosto pela leitura, da fruição cultural provocada pela
leitura de textos, o interesse pela habilidade da leitura, através do
entendimento de que ela é uma fonte de prazer e, ao mesmo tempo, pode
ser um meio de conhecimento, de informação, de compreensão de mundo.
A leitura não se deve pautar apenas na leitura textual, mas ser ampliada
pela leitura de imagens, comuns no mundo atual, e a própria leitura de
mundo em que o leitor está inserido, através da contextualização
histórico-político-social.
As atividades de leitura tem como objetivo:
- Promover a formação de leitores autônomos e críticos, através da
leitura de textos de diversos gêneros textuais.
- Despertar o gosto pela leitura, através da apreciação de textos e de
atividades diversas que valorizem a capacidade artística e a
criatividade;
- Desenvolver a noção de prazer estético, do interesse pela leitura
formando um leitor mais atento, crítico, envolvido no jogo entre o
autor/texto e o leitor;
- Incentivar os alunos a refletir, a expressar suas idéias, trocar opinião
e posicionar-se sobre os conteúdos dos textos lidos;
124
- Promover a apreensão do texto em diferentes níveis de compreensão,
análise e interpretação;
- Perceber as funções sociais dos diferentes textos, identificando as
funções da linguagem presentes em cada modalidade textual;
- Fazer descobertas nos níveis semântico, sintático, morfológico e
discursivo de cada gênero textual estudado;
- Analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos gráficos
(diagramação, forma, tamanho e tipo de letras, disposição especial);
- Identificar os fatores de textualidade, a coesão e a coerência;
- Desenvolver a apreensão textual, identificando a idéia principal, a
paráfrase, a síntese, a progressão temática e modo de organização;
- Favorecer, através de uma visão cultural e literária, uma abordagem
interdisciplinar, com a contextualização dos significados e a
exploração da transversalidade em temas como pluralidade cultural,
cidadania e ética.
As atividades de escrita deve garantir tarefas associadas às
experiências cotidianas de uso da escrita, as quais extrapolem o ambiente
escolar, gerando assim textos reveladores do produto de trabalho do
aluno, de seus próprios pensamentos, do reflexo de sua experiência de
vida. A prática textual pretende desenvolver os seguintes objetivos:
- Construir textos orais e escritos, revelando consciência das
estratégias de produção de texto adequadas às situações de
comunicação em caráter público ou privado;
- Utilizar mecanismos discursivos e lingüísticos de coerência e
coesão textuais;
- Operacionalizar os conhecimentos discursivos, semânticos e
gramaticais presentes na construção da significação dos textos;
- Fazer uso da língua como instrumento de interação social e de
formação do sujeito-cidadão, expressando sentidos, emoções e
experiências do ser humano na vida social;
- Compreender a relação entre as várias linguagens e suas
possibilidades de uso;
- Dominar e utilizar os gêneros discursivos;
125
- Estabelecer as relações entre as informações oferecidas por textos
verbais e não-verbais;
- Empregar, de acordo com o gênero textual escolhido, os
mecanismos de coesão referencial, de articulação frasal, os
recursos próprios do padrão escrito na organização textual, a
ortografia oficial do Português padrão, as regras lingüísticas do
padrão culto da língua;
- Redigir textos, garantindo: a relevância das partes e dos tópicos
em relação ao tema e propósito do texto; a continuidade temática;
a realização de escolhas estilísticas, ajustando às circunstâncias,
formalidade e propósitos da interação e a análise e revisão do
próprio texto, em função dos objetivos estabelecidos, da intenção
da comunicação textual.
No estudo da oralidade , considera-se que o conhecimento
gramatical terá mais eficiência se estiver a serviço da comunicação,
tomando como base o texto, “unidade básica da linguagem verbal”,
articulado, portanto, às práticas da linguagem. O objetivo central desse
estudo é que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas
situações comunicativas, através de atividades que levem a
- Constituir um conjunto de conhecimento sobre o funcionamento
da linguagem e sobre o sistema lingüístico relevantes para as
práticas de escuta, leitura e produção de textos;
- Apropriar-se de instrumentos de natureza procedimental e
conceitual necessários para a análise e reflexão lingüística;
- Compreender as unidades lingüísticas e as relações estabelecidas
entre elas e as funções discursivas associadas a elas no contexto;
- Compreender relações morfológicas, sintáticas e semânticas da
língua portuguesa;
- Compreender o efeito do emprego ou não de operadores
argumentativos e de modalizadores;
- Identificar a norma culta e as variantes lingüísticas de uso social
da língua, bem como suas implicações nos diferentes níveis e
aspectos de significação vocabular e textual;
126
- Refletir sobre os fatos da língua, através da exposição a variados
tipos de texto;
- Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,
desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos;
- Conhecer e valorizar as diferentes variedades do português,
procurando combater o preconceito lingüístico;
- Aprimorar a capacidade de articulação do pensamento, através da
observação e da discussão das relações gramaticais, oferecendo
novas possibilidades de expressão.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE PORTUGUES
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções
que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se
diante dos mesmos.
- Desenvolver o uso da línguas escrita em situações discursivas
realizadas por meio de praticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento critico e a sensibilidade estética dos alunos propiciando
através da leitura, a constituição de um espaço dialógico que
permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita.
127
– 5ª SÉRIE –
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
LEITURA ORALIDADE ESCRITA
Conteúdos
Complement
ares
DI
SC
UR
SO
:
LE
IT
UR
A,
ES
CR
IT
A
E
O
RA
LI
DA
DE
-Textos
-O Jardim do
Paraíso
-Poesias e Poemas
-Porquinho da
Índia
-Lixo a falta que a
grana faz
-Até onde a
Amazônia pode
resistir
-Na terra do
Chocolate
-Textos
relacionados
à
comunicaçã
o e às
linguagens;
-Linguagem
Comunicaçã
o e
interação;
-Literatura
de Cordel
-Fonema e letra;
-Conceito de
Literatura
-Poesias e
Poemas
-Conceitos de
obras juvenis
-Prosa
-Encontros
vocálicos e
consonantais
-A silaba e sua
estrutura
-Análise e
interpretação de
textos;
-Cultura Afro-
Descendente
-Agenda 21
Escolar
-Educação
Fiscal
128
Textos:
-Passos da paixão ;
-Biografia de
autores diversos
-Aleijadinho
-Palavras aladas
-O sapo e o boi
-A volta do
pássaro
encantado;
-Ferreirinha
-Exposição
de fatos do
cotidiano
(contar
histórias)
-Alguns
escritores;
-Narração e
tipos de
narrador
-Bilhete
-Fábulas:
conceito e
origem
-Substantivo-
classificação –
flexão
-Análises de
textos;
verbal.
-Sinônimos e
Antônimos;
-Substantivos
Coletivos e
Derivados
129
DI
SC
UR
SO
:
LE
IT
UR
A,
ES
CR
IT
A
E
O
RA
LI
DA
DE
Textos:
-tres garotos
jogando dados;
-Os meninos
do chafariz
-Crianças
levantam
bandeira;
-A carteira de
Identidade;
-Filhos do
coração
-Pivete,
meninos
carvoeiros;
-Narrati
va real;
-Narrati
va poética;
-Linguag
em informal
e formal;
-Interpre
tação de
textos
jornalisticos
-Composição de
textos
narrativos;
-Adjetivo:
classificação
quanto à forma
– flexão.
-Artigos;
-Numeral;
-Análise e
interpretação
de textos
-
Textos:
-A jovem
professora;
-A nova professora
-Carta;
-Quando a escola
é de vidro;
-Criança e escola;
-Meu filho não sai
da Internet;
-Ruído é inimigo
do ensino nas
escolas da cidade.
-Leitura e
análise de
letras de
música;
-Análise de
textos de
forma oral;
-Pronome
pessoal,
possessivo,
demonstrativo,
de tratamento,
interrogativos.
-Convite;
-Verbo-
introdução;
130
- 6 ª série -
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
LEITURA ORALIDADE ESCRITA
Conteúdos
Complementare
s
131
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C
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S
O
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L
E
I
T
U
R
A
Textos:
-Cupido e Psique
-Eros e Psique
-A estação do verão
-Leitura de Obras
Infanto-Juvenis
-Leitura de livros e
ou poesias de
autores
paranaenses
-A menina mal
amada;
-A moça tecelã
-A marca de uma
lágrima
-Descrição
de pessoa
-Descrição
de objeto,
ambiente e
paisagem;
-Comentário
sobre as
leituras
-Descrição
-Descrição de
objeto,
ambiente e
paisagem;
-Elementos
da narrativa
-Verbo,
flexões,
classificação;
-Pronomes
indefinidos e
relativos;
-Verbos
irregulares
Cultura Afro-
Descendente
-Agenda 21
Escolar
-Educação Fiscal
Textos:
-Certidão de
Nascimento;
-Imperador da Ursa
Maior
Os donos da casa
-Leitura e análise de
contos infanto-
juvenis;
-Explicando a um
filho como são as
mulheres
-Comentário
sobre os
documentos
obrigatórios;
-Comentário
s sobre as
leituras
-Telegrama;
-Verbos
auxiliares;
-Análise e
interpretação
de letras de
música.
-Advérbios;
-Emprego da
gíria
132
D
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S
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L
I
D
A
D
E
Textos:
-O Jovem Davi;
Nunca fomos
tantos;
-O diário de
arame;
-Frank;
-O azul da
terra;
-A marcha para
o interior;
-O predador;
-A lenda do fim
dos gigantes e o
surgimento dos
homens;
-Coment
ário sobre as
leituras;
-Debate
sobre a
utilização do
diário;
-Conto
de uma
lenda;
-A
música;
-Requeriment
o;
-Diário;
-Relatório;
-Pontuação;
-Interjeição;
-Construção
de textos
-Interpretaçã
o de letras de
músicas;
Textos:
-A trapassa com o “
Az “ de ouros;
-Leitura a partir de
imagem;
-A dança;
-O rei de medas
-O lenhador
honesto;
-O Olho torto de
Alexandre;
-Leitura de gibis e
outras histórias em
quadrinhos.
-Relato oral
através de
imagens;
-Comentário
sobre o
texto lido
-Construção
de textos
descritivos;
-Pontuação;
-Aviso
(construção
de textos);
-Preposição;
-Construção
de charges,
tiras e
historias em
quadrinhos
133
- 7 ª série –
CONTEÚDOS ESPECÍFICOSLEITURA ORALIDADE ESCRITA
Conteúdos
Complemen
-tares
134
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A
L
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D
A
D
E
Textos:
-O sacrifício
de ISSAC;
-Leitura de
Letras de
músicas;
-Preocupação
de país e
adolescentes;
-Liberdade e
limite na
adolescência;
-Leitura de
obras infanto-
juvenis;
-Dinheiro não
traz
felicidade;
-Ave-palavra;
-Leitura do
livro: O santo
e a porca;
-A Carteira de
trabalho;
-leitura de
peças
teatrais;
-Comentário
sobre letras
de músicas;
-Interpretaçã
o de peças
de teatro.
-Análise e interpretação
de letras de músicas;
-Elementos da
Narração;
-Construção de textos
narrativos;
-Discurso direto e
indireto;
-Frase, oração, período
simples e composto;
-Conjunção;
-Dissertação –
reestruturação e
argumentação;
-Produção textual;
-Substantivo;
-pronomes;
-Verbos;
-Sujeito e predicado
-Tipos de sujeito;
-Análise de textos
diversos (tiras, histórias
em quadrinho e
charges);
-Palavra substantivada;
-Ortografia
Cultura
Afro-
Descendent
e
-Agenda 21
Escolar
-Educação
Fiscal
-Textos:
-A família do
agricultor de
Kalenberg;
-Tecnologia;
-A dor de
-Leitura a
partir de
textos
visuais;
-Narração de
notícias
-Poesia na prosa e no
poema
-Dissertação objetiva e
subjetiva;
-produção de textos
dissertativa;
135
D
I
S
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A
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O
R
A
L
I
D
A
D
E
Textos:
-Saindo da
fábrica;
-A rede está
melhorando
os jovens.
-Texto:
tradição
popular;
-O futuro
aquático da
terra;
-A cidade dos
nossos
sonhos;
-Leitura de
lendas
folclóricas;
-O medo;
-O homem
cuja orelha
cresceu;
-Leitura de
receitas
-Entrevista;
-relato de
um
acontecimen
to;
-Comentário
s sobre os
textos lidos;
-Comentário
s sobre
receitas
(culinária)
-Entrevista – produção
textual;
-Produção de artigos
jornalísticos;
-Objeto direto e
indireto;
-Construção de textos
com base em lendas
folclóricas;
-Prosa e verso;
-Literatura de cordel;
-Agente da passiva;
-Adjunto adverbial;
-Produção do relatório;
-Onde e aonde;
-Construção de receitas
Textos:
-A dúvida de
Tomé;
-O próximo;
-Ensaio;
-Biologia do
mal;
-Sou mais
Brasil;
-Leitura e
análise de
-Análise e
comentários
dos textos
lidos
-Construção de charges,
tiras, histórias em
quadrinhos, crônicas e
contos;
-Dissertação: recursos
de argumentação;
-Adjetivo;
-Predicativo;
-Adjunto adnominal;
-Escrita de cartas;
-Substantivo;
136
8 ª série – Ensino Fundamental
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
LEITURA ORALIDADE ESCRITA
Conteúdos
Complementare
s
137
DIS
CUR
SO:
LEI
TUR
A,
ESC
RIT
A E
OR
ALI
DA
DE
Textos:
-Migração
moderna do
espírito;
-Temos este
direito?
-A clonagem
benéfica e a
indesejável;
-Leitura de
obras
infanti-
juvenis;
-O futuro é
nossa
responsabili
dade;
-Leitura do
livro:A divina
Comédia;
-O professor;
-Leitura de
letras de
música;
-Debate dos
assuntos das
leituras;
-Apresentação
de noticias
jornalísticas e
textos
científicos;
-Mensagem
poética;
-Dissertação
com base em
uma charge;
-Elementos da
narrativa
(revisão);
-Ordem dos
nomes e dos
verbos no
período
-Dissertação;
-Palavras
homônimas ;
-Conjunções
coordenativas;
-Orações
coordenadas
-A crônica;
-O conto.
-Análise e
interpretação
de charges,
tiras, histórias
em quadrinhos
e textos
jornalísticos.
- Cultura Afro-
Descendente
-Agenda 21
Escolar
-Educação Fiscal
-Livro: O
carteiro e o
poeta
Leitura de
Biografia de
alguns
autores
Textos:
-Literatura
visual;
-Apresentaçõe
s e
declamação
de poesias
-Análise literária do
livro: A divina
Comédia;
-Ficha de admissão;
-O emprego do
verbo haver e os
pronomes: esse e
este
138
DIS
CUR
SO:
LEI
TUR
A,
ESC
RIT
A E
OR
ALI
DA
DE
Textos:
-Cena de
rua em
Berlim;
-Devastação
;
-O rei da
Vela;
-Como a
educação
pode reduzir
a
desigualdad
e econômica
e social;
-Tempo de
caminhada;
-Leitura de
textos
bíblicos;
-Eles não
usam Black-
tie
-Apresent
ação de peças
teatral;
-Apresent
ação de
paródias
-Editorial;
-Formas de
tratamento.
- Estrangeirismo
-Resumo;
-Advérbios;
-Orações
subordinadas
adverbiais;
-Paródia e
paráfrase;
Emprego de: mau,
mal, a ver, haver;
-Memorando;
-Concordância
verbal, casos
especiais;
-Resenha;
-Palavras
parônimas
Textos:
O tempo
vencido por
esperança,
amor e
beleza;
-A natureza
contra
ataca;
-Apresentação
oral dos
textos lidos;
-Debates
sobre os
assuntos
apresentados
nas leituras;
-Oficio;
-Regência
nominal;
-Intertextualida
de;
-Regência
verbal;
-Norma culta:
língua falada e
-Conjunções
-Interjeições
139
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE PORTUGUES
A prática de sala de aula requer uma metodologia articulada com
uma opção política. Assim, ao pensar acerca do ensino de Língua
Portuguesa, faz-se necessário pensar a “concepção de linguagem” e a
postura em relação à educação, tomada como referenciais na escolha da
metodologia a ser utilizada em sala de aula.
O encaminhamento metodológico da língua portuguesa terá como
unidade de ensino o texto, em sua grande diversidade de gêneros,
levando em conta que o mesmo coloca o aluno sempre frente a tarefas
globais e complexas para garantir a apropriação efetiva dos múltiplos
aspectos envolvidos. Será necessário que o professor produza-o nas
práticas de escuta, leitura e produção, permitindo que o trabalho com a
literatura permita a passagem gradual da leitura não comum para uma
leitura mais extensiva.
Além da escrita, leitura e oralidade, é necessária a realização de
atividades que envolvam manifestações de trabalhos sobre a língua e suas
propriedades como trabalho de observação, descrição, por meio do qual
se constrói explicações para os fenômenos lingüísticos característicos das
práticas discursivas.
Serão empregadas estratégias de compreensão dos diversos tipos
de textos, que se distinguem do falar cotidiano, articulando elementos
lingüísticos a outros de natureza não verbal e, quando necessário registro
e documentação escrita.
Serão explicitados a forma e o conteúdo do texto em função das
características do gênero e do autor, fazendo uma seleção de
procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos. Serão
estabelecidas relações necessárias entre o texto e outros textos e
recursos de natureza suplementar para a compreensão e interpretação do
texto.
Estabelecer-se-á a progressão temática em função das marcas de
segmentação textual, tais como mudanças de capítulo ou de parágrafo,
140
títulos e subtítulos, para textos em prosa , colocação em estrofes e versos,
para textos em versos;
Far-se-á levantamento e análise de indicadores lingüísticos e
extralingüísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do
discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo,
com a finalidade de confrontá-lo com outros textos, com outras opiniões e
para que se possa posicionar criticamente diante dele.
Sabendo – se que esse conhecimento se constitui a partir do saber
existente no aluno, somado ao que o professor detém, ocorrerá a real
construção do conhecimento através do diálogo e da interação,
viabilizando, assim, a verdadeira troca de experiências e,
conseqüentemente, a aprendizagem.
Dessa forma, aluno e professor vivenciarão as práticas da linguagem
que devem envolver o seu todo – leitura, produção de texto, análise
lingüística – não fragmentada a transmissão e conhecimento da língua,
mas contextualizando-a no seu universo. O aluno fará a construção de seu
próprio saber, a aquisição da língua escrita que ocorrerá num contexto de
interação e interlocução para que o mesmo possa perceber a capacidade
de vivenciar o todo que internalizou na sociedade em que está inserido.
Partindo desses pressupostos, estabeleceram-se como parâmetros
metodológicos para o ensino da língua de Língua Portuguesa neste
Estabelecimento de Ensino:
Proporcionar ao educando a oportunidade da aquisição do domínio da
variante culta da língua, acrescida da reflexão sobre as razões extra-
lingüísticas que determinaram a aplicação dessa variedade dialética
em detrimento das demais, impedindo que haja a depreciação dos
demais falares tomados como “errôneos” e contribuindo para a
percepção da pluralidade lingüística e cultural;
Aulas pautadas no ensino da língua, propriamente dita, com a
compreensão de que a linguagem se constitui em meio de interação
entre as pessoas e que, portanto, o estudo da metalinguagem e as
aulas de descrição da língua não garantem a competência
lingüística;
141
Articulação de situações didáticas em que o educando perceba as
diferentes linguagens como meios de organização cognitiva do
mundo;
Produção de textos orais e escritos.
Trabalho pedagógico expresso por meio de práticas pedagógicas que
estimulem o aluno ao levantamento de hipóteses lingüísticas, que o
leve a refletir sobre o uso da linguagem de modo que este possa,
construir seu próprio conhecimento, através da intermediação do
professor.
Sendo assim, o encaminhamento metodológico constará de:
Introdução do tema por meio de conversa sobre as personagens que
aparecem na ilustração;
Motivação do aluno para participação e explorar o conhecimento
prévio
Leitura silenciosa;
Leitura oral, feita pelo professor, com ênfase na entonação;
Resolução de questões individualmente pelos alunos ou em grupo, dos
tópicos de compreensão do texto, a linguagem do texto e cruzando
linguagens;
Atividades orais que promovam a leitura dramatizada de partes do
texto;
Debates sobre os temas dos textos apresentados ;
Resolução de exercícios propostos individualmente, em duplas ou em
pequenos grupos;
Pesquisas em jornais e revistas e propagandas, em anúncios
publicitários escritos e letras de música, em placas de rua, na
linguagem popular;
Concursos, Gincanas e brincadeiras;
Leitura extra-classe
Introdução de temas que promovam a leitura de Cartum e a discussão
de idéias contidas nele;
Uso das diversas linguagens: humorística, publicitária, etc.;
Leitura extra-classe;
Confecção de painéis;
142
As práticas de oralidade serão desenvolvidas a partir do uso da
fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente
se construa como sujeito do processo interativo, em situações reais,
possibilitando que o mesmo conheça a variedade padrão da língua e
entenda a necessidade e importância de seu uso em determinados
contextos.
A leitura faz parte do desenvolvimento do aluno, por isso a ação
pedagógica deve estar voltada um trabalho onde o aluno consiga
desenvolver inferências, percebendo o contexto e a intertextualidade
contida no texto, permitindo ao mesmo um trabalho contínuo com textos
de diferentes níveis de dificuldades, desenvolvendo novas estratégias com
o apoio do Professor.
A escrita em sala de aula deve acontecer como prática freqüente,
permitindo aos alunos um contato direto com tipologias textuais, para
que aprimorem sua condição enquanto escritor. Cabe ao professor
estimular o prazer pela produção escrita, refletindo, revisando e
principalmente reestruturando o texto base paa que o aluno amplie seu
conhecimento em relação ao uso da língua, relacionando os mesmo com
as atividades sociais a qual faz parte.
Na análise lingüística tem base no trabalho de leitura e escrita de
diferentes textos, o que oportuniza aos alunos a compreensão e a reflexão
de como a língua funciona, permitindo aos mesmos a capacidade de
distinguir o que é um bom texto, retomando e avançando idéias definidas
pelo autor, garantindo assim uma interação e compreensão satisfatória
dos mesmos, colocando o aprendizado da norma padrão em sua prática.
O trabalho com Literatura deve valorizar a experiência real de
leitura, de interação dos alunos, permitindo um contato freqüente com
diferentes obras, conhecendo seu contexto histórico, e não simplesmente
um trabalho pela mera historiografia literária. Sugerindo um, movimento
que leve a libertação do pensamento, possibilitando uma comparação
histórica da leitura, da forma “ mágica” atribuindo um novo significado às
obras.
A Cultura Afro-Descendente será trabalhada dentro dos eixos:
leitura, escrita e oralidade.
143
A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro
entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os
alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos
como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos
em ampliar seus conhecimentos ao longo do processo escolar.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Língua Portuguesa
consistirá em orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor
verificará se o aluno consegue:
Perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de
convívio;
Usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção
coletiva de idéias e na busca de solução de problemas;
Buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito;
Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como
sensibilizar-se por questões sociais que demandam
solidariedade;
Conhecer os limites colocados pela escola e participar da
construção coletiva de regras que organizam a média do
grupo;
Participar de atividades em grupo com responsabilidade e
cooperação.
A avaliação formativa será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
permanente quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno; Contínua com base em análise de dados e instrumentos de
144
registros como tabelas, listas de controle, diário de classe, e outros;
Abrangente contemplando a amplitude das ações pedagógicas no
tempo-escola do aluno; Qualitativa permitindo um avaliar constante na
aquisição da apropriação do conhecimento do aluno no decorrer do
processo educativo e Cumulativa caracterizada pela avaliação global
acumulada, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar no
processo contínuo e permanente.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, Testes de leitura;
Testes orais; Testes escritos; Testes objetivos e subjetivos; Trabalhos e
pesquisas sobre assuntos de gramática; pesquisas bibliográficas, trabalhos
práticos, debates, seminários, experiências, relatórios, sínteses, trabalhos
em grupo, resolução de exercícios, . participação em trabalhos coletivos e
/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, e
outras atividades significativas que mostrem os progressos alcançados na
disciplina em questão, num determinado período, bem como a mudança
de atitude do aluno apresentada dentro do contexto em que está inserido.
A oralidade será avaliada continuamente em função da adequação
do discurso do aluno aos diferente interlocutores e situações tais como:
debates, seminários, troca informal de idéias, conto de histórias, etc.,
possibilitando ao aluno a oportunidade de avaliar textos orais contidos em
seu convívio social e assim, aprimorar sua capacidade lingüística.
Ler é atribuir sentidos ao texto; por isso avaliar leitura é levar em
consideração as estratégias utilizadas pelo aluno para compreender,
refletir e considerar as diferenças de leitura de mundo e experiências dos
próprios alunos.
Avaliar a escrita é perceber as circunstancias de produção e o
resultado dessa ação sob aspectos gramaticais e textuais, onde o aluno se
posiciona como avaliador de sua própria produção, permitindo assim que
ele adquira autonomia enquanto produtor e avaliador, sendo auxiliado
pelo professor, adquirindo a consciência de que suas idéias serão
aproveitadas por outros interlocutores.
Os alunos com necessidades educativas especiais devem serão
avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,
num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.
145
Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão
informados bimestralmente conforme o contido no Regimento Escolar
para conhecimento do aluno, dos pais e da escola a média das avaliações
realizadas pelos alunos por meio dos variados instrumentos utilizados pelo
professor.
146
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Português, /2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006
CARDOSO, Eloisa G. – Português, Projeto Alternativo: A Prática da Leitura e
da Escrita, Brasil, São Paulo, 1989.
CASTRO, Maria da Conceição – Português e Linguagem, Saraiva, São Paulo,
1999.
CEGALLA, Domingos Paschoal – Novíssima Gramática de Língua
Portuguesa, São Paulo, Nacional, 1996, 1 vol.
ERNANI & NICOLA – Curso Prático de Língua, Literatura e Redação, São
Paulo : Scipione, 1997.
FARACO & MOURA – Língua e Literatura, Ática, São Paulo, 1998. vol. 2, 3.
FAVERO, Leonor Lopes – Coesão e Coerência textual. Ática, São Paulo,
1997.
PASCHOALIN, Maria Aparecida; SPADOTO, Neuza Terezinha - Literatura,
Gramática e Redação , São Paulo: FTD, 1986.
SARGENTIM, Hermínio – Palavras Texto Gramática e Redação, São Paulo:
Ibep, 1 vol.
SARMENTO, Leila Luar: Redação- Oficina de Textos, Moderna, São Paulo,
1997.
TUFANO, Douglas – Curso Moderno de Língua Portuguesa, Moderna, São
Paulo, 1991, vol. 5, 6, 7.8
147
21.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A matemática comporta um vasto campo de teorias, modelos e
procedimentos de análise, metodologias próprias de pesquisas, formas de
coletar e interpretar dados não apenas quantitativos, apresenta-se como
ciência aberta e em constante expansão.
É importante, também, perceber a Matemática como uma
linguagem que é produzida e utilizada socialmente como representação
do real e da multiplicidade de fenômenos propostos pela realidade.
Neste contexto, a função do educador matemático - como
mediador entre o conhecimento adquirido socialmente pela criança e o
conhecimento escolar - é possibilitar ao aluno a apropriação da forma
sistematizada de pensamento e da linguagem Matemática, partindo das
experiências vividas pelo educando .
O aluno de 5ª a 8ª série é "conduzido" para identificar os
conhecimentos matemáticos como meios, indispensáveis, para
compreender e transformar o mundo à sua volta.
A matemática deve ser ensinada porque é parte substancial de todo
o patrimônio da humanidade ou seja , para uma formação humanística, é
indispensável o seu ensino pois trata-se de uma ferramenta que serve
para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as
atividades humanas. .
As finalidades do ensino de matemática, visa harmonizar a
matemática com a vivência social, esse entendimento é parte
fundamental para o exercício crítico da cidadania.
À medida que vamos nos integrando ao que se denomina uma
sociedade da informação crescente e globalizada, é importante que a
Educação se volte para desenvolvimento das capacidades de
comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer
inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores para
trabalhar cooperativamente.
148
Enquanto ciência, a Matemática estuda relações, desenvolve
sistemas de representações e modelos de análise que permitem o
pensamento sobre eventos e fenômenos.
As relações matemáticas envolvem campos numéricos, algébricos,
formas geométricas e medidas, dentre outros, e são apresentadas através
de modelos, fórmulas, algoritmos, representação gráfica, equações etc.
As conexões da Matemática com as outras áreas do conhecimento
são também questões das quais a Matemática se ocupa, revestindo-se
deste modo de uma atividade interdisciplinar.
Nesse sentido, o conhecimento da Matemática tem auxiliado todas
as áreas do conhecimento, sinalizando para aspectos que implicam em
uma nova visão, por parte do professor, com relação à sua forma de atuar
e compreender o seu papel enquanto agente de transformação de
comportamentos e atitudes dos seus alunos no processo de ensino-
aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS
A Matemática, no ensino fundamental, deve ter como suporte uma
prática pedagógica que não se limite a condutas observáveis, mas a
resultados que possibilitem aprendizagens significativas, articulando as
dimensões cognitivas, afetivas e sociais na formação do educando.
Nessa perspectiva, os objetivos da Matemática no Ensino
Fundamental visam:
Valorizar e apreciar o papel da Matemática como instrumento para
compreender o mundo à sua volta;
Realizar inferências e deduções, organizar e realizar informações,
relativas à vida cotidiana e a resoluções de problemas;
Realizar observações do meio físico e social, de aspectos quantitativos
e qualitativos, estabelecendo o maior número de relações, usando
os conhecimentos aritméticos, algébricos, métricos e geométricos,
de forma criativa e crítica;
Elaborar estratégias pessoais para a resolução de problemas,
desenvolvendo atitudes de exploração sistemática, flexibilidade do
pensamento, perseverança e auto-estima;
149
Estabelecer conexões entre a Matemática e as demais disciplinas do
currículo, bem como entre a Matemática e os problemas do
cotidiano;
Desenvolver a capacidade de planejar as ações e de projetar as
soluções para problemas novos que exigem iniciativa e criatividade;
compreender e transmitir idéias matemáticas, por escrito ou
oralmente;
Usar o raciocínio matemático, para a compreensão do mundo que o
cerca;
Saber aplicar matemática nas situações do dia-a-dia;
Aprender fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos
aproximados;
Saber aplicar as técnicas básicas do cálculo aritmético;
Saber empregar o pensamento algébrico, incluindo o uso de gráficos,
tabelas, fórmulas e equações;
Saber utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações
concretas;
Conhecer as propriedades das figuras geométricas, planas e sólidas,
relacionando-as com os objetos de uso comum, no dia-a-dia ou no
trabalho;
Saber utilizar a noção de probabilidade para fazer previsões de eventos
ou acontecimentos.
CONTEÚDOS
150
- 5ª Série —
151
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números,
Operações e
Algebra
Seqüências e padrões
A seqüência dos números naturais
Sistema de numeração
Adição de números naturais
Cálculo mental e estimativa
Subtração com números naturais
- Operações inversas entre si.
- Resolução de ProblemasMultiplicando com números naturais
As idéias da multiplicação
Dividindo com número natural
Expressões numéricas envolvendo as
quatro operaçõesPotenciação com números naturais
Divisibilidades
Números primos
O máximo divisor comum
Múltiplos de um número NaturalFrações Equivalentes
Adição e Subtração com frações
Número mistoNúmero com vírgula
Aplicando o sistema de numeração
decimal
Operações com números decimais
Representação decimal de um número
fracionário
Medidas Medidas de comprimento
Área
VolumeGeometria Trabalhando com figuras geométricas
espaciais
Trabalhando com figuras geométricas
planas
152
— 6ª Série —
153
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números e
Operações
Números naturais, números
fracionários e
números decimais
Operações com números decimaisNúmeros inteiros
Comparação de números inteiros
Gráficos de segmentos
Adição e subtração com números
inteiros
Multiplicação com números inteiros
Divisão com números inteiros
Potencias e raízesNúmeros racionais positivos e
negativos
Adição e subtração com números
racionais
Multiplicação com números racionais
Divisão com números racionais
Potenciação e raiz quadrada de
números
racionais- Letras no lugar de números
- Equações
- Equação do 1º grau com uma
incógnita
- Resolvendo problemas
- Equação do 1º grau com duas
incógnitas
- Sistemas de equações do 1º grau
com duas
incógnitasRazões
Proporções
Números proporcionais
Grandezas Propotcionais
154
— 7ª série —
155
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números e Operações
Os números, naturais e os números
inteiros
Os números racionais
Números irracionais e números reais
Adição, subtração, multiplicação e
divisão
em R:
- Propriedades
Potenciação em R
A raiz quadrada em R Monômios
Polinômios
Operações com polinômios: adição e
Subtração.
Operações com polinômios:
multiplicação e
divisãoIntrodução ao cálculo algébrico
Trabalhando com fórmulas
Aplicação de fórmulas matemáticas:
áreas
da figuras geométricas planas
- Aplicação das formulas
matemáticas: volume
dos blocos retangularesProdutos notáveis
Fatoração
Medidas
Medidas de ângulos
Congruência de ângulos
Ângulos e retas
Congruência e paralelismo
Quadriláteros
Paralelogramos
Trapézios
156
— 8ª Série —
157
C
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CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números,
Operações
e
Ágebra
Potência com expoente inteiro
Raízes
Potencias, raízes e o Teorema de
Pitágoras
O radical aritmético
Redução de radicais ao mesmo índice
Operações com radicais
Racionalização de radicais
Potência com expoente fracionário- Equações do 2º grau com uma
incógnita
- Equações do 2º grau com mais de uma
incógnita
- A fórmula de Bhaskara
- Relações entre os coeficientes e as
raízes de uma
equação do 2º grau
- Equações redutíveis a equações do 2º
grau
- Sistemas do 2º grauNoções de função
Conjunto e funções
Coordenadas cartesianas
Função polinomial do 1º grau
Função polinomial do 2º grau
Construção de gráficos de uma função
polinomial
do 2º grau
Valor de máximo e valor mínimo de uma
função
Medidas
Relações métricas no triangulo
retângulo
Relações métricas num triangulo
qualquer
Trigonometria no triângulo retângulo
158
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A seleção dos conteúdos para o ensino de Matemática visa atender,
de forma equilibrada, os princípios de relevância cultural e aspectos
formativos. Devem ser úteis como instrumento para a vida e para o
trabalho, por serem integrantes de raízes culturais e, indiscutivelmente,
como suporte para o desenvolvimento intelectual do aluno.
O educador, deve levar o aluno à busca, ao questionamento, a
verbalização, a compreender a linguagem, vivenciar os símbolos, localizar-
se e familiarizar-se com o mundo matemático. .
Para ensinar matemática além do quadro-negro, do livro didático e
da fala do professor, deve-se também utilizar recursos didáticos como:
livros, vídeos, televisão, rádio, calculadoras, computadores, jogos, notícias
de jornal, revistas, panfletos, quebra cabeça, material ilustrativo como
polígonos, pois tais recursos, têm papel importante no processo de ensino
aprendizagem pois são materiais que estão diretamente relacionados com
o dia-a-dia do aluno e que contribui não apenas para a construção do
conhecimento mas também para o diálogo entre os conteúdos e as trocas
de idéia. Para tanto, tais recursos devem ser integrados a situações que
levem o aluno ao exercício da análise e da reflexão.
Assim, a organização do trabalho didático será encaminhada de
modo que os alunos desenvolvam a própria capacidade para construir
conhecimentos matemáticos e interagir de forma cooperativa com seus
pares, na busca de soluções para problemas, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo com eles.
Os alunos com necessidades educativas especiais, sejam elas por
deficiência física, mental, emocionais, de etnias ou outras serão
contemplados por uma metodologia que contemple a diversidade e que
ofereça meios para que todos participem do processo educativo com êxito.
AVALIAÇÃO
159
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação devem
fornecer ao professor informações sobre a aprendizagem do aluno quanto
à capacidade de resolver problemas, utilizar a linguagem matemática
para comunicar suas idéias, desenvolver raciocínios e análise e integrar
esses aspectos no seu conhecimento matemático.
A avaliação é parte essencial de todo o processo de ensino-
aprendizagem. Avaliar não é encontrar uma nota ou conceito que
concretize o desempenho de um aluno. Sua função principal é contribuir
para a otimização do processo ensino-aprendizagem como meio para
perceber se alunos e professores estão se aproximando dos objetivos
traçados. Pensando no desenvolvimento intelectual, cultural e social dos
alunos e indo além da simples aquisição de conceitos matemáticos, deve-
se considerar que as aptidões e habilidades são muito diversas dentro de
um mesmo grupo.
A tarefa do professor ao avaliar, é bastante complexa e exige um
desempenho constante, uma vez que envolve projetos, aspirações e
realidades.
A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Matemática
consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas
do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento do processo que ocorrerá ao
longo do ano letivo.
Em Matemática a avaliação será:
Diagnóstica: Objetivando investigar os conhecimentos prévios do
aluno;
Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações
significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre
professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais
funcionários;
Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico do professor
quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a
qualidade do processo de aquisição de conhecimentos.
A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida
em que o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto
160
escolar.Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados
de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num
processo ativo e cooperativo de aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
BIANCHINI, Edwaldo, PASCCOLA, Herval – Curso de Matemática: São
Paulo, Moderna, 1999,
BOLTIANSKI. I.S – Figuras Equivalentes. Atual, São Paulo, 1996.
BONGIOVANI, V Leite, V,R,O e LAUREANO, T,L J. Matemática e vida. 1º
edição. São Paulo, SP. Ática, 2004.
CASTRUCCI, Benedito, PERETTI, Ronaldo G., GIOVANNI, José R- Matemática:
São Paulo, FTD, 1996.
DANTE, Luiz Roberto – Matemática é tudo. 1º edição. São Paulo, SP:
Ática, 2004.
DI PIERRO Neto Scipione – Matemática Conceitos e Histórias, São
Paulo, Saraiva, 1998.
FETISSSOV, A . I – A demonstração em Geometria. Atual, são Paulo,
1996.
GENTIL, Marcondes,GREGO, Belloto, Sergio- Matemática para o 2º
Grau:São Paulo, Ática, 1998,
GIOVANI, Jose Ruy – Aprendizagem e Educação Matemática, São Paulo
FTD, 1990, 4 Vol.
IMENES, Luiz Márcio – Geometria das Dobraduras, 7ª ed.Scipione, São
Paulo, 1997.
IMENES, Luiz Márcio – Geometria dos Mosaicos. 11ª ed. Scipione, São
Paulo, 1996.
IMENES, Luiz Márcio – Problemas Curiosos, 6ª ed.Scipione, São Paulo,
1996.
MACHADO, Nilson José – Atividades de Geometria: São Paulo, Atual,
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MACHADO, Nilson José – Lógica é Lógica. 7ª ed. Scipione, São Paulo,
1996.
161
MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São
Paulo, 1997.
MACHADO, Nilson José – Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 7ª
ed. Scipione, São Paulo, 1996.
MACHADO, Nilson José – Polígonos, Antopéias e outros bichos. 17ª
ed., Scipione, São Paulo, 1996.
MACHADO, Nilson José – Semelhança não é mera coincidência. 6ª ed.,
Scipione, São Paulo, 1996.
PARANÁ , Diretrizes Curriculares para o Ensino de Matemática, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.
.
162
21.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES
APRESENTAÇÃO GERAL
As transformações sociais ocorrem muito rapidamente e
interferem no panorama mundial. A mobilização do homem toma
dimensões cada vez mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer,
intensificando-se as necessidades de comunicação com outros povos e
outras culturas. Nesse sentido, a Língua Estrangeira pode facilitar ao aluno
a sua participação nas novas relações comunicativas que se estabelecem.
Daí a importância de um trabalho norteado por uma abordagem que, além
de comunicativa, focalize a importância das relações discursivas em que o
aluno é sujeito do processo de aprendizagem, mas que está o tempo todo
em interação com um interlocutor.
Assim, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir
enunciados corretos no novo idioma, o ensino de Língua Inglesa propicia
ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística
que o permita a ter acesso a vários tipos de informação. O conhecimento
dessa Língua Estrangeira pode contribuir para a sua formação enquanto
cidadão e, conseqüentemente, para a transformação da sociedade.
A aprendizagem de língua estrangeira tem um papel fundamental
no processo educacional ao contribuir para a formação e interação do
aluno com o mundo. Esta concepção leva a uma nova percepção da
natureza da linguagem, aumentando a compreensão sobre sua relevância
e funcionamento, propiciando uma maior consciência da língua materna.
Assim, a aprendizagem da língua estrangeira possibilita aumentar a
autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por isso, é
importante que se promova a formação discursiva do aluno, ou seja, sua
capacidade de engajar a si mesmo e aos outros no discurso de modo a
agir no mundo social. Para isto, é necessário que se desenvolva as quatro
habilidades no ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira: ler,
escrever, ouvir e falar, além de estudos gramaticais e de vocabulário.
163
A Língua Inglesa é considerada uma língua hegemônica, dando
particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação
intercultural e ao mundo dos negócios, é certamente um diferenciador
sócio-cultural. A posição dominante do inglês no campo dos negócios, na
cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o como a
língua do poder econômico e dos interesses sociais. Por esta razão, torna-
se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições
para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência
crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais em
relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Dessa forma, os
alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de
conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é
uma forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.
É importante levar em conta no Ensino da Língua Inglesa as
diferentes vozes que permeiam as relações sociais como uma contribuição
para o avanço sobre a visão de cultura como pratica social. Além disso, o
discurso deve ser compreendido como uma prática social para a partir daí
criarmos condições de produção e uso da linguagem, principalmente, no
que se refere à Língua Estrangeira.
Em relação ao ensino de Língua Inglesa no ensino fundamental,
espera-se que o aluno tenha condições de desenvolver suas capacidades
de aprendizagem para que possa atuar de forma ativa e crítica na
sociedade e no mundo em que vive ao aprender e compreender o uso dos
conteúdos específicos do ensino fundamental.
O ensino das línguas modernas teve início no Brasil com a chegada da
família real em 1808. Em 1809, é criado no Brasil as cadeiras de Inglês e
Francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender às
demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1937 o
ensino de línguas modernas ganhou importância quando se fundou a
primeira escola pública de nível médio – o Colégio D. Pedro II.
Até o final do Século XIX e início do Século XX devido a um conjunto
de fatores que marcaram a História foi ensinado nas escolas o Inglês,
Francês, Alemão e Espanhol e ainda o latim como língua clássica. Após a
Segunda Guerra Mundial a língua alemã e italiana cedeu espaço ao Inglês
e o Francês.
164
A partir de 1970 com o Regime Militar e a ideologia nacionalista o
ensino de língua estrangeira volta a ser obrigatório e direcionado às
classes mais favorecidas para manter privilégios.
A partir dos anos 90 e com o surgimento da LDB 9394/96 torna-se
obrigatório o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
ensino fundamental, a partir da 5ª série do ensino fundamental, e , ensino
médio sendo a escolha do idioma de acordo com os anseios da
comunidade escolar.
OBJETIVOS GERAIS
• Verificar que as práticas de linguagem diferem entre si, uma vez
que a língua envolve variantes sócio-culturais, logo, as formas da
língua variam de acordo com os usuários de diferentes regiões do
país da língua estrangeira a ser estudada;
• Perceber o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira como
um espaço de construções discursivas, que não é neutro, mas
sim carregado de ideologias;
• Propiciar ao aluno a possibilidade de analisar as questões da
nova ordem global, suas implicações e, acima de tudo,
desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das
línguas na sociedade;
• Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações
de comunicação (produção e compreensão de textos verbais e
não-verbais) inserindo-os na sociedade como participantes ativos,
não limitados às suas comunidades locais;
• Preparar o aluno com o conhecimento necessário e adequado
para melhor compreender e participar na aprendizagem de
Língua Inglesa no ensino médio.
• Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que
pretende comunicar.
165
• Utilizar mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ ou
escrita; estratégias verbais e não- verbais para compensar as
falhas, favorecer a afetiva comunicação e alcançar o efeito
pretendido em situações de produção e leitura.
• Conhecer e usar a língua estrangeira como instrumento de
acesso a informação a outras culturas e grupos sociais;
• Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
• Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal,
relacionando textos/contextos mediante a natureza, função,
organização, estrutura, de acordo com as condições de
produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação de idéias e escolhas,
tecnologias disponíveis)
• Saber distinguir as variantes lingüísticas.
• Compreender em que medida as enunciações refletem a forma
de ser, pensar e sentir de quem os produz.
• Preparar o aluno para situações sociais diversas, tais como:
exames ou entrevistas para obtenção de emprego, viagens,
comunicação com outros falantes de Língua Estrangeira, entre
outros.
CONTEÚDOS
- 5ª SÉRIE -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-
: LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Textos relacionados a situações de comunicação e interação
Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.
166
- Comandos e funções
- Cumprimentos
- Alfabeto
- Família
- Pronomes Pessoais
- Pronomes Possessivos
- Verbo To Be (Presente)
- Os países, Bandeiras e Nacionalidades
- Os continentes
- Os dias da semana
- Numeral de 1 a 30
- Números ordinais de 1 a 10
- Meses do ano
- Números Ordinais até 31
- Idade
- Profissões
- Artigos definidos e indefinidos
- Datas Comemorativas
- Animais
- Cores
- Partes do Corpo humano
- Nomes de comidas e bebidas
- Adjetivos.
- Descrição de pessoas, objetos e roupas
- Descrição do Clima
- Preposição de lugar
- Endereços e números de telefone
- Horas
- 6ª SÉRIE –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-
LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE
167
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Textos relacionados a situações de comunicação e interação
Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.
- Comandos e funções
- Os meses do ano
- Cardinais de 0 a 100
- Números ordinais até 31
- Verbo To Be (Passado)
- Esportes
- Pronomes possessivos
- Pronomes demonstrativos
- Horas
- Atividades de lazer e rotina
- Presente Simple de outros verbos ( 1ª e 3ª pessoas)
- Vestuários e compras
- Presente Contínuo
- Verbo haver (There to be)
- Pronomes interrogativos ( Why? What..?
- Artigos definidos e indefinidos
- Preposição (in, on, next to, behind, in front of)
- Datas Comemorativas
- Partes do Corpo Humano (ampliação)
- Adjetivos
- Pronomes oblíquos
- Animais
- Preferência e aversão
- Uso de can
- Fornecer direções
- Caso genitivo.
- 7ª SÉRIE -
168
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-
LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Textos relacionados a situações de comunicação e interação
Produção e Compreensão de textos verbais e não verbais.
- Comandos e Funções
- Verbo there to be
- Preposições: near, next to, between, behind, beside
- Expressao interrogativa: how many, how much
- Palavras que indiam direção: rigth, left, straight, ahead
- Atividades de rotina e lazer
- Advérbios de freqüência e locuções adverbiais
- Futuro do presente continuo
- Ordem dos adjetivos
- Problemas de saúde
- Verbo To be (Past Simple)
- Simple Past dos verbos ( verbos regulares e irregulares)
- Verbo haver – There To be
- Ponomes interogativos
- Acontecimentos em futuro próximo
- Futuro com be going to infinitive (Planos futuros)
- Adjetivos
- Passado continuo
- 8ª SÉRIE –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL-
: LEITURA – ESCRITA e ORALIDADE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
169
Textos relacionados a situações de comunicação e interação
Produção e compreensão de textos verbais e não verbais
- Revisão do verbo To be (tempo presente e passado)
- Textos envolvendo atividades de rotina
- Revisão: Presente simples e presente contínuo (formas
afirmativas, negativa e interrogativa)
- Passado simples e contínuo ( formas afirmativa, negativa e
interrogativa
- Verbos auxiliares DO, DOES
- Advérbios de freqüência e locuções adverbiais
- Verbos auxiliares
- Presente simples 3ª pessoa do singular – forma afirmativa,
interrogativa e negativa
- Verbo haver There To be - passado
- Pronomes interrogativos
- Passado simples – verbos regulares e irregulares - DID
- Artigos definidos e indefinidos
- Preposições
- Futuro - WILL
- Futuro condicional – SHOULD: uso do if com presente simples e
futuro simples
- Presente Perfeito
- Passado Perfeito
- Adjetivos (grau de comparação)
- Pronomes Relativos ( para coisas e lugares)
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é
através dela que esse povo transmite sua cultura, suas tradições e seus
conhecimentos, por isso, a aprendizagem de uma língua estrangeira é um
desafio para o aluno. É fundamental que desde o início da aprendizagem
desta língua o professor desenvolva a autoconfiança de seus alunos, para
170
que eles acreditem na capacidade de aprender. A limitação de recursos
disponíveis na escola para a prática de ensino e a reduzida carga horária
da disciplina não devem ser motivo para abrir mão dos objetivos
propostos.
Para o desenvolvimento das aulas serão utilizados aspectos da
abordagem comunicativa sem estereotipar a cultura do outro em
detrimento da própria identidade, respeitando a diversidade lingüística e
cultural, na perspectiva do letramento crítico.
Tomando como base os conteúdos estruturantes do Ensino de Língua
Estrangeira : O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL - efetivado por meio
das praticas discursivas, as quais envolvem a leitura, oralidade e a escrita
é importante ressaltar a escolha temática que fundamenta a razão de ser
do texto, por exemplo, pois só ocorrerá engajamento do aluno para com o
texto se este despertar interesse, inclusive pela sua função social. Isso não
quer dizer, contudo, que outras habilidades, tais como a compreensão oral
e produção oral e escrita não possam ser desenvolvidas.
Para o desenvolvimento da disciplina serão necessárias ainda
alternativas que desenvolvam (conhecimento da gramática) e vocabulário
para garantir ao aluno a aquisição e domínio dos mecanismos que
compõem a estrutura da língua, possibilitando-lhe o emprego desses
mecanismos num contexto específico para que se processe a
comunicação. Dessa forma, o aluno poderá gradativamente ampliar seus
conhecimentos lingüísticos e na medida em que for superando
dificuldades, serão apresentadas estruturas mais complexas e criadas
situações para que ele possa usá-las.
Os conteúdos serão trabalhados em pequenos grupos e
individualmente, por meio de exercícios orais e escritos entre outras
formas de aprendizagem.
Apoiados neste propósito o encaminhamento metodológico será
feito por meio do uso de: Leitura, Análise de textos, painel, dramatização,
vídeos, fitas cassetes, DVDs, músicas ,jogos, resolução de exercícios para
conhecer e fixar as construções da língua, elaboração de outros textos. As
habilidades que levem o aluno a dominar a competência lingüística, como:
ler, ouvir, falar, escrever, apresentar-se, dialogar, etc. de maneira
171
integrada, devem ser consideradas as características de um ato
comunicativo , seja ele escrito ou oral.
AVALIAÇÃO
Será observada a participação ativa dos alunos, levando em conta
em seu engajamento discursivo na sala de aula por meio da interação
verbal. Será oferecido um retorno sobre seu desempenho e o
entendimento do “ erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim,
serão consideradas não somente a avaliação processual, mas também a
diagnóstica, formativa e somativa respeitando as diferenças individuais
escolares. As avaliações poderão ser feitas individualmente, em pares ou
em grupos, de acordo com a necessidade de aprendizagem dos alunos.
Poderão ser realizadas considerando-se as habilidades: ouvir, falar, ler e e
escrever.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados
de forma contínua, respeitadas as sua limitações e dificuldades num
processo ativo e cooperativo de aprendizagem.
A avaliação será então diagnostica, somativa, qualitativa, formativa,
continua, continua, permanente, cumulativa, levando-se em consideração
as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração
pessoal sobre a memorização. A avaliação servirá, assim, de referencia
tanto para o professor como para o aluno.
A verificação da aprendizagem utilizará de técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográfica, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalho em grupo, resoluções de exercícios,
participação em atividades coletivas e/ou indivduais, atividades
complementares propostas pelo professor e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
Para fins de registro e conhecimento, os resultados das avaliações
processuais serão informados bimestralmente aos alunos, pais e à escola.
172
173
BIBLIOGRAFIA
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas
estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v. 2, 1999.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
Curitiba: mimeo, 2004a.
________. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-
modernos. Paraná: UFPR, 2004b.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,
1995.
MOREIRA, A. F., SILVA, T. T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
PARANÁ. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Secretaria de
Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de 1º Grau. Curitiba 1990.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Escola Publica do Paraná, 2006
SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das
abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições
Catavento, 1999.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São
Paulo, 1989a.
174
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
175
22.1 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE ARTE
APRESENTAÇÃO GERAL
A arte é um processo de humanização e o ser humano, como
criador, produz novas maneiras de ver e sentir que são diferentes em cada
momento histórico e em cada cultura.
Por isso é fundamental considerar as determinações econômicas e
sociais que interferem nas relações entre os homens, os objetos e os
outros homens, para compreender a relatividade do valor estético e as
diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e perceber
como a arte se relaciona com o modo de organização da sociedade.
Pela Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência,
individual e social, ele se percebe e se interroga, sendo levado a
interpretar o mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os
princípios das obviedades que são atribuídos aos objetos e as coisas, ela é
desafiadora expõe as contradições, as emoções e os sentidos de suas
construções.
Nesta perspectiva a Arte possibilita aos alunos um novo olhar, um
ouvir mais criativo, um interpretar da realidade além das aparências com
a criação de uma nova realidade no imaginário, bem como a ampliação
das possibilidades de fruição e expressão artística.
Um olhar sobre o passado é importante para a compreensão do
Ensino de Arte para esse novo Século.
Durante o período colonial, incluindo o Estado do Paraná , ocorreu,
nas vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na
educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus veio
ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa para grupos
de origem portuguesa, indígena e africana.
Nas reduções jesuíticas, realizaram-se um trabalho de catequização
dos indígenas com ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica,
literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e arte manuais. Esse
trabalho educacional jesuítico perdurou no Brasil por cerca de 250 anos e
influenciou na constituição da matriz cultural brasileira, de forma que a
176
cultura popular paranaense na música caipira, na forma de cantar e tocar
viola, no folclore, na folia de Reis, na Congada, entre outras, permanece
quase que inalteradas.
Em 1808 com a vinda da Família Real para o Brasil, inicia-se uma
serie de obras e ações para acomodar a Família Real, entre elas a chegada
de um Grupo de artistas franceses encarregados da fundação da
Academia de Belas-Artes, mudando o estilo artístico dos séculos
anteriores.
Outro marco importante na trajetória da Disciplina foi a Reforma
Educacional em 1890, influenciados pelas idéias positivistas e liberais, foi
valorizada a arte por meio do Desenho Geométrico.
Os movimentos nacionalistas (Semana da Arte Moderna, 1922)
desenhou outro marco na história, influenciando os artistas brasileiros
denominados “ Modernistas” valorizando a expressão individual e
rompendo com os modos de representação realista.
Em todos os períodos históricos o ensino de Arte se fez presente e
foi ministrado nos diversos espaços sociais.
A partir dos anos 60 as produções e os movimentos artísticos se
intensificaram: nas Artes Plásticas com as Bienais, e os movimentos
contrários a ela: a Bossa Nova e os Festivais.
No Estado do Paraná, a partir do ano de 2003 a Disciplina de Artes
ganha um novo espaço, são atribuídas na Matriz Curricular de Educação
Básica a obrigatoriedade de duas horas aulas semanais e a disciplina
passa a ter um caráter formador, deixa de ser coadjuvante no Sistema
Educacional e passa também a se preocupar com desenvolvimento do
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
formação.
OBJETIVOS GERIAS
Aprofundar os conhecimentos sistematizados de arte, articulando-os
com as outras áreas para proporcionar ao aluno uma compreensão
da totalidade da mesma, numa perspectiva de abranger o
conhecimento artístico produzido pela humanidade..
177
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens
da arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo
tanto a fruição quanto a análise estética
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com
seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como
manifestações socioculturais e históricas.
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente
construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter
filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e
tecnológico, entre outros.
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de
Arte – em suas múltiplas funções – utilizadas por diferentes grupos
sociais e éticos, interagindo com o patrimônio nacional e
internacional, que se deve conhecer e compreender em sua
dimensão sócio-histórica.
178
- 1ª SÉRIE –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimentos e
Períodos
Composição Elementos
FormaisCONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES
VISUAIS
-Ponto
- Linha
- Cor
-Textura
- Luz
-Volume
-Modelagem
-Escultura
-Desenho
-Colagem
-Pintura
-Vitral
-Mosaico
-Graffiti x Pichação
-Piercing
-Tatuagem
-Budy Art
- Dimensional
-
Bidimensional
-Tridimension
al
- Conceito de Arte
-- Arte na Pré
História
-Arte no Egito
Antigo
-Arte Grega
-Arte Paleo-Cristã
- Arte Bizantina
-Arte Gótica
-Renascimento
-Barroco
-Rococo
-Neoclassismo
-Realismo
MÚSICA
- Altura
-Duração
-Timbre
- Melodia
-Harmonia
-Ritmo
-Música Folclórica
-Canone Classico
-O Barroco na
179
-Intensidade
-Densidade
-Gênero
(estilo)
-Tonal
-Modal
-Improvisaca
o
musica
-O Romantismo na
musica
-O impressionismo
na musica.
TEATRO
-Texto;
-Personagem:
- Facial
- Corporal
- Gestual
- Vocal
-Espaço Cênico
Representaç
ão
-Enredo
-Roteiro
-Técnica
-Sonoplastia
-Teatro Medieval
-Teatro Grego
-Teatro Pobre
-Teatro Bizantino
-Teatro
Renascentista
DANÇA -Corpo
-Espaço
-Tempo
-Técnica de
Formação
-Rotação
-Deslocamen
to
-Salto
-Coreografia
-Generos da
Dança
-Guerreira:
Congada
180
- 2ª SÉRIE-
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Elementos Formais, Composição, Movimentos e Períodos
ÁREAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimentos e
Períodos
Composição Elementos
FormaisCONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES
VISUAIS
- Xilogravura
-Cor
-Textura
-Luz
-Contraste
-Volume
-Desenho
-Perspectiva
-Técnicas
-Figura
/Fundo
-Abstrata
-Fotografia
-Módulos
-Semelhanç
as
-Contrastes
-Romantismo
-Realismo
-Impressionismo
-Expressionismo
-Fauvismo
-Cubismo
-Abstracionismo
-Surrealismo
-Dadaismo
-Futurismo
-Op-Art
-Pop-Art
-Modernismo
-Arte Brasileira
-Arte Parananense
MÚSICA
Altura
-Duração
-Timbre
-Intensidade
-Densidade
-Tonal
-Modal
-Improvisaçã
o
-Intervalo
-Rap
-Funk
-Hip-Hop
-Musica Folclorica
181
Melódico
- Intervalo
- Harmônico
- Ritmo
- Andamento
TEATRO
- Ação
- Espaço Cênico
- Texto
- Personagem
Representaçã
o
- Sonoplastia
- Iluminação
- Cenografia
- Figurino
Caracterizaçã
o
- Maquiagem
-Jogo
Dramático
-
Dramatizaçã
o
-Teatro Neoclássico
- Teatro Romântico
- Teatro Realista
- Teatro
Renascentista
DANÇA
Movimento Corporal
-Tempo
-Espaço
-Sonoplastia
-Coreografia
-Gêneros
-Técnicas
-Improvisaca
o
-Dança Moderna
-Candomblé
-Dança Foclorica
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
É fundamental que, através da disciplina, Arte, os alunos possam dar
continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre arte,
apreendidos em níveis anteriores em sua vida cotidiana, ampliando assim,
182
seus saberes sobre produção, apreciação e histórias expressas em música,
artes visuais, dança, teatro e também artes audiovisuais.
Participando com práticas e teorias de linguagens artísticas nessa
área, a disciplina deve colaborar no desenvolvimento de projetos
educacionais interligados de modo significativo, articulando-se a
conhecimentos culturais aprendidos pelos alunos nas demais disciplinas.
Os assuntos trabalhados deverão estar contextualizados. Os
métodos educativos e pedagógicos conduzirão os alunos a apreciarem e
analisarem os conteúdos de arte. Os encaminhamentos visarão ajudar os
alunos na apreensão viva e significativa de noções culturais.
Serão trabalhadas as noções a respeito de produções artísticas,
apreciações estéticas e análises críticas de trabalhos em arte, nas
diversas modalidades (artes visuais, música, teatro, dança,).
O trabalho em sala de aula será planejado a partir das necessidades
apresentados pelos alunos, cuja organização de roteiro (tempo, espaço,
material) devem atender às diversidades da classe.
Os conteúdos serão articulados de acordo com a realidade da
escola em consonância com os conteúdos estruturantes da disciplina e
ainda com os eixos das outras disciplinas do currículo.
A metodologia visa criar situações para que os alunos sejam eles
com necessidades educativas especiais ou não se conscientizem de seus
progressos e dificuldades além de desenvolver o gosto pela arte.
Ao aluno deverá ser oportunizado o desenvolvimento de sua
cultura artística, fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas,
que são ações que integram o perceber, o pensar, aprender, recordar,
imaginar, sentir, expressar e comunicar na interação e relacão com o
ambiente.
Cabe ao Professor, problematizar as situações, desafiando o aluno a
solucioná-las, a fim de desenvolver suas estruturas mentais e afetivas.
Este deve criar situações de aprendizagem, apoiado em imagens,
músicas, cenas, danças, livros, slides, vídeos, pois o aluno se atualiza e
aumenta o seu próprio repertório artístico. O papel do professor é o de
instrumentalizador técnico, orientador, destinatário das produções,
documentador e promotor de trocas entre alunos.
183
A postura metodológica deve articular a Disciplina com as demais
disciplinas do currículo de forma crítica e estética para desenvolver no
aluno a capacidade do fazer artístico, leitura da obra de arte e a
contextualização da obra de arte.
Para o desenvolvimento das aulas de Educação Artística serão
utilizados o quadro-negro, a fala do professor, enriquecida com recursos
didáticos como: livros, vídeos, televisão, rádio, computadores, jogos,
recortes de jornal, revistas, internet, passeios e outros materiais
diretamente relacionados com o dia-a-dia do aluno e outros recursos.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
A partir da concepção de Arte e de Educação presentes nesta
Proposta, a Avaliação se Põe como fundamental porque, a aquisição dos
conteúdos básicos das linguagens artísticas , aliados ao exercício formal,
concretizam a possibilidade de acesso aos meios de produção e consumo
de arte.
O objeto da avaliação em Arte contudo , não é conteúdo em si, mas,
a presença destes no trabalho artístico com o aluno. Estes conteúdos são
os instrumentos que possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar os
seus modos de expressão, afirmação, interação com a realidade.
Deste modo, a avaliação tem como função, situar tanto o aluno
quanto ao professor durante este processo a aquisição e elaboração dos
conteúdos de ensino.
Para que a avaliação mantenha esta coerência, devemos buscar
formas objetivas, ou seja, uma seleção de expectativas que evidenciam a
instrumentalização necessária para o domínio das linguagens artísticas.
Concluímos então, que, a avaliação em Artes, decorre do paralelo
que se estabelece entre os conteúdos específicos, seus objetivos e
apropriação por parte dos alunos quanto à utilização dos códigos da
plástica, da música e do teatro e demais procedimentos e recursos
184
técnicos das linguagens artísticas, seus códigos de representação e seus
diferentes significados.
Sendo assim a avaliação em Artes será diagnóstica, somativa,
qualitativa, formativa, contínua, permanente, cumulativa, levando em
consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de síntese e a
elaboração pessoal sobre a memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos (pintura, desenhos, etc.), debates,
seminários, experiências, relatórios, sínteses, trabalhos em grupo,
resolução de exercícios, . participação em trabalhos coletivos e /ou
individuais, atividades complementares propostas pelo professor, e outras
atividades significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
A inclusão desafio maior para o professor vai acontecer à medida
em que o respeito à diversidade for sendo incorporado ao contexto
escolar. Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados
de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num
processo ativo e cooperativo de aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
ASCHENBACH, Ivanir fazenda – A Arte Magia das Dobraduras. Ed.
Scipione, São Paulo, 1997.
AYALA, Marcos – Cultura popular no Brasil. 2ª ed. Ática, São Paulo,
1995.
BOAL, Augusto – 200 Exercícios de Jogos para o Ator e não Ator com
vontade de dizer Algo através do Teatro, Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1981, 1 vol
FREIRE, Gilberto – Biblioteca Educação e Cultura: Realidade
Brasileira, Bloch/Fename: Rio de Janeiro, 1980.
FREITAS, Orlando – Comunicação pela Arte; Educação Artística, FTD:
São Paulo, 1977.
185
JUNIOR, Isaias Marchesi – Desenho Geométrico, Ática: São Paulo, 1997,
vol. 2,3,4.
MACHADO, Maria Clara – Biblioteca Educação e Cultura: Teatro II:
Bloch/Fename: Rio de Janeiro, 1980.
MARCONDES FILHO, Ciro – Televisão: A vida pelo vídeo, Moderna: São
Paulo, 88.
MIGNONE, Francisco – Biblioteca Educação e Cultura: Música,
Bloch/Fename: Rio de Janeiro, 1980.
QUESNEL, Alain Welply – A Grécia: Mitos e Lendas, Ática: São Paulo.
1999.
QUESNEL, Alain Welply – O Oriente: Mitos e Lendas, Ática: São Paulo.
1999.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Arte, 2006
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.
REGINA, Tia – Histórias e Lendas do Brasil, Contos da Amazônia, Apel:
São Paulo. 1985, 2 vol
RIBEIRO, Maria de Lourdes Borges – Biblioteca Educação e Cultura:
Folclore, Bloch/Fename: Rio de Janeiro, 1980.
SANTOS, Maria das Graças Viera Proença – História da Arte. Ática, São
Paulo, 1997.
SNYDERS, Georges – A Escola pode Ensinar as Alegrias da Música?
São Paulo: Cortez, 1994, 1 vol.
SOUZA, Wladimir Alves – Artes Plásticas, Rio de Janeiro: Fename, 1980, 1
vol.
XAVIER, Natália, AGNER, Albano – Educação Artística- Viver com Arte,
Ática: São Paulo, 1985.
186
22.2 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida
em toda a sua diversidade de manifestações (animal, vegetal, bacteriana,
etc.). Porém, a preocupação com a descrição dos seres vivos e dos
fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de Vida, de
mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo.
Como todas as ciências, a Biologia é investigativa, isto é, faz
perguntas e usa determinados cominhos para chegar às respostas. O
conjunto desses caminhos, são chamados de método científico.
A Biologia é uma ciência bela, porém complexa, pois os fenômenos
estudados geralmente são cercadas por variações e exceções, é uma
ciência que está em constante transformação.
O Ensino de Biologia no Ensino Médio, deve levar à compreensão dos
fenômenos biológicos, em suas complexidades e limitações.
Para garantir a compreensão do todo, é mais adequado partir-se do
geral(senso comum), no qual o fenômeno vida é uma totalidade
completada então pela cientificidade.
O ambiente, que é produto das interações entre fatores abióticos
e seres vivos, pode ser apresentado num primeiro plano, e é a partir
dessas interações que se pode conhecer cada organismo e reconhecê-lo
no ambiente.
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver processos e características do ambiente ou de seres
vivos, observados em microscópio ou a olho nu.
• Perceber e utilizar códigos intrínsecos da Biologia. Para apresentar
suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudos.
187
• Organizar, o conhecimento biológico apreendido, através de textos,
desenhos, esquemas, gráficos, tabelas maquetes, etc.
• Conhecer diferentes formas de obter informações (observando,
experimentando, leitura de texto e imagem, entrevista),
selecionando àquelas pertinentes ao tema biologia em estudos.
• Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica
interna) na compreensão de fenômenos, fatos, processos e idéias,
elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças,
construindo generalizações.
• Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou
processo biológico para Identificar a interferência de aspectos
místicos e culturais nos conhecimentos o senso comum relacionados
a aspectos biológicos.
• Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para
resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de
tratamento estatístico na análise de dados coletados.
• Formular questões, diagnósticas e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia assim com expressar
dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
• Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de
aprendizado (existencial ou escolar) e usar critérios científicos para
realizar classificações de animais, vegetais etc.
• Reconhecer o ser humano como agente e paciente de
transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente
para compreender a Biologia como um fazer humano agente e
paciente e, portanto, histórico, fruto da conjunção de fatores sociais,
políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.
188
• Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à
preservação e a implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente.
• Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida,
as condições de vida e as concepções de desenvolvimento
sustentável para relacionar o conhecimento das diversas disciplinas
para o entendimento de fatos ou processos biológicos
CONTEÚDOS
- 1ª Série -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1 • Introdução do Estudo de Biologia;
• Importância da Biologia;
• Subdivisão da Biologia;
•Níveis de organização dos seres vivos;
• Bioquímica Celular;
• Água;
• Sais Minerais;
• Carboidratos;
• Lipídios;
• Proteínas;
• Vitaminas;
• Ácidos Nucléicos e Síntese Protéica;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
MECANISMOS BIOLOGICOS
189
CONTÉUDOS ESPECÍFICOS
• Citologia;
• Introdução ao estudo da célula;
• Envoltórios Celulares;
• Mecanismos de transporte através de membranas;
• Encocitose e exocitose;
• Citoplasma;
•Caracteristicas gerais;
• Organelas celulares;
• Retículo endoplasmático
• Complexo de Golgi;
• Lisossomos;
• Plastos;
• mitocôndrias;
• Vacúolos;
• Centríolos;
• Peroxissomos;
• Estrutura do núcleo;
• Relação entre cromossomos e genes;
• Diferença entre células haplóides e diplóides;
• Conceito Genoma;
• Cariótipo;
• Ciclo celular;
• Meiose;
3 Fluxo de matéria e energia no ecossistema;
• Relações ecológicas: harmônicas e desarmônicas;
• Ciclos biogeoquímicos.
- 2ª Série –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
190
BIODIVERSIDADE;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1 • Sistema de classificação dos seres vivos;
• Vírus;
• Reino monera;
• Reino protista;
• Reino fungi;
• Reino plantae;
• Absorção nos vegetais;
• Transporte nos vegetais;
• Transpiração;
• Fotossíntese;
• Hormônios vegetais;
• Movimentos vegetais;
2 * Reino animal:
• Poríferos;
• Celenterados;
• Platelmintos;
• Nematelmintos;
• Anelídeos;
• Artrópodes;
• Moluscos;
• Equinodermos;
• Cordados;
• Peixes;
• Anfíbios;
• Répteis;
• Aves;
• Mamíferos;
3 * Reprodução:
191
• Reprodução assexuada;
• Reprodução sexuada;
• Poliembriania;
• Partenogênese;
• Controle hormonal;
• Sistema reprodutor masculino;
• Sistema reprodutor feminino;
• Ciclo menstrual;
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Métodos contraceptivos;
• Clonagem;
• Fertilização in vitro;
4 • Histologia:
• Tecidos epteliais;
• Tecidos conjuntivos;
• Tecidos musculares;
• Tecido nervoso.
- 3ª SÉRIE –
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENÔMENO VIDA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1. Introdução ao estudo da genética:
• Conceito e importância da genética;
• Trabalho de Mendel;
• Termos Usados na genética;
• Primeira e segunda lei de Mendel;
• Alelos Múltiplos: cor da pelagem de coelhos e grupo sanguineo;
• Anomalias cromossômicas;
2. Origem da vida:
192
• Biogênese;
• Abiogênese;
• A terra primitiva;
• Experimentos de Miller;
• Coacervados;
• Surgimento dos autótrofos e aeróbicos;
3. Evolução:
• Lamarck e Darwin;
• Mutação;
• Conquista dos ambientes pelos seres vivos;
• Especiação;
4. Fisiologia animal:
• Digestão;
• Respiração;
• Circulação;
• Excreção;
• Sistema Nervoso;
5. Embriologia:
• Gametogênese;
• Desenvolvimento embrionário humano;
• Anexos embrionários;
• Nascimento;
• Formação de gêmeos;
• Células – tronco.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A ciência presente em cada momento histórico esteve e está sujeita
a interferências, tendências, modificações da sociedade, valores e
ideologias, sendo assim, o homem sofre as interferências e nela pode
interferir.
193
Portanto o ensino de Biologia é considerado um instrumento de
transformação e para melhor compreender essa realidade se faz
necessário que ao abordar um determinado conteúdo que professor parta
da prática social do educando, para despertar-lhe o interesse para as
pequenas e grandes descoberta científicas. Assim o professor estará
enriquecendo sua prática, através de experimentos. Por mais simples que
seja uma experiência ela se torna rica para o aluno, pois ele
compreenderá os fenômenos e transformações que o cerca, levando
hipóteses, tirando conclusões adquirindo assim o conhecimento concreto
e científico.
O ensino de Biologia deve contribuir para o desenvolvimento de
alunos críticos e conscientes criando neles uma mentalidade de respeito
pela vida e conseqüentemente para uma integração cada vez maior do ser
humano com a natureza.
Com relação ao aspecto metodológico, o ensino da Biologia não
pode continuar mantendo um caráter essencialmente informativo, de
mero repasse de fatos e princípios científicos.
O processo investigativo deve ser explorado em aulas práticas e
com projetos que dinamizem a pesquisa científica, como: clube de
Ciências, excursões, Feiras de Ciências.
Não é possível tratar no Ensino Médio, de todo o conhecimento
biológico ou de todo o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais
importante é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada,
revelando como e porque foram produzidos em determinada época,
apresentando a história da onde o professor é o mediador.
É preciso permitir a participação do aluno e não tê-lo apenas como
observador passivo. Para que este ensino se torne realmente
transformador é necessário o uso de vários recursos como: imagens,
vídeos, transparências, atividades experimentais, práticas de laboratório e
principalmente uma aula dialogada, leitura, escrita, participação dos
alunos que possibilitem expressar seu pensamentos, suas interpretações
Biologia como um movimento contraditório e não linear.
A Inclusão de todos os alunos com ou sem necessidades
educativas especiais, será contemplada sempre que o professor
identificar o quê os alunos sabem, planejar em torno deste prévio
194
conhecimento, e conhecer o estilo de aprender e as necessidades
individuais de cada um. Todos os alunos podem se beneficiar das
metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem
lugar de aprendizagem para todos.
AVALIAÇÃO
A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia
consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas
do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo que
ocorrerá ao longo do ano letivo.
Exerce a função:
Diagnóstica: Objetiva investigar os conhecimentos prévios do aluno;
Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações
significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre
professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais
funcionários;
Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores
quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a
qualidade científica do processo de aquisição de conhecimento.
Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora ,
pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações
necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir nos
processos de aprendizagem, e, que por meio dela pode-se organizar
novos métodos para se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser
vista de forma reflexiva e estar colocada a serviço da aprendizagem de
todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas,
e não como um elemento externo a este processo.
Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser
avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,
num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.
195
BIBLIOGRAFIA
CARVALHO, Wanderley. Biologia, volume único. São Paulo: editora FTD,
2002.
FAVARETTO, José Arnaldo. Biologia: Vol. Único/José Arnaldo Favareto,
Clarinda Mercadante. 1ª. ed . São Paulo: Ed. Moderna 2005.
J. LAURENCE. Biologia, volume único. São Paulo: 1ª edição – 2005:
editora nova Geração.
LOPES. Sônia; Bosso. Sérgio. Biologia, volume único. São Paulo: 1ª
edição – 2005: Editora Saraiva.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Biologia, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006
PAULINO Wilson. Biologia, volume único. São Paulo: Editora Ática,
2003.
196
22.3 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A Disciplina de Educação Física surge no Brasil a partir do século XIX
por força das transformações sociais pelas quais o Brasil passava, dentre
elas, o fim da escravatura e o incentivo à imigração.
Com a Proclamação da Republica, 1889, e a implantação de um
novo regime político, a Educação Física ganhou força , pois a burguesia
depositou na ginástica, a responsabilidade de promover, através de
exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com
a vida urbana.
A incorporação da Educação Física nos currículos escolares, no
Brasil, teve forte influencia da medicina e da Instituição Militar, com
praticas pedagógicas importadas da Europa para atender aos objetivos de
adquirir, conservar, promover e restabelecer a saúde por meio de
exercícios físicos.
Até 1931 a Educação Física por não existir um Plano Nacional, era
adotada pelas forças Armadas, cujas práticas se davam pelo Método
Francês. A partir de 1937 a Educação Física se consolidou como disciplina
no contexto escolar, sendo então utilizada como doutrinação, dominação e
contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a
hierarquia e a ordem e ainda com princípios higienistas para um corpo
forte e saudável, com atividades ligadas à formação de um corpo
masculino, delineado para a defesa e proteção da família e da Pátria. As
atividades dirigidas à mulher, por sua vez, deveriam desenvolver a
harmonia das formas femininas e às exigências da maternidade futura.
Ainda na década de 30, o esporte começou a popularizar-se confundindo a
Educação Física.
A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase,
devidos aos acordos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação
Americana. Devido à adoção dos métodos tecnicistas priorizavam-se a
competição e o desempenho. Neste contexto foram priorizados os
197
esportes Olímpicos: Vôlei, basquete, atletismo, entre outros, cujo objetivo
era o de representar o país em competições internacionais.
Nos anos 90 com a política educacional fortemente marcada pela
concepção neoliberal a Educação Física teve um tratamento confuso.
Considerando o contexto histórico, a Educação Física transitou em
diversas perspectivas teóricas, desde as mais reacionárias até as mais
críticas.
Sendo o trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos
nas concepções de corpo e movimento. Ou seja, a natureza do trabalho
desenvolvido nessa área tem íntima relação com a compreensão que se
tem desses dois conceitos.
Atualmente, a análise crítica e a busca a superação da concepção
anteriormente adotada e aponta a necessidade de que, além daqueles
pressupostos anteriormente adotados, se considere também as dimensões
cultural, social, política e afetiva, presentes no corpo vivo, isto é , no corpo
das pessoas, que interagem e se movimentam como sujeitos sociais e
como cidadãos.
O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, portanto,
não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas,
mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades
corporais e, com autonomia, exerce-las de maneira social, significativa e
adequada.
Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como saberes
(conhecimentos de grande amplitude) que identificam e organizam os
campos de estudos, considerados basilares e fundamentais para a
compreensão para o Ensino Médio são: GINÁSTICA, ESPORTE, DANÇA,
LUTAS E JOGOS. Estes conteúdos estruturam o projeto educativo. E,
através dos Conteúdos Específicos permitem diferentes manifestações
corporais que se tornam essenciais quando a educação do corpo.
OBJETIVOS GERAIS
• Refletir sobre as necessidades atuais do Ensino, superando a visão
fragmentada de homem
198
• Superar as concepções fundadas nas lógico instrumental, anátomo
funcional e esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-
metodologicas fundadas nos modelos de inspiração positivista,
imaginários das ciências da Natureza;
• Compreender o trabalho como categoria fundante da relação
homem-natureza e da constituição da materialidade corporal
humana;
• Orientar os alunos para o desenvolvimento de atividades corporais,
estabelecendo relações equilibradas com os outros, reconhecendo e
respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e
dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,
sexuais ou sociais;
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de
violência e discriminação;
• Conhecer, valorizar, respeitar a pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso
valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos
sociais;
• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de
recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;
• Respeitar a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética
corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo
sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando
199
criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o
consumismo e o preconceito;
• Perceber que o corpo é carregado de significados portanto devemos
refletir sobre posturas, atitudes e gestos;
• Colaborar no desenvolvimento de projetos educacionais,
articulando-se os conhecimentos aprendidos na Disciplina de
Educação Física com o conhecimento das demais disciplinas;
• Compreender que as práticas esportivas, sejam elas representadas
em músicas, dança, teatro, etc., além de possibilitarem articulações
com as demais linguagens, favorece a formação da identidade e da
cidadania do jovem que se educa, fecundando a consciência de uma
sociedade multicultural onde ele confronta seus valores, crenças e
competências culturais no mundo no qual está inserido;
• Verificar que a Educação Física possui características que lhe
permite buscar o equilíbrio entre as diferentes modalidades de
inteligências, pois esta é rica em conteúdos que fazem a ponte entre
o movimento, a reflexão e a emoção.
- 1ª SÉRIE -
1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- ESPORTES
- JOGOS
- GINÁSTICA
- LUTAS
- DANÇA
a) ESPORTEVOLEIBOL
- Teoria - Complementação
200
- Bloqueio simples
- Sistema 6-0-4-2.
- Saque por cima
- jogo
- regras
FUTSAL
-Teoria complementar
- Sistema de defesa
- jogo
BASQUETE
- Teoria complementar
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
jogo
HANDEBOL
- Teoria
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
- jogo
- regras
b) JOGOSXADREZ
-Teoria
- Execução de jogadas
- Jogo
c) GINÁSTICAGinástica de Academia
Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica
Diferença entre Atividade Aeróbica e Anaeróbica
d) LUTAS Artes marciais
Lutas orientais
Lutas Ocidentais
201
Ataque
Noções básicas de defesa
e) DANÇASDanças regionais
Dança Afro- Brasileira
Dança Folclórica
1.1 Elementos Articuladores
Desportização
A mídia
A Saúde
O corpo
A Tática e a Técnica
O lazer
A Diversidade
- 2ª SÉRIE -
1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- ESPORTES
- JOGOS
- GINÁSTICA
- LUTAS
- DANÇA
a) ESPORTEVOLEIBOL
- Teoria - Complementação
- Bloqueio simples
- Sistema
- Saque por cima
- jogo
- levantamento
- cortada
202
- regras
FUTSAL
-Teoria complementar
- Jogadas
- Sistema de jogo
- jogo
- regras
- súmulas
BASQUETE
- Teoria complementar
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
Jogo
Regras
Passes
HANDEBOL
- Teoria
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
jogo
b) JOGOSXADREZ
-Teoria
- Execução de jogadas
- Jogo
c) GINÁSTICA - Ginástica de Academia
Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica
Diferença entre Atividade Aeróbica e localizada
Step
203
d)LUTAS Artes marciais
Ataque
Defesa
e) DANÇAS
Danças regionais
Dança Afro- Brasileira
1.1. Elementos Articuladores
Desportização
A mídia
A Saúde
O corpo
A Tática e a Técnica
O lazer
A Diversidade
- 3ª SÉRIE -
1. – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ESPORTES
- JOGOS
- GINÁSTICA
- LUTAS
- DANÇA
a) ESPORTE
VOLEIBOL
- Teoria - Complementação
- Bloqueio
- Sistema
- Saque por cima
204
- jogo
- súmula
- organização de campeonato
FUTSAL
-Teoria complementar
- Sistema de defesa e ataque
- jogo
- marcação individual e coletiva
- noções de arbitragem
BASQUETE
- Teoria complementar
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
Jogo
Súmulas
Arbitragem
Regras
HANDEBOL
- Teoria
- Sistema de ataque
- Sistema de defesa
Jogo
Súmulas
Arbitragem
Regras
b) JOGOS
XADREZ
-Teoria
- Execução de jogadas
Tática de jogo
205
c) GINÁSTICA
- Ginástica de Academia
Ginástica de Academia Localizada e Aeróbica
- Diferença entre Atividade Aeróbica e Anaeróbica
d) LUTAS
Artes marciais
Lutas orientais
Lutas Ocidentais
e) DANÇAS
Danças regionais
Dança Afro- Brasileira
1.1. Elementos Articuladores
Desportização
A mídia
A Saúde
O corpo
A Tática e a Técnica
O lazer
A Diversidade
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Para contemplar uma Diretriz que aponta um novo olhar sobre a
Educação Física, compreendendo o corpo que brinca e aprende,
refletindo sobre o potencial expressivo do corpo, o desenvolvimento
corporal, a construção da saúde e a relação do corpo com o mundo do
trabalho, os pressupostos norteadores da ação pedagógica, levará em
consideração o aluno como um ser em desenvolvimento, cujas
propriedades estão, ao mesmo tempo, influenciando e sendo influenciado
pelo ambiente em que está inserido.
206
Em Educação Física a disciplina que se dedica à educação do corpo
a cultura afro dará ênfase aos jogos e brincadeiras de origem africana
Os assuntos trabalhados deverão ser contextualizados favorecendo
aos alunos uma aprendizagem que busque o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de
valores e princípios democráticos.
Os encaminhamentos metodológicos serão encaminhados de forma
que:
O trabalho seja planejado a partir dos conhecimentos trazidos pelos
alunos de vivencias anteriores.
O tempo, o espaço e o material seja adequado para atender as
diversidades da classe.
Os conteúdos estejam adequados com a realidade do aluno, da escola e
da comunidade, com os eixos centrais de organização da disciplina
juntamente com os eixos das demais disciplinas do currículo .
Crie situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos e
dificuldades.
Estimule o desenvolvimento do corpo, do espírito crítico e também
desenvolva a linguagem e a fluência verbal.
Contribua para a formação da personalidade do aluno, da consciência
sobre saúde, higiene e domínio da linguagem gestual e verbal.
AVALIAÇÃO
A Avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Educação
Física consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações
educativas do aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo
que ocorrerá ao longo do ano letivo.
Exerce a função:
Diagnóstica: Objetiva investigar os conhecimentos prévios do aluno;
Formadora: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações
significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre
professor "x" aluno e entre professores, alunos e os demais
funcionários;
207
Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores
quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a
qualidade do processo de aquisição de conhecimento.
Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora ,
pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações
necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir nos
processos de ensino, e, que por meio dela pode-se organizar novos
métodos para se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser vista de
forma reflexiva e estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não
como um elemento externo a este processo.
Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser
avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,
num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física escolar.
Vitória: Proteoria, 2001
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a
Educação Física na escola. Vitória: Proteoria, 2001
FOCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1999.
GARCIA, Regina Leite (org). O Corpo que fala dentro e fora da escola.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
PARANÁ – Diretrizes Curricular de Educação Física, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Inclusiva, 2006.
208
209
22.4 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua
complexidade. Por isso a Disciplina de Física propõe aos estudantes o
estudo da natureza.
O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos,
provavelmente na tentativa humana de resolver problemas de ordem
pratica e garantir a subsistência . Assim podemos observar pela história
da física que ela sempre esteve presente nas atividades humanas através
dos tempos.
Os povos da antigüidade provavelmente no período paleolítico
construiram monumentos com pedras enormes (os megálitos) para cultuar
e observar os astros.
- 3000 a .C. Para os chineses, o universo era como um ovo, em que a Terra
era a gema. Eles já previam eclipses, representando-os com um dragão
engolindo o Sol.
- 2000 a .C. Os povos da Mesopotâmia já conheciam o mês de 30 dias –
tempo aproximado entre duas luas novas -- e nomearam diversas
constelações. Os babilônios representavam a Terra como um barco
emborcado no mar, rodeado de montanhas que sustentavam o céu,
formado por uma pedra preciosa azul. Já os egípcios sabiam que o Rio Nilo
começaria sua cheia quando a estrela Sirius aparecia no horizonte. Para
eles, o universo ficava em uma caixa: a tampa era o céu feito de ferro e o
disco solar, transportado por um barco durante o dia. À noite, voltava por
um túnel subterrâneo.
- 1400 a .C. Um calendário chinês datado desta época já mostrava a
duração do ano solar em 365,25 dias e as fases da lua em 29,5 dias.
- Séc. 7 a . C. Hindus já haviam acertado o cálculo do diâmetro da Lua.
Representava a Terra como uma semi-esfera, apoiada em quatro elefantes
equilibrados sobre uma tartaruga gigante.
- Séc. 6 a. C.Pitágoras sugere um planeta esférico. A comprovação seria
feita somente no século seguinte, pela observação da sombra da Terra na
Lua durante eclipses. Até então, acreditava-se que a Terra era plana e que
210
acabaria em um abismo. O filósofo pode ser considerado precursor da
física teórica. Ele buscava provar sua intuição de que proporções simples
entre números inteiros regeriam a harmonia do mundo, na relação entre
notas musicais ou nas distâncias entre corpos celestes.
- Séc. 3 a. C. Fundação da Escola de Alexandria, que durou até o segundo
século de nossa era. De lá saíram astrônomos famosos, como Aristarco de
Samos (que já adotava o Sol como centro do universo, mas suas idéias
foram desprezadas por serem muito absurdas para a época);, determinou
o período de revolução da Lua e sua órbita).
- Séc. 2 Cláudio Ptolomeu escreve o Almagesto, baseando-se na
concepção geocêntrica do universo. Suas idéias vigoraram até a Idade
Média.
- Séc. 4 -O filósofo grego Aristóteles descreve o universo com a Terra
imóvel e fixa. Sol, Lua e planetas girariam em torno dela. Essa concepção
durou por mais 10 séculos.
- Séc. 9 -Os árabes, livres da inquisição da igreja católica, dão notável
impulso ao desenvolvimento da matemática, da astronomia e da alquimia,
antecessora da química. É nessa época que surgem disciplinas como a
álgebra (nome de origem árabe).
- Séc. 10 .Os maias construíram um grande observatório em Chichén Itzá ,
no México. Os astecas fizeram a pirâmide de El Tajin com 365 nichos, um
para cada dia do ano e tinham a pedra do sol, um imenso calendário.
- Séc. 16 -Na Renascença, período notável em que a Europa descobriu o
mundo, Nicolau Copérnico (1473-1543) apresenta o sistema heliocêntrico,
provando que o astro que se encontra no centro do nosso sistema é o Sol.
Morreu antes de ser julgado pela Inquisição. O dinamarquês Tycho Brahe
descobriu as medidas das posições dos astros no céu e elaborou cartas
estelares mais precisas, de uso fundamental nas navegações.
No final do século, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630)
defende que os planetas giram em órbitas elípticas em torno do Sol (e não
circulares) e que os planetas se deslocam em velocidades variáveis.
- Séc. 17 -Galileu Galilei (1564-1642) inventa o telescópio e, com base em
suas observações, defende o heliocentrismo, propõe a relatividade do
movimento e cai nas garras da Inquisição . Para livrar-se dela, negou suas
idéias e... continuou suas pesquisas. O filósofo Descartes, contemporâneo
211
de Galileu, também defende uma ciência única para as coisas terrenas e
celestes. Até então, seguindo a tradição aristotélica, havia explicações
diferentes para o mundo sub-lunar (terreno) e o universo supra-lunar.
Galileu e Descartes podem ser considerados marcos da modernidade e do
que se conhece hoje como ciência.
Um ano após a morte de Galileu, nasce Isaac Newton (1643-1727). Entre
1665 e 1666, ele contribui para a álgebra e para a geometria, inventa o
cálculo diferencial e o cálculo integral e inicia suas teorias da gravitação e
da ótica. Com suas teorias, Newton completa o que Galileu e Descartes
não chegaram a realizar, que foi submeter o céu e a Terra às mesmas leis
físicas.
Entre suas descobertas, Newton descreve o movimento da Lua em torno
da Terra e dos planetas em torno do Sol e inventa o primeiro telescópio
refletor.
- Séc. 18 -O inglês William Thompson (mais tarde intitulado Lorde Kelvin),
o médico Julius von Mayer e o físico James Joule, cada um por si,
contribuem para a definição de energia como uma quantidade que se
conserva (primeira lei da termodinâmica). Rudolf Celcius dá início a uma
interpretação molecular do calor. O ambiente dessas descobertas é o da
primeira revolução industrial, que surge na Europa, relacionada com os
processos térmicos e apoiada na invenção da máquina a vapor.
- Séc 19 -Intensifica-se a aproximação entre diversos campos da ciência.
No começo do século, o italiano Alessandro Giuseppe Volta (1745-1827)
inventa a pilha eletroquímica, iniciando assim a unificação entre
fenômenos químicos e elétricos. Já Hans Christian Oersted relaciona
magnetismo e eletricidade ao mostrar a deflexão de uma bússola por
influência de uma corrente elétrica. As descobertas fundamentam a
chamada segunda revolução industrial, relacionada ao desenvolvimento
do eletromagnetismo e apoiada no emprego do motor elétrico. No final do
século, Ludwig Boltzmann, James Maxwell e J. W. Gibbs criam a mecânica
estatística, teoria que fundamentava definitivamente a relação entre calor
e movimento, permitindo identificar a energia em termos dos estados de
ordenamento microscópico da matéria. Quanto mais quente um material,
maior é agitação dos átomos que o compõem. Heirich Hertz confirma a
previsão feita por Maxwell de que campos eletromagnéticos se propagam
212
como ondas. A medida Hertz passa a ser utilizada para quantificar a
freqüência das ondas eletromagnéticas. As teorias da gravitação
universal, de Newton, e do eletromagnetismo, sistematizada por Maxwell,
formam uma visão geral de todos os campos de força até então
conhecidos. Johann Wilhelm Ritter (1775-1810) descobre a radiação
ultravioleta, espectro de luz de freqüências altas. O matemático e físico
britânico, Lord Kelvin (1824-1907) propõe a segunda lei da termodinâmica.
- Séc. 20 - O holandês Hendrik Oort (1900-1992) afirma que o Sol e seus
vizinhos giram ao redor do centro galáctico a 200/250 quilômetros por
segundo.
- 1900 - Max Planck afirma que a energia luminosa, até então tida como
um fluxo contínuo, é na verdade emitida como pacotinhos descontínuos,
como moedas que só pagam quantias múltiplas de ma unidade mínima,
um quantum como o centavo. Era o início da chamada física quântica.
- 1905 -O físico alemão Albert Einstein revoluciona a ciência ao publicar a
Teoria da Relatividade Especial, pela qual tempo e espaço passam a não
ser mais grandezas absolutas e autônomas entre si, como propunha a
mecânica de Newton, mas passíveis de dilatação ou contração conforme a
velocidade relativa dos fenômenos em relação aos seus observadores.
Nesse mesmo ano, Einstein descreve o efeito fotoelétrico, mostrando que,
mesmo reconhecida como onda, a luz também se comportava como
partícula, arrancando elétrons ao colidir com uma placa metálica e,
portanto, gerando uma corrente elétrica (efeito que hoje faz funcionar
calculadoras solares e é também a base do funcionamento do raio laser)
- 1911 O Ernest Rutherford (1871-1937), convencido por Thomson a
estudar a radioatividade, acabou criando um modelo de átomo mais
preciso, semelhante a um pequeno sistema solar, em que o núcleo,
positivo, é orbitado aleatoriamente pelos elétrons, negativos.
- 1913 - Niels Bohr (1885-1962) apresenta um modelo quântico de átomo,
aplicando a teoria de Max Planck ao modelo de Rutherford. Para Bohr, os
elétrons giram em torno no núcelo em órbitas circulares, não-aleatórias,
cada uma delas com um nível específico de energia.
- 1915 - Albert Einstein questiona a Lei da Gravitação Universal de Isaac
Newton, ao propor a Teoria da Relatividade Geral. O físico alemão afirma
que corpos celestes de grande massa provocam a curvatura do espaço,
213
sendo ela a responsável pela atração entre os corpos. Segundo essa
teoria, um raio de luz não mais descreveria a mesma velha reta,
estabelecida por Euclides na Grécia helênica, mas uma nova reta "torta",
chamada geodésica.
- 1928 - O inglês Paul Dirac (1902-1984) sugere a existência de anti-
partículas e descobre o pósitron, o anti-elétron, uma partícula de massa
igual à do elétron, porém com carga positiva.
1930 - Werner Heisenberg (1901-1976) e Erwin Schrödinger (1887-1961)
abandonam a idéia de órbitas precisas e as substituem por descrições das
regiões do espaço (chamadas de obitais), onde é mais provável que se
encontrem os elétrons.
- 1957 - marca o início das pesquisas espaciais, com o lançamento da
primeira sonda espacial, a Sputnik . A partir daí, outras foram lançadas,
como as Pioneers e as Voyagers, para explorar informações sobre a
composição, a origem e o destino do universo. A Voyager passou por
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
- 1961 -O soviético Yuri Gagarin foi o primeiro cosmonauta da história da
conquista do espaço. Ele fez um vôo orbital a bordo da nave Vostok. Os
Estados Unidos reagiram e em maio mandaram Alan B. Shepard Jr para um
vôo ao redor da Lua.
- Em1990 é lançado o primeiro telescópio espacial, o Hubble , colocado em
órbita pelo ônibus espacial Discovery.
- Séc. 21 São descobertos dois novos planetóides (corpos que não são
grandes o suficiente para serem considerados planetas nem pequenos
para ser asteróides). Quaoar . Eles podem ser os novos membros do
sistema solar.
O Ensino de Física assume uma nova dimensão num mundo em
constante transformação. Nessa perspectiva, torna-se um instrumento
necessário para a compreensão do mundo em que vivemos e para a
atuação naquele que antevemos.
É preciso saber qual Física ensinar para esses novos tempos, pois
seu conhecimento é indispensável à constituição da cidadania
contemporânea.
Sabemos todos que, para tanto, não existem soluções simples ou
únicas, nem receitas prontas que garantam sucesso. No entanto, reflexões
214
sobre o ensino de Física, têm apontado a necessidade de se estabelecer
uma proposta pedagógica que desfaça o “muito” da Física como disciplina
difícil, assustadora, responsável em parte, pelos altos índices de evasão e
repetência nas escolas.
Ensinar Física, atrelada apenas à apresentação de conceitos, leis e
fórmulas de forma desarticulada, vazios de significado e distanciada do
mundo vivido pelos alunos e professores; privilegiando a abstração,
insistindo na solução de exercícios repetitivos e envolvendo lista de
conteúdos extensa, sem necessidade, tem garantido resultados negativos,
demasiadamente comprometedores para a escola como um todo.
Nesse modelo um fracasso, inevitável, tomará forma catastrófica à
medida que nossos alunos serão incompetentes na compreensão do
mundo em que vivem.
O aprendizado de Física deve considerar o mundo vivencial dos
alunos, os objetos e fenômenos com que lidam os problemas e indagações
que movam sua curiosidade.
Há de se considerar duas dimensões básicas, conceitual, universal e
local, que aplicadas, se constituirão em um ciclo dinâmico, na medida em
que novos saberes levarão à compreensão do mundo e à colocação de
novos problemas.
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos
físicos; manuais de instalação e utilização de aparelhos; tabelas,
gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do
saber físico.
• Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física
adequada e elementos de sua representação simbólica.
• Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido,
através da linguagem física .
215
• Conhecer fontes de informações e formas de obter dados
relevantes para interpretar notícias científicas.
• Elaborar sínteses e esquemas estruturados dos temas físicos
estudados.
• Desenvolver a capacidade de investigação física.
• Classificar, organizar, sistematizar e identificar regularidades.
• Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito
de medir, fazer hipóteses, testar.
• Utilizar conceitos físicos e relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes
• Aprender a utilizar as teorias físicas presente no mundo
vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos para
descobrir o “como funciona” de aparelhos.
• Construir e investigar situações problemas, identificar a situação
física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra
situação, prever, avaliar, analisar previsões.
• Articular o conhecimento físico de outras áreas do saber científico
compreendendo a física enquanto construção humana, aspectos
de sua história e relações com o contexto cultural, social, político
e econômico.
• Reconhecer o papel da física no sistema produtivo,
compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua
realização dinâmica com a evolução dos meios tecnológicos e sua
relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
216
• Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciado pela
tecnologia.
• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas
de expressão da cultura humana.
• Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais
que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
COMPONENTES CURRICULARES
Os Conteúdos Estruturantes são:
Estudo dos Movimentos,
Termodinâmica
Eletromagnetismo.
- 1.ª SÉRIE -
1. CONTEÚDOS ESTRUTANTES
Estudo dos Movimentos
2. Entidades Fundamentais: Espaço, Tempo e Massa.
3. Conceitos Fundamentais: Inércia, Momentum de um corpo, a
variação do Momentum e suas conseqüências.
Conteúdos Específicos
217
- Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa
- A conservação do momentum;
- Variação da quantidade de movimento e impulso: 2.ª lei de Newton
– a idéia de força;
- Conceito de Equilíbrio e 3.ª Lei de Newton;
- Potência;
- Movimentos retilíneos e curvilíneos;
- Gravitação universal;
- A energia e o princípio da conservação da energia;
- Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num
sistema massa mola, ondulatória, acústica;
- Movimento dos Fluidos: propriedades físicas da matéria, estados de
agregação, viscosidade dos fluidos, comportamento de superfícies e
interfaces, estrutura dos materiais;
- Introdução a sistemas caóticos.
5. Conteúdos Complementares
- A Mecânica e o cosmos segundo os Povos Antigos
- 2.ª SÉRIE -
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Termodinâmica
2. Entidades Fundamentais: Calor e entropia
3. Conceitos Fundamentais: Temperatura e calor, reversibilidade e
irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação da energia.
4. Conteúdos Específicos
Temperatura e Calor
218
Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,
propriedades termométricas, medidas de temperatura;
1.ª Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas
termodinâmicos que realizam trabalho, a conservação da energia;
2.ª Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos
irreversíveis/reversíveis;
3.ª Lei da Termo: as hipóteses da sua formação, o comportamento da
matéria nas proximidades do zero absoluto.
As idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica
Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no
contexto da Termodinâmica.
5. Conteúdos Complementares
- O momento histórico da termodinâmica
- A mudança de estados da matéria
- 3.ª SÉRIE -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Eletromagnetismo
2. Entidades Fundamentais: Carga, pólos magnéticos e campos
3. Conceitos Fundamentais: As quatro Leis de Maxwell, a luz como
onda eletromagnética.
4. Conteúdos Específicos
- Conceitos de carga e pólos magnéticos
219
- As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Leis de Gaus, Lei de Faraday, Lei
de Ampere e Lei de Lenz.
- Campo elétrico e magnético, as linhas de campo;
- Força elétrica e Magnética, Força de Lorentz.
- Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de
energia num circuito. As ondas eletromagnéticas: a luz como onda
eletromagnética; Propriedades da luz como uma onda e como uma
partícula; a dualidade onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A
dualidade da matéria.
- As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
5. Conteúdos Complementares
- Poluição sonora
- Conhecer os materiais elétricos de uso doméstico
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Compreendendo o ensino de Física como a ciência que considera a
produção cultural construída e produzida nas relações sociais, propõe-se
uma metodologia de ensino que contemple o conhecimento prévio trazido
pelos estudantes.
Devem ser estimuladas e oportunizadas atividades experimentais,
para elas despertem a curiosidade do aluno, de forma que ele possa
explicitar suas idéias sobre o fenômeno a ser estudado, para melhor
entendê-lo e até modificar os modelos sobre determinada teoria científica.
O aluno vai entender melhor a uma lei Física se esta puder ser
obtida ou confirmada através da realização de atividades práticas em
laboratório. A associação da teoria com a prática é de importância
relevante.
O professor deve ter a preocupação de que o ensino de Física não se
reduz apenas a uma Matemática aplicada, onde o aluno se perde e
esquece que é Física que está sendo ensinada e trabalhada. Os exercícios
devem de preferência, estar ligados a situações concretas da vida do
aluno, embora possam exigir tratamentos em diferentes níveis de
abstração.
220
Considerando que se aprende Física fazendo e conhecendo a Física,
que aprendizagem dos conceitos se dá pela interação entre aluno e
professor, professor e aluno; que o centro da atividade escolar deve ser a
possibilidade de o aluno compreender e utilizar os conhecimentos para
organizar seu trabalho, o professor deverá desenvolver o conhecimento da
discipliina da seguinte forma:
• Aulas expositivas;
• Uso do laboratório;
• embalagens diversas
• jornais e revistas
• Resolução de situações problema
A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, respeito às
diversidades e de encontro de sujeitos, as atividades devem ser
significativas e contemplar todos os alunos sejam eles portadores de
necessidades educativas especiais ou não. A ação do Professor para a
inclusão vai acontecer por meio de uma linguagem significativa e de
atividades diversificadas para que todos se apropriem do processo de
aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos como
produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos em
desenvolver tais conhecimentos ao longo do processo escolar.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Física consistirá em
orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o
aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas
situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação
na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,
221
buscarem a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre
outras.
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno e utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas
de controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente
contemplará a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do
aluno. Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição das
competências e Habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.
Somativa caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a
totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem as o grau de aprendizado do educando.
Os alunos portadores de necessidades educativas especiais, sejam
elas pedagógicas, físicas, de etnias ou outras, serão avaliados de forma
contínua, respeitadas as suas limitações e dificuldades com vistas ao seu
progresso, de forma ativa e cooperativa.
BIBLIOGRAFIA
BARROS, Carlos/ PAULINHO, Wilson Roberto, Ática, 1998.
BORJORNO, Regina Azenha – Física Fundamental. FTD, São Paulo,
1993.
CARON, Wilson/GUIMARÃES, Osvaldo – Física , Moderna: São Paulo, 1997
CRUZ, Daniel – Ciências e Educação Ambiental , Ática:São Paulo, 1998.
FERNANDES, Napoleão Lima/CARVALHO, Odair B.- Estudando a energia ,
IBEP: São Paulo, 1998 .
222
GONÇALVES FILHO, Aurélio/ GONÇALVES E TOSCANO – Física e
Realidade , Scipione, São Paulo: 1997,
HELENE, Maria Elisa Marcondes – A radioatividade e o lixo nuclear .
Scipione, São Paulo, 1996.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Física, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusica, 2006.
PRIMEIROS PASSOS, Física & Gravidade , Melhoramentos: São Paulo,
1968
RAMALHO JUNIOR, Francisco – Os Fundamentos da Física , Moderna :São
Paulo, 1999.
SILVA, Djalma Nunes da - Física , São Paulo: Ática, 2000.
SOARES, José Luiz – Química e Física , Moderna: São Paulo, 1989, 3ª ed
223
22.5 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL
A geografia, assim como as demais disciplinas do Currículo escolar,
deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,
interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor
compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação no sentido
de superar suas contradições.
A Geografia a ser ensinada neste Estabelecimento de Ensino deriva
de uma concepção científica, que se ocupa da análise histórica da
formação das diversas configurações espaciais e distingui-se dos demais
ramos do conhecimento na medida em que se preocupa com as
localizações dos elementos uns em relação aos outros e dos processos
espaciais. Trata, portanto da produção e da organização do espaço
geográfico, a partir da relações sociais de produção historicamente
determinadas.
Assim propomos o ensino de uma geografia critica, que desvele a
realidade, que conceba o espaço geográfico como sendo um espaço
social, preocupado ainda com o desenvolvimento do senso crítico do aluno
através da compreensão do papel histórico daquilo que é apresentado.
Pretende-se também compreender o desenvolvimento da
sociedade como um processo de ocupação dos espaços naturais e as
relações do homem com o ambiente, em seus desdobramentos políticos,
sociais, culturais, econômicos.
O assim, o ensino de Geografia , contribuir para que o aluno possa
compreender melhor o frenético e fascinante mundo em que vive e
sentir-se estimulado a intervir solidariamente na realidade em
construção, com a disposição de se constituir num agente de
transformação social buscando aprimorar o pensamento crítico e a
capacidade de analisar a realidade do mundo contemporâneo na
associação entre o meio ambiente, a sociedade e as estruturas políticas e
econômicas atuais.
224
225
OBJETIVOS GERAIS
Ler e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos,
tabelas etc.) considerando-os como elementos da representação
dos fatos e fenômenos espaciais e/ou especializados.
Aprender e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas como
formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e
freqüência dos fenômenos naturais e humanos.
Analisar os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e
interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de
cada lugar, paisagem ou território.
Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a
observação dos processos de formação e transformação dos
territórios tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de
técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.
Comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e
degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento de
sua dinâmica e mundialização dos fenômenos culturais, econômicos,
tecnológicos, políticos que incidem sobre a natureza nas diferentes
escalas – local, regional, nacional e global.
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual a sua essência, ou seja os processos históricos,
construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos ,
conjunto de prática dos diferentes agentes, que resultam em
profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço.
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,
sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar-mundo,
226
comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e
transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
- 1ª SÉRIE -
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
GEOPOLITICA
DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA
DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Origem e evolução das Ciências geográficas
Origem da palavra e características da geografia tradicional
Escalas geográficas
Escalas determinista e possibilista
Planeta terra
Origem dos planetas
Deriva Continental
Teoria das Placas e formação dos continentes
Coordenadas Geográficas
Paralelos, Meridianos, fuso horário
Terra; evolução e estrutura
Eras Geológicas
Movimentos da Terra
Rotação, Translação, ano bissexto
Dinâmica interna do relevo
Vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos
Rochas
Rochas Magmáticas, sedimentares e metamórficas
Dinâmica externa do Relevo
Trabalho erosivo das águas, ventos, geleiras e do homem
Atmosfera e os fenômenos
Massas de ar, tipos de climas
227
Fatores que interferem no clima
Regiões climáticas do Paraná
Latitude, altitude, maritimidade, correntes marítimas
Os grandes biomas terrestres
Relevo Paranaense
Montanhas, Taiga, Floresta temperada, Pradaria, estepes e
Savanas
Planeta Água
Ciclo Hidrológico, Disponibilidade e Consumo
Principais Bacias Hidrográficas do Paraná
Transportes Fluviais e Formação de Energia
3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
- Educação Fiscal
- 2ª SÉRIE -
1. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
GEOPOLITICA
DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA
DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Posição Geográfica do Brasil
Pontos Extremos e Limites
Pontos Extremos e Limites
Espaço Paranaense
Pontos Extremos e Limites do Paraná
População da Terra
Fatores do Crescimento Populacional, Crescimento Vegetativo,
Mortalidade Infantil.
Teorias Geográficas
228
Estrutura da População
Estrutura Etária, IDH
População: Crescimento e Formação Étnica
Culturas Afro-Brasileira
Cultura Indígena
Cultura Européia
Outras Culturas
Movimentos da população no Brasil
Migrações Pendulares, Transumância, Camo-Cidade.
Imigrações e Emigrações
Cidades: urbanização da Humanidade
Cidades nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
Crescimento da população urbana e hierarquia
Êxodo Rural
As Regiões Brasileira
O Nordeste
SUDESTE
Centro-Oeste
O Sul
Os complexos Regionais Brasileiros
IBGE e Divisão Regional do Brasil e suas Principais Características
Ecossistemas Brasileiros:
A Amazônia
A mata Atlântica
A caatinga
O Cerrado
O Pantanal
A Mata das Araucárias
A Mata dos Cocais
Os Campos Sulinos
Ecossistemas Costeiros
Os Maguezais
Vegetação das Dunas e Praias
Bacias Hidrográficas Brasileiras
Bacia Amazônica
229
Bacia do Tocantins
Bacia do Rio São Francisco
Bacia Platina
3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
- Educação Fiscal
- 3ª SÉRIE –
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
GEOPOLITICA
DIMENSAO SÓCIO ECONOMICA
- DINAMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA
2. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
OS PRINCIPAIS CONCEITOS DA GEOGRAFIA
-Espaço geográfico, lugar, tempo geográfico, paisagem,
fronteiras, território, territorialidade, estado, nação
OS CONTINENTES
-Planisfério físico econômico e político
O CAPITALISMO E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
-Capitalismo comercial, industrial e financeiro, o monopólio.
O SOCIALISMO
-Os teóricos do socialismo, socialismo e comunismo e economia
planificada.
A GUERRA FRIA
-O mundo pós-guerra, o Bipolarismo
O MUNDO PÓS- GUERRA FRIA
230
-A nova ordem mundial, conflitos norte sul, a globalização
O SUBDESENVOLVIMENTO
-As origens do subdesenvolvimento, jogo de poder, dívida externa
OS NOVOS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
O COMÉRCIO MUNDIAL
-As desigualdades sociais, os tigres asiáticos
-O comércio multilateral, GATT e OMC, o mundo dividido em
blocos
OS BLOCOS ECONOMICOS MUNDIAIS
-União européia,nafta, mercosul, APEC, ALCA e outras
AS NOVAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E A XENOFOBIA
-A intolerância, perseguições religiosas e políticas
NACIONALISMOS – MINORIAS ÉTNICAS E SEPARATISMO
-ETA, ira , conflitos no Cáucaso, nos Bálcãs, outros conflitos
O ISLAMISMO
-O terrorismo no mundo, os fundamentos do ISLÃ
O ORIENTE MÉDIO
-Localização, visão geral, os conflitos e acordos entre
árabes e israelenses
O NOVO LESTE EUROPEU
-A comunidade dos estados independentes, situação
CHINA
-Características físicas, naturais , econômicas e política
CORÉIA DO NORTE, CUBA E VIETNÃ
231
Características: política, econômica
AMÉRICA LATINA
-Perfil social, dívida externa, tráfico de drogas, subdesenvolvido
AFRICA:
-Localização, países, conflitos étnicos internos, fome e miséria
REINO UNIDO, FRANÇA, ALEMANHA E ITÁLIA
-Localização, PIB industrial, economia, política, sociedade
CANADÁ E JAPÃO
-Localização, economia, política e sociedade
AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA
-Os ricos do sul, localização, sociedade, economia, política
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
-Potência mundial, arrancada industrial, política,
agricultura, sociedade, influências mundiais
3. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
- Educação Fiscal
- O Estado do Paraná no contexto mundial.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A Metodologia adotada para o Ensino de Geografia visa levar o aluno
a compreender os fenômenos naturais, o processo histórico-geográfico da
produção tecnológica, bem como compreender o espaço em que vive
(país, estado, município), aprendendo a localizar-se no continente e no
mundo. Ainda esta disciplina deve proporcionar ao educando compreender
as principais tendências econômicas, sociais e políticas, a mobilidade da
232
população mundial, o conjunto de informações sobre a realidade histórico-
geográfica.
Deve também possibilitar a contextualização para que o aluno do
ensino médio possa ao final do curso compreender a importância dos
fatores sociais, econômicos e culturais no qual esta inserido, bem como
tornar-se um sujeito crítico.
Desta forma, o ensino de geografia neste Estabelecimento de Ensino
pretende através das aulas transformar a realidade e o ser humano. As
idéias passadas de somente repassar conteúdo, deve ser superada, os
conteúdos ministrados devem ser desenvolvidos, de forma atrativa, real,
fazendo os alunos refletirem sobre tudo que os cerca, sobre sua vida, seu
espaço, seu ambiente, levando-os assim a refletirem também sobre o
contexto político, ambiental, na sua região e no mundo.
É importante também destacar que os encaminhamentos
metodológicos devem privilegiar os alunos com necessidades
educacionais especiais quanto ao ritmo de aprendizagem de cada um,
respeitando as diversidades e as limitações com atividades diferenciadas,
respeito e tolerância.
Para o repasse dos conteúdos serão usados vários recursos tanto
tecnológicos, como humanos, para que esta educação realmente aconteça
de forma a satisfatória para todos os alunos, com atenção especial aos
portadores de necessidades educativas especiais.
Desenvolvimento Metodológico
Aula expositiva dialogada
Uso de planisfério
Uso de mapas
Tv, vídeo , radio, Internet
Leitura de textos
Resolução de exercícios
Utilização de vídeos
Trabalhos em grupo
Pesquisas bibliográficas
Pesquisa de campo
Viagens educativas
233
Produção e interpretação de textos
AVALIAÇÃO
A Avaliação na disciplina de geografia servirá para o
aperfeiçoamento da prática educativa com ênfase no aprender.
A Avaliação diagnóstica consistirá em orientar o aluno para o
convívio social, para isso o professor verificará se o aluno consegue
perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de convívio,
usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção coletiva
de idéias e na busca de solução de problemas, buscar a justiça no
enfrentamento das situações de conflito, entre outras.
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação das
dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis
pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos; Sistemática
quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno e
utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas de
controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente contemplará
a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do aluno.
Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição do
conhecimento do aluno no decorrer do processo educativo. Somativa
caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade
do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.
Para os alunos com necessidades educacionais especiais serão
oferecidas a avaliação inclusiva de forma diversificada e oferecidas
várias oportunidades e formas diferentes do aluno mostrar como está se
saindo ao longo do processo educacional.
A verificação de aprendizagem utilizará práticas avaliativas
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
234
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando .
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Lucia Marian Alves de , RIGOLIN, Tërcio Barbosa –Geografia , São
Paulo: Ática, 2002.
ANDRIGHETTI,Yná –Nordeste .1a ed. Moderna São Paulo 1998.
ANTUNES, Celso – Aprendendo com Mapas, São Paulo, Scipione, 1994
ARAUJO, Regina – Construindo a Geografia, São Paulo, Moderna, 1999,
ARBEX, Junior José e outros – A hora do sul, 6ª ed, São Paulo ,
Moderna,1995
AZEVEDO, Guiomar Goulart de – Geografia 2 – A Organização do Espaço
Geográfico e
MOREIRA Igor: Construindo o espaço, 2004
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Educação Inclusiva, 2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Geografia, 2006
PORTELA, Fernando – China: A Viagem, São Paulo: Ática, 1997.
PORTELA, Fernando – Reforma Agrária. São Paulo: Ática, 1997
SIMIELLI, Maria Elena – Trabalhando com Mapas – As Américas, São Paulo:
Ática, 1996.
TÉRCIO, Lúcia Marina – Geografia, São Paulo: Ática, 2002.
VESENTINI, J. Willian – Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil,
São Paulo, Ática, 1998.
VESENTINI,José William - A nova ordem mundial. São Paulo: Ática, 2000.
235
22.6 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
No ensino de História é importante que se faça uma inserção crítica
no presente, com os olhos voltados para o passado em diferentes ângulos,
para melhor compreender o momento histórico.
Entendemos, portanto que a História tem por objeto o estudo do
homem em sociedade no tempo, o que pressupõe o conhecimento de que
os homens na relação que estabelecem com a natureza e com os outros
homens, produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam
através do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo
e no espaço.
O papel do ensino de História no Ensino Médio, é, portanto fazer o
aluno compreender e aprender as formas de produção do conhecimento
através dos conteúdos desta disciplina, tendo como ponto de partida os
acontecimentos que cercam a sua realidade.
OBJETIVOS GERAIS
Analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes
agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua
produção.
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos
históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do
discurso historiográfico.
Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de
periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como
construções culturais e históricos.
236
Estabelecer relações entre continuidade/permanecia/
ruptura/transformação nos processos históricos.
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir
do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito e como produto do mesmo.
Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da
crítica dos diversos lugares de memória socialmente construídos.
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras
manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição
e significação.
Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas
relações de sucessão e/ou de simultaneidade.
Comparar problemáticas atuais e de outros momentos - históricos.
Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de
suas relações com o passado.
– 1ª Série –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
AS RELAÇÕES DE TRABALHO
AS RELAÇÕES DE PODER
AS RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1- A Pré História
Período Paleolítico
237
Período Neolítico
2- As Antigas Civilizações Orientais
- Mesopotâmia
- Pérsia
- Egito
- Fenícia
- Palestina
3- As Antigas Civilizações Ocidentais
- Grécia
- Roma
- Macedônia
4- O Período Medieval – Características, sociais e econômicas
Os Germanos
Os Reinos Bárbaros
As Origens do Feudalismo
5- O Império Bizantino
A Organização do Império no Governo de Justiniano
A economia e a sociedade
6-A Igreja Medieval
- As heresias
- A herança cultural
- A Cultura Medieval
7- O Império Árabe
Os tempos tribais
O Islamismo
A sociedade e a cultura árabe
8- O Sistema Feudal
O Feudalismo;
238
A economia e a sociedade feudal
A Política no tempo do Feudalismo
A Civilização Cristã Ocidental
9- A Crise no Sistema Feudal
As cruzadas
O Renascimento comercial e urbano
10- As Monarquias Medievais
O começo da centralização do poder
As lutas pela centralização do poder
A Inglaterra e a força burguesa
A Guerra dos Cem Anos
11- A Expansão Marítimo-comercial européia
As grandes Navegações
A expansão Comercial
12- O Renascimento
O Humanismo
O Renascimento italiano
A expansão do renascimento
13- Consolidação da Idade Moderna
Estados Nacionais modernos
A Política Mercantilista
A formação do Estado Português
A expansão marítima e comercial
Portugal, pioneiro dos grandes descobrimentos
A expansão marítima espanhola
As navegações inglesas, francesas e holandesas
9- A Reforma Religiosa
Conceito de Reforma
Precursores do protestantismo
239
A Ação de Lutero
A influência de Calvino
A reforma na Inglaterra e os movimentos reformistas
10 – A Contra Reforma
- Reação burguesa ao antigo regime
- Revoluções Inglesas no século XVII
- O trafico dos negros para o novo mundo.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
- Educação Fiscal
– 2ª SÉRIE –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
-AS RELAÇÕES DE TRABALHO,
-AS RELAÇÕES DE PODER
- AS RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1-As Reformas Religiosas
A Reforma
A Reforma Católica
2- Os europeus chegam a América
A Civilização Maia, Astecas e Incas
A conquista desses impérios pelos europeus
A colonização da América
3- O Estado Absolutista
As Monarquias Nacionais
240
O Estado Absolutista
A política econômica do absolutismo: o mercantilismo
4- A Inglaterra e a onda revolucionária
A Revolução Puritana
A Republica de Cromwell
A Revolução gloriosa
5-A revolução industrial Inglesa
Etapas da revolução
A Inglaterra: um pais industrial
6-A Revolução Norte Americana
A Independência dos Estados Unidos
7- O Iluminismo e Despotismo
A “União dos opostos”
As visões de liberdade
O despotismo esclarecido
8- O Mundo Contemporâneo
A Revolução Francesa
A formação Napoleônica
A formação dos Estados latino americanos
Os estados Unidos no Século XIX
9-A Europa do Século XIX
O mundo da indústria
O neocolonialismo europeu
10-As duas Grandes Guerras
O período entre guerras
A Revolução Russa
O choque do Imperialismo
A descolonização da África
241
A Guerra Fria
A Independência da América espanhola
11- A Bipolarização do Mundo Capitalista
O Bloco capitalista
A atuação dos Estados Unidos no Pós-Guerra
O Japão
12- Bipolarização do Mundo no contexto Socialista
Bloco Socialista
A União Soviética
A expansão do Socialismo
A RevoluçÃo Cubana
Chile
13- América Latina
A Nicarágua
El Salvador
As transformações na América Latina
14- O Mundo Global
A Economia em Blocos
“Apartheid social”
O fim do Estado
O fim da esquerda
O “Brasil dos Fernandos”
O Terror Globalizado
15- A Cultura Afro-Descendente
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A educação Fiscal
Agenda 21 Escolar
242
– 3ª SÉRIE –
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
AS RELAÇÕES DE TRABALHO
AS RELAÇÕES DE PODER
AS RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1− O Estado Português
O Pioneirismo Português na expansão marítima
A Espanha e o descobrimento da América
A invenção do Brasil
Os Primeiros habitantes do Brasil
2− A Colonização do Brasil
O Indígena brasileiro
O Negro no Brasil
A montagem do sistema colonial
As capitanias e a ocupação do litoral
O domínio espanhol
3− A Invasões Estrangeiras
Expansão territorial
Entradas e Bandeiras
Ciclo do Ouro
A Questão dos limites na época colonial
243
Os principais tratados
4− Aspectos Econômicos e Políticos da Mineração
As rebeliões Coloniais
Os movimentos de libertação colonial
A Inconfidência Mineira
5− Período Joanino
O Brasil do início do Século XIX
O Governo de D. João VI
A Proclamação da Independência
244
6- O Primeiro Reinado
Sistema Monárquico
Constituinte x Constituição
A abdicação de D.Pedro I
07- O Período Regencial
As Regências
A reforma constitucional de 1834
A maioridade
08 - A Cultura Afro - descendente
09- O Segundo Reinado
O Parlamentarismo
A Guerra do Paraguai
Período de Instabilidade
Abolição da Escravatura
A Crise Monárquica
O movimento republicano
O golpe militar
10- A PRIMEIRA REPÚBLICA
Marechal Deodoro da Fonseca
Marechal Floriano Peixoto
Prudente de Moraes
Campos Sales
Rodrigues Alves
Afonso Pena
Nilo Peçanha
Hermes da Fonseca
Venceslau Brás
Delfim Moreira
Epitácio Pessoa
O governo de Arthur Bernardes
O fim da República Velha
245
Washington Luis
11- A Era Vargas
Governo Provisório
Governo Constitucional
O Estado Novo
A Constituição de 1937
O Brasil na Segunda Guerra Mundial
12- A REPÚBLICA DE 1945 A 1964
Redemocratização
Eurico Gaspar Dutra
Getúlio Vargas
João Café Filho
Juscelino Kubitscheck de Oliveira
Jânio Quadros
João Goulart
13- A Ditadura Militar
Humberto de Alencar Castelo Branco
Arthur da Costa e Silva
Emílio Garrastazú Médici
Ernesto Geisel
João Batista Figueiredo
Aspectos culturais dos anos 60 e 70
14- Nova República
A abertura Política e eleições presidenciais
José Sarney
As eleições presidenciais de 1989
Fernando Collor de Mello
Itamar Franco
Fernando Henrique Cardoso
Luiz Inácio Lula da Silva
246
15- História do Paraná
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Educação Fiscal
Agenda 21 Escolar
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A função do ensino de História é dar conta de superar os desafios
para desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber
enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, para formar
um homem político capaz de compreender a estrutura do mundo, as
formas de produção perceber onde ele (homem) se insere para nele
(mundo) interferir .
Isto só é possível na medida em que se considera aluno e professor
como sujeito e produto de seu próprio conhecimento, ou seja o
conhecimento não é dado pronto e acabado mas uma constante re-
elaboração e construção, que se dá a partir de necessidades e dos
problemas colocados pelo cotidiano. A percepção da possibilidade de
elaboração do conhecimento deve se tornar o fio condutor de todo o
trabalho educativo, onde professores e alunos, numa relação pedagógica,
se colocam numa interação constante de ensino – aprendizagem, onde o
professor utilizará as diversas fontes de informações e recursos
tecnológicos necessários à aquisição e produção de conhecimentos
usando de variadas formas de linguagem a fim de levar o aluno a
aprender, interpretar e tirar proveito das produções culturais, facilitando
maneiras criativas de se comunicar.
A metodologia deve também prever o atendimento aos alunos
portadores de necessidades educativas especiais, sejam elas por
deficiência física, mental, emocional, de etnias ou outras de maneira que
todos tenham a oportunidade de aprender com sucesso.
É necessário a problematização do que se pretende que os alunos
investiguem para que haja uma compreensão mais elaborada do
247
conhecimento histórico e possa contribuir para a formação da consciência
histórica, através de:
Explanação do professor
Atividades em grupo, debates, respeitando a opinião do outro
Leitura e entendimento de texto
Elaboração da linha do tempo do cotidiano
Estudo de textos informativos de revistas, jornais
Análise e leitura das imagens presentes do livro
- Reflexões sobre os desafios e problemas dos primeiros seres
humanos
Análise e interpretação de mapas
Reflexão e opinião sobre diferentes classes sociais
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de História consistirá em
orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o
aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas
situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação
na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,
buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno , Abrangente contemplando a amplitude das ações
pedagógicas no tempo-escola do aluno. Permanente permitindo um
avaliar constante na aquisição do conhecimento apropriado no decorrer
248
do processo educativo. Somativa caracterizada pela avaliação global,
cumulativa, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
Os alunos portadores de necessidades educativas especiais serão
avaliados de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades,
num processo ativo e cooperativo de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
CADERNOS TEMÁTICOS, Lei 10.639/03 – Governo do Estado do
Paraná
CARNEIRO, Maria Cecília R. – História Geral da Civilização
CD TV ESCOLA – Boris Fausto
CIDADANIA AO ALCANCE DE TODOS – Ministério da Educação
CONTRIN, Gilberto Livro didático do aluno
ORDONEZ, Marlene; e QUEVEDO, Júlio História
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino da Educação Inclusiva,
2006.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de História
REVISTA DO PROFESSOR, ano 1 e 2
REVISTA NOVA ESCOLA DO PROFESSOR
SILVA, Hélio - Coleção História Da República Brasileira
249
22.7 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a
comunicação com o outro dentro de um espaço social, cuja prática estará
centrada na fala, leitura e escrita a partir de textos, os mais variados,
possibilitando oportunizar ao aluno o desenvolvimento e a compreensão
de sua linguagem para que através dela, ele possa construir o seu próprio
conhecimento sobre o mundo, expressar suas idéias e defender de forma
consistente o pensamento humano.
O ensino de Literatura objetiva estabelecer uma relação lúdica do
aluno com o texto, numa interação dinâmica, capaz de provocar uma
visão muito mais ampla, além daquelas circunscritas pela sua prática
existencial, abrindo-lhe todo um caminho de possibilidades de leituras e
fruição do trabalho estético com as palavras.
No contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade
social e histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para
constituir o seu mundo e sua história e como soma do homem e de sua
representação sócio cultural, não existe uma forma única de conhecer a
linguagem. Isso faz com que o homem procure adquirir um vasto
conhecimento em todas as suas faculdades e expressões, na promoção do
pensar e do agir, na perspectiva de concretizá-los na realidade em que
vive.
O ensino de língua portuguesa nesta proposta curricular visa criar
situações nas quais o aluno possa aprende-la, não somente por palavras,
mas saber combiná-las em expressões complexas relacionando o
pensamento abstrato ao concreto de acordo com a sua vivência.
Por isso interagir pela linguagem significa realizar uma atividade
discursiva na interlocução não aleatória, e decorrente das condições em
que o discurso é realizado.
250
Sabe-se que o aluno já dispõe de competência discursiva e
lingüística para comunicar-se em interações próprias das relações sociais
de seu dia-a-dia, inclusive as que estabelecem em sua vida escolar.
Isso significa permitir-lhe a escolha da forma da fala a utilizar,
considerando as características e condições do contexto de produção, isto
é, saber adequar os recursos expressivos, a variedade da língua e o estilo
à diferentes situações comunicativas, saber coordenar satisfatoriamente o
que fala e o que escreve e como faze-lo, dado o contexto e os
interlocutores a quem o texto se dirige.
Sendo assim, faz-se necessária a reflexão sobre a linguagem verbal
e não verbal – educadores, alunos e comunidade – como critério básico
para a realização da cidadania, pois ela como todos os seus sistemas, é
cultura e comunicação.
Os alunos comumente enfrentam dificuldades com relação à
produção de textos escritos. Em geral eles não apresentam dificuldades
em se expressar por meio da fala coloquial. Os problemas se apresentam
quando surge a necessidade de se expressar formalmente e se agravam
no momento de produzir um texto escrito onde se percebe que há
diferenças marcantes entre falar e escrever.
Na linguagem oral o falante tem claro com quem fala e em que
contexto. O conhecimento da situação facilita a produção oral. Nela o
interlocutor, presente fisicamente, é ativo, tendo a possibilidade de
intervir, de pedir esclarecimentos, ou até mesmo de mudar o curso da
conversação. O falante pode ainda recorrer a recursos que não são
propriamente lingüísticos, como gestos ou expressões faciais. Na
linguagem escrita a fala desses elementos contextuais pode ser suprimida
pelo texto, que se deve organizar de forma a garantir sua inteligibilidade.
Escrever não é apenas traduzir a fala em sinais gráficos, a escrita tem
normas próprias, tais como regras de ortografia que evidentemente não
são marcadas na fala, de pontuação, de concordância, de uso de tempos
verbais. Entretanto a simples utilização de tais regras e de outros
recursos da norma culta não garante o sucesso de um texto escrito. Não
basta, também, saber que escrever é diferente de falar. É necessário
preocupar-se com a constituição de um discurso, entendido aqui como um
fato de linguagem que representa uma interação entre o produtor de texto
251
e o seu receptor, além disso, é preciso ter em mente a figura do
interlocutor e a finalidade para a qual o texto foi produzido
No contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade
social e histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para
constituir o seu mundo e sua história e como soma do homem e de sua
representação sócio cultural, não existe uma forma única de conhecer a
linguagem.
Nesta perspectiva, o grande objetivo da Disciplina de LINGUA
PORTUGUESA e LITERATURA é a interação, a comunicação dentro de um
espaço social, cuja prática estará centrada na escrita, leitura, construção e
interpretação de textos, os mais variados, possibilitando oportunizar ao
aluno o desenvolvimento e a compreensão de sua linguagem para que
através dela, ele possa construir o seu próprio conhecimento sobre o
mundo, expressar suas idéias e defender de forma consistente o
pensamento humano.
OBJETIVOS GERAIS
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações
da linguagem verbal.
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização do mundo e da própria
identidade.
Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes da vida
Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/
contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura de
acordo com as condições de produção, recepção (intenção, época,
local, interlocutores, participantes da criação e propagação das idéias ,
escolhas e tecnologia disponível).
252
Aprimorar pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da
Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e
da escrita
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e
escrita e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências
humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir na vida
social.
Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
língua escrita, na vida, nos processos de produção, no desenvolvimento
do conhecimento e na vida social.
- 1ª SÉRIE -
CONTEUDOS ESTRUTURANTES :
- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os
conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,
Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,
Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.
A LINGUAGEM E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS
- O que é linguagem
-Funções da linguagem
SEMÂNTICA E O SENTIDO DAS PALAVRAS
253
-Conotação e denotação
-Ambigüidade
-Sentido literal e sentido figurado
CONCEITO DE LITERATURA:
-Generos Literários
-Estilo Individual e estilo de época;
-Trovadorismo
ESTUDO DO TEXTO
-Tipologias textuais
-Texto e contexto
-Texto e os interlocutores
-Texto: Narrativo, dissertativos e análise literária
ESTRUTURA DE PALAVRAS
-Pontuação
-Discurso Diretor e Indireto
-Humanismo
-Classes Gramaticais
-Adjetivo
TEXTO POÉTICO
TEXTO NARRATIVO
ALÉM DA SUPERFÍCIE DO TEXTO
-Pressupostos e implícitos
-Inferências
-Intertextualidade
A IRONIA DO HUMOR
RELAÇÃO ENTRE FALA E ESCRITA
-Princípios de análise fonológica.
-Os fonemas do Português
-Classificação fonética.
254
-Encontros vocálicos.
-Classificação quanto à posição da sílaba tônica
A LITERATURA PORTUGUESA
-Classismo – Movimento Fundamental
ORTOGRAFIA
-A convenção ortográfica
-Representação na escrita, dos fonemas /s/, /z/, /Ks/,....
-Regras de acentuação--Prosódia
-O uso das vogais
-O uso das consoantes
-Acentuação gráfica
QUINHENTISMO
-Cronistas e jesuítas
MORFOLOGIA: OS EFEITOS DE SENTIDO NA CONSTRUÇÃO DAS
PALAVRAS
-Os elementos mórficos - morfemas
-Os sentidos no radical.
-Leitura e análise de textos
BARROCO
-Padre Antonio Vieira
-FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
-Prefixos latinos e gregos
-Derivação parassintética, regressiva e imprópria
RECURSOS EXPRESSIVOS, FONOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS
-O trabalho com os sons das palavras
-O trabalho com as formas das palavras
-Recursos expressivos nas propagandas
255
ARCADISMO
-Principais autores
CLASSES DAS PALAVRAS
-Estudo dos Substantivos
-Flexão dos substantivos
-Substantivo, léxico e significação
ADJETIVOS
-Locução adjetiva
-Flexão dos adjetivos
-Adjetivos pátrios
ARTIGO E NUMERAL
-Estudo dos artigos
-Artigo definido e indefinido
-Numeral
INTERJEIÇÃO E A EXPRESSÃO DE ESTADOS EMOCIONAIS
-Interjeição
TOMAS ANTONIO GONZAGA
ROMANTISMO
-Características
-Manifestações artísticas
-A prosa romântica
JOSÉ DE ALENCAR
-Romances urbanos ou de costumes
-O romance indianista
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Cultura Afro-Brasileira
-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da
cultura Africana
256
-Agenda 21 Escolar
-Educação Fiscal
-Leitura de Autores Paranaenses
JOSÉ DE ALENCAR
-Romances urbanos ou de costumes
-O romance indianista
- 2ª SÉRIE -
CONTEUDOS ESTRUTURANTES :
- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os
conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,
Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,
Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.
ADVÉRBIO
Definição e classificação
PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO
257
-As preposições: classificação, Locução prepositiva
-As conjunções
-Conectivos
-Conectivos interfásicos.
PRONOMES
- Classificação
Colocação pronominal
ESTUDO DOS VERBOS
Conjugação verbal
INTRODUÇÃO À SINTEXE
-Definindo sintaxe de análise sintática
-Frase, Oração e Período
SINTAXE – PERÍODO SIMPLES
- Os termos da oração
- Termos essenciais da oração
Tipos de predicado
ARCADISMO
-Obras principais
-Texto jornalístico
-Textos: narrativos, dissertativos e descritivos.
-Leitura/análise, produção e reprodução
-Resenha
O REALISMO
-Naturalismo
-Parnasianismo
- Machado de Assis (Realismo)
-Aluísio Azevedo (Naturalismo)
CONCORDANCIA VERBAL
258
-Regras Gerais
CONCORDÂNCIA NOMINAL
-Regra Geral
-Concordância gramatical e ideológica
ROMANTISMO
-principais autores e obras
-Recursos de estilo e crônica
-Leitura e Análise
-Produção e Reestruturação
-RAUL DE POMPÉIA e outros romancistas do período
PARNASIANISMO
-Olavo Bilac
-Sujeito e Predicado
-Objeto direto e Objeto Indireto
-Coerência e Coesão
-Crase
-Preposição
-Complemento nominal
-Agente da Passiva
SIMBOLISMO
-O movimento pendular das estéticas
-Origens do simbolismo.
-A pintura simbólica
-Simbolismo no Brasil
-Autores simbolistas
AUGUSTO DOS ANJOS
PRÉ MODERNISMO
Lima Barreto
259
MONTEIRO LOBATO e outros escritores do período
MODERNISMO
-Autores modernistas
- As principais obras
- Motivações
- Semana da Arte Moderna
- MARIO DE ANDRADE
Oswald de Andrade
-MANUEL BANDEIRA
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Cultura Afro-Brasileira
-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da
cultura Africana
-Agenda 21 Escolar
-Educação Fiscal
- 3ª SÉRIE-
CONTEUDOS ESTRUTURANTES:
- DISCURSO: LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
É no contexto das práticas lingüísticas que se farão presentes os
conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística, Semiótica,
Pragmáticas, Estudos do texto literário, Semântica, Morfologia, Sintaxe,
Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativa, e Descritiva.
PRÉ-MODERNISMO E MODERNISMO
-Autores principais
-Características
260
-Textos Jornalísticos
-Leitura/análise/produção
REGÊNCIA NOMINAL
-Crase
LINGUAGEM DO TEXTO LITERÁRIO
-Figuras de Linguagem
-Dígrafos
-Denotação e Conotação
-Parônimos e homônimos
-Leitura/análise/produção e reestruturação dos textos dissertativos.
ATUALIDADE LITERÁRIA
-Autores paranaenses
PERÍODO COMPOSTO
-Período composto por coordenação
-Valor dos conectivos
ORAÇÕES SUBORDINADAS
-Orações Subordinadas substantivas
-Orações Subordinadas adjetivas
-Orações Subordinadas adverbiais
-Valor semântico da pontuação nas orações adjetivas
MODERNISMO
-SEGUNDA FASE – POESIA
-Carlos Drumond de Andrade
-Análise de poesias
EMPREGO DE:
-bastante, caro, barato, meio, longe, proibido, necessário, bom,
preciso, sós, a só, alerta.
-Leitura, analise e produção
261
-FONOLOGIA e família
-Vícios de linguagem
-Interpretação de textos.
-Emprego de: onde, aonde, se não, senão, anexo(a,s) em anexo
-Uso dos porquês .
MODERNISMO
-Autores da Segunda fase – O romance de 30
-José Lins do Rego
- PRONOMES RELATIVOS
-As funções sintáticas do pronome relativo
-Emprego do pronome relativo onde
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E REDUZIDAS
A PALAVRA se E que.
PONTUAÇÃO
- A pontuação nas orações
-A pontuação e o sentido textual
-GERAÇÃO DE 45 (POESIA)
-João Cabral de Melo Neto
LEITURA DOS AUTORES:
GRACILIANO RAMOS
JORGE AMADO
-ERICO VERÍSSIMO
GERAÇÃO DE 45 (Prosa)
-Guimarães Rosa
-CLARICE LISPECTOR
O VOCABULÁRIO E A PRODUÇÃO TEXTUAL
- O que leva a ter um bom vocabulário
262
- Gírias e estrangeirismos
-Estilística: o valor afetivo das palavras
LINGUAGEM E EXPRESSÃO GRÁFICA
- Charge, cartum e histórias em quadrinhos
- A CRÔNICA
- Rubem Braga
- Luiz Fernando Veríssimo
PROSA CONTEMPORÂNEA
- Lygia Fagundes Telles
-José J. Veiga
-Outros grandes nomes do conto
- A POESIA CONTEMPORÂNEA
- José Paulo Paes
- Adélia Prado
-Outros nomes da poesia atual
-Música Popular brasileira – da Tropicália a nossos dias – poesia
cantada
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
-Cultura Afro-Brasileira
-Leitura e Interpretação de Textos relacionados ao contexto da
cultura Africana
-Agenda 21 Escolar
-Educação Fiscal
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
263
Todo conteúdo apresentado será explorado de forma articulada no
Discurso : leitura, oralidade e escrita.
Os conteúdos serão desenvolvidos numa seqüência gradual de
complexidade de acordo com exigências de cada estrutura textual,
utilizando para tanto, metodologias variadas que permeiem as atividades
norteadoras do trabalho docente, a fim de despertar no educando o senso
crítico, tornando-o um cidadão atuante.
Com esse propósito é preciso que:
os procedimentos didáticos tenham como objetivo levar os alunos a
pensarem sobre a linguagem para compreendê-la adequadamente.
as propostas de leitura devem levar o educando a compreensão ativa e
não à decodificação e o silêncio;
O uso da fala, e da escrita, em atividades significativas devem conduzir
à expressão e à comunicação através de textos e não à avaliação da
correção do produto;
na produção da linguagem não se tratará apenas de ensinar a fala
correta, mas sim, o ensino da fala adequada ao contexto de uso;
as práticas de ensino devem oportunizar aos educandos o uso
desejável e eficaz da linguagem. Eficácia no uso da linguagem,
refere-se aos efeitos alcançados em relação ao que se pretende
(intencionalidade). Por exemplo: convencer o interlocutor por meio,
de um texto argumentativo, oral ou escrito, fazer rir por meio de
narração humorística etc.
desenvolver atividades coletivas que levem os alunos a serem usuários
competentes do escrito, ou seja que tenham condição para a efetiva
participação social.
a análise das obras literária terão um encaminhamento crítico e
reflexivo com questionamentos sociais, filosóficos, éticos,
econômicos e culturais, relacionando ao tempos atuais;
Criar oportunidades que favoreçam o reconhecimento, a utilização e a
familiarização de diferentes códigos presentes no nosso meio.
a promoção de momentos eventuais culturais, artísticos, esportivos
fará parte da prática escolar, para que os educandos possam
apresentar os produtos da pesquisa, da análise crítica e da
264
criatividade nesses campos, sempre que possível, integrando todas
as áreas do conhecimento;
a organização e participação em projetos e debates sobre assuntos de
relevância social estarão propiciando, ao educando espaço para
formação ética, autonomia intelectual e desenvolvimento do
pensamento crítico;
os textos não devem ser isolados e sim mediadores e articuladores da
metodologia lingüística. Estes devem levar o educando à
compreensão ativa e não à mera decodificação. Não é necessário o
estudo apenas de autores consagrados, mas também textos dos
alunos, do ex-aluno, do professor, do jornal, da revista, do folheto de
rua. As ações metodológicas devem envolver a leitura, a produção e
a análise dos textos;
Elaborar projetos para resgatar brincadeiras populares, narração de
fatos, criação de coreografias etc., integrando assim, todas as áreas
da Educação.
As práticas de oralidade serão desenvolvidas a partir do uso da
fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais o aluno realmente
se construa como sujeito do processo interativo, em situações reais,
possibilitando que o mesmo conheça a variedade padrão da língua e
entenda a necessidade e importância de seu uso em determinados
contextos.
A leitura faz parte do desenvolvimento do aluno, por isso a ação
pedagógica deve estar voltada um trabalho onde o aluno consiga
desenvolver inferências, percebendo o contexto e a intertextualidade
contida no texto, permitindo ao mesmo um trabalho contínuo com textos
de diferentes níveis de dificuldades, desenvolvendo novas estratégias com
o apoio do Professor.
A escrita em sala de aula deve acontecer como prática freqüente,
permitindo aos alunos um contato direto com tipologias textuais, para
que aprimorem sua condição enquanto escritor. Cabe ao professor
estimular o prazer pela produção escrita, refletindo, revisando e
principalmente reestruturando o texto base para que o aluno amplie seu
265
conhecimento em relação ao uso da língua, relacionando os mesmo com
as atividades sociais a qual faz parte.
Na análise lingüística tem base no trabalho de leitura e escrita de
diferentes textos, o que oportuniza aos alunos a compreensão e a reflexão
de como a língua funciona, permitindo aos mesmos a capacidade de
distinguir o que é um bom texto, retomando e avançando idéias definidas
pelo autor, garantindo assim uma interação e compreensão satisfatória
dos mesmos, colocando o aprendizado da norma padrão em sua prática.
O trabalho com Literatura deve valorizar a experiência real de
leitura, de interação dos alunos, permitindo um contato freqüente com
diferentes obras, conhecendo seu contexto histórico, e não simplesmente
um trabalho pela mera historiografia literária. Sugerindo um, movimento
que leve a libertação do pensamento, possibilitando uma comparação
histórica da leitura, da forma “ mágica” atribuindo um novo significado às
obras.
A sala de aula deve ser lugar de inclusão, interação, de encontro
entre sujeitos; as atividades devem ser significativas para que “ todos” os
alunos tenham a mesma oportunidade de participar do processo escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos da disciplina
, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos em desenvolver
conhecimentos ao longo do processo escolar.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Língua Portuguesa
consistirá em orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor
verificará se o aluno consegue:
266
Perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas situações de
convívio;
Usar do diálogo como instrumento de comunicação na produção
coletiva de idéias e na busca de solução de problemas;
Buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito;
Atuar de forma colaborativa nas relações pessoais, bem como
sensibilizar-se por questões sociais que demandam
solidariedade;
Conhecer os limites colocados pela escola e participar da
construção coletiva de regras que organizam a média do
grupo;
Participar de atividades em grupo com responsabilidade e
cooperação
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno, Abrangente contemplaando a amplitude das ações
pedagógicas no tempo-escola do aluno. Permanente permitindo um
avaliar constante na aquisição do conhecimento do aluno no decorrer do
processo educativo. Somativa caracterizada pela avaliação global,
cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num
processo contínuo e permanente. A inclusão dos alunos com
necessidades especiais passa pela avaliação.
A oralidade será avaliada continuamente em função da adequação
do discurso do aluno aos diferente interlocutores e situações tais como:
debates, seminários, troca informal de idéias, conto de histórias, etc.,
possibilitando ao aluno a oportunidade de avaliar textos orais contidos em
seu convívio social e assim, aprimorar sua capacidade lingüística.
Ler é atribuir sentidos ao texto; por isso avaliar leitura é levar em
consideração as estratégias utilizadas pelo aluno para compreender,
refletir e considerar as diferenças de leitura de mundo e experiências dos
próprios alunos.
Avaliar a escrita é perceber as circunstancias de produção e o
resultado dessa ação sob aspectos gramaticais e textuais, onde o aluno se
267
posiciona como avaliador de sua própria produção, permitindo assim que
ele adquira autonomia enquanto produtor e avaliador, sendo auxiliado
pelo professor, adquirindo a consciência de que suas idéias serão
aproveitadas por outros interlocutores.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .
participação em trabalhos coletivos e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
268
BIBLIOGRAFIA
ALBAURE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela Nogueira – Português: Volume
Único, Moderna, São Paulo, 1997.
AZEVEDO, Dirce Guedes de – Palavra e Criação, FTD, São Paulo, 1999.
BACCEGA, Maria Aparecida – Concordância Verbal. 3ª ed. Ática, São
Paulo, 1997.
BORBA, Francisco S. – Uma Gramática de Valências para o
Português. Ática, São Paulo, 1996.
CARDOSO, Eloisa G. – Português, Projeto Alternativo: A Prática da
Leitura e da Escrita, Brasil, São Paulo, 1989.
CASTRO, Maria da Conceição – Novo Português Básico, São Paulo:
Saraiva, 1990, 1 vol.
CASTRO, Maria da Conceição – Português e Linguagem, Saraiva, São
Paulo, 1999.
CEGALLA, Domingos Paschoal – Novíssima Gramática de Língua
Portuguesa, São Paulo, Nacional, 1996, 1 vol.
CHARMEUX, Eveline – Aprender a Ler Vencendo o Fracasso, São Paulo:
Cortez, 1984, 1 vol.
DIRETRIZES Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio, 2006.
DIRETRIZES Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006.
ERNANI & NICOLA – Curso Prático de Língua, Literatura e Redação,
São Paulo : Scipione, 1997.
FARACO & MOURA – Língua e Literatura, Ática, São Paulo, 1998. vol. 2,
3.
FAVERO, Leonor Lopes – Coesão e Coerência textual. Ática, São Paulo,
1997.
FERREIRA, Mauro – Aprender e Praticar Gramática Teoria Síntese das
Unidades Atividades Práticas Exercícios de vestibular, 2º
Grau, São Paulo: FTD, 1992, 1 vol.
SACCONI, Luiz Antonio – Nossa Gramática Teoria e Prática, São Paulo:
Atual, 1995, 1 vol.
SARGENTIM, Hermínio – Palavras Texto Gramática e Redação, São
Paulo: Ibep, 1 vol.
269
SARMENTO, Leila Luar: Redação- Oficina de Textos, Moderna, São
Paulo, 1997.
SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA
PORTUGUESA – Literatura Brasileira, São Paulo: Formar, 1 vol I e 1
vol II
SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA
PORTUGUESA – Gramática Simplificada, São Paulo: Formar, 1 vol.
SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA
PORTUGUESA – Problemas da Língua, São Paulo: Formar, 1 vol.
SILVA, Adalberto Prado e – NOVA BIBLIOTECA DA LÍNGUA
PORTUGUESA – Redação Comercial, Oficial e Literária, São Paulo:
Formar, 1 vol.
SOUZA, Cássia Leslie Garcia de – Linguagem Criação e Interação,
Saraiva, São Paulo, 1999, 2 vol
TERRA, Ernani - 1001 Dúvidas de Português. 2º Ed. Saraiva, São Paulo,
1997.
TERRA, Ernani – Curso Prático de Língua, Literatura e Redação,
Scipione, São Paulo, 1997, vol. 1 e 3.
TUFANO, Douglas – Curso Moderno de Língua Portuguesa, Moderna,
São Paulo, 1991, vol. 5, 6, 7.
VARANDA, Amilcar Monteiro e ANDRADE, Assis Figueredo Santos Silva –
Português, São Paulo: Formar, 1971, 1 vol.
VERÍSSIMO, José – A História da Literatura Brasileira de Bento
Teixeira a Machado de Assis, Brasília: Universidade de Brasília,
1963.
270
23.8 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Matemática, desenvolve-se em estreita relação com o todo social
e cultural. No Ensino Médio a Matemática tem valor formativo e
desempenha um papel instrumental, além de possuir a sua dimensão
própria de investigação e invenção. Em seus aspectos mais criativos está
muito mais ligada à intuição e à imaginação do que ao raciocínio lógico-
dedutivo.
O ensino da Matemática ocupa posição de destaque na formação
escolar, pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar
esses conhecimentos adquiridos por meio de experiências vividas no dia-
a-dia, em uma visão mais ampla e científica.
Considerando que a dificuldade de aprendizado nesta área, esta
centrada na ausência de um método que permita a construção de
conceitos matemáticos através de situações reais.
Há de se considerar o conhecimento do aluno produzido em seu
meio, em seu cotidiano, e a partir daí promover a difusão do saber
matemático já organizado.
Se o Ensino da Matemática levar os alunos à leitura e compreensão
do mundo, tornando-os capazes de atuarem como agente de
transformação social, então a escola terá cumprido o principal objetivo
desta disciplina.
OBJETIVOS GERAIS
• Ler e interpretar textos de matemática.
• Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas, (tabelas,
gráficos, expressões etc.)
271
• Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para
linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, formulas,
tabelas etc.)
• Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna,
como na linguagem matemática, usando a terminologia correta.
• Produzir textos matemáticos adequados.
• Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como
instrumentos de produção e de comunicação.
• Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Identificar o problema ( compreender enunciados, formular
questões etc).
• Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao
problema.
• Formular hipóteses e prever resultados.
• Selecionar estratégias de resultado de problemas.
• Interpretar e criticar resultados, numa situação concreta.
• Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos.
• Dicutir idéias e produzir argumentos convincentes
• Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na
interpretação e intervenção da realidade.
• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações
reais, em especial em outras áreas do conhecimento.
• Relacionar etapas da história da Matemática com a evolução da
humanidade.
• Utilizar adequadamente calculadoras e computadores,
reconhecendo suas limitações e potencialidades
- 1ª SÉRIE -
1 -CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NUMEROS E ALGEBRA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
272
CONJUNTOS
Representação
Pertinencia
Operações
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GEOMETRIA ESPACIAL
Poliedros
Prismas
Pirâmides
Cilindro Circular
Cone Circular
Esfera
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
FUNÇÕES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
FUNÇÕES TRIGONOMETRICAS
Triangulo Retângulo
Triangulo qualquer
Paridade
RELAÇÃO E FUNÇÃO
Produto Cartesiano
Relação Binária
Função de 1º Grau
Coeficiente
Raiz
Gráfico
273
FUNÇÃO QUADRIÁTICA
Raízes
Gráficos
Sinal
FUNÇÃO MODULAR
Módulo
Equação Modular
4 .CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
PROGRESSOES
Aritmética
Geométrica
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Porcentagem
Juros
Juros Simples
Juros Composto
Descontos
- 2ª SÉRIE –
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NUMEROS E ALGEBRA
CONTEÚDOS EPECÍFICOS
SISTEMAS LINEARES
Sistema de Equações Lineares
Escalonamento
Divisão de um Sistema Linear
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
274
GEOMETRIA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GEOMETRIA DE POSIÇÃO
-Posição relativa de duas Retas
-Posição Relativa de uma Reta e um Plano
-Posição relativa de dois Planos
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
FUNÇÕES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Potenciação
Equação Exponencial
Inequação Exponencial
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Logarítimos
- Função Logarítmicas
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Fatorial
Princípios Fundamentais
Arranjos Simples
Permutações Simples
Combinações
BINOMIOS DE NEWTON
Números Binômio
Triangulo de Pascal
275
Binômio de Newton
PROBABILIDADES
Experimento Aleatório
Espaço Amostral
Evento
Cálculo de Probabilidade
Propriedades
- 3ª Série -
1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NUMEROS E ALGEBRA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MATRIZES
-Tipos
-Igualdade
-Operações
-Matriz Identidade
-Matriz Inversa
DETERMINANTES
-Cálculo de uma Matriz quadrada
-Propriedades
POLINOMIOS
-Grau
-Valor Numérico
-Polinômios Idênticos
-Operações
-Teorema de Resto
276
NÚMEROS COMPLEXOS
-Adição, Subtração e multiplicação de números complexos
-Potenciação
-Radiciação
Teorema de D´Alember
-Dispositivos de Briot-Ruffini
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
GEOMETRIA ANALÍTICA
-Distancia entre dois pontos
-Ponto Médio
-Baricentro
-Condição de Alinhamento de três pontos
-Equação da reta
-Intersecção de Retas
-Condições de Perpendicularismo
-Distância de Ponto e Reta
-Área de um Triângulo
-Equações da Circunferência
-Posição de um Ponto em Relação à Circunferência
-Posição de uma Reta em relação à Circunferência
ESTUDOS DA RETA
-Estudos da Circunferência
-Ângulos
-Angulos entre duas Retas
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
FUNÇÕES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
FUNÇÃO TRIGONOMETRICA
-Circunferência Trigonométrica
277
- Número Trigonométrico
-Transformações trigonométricas
4. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
ESTATÍSTICA
Freqüência
Gráficos
Distribuição Agrupada de Freqüência
Dispersão
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Considerando que se aprende Matemática fazendo
Matemática, que aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela
interação entre aluno e professor, professor e aluno; que o centro da
atividade Matemática escolar deve ser a possibilidade de o aluno
compreender e utilizar os conhecimentos matemáticos.
Sendo assim ao organizar seu trabalho o professor precisa:
- Estar convencido de que o conhecimento matemático deve estar
ao alcance de todos os alunos, aprender deve ser uma de suas
metas prioritárias;
- Considere que a aprendizagem da matemática esteja ligada à
compreensão, isto é, à apreensão e atribuição de significados e
que, aprender o significado de um objeto pressupõe identificar
suas relações com outros objetos, e que essas relações só se
estabelecem se os alunos puderem estabelecer conexões entre
as idéias matemáticas e as demais áreas do conhecimento;
- Não tratar os conteúdos de matemática de maneira estanque;
- Valorizar a utilização de atividades de grupo que favoreça a
discussão, a confrontação e a reflexão sobre as experiências
Matemáticas;
278
- Considerar que os alunos têm ritmos, necessidades, e tempos de
aprendizagem diferentes;
- Utilizar recursos didáticos diversos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista a aprendizagem do
aluno, tendo como pressuposto o conhecimento adquirido ao longo do
processo escolar.
A avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática e cumulativa,
levando em consideração as atividades desenvolvidas, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Matemática consistirá
em orientar o aluno para o conhecimento matemático, para isso o
professor verificará se o aluno consegue desenvolver situações problemas
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação das
dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis
pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos; Sistemática
quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno e
utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas de controle,
e outros. cumulativa, expressa a totalidade do aproveitamento escolar
no processo educativo.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão
informados bimestralmente para conhecimento do aluno, dos pais e da
escola.
279
BIBLIOGRAFIA
BIANCHINI, Edwaldo, PASCCOLA, Herval – Curso de Matemática: São
Paulo, Moderna, 1999, 2 vol.
DI PIERRO Neto Scipione – Matemática Conceitos e Histórias, São
Paulo, Saraiva, 1998.
DI PIERRO Neto Scipione – Matemática, São Paulo, Saraiva, 1987.
DOUBNOV, L – Erros nas Demonstrações Geométricas, São Paulo,
Atual, 1996.
FACCHINI, Walter- Matemática: São Paulo, Saraiva, 1997.
IMENES, Luiz Márcio – Descobrindo o Teorema de Pitagoras. 13ª ed.,
Scipione, São Paulo, 1997
IMENES, Luiz Márcio – Geometria das Dobraduras, 7ª ed.Scipione, São
Paulo, 1997.
IMENES, Luiz Márcio – Geometria dos Mosaicos. 11ª ed. Scipione, São
Paulo, 1996.
IMENES, Luiz Márcio – Problemas Curiosos, 6ª ed.Scipione, São Paulo,
1996.
IMENEZ, Luiz Márcio Pereira, LELIS, Marcelo – Matemática: São Paulo,
Scipione, 1997. 5 vol 3, 6 vol. 6, 12 vol. 7, 8 vol. 8.
IRACEMA E DULCE – Matemática (Idéias e Desafios), ed. Saraiva
JAKUBOVIC, José – Matemática na Medida Certa: São Paulo, Scipione,
1994, 5 vol. 5.
MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São
Paulo, 1997.
MACHADO, Nilson José – Medindo Comprimentos. 15ª ed., Scipione, São
Paulo, 1997.
MACHADO, Nilson José – Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 7ª
ed. Scipione, São Paulo, 1996.
MACHADO, Nilson José – Polígonos, Antopéias e outros bichos. 17ª
ed., Scipione, São Paulo, 1996.
MACHADO, Nilson José – Semelhança não é mera coincidência. 6ª ed.,
Scipione, São Paulo, 1996.
280
MALVEIRA, Linaldo – Matemática Fácil: São Paulo, Ática, 1987.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Matemática, 2006
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2006
ROSA NETO, Ernesto – As mil e uma Equações, Ática, São Paulo, 1993.
SANGIORI, Osvaldo – Matemática; São Paulo, Nacional, 1999.
SANGIORI, Osvaldo- Matemática Curso Moderno: São Paulo, Nacional,
1969.
SILVA, Aracy Lopes da, GRUPIONI, Luis Donizete Benzi – A Temática
Indígena na Escola : MEC, Brasília, 1995.
281
22.9 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO GERAL
A humanidade sempre tentou entender o funcionamento da
natureza. As ciências naturais têm permitido, através de seus
instrumentos e métodos; conhecer a realidade externa bem além do
alcance de uma mente individual e dos sentidos.
A Química é a ciência da matéria e de suas transformações estudada
através das diferentes propriedades macroscópicas que os elementos
existentes na natureza apresentam, procurando explicar o seu
comportamento ao nível microscópico.
O desenvolvimento desta ciência tem permitido ao homem não só
controlar certas transformações conhecidas mas também obter um
número cada vez maior de novos materiais. Os tecidos das roupas que
usamos, as borrachas sintéticas, os plásticos, a obtenção de metais e de
ligas metálicas, os medicamentos, os sabões e detergentes
biodegradáveis, a utilização dos combustíveis, os materiais usados nas
construções de casas, móveis, embarcações, aviões, computadores,
eletrodomésticos, etc, são exemplos da importância e da enorme
aplicação dos processos químicos em nossa vida.
Comumente, a mídia relaciona a palavra "química" a fatores
prejudiciais à saúde, devido a expressões como: "produto sem substância
química" impressas nas suas embalagens. Confunde-se, assim, a idéia de
isenção de substâncias artificiais com o termo química que, além de
infeliz, é totalmente incorreto. Ao fazer um pão, o padeiro utiliza-se de
processos químicos.
Conhecer Química, significa compreender as transformações
químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar de forma
fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da
mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões,
enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo
social.
282
Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um
conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma
construção da mente humana, em contínua mudança.
Sendo assim, o ensino de Química neste Estabelecimento de
Ensino, busca discutir o papel da Ciência e da Tecnologia na melhoria dos
padrões todos os objetos e materiais existentes são constituídos por
substâncias químicas. Além disso, a Química não é um objeto, mas uma
ciência que pode trazer benefícios ou prejuízos ao seres vivos e ao meio
ambiente, dependendo da concepção com que seus conceitos são
utilizados.de vida da população para dar condições para o aluno
compreender a Química e suas aplicações.
OBJETIVOS GERAIS
Traduzir linguagens químicas em linguagens discursivas e linguagem
discursiva em outras linguagens usadas em Química tais como
gráficos, tabelas e relações matemáticas.
Identificar fontes de informação e formas de obter informações
relevantes para o conhecimento da Química (livro, computador,
jornais, manuais etc.)
Compreender códigos, símbolos, fatos químicos e utilizar conceitos
dentro de uma visão macroscópica (lógico- formal , lógico-
empírica);
Relacionar dados quantitativos, estimativa e medidas; as relações
proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).
Verificar tendências e relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência em Química) e
propor a investigação de problemas relacionados à Química,
selecionando procedimentos e experimentais pertinentes.
283
Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, Teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e
quantitativos em Química, identificando e acompanhando as
variáveis relevantes.
Reconhecer aspectos relevantes na interação individual e coletiva do
ser humano com o ambiente para compreender aspectos químicos
relevantes na interação individual e coletiva do homem com o
ambiente.
Conhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural;
as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico ; os
aspectos sócio-político e culturais; os limites éticos e morais que
podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da
tecnologia.
Fazer com que o jovem reconheça o valor da ciência na busca do
conhecimento da realidade objetiva e se utilize dele no seu
cotidiano; Desenvolva conexões hipotético-lógicas que possibilitem
previsões acerca das transformações químicas
284
- 1ª SÉRIE -
OBJETO
DE
ESTUD
O
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
285
MATÉ
RIA :
COMP
OSIÇÃ
O,
PROP
RIEDA
DES E
TRAN
SFOR
MAÇÕ
ES
Matéria e sua
natureza
- INTRODUÇÃO À
QUÍMICA
-Introdução ao estudo
da Química;
-Propriedades da
matéria;
-Substâncias e
misturas;
-Fenômeno e reação
química;
-A matéria;
-Tratamento do Lixo
ESRUTURA ATÔMICA
-Um novo modelo
atômico;
-Configuração
eletrônica;
-Classificação periódica
dos elementos;
-Propriedades dos
elementos (I);
-Propriedades dos
elementos (II);
-A Camada de
Ozônio
-Os efeitos da
Poluição
- LIGAÇÕES
QUÍMICAS
-Estabilidade atômica;
-Ligação iônica ou
eletrovalente;
-Ligação covalente ou
molecular;
-Ligação covalente
-Propriedades
químicas da Terra.
-Agrotoxicos
-A Polêmica dos
Trangênicos
286
287
MAT
ÉRI
A :
CO
MP
OSI
ÇÃO
,
PRO
PRI
EDA
DES
E
TRA
NSF
OR
MAÇ
ÕES
Matéria e sua
natureza
- REAÇÕES QUÍMICAS
-Determinação dos
coeficientes;
-Tipos de reações;
-Número de oxidação;
-Reações de oxidação-
redução;
-Determinação dos
coeficientes em reações
de oxirredução;
-Reações de
deslocamento;
-Reações de dupla troca;
-Saneamento Básico
-Metais: Materiais do
nosso dia-a-dia
-
-ESTUDO DOS GASES
-Pressão de um gás;
-Volume de um gás;
-Temperatura de um gás;
-Transformações gasosas;
-Equação geral dos
gases;
-Hipótese de Avogadro;
-Equação de Clapeyron;
-Densidade absoluta de
um gás;
-Densidade relativa de
um gás;
-Equação geral de uma
mistura;
-Pressões parciais;
-Volumes parciais;
-Frações em quantidade
de matéria;
-Visibilidade Zero
-Efeito estufa e
Aquecimento Global
-CÁLCULOS QUÍMICOS
-Medida de uma
-Limpeza na medida
certa
288
- 2ª SÉRIE –
OBJETO
DE
ESTUDO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMETARE
S
289
MATÉRI
A :
COMPO
SIÇÃO,
PROPRI
EDADE
S E
TRANSF
ORMAÇ
ÕES
Biogeoquimica
-SOLUÇÕES
-Dispersões;
-Soluções;
-Concentração comum;
-Concentração em
quantidade de matéria;
-Título em massa;
-Densidade absoluta;
-Fração em quantidade
de matéria;
-Concentração molal;
-Partes por milhão;
-Diluição de uma
solução;
-Mistura de soluções de
mesmo soluto e mesmo
solvente;
-Análise volumétrica;
-Volumetria por
neutralização;
Colóides;
-A química da
Pele
-Ética e beleza
-PROPRIEDADES
COLIGATIVAS
-Tonoscopia;
-Ebulioscopia;
-Crioscopia;
-Diagrama das fases;
-Osmoscopia;
-Planeta terra ou
Planeta Água?
-TERMOQUÍMICA
-Reações químicas e
energia;
-Entalpia;
-Gráficos de entalpia;
-Fatores que influenciam
-Combustíveis e
Energias
290
MATÉRI
A :
COMPO
SIÇÃO,
PROPRI
EDADE
S E
TRANSF
ORMAÇ
ÕES
MATÉR
IA :
COMP
OSIÇÃ
O,
PROPR
IEDAD
ES E
TRANS
FORM
AÇÕES
Biogeoquimic
a
-CINÉTICA QUÍMICA
-Velocidade média das
reações;
-Colisão entre as moléculas
reagentes;
-Energia de ativação;
-Temperatura;
-Concentração dos
reagentes;
-Pressão;
-Catalisadores;
-Combustão
-Energias
Alternativas
EQUILÍBRIO QUÍMICO
-Constante de equilíbrio;
-Deslocamento do
equilíbrio;
-Equilíbrios heterogêneos;
-Equilíbrio iônico;
-Lei da Diluição de Ostwald;
-Equilíbrio iônico da água;
-pH e pOH;
-Indicadores ácido-base;
-Hidrólise;
-Produto de solubilidade;
-Saneamento
Básico
-Água para Todos
ELETROQUÍMICA
-Pilhas;
-Pilha de Daniell;
-Potencial do eletrodo;
-Cálculo da diferença de
potencial (ddp);
-Pilha e espontaneidade;
-Eletrólise;
-Descarte de
Pilhas Elétricas
-Metais /
Sociedade e
Ambiente
291
– 3ª SÉRIE –
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE
S
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
292
MATÉ
RIA :
COM
POSI
ÇÃO,
PROP
RIED
ADES
E
TRAN
SFOR
MAÇ
ÕES
Química
sintética
-RADIOATIVIDADE
-Radiações;
-Leis da desintegração
radioativa;
-Efeitos fisiológicos das
radiações;
-Cinética radioativa;
-Energia nuclear;
-Fissão nuclear;
-Fusão nuclear;
-Radioatividade e
Energia Nuclear
-INTRODUÇÃO À
QUÍMICA ORGÂNICA
-Estudo do carbono;
-Classificação das
cadeias carbônicas;
-Classificação das
cadeias abertas;
-Classificação das
cadeias fechadas;
Composição dos
Alimentos
FUNÇÕES ORGÂNICAS
-Conceito e
nomenclatura
-Hidrocarbonetos
-Radicais;
-Hidrocarbonetos de
cadeia ramificada;
-Haletos orgânicos;
-O Petróleo como
combustível
-O Petróleo e suas
Aplicações
FUNÇÕES ORGÂNICAS
OXIGENADAS
-Álcoois;
-Saúde: Riscos e
Alternativas
293
MATÉ
RIA :
COM
POSI
ÇÃO,
PROP
RIED
ADES
E
TRAN
SFOR
MAÇ
ÕES
Química
sintética
FUNÇÕES ORGÂNICAS
NITROGENADAS
-Aminas;
-Amidas;
-Nitrocompostos;
-Nitrilos;
-Composição de
alguns remédios
ISOMERIA
-Isomeria plana;
-Metameria;
-Tautomeria;
-Isomeria espacial;
-Isomeria geométrica ou
cis-trans;
-Isomeria óptica;
-Carbono assimétrico e
molécula assimétrica;
-Os componentes
químicos presentes
em nosso corpo.
REAÇÕES ORGÂNICAS
-Reações de adição;
-Reações de substituição;
-Substituição do
halogênio nos haletos;
-Substituição da oxidrila;
-Substituição do
hidrogênio da oxidrila
nos ácidos carboxilícos,
fenóis e álcoois;
-Reações de eliminação;
-Reações de
polimerização;
-Reações de oxidação;
-Reações químicas
COMPOSTOS
ORGÂNICOS NATURAIS
-Petróleo;
-Carvão mineral e hulha;
-glicídios;
-Lipídios;
-A informação e a
dieta em nossa vida
294
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Para que o educando possa melhor entender os conceitos da
Química, a abordagem dos conceitos deve ser feita a partir de situações
concretas.
Alguns conceitos podem ser simplesmente mencionados, pois sua
simples alusão, já é suficiente para a compreensão do fenômeno. Em
outros casos, é recomendável levar os materiais para a sala de aula, ou
levar os alunos ao laboratório a fim de realizar experiências práticas do
cotidiano do educando.
É fundamental e recomendável o uso do laboratório, devido suas
facilidades e também para que o aluno desmistifique a idéia de que o
laboratório é um ambiente irreal como são mencionados em filmes de
ficção científica.
Também é importante visitas com o educando em laboratórios de
industrias a fim de mostrar a eles que a Química se encontra no cotidiano
da cidade ou mesmo de outras cidades, dizendo melhor, no cotidiano de
sua vida na produção de diversos produtos que ele realiza no seu dia-a-
dia, como papel, móveis, produtos de limpeza e higiene pessoal e outros.
Na aquisição de conhecimentos científicos, o professor deve
estimular o aluno a fazer leituras em livros e também artigos de
divulgação científica e eventos como Feira de Ciências ou Exposições
Culturais.
Favorecer as atividades em grupo e reflexão sobre as aulas práticas
e teóricas, dando oportunidade ao aluno para entender as atividades do
dia-a-dia, utilizando para tal recursos como; livros, vídeo, TV, jornal,
revistas, retroprojetor e aulas práticas de laboratório.
Os componentes curriculares devem propiciar ao aluno acumular,
organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos
conceitos fundamentais da disciplina, os quais serão trabalhados através
de uma linguagem própria dos químicos, como: símbolos, fórmulas,
diagramas, equações químicas e nome correto das substâncias. Além
disso, a cada novo conteúdo , são retomados os anteriores para que
295
fiquem solidamente incorporados à estrutura cognitiva dos alunos e no
sentido de auxiliar a busca de novas explicações.
A dinâmica de funcionamento da disciplina de química, estabelece-
se através da seguinte estrutura: aulas práticas, teóricas e de exercícios;
discussões e trabalhos em grupos; pesquisas em jornais, livros e revistas;
análise e interpretação de textos; demonstrações práticas, cuidando
daqueles educandos que apresentem necessidades e´peciais, sejam elas
educativas, físicas, relacionadas a etnia e outras, sempre buscando uma
flexibilização nas metodologias adotadas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos
como produto desejado, tendo como pressuposto a capacidade dos alunos
em desenvolver conhecimentos ao longo do processo escolar.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Servirá de referência tanto para o professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Química consistirá em
orientar o aluno para o convívio social, para isso o professor verificará se o
aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas
situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação
na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,
buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos;
Sistemática quanto ao acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno e utilizará alguns instrumentos como registros em tabelas, listas
de controle, diário de classe, e outros. A avaliação Abrangente
contemplará a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do
aluno. Permanente permitindo um avaliar constante na aquisição das
competências e Habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.
296
Somativa caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa
a totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e
permanente.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios, .
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
Para fins de registro os resultados das avaliações processuais serão
informados bimestralmente conforme o contido no Regimento Escolar
para conhecimento do aluno, dos pais e da escola a média das avaliações
realizadas pelos alunos por meio dos variados instrumentos utilizados pelo
professor.
BIBLIOGRAFIA
BRANCO,Samuel Murgel - O meio ambiente em debate. 26a
ed.Moderna,São Paulo,1997.
BRANCO,Samuel Murgel e MURGEL, Eduardo- Poluição do ar, Moderna,
São Paulo, 1995
CRUZ, Daniel – Ciências e Educação Ambiental, Ática:São Paulo, 1998.
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PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Inclusiva, SEED/Julho, 2006
ELÍADE, Mircéia – Ferreiros e Alquimistas, Relógio d’Água: São Paulo,
1996.
FELTRE, Ricardo – Fundamentos da Química. 2. Moderna, São Pulo,
1996.
FERNANDES, Napoleão Lima/CARVALHO, Odair B.- Estudando a energia,
IBEP: São Paulo, 1998 .
HELENE, Maria Elisa Marcondes – A radioatividade e o lixo nuclear.
Scipione, São Paulo, 1996.
297
HELENE, Maria Elisa Marcondes – Poluentes atmosférico. Scipione, São
Paulo, 1994.
LEMBO, Antonio – Química, São Paulo: Ática, 1978.
PARACELSO – A Chave da Alquimia, Rio de Janeiro: Três Ltda, 1973, vol
2.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio, 2006.
PERUZZO, Tito Miragaia – Química na Abordagem do Cotidiano. 1ª.
Moderna, São Paulo, 1996.
SARDELLA, Antonio – Química Fundamental, Ática: São Paulo, 1980. 2
vol
SARDELLA, Antonio – Química Fundamental, Ática: São Paulo, 1981. 2
vol
SARDELLA, Antonio – Química, Ática: São Paulo, 2000. 2 vol
SARDELLA, Antonio – Curso Completo de Química, Ática: São Paulo,
1998. 3 vol
SARDELLA, Antonio – Química Orgânica – Curso de Química, Ática: São
Paulo, 1998.
SOARES, José Luiz – Química e Física, Moderna: São Paulo, 1989, 3ª ed
USBERGO, João – Química. 1ª. Saraiva, São Paulo, 1997.
298
22.10 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE LINGUA
ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO GERAL
As transformações sociais ocorrem muito rapidamente e interferem
no panorama mundial. A mobilização do homem toma dimensões cada vez
mais amplas e as fronteiras tendem a desaparecer, intensificando-se as
necessidades de comunicação com outros povos e outras culturas. Nesse
sentido, a Língua Estrangeira pode facilitar ao aluno a sua participação
nas novas relações comunicativas que se estabelecem. Daí a importância
de um trabalho norteado por uma abordagem que, além de comunicativa,
focalize a importância das relações discursivas em que o aluno é sujeito
do processo de aprendizagem, mas que está o tempo todo em interação
com um interlocutor.
Assim, além de capacitar o aluno a compreender e a produzir
enunciados corretos no novo idioma, o ensino de Língua Inglesa propicia
ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística
que o permita a ter acesso a vários tipos de informações. O conhecimento
dessa língua Estrangeira pode contribuir para a formação enquanto
cidadão e, conseqüentemente, para a transformação da sociedade.
A aprendizagem de língua estrangeira tem um papel fundamental
no processo educacional ao contribuir para a formação e interação do
aluno com o mundo. Esta concepção leva a uma nova percepção da
natureza da linguagem, aumentando a compreensão sobre sua relevância
e funcionamento, propiciando uma maior consciência da língua materna.
Assim, a aprendizagem da língua estrangeira possibilita aumentar a
autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por isso, é
importante que se promova a formação discursiva do aluno, ou seja, sua
capacidade de engajar a si mesmo e aos outros no discurso de modo a
agir no mundo social. Para isto, é necessário que se desenvolva o
conjunto de habilidades lingüísticas, que são : ler, escrever, ouvir e falar,
além de estudos gramaticais e de vocabulário.
299
A Língua Inglesa é considerada uma língua hegemônica, dando
particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação
intercultural e ao mundo dos negócios, é certamente um diferenciador
sócio-cultural. A posição dominante do inglês no campo dos negócios, na
cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-o como a
língua do poder econômico e dos interesses sociais. Por esta razão, torna-
se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar condições
para a negociação, a troca e a integração, desde que haja consciência
crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais em
relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Dessa forma, os
alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de
conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é
uma forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.
É importante levar em conta no Ensino da Língua Inglesa as
diferentes vozes que permeiam as relações sociais como uma
contribuição para o avanço sobre a visão de cultura como pratica social.
Além disso, o discurso deve ser compreendido para a partir daí criarmos
condições de produção e uso da linguagem, principalmente, no que se
refere à Língua Estrangeira.
Em relação ao ensino de Língua Inglesa no ensino médio, espera-se
que o aluno tenha condições de desenvolver suas capacidades de
aprendizagem para que possa atuar de forma ativa e crítica na sociedade
e no mundo em que vive. Alem do mais, o aluno pode estar melhor
preparado para enfrentar situações que lhes são exigidas na sociedade,
tais como? Exame de vestibular, entrevista para obtenção de empregos,
entre outros.
Falar sobre o ensino de língua estrangeira no Brasil, remete
diretamente à criação do sistema escolar brasileiro. A ascensão e o
declínio do prestigio das línguas estrangeiras na escola está relacionada
às razoes sociais, econômicas e políticas.
O ensino das línguas modernas teve início no Brasil com a chegada da
família real em 1808. Em 1809, é criado no Brasil as cadeiras de Inglês e
Francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender às
demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1937 o
300
ensino de línguas modernas ganhou importância quando se fundou a
primeira escola pública de nível médio – o Colégio D. Pedro II.
Até o final do Século XIX e início do Século XX devido a um conjunto
de fatores que marcaram a História foi ensinado nas escolas o Inglês,
Francês, Alemão e Espanhol e ainda o latim como língua clássica. Após a
Segunda Guerra Mundial a língua alemã e italiana cedeu espaço ao Inglês
e o Francês.
A partir de 1970 com o Regime Militar e a ideologia nacionalista o
ensino de língua estrangeira volta a ser obrigatório e direcionado às
classes mais favorecidas para manter privilégios.
A partir dos anos 90 e com o surgimento da LDB 9394/96 torna-se
obrigatório o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna no
ensino fundamental, a partir da 5ª série do ensino fundamental, e , ensino
médio sendo a escolha do idioma de acordo com os anseios da
comunidade escolar.
OBJETIVOS GERAIS
- Perceber que as práticas de linguagem diferem entre si, uma vez
que a língua envolve variantes sócio-culturais, logo, as formas da
língua variam de acordo com os usuários de diferentes regiões do
país da língua estrangeira a ser estudada;
- Conceber ceber o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira
como um espaço de construções discursivas, que não é neutro, mas
sim carregado de ideologias;
- Propiciar ao aluno a possibilidade de analisar as questões da nova
ordem global, suas implicações e, acima de tudo, desenvolver uma
consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade;
- Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não-
verbais) inserindo-os na sociedade como participantes ativos, não
limitados às suas comunidades locais;
301
- Preparar o aluno com o conhecimento necessário e adequado para
melhor compreender e participar na aprendizagem de Língua
Inglesa no ensino médio.
- Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretende
comunicar.
- Utilizar mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ ou
escrita; estratégias verbais e não- verbais para compensar as
falhas, favorecer a afetiva comunicação e alcançar o efeito
pretendido em situações de produção e leitura.
- Conhecer e usar a língua estrangeira como instrumento de acesso a
informação a outras culturas e grupos sociais;
- Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
- Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos mediante a natureza, função, organização,
estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção
(intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e
propagação de idéias e escolhas e tecnologias disponíveis)
- Saber distinguir as variantes lingüísticas.
- Verificar em que medida as enunciações refletem a forma de ser,
pensar e sentir de quem os produz.
- Preparar o aluno para situações sociais diversas, tais como: exames
ou entrevistas para obtenção de emprego, viagens, comunicação
com outros falantes de LI, entre outros.
- 1ª Série -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade
302
Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-
pragmáticos
- Textos relacionados à: Educação e Cidadania, Solidariedade,
Sentimentos, Literatura, Línguas e Musicas.
- Vocabulário específico aos textos estudados.
- Comandos e funções
- Preposições – about, to, of, in, on, at, for, before, e after.
- Tempos verbais: presente, passado, futuro e futuro condicional
- Uso dos pronomes pessoais – 3ª pessoa do singular.
- Tempo presente Simples dos verbos (três formas- afirmativa, negativa
e interrogativa)
- Tempo passado simples dos verbos – Verbos Regulares e Irregulares
(três formas? Afirmativa, Negativa e Interrogativa).
- Presente continuo (Três formas- Afirmativa, Negativa e Interrogativa)
- Tempo Futuro e futuro condicional (três formas- Afirmativa, Negativa
e Interrogativa)
- Profissões
- Advérbios de Freqüência.
- Expressões de tempo passado
- Pronomes Oblíquos
- Internet e Tecnologia
- Cognatos e Falsos Cognatos
- Esportes
- Expressar habilidades com o verbo can
- Conjunções (If, but, so, because, althogh, however, then)
- Pronomes possessivos.
- Adjetivos
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
- descrição de pessoas.
- Verbos have/there to be
- Natureza e vida selvagem
- Planos futuros
- Problemas de saúde
- Prefixos
303
- Verbos modais
- Recomendações
- Days, Dates and Holidays
- Phrasal verbs
Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:
listening, speaking, reading e writing.
- 2ª SÉRIE -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade
Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-
pragmáticos
- Textos diversos sobre aspectos culturais, políticos e sociais
- Textos jornalísticos, publicitários,, literários, informativos r de opinião .
- Tempos verbais: presente, passado, futuro e futuro condicional, oresente e
passado continuo, futuro imediato.
- Vocabulário específico aos textos estudados.
- Verbos frasais
- Verbos modais
- Presente Perfeito
- Gerúndio dos Verbos
- Expressões com uso de preposições
- Infinito dos verbos
- Cognatos e Falsos Cognatos
- Palavras referentes
- Comparações
- Sufixo – ly
304
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
- Contraste – presente Perfeito e Passado Simples
- Advérbios e frases adverbiais de tempo
- Contraste – Presente Perfeito e Presente Continuo
- Humor
- Some e Any
- Contraste- Passado continuo e passado perfeito
- Superstições
- Used to.
- Celebridades e pessoas comuns
Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:
listening, speaking, reading e writing
-
3ª SÉRIE -
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Discurso
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Práticas de leitura, escrita e oralidade
Elementos integradores: Conhecimentos lingüísticos, discursivos e sócio-
pragmáticos
- Textos diversos sobre aspectos culturais, políticos e sociais
- Tempos verbais- presente, passado, futuro e futuro condicional
- Verbos modais- can, must, have to, should, may (presente e Passado)
- Verbos frasais
- Expressões com uso de preposições
- Presente Perfeito
- Cognatos e Falsos cognatos
- Ordem dos adjetivos
- Advérbios de Intensidade
305
- Religião
- Uso do Imperativo
- Clima
- Voz Passiva
- Comunicação
- Some/Any/Everything/Everbody
- Sufixo – ever
- Linguagem de telefone
- Nomes contáveis e incontáveis
Observação: Tais conteúdos serão desenvolvidos nas quatro habilidades:
listening, speaking, reading e writing.
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
- Discurso Direto e Indireto
- Sufixo – ful e – less
- Regras Sociais
- Orações Relativas e Pronomes
- Compras
- Testes e Exames
- Conjunções
- Pronomes Reflexivos
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
A língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é
através dela que esse povo transmite sua cultura, suas tradições e seus
conhecimentos, por isso, a aprendizagem de uma língua estrangeira é um
desafio para o aluno. É fundamental que desde o início da aprendizagem
desta língua o professor desenvolva a autoconfiança de seus alunos, para
que eles acreditem na capacidade de aprender. A limitação de recursos
disponíveis na escola para a prática de ensino e a reduzida carga horária
306
da disciplina não devem ser motivo para abrir mão dos objetivos
propostos.
Para o desenvolvimento das aulas serão utilizados aspectos da
abordagem comunicativa sem estereotipar a cultura do outro em
detrimento da própria identidade, respeitando a diversidade lingüística e
cultural, na perspectiva do letramento crítico.
Tomando como base os conteúdos estruturantes do Ensino de Língua
Estrangeira : O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL – envolvendo a leitura,
oralidade e a escrita é importante ressaltar a escolha temática que
fundamenta a razão de ser do texto, pois a interação do aluno com o texto
ocorrerá somente se este despertar interesse, inclusive pela sua função
social. Isso não quer dizer, contudo, que outras habilidades, tais como a
compreensão oral e produção oral e escrita não possam ser
desenvolvidas.
Para o desenvolvimento da disciplina serão necessárias ainda
alternativas que desenvolvam (conhecimento da gramática) e vocabulário
para garantir ao aluno a aquisição e domínio dos mecanismos que
compõem a estrutura da língua, em contexto especifico. Dessa forma, o
aluno poderá gradativamente ampliar seus conhecimentos lingüísticos e
na medida em que for superando dificuldades, serão apresentadas
estruturas mais complexas e criadas situações para que ele possa usá-las.
Os conteúdos serão trabalhados em pequenos grupos e
individualmente, por meio de exercícios orais e escritos entre outras
formas de aprendizagem.
Os alunos com necessidade educativas especiais serão incluídos
no processo educacional à medida em que o respeito às diversidades for
sendo incorporado no processo educacional.
Apoiados neste propósito o encaminhamento metodológico será
feito por meio do uso de: Leitura, Análise de textos, painel, dramatização,
vídeos, CVDs, fitas cassetes, músicas ,jogos, resolução de exercícios para
conhecer e fixar as construções da língua, elaboração de outros textos. As
habilidades que levam o aluno a dominar a competência lingüística: ler,
ouvir, falar, escrever, apresentar-se, dialogar, etc. de maneira integrada,
devem ser consideradas as características de um ato comunicativo, seja
ele escrito ou oral.
307
AVALIAÇÃO
Será observada a participação ativa dos alunos, levando em conta
em seu engajamento discursivo na sala de aula por meio da interação
verbal. Será oferecido um retorno sobre seu desempenho e o
entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. Assim,
serão consideradas não somente a avaliação processual, mas também a
diagnostica e somativa, respeitando-se as diferenças individuais escolares.
As avaliações poderão ser feitas individualmente, em pares ou em grupos,
de acordo com a necessidade de aprendizagem dos alunos e poderão ser
realizadas considerando-se as habilidades? Ouvir, falar, ler e escrever.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados
de forma contínua, respeitando-se as suas limitações e dificuldades num
processo ativo e cooperativo de aprendizagem
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização. A avaliação servirá, assim, de referência tanto para o
professor como para o aluno.
A Avaliação diagnóstica na disciplina de Inglês consistirá em
orientar o aluno para o convívio social. Para isso o professor verificará se o
aluno consegue perceber e respeitar diferentes pontos de vista nas
situações de convívio, usar do diálogo como instrumento de comunicação
na produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas,
buscar a justiça no enfrentamento das situações de conflito, entre outras.
A avaliação Contínua será utilizada para possibilitar a superação
das dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a
práxis pedagógica do professor e as possibilidades dos alunos. A
Sistemática envolve o acompanhamento do processo de aprendizagem
do aluno por meio de registros em tabelas, listas de controle, diário de
classe, e outros. A avaliação Abrangente contemplará a amplitude das
ações pedagógicas no tempo-escola do aluno. A Permanente, permite
uma avaliação constante da aprendizagem do aluno no decorrer do
308
processo educativo. A Somativa é caracterizada por uma avaliação
global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar
num processo contínuo e permanente de aprendizagem.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades que
avaliem o grau de aprendizado do educando.
Para fins de registro e conhecimento, os resultados das avaliações
processuais serão informados bimestralmente aos alunos, pais e escola.
.
309
BIBLIOGRAFIA
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas
estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v. 2, 1999.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
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________. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-
modernos. Paraná: UFPR, 2004b.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,
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MOREIRA, A. F., SILVA, T. T. (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed.
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PARANÁ. Currículo Básico da escola pública do Paraná. Secretaria de
Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Ensino de 1º Grau. Curitiba 1990.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para Escola Publica do Paraná, 2006
SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das
abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições
Catavento, 1999.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São
Paulo, 1989a.
310
22.11 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA
O homem é um ser histórico, cujas ações e pensamentos se
constroem num determinado tempo, espaço e modo de produção.
Portanto, o estudo dos fatos passados é a chave para o entendimento da
organização e estruturação da educação nos nossos tempos.
Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo
surgimento está situado num contexto histórico específico: o das
transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta
da consolidação do sistema capitalista.
O termo Sociologia foi utilizado pela primeira vez por Augusto
Comte e se relaciona com a ciência da sociedade.
A Sociologia busca na visão de Comte a razão como princípio
organizador da sociedade e propõe a transformação da sociedade através
da reforma intelectual plena do homem, pois, ao modificar a forma de
pensamento, conseqüentemente haveria uma mudança das instituições.
A Sociologia, como as Ciências Naturais, deve procurar reconciliar
os aspectos estáticos e dinâmicos do mundo natural, ou entre a ordem e o
progresso, pensando nas sociedades, de modo que o progresso deve
sempre estar subordinado à ordem. A ciência, para Comte, deve existir
para fazer previsões e oferecer soluções para os possíveis problemas que
venham a existir.
Outros grandes pensadores pensaram a Sociologia a partir de
Comte e apresentam outras formas de pensar a sociedade. Para Karl
Marx, é possível analisar e compreender a sociedade do século XIX de
outra maneira. As mudanças na esfera política, mais especialmente as da
esfera econômica, através da produção industrial, acabaram provocando
um crescimento expressivo do número de trabalhadores industriais
urbanos. Nas cidades, as condições de vida eram péssimas, em todos os
sentidos, desde as condições de trabalho no interior das fábricas p ois
eram empregados homens, mulheres e crianças, num processo de
exploração desumana. Diante dessa realidade, os trabalhadores acabaram
311
se organizando em associações, sindicatos e movimentos, que visavam a
transformação das condições de vida. Essas mudanças exigiram o
desenvolvimento de um pensamento que explicasse as condições sociais,
políticas e econômicas e definisse as possibilidades de mudança dessa
realidade. Marx, não se preocupou em definir uma ciência, como Comte
faz para estudar a sociedade, uma vez que acreditava que esta deve ser
analisada em todos os seus aspectos, sejam eles sociais, econômicos,
políticos, ideológicos, religiosos, etc.
A Sociologia, enquanto um saber acadêmico, vai se desenvolver
especialmente em três países: França, Alemanha e Estados Unidos da
América. Em outros países também foi desenvolvido um saber sociológico,
mas não tão vigoroso.
Na França, temos como grande expoente Emile Durkheim quem
procurou definir o caráter científico da Sociologia.
Na Alemanha, o representante principal foi Max Weber. Weber
utiliza o método histórico como possibilidade de compreender as ações
dos indivíduos. Portanto, na visão de Weber, é o indivíduo e o sentido de
sua ação que caracterizará a sociologia. Assim, ficará sem sentido estudar
o Estado, as instituições sociais ou o processo histórico de qualquer
sociedade sem levar em conta as relações sociais que lhes dão sentido. A
sociologia alemã, teve uma mudança significativa com o advento da
Escola de Frankfurt, que desenvolveu estudos em muitos campos do
saber tendo como ponto de partida o pensamento de Immanuel Kant .
A sociologia, nos Estados Unidos da América, se desenvolveu no
mesmo período que a da França e da Alemanha, mas com características
próprias. Dentro do século XX ela possui uma diversidade de temas e de
propostas teóricas e metodológicas além de contar com o financiamento
privado e público.
As cidades americanas, no final do século XIX, estavam passando
por um processo de inchaço devido à imigração européia e ao
desenvolvimento industrial e econômico do país. Assim, novos problemas
vão servir de motivo de pesquisas: imigração, marginalização, conflitos
inter-étnicos, políticas públicas, marginalidade social, segregação racial,
dentre outros.
312
A presença da Sociologia no Brasil vai se dar a partir da introdução
dela enquanto disciplina escolar no Ensino Médio. De acordo com Santos
(2004, p.132) a Sociologia sofreu idas e vindas nos cursos de Ensino Médio
no Brasil e sua implantação é dividida em três períodos distintos:
- (1891–1941), período de institucionalização da disciplina no ensino
secundário;
- (1941-1981) período de ausência da Sociologia como disciplina
obrigatória;
- (1982- aos dias atuais) período da re-inserção gradativa da sociologia no
Ensino Médio.
Os grandes sociólogos foram: Georg Wilhelm Friedrich Hegel , Karl
Marx, Max Weber, Arthur Schopenhauer, Martin Heidegger e Sigmund
Freud cujas propostas é a construção de uma teoria crítica capaz de
explicar os diversos fenômenos da sociedade contemporânea como, por
exemplo, a razão instrumental através do conhecimento científico.
De acordo com este pressuposto, no interior do currículo do Ensino
Médio, a Sociologia constitui uma ponte para a reflexão sobre a realidade
presente, indispensável para a formação de um educando crítico e
consciente.
Ao propor o currículo de Sociologia, o Colégio Estadual São Judas
Tadeu pretende entrelaçar os conhecimentos apresentadas nas demais
disciplinas, para que o aluno tenha uma visão integrada do processo
educativo e não apenas uma fragmentada soma de conhecimentos
avulsos, autônomos e independentes uns dos outros.
A visão de mundo e de conhecimentos fragmentados trouxe
aspectos positivos para o avanço do conhecimento, mas essa realidade
hoje, já não mais corresponde ao momento em que vivemos. Tudo está em
constante movimento e em relação recíproca , portanto, nenhum
fenômeno de qualquer natureza pode ser compreendido isoladamente.
Sendo assim, o currículo da disciplina de Sociologia aqui proposto,
está intimamente ligado à Filosofia e a História, enquanto objeto de
estudo e reflexão, deve ser entendido a partir de sua inserção na
totalidade, tendo em vista a importância de contextualizar conhecimentos,
tanto no plano específico da Sociologia , quanto nos planos pessoal-
313
biográfico, sócio-político, histórico e cultural e no horizonte da sociedade
científico-tecnológica.
Acreditamos que esta seja a maneira viável para que o nosso
educando não assuma a postura ingênua, de ver a educação como uma
atividade independente das demais exercidas na sociedade, e sim perceba
o papel da Educação como elemento de desenvolvimento pessoal e social.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
• Conhecer as transformações econômicas, políticas e culturais no
século XIX, por conta da consolidação do sistema capitalista por
meio da disciplina de Sociologia ;
• Compreender o processo de conhecimento como ponto de partida
da prática social;
• Perceber que a teoria sociológica está em função do conhecimento
científico da prática social e serve como guia para ações
transformadoras;
• Verificar que a prática social é o critério de verdade e o fim último
de todo o processo cognitivo mas que, também é uma expressão
social do grupo que se faz parte;
• Partir da prática social em que se está inserido, teorizar sobre ela
voltar à prática para transformá-la;
• Fornecer conhecimentos teóricos aos alunos para que estes possam
melhor compreender o mundo atual.
SOCIOLOGIA
CONTEUDO ESTRUTURANTE
314
1- PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- As origens da Sociologia
- O Positivismo
- A Lei dos três Estados
- O Capitalismo
- As teorias Sociológicas
- A Sociologia no Brasil
2- CONTEUDO ESTRUTURANTE
• AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- O Individuo e a Sociedade
- A Educação
- As classes sociais
- As Instituições sociais
3-CONTEUDO ESTRUTURANTE
• CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- A dimensão Cultural
- O relativismo
- Etnocentrismo
- Questões de gênero, etnias e outras minorias
- O Racismo
- Socialismo e Comunismo
4- CONTEUDO ESTRUTURANTE
• TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
315
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- O desemprego
- As transformações no mundo do trabalho
- A sociedade global, desemprego e miséria
- Conseqüências dos avanços tecnológicos para os trabalhadores
- Pesquisa sobre mercado de trabalho local
- O desemprego no Brasil
- As migrações de trabalhadores na sociedade global
- A globalização e o crescimento do setor de serviços
- A divisão do Trabalho
- O surgimento de uma sociedade global
- As empresas multinacionais
- Os reflexos da globalização
5- CONTEUDO ESTRUTURANTE
• PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- Concentração de renda
- A violência
- O crime organizado
- As Drogas
- O consumismo
6-CONTEUDO ESTRUTURANTE
• DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
- A Política e os partidos políticos
- Movimentos Sociais urbanos
- Movimentos Sociais Rurais
- Movimentos Estudantis
- Movimentos Sociais Conservadores
316
METODOLOGIA
Pensar na construção de uma fundamentação metodológica para
a Sociologia
voltada para o Ensino Médio não é uma tarefa das mais fáceis. O Currículo
de Sociologia neste Estabelecimento de Ensino será trabalhado em três
aspectos: teorias, conceitos e temas, de forma contextualiza para
proporcionar ao educando a capacidade de abstração necessária para a
análise da sociedade e domínio de uma linguagem especificamente
científica.
A metodologia exige do Professor conhecimento dos conceitos,
sua relação com as teorias e como articulá-los com os temas para que o
aluno consiga perceber a relação entre conceito, temas e teorias e como
construir uma análise sociológica.
O trabalho a partir de temas possibilita a articulação de teorias,
conceitos e a realidade vivida pelos alunos. Ao trabalhar com temas o
professor deve ter o cuidado para não criar uma colcha de retalhos e
tratar dos temas como algo aligeirado ou fragmentado transformando a
aula em apenas um espaço de discussão descomprometida, como se a
Sociologia não tivesse nada a lhes acrescentar.
A abordagem a partir das teorias é importante para se mostrar que
o pensamento sociológico tem uma história, que há uma diversidade de
enfoques e que um determinado fenômeno social não possui apenas uma
explicação. Ao apresentar determinado autor é fundamental, também,
mostrar o momento histórico em que viveu a fim de que o aluno possa
compreender seus principais conceitos. Não é necessário passar por todos
os conceitos dos autores escolhidos, mas aqueles que dizem respeito à
realidade ou aos fatos escolhidos para o trabalho. Por isso, articular as
teorias com os temas e conceitos dará uma melhor compreensão das
teorias sociológicas.
É importante lembrar também que a pesquisa deve estar
presente, pois, ela é um componente importante na relação dos alunos
317
com o meio em que vivem e com a ciência que estão aprendendo alem de
servir como mais um instrumento para o desenvolvimento da
compreensão e explicação dos fenômenos sociais.
Portanto as aulas de Sociologia deverão ser conduzidas por meio de
debates, exposições e leituras de textos de pensadores consagrados de
maneira que leve o aluno a perceber que a cultura é o confronto entre a
herança e a invenção.
Caberá ao professor a tarefa de auxiliar o aluno na compreensão,
interpretação e problematização dos textos apresentados para que o
conhecimento assimilado em sala de aulas, possa ser transferidos para a
vida em sociedade.
Para alcançar os objetivos propostos, os conteúdos serão
trabalhados através de múltiplos métodos e estratégias, tais como:
Pesquisas em jornais, revistas, livros, programas de televisão, uso de
material visual (vídeos e transparências), visitas a instalações de produção
do saber, ou da informação, como : museus, planetários, exposições,
fábricas, seminários, debates, aulas práticas. no laboratório da escola,
aulas expositivas, palestras entre outros.
318
AVALIAÇÃO
A avaliação não deverá ser meramente verificatória da
aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, precisará ser
articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contato com o
conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os
estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão
dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos
posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.
Por isso, teorizar sobre essa prática permitirá que se busque um suporte
capaz de desvelar, explicitar e explicar essa realidade. Este é o caminho
pelo qual os alunos poderão passar do conhecimento empírico para o
teórico, ou, dito de outra forma, do senso comum para conceitos
científicos. Seu pensar e agir passam a ser em direção da transformação
da realidade. Neste sentido o que se avaliará será a compreensão, a
apropriação do significado profundo dos conteúdos e não a sua
memorização.
A avaliação de Sociologia levará sempre em consideração as
experiências vivenciadas anteriormente pelos alunos e será conduzida
tendo em vista os conhecimentos adquiridos definidos como produto
desejado.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa,
contínua, permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades
desenvolvidas e servirá de referência tanto para o professor como para o
aluno.
A verificação de aprendizagem utilizará técnicas e instrumentos
diversificados, tais como: testes de conhecimentos, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências,
relatórios, sínteses, trabalhos em grupo, resolução de exercícios,
participação em atividades coletivas e /ou individuais, atividades
complementares propostas pelo professor, e outras atividades
significativas que avaliem o grau de aprendizado do educando.
319
BIBLIOGRAFIA
GUARESCHI, Pedrinho Alcides- Sociologia Crítica: Alternativas de
Mudança, Mundo
GUARESCHI, Pedrinho Alcides- Sociologia Crítica: Alternativas de
Mudança, Mundo
Jovem: Porto Alegre, 1984.
Jovem: Porto Alegre, 1984.
MARCONDES,Ciro Marcondes – Televisão a vida pelo vídeo .15a ed.
Moderna,São Paulo,1998.
MARRONI, Amnéris, Jung – Individualização e Comunidade, Moderna, São
Paulo,
MARRONI, Amnéris, Jung – Individualização e Comunidade, Moderna, São
Paulo,
MARTON, Scarlett – Nietzche: A Transvalorização dos Valores, Moderna,
São Paulo, 1993.
MARTON, Scarlett – Nietzche: A Transvalorização dos Valores, Moderna,
São Paulo, 1993.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de – Introdução a Sociologia, Ática: São Paulo,
2001.
PARANÁ, Diretrizes Curiculares de Sociologia, 2006
320
22.12 - PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE FILOSOFIA
Apresentação Geral da Disciplina
A palavra Filosofia deriva do grego "PHILOSOPHIA", SOPHIA significa
SABEDORIA, PHILO significa "Amor Filial", ou Amizade.
Literalmente, um Filósofo é um AMIGO, ou AMANTE de SOPHIA,
alguém que admira e busca a SABEDORIA.
O termo FILOSOFIA foi usado pela primeira vez pelo famoso Filósofo
Grego PITÁGORAS por volta do século V aC, ao responder a um de seus
discípulos que ele não era um "Sábio", mas apenas alguém que amava a
Sabedoria.
A Filosofia originou-se da inquietação gerada pela curiosidade
humana em compreender e questionar os valores e as interpretações
comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações
comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento
de todo o conhecimento. Estas interpretações foram adquiridas,
enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram
inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram
influência das relações humanas estabelecidas até a formação da
sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos
éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por uma
determinado grupo ou determinada relação humana.
A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as
inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos
para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o
homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das
hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos
que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano.
Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se
suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que
aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última
análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais
conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as
ciências". Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
321
• Lógica : trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a
inferência e raciocínio inválidos.
• Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.
• Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da
justificação e do conhecimento.
• Ética : trata do certo e do errado, do bem e do mal.
• Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
A filosofia se constituiu como pensamento racional e sistemático há
mais de 2600 anos. A história desse pensamento traz consigo o problema
de seu ensino, de modo que a questão pedagógica do conhecimento
filosófico é uma temática tão antiga quanto a filosofia. O problema já
estava presente no embate entre o pensamento de Platão e as teses dos
sofistas. Naquele momento, tratava-se de saber a relação ente o
conhecimento e o papel da retórica no ensino. Platão admitia que, sem
uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática do ensino da
filosofia teria um efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, ele também
pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à transmissão de
técnicas de sedução do ouvinte por meio de discursos, o perigo seria
outro: a filosofia favoreceria posturas nada elegantes, como o relativismo
moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
É por isso que a delimitação de uma boa estratégia para o ensino
de filosofia é um tema bastante debatido na história da filosofia. A
preocupação maior é garantir que as metodologias de ensino não
deturpem o conteúdo da filosofia. A idéia de que em áreas como, por
exemplo, moral e política, praticamente não existem verdades absolutas é
uma tese freqüentemente defendida pelos filósofos. Daí a importância que
o ensino desses temas dá ao exercício de analisar conceitos morais
antigos e modernos, medir perspectivas epistemológicas, identificar fontes
de idéias, etc. Ocorre que, ao levar para a sala de aula a discussão sobre
esses temas, será inevitável o estranhamento que a ausência de
conclusões definitivas provocará nos estudantes.
No Brasil, a filosofia, enquanto disciplina escolar, figura nos
currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais.
322
Podemos delimitar quatro grandes períodos do ensino de filosofia no
Brasil:
- 1500- 1889: predominância do ensino jesuítico, sob as leis do Ratio
Studiorum. Nessa
perspectiva, a filosofia era entendida como instrumento de formação
moral e intelectual, sob os cânones da Igreja Católica e do poder cartorial
local.
- 1889-1961: durante este período, a filosofia fez parte dos currículos
oficiais inclusive
figurando como disciplina obrigatória, oscilou entre a democracia formal, o
populismo e a ditadura.
- 1961-1985: Com a lei 4024/61, a filosofia deixa de ser obrigatória e,
sobretudo, com a lei 5692 /1971, em pleno regime militar, o currículo
escolar não dá espaço para o ensino e estudo da filosofia, principalmente
por não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento, que
visavam formar um cidadão produtivo, porém não crítico.
- 1985 aos dias atuais: durante as duas últimas décadas, o ensino de
filosofia no nível médio tem sido amplamente discutido, embora a
tendência das políticas curriculares oficiais (Resolução CEB/CNE n. 3/98 e
PCNEM de 1999) seja mantê-lo em posição de saber transversal às
disciplinas do currículo. A LDB 9394/96, no art. 36, determina que, ao final
do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de
Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.
No Estado do Paraná as discussões sobre o ensino de filosofia no
estado do Paraná, tiveram como ponto de partida a Proposta Curricular de
Filosofia de 1994, elaborada por um coletivo de professores sob a
coordenação do Departamento de Ensino Médio da Secretaria Estadual de
Educação, e que tinha um caráter de afirmação da filosofia em sua
especificidade e estatuto próprio, mas que, por razões administrativas,
não foi implementada nas escolas.
Entre 1995 e 2002, principalmente a partir da nova LDB (1996) e dos
PCNEM (1998), o ensino de filosofia passa a ser ofertado em
aproximadamente 50% das escolas de nível médio do Estado do Paraná.
No entanto, isto não caracterizou um movimento de retorno da filosofia ao
Ensino Médio, pois a iniciativa, que partiu de algumas escolas, não
323
encontrou o suporte necessário para que a disciplina se mantivesse ou
fosse implementada efetivamente no currículo do Ensino Médio.
Entre 2003 e 2005, por iniciativa do Departamento de Ensino Médio
da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, foram realizados diversos
eventos que discutiram o ensino de filosofia e a tornaram obrigatória sua
inclusão como disciplina no Ensino Médio.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
• Compreender as complexidades do mundo contemporâneo, que se
manifesta quase sempre de forma fragmentada, com suas múltiplas
particularidades e especializações;
• Conhecer, conceitos e categorias de pensamento que busquem
articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se
dá o pensamento e a experiência humana.
• Perceber o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das
ciências e da arte;
• Verificar que a Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e
também como uma ferramenta que possibilita ao estudante o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento;
• Priorizar a capacidade de criar, de elaborar e re-significar conceitos,
por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico,
tornando-se capaz de perceber o que está por trás das idéias e de
como elas se tornam ideologias.
• Construir a autonomia de pensamento.
• Relacionar o pensamento mítico com o pensamento racional para
compreender que os conflitos do passado são problemas presentes
ainda hoje em nossa sociedade.
FILOSOFIA
324
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Do Mito à Filosofia;
- Teoria do Conhecimento;
- Ética;
- Filosofia Política;
- Estética;
- Filosofia da Ciência.
325
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
DO MITO A FILOSOFIA
A GRECIA - BERÇO DA FILOSOFIA
- O que é Filosofia.
- Atitudes Filosóficas
- O mito e a origem de todas as coisas
- Pensamento Crítico e não crítico
- A ironia e maieutica
TEORIA DO
CONHECIMENTO
A FILOSOFIA E O CONHECIMENTO
-O Conhecimento Filosófico
-Principais Filósofos
- As fontes do conhecimento
-AS CORRENTES FILOSOFICAS
• Os Pré-Socráticos
• Sócrates e os Sofistas
• Platão e Aristóteles
• Helenismo
o Ceticismo
o Cinismo
o Estoicismo
o Epicurismo
• Neoplatonismo
• Escolástica
• Humanismo
• Iluminismo
• Espiritualismo
• Pragmatismo
• Fenomenologia
• Existencialismo
326
• Antropologia filosófica
• Racionalismo
• Materialismo
• Idealismo
• Filosofia analítica
• Filosofia clínica
ÉTICA
A CONDIÇÃO HUMANA
-A Cultura
-A cidadania
-Os direitos civis
-Direitos Políticos
-Direitos Sociais
-A Saúde
-A virtude
- O HOMEM: QUEM ELE É
- Um Ser material
- Um Ser racional
- Um Ser psíquico
- Um Ser social e político
- Um Ser da práxis
- Um Ser Livre
- Um Ser ético e estético
- Um Ser finito, perfectível e inacabado
FILOSOFIA E POLITICA
- A origem da Política
- A origem da política
- A democracia
- A Violência
- O trabalho
FILOSOFIA DA CIENCIA
- O Progresso da ciência
- As novas tecnologias e a sociedade da
Informação e do conhecimento
- A microeletrônica
-A física, a química e os novos materiais
327
ESTÉTICA - A beleza
- O gosto
- A arte
METODOLOGIA
O professor de filosofia deve ser filósofo. E por quê? O professor de
biologia deve ser biólogo? O de matemática deve ser matemático? As
aulas de filosofia são aulas de filosofar da mesma forma que ensinar
filosofia é produzir filosofia. Assim sendo, aulas de filosofia são produção
de filosofia. Nas aulas de biologia o professor não está promovendo a
produção de biologia como o professor de filosofia promove a produção
filosófica em suas aulas. Assim se aprende a fazer filosofia: fazendo e
tendo um modelo de como se faz. "Sócrates não ensinava filosofia mas,
filosofando, fazia filosofar" (Langón, 2003, p. 90). Nas aulas de filosofia
onde se promove experiência filosófica o professor não professa. Ele não
apregoa, não é depositário de verdades. O professor de filosofia é um
super-herói às avessas: ele cria problemas. Mas também é ele quem vai
orientar sua solução. Seus poderes mágicos são sua convicção filosófica e
educacional. Esse professor tem a chave de um espaço singular onde os
alunos poderão entrar para ter ali sua experiência filosófica. O modo de
relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com o texto, dentro desse
espaço, será um modo diferente, será um modo filosófico.
Sendo assim o professor de filosofia, vai ensinar a pensar
filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e
escrever filosoficamente, a investigar e dialogar filosoficamente, avaliar
filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado. E vai
ensinar tudo isso na prática. Na sua prática e na prática dos alunos. Vai
ensinar tudo isso sem dar fórmulas a serem apenas reproduzidas. Não vai
achar que sabe o que vai acontecer pois tudo pode acontecer já que tudo
estará sendo criado novo a cada aula. Nas aulas de filosofia como
experiência filosófica, o professor é um orientador, ele põe à disposição
para os seus alunos os instrumentos que conhece para uma disciplina
328
filosófica no pensamento. Cria com os alunos um grupo, uma equipe, que
tem um objetivo comum: encontrar saídas para um problema elaborado
por eles mesmos, de seu interesse, por meio da investigação e do estudo
filosóficos. O professor sabe que sua orientação é limitada ao seu modo de
compreender a filosofia e a realidade, e que, portanto, sua orientação
deve conter incentivo e atenção para as possíveis criações de novos
modos por parte de seus alunos.
No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um
espaço a ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de
problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são
re-significados também historicamente, gera, em seus processos,
discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações
transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico.
O ensino de filosofia neste Estabelecimento de Ensino será a partir
de conteúdos
estruturantes. Estes conteúdos organizam o trabalho pedagógico com os
conhecimentos
filosóficos, porém não esgotam esse conhecimento. São um recorte
curricular, a partir da tradição filosófica. Os temas serão trabalhados na
perspectiva de se pensarem os problemas da vida com significado
histórico e social para os estudantes, por meio de textos filosóficos, de
modo que a leitura do texto dê subsídios para que o aluno possa pensar o
problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos. O texto será a base
fundamental para transmissão dos conhecimentos filosóficos.
A leitura do texto filosófico tem início com a contextualização, a fim
de compreender a problemática do texto no seu tempo. Essa leitura visa
explicitar conceitos e suas relações, buscando o aprofundamento da
compreensão, possibilitando mostrar a atualidade dos problemas
identificados e retomar os conceitos, a fim de criar novas significações.
A criação de conceitos se dará a partir da sensibilização, em que o
professor de filosofia lança mão dos mais diversos recursos didático
pedagógicos para problematizar filosoficamente situações da vida atual,
que de alguma forma são problemas também da filosofia, desenvolvidos
pelos clássicos e que se fazem ainda atuais por não terem sido
329
plenamente resolvidos ou por se apresentarem com uma atualidade
incontestável.
A aula de filosofia será um espaço para o exercício do pensamento
filosófico, experiência, cujos passos incluem a sensibilização e a
problematização, onde professor e estudantes identificam problemas e
refletem na busca de possíveis soluções. Isto se dará por meio do diálogo
investigativo, isto é, na interlocução com o texto filosófico, no sentido de
compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo. Desta
forma, a aula de filosofia configura-se como um espaço real de experiência
filosófica, ou seja, da provocação do pensamento, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.
Para o sucesso do processo pedagógico as aulas de Filosofia requer
um planejamento cuidadoso, onde as eventuais situações de improviso
revelem o preparo do professor e venham enriquecer o processo
vivenciado pelos estudantes.
A metodologia adotada consiste em tornar o professor de filosofia um
filósofo, para, conseguir construir espaços de problematização,
compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual
com as respostas e formulações da história de filosofia para a elaboração
de conceitos novos.
O trabalho realizado pelo professor em sala de aula deve assegurar,
para o estudante, a experiência específica da atividade filosófica. “O
professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas
num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, a investigar e
dialogar filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas
para o problema investigado, sem fórmulas a serem reproduzidas.
Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na
relação educador – educando, por meio da qual ambos possam refazer o
percurso filosófico. O professor irá organizar a aula, propondo problemas,
questionamentos, leituras e análises filosóficas de textos, organizar
debates, propor pesquisas, sistematizações e elaborações de conceitos. O
estudante deve pensar filosoficamente os problemas, ler os textos,
participar do debate, fazer pesquisas, sistematizar e elaborar conceitos
que dêem origem a novos conceitos.
330
AVALIAÇAO
Ao avaliar o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e
pelas posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que
está em jogo, no exercício com os processos filosóficos, é a capacidade de
argumentar e de identificar os limites da própria posição. O que deve ser
levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e avaliar posições, de detectar os princípios subjacentes aos
temas e discursos.
Nesse sentido, a avaliação, em Filosofia, deve considerar a
capacidade do estudante do em criar conceitos; analisar que conceitos
foram elaborados, que preconceitos foram quebrados; estabelecer
comparações entre o discurso que se tinha antes e qual o discurso se tem
após o estudo. Assim, a avaliação de filosofia tem início já com a
sensibilização, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o
que pensa após o processo de criação dos conceitos. Nesta perspectiva é
possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior da
própria aula de filosofia e não um momento em separado destinado a
avaliar.
331
BIBLIOGRAFIA
BENOIT, Hector, Sócrates: O Nascimento da Razão Negativa, Moderna,
1996.
CHAUI, Marilena de Souza – Espinosa: Uma Filosofia da Liberdade,
Moderna, São Paulo, 1995.
FARIA, Maria do Carmo Bittencourt de – Aristóteles: A Plenitude como
Horizonte do Ser, Moderna, São Paulo, 1994.
MONDIN, Batista – Introdução à Filosofia, Edições Paulinas, 1980.
NAVES, Márcio Bilharinho- Marx: Ciência e Revolução, Moderna: São Paulo,
2000.
NIELSEN NETO, Henrique – Curso de Filosofia, Atual:São Paulo, 1985.
Paulo: Abril Cultural, 1973l
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Filosofia, 2006.
332
23 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ESPANHOL / CELEM
1º e 2ºsemestres
3º e 4º semestres
APRESENTACÃO GERAL DA DISCIPLINA
ESPANHOL
O ensino de língua estrangeira, em especial a língua espanhola,
vem conquistando aos poucos seu espaço devido à implantação do
mercosul e a globalização.Essa união de paises vem nos trazer a
necessidade de aprender outros idiomas, conhecer outras culturas e estar
preparados para o mercado de trabalho.
A língua estrangeira moderna recupera seu valor de disciplina tão
importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da
formação do individuo oferecendo abordagem comunicativa.
Assim sendo, o ensino de LEM assume parte indissolúvel do
conjunto de conhecimentos essências que permitem ao estudante
aproximar-se de varias culturas e conseqüentemente propicia sua
integração no mundo globalizado.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação oral e escrita;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto passiveis de transformação na pratica social;
• Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
333
CONTEÚDOS
1º e 2ºsemestres
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA SOCIAL:
LEITURA – ESCRITA – ORALIDADE.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• Cumprimentos
• Alfabeto
• Família
• Pronomes pessoais
• Pronomes possessivos
• Verbos Ser / Estar PI
• Vogais
• Dias da semana
• Objetos da sala de aula
• Artigo / contração
• Verbo Ter PI
• Graus de parentesco
• Numerais
• Meses do ano
• Estações do ano
• Adjetivos possessivos / qualificativos
• Corpo humano
• Verbos regulares 1ª e 2ª conjugação
• As cores
• As horas
• Expressões adverbiais de tempo
• Verbos regulares / irregulares 3ª conjugação
• Pronomes reflexivos
• Verbo gostar
334
335
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
• Textos diversos
• Compreensão auditiva
• Musicas
• Filmes
• Dramatização com fantoches
• Jogos diversos
• Oralidade
• Produção de pequenos textos com recortes de revistas
CONTEÚDOS
3º e 4ºsemestres
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O DISCURSO COMO PRATICA
SOCIAL – LEITURA -ESCRITA E ORALIDADE.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• Verbo pretérito indefinido
• Os animais
• Verbos pretérito composto
• Situações ao telefone
• Verbos pluscuamperfecto(mais que perfeito)
• Graus dos adjetivos e advérbios
• Apócope
• Verbos futuro imperfeito do indicativo
• Condicional do indicativo
• Órgãos e outras partes do corpo
• Tipos de veículos
• Pronomes relativos / interrogativos
• Preposição
336
• Uso dos sinais de pontuação
• Correspondência
• Cartas comerciais
• Verbo presente do subjuntivo
• Verbo pretérito imperfeito subjuntivo
• Verbos futuro subjuntivo
• Meios de comunicação
• Heterogênicos
• Meio ambiente
• Complementos diretos / indiretos
• Pronomes complementos
• Palavras homônimas / parônimas
• Heterotónicos
• Imperativo
• Heterosemánticos
• Festas populares na Espanha
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:
• Produção de textos
• Produção de poemas
• Leitura de textos diversos
• Dramatização corporal / fantoche
• Pesquisas na internet (temas diversos)
• Jogos diversos
• Oralidade
• Filmes
• Musicas
• Compreensão auditiva
337
METODOLOGIA
Atualmente, a grande maioria das escolas se baseia as aulas de
línguas estrangeiras no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é,
pretende-se levar o aluno a entender, falar, ler e escrever, acreditando
que a partir daí, ele será capaz de usar o idioma em situações reais de
comunicação.
Entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível no
mundo moderno, como vista a formação profissional ou pessoal, deve
ser a grande meta do ensino de língua estrangeira moderna.
Para alcançar esses objetivos, é importante propiciar ao aluno
situações reais de comunicação em que o mesmo possa fazer uso do
que aprende, ter contatos com publicações, filmes, musicas, trocar
correspondências, analisar textos, dramatizar, enfim, garantir o
máximo de interação com as mais variadas expressões lingüísticas.
AVALIACÃO
O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua
estrangeira, assim como em qualquer outra disciplina.Deve-se avaliar de
diferentes maneiras, de forma a construir um verdadeiro processo de
ensino – aprendizagem.É importante também levar em conta a
participação do aluno no decorrer das aulas, devem ser utilizadas provas
escritas, orais e auditivas que é mais um recurso de caráter diagnóstico
auxiliar, no qual veremos onde o aluno tem mais dificuldade sempre
respeitando as diferenças individuais.
REFERÊCIAS:
LEFA J, Vilson.O professor de línguas.Universidade Católica de Pelotas,
ed. Educat.Pelotas, Rio Grande do Sul. 2006.
LEFA J, Vilson.A interação na aprendizagem das línguas, ed.
Educat.Pelotas, Rio Grande do Sul, 2006.
338
ALONSO, Encina.Como ser profesor y querer seguir siéndolo,
ed.Edelsa, Madrid, 2006.
24 - ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JUDAS TADEU – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Quinta do Sol - – Paraná
ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR
APROVAÇAO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Aos quatorze dias do mês de Fevereiro do ano de Dois mil e sete (14/02/07) às 20:00 no gabinete do Diretor, Professor Érico Figueiredo, na qualidade de Presidente do Conselho reuniram-se os membros do Conselho Escolar do Colégio Estadual São Judas Tadeu – ensino Fundamental e Médio : Maria Bernadete Monteiro Barbosa, Representante da Equipe Pedagógica, Patrícia Maria de Oliveira, Representante da Equipe Administrativa, Maria Aparecida Rodrigues Terra, Representante dos Funcionários de Serviços Gerais, Maria Socorro Cordeiro Aldivino , Solange Aparecida Rodrigues e Ângela Aparecida Lourenço menechini, Representante dos Professores, Thamara Caroline Chapius , Representante dos Alunos, Rizelia Rabelo de Melo, Representante dos Pais e João Carlos Benatti de mendonça , Representante da Sociedade Organizada e da APMF para a análise da Proposta Pedagógica Curricular do Colégio, a ser encaminhada para a o Núcleo Regional de Educação para análise e Parecer. Iniciando a reunião o Diretor falou mais uma vez da importância da participação do Conselho nas ações da Escola. Apresentou ao Conselho a Proposta Pedagógica Curricular e Projeto Político Pedagógico reformulado disse que ambos foram elaborados depois de ampla discussão e representa a cara do Colégio reafirmando os seus anseios na realização de um projeto educativo de qualidade onde o aluno é o centro do processo. Em seguida o Projeto encadernado em 03 vias foi passado aos componentes do Conselho para uma última analise. Todos os presentes concordaram com as propostas e APROVARAM a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual São Judas Tadeu, por unanimidade. Nada mais havendo a constar, eu Irene Corte dos Reis Soares, secretária designada “ad hoc” lavrei a presente ata que vai assinada por mim, pelo Diretor e demais presentes.
Quinta do Sol, 14 de Fevereiro de 2007.
________________________________ÉRICO FIGUEIREDO
Presidente do Conselho
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