propostas de aproveitamento do potencial brasileiro no...
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1CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
6.2PRODUTO
Propostas deAproveitamento do Potencial
Brasileiro no Mercado de Energia Solar Fotovoltaica
6.2PRODUTO
Propostas deAproveitamento do Potencial
Brasileiro no Mercado de Energia Solar Fotovoltaica
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente
Michel Temer
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS
Ministro
Marcos Jorge de Lima
AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – ABDI
Presidente
Luiz Augusto de Souza Ferreira
Diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico
Miguel Antônio Cedraz Nery
Diretor de Planejamento
Walterson da Costa Ibituruna
Gerente de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico
Cynthia Araújo Nascimento Mattos
Gerente de Planejamento e Inteligência
Jackson De Toni
Coordenador de Planejamento e Inteligência
Rogério Dias de Araújo
Coordenadora de Difusão Tecnológica
Talita Daher
Equipe Técnica
Jorge Luis Ferreira Boeira (Responsável)
Carlos Vinícius Frees
Ficha TécnicaFUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
Presidente
Carlos Ivan Simonsen Leal
Diretoria FGV Projetos
Cesar Cunha Campos
Ricardo Simonsen
Coordenação de Projeto
Luiz Gustavo Medeiros Barbosa
Marcel Levi
Especialista
Vivian Sebben Adami
Equipe Econômica e Estatística
Ique Guimarães
Everson Machado
Equipe Técnica
André Meyer Coelho
Erick Lacerda
Fabíola Barros
Luciana Vianna
Saulo Rocha / Pesquisador Convidado
Thays Venturim
Projeto Gráfico
Café.art.br
01 Introdução ........................................................................................................06 1.1 Metodologia ........................................................................................................... 11 02 Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica .................................................................................14 03 Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica ................................................................................30 04 Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica ...............................................................38 4.1 Fabricantes Nacionais de Bens – Módulos FV, Sistemas FV e seus Componentes ..... 41
4.2 Fornecedores Nacionais de Serviços para o Setor Solar FV .............................. 58
05 Características das Instalações Solares FV no Brasil ........................80
5.1 Geração Centralizada ........................................................................................... 84
5.2 Geração Distribuída..............................................................................................87
Sumário
06 Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil..........92 6.1 Bens Importados,Motivações para sua Importação e Oportunidades para a Cadeia
Produtiva Nacional .................................................................................................... 95
6.2 Serviços Importados e Motivações para sua Importação .................................. 98
6.3 Requisitos do FINAME do BNDES........................................................................ 100
6.4 Gargalos e Problemas para a Indústria Nacional ................................................101
6.5 Impactos do REIDI na Cadeia Produtiva .............................................................. 102 6.6 Capacidade de Expansão, Localização e Capacidade Tecnológica ...................... 102
6.7 Potencial Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais ....................................... 103 6.8 Complementariedades,Integração Produtiva e de Investimento ....................... 104 6.9 Outras Questões Relevantes para o Setor ........................................................ 104
07 Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica .... 106 08 Referências Bibliográficas ......................................................................... 114
6 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
01
7CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Introdução
8 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A capacidade mundial instalada da fonte solar fotovoltaica
(FV) cresceu 100 vezes entre o ano 2000 e 2014, acumu-
lando 180 GW de capacidade em 2014. Dos 130 GW de
energia renovável instalada em 2014, a fonte solar contribuiu
com 40 GW, novo recorde sobre o valor de 37 GW de 2013.
Os dois segmentos do mercado global, no ano de 2014, os
telhados solares e as plantas solares contribuíram com 20
GW cada. A dinâmica de crescimento destes dois segmentos
irá depender das escolhas regulatórias em cada país e, no
longo prazo, a competitividade de custos deverá favorecer
o crescimento das plantas solares. A redução dos custos dos
sistemas fotovoltaicos foi da ordem de 75% nos últimos 10
anos (SOLARPOWER EUROPE, 2015).
Dados mais recentes da Agência Internacional de Energia1
(IEA, 2017), confirmam que a geração solar fotovoltaica cresceu mais rapidamente do
que quaisquer outras fontes no ano de 2016, dando início a uma nova era para a fonte
solar, incluindo tecnologias fotovoltaicas e solar concentrada (CSP). A combinação da
contínua redução dos preços e da adoção de políticas de apoio governamental em todo
o mundo, especialmente na China, levaram a um novo recorde para as energias reno-
váveis, que acrescentam cerca de dois terços de toda energia nova no grid mundial em
2016: 165 GW. Desse total, a fonte solar fotovoltaica adicionou 74 GW em 2016, cerca
de 50% a mais do que 2015, com destaque para a China que instalou 34 GW, ou seja
46% daquele total. Outro ponto de destaque é que se registrou em leilões de energia no
mundo a marca histórica de US$ 30/megawatts por hora (MWh).
De acordo com a IEA, em 2016, o ranking dos cinco países que mais contribuíram para
o novo recorde de 74 GW/ano são China (34,2 GW), Estados Unidos (14,8 GW), Japão
(7,9 GW), Índia (4,0 GW) e Reino Unido (2,4 GW). Atualmente China, Japão e Estados
Unidos são os três maiores mercados em termos de capacidade instalada. Em 2016, a
capacidade global de geração solar fotovoltaica atingiu 305 GW, ou seja, mais de duas
vezes a capacidade de geração elétrica do Brasil que, atualmente, é de 158 GW2
. A energia solar mudou de status nos últimos 14 anos e, de acordo com estimativa da
1. 1 1. 2
01. IntroduçãoA GERAÇÃO SOLAR
FOTOVOLTAICA CRESCEU
MAIS RAPIDAMENTE DO QUE
QUAISQUER OUTRAS FONTES
NO ANO DE 2016, DANDO
INÍCIO A UMA NOVA ERA PARA
A FONTE SOLAR, INCLUINDO
TECNOLOGIAS FOTOVOLTAICAS
E SOLAR CONCENTRADA
1. IEA (2017) Renewables 2017 - Analysis and Forecasts to 2022
2. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm, acesso em 05/02/2018>.
9CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
SolarPowerEurope 2015, o mercado global po-
deria atingir a marca de 540 GW em 2019. Novas
estimativas, para 2022, indicam que a capacidade
total da fonte solar fotovoltaica no mundo deverá
atingir cerca de 740 GW, o que representa a
capacidade de geração elétrica combinada atual
do Japão e da Índia!
A taxa de penetração da energia fotovoltaica na
matriz elétrica tem sido acompanhada conti-
nuamente por agências internacionais (como a
International Energy Agency - IEA e a Interna-
tional Renewable Energy Agency - IRENA) e,
na maioria dos casos, elas têm subestimado a
capacidade de crescimento da fonte (REUTERS,
2014). Atualmente a energia solar fotovoltaica
responde por mais de 7% da demanda de eletri-
cidade em 3 países da Europa: Itália, Alemanha
e Grécia e poderá crescer até 80% até 2019
(SOLARPOWER EUROPE, 2015).
A experiência europeia recente indica que a
geração distribuída solar é atualmente competi-
tiva em diversos países, embora o crescimento
deste mercado dependa do contexto regulatório
e do modelo do sistema elétrico de cada país. Em
relação ao financiamento, o custo de capital ainda
é alto em função da percepção de risco associado
em todos os segmentos de mercado, tais como
os riscos regulatórios e operacionais. O risco
regulatório é de difícil precificação pelo sistema
bancário, mas o risco operacional pode ser trata-
do pela combinação da:
1 Certificação de componentes e da
2 Garantia da qualidade nos processos de instalação.
Na experiência americana, um país continental
como o Brasil, as principais políticas de incentivo
ao mercado solar são as políticas para medidores
inteligentes (já adotadas em 44 estados america-
nos) e a política para utilização da investment tax
credit (ITC), que gera um crédito de 30% do valor
de compra de um sistema fotovoltaico residencial
no imposto de renda da pessoa física e as produc-
tion tax credit (PTC) voltadas para as empresas,
além de políticas e programas específicos por
estados. O ITC seria descontinuado no final de
2017, mas já foi estendido, em dezembro de
2015, pelo Congresso americano até 2022 numa
escala decrescente (30% até 2019, 26% até
2020, 22% até 2021 e, 10% até 2022). O papel
do Departamento de Energia (DoE), do Labora-
tório Nacional de Energias Renováveis (NREL)
e de organizações não governamentais como o
Conselho Interestadual de Energia Renovável
(IREC) no apoio à difusão da geração distribuída
solar pode explicar em parte porque atualmente
o setor gera tantos empregos quanto o setor
de petróleo e gás naquele país. Recente estudo
da consultoria e banco de investimento Lazard
(2017) concluiu que as energias renováveis são
atualmente as fontes com o menor custo3 sem
quaisquer subsídios governamentais para a gera-
ção elétrica em escala nos Estados Unidos.
No caso do Brasil, são muitos os fatores que
colaboram com a viabilidade técnica e econômica
para o desenvolvimento da geração distribuída em
energia solar fotovoltaica no país, tais como um
enorme potencial solar – estimado entre 1550 e
2350 kWh/m2 - para a utilização da energia fotovol-
taica em todo o território, a constante redução no
custo dos sistemas de geração, um custo da energia
elétrica relativamente alto para o consumidor final,
o estabelecimento e consolidação do marco regula-
tório para a geração distribuída na modalidade net
metering, além de um ambiente de negócios e inicia-
tivas que podem contribuir para a sua difusão num
patamar já observado no mundo, tais como leilões 1. 3
3. Como o estudo está focado somente na comparação de custo, é importante, porém contextualizar que a pesquisa não considerou o custo das mudanças climáticas (que favorecem as renováveis sobre a geração de energia de origem fóssil) tampouco a intermitência da geração elétrica das fontes renováveis solar e eólica, na medida em que não produzem energia durante todo o tempo e cuja difusão mais significativa em termos de participação na matriz elétrica ainda é bastante dependente de avanços significativos em sistemas de armazenamento de energia, o que permitiria o acúmulo de energia para uso posterior.
10 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
de energia solar, programas de financiamento do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES (Finame Solar), a adesão dos esta-
dos ao Convênio CONFAZ nº 16/2015 e diversas
frentes parlamentares em defesa das energias
renováveis no Congresso Nacional.
No Brasil, com 84 empreendimentos em operação
e com uma capacidade instalada de 1.025,8 MW,
a energia solar fotovoltaica representa ainda ape-
nas 0,65% da matriz elétrica brasileira. Entretanto,
estão em construção mais 25 empreendimentos
num total de mais 693,5 MW e outros 40 empre-
endimentos com potência outorgada de 965,3
MW cuja construção ainda não foi iniciada (BIG
ANEEL, 20184). Quando adicionada a capacidade
de geração distribuída, o Brasil já ultrapassou a
marca de 1,2 GW de geração solar fotovoltaica,
com mais de 20.000 unidades consumidoras em
todo o país com capacidade total de 254,6 MW.
Existe uma previsão da Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL de que, em 2024, cerca
de 1,2 milhão de unidades consumidoras passem
a produzir sua própria energia, totalizando 4,5
GW de potência instalada, uma meta bastante
audaciosa, considerando que, de acordo com a
ANEEL, existiam em novembro de 2016 6,6 mil
projetos de geração distribuída, representando
um crescimento de mais de 260% desde o final
de 2015. De acordo com estudo da Empresa de
Pesquisa Energética – EPE (PDE 2026) estima-se
que em 2026 existirão cerca de 770 mil unidades
utilizando sistemas de geração distribuída solar
sob o regime da REN 482, totalizando 3,3 GWp,
suficiente para atender 0,6% do consumo total
nacional. As perspectivas para a geração solar
centralizada vão no sentido da continuidade de
novos leilões patrocinados pelo Governo Federal
e, eventualmente, de leilões estaduais.
1. 4
Ao comparar a atual situação das energias reno-
váveis no mundo e a trajetória de crescimento
da energia solar no Brasil, é possível observar
que a difusão de energia solar ainda está só
começando no país. Ela poderá se expandir com
projetos de geração distribuída e já é de visível
interesse da sociedade brasileira. Se por um lado
o país se apresenta como um mercado atraente
para fornecedores internacionais de máquinas e
equipamentos, por outro tem a oportunidade de
desenvolver internamente determinados elos da
cadeia produtiva. Todos estes fatores corroboram
para a proposição de inciativas que visem apoiar
e promover o crescimento das fontes de energias
renováveis como a solar, fomentando investimen-
tos no setor e o desenvolvimento da cadeia pro-
dutiva local. A difusão de geração distribuída por
meio de telhados solares (residencial, comercial e
industrial) possui um alto potencial para a geração
de empregos locais altamente qualificados, o que
tem chamado atenção de muitos tomadores de
decisão política em nível estadual e municipal,
bem como de investidores privados.
Atualmente, a ABSOLAR tem se dedicado a acom-
panhar a evolução do mercado solar no país, sua
capacidade instalada, informações sobre oportu-
nidades de negócios e divulgação de atividades e
eventos relevantes do setor. Adicionalmente, além
de representar e promover os interesses do setor
em diversas esferas, como governo, empresas,
mídia, ONGs e sociedade civil, a associação se
dedica, por meio de grupos de trabalho, contribuir
para a melhoria do ambiente de negócios no país,
em temas que vão deste a tributação até normas
e certificações. Apesar disso, não dispõe de dados
setoriais atualizados relativos à cadeia produtiva
da indústria para o setor.
4. http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm, acesso em 06/02/2018
11CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
O mérito e a importância do trabalho de ma-
peamento da cadeia produtiva eólica realizado
pela Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) é de reconhecimento público
e, em especial, pela ABEEÓLICA e ABIMAQ. De
igual modo, em articulação com a ABSOLAR e
com a ABIMAQ, entendeu-se como oportuno
MetodologiaO presente estudo contempla a cadeia produtiva
brasileira de geração solar fotovoltaica centra-
lizada (GC) e distribuída (GD), isto é, sua ênfase
é nos fabricantes nacionais de bens e serviços.
Eventualmente são apresentados fabricantes ou
fornecedores de materiais base ou outros bens e
serviços estrangeiros, mas apenas a título ilustra-
tivo, de conhecimento geral, sem a preocupação
em oferecer um mapeamento mais completo ou
fiel desta realidade.
Para a coleta de dados foram utilizados os se-
guintes meios:
1 Pesquisa de campo, na forma de questio-nários enviados a especialistas do setor, representantes de associações e empresas chave, e a membros do Grupo de Trabalho Solar Fotovoltaico organizado pela ABDI, e/ou realização de entrevistas;
2 Participação em eventos do Setor: EnerSolar Brasil, de 23 a 25 de maio de 2017 em São Paulo e o Brazil Solar Power, de 05 a 06 de julho de 2017 no Rio de Janeiro;
3 Pesquisa secundária em sites de fabricantes e fornecedores, site do BNDES – credencia-mento de fornecedores, sites de notícias do setor e sites especializados em pesquisas no setor solar fotovoltaico nacional e internacio-nal, publicações científicas e publicitárias, etc. Cabe salientar que os levantamentos feitos através de pesquisa secundária para identifi-cação de fabricantes não foram exaustivos; e
4 Oficina de projetos de energias renováveis5 da ABDI, realizada em 13 de dezembro de 2017, na sede da ABDI, em Brasília, com a participação de mais de 30 especialistas do setor de energias renováveis.
Contribuiriam especialmente com o processo de
coleta a ABSOLAR e a ABIMAQ, abrindo espaço
em suas reuniões e agendas para divulgação do
estudo e mobilização de seus associados para
participação, assim como fornecendo informa-
ções de contato de seus associados para envio de
questionário ou realização de entrevista.
A visão da cadeia produtiva que orientou a coleta
de dados é apresentada na Figura 1.1.1 a seguir.
1. 5
realizar trabalho similar para a nascente cadeia
produtiva solar no Brasil, seja no sentido de
identificar os principais “players” já atuantes,
mas, principalmente, identificar lacunas que
eventualmente possam ser aproveitadas para a
entrada de empresas nacionais no setor, seja na
manufatura quanto na prestação de serviços.
5. Disponível em: <http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.
12 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 1.1.1
SEGMENTAÇÃO DA CADEIA DE BENS E SERVIÇOS DA INDÚSTRIA SOLAR FV
Fonte: Elaborado pela FGV.
Cabe ressaltar que as informações aqui apresentadas representam o
melhor do conhecimento obtido e, embora não sejam exaustivas, acredi-
ta-se que sejam suficientes para retratar os principais aspectos relativos
ao estágio atual da cadeia produtiva da indústria no país.
Vendas, desenvolvimento
projetos e montagem e instalação sistemas GD
VENDA, PROJETOE INSTALAÇÃO
Manutenção
GERAÇÃODE ENERGIA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
PROSUMIDOREXECUTORDO PROJETO
Transporte comp., obrascivis e infra-estrutura,
instalação dosistema FV...
EXECUTORDO PROJETO
operação emanutenção da usina
GERAÇÃODE ENERGIA
GERAÇÃO DE GRANDE PORTE
EXECUTORDO PROJETO
PRODUTORDE ENERGIA
Montagem do módulo FV (conexão das
células, sobreposição materiais, laminação...)
MONTAGEM
Extração, purificação,...
OBTENÇÃO DE MATERIAIS
SEMI-CONDUTORES Célula, filme fino, backsheet, moldura,
encapsulante,...
FABRICAÇÃODE COMPONENTES
FABRICAÇÃO DO MÓDULO FV
FORNECEDORDE MATERIAIS
FORNECEDORDE COMPONENTES
FORNECEDORDO MÓDULO
Prospecção da localidade, acordo com proprietário do terremo
e autoridades locais
DESCOBERTA EGARANTIA DA
OPORTUNIDADE
Levantamento do potencial e restrições,
elaboração e ajustedo leiaute
DEFINIÇÃO DOLEIAUTE DO
PROJETO
PROSPECÇÃO DE OPORTUNIDADESSOLARES FV
DESENVOLVEDORDE PROJETOS
CONSULTORDE PROJETOS
13CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
14 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
02
15CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica
16 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
01. Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Bens para Energia Solar Fotovoltaica
A primeira etapa da cadeia produtiva da geração solar FV diz respeito a
obtenção dos materiais utilizados na fabricação das células solares. No
caso da produção com base em silício cristalino, o processo inicia com
a extração e mineração do quartzo (SiO2) de alta qualidade, e continua
com: a obtenção do silício grau metalúrgico (SiGM); purificação até
o silício grau solar (SiGS) e obtenção do silício policristalino, na forma
de blocos; e/ou purificação até o grau eletrônico (SiGE) e obtenção do
silício monocristalino, na forma de lingotes; produção de wafers e das
células solares (CARVALHO et al., 2014). O silício grau solar resulta em
módulos de mais alta eficiência. Cabe salientar que o Brasil possui uma
das maiores jazidas mundiais de quartzo de alta qualidade do mundo
e está entre os cinco países maiores produtores de silício metalúrgico
(CARVALHO et al., 2014). A Figura 2.1 apresenta uma visão do silício
em diferentes formas: metálica, lâmina e célula solar.
17CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FIGURA 2.1
SILÍCIO NA FORMA METÁLICA, EM LÂMINA E NA FORMA DE CÉLULA SOLAR
Fonte: adaptado de SolarGrid (2016).
Outras tecnologias incluem as células de silício amorfo, disseleneto de
cobre, índio e gálio (CIGS), telureto de cadmio (CdTe) e semiconduto-
res orgânicos (CGEE, 2010). Porém, as células/módulos de silício são
os mais utilizados no mundo. Cerca de 85% do mercado mundial de
sistemas FV utilizaram alguma tecnologia baseada no silício (PORTAL
SOLAR, 2016). Conforme o site Solar Grid os maiores produtores de
silício metalúrgico são a China, o Brasil, os EUA, a França e a Noruega.
Porém, a produção mundial de silício cristalino é concentrada em um nú-
mero pequeno de empresas, as quais respondem por 90% da produção
total. A produção das lâminas tende a ser mais pulverizada, enquanto a
produção de células é concentrada na China, que também é a maior pro-
dutora mundial de módulos (SOLAR GRID, 2016). Poucas empresas são
verticalizadas, isto é, produzem a matéria-prima e os produtos desde a
purificação do silício até a instalação dos módulos fotovoltaicos.
18 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A grande maioria dos projetos implementados ou
em fase de implementação no Brasil, estão utili-
zando a tecnologia de silício cristalino (EPE, 2017).
Segundo especialista do setor, esta preferência é
decorrente do preço dos módulos de silício crista-
lino serem menores e a sua produção de energia
é facilmente estimada, mesmo nas altas tempe-
raturas de verão. Ainda, as tecnologias de silício
amorfo e CdTe possuem poucas unidades insta-
ladas e seus resultados não se tornaram práticos.
Não há, ou seriam muito poucos, os vendedores
ou distribuidores no Brasil que mantem estoques
locais e fornecem suporte técnico como acontece
com a tecnologia do silício cristalino.
O Brasil ainda não possui um parque tecnológico
e industrial para refinar o silício para grau solar
ou produzir as células fotovoltaicas, importando
estes itens e outros complementares ao funcio-
namento dos sistemas FVs. Recentemente foi
apresentado ao ministro de Minas e Energia o
projeto Green Sylicon1, uma parceria de Itaipu
Binacional e Federação das Indústrias do Estado
1. 1 Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/sala-de-im-prensa/noticia/ministro-do-mme-recebera-documento-do-proje-to-green-silicon-na-itaipu
do Paraná – Fiep, que trata de projeto industrial
integrado para a produção de módulos/painéis
solares fotovoltaicos. A iniciativa surgiu da pers-
pectiva de desenvolvimento industrial que poderá
proporcionar à região da fronteira do Brasil com
o Paraguai, em especial no oeste do Paraná. Cabe
salientar, ainda, que existe uma planta piloto de
fabricação de células solares e módulos fotovoltai-
cos operando para fins de pesquisa na PUC-RS.
Atualmente a China lidera o mercado mundial de
módulos FV dispondo de fabricação própria desde
o silício purificado (CARVALHO ET AL., 2014). O
protagonismo da China é tão pronunciado na ca-
deia produtiva solar fotovoltaica que o desenvolvi-
mento do mercado e o patamar de preços mundial
está diretamente relacionado com os investimentos
naquele país, o qual, em função das suas políticas
de apoio ao setor, já levaram a China a superar sua
meta de geração solar fotovoltaica para 2020 já no
ano de 2016. Os quadros abaixo indicam claramen-
te o poder de influência da produção chinesa em
todos os elos da cadeia produtiva solar fotovoltaica.
QUADRO 2.1
PRODUÇÃO DE POLISILÍCIO CRISTALINO NO MUNDO E NA CHINA (EM MIL TONELADAS)
REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016
MUNDO 240 235 246 302 340 370
CHINA 84 71 84,6 136 165 194
PARTICIPAÇÃO CHINA 35,00% 30,21% 34,39% 45,03% 48,53% 52,43%
Fonte: IEA (PVPS, 2017)
1. Disponível em: https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/ministro-do-mme-recebera-documento-do-proje-to-green-silicon-na-itaipu
19CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 2.2
CAPACIDADE E PRODUÇÃO MUNDIAL E CHINESA DE WAFER DE SÍLICA SOLAR (EM GW)
REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016
CAPACIDADE MUNDIAL 56 60 50 68 84 90
PRODUÇÃO MUNDIAL 36 36 45 50 60,3 71
CAPACIDADE CHINESA 40 50 35 50 64,3 70
PRODUÇÃO CHINESA 24,5 26 28 38 48 63
Fonte: IEA (PVPS, 2017)
QUADRO 2.3
PRODUÇÃO DE CÉLULAS SOLARES NO MUNDO E NA CHINA (EM MW)
REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016
MUNDO 35087 31898 39500 50300 62100 69000
CHINA 20592 19961 23000 33000 41000 49000
PARTICIPAÇÃO CHINA 58,69% 62,58% 58,23% 65,61% 66,02% 71,01%
Fonte: IEA (PVPS, 2017)
20 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 2.4
PRODUÇÃO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS NO MUNDO E NA CHINA (EM MW)
REGIÃO/ANO 2011 2012 2013 2014 2015 2016
MUNDO 36996 38750 39987 52000 63500 72000
CHINA 22798 25214 25610 35000 43900 53000
PARTICIPAÇÃO CHINA 61,62% 65,07% 64,05% 67,31% 69,13% 73,61%
Fonte: IEA (PVPS, 2017)
Atualmente há um grande número de empresas brasileiras que representam e/
ou distribuem módulos e outros componentes importados da China. Também
já há empresas que montam módulos e sistemas FV em unidades no Brasil, bem
como fabricantes nacionais de componentes para os sistemas FV. Estas empresas
foram atraídas para a realização de investimentos no país a partir principalmente
da metodologia de apuração de conteúdo local instituída pelo BNDES2 (2017). A
metodologia, criada em 2014, foi inspirada na Metodologia de Credenciamento
de Aerogeradores de 2012 e exigia a nacionalização progressiva de componentes
e processos específicos, oferecendo alternativas flexíveis e uma relação de itens
eletivos, que premiavam o aumento do conteúdo nacional. Em junho de 2017, a
metodologia foi aprimorada, com simplificação das regras, redução do escopo de
obrigatoriedades, ampliação de prazos de mudança dos patamares de incentivo
e elevação da participação do BNDES no financiamento, especialmente às micro,
pequenas e médias empresas do setor3.
O Quadro 2.5 apresenta uma abertura dos componentes de módulos e sistemas
fotovoltaicos com base na subdivisão utilizada na metodologia do BNDES.
1. 2 Ver metodologia na íntegra no Anexo 1.1. 3 https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/servicos-online/credenciamen-to-de-equipamentos
2. Ver metodologia na íntegra no Anexo 1.
3. https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/servicos-online/credenciamen-to-de-equipamentos
21CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 2.5
ABERTURA DOS COMPONENTES DE MÓDULOS E SISTEMAS FV
FABRICANTE DO SISTEMA FV FABRICANTE DO COMPONENTE DO SISTEMA FV
FABRICANTE DO COMPONENTE DO MÓDULO FV
SISTEMA FV MÓDULO FV VIDRO
INVERSOR POLICARBONATO
STRING BOX ACRÍLICO
CABEAMENTOS SUBSTRATO METÁLICO
SEGUIDOR / ESTRUTURA DE
SUSTENTAÇÃOBACKSHEET OU COBERTURA TRASEIRA
BATERIA ENCAPSULANTE
CONTROLADOR DE CARGA CAIXA DE JUNÇÃO
MEDIDOR MOLDURA
ELETROCENTRO/ESTAÇÃO CÉLULAS SOLARES
FILME FINO / ORGÂNICO
Fonte: Elaborado pela FGV.
22 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A Figura 2.2 ilustra, de forma simplifica, os componentes de um sistema de geração FV.
FIGURA 2.2
COMPONENTES DE UM SISTEMA FV
Fonte:ANEEL, 2002.
A seguir é apresentada uma breve descrição dos componentes dos módulos FV e
estimativa de seu custo com base em informações do site Portal Solar4:
1 Célula fotovoltaica: responsável pela conversão da energia solar em energia elétrica, representando cerca de 60% do custo do módulo solar FV;
2 Vidro fotovoltaico: vidro ultra puro (com baixo teor de ferro), temperado, revestido com substância antirreflexiva, cuja função é deixar passar o máximo de luz através dele; representa aproximadamente 10% do custo de fabricação do módulo solar FV;
3 Película ou filme encapsulante: geralmente a base de EVA (acetato de vinil--etileno); protege as células FV contra os efeitos das intempéries, asseguran-do que o máximo luz visível as atinja; corresponde a cerca de 8% do custo de fabricação do módulo solar FV;
4 Backsheet: fundo pelicular protetor aplicado na parte de trás do módulo FV com função principal de proteger os componentes internos do módulo, especialmente as células FV, e funcionar como isolante elétrico; representa aproximadamente 8% do custo de fabricação do módulo FV;
1. 4 https://www.portalsolar.com.br
4. https://www.portalsolar.com.br
23CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
5 Caixa de Junção: receptáculo onde as strings (células fotovoltaicas inter-conectadas em série) estão conectadas eletricamente; é colada na parte de trás do módulo FV e possui em seu interior os diodos de by-pass; é fornecida acompanhada de cabos e conectores especiais; corresponde a cerca de 6% do custo de fabricação do módulo FV; e
6 Molduras (frame): geralmente de alumínio anodizado, proporciona rigidez e inte-
gridade ao módulo FV; representa aproximadamente 8% do custo do módulo FV.
A Figura 2.3 retrata os componentes de um módulo FV de silício cristalino com
respectiva participação aproximada no seu custo.
FIGURA 2.3
COMPONENTES DE UM MÓDULO FV DE SILÍCIO CRISTALINO
Fonte: adaptado de DuPont.e Portal Solar5
1. 5 http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico.html
5. http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico.html
MOLDURA (8%)
VIDRO (10%)
ENCAPSULANTE (4%)
CÉLULAS FV (60%)
ENCAPSULANTE (4%)
BACKSHEET (8%)
CAIXA DE JUNÇÃO (6%)
24 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
À medida em que o custo da célula FV diminui, estes percentuais apontados se alte-
ram, além de poderem variar em diferentes países, regiões e fabricantes. Por exem-
plo, segundo a empresa Dya Energia Solar Tecnometal, o alumínio representaria
15% do preço dos componentes do módulo fotovoltaico, correspondente a 2 kg a 3
kg do material, conforme o tamanho do módulo (REVISTA ALUMÍNIO, 2016).
Os sistemas FV, por sua vez, são constituídos basicamente pelos módulos FV,
pelos componentes elétricos, pela estrutura metálica de suporte ou seguidor, pelo
inversor, string box, controladores de carga e pelas baterias e conversores, podendo
incluir ainda eletrocentros (instalações de grande porte). Estes componentes são
brevemente descritos abaixo:
1 Módulos FV: é o componente essencial dos sistemas FV, contendo as células e os demais componentes para sua proteção e adequado funcionamento; representa cerca de 63% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);
2 Seguidor ou rastreador solar: dispositivo utilizado em instalações de grande porte (geração centralizada) para orientação do sistema solar FV na direção do sol de forma a diminuir o ângulo de incidência entre a luz solar e a matriz do módulo FV; o objetivo é aumentar a percentagem de captação de luz solar direta e assim proporcionar aumento da produção de energia (Portal Energia); representa cerca de 19% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);
3 Estruturas de fixação: podem ser projetadas para fixação em diferentes tipos de telhado ou para fixação diretamente no solo; são geralmente feitas de alumínio ou aço inoxidável;
4 Inversor: componente responsável por transformar (inverter) a energia elétrica gerada de corrente continua (CC) para corrente alternada (CA), garantir a segurança do sistema e medir a energia produzida (Portal Solar); representa cerca de 13% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);
5 Componentes elétricos: a) string box - é um equipamento de proteção a partir do isolamento do sistema fotovoltaico, impedindo acidentes elétricos como curtos-circuitos e surtos elétricos; b) cabeamento - fiação do sistema que interliga seus componentes, promovendo o fluxo de energia entre eles; acumuladores (baterias), para armazenamento da energia (para que possa ser utilizada durante a noite); representam cerca de 5% do custo do sistema no caso de projetos de geração centralizada (EPE, 2017);
6 Eletrocentro ou subestação: solução geralmente empregada em grandes plantas de geração fotovoltaica, mas que também pode ser utilizada em sis-temas de menor potência para geração distribuída; são estruturas modulares que abrigam um ou mais inversores, o transformador, e os sistemas de prote-ção e manobra do transformador;
7 Controladores de carga: responsável por melhorar a transferência de ener-gia do módulo para as baterias, evitando descarga s ou recargas excessivas; e
25CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
8 Conversores: para o controle de tensão e corrente aplicadas à bateria.
As Figuras 2.4 a 2.6 apresentam ilustrações de componentes dos sistemas solares FV.
FIGURA 2.4
SEGUIDOR OU RASTREADOR SOLAR FV
Fonte: Portal Energia6
1. 6 https://www.portal-energia.com/em-que-consiste-sistema-seguidor-solar-fotovoltaico/
6. https://www.portal-energia.com/em-que-consiste-sistema-seguidor-solar-fotovoltaico/
26 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 2.5
INVERSORES
Fonte: Portal Solar7 e WEG8
1. 7 http://www.portalsolar.com.br/o-inversor-solar.html1. 8 https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Automa%C3%A7%C3%A3o-e-Controle-Industrial/Drives/Inversores-Solares-Fotovoltaicos/Inver-sor-String-SIW600/Inversor-String-SIW600/p/MKT_WDC_BRAZIL_INVERTERSTRING_SIW600FIGURA 2.6
MÓDULOS SOLARES FVS
Fonte: Portal Solar9
1. 9 http://www.portalsolar.com.br/modelos-de-placa-solar.html
7. http://www.portalsolar.com.br/o-inversor-solar.html
8. https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Automa%C3%A7%C3%A3o-e-Controle-Industrial/Drives/Inversores-Solares-Fotovoltaicos/Inver-sor-String-SIW600/Inversor-String-SIW600/p/MKT_WDC_BRAZIL_INVERTERSTRING_SIW600
9. http://www.portalsolar.com.br/modelos-de-placa-solar.html
A) A BASE DE SILÍCIO MONO E POLICRISTALINO B) A BASE DE TELURETO DE CÁDMIO (CdTe)
27CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Segundo estudo da EPE, é crescente a participa-
ção de estruturas de rastreamento em relação
às estruturas fixas nos sistemas FV cadastra-
dos nos leilões de energia. No leilão de 2016
(2º LER 2016), 89% dos projetos utilizavam
estruturas de rastreamento, que, embora mais
caras (cerca de 70% superior ao das estruturas
fixas, proporcionam importante aumento do
fator de capacidade da usina. Ainda para o caso
dos projetos cadastrados nos leilões de energia,
observa-se que a seguinte distribuição média
aproximada dos custos para implantação das
usinas solares FV (EPE, 2017):
1 Aquisição do terreno e ações socioam-bientais - 1%;
2 Custos indiretos, montagens e testes, trans-porte e seguro - 10%;
3 Conexão - 10%;
4 Obras civis - 7%; e
5 Equipamentos e sistemas auxiliares - 72%.
O custo médio dos investimentos estimados para
instalação dos projetos das usinas solares FV
credenciadas nos leilões desde 2014 é de cerca de
R$ 4.200/kWp (EPE, 2017). Conforme dados dos
projetos cadastrados no 2º LER 2016, os custos
médios relativos aos módulos fotovoltaicos são
da ordem de R$ 1.930/kWp, das estruturas de
suporte ficam em cerca de R$ 600/kWp, e o custo
com inversores é de cerca de R$ 500/kW.
No caso da geração distribuída, estudo reali-
zado pelo SEBRAE (2017) aponta os custos
apresentados no Quadro 2.6 para uma instala-
ção de 75kWp em autoconsumo, comparando à
utilização de módulos importados e de fabrica-
ção (montagem) no Brasil:
QUADRO 2.6
CUSTOS PARA UMA INSTALAÇÃO FV DE 75KWP
COM MÓDULO FV IMPORTADO
COM MÓDULO FV NACIONAL DIFERENÇA DIFERENÇA
PERCENTUAL
MÓDULO FV R$ 1,532/WP R$ 2,460/WP R$ 0,928/WP 60,6%
DEMAIS COMPONENTES R$ 3,312/WP R$ 3,312/WP
CUSTO TOTAL SISTEMA FVR$ 4,844/WP R$ 5,773/WP
R$ 0,929/WP 19,2%
Fonte: Elaborado pela FGV com base em SEBRAE (2017).
28 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Segundo levantamento recente realizado pela Greener (2017), o custo médio para
uma instalação comercial de 75kWp em junho de 2017 era de R$ 4,60/Wp, sendo
R$ 2,41/Wp o custo do kit fotovoltaico e R$ 2,19/Wp o custo médio de integração
(montagem e instalação). Em relação aos dados levantados em junho de 2016,
estes valores representam uma queda nos custos da ordem de 31%, sendo que
apenas no kit FV a redução foi de 42%.
O Quadro 2.7 apresenta uma visão da cadeia produtiva de Energia Solar Fotovoltaica.
QUADRO 2.7
CADEIA PRODUTIVA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Fonte: Elaborado pela FGV.
MATERIAIS BASE / SEMICONDUTORES
MATERIAIS / COMPONENTES DO
MÓDULO FV
COMPONENTES DOS SISTEMAS FV SERVIÇOS GERAÇÃO
QUARTZO VIDRO MÓDULOVENDAS /
DISTRIBUIÇÃOPRODUÇÃO DE ENERGIA (GC)
SILÍCIO GRAU METALÚRGICO
(SiGM)POLICARBONATO INVERSOR
MONTAGEM E INSTALAÇÃO
PROSUMIDOR (GD)
SILÍCIO GRAU SOLAR (SiGS)
ACRÍLICO STRING BOX COLSULTORIA
SILÍCIO GRAU ELETRÔNICO
(SiGE)SUBSTRATO METÁLICO CABEAMENTOS
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
LINGOTES OU BLOCOS DO SILÍCIO
CRISTALINO
BACKSHEET OU COBERTURA TRASEIRA
SEGUIDOR / ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO
CONSTRUÇÃO DE USINAS
WAFER ENCAPSULANTE BATERIAOPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
COMPOSTOS DO FILME FINO
CAIXA DE JUNÇÃO CONTROLADOR DE
CARGALOGÍSTICA E
TRANSPORTE
ALUMÍNIO / MOLDURA MEDIDORAGENTES
FINANCEIROS E SEGURADORAS
CÉLULAS SOLARESELETROCENTRO /
ESTAÇÃOCERTIFICAÇÃO
FILME FINO / ORGÂNICO
OUTROS (SISTEMAS DE CONTROLE, ETC)
ENSINO E PESQUISA
29CAPÍTULO 02 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE BENS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
30 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
03
31CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica
32 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
03. Itens que Compõem a Cadeia Produtiva de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica
Diversos são os serviços que fazem parte da cadeia produtiva da geração solar FV. Há ser-
viços que são mais específicos para a implantação de usinas de grande porte para geração
centralizada (GC) e há outros mais voltados às instalações de geração distribuída (GD).
Serviços específicos para usinas solares FV são:
1 Desenvolvimento de projetos de usinas: elaboração de estudos ambientais, ela-boração de projeto básico / leiaute, avaliação das condições do site e rendimento energético, suporte para conexão à rede, suporte para seleção dos sistemas FV, elaboração do projeto construtivo, encaminhamento de processos técnicos e legais junto a ANEEL, licenciamento e registro do projeto;
2 Consultoria: estudos de viabilidade; campanhas de medição; estudos energéticos e de engenharia; engenharia do proprietário (supervisão de obras, controle técni-co, segurança, comissionamento, meio ambiente, etc.); due dilligence; consultoria técnica ambiental, geológica, topográfica; licenciamento ambiental; estudos de mercado e planejamento; estudos de otimização de projetos; eficiência energéti-ca, negociação de contratos; diagnósticos; regularização junto às distribuidoras, avaliação de projetos, elaboração de cronogramas, controle de custos;
3 Construção de usinas: envolve todas as atividades relacionadas a construção das usinas tais como: execução de obras civis, como terraplanagem e construção de acessos; execução das instalações elétricas; e instalação dos sistemas FV. A instalação dos sistemas FV requer a perfuração do solo e colocação de estacas metálicas onde serão posicionados os seguidores solares. Para esta atividade são utilizados geralmente equipamentos similar a um trator de esteira, com uma perfuratriz acoplada e conectado a um sistema de GPS, o qual permite a colocação das estacas no local, profundidade e ângulos corretos;
33
4 Comercialização de energia: estratégias de consumo, compra e venda de energia elétrica; questões jurídicas e regulatórias associadas a comercialização de energia; gestão, intermediação e negociação de contratos;
5 Operação e manutenção: operação da usina; servi-ços de controle integrado e monitoramento remoto; comunicação com o ONS (Operador Nacional do Sistema); análise e desempenho da produção; análise da disponibilidade; medições e controle de grandezas elétricas; medições de curva de potência; manutenção preventiva e corretiva; diagnóstico de falhas; audito-ria de qualidade e segurança; limpeza dos módulos FV; manutenção dos sistemas FV; e
6 Desenvolvimento de software: software de avaliação técni-ca, financeira e de riscos; simulações; software supervisó-rio; ferramenta de análise para ajuste de controladores.
Serviços específicos para instalações de GD são:
1 Engenharia / projetos: projeto de sistemas residen-ciais, comerciais e industriais de GD; engenharia de segurança; metrologia; dimensionamento de circuitos elétricos, projetos elétricos de entrada de energia, projeto de sistema de proteção contra descargas at-mosféricas (SPDA) e aterramento; estudos sobre arco elétrico e energia incidente;
2 Montagem e instalação: integração do sistema FV e sua instalação; e
3 Vendas e distribuição de equipamentos / componentes: importação, distribuição e comercialização de sistemas e módulos FV e seus componentes.
Serviços comuns são:
1 Financiamento: financiamento para construção de usinas solares ou para instalação de sistemas de GD; e
2 Ensino e pesquisa: cursos de treinamentos técnicos voltados principalmente ao dimensionamento de projetos fotovoltaicos, sua instalação e manutenção; estudos setoriais.
As Figuras 3.1 a 3.4 ilustram alguns dos serviços da cadeia
produtiva solar FV.
34 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 3.1
MEDIÇÕES SOLARIMÉTRICAS
Fonte: Fotovoltec1
1. 1 Disponível em: http://www.fotovoltec.com.br/.
FIGURA 3.2
CONSTRUÇÃO DE USINAS SOLARES - COLOCAÇÃO DE ESTACAS
Fonte: Inova Perfurações2
1. 2 Disponível em: <http://www.inovaperfuracoes.com.br/instalacao-de-estacas-para-energia-solar>.
1. Disponível em: http://www.fotovoltec.com.br/.
2. Disponível em: <http://www.inovaperfuracoes.com.br/instalacao-de-estacas-para-energia-solar>.
35CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FIGURA 3.3
SERVIÇO DE MANUTENÇÃO - LIMPEZA DOS MÓDULOS FV
Fonte: Bluesol3
1. 3 http://blog.bluesol.com.br/placa-de-energia-solar-guia-completo/
3. http://blog.bluesol.com.br/placa-de-energia-solar-guia-completo/
36 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 3.4
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS FV
4. http://www.engsoll.com.br/index.php/areadeatuacao/menu-energia-solar/menu-instalacao
Fonte: Engsoll4
1. 4 http://www.engsoll.com.br/index.php/areadeatuacao/menu-energia-solar/menu-instalacao
A estrutura da cadeia de serviços para os sistemas FV de GD no Brasil tem caracte-
rísticas de “segmentação”. Os distribuidores fazem a importação direta, ou através
de traders, mas em geral não fazem a instalação. Os instaladores normalmente não
possuem estrutura de vendas ao consumidor. As empresas de engenharia têm seu
foco na elaboração dos projetos e na homologação junto às concessionárias. E são
poucos os vendedores de sistemas aos clientes finais.
37CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
38 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Mapeamentodas EmpresasFabricantes de Bense Fornecedores de Serviços
38 188 67
77421
Fabricantesde Bens
MAPA 1
Fornecedoresde Serviços
GERAÇÃO CENTRALIZADA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
SERVIÇOS EM COMUM
MAPA 2
Número de Fabricantespor Tipo de Item
Número de Fornecedorespor Tipo de Serviço
POTENCIAL DE GERAÇÃOSOLAR FOTOVOLTAICA
SISTEMA FV
COMPONENTE DOSISTEMA FV
FABRICANTES EM COMUM
Número de Empresas por UF
0 10 20 30
INVERSOR
SISTEMA
MATERIAISELÉTRICOS
MÓDULO
ESTAÇÃOELETROCENTRO
OUTROS
STRING BOX
SEGUIDOR
CABOS ECONECTORES
ESTRUTURADE SUPORTE
CONSTRUÇÃO EPC
ENGENHARIA
DESENVOLVIMENTOPROJETOS
ENSINO E/OUPESQUISA
O&M
CONSULTORIA
VENDAS
MONTAGEM EINSTALAÇÃO
FINANCIAMENTO
COMERCIALIZAÇÃO
SW
0 60 120 180
- 1800 kWh/kWp.ano
- 1100 kWh/kWp.ano
- 1450 kWh/kWp.ano
Número de Empresasdo Setor
0
40
80
80
40
0
TOSPSESCRSRNRJPRPEPAMTMGMAGOESDFCEBAAMAL
120
39CAPÍTULO 03 | ITENS QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Mapeamentodas EmpresasFabricantes de Bense Fornecedores de Serviços
38 188 67
77421
Fabricantesde Bens
MAPA 1
Fornecedoresde Serviços
GERAÇÃO CENTRALIZADA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
SERVIÇOS EM COMUM
MAPA 2
Número de Fabricantespor Tipo de Item
Número de Fornecedorespor Tipo de Serviço
POTENCIAL DE GERAÇÃOSOLAR FOTOVOLTAICA
SISTEMA FV
COMPONENTE DOSISTEMA FV
FABRICANTES EM COMUM
Número de Empresas por UF
0 10 20 30
INVERSOR
SISTEMA
MATERIAISELÉTRICOS
MÓDULO
ESTAÇÃOELETROCENTRO
OUTROS
STRING BOX
SEGUIDOR
CABOS ECONECTORES
ESTRUTURADE SUPORTE
CONSTRUÇÃO EPC
ENGENHARIA
DESENVOLVIMENTOPROJETOS
ENSINO E/OUPESQUISA
O&M
CONSULTORIA
VENDAS
MONTAGEM EINSTALAÇÃO
FINANCIAMENTO
COMERCIALIZAÇÃO
SW
0 60 120 180
- 1800 kWh/kWp.ano
- 1100 kWh/kWp.ano
- 1450 kWh/kWp.ano
Número de Empresasdo Setor
0
40
80
80
40
0
TOSPSESCRSRNRJPRPEPAMTMGMAGOESDFCEBAAMAL
120
40 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
04
41CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica
42 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
04. Mapeamento da Cadeia Produtiva Nacional de Bens e Serviços do Setor de Energia Solar Fotovoltaica
O mapeamento da cadeia produtiva nacional de bens e serviços é apresentado nas
seções a seguir na forma de um conjunto de quadros para cada item específico,
informando: no caso da cadeia de bens, o nome do fabricante, a descrição do item e
modelo (se credenciado no FINAME do BNDES) e sua localização e site; no caso da
cadeia de serviços, o nome do fornecedor, eventualmente o detalhamento do tipo de
serviço, e sua localização e site.
A identificação georreferenciada das empresas fabricantes e fornecedoras será
disponibilizada em formato gráfico e interativo, em plataforma específica da ABDI,
incluindo também a localização geográfica das usinas solares e das instalações
de GD. Análises sobre a distribuição da produção nacional de bens em relação à
distribuição das usinas solares fotovoltaicas, e sobre a existência ou potencial para
desenvolvimento de economias de aglomeração (APLs, clusters, polos) poderão ser
realizadas a partir desta visualização.
43
Fabricantes Nacionais de Bens – Módulos FV, Sistemas FV e seus Componentes
Os bens e seus respectivos fabricantes são apresentados
nos quadros a seguir e conforme as segmentações descri-
tas anteriormente.
A cadeia produtiva brasileira já conta com nove fabrican-
tes (montadores) dos módulos solares fotovoltaicos cre-
denciados no FINAME do BNDES, sendo quatro no estado
de São Paulo, quatro em Minas Gerais e um em Alagoas.
Estas empresas fazem no Brasil o processo de montagem
do módulo FV, consistindo basicamente, no caso da tecno-
logia de silício cristalino, na conexão das células, sobrepo-
sição dos materiais, laminação, emolduramento, conexão
dos módulos e testes; e no caso da tecnologia de filme fino,
no encapsulamento do módulo.
O Quadro 4.1.1 apresenta estas empresas e respectivos
modelos fabricados e a Figura 4.1.1 traz uma imagem da fá-
brica da BYD Energy do Brasil, em Campinas, inaugurada em
abril de 2017. Esta empresa tem atualmente capacidade para
fabricação de 250 MW/ano, com previsão para expansão
para 400 MW/ano. No futuro (2020/2022), esta empresa
também planeja fabricar localmente células FV e baterias. De
acordo com representante da empresa, trata-se da planta de
maior produtividade da empresa em todo o mundo.
44 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.1.1
MONTADORAS DE MÓDULOS FV
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL
OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM (CONFORME
CADASTRO FINAME)MODELO CIDADE UF SITE
BYD ENERGY DO BRASIL LTDA.
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO
BYD3XXP6D-36 DOUBLE GLASS /
FATOR N: 66%CAMPINAS SP
http://www.byd.com/br/contactus.html
CENTRO DE INOVACOES CSEM BRASIL
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO ORGÂNICO - OPV
SUNFLEX OPV 1.0 - LLCC-MAXX-C - FN:
100%
BELO HORIZONTE
MGhttp://www.csembrasil.com.br/
FLEXTRONICS INTERNATIONAL TECNOLOGIA LTDA
S
MÓDULO FOTOVOLTAICO
CANADIAN SOLAR MAXPOWER
CS6U-3XXP / FATOR N: 66%
SOROCABA SP www.flextronics.com.br
GLOBO BRASIL INDUSTRIA DE PAINEIS SOLARES E ACM LTDA
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO - 250W
GBR250 / FATOR N: 66%
VALINHOS SPhttp://www.paineisglobobrasil.com.br/
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 255W
GBR255 - FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 260W
GBR260 - FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 265W
GBR265 - FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 310W
GBR310 - FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO /GBR 315W
GBR315 - FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO
VBR260P VIDRO VIDRO / FATOR N:
65%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO
GBR300 / FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO
GBR305 / FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO CRISTALINO
GBR320 / FATOR N: 66%
45CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL
OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM (CONFORME
CADASTRO FINAME)MODELO CIDADE UF SITE
MINAS SOL LTDA S
MODULO FOTOVOLTAICO - SILÍCIO
MONOCRISTALINO - 150 W
MS-150 / FATOR C: 60%
ARAGUARI MGhttp://www.minasolpaineis.com.br/
PREMIER MONTAGENS DE PRODUTOS ELETRO ELETR LTDA.
SMODULO
FOTOVOLTAICO SILICIO POLICRISTALINO - 260 W
MSE - 260P / FATOR N: 66 %
OSASCO SPSMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO POLICRISTALINO - 320 W
MSE-320P / FATOR N: 66%
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO - SILÍCIO POLICRISTALINO - 250 W
MSE - 250P // FATOR N: 66%
PURE ENERGY GERACAO DE ENERGIA LTDA
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO SILÍCIO POLICRISTALINO
PURE ENERGY 260W / FATOR N:
60% MARECHAL DEODORO
ALhttp://www.pureenergy.com.br/
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO SILÍCIO POLICRISTALINO
PURE ENERGY 265W / FATOR N:
60%
SUNEW FILMES FOTOVOLTAICOS IMPRESSOS S.A.
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO ORGÂNICO
OPV SUNEW FLEX 1.0 / FATOR N: 100%
BELO HORIZONTE
MG http://sunew.com.br/
SMÓDULO
FOTOVOLTAICO ORGÂNICO
OPV SUNEW GLASS 1.0 / FATOR N: 100%
TECNOMETAL EQUIPAMENTOS LTDA
SMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 145W
SV-145D12 / FATOR N: 66%
VESPASIANO MGhttp://www.tecnometal.com.br/
SMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 245W
SV-245D20 / FATOR N: 66%
SMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 250W
SV-250D20M / FATOR N: 66%
SMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 290W
SV-290D24S / FATOR N: 66%
SMODULO
FOTOVOLTAICO - SILICIO CRISTALINO 300W
SV-300D24M / FATOR N: 66%
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
46 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 4.1.1
FÁBRICA DE MÓDULOS FV DA BYD EM CAMPINAS
Fonte: apresentação BSP 2017.
47CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.1.2
FABRICANTES DE SEGUIDORES
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL
OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS S A
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
BRAFER-CLAVIJO SP1000
ARAUCÁRIA PR http://brafer.com/
BRAMETAL SA SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
LINHARES EShttp://www.brametal.com.br/
FLEXTRONICS INTERNATIONAL TECNOLOGIA LTDA
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
NEXTRACKER - DE UM EIXO
SOROCABA SP www.flextronics.com.br
NSG INDUSTRIA DE CONSTRUCAO E PARTICIPACÕES
S SEGUIDOR SOLARTRACKER
HTS-H3SÃO PAULO SP
POLITECONACO INDUSTRIAL LTDA
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
P ARAÇARIGUAMA SPhttp://www.politec.eng.br
PVH BRASIL PROJETOS RENOVAVEIS LTDA
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
AXONE JUNDIAÍ SP
ROMAGNOLE PRODUTOS ELETRICOS S.A.
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
RASTREADOR SOLAR
TRACKERMANDAGUARI PR
https://www.romagnole.com.br/
SOLTEC BRASIL INDUSTRIA, COM. E SERVICOS DE ENERGIA
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
SF UTILITY MOCOCA SP http://kisoltec.com.br/
STI NORLAND BRASIL LTDA - EPP
SSEGUIDOR SOLAR PARA MODULOS FOTOVOLTAICOS
(HSAT) H1250
PALMAS TOhttp://www.stinorland.com/news/stinorland-estructurasfijas-brasil/
SSEGUIDOR SOLAR PARA MODULOS FOTOVOLTAICOS
(HSAT) H160
TECHNOFIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS
SSEGUIDOR SOLAR PARA MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
EXOTRACKER HZ-2
CURITIBA PRhttp://www.technofix.com.br/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
48 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.1.3
FABRICANTES DE ESTRUTURAS DE SUPORTE
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE
ALU-CEK SAPUCAIA DO SUL RS http://alu-cek.com.br/web/
ATRIA ENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br
BRAFER ARAUCÁRIA PR http://brafer.com/paginas/contato.php
BRAMETAL LINHARES ES http://www.brametal.com.br/
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A
RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
COMERCIAL ELÉTRICA REDIMAX SÃO PAULO SP https://redimax.com.br/
COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMINIO SÃO PAULO SP http://www.aluminiocba.com.br/
CONSTALICA SOUFER – MADREMAXSÃO JOÃO DA BOA
VISTASP http://www.madremax.com.br/index.html
HARTBAU JOINVILLE SC www.hartbau.com.br
INOVACARE TECNOLOGIA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP http://www.inovacare.solar/
MINAS SOL LTDA EPP ARAGUARI MG http://www.minasolpaineis.com.br/
NORD ELECTRIC CHAPECÓ SC www.nord.eng.br
NTC SOMAR INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA. SÃO PAULO SP http://ntcsomar.com.br/
OLGA ALUMÍNIO LTDASÃO BERNARDO
DO CAMPOSP http://www.olgacolor.com.br/
PERFIL ALUMÍNIO DO BRASIL S A VILA VELHA ES http://www.perfilcm.com.br/
PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx
PLP BRASIL CAJAMAR SP http://www.plp.com.br/site/solar-catalogo
POLITEC ARAÇARIGUAMA SP http://www.politec.eng.br/
PVH BRASIL JUNDIAÍ SP http://pvhardware.com/
RBI SOLAR BELO HORIZONTE MG http://www.rbisolar.com.br/
ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS MANDAGUARI PR http://www.romagnole.com.br/
S.S.M. CURITIBA PR https://www.ssmmetalicas.com.br/
SOLAR GROUP DO BRASIL EIRELI. BARUERÍ SP https://www.solargroup.com.br/
STI NORLAND BRASIL LTDA. PALMAS TOhttp://www.stinorland.com/news/stinorland-estructurasfijas-brasil/
THESAN COMÉRCIO DE ESTRUTURAS PARA ENERGIA SOLAR
SÃO PAULO SP http://www.thesan.com/home.php
TRITEC BRASIL SALVADOR BA http://www.tritec-energy.com
VERMEER EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS LTDA VALINHOS SP http://vermeerbrasil.com/
WEINGARTNER & NUNES COLOMBO PR http://www.wnunes.com.br/
ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS
CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
49CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.1.4
FABRICANTES DE STRING-BOX
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA
SSTRING BOX
PARA USO SOLAR
STRING BOX - DMS
- 50
SAPUCAIA DO SUL
RSHTTP://WWW.DMSENG.COM.
BR/
POTENCIAL ELETROTECNICA LTDA
S STRING BOXSTRBX-
1KVRIO DE
JANEIRORJ HTTP://POTENCIAL.ENG.BR/
SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA
S STRING BOX SINVBOX
BAURU SPHTTP://WWW.SINDUSTRIAL.
COM.BR/HOME
SSTRING BOX - SINBOX 1500
SINBOX 1500
WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A
SPAINEL STRING
BOX
PAINEL STRING
BOX
JARAGUÁ DO SUL
SCHTTP://WWW.WEG.NET/INSTITUTIONAL/BR/PT/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
50 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.1.5
FABRICANTES DE INVERSORES
FABRICANTERAZÃO SOCIAL OU NOME
FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
ABB LTDA SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICO CC/CA
PVS800-1000KW-C
GUARULHOS SPhttp://new.abb.com/power-generation
FRIEM CONVERSORES LTDA
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICORECON 2.30H1-
409SÃO PAULO SP
http://www.friem.com/?lang=pt-br
GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA.
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICOLV5 1MVA PV SÃO PAULO SP
http://www.gepowerconversion.com/
GFS INDUSTRIA ELETROELETRONICA LTDA.
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICO GREENPOWER
FAMÍLIA PV WD
SCHROEDER SChttp://erzeg.com.br/cgi-bin/index
S
INVERSOR SOLAR FOTOVOLTÁICO
GPTECH SMARTPV WD3
SMARTPV WD3 POWER
INVERTERS 1500V
INGETEAM LTDA S
INVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO
INGECONSUN POWERMAX
1580TL B630 INDOOR
CAMPINAS SPhttp://www.ingeteam.com/br/pt-br/home.aspx
IRIZAR BRASIL LTDA
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICO JEMA
IFX3
BOTUCATU SPhttp://www.irizar.com/brasil/
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICO JEMA
IFX6
SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA
SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -
1000KWSINVSOLAR-1000
BAURU SPhttp://www.sindustrial.com.br/home
SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -
1500KWSINVSOLAR-1500
SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -
1250KWSINVSOLAR-1250
SINVERSOR SOLAR FOTOVOLTAICO -
30KWSINVSOLAR - 30
WEG DRIVES & CONTROLS - AUTOMACAO LTDA
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICOSIW 700
JARAGUÁ DO SUL
SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/
SINVERSOR DE FREQUÊNCIA
SOLARSIW600
YASKAWA ELETRICO DO BRASIL LTDA.
SINVERSOR SOLAR
FOTOVOLTAICOSGI XTM-BR DIADEMA SP
http://www.yaskawa.com.br/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
51CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.1.6
FABRICANTES DE ELETROCENTROS
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA
SESTAÇÃO
INVERSORA SOLARDMS-ELETRO-FV-
3,3MVASAPUCAIA
DO SULRS
http://www.dmseng.com.br/
GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA.
SELETROCENTRO
SOLARSÃO
PAULOSP
http://www.gepowerconversion.com/
INGETEAM LTDA
SELETROCENTRO
SOLAR FOTOVOLTAICO
EFV-3,5MW - S34,5KV
CAMPINAS SPhttp://www.ingeteam.com/br/pt-br/home.aspx
SESTAÇÃO
INVERSORA SOLAR0,5 A 2,3MW - ATÉ
34,5KV
POTENCIAL ELETROTECNICA LTDA
SELETROCENTRO
SOLARELETSOL
RIO DE JANEIRO
RJ http://potencial.eng.br/
SESTAÇÃO
INVERSORA SOLARINVERTERSOL-2.0
WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A
SELETROCENTRO
SOLARELETROCEN-TRO
SOLAR WEGJARAGUÁ
DO SULSC
http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
SESTAÇÃO
INVERSORA SOLAR
ESTAÇÃO INVERSORA SOLAR WEG
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
52 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.1.7
FABRICANTES DE SISTEMAS FV
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
ALDO COMPONENTES ELETRONICOS LTDA.
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE
750W A 75 KW
GF / FATOR C: 80%
MARINGÁ PRhttp://www.aldo.com.br/
BIOSAR BRASIL - ENERGIA RENOVAVEL LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW
PRP-191 / FATOR N: 79,6%
SÃO PAULO SPhttp://www.biosar.co.uk/locations/
CLEMAR ENGENHARIA LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
GFCL1 - 750W À 75KW / FATOR
C: 80%FLORIANÓPOLIS SC
http://www.clemar.com.br/
DEIVID REIS OLIVEIRA - ME
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW
ENERGIA SOLAR / FATOR C: 80%
FRUTAL MG
DMS ENGENHARIA ELETRICA LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW
DMS-UFV-376-5000KVA /
FATOR N: 79,6%
SAPUCAIA DO SUL
RShttp://www.dmseng.com.br/
EBES SISTEMAS DE ENERGIA SA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO DE 750W A 75 KW
GSF EBES 5,3KWP / FATOR
N: 59,6%
CAMPINAS SP http://ebes.com.br/S
SISTEMA FOTOVOLTAICO DE
75 KW A 375 KW
GSF EBES 90,10 KWP / FATOR N:
59,6%
S
SISTEMA GERADOR SOLAR FOTOVOLTAICO -
ACIMA DE 375 KW
GSF EBES 1.200 KWP / FATOR N:
59,6%
ELECNOR DO BRASIL LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW
FN: 79,6% PORTO ALEGRE RShttp://www.elecnor.com.br/br/
ENERBRAS- ENERGIAS RENOVÁVEIS, LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO DE 750W A 75 KW
SISTEMA FOTOVOLTAICO
P / FATOR N: 59,6%
NATAL RNhttp://www.enerbras-energia.com.br/
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO DE 75 KW A 375 KW
SISTEMA FOTOVOLTAICO
M / FATOR N: 59,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO ACIMA 375 KW
SISTEMA FOTOVOLTAICO
G / FATOR N: 59,6%
ENERG POWER LTDA SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW
BYD 325P6D-36 / FATOR N: 79,6%
BELO HORIZONTE
MGENERG POWER LTDA
ENGIE GERACAO SOLAR DISTRIBUIDA S.A.
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
90.01.000X / FATOR C: 80%
RIO DE JANEIRO RJhttp://www.engie.com.br/
53CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
ERZINGER INDUSTRI A MECANICA LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
POTENCIA VARIAVEL /
FATOR C: 80%JOINVILLE SC
http://erzinger.com.br/home/
FOCKINK INDUSTRIAS ELETRICAS LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W ATÉ 75KW
FATOR C: 80%
PANAMBÍ RShttp://www.fockink.ind.br/
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375 KW
FATOR C: 80%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375KW
FATOR C: 80%
GLOBO BRASIL INDUSTRIA DE PAINEIS SOLARES E ACM LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
GFBR001 / FATOR N: 59,6%
VALINHOS SPhttp://www.paineisglobobrasil.com.br/
HIDROSP SISTEMAS HIDRAULICOS LTDA
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE
750W A 75 KW
GFHS-76 / FATOR C: 100%
SÃO PAULO SPhttp://www.hidrosistemas.com/
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE
750W A 75 KW
GFHS-56 / FATOR C: 80%
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE
75 KW A 375 KW
GFHS375KW80 / FATOR C: 100%
MAXTEMPER ENERGIA SOLAR LTDA.
SSISTEMA DE
AQUECIMENTO SOLAR - SASA
SUPERMAX-ECOMAX
BELO HORIZONTE
MGhttp://www.maxtemper.com.br/
MINAS SOL LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - ATÉ 750W
MS-150 / FATOR C: 80%
ARAGUARI MGhttp://www.minasolpaineis.com.br/
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW
MS-150 / FATOR C: 100%
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO -DE
750W A 75KW
MS-150 / FATOR C: 100%
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO- ACIMA DE 375KW
MS-150 / FATOR C: 100%
PANAM ENERGY ENERGIA RENOVAVEL LTDA - ME
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - ATÉ 750 W
PANAM P-240 / FATOR C: 80%
SANTA BARBARA DO SUL
RShttp://www.panamenergy.com.br/
PANTHO INDUSTRIAL LTDA
SSISTEMA DE
AQUECIMENTO SOLAR
RESIDENCIAL E PREDIAL
VESPASIANO MG
54 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
PHB ELETRONICA LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
GFV 750W A 75KW/ FATOR C:
80%SÃO PAULO SP
http://www.phb.com.br
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW
GFV 75KW A 375KW / FATOR
C: 80%
PREMIER MONTAGENS DE PRODUTOS ELETRO ELETR LTDA.
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
SISTEMA MSE - 750W A 75KW/ FATOR N: 79,6%
OSASCO SP
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW
MSE - DE 75KW A 375KW / FATOR
N: 79,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 375KW A 3MW
MSE >375KW / FATOR N: 79,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75 KW A 375 KW
MSE - DE 75KW A 375 KW / FATOR
N: 59,6 %
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
MSE - DE 750W A 75KW / FATOR N:
59,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 375KW A 3MW
MSE >375KW / FATOR N: 59,6%
SANARDI ENGENHARIA LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO 750W A 75KW
FATOR N: 59,6%SÃO JOSÉ DO
RIO PRETOSP
http://www.sanardi.com.br/
SICES BRASIL LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW
SFVCR_1000 / FATOR C: 80%
ITAPEVI SPhttps://sicessolar.com.br
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
SFVCR_74 / FATOR C: 80%
SSISTEMA GERADOR FOTOVOLTAICO DE
75 KW A 375 KW
SFVCR_336 / FATOR C: 80%
SOLAR ENERGY DO BRASIL LTDA
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750 W A 75 KW
SEI -P / FATOR C: 80%
CURITIBA PRhttp://solarenergy.com.br/
SOLARSOU SOLUCOES EM ENERGIA LTDA - ME
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
GFS1 / FATOR C: 80%
BLUMENAU SChttp://solarsou.com.br/
SOLBRAS ENERGIA SOLAR DO BRASIL - IMPORTACAO E EXPORTAC
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375 KW
SB-IV / FATOR C: 80%
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
SPhttp://www.solbras.com.br/
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
SB-II / FATOR C: 80%
SSISTEMA GERADOR
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375 KW
SB-III / FATOR C: 80%
55CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
FINAME BNDES
DESCRIÇÃO DO ITEM
(CONFORME CADASTRO
FINAME)
MODELO CIDADE UF SITE
TECNOMETAL EQUIPAMENTOS LTDA
S
SISTEMA DE GERACAO
FOTOVOLTAICA COM ILUMINACAO LED
VESPASIANO MGhttp://www.tecnometal.com.br/
S
SISTEMA DE GERACAO
FOTOVOLTAICA CONEXAO A REDE
S
SISTEMA DE GERACAO
FOTOVOLTAICA RESIDENCIAL
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW
SKI-T / FATOR N: 59,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW
SKN-T / FATOR N79,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW
SKN-S / FATOR N79,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW
SKN-T / FATOR N79,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW
SKI-S / FATOR N59,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW
SKI-T / FATOR N59,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW ATÉ 375KW
SKN-S / FATOR N79,6
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750 W ATÉ 75KW
SKI-S / FATOR N59,6
TURBOFERRO IND. E COM. DE FERROS LTDA
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
SMG - SISTEMA MICRO
GERAÇÃO / FATOR N: 59,6%
TUBARÃO SChttp://turboferro.com.br/
WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 75KW A 375KW
GFW2 - FATOR N: 79,6%
JARAGUÁ DO SUL
SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - ACIMA DE 375KW
GFW3 - FATOR N: 79,6%
SSISTEMA
FOTOVOLTAICO - DE 750W A 75KW
GFW1 - FATOR N: 79,6%
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
56 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.1.8
FABRICANTES DE CABOS E CONECTORES
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE
AG CABOS CACHOEIRINHA RS http://www.agcabos.com.br
ALUBAR ENERGIA S.A. BELÉM PA https://www.alubar.net.br/
AMP CONDUTORESBELO
HORIZONTEMG http://ampcondutores.com.br
AMPHENOL CORPORATION SÃO PAULO SP http://www.amphenol.com.br/
ATRIA EENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br
BELDEN DIADEMA SP https://www.belden.com.br/
BRASFIO CATENDE PE http://www.brasfio.com.br/
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A
RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
CABELAUTO BRASIL ITAJUBÁ MG http://www.cabelauto.com.br/
COBRECOM ITU SP http://www.cobrecom.com.br/
COBREMACK INDUSTRIA DE CONDUTORES ELÉTRICOS LTDA.
SANTANA DE PARNAÍBA
SP http://www.cobremack.com.br/
COFIBAM CARAPICUÍBA SP http://www.cofibam.com.br/
CONDUMAX - ELETRO METALÚRGICA CIAFUNDI LTDA.
OLÍMPIA SP http://www.condumax.com.br/
CONDUSPARSÃO JOSÉ DOS
PINHAISPR http://www.conduspar.com.br/
CONSTRUFIOS - NAMBEIFERRAZ DE
VASCONCELOSSP http://www.nambei.com.br/
CORFIO CAÇADOR SC https://www.corfio.com.br/pt/home
EUROCABOS DIADEMA SP http://www.eurocabos.com.br/index.php
GENERAL CABLE SÃO PAULO SPhttps://www.generalcable.com/latam/br/home?lang=pt-BR
GLOBAL CABOS LIMEIRA SP http://www.globalcabos.com.br/empresa.php
INDUSCABOS POÁ SP http://www.induscabos.com.br/
INNOVCABLE SUMARÉ SP http://innovcable.com.br/
LCI BRASIL SÃO PAULO SP http://www.lci-brasil.com/
NEXANS SÃO PAULO SP www.nexans.com.br
STAUBLI SÃO PAULO SP https://www.staubli.com.br/br/
SUN HOME ARARAQUARA SP http://www.sunhome.com.br/
UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/
ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS
CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
57CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.1.9
FABRICANTES DE MATERIAIS ELÉTRICOS
FABRICANTE RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA CIDADE UF SITE
AMPHENOL CORPORATION SÃO PAULO SP http://www.amphenol.com.br/contato
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A
RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
GE POWER CONVERSION BRASIL LTDA. SÃO PAULO SP http://www.gepowerconversion.com/
MINAS SOL LTDA EPP ARAGUARI MG http://www.minasolpaineis.com.br/
PHOENIX CONTACT IND E COM LTDA SÃO PAULO SPhttps://www.phoenixcontact.com/online/portal/br
ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS MANDAGUARI PR http://www.romagnole.com.br/
UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/
WEG DRIVES E CONTROLS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
WIREX CABLE SANTA BRANCA SP http://www.wirex.com.br
ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS
CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
QUADRO 4.1.10
FABRICANTES DE OUTROS ITENS
ITEMFABRICANTE
RAZÃO SOCIAL OU NOME FANTASIA
CIDADE UF SITE
BATERIA ACUMULADORES MOURA S/A BELO JARDIM PE http://www.moura.com.br/
BATERIA UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/
SISTEMAS DE CONTROLE
PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx
SISTEMAS DE PARA RAIOS
IDEAL ENGENHARIA BAURU SP www.idealengenharia.com.br
SISTEMAS DE CONTROLE E DE BATERIAS
WEG JARAGUÁ DO SUL SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
58 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Foram mapeados um total de 102 fabricantes diferentes, responsáveis pela
fabricação de 10 tipos de itens genéricos diferentes, correspondendo a um total
de 136 diferentes combinações de itens-fornecedor. Observa-se que a maior
parte dos fabricantes (71) está localizado no estado de São Paulo, e que 80%
dos fabricantes se concentram em apenas quatro estados: SP, MG, SC e PR. Com
relação ao tipo de itens produzidos, aqueles com maior representatividade em
termos de número de fabricantes são estruturas de suporte, sistemas FV e cabos
e conectores. O gráfico da Figura 4.1.2 apresenta a distribuição por estado e o da
Figura 4.1.3 apresenta a distribuição por tipo de item.
FIGURA 4.1.2
NÚMERO DE FABRICANTES POR UF
Fonte: Elaborado pela FGV.
0
10
20
30
40
50
60
RNPABAAL
TOPEESRJ
RS
PRSCMGSP
59CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FIGURA 4.1.3
NÚMERO DE FABRICANTES POR TIPO DE ITEM
Fonte: Elaborado pela FGV.
Com relação ao esforço de nacionalização de módulos e sistemas fotovoltaicos a
partir do Plano de Nacionalização Produtiva do BNDES, pode-se dizer que o mes-
mo está sendo bem-sucedido. Já há 9 (nove) fabricantes nacionais credenciados
para o fornecimento de módulos FV, 10 (dez) para o fornecimento de seguidores, 4
(quatro) para string-box, e 14 (quatorze) para inversores e eletrocentros, além de 28
(vinte e oito) para sistemas FV.
EST
RU
TU
RA
DE
SU
PO
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E
SIST
EM
A
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OU
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0
5
10
15
20
25
30
60 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Fornecedores Nacionais de Serviços para o Setor Solar FV
QUADRO 4.2.1
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
AEROESPACIALJABOATÃO DOS
GUARARAPESPE www.aeroespacial.eng.br
AJ SOLARMOGI DAS
CRUZESSP http://ajsolar.com.br/
ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/
ANCAVISI SÃO PAULO SP www.ancavisi.com
ANCAVISI ENGENHARIA SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br
ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A
RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
CANADIAN SOLAR BRASIL SÃO PAULO SP http://www.canadiansolar.com/
CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/
CPFL EFICIÊNCIA NÃO INFORMADO www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
COELTE TAUBATÉ SP www.coelte.com.br
ENGM ENERGIA ARARICÁ RS http://engm.com.br/atuacao
Os serviços voltados mais especificamente à instalação de usinas solares FV são:
desenvolvimento de projetos (Quadro 4.2.1); consultoria (Quadro 4.2.2); cons-
trução de usinas; operação e manutenção (Quadro 4.2.3); desenvolvimento de
softwares (Quadro 4.2.4); e comercialização de energia (Quadro 4.2.5).
61CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br
FOTOVOLTEC LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
GREENERSÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/
HERTZ SOBRAL CE www.hertz.eng.br
MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/
NÓTUS SOLUÇÕES RENOVÁVEIS FORTALEZA CE www.notusrenovaveis.com.br
PEDH ENERGIAS RENOVAVEIS ITAJUBÁ MG http://www.pedh.com.br
PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com
QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/
QUASAT SANTA ROSA RS www.quasat.com.br
RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/
RENOBRAX ENERGIA SOLAR LTDA. PORTO ALEGRE RS http://www.renobrax.com.br/
SOHLEN PORTO ALEGRE RS www.sohlen.com.br
SOLAR RICTEIX SÃO GONÇALO RJ http://www.ricteixenergiasolar.com/
SOLAR THRON JACAREPAGUÁ RJ www.solarthron.com.br
SOWITEC DO BRASIL SALVADOR BA http://www.sowitec.com/
SUNFOX BIGUAÇU SC www.sunfox.com.br
T8M IPATINGA MG www.t8menergiasolar.com.br
VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
62 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.2.2
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE CONSULTORIA
NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE
AEROESPACIALProspecção e avaliação de potencial eólico e solar, campanha de medição, certificação de dados
JABOATÃO DOS GUARARAPES
PE www.aeroespacial.eng.br
AFAPLAN Engenharia do proprietário SÃO PAULO SP www.afaplan.com
ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS
Comissionamento, monitoramento UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/
ANCAVISI ENGENHARIA
Eficiência energética SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br
ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA
Engenharia do Proprietário, elaboração de planos de eficiências energéticas, estudos de viabilidade, gestão junto aos órgãos e agências reguladoras, licenciamento ambiental, elaboração de atlas solar regional, estudo de integração da energia solar com outras fontes geradoras
FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/
ATLA CONSULTORIA Consultoria financeira SÃO PAULO SP http://atlaconsultoria.com/
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS
Eficiência energética RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
CBES
Avaliação de projetos, coordenação da elaboração de cronogramas, assessoria na definição tecnológica de equipamentos, assessoria na definição de fornecedores, avaliações financeiras, controle de custos, gestão da qualidade, garantia e responsabilidade técnica.
FLORIANÓPOLIS SC www.cbes.com.br
CEGEO LTDA Geologia, geoprocessamento, topografia PETRÓPOLIS RJ http://www.cegeo.com.br
CELA CLEAN ENERGY LATIN AMERICA LTDA
Consultoria financeira SÃO PAULO SP https://www.celacleanenergy.com/
CLAREON TECNOLOGIA
Estudos de viabilidade, definição de modelos de negócio, assessoria no processo de tomada de decisão.
BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/
COELTEGestão energética, compra de equipamentos e serviços de instalação, eficientização energética, medição e verificação
TAUBATÉ SP www.coelte.com.br
CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S
Elaboração de especificações técnicas para subsidiar a aquisição ou contratação de serviços, assessoria técnica em processos licitatórios
BRASÍLIA DFhttp://www.conceptuconsultores.com.br/
63CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE
CPFL EFICIÊNCIA Eficiência energética www.cpfl.com.br/cpfleficiencia
CSEM BRASIL Consultoria financeiraBELO
HORIZONTEMG http://csembrasil.com.br/
DELETROS
Gestão de projetos e empreendimentos, diagnóstico técnico, assessoria para soluções técnicas, assessoria para compras técnicas, assessoria para análise de projetos, engenharia do proprietário, gerenciando da execução, assistência à partida e pré-operação, gestão da qualidade
SÃO PAULO SP www.deletros.com.br
EDP GRID- GESTÃO DE REDES INTELIGENTES DE DISTRIBUIÇÃO S.A.
Engenharia do proprietário SÃO PAULO SPhttp://www.edp.com.br/Paginas/default.aspx
EFFITECH ENGENHARIA LTDA.
Cálculos de produção energética, estudos de viabilidade técnico-econômica, avaliação de localizações ótimas, engenharia do proprietário, prospecção de investidores, negociação com companhias elétricas, coordenação de tarefas de manutenção
SÃO PAULO SP http://www.effitech.com.br/
ENEERGIA SERVIÇOS DE ENGENHARIA E CONSULTORIA
Soluções de engenharia com eficiência energética, acompanhamento do contrato de energia, diagnóstico e gestão energética, gerenciamento de energia
PORTO ALEGRE RS http://www.eneergia.com.br
ENEL SOLUÇÕES S.A Engenharia do proprietário NITERÓI RJ https://www.enelgreenpower.com/
ENERGIA CONSULT ENGENHARIA, CONSULTORIA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS LTDA.
Inventários, estudo de viabilidade, due dilligence, gerenciamento de projetos, engenharia do proprietário
SÃO PAULO SP http://www.grupoenergia.com.br
EUDORA ENERGIAViabilidade técnica e econômica, financiamento e investimento
CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br
FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Engenharia do proprietário, testes e comissionamento
LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
FOX ENGENHARIAEngenharia do proprietário, gestão de contratos de manutenção
BRASÍLIA DF www.foxengenharia.com.br
GHENOVA Engenharia do proprietário RIO DE JANEIRO RJ www.ghenova.com.br
GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL
Avaliação do recurso solar e desenvolvimento do site, suporte para realização de leilões para contratação de serviços EPC, engenharia do proprietário, testes de equipamentos, due diligence, integração ao grid
SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/
64 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
NOME DO FORNECEDOR TIPO CIDADE UF SITE
GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA.
Eficiência energética SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/
GREENERAssessoria no planejamento, desenvolvimento e estruturação de empresas para o setor fotovoltaico,
SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/
MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.
Análise de oportunidade, solução financeira, dimensionamento, comissionamento, conexão à rede
SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/
NITTOGUEN Eficiência energética SÃO PAULO SP www.nittoguen.com.br
NÓTUS SOLUÇÕES RENOVÁVEIS
Eficiência energética, automação e controle, engenharia do proprietário
FORTALEZA CE www.notusrenovaveis.com.br
OXEMOM Gerenciamento de projetos RIO DE JANEIRO RJhttp://www.vinci-energies.com.br/pt/
P3Gerenciamento em execução de obras, eficiência energética na indústria
INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br
PORTAL SOLAR LTDA Portal de informações SÃO PAULO SP http://www.portalsolar.com.br/
PRIME ENERGY CONSULTORIA E COMÉRCIO ENERGIA LTDA
Comercializador de energia SÃO PAULO SP http://www.primeenergy.com.br/
PROENGELCoordenação e fiscalização de obras, eficiência energética, inspeções e análises
CANOINHAS SC www.proengel.com.br
SEATEC Estudos e homologaçõesBALNEÁRIO CAMBORIÚ
SC http://seatec.eng.br
SOLEER Gerenciamento, laudos técnicos SOMBRIO SC www.soleer.eng.br
SOWITEC DO BRASILEngenharia do proprietário, campanha de medição
SALVADOR BA http://www.sowitec.com/
FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Habilitação de projetos para leilão, cálculo de garantia física, avaliação de dados solarimétricos, estudos de viabilidade
LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
NBF/A Consultoria jurídica e tributária SÃO PAULO SP http://tribuci.com.br/
MARSH BRASILGestão de risco, estratégica para transporte e logística, análises de riscos, gerenciamento de sinistros.
SÃO PAULO SPhttps://www.marsh.com/br/home.html
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
65CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.2.3
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO DE USINAS
FORNECEDOR CIDADE UF SITE
ANCAVISI ENGENHARIA SÃO PAULO SP http://ancavisi.com.br
ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/
COBRA BRASIL SERVIÇOS, COMÉRCIO E ENERGIA S.A
RIO DE JANEIRO RJhttp://www.grupocobra.com/international/country/brazil/
EFFITECH ENGENHARIA LTDA. SÃO PAULO SP http://www.effitech.com.br/
ENERGIA CONSULT ENGENHARIA, CONSULTORIA E GERENCIAMENTO DE PROJETOS LTDA.
SÃO PAULO SP http://www.grupoenergia.com.br
ENERRAY DO BRASIL SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/
ENERRAY DO BRASIL JUNDIAÍ SP http://www.enerray.com/br/
ERZEG SCHROEDER SC www.erzeg.com.br
EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br
MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/
MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/
OMEXOM RIO DE JANEIRO RJ http://www.vinci-energies.com.br/pt/
PVH BRASIL JUNDIAÍ SP http://pvhardware.com/
QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/
SINDUSTRIAL ENGENHARIA LTDA BAURU SP http://www.sindustrial.com.br/home
VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br
WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
66 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.2.4
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
ARAXÁ ENERGIA SOLAR LTDA FLORIANÓPOLIS SC http://www.araxasolar.com.br/
COBRA BRASIL SERVIÇOS, COMÉRCIO E ENERGIA S.A
RIO DE JANEIRO RJhttp://www.grupocobra.com/international/country/brazil/
CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br
ENERRAY DO BRASIL SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/
EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br
FOTOVOLTEC LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL
SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/
MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/contato/
MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/
P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br
QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/
SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR
SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/
SOWITEC SALVADOR BA http://www.sowitec.com/
SULBRASIL CAXIAS DO SUL RS www.sulbrasilaquecimento.com.br
VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br
WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
67CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.2.5
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE
NOME DO FORNECEDOR TIPO DE SOFTWARE CIDADE UF SITE
GREENER TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS
Software para avaliação técnica-financeira-riscos de empreendimentos de médio e grande porte.
SÃO PAULO SP www.greener.com.br
VALENTIN SOFTWARESoftware de simulação de sistemas de energia solar fotovoltaica
RIO DE JANEIRO
RJ www.solarize.com.br
NORD ELECTRICSoftware supervisório para plantas de geração solar
CHAPECÓ SC www.nord.eng.br
JORDÃO ENGENHARIAFerramenta de análise para ajuste de controladores de geradores elétricos
RIO DE JANEIRO
RJ www.jordaoengenharia.com.br
WEG EQUIPAMENTOSSoftware supervisório para plantas de geração solar – SCADA WEG
JARAGUÁ DO SUL
SChttp://www.weg.net/institutional/BR/pt/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
QUADRO 4.2.6
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE COMERCIALIZAÇÃO
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
AMPERIA RIO DE JANEIRO RJ www.amperia.com.br
COMERC ENERGIA SÃO PAULO SP http://www.comerc.com.br
ECOM ENERGIA SÃO PAULO SP
ELEKTRO COMERCIALIZADORA CAMPINAS SP https://www.elektro.com.br/
ENERGIA PLENA COTIA SP http://www.energiaplena.com.br/
KROMA ENERGIA RECIFE PE http://www.kromaenergia.com.br/
PRIME ENERGY SÃO PAULO SP http://www.primeenergy.com.br
SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
Os serviços voltados mais especificamente a instalações solares de GD são: enge-
nharia / projetos (Quadro 4.2.7); montagem e instalação (Quadro 4.2.8); e vendas e
distribuição de equipamentos / componentes (Quadro 4.2.9).
68 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.2.7
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE ENGENHARIA/PROJETOS
FORNECEDOR CIDADE UF SITE
AEROESPACIALJABOATÃO DOS
GUARARAPESPE www.aeroespacial.eng.br
ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/
ALTERNATIVE ENERGY PORTO ALEGRE RS https://www.ae.eng.br/
ÁLVARO AGUIAR AMERICANA SP www.alvaroaguiar.com.br
ANTARES ENERGIA CAMPINAS SP http://antaresenergia.com
AQ PROJETOS RIO DE JANEIRO RJ www.aqprojetos.com.br
ARANATECH SÃO CARLOS SP www.aranatech.com.br
ARCO BAHIA SALVADOR BA www.arcobahiaengenharia.com.br
ARM ENERGY FORTALEZA CE www.armenergy.com.br
ARQUITETURA SOLAR INDAIATUBA SP www.arquiteturasolar.com.br
ATRIA EENERGY CAMPINAS SP www.atriaeenergy.com.br
AUSTER ENERGY FLORIANÓPOLIS SC http://www.austerenergy.com.br
BRAMETAL S.A LINHARES ES http://www.brametal.com.br/
BRASIL SOLAIR RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
BRL SOLAR SOLUÇÕES EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP https://gdsolar.com.br/
CANADIAN SOLAR BRASIL SÃO PAULO SP http://www.canadiansolar.com/
CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/
COELTE TAUBATÉ SP www.coelte.com.br
CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S
BRASÍLIA DFhttp://www.conceptuconsultores.com.br/contatos/
CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br
CONSULTORIAS E ENGENHARIAS EIRELI - EPP
NÃO INFORMADO NI http://www.citeng.net/inicial.aspx
CPE FORTALEZA CE www.cpe-ce.com.br
DELETROS SÃO PAULO SP www.deletros.com.br
DF LARA PORTO ALEGRE RS www.dflara.com
DOMUS BLUMENAU SC www.domus-eng.com
ECOCASA LIMEIRA SP www.ecocasa.com.br
EFFICIENZA CURITIBA PR www.efficienza.eng.br
EFISE ARACAJU SE http://www.efise.com.br/
ENCAD BETIM MG www.encadprojetos.com.br
ENGECAD UBERABA MG www.engecadengenharia.com.br
69CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FORNECEDOR CIDADE UF SITE
GHENOVA RIO DE JANEIRO RJ www.ghenova.com.br
GLOBOSUL JOINVILLE SC www.globosul.com.br
GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA. SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/
GREENER SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/
INENG SÃO CAETANO DO SUL SP www.ineng.com.br
L&D SÃO PAULO SP www.ledrenovavel.com.br
MAP AMBIENTAL NATAL RN www.mapambiental.com
MEI MANAUS AM www.mei.eng.br
NORD ELECTRIC CHAPECÓ SC www.nord.eng.br
OMS CURITIBA PR www.omsengenharia.com.br
OPEL SÃO PAULO SP http://www.opelengenharia.com.br/
P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br
PROCONSULT BELO HORIZONTE MG www.proconsultconsultoria.com.br
PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com
PROETEL INSTALAÇÕES E TECNOLOGIAS LTDA DIAMANTINA MG http://www.proetel.eng.br
PROJETAR SÃO PAULO SP www.projetar.com.br
PXM TAUBATÉ SP www.pxm.com.br
QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/
RINISA SÃO PAULO SP www.rinisa.com.br
SEATEC BALNEÁRIO CAMBORIÚ SC http://seatec.eng.br
SETECHNE CURITIBA PR www.setechne.com
SICLO PORTO ALEGRE RS www.siclo.com.br
SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/
SOUZA MATTOS JOINVILLE SC www.souzamattosengenharia.com.br
SOWITEC DO BRASIL SALVADOR BA http://www.sowitec.com/
TECNOGERA LOCAÇÃO TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA S/A
SÃO BERNARDO DO CAMPO
SP http://www.tecnogera.com.br/contato/
WCONSULT BELO HORIZONTE MG www.wconsultengenharia.com.br
ZILLI BLUMENAU SC www.zilliengenharia.com.br
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
70 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.2.8
FORNECEDORES DE SERVIÇO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
818 SOLUÇÕES EM ENERGIA LTDA RIO DE JANEIRO RJ https://www.818energia.com.br/
AGÊNCIA RENOVA SÃO PAULO SP www.agenciarenova.com.br
AJ SOLAR MOGI DAS CRUZES SP http://ajsolar.com.br/
ALBA POUSO ALEGRE MG www.albaenergia.com.br
ALIANÇA FOTOVOLTAICA BRASIL LTDA TAQUARA RJ http://www.aliancafotovoltaicabrasil.com.br/
ALSOL ENERGIAS RENOVAVEIS S.A. UBERLÂNDIA MG http://www.alsolenergia.com.br/
ALTERNATIVE ENERGY PORTO ALEGRE RS https://www.ae.eng.br/
ARM ENERGY FORTALEZA CE www.armenergy.com.br
AROEIRA BELO HORIZONTE MG www.aroeira.eng.br
ATIVA SANTA CRUZ DO SUL RS www.ativasolar.net
AXIS LOCADORA DE EQUIPAMENTOS LTDA
SÃO PAULO SP http://axisrenovaveis.com.br/
BCM PARÁ DE MINAS MG www.bcmeletricidade.com.br
BK ENGENHARIA VITÓRIA ES www.bkengenharia.com.br
BLUE SOL RIBEIRÃO PRETO SP http://bluesol.com.br/
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COMÉRCIO E INDUSTRIA S.A
RIO DE JANEIRO RJ http://www.brasilsolair.com.br/
GOIÂNIA GO http://www.brsenergia.com.br/
BRAVO ENERGIA APUCARANA PR www.bravoenergia.com
CARNIELO BRASÍLIA DF www.carnieloconstrutora.com
CENERGEL POÇOS DE CALDAS MG www.cenergel.com.br
CL PLAN SERVIÇO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA LTDA
SÃO PAULO SP http://www.clsolar.com.br/
CLAREON TECNOLOGIA BRASÍLIA DF http://clareon.com.br/
COMERCIAL ELÉTRICA REDIMAX SÃO PAULO SP https://redimax.com.br/
CONCEPTU CONSULTORES ASSOCIADOS S/S
BRASÍLIA DF http://www.conceptuconsultores.com.br/contatos/
CONENTSOL ITAÚNA MG www.conectsol.com.br
CSEM BRASIL BELO HORIZONTE MG http://csembrasil.com.br/
DIDAI CAMPINAS SP www.didai.com.br
71CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
DINÂMICA ENERGIA SOLAR SÃO CARLOS SP http://dinamicaenergiasolar.com.br/
DMS SAPUCAIA DO SUL RS www.dmseng.com.br
DOMUS BLUMENAU SC www.domus-eng.com
E QUATRO CUIABÁ MT www.e4engenharia.com.br
EBES SISTEMAS DE ENERGIA S.A. CAMPINAS SP http://ebes.com.br/
ECOA JOINVILLE SC www.ecoaenergias.com.br
ECOSOLAR NOVA VENÉCIA ES www.ecosolarenergia.com.br
ECOSOLAR ENERGIA INTELIGENTE LTDA. CAMPINAS SP http://www.ecosolar.com.br/
EJS ITUMBIARA GO www.ejsenergia.com.br
EKOLIGAS SÃO PAULO SP www.ekoligas.com
ELBI BETIM MG www.elbieletrica.com.br
ELCOSOLAR COMERCIO INDUSTRIA DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA
CURITIBA PR http://elcosolar.com.br/
ELEKTRO COMERCIALIZADORA CAMPINAS SP https://www.elektro.com.br/
ELETRO TARTARI CUIABÁ MT www.eletrotartari.com.br
ELETROSUN CARIACICA ES http://eletrosun.com.br/
ENERGIA PLENA SOLUÇÕES ENERGÉTICAS LTDA.
COTIA SP http://www.energiaplena.com.br/
ENERGIZA TEC CURITIBA PR www.energizatec.com.br
ENERRAY DO BRASILJUNDIAÍ SP http://www.enerray.com/br/
SÃO PAULO SP http://www.enerray.com/br/
ENGECAD UBERABA MG www.engecadengenharia.com.br
ENGECORPS ENGENHARIA S.A BARUERI SP http://www.engecorps.com/
ENGESOL RENOVÁVEIS RECIFE PE http://www.engesol.eco.br
ENGM ENERGIA ARARICÁ RS http://engm.com.br/atuacao
ENOVASÃO JOSÉ DE
RIBAMARMA http://www.enovaenergia.com.br
ENTEC SOLAR CURITIBA PR www.entecsolar.com.br
EOS SOLAR MARAU RS www.eosrenovaveis.com
72 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
E-SOL BRASIL FRUTAL MG www.esolbrasil.com.br
EUDORA ENERGIA CAMPINAS SP www.eudora-energia.com.br
EXTRA ENERGIA BOM PRINCÍPIO RS http://www.extraenergia.com.br
FENIX SOLAR ENGENHARIA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA
FORTALEZA CE http://www.fenix-solar.com/
FGA SÃO PAULO SP http://www.fga.com.br/
FIRSTOPTION SOLAR ITAQUQUECETUBA SP www.firstoptionsolar.com.br
FLEXTRONICS SOROCABA SP https://flex.com/
FRATELLI SANTA ROSA RS www.fratelli.ind.br
FRV DO BRASIL RIO DE JANEIRO RJ http://frv.com/#
GCENG CURITIBA PR www.gceng.com.br
GERAMAXFERRAZ DE
VASCONCELOSSP www.geramax.com.br
GERESUL ENERGIA CAXIAS DO SUL RS http://www.geresulenergia.com.br
GL GARRAD HASSAN ENERGIA RENOVÁVEIS DO BRASIL
SÃO PAULO SP https://www.dnvgl.com/
GOLD ENERGY FLORIANÓPOLIS SC www.goldenergy.com.br
GREEN YELLOW DO BRASIL ENERGIA E SERVIÇOS LTDA.
SÃO PAULO SP http://www.greenyellowbr.com/
GREENER SÃO PAULO SP http://www.greener.com.br/
GREENSKIES ENERGIA SOLAR DO BRASIL LTDA
RIO DE JANEIRO RJ http://www.energea.com/
HELIO ENERGIAS RENOVÁVEIS FORTALEZA CE http://www.helioenergiasrenovaveis.com.br/
HIG NOVA ERA MG www.higprojetosereformas.com.br
INENGSÃO CAETANO DO
SULSP www.ineng.com.br
INNTAG ENGENHARIA ELETRICA LTDA AMERICANA SP http://inntag.com.br/
INOVACARE TECNOLOGIA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP http://www.inovacare.solar/
INSOLE RECIFE PE http://www.insole.com.br/
INSTALO CURITIBA PR www.instalo.com.br
IP INFORTES DISTRIBUIDORA DE MAT. DE SEGURANÇA E PROCESSAMENTOS DE DADOS
RIO DE JANEIRO RJ http://infortes.com.br/
JCA BELO HORIZONTE MG www.jcaenergiasolar.com.br
73CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
JOVIC EQUIPAMENTOS E SISTEMAS BARUERI SP http://www.jovic.eco.br
JV SOLUÇÕES DE ENGENHARIA LTDA JUIZ DE FORA MG http://www.jvsolucoes.eng.br
KASATEC ENERGIA SOLARSÃO BERNARDO DO
CAMPOSP http://www.kasatec.com.br/
L&D SÃO PAULO SP www.ledrenovavel.com.br
LUX ENERGIA E AUTOMAÇÃO LTDA. VITÓRIA ES http://luxenergia.com.br/
LUZ SOLAR FLORIANÓPOLIS SC www.luzsolar.com.br
LUZSOLARISÃO JOSÉ DO RIO
PRETOSP www.luzsolaris.com.br
MASTER SOLAR CASCAVEL PR www.mastersolar.com.br
MASTER SUN SÃO ROQUE SP www.mastersun.com.br
MEGASSOLAR ENERGIAS RENOVAVEIS LTDA.
SÃO PAULO SP http://megassolar.com.br/
MEGGA SOLAR ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA
NATAL RN http://www.meggasolar.com.br/
MES ENERGIA SOLUÇÕES EM ENERGIA ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
BARUERI SP http://www.origisenergy.com/contact-us/
MONTELUX LONDRINA PR www.montelux.com.br
MONTESOLAR MONTE ALTO SP www.montesolar.com.br
MULTIAQUECIMENTO BENTO GONÇALVES RS www.multiaquecimento.com.br
NEXT SOLAR CAMPINAS SP www.nextsolar.com.br
NUNES ROCHA FRANCA SP www.nr-sol.com.br
ORANGESUN ENERGIAS RENOVÁVEIS BLUMENAU SC http://www.orangesun.com.br
P3 INDAIAL SC www.p3engenharia.com.br
PELPER CASCAVÉL PR www.pelper.com.br
PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx
PHOENIX CONTACT IND E COM LTDA SÃO PAULO SP https://www.phoenixcontact.com/online/portal/br
PILKINGTON BRASIL LTDA. CAÇAPAVA SP http://www.pilkington.com/pt-br/br
PLATÃO ENERGIA LTDA. EPP MARINGÁ PR http://www.plataoenergia.com.br/
PURE ENERGYMARECHAL DEODORO
AL http://www.pureenergy.com.br/
QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA FLORIANÓPOLIS SC http://www.quantumengenharia.net.br/
RBI SOLAR INC BELO HORIZONTE MG http://www.rbisolar.com/
RCO LAURO DE FREIAS BA www.araujonetto.com.br
RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/
74 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
REPENSA ENERGIA SÃO PAULO SP http://www.repensaenergia.com.br
RLC UBERLÂNDIA MG www.rlc.eng.br
S.M.I PINHALZINHO SC www.smiequipamentos.com.br
S4 SOLAR DO BRASIL BRASÍLIA DF http://s4solar.com.br/
SAIL SAFE REPRESENTAÇÃO COMERCIAIS MARINGÁ PR http://www.paranasolar.com.br/
SATRIX EUSÉBIO CE www.satrix.com.br
SAVEM ENERGIA LTDA RIO DE JANEIRO RJ http://www.savem.com.br/
SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA SÃO PAULO SP http://www.schneider-electric.com/ww/en/
SEARQ PARNAMIRIM RN www.searqsolar.com.br
SELENERGY AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE ENERGIA LTDA.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
PR http://www.selenergy.com.br/
SELTEC TEÓFILO OTONI MG www.seltecminas.com.br
SERGUARARAPARI ES www.ser1.com.br
SALVADOR BA http://serbrasil.com.br/v2/
SIGMA INOVAR SÃO PAULO SP www.sigmainovar.com.br
SISTECHNE – INTERTECHNE CURITIBA PR http://www.sistechne.com.br/
SIXTRON SOLUÇÕES EM SISTEMAS SÃO PAULO SP www.sixtron.com.br
SMARTLY BRASÍLIA DF www.smartly.com.br
SMARTSET SOLUÇÕES INTELIGENTES EM ENERGIA E TECNOLOGIA LTDA
GOIÂNIA GO http://www.smartset.com.br/
SOHLEN PORTO ALEGRE RS www.sohlen.com.br
SOL BRASIL PATO BRANCO PR www.solbrasilenergia.com.br
SOLAR ENERGY DO BRASIL CURITIBA PR http://solarenergy.com.br/
SOLAR GRID ENERGIA SOLAR COMERCIO E SERVIÇOS LTDA.
SÃO PAULO SP http://www.edp.com.br/Paginas/default.aspx
SOLAR RICTEIX SÃO GONÇALO RJ http://www.ricteixenergiasolar.com/
SOLAR SOLUTIONS INDÚSTRIA, COMÉRCIO, PROJETOS DE KITS E PLACAS SOLARES LTDA.
SÃO PAULO SP https://www.solutionsolar.com.br/
SOLARES SOLUÇÕES EM SISTEMAS ELÉTRICOS FOTOVOLTAICOS
ANGRA DOS REIS RJ https://www.energiasolares.com.br/
SOLARFX ENERGIA SOLAR ATIBAIA PR www.fxenergia.com.br
SOLARGRID RIO DE JANEIRO RJ www.solargrid.com.br
SOLARIAN LOCAÇÃO DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA - EPP
SÃO PAULO SP http://solarian.com.br/
SOLARIS LEME SP www.solaris.com.br
SOLARIZE SERVIÇOS EM TECNOLOGIA AMBIENTAL LTDA.
RIO DE JANEIRO RJ http://www.solarize.com.br/
SOLARTERRA SÃO PAULO SP www.solarterra.com.br
SOLARYSGOVERNADOR
VALADARESMG www.solarysengenharia.com.br
75CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR
SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/
SOLEN COMERCIO E SERVIÇOS DE ENERGIA SOLAR
SÃO PAULO SP http://www.solenenergia.com.br/
SOLSIST BELO HORIZONTE MG www.solsistenergia.com.br
SOLSTAR ENERGIA SOLAR COMERCIO, LOCAÇÃO E SERVIÇOS LTDA. ME
SÃO PAULO SP http://www.solstar.com.br/
SOLSTÍCIO CAMPINAS SP www.solsticioenergia.com.br
SOLUTION EFICIÊNCIA ENERGÉTICA LTDA.
SÃO PAULO SP http://solutionenergia.com.br/
STROM BRASIL GOIÂNIA GO http://www.strombrasil.com.br
SULBRASIL CAXIAS DO SUL RS www.sulbrasilaquecimento.com.br
SULTHERM SOLUÇÕES EM ENERGIAS RENOVÁVEIS LTDA
SANGÃO SC https://www.sultherm.com/
SUNCOMEX GOIÂNIA GO www.suncomex.com.br
SUNLUTION SÃO PAULO SP www.sunlution.com.br
SUNVOLT CAMPINAS SP www.sunvolt.com.br
TANNURE@TEL BELO HORIZONTE MG www.tannuretel.com.br
TÉCNICA SOLAR - TECCSM CURITIBA PR http://www.tecnicasolar.com.br
TECSOL BETIM MG www.tecsolmg.com
THESUN ENERGY ENERGIAS RENOVÁVEIS DO BRASIL LTDA - ME
VIÇOSA MG http://www.thesunenergy.com.br/
UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA SÃO PAULO SP http://unitechsolucoes.com.br/
VEGASOLAR PROJETOS DE ENERGIA SÃO PAULO SP http://vegasolar.com.br/
VIS TECHNOLOGY SÃO PAULO SP www.vistechnology.com.br
WEC² ENERGIA LIMPA RIBEIRÃO PRETO SP http://www.wec2.com.br/
WEG EQUIPAMENTOS JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
WILSON SONS ADM. E COMERCIO LTDA RIO DE JANEIRO RJ https://www.wilsonsons.com.br/
WST NÃO INFORMADO MG www.wst.eng.br
YASKAWA ELÉTRICO DO BRASIL LTDA DIADEMA SP http://www.yaskawa.com.br/
YELLOW ENERGY PROJETOS LTDA. CAMPINAS SP https://yellow.eco.br/site/contato/
ZARA FALÇÃO GOIÂNIA GO www.zarafalcao.com.br
ZTT DO BRASILSÃO JOSÉ DOS
CAMPOSSP http://www.zttcable.com.br/contato/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
76 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
QUADRO 4.2.9
SERVIÇO DE VENDA / DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS / COMPONENTES
NOME DO FORNECEDOR PRODUTOS CIDADE UF SITE
ALBA Módulos FV Pouso Alegre MG www.albaenergia.com.br
ALTERNATIVE ENERGY Sistema FV Porto Alegre RS https://www.ae.eng.br/
ANCAVISIEstruturas de suporte, Inversores, Módulos FV
São Paulo SP www.ancavisi.com
ATRIA EENERGY Módulos FV, inversores Campinas SP www.atriaeenergy.com.br
BRASIL SOLAIR ENERGIAS RENOVÁVEIS COM. E IND. S.A
Módulos FV, sistemas FV, inversores
Rio de Janeiro RJ http://www.brasilsolair.com.br/
BRAVO ENERGIA Módulos FV Apucarana PR www.bravoenergia.com
ECOSOLYS MBTECH Inversor Pinhais PR www.ecosolys.com.br
EGNEX Sistema FV Curitiba PR www.egnex.com
ELCOSOLAR Inversor Curitiba PR http://elcosolar.com.br/
ENERGIA PLENA Módulos FV Cotia SP http://www.energiaplena.com.br/
EZATEC Baterias São Paulo SP www.ezatec.com.br
FIRST SOLAR Módulos FV São Paulo SP http://www.firstsolar.com/
GLOBAL BATERIAS Baterias Porto Alegre RS www.globalbat.com.br
HUAWEI DO BRASIL TELECOMUNICAÇÕES LTDA
Inversor Brasília DF http://e.huawei.com/br/branch-office
IDEAL ENGENHARIAInversores, Módulos FV, Sistemas de Para Raios
Bauru SP www.idealengenharia.com.br
IMPROV EQUIPAMENTOS Módulos FV Americana SP www.improvequipamentos.com.br
INOVACARE Inversor São Paulo SP http://www.inovacare.solar/
JEMA ENERGY DO BRASIL Inversor Botucatu SPhttp://www.jemaenergy.com/en/contact.html
KASATEC ENERGIA SOLAR Módulos FVSão Bernardo do Campo
SP www.kasatec.com.br
KRIPTControladores de carga, inversores, módulos FV
Belo Horizonte
MG http://www.lojaeletrica.com.br
KYOCERA SOLAR DO BRASIL LTDA
Módulos FV, inversores, controladores
Rio de Janeiro RJ www.kyocerasolar.com.br
LOGIK Materiais para sistemas FV São Paulo SP www.logik.com.br
MARSOL Materiais para sistemas FVFrederico Westphalen
RS www.marsolenergia.com
MV SOLAR Materiais para sistemas FV Porto Alegre RS http://mvsolar.com.br/
PHBString Box, sistemas de Controle
São Paulo SP http://www.phb.com.br/solar.aspx
77CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
NOME DO FORNECEDOR PRODUTOS CIDADE UF SITE
RENESOLA DO BRASIL COMERCIO E REPRES. LTDA.
Módulos FV São Paulo SP http://br.renesola.com/
SEMIKRON SEMICONDUTORES LTDA
Inversor São Paulo SP http://www.sindopower.com.br/
SERRANA ENERGIA Inversores, módulos FV Caxias do Sul RS www.serranaenergia.com.br
SHT SYSTEM HIGH TECHNOLOGY
Sistemas de controle São Paulo SP www.telemetriasht.com.br
SICES SOLARInversores, módulos FV, sistemas de controle
Itapevi SP www.sicessolar.com.br
SOLAR ENERGY DO BRASIL Inversor Curitiba PR http://solarenergy.com.br/
SOLAR LIFE Materiais para sistemas FVCabo de Santo Agostinho
PE www.onlifecomercio.com.br
SOLARTERRABaterias, inversores, módulos FV
São Paulo SP http://solarterra.com.br
SOLBRAS ENERGIA DO BRASIL Módulos FVSão João da Boa Vista
SP http://www.solbras.com.br/
SOLSTAR Módulos FV São Paulo SP http://www.solstar.com.br
SS SOLARInversores, controladores e baterias
São Paulo SP http://www.sssolar.com.br
SUN HOMEBaterias, controladores de carga, inversores, módulos FV
Araraquara SP http://www.sunhome.com.br/
TÉCNICA SOLAR - TECCSM Inversores, módulos FV Curitiba PR http://www.tecnicasolar.com.br
TEM SUSTENTÁVELBaterias, controladores de carga, inversores, módulos FV
São Paulo SP www.temsustentavel.com.br
TOTAL EP DO BRASIL LTDA Módulos FV Rio de Janeiro RJ http://www.total.com
UNITECH SOLUÇÕES EM ENERGIA
Inversor São Paulo SP http://unitechsolucoes.com.br/
UNITRONControladores de carga, módulos FV
São Paulo SP www.unitron.com.br
WEG DRIVES E CONTROLS
Módulos FV; Kits (módulos FV, inversores, estruturas), eletrocentro solares, cubículos MT, transformadores, subestações, string box, SCADA WEG
Jaraguá do Sul SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
YINGLI GREEN ENERGY DO BRASIL SA
Módulos FV Campinas SPhttp://www.yinglisolar.com/br/about/contact/
ZTT DO BRASIL InversorSão José dos Campos
SP http://www.zttcable.com.br/contato/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
78 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Outros serviços associados à implantação de sistemas FV, de geração centralizada ou
distribuída são: financiamento (Quadro 4.2.10) e ensino e pesquisa (Quadro 4.2.11).
QUADRO 4.2.10
SERVIÇO DE FINANCIAMENTO
NOME DO FORNECEDOR SITE
BANCO DA AMAZÔNIA - FNO http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/
BB AGRO ENERGIA http://www.bb.com.br
BNB - FNE SOL https://www.bnb.gov.br/programas_fne/
BNDES - FINAME www.bndes.gov.br/bndesfiname
DESENVOLVE SP www.desenvolvesp.com.br/
FARO ENERGY GESTÃO DE PROJETOS LTDA. http://faroenergy.com/contact-us/
FCO - FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE http://www.sde.df.gov.br/servicos/sobrefco.html
PROGER URBANO EMPRESARIAL http://www.bb.com.br
PRONAF ECO http://www.bb.com.br
SANTANDER https://sustentabilidade.santander.com.br/pt/
YELLOW ENERGY PROJETOS LTDA. https://yellow.eco.br/site/contato/
BANCO DO NORDESTE bancodonordeste.gov.br
BLUE SOL http://bluesol.com.br/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
79CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
QUADRO 4.2.11
SERVIÇO DE ENSINO E PESQUISA
NOME DO FORNECEDOR CIDADE UF SITE
ENERGIZA TEC CURITIBA PR www.energizatec.com.br
ENTEC SOLAR CURITIBA PR www.entecsolar.com.br
FOTOVOLTEC SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
LONDRINA PR www.fotovoltec.com.br
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE PATOS DE MINAS - UNIPAM
PATOS DE MINAS MG https://www.unipam.edu.br/
GENRE GESTÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
RIO DE JANEIRO RJhttp://ahkbusiness.de/pt/capacitacao/genre-gestao-em-energias-renovaveis/
GEODESIGN LORENA SP www.sustentavel.geodesign.com.br
GREEN - USP PIRASSUNUNGA SP www.usp.br/green
GREENER TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS
SÃO PAULO SP www.greener.com.br
JORDÃO ENGENHARIA RIO DE JANEIRO RJ www.jordaoengenharia.com.br
LGL SOLAR TREINAMENTOS SÃO PAULO SP www.lglsolar.com.br
NITTOGUEN SÃO PAULO SP www.nittoguen.com.br
PETROCENTER ESCOLA TÉCNICA
DUQUE DE CAXIAS RJ www.petrocenterbrasil.com.br
PHB SÃO PAULO SP http://www.phb.com.br/solar.aspx
PRODIEL RIO DE JANEIRO RJ www.prodiel.com
RENEW ENERGIA JUNDIAÍ SP http://renewenergia.com.br/
SAIL SAFE REPRESENTAÇÃO COMERCIAIS
MARINGÁ PR http://www.paranasolar.com.br/
SEATECBALNEÁRIO CAMBORIÚ
SC http://seatec.eng.br
SENAI SÃO PAULO SP www.pirituba.sp.senai.br
SICES SOLAR ITAPEVI SP www.sicessolar.com.br
SIXTRON SOLUÇÕES EM SISTEMAS
SÃO PAULO SP www.sixtron.com.br
SOLBRAS ENERGIA DO BRASILSÃO JOÃO DA BOA
VISTASP http://www.solbras.com.br/
SOLSIST BELO HORIZONTE MG www.solsistenergia.com.br
WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
JARAGUÁ DO SUL SC http://www.weg.net/institutional/BR/pt/
Fonte: Elaborado pela FGV a partir das coletas.
80 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Foram mapeados um total de 299 fornecedores
diferentes, responsáveis pelo fornecimento
de 12 tipos de serviços genéricos diferentes,
correspondendo a um total de 440 diferentes
combinações de serviço-fornecedor. Com base
nestes dados, observa-se que a maior parte
dos fornecedores de serviços estão localizados
no estado de São Paulo (181), e que 80% dos
fornecedores se concentram em apenas cinco
estados: SP, RJ, MG, PR e SC. Com relação aos
tipos de serviço, o com maior representativida-
de em termos de número de fornecedores é o
serviço de montagem e instalação. O gráfico da
Figura 4.2.1 apresenta a distribuição por estado
e o da Figura 4.2.2 apresenta a distribuição por
tipo de serviço.
FIGURA 4.2.1
NÚMERO DE FORNECEDORES DE SERVIÇO POR UF
Fonte: Elaborado pela FGV.
SCPR
MGSP RJ
RS
DF
CE
BA PE
GO ES
RN
MT
AL
SE AM
MA
TO PA
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
81CAPÍTULO 04 | MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA NACIONAL DE BENS E SERVIÇOS DO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FIGURA 4.2.2
NÚMERO DE FORNECEDORES POR TIPO DE SERVIÇO
Fonte: Elaborado pela FGV.
MO
NTA
GE
M E
INST
ALA
ÇÃ
O
EN
GE
NH
AR
IA
VE
ND
AS
CO
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LTO
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O
SW
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
82 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
05
83CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Características das Instalações Solares FV no Brasil
84 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
05. Características das Instalações Solares FV no Brasil
QUANTO MAIS CARA FOR A TARIFA
DE ELETRICIDADE CONVENCIONAL
DA DISTRIBUIDORA LOCAL,
QUANTO MAIS ALTA FOR A
DEMANDA POR ENERGIA, E
QUANTO MAIOR FOR O ÍNDICE DE
IRRADIAÇÃO ANUAL DA REGIÃO,
MAIS VIÁVEL A SUA ADOÇÃO
O mapa do potencial de geração solar fotovoltaica do Brasil
(Figura 5.1), conforme o Atlas Brasileiro de Energia Solar
(PEREIRA et al., 2017), aponta as regiões Nordeste, Centro-
-Oeste e ainda a Sudeste como as regiões que apresentam
os maiores rendimentos energéticos médios anuais. Mas
outras regiões também apresentam atratividade futura para
exploração na geração centralizada, como o Sul e o Sudeste,
em função da sua proximidade com os grandes centros de
consumo, devido à grande concentração de carga do Sistema
Interligado Nacional (SIN) nestas regiões e pela maior dispo-
nibilidade de pontos de conexão à rede sem necessidade de
novas linhas de transmissão.
Com relação a geração distribuída, é possível verificar no mapa uma coincidência
entre a concentração de municípios e população brasileira e a distribuição da dis-
ponibilidade de irradiação anual. Além da questão solarimétrica, um fator impor-
tante na utilização da GD no Brasil é a viabilidade econômica para sua implantação.
Isto é, quanto mais cara for a tarifa de eletricidade convencional da distribuidora
local, quanto mais alta for a demanda por energia, e quanto maior for o índice de
irradiação anual da região, mais viável a sua adoção.
85CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL
FIGURA 5.1
MAPA DO POTENCIAL DE GERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA
Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar (PEREIRA et al., 2017).
O POTENCIAL DE GERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA RENDIMENTO ENERGÉTICO ANUAL
86 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Esse mapa do potencial de geração solar fotovoltaica apresenta o rendimento
energético anual para todo o Brasil (medido em kWh/kWp/ano no perfil de cores),
admitindo uma taxa de desempenho de 80% para geradores fotovoltaicos fixos e
distribuição da população brasileira nas cidades.
Geração Centralizada
Conforme dados do site BIG ANEEL existiam, até fevereiro de 2018, 149 projetos
de usinas solares contratados, em diferentes estágios de implementação, totalizan-
do uma potência outorgada de cerca de 2,7 GW. A Figura 5.1.1 apresenta a distri-
buição em número destas usinas conforme estágio de implementação e a Figura
5.1.2 apresenta a distribuição por potência outorgada.
FIGURA 5.1.1
NÚMERO DE USINAS SOLARES FV
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (06/02/18)
84;56%
27%
GERAÇÃOCENTRALIZADA
POR NÚMERODE USINAS
OPERAÇÃO
NÃO INICIADA
EM CONSTRUÇÃO
25 (17%)
GERAÇÃOCENTRALIZADA
POR NÚMERODE USINAS
40 (27%) 84 (56%)
87CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL
FIGURA 5.1.2
POTÊNCIA OUTORGADA DAS USINAS SOLARES FV
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (06/02/2018)
O maior número e potência outorgada de projetos de usinas solares FV se encontra no
estado da Bahia, seguido por Minas Gerais. A Figura 5.1.3 detalha esta distribuição.
FIGURA 5.1.3
POTÊNCIA OUTORGADA DAS USINAS SOLARES FV
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados BIG ANEEL (09/09/17).
OPERAÇÃO
NÃO INICIADA
EM CONSTRUÇÃO
GERAÇÃOCENTRALIZADAPOR POTÊNCIA
OUTORGADA(Kw)
693.532 (26%)
965.291 (36%)
1.025.845 (38%)
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
BA
MG SP P
I
TO RN CE
PB PE
GO SC MT RJ
AM
MA RS
PR
RO
MS
0
5
10
15
20
25
30
35
NÚMERO USINASPOTÊNCIA OUTORGADA
kW
88 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A Figura 5.1.4 apresenta a usina solar Lapa, considerada a maior em operação no
Brasil, a qual está localizada no município de Bom Jesus da Lapa na Bahia. O parque
pertence a Enel Green Power, subsidiária brasileira do grupo italiano Enel, e é com-
posto por duas usinas, com capacidade instalada total de 158 megawatts.
FIGURA 5.1.4
USINA SOLAR LAPA
Fonte: Ambiente Energia1
1. 1 Disponível em: <https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/06/maior-parque-solar-fotovoltaico-em-operacao-brasil-entra-em-opera-cao/31899>.
Apesar da concentração de usinas na Bahia e Minas Gerais, e da fabricação de
componentes ser principalmente em São Paulo, isso não deve representar maiores
dificuldades logísticas de transporte, uma vez que os sistemas FV são fornecidos
desmontados e as dimensões dos componentes não exigem transportes especiais
com batedores, em horários especiais, etc. como acontece no caso do transporte
dos grandes componentes eólicos. Por outro lado, trata-se de uma carga sensível
/ delicada. Os módulos FV precisam ser manuseados de forma similar às placas de
vidro, embora sejam circundados por uma armação de alumínio. Geralmente são
transportados em pallets de até 500 kg cada. Há no país diversas empresas espe-
cializadas em logística de cargas sensíveis.
1. Disponível em: <https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2017/06/maior-parque-so-lar-fotovoltaico-em-operacao-brasil-entra-em-operacao/31899>.
89CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL
Geração Distribuída
Conforme dados do site ANEEL existiam até junho de 2017, 15.340 instalações de
geração distribuída no país, em diferentes classes (residencial, comercial, industrial,
poder público, rural, serviço público e iluminação pública), totalizando uma potência
instalada de aproximadamente 123 MW. A Figura 5.2.1 apresenta gráfico com o
número de instalações e potência média instalada por tipo de classe. Observa-se
que as maiores potências médias, entre 33 e 41kW, correspondem às instalações
industriais, do poder público e do serviço público, enquanto que as instalações em
maior número são as residenciais, as quais são as de menor potência média.
FIGURA 5.2.1
INSTALAÇÕES GD POR TIPO DE CLASSE
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
Em termos de potência total instalada, 80% está concentrada nas instalações resi-
denciais e comerciais, conforme a Figura 5.2.2.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO
RURAL SERVIÇOPÚBLICO
ILUMINAÇÃOPÚBLICA
TOTAL
POTÊNCIA MÉDIA POR INSTALAÇÃO (kW)NÚMERO DE INSTALAÇÕES
90 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
FIGURA 5.2.2
INSTALAÇÕES GD POR TIPO DE CLASSE E POTÊNCIA
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
As instalações GD são responsáveis pelo consumo de cerca de 500.000 módulos
solares FV (Figura 5.2.3), aproximadamente 24.000 inversores (Figura 5.2.4), em
arranjos que ocupam uma área de cerca de 814.000m2 (Figura 5.2.5).
FIGURA 5.2.3
INSTALAÇÕES GD E NÚMERO DE MÓDULOS
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
Po
tên
cia
Inst
alad
a G
D (k
W)
53.18245.846
12.6945.594 4.725 1.063 61
123.166
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO
RURAL SERVIÇOPÚBLICO
ILUMINAÇÃOPÚBLICA
TOTAL
Qu
anti
dad
e d
e M
ód
ulo
s
206.916 197.960
47.799 23.764 17.859 5.106 262
499.666
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO
RURAL SERVIÇOPÚBLICO
ILUMINAÇÃOPÚBLICA
TOTAL
91CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL
FIGURA 5.2.4
INSTALAÇÕES GD E NÚMERO DE INVERSORES
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
FIGURA 5.2.5
INSTALAÇÕES GD E ÁREA DO ARRANJO
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17)
373.321
295.802
8.469 265
813.943
Áre
a d
o A
rran
jo (m
²)
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
64.969 41.584 29.532
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO
RURAL SERVIÇOPÚBLICO
ILUMINAÇÃOPÚBLICA
TOTAL
16.645
5.827
727 512 503 80 8
24.302
Qu
anti
dad
e d
e In
vers
ore
s
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PODERPÚBLICO
RURAL SERVIÇOPÚBLICO
ILUMINAÇÃOPÚBLICA
TOTAL
92 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Em termos da localização das instalações residenciais de GD, o estado com maior representa-
tividade, em termos de potência instalada, é Minas Gerais, seguido por São Paulo e Rio Grande
do Sul (Figura 5.2.6). Também é o estado de Minas Gerais, seguido por Rio Grande do Sul e
São Paulo, o estado que possui mais representatividade em termos de quantidade de insta-
lações (Figura 5.2.6). Cabe salientar que o Rio Grande do Sul foi um dos primeiros estados a
investir em treinamento de profissionais de engenharia, através de ações do CREA, da Mútua
e do SENGE. Condição similar ocorreu em Minas Gerais. No Rio Grande do Sul pesa ainda
o fato de haver uma elevada despesa de energia elétrica com o uso de equipamentos de ar
condicionado no verão e de calefação no inverno. Outra justificativa para o destaque de MG e
do RS é que ambos foram pioneiros na isenção do ICMS na compensação de energia.
FIGURA 5.2.6
INSTALAÇÕES GD RESIDENCIAIS POR ESTADO (UF) - POTÊNCIA
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
POTÊNCIARESIDENCIALINSTALADA
POR UF
MG
RJ
RS
SP
SC
CE
DEMAIS
PR
23%
19%
13%
9%
7%
6%
3%
20%
93CAPÍTULO 05 | CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES SOLARES FV NO BRASIL
FIGURA 5.2.7
INSTALAÇÕES GD RESIDENCIAIS POR ESTADO (UF) - QUANTIDADE
Fonte: Elaborado pela FGV a partir dos dados ANEEL (12/06/17).
Diversas informações apresentadas neste relatório serão disponibilizadas poste-
riormente em formato gráfico e interativo, incluindo a localização geográfica das
instalações solares FV de geração concentrada e distribuída, além da localização
dos fabricantes de bens e fornecedores de serviços desta cadeia produtiva.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
12000
13000
ACPI
AMROPASEAL
TOPB
MA
MT
GORNPE
MS
BAES
DF
CE
PRSCRJ
RSSPM
G
94 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
06
95CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
96 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
06. Identificação de Oportunidades na Fabricação de Bens e na Prestação de Serviços para Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
A identificação de oportunidades na fabricação de bens e na prestação de servi-
ços para energia solar fotovoltaica no Brasil passa pela identificação dos bens e
serviços que ainda são importados, pela análise crítica sobre as motivações para
esta importação, e de outros aspectos, tais como: requisitos de conteúdo local e
impactos de programas de incentivo, gargalos produtivos, complementariedades e
capacidade de expansão da indústria, além do potencial nacional para desenvolvi-
mento de tecnologias associadas à geração solar FV.
97CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
Bens Importados, Motivações para sua Importação e Oportunidades para a Cadeia Produtiva NacionalSão os seguintes os itens dos módulos e sistemas FV que são importados por indis-
ponibilidade de produção local com as especificações técnicas exigidas:
1 Componentes dos módulos FV, tais como:
• Célula FV;
• Backsheet;
• Vidro frontal com revestimento anti-reflexo;
• Manta de fibra de vidro;
Encapsulante;
• Caixa de junção; e
• Insumos como fios de cobre revestidos com estanho (ribbons) e selantes.
2 Componentes dos seguidores, tais como:
• Componentes eletrônicos;
• Motores;
• Amortecedores; e
• Algumas ferragens.
Componentes dos módulos FV cujo principal motivo para a não aquisição no mer-
cado nacional está relacionado ao preço elevado, quando comparado aos produtos
importados, são os seguintes:
1 • Suporte de alumínio (moldura);
2 • Vidro traseiro temperado; e
3 • Etiquetas.
98 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Cabe salientar que a principal dificuldade para a fabricação local dos itens hoje in-
disponíveis não seria tecnológica, mas associada ao alto custo e/ou a não viabilidade
de desenvolvimento de uma alternativa local equivalente. Para que os investimen-
tos sejam viabilizados são necessárias escalas de produção elevadas, o que por
sua vez, depende da demanda local. É necessário um nível de escala de produção
bastante elevado, principalmente no caso da célula. Para a produção do vidro e do
backsheet, por exemplo, uma demanda anual mínima de geração centralizada, so-
mada à da geração distribuída poderia ser suficiente. De acordo com a ABSOLAR,
uma demanda adequada ao setor seria a contratação de pelo menos 2 GW/ano de
geração centralizada, com uma meta de pelo menos 30 GW até 2030, consideran-
do, neste caso, geração centralizada e distribuída.
Apesar de existirem no Brasil empresas com capacidade para
a produção local dos componentes dos sistemas FV, tais
como módulos e inversores, é muito frequente sua importa-
ção. Módulos fotovoltaicos importados possuem isenção de
boa parte dos impostos, de tal modo que o seu preço posto
no Brasil com imposto de importação, PIS e COFINS, com
custos alfandegários e de deslocamento, ficaria mais barato1
que os fabricados no Brasil. No caso dos inversores, mesmo
havendo diversos fabricantes locais2, os inversores monofási-
cos até 10KW e string inverter de 20 a 601KW para a micro e
mini geração são geralmente importados. Os itens fabricados
localmente têm sua competitividade afetada negativamente
pela alta carga tributária incidente e por outros itens comu-
mente associados ao chamado “Custo Brasil” (juros, logística, insumos, energia,
impostos não recuperáveis etc.), além de financiamento pouco atrativo em relação
a terceiros mercados e câmbio desfavorável à indústria nacional.
Portanto, os fatores que contribuem para que as importações dos componentes de
módulos e sistemas FV são principalmente:
1 Baixa escala de produção comparativamente a grandes fabricantes mundiais, especialmente para o caso das células solares;
2 Ainda baixa demanda local para outros itens, como os inversores, resultado de um mercado consumidor ainda em formação; e
3 Elevada carga tributária incidente sobre itens produzidos localmente.
Atualmente a fabricação local de módulos e componentes de sistemas FV ocorre
basicamente em função das exigências de conteúdo local para obtenção de finan-
ciamento para instalação das usinas de geração centralizada.
1. 1 Alguns entrevistados falaram que a diferença pode atingir até 50%, mas entende-se que seria necessário outro estudo para checar essas afirmações.1. 2 A WEG, um dos principais fabricantes nacionais, afirma que tem no seu portfólio inversores String acima de 20 kW com preços são competitivos, tendo em vista benefícios devido fabricação local (PPB) e isenção de IPI. Como vantagem adicional, tais equipamentos nacionais podem obter financiamento pelo BNDES.
OS ITENS FABRICADOS
LOCALMENTE TÊM SUA
COMPETITIVIDADE AFETADA
NEGATIVAMENTE PELA ALTA
CARGA TRIBUTÁRIA INCIDENTE
E POR OUTROS ITENS
COMUMENTE ASSOCIADOS AO
CHAMADO “CUSTO BRASIL”
1. Alguns entrevistados falaram que a diferença pode atingir até 50%, mas entende-se que seria necessário outro estudo para checar essas afirmações.
2. A WEG, um dos principais fabricantes nacionais, afirma que tem no seu portfólio inversores String acima de 20 kW com preços são competitivos, tendo em vista benefícios devido fabricação local (PPB) e isenção de IPI. Como vantagem adicional, tais equipamentos nacionais podem obter financiamento pelo BNDES.
99CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
Consumidores dos componentes FV, mais es-
pecificamente as empresas integradoras para o
mercado de GD, apontam ainda questões técnicas
como maior confiabilidade de alguns componen-
tes estrangeiros como um fator adicional a ser
considerado. No caso das estruturas metálicas de
suporte, por exemplo, a espessura de galvanização
de materiais importados chegaria a 450 gr/m2,
enquanto no Brasil o padrão seria bem abaixo, em
torno de 150 gr/m2. Uma justificativa para esta
situação é que a indústria nacional não fabrica (não
haveria escala para esta fabricação) o tipo de aço
compatível com galvanização de 450 gr/m2 ou mais,
que confere uma resistência anticorrosiva superior,
e assim maior durabilidade do equipamento.
Estimativas de alguns fabricantes apontam
que lotes econômicos para fabricação de itens
mecânicos de inversores para GD, como a caixa
metálica e os dissipadores, seriam de no mínimo
5.000 peças, o que deve ocorrer até final de 2019,
considerando-se um crescimento exponencial
deste mercado. Os indutores também poderão
ser bobinados localmente usando material local
(pó de ferro) e a “inteligência embarcada” poderá
ser nacional, embora com uso de semicondutores
importados. De qualquer forma, haveria ainda a
necessidade de algum tipo de incentivo / racionali-
zação tributária para permitir competitividade.
Algumas instituições chamam atenção para o fato
de não ser sustentável para o País a diversificação da
matriz elétrica por meio da fonte solar fotovoltaica
com forte dependência de produtos importados.
Isso traz impactos significativos na balança comer-
cial do setor eletroeletrônico, já bastante deficitária.
A importação é importante para o país, mas não
poderia ser a única possibilidade de desenvolvi-
mento local da fonte solar. Vários componentes
teriam condições de serem montados, fabricados
e desenvolvidos aqui, desde que haja suporte e
fomento estratégico. O crescimento da demanda
nacional, não apenas pela geração centralizada, mas
também pela geração distribuída (mas principalmen-
te pela primeira), somada a racionalizações tributá-
rias permitiriam a atração dos principais fabricantes
mundiais do setor, tanto para instalação de unidades
no país, como para fabricação de vidros especiais e
componentes plásticos, químicos e elétricos.
Outros atores acreditam que a vinda de investi-
mentos estrangeiros para a produção de células
fotovoltaicas só deverá ocorrer quando o Brasil se
posicionar e se consolidar no mercado global como
um grande fabricante de módulos. Isto é, poderia
ocorrer um processo gradual, onde o crescimento
da fabricação de módulos, para atendimento do
mercado local, mas também para exportação, a
partir de estratégica do país específica para o de-
senvolvimento deste segmento, permitiria em dado
momento a atração de investimentos não só para
a fabricação das células fotovoltaicas, mas também
para a etapa de purificação de silício, com exter-
nalidades para outras cadeias produtivas, como
semicondutores e eletrônica avançada.
Oportunidades para a cadeia produtiva de bens a
serem consideradas são primariamente as derivadas
do Programa de Nacionalização Progressiva do BN-
DES. A partir de janeiro de 2020, o inversor passa
a ser item obrigatório para fins de credenciamento
no FINAME. Componentes dos módulos, embora
sejam opcionais, representam outra possibilidade.
Outras oportunidades para o desenvolvimento da
cadeia produtiva dizem respeito aos bens utilizados
no processo de construção das usinas e para sua ma-
nutenção, tais como máquinas de terraplanagem
mais adequadas aos projetos solares, maquinário
específico para a fixação das estruturas de supor-
te (tratores com perfuratriz acoplada), e sistemas
automatizados de limpeza. A cadeia produtiva
de máquinas e implementos agrícolas/rodoviários
existente no Brasil teria, à princípio, condições /
capacidade para produzir essas máquinas. Há ainda
oportunidade para o desenvolvimento de estru-
turas de fixação de módulos FV em residências.
Muitos modelos atualmente comercializados foram
desenvolvidos para a realidade da Europa, e não
para a arquitetura comum no Brasil, que utiliza telhas
“francesas” fixadas sobre estrutura de madeira.
100 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Como visto no capítulo 4, já há diversas empre-
sas nacionais, ou estrangeiras com estruturas
locais para fornecimento dos diversos serviços
associados à cadeia produtiva solar: desenvol-
vimento de projeto, consultoria, construção de
usinas, operação e manutenção, engenharia e
projetos de sistemas, e montagem e instalação
de sistema de GD. Algumas
empresas do setor afir-
mam que, como as grandes
usinas já estão entrando
em funcionamento, já teria
acontecido uma curva de
aprendizado com desen-
volvimento de conheci-
mento/expertise local
para projeto e instalação
destes empreendimentos.
Esse é o caso da WEG, por
exemplo, que é atualmente
um importante player no
fornecimento em regime
de EPC de usinas, além de
outras empresas nacionais.
Outras empresas contratantes de serviços,
porém, ressaltam o fato de que as empresas
especialistas que estão trabalhando na insta-
lação das usinas solares seriam em sua maioria
estrangeiras (gregas, espanholas, francesas e
chinesas). Neste caso, estariam utilizando enge-
nheiros de suas unidades no exterior.
Apesar de razoável número de empresas identifica-
das no Quadro 4.2.11 com atuação nos serviços de
ensino e pesquisa, haveria necessidade de criação
de maior número de cursos específicos em escolas
técnicas e de cursos superiores voltados à área da
energia solar FV, de modo a atender a uma base
curricular pré-estabelecida e melhor aprimorada.
A maior parte dos cursos ofertados atualmente é
de pequena duração, para treinamento em projeto,
montagem e instalação de unidades solares de GD.
Cabe salientar que uma importante contribuição
na formação de profissionais está sendo dada pelo
programa “Itinerário Nacional de Educação Profis-
sional” elaborado pelos Comitês Técnicos Seto-
riais Nacionais e pelos Comitês de Especialistas
Técnicos do SENAI com o apoio da GIZ - Deuts-
che Gesellschaft für Internationale Zusamme-
narbeit GmbH - Programa Energias Renováveis
e Eficiência Energética Brasil. Este programa tem
como objetivo subsidiar as ações de formação
profissional do SENAI, através do alinhamento
e atualização de desenhos curriculares (SENAI,
2014). Especificamente no tema da energia solar
FV, já foram capacitados mais de 200 multipli-
cadores do SENAI, e formados 275 profissionais
para trabalhar no mercado de energia solar. Além
disso, foram implantados no país cinco centros de
treinamento em energia fotovoltaica (DF, SP, CE,
MG, RN) e estabelecido o curso “Instalador de
Sistemas FV” (GIZ, 2017). A Figura 6.2.1 ilustra
uma das instalações de treinamento do SENAI.
Serviços Importados e Motivações para sua Importação
FORAM
CAPACITADOS
MAIS DE 200
MULTIPLICADORES
DO SENAI, E
FORMADOS 275
PROFISSIONAIS
PARA TRABALHAR
NO MERCADO DE
ENERGIA SOLAR
101CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
FIGURA 6.2.1
CENTRO DE TREINAMENTO FV SENAI FORTALEZA
Fonte: GIZ (2017).
Além de profissionais para o setor de GD, have-
ria demanda por formação de profissionais com
conhecimento e experiência na montagem dos
sistemas de usinas FV de geração centralizada.
O dimensionamento inadequado das atividades
necessárias à montagem dos sistemas / constru-
ção de usinas e respectivos custos pode resultar
na inviabilização de um projeto de geração solar
FV. Segundo especialistas do setor, haveria
ainda carência de profissionais especializados
das áreas de geologia e engenharia civil. Estu-
dos geológicos das áreas pretendidas para as
usinas solares poderiam, por exemplo, substituir
os testes de pull out (teste de arrancamento
utilizado para o dimensionamento dos pilares
metálicos da usina e orçamentação da parte
estrutural). Ainda, considerando-se que os ras-
treadores solares participam da grande maioria
dos projetos de grande porte, há oportunidades
para empresas especializadas na manutenção
deste tipo de equipamento e/ou formação de
profissionais com esta competência.
102 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Requisitos do FINAME do BNDES A metodologia do BNDES anunciada em agosto de 2014 tinha os seguintes objetivos:
1 Estabelecer no Brasil a fabricação de componentes da cadeia fotovoltaica;
2 Assegurar que equipamentos competitivos e com alto teor tecnológico fos-sem fabricados e desenvolvidos localmente;
3 Apoiar o desenvolvimento de módulos e células fotovoltaicas e da purificação do silício no país;
4 Evitar monopólios no fornecimento de insumos e de subcomponentes em qualquer etapa do processo produtivo;
5 Abranger as diversas tecnologias existentes;
6 Possibilitar a nacionalização progressiva dos componentes;
7 Estabelecer metas físicas (de produto e/ou processo)
8 Obter comprometimento prévio contratual dos fabricantes (plano);
9 Incentivar e premiar o aumento do conteúdo local; e
10 Oferecer alternativas flexíveis de nacionalização para contornar situações monopolistas.
Conforme comentado anteriormente, em junho de 2017, a metodologia foi modifi-
cada, com objetivo de, para o caso da geração centralizada, “deixa-la mais aderente
à realidade atual, considerando os investimentos realizados e em curso, assim como
os projetos em desenvolvimento e em perspectiva”; e, para o caso da GD, melhorar
as condições para o financiamento através da retirada do Fator de Credenciamen-
to e do aumento em termos do percentual de participação do BNDES (80%) e do
prazo de financiamento (10 anos).
Algumas instituições, como a ABSOLAR, se mostraram satisfeitas com estes
aprimoramentos na metodologia. Outras comentam que a versão atual “está
adequada à situação atual da indústria no Brasil e às perspectivas de curto/mé-
dio prazos”. Porém, para alguns especialistas, ela ainda não seria capaz de asse-
gurar um adequado retorno do investimento para o caso das usinas de grande
porte. Segundo estes especialistas, o uso de módulos e demais componentes
nacionais resultaria em um CAPEX de 4,20 a 4,40 R$/MWp e considerando-se
que FINAME cobre apenas 60% deste valor, por 60 meses, e com taxas líquidas
de 10 a 12% ao ano, num modelo matemático simples, o valor que seria exigido
em termos de PPA por 20 anos, seria de 350 R$/MWh. Isto é, um valor bem
103CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
acima dos praticados nos leilões de contratação. Os valores mais baixos pratica-
dos nos leilões, porém, seriam adequados para fornecedores e investidores
estrangeiros, que trazem seus produtos da China.
Uma outra crítica, diz respeito a itens de exigência local que seriam mais compli-
cadores que facilitadores de geração de negócios no Brasil, como por exemplo a
obrigatoriedade de aquisição de alumínio local (usado na moldura dos módulos).
Na visão de alguns fabricantes, este item poderia ser um bônus e não uma obriga-
ção, considerando-se a diferença significativa existente entre o preço do alumínio
nacional e o do similar importado, e que o setor de alumínio é muito amplo e não
dependeria dos fabricantes de módulos.
Gargalos e Problemas para a Indústria Nacional
Um importante gargalo para a indústria nacional apontado pelos entrevistados é
a falta de demanda de usinas solares para os próximos dois anos, com reflexos
sobre a escala de produção para componentes e sistemas. Ainda no que se refere
a usinas solares FVs, outros gargalos apontados foram: o modelo de contratação,
que necessitaria ser aprimorado/regularizado, tendo em vista que os leilões de re-
serva promovidos foram considerados pouco motivadores para que novas empre-
sas se capacitem a operar no setor, e que a concorrência direta em leilões com ou-
tras fontes, como a energia eólica, pode inviabilizar os investimentos nos projetos
solares de geração centralizada; a falta mão de obra especializada para algumas
atividades, conforme já mencionado; falta de equipes/empresas e maquinário
especializado para terraplanagem, montagem e fixação de estruturas3.
Na parte de GD, existem diversos distribuidores que fazem a importação dos
componentes FVs, de forma direta ou através de traders, que permitem a venda
de sistemas FV a preços competitivos. No entanto, este tipo de empresa não
costuma se envolver com a instalação. As empresas instaladoras, por sua vez, têm
dificuldades em termos de estrutura de venda e geralmente não homologam o
projeto na concessionária. Ou seja, há espaço no mercado para empresas integra-
doras de todos estes processos e serviços.
Em termos de competitividade, os seguintes fatores são considerados mais impac-
tantes na cadeia produtiva nacional:
1. 3 Informações mais recentes apontam que grandes empreiteiras estão entrando no negócio solar nestas atividades e é provável que esse gargalo produtivo seja rapidamente superado.
3. Informações mais recentes apontam que grandes empreiteiras estão entrando no negócio solar nestas atividades e é provável que esse gargalo produtivo seja rapidamente superado.
104 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
1 Distorção tributária ou falta de isonomia fiscal entre a importação do módulo pronto e a im-portação de seus componentes para fabrica-ção local. O módulo pode ser importado com isenção de IPI, ICMS e, se for para um projeto habilitado no REIDI, sem PIS/COFINS, isto é, sobre ele pode incidir apenas o imposto de im-portação. Já a importação dos componentes isoladamente para montagem local é tributada com todos esses impostos, à exceção da célula que é isenta de IPI e ICMS; o que totaliza apro-ximadamente 45% em impostos; e
Impactos do REIDI na Cadeia Produtiva
Como no caso da indústria eólica, o Regime
Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura - REIDI, instituído em 2007 para
desonerar do PIS e da COFINS as aquisições de
produtos realizadas pelos investidores de obras
de infraestrutura (PAC), pode acabar gerando
situações de acúmulo de créditos nos fabricantes
de componentes solares. Isso porque seu benefício
é restrito ao último nível da fabricação, isto é, ao in-
vestidor da usina solar. Estes créditos são conside-
rados de difícil recuperação e acabam geralmente
2 Subsídio da China à exportação de produ-tos acabados resultando em um preço para o módulo fabricado na China no mercado internacional muito similar ao dos insumos necessários à fabricação de um módulo, quando importados da China; o governo chinês também oferece incentivos para os fabricantes, tais como: cedência de insta-lações (terreno e galpão) e incentivo para contratação de mão de obra.
se tornando um custo para os fabricantes, que os
repassam ao longo da cadeia, reduzindo assim os
efeitos esperados com o incentivo.
Por outro lado, do ponto de vista principalmente
dos investidores, ele é considerado essencial para
viabilização dos projetos solares nos atuais níveis
de preço dos leilões de contratação de energia. De
qualquer forma, há sugestões de várias organizações
no sentido do aperfeiçoamento do REIDI de modo a
contemplar outros níveis da cadeia produtiva.
Capacidade de Expansão, Localização e Capacidade Tecnológica
A capacidade de expansão da indústria local vai
depender do ambiente econômico e da existência
de uma demanda mínima, estável, e com geração de
escala para viabilização de investimentos. Uma vez
verificados sinais positivos nestes fatores, a indústria
solar pode realizar movimentos de expansão de for-
ma bastante ágil. Por exemplo, a expansão das insta-
lações produtivas existentes de módulos solares, ou
mesmo a instalação de novas unidade poderia ser re-
alizada em poucos meses. Alguns fabricantes locais
105CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
de módulos FV afirmam ter capacidade de expansão
de mais de 200%. A questão da demanda é tão
sensível que, segundo alguns especialistas do setor,
antes do cancelamento do LER de 2016, haviam
várias empresas estrangeiras dispostas a vir para o
Brasil, as quais teriam interrompido seus planos tão
logo souberam do cancelamento.
Outro fator capaz de contribuir de forma significa-
tiva para a expansão da cadeia produtiva de bens é
a concessão de subsídios e/ou incentivos de forma
a tornar as empresas locais mais competitivas em
relação ao mercado externo.
Quanto à capacidade tecnológica, cabe salientar
que há no Brasil unidades fabris de módulos sola-
res pertencentes a grandes fabricantes mundiais
que utilizam tecnologias de fabricação ainda mais
avançadas e automatizadas que as utilizadas em
seus países de origem.
Informações detalhadas sobre a capacidade nacional
em termos de instituições de pesquisa, infraestru-
tura de laboratórios, grupos de pesquisa etc. com
foco na indústria solar FV podem ser verificadas em
recente estudo do CGEE - Prospecção Tecnológica
no Setor Elétrico, a ser publicado em breve.
Potencial Desenvolvimento de Tecnologias Nacionais
O potencial brasileiro para o desenvolvimento de
tecnologias locais é considerado elevado, tanto
para o desenvolvimento de novas tecnologias
quanto para seu aproveitamento em outras apli-
cações, como bombeamento de água em regiões
isoladas, por exemplo. Um exemplo de destaque
desse potencial é o desenvolvimento de filmes
fotovoltaicos orgânicos (OPV), realizado pelas
empresas CSEMBrasil em conjunto com a spin-off
Sunew, com apoio do BNDES.
Estudo recente do CGEE (ainda não publicado),
envolvendo diversos especialistas da academia e da
indústria, apontou que o foco dos investimentos em
PD&I deveriam ser no desenvolvimento nacional
de componentes e equipamentos, exceto módulos,
no melhoramento dos processos produtivos e de
controle de qualidade pré e pós operacionais e em
tecnologias relacionadas à integração com o siste-
ma elétrico e à previsão do uso da fonte.
Ainda segundo este estudo, algumas razões
desincentivam o foco na produção nacional de
silício, apesar de o Brasil ter reservas de silício e
histórico de pesquisas em rotas de purificação:
as características do mercado mundial de como-
ditização e oligopólio, de baixa (e decrescente)
margem; os vultosos investimentos necessários
para a obtenção do silício de alta pureza; a
existência de outras tecnologias promissoras,
como por exemplo, filmes finos de telureto de
cádmio – CdTe. Assim, o estudo conclui que
para o Brasil, o mais efetivo seria “o estímulo ao
investimento em PD&I em componentes (exceto
módulos) e serviços e voltado ao estabeleci-
mento de um mercado fotovoltaico no País,
buscando o aumento de eficiência e confiabili-
dade dos sistemas, e a redução dos custos de
fabricação e impactos ambientais”.
106 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
Complementariedades, Integração Produtiva e de Investimento
Como possibilidades de integração produtiva ou complementariedades com a
cadeia produtiva solar FV, foram citadas pelos entrevistados as seguintes cadeias:
1 A cadeia produtiva de outras indústrias de energia, em especial a eólica, por exemplo, nos seguintes itens e serviços: cabos, estruturas metálicas, tipos de aço utilizados em aplicações de ambiente agressivo, desenvolvimento de projetos, manutenção em locais remotos, utilização compartilhada de áreas;
2 A cadeia produtiva da indústria eletrônica: especialmente na área de eletrôni-ca de potência; a complexidade de desenvolvimento e fabricação de inver-sores de frequência é bastante similar ao processo dos inversores solares, portanto empresas com domínio conceitual e tecnológico de um, estariam capacitadas a fabricar o outro;
3 A cadeia produtiva da indústria química: com alguns produtos mais especí-ficos e outros com possibilidades de atuação mais ampliada, com forneci-mento para outras cadeias; e
4 Outras: a fabricação de estruturas metálicas para a construção civil (gal-pões, armazéns, etc.) e a fabricação de persianas/janelas, itens similares aos trilhos de fixação dos módulos FV.
Outras Questões Relevantes para o Setor
Revisão do marco legal do setor elétricoA proposta de revisão do marco legal do setor elétrico, segundo algumas instituições,
pode representar um impacto negativo para os projetos de geração centralizada. Está
proposta está atualmente em fase de consolidação das contribuições para a consulta
pública, e discute a mudança no subsídio às fontes incentivadas, com o fim do desconto
107CAPÍTULO 06 | IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES NA FABRICAÇÃO DE BENS E NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL
na tarifa fio4. A questão da separação de lastro e energia, caso gere competição direta
entre as fontes deverá gerar também impacto negativo sobre o setor, além de ser
considerada como de difícil implementação. Neste caso, a introdução de outros subsí-
dios para incentivo da Solar FV poderiam compensar ou, pelo menos, minimizar estes
efeitos. No caso da geração distribuída, a implantação da tarifa binômia poderá reduzir
sua atratividade, uma vez que explicitará o custo do fio que hoje está embutido na tarifa
de energia, podendo levar a prazos maiores de retorno de investimento.
Financiamento privado para o setorNo caso da geração centralizada, o financiamento privado, em geral, não é capaz
de prover prazos de pagamento compatíveis com os prazos de retorno das usinas
solares, os quais são superiores a dez anos.
No caso da geração distribuída, os projetos têm um prazo de retorno menor em
comparação com a geração centralizada, o que permite que os bancos privados
tenham uma participação maior no financiamento. Porém, as exigências de contra
garantias para o financiamento, são bens tangíveis, garantias reais e por curto
prazo, incompatíveis com o retorno de mais longo prazo de um sistema FV. Outra
questão é que as taxas de juros dos bancos privados para clientes residenciais
giram em torno de 2% ao mês e somente atingiriam os clientes com investimentos
de até R$ 50.000. Como a taxa é elevada, a adesão é mínima, havendo então a
preferência pelo pagamento à vista. Uma possível alternativa seria o financiamento
através de fundos privados ou previdenciários. No caso de financiamento para
projetos comerciais e indústrias, os bancos oferecem taxas melhores, em torno de
1% ao mês, o que está contribuindo para a viabilização dos investimentos.1. 4 A “tarifa fio” compreende a cobrança ao consumidor da parcela relativa ao transporte da energia mais a remuneração da1. Distribuidora, isto é, a tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST), acrescida da tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).
4. A “tarifa fio” compreende a cobrança ao consumidor da parcela relativa ao transporte da energia mais a remuneração da Distribuidora, isto é, a tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST), acresci-da da tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).
108 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
07
109CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica
110 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
A seguir, são apresentadas as principais sugestões para fomentar o desenvolvimen-
to e sustentabilidade da cadeia produtiva do setor solar FV brasileiro:
Garantia de uma demanda interna mínima anual para atração de investimentos A previsibilidade de uma demanda mínima anual de contratações de projetos solares de
geração centralizada e distribuída são um importante motivador para o desenvolvimen-
to da indústria de bens e serviços associados ao setor. A ABSOLAR recentemente en-
viou proposta ao Ministério de Minas e Energia - MME neste sentido recomendando a
contratação anual de 2 GW de usinas solares fotovoltaicas e uma meta nacional de 1 mi-
lhão de telhados solares fotovoltaicos em residências, comércios,
indústrias, edifícios públicos e na zona rural. Conforme apresen-
tado no capítulo anterior, alguns componentes dependem de
uma escala mínima para que sua produção seja economicamente
viável. Em geral, além da escala, há também a necessidade de
incentivos e/ou racionalizações tributárias. Adicionalmente, o
desenvolvimento de um ambiente de negócios que incentive
o investimento privado direto pelas empresas em geração de
energias renováveis pode ser uma opção para a expansão da
fonte solar fotovoltaica, por exemplo, na ausência de leilões,
conforme ocorreu nos últimos anos ou mesmo pela indicação
do governo de perspectiva de contratação em níveis abaixo das
necessidades de escala econômica da indústria nacional.
07. Análises Críticas e Recomendações para Energia Solar Fotovoltaica
O DESENVOLVIMENTO DE UM
AMBIENTE DE NEGÓCIOS QUE
INCENTIVE O INVESTIMENTO
PRIVADO DIRETO PELAS
EMPRESAS EM GERAÇÃO DE
ENERGIAS RENOVÁVEIS PODE SER
UMA OPÇÃO PARA A EXPANSÃO
DA FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA
111CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
A RACIONALIZAÇÃO
TRIBUTÁRIA VISA
QUE OS PRODUTOS
LOCAIS SEJAM MAIS
COMPETITIVOS, NÃO
NECESSARIAMENTE
MAIS BARATOS QUE
OS CHINESES
Em nível global verifica-se que há mais de 10 anos
diversos esforços têm sido realizados pelas grandes
corporações para “esverdear” os seus balanços,
seja de forma voluntária ou decorrente de regula-
ção e, por ocasião da Clean Energy Ministerial 8º
(CEM8)1, realizada em Beijing em junho de 2017, foi
lançada a Corporate Sourcing Campaign2. Algumas
iniciativas privadas como a Renewable Energy 100
(http://there100.org/) e as contribuições do grupo
de trabalho para energia solar e eólica no âmbito
da CEM (CEM’s Multilateral Solar and Wind Working
Group3) serviram de base para a definição dessa
campanha mundial, a qual tem como objetivo
promover o desenvolvimento acelerado das tec-
nologias para energias solar fotovoltaica e eólica.
As mais de 100 empresas dessa iniciativa (RE100)
já criaram uma demanda de mais de 128 TWh de
energia renovável por ano, uma demanda maior do
que a da Argentina, por exemplo. O Brasil passou a
participar dessa campanha a partir desse ano.
Readequação ou racionalização de tributos incidentes sobre a cadeia produtivaÉ notória a distorção decorrente da incidên-
cia de alíquotas maiores sobre módulos com
componentes importados montados no Brasil,
em comparação com as menores alíquotas de
painéis importados. Assim, é recomendação e
pleito do setor, através da ABSOLAR, a raciona-
lização tributária de modo a proporcionar com-
petitividade à cadeia produtiva nacional para
atendimento ao mercado interno e também
para exportação. Neste sentido, uma ação de
curto prazo seria a inclusão dos códigos tributá-
1. 1 ata-se de uma parceria voluntária e colabora-tiva das maiores economias do mundo, lançada em 2010, com o objetivo de acelerar a transição global para as en-ergias limpas e responder mais efetivamente os desafios do acordo do clima – COP21. Liderada pelos ministros de energia e com o engajamento do setor privado, de parceiros de organizações internacionais e não governa-mentais, a CEM é suportada por Iniciativas e Campanhas criadas anualmente. É formada por 24 países membros que representam 90% do investimento em energia limpa e 75% das emissões de gases de efeito estufa1. 2 http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/CEM-Campaigns/Corporate-Sourcing-of-Renew-ables 1. 3 http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/Initiatives/Solar-and-Wind.html
rios de insumos e maqui-
nários para a fabricação de
módulos e células FV no
país por meio da atualiza-
ção do Anexo III previsto
no Decreto nº 6.333, de
11 de outubro de 2007,
que regulamentou a Lei
nº 11.484, de 31 de maio
de 2007 que instituiu o
Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Tecno-
lógico da Indústria de Se-
micondutores – PADIS, que concede isenção do
imposto de renda e reduz a zero as alíquotas da
Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e
do IPI. Atualmente quatro empresas do setor de
energia solar fotovoltaica estão com processo
de habilitação ao PADIS, conforme informação
do MCTIC, a saber: Viv Brasil Energia Reno-
vável Ind. e Com. Ltda; S4 Solar; PureEnergy;
BYD e BalfarSolar, cujo projeto encontra-se em
fase final de análise.
Cabe salientar que a racionalização tributária visa
que os produtos locais sejam mais competitivos, não
necessariamente mais baratos que os chineses, mas
não poderia haver uma diferença tão significativa.
Estímulos à GD através de ações associadas ao financiamento e novos modelos de negócio Ações de estímulos a GD passam pelo acesso
facilitado e atrativo para o financiamento das ins-
talações FV. Apesar da disponibilidade de linhas de
1. http://www.cleanenergyministerial.org/index.html. Trata-se de uma parceria voluntária e colaborativa das maiores economias do mundo, lançada em 2010, com o objetivo de acelerar a transição global para as energias limpas e responder mais efetivamente os desafios do acordo do clima – COP21. Liderada pelos ministros de energia e com o engajamento do setor privado, de parceiros de organizações internacionais e não governamentais, a CEM é suportada por Iniciativas e Campanhas criadas anualmente. É formada por 24 países membros que representam 90% do investimento em energia limpa e 75% das emissões de gases de efeito estufa
2. http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/CEM-Campaigns/Corporate-Sourcing-of-Renewables
3. http://www.cleanenergyministerial.org/Our-Work/Initiatives/Solar-and-Wind.html
112 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
financiamento em bancos privados, dificuldades, tais como, a exigência de garantias
muitas vezes incompatíveis com a natureza do projeto e taxas de juros elevadas para
clientes residenciais resultam em baixa adesão e desincentivo ao investimento.
Possíveis alternativas sugeridas são: desenvolvimento de linhas de financiamento
mais competitivas através de fundos privados ou previdenciários; maior atuação
dos bancos públicos no financiamento a integradores, instaladores e a fornecedores
dos equipamentos e serviços, que, por sua vez, poderiam financiar os consumidores
finais; concessão de benefícios especiais no financiamento de imóveis “sustentáveis”
sob o prisma da energia - imóveis classificados como “Classe A” pelo Inmetro e pro-
gramas de conservação de energia.
A adoção de novos modelos de negócio, que oferecem soluções alternativas aos
clientes, também pode estimular o avanço da GD. São eles:
1 Modelos de negócio que não dependem de investimento do consumidor final da GD, tais como: arrendamento, leasing, aluguel, comodato entre outros. Isto é, modelos de negócio em que um integrador ou instalador possa financiar o consumidor final. Os pequenos consumidores residenciais e comerciais geralmente não têm capacidade para grandes investimentos em sistemas de geração de energia;
2 Modelos de negócio focados em grandes condomínios residenciais; nos condomínios podem ser consideradas questões como a valorização dos imóveis, o marketing sustentável e o conforto proporcionado, com a van-tagem do acesso a linhas de crédito mais atrativas para custear a implan-tação do sistema; e
3 Modelos de negócio focados na geração compartilhada; são uma solução in-teressante para indústrias dispostas a investir em energia solar, mas que não tem espaço, orientação ou telhado/laje adequados; assim como para redes de lojas, supermercados e farmácias, que podem investir em um parque solar ca-paz de compensar o consumo de energia em todas as unidades de uma rede;
4 Os modelos de negócio focados em grandes condomínios residenciais/em-presariais e com de uso compartilhado por diversos consumidores podem agregar volume significativo ao setor, contribuindo para ganhos de escala na produção de equipamentos e fornecimento de serviços. Cabe destacar que o impacto econômico na geração em empresas industriais e comerciais (em MW) costuma ser maior que o impacto nas residências (ainda que estas sejam em maior número) e que a geração localizada tem a limitação de depender de um telhado disponível, o que no caso de edifícios pode ser uma limitação.
5 Uma outra perspectiva a ser considerada é o financiamento das instalações GD pelas próprias concessionárias distribuidoras de energia. Como elas já têm um contrato com o consumidor final, seria oportuno ampliar a oferta dos servi-ços através da instalação, e fornecimento de serviços de operação e manuten-ção, de sistemas FV e assim compartilhar com os clientes os benefícios da GD.
113CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Outros estímulos à expansão da GDAlém de oferta de crédito e modelos de negó-
cio mais alinhados com as características dos
projetos de GD, outras ações poderiam auxiliar
na expansão deste mercado, tais como: desenvol-
vimento de programas específicos nos âmbitos
federais, estaduais e municipais para o fomento
ao mercado da geração distribuída, como por
exemplo programas habitacionais para população
de baixa renda (em agosto de 2017, o Ministério
das Cidades, anunciou medidas para implementar
a energia solar fotovoltaica nas residências do
Programa Minha Casa, Minha Vida); ações de
divulgação e promoção através de maior visibili-
dade e valorização da fonte solar FV a partir da
instalação de sistemas FV em prédios de institui-
ções públicas; ações específicas junto a grandes
empresas consumidoras de energia, trabalhando
o aspecto da sustentabilidade para a promoção da
GD, especialmente no caso das empresas que tem
programas de responsabilidade social corporativa.
Desenvolvimento do setor de serviços para GC e GDO setor de serviços tem considerável potencial
de desenvolvimento, com oportunidades para
empresas e profissionais tanto no segmento de
geração centralizada, como de geração distribu-
ída. Na geração de grande porte, a perspectiva
de novos leilões de energia vai demandar o
incremento de serviços de desenvolvimento de
projetos e consultoria ambiental e tributária e
certificações, dentre outras. À medida que novos
projetos são contratados, aumenta a demanda por
empresas especializadas na construção das usinas
e montagem dos sistemas FV e na sua operação e
manutenção. Há oportunidades para profissionais
especializados das áreas de geologia e engenha-
ria civil. Na geração distribuída, há espaço para
empresas voltadas a elaboração de projetos de
engenharia e arquitetura, montagem e manuten-
ção dos equipamentos, consultoria econômico-fi-
nanceira, logística e canais de venda. Representam
lacunas neste segmento, as empresas capazes de
oferecer soluções mais completas e integradas
(algumas grandes operadoras do setor elétrico
estão criando divisões específicas para oferecer
estas soluções completas aos consumidores) e
os profissionais com maior qualificação para a
realização de projetos, montagem e instalação.
Para tanto, faz necessária a ampliação da oferta
de cursos específicos em escolas profissionali-
zantes e universidades. O segmento de energia
solar atualmente emprega no Brasil cerca de 4 mil
pessoas, mas a ABSOLAR prevê que o país terá
60 mil empregos diretos até 2020.
Em relação as oportunidades profissionais cabe
destacar estudo inédito4 que a ABDI deverá
publicar sobre o perfil e as oportunidades de
crescimento profissional na cadeia de valor de
energias renováveis. Na indústria de energia
solar fotovoltaica, foram identificadas 33
profissões/ocupações distribuídas entre quatro
grupos de atividades: Manufatura; Projeto de
Sistemas; Desenvolvimento de Projetos; e Insta-
lação e Operação.
Apoio ao desenvolvimento tecnológico A criação de centros de referência, como Centro
de Referência em Energia Solar - CRESP, em
Petrolina, Pernambuco, são importantes estímu-
los ao desenvolvimento científico e tecnológico
no país. O CRESP vai movimentar atividades de
pesquisa e desenvolvimento em energia renová-
vel, e abrigar a construção de usina fotovoltaica
1. 4 Disponível em:<http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.
4. Disponível em:<http://www.abdi.com.br/Paginas/noticia_detalhe.aspx?i=4282>.
114 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
de alto rendimento e plantas heliotérmicas. Conforme recomendação do estudo
recente do CGEE, a construção das bases para desenvolvimento e inserção de
tecnologias nacionais para a geração solar FV requer a criação de um ambiente
regulatório nacional específico, o estabelecimento de redes de pesquisa e grupos
de trabalho, a elaboração de projetos demonstrativos e a geração de competên-
cias nacionais em termos de recursos humanos e infraestrutura de CTI. Ainda
segundo este estudo, as rotas tecnológicas de maior interesse para a pesquisa
no Brasil seriam: o estudo do recurso solar, desenvolvimento de componentes de
sistemas FV, exceto módulos e, a mais longo prazo, a reciclagem dos componen-
tes dos sistemas FV. Conforme estudo do SEBRAE/CELA (2017) há um número
considerável de startups, incubadoras e aceleradoras voltadas ao setor solar
FV com potencialidade para trabalhar alguns dos temas citados. Além disso,
componentes dos sistemas FV como inversores e os equipamentos utilizados no
processo de construção e manutenção de usinas podem se aproveitar da experti-
se e estrutura de outras cadeias produtivas.
Aperfeiçoamentos de programas de incentivos e regras de conteúdo localApesar de resultados bastante positivos obtidos através do Programa de Na-
cionalização Progressiva do BNDES, sempre há espaço para aprimoramentos
e atualizações, como o que foi realizado recentemente. Algumas entidades e
empresas defendem flexibilizações na metodologia enquanto outras defendem
apenas pequenos aprimoramentos. De qualquer modo, quaisquer aprimora-
mentos e atualizações deverão ser analisadas e discutidas com o setor e as ins-
tituições públicas, de modo a proporcionarem benefícios a expansão do setor,
porém mantendo a coerência com os objetivos estratégicos do programa. O
exemplo do PNP-BNDES para o setor eólico é sempre uma referência, seja em
termos da geração de empregos e pela queda constante das tarifas dos leilões.
Melhorias no REIDI são uma reinvindicação antiga de outras cadeias, como a
de geração eólica, e que também podem contribuir para o crescimento da fonte
solar FV. Outras possibilidades são ações do governo específicas voltadas à
competitividade da indústria nacional, envolvendo, por exemplo, uma maior
taxação do módulo solar FV importado.
115CAPÍTULO 07 | ANÁLISES CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES PARA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
116 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
08
117CAPÍTULO 01 | INTRODUÇÃO
Referências Bibliográficas
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122 PRODUTO 6.2 | PROPOSTAS DE APROVEITAMENTO DO POTENCIAL BRASILEIRO NO MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
BRASÍLIA–DFSetor de Indústrias Gráficas (SIG)
Quadra 04 - Bloco BCep.: 70.610-440
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