propriedades de resíduo da britagem de basalto para aplicações agrícolas
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Propriedades de resíduo da britagem de basalto para aplicações agrícolas. Henrique Boriolo Dias¹ , Antonio Carlos de Azevedo². - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Propriedades de resíduo da britagem de basalto para aplicações agrícolas
Henrique Boriolo Dias¹, Antonio Carlos de Azevedo²(1) Graduando em Engenharia Agronômica, bolsista PIBITI – CNPq, Departamento de Ciência do Solo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Av. Pádua Dias, 11 CEP 13418-900, Piracicaba/SP - Brasil. E-mail: [email protected];(2) Professor Doutor do Departamento de Ciência do Solo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Av. Pádua Dias, 11 CEP 13418-900, Piracicaba/SP - Brasil. E-mail: [email protected].
Abstract
Basalt powder has potential for application in agricultural soils as a source of plant
nutrients. This project aims to characterize the powder waste generated from the mining
industry. This residue has an average particle diameter of ф = 7.24 (0.0691 mm) and
density of 2.79 g.cm-3. Our hypothesis that small rock particles suspend in air has fewer
heavy minerals has not been proved, that is, in qualitative (mineralogical) and quantitative
(chemical) attributes of the waste powder and the rock milled used for paving are the same.
The minerals present are essentially plagioclase (41.8 to 42.9%) and pyroxene (34.2 to
42.4%).
Introdução e Objetivos
O pó de basalto é um resíduo (subproduto), gerado pela indústria mineradora
produtora de aglomerados (brita) para pavimentação que tem potencial para aplicação em
solos agrícolas como fonte de nutrientes. Dessa maneira, o presente trabalho teve como
objetivos caracterizar o pó de basalto, de três mineradoras de Sul do Estado de São Paulo,
quanto aos aspectos físicos, químicos e mineralógicos com fins de verificar se há
segregações químicas e, ou mineralógicos entre a rocha moída utilizada para pavimentação
(aglomerados) e o resíduo que entra em suspensão no ar e é depositado em máquinas e no
ambiente, denominado “feeler”.
Material e Métodos
As amostras seguem a seguinte descrição: aglomerados coletados dos moedores,
S09PPp, P06PPc e D02NB e pó depositado sobre maquinaria, S07FLm. A análise da
distribuição do tamanho das partículas foi feita por meio do peneiramento seco e a escala
milimétrica foi convertida para a escala ф (fi) (ф = -log2 dmm). Para a análise de densidade
de partículas, foi usado o métodos do balão volumétrico (Embrapa, 2007), com três
repetições. A análise estatística foi feita usando o teste Tukey 5%. A caracterização
mineralógica foi realizada por difratometria de raios-x em um Rigaku MINIFLEX II. Os
elementos químicos totais foram analisados por fluorescência (FRX) de raios-x no IG-USP.
Para o cálculo na norma CIPW foi empregada a razão Fe2O3/FeO = 0,15.
Resultados e Discussão
Por meio da distribuição do tamanho das partículas, comprovou-se que a amostra
S07FLm apresenta uma menor granulometria, com diâmetro médio ф = 7.24 (0,0691 mm),
se comparada as demais amostras as quais apresentaram diâmetro médio ф = 2.25 (0,2222
mm), ф = 2.43 (0,2058 mm) e ф = 2.56 (0,1953 mm) para S09PPp, P06PPc e D02NB,
respectivamente.
Amostra
Mineradora
Siqueira Pardo Diabásio
S07FLm S09PPp P06PPc D02NB
média 2,79 a(3) 2,90 a 2,81 2,70d.p.(1) 0,0293 0,0576 0,0511 0,1226
C.V.(%)(2) 1,05 1,99 1,82 4,54
A análise dos elementos químicos totais, por meio da fluorescência de raios-x,
revelou-se relativamente similar (Tabela 2). A mineralogia normativa revelou que as
amostras são constituídas, em sua maior parte, por plagiocásios (41,8 - 42,9%) e
piroxênios (34,2 – 42,4%).
(1)Desvio padrão. (2)Coeficiente de variação em porcentagem. (3)Teste Tukey com nível de significância de 5%.
Tabela 1. Densidade de partículas, em g.cm-3.
Conclusões
Não há variações nos aspectos físicos, químicos e mineralógicos entre as
particulas de deposição aérea e o material britado. As amostras são constituídas
essencialmente por plagiocásios (41,8 - 42,9%) e piroxênios (34,2 – 42,4%), inclusive
o resíduo (feeler).
Referências bibliográficas
EMBRAPA. Manual de métodos de análise de solos. 2nd ed. CLAESSEN, M. E. C.; BARRETO, W. O.;
PAULA, J. L. DE; DUARTE, M. N. Rio de Janeiro-RJ, Brasil: EMBRAPA, 212pp, 1997.
PDBPiccirillo & Melfi,
(1988) Machado (2007) Squisato (2009)
Amostras S07FLm S09PPp P06PPc D02NB B2003 KS542 KS602 KS692 KS675
Região Paraguaçu Paulista S. C. do Rio Pardo Lençóis Paulista S. C. do Rio Pardo Iracemápolis Campinas Jaú Ribeirão Preto
Elementos maiores (% óxido)
SiO2 50,52 50,61 50,53 51,04 51,60 50,32 50,29 50,53 51,62
TiO2 1,897 2,054 2,765 2,795 2,64 3,75 3,95 3,72 3,48
Al2O3 12,82 12,81 12,96 13,22 13,78 13,17 12,88 12,87 13,26
Fe2O3 15,02 15,33 14,95 13,64 11,49 15,02 15,82 15,16 14,35
MnO 0,217 0,221 0,204 0,192 0,17 0,14 0,13 0,21 0,21
MgO 5,05 5,00 4,59 4,30 4.50 4,08 4,19 4,42 4,21
CaO 8,98 8,88 8,29 8,33 8,23 8,14 7,97 8,45 8,14
Na2O 2,36 2,45 2,79 2,79 3,02 2,79 2,89 2,44 2,54
K2O 0,71 0,71 1,20 1,43 1,71 1,57 1,71 1,45 1,60
P2O5 0,228 0,240 0,373 0,522 0,79 0,54 0,68 0,44 0,42
Total 99,08 99,59 99,41 99,14 99,07 100,00 100,65 100,32 100,8
Norma CIPW
Q 3,684 3,4 2,226 3,372 3,23 2,50 1,54 8,69 9,35
O r 4,198 4,198 7,096 8,456 10,10 9,28 10,11 8,68 9,56
A b 19,952 20,713 23,588 23,588 25,55 23,61 24,45 20,92 21,74
A n 22,274 21,843 19,281 19,311 18,99 18,78 17,13 20,15 20,28
D i 19,531 17,433 16,468 15,842 13,84 15,20 15,13 15,79 15,45
H y 22,851 23,079 21,81 18,344 16,92 18,94 20,09 9,92 9,65
M t 2,906 2,906 2,833 2,586 2,11 2,84 2,99 7,67 7,30
I l 3,609 3,97 5,26 5,317 5,01 7,12 7,50 7,16 6,68
A p 0,54 0,568 0,883 1,236 1,87 1,28 1,61 0,98 0,98
Tabela 2. Elementos químicos totais (FRX) e Norma CIPW.
0
44
88
132
176
220
264
308
352
396
440
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2Theta (Degrees)
INT
EN
SIT
Y (
Arb
itra
ry U
nit
s)
fp
fp K/Capl
pl
pl
fp Ca
pxpx
fp K
ol
rt
il zrmt
mtfp
fp K/Caplpl
pl
fp Cafp K
pxpx
ol
il rtzr
fp
fp K/Ca
plpl
Ct
pl
fp K
px px
olrt
zrmt
mtfp
fp K/Ca
fp Ca
pl
pl
plplpx
px
Ct
rt
ol zr
Figura 1. Difratogramas e identificação dos mineraisLegenda dos difratogramas: fp = feldspatos, fp K/Na = feldspato potássico-sódico (provavelmente Anortoclásio) fp Ca = feldspato cálcico (provavelmente anortita), fp K = feldspato potássico, pl = plagioclásio (feldspato calco-sódico), px = piroxênios, ol = olivina, rt = rutilo, zr = zircão, mt = magnetita, il = ilmenita e ct = calcita.
S07FLm
P06PPc
S09PPp
D02NB