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PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR - BA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
COORDENADORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PROTOCOLO DE ENFERMAGEM NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA
PROTOCOLO DE FERIDAS
SALVADOR – BA
2018
PREFEITO
Antônio Carlos Peixoto Magalhães Neto
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
José Antônio Rodrigues Alves
SUBSECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Maria Lucimar Alves de Lira Rocha
DIRETORA DE ATENÇÃO À SAÚDE
Luciana Torres Peixoto
COORDENADORA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Adriana Cerqueira Miranda
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PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR SECRETARIA MUNICIPAL
DE SAÚDE COORDENADORIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
EQUIPE TÉCNICA
SANDRA MONTANHA GARGUR
Enfermeira – Subcoordenadora de Articulação de Redes de Atenção à Saúde – DAS
GEÓRGIA NEVES DA SILVA
Enfermeira – Técnica da Articulação de Redes de Atenção à Saúde - DAS
COLABORADORES
FERNANDA OLIVEIRA MARON
GILVANIA LIMA NOGUEIRA
LUIS HENRIQUE SANTOS FABIANA VANNI DE BRITO DANIELA ALENCAR
COMISSÃO DE CURATIVO DA SMS
SANDRA MONTANHA GARGUR – DAS/SUBCOORD. REDES GEÓRGIA NEVES – DAS/ART. REDES ATENÇÃO À SAÚDE CLAÚDIA HARDMAN NEVES – DS ITAPAGIPE SELMA BURGOS – DS CABULA BEIRU KELLY BRAGA – DS CAJAZEIRAS ANA NERY SANTOS – DS ITAPUÃ RITA JANAINA – DS PAU DA LIMA PATRICIA ANDRADE – DS SUBÚRBIO FERROVIÁRIO NILZA PEREIRA – DS LIBERDADE LELIA SOBRINHO – DS BARRA/RIO VERMELHO MARTA O. BIONDI – DS CENTRO HISTÓRICO ELISETE CRUZ GOMES – DS SÃO CAETANO- VALÉRIA ANDREIA COSTA MEIRELLES– DS BROTAS ANA SHIRLEY MARANHÃO - DS BOCA DO RIO
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SUMÁRIO
Apresentação 05
Introdução 06
Objetivo 07
Objetivo Especifico ..................................................................................................... 07
Atribuições 08
Anatomia e Fisiologia da pele 12
Classificação das Feridas 12
Etiologia das feridas 14
Cicatrização 28
Princípios para realização de Curativos 33
Coberturas padronizadas pela SMS 37
Referencias bibliográficas 44
Apêndice 45
APRESENTAÇÃO
A complexidade do tratamento da pessoa com ferida fez com que esse
documento fosse avaliado para acompanhar a evolução científico-tecnológica no que se
refere às feridas complexas.
A implementação do Protocolo de Feridas da Secretaria Municipal da
Saúde/SMS, visa padronizar as ações relacionadas ao atendimento dos pacientes com
feridas, unificando as condutas realizadas pela equipe de enfermagem, sistematizando a
assistência no âmbito do atendimento ao usuário com lesões crônicas.
Este Protocolo ao instrumentalizar as ações dos profissionais no manejo de feridas, per-
mite um atendimento integrado, além de qualificar as ações de prevenção, minimizar fatores que
retardam a cicatrização e prolongam o tratamento, favorecendo a alta precoce e o retorno do
paciente a sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Desde o inicio do século passado, que a relação entre bactérias e a infecção ficou
conhecida, neste sentido, várias tentativas de combatê-las quimicamente foram sendo
aprimoradas, como as de Joseph Lister (1827-1912) que introduziu a assepsia para
limpeza de região de suturas conseguindo evitar as amputações e reduzir os índices de
mortalidade.
Entre 1840 e a Segunda Guerra Mundial o foco para o tratamento de feridas foi o
uso de antissépticos e agentes tópicos com ação antimicrobiana e a proteção com
cobertura seca. No século XX foi o advento dos antibióticos, utilizados, por aplicação
local através de pulverização ou por incorporação do material no próprio curativo que se
tornaram estéreis, fator importante para a cicatrização. Alexandre Fleming (1929) usou
penicilinas para tratar infecções e, questionou o uso de antissépticos (antimicrobianos)
devido a sua toxidade.
Na década de 80 surgem as coberturas à base de hidrocolóide, neste sentido, o
cuidado com feridas, estimulado pelo aprimoramento continuo de tecnologias e práticas
inovadoras, principalmente no campo interdisciplinar, vêm ocasionando inúmeros
questionamentos em relação à eficácia dos produtos utilizados no tratamento de feridas,
pois a incidência e a prevalência de úlceras crônicas são ainda extremamente altas,
repercutindo em elevados custos financeiros. A avaliação de feridas pelo profissional
enfermeiro é de extrema importância, pois permite planejar as intervenções pertinentes
ao cuidado adequado com o paciente.
Atualmente, uma nova nomenclatura, foi inserida para identificar as feridas
crônicas - feridas complexas- que apesar de serem bem conhecidas desafiam equipes
médicas e de enfermagem. Novas tecnologias estão sendo testadas a fim de contribuir
para uma melhor assistência nos cuidados ao paciente com feridas.
.
2 OBJETIVO GERAL
Sistematizar o atendimento com a finalidade de padronizar as ações dos profissionais de
Enfermagem na Rede de Atenção Primária no cuidado aos pacientes com feridas do
Município de Salvador.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar o paciente com feridas para o auto-cuidado; Prevenir complicações das lesões;
Minimizar fatores que retardam a cicatrização e prolongam o tratamento,
favorecendo a alta precoce; Reduzir custos;
Reduzir a demanda por outras especialidades fortalecendo a Atenção
Primária;
Orientar o uso adequado dos insumos disponíveis na SMS;
Inserir a família no cuidado.
[07]
3 ATRIBUIÇÕES
3.1 MÉDICO
Avaliar clinicamente o paciente e definir a etiologia da ferida;
Prescrever coberturas, soluções ou cremes para curativo das feridas, bem como terapia compressiva e creme hidratante, conforme padronização da SMS;
Solicitar, quando necessário, os seguintes exames: hemograma completo, albumina sérica, glicemia jejum e cultura do exsudato com antibiograma e outros;
Encaminhar o paciente para avaliação com o cirurgião vascular,
quando necessário;
Acompanhar a evolução do quadro clínico junto ao especialista eà equipe de enfermagem da Unidade de Saúde;
Programar retorno;
Encaminhar para Unidade Hospitalar, sempre que necessário.
3.2 ENFERMEIRO
Fazer admissão/consulta de enfermagem com os pacientes com feridas crônicas, utilizando o Formulário de Consulta de Enfermagem;
Prescrever o tipo de curativo padronizado pela SMS; exceto botade unna;
Solicitar, quando necessário, os seguintes exames laboratoriais: hemograma completo, glicemia em jejum, cultura do exsudato com antibiograma, eletroforese de hemoglobina;
Executar o curativo;
Encaminhar o paciente para avaliação médica, quando necessário;
Encaminhar o paciente com doença falciforme para acompanhamento também em Unidades de Referência (ANEXO);
Encaminhar o paciente desnutrido para acompanhamento com
nutricionista em Unidades de Saúde do Distrito Sanitário;
Encaminhar o paciente com Hanseníase para as Unidades de Referência (ANEXO);
Capacitar e supervisionar a equipe de enfermagem nos
procedimentos de curativo;
Registrar a dispensação e o consumo dos curativos especiais, utilizando o Consolidado Mensal de Curativos Especiais e encaminhar para o Distrito Sanitário;
Fazer previsão dos produtos de curativo e solicitar ao
almoxarifado.
3.3 TÉCNICO/AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Organizar e manter a sala de curativo em condições adequadas para o atendimento;
Acolher o paciente, acomodando-o em posição confortável que permita
boa visualização da ferida;
Explicar ao paciente o procedimento a ser executado e a técnica do soro em jato para o paciente no primeiro atendimento;
Executar o curativo conforme prescrição e sob a supervisão
direta/indireta do enfermeiro;
Executar o curativo conforme a prescrição médica e/ou do enfermeiro;
Solicitar a avaliação do enfermeiro ou do médico, quando necessário;
Orientar o paciente quanto à data do retorno, cuidados específicos e gerais;
Registrar o procedimento executado no prontuário no Formulário de Consulta de Enfermagem e Ficha de Registro diário, caracterizando o aspecto da ferida, queixas do paciente e conduta;
Organizar a sala de atendimento;
Proceder à sala de atendimento;
Fazer a desinfecção de superfície;
Solicitar ao almoxarifado produtos de curativo.
[09]
4 CONSULTA DE ENFERMAGEM
Primeira consulta:
Avaliar o paciente com ferida (entrevista e exame físico direcionado);
Registrar as informações relativas ao paciente, ao exame clínico, e aquelas relacionadas à doença de base e à ferida, utilizando no Formulário Consulta de Enfermagem (apêndice);
Informar sobre normas do serviço, esclarecer dúvidas e apresentar o
programa ao paciente;
Solicitar hemograma, glicemia em jejum, eletroforese de hemoglobina, cultura com antibiograma, quando houver indicação e desde que não haja resultados com período inferior a seis meses;
Definir o tipo de curativo e prescrevê-lo;
Prescrever, quando indicado, coberturas, cremes e soluções padronizadas pela SMS;
Executar o curativo;
Realizar se necessário o desbridamento mecânico desde que esteja habilitado;
Determinar o período de troca do curativo;
Fazer recomendações ao paciente (dieta, higiene, vestuário, repouso, hidratação oral e tópica, troca de curativo, cuidados com a cobertura secundária);
Fazer encaminhamento para avaliação médica, quando necessário;
Agendar a data de retorno para troca do curativo com o técnico/auxiliar de enfermagem;
Agendar a data para reavaliação do enfermeiro, conforme o plano
terapêutico de acompanhamento de feridas.
Consulta subsequente:
Avaliar o aspecto do curativo anterior e o aspecto da ferida após utilização da cobertura especial usada;
Definir mudança do tipo de cobertura, quando houver necessidade e registrar
a sua dispensação;
Registrar a evolução no impresso Consulta de Enfermagem;
Repetir exames laboratoriais quando:
*Glicemia maior ou igual a 99g/dl (glicemia de jejum)
. *Hemoglobina menor ou igual a 10g/dl
Encaminhar para avaliação médica precoce, quando houver alterações laboratoriais;
Trocar curativo juntamente com o técnico/auxiliar de enfermagem, quando
necessário;
Agendar retorno para troca do curativo.
REGISTRO DE ENFERMAGEM
A descrição da ferida e as condutas adotadas qualifica a assistência ao paciente,
permitindo um acompanhamento preciso da evolução da ferida por todos os membros da
equipe de saúde. Além disso, o registro de enfermagem serve de parâmetro para propor novas
condutas e planejamento da alta. É de responsabilidade da equipe de saúde garantir a
qualidade e continuidade dos registros devido suas implicações assistenciais e legais.
O diagnóstico e o tratamento de feridas é um processo dinâmico que depende de
avaliações sistemáticas do Enfermeiro, para a adequada prescrição da cobertura eficaz, o
tempo de troca de acordo com o processo cicatricial e avaliação da qualidade da assistência
prestada ao usuário.
O registro deve ser objetivo, claro, sendo importante que as informações permitam
acompanhar a evolução da ferida e possibilitar o planejamento da alta do paciente.
5 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
A pele é um órgão complexo composto por diversos tecidos, tipos celulares e
estruturas especializadas. É composta por três camadas: a epiderme, mais externa; a
derme, intermediária e a hipoderme.
Este órgão desempenha um grande número de funções vitais, entre elas podemos
citar: proteção das estruturas internas, percepção sensorial, termorregulação, excreção,
metabolismo e absorção.
6 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
A ferida é a descontinuidade da integridade da pele, causada por qualquer tipo
de trauma físico, químico, mecânico, ou desencadeada por uma afecção clínica. Podem
ser classificado quanto à causa, ao conteúdo microbiano, ao tipo de cicatrização, ao grau
de abertura e ao tempo de duração:
Quanto às causas
1. Feridas Cirúrgicas: são provocadas intencionalmente e se dividem em:
Incisa: onde não há perda de tecido e as bordas são geralmente fechadas por
sutura;
Por excisão: onde há remoção de uma área de pele, ex: área doadora de enxerto.
Por Cirurgia e procedimentos terapêutico-diagnósticos (cateterismo cardíaco,
punção de subclávia, biópsia).
2. Feridas Traumáticas: são aquelas provocadas acidentalmente por agentes:
Mecânico (contenção, perfuração, corte);
Químico (por iodo, cosméticos, ácido sulfúrico, etc.);
Físico (frio, calor, radiação).
3. Feridas Ulcerativas: são lesões escavadas, circunscritas na pele, formadas pela
morte e expulsão do tecido, resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o
impedimento do suprimento sanguíneo.
O termo úlcera de pele representa uma categoria de ferimento que inclui úlceras
de decúbito, assim como de estase venosa , arteriais e ulceras diabética.
Quanto ao conteúdo microbiano
1. Limpa: condições assépticas sem microorganismo;
2. Contaminadas: lesão ocorrida com tempo maior que 6 horas (trauma e atendimento)
sem sinal de infecção;
3. Infectadas: presença de agente infeccioso no local e lesão com evidência de intensa
reação inflamatória e destruição de tecidos podendo haver pus.
Quanto ao Tipo de Cicatrização
1. Feridas de cicatrização de primeira intenção: não há perda de tecidos, as bordas da
pele ficam justapostas.
2. Feridas de cicatrização por segunda intenção: houve perda de tecidos e as bordas
da pele ficam distantes. A cicatrização é mais lenta do que primeira intenção.
3. Feridas de cicatrização por terceira intenção: é corrigida cirurgicamente após a
formação de tecido de granulação, a fim de que apresente melhores resultados
funcionais e estéticos.
Quanto ao Grau de Abertura
1. Ferida aberta: tem as bordas da pele afastadas;
2. Ferida fechada: tem as bordas justapostas.
[13]
Quanto ao tempo de duração, as feridas podem ser:
1. Feridas agudas: são as feridas recentes;
2. Feridas crônicas: tem um tempo de cicatrização maior que o esperado devido a sua
etiologia. São feridas que não apresentam a fase de regeneração no tempo esperado,
havendo um retardo na cicatrização.
6.1 ETIOLOGIA DAS FERIDAS
6.1.1 Lesão por pressão
A lesão por pressão pode ser definida como lesão localizada, acometendo pele
ou também tecidos subjacentes, usualmente sobre uma proeminência óssea, resultante
de pressão, que pode estar associada a cisalhamento e/ou fricção.
A lesão por pressão pode estar recoberta por uma escara, assim como pode haver
apenas a lesão, sem o tecido necrótico sobre ela. Portanto, o termo escara deve ser
utilizado apenas quando houver necrose de coagulação.
As áreas do corpo mais acometidas são: região sacra, trocantérica, isquiática,
calcânea, cotovelos, escápulas, frontal, orelhas, occipital, maléolos, joelhos, ombros,
panturrilhas e punhos.
Os fatores de risco são todos aqueles que predispõem o individuo a prolongados
períodos de isquemia induzida por pressão, e que reduzem a capacidade de recuperação
tecidual da lesão isquêmica, como: idade avançada, hipertensão, diabetes,
inconsciência, imobilização, perda de sensibilidade e da função motora comprometendo
o mecanismo de mobilização, incontinência urinária ou fecal, deficiências nutricionais,
anemias e doenças circulatórias, alto e baixo Índice de Massa Corpórea (IMC).
Prevenção:
As medidas de preventivas são:
Mudança periódica de posicionamento. O alivio da pressão sobre uma
proeminência óssea por 5 minutos a cada 2 horas permite a adequada
recuperação do tecido e evita à formação da lesão;
Observação de possíveis fatores locais adicionais de risco: evitar umidade local,
contato com fezes e/ou urina, tratamento de espasmos musculares e atenção às
forças de cisalhamento e de fricção na movimentação;
Atenção global ao paciente: avaliação clinica e nutricional
A ferramenta utilizada para a avaliação de risco para úlcera por pressão é a
Escala de Braden.
Escala de Braden
Percepção 1-totalmente 2-muito limitado 3-levemente 4-nenhuma
sensorial limitado limitado limitação
Umidade 1-completamente 2-muito molhado 3-ocasionalmente 4-raramente
molhado molhado molhado
Atividade 1-acamado 2-confinado à 3-anda 4-anda
cadeira ocasionalmente freqüentemente
Mobilidade 1-totalmente 2-bastante 3-levemente 4-não apresenta
imóvel limitado limitado limitações
Nutrição 1-muito pobre 2-provavelmente 3-adequada 4-excelente
inadequada
Fricção e 1-problema 2-problema em 3-nenhum problema
cisalhamento potencial
Total Risco Brando Risco Moderado Risco Severo
15 a 16 ( ) 12 a 14 ( ) Abaixo de 11 ( )
Classificação das Lesões por Pressão
Adaptação cultural realizada por Profa Drª Maria Helena Larcher Caliri, Profª Drª
Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos, Drª Maria Helena Santana Mandelbaum,
MSN Idevania Geraldina Costa.
Lesão por Pressão:
Lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente
sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro
artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser
dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação
com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também
ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela sua condição.
Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece
Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece e que pode parecer
diferente em pele de cor escura. Presença de eritema que embranquece ou mudanças na
sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças
visuais. Mudanças na cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem
indicar dano tissular profundo.
Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da
derme
Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é viável, de
coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta
(preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são
visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Essas lesões geralmente
resultam de microclima inadequado e cisalhamento da pele na região da pélvis e no calcâneo.
Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões de pele associadas à umidade,
incluindo a dermatite associada à incontinência (DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de
pele associada a adesivos médicos ou as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras,
abrasões).
Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total
Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente, tecido de
granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas
com adiposidade significativa podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer
descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem
e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda
tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da
fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar
visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem
frequentemente. A profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o esfacelo
ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como
Lesão por Pressão Não Classificável.
Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular não visível.
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser
confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou
escara), Lesão por Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é,
seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser
removida.
Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou
púrpura, persistente e que não embranquece.
Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura,
marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com
leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura
frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode
apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de
pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-músculo. A ferida pode
evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular.
Quando tecido necrótico, tecido subcutâneo, tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras
estruturas subjacentes estão visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de tecido
(Lesão por Pressão Não Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se deve utilizar a
categoria Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares,
traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.
[16]
Definições adicionais:
Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico
Essa terminologia descreve a etiologia da lesão. A Lesão por Pressão Relacionada a
Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados para fins diagnósticos e
terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente apresenta o padrão ou forma do
dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada usando o sistema de classificação de lesões por
pressão.
Lesão por Pressão em Membranas Mucosas
A lesão por pressão em membranas mucosas é encontrada quando há histórico de uso de
dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem
ser categorizadas
6.1.2 Úlcera Venosa
As lesões ulceradas em membros inferiores apresentam diversas etiologias,
surgindo em pacientes com diabetes, insuficiência venosa, insuficiência arteriais ou por
contato prolongado com superfície rígida.
A úlcera venosa é uma ferida de forma irregular e superficial, podendo tornar-se
profunda, com bordas bem definidas comumente apresentando exsudato amarelado. O
leito da úlcera pode apresentar tecido necrótico ou exposição de tendões. Podem ser
únicas ou múltiplas e de tamanhos e localizações variáveis e, em geral, ocorrem na
porção distal dos membros inferiores. Há edema nos membros inferiores, com piora ao
final do dia e melhora com elevação do membro. Achado freqüente nos pacientes com
úlceras venosas é a hiperpigmentação da pele nos membros inferiores, devido ao
extravasamento de eritrócitos com resultante depósito de hemossiderina nos
macrófagos, e estímulo à produção de melanina e à pigmentação marrom na pele.
Uma das principais medidas é a manutenção da ferida limpa. A limpeza da
úlcera se faz com jato de NaCl 0,9% para diminuir a sensação de ardência. Há indicação
de terapia compressiva com bota de Unna ou terapias com bandagens elásticas.
6.1.3 Úlceras Arteriais
É produzida pela desnutrição cutânea devido a uma insuficiência arterial e tem como
resultado a isquemia, caracterizando por extremidade fria e escura. Observa-se palidez,
retardo no retorno da cor após a elevação do membro, a pele apresenta atrofia, perda de
pelo, diminuição ou ausência das pulsações das artérias do pé e dor severa aumentada
com a elevação das pernas.
A úlcera caracteriza-se por bordas cortadas a pique, irregular, localizada nos tornozelos,
maléolos e extremidades digitais ( perna, calcanhar, dorso do pé e/ou artelho).
A prevenção consiste:
Elevação da cabeceira da cama em 20 cm;
Proteção contra traumatismos no membro afetado;
Evitar ou recuperar atrofias musculares;
Cuidado com as unhas e unha encravada;
Pesquisar e tratar micoses;
Reduzir e manter controle de triglicérides e colesterol;
Controlar hipertensão arterial e o diabetes;
Reduzir o uso de cafeína e tabaco.
6.1.4 Úlceras Falcêmicas
Em geral, as úlceras falcêmicas são rasas, com bordas sobrelevadas. É comum
apresentarem, na base, exsudação e material necrótico. Sua etiologia pode ser:
traumática (por contusões ou picadas de insetos); e espontânea (por hipóxia tissulares
decorrentes de crises vaso-oclusivas crônicas). O tamanho é variável, com margem
definida, bordas em relevo e base com tecido de granulação. São únicas ou múltiplas,
resistentes à terapia, e ocorrem durante meses ou anos. É possível que o tecido ao redor
da ferida, no início de sua formação, mostre-se de aspecto saudável. Com o tempo,
devido à manutenção das úlceras, a pele torna-se hiperpigmentada, com perda do tecido
celular subcutâneo e dos folículos pilosos. Pode ocorrer sintomatologia dolorosa, de
adenite inguinal e celulite reativa.
Os principais mecanismos da fisiopatologia são: a obstrução dos vasos pelas
hemácias falcizadas – vaso-oclusão (o que aumenta a pressão hidrostática capilar e
venosa); a alteração da concentração de hemoglobinal; a inibição do óxido nítrico; e os
fatores genéticos.
A ausência de cicatrização ocorre em até 60% dos casos, freqüentemente com
evolução arrastada por meses e até anos e geralmente associada a lesões maiores.
As medidas educativas devem ser tomadas no sentido de prevenir úlceras de
perna em todos os pacientes, como:
Utilização de sapatos e meias de algodão;
Usar repelentes para prevenir picadas de insetos;
Hidratante para evitar esfoliação e escarificação da pele;
Não utilizar as veias dos pés como acesso venoso e pronto tratamento de
pequenos traumas;
Quando há presença de edema ou úlceras prévias, deve-se orientar o uso de
meias elásticas acima dos joelhos e manter as pernas elevadas sempre que
possível e restringir o sal durante o verão.
A abordagem terapêutica utilizada para as úlceras de membros inferiores na
anemia falciforme é semelhante à de pacientes com úlceras de outras etiologias.
6.1.5 Feridas Diabéticas
As feridas de origem diabética decorrem da perda de sensibilidade no membro. Podem estar
associadas à doença arterial. O estágio final da doença é a neuropatia diabética, com deformidades nos
pés e perda de sensibilidade.
As principais características destas feridas são: dor - ausente ou leve intensidade, bordas com
aspecto necrótico e odor fétido, fundo da ferida úmido, podendo sangrar ao toque e escoriação. As
complicações da ferida podem levar as situações de risco de perda do membro ou mesmo risco de
morte.
O tratamento das feridas nos pés de pacientes diabéticos deve ser multidisciplinar para o
controle do Diabetes e das complicações associadas. O tratamento da ferida diabética envolve o
controle da isquemia, com redução do risco cardiovascular. A ferida deve ser limpa e o material
necrótico, desbridado.
A prevenção do desenvolvimento da lesão consiste em orientar o paciente acerca dos seguintes
itens:
Realizar a higiene dos pés e pernas diariamente com água morna e sabão neutro, enxugando-os
com cuidado, principalmente entre os dedos. Não manter os pés imersos em água quente devido
à possível incapacidade de diferenciação térmica;
Cortar as unhas em ângulo reto, sem aprofundar os cantos;
Utilizar calçados protetores, mesmo dentro de casa;
Remover calos com a ajuda de um profissional treinado;
Inspecionar os pés diariamente, em caso de lesões recorrer à Unidade de Saúde;
Pacientes acamados devem ter seus calcanhares protegidos e inspecionados pelo menos duas
vezes ao dia;
Estimular a deambulação;
Interrupção do tabaco e controle glicêmico.
O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas
consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até
amputações de membros inferiores. O exame periódico dos pés propicia a identificação precoce e o
tratamento oportuno das alterações encontradas, possibilitando assim a prevenção de um número expressivo
de complicações do Pé Diabético. (BRASIL, 2013).
[20]
Denomina-se Pé Diabético a presença de infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos
associados a anormalidades neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em pessoas com
DM (GRUPO DE TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001).
As alterações de ordem neurológica e vascular em extremidades, provocadas pelo quadro de DM,
produzem distorções na anatomia e fisiologia normais dos pés. A alteração do trofismo muscular e da
anatomia óssea dos pés provoca o surgimento dos pontos de pressão, enquanto o ressecamento cutâneo
prejudica a elasticidade protetora da pele e o prejuízo da circulação local torna a cicatrização mais lenta e
ineficaz. Em conjunto, essas alterações aumentam o risco de úlceras nos pés, podendo evoluir para
complicações mais graves, como infecções e amputações. (BRASIL, 2013; GRUPO DE TRABALHO
INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001).
O Pé Diabético pode ser classificado, segundo sua etiopatogenia, em:
•• Neuropático.
•• Vascular (também chamado isquêmico).
•• Misto (neurovascular ou neuroisquêmico).
O pé neuropático é caracterizado pela perda progressiva da sensibilidade. Os sintomas mais frequentes
são os formigamentos e a sensação de queimação (que tipicamente melhoram com o exercício). A
diminuição da sensibilidade pode apresentar-se como lesões traumáticas indolores ou a partir de relatos,
como perder o sapato sem se notar. Já o pé isquêmico caracteriza-se tipicamente por história de
claudicação intermitente e/ou dor à elevação do membro. Ao exame físico, pode-se observar rubor
postural do pé e palidez à elevação do membro inferior. À palpação, o pé apresentasse frio, podendo
haver ausência dos pulsos tibial posterior e pedio considerando a amputação uma complicação
irreversível com implicações físicas, mentais e sociais extremas (BRASIL, 2014a).
É preciso, portanto, investir em ferramentas para a qualificação do cuidado à pessoa com diabetes,
modificando as formas de abordagem aos usuários e considerando as melhores evidências como guias
para a prática clínica cotidiana, grande parcela dos casos de amputações de membros inferiores em
pessoas com DM é evitável. Portanto, assumem importância central (BRASIL, 2013; GRUPO DE
TRABALHO INTERNACIONAL SOBRE PÉ DIABÉTICO, 2001).
Nesse contexto, é de relevância o cuidado com os pés para a pessoa com DM, que pode identificar
precocemente as alterações, permitindo o tratamento oportuno e evitando complicações. As ações
preventivas e educativas devem ser associadas ao exame periódico, a rotina recomendada para avaliação
dos pés e os tratamentos recomendados para as principais alterações do exame. (ADA, 2013).
Classificação fisiopatológica do Pé diabético, segundo sinais e sintomas.
Sinal/ Sintomas Pé Neuropático Pé Isquêmico
Temperatura do pé Quente ou morno frio
Coloração do pé Coloração normal Pálido com elevação ou cianótico
com declive
Aspecto da pele do pé Pele seca e fissurada Pele fina e brilhante
Deformidade do pé Dedo em garra, dedo em martelo, pé
de Charcot ou outro
Deformidades ausentes
Sensibilidade Diminuída, abolida ou alterada
(parestesia)
Sensação dolorosa, aliviada quando
as pernas estão pendentes
Pulsos pediais Pulsos amplos e simétricos Pulsos diminuídos ou ausentes
Calosidades Presentes, especialmente na planta
dos pés
Ausente
Edema Presente Ausentes
Localização mais comum
da úlcera (se houver)
1º e 5º metacarpos e calcâneo
(posterior); redondas, com anel
querotásico periulcerativo; não
dolorosas
Latero-digital; sem anel
querotásico; dolorosas
Fonte: Dealey, 2006; International Diabetes Federation, 2006/Manual do Pé diabético, 2016.
[22]
Com o intuito de transmitir, de maneira simples e clara, a importância da abordagem integral da pessoa com
DM, foi criado o desenho de uma mão (apresentada na Figura abaixo), cujas intervenções são apresentadas
do dedo polegar ao dedo mínimo em ordem decrescente de relevância para os resultados na saúde do
indivíduo (ERLICH et al., 2014).
“Dê uma mão ao seu paciente com Diabetes”
Manual do Pé Diabético, 2016.
Periodicidade recomendada para avaliação dos pés da pessoa com DM, segundo a classificação de risco do
Pé Diabético.
CATEGORIA DE RISCO PERIODICIDADE DE ACOMPANHAMENTO
RECOMENDADA 0 Anual, preferencialmente com médico ou enfermeiro da AB.
1 A cada 3 a 6 meses, com médico ou enfermeiro da AB.
2 A cada 2 a 3 meses, com médico e/ou enfermeiro da AB.
Avaliar necessidade de encaminhamento para outro ponto de atenção.
3 A cada 1 a 2 meses, com médico e/ou enfermeiro da AB, ou equipe
especializada.
Manual do Pé Diabético, 2016.
Uma vez constatada qualquer alteração que coloque a pessoa em categoria de risco distinta da definida em
avaliação prévia, consequentemente, a periodicidade para reavaliação deve ser redefinida. Pessoas com
úlceras instaladas podem precisar de acompanhamento semanal ou até mesmo diário. Nesse caso, o
atendimento deve ser feito preferencialmente em horário em que não haja excesso de demanda de
atendimentos por outros motivos, para não tumultuar a agenda e não deixar o paciente esperando por muito
tempo, garantindo o atendimento de qualidade. Importante considerar os momentos de visita domiciliar e
encontros com o ACS como mais uma oportunidade de observar e acompanhar os usuários que atingem
classificação acima de 1.
Organização ideal do sistema do manejo e conduta do Pé diabético, conforme a estratificação do risco.
Cuidado preferencialmente realizado na AB Avaliação periódica do Pé Diabético.
Estratificação do risco.
Orientação para o autocuidado com o pé.
Manejo de condições menores associadas
a risco de complicações, como micoses
interdigitais, calosidades, unha encravada,
infecções leves e moderadas, manejo da dor,
entre outros.
Cuidado idealmente realizado na AB pela
equipe multiprofissional, podendo ser
compartilhado com outros níveis de atenção.
Avaliação periódica do pé de maior risco
devido a deformidades e/ou diminuição da
sensibilidade plantar.
Cuidado preferencialmente realizado na AB
por equipe multiprofissional capacitada, mas
podendo ser compartilhado com outros níveis
de atenção.
Manejo de úlceras não complicadas (Estágio
A, Grau 0 a 2).
Cuidado obrigatoriamente compartilhado
entre equipe multiprofissional com o
angiologista/cirurgião vascular
Úlcera isquêmica ou neuroisquêmica
(mista)(Estágio C).
Úlcera sem resposta ao tratamento após
quatro semanas.
Úlcera com necrose ou gangrena
Cuidado obrigatoriamente compartilhado
entre equipe multiprofissional e o terapeuta
ocupacional
Deformidades no pé com indicação de
calçado especial.
Cuidado obrigatoriamente compartilhado
entre equipe multiprofissional e o ortopedista
Deformidades ósseas no pé com possível
indicação cirúrgica.
Artropatia de Charcot
Encaminhamento com urgência para
internação hospitalar
Úlcera profunda com suspeita de
comprometimento ósseo ou de articulação
(Grau 3).
Febre ou condições sistêmicas
desfavoráveis.
Celulite (> 2 cm ao redor da úlcera).
Isquemia crítica.
Quando a pessoa não tem condições de
realizar tratamento domiciliar adequado. Fonte: Adaptação de Brasil, 2013/Manual do Pé diabético, 2016
[25]
6.1.6 Úlcera plantar na Hanseníase
A causa básica do aparecimento de feridas nas regiões dos pés é a perda de
sensibilidade protetora na região plantar por lesão do nervo tibial posterior, causada
pelo Mycobacterium leprae.
As presenças de modificações da forma do pé por alterações da estrutura óssea
criam pressões anormais facilitando o surgimento de úlceras.
O risco de úlcera plantar aumenta quando há paralisia dos músculos intrínsecos
do pé, a perda do coxim normal sob a ação dos metatarsianos e a pele anidrótica.
O tratamento da úlcera plantar se dá através da imobilização do pé, repouso e
tratamento da úlcera com limpeza e curativo apropriado.
6.1.7 Queimaduras
A lesão provocada pela queimadura pode ser descrita com base na sua
profundidade, sendo classificada como de primeiro grau, quando é comprometida
apenas a epiderme, apresentando eritema e dor; de segundo grau, quando atinge a
epiderme e parte da derme, provocando a formação de flictenas; e de terceiro grau,
quando envolve todas as estruturas da pele, apresentando-se esbranquiçada ou negra,
pouco dolorosa e seca.
Classificação
Grau da queimadura Agentes Aparência da Superfície Cor Nível doloroso
Superficial (1º grau) Sol, raios Seco, sem bolhas, Avermelhada Doloroso
ultravioletas. mínimo edema.
Parcial (2º grau) Líquidos aquecidos, Úmida, presença de Rosa Muito doloroso
vapor quente. bolha. impermeado por
coloração branca
ou vermelha
Total (3ºgrau) Chama direta, Seca, sem retorno Amarelado, Mínimo ou
líquidos aquecidos, capilar, vasos sanguíneos marrom, preto, indolor
químico e elétrico. coagulados. cor de cera.
[26]
Cálculo da superfície
A Regra dos Noves é utilizada para o cálculo da Superfície Corporal Queimada (SCQ)
Área Adulto Criança
Cabeça e pescoço 9% 18%
Membro Superior Direito 9% 9%
Membro Superior 9% 9%
Esquerdo
Tronco Anterior 18% 18%
Tronco Posterior 18% 18%
Genitais 1% -
Membros Inferiores Direto 18% 14%
Membros Inferiores 18% 14%
Esquerdo
Na escolha do tratamento, deve-se considerar não só a profundidade da lesão,
mas também a sua fase evolutiva. As queimaduras de primeiro grau, dependendo da
extensão, geralmente evoluem rapidamente, regenerando-se em até cinco dias, sendo
indicado uso de creme hidratante local.
A queimadura de segundo grau tem sido classificada como superficial e
profunda, e a sua evolução dependerá desta graduação de profundidade e da ocorrência
ou não de complicações, sendo as infecções uma das causas mais freqüentes de piora
tanto no âmbito tópico quanto no sistêmico. As queimaduras de segundo e terceiro
graus terão que passar por um processo de desbridamento que consiste na retirada de
tecidos desvitalizados.
[27]
7 CICATRIZAÇÃO
A pele, quando lesada, inicia imediatamente uma série de fases sobrepostas,
denominada cicatrização. A cicatrização ocorre por meio de um processo dinâmico,
interdependente, contínuo e complexo, cuja finalidade é restaurar os tecidos lesados.
Este processo é composto pelas seguintes fases: inflamatória, proliferativa e de
maturação.
Fase Inflamatória: nessa fase ocorre reação local não específica e danos teciduais com
invasão de microrganismos. A pele apresenta calor, rubor, edema, seguida de dor. Tem
inicio imediato com duração de 3 a 5 dias. É o processo que ocorre no organismo como
defesa à lesão tecidual e envolve reações neurológicas, vasculares e celulares que
destroem ou barram o agente lesivo e substituem as células mortas ou danificadas, por
células sadias. Possui a função de ativar o sistema de coagulação, promover o
desbridamento da ferida e a defesa contra microrganismos.
Fase Proliferativa: é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização,
angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase tem
início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da
segunda semana. A epitelização ocorre precocemente. Se a membrana basal estiver
intacta, as células epiteliais migram em direção superior, e as camadas normais da
epiderme são restauradas em três dias. Se a membrana basal for lesada, as células
epiteliais das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa de restabelecer a
barreira protetora. A angiogênese é estimulada pelo fator de necrose tumoral alfa (TNF-
α), e é caracterizada pela migração de células endoteliais e formação de capilares,
essencial para a cicatrização adequada. A parte final da fase proliferativa é a formação
de tecido de granulação. Os fibroblastos e as células endoteliais são as principais células
da fase proliferativa. Os fibroblastos dos tecidos vizinhos migram para a ferida, porém
precisam ser ativados para sair de seu estado de repouso. O fator de crescimento mais
importante na proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF, que são proteínas
receptoras transmembranares. Em seguida é liberado o TGF-β, que estimula os
fibroblastos a produzirem colágeno tipo I e a transformar-se em miofibroblastos, que
promovem a contração da ferida.
Maturação: pode levar um ano nas feridas fechadas e mais nas feridas abertas. Nessa
fase diminui a vascularização, o colágeno se reorganiza, o tecido de cicatrização se
remodela e fica igual ao normal. A cicatriz assume a forma de uma linha fina e
coloração branca, o que aumenta a for. A cicatriz assume a forma de branca.
Fatores que interferem na cicatrização:
Idade: nos extremos de idade o funcionamento do sistema imunológico está
alterado, ora por imaturidade, ora por declínio de função;
Uso de substâncias impróprias para limpeza da ferida: algumas soluções são
irritantes e citotóxicas;
Uso de substâncias impróprias para antissepsia: algumas substâncias são lesivas
aos fibroblastos;
Compressão exagerada na oclusão ou na limpeza mecânica da lesão: pode
promover necrose dos tecidos;
Constituição/peso em relação à altura: na obesidade temos o aumento da
espessura do tecido subcutâneo (adiposo), o qual é pobremente vascularizado;
Estado de nutrição (alimentação e hidratação) para reconstrução tecidual é
necessário aporte de nutrientes, especialmente as proteínas;
Diabete: além da diminuição da resposta imunológica, os novos capilares podem
ser lesados devido à hiperglicemia;
Uso de drogas: esteróides, imunossupressores, citotóxicos;
Tabagismo: a nicotina altera o funcionamento do sistema imunológico, as
substâncias liberadas pelo cigarro (ou similar) são citotóxicas, além disso,
causam vaso constrição, favorecem aterosclerose e hipóxia tecidual, haja vista a
diminuição da capacidade de perfusão alveolar;
Infecção: a presença de microrganismos prolonga a fase inflamatória e a lesão
tecidual.
[29]
8 AVALIAÇÃO DA PESSOA COM FERIDAS
Para a escolha de um curativo adequado, é essencial uma avaliação criteriosa da
ferida. É necessário levar em consideração as evidências clínicas observadas quanto à
localização de tecido de granulação e quantidade de tecido necrótico, sua drenagem e às
condições da pele perilesional. A sistematização do tratamento de feridas ocorre por
meio de ações simples que visam remover as barreiras que impedem a cicatrização.
Devemos observar:
Dor:
O paciente informa o escore de dor, segundo avaliação própria, após ser
esclarecido da correspondência de cada valor: - 0 – ausência de dor; - 1 – leve: dor sem
demanda de analgésico; - 2 – moderada: dor com demanda de analgésico relativa; - 3 –
intensa: dor com demanda de analgésico em horários específicos.
Edema:
Avalia-se a profundidade do cacifo formado a partir da pressão do dedo sobre os
tecidos contra a estrutura óssea. Quanto mais profundo o cacifo, maior o número de
cruzes, conforme escala abaixo: - 1+/4+ - 2+/4+ - 3+/4+ - 4+/4+. Esta avaliação não se
aplica em caso de edema duro (linfedema).
Tamanho: Use a régua para medir, em centímetro, o maior comprimento e a maior
largura da superfície da ferida, multipliquem comprimento x largura, para obter a área
em cm2.
Observações:
-Na presença de duas ou mais feridas, separadas por pele íntegra de até 2 cm, deve-se
considerar como lesão única. Fazer a mensuração das feridas, calcular a área lesada e
somá-la;
-Durante o processo cicatricial com a formação de ilha de epitelização, que divide a
ferida em várias, deve-se considerar na horizontal a medida da maior ferida e, na
vertical, somar a medida de todas as feridas. Calcular a área posteriormente,
considerando apenas uma lesão.
Profundidade: escolha a profundidade e a espessura mais apropriada para a ferida
usando essas descrições adicionais:
Dano tecidual sem solução de continuidade na superfície da ferida;
Superficial, abrasão, bolha ou cratera rasa. Plana/nivelada com a superfície da
pele, e / ou elevado acima da mesma (ex. hiperplasia);
Cratera profunda com ou sem descolamento de tecidos adjacentes;
Sem possibilidade de visualização das camadas de tecidos devido à presença de
necrose;
Comprometimento de estruturas de suporte tais como tendão, cápsula de
articulação.
Classificação baseada no comprometimento tecidual e se dividem em 4 estágios de
acordo com a sua profundidade:
Estágio 1: não há perda tecidual, ocorre comprometimento apenas da epiderme,
com presença de eritema em pele intacta;
Estágio 2: perda de tecido envolvendo a epiderme, a derme ou ambas (a úlcera é
superficial e apresenta-se clinicamente como uma abrasão ou úlcera rasa);
Estágio 3: perda total da pele, com necrose de tecido subcutaneo, sem
comprometimento da fáscia muscular (a ferida apresenta-se clinicamente como
úlcera profunda);
Estágio 4: ocorre destruição extensa de tecido, necrose tissular ou lesão de osso,
músculo ou estruturas de suporte.
Técnica de mensuração da profundidade da lesão
Limpar a ferida;
Introduzir uma haste flexível com ponta de algodão no ponto mais profundo
da lesão;
Marcar no instrumento o ponto mais próximo da borda;
Medir com uma régua o segmento marcado e anotar resultados em cm para
comparação posterior.
Tipo de Tecido:
Tecido Necrosado: define o tipo de tecido necrosado predominantemente na ferida de
acordo com a cor, a consistência e a aderência, usando o seguinte roteiro:
• Necrose branca/cinza: Pode aparecer antes de a ferida abrir, a superfície da pele está
branca ou cinza;
• Esfacelo amarelo, não aderido: Fino, substância mucinosa, espalhado por todo o leito
da ferida; facilmente separado do tecido da ferida;
• Esfacelo amarelo, frouxamente aderido: Espesso, viscoso, pedaços de fragmentos,
aderido ao leito da ferida;
• Tecido preto, macio e aderido: Tecido saturado de umidade, firmemente aderido ao
leito da ferida.
• Tecido preto / duro, firmemente aderido: Tecido firme e duro, fortemente aderido ao
leito e às bordas da ferida (como uma crosta dura / casca de ferida).
Obs: Quantidade de Tecido Necrosado: Determinar o percentual de ferida envolvida.
Tecido de Granulação: tecido de granulação é o crescimento de pequenos vasos
sanguíneos e de tecido conectivo para preencher feridas de espessura total. O tecido é
saudável quando é brilhante, vermelho vivo, lustroso e granular com aparência
aveludada. Quando o suprimento vascular é pobre, o tecido apresenta-se de coloração
rosa pálido ou esbranquiçado para o vermelho opaco.
Exsudato
O exsudato é o líquido inflamatório extravascular com concentração proteica
elevada e grande quantidade de restos celulares. A presença de exsudato no leito da
ferida é uma reação natural do processo de cicatrização. Deve avaliar cor, volume,
consistência e odor do exsudato.
Em relação ao odor pode ser inodoro ou fétido. São destacados três tipos de
exsudado:
Seroso: plasmático, aquoso, transparente e encontrado nas lesões limpas.
Sanguinolento: avermelhada, indicativo de lesão vascular.
Purulento: espesso, coloração amarelada, esverdeada, marrom, conforme o
processo de infecção.
A mensuração do exsudato é anotada por muitos profissionais por pequena,
média e grande quantidade, porém esta forma torna a avaliação subjetiva e não
confiável. A mensuração de gazes molhadas retiradas no curativo anterior pode ser um
método mais preciso, onde é possível obter os seguintes volumes:
Pouco: até 05 gazes;
Moderado: de 05 a 10 gazes;
Acentuado: mais de 10 gazes.
Pele ao redor da ferida
A pele ao redor da ferida poderá apresentar-se fria, seca e fina, dados comuns
nas patologias arteriais; descamativa e quente, comuns nas patologias venosas e com
sinais de dermatite, freqüentes em feridas exsudativas.
8 PRINCÍPIOS PARA REALIZAÇÃO DE CURATIVOS
O curativo é a denominação genérica que se dá aos procedimentos e cuidados
externos dispensados a uma lesão. A proposta do tratamento de uma lesão com a
utilização de um curativo tem por finalidade:
Limpar a lesão;
Proteger do traumatismo mecânico;
Prevenir contaminação exógena;
Absorver secreções;
Minimizar acúmulo de fluidos e odores por compressão;
Imobilizar;
Cicatrizar a lesão.
Alguns cuidados devem ser observados na realização de curativos
MANUTENÇÃO DO MEIO SECO
Para lesões como suturas e locais de inserção de dispositivos invasivos na pele
(cateteres vasculares centrais, fixadores e sistemas de drenagem), os curativos devem
ser mantidos limpos e secos, pois a umidade é fator de risco para colonização bacteriana
e consequentemente para infecções. Para incisões cirúrgicas, a oclusão deverá ser por
24 a 48 horas mantendo o curativo seco e realizando a troca quando necessário.
MANUTENÇÃO DO MEIO ÚMIDO
Para lesões abertas como lesão por pressão, deiscência, entre outros, os
curativos oclusivos devem ser mantidos úmido para auxiliar na cicatrização. É
necessário também, ser estéril, confortável e permitir trocas gasosas.
[33]
8.1 NORMAS BÁSICAS DE ASSEPSIA PARA CURATIVO
Para realização de um curativo, é necessário obedecer aos princípios de assepsia,
onde se preconiza:
Higienizar as mãos antes e após a realização do curativo;
Remover assepticamente tecidos desvitalizados ou necrosados;
Limpar do local menos contaminado para o mais contaminado;
Utilizar curativo de pinças estéreis preferencialmente;
Utilizar luvas estéreis em substituição de curativo de pinças estéreis.
8.2 NORMAS TÉCNICAS PARA REALIZAÇÃO DO CURATIVO
Existem duas técnicas distintas para realização de curativos: técnica asséptica ou
estéril e técnica limpa. Para feridas limpas é obrigatório o uso de técnica asséptica e
para as demais feridas não há definição da necessidade de técnica estéril (asséptica) ou
técnica limpa.
Técnica estéril - as mãos devem ser lavadas com solução antisséptica antes e após o
curativo; deve ser utilizado material ou luvas estéreis para manipulação da lesão, a
limpeza deve ser feita de dentro para fora com solução estéril e utilizar cobertura estéril.
Recomendamos a utilização exclusiva da técnica estéril para o tratamento hospitalar de
feridas, devido aos riscos aumentados de colonização das lesões.
Técnica limpa – as mãos devem ser lavadas com solução antisséptica ou água e sabão
antes e após o curativo, pode ser utilizado material limpo para manipulação da lesão; a
limpeza da lesão poderá ser feita com água limpa e tratada, porém a cobertura da lesão
deve ser preferencialmente estéril. Esta técnica pode ser utilizada no tratamento
domiciliar e criteriosamente nos tratamentos ambulatoriais. A escolha da técnica deve
considerar os riscos de contaminação da lesão, as características da ferida e as
características individuais do paciente.
[34]
8.2.1 TÉCNICAS DE CURATIVO
Técnica de curativo convencional
Higienizar as mãos; Paramentar com luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção. Usar
capa e gorro quando necessário; Abrir material de curativo com técnica asséptica.
Curativo com pinças
Remover o curativo sujo com a pinça dente de rato;
Montar a pinça Pean ou Kelly com gaze, auxiliada pela pinça anatômica;
Umedecê-la com a SF 0,9%, atentando para não encostar a gaze no frasco;
Realizar limpeza da ferida com jato de soro fisiológico a 0,9% com aproximadamente 10 cm de distância da lesão (fazer desinfecção prévia do frasco com álcool a 70% e furar o mesmo, uma única vez, com agulha 40 x 12, retirando a mesma), atentando para o sentido da limpeza: movimentos do centro para periferia.
Avaliar o tipo de curativo a ser utilizado conforme padronizado neste documento;
Utilizar cobertura secundária quando necessário; Realizar enfaixamento com atadura de crepom em sentido distal-proximal,
da esquerda para direita, com o rolo de atadura voltado para cima, quando necessário. Em caso de abdômen, utilizar a técnica em Z (em jaqueta com atadura de crepom de 20 ou 25 cm);
Fazer enfaixamento compressivo de úlceras venosas; Realizar anotações (região anatômica, aspecto, quantidade e tipo de
exsudato) na Ficha de Consulta de Enfermagem (em anexo); Colocar data da próxima troca e nome de quem realizou o curativo; Desprezar os materiais utilizados;
Higienizar as mãos após o término do procedimento.
8.3 DESBRIDAMENTO
A desbridação é o ato de remover da lesão o tecido desvitalizado e/ou material
estranho ao organismo.
Desbridamento autolítico – significa auto degradação natural do tecido
necrótico. Para que este processo possa acontecer, é necessário que o leito da
ferida seja mantido com umidade fisiológica e temperatura em torno de 37ºC,
utilizando coberturas que são detentoras de umidade. Sua vantagem é ser um
método indolor, não invasivo e seletivo (destrói somente o tecido desvitalizado).
Exemplo: Hidrogel.
Desbridamento químico – método onde são utilizadas enzimas proteolíticas
para obter remoção mais rápida do tecido desvitalizado. Não é um método
seletivo. Exemplo: Colagenase e Papaína.
Desbridamento mecânico – Consiste na remoção da necrose do leito da ferida
utilizando força física. Pode ser usada fricção com gaze, irrigação com jato de
soro, curativo úmido-seco, instrumental cortante, podendo ser necessária ou não
a analgesia. O desbridamento mecânico é uma atribuição médica ou de
enfermeiro habilitado.
8.4 TÉCNICA DE ENFAIXAMENTO
É a aplicação de uma faixa com o objetivo de:
envolver, conter e proteger as partes lesadas;
manter curativos e talas;
facilitar a circulação venosa através de compressão;
imobilizar membros.
Observações:
O enfaixamento deve ser feito sempre da parte distal para a proximal;
Atentar para garroteamento sobre a lesão;
Não iniciar ou terminar o enfaixamento sobre a lesão;
Em úlceras venosas o enfaixamento deverá ser feito do pé até o joelho;
Em úlceras arteriais o enfaixamento não deverá ser compressivo.
[36]
8.5 CULTURA COM ANTIBIOGRAMA.
Deve ser feita em suspeita de infecção. O método preferido para coleta de material para
cultura é através do líquido obtido por aspiração com agulha com a seringa ou biopsia
de tecido. A punção percutânea é o melhor método pela simplicidade e facilidade de
obtenção de amostras de úlceras, abscessos e lesões superficiais. Fazer a desinfecção da
pele com 10 % de povidona iodo e deixa-se secar durante um minuto. A punção da pele
é com uma seringa e agulha (X 40 mm. 09 milímetros) direcione a agulha para área de
tecido de granulação, se não obtiver material aspirado, fazer lavado com 0,5 cc de
solução fisiológica.
9. COBERTURAS PADRONIZADAS PELA SMS
Espuma hidrocelular de poliuretano
Apresentação: Adesivo secundário com designe anatômico;
Composição: Poliuretano;
Indicação: mantém um meio úmido apropriado à cicatrização de lesões com
exsudado, incluindo lesões por pressão, úlceras de perna, ferimentos
infectados e úlceras de pé diabético;
Aplicação: Prepare e limpe a pele em redor da ferida removendo o excesso
de umidade. Os pelos em excesso devem ser cortados para assegurar um
contato íntimo com a ferida. Pressione levemente o curativo sobre a ferida
removendo o material protetor restante e certifique-se de que o curativo está
bem aderente em todo o redor da ferida. A cobertura pode ser cortada para
ajustar ao tamanho da ferida.
Troca: a cada 7(sete) dias ou quando o exsudato for visível na camada
externa da cobertura.
A troca da cobertura secundária deve ser diária, ou sempre que necessário.
Compressa não aderente
Apresentação: Placas (7,5 x 7,5 cm e 7,5 x 20 cm)
Composição: Acetato de celulose impregnada com petrolatum.
Mecanismos de ação: Preserva o tecido de granulação e não adere ao leito da
ferida.
Indicação: Queimaduras superficiais de 2º grau, áreas cruentas pós-trauma
ou ressecção cirúrgica.
Contra-indicação: feridas exsudativas, com infecção.
Aplicação: Limpar a ferida com soro fisiológico a 0,9% e secar, aplicando a
gaze não aderente com cobertura secundária.
Troca: A cada 48 horas, ou antes, se necessário. A troca da cobertura
secundária deve ser diária, ou sempre que necessária.
Carboximetil celulose sódica
Apresentação: Placa (4 x 6 cm, 10 x 10 cm, 15 x 15 cm e 20 x 20 cm) ou
pasta (12 g).
Composição: A camada externa é composta por filme de poliuretano e serve
como barreira térmica mecânica aos gases, líquidos, e aos microorganismos.
A camada interna composta de carboximetilcelulose sódica e alginato de
cálcio, tem a propriedade de absorver exsudato, manter pH ácido e o
ambiente da ferida úmido, estimulando o desbridamento autolítico e a
angiogênese.
Mecanismos de ação: estimula a granulação e a angiogênese (devido hipóxia
no leito da ferida), absorve o excesso de exsudato, mantém a umidade e
temperatura em torno de 37°C facilitando o crescimento celular e a
regeneração tissular, também promove o desbridamento autolítico e alivia a
dor por manter protegidas, úmidas e aquecidas as terminações nervosas.
Indicação: para feridas abertas não infectadas, com leve ou moderada
exsudação e queimaduras superficiais. Usar apresentação placa para feridas
superficiais e pasta, para feridas cavitárias.
Contra-indicação: feridas infectadas e altamente exsudativas.
Aplicação: deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma
margem de 1 a 2 cm para perfeita aderência à pele íntegra. Pode ser
recortada, não precisa de tesoura estéril, pois, as bordas da placa não entram
em contato com o leito da ferida. Em caso do hidrocolóide pasta, aplicar o
mesmo na cavidade e ocluir a ferida com cobertura secundária.
Troca: De 5 a 7 dias, ou sempre que necessário. A troca da cobertura
secundária convencional deve ser diária, ou sempre que necessária. Em caso
de utilização de filme transparente como cobertura secundária, trocar a cada
05 dias juntamente com o hidrocolóide.
Bota de unna
Apresentação: Bandagem.
Composição: 42% glicerina, 11,1% gelatina, 10,5% óxido de zinco, 100 g água
qsp, 0,2% conservantes.
Mecanismos de ação: é uma bandagem de compressão não elástica que
apresenta efeito apenas durante a movimentação, quando ocorre a contração e
relaxamento dos músculos dos membros inferiores, auxiliando o retorno venoso.
Além de auxiliar o retorno venoso, diminui edema, promove proteção e favorece
a cicatrização da úlcera.
Indicação: Úlcera venosa, úlcera de pacientes com hanseníase e edema.
Contra-indicação: Úlcera arteriais e mistas (arteriovenosa) com ITB < 0,8,
úlcera infectada, insuficiência cardíaca descompensada, DPOC, trombose
venosa profunda, celulite, sensibilidade aos componentes da pasta. Deve ser
retirado quando apresentar sinais e sintomas de insuficiência arterial (dedos
pálidos ou cianóticos, edema severo acima da bandagem, dor ou falta de
sensibilidade nos dedos).
Aplicação: se o paciente utiliza outras coberturas, realizar o curativo antes do
repouso e aplicação.
Antes de iniciar o procedimento colocar o paciente em repouso com os membros
inferiores elevado por 30 minutos;
Durante o enfaixamento manter o pé em ângulo de 90º em relação à perna para
favorecer a deambulação;
Iniciar o enfaixamento da região distal do metatarso, incluindo o calcanhar até 3
cm abaixo do joelho. O enfaixamento deverá ser sobreposto em 50% em espiral
ou “8”; na região do calcanhar utilizar sempre o enfaixamento em “8”. Evitar
dobras ou rugas na atadura durante o enfaixamento;
Fazer pressão suficiente para manter o enfaixamento firme, porém sem garrotear
o membro;
Aplicar gaze sobre a primeira bandagem para absorção do excesso de exsudato
na região próxima a ferida, se houver necessidade;
Aplicar a segunda camada da bandagem, observando todos os procedimentos
anteriores.
Troca: A cada 07 dias.
Espuma de poliuretano com prata iônica
Apresentação: Curativo de Espuma altamente absorvente;
Composição: Espuma de poliuretano absorvente, macia e flexível, que
contém um complexo de prata patenteado; Pode ser recortado.
Mecanismo de ação: Na presença de exsudato, a prata é continuamente
liberada no leito da ferida durante 7 dias.
Indicação: Feridas infectadas e com exsudato;
Contra-indicação: feridas com necrose seca ou sem exsudato.
Aplicação: Deve ser utilizado com a face branca voltada para o leito da
ferida, com cobertura de pelo menos de 2 cm além da borda da ferida; sendo
necessário uma fixação externa(atadura ou micropore).
Troca: Até no máximo 7 dias; a depender do nível de exsudato. Ideal a cada
5 (cinco)dias.
Hidrogel
Apresentação: Gel (bisnaga 85 g).
Composição:
Com alginato: alginato de cálcio e sódio, carboximetilcelulose sódica.
Sem alginato : água deionizada, glicerina, carboxi-metil-celulose sódica,
alantoina, álcool benzílico metilparabeno propilparabeno .
Mecanismos de ação: Remove as crostas e tecido desvitalizado e necrose de
feridas abertas por meio de desbridamento autolítico. Não adere ao leito da
ferida.
Indicação: Feridas com tecido desvitalizado, crostas e necrose com pequena
a média exsudação.
Contra-indicação: Feridas com grande quantidade de exsudato.
Aplicação: Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusiva secundária
Troca: A cada 72 horas. A cobertura secundária deverá ser trocada a cada 72
horas ou sempre que necessário.
Pomada estéril com 0,9%de concentração de iodo
Apresentação: bisnaga
Composição: cadexômero, polietilenoglicol e 0,9% de concentração de iodo;
Mecanismo de ação: remove o excesso de exsudato e fibrina na base da ferida e
reduz a contaminação bacteriana na sua superfície;
Indicação: é indicado no tratamento tópico de feridas exsudativas crônicas e
infectadas;
Contra-indicação: não deverá ser usado em tecidos necróticos secos ou em
doentes com sensibilidade conhecida ao iodo ou a qualquer um dos seus
componentes;
Aplicação: aplique uma quantidade suficiente e cubra completamente a lesão
com um curativo secundário adequado;
Troca: deve ser trocado quando se apresentar saturado de fluídos da lesão e todo
iodo tiver sido liberado. Isso é indicado pela perda de cor e em geral ocorrem
duas a três por semana.
Gaze estéril impregnada com PHMB 0,2%
Apresentação: compressa de gaze, estéril, 100 % algodão ;
Composição: compressa de gaze estéril, 100% algodão, trama larga, impregnada
com polihexametileno de biguanida 0,2%;
Mecanismo de ação: a uniformidade da malha que compõe a gaze, associada à
emulsão de petrolatum ou parafina proporciona uma cobertura primária com
poros não ocluídos que impede a aderência do mesmo ao ferimento, além de
facilitar o fluxo de exsudato para a cobertura secundária absorvente;
Indicação: indicado como coberta primária de queimaduras, úlceras, áreas
doadoras e receptoras de enxerto, abrasões, lacerações, incisões cirúrgicas,
feridas drenantes e outras que seja necessário a não aderência do curativo à
ferida;
Contra-indicação: não há.
Aplicação: o curativo deverá ser substituído sempre que for necessário a
diminuição de sua caracterização não aderente. Antes de aplicar o curativo,
deverá ser feita limpeza do local com soro fisiológico a 0,9%. O curativo deverá
ser coberto com um curativo secundário absorvente conforme indicação clínica
da lesão;
Troca: a cada 72 horas ou conforme a saturação do curativo secundário.
Ácidos graxos essenciais (AGE)
Os AGE são extraídos de sementes de girassol, e foram desenvolvidos inicialmente para
hidratar a pele, prevenindo lesões por pressão. Posteriormente passou-se a utilizar o
AGE também para promover a cicatrização em lesões com tecido de granulação,
demonstrando eficácia e evolução rápida. Apresenta-se sob a forma de bisnagas ou
compressas embebidas, sendo necessária uma cobertura secundária que não absorva o
produto.
Colagenase
Enzima proteolítica que literalmente digere o colágeno que se liga aos tecidos
desvitalizados. Necessita de pH controlado entre 6 a 8. Por não ser seletivo, pode
macerar as bordas da ferida e remover tecido viável, retardando o processo cicatricial.
Sulfadiazina de prata
O uso de antimicrobianos de uso tópico possui eficácia duvidosa, pois pode estar associada à
resistência, reações de hipersensibilidade e hiperinfecção. No entanto, ainda é utilizado no
tratamento da infecção ou lesão com risco inerente de infecção por causa do tempo,
tamanho ou localização do ferimento. Grande poder de penetração na lesão oclusiva, a
cada 8(oito) horas, aplicar camada fina de 1(um) mm.
Creme Barreira
Composição: óleo mineral, parafina líquida, petrolato, cera microcristalina, oleato de glicerol,
álcool de lanolina, ácido cítrico, citrato de magnésio, ciclometicona, glicerina, metilparabeno,
propilparabeno. Apresentação: Frasco (bisnaga 60 g).
Mecanismos de ação: Creme hidrofóbico, protetor da pele, mantém hidratação adequada,
minimiza perdas transdérmicas, restaura o Ph e protege a pele. Indicação: Barreira de proteção da pele contra exsudatos e efluentes agressivos, prevenção e
tratamento de dermatites, hidratação, diminuição da permeabilidade da pele. Contra-indicação: Uso no leito da ferida. Aplicação: Limpar a pele, aplicar creme barreira em fina camada em região perilesional. Troca: a cada troca de curativo.
[43]
Referências:
FERREIRA, Adriano Menis; et al. O enfermeiro e o tratamento de feridas: em busca da autonomia do cuidado. ArqCiênc Saúde, 15(3): 105-9,jul-set, 2008.
SILVA, R. C. L., et al. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. 3ª edição revisada, São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2011.
Dealey C. Cuidando de feridas: um guia prático para as enfermeiras. 3st ed. São Paulo: Atheneu; 2008.
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN (BR). Resolução 0501 de 2015, que
regulamenta a competência da equipe de enfermagem no cuidado às feridas e dá outras
providências.
Feridas Hospitalares II – Diretrizes Clínicas/Protocolos Clínico/08/2013 Brasil.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. Ministério da Saúde/ANVISA/Fiocruz,
2013.
Alves DFS, Almeida AO, Silva JLG, Morais FI, Dantas SRPE, Alexandre NMC.
Tradução e adaptação do BATES-JENSEN WOUND ASSESSMENT TOOL para
cultura brasileira. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, Jul-Set; 201524(3):826-33.
APÊNDICES
Ficha de Avaliação do Portador de Feridas (Consulta de Enfermagem);
Avaliação da ferida/Escala de Bates-Jasen;
Ficha de Registro Diário;
Termo de Adesão/Compromisso;
Tabela resumida das Coberturas utilizadas SMS;
Fluxograma de atendimento ao Portador de Feridas;
Protocolo de tratamento para lesões;
Escala de Bates-Jansen/Guia de Preenchimento;
Unidades de Referência para Doença Falciforme;
Unidades de Referencia para Escleroterapia;
Unidades de Referencia para Portador de Hanseníase;
Norma técnica que regulamenta a competência da Equipe de Enfermagem no cuidado às
feridas.
[45]
APÊNDICE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SALA DE CURATIVOS - CONSULTA DE ENFERMAGEM DISTRITO SANITARIO: ____________________________UNIDADE:_________________________
DADOS SOCIO DEMOGRAFICOS
Nome: Idade: Raça/Cor: Data:
Endereço/Fone: DN: CSUS:
Ocupação: Matric: Sexo: Vive sozinho: Não ( ) Sim ( ) Recebe ajuda? ( )Sim ( ) Não
Religião: Escolaridade: Responsável pelo sustento da família: ( )Sim ( ) Não
HISTÓRICO CLÍNICO
No Exame:
Estado emocional: comunicativo ( ) deprimido ( ) ansioso( ) irritado( ) preocupado( ) outros ( )
Nível de consciência: consciente ( ) sonolento ( ) agitado( ) outros( )
Diurese: Espontânea ( ) SVD ( )SVA( ) DU( ) Fralda( ) Evacuações: Repouso: Imunização:
( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Sedentarismo Alimentação compatível ( ) Sim ( ) Não
Morbidades: Medicação em uso:
( ) HAS ( ) DM1 ( ) DM2 ( ) DMG( ) AVE ( ) DOENÇA FALCIFORME ( ) DOENÇA VASCULAR ( ) OBESIDADE ( ) NEOPLASIA ( ) NEFROPATIAS ( ) ALERGIA SIM ( ) NÃO( ) OUTROS ( ) EM TTO: NÃO ( ) SIM ( ) ONDE: RP( ) RS( )
Nome: dose: horário:
Queixas: respiratória ou cardíaca: Acuidade visual em ( ) OD ( ) OE ( ) ambos ( ) lentes ( )óculos Acuidade auditiva em ( ) OD ( ) OE ( ) ambos. ( ) aparelho auditivo Cavidade oral: Gastrointestinais e urinarias:
Queixas: dor Local.................................................... duração: ..........em meses . Intensidade ( )1quase sem dor ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( )7 ( )8 ( )9 ( )10 a pior dor imaginável Posição de alivio: ( )não ( ) sim qual __________________
Pregresso:
CIRURGIAS NÃO ( ) ( )SIM QUAL :
Ocorrência de internações: ( )NÃO ( ) SIM Motivo ___________________ Tempo de internamento________________________________________ Atendimento de emergência ( ) Não ( ) SIM Motivo __________________
HISTÓRICO FAMILIAR
( ) HAS ( ) DM ( ) DOENÇA FALCIFORME ( ) DOENÇA VASCULAR ( ) OBESIDADE ( ) NEOPLASIA ( ) OUTROS
AUTOCUIDADO
Independente ( ) SIM ( ) NÃO
Deambulação: ( )sozinho( ) cadeira de rodas( ) muletas ( )acamado ( ) movimentação ativa ( ) movimentação passiva
Necessita de cuidados para: ( ) higiene ( ) deambulação ( ) medicação ( ) vestir-se ( ) lazer ( )mobilização ( )curativo
AVALIAÇÃO GERAL
SEGMENTO CORPOREO: INTEGRIDADE CUTANEA/LOCAL:
E= Esquerda D= Direita
( ) corada ____________________________ ( ) descorada ________________________ ( ) hidratada ________________________ ( ) pálida ___________________________ ( ) cianótica _________________________ ( ) fria _________________________ ( ) quente_________________________ ( ) seca
( ) úmida _________________________ ( ) hematoma_________________________ ( ) equimose _________________________ ( ) edema _________________________ ( ) manchas _________________________ ( ) lesões _________________________. ( ) cicatrizes_________________________
LOCALIZAÇÃO
PA (deitado): ...............x..............mmHg Temp. ........°C Pulso: ...............bat./min ( ) rítmico ( ) arrítmico Freq. Resp.: ................. ( ) eupneico ( ) dispneico ( ) regular ( ) irregular ( ) superficial ( ) profunda Dor que mais incomoda: local ....................................................
Peso ............... Kg Estatura .................... m IMC........... Critério para definição de Desnutrição a partir do IMC para idosos IMC = igual ou menor que 22 – baixo peso – risco de desnutrição >22 e < 26 – adequado ou estrófico Maior ou igual a 27 – sobrepeso
AVALIAÇÃO POR SEGMENTOS P= Presente A=Ausente ou E= Esquerda D= Direita
Motricidade: força normal em ( ) MSD ( ) MSE ( ) MID ( ) MIE paresia em ( ) MSD ( ) MSE ( ) MID ( ) MIE ( ) Outras alterações ..............................................................................................................................................
Avaliação pés:
Deformidade: E ( ) D( ) Calosidade: E( ) D( ) Pele seca e/ou fissuras: E( ) D( )
Unhas encravadas ou encavaladas: E ( ) D( ) Ressecamento e/ou fissuras: E( ) D( )
Maceração interdigital: E ( ) D( ) Úlcera Prévia: E( ) D( ) Pele fria (Extremidades): E( ) D( )
Amputação cicatrizada abaixo do tornozelo: E( ) D( )
Sensibilidade Protetora Plantar: Uso do monofilamento de 10g.
Usar esquema
Presente: Pontos ( )
Ausente: Pontos ( )
Avaliação circulatória:
Pulso Tibial Posterior: E ( ) D( )
Pulso Pedioso: E( ) D( )
Perfusão Pulso E ( ) D( )
Claudicação Cianose:
Calçado em uso: terapêutico: SIM ( ) NÃO ( )
Adequado ( ) Inadequado( )
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
( ) DEISCÊNCIA ( ) ABSCESSO ( ) QUEIMADURA ( ) ulcera diabética ( ) ÚLCERA VENOSA ( ) ÚLCERA ARTERIAL
( ) ÚLCERA DF ( ) ARMA BRANCA/FOGO ( ) ONCOLÓGICA ( ) LESÃO POR PRESSÃO ( ) LEISHMANIOSE ( ) ALÉRGICA
( ) OUTRAS: ( ) A DEFINIR
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SALA DE CURATIVOS - CONSULTA DE ENFERMAGEM
DISTRITO SANITARIO: ____________________________UNIDADE:_________________________
AVALIAÇÃO DA FERIDA/ Escala Bates-Jensen
Mensuração Data
Comprimento
Largura
INDICADORES
Datas Item Avaliação/Localização – Registrar E- esquerdo ou D- Direito 1. Tamanho
1 = Comprimento x largura < 4 cm2
2 = Comprimento x largura 4- < 16 cm2
3 = Comprimento x largura 16,1- < 36 cm2
4 = Comprimento x largura 36,1- < 80 cm2
5 = Comprimento x largura > 80 cm2
2. Profundidade 1 = Eritema não branqueável na pele íntegra
2 = Perda parcial da espessura da pele envolvendo epiderme e/ou derme
3 = Perda total da espessura da pele envolvendo dano ou necrose do tecido
subcutâneo
4 = Coberto com necrose
5 = Perda total da espessura da pele com destruição extensa, necrose tecidual, ou
dano muscular, ósseo ou de estruturas de apoio
3. Bordas 1 = Indefinidas, não visíveis claramente
2 = Definidas contorno claramente visível, aderidas, niveladas com a base da
ferida
3 = Bem definidas, não aderidas à base da ferida
4 = Bem definidas, não aderidas à base, enrolada, espessada
5 = Bem definidas, fibróticas, com crosta e /ou hiperqueratose
4. Descolamento 1 = Ausente.
2 = Descolamento < 2cm em qualquer área
3 = Descolamento de 2-4cm envolvendo < 50% das bordas
4 = Descolamento de 2-4cm envolvendo > 50% das bordas
5 = Descolamento > 4 cm ou tunelização em qualquer área
5.Tipo de tecido
necrótico
1 = Ausente
2 = Tecido não viável branco/cinza e /ou esfacelo amarelo não aderido
3 = Esfacelo amarelo pouco aderido
4 = Escara preta, úmida, aderida
5 = Escara preta, úmida, totalmente aderida
6.Quantidade de
tecido necrótico
1 = Ausente
2 = < 25% do leito da ferida coberto
3 = 25% a 50% da ferida coberta
4 = > 50% e < 75% da ferida coberta
5 = 75% a 100% da ferida coberta.
7. Tipo de Exsudato 1 = Ausente
2 = Sanguinolento
3 = Serossanguinolento: fino, aquoso, vermelho/rosa pálido
4 = Seroso: fino, límpido, aquoso
5= Purulento: fino ou espesso, entre marrom opaco e amarelo, com ou sem odor
8. Quantidade de
exsudato
1 = Ausente, ferida seca
2 = Escassa, ferida úmida, mas sem evidência de exsudato
3 = Pequena
4 = Moderada
5 = Grande
Bates-Jensen: Complete a folha de pontuação para avaliar as condições da ferida. Avalie cada item escolhendo a resposta que melhor descreve a ferida, registrando as respectivas pontuações e datas na coluna correspondente.
REGISTRO DE AVALIAÇÃO DA FERIDA
9 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Regeneração da ferida Degeneração da ferida
Assinale com um X a pontuação na linha de registro de avaliação da ferida, inserindo a data abaixo da linha. Anote as
diversas pontuações e suas respectivas datas, a fim de possibilitar visualização da regeneração ou degeneração da ferida.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SALA DE CURATIVOS - CONSULTA DE ENFERMAGEM DISTRITO SANITARIO: ____________________________UNIDADE:_________________________
9. Cor da pele ao
redor da ferida
1 = Rosa ou normal para o grupo étnico
2 = Vermelha brilhante e/ou esbranquiçada ao toque
3 = Branca ou cinza pálido ou hipopigmentada
4 = Vermelha escura ou roxo e/ou não branqueável
5 = Preta ou hiperpigmentada
10. Edema do tecido
periférico
1 = Sem edema
2 = Edema não depressível estende-se < 4cm ao redor da ferida
3 = Edema não depressível estende-se >4cm ao redor da ferida
4 = Edema depressível < 4cm ao redor da ferida
5 = Crepitações e/ou Edema depressível > 4cm ao redor da ferida
11.Endurecimento
do tecido periférico
1 = Ausente
2 = Endurecimento <2cm ao redor da ferida
3 = Endurecimento 2-4 cm estendendo-se <50% ao redor da ferida
4 = Endurecimento 2-4 cm estendendo-se >50% ao redor da ferida
5 = Endurecimento > 4cm em qualquer área ao redor da ferida
12. Tecido de
Granulação
1 = Pele íntegra ou ferida de espessura parcial
2 = Vermelho vivo brilhante: 75% a 100% da ferida preenchida e/ou crescimento
excessivo do tecido
3 = Vermelho vivo brilhante <75% e > 25% da ferida preenchida
4 = Róseo e/ou vermelho escuro opaco e/ou preenche < 25% da ferida
5 = Ausência de tecido de granulação
13. Epitelização
1 = 100%da ferida coberta, superfície intacta
2 = 75% a < 25% da ferida coberta e/ou com tecido epitelial estendendo-se >
0,5cm no leito da ferida
3 = 50% a <75% da ferida coberta e /ou com tecido epitelial estendendo-se <
0,5cm no leito da ferida
4 = 25% a <50% da ferida coberta
5 = <25% da ferida coberta
Pontuação Total: Bates-Jensen
Evolução/Registos e Encaminhamentos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Data-------/----------/----------------- Assinatura/Carimbo.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
FICHA DE REGISTRO DIÁRIO – SALA DE CURATIVOS DISTRITO SANITÁRIO____________________UNIDADE DE SAÚDE:_________________
Nome: Idade: Prontuário:
Endereço: ( ) HAS ( ) DM____ ( ) TABAGISMO ( ) ETILISMO ( ) DOENÇA FALCIFORME ( ) DOENÇAS VASCULARES ( ) NEOPLASIA ( ) OUTROS
DN CNS Sexo:
Ocupação: Tel.:
DATA TIPO DE LESÃO
¹ ² ³ 4 5 6 7 8 9 10
RETIRADA PONTOS
CIRÚRGICA
DEISCÊNCIA
ABSCESSO
QUEIMADURA
PÉ DIABÉTICO
ÚLCERA VENOSA
ÚLCERA ARTERIAL
ÚLCERA DOENÇA FALCIFORME
ESCORIAÇÕES
ARMA BRANCA/FOGO
OUTROS:
CARACTERÍSTICAS DA LESÃO
NECROSE
ESFACELO
EXSUDATIVA
SECA
CAVITÁRIA
INFECTADA
GRANULADA
BORDA MACERADA
EPITELIZADA
MATERIAL UTILIZADO
BOTA DE UNNA
COMPRESSA COM PHMB (KERLIX)
COMPRESSA NÃO ADERENTE
ESPUMA DE POLIURETANO (ALLEVYN) ESPUMA DE POLIURETANO AG (BIATAIN AG)
HIDROFIBRA (AQUACEL)
HIDROFIBRA AG (AQUACEL AG)
HIDROGEL (SOLOSITE)
HIDROGEL COM ALGINATO (SAF-GEL)
POMADA A BASE DE IODO (IODOSORB) CREME HIDROFÓBICO (CREME BARREIRA)
OUTROS:
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO:
LOTE VALIDADE
ASSINATURA CARIMBO
¹ ² ³ 4 5
6 7 8 9
10
TERMO DE ADESÃO/COMPROMISSO
Objetivos do tratamento:
No tratamento de feridas o Serviço tem por objetivos:
Avaliar e acompanhar o portador de ferida;
Encaminhar para outros profissionais quando se fizer necessário;
Propiciar condições que facilitam a cicatrização da ferida;
Orientar e estimular o autocuidado.
Entendimento por parte do paciente
Fica claro ao paciente o direito e a oportunidade de fazer perguntas relacionadas ao Serviço, tratamento,
seus objetivos e suas regras, sendo que os profissionais do serviço estarão sempre aptos a respondê-las.
É de sua responsabilidade: não faltar aos retornos agendados por duas vezes consecutivas ou três
alternadas sem comunicação prévia; respeitar e seguir todas as orientações fornecidas pelos profissionais de
saúde; não retirar ou trocar o curativo no domicílio sem a autorização do profissional; procurar o Serviço de
Saúde fora da data agendada em caso de intercorrências ou complicações; assumir as atividades relativas à
limpeza e higiene pessoal.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COMISSÃO DE FERIDAS DA SMS DISTRITO SANITÁRIO:_______________________________ UNIDADE DE SAÚDE:_________________________________
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PARA ADESÃO AO TRATAMENTO, OBTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DE IMAGENS
Eu, ________________________________________________________________________, RG:_____________________,
residente à _________________________________________ Nº_______, complemento ____________________, Bairro
____________________________, na cidade de ____________________________________, por meio deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido para Adesão ao Tratamento, Obtenção e Utilização de Imagens, consinto que o (a)
profissional: __________________________________________ Unidade de Saúde:
______________________________________________, tire fotografias, faça vídeos e outros tipos de imagens, sobre o meu
caso clínico. Consinto que estas imagens sejam utilizadas para finalidade didática e científica, divulgadas em aulas, palestras,
conferências, cursos, congressos entre outros. Consinto ainda, que os dados dos meus exames laboratoriais e de imagem,
solicitados para auxílio diagnóstico e acompanhamento do caso, sejam utilizados e divulgados. Fui esclarecido do
compromisso de realizar o(s) curativo(s), conforme orientações fornecidas pelos profissionais de saúde, sobre o tratamento a
ser realizado, cuidados com a higiene pessoal, não faltar aos agendamentos por duas vezes consecutivas ou três vezes
alternados sem aviso prévio e, de que não receberei nenhum ressarcimento ou pagamento pelo uso das minhas imagens,
dados e resultados de exames. Minha participação é de livre e espontânea vontade, sendo assegurado a confidencia das
respostas, assim como, o sigilo da minha identidade. Este consentimento pode ser revogado, a meu pedido, sem qualquer
ônus ou prejuízo à minha pessoa, desde que a revogação ocorra antes da publicação.
Salvador-Ba, _______ de _________________ de ______.
________________________________________________
Assinatura do paciente
Paciente: _______________________________________________ Tel.: ( )_____________
Cartão SUS: _____________________________ C.P.F: _____________________________
Tabela resumida das Coberturas utilizadas SMS
NOME COMPOSIÇÃO AÇÃO TROCA APLICAÇÃO
COMERCIAL
Curativo estéril, não Tem capacidade de 7 dias Aplicar diretamente sobre a ferida de forma que ultrapasse
aderente, de material absorver, moderado a a borda da ferida em pelo menos 1 cm em toda a sua
não-tecido, em placa ou intenso, exsudato extensão. Requer cobertura secundária. Em feridas
fita, composto por formando um gel cavitárias introduzir a fita preenchendo o espaço
CARBOXIMETIL hidrofibras100% coeso, que se adapta parcialmente, deixando margem mínima de 2,5 cm da fita
CELULOSE carboximeticelulose a superfície da ferida para fora da superfície para facilitar a retirada. O curativo
SÓDICA sódica e 1,2% de prata formando meio úmido, pode ser cortado no tamanho necessário sem desfiar suas
iônica. provendo fibras. Ocluir com gaze estéril. Fixar com micropore ou
desbridamento atadura de crepom.
autolítico. Sua
absorção ocorre na
vertical e horizontal.
Bandagem estéril É uma bandagem de Quando Antes de iniciar o procedimento colocar o paciente em
composto por 42% compressão elástica / houver repouso com os membros inferiores elevado por 30
BOTA DE UNNA glicerina, 11,1% gelatina, não-elástica que saturação da minutos;
10,5% óxido de zinco, apresenta efeito cobertura ou Caso o paciente utiliza outras coberturas, realizar o
100 g água qsp, 0,2% apenas durante a extravasament curativo antes do repouso e aplicação.
conservantes movimentação, o de exsudato, Durante o enfaixamento manter o pé em ângulo de 90º em
quando ocorre a não relação à perna para favorecer a deambulação;
contração e ultrapassando Iniciar o enfaixamento da região distal do metatarso,
relaxamento dos 07 dias após a incluindo o calcanhar até 3 cm abaixo do joelho. O
músculos dos aplicação. enfaixamento deverá ser sobreposto em 50% em espiral ou
membros inferiores, Trocar o “8”; na região do calcanhar utilizar sempre o enfaixamento
auxiliando o retorno curativo em “8”. Evitar dobras ou rugas na atadura durante o
venoso diminuindo o secundário e enfaixamento;Fazer pressão suficiente para manter o
edema e favorecendo sua faixa de enfaixamento firme, porém sem garrotear o
a cicatrização da fixação membro;Aplicar gaze sobre a primeira bandagem para
úlcera. sempre que absorção do excesso de exsudato na região próxima a
sujos ou ferida, se houver necessidade; Aplicar a segunda camada
molhados. da bandagem, observando todos os procedimentos
anteriores.
Pomada estéril composta Promove a remoção Deve ser Aplique uma quantidade suficiente e cubra completamente
porcadexômero, do excesso de trocado a lesão com um curativo secundário adequado. Não deverá
POMODA ESTÉRIL polietilenoglicol e 0,9% exsudato e fibrina na quando se ser usado em tecidos necróticos secos ou em doentes com
COM 0,9% DE de concentração de iodo. base da ferida e reduz apresentar sensibilidade conhecida ao iodo ou a qualquer um dos
CONCENTRAÇÃO Embalagem: individual a contaminação saturado de seus componentes.
DE IODO em tubo de alumínio bacteriana na sua fluídos da
contendo 40g. superfície. lesão e todo
iodo tiver sido
liberado. Isso
é indicado
pela perda de
cor e em geral
ocorrem duas
a três por
semana.
Compressa de gaze, Curativo altamente A cada 72 O curativo deverá ser substituído sempre que for
estéril, 100% algodão, absorvente, sistema horas ou necessária a diminuição de sua caracterização não
GAZE ESTERIL trama larga, impregnada especial de produção conforme a aderente. Antes de aplicar o curativo, deverá ser feita
IMPREGNADA com polihexametileno de para que não se saturação do limpeza do local com soro fisiológico a 0,9% ou com
COM PHMB 0,2% biguanida 0,2%. Pacote desfie agente curativo surfactante em jato morno. O curativo deverá ser coberto
contendo duas gazes, antimicrobiano de secundário. com um curativo secundário absorvente conforme
esterilizado por oxido de amplo espectro. A indicação clínica da lesão;
etileno, dimensões: 15 x uniformidade da
17cm. malha que compõe a
gaze, associada à
emulsão de
petrolatum ou parafina
proporciona uma
cobertura primária
com poros não
ocluídos que impede a
aderência do mesmo
ao ferimento, além de
facilitar o fluxo de
exsudato para a
cobertura secundária
absorvente.
Possui 77,7% de água, Curativo hidrogel, com A cada 72 Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusiva
20% de propilenoglicol, gel hidratante amorfo horas. A secundária. Contra-indicado: para Feridas com grande
HIDROGEL COM 2,3% de transparente, com cobertura quantidade de exsudato
ALGINATO/SEM carboximetilcelulose. alginato, 85 g não secundária
ALGINATO estéril. deverá ser
trocada a cada
72 horas ou
sempre que
necessário.
Mantém um meio úmido Curativo de espuma A cada 7 dias Prepare e limpe a pele em redor da ferida removendo o
apropriado à cicatrização hidrocelular/ hidrofílico ou quando o excesso de umidade. Os pelos em excesso devem ser
ESPUMA
de lesões com exsudato, altamente absorvente cortados para assegurar um contato íntimo com a ferida. exsudato
for
HIDROCELULAR incluindo úlceras de composto de 02 Alise o curativo sobre a ferida removendo o material
DE POLIURETANO pressão, úlceras de camadas de visível na protetor restante e certifique-se de que o curativo está bem
perna, ferimentos poliuretano, sendo camada aderente em todo o redor da ferida. A cobertura pode ser
infectados e úlceras de uma permeável a
cortada para ajustar ao tamanho da ferida. externa
da
pé diabético
vapores úmidos, que
cobertura.
permite troca gasosa,
impermeável a água e A troca da bactérias. Estéril. cobertura
Dimensões 10x10 cm. secundária
deve ser
diária, ou
sempre que
necessário
CREME
HIDROFÓBICO
Pomada estéril composta de
Protetor de pele e hidratante
Qdo necessário Barreira de proteção da pele quanto exdutatos
Placas de 7,5 x 7,5 cm e Age preservando o A cada 48 Limpar a ferida com soro fisiológico a 0,9% e secar,
7,5 x 20 cm compostas tecido de granulação horas, ou aplicando a gaze não aderente com cobertura secundária.
GAZE COM de acetato de celulose e não adere ao leito antes, se Contra-indicado para feridas exsudativas com infecção.
PETROLATUM impregnada com da ferida. necessário. A
petrolatum. Indicado para troca da
queimaduras cobertura
superficiais de 2º secundária
grau, áreas cruentas deve ser
pós-trauma ou diária, ou
ressecção cirúrgica. sempre que
necessária.
ESPUMA DE Espuma de poliuretano Age na presença de A troca deve Aplicar após limpeza com solução fisiológica. Deve ser
POLIURETANO absorvente, macia e exsudato, a prata é ser realizada utilizado com a face branca voltada para o leito da ferida,
COM PRATA flexível, que contém um continuamente em até 7 dias, com cobertura de pelo menos de 2 cm além da borda da
IÔNICA complexo de prata liberada no leito da ou quando ferida; sendo necessário uma fixação externa(atadura ou
patenteado. ferida durante 7 dias. necessário. micropore).
Fluxograma para atendimento de Portador de Feridas
Unidade de Saúde
PACIENTE
A.C.S.
Visita Domiciliar
Recepção
Acolhimento na Sala de Curativo
Consulta de Enfermagem
Aguarda Vaga Inserção no Programa
Avaliação Médica Avaliação Médica Avaliação do Enfermeiro
Alta ou
Encaminhamentosssssss
Avaliação e orientação pelo Enfermeiro
ESCALA DE BATES - JANSEN
A literatura internacional disponibiliza instrumentos para avaliação de feridas, que são
considerados válidos, confiáveis, de auxílio à prática clínica e podem ser utilizados como
ferramentas de decisão, pelo enfermeiro, sobre o tratamento do paciente. Dentre os
instrumentos disponíveis, pode-se destacar o Pressure Score Status Tool (PSST)
desenvolvido em 1990, por meio da Técnica Delphi¹, com a finalidade de acompanhar o
processo de cicatrização das úlceras por pressão. Em 2001, o instrumento foi reformulado
para poder ser utilizado em feridas de outras etiologias, passando então a ser denominado
Bates-Jensen Wound Assessment Tool (BWAT). A versão atual do BWAT contém 13 itens
que avaliam tamanho, profundidade, bordas, descolamento, tipo e quantidade de tecido
necrótico, tipo e quantidade de exsudato, edema e endurecimento do tecido periférico, cor da
pele ao redor da ferida, tecido de granulação e epitelização. A escala de medida é do tipo
Likert², com cinco pontos, onde 1 indica a melhor condição da ferida e 5, a pior condição. O
escore total é obtido com a soma de todos os itens e pode variar de 13 a 65 pontos, sendo que
as maiores pontuações indicam as piores condições da ferida. Os itens tamanho,
profundidade, bordas e descolamento devem ser pontuados como zero quando as lesões estão
cicatrizadas. O instrumento contém dois itens adicionais – localização e forma – que não
fazem parte do escore total. Em seu formato original, o BWAT é acompanhado de um guia
com instruções de preenchimento de cada um dos itens de avaliação da ferida. Este guia
possibilita que os profissionais utilizem os mesmos critérios durante o processo de avaliação,
pois define cada característica a ser observada.
¹Trata-se de uma técnica que pode ser usada para obter consenso a respeito dos riscos de um projeto;
²Tipo de escala de resposta psicométrica usada habitualmente em questionários, e é a escala mais usada em pesquisas de opinião.
GUIA DE INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DA ESCALA DE BATES-JANSEN
DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE/DAS
SUBCOORDENADORIA DE ARTICULAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
COORDENADORIA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À SAÚDE
1. Tamanho (largura x comprimento) Use uma régua para medir, em centímetros, o maior
1=comprimentoxlargura <4 cm2
comprimento e a maior largura da ferida; multiplique largura x
2=comprimentoxlargura 4-<16 cm2
comprimento. Registrar em régua, iniciais do nome do paciente,
3=comprimentoxlargura 16,1- <36 cm2
registro da unidade, data e cobertura utilizada.
4=comprimentoxlargura 36,1-<80 cm2
5=comprimentoxlargura >80 cm2
2. Profundidade 1 = tecidos danificados (lesionados), mas sem ruptura na
1= Eritema não branqueável na pele íntegra. superfície da pele
2=Perda parcial da espessura da pele envolvendo 2 = superficial, abrasão, bolha ou ferida rasa; plana e/ou com
epiderme e/ou derme. elevação acima da superfície da pele (p.ex. Hiperplasia)
3=Perda total da espessura da pele envolvendo 3 = ferida profunda com ou sem descolamento do tecido adjacente
dano ou necrose do tecido subcutâneo. 4 = impossibilidade de visualização das camadas do tecido,
4=coberto com necrose devido à necrose
5=Perda total da espessura da pele com destruição 5 = estruturas de apoio incluindo tendão e cápsula articular
extensa, necrose tecidual, ou dano muscular, ósseo
ou de estruturas de apoio
3. Bordas 1.Indefinidas = impossível distinguir visivelmente o contorno da
1= Indefinidas, não visíveis claramente ferida
2=Definidas, contorno claramente visível, 2.Aderidas = nivelada com o leito da ferida, sem a presença de
aderidas, niveladas com a base da ferida. paredes laterais; plana
3=Bem definidas, não aderidas a base da ferida. 3.Não aderidas = presença de paredes laterais elevadas; leito ou
4=Bem definidas, não aderidas à base, enrolada, base da ferida mais profundos do que as bordas
espessada. 4.Enroladas sobre si mesmas, espessadas = de macia a firme e
5=Bem definidas, fibróticas, com crosta e /ou flexível ao toque
hiperqueratose. 5.Hiperqueratose = formação de tecido caloso ao redor da ferida
e nas bordas. Fibróticas, cicatrizadas = dura, rígida ao toque.
4. Descolamento Proceder a avaliação inserindo uma haste flexível sob a borda da
1=Ausente ferida; introduza-a até onde for possível, sem forçar; levante a
2= Descolamento <2cm em qualquer área ponta da haste, de forma que possa ser visualizada ou perceptível
3= Descolamento de 2-4cm envolvendo <50% das na superfície da pele; marque a superfície com uma caneta;
bordas. mensure a distância entre a marca feita na pele até a borda da
4= Descolamento de 2-4cm envolvendo > 50% das ferida. Continue com o processo ao redor de toda a ferida. Use,
bordas então, uma escala de medida circular e transparente, com círculos
5= Descolamento > 4 cm ou tunelização em concêntricos divididos em 4 quadrantes (25%), para possibilitar a
qualquer área. definição do percentual da área envolvida.
5. Tipo de tecido necrótico Escolha o tipo de tecido necrótico que é predominante na ferida,
de acordo com a cor, consistência e aderência:
1=Ausente 2 Tecido não viável branco/cinza = pode estar presente antes da
2= Tecido não viável branco/cinza e /ou esfacelo ferida abrir; a superfície da pele é branca ou cinza Esfacelo
amarelo não aderido amarelo não aderido = substância fina, macerada; espalhada por
3= Esfacelo amarelo pouco aderido todo o leito da ferida; facilmente separada do tecido da ferida
4= Escara preta, úmida, aderida 3.Esfacelo amarelo, pouco aderido = tecido espesso, fibrinoso,
5= Escara preta, dura, totalmente aderida. debris, aderido ao leito da ferida
4. Escara preta, macia, aderida = tecido úmido totalmente aderido
ao leito da ferida
5.Escara preta/dura, totalmente aderida = tecido firme, com
crosta; totalmente aderido à base e às bordas da ferida (como uma
crosta dura)
6. Quantidade de tecido necrótico
1=Ausente
2= <25% do leito da ferida coberto
3= 25% a 50% da ferida coberta
Utilize uma escala de medida circular e transparente, com círculos
concêntricos divididos em 4 quadrantes (25%), para possibilitar a
definição do percentual da ferida envolvida.
4= > 50% e <75% da ferida coberta
5= 75% a 100% da ferida coberta.
7. Tipo de Exsudato Algumas coberturas interagem com a drenagem da ferida
1 =Ausente produzindo um gel ou um líquido que pode confundir a avaliação.
2= Sanguinolento Antes de avaliar o tipo de exsudato, limpe a ferida suavemente
3= Serosanguinolento: fino, aquoso, vermelho/rosa com soro fisiológico. Escolha o tipo de exsudato que é
pálido predominante na ferida, de acordo com a cor e consistência,
4= Seroso: fino, límpido, aquoso utilizando este guia:
5= Purulento: fino ou espesso, entre Sanguinolento = fino, vermelho brilhante
marrom opaco e amarelo, com ou sem odor Serosanguinolento = fino, vermelho aquoso a róseo
Seroso = fino, aquoso, límpido
Purulento = fino ou espesso, marrom opaco a amarelo
Purulento fétido = espesso, amarelo opaco a verde, com odor
fétido
8. Quantidade de exsudato Utilize uma escala de medida circular e transparente, com círculos
concêntricos divididos em 4 quadrantes (25%), para possibilitar a
1=Ausente, ferida seca definição do percentual da cobertura envolvida pelo exsudato:
2= Escassa, ferida úmida, mas sem evidência de 1.Ausente = leito da ferida seco
exsudato 2.Escassa = leito da ferida úmido; exsudato não mensurável
3= Pequena 3.Pequena = leito da ferida úmido; umidade distribuída na ferida
4= Moderada de maneira uniforme; a saturação envolve < 25% da cobertura
5= Grande 4.Moderada = leito da ferida saturado; o exsudato pode ou não
estar uniformemente distribuída na ferida; a saturação envolve
mais de 25% até 75% da cobertura
5.Grande = leito da ferida banhado em fluído; exsudato
abundante; pode ou não estar uniformemente distribuída na
ferida; a saturação envolve >75% da cobertura
9. Cor da pele ao redor da ferida Avalie os tecidos até 4 cm da borda da ferida. Pessoas de pele
1=Rosa ou normal para o grupo étnico escura apresentam uma coloração “vermelho vivo” e “vermelho
2= Vermelha brilhante e/ou esbranquiçada ao escuro”, como um escurecimento normal da pele devido a etnia,
toque ou uma tonalidade roxa. Conforme a cicatrização vai ocorrendo
3= Branca ou cinza pálido ou hipopigmentada em pessoas de pele escura, o novo epitélio apresenta uma
4=Vermelha escura ou roxo e/ou não branqueável
coloração rósea e poderá não ocorrer posterior escurecimento.
5= Preta ou hiperpigmentada
10. Edema do tecido periférico Avalie os tecidos até 4 cm da borda da ferida. Edema não
depressível aparece como uma pele brilhante e distendida.
1=Sem edema Identifique edema depressível pressionando firmemente um dedo
2= Edema não depressível estende-se < 4cm ao nos tecidos e esperando 5 segundos; à liberação da pressão, os
redor da ferida tecidos não retornam à posição anterior e forma-se uma
3= Edema não depressível estende-se >4cm ao depressão. O endurecimento é um enrijecimento anormal dos
redor da ferida tecidos ao redor da ferida. Avalie os tecidos pinçando-os
4= Edema não depressível < 4cm ao redor da ferida suavemente. O endurecimento resulta na impossibilidade de
5= Crepitações e/ou Edema não depressível > 4cm
pinçar os tecidos. Utilize um guia de mensuração transparente ou
régua para determinar a extensão do edema ou do endurecimento
ao redor da ferida que ultrapassa a área da ferida.
11. Endurecimento do Tecido Avalie os tecidos até 4 cm da borda da ferida. Edema não
depressível aparece como uma pele brilhante e distendida.
1=Ausente Identifique edema depressível pressionando firmemente um dedo
2= Endurecimento <2cm ao redor da ferida nos tecidos e esperando 5 segundos; à liberação da pressão, os
3= Endurecimento 2-4 cm estendendo-se <50% ao tecidos não retornam à posição anterior e forma-se uma
redor da ferida depressão. O endurecimento é um enrijecimento anormal dos
4= Endurecimento 2-4 cm estendendo-se >50% ao tecidos ao redor da ferida. Avalie os tecidos pinçando-os
redor da ferida suavemente. O endurecimento resulta na impossibilidade de
5= Endurecimento > 4cm em qualquer área ao pinçar os tecidos. Utilize um guia de mensuração transparente
redor da ferida para determinar a extensão do edema ou do endurecimento que
ultrapassa a área da ferida.
12. Tecido de Granulação O tecido de granulação é o crescimento de pequenos vasos
sanguíneos e de tecido conjuntivo para preenchimento de feridas
1=Pele íntegra ou ferida de espessura parcial
2= Vermelho vivo brilhante: 75% a 100% da ferida
preenchida e/ou crescimento excessivo do tecido
3= Vermelho vivo brilhante <75% e > 25% da
ferida preenchida
5= ausência de tecido de granulação
de espessura total. O tecido é saudável quando
brilhante,vermelho vivo, luminoso e granular, com uma
aparência
aveludada. O suprimento vascular insuficiente aparece como uma
coloração rosa pálido ou vermelho escuro, acinzentado.
Referencia e Fonte: David, RAR. FERNANDES, AP Curativos Especiais no Tratamento das
Úlceras Diabéticas a Rede Primária de Salvador – BA . Universidade Federal da Bahia.
Salvador, 2017
Alves DFS, Almeida AO, Silva JLG, Morais FI, Dantas SRPE, Alexandre NMC. TRADUÇÃO E
ADAPTAÇÃO DO BATES-JENSEN WOUND ASSESSMENT TOOL PARA CULTURA
BRASILEIRA. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, Jul-Set; 2015 24(3): 826-33.
13. Epitelização A epitelização é o processo de regeneração da epiderme e aparece
como uma pele cor-de-rosa ou vermelha. Em feridas de espessura
1=100%da ferida coberta, superfície intacta parcial, a epitelização pode ocorrer ao longo do leito da ferida,
2= 75% a < 25% da ferida coberta e/ou com tecido bem como a partir das bordas da ferida. Em feridas de espessura
epitelial estendendo-se > 0,5cm no leito da ferida total, ocorre apenas a partir das bordas. Use uma escala de medida
3= 50% a <75% da ferida coberta e /ou com tecido circular e transparente, com círculos concêntricos divididos em 4
epitelial estendendo-se < 0,5cm no leito da ferida quadrantes (25%), para possibilitar a definição do percentual da
4= 25% a <50% da ferida coberta ferida envolvida e para mensurar a distância pela qual o tecido
5= <25% da ferida coberta epitelial estende-se na ferida.
Pontuação total bates Jensen Após a leitura das definições e métodos de avaliação descritos a
seguir, preencha o instrumento em anexo para avaliar as
condições da ferida. Avalie uma vez por semana, ou
quinzenalmente, e/ou sempre que ocorrer alguma alteração na
ferida. Classifique de acordo com cada item, escolhendo a
resposta que melhor descreva a ferida, registrando as respectivas
pontuações e datas na coluna correspondente. Após a avaliação de
todos os itens da ferida, estabeleça a pontuação total, somando as
pontuações dos 13 itens. Quanto maior a pontuação total, mais
grave é a condição da ferida. Anote a pontuação total no Registro
de Avaliação da Ferida para acompanhar o progresso. Se a ferida
estiver cicatrizada/resolvida, pontue os itens 1, 2, 3 e 4 como zero.
Registro da Avaliação da Ferida Assinale com um X a pontuação na linha de registro de avaliação
(Régua Bates Jensen) da ferida, inserindo a data abaixo da linha. Anote as diversas
pontuações e suas respectivas datas, a fim de possibilitar
visualização da regeneração ou degeneração da ferida.
As avaliações consecutiva revelarão os resultados referentes as
intervenções sistêmica e tópica no tratamento das feridas.
Lista de Vinculação dos Ambulatórios Municipais de
Doença Falciforme
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE – PAPDF
DS Barra/Rio Vermelho Coordenação: Louricéia de Cerqueira Daltro
Tel: 3611-3914/3915
9º Centro de Saúde Sabino Silva Gerente: Marta Cristina Câmara Endereço: Rua Reinaldo de Matos, S/N – Nordeste de Amaralina Tel: 3611-3537
UBS São Gonçalo Av. Cardeal da Silva, s/n° - Federação Tel.3611-1340 UBS Clementino Fraga (5° Centro) Av. Centenário s/n° - Centenário Tel.3221-0800 UBS Engenho Velho da Federação Rua Apolinário Santana, s/nº - Engenho Velho da Federação Tel.3611-5706 UBS Osvaldo Caldas Campos (Santa Cruz) Rua Disneylândia, s/n° - Alto da Santa Cruz Tel.3611-3540 /3611-3541 USF Alto das Pombas Rua Teixeira Mendes s/n° - Alto das Pombas Tel.3611-1332 / 1333 USF Federação Rua Pedro Gama – Federação Tel.3611-1338 / 1339 USF Garcia Rua Quintino Bocaiúva, n° 8 - Fazenda Garcia Tel.3611-1334 / 1317 USF Ivone Silveira (Calabar) Av. Mª Pinto, s/n° - Calabar
USF Sabino Silva - (9° C. S.) Rua Reinaldo de Matos s/n° - final de linha Nordeste Tel. 3611-3536 /3537
DS Boca do Rio Coordenação: Amália Lucy Araújo Magalhães
Tel: 3611.7312 / 7314
UBS César de Araújo Gerente: Rosângela Marques S. Santos Endereço: Rua Manoel Quaresma, nº 08 – Boca do Rio Tel. 3611 7317/7318 UBS Alfredo Bureau (12º C. S.) Rua Jaime Sapolnick, s/n – Marback Tel.3034-7777 / 7750 USF Parque de Pituaçu Rua Netuno, n° 04 - Pituaçu Tel.3611-7315 USF Pituaçu Rua Gonçalves Cezimbra s/n° - Pituaçu Tel. 3363-8618 USF Zulmira Barros - Costa Azul Rua Desembargador Manoel Pereira, s/n – Costa Azul Tel.3611-6853
DS Brotas Coordenação: Ricardo Augusto Freitas Santos
Tel: 3611-2961
UBS – 14º C.S. Mário Andrea Gerente: Lavinia Maria Valle Oliveira Endereço: Rua Fortunato Benjamin Saback, s/nº Sete Portas Tel: 3611-2958
Centro de Saúde Major Cosme de Farias Rua Direta de Cosme de Farias, s/n CEP: 40.252-000 Tel.3611-2963 UBS Manoel Vitorino Av. Dom João VI, 450 – Brotas Tel.3611-3801
USF Candeal Pequeno R. 18 de agosto, s/n Tel.3611-3605 /3611-3604
USF Santa Luzia Rua Almirante Alves Câmera, 112- Engº. Velho de Brotas- 40243.000 Tel.3261-5042
DS Cabula-Beiru Coordenação: Gláucia Mª Dultra Deiró Torres
Tel: 3611-5416
UBS – 6° C.S. Rodrigo Argolo Gerente: Antonio Elias da Silva Endereço: Rua Pernambuco, s/nº - Tancredo Neves Tel: 3611-7306
DS Cajazeiras Coordenação: Simone Cruz de Barros
Tel.; 3611-5308
UBS – C.S. Nelson Piauhy Dourado Gerente: Herbert Espínola Endereço: Rua Endeo Nascimento, Qd C, s/nº Cajazeiras III – Águas Claras Tel.: 3611-5313
USF Boca da Mata Setor 07, Caminho 58 Fazenda Grande IV, CEP 41645175 Tel.3611-5304 / 5305 USF Cajazeira IV Rua Álvaro da Franca Rocha Via Coletora, s/n, CEP 41640010 Tel.3611-5350 / 5351 USF Cajazeira V Estrada do Matadouro, Rótula de Cajazeira V, s/n, CEP 41320060 Tel.3611-5309 / 5310 USF Cajazeira X Rua Ministro Apolônio Sales, Rua D, Quadra D, s/n, St 2, CEP 41330000 Tel.3611-5300 / 5301 USF Cajazeira XI Rua Juscelino Kubitschek, nº 18, Quadra D, CEP Tel.36115353 USF Jardim das Mangabeiras Rua Direta da Mangabeira, nº 108, Cajazeiras VIII, CEP 41338-070 Tel.3611-6902 USF Palestina Rua Sargento Bonifácio, s/n - Palestina, CEP 41308000 Tel.3611-6839
USF Yolanda Pires Rua Direta, Quadra E, s/n - Fazenda Grande I, CEP Tel.3611-5369 / 5371
DS Centro Histórico Coordenação: Raimundo Messias Leal de Carvalho
Tel.: 3611-4134 UBS – CAE Centro Gerente: Carolina da Rocha Souza Endereço: Rua Carlos Gomes, 270 - Centro Tel.: 3611-6827
CS Ramiro de Azevedo Praça Campo da Pólvora s/n Nazaré Tel.3611-4194/4135 CS Santo Antônio Praça Quinze Mistérios, 238 Santo Antonio Tel.3611-4132/4133
UBS Pelourinho (19º C.S) Rua do Bispo, 37 Pelourinho Tel.3611-6821/6822/6851 UBS Péricles Esteves Cardoso (Barbalho) Rua Arturh de Aguiar, 04 Barbalho Tel. 3611-4137 / 4136 3611-4187 USF Iraci Izabel da Silva (Gamboa) Rua Gabriel Soares, 58b Ladeira dos Aflitos Tel.3611-6418/ 6419/6420 USF Terreiro de Jesus Faculdade de Medicina Subsolo Tel.3283-5569
DS Itapagipe Coordenação:
36116.6552 / 6554 UBS Ministro Alckimim Gerente: Bruno Borges Endereço: Lopes Trovão, s/nº - Massaranduba Tel: 3611-6562/52/72/83/88 UBS Virgílio de Carvalho Gerente: Suely Marisa Nery Ferreira Endereço: R. Duarte da Costa s/n Dendezeiros Tel: 3611-6563 USF Joanes Centro Oeste Gerente: Aline Vidreira Endereço: Conj. Joanes Centro Oeste Qd. 18 L 17 Hamesa-Lobato
Tel: 3611-5201 USF Joanes Leste Gerente: Beatriz Santos Endereço: Conj. Joanes Leste Qd 23 - Lobato Tel: 3611-5202 / 03
DS Itapuã Coordenação: Ana Claudia Santana da Luz
Tel.: 3611-7220 UBS – 7° C.S. Prof. José Mariani Gerente: Tiana Alfaia de S. Pardo Endereço: Av. Dorival Caymmi, s/n - Itapuã Tel.: 3611-7116
USF Eduardo Mamede Setor E, Rua 1, s/nº - Caminho 16 - Mussurunga I - CEP: 41490-272 Tel.98143-0933 USF Nova Esperança Rua Sete de Setembro, s/nº CEASA (Rodovia Cia Aeroporto, Km 04) CEP: 41402-320 Tel. 3301-5063 UBS Orlando Imbassahy Rua Tancredo Neves s/n - Bairro da Paz - CEP: 41515-235 Tel.3611-7002 / 7012
UBS São Cristóvão Rua Lauro de Freitas, 53 - São Cristovão CEP: 41500-190 Tel.3377-2112
USF Alto do Coqueirinho Rua Sérgio Brito, s/nº - Alto do Coqueirinho - CEP: 41615-260 Tel.3611- 7121 USF Aristides Pereira Maltez Rua Lauro de Freitas, s/nº - São Cristovão CEP: 41500-190 USF Mussurunga I Rua 1, s/nº - Caminho 16 - Setor E - Mussurunga I - CEP 41490-272 Tel.3611-2982 USF Parque São Cristóvão R. Santa Rita da Ceasa, s/nº Parque São Cristóvão - CEP 41510-83 Tel.3611-7230
DS Liberdade Coordenação: Maria Regina Santos de Oliveira
Tel: 3611-4141 UBS – 3º C.S. Bezerra Lopes Gerente: Alda Velloso Endereço: Rua Lima e Silva, 217 - Liberdade Tel: 3611-4145 /4140 16° CS Maria Conceição Santiago Imbassahy Rua Marquês de Marica, s/n – Pau Miúdo CEP: 40.310-000 Tel.3386-2086 UBS São Judas Tadeu Rua Prof. Soeiro, s/n – Pau Miúdo CEP: 40.310-300 Tel.3611-4013/4014 USF San Martin Av. San Martin, s/n CEP: 40.355-000 Tel3611-3559 USF Santa Mônica Rua Dr. Aristides Oliveira, 3401 – Santa Mônica CEP: 40.342-000 Tel.3611-1009
DS Pau da Lima Coordenação: Marcelo Augusto dos Santos Tavares
Tel.: 3611-7836 C.S. 7 de Abril Gerente; Fernanda Cristina Guedes Casado Endereço: Rua Feliciano, s/nº - Sete de Abril (próximo ao 50ª CPM) Tel.: 3611-7832/ 7833/ 7860/ 7861
DS Subúrbio Ferroviário Coordenação: Moisés Teles Ribeiro
Tel: 3397-6032
UBS – Sergio Arouca Gerente: Adeilton Lima de Jesus Endereço: Rua Carioca s/nº - Paripe Tel. 3611-5926
DS São Caetano/Valéria Coordenação: Ricardo Augusto Valle Gomes
Tel: 3611-5800/5801/5802 UBS Marechal Rondon Gerente: Deise Freitas Endereço: Pça Marechal Rondon, s/nº - final de linha - Marechal Rondon Tel: 3611-5208/5209
18º Centro de Saúde - UBS Péricles Laranjeiras Rua das Pitangueiras s/nº - Faz. Grande do Retiro Tel.3611 -5805 / 5806 UBS Frei Benjamin Rua da Matriz s/nº - Valéria Tel.3611 -7910 / 7911 USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto do Peru) Endereço: 2ª Travessa do Oriente s/n Tel.3611-5819/5807 USF Alto do Cabrito Rua Santa Gertrude s/n – Alto do Cabrito Tel.3611-5210/5211 USF Antonio Lazzarotto Avenida Suburbana USF Boa Vista de São Caetano Rua Rodovia A, s/nº - Boa Vista de São Caetano Tel.3611-3543 USF Boa Vista Lobato Rua João Rodrigues Mendes s/nº- Final de Linha de Boa Vista do Lobato.
Tel.3611-5212/5213 USF Fiais Rua Voluntários da Pátria nº 67 – Fiais Tel.3611-5839 / 5840
USF Jaqueira do Carneiro Rua da Jaqueira s/nº- Retiro Tel.3611- 2967 USF Recanto da Lagoa Rua Salvador s/n Tel.3217-4669
Ambulatórios Especializados DS Centro Histórico
Ambulatório Municipal de Hepatites Virais e Doença Falciforme (Multicentro Carlos Gomes) Rua Carlos Gomes, nº 270, Centro. Telefone: 3043-7003/ 3017-4937 (linha direta) Distritos atendidos: Brotas, Cabula/Beiru, Cajazeiras, Centro Histórico, Itapagipe, Liberdade, Pau da Lima, São Caetano/Valeria e Subúrbio Ferroviário.
DS Barra/Rio Vermelho
Ambulatório Municipal de Hepatites Virais e Doença Falciforme (Multicentro Vale das Pedrinhas) Avenida Ypiranga, s/n, Vale das Pedrinhas. Telefone: 3248-5279/ 3345-2332 Distritos atendidos: Barra/Rio Vermelho, Boca do Rio e Itapuã.
OBSERVAÇÃO: O Programa de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme está em processo de descentralização na Atenção Primária. Os distritos que possuem apenas uma unidade descrita, ainda não realizaram a capacitação nas demais unidades para descentralização, portanto possuem uma unidade de referência distrital para o atendimento às pessoas com doença falciforme
Unidades de Referência para Escleroterapia
NOME DA DISTRITO CONTATO EMAIL UN. PARA ESCLEROTERAPIA ENFª
SANDRA DAS 3202-1244 [email protected] REDES/DAS
GARGUR
ISABEL ALVES CABULA/BEIRU 3611-5416 USF - ALTO DA
CACHOEIRINHA
USF BOCA DA MATA
KELLY CAJAZEIRAS 3611-5306 [email protected]
BRAGA 3611-5308 [email protected]
3611-7221 [email protected] USF ARISTIDES PEREIRA
ANA NERY ITAPUÃ
MALTEZ [email protected]
PAU DA LIMA 3611-7836 [email protected] USF CANABRAVA
RITA
JANAÍNA [email protected]
SUBÚRBIO 3397-6743 UBS SÉRGIO AROUCA
FERROVIÁRIO [email protected]
PATRICIA
ANDRADE [email protected]
NILZA LIBERDADE 3611-4139 [email protected] USF - SAN MARTIN
PEREIRA/ 3611-4141
LYVIA
MIRELLE [email protected]
CLAUDIA ITAPAGIPE 3611-6552 [email protected] USFJOANES LESTE
NEVES
LÉLIA BARRA - RIO 3611-3918 [email protected] USF - FEDERAÇÃO
SOBRINHO VERMELHO 3611-3915
MANUELA CENTRO 3611-4130 [email protected] 19° C.S. PELOURINHO
HISTÓRICO
ELISETE SÃO CAETANO 3611-5802 [email protected]
CRUZ
GOMES [email protected] UBS MARECHAL RONDON
ANDRÉIA BROTAS 3611-2961 [email protected] 14º C.S. MARIO ANDREA
COSTA
ANA BOCA DO RIO 3611-7314 [email protected] C.S. CÉSAR DE ARAÚJO
SHIRLEY
VIEIRA [email protected]
ATUALIZADO EM 04/01/2018
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DO SALVADOR COM PROFISSIONAIS CAPACITADOS NO MANEJO CLÍNICO EM HANSENÍASE
Atualizada em 12 de Dezembro de 2017
DISTRITO SANITÁRIO BARRA/RIO VERMELHO
Técnico de referência no DS: Enf. Dionise Dias Telefone: 3202-1513
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Alto das
Pombas Rua Teixeira Mendes, S/N - Alto das Pombas
3611-1332/1333
Enf Daniela Alencar Vieira
Enf Isabela Longa
Enf Ana Paula Cândido de Oliveira
Med Ellen Lacerda de Oliveira
USF Garcia Rua Quintino Bocaiúva, N 6
Fazenda Garcia
3611-1334/1335
Med Caroline Bourbon
Med Creuza B. Barbosa Matias
Med Diego Espinheira da Costa Bomfim
Med Caroline Tanajura
Enf Ingrid JamilleTeixeira de Carvalho
Enf Laudelina Almeida dos Santos
Enf Alexandre Araújo Cordeiro de Sousa
USF Federação Rua Pedro Gama, Nº
28 - Federação 3611-1338/1339
Enf Acácio Rodrigues de Almeida
Med Rita de Cassia Carvalho Pereira
Med Rosa Maria Sapucaia
Med Antônio Carlos Fonseca Gomes
Enf Patricia Silva Prado
Enf Taise Oliveira
Enf Taiane Araújo
Enf Amanda Rafaela Cruz Bernardo
USF Ivone Silveira - Calabar
Av. Maria Pinho, S/N - Calabar
3611-1336 /1337
Med Ilka Maciel
Enf Denise Sena
Enf Mariana Cavalcante B. Passos
Enf Wesley Lima Rigor
Enf
Denise Sena Silva
USF Prof. Sabino Silva - Nordeste Rua Reinaldo de
Matos, S/N - Final de linha Nordeste
7 ESF
3611-3536/3537
Enf Luciana Lopes da Cruz Neves
Enf Andréia de Jesus Soraes
Enf Manoela Pereira Silva
Enf Tereza Cristina Rodrigues Oliveira
Med Luiza Batinga
Med Larissa Cerqueira
Med Lara Cardoso
Enf Ana Carolina Falcão
Enf Leandro Lacerda
UBS São Gonçalo Não tem consultório
3611-1340 /1341
USF Menino Joel Med Diogo Neves/Fabiana Vanni Brito
USF Clementino Fraga
3247-1145 /7686
Enf Daniel Januzzi Ferreira
Enf Elisângela Sousa Ramos
Enf Cícero Vieira Mendes
Med Lua Morena Leoni Silva
Med Priscila Teixeira de Queiroz Rocha
UBS Osvaldo Caldas Campos (Santa Cruz) R. Disneylândia, s/n° -
Alto da Santa Cruz
3611-3540 3611-3541
Enf Márcia Liborio
Med Lindaura Machado
Enf Letícia Guedes Barbosa
DISTRITO SANITÁRIO BOCA DO RIO
Técnico de referência no DS: Enf. Ana Maria Aguiar de Almeida Santos Telefone: 3611-7312/7313/7314
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Zulmira Barros - Costa Azul
Rua Desemb. Manoel Pereira, S/N - Costa
Azul
3611-6853 Gerente: Rita
01 ESF
Med Breno Maximiano Soares
Enf Mariana Carvalho Gavazza
USF Parque Pituaçu Rua Netuno, nº 04 -
Pituaçu
3611-7315/7376 Gerente: Orlando
02 ESF
Enf Elisângela Cecília Cunha Guerra
Med Marita Pinho Cerqueira
Med Rosalvo Abreu Silva
Enf Patrícia Azevedo
UBS Dr. César Araújo
Rua Manoel Quaresma, nº 08 -
Boca do Rio
3611-7317/7375
Enf Valdete Liete Surlo
Enf Lauriman Bezerra
Med Maria Ângela Pimentel
Enf Valdete LeideSurlo
USF Pituaçu Rua Gonçalves Cezimbra, S/N -
Pituaçu
3363-8618 Gerente: Luciana
03 ESF
Enf Maira do Prado Silva
Med Mariel Souza Castro
Med Patrícia Dantas Albuquerque
Med Sita Viana Salustino
12º C.S. Alfredo Bureal + PA
Rua Jaime Sapolnick, S/N –Marback Imbuí
3034-7777 /7771/7768
Gerente Municipal: Taiane
Gerente da Terceirizada:
Monique
Enf Naiara Fiscina Ribeiro de Lima
Enf Alessandra Sandro de Souza
Med Maria de Lourdes de Britto Deda
Med Lucila Andrade Souza Freitas
DISTRITO SANITÁRIO BROTAS
Técnico de referência do DS: Enf. Ângela Barros Telefone:3611-2960/59
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Santa Luzia Rua Almirantes Alves
Câmara, 112 - Engenho Velho de
Brotas
3261-0120 Gerente: Wilmara
04 ESF
Enf Ana Paula Oliveira Braga
Enf Ana Patrícia Lisboa F. Ramos
Med Ricardo Lima Nery
Med Jaqueline Dias da Silva
Enf Wilmara Amorim Silva
UBS 14ºC.S Mario Andrea
Rua Fortunato Benjamin Saback, S/N
- Sete Portas
3611-2958/2962 Gerente: Michele
Med André Almeida Ribeiro de Jesus
Enf Antonia Ivana F. Aragão
USF Candeal Pequeno
Rua 18 de Agosto, S/N
3611-3605/3604 Gerente: Nadia
02 ESF
Med Maria das Graças Prisco
Med Regina Licia Peixinho
Med Camila Lyra Borges
Enf Poliana Lins de V. Raykel
Enf Isis Mariana Rocha Moraes
USF do Vale do Matatu
Vale do Matatu- Brotas
3334-0133 Gerente: Carolina
06 ESF
Enf Manoela Pereira Silva
Med Ana Luiza Tripodi Faria
Med Amanda Ribeiro de Araújo
Enf Gleidemárcia Dourado
Med Ariana de Oliveira Reis
Med Lívia Andrade
Med Aline Galvão
Med Alan Dantas
UBS Manoel Vitorino 3611-3800 / 3801
UBS Cardeal da Silva Rua Direta de Cosme
de Farias, s/n CEP:40.252-000
3611-2963 Enf Livia Sacramento Dantas
DISTRITO SANITÁRIO CABULA/BEIRU
Técnico de referência no DS: A. S. Cleide Regina V. Lima Silva Telefone: 3611-5416 /5417/5418
Unidade Telefone Prof. Nome
USF Raimundo Agripino -
Sussuarana Rua UlisseGuimares
S/N
3611-5516 Gerente: Jaize
05 ESF
Enf Fernanda Maria de Lima Barrros
Med Flavia Queiroz Bessa
Enf Suzelli Mafra
Med Jeyson Luiz Moura
Enf Fernando Fábio Borges
Enf Lais Correia de Souza
USF Profº Guilherme Rodrigues da Silva -
Arenoso Rua Barão de Mauá,
79
3611-7300/01 Gerente:
Wellington 03 ESF
Enf Gisele Maria de Brito
Enf Vanessa de Carvalho Almeida
USF Prof. Dr. Carlos Santana - Doron
Rua Fernando de S. Paulo, S/N
3811-7302/7303 Gerente: Dulce
04 ESF
Enf Jean Ferreira Souza
Enf Ana Rita de Oliveira Pereira
Med Liana Cardoso Tellez
USF Prof. Humberto Castro Lima -
Pernambuezinho Rua Thomaz
Gonzaga, S/N
3611-7304 3611-7305
Gerente: Marília 04 ESF
Enf Herminia M de Oliveira Neta
Med Eunice B Ribeiro de Almeida
Enf Milton Neto
USF Fernando Filgueiras - Alto
Cachoeirinha Rua Alto da
Cachoeirinha, S/N Cabula VI
Gerente: Danie 04 ESF
Enf Érica Velascos Dias Gomes
Med Isabela Cruz de Vasconcelos
Enf Vania Magalhães
Med Larissa Lopes Caminha
Enf Milene Ramos
Enf Landineidy Correia
UBS CSU Pernambues Rua Thomaz
Gonzaga, 150, Pernambués
3611-9010/11 Gerente: Fabiana
Enf Magali Vidal G. Assis
Med
Karla Ramos M. de Oliveira
USF Barreiras Rua Fernando
Pedreira as Silva S/N – Estrada das
Barreiras
3611-5421/22 Gerente: Lorena
04 ESF
Enf Valéria O. Borges
Med Luana Durães
Med Andrea Souza Perez Granja
USF Cristóvão Ferreira -
Saramandaia Rua da Horta, 270 –
Detran - Saramandaia
3611-9014/15 Gerente: Raquel
04 ESF
Enf Lhais C. Fraga
Med Saionara Maria Nunes Nascimento
Enf Magda Correia
USF Calabetão Rua Cleriston Andrade, s/n
3611-5206 Gerente: Carolina
02 ESF
Enf Dândara Santos
Enf Sara Peixoto
Med Tâmara Liborio
Med Fernanda Gadelha
UBS Mata Escura
Enf Nivea Palma Pereira
UBS Santo Inácio
Enf Sueli Barreto de Andrade
UBS Rodrigo Argolo – Tancredo Neves
Med Paula Fabiane da Hora Correia
UBS Eunísio Teixeira
Med Amanda Andrada Viana
Enf Núbia Meira
UBS Edson Teixeira Barbosa
Av. Hilda, 2 – CEP 41130-200
3611-9012 / 9013/ 98320-9441
Enf Silvia Gomes
UBS Arenoso Rua do Pastor – CEP
4121-405 3611-7301 Enf Dannubia Santana Barbosa
Central Médica Penitenciária
Enf Rita de Cássia Gentil da Silva
Enf Ingrid da Silva Barreto dos Anjos
DISTRITO SANITÁRIO CENTRO HISTÓRICO
Técnico de referência no DS: Enf. Margareth Rocha Telefone:3611-4130/4131
Unidades Telefone Prof. Nome
UBS Santo Antônio Praça Quinze
Mistérios, 238 – Santo Antônio
3611-4132/4133 Enf Ana Cristina Freitas
19º C.S. – UBS Pelourinho
Rua do Bispo, 37 – Pelourinho
3611-6821 /6822/6851
Farm Adriana Brasil
Enf Irineide Rezende Campos Falcão
Enf Maria do Carmo Vilas Boas Santos
Med Mirella de Holanda Viana
Med Orisvaldo Rodrigues
Enf Maria Auxiliadora Santos Soares
USF Terreiro de Jesus
Fac. De Medicina – Sub solo – Terreiro de
Jesus
3283-5581
Med Lua Dultra
Enf Cintia Costa de Almeida
USF Dona Isabel da Silva - Gamboa
36116419 / 6418
Enf Leilane Grazziela
Med Carolina Machado
Med Licínia Pantaleão
Med Rita Sitael
UBS Ramiro de Azevedo
3611-4134 / 4135
Med Soraya Cristina Da Silva Badaró
Enf Gicele Dórea
Enf Jane Dias Coelho
Med Patrícia S. A. Mendes
UBS Dr. Péricles Esteves - Bárbalho
3611-4136 / 4137
Enf Daniela Costa
Med
Keila Alinine de Araújo
Multicentro Carlos Gomes
3266-2187
3202-1915
Coord Enf. Wyne Rodrigues BArberino
Enf Maria Cristina Silva Costa Moreira
Enf Lorena Correia Cardoso
Enf Iraci R. de F. Souza
Coord Fisio Karen Pereira
Fisio Larissa Tosta
Fisio Priscila Carrilho
Coord Med Marcos Landim
Med Eduardo Rios
Med Mariana Pinheiro
Med Karina Sentó Sé
Enf Graciela Fagundes
DISTRITO SANITÁRIO ITAPAGIPE
Técnico de referência no DS: Biol. Nadia Afonso das Chagas Lima Telefone: 3611-6552 / 6553
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Joanes Leste Conjunto Joanes
Leste, Qd. 23 - Lobato
3611-5202/ 5203 Gerente: Beatriz
03 ESF
Enf Maria Elizabete Arariba
Med Hulda Maria Lopes
Med Haydeê Mascarenhas Godinho
Enf Giselle Sophia Craveiro Montargil
Enf Milena Assunção Costa Almeida
Med Pitia Novaes Tenise
USF Joanes Centro Oeste
Conjunto Joanes Centro Oeste, Qd. 18, L 17 Hamesa - Lobato
3611-5200/5201 Gerente: Aline
02 ESF
Enf Sandra Mara Ferraz de Souza
Med Diego Coelho Couto Maia
Med Thamires Ribeiro Gonzaga
Enf Marina Póvoas do Valle
UBS Virgílio de Carvalho
Rua Duarte da Costa, S/N - Dendezeiros
3611-6563/6564
UBS Ministro Alkmin Rua Lopes Trovão,
S/N - Massaranduba
3611-6551/6552/6572/6
583/6588
Enf Mirian Bomfim Santos
Med Alex Henrique G. Oliveira
Assist Social
Cleide Xavier
DISTRITO SANITÁRIO CAJAZEIRAS
Técnico de referência no DS:Nilson R Barreto dos Santos Telefone: 3611-5308 / 5306 / 5307
Unidade Telefone Prof. Nome
USF Yolanda Pires Rua Direta da
Fazenda Grande, Quadra E, S/N -
Fazenda Grande I
3611-5369 3611-5371
Gerente: Geiza Emanuelli Sales Santos Moreira
04 ESF
Enf Erik Asley Ferreira Abade
Enf Giovanna Christina de Freitas M. Bastos
Med Estefane Evelin Gaspar
Enf Samantha Coelho Torres
Enf Dalila Melo de Souza
USF Jardim das Mangabeiras Rua Direta da
Mangabeira, nº 108, Cajazeiras VIII
3611-6902
Gerente: Vanessa de Jesus Reis
03 ESF
Enf Isabela Moitinho da Silva
Enf Morgana S Mascarenhas
Enf Amanda Amigo Soares
Med Henrique Simões Ribeiro
USF Cajazeiras X Rua Ministro Apolônio Sales, Rua D, Setor 2,
S/N
3611-5300 3611-5301
Gerente: Daiana Souza Magalhães
Med Luciano Oliveira de Almeida
Med Ticiane Monteiro Maia
Med Amanda Teixeira F Perreira
Enf Patrícia Dias de S. Moitinho
Enf Camila Lima Pedreira
Enf Ingrid Kanan de Sena Costa
USF Cajazeiras XI Rua Juscelino
Kubitschek, nº 18, Quadra D. Cajazeiras
XI
Gerente:
Elzanete Mangueira Espinheira
8614-8169
Enf Michele Almeida Conceição
Med Tainara Moreira dos Reis
Enf Mariana Mourão
Enf Fernanda Martins Iunes
Med Liv Ane Anjos Aranha
Enf Samuel Oliveira Soares da Silva
USF Boca da Mata Conj. Fazenda
Grande IV, Setor 06, Caminho 58 -
Fazenda Grande IV
3611-5304 3611-5305
Gerente: Rita de Cássia Nunes Reis
dos Santos
Enf Ludmilla Soares Dantas
Med Nirvana Rocha Pereira Cruz
Med Kenia Garcia Fleites
Enf Gérsica Soares Pedreira Lima
Med Priscila Lima Fatal
USF Cajazeiras IV Rua Álvaro da Franca Rocha, Via Coletora, S/N – Cajazeiras IV
3611-5350 /5351
Gerente: Carina Assunção Fernandes
Med Liliane Sobreira
Enf Alisson F. M. Bastos
Enf Karina de Santana Prata
USF Cajazeiras V Est. do Matadouro,
Rótula de Cajazeiras V, S/N
3611-5309 /5310
Gerente: Laisa Santa Cruz de Matos
Enf Juliene Porto Coelho
Med Tainã Rocha Barreto
Med ValeriVanesca Rodrigues de Assis
Enf Raylanne Nunes Silva
Enf Silvia Carla Oliveira Gomes
Enf Simone Silva Portugal Bittencourt
Med Grace Santos O. da Silva
USF Palestina Rua Sargento
Bonifácio, S/N. Fim de linha
Gerente: Jessica Ribeiro Souza
Enf Ana Paula Oliveira
Enf Daniela Almeida da Silva
UBS Nelson Piauhy Dourado
Rua Endeo nascimento, Qd. C,
S/N – Cajazeiras III – Águas Claras
3611-5313 /5314
Gerente: Elen Sales Sacramento
Azevedo
Med Ruth Conceição Passos Carvalho Bahia
Sapucaia
AS Cristina Paulo Lima Freitas
Enf Ana Rosa Anunciação de Souza Martins
Med Roberto Constantino A. Longoni
DISTRITO SANITÁRIO ITAPUÃ
Técnico de referência no DS: Enf. Ana Maria Santos Telefone: 3611-7202/7203/7221
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Aristides Maltez Rua Lauro de Freitas, S/N - São Cristovão
3611-7218/7219 Gerente: Geiza
Enf Iael Maria Cardoso Leite
Med Izeni Lopes Lima
Enf Bruna Fernandes Cardoso
Enf Fabiana Camacam Sotero Souza
Med Larissa Portela P. da Silva
Fisio Uberlânia Matos Santana
USF Nova Esperança Rua 07 de Setembro,
S/N - Rod. Cia Aeroporto, KM 04
33015063 Gerente: Daiane
98841-9536
Enf Carla Cristina Meijinhos Rocha
Enf Dielma Rocha
USF Alto do Coqueirinho
Praça Sérgio Carneiro Brito, S/N
3611-7120/7121 Gerente: Azila
Med Francisco Rego Bastos Filho
Med José Carlos dos Santos Silva
Enf Débora Lima de Souza Santos
USF Parque São Cristóvão
Rua Santa Rita Cassange da CEASA,
São Cristovão
Med Amanda Ribeiro Araújo
Med Raul dos Reis Ramalho
3611-7230 Gerente: Osaneide
987232439
Enf Elaine Oliveira Silva
Enf Lilia Pereira Costa Cordeiro
Enf Luciana Petrusca R. Moura
Enf Jacineidy de Moura Souza
Enf Bárbara Cristina dos Santos Ribeiro
Med Edson Filho
USF Mussurunga I Setor E, Rua I,
caminho 16, S/N Mussurunga
3611-6411
Enf Xênia Paula Correia Reis
Med SanchelaRaiane Pereira Oliveira
Enf Cláudia A. S. Santana
Med Maria da Conceição Sousa de Abreu
Enf Drielle Caroline da Silva Lobo
UBS 7º CS Prof. José Mariane
Av. Dorival Cayme, S/N - Itapuã
3611-7116/7117 Gerente: Erica
Enf Joselita Pereira de Miranda
Med Rosângela Solano Paiva
UBS Dr. Orlando Imbassahy
Av. Tancredo Neves, S/N – Bairro da Paz
3611-702/7012 Gerente: Irene
Enf Rita Domimgues
Enf Alexssandra Moura Leitão
Enf Danilo de Almeida Freitas
Med Adriele Oliveira de Assis Cruz
13º C.S. – UBS Prof. Eduardo Mamede
Setor E, S/N – Mussurunga I
Gerente: Luzivaldo 9912-72915
Med Lucas Mascarenhas da Silveira
Med Iara Queiroz Pedreira
Enf Rafael Silva Medeiros
Enf Elizabete Clara Silveira
Enf Andreia Luz
Enf Sílvia Oliveira de Souza
DISTRITO SANITÁRIO LIBERDADE
Técnico de referência no DS: Enf. Airam Bonfim Cunha de Lima Telefone: 3611-4139/4138/4141
Unidade Telefone Prof. Nome
UBS 16º C Ma da
Conceição Santiago Imbassahy
Rua Marquês de Maricá, S/N, Pau
Miúdo
3386-2086
Enf Joilson Nascimento
Med Maurício Rocha Cerqueira
Enf Isadora dos Santos Menezes
USF San Martin Av. San Martin, S/N
3389-4422
Enf Patrícia Mallu Lima Domingues
Enf Aline Alencar Chaves
Med Mariana Mansur Santos
Med Rafael Cavalcante Mota
Enf Lyvia Meirelle Carneiro da França
Med Cristianmar Karen Betencourt Carins
Med Priscila Cassia dos Santos Santiago
USF Santa Mônica Rua Dr Aristides Oliveira, N 3401,
Santa Mônica
3611-4009/4010
Enf Helder Vaz Oliveira
Enf Tacila Machado Levi
Med Ícaro Luis Vidal Quintero
Med Juliana Fonseca Benevides.
UBS 3º Centro de Saúde
Prof. Bezerra Lopes
3241-6647/ 6477/ 3611-
4138/39/40/41/45
Enf Micaelle Oliveira da Exaltação
Enf Alinne Miranda Gomes Figueredo
Med Thiago Lopes
Farm Rita de Cassia Lula
Enf Virginia Maria Dias Farias
Med Thiago Lopes Rios
DISTRITO SANITÁRIO PAU DA LIMA
Técnico de referência no DS: Bioq. Maria Luiza de Assis Telefone: 3611-7836/7837/7851
Unidade Telefone Prof. Nome
USF Canabrava Rua Arthêmio Castro
Valente, S/N – Canabrava
3611-7338 3611-7339
Med Ana Carolina Gonçalves Corneau
Enf Neyandra dos Santos de Souza
Enf Luzane Rocha
Med Over Sanches Abreu
Enf Bianca Gonzaga Trindade
Med Verônica Larissa V. dos Santos
Enf Vivian Mikiko Queiroz Lino
Med Alynne Rodrigues Ferreira
Med Rafaela Andrade Almeida
UBS 20º CS Castelo Branco
Rua A, Terceira Etapa, CSU, S/N –
Castelo Branco
3611-5316 3611-5317
Enf Maria Rita Mendes da Cruz Saraiva
Med Angélica Correa Pessanha
Enf Vanessa Silva Bastos
Med Jorge de Oliveira Santos Neto
Med Itana Coutinho Brito Alvim
USF Dom Avelar Rua das Paulinas, S/N
– Dom Avelar (PR: Final de Linha)
3293-8772
Med Fátima Lorena M.C.Guimarães
Enf Aline Pinheiro de Carvalho
Med Pablo Barbosa Monteiro
Enf Sirlei Moura Arielo
Enf Renata Costa Santos
Med João AntonioMungolo
UBS Edgar Pires da Veiga
Rua Jaime Vieira Lima S/N – Pau da Lima
3611-7830 /7831
Enf Lídia Maria dos Santos Corrêa
Enf Fernanda Peixoto Nunes
Med Larissa Oliveira
UBS Nova Brasília Rua Nelson Lacerda S/N – Nova Brasília
3611-7828/7829
Med Andrea Teixeira S. Rebouças
Enf Eliane Maria Cabral Dias
Enf Claudemira dos Santos Alves
Enf Tatiana da Costa Carvalho
Med Luciano Arthur O.da Silva Pereira
Med Maria Isabel Andrade
Med Marília Gaspar
UBS Sete de Abril 3611-7832 / 7833 7860 / 7861 / 7862
Med Andrea Teixeira S.Rebouças
Enf Vanessa Sampaio
Med Talita Maria de S. Oliveira
UBS Drª Celcy Andrade
3611-5214 / 5215 Med Flávia Machado Nogueira
Enf Rosemeyre de Oliveira Roxo
USF Vale dos Cambonas
Enf Gisela Rodrigues Piloto
Enf Junio Alves Menezes
Enf Ednara Guedes de Jesus
UBS Novo Marotinho 3611-7834 / 7835 Enf Eliane Maria Cabral Dias
UBS Canabrava 3611-7340 / 7341 Enf Lívia Maria Dias Magalhães
USF Nova Brasília
Enf Claudemira dos Santos Alves
Enf Tatiana da Costa Carvalho
Enf Maria de Fátima Firmo
DISTRITO SANITÁRIO SÃO CAETANO/VALÉRIA
Técnico de referência no DS: Enf. Vanilda Souza Sales Neta Telefone: 3611-5803/5804
Unidades Telefone Prof. Nome
USF Fiais Rua Voluntários da
Pátria, 67 - Largo do Tanque
(PR: Próximo à Caixa Econômica) 3611-5839
3611-5840
Enf Maria do Socorro Cruz Aragão Torres
Enf Joyce Emanuelly da Silva Alves
Med Markus Santil
Enf Isadora Bacellar Paim
Med Rubiela Torres Hernandez
Enf Tatiana Pedreira Alves Montenegro
Med Alane Adriana Filha Santos
Med Erenaldo de Souza Rodrigues
USF Recanto da Lagoa
Rua Salvador, S/N 3217-4669
Med Marcelo Fernando T. da Cruz
Enf Dielma Rocha Santos
Enf Kelly Cristina da Silva Moraes
Enf Juliana Costa Almeida
Enf Leilane Santana Santos
Enf Renata Freire dos S. de Almeida
USF Jaqueira do Carneiro
Rua da Jaqueira, S/N - Retiro
3611-2967
Enf Camila Carvalho Santos
Enf Bárbara Anny Oliveira Sansão
Med Armando Tavares Neto
Med Fernanda Matos Da Silva
USF Alto do Cabrito Rua Santa Gerturdes -
Alto do Cabrito
3611-5210 3611-5211
Enf Dinah Alves
Enf Valdinei Barbosa dos Santos
Med Sônia Lynn Seng
USF Boa Vista de São Caetano
Rodovia A, S/N (PR: Depois da Igreja
Divinas Vocações)
Enf Fabrícia Oliveira dos Santos
Med Antônio Profeta Rodrigues Sousa
Enf Monique França Carneiro
Enf Erica Nunes Vasconcelos Bastos
Enf Daiane P. do N.Figueredo
Enf André Lázaro Ferreira Santos
Med Lucas Souza Braga
USF Boa Vista do Lobato
R. João Rodrigues Mendes, S/N - F Linha
de B V Lobato
3611-5212 3611-5213
Med Adelice Couto dos Santos Silva
Med Marcele Barreto Lima Obregón
Enf Luciana de Carvalho Feitosa
Enf Vanessa Paes Santana D´Vila
USF Antônio Lazzarotto
Av. Afrânio Peixoto, S/N – São Bartolomeu
Med Alda Nery Lamego de Carvalho
Enf Mariana Nunes Moura
UBS Dr. Péricles Laranjeiras
18º CS Rua da Pitangueira,
S/N – Fazenda Grande do Retiro
3611-5805 /5806
Enf Tatiane Barbosa da Silva
Enf Denice Ramos Almeida
Med José Ricardo Dantas Moura
Med Talita Maria de Santana Oliveira
USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto
do Peru) 3611-5819
Med Filipe Pedral
Enf Márcia Maria Andrade Reis
Med Ismael Santos
Enf Laura Virginia
Enf Mabel Lima
USF Bom Juá 3214-0735 Med Luiz Felipe Leite Martins
Enf Aline Mendonça Matos
Unidade Capelinha Enf Daiane Carla da Silva Pimentel
DISTRITO SANITÁRIO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO
Técnico de referência no DS: Enf. Cláudia Costa da Cruz Telefone: 3397-6743/6030/6032
Unidades Telefone Prof. Nome
USF da Estrada Cocisa
Rua Monte Clara, S/N – Paripe – Final de
Linha da Cocisa 36116529
Enf Jéssica Chalegre Costa
Enf Tâmara de Souza Alverga Fonseca
Med Rafael Caldeira E Silva
Med Michele Nikita
USF Congo Rua Santo Inácio, S/N
– Alto de Coutos
3611-5908 3611-5909
Med Julio Cesar Silva Viana
Enf Fabiana Vanni de Brito
Enf Lizandra Goes
USF Bate Coração Rua Juracy
Magalhães de Paripe, S/N – Paripe
Enf Carla Marques de Souza
Enf Patrícia Borges
Enf Rodrigo Josafá Sousa
Enf Fabíola Freitas Ferraz
Odont Carlos Alberto Peris
USF Nova Constituinte Rua Direta da
Constituinte, S/N – Periperi
3407-4584
Enf Susy Darling Bessa
Med Izabel Bou Teixeira
UBS Alto do Bariri Praça do Bariri, S/N –
Bariri / Plataforma
3611-5600 3611-5601
Med Maria da Conceição Santos Santana
USF Fazenda Coutos III
Rua Alto da Malvinas, S/N – Fazenda Coutos
III
3611-5910 3611-5911
Enf Sofia Maria de Souza Santana
Enf Rubia Viviane Correra Santos
USF Alto do Cruzeiro Rua Campo da Bola,
S/N – Rio Sena
3611-5904 / 3611-5905
Med Orivalda Cerqueira Pombal
Med Bethânia Araújo Matos
Enf Camila de Souza Oliveira
Enf Adriany Peixoto Reis
Enf Suzana Valeria
USF Alto da Terezinha
Rua Direta da Terezinha, S/N
Med Juliani Dourado
Med Marcos Cunha
Enf Carla dos Santos Souza
Enf Lidiane Borges
Enf Andréia Carla dos Santos Silva
USF Ilha Amarela Rua Direita da Ilha Amarela, S/N – Ilha
Amarela
3611-5604 3611-5605
Enf Jaqueline Pedreira Rodrigues
Enf Vanessa Fernandes Nunes
UBS Sérgio Arouca Rua Rei Charles, S/N.
Ao lado do 19º Complexo Polícia
Independente- Paripe.
3611-5926
Med Isaias Moura dos Santos Filho
Enf Zenilda Barreto da Silva
AS Maria Isabel Maia Menezes
AS Clodege Fernandes Costa
USF Alto de Coutos Travessa 2 de Julho, S/N – Alto de Coutos
3611-5902 3611-5903
Med Rozana Cristina Gomes Paiva
Med Pablo Moura Bispo
USF São Tomé de Paripe
Rua Santa Filomena, S/N – São Tomé de
Paripe
3394-8220
Med Tania Márcia Carvalho S. Souza
Med Iara Coelho Souza
Med Everaldo Azi Santana
Enf Matildes Moura Macedo de Souza
Enf Geovana da Mata Bina
USF Itacaranha Rua da Biriba, S/N –
Itacaranha
3611-5606 3611-5607
Med Maria Lúcia Oliveira Costa
Enf Daianna Santos Matos
USF Ilha de Maré Rua da Caeria, 72 –
Praia Grande – Ilha de Maré
3314-0047
Med Ernesto Tirone
Enf Patrícia
Enf
Fernanda Feitosa
USF Bom Jesus dos Passos
Rua da Praia, S/N – Ilha de Bom Jesus dos
Passos
3297-3277
Enf
Nei Francisco B. de Oliveira
Enf
Lorena de Carvalho
USF Fazenda Coutos II
Rua Cristóvão Barreto – Fazenda Coutos II
3521-7005
Enf Bruna Souza Simões
Med Mateus Andrade
Enf Marisa Paula Costa Ramos
Med Charles Albert
Enf Renata Pacheco Reis
Med Josefa Aquino
Enf Fabiano Cardoso
Med Flávia Aguiar da Silva
Med Nayara Abade Continguiba
Enf Sinara Moreira Couto Ferreira
Med Gustavo Thadeu H. B. G.
USF Rio Sena Rua do Lírio, 339 –
Rio Sena 3611-5906 /5907
Enf Caroline de Brito
Med Ivonilson Oliveira Soares
Enf Denise Santos da Silva
USF Beira Mangue Rua Afrânio Peixoto
S/N – São Bartolomeu 3611-5602 /5903
Enf Amanda Maria Souza de Oliveira
Enf Talita Aquira dos Santos Lima
Med Taiana Santos da Silva
USF Vista Alegre Rua do sabia, s/n,
Vista alegre.
3611-5912 / 3611-5913
Enf Gabriela Lobo
USF São José de Baixo
Rua Voluntários da Pátria, 617. Lobato.
36116568 Enf Laís Pithon de Abreu
USF São João do Cabrito
Rua dos Ferroviários (final de linha) 122. São João do cabrito
36115906
Fisio Luciana Almeida
Fisio Fernanda Bilhões
USF Fazenda Coutos I
Rua Teodoro da Fonseca, s/n Fazenda
Coutos
36115927
Med Rodrigo Matos Amaral
Med Karoline Gonçalves Novaes
Enf Gabriel Brasil
Enf. Claudio Marcos de Oliveira
NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS.
I. OBJETIVO Regulamentar a competência da equipe de enfermagem, visando o efetivo cuidado e segurança do paciente submetido ao procedimento.
II. GLOSSÁRIO
Para efeito desta norma técnica serão utilizadas as seguintes definições:
1. Abrasão – erosão da pele através de algum processo mecânico (fricção ou traumatismo).
2. Abscesso – coleção de pus na derme e tecidos profundos adjacentes.
3. Celulite – inflamação dos tecidos indicando uma infecção local, caracterizada por vermelhidão, edema e sensibilidade.
4. Cisalhamento – deformação que sofre um corpo quando sujeito à ação de forças cortantes.
5. Cicatrização – é a cura de uma ferida por reparação ou regeneração dos tecidos afetados evoluindo em fases distintas.
6. Classificação das feridas – De acordo com o comprometimento tecidual as feridas são classificadas em quatro estágios:
Estágio I - caracteriza-se pelo comprometimento da epiderme apenas, com formação de
eritema em pele íntegra e sem perda tecidual.
Estágio II - caracteriza-se por abrasão ou úlcera, ocorre perda tecidual e comprometimento
da epiderme, derme ou ambas.
Estágio III - caracteriza-se por presença de úlcera profunda, com comprometimento total da
pele e necrose de tecido subcutâneo, entretanto a lesão não se estende até a fáscia muscular.
Estágio IV - caracteriza-se por extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea
ou muscular ou necrose tissular.
7. Deiscência – Separação das bordas da ferida.
8. Desbridamento autolítico – processo seletivo de remoção da necrose (preserva o tecido
vivo) pela ação dos neutrófilos, eosinófilos e basófilos; e das enzimas digestivas do próprio
organismo do paciente. É promovido pelo uso de produtos que garantam a umidade adequada
na ferida.
9. Desbridamento instrumental conservador – pode ser realizado à beira do leito ou
ambulatorial, em lesões cuja área de necrose não seja muito extensa. Nestes casos, a analgesia
local geralmente não é necessária visto que o tecido necrótico é desprovido de sensação
dolorosa. Nos casos de lesões extensas ou úlceras em estágio IV, o paciente deverá ser encaminhado ao centro cirúrgico.
10. Desbridamento mecânico – consiste na aplicação de força mecânica diretamente sobre o
tecido necrótico a fim de facilitar sua remoção, promovendo um meio ideal para a ação de
cobertura primarias. Pode ser fricção, irrigação com jato de solução salina à 0,9%, irrigação
pulsátil, hidroterapia, curativo úmido-seco, enzimático e autólise.
11. Desbridamento químico – processo seletivo de remoção da necrose (preserva o tecido vivo) por ação enzimática.
12. Escoriação – arranhões lineares na pele.
13. Estoma - É a abertura cirúrgica que permite a comunicação entre um órgão interno e meio exterior.
14. Exsudato – acúmulo de líquidos em uma ferida.
15. Ferida – As feridas são modificações da pele ocasionadas por: traumas, processos
inflamatórios, degenerativos, circulatórios, por distúrbios do metabolismo ou por defeito de
formação. É o rompimento da estrutura e do funcionamento anatômico normal, resultante de
um processo patológico que se iniciou interna ou externamente no(s) órgão(s) envolvido(s).
16. Ferida aguda – aquela que é resultado de cirurgia ou lesões ocorridas através de acidentes.
17. Ferida contaminada ou suja – ocorrida com tempo maior que 6 horas entre o trauma e o atendimento, sem sinal de infecção.
18. Ferida crônica – que têm um tempo de cicatrização maior que o esperado devido a sua
etiologia. São feridas que não apresentam a fase de regeneração no tempo esperado, havendo
um retardo na cicatrização.
19. Ferida infectada – são aquelas em que houve a proliferação de microrganismos, levando a
um processo infeccioso, de início localizado, mas que pode sob determinadas condições,
estender-se aos tecidos vizinhos, formar novos focos a distância ou generalizar-se por todo o
organismo.
20. Ferida limpa – aquela produzida voluntariamente no ato cirúrgico, em local passível de assepsia ideal e condições apropriadas, não contendo microrganismos patogênicos.
21. Ferida ulcerativa – feridas escavadas, circunscritas na pele (formadas por necrose,
seqüestração do tecido), resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o
impedimento do suprimento sanguíneo. As úlceras de pele representam uma categoria de
feridas que incluem úlceras por pressão, de estase venosa, arteriais e diabéticas.
22. Fricção – atrito que causa traumatismo mecânico a pele.
23. Granulação – formação de tecido conjuntivo e vários novos capilares em uma ferida.
24. Necrose – degeneração de um tecido por morte de suas células. Apresenta aspecto amarelado ou enegrecido.
25. Pus – fluido espesso composto por leucócitos, bactéria e debris celulares.
26. Úlcera por pressão – é uma lesão localizada na pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão e cisalhamento, causado pela fricção.
III. COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CUIDADO ÀS FERIDAS
1. Geral:
a) Realizar curativos, coordenar e supervisionar a equipe de enfermagem na prevenção e cuidado às feridas.
2. Especificas:
a) Abertura de consultório de enfermagem para a prevenção e cuidado às feridas de forma
autônoma e empreendedora, preferencialmente pelo enfermeiro especialista na área.
b) O procedimento de prevenção e cuidado às feridas deve ser executado no contexto do
Processo de Enfermagem, atendendo-se às determinações da Resolução Cofen nº 358/2009 e
aos princípios da Política Nacional de Segurança do Paciente, do Sistema Único de Saúde.
c) Estabelecer prescrição de medicamentos/coberturas utilizados na prevenção e cuidado às feridas, estabelecidas em Programas de Saúde ou Protocolos Institucionais.
d) Realizar curativos de feridas em Estágio III e IV.
e) Os curativos de feridas em Estágio III, após sua avaliação, poderão ser delegados ao Técnico de Enfermagem.
f) Executar o desbridamento autolítico, instrumental, químico e mecânico.
g) Participar em conjunto com o SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar) da escolha de materiais, medicamentos e equipamentos necessários à prevenção e cuidado às feridas.
h) Estabelecer uma política de avaliação dos riscos potenciais, através de escalas validadas para a prevenção de feridas, elaborando protocolo institucional.
i) Desenvolver e implementar plano de intervenção quando um individuo é identificado como
estando em risco de desenvolver úlceras por pressão, assegurando-se de uma avaliação
completa e continua da pele.
j) Avaliar estado nutricional do paciente através de seu IMC e se necessário utilizar-se de
indicadores nutricionais como: hemoglobina, albumina sérica, aporte de zinco, vitaminas B12 e
D.
k) Participar de programas de educação permanente para incorporação de novas técnicas e
tecnologias, tais como coberturas de ferida, laser de baixa intensidade, terapia por pressão
negativa, entre outros.
l) Executar os cuidados de enfermagem para os procedimentos de maior complexidade técnica e aqueles que exijam tomada de decisão imediata.
m) Garantir com eficácia e eficiência o reposicionamento no leito (mudança de decúbito), devendo estar devidamente prescrito no contexto do processo de enfermagem.
n) Coordenar e/ou participar de testes de produtos/medicamentos a serem utilizados na
prevenção e tratamento de feridas. o) Prescrever cuidados de enfermagem aos Técnicos e
Auxiliares de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão.
p) Solicitação de exames laboratoriais inerentes ao processo do cuidado às feridas, mediante protocolo institucional.
q) Utilização de materiais, equipamentos e medicamentos que venham a ser aprovados pela Anvisa para a prevenção e cuidado às feridas.
r) Utilização de tecnologias na prevenção e cuidado às feridas, desde que haja comprovação científica e aprovação pela Anvisa.
s) Efetuar, coordenador e supervisionar as atividades de enfermagem relacionadas à terapia hiperbárica.
t) Quando necessário, realizar registro fotográfico para acompanhamento da evolução da
ferida, desde que autorizado formalmente pelo paciente ou responsável, através de formulário
institucional.
u) Registrar todas as ações executadas e avaliadas no prontuário do paciente, quanto ao cuidado com as feridas.
IV. ATUAÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM EM FERIDAS
a) Realizar curativo nas feridas em estágio I e II.
b) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de feridas em estágio III e IV.
c) Realizar o curativo nas feridas em estágio III, quando delegado pelo Enfermeiro.
d) Orientar o paciente quanto aos procedimentos realizados e aos cuidados com a ferida.
e) Registrar no prontuário do paciente a característica da ferida, procedimentos executados,
bem como as queixas apresentadas e/ou qualquer anormalidade, comunicando ao Enfermeiro
as intercorrências.
f) Executar as ações prescritas pelo Enfermeiro.
g) Manter-se atualizado participando de programas de educação permanente.
V. ATUAÇÃO DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM EM FERIDAS
a) Realizar o curativo de feridas em estágio I.
b) Auxiliar o Enfermeiro nos curativos de feridas em estágio III e IV.
c) Orientar o paciente quanto aos procedimentos realizados e aos cuidados com a ferida.
d) Registrar no prontuário do paciente a característica da ferida, procedimentos executados,
bem como as queixas apresentadas e/ou qualquer anormalidade, comunicando ao Enfermeiro
as intercorrências.
e) Executar as ações prescritas pelo Enfermeiro.
f) Manter-se atualizado participando de programas de educação permanente.