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Livro sobre a província mineral do Tapajós. Capítulo III GEOLOGIA GERAL DA PROVÍNCIA MINERAL DOTAPAJÓS.

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República Federativa do Brasil
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
MINISTRO DE ESTADO Edison Lobão
SECRETÁRIO DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL Cláudio Scliar
CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL
DIRETOR-PRESIDENTE Agamenon Sérgio Lucas Dantas
DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO Fernando Pereira de Carvalho
DIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS Manoel Barretto da Rocha Neto
DIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTÃO TERRITORIAL José Ribeiro Mendes
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS, Interino Eduardo Santa Helena da Silva
Nota Bibliográfica do Editor Maria Glícia da Nóbrega Coutinho CPRM – Serviço Geológico do Brasil Geóloga (B.Sc.) pela Escola de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco, recebeu seu Ph.D. em Geologia pela University of London, England, U.K., em 1995. Sua carreira profissional teve início no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), participando da pesquisa de avaliação das reservas dos depósitos de sais de potássio e magnésio, em Carmópolis, Sergipe, hoje em explotação pela Vale. A seguir, contratada pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil, iniciou suas atividades como chefe do Laboratório de Sedimentologia; e então, após receber treinamento no United States Geological Survey, Marine Geology Institute, Corpus Christi, Texas, USA, foi indicada para participar do Projeto Reconhecimento da Margem Continental Brasileira (REMAC), coordenado pela Petrobras. Após conclusão do REMAC, retornando a CPRM, no Departamento de Geologia, realizou projetos de mapeamento geológico regional; foi responsável pelos trabalhos de integração e compilação geológica para a elaboração do Mapa Geológico do Brasil, escala 1: 2.500.000, e co-autora da Geologia do Brasil, nota explicativa do referido mapa, publicado em 1981. No Departamento de Recursos Minerais, trabalhou em projetos de pesquisa mineral, com ênfase na pesquisa para ouro no Nordeste e na Amazônia, tendo elaborado o Mapa de Áreas Auríferas do Brasil, escala 1: 5.000.000. Em 1998 tornou-se assessora do Diretor-Presidente, por dois mandatos, e desde 2002 responde pela Área Internacional, coordenando a cooperação técnica de projetos internacionais. É membro da: Geological Society of London, Sociedade Brasileira de Geologia e International Association of Genesis Ore Deposits.
PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
VOLUME I: Texto
(Parte do SIG - CD-ROM)
Geóloga Ph.D., CPRM - Serviço Geológico do Brasil
Rio de Janeiro Agosto/2008
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá se armazenada ou
reproduzida por qualquer meio sem a autorização por escrito da CPRM
PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL
PARA OURO EM SIG
EDITOR
EQUIPE EDITORIAL
REVISÃO FINAL
Patrícia Duringer Jacques
José Márcio Henriques Soares
Coutinho, Maria Glícia da Nóbrega Província mineral do Tapajós: geologia, metalogenia e mapa previsional para Ouro em SIG / [organizado por] Maria Glícia da Nóbrega Coutinho - Rio de Janeiro : CPRM,2008. 420p.:il.; 28cm + 3 mapas + 1CD-ROM
Executado pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Escritório do Rio de Janeiro.
ISBN 978-85-7499-022-4
1. Geologia Econômica – Pará – Mapas. 2. Ouro – Brasil - Pará. 3. Ouro - Brasil - Pará. 4. Mineração - Brasil - Pará. 5. SIG - Brasil - Pará. I. Título
CDD 553.098115
Coordenação Editorial a cargo da Divisão de Marketing e Divulgação
Diretoria de Relações Institucionais e Desenvolvimento Serviço Geológico do Brasil - CPRM
v
APRESENTAÇÃO
Na última década, a alta nos preços dos metais e a continuada demanda pelo “metal amarelo”
gerou uma corrida a procura do ouro sem precedente na história, abrangendo quase todos os
continentes. Este interesse provocou um considerável aumento nos investimentos em pesquisa e,
conseqüentemente um significativo avanço no conhecimento e entendimento dos modelos de
mineralização para os diferentes tipos de depósitos auríferos.
Na Amazônia, mais especificamente na Província Mineral do Tapajós, não obstante a região ter
produzido 159 toneladas de ouro para um período de 1958 a 1996, a área permaneceu com muitas
feições geológicas pobremente pesquisadas. Apesar do ouro na região ter sido descoberto no
início de 1950, e a exploração por garimpeiros ter persistido ao longo dos últimos 50 anos,
somente em 1994 o Plano Plurianual para o Desenvolvimento do Setor Mineral Brasileiro, elaborado
pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), selecionou e recomendou a província
como área prioritária para estudos. E, em 1995 a CPRM Serviço Geológico do Brasil implantou o
Projeto Província Mineral do Tapajós (PROMIN-TAPAJÓS), representando o primeiro esforço
para o entendimento da geologia e metalogenia do ouro na região.
Não tendo a pretensão de esgotar o assunto sobre a geologia e a metalogenia do ouro no Tapajós,
este livro representa uma visão regional integrada do conhecimento sobre as mineralizações
auríferas, preservando dados e informações existentes e disponíveis. O acervo geológico levantado
e cadastrado, fundamentado no mapeamento geológico regional na escala 1: 250.000, associado a
estudos laboratoriais com base em técnicas modernas de alta resolução, permitiu formular os
modelos geológico e genético para o ouro, de forma consistente com a evolução tectono-geológica
da província.
organização da base de dados georreferenciados, que fundamentada em idéias inovadoras gerou o
sistema de informação geográfica (SIG) para a elaboração do mapa previsional para ouro. O sistema
é uma importante ferramenta, moderna e dinâmica, que além de preservar e organizar de forma
sistemática e georrefenciada os dados e informações permiti atualizar o conhecimento em função
do avanço das pesquisas.
Apresentação.pmd 8/27/2008, 2:20 PM5
vi PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Este livro não garantirá o sucesso nos trabalhos exploratórios no Tapajós, entretanto, deverá
prover elementos geológicos essenciais para o entendimento dos processos que controlaram a
deposição do ouro na região, que contribuirá para alcançar esse sucesso.
Por outro lado, o presente trabalho é uma proposta-modelo para a preservação do conhecimento
técnico-científico e a organização e atualização dos dados geológicos e metalogenéticos das províncias
minerais brasileiras.
Apresentação.pmd 8/27/2008, 2:20 PM6
Os estudos metalogenéticos são extremamente relevantes e necessários na complementação
dos levantamentos geológicos de uma determinada área. Neles são ressaltados os fundamentos
da atratividade para investimentos, um dos objetivos da cartografia geológica. Assim, integram
a geologia com informações multitemáticas como as assinaturas geofísicas/geoquímicas, modelos
e tipologias de jazimentos, metalotectos (estruturais, petrológicos, petrográficos etc.), que
evidenciam e caracterizam a potencialidade mineral de uma região.
A publicação, elaborada a partir de informações geradas por um dos mais importantes
trabalhos já desenvolvidos pelo Serviço Geológico do Brasil na Província Mineral do
Tapajós, organizada em forma de livro, contribuirá sobremaneira para o entendimento do
arcabouço geológico e metalogenético da província, fomentando a pesquisa e exploração
mineral em boa parte da região Amazônica, assim como para o ensino da metalogenia
aplicada em nossas universidades.
Os assuntos são tratados de forma ampla, com elevado grau de detalhamento, enriquecidos
e ilustrados, do ponto de vista didático, com excelentes figuras, fotografias e mapas, que
reforçam o papel de instrumento de consulta a futuros investimentos na região do rio
Tapajós e para os cursos de especialização e pós-graduação dessa área das geociências em
todo o país.
A crescente demanda por minerais só será atendida na medida em que novos conhecimentos
e novas metodologias forem incorporados ao processo de pesquisa, reduzindo os custos de
produção e o tempo de maturação dos empreendimentos mineiros.
A grande novidade dessa publicação é incorporar a tecnologia de geoprocessamento, inovação
imprescindível nos estudos geológico-metalogenéticos modernos. O mapa previsional para
ouro, apresentado no CD-ROM anexo, em formato SIG, permitirá a constante atualização do
produto, na medida em que novos estudos forem incorporados ao banco de dados do Serviço
Geológico do Brasil – CPRM, GEOBANK.
Apresentação.pmd 8/27/2008, 2:20 PM7
viii PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
A obra realizada com o apoio e a chancela da atual gestão do Serviço Geológico Brasil e do
sistema de geologia e mineração do Ministério de Minas e Energia, que ratifica a missão
institucional de gerar e difundir o conhecimento geológico e hidrológico básico para o
desenvolvimento sustentável do país, representa a continuidade de uma seqüência de
publicações para enriquecer e agilizar o processo de apropriação pela sociedade do nosso
potencial mineral e de recursos hídricos.
A evolução e a difusão do conhecimento técnico-científico de um país são pressupostos para
consolidar sua soberania, fortalecer a cidadania e a melhorar a qualidade de vida do seu
povo, conforme o Art.1º. – Dos Fundamentos, da nossa Constituição Federal.
Fernando Pereira de Carvalho
Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Apresentação.pmd 8/27/2008, 2:20 PM8
SUMÁRIO
x PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
SUMÁRIO xi
xii PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
SUMÁRIO xiii
xiv PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
SUMÁRIO xv
Figura 2.3 Domínios geotectônicos com a distribuição dos principais distritos e
províncias auríferos no Craton Amazônico ................................................
20
Figura 2.4 Blocos crustais da região amazônica no Brasil .......................................... 22
Figura 2.5 Províncias geotectônicas com a distribuição dos principais distritos e
províncias auríferos no Craton Amazônico ................................................
24
Capítulo III GEOLOGIA GERAL DA PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS .............. 35
Figura 3.1a Vista aérea dos trabalhos de garimpagem ao longo das aluviões atuais
do rio Crepori, garimpo Nascimento ............................................................
37
Figura 3.1b Trabalhos de garimpagem nos terraços (colúvios) e saprólitos,
garimpo São Jorge ............................................................................................
37
Figura 3.1c Vista dos serviços de apoio, em superfície, no garimpo Bom Jesus, onde se
desenvolvem trabalhos de garimpagem a 20 m de profundidade.....................
38
Figura 3.1d Trabalhos de garimpagem de ouro na rocha no garimpo Mamoal,
profundidade 15 m ..........................................................................................
Figura 3.2 Coluna estratigráfica da Província Mineral do Tapajós ........................... 40
Figura 3.3 Exposição de muscovita-biotita-clorita xisto, Grupo Jacareacanga,
garimpo Espírito Santo ....................................................................................
Figura 3.5 Afloramento de quartzito maciço do Grupo Jacareacanga ....................... 42
Figura 3.6 Detalhe da Figura 3.5 onde se observa foliação regional e zona de
cisalhamento dúctil-ruptil com cinemática sinistral. ...............................
42
Figura 3.7 Exposição de quartzito ferruginoso do Grupo Jacareacanga onde se observa
alternância de leitos quartzosos com leitos ricos em óxido de ferro ...............
43
Figura 3.8 Detalhe do afloramento da Figura 3.7, evidenciando a deformação no
quartzito ferruginoso do Grupo Jacareacanga ............................................
43
Figura 3.9 Granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú com estrutura de fluxo magmático ... 45
Figura 3.10 Detalhe da ilustração anterior (Figura 3.9) onde se observa o estiramento
dos porfiroclastos de feldspato, bem como a variação textural grosseira e
fina, em granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú ......................................................
45
Figura 3.11 Gnaísse tonalítico, bandado exibindo alternância de bandas mais
félsicas; Complexo Cuiú-Cuiú, garimpo Nossa Senhora da Conceição
46
Figura 3.12 Granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú com evidências de fluxo magmático,
onde variações texturais podem ser vistas ...........................................................
46
por diques sinplutônicos ................................................................................
Figura 3.14 Detalhe do afloramento anterior (Figura 3.13) exibindo fenocristais
idiomórficos de feldspato de cor rosa variando de 1 a 4 cm de
comprimento .....................................................................................................
49
Figura 3.15 Variações de fácies petrográficas em granitóide não deformado da
Suíte Intrusiva Parauari .................................................................................
Figura 3.16 Granitóide deformado da Suíte Intrusiva Parauari ................................... 51
xvi PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
SUMÁRIO xvii
Capítulo V GEOLOGIA ESTRUTURAL ............................................................................ 97
Figura 5.1 Arcabouço estrutural da Província Mineral do Tapajós, com a localização
dos garimpos estudados .............................................................................................
Figura 5.2 Representação esquemática do Megassistema de Falhas Transcorrentes
do Tapajós, segundo o modelo de zona de cisalhamento e fraturas
extensionais de Riedel .....................................................................................
Figura 5.3a Aspectos da zona de cisalhamento exibindo superfícies S/C indicativas
de movimentação transcorrente dextal oblíqua desenvolvida em
granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú ...............................................................
Figura 5.3b Desenho interpretativo das feições estruturais da ilustração anterior .. 105
Figura 5.4a Veio de quartzo principal portador de ouro associado a óxido de ferro
encaixado em granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú ....................................
106
(Figura 5.4a). Local: garimpo do Pepeu, região de São José ............................
106
Figura 5.5 Detalhe da Figura 5.4a onde se observa o veio de quartzo mineralizado e
oxidado com sulfetos e ouro. Local: garimpo do Pepeu, região de São José .
107
Figura 5.6 Concentrações em forma de bolsões arredondados de sulfetos maciços,
em forma de amêndoas. Local: garimpo Chico Torres ................................
107
Figura 5.7a Vista em planta de granitóide do Complexo Cuiú-Cuiú exibindo zona
de cisalhamento transcorrente dextral, com superfície S/C, ao longo
da qual se formam bolsões com sulfetos, óxido de ferro e ouro .............
109
(Figura 5.7a) ......................................................................................................
109
Figura 5.8a Vista do garimpo Abacaxis, posicionando no contexto geológico dos
sedimentos da Unidade Abacaxis .................................................................
110
Figura 5.8b Mapeamento de detalhe da “lavra” de ouro do garimpo Abacaxis ........ 110
Figura 5.9a Exposição da geometria das superfícies de cavalgamento, com transporte
tectônico para W e WSW, desenvolvida em sedimentos da Unidade
Abacaxis .........................................................................................................................
111
Figura 5.9b Desenho interpretativo das feições estruturais da ilustração da Figura
5.9a .....................................................................................................................
111
Figura 5.10 Desenho interpretativo da estrutural do garimpo Jerimum de Cima, na
região do Cuiú-Cuiú ........................................................................................
113
Figura 5.11 Desenho interpretativo da estrutural do garimpo do Nhô, na região do
Cuiú-Cuiú ..........................................................................................................
113
Figura 5.12 Zona mineralizada em ouro formada por veios de quartzo de direção
N80°W cortada por um sistema de falhas transcorrentes ENE ...............
115
Figura 5.13 Falha transcorrente com arranjo estrutural tipo “flor positiva”. Local:
garimpo Jerimum, região do Cuiú-Cuiú ......................................................
115
Figura 5.14 Veio de quartzo, longitudinal, mineralizado em ouro, desenvolvido ao
longo de uma falha transcorrente sinistral, que corta rocha granítica.
Local: garimpo Guarim, região do Cuiú-Cuiú ............................................
116
xviii PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 5.15 Detalhes da mineralização da Fig. 5.14 ....................................................... 116
Figura 5.16 Aspectos da mineralização de ouro no garimpo Raimundinha .............. 117
Figura 5.17 Aspectos da mineralização de ouro no garimpo Guarim, similares aos
da mineralização do garimpo Raimundinha (Figura 5.16) ......................
117
Figura 5.18 Desenho da principal frente de “lavra” de ouro no garimpo Bom Jesus ..... 118
Figura 5.19a Interpretação estrutural da mineralização de ouro, em veios de
quartzo, no garimpo do Goiano .....................................................................
120
Figura 5.19b Textura brechóide sugestiva de processos de reativação tectônica,
típica dos veios de quartzo portadores de ouro, no garimpo Goiano ....
120
Figura 5.20 Vista das 2 trincheiras onde se desenvolveram os serviços do garimpo
Santa Isabel .......................................................................................................
Figura 5.21a Interpretação estrutural da mineralização de ouro no garimpo
Carneirinho .......................................................................................................
122
Figura 5.21b Detalhes da mineralização tipo stockwork desenvolvida em granitóide
do Complexo Cuiú-Cuiú (garimpo Carneirinho) ........................................
122
Salustiano ..........................................................................................................
124
Figura 5.23 Granitóide cortada por dique básico em cujo contato ocorre
mineralização de ouro tipo stockwork (garimpo Ouro Mil) .....................
124
Figura 5.24a Plano de falha vertical desenvolvido no granitóide da Suíte Intrusiva
Maloquinha, cuja falha foi preenchida por andesito (garimpo Mamoal) ....
126
Figura 5.24b Superfície do plano de falha (Figura 5.24a) onde ocorrem slickensides,
evidências de tectônica em regime rúptil (garimpo Mamoal) .................
126
Figura 5.25 Detalhe do condicionamento geológico da mineralização no garimpo
Mamoal ..............................................................................................................
127
Figura 5.26 Contato geológico entre o granitóide da Suíte Intrusiva Maloquinha e
as vulcânicas traquiandesíticas, correlatas a Formação Bom Jardim ....
127
Figura 5.27a Vista em corte na frente de “lavra”, na galeria subterrânea, no garimpo
Davi ..................................................................................................................................
129
Figura 5.27b Detalhe do veio de quartzo mineralizado em sulfetos e ouro,
hospedado em gabro da Suíte Intrusiva Ingarana (garimpo Davi) .........
129
Figura 5.28 Veios de quartzo portadores de ouro desenvolvidos em zonas de
cisalhamento e ao longo de superfície de cavalgamento .........................
132
Figura 5.29 Veios de quartzo portadores de ouro longitudinais, extensionais e
stockworks ................................................................................................
133
Figura 5.30 Aspectos texturais de veios de quartzo portadores de ouro .................... 134
Capítulo VI PETROLOGIA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS ENCAIXANTES ............ 137
Figura 6.1 Granitóides do Complexo Cuiú-Cuiú ........................................................... 143
Figura 6.2 Granitóides da Suíte Intrusiva Creporizão e rocha xistosa do Complexo
Cuiú-Cuiú ......................................................................................................................
145
Figura 6.3 Granitóides não deformados da Suíte Intrusiva Parauari ........................ 146
SUMÁRIO xix
Figura 6.4 Granitóides deformados a levemente deformados da Suíte Intrusiva
Parauari ............................................................................................................
147
Figura 6.5 Granitóides não deformados da Suíte Intrusiva Parauari ........................ 148
Figura 6.6 Granitóides não deformados da Suíte Intrusiva Parauari ........................ 149
Figura 6.7 Granitóides da Suíte Intrusiva Maloquinha ............................................... 151
Figura 6.8 Granitóides da Suíte Intrusiva Maloquinha ............................................... 152
Figura 6.9a Diagrama discriminante de alcalinidade e aluminosidade, segundo Shand
e modificado por Maniar & Piccoli (1989), aplicado aos granitóides: Cuiú-
Cuiú, Creporizão, Parauari e Maloquinha ..............................................................
154
Figura 6.9b Diagrama discriminante de trends alcalino e cálcioalcalino, segundo
Rogers & Greenberg (1981), aplicado aos granitóides: Cuiú-Cuiú,
Creporizão, Parauari e Maloquinha .....................................................................
incompatíveis dos granitóides aos granitódes: Cuiú-Cuiú, Creporizão,
Parauari e Maloquinha ......................................................................................
155
Figura 6.11 Diagramas de Harker (1909) com elementos-traço para os granitóides:
Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari e Maloquinha ........................................
157
Figura 6.12 Padrões de distribuições dos elementos de terras raras dos granitóides:
Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari, e Maloquinha, normalizados segundo o
condrito de Nakamura (1974) ....................................................................................
Figura 6.13 Diagramas binário e ternário de Müller & Groves, 1993,
discriminantes de ambientes geotectônicos aplicado aos granitóides:
Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari e Maloquinha ........................................
162
Figura 6.14 Diagrama Rb/Zr versus Nb indicativo da maturidade dos arcos de ilha
e continental, segundo Brown et al, (1984), aplicado aos granitóides:
Cuiú-Cuiú; Creporizão; Parauari I; Parauari II e Maloquinha .................
163
Figura 6.15 Riolitos da Formação Salustiano (Grupo Iriri) ........................................... 166
Figura 6.16 Diques de andesito indiferenciado e andesito da Formação Bom Jardim ...... 167
Figura 6.17 Andesito da Formação Bom Jardim e latito e dacito da Formação
Salustiano (Grupo Iriri) ........................................................................
Figura 6.18 Diagrama de classificação química de rochas vulcânicas segundo
Winchester & Floyd (1977), aplicado às rochas vulcânicas da
Formação Salustiano (Grupo Iriri) e da Formação Bom Jardim, e aos
diques andesíticos indiferenciados .............................................................
169
Figura 6.19 Diagrama de Harker (1909) com elementos-traço para as rochas
vulcânicas da Formação Salustiano (Grupo Iriri) e da Formação Bom
Jardim, e para os diques andesíticos indiferenciados ..............................
170
Figura 6.20 Padrões de distribuições dos elementos de terras raras em diques
andesíticos indiferenciados; e em rochas vulcânicas da Formação
Bom Jardim e da Formação Salustiano (Grupo Iriri) normalizados
segundo o condrito de Nakamura (1974) ....................................................
172
xx PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 6.21 Padrões de distribuição dos elementos-traço compatíveis e incompatíveis
dos diques andesíticos indiferenciados; e das rochas vulcânicas da Formação
Bom Jardim; e da Formação Salustiano (Grupo Iriri), normalizados segundo
o padrão do manto primitivo de Sun & McDonough (1989) ................................
173
Figura 6.22 Diagramas binário e ternário de Muller & Groves, 1993, discriminantes de
ambientes de arcos: pós-colisional, continental e oceânico, e intraplaca,
aplicados às rochas vulcânicas da Formação Bom Jardim, da Formação
Salustiano (Grupo Iriri) e aos diques andesíticos indiferenciados ................
174
Figura 6.23 Diagrama Rb/Zr versus Nb indicativo da maturidade dos arcos de ilha
oceânico e continental, segundo Brown et al, (1984), aplicado às
rochas vulcânicas da Formação Salustiano (Grupo Iriri) e Formação
Bom Jardim, e aos diques andesíticos indiferenciados ............................
169
Figura 6.24 Rochas básicas: gabro da Suíte Intrusiva Ingarana; olivina-gabro da
Suíte Intrusiva Cachoeira Seca e diabásio indiferenciado mesozóico ...
177
Figura 6.25a Diagramas dos elementos de terras raras, normalizados segundo o
condrito de Nakamura (1974) ........................................................................
segundo o manto primitivo de Sun & McDonough (1989), aplicados às
rochas básicas da Suíte Intrusiva Ingarana ............................................................
179
Figura 6.26a Diagrama dos elementos de terras raras, normalizado segundo o
condrito de Nakamura (1974) ........................................................................
Figura 6.26b Diagrama dos elementos-traço compatíveis e incompatíveis, normalizados
segundo o manto primitivo de Sun & McDonough (1989), aplicados à diabásio
indiferenciado mesozóico ..........................................................................................................
180
Figura 6.27 Rochas do Grupo Jacareacanga e sedimentos “tipo Abacaxis” ............... 185
Figura 6.28 Diagramas dos elementos de terras raras normalizados segundo o
Condrito de Nakamura (1974), aplicados aos sedimentos do “tipo
Abacaxis” e às rochas xistosas do Grupo Jacareacanga ............................
187
Figura 6.29 Diagrama Ni-Sr-Y (Holland & Winchester, 1983) aplicado aos sedimentos
do “tipo Abacaxis” e às rochas xistosas do Grupo Jacareacanga ...................
188
Figura 6.30 Diagrama segundo Bhatia (1983) aplicado aos sedimentares do “tipo-
Abacaxis” e às rochas xistosas do Grupo Jacareacanga ............................
188
Figura 6.32 Brechas e seção delgada do Lamprófiro…