psicologia social e gênero

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PSICOLOGIA SOCIAL E GÊNERO

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Page 1: Psicologia Social e Gênero

PSICOLOGIA SOCIAL E GÊNERO

Page 2: Psicologia Social e Gênero

GRUPO DE TRABALHO

Estefânia A. Borges PereiraJuliana MarquesRafael AugustoThayne Estevam

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PSICOLOGIA SOCIALA Psicologia Social aborda as relações entre os membros de um grupo social. Ela busca compreender como o homem se comporta nas suas interações sociais. Para alguns estudiosos, porém, a comparação entre a Psicologia Social e a Sociologia não é assim tão simples, pois ambas constituem campos independentes, que partem de ângulos teóricos diversos. Há, portanto, uma distância considerável entre as duas, porque enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia se atém à esfera social.

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No Brasil, destacam-se nesta esfera dois psicólogos que trilham caminhos opostos: Aroldo Rodrigues – empirista, acredita nas experiências como fonte única do conhecimento . Silvia Lane – que adota uma linha marxista e sócio-histórica.

É com Sílvia Lane que se passa a admitir, claramente, o lugar e o significado da Subjetividade na Constituição Humana, buscando-se elementos da Consciência que permitam compreender o seu processo de construção.

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COMO SURGE O CONCEITO DE GÊNERONascido no intenso debate científico que o feminismo dos

anos 60 e 70 gerou, o conceito de gênero rapidamente passou a integrar o discurso das ciências sociais e humanas. A emergência deste conceito inscrevia-se num novo projeto teórico que pretendia demonstrar a produção social das crenças e saberes sobre os sexos, colocando a questão na agenda científica da investigação social e retirando-a definitivamente da zona de influências da biologia.

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Gênero emerge de duas abordagens:

•A essencialista sugere a existência de diferenças inatas entre os sexos. Conceituando gênero como uma propriedade estável, inata e bipolar de diferenciação sexual.

• Socialização: O gênero passa a ser concebido, não como inato, mas como o resultado de forças sociais e culturais, aprendido por intermédio dos processos de modelagem e imitação (Bandura, 1977).

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ψ Em 1990 surge uma nova abordagem o construcionismo social, traz uma nova visão ao conhecimento e às práticas;centra-se essencialmente nos problemas das populações locais e critica-se as pesquisas que se pretendem universais.

ψ O construcionismo social assume o gênero como uma construção social, um sistema de significados que se constrói e se organiza nas interações, e que governa o acesso ao poder e aos recursos (Crawford, 1995; Denzin, 1995). Não é por isso um atributo individual, mas uma forma de dar sentido às transações: ele não existe nas pessoas mas sim nas relações sociais.

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Na Psicologia Social, os estudos que enfocam as práticas discursivas e a produção de sentidos no cotidiano (SPINK, 2004) alinham-se às posturas do construcionismo social. Este, por sua vez, constitui-se na dinâmica das mudanças que vêm ocorrendo desde o século passado em vários domínios de saber, que deram centralidade à linguagem na produção de conhecimentos e de realidades (IBANEZ, 2004). Segundo Nogueira (2001), emerge como alternativa ao dualismo essencialista ou socializante, que avança ao questionar e recusar discursos universalizantes e generalizáveis sobre as mulheres. Com essa compreensão, a abordagem construcionista postula que não são identidades individuais que são construídas, mas formas de dar sentidos às relações sociais.

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A Psicologia, enquanto campo de pesquisa, formação e atuação relacionada ao ser humano tem muito a contribuir no que se refere à desconstrução das desigualdades sociais e de gênero.O gênero corresponde então a uma construção social por meio da qual são construídas subjetividades e que organiza as relações entre homens e mulheres num determinado contexto, estruturando relações de poder.Estudar gênero, no âmbito da Psicologia, perpassa o entendimento de que categorias transversais de gênero, raça/etnia, classe social, orientação sexual e geração se cruzam construindo sujeitos com certas especificidades que precisam ser observadas.

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LENISE SANTANA BORGESPossui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982), mestrado em Women and Development - Institute of Social Studies (1995) e doutorado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008). Atualmente é coordenadora de projetos do Grupo Transas do Corpo e professor assistente I da Universidade Católica de Goiás. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas discursivas, mídia, gênero, dst-aids e diversidade sexual.Coordena a Rede Goiana de Pesquisa em Gênero; Sexualidade e intersecções/FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás).

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1. O que é Gênero e qual o seu contexto histórico?

ψ Explicar a questão das mulheres numa perspectiva relacional,

ψ A idéia de masculino e feminino tem haver com relações

estabelecidas na sociedade,

ψ Eram relações perpassadas por poder e hierarquizadas

ψ O gênero vem ajudar a pensar

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2. Qual o espaço que o tema Gênero ocupa na Psicologia Social?

ψ Na psicologia o gênero ainda ocupa um espaço muito pequeno,

ψ Somente a psicologia social vem tratando desse tema

3.Qual a importância do trabalho do psicólogo social com a questão do gênero?

ψPsicologia social tem uma preocupação com a transformação social e emancipação do sujeito excluído,ψO gênero vem tentar mexer com as desigualdades

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4.É possível desconstruir a visão estereotipada de masculino e feminino, e reconstruir uma visão de gênero na sociedade em que vivemos ?

ψ Várias instituições reproduzem essa visão polarizada do

que é homem e mulher,

ψ Quanto mais separar, mais difícil será desconstruir essa

visão estereotipada,

ψ Quais são as diferenças entre homem e mulher?

• Quais são as diferenças entre homem e mulher?

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5. Quando as mulheres resolveram empunhar a bandeira emancipatória, foram taxadas de feministas. Esse processo trouxe inúmeras implicações no contexto social e o sentido para o psicólogo do gênero. Comente isso.

ψ O movimento feminista foi bastante importante para as conquistas da mulher,

ψ Movimento sufragista ou direito de votar em eleições políticas.

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Observamos ao longo do trabalho que seria inútil apresentarmos o conceito de GÊNERO e não percorrermos na companhia de vocês um caminho. O caminho do questionamento, da conscientização.

1. Você já pensou nas suas relações de Gênero?2. Como você pensa a relação homem e mulher dentro da

sociedade? 3. Você já se perguntou que tipo de profissional será ao

concluir o curso de Psicologia?

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A emancipação da mulher, para mim, não quer dizer que queremos tomar o lugar do homem, ser homens ou concorrer com eles. Queremos ser dignamente emancipadas. Queremos viver num mundo melhor, sem insegurança e violência. Para o progresso. Mulheres e homens juntos, livres, emancipados, sem neuroses. Uma emancipação cultural, econômica e sexual.O poder de escolha em nosso País. (Norma Benguel 1970)

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BIBLIOGRAFIA•Louro, G. L. (1999). Gênero, Sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes.http://repositorium.sdum.uminho.pt•Nogueira, Conceição. Feminismo e Discurso do Gênero na Psicologia Social. Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Portugal•NOGUEIRA, C. Contribuições do construcionismo social a uma nova psicologia do gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n. 112, p. 137-153, mar. 2001. •SPINK, M. J. P. (Org.). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

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AGRADECIMENTOSAgradecemos aos colegas que assistiram a exposição deste trabalho;Às monitoras Amanda e Paola por sanarem nossas dúvidas. Ao professor Ms. Thyago do Vale Rosa, pela paciência e disposição com que sempre esclareceu nossas dúvidas, e nos auxiliou no nosso desenvolvimento pessoal em mais esse semestre.A professora Dra. Adriana Bernardes Pereira, pela vontade de querer despertar em cada um de nós, uma visão além PUC, além “eu” mesmo.

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“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”. Albert Einstein