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Professor Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia, 2016. ESTRUTURAS METÁLICAS 7 VIGAS DE ALMA CHEIA: CISALHAMENTO PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil

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Professor Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc.

Goiânia, 2016.

ESTRUTURAS METÁLICAS

7 – VIGAS DE ALMA CHEIA: CISALHAMENTO

PUC – Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Departamento de Engenharia Civil

7.1 INTRODUÇÃO

Conceitos gerais:

• As almas das vigas metálicas servem principalmente para ligar as mesas e

absorver os esforços cortantes;

• Por razões econômicas, procura-se concentrar massas nas mesas para obter

maior inércia, reduzindo a espessura da alma;

• A alma da viga é dimensionada basicamente para a condição de flambagem sob

ação de tensões cisalhantes;

7.1 INTRODUÇÃO

Conceitos gerais:

• Um outro fenômeno localizado é o enrugamento da alma devido a forças

transversais localizadas;

7.1 INTRODUÇÃO

Conceitos gerais:

• Nos perfis laminados, as almas são poucos esbeltas (h0/t0 moderado);

• Nesse caso a resistência é determinada pelo escoamento a cisalhamento do

material (fv=0,6xfy)

• Nos perfis soldados, as almas são geralmente mais esbeltas (h0/t0 elevado);

• A resistência da viga fica limitada pela flambagem da alma;

• Nesses casos, para aumentar a resistência a flambagem, utilizam-se

enrijecedores transversais (divisão da alma em painéis retangulares);

7.1 INTRODUÇÃO

Tensões de cisalhamento provocadas por esforço cortante:

• As tensões de cisalhamento τ, em peças de altura constante solicitadas por

esforço cortante V, são dadas por:

• No caso particular do perfil I, observa-se que quase todo o esforço cortante é

absorvido pela alma com pouca variação ao longo da altura;

7.1 INTRODUÇÃO

Tensões de cisalhamento provocadas por esforço cortante:

• Para o cálculo das tensões solicitantes de cisalhamento no estado limite de

projeto, utiliza-se a relação:

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.2 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 8800:2008)

Critério de resistência

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Podem ser dispensados:

• Nas vigas com hw/tw inferior ao limite;

• hw/tw < 260 e esforço cortante solicitante Vd < Vd,res

Não atendendo essas condições, é necessário o uso de enrijecedores

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Aplicação:

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Aplicação:

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Parâmetros de dimensionamento

• Respeitar a relação limite b/t da tabela F.1, Grupo 4

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Parâmetros de dimensionamento

• Segundo AISC e NBR 8800, o momento de inércia da seção do enrijecedor em

relação ao eixo no plano médio da alma deve atender a relação:

• Para maior eficiência, o espaçamento entre enrijecedores deverá atender às

condições:

• Determinação da resistência:

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Aplicação em viga de rolamento para ponte rolante

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Aplicação em viga de rolamento para ponte rolante

7.3 ENRIJECEDORES TRANSVERSAIS

Aplicação em viga de rolamento para ponte rolante

7.4 VIGAS DE ALMA SENOIDAL

Detalhe

Vantagens

• economia de matéria-prima de 10% a 30% se comparado aos perfis soldados de

alma plana ;

• mais de 30% para os perfis laminados.

7.4 VIGAS DE ALMA SENOIDAL

Processo de produção

7.4 VIGAS DE ALMA SENOIDAL

Processo de produção

7.4 VIGAS DE ALMA SENOIDAL

Exemplo

• Em Goiânia: Shopping da Estação