quimaduras e curativos

144
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS QUEIMADURAS E CURATIVOS

Upload: wanessa-melo

Post on 24-Nov-2015

508 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

PowerPoint Presentation

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCENTRO DE CINCIAS DA SADECURSO DE ODONTOLOGIADISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS

QUEIMADURASECURATIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCENTRO DE CINCIAS DA SADECURSO DE ODONTOLOGIADISCIPLINA DE PRIMEIROS SOCORROS

Eneida de MoraesFlvio BritoLas RafaellyPricila ArajoWanessa MeloQUEIMADURASCONCEITO uma leso no tecido de revestimento do corpo, que pode destruir parcial ou totalmente a pele e seus anexos e atingir camadas mais profundas, como tecidos subcutneos, msculos, tendes e ossos. Sua etiologia pode ser determinada por agentes fsicos e qumicos;

Queimaduras so feridas traumticas, com repercusses sociais, econmicas e de sade pblica.

A queimadura est entre as principais causas de morbidade e mortalidade, que afeta mais de um milho de pacientes ao ano. um trauma de difcil tratamento, e se faz necessria a presena de uma equipe multidisciplinar para um satisfatrio resultado.

(AVELAR, 2009; GRAGNANI,2009; TOLEDO,2003)QUEIMADURAS

EPIDEMIOLOGIAA maioria das queimaduras ocorre num cenrio de baixas condies socioeconmicas;

Nos Estados Unidos esta leso a quarta causa de morte por trauma;

No Brasil, temos 57% do total de mortalidade na faixa de 0 a 19 anos;

(GRAGNANI, 2009; HERSON, 2009; PETER, 2007.)http://www.agenciaminas.mg.gov.br

www.walldesk.com.br

www.aimeusovos.webnode.com.brQUEIMADURAS

EPIDEMIOLOGIANo Brasil, ocorrem cerca de 1.000.000 de casos por ano;

100.000 so queimaduras moderadas e 51.000 requerem hospitalizao;

Em 2001, 150.000 queimaduras foram causadas por lcool lquido e 45.000 crianas de at 12 anos foram atingidas por esta leso;

O custo de um paciente grande queimado de R$ 1200,00 a R$ 1500,00 por dia, desconsiderando os custos indiretos e com reabilitao.

(PETER, 2007; TOLEDO, 2003; ANVISA, 2002)

www.diariodepernambuco.com.br

http://dumalakini.blogspot.com.br/2011/07/no-que-o-dinheiro-influencia-as-pessoas.html

QUEIMADURAS

EPIDEMIOLOGIACRIANAS: Queimadura a causa acidental mais comum;A morte das vtimas de queimadura alta e vem aumentando quanto menor a idade do paciente.

IDOSOS:Compreendem um grupo de risco alto para queimaduras devido sua menor capacidade de reao e s limitaes fsicas peculiares sua idade avanada. HOMENS ADULTOS:- As queimaduras mais frequentes ocorrem em situaes de trabalho.

MULHERES ADULTAS:- Os casos mais frequentes de queimaduras esto relacionados s vrias situaes domsticas.

( COSTA, et al . 1999; ALBUQUERQUE, et al. 2010) QUEIMADURAS

EPIDEMIOLOGIA

54%38,2%41,2%(PEREIRA JR et al. 2007) www.pi10.com.brQUEIMADURAS

AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS( MOTTA MAIA, 1943)

http://br.freepik.com/fotos-gratis/vela-em-chamas-noite_598397.htm

http://www.isoflex.com.br/pt/produto/sinalizacao/placas-padronizadas/683/produto-caustico

http://vivercomcristocabofrio.blogspot.com.br/2012/03/fotografo-registra-queda-de-raio-200m.html

http://blogs.viaeptv.com/blogs/decifrandoasnuvens/tag/radiacao/

http://floresdeficalho.blogspot.com.br/2010/07/caravela-portuguesa.htmlQUEIMADURAS

LCOOL

(VENDRUSCULO, et al. 2001; BERNZ, et al. 2009; PEREIMA, et al. 2010)No Brasil, o grande responsvel pelas queimaduras ocasionadas por inflamveis o lcool.Ele aparece como a principal causa em regies que o produzem o material de combusto mais utilizado em tentativas de suicdio com queimaduras em adultos.

QUEIMADURAS

AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS

www.commons.wikmedia.org33,76%

1,68%www.lojaodasplacas.com

blogtalkingme.blogspot.com( DATASUS, 2006;MACHADO, et al. 2009)QUEIMADURAS

AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS

www.dreamstime.com14,28%

javieracontreravaldes.blogspot.com

www.criarimagem.com.br( DATASUS, 2006; MACHADO, et al. 2009)2,49%QUEIMADURAS

EQUIPE INTERDISCIPLINAR

www.4shared.com

www.etiquetaempresarial.xpg.com.br

www.joselainegarcia.blogspot.com

http://conectefisio.blogspot.com.Br

www.tricotandofonoaudiologia.blogspot.com(TOLEDO, 2003)QUEIMADURASPELECONCEITO: A pele recobre a superfcie do corpo de influncias ambientais danosas e apresenta-se constituda por uma poro epitelial de origem ectodrmica, a epiderme, e uma poro conjuntiva de origem mesodrmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme est a hipoderme, que, no faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e unio com os rgos subjacentes.

FUNES:Proteger o organismo contra a perda de gua por evaporao e contra o atrito;

Serve como grande receptor para as sensaes gerais (dor, presso, tato, temperatura);

Colabora na termorregulao do corpo;

Importante papel nas respostas imunitrias do organismo. (ARTZ-MONORIEF. 1969; HENRY GRAY, 1988)QUEIMADURASCLASSIFICAOPodemos classificar as leses por meio trmico quanto a sua profundidade e modalidade. Pela ao do frio, denominada de leso por geladura e pela ao do calor, denominada de queimadura.

www.lookfordiagnosis.com

www.sempretops.com( VANRELL, 1998; LOMBA, 2000 )QUEIMADURAS

Gentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de Sousa1 GRAU:

HAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999( VANRELL, 1998 )CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADEQUEIMADURAS

2 GRAU:

Gentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de SousaHAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999( VANRELL, 1998; HAFEN, 1999 )CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADEQUEIMADURAS3 GRAU:

CLASSIFICAO DE QUEIMADURAS EM PROFUNDIDADEGentilmente cedido pelo Prof. Gilberto de SousaHAFEN,B.Q. PRIMEIROS SOCORROS PARA ESTUDANTES, 1999( VANRELL, 1998 )CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASORIGEM: Trmica; Eltrica; Qumica; Radiao; Biolgica.

http://www.cbo.com.br/novo/geral/images/queimadura.jpghttp://www.manutencaoesuprimentos.com.br/imagens/o-que-fazer-em-caso-de-queimaduras-eletricas.jpghttp://www.saudelar.com/edicoes/2011/julho/images/Sinais_59239114_fmt.jpeg

http://xa.yimg.com/kq/groups/46267612/homepage/name/483353?type=sn(SANTOS et al., 2003)CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS TRMICAS

So causadas pelo calor e so as queimaduras mais comuns. Podem ser provocadas por gases, lquidos ou slidos quentes. Na maioria das vezes decorrente de acidentes, e menos comumente aparecem como tentativa de suicdio.

http://www.pontoxp.com/wp-content/uploads/2012/09/QUEIMADURAS-O-QUE-FAZER-CUIDADOS-TRATAMENTO.jpg(OLIVEIRA, 2007; MACEDO; ROSA; SILVA, 2011; ROSSI et al., 1998)

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASGELADURAS

Leses parecidas com as queimaduras por calor; Classificao em 4 graus; 1 Grau: Palidez ou rubefao; 2 Grau: Eritema, formao de bolhas ou flictenas de contedo hemorrgico; 3 Grau: Necrose de tecidos moles; 4 Grau: Gangrena e desarticulao. Ps de trincheira.

(FRANA, 1995)

http://fixinfeet.co.uk/wp-content/gallery/foot-conditions-gallery/pernio_5_050103.jpg

http://www.dermis.net/bilder/CD033/550px/img0045.jpg

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS Produzidas pelo contato com eletricidade de alta ou baixa voltagem;

Corrente eltrica medida que atravessa tecidos produz calor: danos a msculos, vasos e nervos;

Difcil avaliao;

Pode gerar PCR e leso no sistema nervoso central;

Correntes de alta tenso: leso mistas ( marca eltrica e queimadura eltrica);

Porta de entrada e sada;

Queimadura forma de escara pardacenta ou escura, apergaminhada, bordas ntidas e sem rea de congesto.

QUEIMADURAS ELTRICAS

http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/images/galleries/6740/24585.jpg

(SANTOS et al., 2003; FRANA, 1995)http://scielo.isciii.es/img/revistas/cpil/v36n3/original10_f10.jpg

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS ELTRICAS NA CAVIDADE ORAL

5% das queimaduras nos hospitais; Mais comum em crianas; Meninos > meninas; Dois tipos: contato e arco; Corrente eltrica passa pelo corpo desde o ponto de contato at o solo; Maioria tipo arco; Saliva o meio de conduo e um arco eltrico flui entre fonte eltrica e a boca; Mordida de fio eltrico; Pode gerar sequelas.(NEVILLE, 2008; ALMEIDA et al., 2009)

http://www.rbcp.org.br/imagens/24-04-28-fig01.jpg http://www.segurosglobal.com.br/dicas2_arquivos/image003.jpgCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS QUMICAS

Causadas por cidos ou bases; Gravidade: BASE > CIDO; Substncias coagulantes ou liquefacientes; Coagulantes: desidratam os tecidos, formando escaras secas e endurecidas; Liquefacientes: produzem escaras midas e moles, exemplo: soda; Quanto mais profundas, mais danos; As que atingem os olhos so bem comuns e graves.

(FRANA, 1995; NOIA; ARAJO; MORAES, 2000; GOLDENBERG; SILVA, 2008)http://webhorror.blogspot.com.br/2011/06/queimadura-com-acido.htmlhttp://fotos.sapo.pt/AWAnpBV1VCqblC20su1I/340x255http://saude.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2010/08/42.jpg

http://www.scielo.br/img/revistas/abo/v73n6/a17f1.gif

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS SOLARES

Os acidentes mais frequentes ocorrem em banho de sol realizado de forma inadequada, bem como o uso indiscriminado de substncias fotossensveis em forma de bronzeador, por exemplo.

(SANSEVERINO, 1997)http://2.bp.blogspot.com/wL8xO1gPK98/UNJmTn35DhI/AAAAAAAACc8/gWP7tak9SEU/s400/Queimadura-de-sol.-300x173.jpg

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS

PROFUNDIDADE: 1 grau 2 grau 3 grau 4 grauEXTENSO: Pequeno queimado Mdio queimado Grande queimado

(SILVEIRA; BARTMANN; BRUNO, 2003)http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20101202155261/infomedicarascunho/pt-br/images/2/28/Graus_queimadura.jpghttp://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/como-tratar-de-uma-queimaduraq.jpgCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS DE 1 GRAU

Restritas epiderme; Hiperemia, edema e dor (reao da derme); Sem presena de bolhas; No h alteraes hemodinmicas ou clnicas; Cicatrizao espontnea de 3 a 6 dias; Exposio prolongada luz solar ou contato breve com lquidos quentes; Comum em atletas que tem contato prolongado com sol.

(MLEGA, 2002 apud ROCHA, 2009; BAKOS et al., 2006)

http://4.bp.blogspot.com/-cLg6QrpKG8Y/T_z2FrbVF4I/AAAAAAAAAQ8/mxi16aRF_oM/s1600/Receitas-caseiras-para-curar-queimaduras-de-primeiro-grau.jpghttp://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L-4/TOhm5hpJJRI/AAAAAAAARF0/ruCCnUNndcc/s1600/350px-Burn_Degree_Diagram.svg.pngCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS DE 2 GRAU

Atinge toda epiderme e parte da derme; Presena de bolhas, eritema e dor; Bolhas rompidas, superfcie rsea e mida; Folculos pilosos e glndulas sudorparas mantidas at certo grau; Reepitelizao prolongada: 3 a 5 semanas.

(LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006; PIRES; STARLING, 2006)

http://d1.heliopolis.kbahia.net/2011/10/img0008.jpghttp://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L-4/TOhm5hpJJRI/AAAAAAAARF0/ruCCnUNndcc/s1600/350px-Burn_Degree_Diagram.svg.pngCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS DE 3 GRAU

Atingem todas as camadas da pele e chegam ao tecido subcutneo: msculos e nervos; Cor esbranquiada ou amarelada, com aspecto de couro, secas e as vezes pretas; Pouco dolorosas, 2 grau ao redor as tornam dolorosas.

(OLIVEIRA; PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2007)http://www.misodor.com/DETGERTGRTHYHhttp://1.bp.blogspot.com/_pMxMXFn7L-4/TOhm5hpJJRI/AAAAAAAARF0/ruCCnUNndcc/s1600/350px-Burn_Degree_Diagram.svg.pngCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURAS DE 4 GRAU

Carbonizao do plano sseo; Parcial ou generalizada; Reduz volume do corpo por condensao dos tecidos; Amputao da regio afetada.

(FRANA, 1995)http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/images/galleries/13191/54298.jpghttp://3.bp.blogspot.com/-YjU997iY8O0/T5NAIddHKEI/AAAAAAAAH2I/h4OkL1gWwxw/s400/1.JPGCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASMEDIDA DA EXTENSO DA QUEIMADURA

Regra dos nove (por Wallace e Pulaski); Regra da mo; Tabela de Lund e Browder.

Importante para avaliao e tratamento adequado.

(SANSEVERINO, 1997; GOLDENBERG; SILVA, 2008)

CLASSIFICAO DAS QUEIMADURASREGRA DOS NOVE

Pouco precisa; Prtica e rpida; Desproporo pra crianas.

(SANSEVERINO, 1997; MLEGA, 2002 apud ROCHA, 2009)

http://bvansiao.no.sapo.pt/imagens/queimados/escala.jpgCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASREGRA DA MO

Pouco precisa; Grosseiro; Rpido; Medida da palma da vtima; Palma equivale a 1%.

(ISHI; VENEZIANO; MATTAR, 2005; HAFEN; KARREN; FRANDSEN, 2002)

http://globalleadsgroup.demand.production.s3.amazonaws.com/00000133-c661-fff9-68c7-acaf26a4135c.gifCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASTABELA DE LUND E BROWDER (PRECISO)

(MLEGA, 2002 apud ROCHA, 2009)

Precisa; leva em considerao as diferentes faixas etrias e partes do corpo.

http://3.bp.blogspot.com/-_4kS-PDjWtM/TeKddTJsvHI/AAAAAAAABWU/ieo9CdbuAds/s1600/fig+2.JPGCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASPEQUENO QUEIMADO

Queimaduras de 1 grau em qualquer extenso; Queimaduras de 2 grau com superfcie corporal menor que 15%; Menor que 5% da superfcie corporal queimada em crianas.

(OLIVEIRA; PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2007)http://images2.wikia.nocookie.net/__cb20101202165849/infomedica/pt-br/images/9/98/Queimadura_2o.jpgCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASMDIO QUEIMADO

Queimaduras de 2 grau, de 15% a 25% da superfcie corporal; Queimadura de 3 grau, at 10% da superfcie corporal; Entre 5% e 15% da SCQ em crianas.

(OLIVEIRA; PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2007)http://4.bp.blogspot.com/_P-MzoBY5JIc/S1ZGuMhDRpI/AAAAAAAAAqs/rAias1yTIhI/s400/queimadura+2+grau.bmpCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASGRANDE QUEIMADO

Queimaduras de 2 grau, maior que 25% da superfcie corporal; Queimadura de 3 grau, maior que 10% da superfcie corporal; Queimaduras de 3 grau, envolvendo ps, mos, face e perneo; SCQ maior que 20% em crianas; Queimadura das vias areas, inalao de fumaa; Queimaduras eltricas; Queimadura em idosos ou pessoas com doenas preexistentes.

(OLIVEIRA; PAROLIN; TEIXEIRA JR, 2007)http://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/images/galleries/13290/54808.jpghttp://www.cabuloso.xpg.com.br/portal/images/galleries/6197/22025.jpgCLASSIFICAO DAS QUEIMADURASQUEIMADURA EM INFANTES

Evolvendo o ambiente domstico: cozinha; Escaldadura como causa mais frequente; Envolvendo cerca de 10,9% SCQ; Segundo e terceiro grau so mais comuns; Negligncia > Maus tratos.

(VENDRUSCULO et al., 2010)

http://www.velhosamigos.com.br/imagens/DicasSaudeBeleza/queimaduras2.gifhttp://www.observatoriodainfancia.com.br/BancoDeImagens/negligencia01.jpgFISIOPATOLOGIAFISIOLOGIA

Temperatura corporal: 37C

Hipotlamo regula a temperatura corporal:

Produo e preservao ou reduo e perda de calor

Metabolismo;Vasoconstrio;Medicaes: Anti-histamnicos, anfetaminas, haloperidol.

O calor (energia) transferido de uma rea de maior concentrao para uma de menor concentrao.(NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004)O corpo trabalha com uma variao estreita de temperatura de aproximadamente 3 graus acima ou abaixo de 37C. A pele humana no mostra leso aparente quando exposta a temperaturas acima do normal 40C, mes- mo por perodos de tempo relativamente longos. Se a temperatura central se altera alm desses limites, pode haver graves leses ou ate a mor- te. Esse tnue limite mantido por mecanismos homeosllicos regulados pelo hipOllamo. O hipolla- mo recebe estmulos sensitivos das regies internas e externas do corpo. Ele ento inicia a prodUO de calor e toma medidas para preservao deste calor ou reduz a produo de calor e estimula mecanismos de perda de calor. O corpo ganha calor basicamente como um subproduto do metabolismo. O corpo pode au- mentar a produo do calor ao aumentar o metabo- lismo, principalmente por grande atividade muscu- lar como tremor. O corpo muito menos eficiente em ganhar calor de fontes eXlernas, tais C0l110 parar em frente de fogo ou deitar numa praia ensolarada. O corpo reduz a perda de calor atravs da vasoconstri- o e da formao de um circuito secundrio de calor, carregando o sangue para longe da pele. AlgUlllas medicaes tambm podem interferir na tennorre- gulao (Quadro ll-i ). (HTPLS)

O calor (energia) transferido de uma rea de maior concentrao para lima de menor concentra- o, atravs dos quatro mtodos seguintes. Como o calor transferido ele uma rea mais quente para uma menos quente, o corpo humano pode tanto ganhar como perder energia por esses mtodos.

DROGAS QUE DIMINUEM A SEDE Haloperidol DROGAS QUE DIMINUEM A SUOORESE Anti-h istarminicos Anticolinrgicos Fenotiazinicos DROGAS QUE AUMENTAM A PRODUO DE CALOR Horrnnios da tireide Anfetarninas Antidepressivos tricclicos cido lisrgico dietilarnida (LSO)

38FISIOPATOLOGIATRAUMA TRMICOPeleMastcitosSistema CalicrenaFosfolipase cido aracdnicoExposio de colgenoHistaminaCininasProstaglandinas (ROCHA, 2009)Com o trauma trmico, h exposio do colgeno e consequente ativao e liberao de histamina pelos mastcitos. A histamina leva ao aumento da permeabilidade capilar que, por sua vez, permite a passagem do infiltrado plasmtico para o interstcio dos tecidos afetados, provocando edema tecidual e hipovolmia. A ativao do sistema calicreina produz cininas que colaboram, ainda mais, para o aumento da permeabilidade capilar, agravando o edema e a hipovolemia. As cininas e a exposio do colgeno ativam o sistema fosfolipase acido araquidnico, originando prostaglandinas, mais especificamente a prostaglandina E2 (PGE2), potencializando a vasodilatao e causando dor. Outra via ativada a via tromboxane (TXA), que junto com a plasmina e trombina circulantes, provoca tampo nas paredes capilares, ocasionando um aumento na presso hidrosttica de ate 250%, contribuindo para o edema tecidual. (MLEGA, 2002). (ROCHA, 2009)

39FISIOPATOLOGIATRAUMA TRMICOPeleTromboxane Trombina PlasminaExposio de colgenoHistaminaCininasProstaglandinas Aumento na presso hidrosttica de ate 250%Aumento da permeabilidade capilar Edema(ROCHA, 2009)Com o trauma trmico, h exposio do colgeno e consequente ativao e liberao de histamina pelos mastcitos. A histamina leva ao aumento da permeabilidade capilar que, por sua vez, permite a passagem do infiltrado plasmtico para o interstcio dos tecidos afetados, provocando edema tecidual e hipovolmia. A ativao do sistema calicreina produz cininas que colaboram, ainda mais, para o aumento da permeabilidade capilar, agravando o edema e a hipovolemia. As cininas e a exposio do colgeno ativam o sistema fosfolipase acido araquidnico, originando prostaglandinas, mais especificamente a prostaglandina E2 (PGE2), potencializando a vasodilatao e causando dor. Outra via ativada a via tromboxane (TXA), que junto com a plasmina e trombina circulantes, provoca tampo nas paredes capilares, ocasionando um aumento na presso hidrosttica de ate 250%, contribuindo para o edema tecidual. (MLEGA, 2002). (ROCHA, 2009)

40FISIOPATOLOGIA(ROCHA, 2009)

http://www.dermis.net/bilder/CD071/550px/img0044.jpg41

FISIOPATOLOGIA(GOMES; SERRA; PELLON, 1995)GOMES; SERRA; PELLON, 1995

De maneira direta, h uma diminuio do volume circulante e consequentemente elevao do hematcrito a valores ente 45% a 55% nesta fase inicial, alm do aumento da viscosidade sangunea e da resistncia vascular periferica. A passagem do filtrado plasmatico rico em protenas, atravs dos poros capilares aumentados, provoca uma reduo da presso coloido-osmtica plasmatica e nova fuga de liquidos dos vasos para o interstcio dos no tecidos queimados, resultando em hipovolemia severa. (GOMES et al, 1995)

Devemos estar atentos aos sinais de edema em rea no-queimada, podem indicar a presena de hipoalbuminemia importante. No ser valorizado o edema prximo rea queimada, pois este reflete o comprometimento da drenagem linftica e no necessariamente hipoalbuminemia. (ROCHA, 2009)

42FISIOPATOLOGIAEdemaHIPOPROTENEMIAFLUXO DE FLUIDO DO PLASMA PARA O INTERSTCIO(ROCHA, 2009)Ocorre, ento, um grande aumento no fluxo de fluidos e protenas do espao intravascular para o espao intersticial. O volume perdido maior nas primeiras horas aps a leso e as perdas so mais intensas nas reas queimadas. A formao do edema se deve a Diminuio da presso onctica do plasmaDiminuio da presso onctica do plasma devido a hipotrotenemia e ao aumento do fluxo de fluidos do plasma para para o interstcio Devemos estar atentos aos sinais de edema em rea no-queimada, podem indicar a presena de hipoalbuminemia importante. No ser valorizado o edema prximo rea queimada, pois este reflete o comprometimento da drenagem linftica e no necessariamente hipoalbuminemia. (ROCHA, 2009)

43FISIOPATOLOGIAEdema(PRUDENTE; GENTIL, 2005; ROCHA, 2009)Perda de fluidosChoque hipovolmico

Perda de eletrlitos o grande queimado perde fludos atravs das reas queimadas e tambm devido formao de edema. Isto pode levar ao choque hipovolmico que se desenvolve gradualmente. Quando o quadro de choque precoce, logo aps a queimadura, normalmente est associado outras leses e / ou hemorragias, levando hipovolemia, e no queimadura.44

FISIOPATOLOGIAPERDA DE CALOR

A pele lesada perde a capacidade de reteno de calor e manuteno da temperatura corporal.Hipotermia(PRUDENTE; GENTIL, 2005) http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/12/hipertermia.jpg(Prudente; Gentil, 2005)Os grandes queimados so especialmente suscetveis hipotermia e todo cuidado deve ser tomado para evit-la; a vtima sempre deve ser coberta aps ter suas roupas retiradas

http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/12/hipertermia.jpg45Volume (ml/h) = 25 + (% SCQ x SC) SC no adulto equivale a 1,8PERDA DE GUA POR EVAPORAO

Diagnostico relevante para queimaduras graves.

Podem atingir mais de 200 ml/h no queimado.

FISIOPATOLOGIA(PIRES, 1993)

http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/5c93ca8abc1285406063a4126559741e.jpghttp://saude.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2011/10/suor.jpgCom a queimadura, a pele atingida perde a sua funo de barreira semipermevel s perdas de gua por evaporao, alm da capacidade de reteno de calor e manuteno da temperatura corporal. No apresenta grande importncia para o prognstico em queimaduras menores, porm, em queimaduras graves podem atingir valores de 200 ml/h. A pele lesada perde a capacidade de reteno de calor e manuteno da temperatura corporal.

a pele queimada perde a capacidade de auxiliar na regulao da temperatura corporal e a vtima fica suscetvel perda de calor

http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/5c93ca8abc1285406063a4126559741e.jpg

http://saude.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2011/10/suor.jpg46FISIOPATOLOGIACOMPLICAES INFECCIOSAS

Estima-se que 75% de todas as mortes por queimaduras seguintes esto relacionados com a infeco. (CALUM et al., 2009)

PacienteMicrorganismoProcedimentos teraputicos e diagnsticos(DeMACEDO; SANTOS, 2006;

http://4.bp.blogspot.com/_oVU1vSvuqCg/TGQfog2TDNI/AAAAAAAACPY/VexmtJIgCcI/s1600/germs.gif

http://oglobo.globo.com/fotos/2008/11/09/09_MHG_RIO_rapazqueimado4.jpgCALUM et al., 2009)http://4.bp.blogspot.com/_oVU1vSvuqCg/TGQfog2TDNI/AAAAAAAACPY/VexmtJIgCcI/s1600/germs.gif

(MACEDO; SANTOS, 2006) Nos Centros de Tratamento de Queimados, a infeco responsvel por 75 a 80% dos bitos. Alm da extenso da superfcie corporal queimada, que acarreta alterao estrutural na cobertura cutnea com grande carga de colonizao bacteriana, outros fatores favorecem as complicaes infecciosas nos queimados: a imunossupresso decorrente da leso trmica, a possibilida- de de translocao bacteriana gastrintestinal, a internao prolongada e o uso inadequado de antimicrobianos. Tam- bm, o uso de cateteres e tubos, ou seja, os procedimentos invasivos diagnsticos e teraputicos que levam ao compro- metimento das defesas naturais do hospedeiro, favorecem a ocorrncia de infeco.47COMPLICAES INFECCIOSASFISIOPATOLOGIAFatores favorecem as infeces:Superfcie corporal queimada; Isolamento de fungos na ferida queimada;Queda na imunidade;Internao prolongada; S. aureus Proteinases ColagenasesHialuronidasesDestruio da matriz extracelularCicatrizao dificultadaDeMACEDO; SANTOS, 2006) (GOMES; SERRA; PELLON, 1995;(MACEDO, SANTOS, 2006) A pele ntegra a primeira e principal barreira contra a invaso bacteriana, mas em pacientes queimados a pele est destruda. Os tecidos desvitalizados, a presena de protenas degradadas e a queda no suprimento de oxignio proporcionam um excelente meio para o desenvolvimento e proliferao de microrganismos patognicos. Alm disso, a obstruo vascular por leso trmica dos vasos dificulta a chegada de antibiticos e de componentes celulares do sistema imune rea queimada. A progresso de simples colonizao para infeco da ferida dependente de fatores relacionados ao paciente, ao microrganismo ou a procedimentos teraputicos e diagnsticos.

Um dos principais fatores que alteram a defesa do hospedeiro, expondo-o ao deletria dos pat- genos, a destruio da barreira mecnica da pele, favore- cendo a invaso de germes por via linftica e/ou sangnea. As principais bactrias causadoras de infec- o da corrente sangnea so Staphylococcus sp. (65,2%), Acinetobacter sp. (12,3%), Pseudomonas aeruginosa (10,5%) e Enterobacter cloacae (7,6%).S. aureus codifica vrias protenas capazes de interagir espe- cificamente com molculas adesivas da matriz celular humana, fazendo com que seja um dos colonizantes mais comuns das feridas de queimaduras. Alm disso, S. aureus tambm libera vrios produtos danosos, tais como proteinases, colagenases e hialuronidases, que destroem a matriz extracelular, cuja integridade essencial para cicatrizao da ferida. S. aureus tambm secreta exotoxinas, tais como a toxina 1 da sndrome do choque txico e as enterotoxinas A, B e C6, que causam sndrome diarrica.Candida sp. o principal fungo isolado nas feridas produzidas por queimadurasA pneumonia uma importante causa de morbidade e letalidade no paciente vtima de trauma. Os fatores de risco para essa complicao infecciosa so geralmente intervenes realizadas depois que o paciente internado, como: uso de cateter enteral, ventilao mecnica, procedimentos cirr- gicos e corticoterapia.48FISIOPATOLOGIACOMPLICAES INFECCIOSAS

Sinais e sintomas clnicos:

Aumento das secrees;Odor ftido com pele seca;

Crescimento lateralVasculiteColorao(GOMES; SERRA; PELLON, 1995)

GOMES; SERRA; PELLON, p. 78, 1995GOMES; SERRA; PELLON, p. 79, 1995GOMES; SERRA; PELLON, p. 79, 1995CHOQUE SEPTICO O aumento significativo das secrees ou as queimaduras secas com odor ftido podem sugerir infeces graves.Alguns sinais da infeco, bastante comuns, so as alteraes da colorao da queimadura, a vasculite em reas no queimadas e crescimento lateral das leses, ampliando o tecido lesado.49FISIOPATOLOGIACOMPLICAES INFECCIOSAS

Sndrome do choque txico

Sintomas especificos: descamao em ps e mos; comprometimento muscular;hiperemia farngea e conjuntival;sintomas gastrointestinais e insuficincia renal aguda de rpida progresso.

(ALVAREZ; MIMICA, 2012)

http://www.foodpoisonjournal.com/uploads/image/staph-aureus-bacteria-16790.jpg(Alvarez; Mimica, 2012) Apesar de muitas vezes ser confundida com o choque sptico, a TSS inclui manifestaes clnicas especficas, como exantema, descamao em ps e mos, comprometimento muscular, hiperemia farngea e conjuntival, sintomas gastrointestinais e insuficincia renal aguda de rpida progresso. Essas manifestaes clnicas decorrem da produo de exotoxinas bacterianas que funcionam no organis- mo humano como superantgenos, com destaque para a toxina-1 do choque txico estafiloccico (TSST-1) e para as toxinas pirognicas estreptoccicas. S. aureus tambm libera vrios produtos danosos, tais como proteinases, colagenases e hialuronidases, que destroem a matriz extracelular, cuja integridade essencial para cicatrizao da ferida.

http://www.foodpoisonjournal.com/uploads/image/staph-aureus-bacteria-16790.jpg50FISIOPATOLOGIA ALTERAES METABLICAS2 fases so observadas na alterao metablica:Ebb Phase (fase de refluxo/vazante):Flow Phase (fase de fluxo):Inicia-se imediatamente aps a leso;Pode durar de 2 a 3 horas at 24 horas;Hipometabolismo;Queda do consumo de O2;Presso arterial, DC e a temperatura do corpo caem.Hipermetabolismo;Aumento do consumo de O2;Liplise e protelise;Presso arterial, DC e temperatura do corpo aumentam;Produo exarcebada dos hormnios do estresse (glucagon, catecolaminas e glicocorticides).Acidose metabolica(PEASTON, 1968; KELEMEN et al., 1996 )A acidose metablica grave aguda comumente predispe insuficincia renal aguda.Kelemen et al.,, 1996 Acidose metabolica

A resposta metablica ao trauma trmico assim em qualquer leso grave bifsico,Acima de 30% da rea da superfcie queimada a gravidade da acidose, aumentou linearmente com o grau da queimadura. Inicia-se imediatamente aps a lesoPode durar de 2 a 3 horas at 24 horasHipometabolismoHiperglicemia e queda do consumo de O2Temperatura, presso arterial, dbito cardaco, eo corpo pode cairPA, DC e a temperatura do corpo caem

Hipermetabolismo;Aumento do consumo de O2;Liplise e protelise;Presso arterial, DC e temperatura do corpo aumentam;Produo exarcebada dos hormnios do estresse (glucagon, catecolaminas e glicocorticides).

lojas de lipdeos e msculos so catabolizados energia, rendimentoo tecido muscular em Protein quebra, fornecendo os aminocidos para a gluconeognese no fgadoOs hormnios do estresse o (glucagon, catecolaminas e glicocorticides) so rapidamente produzidoso Nveis de circulao de aumento de glicose

Acima de 30% da rea de superfcie queimada, a gravidade da acidose aumenta linearmente com o grau da queimadura.

Esse fato ocorre devido afinidade do Monxido de Carbono com a hemoglobina ser 250 vezes maior que a do oxignio deslocando-a, diminuindo assim a capacidade de transporte do oxignio pela hemoglobina, podendo levar a hipoxemia e acidose metablica.

51FISIOPATOLOGIA ALTERAES METABLICAS

A intensidade e durao da resposta hipermetablica podem alcanar 150 a 200% acima dos valores basais.

catabolismo hipermetabolismoCicatrizaoTerapia NutricionalSERRA, 2011)(PEASTON, 1968; A gravidade e a durao da resposta hipermetablica esto diretamente relacionadas com a gravidade da leso, podendo alcanar cifras de at 150 a 200% acima dos valores basais(serra,2011)

(PEASTON, 1968)

pacientes queimados apresentam um grau maior de exacerbao em seu sistema neuroendcrino, tendo suas necessidades energticas aumentadas em at 200%, com uma perda de nitrognio em torno de 40g/dia, podendo alcanar uma perda de massa magra de 1,5g/dia.

O ndice metablico s volta ao normal com o completo fechamento da leso. Como as necessidades energticas so prolongadas, as fontes de energia so rapidamente consumidas levando a perda de tecido muscular e a desnutrio (WOLF; HERNDON, 2003).E a oferta de nutrientes ao paciente grave queimado pode diminuir o catabolismo e melhorar a evoluo clinica (FERREIRA, 2007). Uma avaliao das necessidades nutricionais logo aps a queimadura fundamental para instituir a terapia nutricional, com a finalidade de diminuir os efeitos do hipermetabolismo e do catabolismo (WAITZBERG., NETO; LEIRI, 2006)O inicio precoce de um suporte nutricional indispensvel para amenizar a resposta metablica, acelerar o processo de cicatrizao, minimizar a resposta inflamatria, manter sobre controle a perda de peso e reduzir a morbi-mortalidade (COSTA JR, 2006). 52Fatores:

Extenso, profundidade e local da queimadura;Idade da vtima;Estado de sade da vtima;Inalao de gases txicos.

FISIOPATOLOGIA

(VALE, 2005)http://www.saudecominteligencia.com.br/imagens/queimaduras1.jpghttp://atlas.fmv.utl.pt/Olho/fig_023.JPG

http://www.criasaude.com.br/data/dataimages/Upload/queimaduras-pele.jpgPROGNSTICOFigs profund e regra dos nove com crian: http://www.saudecominteligencia.com.br/queimaduras-graus-e-complicacoes.htmRegra dos nove http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/queima.htmCorte histologico http://atlas.fmv.utl.pt/Olho/olho_023.htm

(VALE, 2005)

A leso inalatria o resultado do processo inflamatrio das vias areas aps a inalao de produtos incompletos da combusto e a principal responsvel pela mortalidade (at 77%) dos pacientes vtimas de queimaduras(1, 253PROGNSTICO - IDADE DA VTIMA

FISIOPATOLOGIAPior prognstico:

IDOSOAlteraes no sistema tegumentar;Pele desidratada e pouco vascularizada;Cicatrizao mais lenta.

CRINAbito principalmente por infeco;Pele sensvel, fina e frgil;Imaturidade da barreira epidrmica.FERNANDES; MACHADO; OLIVEIRA, 2011)(FREITAS; MENDES, 2006;Juliana Dumt Fernandes 1 Maria Ceclia Rivitti Machado 2 Zilda Najjar Prado de Oliveira 3

Em se tratando de pessoa idosa, cuja pele atrfica, mais fina, desidratada e pouco vascularizada, sujeita s leses mais profundas e de cicatrizao mais lenta, com maior risco de infeco, constitui-se num desafio para o enfermeiro traar planos de cuidados que atendam s inmeras ameaas fsicas que podem sobrevir, alm dos aspectos social e psicolgico.Na velhice, ocorrem mudanas estruturais no sistema tegumentar caracterizadas pelo achatamento da articulao dermoepidrmica, variao no tamanho das clulas epiteliais, forma e corante das clulas basais, menores nmeros de clulas e melancitos, o que necessitar de vigilncia contnua na tentativa de prevenir complicaes decorrentes da queimadura (FREITAS; MENDES, 2006)

A pele do neonato sofre um progressivo processo de adaptao ao ambiente extrauterino, o que exige cuidados especiais. Ela se caracteriza por ser sensvel, fina e frgil, com pH neutro na sua superf- cie, o que diminui, significativamente, a defesa contra a excessiva proliferao microbiana. Seu contedo lipdico menor, mas o de gua elevado. uma pele macia, uma vez que a camada crnea tem menor espessura, e a epiderme e a derme so mais delgadas do que as dos adultos. A imaturidade da sua barreira epidrmica provoca maior facilidade de ressecamen- to, diminui sensivelmente a defesa contra a excessiva proliferao microbiana e a torna mais susceptvel ao trauma e toxicidade, por absoro percutnea de drogas. (BERMATOL, 2011)

Isto deve ser considerado quando se avalia a gravidade das queimaduras. Os idosos e as crianas tendem a experimentar mais crticos repercusses sistmicas. Os idosos faz-lo desde o seu organismo tem mais dificuldade em se readaptar, enquanto as crianas tendem a causa da desproporo da superfcie corporal em relao ao peso. por isso que nessas faixas etrias as complicaes so mais comuns e mais graves. Constituem-se em um dos tipos de trauma mais graves e uma das principais causas de morte no intencionais em crianas1, devido principalmente infeco, que pode evoluir com septicemia, assim como repercusso sistmica, com possveis complicaes renais, adrenais, cardiovasculares, pulmonares, musculoesquelticas, hematolgicas e gastrointestinais.54

http://extra.globo.com/incoming/5342932-77c-881/w640h360-PROP/queimada-1.jpgFERNANDES; MACHADO; OLIVEIRA, 2011)(FREITAS; MENDES, 2006;

http://extra.globo.com/incoming/5342936-187-3c2/w448/queimada-5.jpgFISIOPATOLOGIACom 80% do corpo queimados, sul-africana de 3 anos se recupera de transplante de pele artificial

55FISIOPATOLOGIAPROGNSTICO - ESTADO DE SADE

Condies que resultam num pior prognstico:

Politraumatizados;

Insuficincia cardaca;

Hipertenso arterial;

Insuficincia renal;

Diabetes;

Etilismo.

(VALE, 2005)Algumas condies agravam o prognstico do paciente queimado, principalmente neurolgicos, politraumatizados ou at mesmo, como a presena de doenas pr-existentes, tais como insuficincia cardaca, insuficincia renal, hipertenso arterial hipertenso, diabetes e etilismo. Pacientes sob o efeito de lcool ou drogas ilcitas tendem a ter um pior prognstico (VALE, 2005).56FISIOPATOLOGIAPROGNSTICO INALAO DE GASES TXICOS.

considerada como a complicao mais grave que um queimado pode apresentar, sendo a principal responsvel pela mortalidade (at 77%) dos pacientes vtimas de queimaduras.

(SOUZA et al., 2004)

http://3.bp.blogspot.com/-OIzQq3wRe1c/URg4qkWyPfI/AAAAAAAAAKM/lpEzRzXpi9o/s1600/09.jpg

http://4.bp.blogspot.com/-n1KLisPc774/URg43jFuJJI/AAAAAAAAAK4/h-N3iJf1HWg/s1600/14.jpgA leso inalatria o resultado do processo inflamatrio das vias areas aps a inalao de produtos incompletos da combusto e a principal responsvel pela mortalidade (at 77%) dos pacientes vtimas de queimaduras. (SOUZA et al., 2004) Esse fato ocorre devido afinidade do Monxido de Carbono com a hemoglobina ser 250 vezes maior que a do oxignio deslocando-a, diminuindo assim a capacidade de transporte do oxignio pela hemoglobina, podendo levar a hipoxemia e acidose metablica.

57COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Constituintes da fumaa: Material particulado: obstruo das vias areas;

Gases: Irritantes - broncoespasmo, traqueobronquite qumica e edema pulmonar.

Asfixiantes impede a captao e distribuio de oxignio pelo sistema cardiovascular.Exemplo: dixido de carbono e monxido de carbonoFISIOPATOLOGIA(SOUZA et al., 2004)Os constituintes da fumaa podem ser divididos em dois grupos: material particulado e gases. O material particulado pode levar obstruo das vias areas por efeito direto de deposio e pela induo de broncoespasmo. De acordo com o tamanho da partcula, a regio de depsito diferente: partculas maiores que cinco micrmetros tendem a se depositar nas vias areassuperiores, enquanto que partculas com menos de um micrmetro podem atingir os sacos alveolares. O aumento do fluxo areo determinado pela taquipnia tambm pode levar ao aumento da taxa de deposio de partculas nas vias areas mais distais(6). Os gases so divididos em duas categorias, de acordo com o mecanismo de leso: irritantes e asfixiantes. Os gases irritantes causam leso na mucosa atravs de reaes de desnaturao ou oxidao. Podem causar broncoespasmo, traqueobronquite qumica e at mesmo edema pulmonar. Os gases asfixiantes so definidos como aqueles que retiram oxignio do ambiente. A retirada de oxignio ocorre tanto pela diminuio da frao de oxignio do ar inspirado, como por qualquer outro mecanismo que impea a captao e distribuio de oxignio pelo sistema cardiovascular. Assim, so considerados asfixiantes tanto o dixido de carbono, que diminui a frao de oxignio do ambiente, quanto o monxido de carbono, cuja ligao com a hemoglobina diminui a oferta de oxignio aos tecidos (SOUZA et al, 2004)58COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Mecanismos de leso:

Leso Trmica DiretaFISIOPATOLOGIAAr aquecido a uma temperatura de 150 C (ou superior) geralmente resultar em queimaduras no rosto, orofaringe e das vias areas superiores.Inchao na lngua e mucosaEdemaObstruo das vias aereas (SOUZA et al., 2004; IGNERI; GRATTON, 2008)Leso de calor direta provocada pela inalao de ar aquecido a uma temperatura de 150 C (ou superior) geralmente resultar em queimaduras no rosto, orofaringe e das vias areas superiores (acima das cordas vocais). Mesmo o ar sobreaquecido rapidamente arrefecido antes de alcanar o tracto respiratrio inferior por causa da eficincia de troca de calor tremenda da orofaringe e nasofaringe.

Obstruo das vias aereas Inchao na lngua e mucosaEdema

(SOUZA et al, 2004)LESO TRMICA DIRETA A ao decorrente da temperatura da fumaa inalada raramente provoca leses nos territrios abaixo da laringe. As leses em vias areas superiores so caracterizadas pela presena de eritema, edema e ulceraes de mucosa, podendo haver sangramento local ou mesmo obstruo da rea acometidaINALAO DO GS HIPXICO Durante a combusto, a concentrao de oxignio cai progressivamente at o momento em que o fogo se extingue, pelo prprio consumo gerado pela combusto. Essa diminuio da frao inspirada de oxignio faz com que as vtimas passem a referir dispnia e tontura, que podem evoluir para confuso mental, torpor, coma e at mesmo bito, em fraes ao redor de 5%, consideradas incompatveis com a vida.TOXINAS LOCAIS Dentre os vrios componentes da fumaa, podem causar leso direta nas vias areas a acrolena, formaldedos, dixido de enxofre e dixido de nitrognio. A ao lesiva decorre de um processo inflamatrio agudo, mediado por polimorfonucleares, principalmente neutrfilos. Esse processo pode gerar sintomas, apenas 24 horas aps a exposio, provocando alteraes de permeabilidade capilar, de fluxo linftico e de clareamento muco-ciliar, e pode ainda determinar o aparecimento da sndrome de desconforto respiratrio agudo e de infeces secundriaTOXINAS SISTMICAS A intoxicao por monxido de carbono uma das causas mais freqentes de bito nos pacientes submetidos a leses inalatrias. Ele possui grande afinidade pela hemoglobina, podendo ser de 200 a250 vezes maior que a do oxignio. A produo de carboxihemoglobina, complexo extremamente estvel, alm de causar um decrscimo na saturao de oxihemoglobina, causa um desvio da curva de dissociao para a esquerda, diminuindo a liberao de oxignio aos tecidos. Alm disso, a inibio competitiva com os sistemas da citocromo oxidase, principalmente a do P-450, impede o uso do oxignio para gerao de energia. O monxido de carbono liga-se tambm mioglobina, prejudicando o armazenamento de oxignio nos msculos. A toxicidade do cianeto causada pela inibio da oxigenao celular, o que causa anxia tecidual pela inibio reversvel das enzimas citocromo oxidase (Fe3+). A inibio da via glicoltica aerbia desvia o metabolismo para a via anaerbia alternativa, produzindo ento o acmulo de sub-produtos cidos

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.59COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Mecanismos de leso:

Inalao Do Gs Hipxico diminuio da frao de oxignio no ambiente;

3. Toxinas Locais a ao lesiva decorre de um processo inflamatrio agudo. Exemplos: dixido de enxofre e dixido de nitrognio;

FISIOPATOLOGIA(SOUZA et al., 2004)Leso de calor direta provocada pela inalao de ar aquecido a uma temperatura de 150 C (ou superior) geralmente resultar em queimaduras no rosto, orofaringe e das vias areas superiores (acima das cordas vocais). Mesmo o ar sobreaquecido rapidamente arrefecido antes de alcanar o tracto respiratrio inferior por causa da eficincia de troca de calor tremenda da orofaringe e nasofaringe.

(SOUZA et al, 2004)LESO TRMICA DIRETA A ao decorrente da temperatura da fumaa inalada raramente provoca leses nos territrios abaixo da laringe. As leses em vias areas superiores so caracterizadas pela presena de eritema, edema e ulceraes de mucosa, podendo haver sangramento local ou mesmo obstruo da rea acometidaINALAO DO GS HIPXICO Durante a combusto, a concentrao de oxignio cai progressivamente at o momento em que o fogo se extingue, pelo prprio consumo gerado pela combusto. Essa diminuio da frao inspirada de oxignio faz com que as vtimas passem a referir dispnia e tontura, que podem evoluir para confuso mental, torpor, coma e at mesmo bito, em fraes ao redor de 5%, consideradas incompatveis com a vida.TOXINAS LOCAIS Dentre os vrios componentes da fumaa, podem causar leso direta nas vias areas a acrolena, formaldedos, dixido de enxofre e dixido de nitrognio. A ao lesiva decorre de um processo inflamatrio agudo, mediado por polimorfonucleares, principalmente neutrfilos. Esse processo pode gerar sintomas, apenas 24 horas aps a exposio, provocando alteraes de permeabilidade capilar, de fluxo linftico e de clareamento muco-ciliar, e pode ainda determinar o aparecimento da sndrome de desconforto respiratrio agudo e de infeces secundriaTOXINAS SISTMICAS A intoxicao por monxido de carbono uma das causas mais freqentes de bito nos pacientes submetidos a leses inalatrias. Ele possui grande afinidade pela hemoglobina, podendo ser de 200 a250 vezes maior que a do oxignio. A produo de carboxihemoglobina, complexo extremamente estvel, alm de causar um decrscimo na saturao de oxihemoglobina, causa um desvio da curva de dissociao para a esquerda, diminuindo a liberao de oxignio aos tecidos. Alm disso, a inibio competitiva com os sistemas da citocromo oxidase, principalmente a do P-450, impede o uso do oxignio para gerao de energia. O monxido de carbono liga-se tambm mioglobina, prejudicando o armazenamento de oxignio nos msculos. A toxicidade do cianeto causada pela inibio da oxigenao celular, o que causa anxia tecidual pela inibio reversvel das enzimas citocromo oxidase (Fe3+). A inibio da via glicoltica aerbia desvia o metabolismo para a via anaerbia alternativa, produzindo ento o acmulo de sub-produtos cidos

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.60COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

4. Toxinas Sistmicas:monxido de carbono cianetoPossui afinidade pela hemoglobina 200 a 250 vezes maior que o oxignio;

Carboxihemoglobina;

Ligasse a mioglobina;

Inibio reversvel das enzimas citocromo oxidase (Fe3+);

Via anaerbia alternativa;

Produzindo ento o acmulo de subprodutos cidos. FISIOPATOLOGIA(SOUZA et al., 2004;LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)Acidose metablicaEsse fato ocorre devido afinidade do Monxido de Carbono com a hemoglobina ser 250 vezes maior que a do oxignio deslocando-a, diminuindo assim a capacidade de transporte do oxignio pela hemoglobina, podendo levar a hipoxemia e acidose metablica. (Lima; Limaverde; Lima Filho, 2006)

61COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Diagnstico clnico da leso inalatria

Histria de exposio fumaa em ambiente fechado;

FISIOPATOLOGIA

http://1.bp.blogspot.com/-Q_TFgoEUfBE/URg5UZQMf0I/AAAAAAAAAMI/8g8kEe-zq7Y/s1600/24+a.jpgIGNERI; GRATTON, 2008)(GOMES; SERRA; PELLON, 1995;(SOUZA et al, 2004) (Igneri; Gratton, 2008)

Livro GOMES et al 1995(Igneri; Gratton, 2008)

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.62COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Diagnstico clnico da leso inalatria

Sintomas associados: Tosse produtiva;Rouquido;Dispnia;Conjuntivite; Desconforto respiratrio;

Cefalia, alteraes visuais e confuso mental;Taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.

FISIOPATOLOGIAIGNERI; GRATTON, 2008)(GOMES; SERRA; PELLON, 1995;(SOUZA et al, 2004) (Igneri; Gratton, 2008)

Livro GOMES et al 1995(Igneri; Gratton, 2008)

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.63Sinais clnicosVibrissas nasais chamuscadas;Queimaduras na face e na regio cervical;Escarro com fuligem;Edema e ulceraes nas vias areas.

FISIOPATOLOGIA

(IGNERI; GRATTON, 2008; SPINELLI et al., 2010)SPINELLI et al.,2010SPINELLI et al.,2010COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIOO exame das vias areas superiores e da traquia permite o diagnstico de leso inalatria. Os sinais sugestivos de leso inalatria so a presena de edema ou eritema, ulceraes nas vias areas inferiores ou ainda presena de fuligem em ramificaes distais. A ausncia destes sinais, porm, deve sempre ser analisada tendo-se em vista o estado hemodinmico do paciente, uma vez que pacientes ainda no ressus- citados volemicamente podem no apresentar reas de eritema ou edema visveis ao exame broncoscpico inicial. Com essa ressalva, a broncoscopia tem aproximadamente 100% de acurcia no diagnstico de leso inalatria. Deve-se ressaltar, porm, que o exame das vias areas superiores no exclui a necessidade de avaliar as vias areas in- feriores, j que o acometimento pode ocorrer independentemente (SPINELLI et al.,2010)

Livro GOMES et al 1995

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.

Os oxmetros convencionais no tm capacidade de diferir os comprimentos de ondas gerados pela oxihemoglobina daqueles gerados pela carboxihemoglobina, fornecendo, portanto, valores falsamente elevados de saturao de hemoglobina pelo oxignio64COMPLICAES NO TRATO RESPIRATRIO

Diagnsticos complementares

Exames de imagem;

Testes de Funo Pulmonar;Anlise dos gases arteriais;

FISIOPATOLOGIA

Broncoscopia;SPINELLI et al.,2010)IGNERI; GRATTON, 2008;(GOMES; SERRA; PELLON, 1995;SPINELLI et al.,2010SPINELLI et al.,2010O exame das vias areas superiores e da traquia permite o diag- nstico de leso inalatria. Os sinais sugestivos de leso inalatria so a presena de edema ou eritema, ulceraes nas vias areas inferiores ou ainda presena de fuligem em ramificaes distais. A ausncia destes sinais, porm, deve sempre ser analisada tendo-se em vista o estado hemodinmico do paciente, uma vez que pacientes ainda no ressus- citados volemicamente podem no apresentar reas de eritema ou edema visveis ao exame broncoscpico inicial. Com essa ressalva, a broncoscopia tem aproximadamente 100% de acurcia no diagnstico de leso inalatria. Deve-se ressaltar, porm, que o exame das vias areas superiores no exclui a necessidade de avaliar as vias areas in- feriores, j que o acometimento pode ocorrer independentemente (Spinelli J et al.2010)

Livro GOMES et al 1995

O monxido de carbono, por exemplo, tem predileo por atingir o sistema nervoso central e o corao. Portanto, a exposio a este agente pode levar a sintomas de cefalia, alteraes visuais e confuso mental, e pode evoluir para taquicardia, angina e arritmias, ou ainda convulso ou coma.

Os oxmetros convencionais no tm capacidade de diferir os comprimentos de ondas gerados pela oxihemoglobina daqueles gerados pela carboxihemoglobina, fornecendo, portanto, valores falsamente elevados de saturao de hemoglobina pelo oxignio65CICATRIZAO

As respostas do processo de cicatrizao so moduladas pelo sistema nervoso "Sistema nervoso cutneo" (CTNS)Fase inflamatria neurognica (3 a 5 dias)

Fase proliferativa (6 dias a 3 semanas)

(FERREIRA et al., 2009)Excesso de matriz extracelularDeficincia de matriz extracelularCicatrizes fibroproliferativas Necessidade da Bioengenharia PELE(queimaduras)As respostas do processo de cicatrizao so moduladas pelo sistema nervoso. Um desequilbrio neural do processo de cicatrizao pode causar dois tipos de cicatrizes patolgicas.O primeiro tipo caracterizado por um aumento das fibras nervosas, pr-inflamatrias neuropeptdeos, e da matriz extracelular, o que corresponde s cicatrizes fibroproliferativas (PARKHOUSE et al., 1992; CROWE et al., 1994; HOCHMAN et al., 2008 apud FERREIRA et al., 2009).O segundo tipo caracterizado por uma diminuio das caractersticas, e representado por queimaduras (ALTUN et al., 2001 apud FERREIRA et al., 2009).

EXCESSO DE matriz extracelular: CICATRIZES fibroproliferativaCicatrizes fibroproliferativas (queloides e hipertroficas);

Deficincia de matriz extracelular: queimaduras / Bioengenharia PELE

Neste tipo de leso, a ferida tem de ser imediatamente fechada para evitar a perda de fluido e protena, e invaso bacteriana

(Pereira, 2009)A fase inflamatria a preparao da ferida para a cicatrizao. A Inflamao tem inicio em 3 a 5 dias.A fase proliferativa a segunda fase da cicatrizao com durao entre 6 dias a 3 Semanas.De acordo Franco (2006) nesta fase, algumas horas aps a leso, tem inicio a angiogenese com a formao de capilares que migram por entre os tecidos para se encontrar com outros capilares. A vascularizao refeita, e com isso favorecendo o fluxo de nutrientes de forma continua para a cicatrizao da leso e formao do tecido de granulao. Nesta fase os macrfagos e moncitos so ativados, os fibroblastos proliferam produzindo colgeno extracelular. A fase reparadora ou de maturao, a terceira fase da cicatrizao, tem inicio por volta da terceira semana aps o ferimento e se estende por at dois anos, dependendo do grau, extenso e local da leso. Esta fase serve para aumentar a fora tnsil da cicatriz 66COMPLICAES E SEQUELASA leso por queimadura no apenas uma urgncia mdica, mas desencadeia srios problemas fsicos, psicolgicos e financeiros para o paciente, sua famlia e sociedade.FISIOPATOLOGIACicatrizes hipertrficasRigidez articularContraturasQueloides

(HERSON et al., 2009; ALBUQUERQUE et al., 2010)

http://www.queloide.com.br/images/figura%2003%20queimados.JPGhttp://www.queloide.com.br/images/figura%2001%20queimados.JPGhttp://www.dermatologia.net/novo/base/fotos/cicatriz_hipertrofica2.jpghttp://www.queloide.com.br/images/figura%2003%20queimados.JPG

http://www.queloide.com.br/images/figura%2001%20queimados.JPG

http://www.dermatologia.net/novo/base/fotos/cicatriz_hipertrofica2.jpg Herson, et al., 2009

A fisioterapia age com eficcia no tratamento de pacientes queimados, evitando complicaes e diminuindo as sequelas funcionais e estticas.(ALBUQUERQUE et al., 2010)

As principais sequelas motoras desenvolvidas durante o atendimento hospitalar so as cicatrizes hipertrficas, queloides, rigidez articular, contraturas de tecidos moles e/ou articulares.

A cicatrizao hipertrfica a resposta exagerada do tecido de granulao, conduzindo reparao tecidual alterada com deposio colagenosa exacerbada. Forma-se a partir da um feixe colagenoso rgido e avermelhado de tecido conjuntivo que cresce sobre a superfcie de uma leso por queimadura. A contratura observada aps queimaduras graves, podendo limitar a amplitude dos movimentos das articulaes envolvidas. Isso se deve tendn- cia do colgeno de se contrair e de reter seu menor comprimento possvel (Albuquerque, et al.,2010)67COMPLICAES E SEQUELASA fisioterapia age com eficcia no tratamento de pacientes queimados, evitando complicaes e diminuindo as sequelas funcionais e estticas.

FISIOPATOLOGIA(ALBUQUERQUE et al., 2010)

http://www.queloide.com.br/images/figura%2002%20queimados.JPGCicatrizes contrteis por queimadura. Cicatrizes antigas de queimaduras em mos, acarretando atrofia de tendes e msculos e restrio de movimentos;http://draodete.spaceblog.com.br/image/128534660263-jpg/oda e qualquer cicatriz preocupante, ainda mais aquelas que provocam sequelas funcionais, na maioria das vezes o paciente mal orientado, pois de fundamental importancia movimentar desdo primeiro dia de internao, evitando assim sequelas funcionais. Deve-se observar principalmente regies articulares, tai como: ombro, pescoo, cotovelo, punho, dedos, joelho, tornozelo, pois o risco de obter sequelas muito grande.

Herson, et al., 2009

A fisioterapia age com eficcia no tratamento de pacientes queima- dos, evitando complicaes e diminuindo as sequelas funcionais e estticas.(ALBUQUERQUE et al., 2010)

As principais sequelas motoras desenvolvidas durante o atendimento hospitalar so as cicatrizes hipertrficas, queloides, rigidez articular, contraturas de tecidos moles e/ou articulares.

A cicatrizao hipertrfica a resposta exagerada do tecido de granulao, conduzindo reparao tecidual alterada com deposio colagenosa exacerbada. Forma-se a partir da um feixe colagenoso rgido e avermelhado de tecido conjuntivo que cresce sobre a superfcie de uma leso por queimadura. A contratura observada aps queimaduras graves, podendo limitar a amplitude dos movimentos das articulaes envolvidas. Isso se deve tendncia do colgeno de se contrair e de reter seu menor comprimento possvel (Albuquerque, et al.,2010)68PRIMEIRO CUIDADO AO PACIENTE QUEIMADO

Objetivo: no envolve a ferida diretamente, mas sim: Manuteno da permeabilidade das vias areas; Reposio de fludos e Controle da dor. PRIMEIRO ATENDIMENTO

PHTLS, 2004

http://www.medicosgeneralescolombianos.com/sitio/components/com_virtuemart/shop_image/product/SOLUCION_RINGER__4f484a3970072.jpg

http://unisite.com.br/tupa/banco/2008/08/23/1ba69316d107a1ae02f14d17818852d2.jpg(ROSSI et al., 2010)PRIMEIRO ATENDIMENTOCUIDADOS IMEDIATOS

1- Remoo da fonte de calorVestes em chamas - rolar-se no solo e retirar (no aderidas pele); Queimaduras eltricas - interromper corrente antes do contato ou afast-la com objeto isolante (madeira seca).

2- Remova joias, anis, piercings e prteses. (VALE, 2005; MINISTRIO DA SADE, 2012)http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/imagens/dor3.jpg http://www.bombeiros-bm.rs.gov.br/Emergencias/prisoc11.gif

70CUIDADOS IMEDIATOS

3- Resfriamento da rea queimadagua corrente fria de torneira (no gelada) - 10 a 20 minutos

4- Protegida com gazes, compressas ou toalhas de algodo.(VALE, 2005)

http://1.bp.blogspot.com/__TUqY6630Jg/SRiQWVQJ9xI/AAAAAAAAAGc/tfr8SUDdBz0/s400/8.jpghttp://1.bp.blogspot.com/__TUqY6630Jg/SRiQWVQJ9xI/AAAAAAAAAGc/tfr8SUDdBz0/s400/8.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTO71EXAME BSICO ABCDEF

A ateno primria, dispensada ao paciente nas primeiras 24 horas aps o acidente, baseada na metodologia ABCDEF, conforme proposto no guia ABLS (Advanced Burn Life Support):

A. Airway (vias areas)B. Breathing (ventilao)C. Circulation (circulao)D. Disability (dficit neurolgico)E. Expose and examine (expor e examinar)F. Fluid ressuscitation (reposio de fluido)

(GOMES, 1997; MOSIER; PHAM, 2009; SERGHIOU; COWAN, 2009 apud ROCHA, 2010)

http://www.freguesias.pt/imagens/080104/noticias/SuporteBasicoDeVida.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

(MINISTRIO DA SADE, 2012; ROCHA, 2010)Airway (Vias areas)Corpos estranhos - verifique e retire;

Entubao orotraqueal - antes do edema (impossibilitar a entubao, levando cricotiroidostomia de urgncia, ou traqueotomia).

http://www.healthylife.com/hier/CPR_files/rescue_breathing_a.jpg

http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAuTYAC-20.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

B. Breathing (Ventilao)

(MINISTRIO DA SADE, 2012; ROCHA, 2010)Aspire as vias areas superiores;

Oxignio a 100%;

Inalao de gases aquecidos - vias areas inferiores - queimadura qumica.http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABjVMAB-7.pnghttp://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABBq8AG-0.png

PRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

(MINISTRIO DA SADE, 2012; ROCHA, 2010)C. Circulation (Circulao)

Verifique a perfuso distal e o aspecto circulatrio;

Acessos venosos perifricos de grosso calibre - rea no queimada - reposio com cristaloides.

http://www.conhecersaude.com/files/primeiros-socorros/arteria-carotida.jpg

http://cratonoticias.files.wordpress.com/2009/10/img0051a.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

(ROCHA, 2010)D. Disability (dficit neurolgico)Paciente queimado - inicialmente atento e orientado;

Caso contrrio - leso combinada, abuso de substncias entorpecentes, hipxia ou condies mdicas pre-existentes.

Nvel de conscincia - avaliado pelo mtodo de AVDI:A atento; V responde aos estmulos verbais;D responde apenas aos estmulos de dor;I insensvel aos estmulos.

AVDIhttp://3.bp.blogspot.com/-gPi4OeQYKAU/UQB1etjazTI/AAAAAAAAGdM/TCAy9GS4dSc/s1600/escala-coma-glasgow-score-netter-yosedemedicina.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

E. Expose and examine (expor e examinar)Despir todo o paciente;Retirar todos os objetos - evitar o garroteamento quando surgir o edema;Roupas aderentes - devem ser deixadas.

(ROCHA, 2010)

http://www.geocities.ws/laccuel/queimado.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOEXAME BSICO ABCDEF

(NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004; ROCHA, 2010; RIELLA; PACHALY, 2010)F. Fluid ressuscitation (reposio de fluido)

Reduo no volume circulatrio de sangue diminuio do transporte de oxignio para os rgos do corpo;

Tratamento da hipovolemia:

Ringer lactato: soluo hipotnica, contm sdio e lactato. Lactato convertido em bicarbonato (fgado) - Atenua acidose metablica - reposio de grandes volumes de soluo salina isotnica.

Soluo salina a 3%: uma soluo cristalide hipertnica, que promove desvios de gua do intracelular para o intravascular.PRIMEIRO ATENDIMENTO

http://vemed1.files.wordpress.com/2010/10/p8020627.jpg

http://lh4.ggpht.com/-A4JV_T3wpwY/T-898QCL-hI/AAAAAAAAA1g/C15Gyjzbaaw/soros_thumb%255B1%255D.jpg?imgmax=800EXAME BSICO ABCDEF

F. Fluid ressuscitation (reposio de fluido)Reposio de volume nas primeiras 24h:Crianas e adultos = 4mL x kg x %SCQ Idosos, insuficincia renal e ICC = 2 a 3mL x kg x %SCQ

Infuso de 50% do volume calculado nas primeiras 8 horas;Considere as horas a partir da hora da queimadura;

(NAEMT; COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2004; MINISTRIO DA SADE, 2012) PRIMEIRO ATENDIMENTOANALGESIA, NARCTICOS E SEDATIVOSControle insuficiente da dor - quebra da confiana na equipe mdica - influenciar negativamente no desfecho do tratamento;

Desenvolvimento de dor crnica;

Tratamento da dor depende do tipo e gravidade das leses:1: desconforto leve a moderado;2: extremamente dolorosas;3: podem ser indolores destruio de nociceptores cutneos, reas dolorosas (2) cercam.

(CASTRO; LEAL; SAKATA, 2013; SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2003)PRIMEIRO ATENDIMENTOANALGESIA, NARCTICOS E SEDATIVOS

(CAVALCANTI; MADDALENA, 2003; GOMES, 2001)

Analgsicos narcticos intravenosos - Morfina - droga mais utilizada;

Opiides via oral - Paciente tolera dieta enteral;

Paracetamol ou Dipirona - Dores de leve intensidade - efeitos anti-plaquetrios - no utilizar em pacientes que requeiram grandes debridamentos e enxertias;

Benzodiazepnicos (5-10mg) e Opiceos - pacientes ansiosos.

http://www.brasilescola.com/upload/e/morfina.jpg

http://www.saredrogarias.com.br/adm/upload/fotos/dipirona-sodica-500mg-c100-comp.jpg

Fhttp://www.mexicanpharmacy.com.mx/images/products/valium_10mg.jpgig. 20PRIMEIRO ATENDIMENTOANALGESIA, NARCTICOS E SEDATIVOS

(GEIER, 2010; BARRETO et al., 2010)Lidocana - anestesia e analgesia regional perifrica com altas doses;

Heparina - usada h dcadas - pouco difundida - propriedades anti-inflamatrias, angiognicas e anticoagulante.

http://static.catalogohospitalar.com.br/img/produtos/26992/imagem-de-anestesico-lidocaina-ampola-20ml-cristalia_g.jpg

http://www.wikinoticia.com/images2//demedicina.com/wp-content/uploads/HEPARIN_SODIUM_INJECTION_01000_thumb.jpgPRIMEIRO ATENDIMENTOTRATAMENTOVia area restabelecida, dor minimizada e equilbrio hemodinmico mantido - pode-se iniciar o tratamento da ferida provocada pela queimadura.

(ROSSI et al., 2010)TRATAMENTOCUIDADOS LOCAIS

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)Remoo de contaminantes ou medicamentos caseiros;Limpeza local - sabo e lavagem com gua corrente;Queimaduras por agentes qumicos - irrigar abundantemente com gua corrente (aps retirar o excesso) - 20 a 30 min.;Utilizar preferencialmente curativos oclusivos, exceto em leses de orelha ou perneo.

http://www.saudedicas.com.br/images/remedio-caseiro-de-aloe-vera-para-queimaduras.jpg

Fihttp://www.hospitaldachapada.com.br/primeiros_socorros/anim_pec_arquivos/AnimaisPeconhentos.jpgg. 27

http://emduvida.com/wp-content/uploads/2010/02/quemaduras1.jpgTRATAMENTOQUEIMADURAS DA FACE

Cabeceira elevada em 30-45 - diminuir edema;

Tricotomia - correta avaliao do couro cabeludo e rea da barba;

Mascara mida - renovada a cada duas horas;

QUEIMADURAS EM REAS ESPECIAIS

(DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)

DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2004http://4.bp.blogspot.com/_6gsTVAkXpE4/S82lj5kJ6FI/AAAAAAAAF9E/MwOTlDGDTPU/s1600/queimadura.jpgTRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISOLHOS

Crneas com suspeita de queimadura -coradas com fluorescena para confirmao do diagnstico;

Irrigao vigorosa, pomada oftlmica antibitica e vedao ocular;

No ocluir se o agente lesivo for lcali.(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)

http://www.clinicadeolhosdiadema.com.br/fotos/queimadura02.jpghttp://www.biomedicos.com.br/wp-content/uploads/2010/06/montagem-olhos.jpgTRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISQUEIMADURA DA ORELHA

Fina espessura da pele auricular e da cartilagem - rea sempre coberta apenas com pomada evitando a compresso;

Exames que comprovem a permeabilidade do conduto auditivo externo.(DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)

DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2003http://www.rbqueimaduras.com.br/imagebank/images/v8n2a02fig02.jpgTRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISQUEIMADURAS PERIORBICULAR E LBIO

Evitar retraes cicatriciais e suas consequncias;

Splints orais:

Evitar o tratamento cirrgico - manter a dimenso entre as comissuras dentro da normalidade;

Enxertos:Utilizados durante a fase aguda da queimadura;Se contraem ao longo do tempo. (DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)

DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2000DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2001TRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISQUEIMADURAS DE GENITAIS E PERNEO

Peniano ou vulvar - sondagem vesical precoce - manter a uretra prvea, evitando reteno urinria;(DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)

DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2001http://1.bp.blogspot.com/-5b4NeKUIiZg/UHx3i5Eg1cI/AAAAAAAAneU/7WZIR1WE-rU/s320/NOT-mulher-ateia-fogo-no-orgao-genital-de-seu-marido-em-salvador.jpgTRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISQUEIMADURAS DAS MOS

Elevadas por 24h a 48h aps a queimadura Minimizar o edema;

Exerccios para amplitude de movimento Comear logo que possvel aps o acidente.

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)

http://www.esmeraldanoticias.com.br/wp-content/uploads/2011/06/44-pessoas-sofreram-queimaduras.jpghttp://lh6.ggpht.com/-BIdSWlQ7xJ0/To8xsD6qDeI/AAAAAAAAB1I/-p-MVjAOcio/QUEIMADURA_thumb%255B7%255D.jpg?imgmax=800TRATAMENTOQUEIMADURAS EM REAS ESPECIAISQUEIMADURAS DOS PS

Caminhada e exerccios para amplitude de movimento encorajados;Ps queimados elevados quando o paciente no estiver andando;Pode ser necessria escarotomia;(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008; DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2009)

DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2005DORNELAS; FERREIRA; CAZARIM, 2005TRATAMENTOESCAROTOMIAreas edemaciadas

Obstruo de vasos;

Comprometer tecidos viveis;

Necrose.

Queimaduras de 3 ou 2 grau profundo

reas circulares dos membros superiores ou inferiores ou torcica;

Produzem compresso com diminuio do fluxo sanguneo e retorno venoso;

Incises de descompresso

Liberar artrias e veias da presso causada pela constrio e edema;

Expano torcica respirao;(BOLGIANI; SERRA, 2010; SILVA; NETA; BESSA, 2010; ROCHA, 2010)

http://www.med.unne.edu.ar/posgrado/cursomedgral/clases/31052008rl_archivos/slide0076_image038.jpghttp://www.misodor.com/suthgergherTRATAMENTOFASCIOTOMIAInciso e a abertura do compartimento muscular contido pela fscia muscular - evitar comprometimento vascular;Membros superiores - inciso em forma de S alongado - liberar os compartimentos musculares no brao;Membros inferiores - incises lineares ou quebradas ligeiramente;Ps - incises dorsais e mediais;lateral da perna - inciso anterior fbula, curvando-se progressivamente para a face posterior - evitar o trajeto do nervo fibular.(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)

http://www.doereport.com/imagescooked/27497W.jpghttp://www.fac.org.ar/ccvc/llave/tl186/fig04.jpgTRATAMENTOSUTURA ELSTICA NO TRATAMENTO DE ESCAROTOMIAS E FASCIOTOMIASExcelente opoBaixo custo;Bons resultados obtidos;Poupa o paciente queimado de uma nova leso;

Pequena disseco das bordas da leso - (cerca de 2 cm);

Aproximao das bordas opostas da feridaSutura feita com tiras elsticas de borracha

Fechamento completo - 7 a 10 dias;

Retirada das tiras elsticas;

Pele suturada com pontos separados ou contnuos de fio de nilon 3-0;

Sem complicaes nas leses estudadas;

Pontos retirados - 12 - 15 dias.(OLIVEIRA; NIGRI, 2012)

OLIVEIRA; NIGRI, 2012OLIVEIRA; NIGRI, 2012OLIVEIRA; NIGRI, 2012TRATAMENTOBRONCOSCOPIAIndicada quando se suspeita de leso por inalao;

Acidentes com a vtima em local fechado - exposta fumaa.

Finalidade diagnstica;

Finalidade teraputica - higiene da rvore pulmonar realizada durante o procedimento.(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2008)

http://www.umm.edu/graphics/images/es/10003.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e1/BroCaLiOL.jpg/220px-BroCaLiOL.jpgTRATAMENTOANTIBIOTICOTERAPIALeses - local susceptvel colonizao de microrganismos;Depresso imunolgica do hospedeiro;Monitorizao bacteriolgica da rea queimada - utilizar o antibitico correto;No utilizar antibiticos profilticos - graves complicaes (resistncia, infeco fngica);Exceo: Debridamento das leses - Iniciar no pr-operatrio e manter no per e ps-operatrio at 48 hAuto-enxertia;Perodo inicial ps-queimadura em crianas.

(GOMES; SERRA; MACIEIRA JR., 2001)

TRATAMENTOHIGIENIZAO de suma importncia para o paciente queimado; A falta de higienizao das mos;A execuo incorreta desse procedimento ;O uso incorreto de luvastem sido exaustivamente apontados na literatura como fatores de risco para a infeco.

http://catalagohospitalar.com.br/della-vida-industria-e- omercio-sw-aparelhos-ortoppedicos-ltda

(RAGONHA et al.; 2005)http://www.alagoas24horas.com.brhttp://www.cliquefarma.com.br/blog/o-que-e-esfigmomanometrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estetosc%C3%B3piohttp://gazeta24horas.com.br CUIDADOS COM A FERIDATRATAMENTO Paciente queimado imunossuprimido; A perda da integridade da pele; O desequilbrio na regulao do pH cutneo ; Facilita a colonizao da ferida por microorganismos oportunistas; Nas feridas produzidas por queimaduras, molculas tais como, fibronectina, fibrinognio, colgeno e muitas outras, so expostas na superfcie da leso; Muitas espcies bacterianas possuem receptores especficos para tais molculas; As feridas queimadas so facilmente colonizadas por bactrias

(RAGONHA et al., 2005; MACEDO; SANTOS, 2006)

http://enfermagemsaocarlos.blogspot.com.br/2007/09/queimaduras.htmlhttp://sociedadconciencia.blogspot.com.br/2010/08/politicos-y-bacterias.html CUIDADOS COM A FERIDA98TRATAMENTOA escolha da tcnica de limpeza depende: Da profundidade da leso; Da extenso da ferida; Localizao da ferida; Da condio geral do paciente. O cuidado dirio com a ferida, que precisa ser agressivo e vigoroso, deve ser feito sempre com o mnimo de trauma possvel ferida e ao tecido de granulao Quando o desbridamento manual for indicado, deve ser feito aps o processo de limpeza. (DELISA ; GANS, 2002)

http://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/ver_noticia

http://www.dermatofuncional.pt/queimaduras

http://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/ver_noticia CUIDADOS COM A FERIDATRATAMENTO a remoo do tecido desvitalizado at um nvel de tecido vivel para preparar o leito da ferida porque a remoo da escara ajuda a cicatrizao e previne proliferao de bactrias.

O Desbridamento mecnico (tesoura e frceps): feito durante ou aps a hidroterapia com curativos molhados(soro) para seco, pois a escara amolece, gruda no curativo e desbridada quando o curativo removido.

http://forumenfermagem.org/feridas/2010/05/ (PICCOLO et al., 2002)

http://dialogopatologico301.blogspot.com.br/2010/04/debridamento.htmlDESBRIDAMENTO TRATAMENTO Desbridamento enzimtico (pomadas desbridantes): ir digerir seletivamente o tecido necrtico sem prejudicar o tecido vivel. Desvantagens: no se pode tratar mais de 20% de rea de superfcie corprea por vez devido ao aumento na drenagem de lquido atravs da ferida; sangramento, elevao da temperatura e dor.

Desbridamento cirrgico: envolve tcnicas cirrgicas primrias que so a exciso tangencial, fascial e at a gordura.

http://dialogopatologico301.blogspot.com.br

(PICCOLO et al., 2002)DESBRIDAMENTO TRATAMENTO Exciso tangencial: a leso de queimadura removida em camadas sequenciais, tangencialmente leso, at que se obtenha sinais de viabilidade do tecido, com sangramento difuso ou em mltiplos pontos.

(PICCOLO et al., 2002)

http://oncologiaap.blogspot.com.br/2010/02/cancro-da-pele-nao-melanoma.htmlDESBRIDAMENTO CIRRGICO TRATAMENTO Exciso at a fscia: toda a espessura da leso assim como todo o panculo adiposo profundo leso so removidos, at, mas no inclusive, a fscia. Geralmente queimadura eltrica.

Exciso at a gordura: toda a espessura da leso removida, com lmina ou cautrio, at a gordura vivel, profunda pele queimada.

http://thomaz-silva.blogspot.com.br/2011/11/fasceite-plantar.html

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSfyfTWxExhk1IVeyP7DFtvZD7BKSFVrCoC0fXRbYmXPMrSSXvmKQhttp://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTK0lR2mzhrx9cfNjTjhltSL6JXnaGHtvP4hh0HxkQGBtYLzs29ig(PICCOLO et al., 2002)

DESBRIDAMENTO CIRRGICO 103TRATAMENTO As queimaduras mais graves, que destroem a epiderme, a derme e os tecidos subcutneos representam um problema muito mais complexo, j que a regenerao espontnea da pele no mais possvel.

O tecido conjuntivo subjacente envolve-se numa reao exacerbada de reparo,conhecida como granulao, cuja retrao e fibrose progressiva causam extensas cicatrizes desfigurantes que, frequentemente, imobilizam os movimentos das articulaes.

Nesse caso, a nica soluo a substituio da pele nas regies queimadas por pele transplantada(SERRICELLA; BOROJEVIC, 2007)

http://lh4.ggpht.com/diasefamilia/SOplXPiVJwI/AAAAAAAAGkg/9Mokuwp4eqs/Queimaduras_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800

http://www.rbqueimaduras.org.br/imagebank/images/v11n3a11-fig01.jpgTRATAMENTOSo indicados em queimaduras profundas de grande extenso, incapazes de cicatrizarem espontaneamente;

O enxerto integra-se ao corpo receptor;

Formao de uma rede de fibrina + a rea queimada;

Clulas linfocitrias que vo at o enxerto vasos antigos, ou estroma conectivo da derme, sem atingirem a epiderme;

Essa rede logo substituda pelo tecido de granulao, que vem acompanhado por vasos neoformados;

No primeiro dia ps-enxertia, ocorre acentuada proliferao dos elementos celulares, ultrapassando em intensidade o processo degenerativo.(DOURADO, 1994)

http://www.rbqueimaduras.org.br/imageBank/images/v10n3a07-fig01.jpg

http://www.rbqueimaduras.org.br/imageBank/images/v10n3a07-fig02.jpg10 dia1 anoENXERTOS DE PELE TRATAMENTO(DOURADO, 1994) Aps o segundo dia, juno dos vasos neoformados no tecido de granulao com os vasos preexistentes do enxerto que, no decorrer do 5 dia, atravs de alas capilares oriundas do tecido de granulao, atingem o conectivo da derme;

Algumas alas migram no enxerto pela luz dos vasos antigos, garantindo a nutrio, a estabilidade do enxerto e a regenerao do tecido;

O enxerto desenvolve-se na rea devido presena das clulas germinativas existentes nos bulbos pilferos e dutos glandulares.http://www.scielo.br/img/revistas/rbcp/v26n1/32f10.jpghttp://www.scielo.br/img/revistas/rbcp/v26n1/32f16.jpg

ENXERTOS DE PELE TRATAMENTOREAS DOADORAS PARA ENXERTOS : Coxas, abdome, trax e glteos Regio retro auricular Punho Inguinal Plpebras superiores Supra clavicular Face interna dos braos Regio inferior do abdome Couro cabeludoEnxerto de pele totalEnxerto de pele parcial(LUCAS, 2012)TRATAMENTOREAS DOADORAS PARA ENXERTOS :

http://www.rbcp.org.br/imagens/v27n3a27-fig05.jpg

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT5yBXGFFdA897tQCxL9l5yvayZIRhh8LkHM7gj0gELUnSZWz1VZghttp://www.sbcp-sc.org.br/arquivos/anais/37/V3/Image94.jpg

http://www.rogeriogomes.com.br/wp-content/uploads/2012/04/abdomi_mini.jpg

http://doresmusculares.com/wp-content/uploads/Dor-muscular-nos-gl%C3%BAteos.gifTRATAMENTOQuanto a fonte de obteno :Auto enxertoIso enxertoAlo-enxerto (Homoenxerto)Xenoenxerto (Heteroenxerto)

B. Quanto a espessura : Enxerto de espessura parcialEnxerto de espessura total

C. Quanto forma : Enxerto em estampilhaEnxerto em malhaEnxerto laminares (tira)(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012)

http://www.rbqueimaduras.com.br/imagebank/images/v9n2a03fig02.jpg

CLASSIFICAO DOS ENXERTOS TRATAMENTO(ANAIS BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 2006)Quanto a fonte de obteno :

Autoenxerto : quando doador e receptor so o mesmo indivduo;Isoenxerto : doador e receptor so diferentes mas geneticamente iguais (gmeos univitelinos);Alo-enxerto (Homoenxerto) : quando doador e receptor so indivduos diferentes, mas da mesma espcie;Xenoenxerto (Heteroenxerto) : quando doador e receptor so indivduos diferentes e de espcies diferentes.

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRsKm3Bx_SaE1pPtjlrzgoq3xC7Y9Kvy9Kzpm_gwRkVlJVJJKvt

http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSmMJftlZdfs76oMsra4Lc3THhEwqTpJGlEmKt9wtEsDxPf7y4_DA

http://2.bp.blogspot.com/_WL3OYTpTChU/Sxzm02cU5FI/AAAAAAAAAOc/UfBwejImW-o/s400/1259082661542.jpgB. Quanto a espessura :

Enxerto de espessura parcial (pele parcial) : Contm a epiderme e parte da derme. Ex: finos, mdios e grossos. Enxerto de espessura total (pele total) : contem epiderme e toda a derme incluindo as estruturas anexiais.

C. Quanto forma :

Enxerto em estampilha: enxertos de peles parciais - selos. Resultado esttico pobre. Cobre reas maiores Pacientes com escassez de rea doadora. Enxerto em malha: enxerto de pele parcial; no expansor tem largura aumentada (1,5-9); > integrao pela drenagem natural(fenestraes mltiplas). Enxertos laminares(tiras): enxerto em lminas; superfcie contnua; espessura varivel.

TRATAMENTO(ANAIS BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA, 2006)http://www.exitorio.com.br/exitonoticias/imagens/noticias/fotos/8681.jpg

TRATAMENTO(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012)Integrao : se incorpora ao leito receptor atravs da integrao (pega). O sucesso: velocidade em que a perfuso restabelecida no tecido isqumico e parasitrio que o enxerto

Imbebio plasmtica: papel nutricional, preveno do ressecamento

Inosculao: Conexes entre brotos capilares dos vasos sanguneos do leito receptor com os vasos do enxerto

Neovascularizao:Primria: os neovasos se diferenciam em aferentes e eferentes, se mantm ou desaparecem;Secundria: quando as conexes entre o leito receptor e o enxerto so retardadas.

FISIOLOGIA DO ENXERTO TRATAMENTOB. Contrao :

Primria: quando o enxerto retirado da rea doadora (fibras elsticas da derme);

Secundria : quando o enxerto sofre contrao no leito receptor (miofibroblastos).

(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLSTICA, 2012)FISIOLOGIA DO ENXERTO TRATAMENTOWentscher relatou a enxertia de pele refrigerada por at 14 dias;

Webster relata o sucesso na utilizao de enxertos de pele autlogos conservados por 3 semanas a 7C;

Lovelock, em 1953, demonstrou que o glicerol protegia os tecidos contra os efeitos nocivos do congelamento;

O primeiro banco de pele no mundo foi criado em 1949 o banco de tecidos da Marinha dos Estados Unidos;

O maior banco de pele do mundo: Euro Skin Bank, estabelecido na Holanda;

Em 1956, foi criado o banco de pele da Unidade de Queimaduras do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo.(SCHIOZER, 2012)http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/upload%5C11.07.15----Inaugura%C3%A7%C3%A3o-do-Banco-de-Tecidos-238.jpg

http://www.medbc.com/annals/review/vol_9/num_1/images/img0000027.jpg

BANCO DE PELE

TRATAMENTO

Em 2005, foi inaugurado o Banco de Tecidos Humanos da Santa Casa de Misericrdia de Porto Alegre em 2010 - Banco de Tecidos Dr. Roberto Corra Chem.

No final de 2011, foi inaugurado o primeiro banco de tecidos do Norte-Nordeste, com funcionamento dentro do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), no Recife.

http://www2.recife.pe.gov.br/wp-content/uploads/1011-VISITA-IMIP-06.jpg

http://www.sinprors.org.br/extraclasse/set12/imagens/doadora_12.jpg(SCHIOZER, 2012)BANCO DE PELE

TRATAMENTO definido como um meio teraputico que consiste na limpeza e aplicao de material sobre uma ferida para proteo, absoro e drenagem de exsudatos, com intuito de melhorar as condies do leito dessa ferida. Curativos podem ser, em algumas ocasies, o prprio tratamento definitivo; em outras, apenas uma etapa intermediria para o tratamento cirrgico. Curativos Biolgicos : Um curativo biolgico uma pele substituta usada para cobertura temporria da ferida.

- Pele no utilizada para a enxertia (pele que sobrou)- Aloenxertos- Xenoenxertos (enxertos de pele de porco)- Membrana amnitica- Cultura de queratincitos

(SMANIOTTO et al., 2010; FERREIRA et al., 2003)

http://www.rbqueimaduras.org.br/imagebank/images/v9n1a02fig01.jpg

CURATIVOS TRATAMENTO(FERREIRA et al., 2003) O fechamento de uma ferida com um curativo biolgico : Impede a perda de lquido Reduz a dor Inibe o crescimento de bactrias nas feridas limpas Encoraja o desenvolvimento do tecido de granulao

O curativo biolgico deve ser trocado diariamente at que a ferida esteja cicatrizada ou pronta para enxerto autgenohttp://www.mountainside-medical.com/product_images/uploaded_images/duoderm-wound-care-dressing-application.jpg

CURATIVOS TRATAMENTO(FERREIRA et al., 2003)Curativos Sintticos: so substitutos para cobrir feridas abertas at que a ferida esteja cicatrizada ou at que possa receber um enxerto autgeno.Utilizados no lugar dos enxertos xengenos ou homgenos.

Membranas de polmero de silicone;

Membranas de cloreto de polivinil (Tegaderm, Opsite) semi oclusivos : substituto temporrio;

Membrana impermevel+partculas hidroativas (Duoderm) oclusivo estimula a cicatrizao;

Membrana de silicone com nylon+colgeno (Biobrane) alivia a dor.

http://www.udllabs.com/burn_care/~/media/udl-labs/content-images/biobrane_gloves_wrapping.jpghttp://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR_q_k6nSoAZ-hSWWUGGU9Enn0Xy85yXjSTsgVhxoh6GcmHtNlt

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTzJEiDPo2V0JqOTHrJRDXCzvi9QpI9E2LB0PcB0MZrGpx5skUGCURATIVOS TRATAMENTO Curativos Biossintticos : associao de produtos sintticos com derivados teciduais.Pelcula microfibrilar de celulose pura (Biofill) substituto temporrio da pele; boa aderncia aos tecidos; utilizado como curativo nico at a epitelizao.Bioskin: Lauro Xavier Filho e Maral de Queiroz.Membrana de silicone com matriz drmica de colgeno e glicosaminoglicanos - molde estrutural da matriz drmica. (GOMES; SERRA; PELLON, 1995)

http://araira.org/clexar/biofill/biofill2.jpg

http://www.hospitalar.com/noticias/imagens/integrainterna.jpgCURATIVOS TRATAMENTO Um curativo com lavagem da ferida, em um ambiente prprio, com o paciente sob o efeito de sedao venosa ou anestesia; Consiste em uma sala cirrgica simples ; Equipada com uma mesa de Morgani (mesa de necrpsia); Uma ou duas duchas manuais; Um sistema de drenagem; A sala dever ser bem iluminada (foco cirrgico sobre a mesa para facilitar o procedimento); Uma bancada prxima mesa para colocao do material a ser utilizado Oleado e plstico estril para cada paciente; Espao suficiente para respiradores volumtricos, carros de anestesia, termocautrio.

http://www.cenaque.org.uy/fotos/cenaque15.jpghttp://www.sistemanervoso.com/images/primeirossocorros/275.jpg(AMARAL et al., 2012)BALNEOTERAPIA TRATAMENTO Quando possvel estimula-se paciente a ir caminhando at a sala (quebrar a tenso que antecede o curativo; Com o paciente em p retira-se malhas e bandagens, deixando as compressas aderidas; Deita-se o paciente sobre a mesa e aplica-se o Midazolam + Meperidina (analgesia e sedao; Retira-se todo o restante do curativo aderido usando escova cirrgica, gua corrente e uma soluo degermante (clorexidine 2%, PVPI).(CANTINHO et al., 2004)

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSFyfVu-QS8m_chzCx7u0Vub_xmuYw80RbcpQzd_s5vyysD5DnwBALNEOTERAPIA REABILITAO Os cuidados com a ferida, e subsequente cuidado com a pele so consideraes extremamente importantes para o resultado funcional e esttico, e portanto tem uma relao direta com a reabilitao

Objetivos da Reabilitao : melhora da cicatrizao: diminuio da hipertrofia e retrao;fora muscular e do funcionamento das articulaes;

Evitar as consequncias da permanncia no leito(decbito prolongado);

Evitar a regresso psicolgica dos pacientes, restituindo uma melhora moral a estes pacientes e reintegrando-os socialmente.

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANcontribuio para manuteno da d9GcR58_0KsvqR6a0dKgqe3oHprXVSpNI9aPyd3_x5Ykn2abwjj28OYw

http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTitD2wRVp2nSHaJSG6ZzPT0C9i-SS1qPRFKPb2eMp7EkTwh4GJ(SIMON; DOSSA, 1986)REABILITAO

A instalao postural segmentos corporais em extenso durante as fases de repouso. Instalao postural difcil de ser obtida porque o paciente, devido s dores retorna a posio de conforto (posio fetal). O tnus dos msculos flexores mais forte que os msculos extensores. Utilizao de rteses, talas, calos, ataduras.

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQvgTeevvofKJ8d8K9qwwqwpZkFLUaUeRzfutqiXmbQJpDXsVH3zA

http://www.clinrio.com.br/loja/Assets/103987/product_images/zoom/400e9d82b988e15e93c8c4440530724e%20(1).jpg(SIMON; DOSSA, 1986)A IMOBILIZAO REABILITAOAs massagens efetuadas ao redor da cicatriz permitem o relaxamento muscular pois elas tem por objetivo mobilizar o plano superficial da pele sobre o plano profundo Reconstituio de algumas zonas de pregueamento, amolecendo a cicatriz por efeito desfibrosante.

http://2.bp.blogspot.com/_Mi04UmGcxNI/S55Srf8AI8I/AAAAAAAAAA8/ImRLcFkoGwE/s320/queimados.jpg(SIMON; DOSSA, 1986 ; MACIEL; CMARA, 2008)A TENS: um recurso no farmacolgico para o alvio da dor aguda e crnica. Ela consiste na aplicao de eletrodos percutneos que emitem uma corrente eltrica que vai inibir impulsos dolorosos com mnimos efeitos adversos para o paciente.Apresenta, como principal efeito, a analgesia. AS MASSAGENS REABILITAO(LINS, R. apud SILVA et al., 2007; BARROS et al., 2008)Representa um dispositivo constitudo por substancias de origem slida, lquida ou gasosa que produzem um feixe de luz, frequentemente denominado de raio laser, quando excitadas por uma fonte de energia.

Tal dispositivo pode ser classificado em duas categorias:

Lasers de alta potncia ou cirurgicos, com efeitos trmicos apresentando propriedades de corte, vaporizao e hemostasia .

Lasers de baixa potncia ou teraputicos, apresentando propriedades analgsicas, anti-inflamatrias e de bioestimulao.O LASER

http://eccofibras.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/10/cicatriz_06.jpgREABILITAO uma tcnica no-invasiva, baseada na aplicao de uma corrente eltrica de baixa intensidade para facilitar a liberao de uma variedade de frmacos rumo corrente sangunea.

A forma farmacutica utilizada para a liberao iontofortica de um frmaco pode ser lquida ou semi-slida, mas deve sempre ser hidroflica para permitir a passagem da corrente eltrica.

A administrao de frmacos na pele, seja para um tratamento local (tpico) ou sistmico (transdrmico), baseia-se na difuso do frmaco atravs das diversas camadas da epiderme.

(GRATIERI et al., 2008)A IONTOFORESE

http://www.belezain.com.br/estetica/imagens/tiposdecorrente/1.jpgREABILITAOOs objetivos do apoio nutricional no paciente com leso trmica contribuem para minimizar as perdas proticas durante estgios iniciais da leso.

O estoque de glicose sob forma de glicognio rapidamente consumido (o tecido de granulao depende predominantemente de glicose como principal fonte de energia).

TERAPIA ALIMENTAR (GOMES; SERRA; PELLON, 1995)

http://static.hsw.com.br/gif/vasodilator-drug-3.jpg

http://www.nutricaoemfoco.com.br/NetManager/imagens/upload/dieta_zona.jpg A dor modificando comportamentos, humores e at traos de personalidade, gerando agressividade, depresso, apatias, desejo de morte, podendo, ainda, ocasionar doenas psicopatolgicas. Tratamento multidisciplinar; Psicolgo o responsvel pelo enfrentamento do processo de adoecimento e tratamento, acionando o melhor processo de elaborao simblica do adoecimento para cada paciente.

REABILITAO(GUIMARES et al., 2012)PSICOTERAPIA

http://www.lifecoach.med.br/_images/areas%20life.jpg

http://www.hnsc.org.br/f/noticias/37852-37854-G.jpgALBUQUERQUE, J.M. et al. Anlise dos pacientes queimados com sequelas motoras em um hospital de referncia na cidade de Fortaleza-CE. Rev Bras Queimaduras, v. 9,n.3, p- 89-94. 2009.AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA. lcool gel apresentado como alternativa a acidentes com crianas. Braslia:Boletim Informativo;2004. apud PEREIMA, 2009ALBUQUERQUE, M. L. L., et al. Anlise dos pacientes queimados com sequelas motoras em um hospital de referncia na cidade de Fortaleza-CE. Rev. Bras. Queimaduras. Fortaleza, v. 9, n. 3, p. 89-94, 2010.ALMEIDA, C. et al. Queimadura eltrica labial em criana relato de caso e reviso da literatura. Rev. Bras. Cir. Plst. Uberaba, v. 24, n. 4, p. 559-562, 2009.ALVAREZ, P. A.; MIMICA, M. J. Sndrome do choque txico. Arq. Med. Hosp. Fac Cienc Med Santa Casa. So Paulo, v. 57, n. 2, p 81-84, 2012.ARTZ-MONCRIEF. Tratado de Queimaduras. 2 ed. Mxico: Nueva Editorial Interamericana, 1972. p. 1, 24-25.REFERNCIASAVELAR, J.M. Reconstruo da orelha ps-queimadura. Rev Bras Queimaduras,v.8,n.2, p.42-50. 2009.AZEVEDO, M. et al. Dor aguda. In: SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Dor. Rio de Janeiro: SAERJ, 2003. 299 p., p. 95-166.BAKOS, R. et al. Queimaduras e hbitos solares em um grupo de at