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Consulado

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Page 1: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Do Diretório ao Consulado

Page 2: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Lição nº 101 e 102 27/01/2015Sumário:

A revolução Francesa.A ação da Convenção: o Terror (continuação).

Do Diretório ao Consulado.

Page 3: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Novo cultoCom a morte de seus “amigos”, Robespierre ficou com o comando supremo e todos o

temiam.

Farto do culto ateu da Razão, decidiu impor ao povo francês uma nova religião: a doutrina do Ser Supremo, que se vinculava numa espécie de figura divina, o Arquiteto Supremo, de que falavam os iluministas.

No dia 8 de Junho de 1794, no jardim das Tulherias, organizou-se um cortejo especial: a primeira Festa do Ser Supremo.

Page 4: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Fim do TerrorAlguns membros mais influentes da Convenção, conspirando juntos, decidiram que deviam destruir

Robespierre. Aprisionaram-no. Alguns dos seus amigos mais fiéis vieram em seu auxílio, levando-o para a Câmara Municipal.

A Guarda Nacional invadiu a Câmara Municipal e encontraram Robespierre a redigir uma ordem contra os seus acusadores. Antes que fizesse algo, um dos guardas disparou, atingindo-o no maxilar, o que o impossibilitou de falar.

Na manhã de 28 de Julho de 1794, Robespierre (juntamente com outros 22 prisioneiros) foi julgado. O seu julgamento durou apenas meia hora: foram todos condenados à morte e subiram ao cadafalso naquela mesma tarde. O Terror chegara ao fim.

Page 5: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Período Pós-TerrorO fim do Terror provocou uma instabilidade política e militar que se prolongou

durante 5 anos.

Logo após a morte de Robespierre, a guilhotina não ficou de modo algum ociosa, continuando a matança.

Em breve surgirá um novo capítulo na evolução da França: o Diretório. E uma nova personagem começava a tornar-se conhecido nos campos de batalha: Napoleão Bonaparte.

Page 6: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

ReformasApós o período do Terror, mas ainda no período legislativo da Convenção, realizaram-se várias reformas:

A Praça da Revolução foi rebatizada como Praça da Concórdia (imagem superior);

Reduziu-se a barulhenta participação da assistência durante os debates da Convenção;

Encerrou-se o Clube dos Jacobinos; Concedeu-se a liberdade de culto; O Tribunal Revolucionário Extraordinário passou

por uma completa reorganização.

Page 7: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

ProblemaApesar das várias reformas feitas, os novos governadores da França

continuavam com um problema: abastecer a população esfomeada.

A «Lei do Máximo» é abolida, na esperança que os agricultores produzissem mais. Todavia, o problema da fome não foi solucionado e esta persistia. A Convenção tornou-se cada vez mais impopular, gerando muitas revoltas.

Page 8: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Fim da Convenção e início do DiretórioAo terminar as suas funções, a Convenção aprovou, em Agosto de 1795, uma

nova Constituição. Era a Constituição do Ano III, destinada a estabelecer a ordem e a concórdia sob a alçada da burguesia.

Deu-se origem a uma nova etapa da Revolução Francesa:o Diretório.

Page 9: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes
Page 10: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Curiosidades:

Como diretores foram eleitos a 31 de Outubro de 1795: • Paul Barras; • La Revellière;• Reubell;• Carnot;• Le Tourneau.

Os três primeiros eram mais radicais e os dois últimos mais moderados.

Paul François Jean Nicolas Visconde de Barras(1755-1828)

Page 11: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Lição nº 103 e 104 29/01/2015Sumário:

A revolução Francesa.Do Diretório ao Consulado.Do Consulado ao Império.

Page 12: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

DiretórioApesar da Constituição de 1795 ter durado quatro anos, o período do Diretório foi

de instabilidade política. Porquê?

A guerra da França contra a restante Europa, continuava; A crise económico-financeira agravou-se; Aumentaram os contrastes sociais; O poder estava restrito à burguesia;

Page 13: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

DiretórioA crise do Diretório começa quando, em Outubro de 1795, um conjunto

de elementos, juntamente com a Guarda Nacional, saíram à rua para protestar contra o governo.

Nesta altura, o Diretório recorreu ao Napoleão, que era próximo de Paul Barras e que já havia mostrado a sua valentia em Toulon. Bonaparte silenciou esta revolta, ficando conhecido como o General Vendimário (do mês revolucionário).

Page 14: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

DiretórioOs membros do Diretório pensavam que as vitórias militares poderiam

constituir um regime sólido.

Napoleão começa por destacar-se na Itália (14 vitórias).

Posteriormente e numa tentativa de enfraquecer a Grã-Bertanha, dirige-se para o Egito, que conquista para a França.

Page 15: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Do Diretório ao Consulado

No dia, 18 do Brumário do ano VIII da República (9 de Novembro de 1799), Napoleão Bonaparte, após ter regressado da sua campanha do Egito, aproveitou a debilidade política do Diretório e executou um Golpe de Estado com o apoio popular e do exército.

Page 16: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Do Diretório ao Consulado

Aproveitando as intrigas e divisões do Diretório, ele “sequestrou” a Assembleia com o apoio do exército.

Passou-se a uma nova forma de governo: o Consulado. O governo passava para as mãos de três cônsules provisórios: Napoleão Bonaparte, Roger Ducos e Sieyèse.

Page 17: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte, nasceu na Córsega a 15 de Agosto de 1769, no seio de uma família da pequena nobreza.

Por ser o mais inteligente e energético entre os seus irmãos, ingressou na carreira militar muito novo, aos 10 anos.

Graças à concessão de uma bolsa, pôde finalizar os seus estudos militares na Academia de Paris. Em 1785 era já tenente de artilharia.

Em Dezembro de 1793, distinguiu-se em Toulon pelas suas qualidades militares e coragem aí evidenciadas, valendo-lhe a promoção a General de Brigada com apenas 24 anos.

Os sucessos das suas Campanhas Militares fizeram-no chegar a Cônsul e, poucos anos depois, a Imperador.

Page 18: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Regime do ConsuladoComeçava um novo regime: o Consulado.

Uma comissão encarregou-se de escrever uma nova Constituição (a Constituição do ano VIII).

O Consulado seria composto por três membros, onde um deles, o Primeiro Cônsul, teria atribuições executivas muito amplas, enquanto os outros dois se limitariam a assessorar e a aconselhar.

Curiosidade

A Constituição de 1799 era a mais autoritária e centralista que havia na França desde a Revolução. Porém foi submetida a um referendo e aprovada com cerca de 3 milhões de votos a favor e cerca de 1500 contra.

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Consulado

Três Cônsules

10 Ministros 1 Conselho de Estado

1 Corpo Legislativo

(300 membros)Tribunado Senado

Dividido em cinco secções:• Guerra• Marinha• Interior• Fazenda• Legislação

Page 20: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

MudançasAprovada a Constituição, remodelou-se o Consulado (o segundo e o terceiro e cônsules,

passaram a ser Cambacères e Lebrun).

Principais mudanças:

A condenação à penas de morte tornou-se rara; Construíram-se novas vias de comunicação e canais; Fomentou-se o comércio, a agricultura e a indústria; Reorganizou-se o exército; Fundaram-se escolas e liceus; Melhorou-se a relação com a Igreja Católica; Restauraram-se as igrejas suprimidas e abriram-se seminários; Restaurou-se o Calendário Romano.

Page 21: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

Do Consulado ao ImpérioAproveitando esta época de prosperidade, Bonaparte levou uma

proposta ao Senado: tornar-se Cônsul Vitalício.

Posteriormente, Fouché aconselhou Bonaparte a pôr em prática o seu propósito de tornar o Consulado hereditário.

Termina a Era de Bonaparte, começa a era de Napoleão.

3. 572.329 disseram SIM 2.569 disseram NÃO

Page 22: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

O ImpérioNo dia 2 de Dezembro de

1804 teve lugar a cerimónia oficial de coroação, para a qual foi convidou o Papa Pio VII. Mas o seu papel não foi fulcral, pois Napoleão corou-se a ele mesmo (e depois a sua mulher, Josefina) e o Papa apenas deu a bênção.

Page 23: Quinta Regência História Paulo Castro Mendes

“Onde maior foi o Imperador, foi nas guerras em Itália. Ali foi um herói. Agora é um Imperador. Em Itália não tinha mais do que uma mão de homens, quase sem armas, sem pão, sem sapatos, sem dinheiro, sem administração, e sem ajuda de ninguém. Tinha que criar tudo: e tudo criou ele. Ali foi onde ele foi mais admirável.” General Lassalle, 1809 (citado por Comellas, 1982, p. 213)