raça, preconceito e desigualdade social

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Raça, preconceito e desigualdade social Camila Chacon, Julia Mendes e Sayuri Nakai

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Page 1: Raça, preconceito e desigualdade social

Raça, preconceito e desigualdade social

Camila Chacon, Julia Mendes e Sayuri Nakai

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Raça e Etnia

A imagem mostra crianças reunidas em um mesmo ambiente, com raças diferentes. Incluindo nela negros, brancos, índios, pardos e outros

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Na etnia, são compreendidos fatores culturais como religião, nacionalidade, língua e tradições. Já a raça, compreende os fatores morfológicos, como cor da pele, do cabelo e altura. E os dois estão ligados direta ou indiretamente

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A raça é muito confundida com nacionalidade. Uma nação é muitas vezes formada  por pessoas de muitas raças. Alaskianos, Esquimós, Índios de Oklahoma, Negros do Mississipi, Caucasianos da Nova Inglaterra e diversos povos do Havaí são todos Americanos. Muita da confusão entre raça e nacionalidade advém do fato de que as pessoas das nações conhecidas são freqüentemente da mesma raça  e, em muitos casos, a mesma palavra tem sido usada para  designar  a língua e a nacionalidade, bem como a raça.

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Algumas raças não tem certo grau de desenvolvimento cultural, sendo então diferentes! O fato não é sinal de que eles não são capazes. Isto significa, meramente, que as condições essenciais para o desenvolvimento entre eles talvez não tenha sido ainda prevalecidas.  As duas condições essenciais para o progresso cultural são:

Densidade de população relativamente alta, e Oportunidade de contato com outras culturas.

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Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.

Preconceito

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O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O principal é com os negros

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O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

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Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria

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. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.

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Desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.

Desigualdade Social

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O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda.

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Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.

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Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

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Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, tornando-se um investimento na qualificação do indivíduo.

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Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.

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A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.

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