radiação solar - factores explicativos e a sua variação espacial
DESCRIPTION
ESSS Radiação Solar - Factores Explicativos e a sua Variação Espacial A radiação solar: factores explicativos e a sua variação espacial Página 3 - A estrutura vertical da atmosfera Página 4 - Factores que explicam a perda de radiação solar Página 5 - Albedo Página 6 - A radiação terrestre e o equilíbrio térmico Página 7 - Efeito de estuf Página 8 . Causas e consequências dos factores explicativos da variação da temperatura Página 9 - Exposição gráfica das vertentes e Relevo e a sua disposição - Efeito da Continentalidade Página 10 - Correntes marítimas - Latitude Página 11 - Altitude Página 12 . Conclusão Página 13 . BibliografiaTRANSCRIPT
Trabalho Realizado por:
Ana Patrícia Martins, Nº1
Ano/Turma:
10ºO
Disciplina:
Geografia
Professor:
José Fernando Rodriguez
Ano Lectivo:
2012/2013
A Radiação Solar:
- Factores Explicativos e a sua Variação Espacial
Índice
Página 1 .Introdução
Página 2
.A radiação solar:
factores
explicativos e a sua
variação espacial
Página 8 .Causas e
consequências dos
factores explicativos
da variação da
Página 12
.Conclusão
Página 13
Este trabalho foi proposto pelo
professor de geografia, com o objectivo
de melhorar o aproveitamento dos
alunos.
O tema escolhido foi ―A radiação
Solar: Factores explicativos e a sua
variação espacial‖ e os principais
objectivos do trabalho são dar a
Introdução
Radiação Solar: Factores Explicativos e a sua
Variação Espacial
A radiação solar é a quantidade de energia, sob a forma de luz e calor, recebida
por unidade de uma superfície horizontal.
A luz solar propaga-se para o espaço, em todas as direcções e em quantidades de
energia elevadíssimas – radiação solar –, mas só uma pequena parte atinge a superfície da
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Terra. A quantidade de energia solar recebida à superfície da Terra varia de lugar para
lugar, havendo, então, uma variação e uma distribuição desigual desta energia.
A radiação solar é um fenómeno de natureza electromagnética, propagando-se segundo
um movimento ondulatório.
A velocidade da radiação solar é de 300 000 km/s, levando cerca de oito minutos a
chegar à Terra. Esta é constituída por radiações simples, referenciadas pelo seu
comprimento de onda ou pela sua frequência.
Constante Solar – corresponde à quantidade de radiação solar recebida no limite superior
da atmosfera, em cada segundo, por centímetro quadrado de uma superfície perpendicular
aos raios solares.
Ao longo do dia, a temperatura começa a subir a partir do momento em que os
primeiros raios de sol chegam á Terra, e, antes desse acontecimento registam-seos valores
mais baixos do dia. A radiação solar atinge o seu valor máximo por volta do meio-dia, que é
a altura em que os raios solares incidem mais na vertical sobre a superfície terrestre. No
entanto, não é a esta hora que se regista a temperatura máxima. Esta ocorre duas a quatro
horas depois do valor mais alto da radiação solar ser registado. A Terra demora algum
tempo a aquecer, e o máximo de emissão de calor só ocorre algumas horas depois do valor
máximo de radiação solar ser atingido.
A variação temporal da radiação solar e da temperatura deve-se, num primeiro momento,
ao movimento de translação e ao movimento de rotação da Terra. No entanto, a variação
espacial da radiação solar e da temperatura é influenciada por factores como a
latitude, a altitude, o relevo e a sua disposição, as correntes marítimas e o efeito de
continentalidade.
- A estrutura vertical da atmosfera:
Como podemos observar nesta imagem, na
atmosfera existe várias camadas, sendo a mais
baixa, e mais fria, a troposfera, seguindo-se da
estratosfera, passando pela mesosfera e
finalizando-se com a termosfera, ou ionosfera, que
é onde a temperatura é maior.
A camada de ozonoestá situada por volta
dos 25/30 kmde altitude e explica o aumento da
temperatura no ar envolvente, devido à elevada
capacidade de absorção da radiação solar, por parte
das moléculas de ozono.
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Fig. 2 – A estrutura vertical da atmosfera
-Vários factores que explicam a perda de Radiação Solar:
Camada de ozono
U
A pressão atmosférica corresponde à força resultante da coluna de ar que existe
sobre o observador. Devido à força da gravidade o conjunto de partículas da referida coluna de
ar exerce uma força sobre o observador, denominada pressão atmosférica (1013 mbar).
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Fig. 3 – Perda de radiação solar
E na difusão intervêm os gases e partículas constituintes da atmosfera, dispersando
a radiação solar. Embora esta se disperse no espaço exterior, uma parte acaba por atingir,
indirectamente, a superfície terrestre — radiação difusa.
- Albedo:
O albedoéa medida da quantidade de radiação solar reflectida por um corpo ou
uma superfície, sendo calculado como a razão entreaquantidade de radiação reflectida e
a quantidade de radiação recebida por essa mesma superfície e varia em relação à
latitude, sendo mais elevado nos polos e baixo sobre a água.
Os processos atmosféricos que explicam perda
da radiação solar são a absorção, a reflexão e a
difusão.
Na absorção intervém o ozono que, na
estratosfera, absorve grande parte da radiação
ultravioleta. O vapor de água, o dióxido de carbono, as
poeiras e as nuvens são, também, responsáveis pela
absorção de uma parte da radiação solar.
Uma boa parte da radiação solar perde-se por
reflexão,no topo das nuvens e na superfícieterrestre,
em particular nas regiões cobertas de gelo(exemplo:
albedo).
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- A Radiação Terrestre e o Equilíbrio Térmico:
Fig. 4 – Albedo (Mundo)
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Como vemos nesta imagem, existe a radiação solar global (a que atinge a superfície
da terra), a radiação solar difusa (a que é recebida indirectamente na superfície da Terra), a
radiação solar directa (a que incide directamente sobre a superfície da Terra) e a radiação
terrestre (a quantidade de energia devolvida pela Terra, sob a forma de radiações de
grande comprimento de onda). A radiação difusa, ao atingir o solo, junta-se à radiação solar directa e forma a
radiação global, que é então absorvida pela superfície da terra e rapidamente convertida
em energia calorifica, sendo posteriormente reenviada para a atmosfera, em igual
quantidade à que havia sido recebida, através da radiação terrestre. Deste modo, e tendo
em conta que a quantidade de energia recebida à superfície é igual à devolvida para a
atmosfera, a Terra encontra-se em equilíbrio térmico e se assim não fosse, o planeta não
conseguiria manter uma temperatura média da ordem dos 15ºC, iria antes aquecendo ou
arrefecendo constantemente.
Assim concluímos que a temperatura é constante porque a Terra perde uma
quantidade de energia equivalente à que recebe (a radiação solar é equivalente à
radiação terrestre, o que vai realizar o equilíbrio térmico)
- Efeito de estufa:
Fig. 5 – Tipos de Radiações e suas acções
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É uma função natural da atmosfera que evita a perda de calor para as altas
camadas da atmosfera e o intenso arrefecimento nocturno, porque o vapor de água e o
CO2 absorvem, na troposfera, a radiação terrestre, devolvendo à Terra parte da energia
que esta reflectiu por um fenómeno de contra-radiação (parte da radiação terrestre que
retorna à superfície do planeta) mantendo a temperatura constante.
Devido a isso, é praticamente transparente à radiação solar, mas já não à radiação
terrestre.
Causas e consequências dos factores explicativos da
variação da temperatura:
Fig. 6 – Efeito de Estufa
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Fig. 7 – Variação da temperatura
A variação da radiação solar à superfície depende de vários factores, como:
Exposição geográfica das vertentes/ relevo;
Altitude;
Latitude;
Efeito da continentalidade;
Correntes Marítimas.
-Exposição gráfica das vertentes/ o Relevo e a sua disposição:
Exposição geográfica das vertentes: as vertentes voltadas para sul encontram-se
mais expostas ao sol e recebem radiação solar durante mais tempo (vertente
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soalheira), enquanto as vertentes expostas para norte recebem radiação solar por
períodos de tempo mais curtos, aumentando as perdas de energia (vertente umbria).
- Efeito da Continentalidade:
A influência sobre a proximidade do mar e sobre a nebulosidade (quantidade de
céu coberto por nuvens num determinado momento), faz com que as regiões do
litoral recebam a radiação solar com menor intensidade, pois as nuvens reflectem
e absorvem parte da radiação solar incidente. Assim torna-se importante considerar
a insolação (nº de horas de sol descoberto, acima do horizonte).
O ar marítimo que afecta o litoral tem a capacidade de amenizar o clima, tornando
os Invernos mais suaves e os Verões mais frescos. O oceano tem uma maior
imobilidade térmica e por isso, arrefece mais devagar em direcção ao Inverno e
aquece com mais dificuldade em direcção ao Verão. O oceano está sempre mais
quente do que o continente durante o Inverno e mais frio durante o Verão.
Os continentes e os oceanos aquecem e arrefecem de maneira diferente devido ao
diferente calor específico.
A proximidade de grandes quantidades de água influencia a temperatura. A água
demora a aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro
lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida.
-Correntes marítimas:
A movimentação contínua das águas oceânicas em função de diferenças
dedensidade, gera correntes que se movem de maneira organizada, preservando as
suas características físicas. As correntes que circulam dos Pólos para o Equador são
frias e as que circulam do Equador para os Pólos são quentes.
As suas características influenciam a temperatura (bem como a humidade) das
regiões junto ao litoral.
As correntes frias condicionam clima ameno e seco e as correntes quentes
condicionam clima quente e húmido.
- Latitude:
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A latitude faz variar a radiação solar, devido ao ângulo de incidência (quanto maior
a obliquidade dos raios solares, menor é a quantidade de radiação solar recebida). O
facto de a Terra ser esférica contribui para este fenómeno, diminuindo, assim, o
ângulo de incidência, porque aumenta a inclinação dos raios solares, o que se traduz
numa maior superfície receptora de energia.
Concluindo, quanto menor for a latitude, maior é a radiação solar, porque a
inclinação dos raios solares é menor. Logo, o sul apresenta uma radiação solar
mais elevada que o norte e quanto mais nos afastarmos do Equador, menor é a
temperatura.
-Altitude:
O gradiente térmicoé a variação da temperatura com a altitude. Inicia-se na
troposfera, e é a variação média da temperatura na vertical e corresponde ao
aumento de 6ºC/1000m, de acordo com uma relação inversamente proporcional. A
variação da temperatura diminui à medida que a altitude aumenta
Quanto mais alto estivermos menor será a temperatura. Isto acontece porque o
ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de humidade é menor, o
que vai reduzir a retenção de calornas camadas mais elevadas da atmosfera.
Quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação. O aumento da altitude
provoca um aumento da nebulosidade e uma redução da insolação, o que reduz
a radiação solar.
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Página 10
Neste trabalho abordei o assunto ―A radiação solar: factores explicativos e a sua
variação espacial‖ e penso que foi realizado com sucesso. Os principais objectivos foram
conhecer os factores explicativos da variação da radiação solar, que conclui que é: a
exposição geográfica das vertentes e o relevo, a altitude, a latitude, o efeito da
continentalidade e as correntes marítimas e conhecer também a sua variação espacial.
Penso que estes foram cumpridos.
Este trabalho foi muito importante para mim, pois ajudou-me a sintetizar parte da
matéria que demos, aperfeiçoando as minhas competências e ficou tudo bastante
organizado na minha cabeça.
Conclusão Página 11
Ajuda para a introdução e conclusão:
-http://www.slideshare.net/BiblioEscolarOurique/como-redigir-a-introduo-e-a-
concluso-de-um-trabalho-escrito-10140564
Ajuda para o conteúdo informativo do trabalho:
-http://essgeografia.blogspot.pt/2011/01/sistema-solar-atmosfera-radiacao-
solar.html ;
www.resumos.net/files/radiacaosolar.docx
- http://www.slideshare.net/Thepatriciamartins12/variao-da-temperatura-geografia;
-http://www.slideshare.net/geofixe11/4-variao-da-temperatura-em-portugal ;
-PowerPoints enviados pelo professor da disciplina e apontamentos do caderno
escolar.
Bibliografia Página 12
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