raiva

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RAIVA EMOÇÃO PERTURBADORA

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Spiritual


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Page 1: Raiva

RAIVAEMOÇÃO

PERTURBADORA

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RAIVAIRA

CÓLERANeste trabalho pretendemos facilitar a

identificação dessa emoção, do processo de aceitação/negação da raiva e suas

consequências, e compreendê-la a luz do espiritismo.

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RAIVA

• Meios Religiosos: descontrole – desequilíbrio e agressividade

• Modo Geral: É aceita e até valorizada por parecer ser o oposto da passividade e da permissividade.

Page 5: Raiva
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A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo

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QUEM NUNCA SENTIU RAIVA?

• - Todos os dias nos deparamos com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas...sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.

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UM DIA DE FÚRIA

Page 9: Raiva

Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável e lúcido.

• Joanna de Ângelis

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RAIVA

• Como o Cactus, o sujeito com raiva, embora ostente espinhos e aparência de secura, traz um interior suculento. Sua atitude raivosa aparece como a única alternativa que encontrou para se defender.

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IDENTIFICANDO A RAIVA

EXASPERAÇÃO

IRA

REVOLTA RESSENTIMENTO

FÚRIA

ÓDIO

IRRITABILIDADE

ABORRECIMENTO

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o primeiro passo a ser dado é a ACEITAÇÃO de se estar sentindo raiva.

Não há motivos para nos envergonharmos da raiva e do fato de

senti-la.

CAMUFLÁ-LA perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de

quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.

IDENTIFICANDO A RAIVA

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SEDE DE JUSTIÇA

• – Desejamos “resolver” a situação, “desfazer o agravo”, “revidar a ofensa”, “reivindicar nosso direito”. Assim, o impulso agressivo-destrutivo tomar por pretexto qualquer alteração aparente da conduta alheia para se satisfazer, enganando-se, e ao mesmo tempo fazendo-nos crer que servimos a um dos mais excelsos valores humanos.

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CRITICA –

• Um crítico é, de certo modo, um juiz, ou seja, alguém que decide acerca de algo. Para que a critica não tenha em gérmen a RAIVA-IRA é necessário preencher 4 condições:

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1 – Ser feita de um ponto de vista estritamente compreensivo e humano, ou seja tomar como norma uma possibilidade real, não um dever ideal.

2 – Ser objetiva, isto é, baseada em fatos comprovados e comprováveis

3 – Ser franca, ou seja, dirigir-se diretamente ao autor e só a ele, pois com isso lhe dá a possibilidade de corrigir-se ou defender-se.

4 – Ser construtiva, para indicar os caminhos de aperfeiçoamento em cada caso.

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IRONIA

• Todo irônico é um irado que não ousa manifestar abertamente seu descontentamento e recorre à máscara de um falso humorismo.

• O irônico procura, ao mesmo tempo, humilhar seu adversário e esnobar sua superioridade intelectual, mas de maneira covarde por ocultar a ofensa direta.

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SOBERBA

• Em sua voz grave, em seu porte um tanto provocativo e em sua atitude depreciativa, manifesta esta constante agressão ao ambiente.

• A pessoa soberba possui uma alma insatisfeita, que a força de se enganar, julga-se valiosa, sente-se vulnerável e rodeada de invejosos que somente existem em sua imaginação.

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ENGOLIR A RAIVA• Toda vez que a raiva é

submetida à pressão e não digerida emocionalmente produz danos ao organismo físico e psíquico:

• Físico – Distúrbios do sistema vaso-simpático, tais como indigestão, diarreia, acidez, disritmia, inapetência ou glutonaria.

• Emocional: Nervosismo, amargura, ansiedade, depressão.

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• Se precisamos assumir que sentimos RAIVA, também precisamos nos responsabilizar pelo que fazemos com ela.

• O ALERTA é para não escondermos essa emoção, pois se não a identificarmos, como poderemos modificá-la?

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Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa?

Por que me deixei atingir tanto?

O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequilibrar o restante do dia?”

O que então me deixou tão ameaçado?

Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira tão precisa?

Por que aquilo que foi dito significou tanto para mim?

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COMO SINALIZAR ENTÃO NOSSOS SENTIMENTOS FERIDOS E NOS

PROTEGERMOS SEM AGREDIRMOS?• - Quando ofendido, o individuo precisa

expor seus sentimentos ao agressor, aos amigos, sem queixa, sem mágoa, demonstrando ser normal a vivência desta emoção, e que como ser humano, necessita de respeito.

• O outro não tem a obrigação, e muitas vezes, não tem condições de saber o impacto de sua atitude em nós. Se não falarmos, numa postura de subestima ou de falsa humildade, ele jamais terá elementos incentivadores de nossa parte para mudar determinado comportamento.

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A raiva de nós mesmos Quando fazemos algo errado: Bater a cabeça na parede Beliscar-se Esbofetearem-se

Temos raiva de nós mesmo por não atingir um objetivo. Quando cometemos um erro. Por não perceber uma traição parceiro/ cônjuge Por achar que não educamos bem um filho.

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Técnicas para a administração da raiva

Exercício de respiraçãoContagem Interna–1...2...3...100...Socar almofadasQuebrar objetosGritarGastar energia corrida ou num trabalho

estafanteChorarExercitar a Paciência

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Técnicas para a administração da raiva

Extravasar da forma sugerida, em geral, não nos faz pensar a RAIVA – serve para nos livrarmos momentaneamente das sensações negativas que ela produz.

Todas as técnicas podem ser úteis e devem ser usadas, desde que não se tornem mecanismos de escamoteamento, nos afastando daquilo que sentimos ou abafando nosso mundo interior.

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• Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos?

A CÓLERA

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IV – A Cólera• No seu frenesi, o homem colérico

se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.

Page 27: Raiva

• Se pudesse pensar que a cólera nada resolve,que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida!

A CÓLERA

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A CÓLERA – cap. 45 A cólera apresenta dez negativas complexas que induzem a melhor das criaturas à pior das frustrações:

1. Não resolve. Agrava.

2. Não resgata. Complica.

3. Não ilumina. Escurece.

4. Não reúne. Separa.

5. Não ajuda. Prejudica.

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A CÓLERA – cap. 45 A cólera apresenta dez negativas complexas que induzem a melhor das criaturas à pior das frustrações:

6. Não equilibra. Desajusta.

7. Não reconforta. Envenena.

8. Não favorece. Dificulta.

9. Não abençoa. Maldiz.

10. Não edifica. Destrói.