realismo e impressionismo tradiÇÃo e … · realismo para impressionismo •a pintura realista...
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Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
*Paleolítico*Neolítico*Idade dos Metais
*Mesopotâmia*Egito*Grécia*Roma*Arte Paleocristã
*Arte dos Bárbaros
*Arte Bizantina*Arte Carolíngia*Arte Românica*Arte Gótica
*Renascimento*Maneirismo*Barroco*Rococó
*Neoclassicismo*Romantismo*Realismo*Impressionismo*Pós Impressionismo
*Arte Moderna*Arte Contemporânea
Invenção
da
escrita
Queda do
Império
Romano
Tomada
de
Constantinopla
Revolução
Francesa
A invenção da fotografia em 1823 influência
as artes de diversas maneiras;
Surgem duas correntes, os Realistas e os
Impressionistas;
O olhar fotográfico impulsiona o Realismo (ano de 1850);
É a “vida real” na tela ou nas letras, sem
preconceitos ou limitações morais ou estéticas;
ESTAMOS ENTÃO ENTRE
O SÉCULO XVIII E XIX
Primeira metade do
século a influencia foi
de neutralizar o olhar
fotográfico
REALISMO
• Entre 1850 e 1900 surge nas artes europeias,
sobretudo na pintura francesa, uma nova
tendência estética chamada Realismo;•
•Desenvolveu o Realismo ao lado da crescente
industrialização das sociedades;
• Conhecida como Idade das máquinas;
•
•O despertar da consciência de classe do
proletariado;
• Coincide com o surgimentos das teorias socialistas e com as
frentes artísticas que se antagonizam com a arte romântica;
• Deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da
realidade;
• Estilo de denuncia contra a velha burguesia romantizante;
• Representação de camponeses e
classes trabalhadora (gente comum);
GUSTAVE COUBERT 1819 – 1877
PAI DO MOVIMENTO REALISTACourbet é o chefe do grupo, tanto pela arte como pela
sua origem operária;
Pinta o que vê da fealdade explícita nos quadros de: Enterro de Ornans e Os
quebradores de pedra;
É efetivamente a realidade que se via nas ruas, na vida.
Courbet
Foi considerado o criador do realismo social na
pintura, pois procurou retratar em suas telas temas da vida
cotidiana, principalmente das classes populares;
Manifesta sua simpatia particular pelos trabalhadores e pelos
homens mais pobres da sociedade no
século XIX.
Bonjour Monsieur Courbet, 1854, óleo sobre tela,
149x129cm, Museu Fabre, Montpellier
Courbet, tinha uma
profunda autoconfiança e
era muito ousado.
Mulheres peneirando trigo.
• o cientificismo;
• a valorização do objeto;
• o sóbrio e o minucioso;
• a expressão da
Realidade e dos aspectos descritivos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Camponeses que retornam da feira.
Os camponeses de Flagey , Gustave Courbet,
1850-55, óleo sobre tela, Musée des Beaux-Arts et
d'Archéologie, Besançon
Arte engajada socialmente, influenciada pelo
próprio pensamento socialista e as manifestações
trabalhistas da época;
Corrente voltada diretamente para a verdade, a
realidade cotidiana e as características
humanas;
Retrato fiel da realidade, sem alterações
ARQUITETURA: as cidades não
precisavam mais de templos e
palácios;
Elas precisavam de fábricas, lojas, ferrovias, armazéns e casas;
Essa era a cara da nova burguesia nascente.
Revolução industrial pôs a disposição
novos materiais, tais como escoras de
ferro fundido;
Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a
Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade
Luz“;
Torre Eiffel – mais alta estrutura do mundo com trezentos metros de altura,
7.300 toneladas de ferro e aço conectadas por 2,5 milhões de rebites.
ESCULTURAOs escultores preferiam temas atuais,
assumindo muitas vezes uma intenção
política;
A característica principal é a fixação
do momento significativo de um gesto
humano.
August Rodin
principal escultor realista – não se
preocupava em idealizar a realidade,
ele retratava os seres tal qual como eles são.
O pensador
O beijo
O pensador - August Rodin
Uma das mais famosas
esculturas de bronze do
escultor francês;
Retrata um homem em
meditação soberba, lutando
com uma poderosa força interna;
Mais de vinte cópias da
escultura estão em
museus em volta do
mundo;
Algumas destas cópias são versões
ampliadas da obra original assim como as
esculturas de diferentes proporções.
Está atualmente no Museu Rodin (Musée
Rodin), em Paris.
O beijo
August Rodin
Na obra do escultor
francês, o artista
inspirou-se nos
delírios
amorosos
vividos com
Camille Claudel,
sua assistente.
Está atualmente
no Museu Rodin
(Musée Rodin),
em Paris.
Jean-François Millet
PINTURA: Representação da realidade com a mesma objetividade que um cientista estuda um fenômeno da natureza;
Pintura social: denunciavam as injustiças e desigualdades
sociais;
Sensível observador da vida campestre, criou uma
obra realista na qual o principal elemento é a ligação atávica
do homem com a terra;
Foi educado num meio de profunda religiosidade e respeito pela natureza;
Trabalhou na lavoura desde muito cedo;
Seus numerosos desenhos de paisagens influenciaram, mais tarde, Pissarro e
Van Gogh.
Lição de tricô - Millet
Jean François Millet Malaysianized
Artista famoso socialista que originou o
realismo na França durante o século XIX;
Representação da realidade buscando representar o
mundo de maneira documental;
- Ao artista não cabe "melhorar"
artisticamente a natureza, pois a beleza está na
realidade tal qual ela é;
- Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da
realidade.
A arte passa a ser um meio para
denunciar uma ordem social que considera injusta;
A arte manifesta um protesto em favor dos
oprimidos;
Pintura social denunciando as
injustiças;
- As pessoas das classes menos favorecidas o povo, em
resumo - tornaram-se assunto frequente da
pintura realista.
Jean François Millet Malaysianized
Sua obra foi uma resposta à estética romântica, deu
forma à realidade circundante, sobretudo a das classes
trabalhadoras.
• A partir dos anos sessenta, um grupo de artistas, também influenciado pela
fotografia, rompe com as técnicas tradicionais de
representação;
• Passa a fazer seus registros diretamente na natureza, como um flagrante fotográfico,
captando a luz e a atmosfera – são os
IMPRESSIONISTAS;
• Produzem cenas externas e não mais internas.
TRADIÇÃO E RUPTURA
REALISMO PARA IMPRESSIONISMO
• A pintura realista surge próxima à época da invenção da fotografia, na década de 1820 - Impressionismo;
• Mas foi nas últimas décadas do século que a fotografia efetivamente instigaria um novo olhar a uma nova
arte;
• O governante Napoleão III autorizou um Salão dos
Recusados no Palácio das Indústrias;
• Coubert Whistler, Manet, Jongkind,
Pissarro, Cézanne;
• Foram alguns dos artistas que tiveram suas arte
ridicularizada pela população parisiense.
• Um triste início do que viria a se tornar o
movimento
impressionista;
• Maior marco, sem dúvida, é o ano de
1874, quando o grupo já estruturado
fez a
famosa exposiçãono atelier do fotografo
Nadar;
A obra de Claude Monet
Impressão: Sol Nascente.Monet. Impressão: Sol nascente. 1873. Museu Marmottan, Paris
• Muitos desses artistas, que se reuniam no Café Guerbois para
discutir os novos rumos da arte (e para beber, é lógico...) sabiam
que:
• 1. - A arte tradicional não cabia mais em seu
tempo;
• 2. - Não aceitavam a luz
• sombria dos ateliers;
• 3. - Os grandes temas pomposos eram recusados;
• 4. - Os artificialismos cansativos. Eliseu Visconti - Moça no Trigal - c.1916
• Tiveram algumas influências como a fotografia que
possibilitou a compreensão da grandeza do instantâneo, do
flagrante, do ângulo inesperado, do efêmero.
• As gravuras japonesas, que chegavam
ao continente com produtos comercializados
do Japão;
• Grandes mestres da xilogravura;
• Arrojo e inovação,chegavam nas mãos de
artistas através de embalagens
de chá! Hokusai;
Hokusai, série Cem Vistas do Fuji, 1834. xilogravura
TRADIÇÃO E RUPTURA
IMPRESSIONISMO
CARACTERÍSTICAS DOS IMPRESSIONISTAS
• As descobertas ópticas ligadas à percepção visual;
• Estudos de oposição dos tons cromáticos;
• Isso leva ao estudo das sombras coloridas
e da mistura óptica;
• Que não faz o artista justapor as cores na tela em breves
pinceladas, cabendo ao observador, pelo
distanciamento com a obra, perceber as
tonalidades resultantes.
TRADIÇÃO E RUPTURA
IMPRESSIONISMO
• Distanciamento dos grandes temas, o que
mais interessava aos artistas eram
cenas triviais, cotidianasque enfocavam, muitas vezes, o
espírito da belle époque;
• Normalmente eram flagrantes
com enquadramentos
fotográficos, como
O baile no Moulin de la Galette de Pierre Auguste Renoir.
• Registros ao ar livre;
• Determinava o principal foco
impressionista: captar a luz do
sol e a atmosfera, através da
ausência de contornos, das
sombras e brilhos coloridos, da
pincelada fragmentada e
da mistura óptica.
Catedral de Rouen
• Claude Monet foi um dos iniciadores da prática em
sua série de fachadas da Catedral de Rouen ilustra a total
representação da luz do
sol sobre as superfícies.
• Monet pintou,
Durante um ano, cinquenta
imagens, em horários
diferentes.
Segundo alguns estudiosos, a
arte moderna “conversa” com
outros movimentos artísticos a
fim de experimentar novas
visões;
Diferentes de outras artes como a barroca, romântica e realista, a arte moderna experimenta
novas visões e expressões até então inéditas sobre o ser humano e a natureza;
Utilizando para isso: cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas
sem lógica;
• O conceito de moderno está ligado a renovação da linguagem artística;
• A arte moderna inicia com o Pós-impressionismo na Europa;
• TÊM COMO CARACTERÍSTICA: autonomia, auto referência, expressão da língua;
• Na modernidade brasileira, existia um olhar para o futuro, desejo de ruptura,
inovação;
A ARTE BUSCAVA UMA CONSCIÊNCIA NACIONAL, UM SENTIMENTO CULTURAL,
ALGO QUE REVELASSE SUA IDENTIDADE;
A MODERNIZAÇÃO SOCIAL BURGUÊS, FEZ COM QUE SURGISSEM MARCAS DESSE PROCESSO, O
CRESCIMENTO URBANO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO;
• Da última exposição impressionista (1886) surge pintores
de tendências bem diversas, identificam-se com o
Impressionismo.
FINAL DO SÉCULO XIX NA EUROPA
Quadro de Gauguinfoi vendido por
R$ 835 milhões,
o maior valor da história
07/02/2015 15h59
Pintura, que pertencia a colecionador suíço Rudolf Staechelin.;
, teria sido arrematada por museu
do Catar;
Tema: Quando você vai se casar?
O quadro Nafea Faa Ipoipo do pintor francês Paul Gauguin, foi
arrematado por US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 835 milhões), tornando-se a
obra de arte mais cara já vendida na história.
Na pintura de Gauguin, as cores passam
a ser puras e bem definidas,
sem o emprego das pequenas pinceladas de
diferentes cores, típicas do impressionismo.
Arearea (O cão vermelho) (1892) de Paul Gauguin.
Jacó e o Anjo (1888) de Paul Gauguin.
As cores são atribuídas ao objeto de
modo aleatório e a preocupação com a
representação do espaço
tridimensional deixa de existir.
Gauguin parte para o Taiti em busca
de novas experiências visuais,
encontrando no
primitivismo a
essência de sua
arte, negando a representação
clássica ocidental.
Observe os cromatismos intensos e irreais e
influência egípcia em To Ma Tete
De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?, 1897 Mus. de Belas-Artes - Boston
Uma tela de 4 metros, pintada em apenas um mês. Da direita para esquerda é
possível notar uma evolução da vida humana. Começando com uma
criança no canto, um adulto ao meio em contato com o conhecimento e no outro
extremo uma velha anciã.
Paul Cézanne
Os jogadores
de cartas: Antesda venda do quadro
de Gauguin, a
obra de Cézanne
era considerada a
mais cara do mundo.
06 fevereiro 2012
O pequeno país do Golfo Pérsico, rico em petróleo, já havia quebrado o recorde mundial ao
pagar cerca de R$ 670 milhões por um quadro de outro pintor francês, Paul
Cézanne, até então o maior valor alcançado com a venda de uma obra de arte no mundo.
Cézanne abandona a
impermanência dos
momentos provocada
pela constante
mudança da luz
solar e busca aquilo que pertence a
essência da
natureza.
O Castelo de Médan (1879-1881) Paul Cézanne
O pintor começa a usar
formas
geométricas para
representar elementos
naturais,
afastando-se
da busca das
impressões captadas pelos sentidos.
Madame Cézanne em vermelho (1890) Paul Cézanne.
É considerado um dos pioneiros na ligação das tendência
impressionista com as aspirações modernistas, sendo a sua influência
reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX,
como por exemplo O EXPRESSIONISMO,
O FAUVISMO E O ABSTRACIONISMO.
• Van Gogh é a personificação do artista incompreendido em seu
tempo;
• Sua trajetória inclui frustrações, dramas pessoais e
insanidade – mas é a sua genialidade que se impõe para a História da Arte;
• Exprimem sua devoção aos humildes;
• Obras repleta de cor e emoção;
• É dessa fase Os girassóis, O quarto do artista em Arles, cria em meio à
alucinações, desespero e febre nervosa;
“O QUARTO” O famoso quadro retrata o quarto que Van Gohg alugou na “casa amarela",
na cidade de Arles, na França, Paris onde trabalhou durante quase toda a sua existência.
Pintou a obra mais de duas vezes, cerca de um ano depois,
enquanto estava internado no hospício.
Manifesta sua simpatia particular pelos trabalhadores e pelos
homens mais pobres da sociedade no século XIX.
As obras de Van Gogh eram caracterizadas por suas pinceladas
agitadas ,em espiral.
“O SEMEADOR”
Van Gogh é a expressão pura;
Sua pintura deforma cores e imagens em favor da
intensidade da emoção;
Influencia as correntes ligadas ao expressionismo.
Van Gogh:
campos de
trigo com
corvos
(1890)
Toulouse-Lautrec
Como dissemos no início do capítulo, é
impossível associar a obra
deste artista a qualquer
tendência estética do final do século XIX.
Desde cedo seu talento firmou-se como
independente e
absolutamente original.
Toulouse-LautrecDocumentou a vida parisiense
do fim do século XIX, de um
ponto de vista
muito pessoal,
portanto impossível
de ser
enquadrado em
algum
movimento
artístico.
Toulouse-Lautrec registrou
principalmente em suas telas a vida
urbana e agitada
de Paris.
No Moulin Rouge: começo da quadrilha (1892). Toulouse-Lautrec.
Afastando-se da natureza, seus
personagens são
artistas de circo,
dançarinas, prostitutas e
frequentadores de bares. Seus traços
são simples e
dinâmicos.
Ivette Guilbert saúda o público. (1894) Toulouse-Lautrec.
BIBLIOGRAFIAARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.
BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo:
Perspectiva, 1994.
GOMBRICH,E.H. A História da Arte .Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
HAUSER. A. História Social da Literatura e da Arte. 2 vol. São Paulo: Mestre
Jou, 1982
JANSON, H. W. História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992
MADSEN, S. Madsen. Art Nouveau. Porto: Inova, 1967
MATHEY, François. O Impressionismo. São Paulo: Verbo/ EDUSP, 1976.
NOVAES , Adauto (org.). Os Sentidos da Paixão. São Paulo: Cia das Letras,
1987.