reconhecimento de cenários de riscos e processos destrutivos em santa catarina

29
Reconhecimento de cenários de riscos e processos destrutivos em Santa Catarina Eng. Civil - Geotécnica Regina Davison Dias, D.Sc. NUGEOTEC/CENTRO TECNOLÓGICO/UNISUL 24/02/2010 -Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL - Curso de Multiplicadores em Mapeamento e Gestão de Riscos 1 Curso de Multiplicadores em Mapeamento e Gestão de Riscos Florianópolis, 24/02/2010

Upload: roberta-s

Post on 17-Dec-2015

7 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Reconhecimento de cenários de riscos e processos destrutivos em Santa Catarina

TRANSCRIPT

  • Reconhecimento de cenrios de riscos e processos destrutivos

    em Santa Catarina

    Eng. Civil - Geotcnica Regina Davison Dias, D.Sc.

    NUGEOTEC/CENTRO TECNOLGICO/UNISUL

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos1

    Curso de Multiplicadores em Mapeamento e Gesto de RiscosFlorianpolis, 24/02/2010

  • Metodologia de Reconhecimento de cenrios de Riscos

    Geologia com diferente olharPRINCIPAIS ROCHAS DE SANTA CATARINA (E DO

    BRASIL): Granitos, Diabsio, Riolito, Gnaisse,

    Basalto,, arenito fluvial, arenitos elico, argilito, siltito, folhelho, gnisse-migmatito, granulito e outras rochas metamrficas e sedimentos no consolidados.

    CLIMA TROPICAL E SUBTROPICAL : Chuvas geram a hidrlise Altas temperaturas - aceleram a hidrlise Transformao de cada rocha - vrios

    perfis de subsolo Comportamento mecnico e hidrulico

    diferentes.

    PROFUNDIDADE DA ROCHA S

    VARIVEL

    relevo; Tipo de rocha ( estrutura, mineralogia e

    tamanho dos grosENGENHARIA GEOTCNICA -

    COMPORAMENTO MECNICO E

    HIDRULICO DE TODO O PERFIL.

    COMO IDENTIFICAR OS CENRIOS DE RISCO? Metodologia usada no sul do Brasil:

    USO de duas cincias Geologia e Pedologia XYZxyz + maior carta bsica

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos2

  • PROCESSOS DE FORMAO DOS SOLOS EM CLIMAS TROPICAIS E SUBTROPICAIS

    iniciam no material rochoso, principalmente nas juntas ou fraturas

    O intemperismo fsico corresponde fragmentao e desagregao das rochas.

    A gua penetrando nestas fraturas provoca o processo de hidrlise onde h a transformao dos minerais primrios, ocorrendo no final um processo de argilizao dos minerais.

    exemplo: rochas granticas nas quais ocorre o intemperismo esferoidal;

    argilizao do solo inicia-se de fora para dentro grandes blocos de rochas em matriz de solo Outro exemplo nos granitos - colorao diferenciada de

    uma rocha grantica nas fraturas; A gua penetrando nas fraturas inicia o processo de

    hidrlise, ocorrendo a argilizao.

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos3

  • Intemperismo Qumico dos Granitos1. intemperismo esferoidal; 2. mataces na massa de solo; 3. intemperismo qumico nas fraturas; 4.Horizonte C de granito semelhante a rocha, mas sem a resistncia e

    permeabilidade da rocha; 5. Granito com grande quantidade de minerais mficos.

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos4

    1

  • USO DA PEDOLOGIA ASSOCIADO A GEOLOGIA PARA ESTIMAR OS PERFIS DE

    Na pedologia: o perfil de solo composto por uma srie de camadas denominadas de horizontes. Os horizontes so muitas vezes paralelos As caractersticas que em geral diferenciam os horizontes so: cor, estrutura,

    presena de material orgnico, textura, consistncia, entre outros. Principais horizontes de solos, de acordo com a pedologia so representados pelas

    letras A, B, C e R. Os horizontes A e B(Solum) representam o solo superficial no qual o material de

    origem sofreu alteraes atravs de processos pedogenticos. O horizonte C representa o material de origem alterado por processos de

    intemperismo. O horizonte R corresponde a rocha inalterada. Nas aplicaes geotcnicas tambm usado o horizonte RA, que corresponde

    rocha alterada. Exemplo de perfis oriundos de diferentes rochas - que ocorrem na grande Porto

    Alegre mostram a ocorrncia destes horizontes .

    Perfis semelhantes, mas com espessuras de horizontes diferenciados podem ocorrer em diversos lugares do Brasil.

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos5

  • Perfis de solos estimados a partir do Levantamento da Embrapa

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos6

    Prof.

    ( m ) B textural P. S.

    BRUNIZEN V. S.

    0 V EG D EC SA PF CA BR Gr Ti Ip SC VC SB Tu Ca ? SB E O RP SJ Cr AC ST P C Vi Cm Ma Se Bx VG Cj Cd Va SG Pt Bg U SM Pi PV Vi Fo Mg F BJ Ro Ch Pe Lv I Gt PM G Cx S Ss A Gb It Bd

    10 A A13

    20 A15 A A A A18 A18 A A15

    30 A32 A27 A A27 A A25 A A

    40 A A A A A A A B A B45 A A38 A A A35

    50 A 45 A A A A B A B A A A A Cg

    60 A A A A A A A A55 B63 A R R

    70 A A A A B72 B65 A65 C65 55 B68 B A68 A68 C

    80 A B B B B A75 C85 C # Cg

    90 A C C B #

    100 A A B # # Bg R C C # # C

    110 B C R # # # # R C # A112

    120 B B # C B # C Bg C 115 R R #

    130 # # # C R

    140 B B B C B R # C Cg

    150 # B C # # # C R #

    160 B B # R B #

    170 A # B B B B

    180 C C

    190 B B B B C # # G B

    200 # B # B B # # #

    210 # # B

    220 C #

    230 B B C

    240 C # B235 #

    250 # # C C #

    260 # B C C

    270

    280 R R

    290 C C C

    300 # # # # #

    #

    BASALTO SILTITO ANDESITO SEDIM.QUATERNRIOS

    verde gua amarelo claro verde laranja

    ARENITO GRANITO XISTO FOLHELHO ARGILITO

    ouro cinza-50% lavanda rosa verde escuro

    1 , 2 e 3 so SOLOS LATERTICOS; NO HIDROMRFICOS P.V. - PLANOSSOLO VRTICO

    SOLOS NO HIDROMRFICOS E NO LATERTICOS S.S - SOLONETE SOLODIZADO

    SOLOS HIDROMRFICOS ; B TEXTURAL

    A T . A LT A

    Vertis

    solo

    GLEI

    HMICO

    A T . A LT A

    HIDROMRFICOS NO HIDROMRFICOS

    { 1 } B lato ss lico

    LA T OSSOLOS

    A T . B A IXA

    PLANOSsolo

    B textural B textural BRUNZEM

    HIDROM RFICOS

    B incipente

    C ambisso lo

    A T . B A IXA

    V-A

    Podz.B text. B R U N IZ .

    T ER R A R OXA EST R UT UR A D A

    { 3 } B textural LATER T. BRUNO AVERM .

    PERFIS DE SOLOS DO RIO GRANDE DO SUL

    { 2 } B textural

    P OD Z LIC O VER M ELH O A M A R ELO

    B po uco desenvo lvido

    LITLICOS

    Argila de Atividade BAIXA Argila de Atividade ALTA

    HIDROMRFICOSNO HIDROMRFICOS

    AVERM ELHADO

  • Horizontes de solos

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos7

    A

    C

    B

    RAA

    C

    B

    R

    R A

    C

    B

    A

    P

    ED

    OL

    OG

    IA

    XY

    Z

    GE

    OL

    OG

    IA

    xy

    z

    Ped

    olo

    gia

    Geo

    log

    ia

  • CARACTERSTICAS DOS HORIZONTES

    Horizonte A - Ocorrem as razes das plantas.

    mais escuro que os horizontes inferiores devido a presena de matria orgnica.

    Nas vrias aplicaes de engenharia em geral este no era importante. S

    Sob o ponto de vista geoambiental, este horizonte possui grande importncia na estabilidade de taludes e na proteo do solo contra processos erosivos.

    Geralmente apresenta espessuras inferiores a 80cm.

    Horizonte B - Horizonte de maior valor diagnstico.

    A classificao considera o grau de desenvolvimento do horizonte B.

    Os solos com horizontes mais desenvolvidos, cujo processo de argilizao foi intenso, no apresentam mais a estrutura e composio qumica da rocha de origem.

    Na engenharia geotcnica denominado de solo residual maduro ou solo latertico. Neste caso apresentam cores vermelhas, amarelas ou amarronzadas.

    Horizonte C - Guarda a estrutura do material de origem.

    Na engenharia denominado de solo saproltico ou solo residual jovem.

    Tem-se horizonte C de granito, basalto, e outras rochas.

    Apresentam ainda minerais primrios e a estrutura da rocha, mas podem ser desmanchados por um aperto do solo pela mo.

    Perderam a resistncia e a compressibilidade da rocha.

    Neste horizonte predomina a atuao dos processos geolgicos sendo que as caractersticas da rocha de origem, como mineralogia, textura e estrutura, tem um papel fundamental no seu comportamento

    mecnico.

    O horizonte C, assim como o horizonte B, tambm pode apresentar diferentes graus de intemperizao.

    Horizonte RA - Este horizonte no adotado na pedologia. a rocha alterada. H uma predominncia de

    material rochoso, entretanto nas juntas e falhas ocorre o processo de intemperismo.

    Horizonte R - Representa a rocha s.

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos8

  • 24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos9

    Contato Diabsio - granito

  • Diferentes tipos de Horizontes C folhelho, arenito elico Formao Botucatu), arenito, siltito fluvial ( Formao. Rio Bonito)

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos10

  • MAIOR PARTE DOS ESTUDOS GEOTCNICOS CONSIDERA A ANTIGA CLASSIFICAO PEDOLGICA CLASSES GERAIS DOS SOLOS DO BRASIL - Segundo Oliveira, Jacomine e Camargo (1992).

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos11

    TIPO ATIVIDADE HIDROMORFISMO GRANDES TEOR Fe MAT. SEQUNCIA COR MATIZ OCORRNCIA

    HORIZONTE B ARGILA GRUPOS ORIGEM

    BAIXA NO LATOSSOLO ELEVADO METAMRFICAS A- Bw- C VERMELHO- 7,5R a REAS

    FERRFERO > 36% PRPURA 10R ELEVADAS

    BAIXA NO LATOSSOLO >18% e BSICAS e A- Bw- C VERMELHO- 2,5YR SUAVE

    ROXO < 40% TUFITOS ESCURO 3/4 3/5 ONDULADO

    LATOSSOLO VERMELHO/BRUNO 4YR POUCO

    BAIXA NO VERMELHO- < 18% DIVERSA A- Bw- C ESCURO/ MOVIMENTADO

    ESCURO AVERMELHADO

    LATOSSLICO LATOSSOLO 1,5YR SUAVE

    (Bw) BAIXA NO VERMELHO- 11% BSICAS A- Bw- C AMARELA a 5YR ACIDENTADO

    VARIAO UNA < 30% ALARANJADA

    BAIXA NO LATOSSOLO > 15% EFUSIVAS A- Bw- C BRUNADA PLANALTOS

    BRUNO SERRANOS

  • BAIXA NO TERRA ROXA BSICAS ou A-Bt-C VERM ELHO ESCURO 2,5YR PLANALTOS

    ESTRUTURADA > 15% ULTRA-BSICAS TONS PRPERO 5YR

    TERRA BRUNA DERRAM ES VARIVEIS DE ONDULADO A

    BAIXA NO ESTRUTURADA > 10% BASLTICOS A RIO-DACTICOS A-Bt-C BRUNA AM ARELADA 2,5YR FORTE ONDULADO

    e ROCHAS ALCALINA/PLUTNICAS a 10YR

    BAIXA NO PODZLICO at GNEAS A-Bt-C AVERM ELHADO 5YR DE M OVIM ENTADO

    VERM ELHO-ESCURO 15% M ETAM RFICAS A ACIDENTADO

    TEXTURAL ALTA NO PODZLICO

  • TIPO ATIVIDADE HIDROM ORFISM O GRANDES TEOR Fe M AT. SEQUNCIA COR M ATIZ OCORRNCIA

    HORIZONTE B ARGILA GRUPOS ORIGEM

    ESPDICO BAIXA NO PODZOL e ARENITO ARCOSIANO A-E-Bh-C CINZA a BAIXADAS

    (Bpodzol) SIM PODZOL HIDROM RFICO FERRUGNEO LITORNEAS

    NTRICO ALTA SIM SOLONETZ-SOLODIZADO A-E-Btn-Cn SUAVE

    (Btn) NO A-Btn-Cn TERRAOS

    INCIPIENTE ALTA NO CAM BISSOLOS GNAISSES, GRANITOS, DIABSIOS A-Bi-C AM ARELADAS e 5YR a POUCO M OVIM ENTADO

    (Bi) BAIXA M IGM ATITOS, XISTOS, FILITOS, RIOLITO BRUNADAS 10YR TERRAOS ALUVIONAIS

    PLNTICO BAIXA SIM PLINTOSSOLO SEDIM ENTOS ARGILO-ARENOSO A-E-Bf VARIEGADO PLANO

    (Bf) VERM ELHA (PLINTITA) SUAVE ONDULADO

    TEXTURAL BAIXA SIM HIDROM RFICO A-E-Btg-Cg ACINZENTADAS COLVIO-ALUVIAIS

    GLEIZADO

    (Btg) CINZENTO TERRAOS BAIXOS

    SIM SOLONCHAK SEDIM ENTOS ALUVIONAIS A-Cgz ACINZENTADAS PLANO DE VRZEA

    ARGILO-ARENOSOS Az-Cgz BRUNO-AM ARELADAS TERRAOS

    POUCO BAIXA SIM GLEI HM ICO e SEDIM ENTOS ALUVIONAIS A(Ag)-Cg CINZA a PRETO VRZEAS

    DESENVOLVIDOS ALTA GLEI POUCO HM ICO ARGILO-ARENOSOS A(Ag)-Big-Cg PLANCIES ALUVIONAIS

    ALTA NO VERTISSOLO DERIVADOS DE CALCRIOS, A-Cv-Cvg CINZA-CLARO ao POUCO INCLINADO a

    SEDIM ENTOS ARGILOSOS / BSICAS PRETO ACENTUADOS

    ALTA NO RENDZINA CALCRIO SEDIM ENTAR A-R PRETO a

    A-C-R ESBRANQUIADO

    POUCO ALTA NO LITLICOS e EFUSIVAS BSICAS A-R / A-C-R ACIDENTADO

    DESENVOLVIDOS BAIXA LITOSSOLOS EFUSIVAS INTERM EDIRIAS A-Bi-C-R

    BAIXA NO REGOSSOLO M ATERIAL SAPROLTICO A-C PLANO

    A-Cr SUAVE ONDULADO

    BAIXA SIM AREIAS QUARTZOSAS DEPSITOS ARENOSOS COSTEIROS A-C AM ARELADO, ALARANJADO, FAIXA LITORRNEA

    NO ACINZENTADO, BRANCO

    ALTA NO SOLOS ALUVIONAIS SEDIM ENTOS ALUVIONAIS A-C CINZA a PRETO PLANCIES ALUVIONAIS

    BAIXA ARGILO-ARENOSOS

    SIM SOLOS ORGNICOS PROGRESSIVA ACUM ULAO DE ESCURAS ou PRETAS PLANO

    RESDUOS VEGETAIS VRZEAS

    24/02/2010 13-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • 24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos14

  • Perfis de Basalto

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos15

  • Importncia de formar o Banco de Dados Geotcnicos em Bacias Hidrogrficas

    Bacia do Itacorubi - Florianpolis

    Introduzir todas informaes numa base nica georefernciada ;

    Os problemas que ocorrem na parte elevada, deslizamentos, eroses vo para os rios, crregos e lagoas;

    Consequentemente causam assoreamento e posterior inundao;

    Portanto o estudo geotcnico no pode ser pontual ;

    Importante o Estudo Geotcnico de grandes reas.

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos16

  • Gsq Glei com substrato sedimentos quaternrios

    24/02/2010 17-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • 24/02/2010 18-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • EXEMPLO DA ILHA DE FLORIANPOLIS - SC

    24/02/2010 19-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • 24/02/2010 20-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • Bacia do Rio Cubato SulCarta Geotcnica

    CUBAT

    O

    Rio

    Rio

    Varge

    m

    Salto

    do

    Rio

    Rio

    Porcos

    Desc

    oberta

    Brao

    do

    No

    va

    da

    Rio

    da

    s

    Nov

    o

    do

    Eng

    ano

    Rio

    do

    Rio

    Cuba

    to

    Rio

    Miguel

    do

    Rio

    Rio

    Cuba

    to

    Rio

    Rio

    dos

    Bugres

    dos

    Rio Forquilhasdas

    Verm

    elho

    Cubato

    Matias

    Rio d

    as

    Rib

    eir

    oV

    erm

    elh

    o

    guas

    Brao

    Varg

    em

    Rio

    do

    Cla

    ras

    Rio

    No

    rte

    do

    Cald

    as

    Rio do

    Rio

    Matias

    do

    do R

    etir

    o

    Rib

    . C

    acho

    eir

    a

    Brao

    RIO

    Rib. do

    CUBAT0

    Sert

    o RIO

    Cedro

    Riodo

    Gaspar

    Represa dos P iles

    Aque

    du

    to (

    CA

    SA

    N)

    Cachoeira

    do Salto

    do BichoCachoeira

    Rib

    eir

    o Ca

    choe

    ira

    da

    s S

    ete

    Braa

    s

    Ri b

    ei r

    o C

    ac

    ho

    eira

    do

    Arm

    an

    din

    ho

    Rio

    daVar

    ginha

    SANTO AMARO DA IMPERATRIZ

    GUAS MORNAS

    Rio do Cedro

    Rio Cubato

    Rio do Salto

    Vargem do Brao

    AririFormiga

    Guarda

    Sul do Rio

    Segunda Linha

    Faz. do Sacramento Segundo

    Imbiras

    Alto da Varginha

    Varginha

    Cova da Ona ColniaSta. Luzia

    Rio do Matias

    Sao Sebastio

    Rio do Miguel

    Santa Isabel

    Queaba

    Primeira Linha

    Vargem Grande

    Barra doRio dos Bugres

    Caldas doCubato

    Est. Hipertermal deCaldas da Imperatriz

    Faz. do SacramentoPrimeiro

    Angelina

    guas Mornas

    So Pedro

    de Alcntara

    Palhoa

    Santo Amaro

    da Imperatriz

    So Bonifcio

    Anitpolis

    Paulo Lopes

    Rancho Queimado

    695000

    695000

    700000

    700000

    705000

    705000

    710000

    710000

    715000

    715000

    720000

    720000

    725000

    725000

    730000

    730000

    6915000 6915000

    6920000 6920000

    6925000 6925000

    6930000 6930000

    6935000 6935000

    6940000 6940000

    6945000 6945000

    FONTE GEOTECNIA BASE: RADAMBRASIL - 1987FONTE GEOTECNIA: LAMGEO (UFSC/UNISUL)

    ESCALA DIGITALIZAO 1:250.000FONTE CARTA BSICA: IBGE - 1974ESCALA DIGITALIZAO 1:50.000

    ESCALA PLOTAGEM 1:50.000

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Cubato Sul

    Plano Integrado de Recursos Hdricos daBacia Hidrogrfica do Rio Cubato Sul

    3 0 3 Quilmetros

    N

    LO

    S

    Cidades e Localidades

    Rodovia Pavimentada

    Rodovia no Pavimentada

    Hidrografia

    Legenda

    Geotecnia

    Caf

    Cag

    Cag,gn(dr)

    Cag,gn(dx)

    Casq

    Cdf

    Cdg,gn(dx)

    Cdgn,m

    Cdr

    Cdsq

    Mar

    PVA1f

    PVA1g

    PVA1g,gn

    PVA1g,gn(dx)

    PVA1gn,m

    PVA1r

    PVA1sq

    PVA2g,gn

    PVA2g,gn(dx)

    PVAg,gn

    PVLa2f

    PVLa2g

    PVLa2g,gn

    PVLa2g,gn(dx)

    PVLa2sq

    SMsq

    24/02/2010 21-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • Bacia do Rio Cubato SulEstudo de Campo

    Problemas Encontrados na Bacia

    FONTE CARTA GEOLGICA: CPRM - 1997ESCALA DIGITALIZAO 1:100.000

    ESCALA PLOTAGEM 1:50.000

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Cubato Sul

    Plano Integrado de Recursos Hdricos daBacia Hidrogrfica do Rio Cubato Sul

    3 0 3 Quilmetros

    Legenda

    Curvas secundrias

    Curvas mestras

    Hidrografia

    Rodovia no Pav imentada

    Rodovia Pavimentada

    Cidades e Localidades

    Geologia

    ACamgua

    PIMqPirsQHaQHcQHflQHlt1QHmycvymaymfymsymvyptys

    Limites Administrativos

    No Levantado

    CUBAT

    O

    Rio

    Rio

    Varge

    m

    Salto

    do

    Rio

    Rio

    Porcos

    Desco

    berta

    Brao

    do

    Nova

    da

    Rio

    da

    s

    Nov

    o

    do

    Eng

    ano

    Rio

    do

    Rio

    Cuba

    to

    Rio

    Miguel

    do

    Rio

    Rio

    Cuba

    to

    Rio

    Rio

    dos

    Bugres

    dos

    Rio Forquilhasdas

    Verm

    elho

    Cubato

    Matias

    Rio d

    as

    Rib

    eir

    oV

    erm

    elh

    o

    gua

    s

    Brao

    Varg

    em

    Rio

    do

    Cla

    ras

    Rio

    No

    rte

    do

    Calda

    s

    Rio do

    Rio

    Matias

    do

    do

    Retir

    o

    Rib

    . C

    achoe

    ira

    Brao

    RIO

    Rib. do

    CUBAT0

    Sert

    o RIO

    Cedro

    Riodo

    Gaspar

    Repres a dos P iles

    Aqu

    edut o (C

    ASAN)

    Cac hoeirado Salto

    do BichoCac hoeira

    Rib

    eir

    o Ca

    choe

    ira

    das S

    ete

    Braas

    Ri b

    ei r

    o C

    ac

    hoe

    irado A

    r man

    din

    ho

    Rio

    daVar

    ginha

    SANTO A MARO DA IM PERATRIZ

    GUAS MORNAS

    Rio do C edro

    Rio C ubato

    Rio do Sal to

    Vargem do B rao

    Ari ri

    Form igaGuarda

    Sul do Rio

    Segunda L inha

    Faz. do Sacram ento Segundo

    Imbiras

    Alto da Varg inha

    Varg inha

    Cova da On a Colnia

    Sta. Luzia

    Rio do M atias

    Sao Sebastio

    Rio do M iguel

    Santa Is abel

    Queaba

    Primei ra L inha

    Vargem Grande

    Barra do

    Rio dos Bugres

    Caldas do

    Cubato

    Est. H iperterm al de

    Caldas da Im peratriz

    Faz. do Sacram entoPrimei ro

    #

    #

    #

    #

    #

    ##

    ##

    #

    #

    ##

    ##

    #

    ##

    ##

    ##

    ##

    ##

    #

    #

    ##

    #

    #

    Angelina

    guas Mornas

    So Pedro

    de Alcntara

    Palhoa

    Santo Amaro

    da Imperatriz

    So Bonifcio

    Anitpolis

    Paulo Lopes

    Rancho Queimado

    #

    695000

    695000

    700000

    700000

    705000

    705000

    710000

    710000

    715000

    715000

    720000

    720000

    725000

    725000

    730000

    730000

    6915000 6915000

    6920000 6920000

    6925000 6925000

    6930000 6930000

    6935000 6935000

    6940000 6940000

    6945000 6945000

    N

    LO

    S

    Escorregamentos que Afetam a Turbidez da gua Queimadas Alterao do Traado dos Rios Desmatamentos para Lavoura

    Desmatamentos Gerando Escorregamentos

    Dragagem de Rios

    Escorregamentos e Eroses

    Escorregamentos

    Uso Inadequado de AgrotxicosEscorregamentos Afetando o Traado dos RiosEscorregamentos Afetando o Sistema VirioUso de Agrotxicos Junto aos Rios

    Uso de Agrotxicos Junto aos Rios

    Eroses

    Depsito de Lixo nas Margens dos Rios

    Eroso das Margens

    1. Diminuio da turbidez da gua - Cadastro de reas degradadas. - Medio de Eroso. - Execuo de projetos priorizando solues de baixo custo usando estudantes de Universidades. - Priorizar reas de tratamento. - Montagem de um Manual para conscientizao da comunidade. 2. Elaborao de um cadastro de cargas poluidoras3. Montagem de um Sistema de Informao

    1. Elaborao de novos projetos.2. Elaborao e/ou reviso dos planos diretores, cdigos de obras visando minimizar a eroso.3. Elaborao e execuo de Sistema de tratamento de esgoto.4. Estabelecimento de um sistema de coleta de lixo.

    5. Elaborao peridica da determinao do ndice de qualidade da gua.6. Instalao de Pluvimetros7. Hierarquizao dos locais e reas de proteo.8. Promover aes integradas dos rgos pblicos e entidades no governamentais.9. Gesto junto aos municpios para que criem rgos especializados em meio ambiente.

    1. Realizao de um cadastro e mapeamento de reas de proteo ambiental.2. Identificao de reas ocupadas desordenadamente.3. Aes permanentes na coleta e tratamento de esgoto e lixo da populao.4. Estudos que viabilizem a reserva e captura de gua em reas livres de eroso e conseqentemente livre de turbidez.5. Operacionalizao de um programa de regularizao fundiria, urbanstica e edilcia, em reas de proteo ambiental ocupadas em desacordo com a legislao vigente.6. Definio de instrumentos necessrios para agilizar os processos regolatrios.

    PRIORIDADES PARA PREVENO E CORREO DOS

    PROBLEMAS ENCONTRADOS

    CURTO PRAZO

    MDIO PRAZO

    LONGO PRAZO

    DRAGA

    24/02/2010 22-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • Cv Ponto 32

    0

    9,7

    3,5

    13,5

    9,5

    6,1

    0,7

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    Presso (kPa)

    Cv

    (m2

    /an

    o)

    5 (kPa)

    10 (kPa)

    20 (kPa)

    40 (kPa)

    80 (kPa)

    160 (kPa)

    320 (kPa)

    Ponto 32

    MODELO DE UM BANCO DE DADOS GEOTCNICOS VINCULADOS A UM SISTEMA DE INFORMAES GEOREFERENCIADAS DA GRANDE FLORIANPOLIS

    Ex- Dissertao de Mestrado Engenharia Civil UFSC Eng. CivilClebson Mendona Guaresi

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos23

  • PERFIS DE SUBSOLO DA GRANDE FLORIANPOLIS

    24/02/2010 24-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • Eroses -Concentrao de guas Pluviais Inadequada de Aterro Local: Crrego Grande

    Rastejo

    Eroses

    24/02/2010 25-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • DESLOCAMENTS DE BLOCOS DE ROCHAQueda livre de blocos , lascas de rocha, intatosProvocando eroso e solapamento junto as bases

    24/02/2010 26-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • PROVOCA ESCORREGAMENTOS DE SOLO E ROCHA PARA DENTRO DE UM CURSO DE GUA.

    A MASSA DE SOLO MISTURA-S COM GUA EM ABUNDNCIA E DIRIGIDA PARA AS VERTENTES ARRASTANTANDO RVORES E OUTROS MATERIAS QUE ENCONTRAM PELO CAMINHO.

    ADEMAIS, A EROSO DAS MARGENS TENDEM A AMPLIAR O LEITO DO RIO.

    A CONCENTRAO DE SLIDOS EM VOLUME PODE VARIAR EM AMPLA FAIXA DE 30 A 70%.

    VAZO DE PICO DE UM DEBRI FLOW PODE ALCANAR UM VALOR DE 10 A 20 VEZES OU MAIS A VAZO DE CHEIA (GUA), PARA A MESMA BACIA HIDROGRFICA E MESMA CHUVA

    AVALANCHES OU FLUXOS DE DETRITOS DEBRIS FLOWS Massa (1997) e GEORIO

    24/02/2010 27-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • ALTO PODER DESTRUITIVO - MOVIMENTOS DE MASSA EM PERIODOS MUITO CURTOS.

    - SEGUNDOS A POUCOS MINUTOS

    - VELOCDADES ELEVADAS 5 A 20 M/S

    - ALTA Capacidade DE EROSO E DESTRUIO DEVIDO s grandes presses 30 a 1000 kn/m2

    - transportam detritos galhos , troncos de rvores, blocos de rocha, cascalho, areia e lama a grandes distncias mesmo em declividade de 5 a 15 graus.

    - Ocorrem aps longos perodos de chuva incidncia pluviomtrica 6 a 10 mm em 10 minutos.

    24/02/2010 28-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos

  • Monitoramento geotcnico

    O Monitoramento Geotcnicos de grandes reas usando geoprocessamento auxilia:

    Antever perigos e riscos associados aos processos de eroso e instabilizao de encostas;

    Com consequncia assoreamento, inundaes e desestabilizao das regies costeiras e fluviais.

    As recuperaes dos danos geotcnicos so difceis e onerosos. Recuperao dos deslizamentos de grandes massas, corridas de

    lama, rastejos, queda de blocos, rompimento de estruturas de reteno, recalques de prdios, rompimento de canalizaes, eroses de grandes reas, assoreamento dos rios, crregos e lagoas, com consequentes inundaes e contaminaes dos solos e da gua, so exemplos de danos geotcnicos.

    ESTE UM DESAFIO PARA OS NOSSOS PROJETOS

    24/02/2010-Regina Davison Dias NUGEOTEC/UNISUL -Curso de Multiplicadores em Mapeamento

    e Gesto de Riscos29