redalyc.cuidado de enfermagem ao neonato sob fototerapia: a
TRANSCRIPT
Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste
ISSN: 1517-3852
Universidade Federal do Ceará
Brasil
Soares Campos, Antonia do Carmo; Moreira Leitão Cardoso, Maria Vera Lúcia
Cuidado de enfermagem ao neonato sob fototerapia: a visão do discente no campo de prática
Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 6, núm. 1, enero-abril, 2005, pp. 86-94
Universidade Federal do Ceará
Fortaleza, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=324027950001
Como citar este artigo
Número completo
Mais artigos
Home da revista no Redalyc
Sistema de Informação Científica
Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal
Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
Relato deExperi éncia
CUIDADO DE ENFERMAGEM AO NEONATO SOB FOTOTERAPIA: A VISAO DODISCENTE NO CAMPO DE PRÁTICA l
NURSING CARE TO THE NElVBORN UNDER PHOTOTHERAPY: STUDENTS' VIElVIN THE PRACTICE FlELD
CUIDADO DE ENFERMERÍA CON EL RECIÉN NA CIDO BAJO FOTOTERAPIA:PUNTO DE VISTA DEL EDUCANDO EN LA PRÁCTICA
A~TO~I A DO CAR"O S OARES C." IPOS2
M ARIA VER.' LúelA l\IOR E'RA LE.TAO C.'ROOS0 3
Objelil'amos comparar o contetldo leórico ministrado em salade aula cont a pratica discente l/O cuidado ao neonato sobfototerapi« e ataliar o enroloimentodiscente l/O cuidado ao neonatosobfototerapia na primeira experiéncia de prdticabospitalar Realizado deoutubroa dezembro12003 numa instituioioptlblicadeFortaleza-CE, comgraduandos do4°semestreda Disciplina Enfermagem l/O Processo de Cuidar / [crianca e adolescente) da Unirersidade Federal do Ceard. Os passospercorridos enrolreram uma aula teóricacom a tem ática: Fototerapia e os cuidados de enfernutgem ao neonatoe, incénciaem campodepnitica. Utilizamos comoestrategia exposiido dialogada, dinámicase questiondriocontemplando osobjetitospropostos. Os resultados rerelaram que existe correkuiio dateoriacom aprdtica; o aluno se enterneceal/leafragilidade doneonato sobfbtoterapia e a metodologiafoi oidrelcontribuindoparaofazer critico-reflcxito dosdiscentes considerando oserhumano comoo centro di? conrergéncia do cuidado humanizado de El1}ermagem.
UNlTERMOS: Pototerapia;Enslno; Recém-nascido.
IVe aimedal comparing tbetbeoretical contenttaugbt in classroom uitb tbestudentspractice in tbecare lo tbeneubornunderpbolotberapyamiat eraluating tbestudents'inrolrement in tbecarelotbenetrborn underpbototberapy in tbeirjirst experience01hospital practice. Tbe sludy Ims conductedfrom October to December12003 in a public institution in Portaleza-Cñ, uitbundergraduate studentsat tbe4tbsemester taking'Nursiug in tbeCare Process / {cbild andadolescent) 'at Uniuersidade Federaldo Ceard. Tbe metbodology consisted ola tbeoretical class focusmg 01/ tbe tbeme 'Pbototberapy and tbe nursing care to tbeneuborn'. andexperience in tbepracticejield Iré usedasstrategicsdialoguedexposition, teamtcore actititiesandaquestionnairecOl/templaliug tbeobjectiresproposed. 71)e resultsrerealed tbat tbereisa correlation betueen tbeoryandpractice; tbestudeutisI/ lOl'ed ~J' tbefragility of tbe neuborn underjlbolotbera¡~v and tbe metbodology basbeen viable, contrtbuttng lo tbe criticalreflectiredoil/g 01tbestudents considering tbehumanbeingas tbecenter 01couiergenceofnursingbnmanizedcareo
KEY WORDS: Pbototberapy; Teacbing; Infant; Neuiborn.
Objelimmos compararelcontenido teórico dado el/elaulaCOI/lapráctica discente COI/ relacion alcuidado practicadoalreciénnacido bajo-fototerapiay eraluar elcomprometimiento delalumnoen estasituaciándurantelaprimeraexperiencia depracticabospitalar Realizado deoctubrea diciembrel2003 en una tnstttuctánpúblicaderortalem-Cñ, COI/ estudiantesdelcuartoperíododelaasignaturaEnfermeria el/ el Proceso deCuidar I (niñoyadolescente)de la Unitersidad Federal de Ceard. la metodologiaseguidaabarcó unaclase teórica COI/ enfoque el/ellema: Fototerapiay loscuidados de enfermeriaalrecién nacidoy e.l/JerieuciaI'il 'ida el/la¡m/clica. UIilizamos comoestralegialae.l/JOsiciól/ dialogada,dil/lÍmicnsy cl/estiol/ariovist/I/dolosobjetivospropueslos.Los resulladosrel'elarol/ quebay correlaciól/ dela teoría COI/laprdclica; elaluml/ose COl/1/1I1eteJi'el/tea laJi'agilidaddel reciél/I/acido bajofOloterapiay la metodologíalue ¡fiahle,COl/frihl(l'el/dopnrae/el/sayocrílico.rejlexil'Odelosestudimlles, comideral/doalser!Jumal/o comocel/lro decOl/vergel/cia delcuidado !Jumal/izado deEI/lermeria.
PAL\IlR~S CL~\'ES: Fotolerapia: EI/se!ial/za; Reciél/I/acido.
I Trabalho dcsenvol,ido na disciplina: ESligio em Docencia l. do Programa de pós·Gradua,'o em Enfermagem. DENF/ FFOFJ LTC1 Enfermei", da lfflN da Maternidade·Escola Assis Cbale:tubriand-MF.KJ UfC. Doutoranda cm Enfermagem pela l'fe. Docente do Curso de
Gradua,'o cm Enfermagem da Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Memhro efelivo do Projelo Saúde do Binomio Mkfilho/ UFC. E·mall:[email protected]. br
, Enfcrmeira. DoutoracmEnfermagcm. Pror AdjuntadoDepartameOlodeEnfcrmagem - DENF/ FFOEI UFC. Coordcnadora do Peoielo Saúde doBinomio Mac·mho! UFe. E·mail: [email protected]
Rev. RENE. Fortaleza. v. 6, n. 1, p. 86·94. jaoJabril 2005
INTRODU~AO
ti educacáo é urn processo contínuo e presente nas
diversas esferas davida familiar, profissional, pessoal e social. Em nosso cotidiano como enfermeíras, docentes ealunaconv ívernos continuamente com a realídade dasUnidadesde Internacáo Neonatal (UIN) noscampos de prática e noambiente da sala de aula.
Essa convivencia com pacientes e a1unos nos remetea necessídade de avaliar e dírecíonar nossa prática numavisáo holfstlca que contemple o ser-cuidado que na nossaconcepcño nao é apenas o paciente e a família, mas ~1Il1
bém o díscente como um ser que necessíta ser olhado deuma fo rma singular, para que nesse processo de ensinoaprcndízagern, venha a ser um agenteparticipativo e comprometido como cuidado humanizadoao paciente.
ti fo rmacáo profissional do enfenneíro se dá no ensino-uprendízagcm, durante a graduacáo, a pós-graduacño econtinua ao longodesua carreiraprofissional. Aparceríaentrea gradua~ao eapós-graduacáo penniteoamadurecimentoe ímcgracño dos conheomemos adquirídos em níveisdistintos, objetivando ocrescímento daprofiss:io;a necessídade doconfromo dos conhedrnentos absorvídos em sala de aulae areal ídadedas ínsutuicóeshospitalarescom suas filosofias próprías'; eexperiencia deacompanhamento dea1unos dagradua"io como ativídade doCurso deDoutorado.
Particularizando, a1\eonato]ogia, nossaáreadeatua~'ao, entendemos queluí necessidade desensibilizar, orientar e fornecer suhsídios paraque o a1uno de enfermagempresteuma assísténcíaglobalizada aorecérn-nascído (RJ") .
Entre as temáticas abordadas com a1unos na disciplina degraduacáo queinclui o cuidado aoneonato, ternosa fototerapia e o cuidado de Enfermagem. Acreditamos serrelevante o estudo dessa rnodalidade terapéunca para osprofissionais desa üde, pois é umprocedimento comum naprática daEnfermagem neonataí, mas para oestudante quevivencia a prímcíra prática bospitalar se apresenta comoalgo novo e desconhecído.
ti nossa op~ao pela referida temática, decorre daexperiencia prévia na dissertacño de Mestrado e nosdi recionaparacontinuar nessa trajetória, agora a nível deDoutorado, príorízando o cuidado humanizado e a comunica<;ao eletiva ,"(,mo binomio rn ñe-fllho.
Re/alo deExperiéncia
Surge assim, a necessídadede nos fazermos presentes juntoaos alunos da referidadisciplina, nasua prirneiraprática hospitalar, no funbito da UIN comenfase ao cuidado humanizado ao neonato sob fototerapía.corno umaforma de parceria entre a graduacáo e a pós-graduacüo, nosentido decontribuir com o processo ensíno-aprendízageme integrar graduandos e pós-graduandos do Programa dePés-graduacáo em Enfermagem, da Un íversídade Federal
doCearálUFC-nÍvel Doutorado,11'0 Brasil nascem todos os a110S cerca de 200 mil
enancas com índices elevados debiJirrubina no sangue, osequivalentes a 5%dos nascimentos. Desses, metade merecería cuidados médicos mais intensivos! .
Isto acontece em conseqííéncía da imaturidadehepática, sendo os bebes prematuros os mais susceptíveís 3.
Entre os métodos indicados para o tratamento dahiperhilirruhinemia, é referida a exsangü íneotransfusáo(EXST) , que consiste na trocasangüínea do RN, visando aconigir a anemia e remover mecanícamente a bilirrubinapresente, evi tando a sua deposicáo no tecído cerebral e afototerapia, tratamentoqueutiliza a a~ao da luz4.tltualmenteobservamos queatravés do uso de novas tecnologias, aparelhos de fototerapia com maior poder de radíñncía o número de EXSTtem diminuído significativamente.
Aluz em terapia vem sendo utilizada desde 1958 ese constitui no tratarnento inicial da icterfcia neonatal. Durante o tratamento, o RJ'I despido é expostoa uma fonte deluz solar, branca ouhalógena e utiliza protecáo ocular paraprevenir lesáo 11 retina. Concordamos que a fototerapia é
um tratamento necessário, para prevenir a encefalopatiabilirrubínica, porérn nao é ísenta de riscos, portante é indispensável queo enfenneiro tenhaconhecimento dos seusriscos e beneficios para queo tratarnentoocorradentro deum clima de seguranca para o RJ'I . Os cuidados de enfermagem sao de ínteira responsabílídade e competencia daenfermagem, como a protecáo ocularadequadae bem ajustada, a avaliacáovisual, a verificacáo da temperatura axilar,a mudanca de decúbito, a veríflcaráo da radüncíado equí
pamento nos tres turnos para oferecer o tratamento emnívets terapéuticos e evi tar acidentes, como queimaduras,dentre outros cuidados; .
Em razáo destes dados, justifica-se a relevancia do'PIll"-scolhído para esteestudo comgraduandos de Enfer-
Rev, RENE. Fortaleza v. 6, n. 1, p. R6-94, ianJabril200S
Re/ato deExperl éncta
magem com O intuito de despertar a atencño dos futu rosprofíssíonaís paraa importanciado Enfermeíro,nadeteccáo
precoce da ictericia neonatal, bem como, parao cuidadode enlerrnagem ao neonato sob fototerapia.
Esperamos contri buir para que o aluno vivencíe aexperiencia no campo de prática com uma vísño preliminar de como direcionar oseu cuidar de modoa valorizar ocontatocomo binomio rnáe-filho,vistoque o recém-nascí
do naoexiste ísoladamente: a suplantar dificuldades, diminuir riscos como tratamentofototerápicoe interagi r com oneonato demodnharmonioso, realizandoo toque carinhoso ao manuseío, incentivando a permanencia dos país, esclarecendo-os e tranqiiilizando-os sobre o procedimentoterapéutico, na medidaem que exercita os conhecimentosadquiridos na sala de aula com apoio da literatura pertinente. Portanto, neste estudo objetivamos comparar conteúdo teórico ministrado em sala de aula com a práticadiscente no'cuidado ao neonato sob fototerapia e avaliar oenvo lvimento discente no cuidado ao neonato sobfototerapia, naprimeiraexperiencia de prática hospitalar,
oTRA~ADO METODOLÓGICO
Trata-se de um estudo pautado em urna abordagemqualitatíva decaráter exploratório edescríüvoquetem comoobjetivo a formulacño de questóes oude um problema,comtripla fin alidade: desenvolver hip óteses, aumentar a familiarídade do pesquísador com um ambiente, fato ou fenómeno,paraa realízacño deurnapesquisafutura maís precisaou modificar e clarificar cenceños6 .
O estudo foi realizado por aluna e professora doCurso de Doutorado da Uníversí dade Federal do Ceará Ll'C. como atívídade da disciplina Estágio em Docencia L
Os sujeitos do estudo foram 40 alunos, do 4" semestre docursode Graduacáo em Enfermagern, da disciplina: Enferrnagern no Processo de Cuidar I (Crianca e do Adolescente), dosemestre 2003.1.
Aexperiencia relativa as atividades teór íco-prátícas
juntoaos alunos acontecenemdois momentos:Oprimeiro momento da estratégia pedagógica envolveu amiuistracño de urna aula com a duracño de 50 minutos,versando sobrea temática.Aenfermagem e a fototerapia: aluzque cuida e a luzque trata 7 Olócus dessa atividade foi
o Departamento de Enfermagem da Universldade Federaldo Ceará - UFC. Como recurso visual utilizamos retroprojetore transparencias.
Iniciando a aula, a CoordenadoradaDisciplina procedeuaapresentacáoda doutoranda aos discentes. Em segu ida, foi realizada urna dín ám íca adaptada do modelo"tempestadede ídéias"H: 9' através de tresquestionamentos:
Oque eu trago?Oque eu deixo?Oque eu levo?Oprimeiroquestíonamento utilizado antes do início da aula objetivou
conhecer o que os alu nos trazíam paraa sala de aula emtermos de conhecimento, expectativas, Os dois seguíntesforam fe üos ao fi naldaaulacomo retroalimentacáo apósaadrnínístracáo do conte údo programado.
Oconteúdo da aula constou de um repasse histórí
co da fototerapia, caracterfstícas e tratamento da ícterícíaneonatal, cuidados de Enfermagem com os rec ém-nascí
dos em tratamento fototerápico, permeados pela atitudehumanística da enfermeíra e equipe de enfermagem paracomo neonato e familia.
O segundo momento acontecen em urna instituí
~ao pública ern Fortaleza-CE, durante osmeses de outubroa dezembro de 2003, tendo como cenário: as Unidades deInternacáo Neonatal (UlN) de baíxo e médio risco, que saodescritos como ambientes destinados a acolheros [{¡'Js quenecessítam de cuidados intermediários e vía de regra saoRN a termo compadróes consideradosdentro danorrnalídade 9 e o Alojamento Conjunto (AC) , definido como urna
técnicade acornodacáo do RNao lado da maelO
Foi aplicado um questionárío com questñes aberrasrelativas aos cuidados ao RN emfototerapia preconizados naliteratura e realizados na prática;oscuidados feítos pelo díscenteea percepcáo destes sobrea temáticaeaquelesexecu
tados pela equipe de enfermagem, No campo de prática,quando os alunos estavamjunto ao neonato sob fototerapia,foram observados pela pesquísadora, na aplicacáo dos conhecimentos obtidosecomparti lhadosduranteaaula te órica.
Quanto aos aspectos éticos foram contemplados oque constada Resolucáo 196 de [0/10/[ 996 do ConselhoNacional de Saúde do Ministério da Saúde. Sendo solicitada a perrnlssáo da lnstituicáo para sua realízacáo. Os
alunos foram cientificados sobre os objetivos da pesquisa, e convidados a assinar um termo de consentimentoesclarecido, quais lhes foram garantido o sigilo das infor-
m.. Rev, RENE. Fortaleza, 1'. 6, n. t, p. 86-94, janJabril 200S
macóes o direito de se retirarem da pesquisa a qualquer
momento, sem que isso implicassc em qualquer tipo deconstrangimentoou preíufzo para si, bemcomo, a garantia doanonimato, sendo-lhes atríbuídoscodínomes de personagens hfblicos.
Os resultados obtídos foram discutidos e validadoscoma li teratura pert inente, sendo ut ilizada a categorízacáodos dcpoímcntos para proceder aanalise de SU,L~ falas,
APRESENTAI,:AO E DESCRII,:AO DOS DADOS
Apresentamos, em duas etapas, os dados relativos aocampo teórico e ao prático. Consideramos quea dinámica
RelatodeExperiencia
urna maior ínteracáo entre os alunos e a pesquisadora,
permitindo um intercambio de experiencias para urna
construcáo e/ou re-construcáo compartílhada do ensi
no-aprendizagem, Razño tem o autor quando afirma:"nao bá docencia sem díscéncía, as duas se explícam e
seus sujeitos apesar das diferencas que os conotam, naose reduzem acondícáo de objeto um do curro, Quem
ensi na aprende ao ensinar e quem aprende ensína aoaprender"¡¡:H
Na primeíra etapa, apresentamoso resultado da dinámica, realizada emsala de aula quando os alunos puderam secolocar frenteaosseguíutcs questionamentos: oqueeu trago..., o que eu deíxo..., o queeu levo.
QUADRO 1- DINÁMICA DA "TEMPESTADE DE IDÉIAS" REALI ZADA COMO REmOALIMENTA(,:ÁO EAVALL\
e;,ioDOS CONIlECIMENTOS ADQUIRIDOS APÓS AADMINISTRA(,:ÁO DO CONTEÚDO PROGRAMADO PARA A
AlIL\ TEÓRICADA DISCIPLINAENFERMAGEMNO PROCESSO DECUIDAR1 (CRIAN<;,A E DO ADOLESCENTE).
() que eu lrago... O que eu detxo... O que eu lero...
lrueresse...curiosidade descnnhecimento COIlhecimento
Muitas dúv ídas.anseios dúvídas Aprcndízado e gratidáo
vonrade de aprender Expectativas futuras... Conhecimemosnoves
C:l llS:U;Ocansaco e levo coragem Certeza que fareí11m cuidado
humanizadoExperienciade mñe SOliO Conhecímento
Esperanca de vida desccnhecímento Vontade de ir lago para a prátíca...novasexperiencias
Dcsconhcdmentodo que r fototerapia Dúvidas sobre o tema Conhecimento do que é
fototerapía.i.reconhecimentu danecessidade da atencáo humanizada
lnteresse voruade de aprender Vonrade de me aprofundar Saber quegestos simples como o toquecarinhoso faz umgrande bCIl1 ao RN
Curiosidadc por se tratar de tema As dúvidas sobre o assunto Importancia da Enfermagem no aro dedesconhecído cuidar
Mente ávída por conhecnn entos Um universo a ser desvelado vomade impar de me aprofundar nocientíficos mundo do RNAten,ao Parabéns Multa coísapara estudar
Represcntacáu da "tcmpestadede ídélas" de Camposadaptada 8:9
utilizadaem saladeaulafoi importantee refletiu a expectativados alunos frenteao novoconhecímento, ouseja,a enfermageme a fototerapia, tanto quanto a experíéncía da prímeira
pr ática no ámbito hospitalar. Consideramos aínda osentímentodos alunosemrelacñoaoser RNcom o qual estariarn exercí
undoosconhecímentos adquiridos ao langa dadisciplina.Ressaltamos que osmomentos vívenciados juntoaos
alunos na sala de aula e campo de prática, propícíaram
Dessa atívidade particíparam 40 alunos, dos quais
sciecionamos apenas 11 depoimentos, tendo ern vista arepeticño de pontos de vista expressados pelos díscentes,
contudo podemos observar que as opíniñes dos alunos
antes da ministracáo da aula sao coincidentes em algunspontos. Odesconhecímento da temática a ser abordada,o ínteresse e a vontade de aprender sao bem presentesnas falas anal ísadas.
Rev. RENE. Fortaleza, v, 6, n. 1, p, 86-94, ¡anJabril 2005
Relato deExperiencia
Entendemos que esta etapa, que antecedeu aoinício da
aula edecena forma foi um preámbulo daentrada cm campode pnitica, revelou a expectatíva pelo novo que se apresenta
como algo a ser desvelado agucandoa curiosidade, gerandocerta ansied ade, "A íncerteza doqueirá acontecer, aemergencia do novo podem provocar ansícdade antecipada comumcmsilua~6es de um primeirocontare" 12: 26.
Percebemos, ainda, que ap ós a aula, os díscentes
referem deixar o que trouxeram: o desconhecírnentc, :LS
d úvídas, expectativas futuras, o cansaco, o sono referido
por alguns e ainda um universo a ser desvelado. Emcontrapartida levam "na hagagem": conhecímentos novos, aprendizado e gratídüo. uma vontade imensa de ir
com a maior brevídade para o campo de prática e seaprofundar maís no conhecimento do RS, e o maís im
portante, a certeza de que gestos simples, a exemplo do
toque carinhoso saobenéfi cos para o l~'\ . Reconheceramaíndu a importancia da Enfermagem no cuidadohuman ísuco ao RN.
Essa posícño prév ía dos díscentes nos leva a consi
derar a ímportáncía da sensihí lízacáo dos alunos antece
dendo 'LS atív ídades prátícas, acreditamos que possarnoscorurihuir para a forrnacño académica, consídcrando além
da técnica e do aparato tecnológico, o ser humano como
centro docuidado de Enfermagem,Quando despertamos no académico de enferma
gem a perspectiva do cuidar nao reduzido apenas 11 execucño de um conjunto de tarefas pré-determinadas, o ser
humano que cuida coexistirá com o ser humano clienteambosatribuindo senumentos e signifi cados 11 experiencia vivenciada I.l .
Na segunda etapa, apresentamos os resultados dos
depoímentos dos alu nos quando questionados sobre os
cuidados ao neonato cm uso de fototerapia relatados na
hteratura quesaorealizados nocampo prático. Aesse respeito, osdíscentes assim se pronunciaram:
Débora ... despir o RNmantendo osgenitais eolhos cobertos... mamer a distanciada foole luminosa de 4; a ;0 cm.Mirian ... uso da venda para proleger os olhosda r:ulia~a() ... retirada da vendaocularpara oaleit'Ul1Cntomaterno.
Re,. RENE. Fortaleza, ". 6, n, 1, p, 86-9 4, janJabril 2005
llagar...protecáo ocular...mudanca de decúbito.Ana ... Troca da venda ocular, ltrnpeza dos olhos,rnudanca dedecúbito, veríflcacño da radiáncía..
~Ioisés: ... a maior parte dos cuidados nao foirealizada.
Podemos observar pelas respostasque existecorrela~'ao entre teoríae práticaaoaval íaros cuidados referidosnos textos did áticos e do conteúdo teóríco ministrado.
Chamou-nos atcncáo a fala de Midan, cm relacáo 11retirada davenda ocular durante o aleítamento materno, Estaé urna práuca que ternos íncentívado cm nosso serv íco, para
conscientizar a equipe de saúde acerca da necessídade defacilitar a interacáo núe-filho, e o rnesmo pensamento écompurtílhado com nossos alunos, para que esse face-aface mñe - RN, seja valorizado. A rnñe necessita olhar osOUlOS do bebe e perceber queeleenxerga, istosefaz necessárioporque"antigamentea vísáo do rccém-nascídonao cm
valorizada istoporqueseacredilava quesócomo passar dos- . u " . . d f t " 14:ROmeses a percepcao V1SU: vma a exísur e a o .
Nesse sentido,aeníermcíra podeintervi r,interrumpen
doa fototerapia, mesmo quepor poneos minutos, removendo
a protecáo ocular com cautela e promovendo esse contatoamoroso esígníñcatívo do recém-nascído com ospaís 1; .
Concordamos que"o professor deenfermagem tema responsabilidade ética e moral de formar eníermeíroscompetentes, técnica e políticamente, paraatuarern na realídade desa üde onde estño ínserídos" 16:tH.
Em relacño aos cuidados que os díscentes tiveram
oportunidade de realizar, as falas expressarn cerro desencanto, talvez a decepcáo pela expectativa gemela na aula teórica,quandosedizíamansiosospara estaremno campodepniuca,
embora tenharn sido alertados quea realídade da ~lstinli~o
hospitalar é muilo diversa daencontrada nos liVTOS dídátícosedoslahorat órios onde sáo realizadas práticas,
Naama ...sóobserveí a fabrícacño de um óculos
usado nafototerapia,Ruth ... apenas a rnudanca dedecú bitodo bebe.Noemi nenhum, nao tiveoportunídade,Moisés liveaoponunidade detocarapele dobebeacalmando-o.Ana ... nao live, ainda, a oponunidade de realizar nenhulll cuidado.
l~ possível observar que os alunos verbal ízaram suasnupressóes,deíxando transparecersuasqueíxase o desejovelado de quern sabe realizarproccdirncntos nao tao simples. ou nenhum proccdimentocomo relata Ana.
Em meio a tantodesccnteutamento, percebemosqueMoisés expressa em suafala, carinho e solicitudeemreia~ao ao bebe, para este aluno exercltar a sutileza do toqueparecesuficiente. Essaatitude nos remeten a afírmacáo queconsidera a presenca como a quaiidade de estar aberro,receptivo, pronto e disponfvel para a outru pessoa 17.
Apresenca autentica junto a pessoa, no caso o paciente. é o di ferencial para que estes percebam que saovalorizados, respeítados e considerados como pessoas enao como objetos 1".
Dessa forma, entendemos que oalunovívenciou umdos momentos maís belos, pcrcehendoque oneonato suscitava atencáo, carinho. ajuda, podendo externar e oíerecer omelhor desi para o RNse acalmar'Embora a crianca naolenha ego e nao controle o outro, ela quer seguranca, carinho. quer ser recebida no mundocomtnlllqli ilidade"19:1H.
Os alunos Iorarn questionados também em relacáoaoscuidados que embora quísessemrealizar; naoo fí zerame porque.As repostasaesta indaga~ao relacionamosaseguir:
Ruth ... hídraracño e proteger os OUlOS COIl1gazc, Porque sao aspectos importantes no cui
dado do bebé,
Ana ... observando a auxiliar alimentando o I\¡\por gavagem juntamentecom a mal' . tirevontade
de retirar a venda ocular, para promover a
esumulacáo visual e o vinculo entre mñe e RN.
Nao tive oportunidade flqu ei um pouco tímidapara pedir que isto fosse feito.Noemi ... Colocaravenda nos olhos daenanca esua COIOC:l~aO na fototerapia... naofizporquenñotive oportunídade e porque a professora náo ficaconosco na unídadeoquenos passa insegurnnca.
Miriall ... Goxtaria de ter colocado a venda rnas
naouve oportunídade.
Débora ... Ligado oaparelho, preparadoecolocado avendaocular.i.Nño tive oportun ídade.
As observacñes feitas pelos discentes nos enterneceram ao perceberque consideramocuidadohumanizado
Re/ato deExperiencia
ao neonato e o incen tivo do vinculo afetivo entre máe ebebe fundamental. Destacamos a atítude da aluna que sedíssc tímida cmsolicitar a retirada da máscara de prote~ao ocular do bebe. Com base na nossa vivencia comodocentes, ternos observado inúmeras sítuacñes em que oaluno refere medo, ínseguranca ou timidez em realizardeterminados procedímentos, o que consideramos perfeítarnente comprecnsfvcl por se tratar da primeíra experienciaemcampo de prática, cmurn setormuito peculiarcomo a Neouatologia.
Com relacño ao depoimento da aluna que se recen
te da ausencia momentánea do professor.devemos consi
derar que o número dealunos, em tomo de oito porgruponao permite que o professor de atencño em todos os mo
mentos, mesrno porque devido asespecificidades do campo, nocaso a lJIN, é permitida a permanencia no máximo
de dois alunos.Contudo, entendemos que a ínseguranca referida
tarnbém se justifica cm face de ser a primeira prática hospitalar, nño interpretamos como censura, mas sí rn como a
necessídade desentir-se apoiada pela presenca do mestre
ao seu lado em um momento considerado de grande importancia para ela e portante perfeitamente cornpreensí
vel .Aesse respeito afi rmamas autoras: "o prirneiro estágio
hospitalar doacad émico de enfermagem pode ser a chaveque abrid ou fechará a portade urna carreíra, a flgura do
docente se destaca de forma significativa, por ser ele nogrupo O mais maduro, o maís preparado tecnícamerne, o
mais sensato, sua alitude e seu agirserá o ponto deequilíbrío nas relacóes que o aluno iuiciará noseu prírneiro estágio hospitalar"1O:10S.
Com as opiniOes dos alunos, percebemos que ahumanízacáo é definida como um estado debern-estar que
envolve carinho, ded ícacáo, respeito pelo outro, ou seja,
considera a pessoacomo um ser completo e complexo.Quanto aos cuidados de Enfermagem ao IlN cm
fototerapia, realizados emcampo deprática, osa1u nos sao
unánimes em afirmarque todos foram referidos cm salade
aula, e ainda opinararn sobre a temática "fototerapia e o
cuidado de enfermagem", ministrada emsala deaula, avaliando se suas expectativas fo ram atendidas, como podemos observar nas falas a seguir:
Rev,RENE. Fortaleza, •• 6, n. 1, p. 86-94, janJabril2005
Re/ato deExperiéncia
Ester...Sím,foram.i.ébastanteabrangcntee ne
cessánoestecuidadodocnfcrmcirocomo bcbecmfototerapia.Elias ". Foramatendidas cm relacño ao conhecimento sobreoscquípamenros.i.em relacáo aoscuidados nao tive oportunidade de realizá-los
Sarah ". cm parte, a assisténciadeenfermagemao bebe sob fotote rapia nao é seguida rígorosa
mente." alguns cuidados sao deixadosdelado.Débora ." Minhas expectativas.i.nño pude ohservar melhor...oestadodesaüde,ascondícóessensíveis do R:-i, a complexidade e tccn ologiada aparelhagcm ".possíveis cornplícac óes exigemdo eofermciro urna atencño especial e umcuidadomuior.Mirian ".ocuidado decnfcrmagcm éimportantíssimo, tais como balance hídrico, Iimpeza dosolhos, oso da venda, observacño da radiáncia,
i ntegnl~ao mñe-ft lho principalmcnte. El! naovejotodos essescuidados naprática.
No que concerne aatua~ao da equipe de enferma
gcm no cuidado do RNem fototerapia. Os seguintes depo
imentos revelama opiniáo do aluno de enferrnagem.Coma
palana, os discentes:
Mirian ".aqui na prátícaé bemdifcrente doquevemos na teoría. A"equipe de enfermagem"re
sume-se a urna ou duas auxiliares de enfermagem e nem todos os cuidados necessários saorealizados,
Moisés ". a equipe de enfennagem tem papelfundamental no controle do processo, apenas ocnfermeiro deveria realizar o procedírnento por
terconhecimentocientíficodo processo.Ruth ". é essencial...os cnidadosdeenfermageminfluemdiretamente no exito ou fracasso dotralamentodo bebécm fototcrapia.Sarah... unt püuco deficicnte.
Débora ". osenfcrmelros delegam demaiscertasuüvidades aoauxiliar.Osauxiliarespodem até realizara técnica, maso humano nao é realizado.Ana ". Aequipedeve atuar principalmente lentando minimizar os riscos a que estáo submetí
dos os R:-i sobfototerap ía.
Rev·• RENE. forlale7.a, v. 6, n. 1, p. 86-94,/anJabril200S
Elias ". ORNemfototerapia tem que estar cmconstante observarño.Salíentamos a importanciada equipede enfermagem, pois estapermanecepor maís tcmpo aolado do paciente.Noemi".Aenfennagemé umaproñssí oquebuscaocnidar, oR'i precisadetodo um cuidado especíal
paraque a fototerapia nao Ihes traga prejuízos.
Os díscentes falaram das íntervencóes da equipe de
eníermagem. Reconheccram a importáncia da equipe de
enfermagem no cuidado ao neonato, em especial na prevencáo ou mtnímízacáo de problemas oculares dentre ou
tros,Contudo, consideramque na pníticaasacóes daequipe
de enfermagem estáo bem distantes das preconizadas na
literatura específica. Referern aí nda que o profissional en
fe rmeíro tern delegado suas competencias aos auxiliares
de enfermagem. Reconhecem quea fototerapia, emboraseja
um procedimemoeficaz, no tratamento da icterfcia neonatal,
exige conhecimento técnico, para que o processo ocorra
dentro de níveis de seguranca.
Atentamos para o discurso de Déhora ao asseverar
que a técnica emalguns momentos suplanta o lado hUIl1<LtlO
e correlacionaesse fatoaausenciado enferrneirona realiza
C;ao ou pelo menosna supervísño direta desses cuidados.
Ernbora,concordandoemalgunspontos comas opi
nióes emitidas, entendemos que a sobrecarga de trabalho
nas unidades impossibilita que o enfermeiro assuma inte
gralmente o cuidado ao neonato, o que nao justifica a au
sencia total desse profíssional nas unidades de médio risco
ou AC, priorizando as Unidades de alto risco. Ternos que
repensar a necessídade dapresenca autentica desse profis
sional nas unidades de baíxo risco, paraque a equipesintamais seguranca na condueño da assísténcía de enferma
gem ao neonato e família.
Em pesquisas realizadas junto a grupos de mñes,
cujosfilhos cstavamem uso de fototerapia e/ou internados
na UIN, snbmetidos a diversos proccdírnentos, constatamos
que o enfenneiro nao está se dando a conhecer a essas
mñes, o que tém originado equfvocos envolvendo a pessoa
do enferrneí ro quando tnformacñes sao repassadas por
outros membros da equipe de saúde11.
Nesse contexto, o aluno de enfe rmagem chega aocampo após urn período preparatóno de aulas teóri-
cas permeadas pela humanízacáo e cujas temáticas.
tem o objetivo precípuo de colocar os alunos frente 11
realidade que írño encontrar no campo prático. O que
se espera é queestes possam adatar um postcionarnentocrítico- reflex ivo ante as sítuacñes vivencíadas, poís en
tendemos que o cuidado de enfermagem executado deve
ser antecedido e ernhasado na atitude refl exiva do aluno
ou do profissional.Aatitudedo docentenaprática corroboraa adorada
na sala de aula e é natural que este aluno espere que aequipe de saúde tenha posicionarnento idéntico, cmespe
cial. o eníermeíro. Quando ísso nao ocorre o descontenta
mento se revela nos discursos dos discentesque parecern
nao compreenderou naoaceitar muito hcmestasvicissitu
des. Dessa forma, compreendemos e acordamos o
posicinnarnento dos alunos e assim nos harmonizamos como seguínte pensamento "a rnaneíra de ensinar segundo o
estilo crítico tem como uma de suas características o res
peito ao direito do aluno de questionar, desafiar e procurar razóes e [ustificativas' 16,SO .
KEFLEXOES FINAlS
Refletindo sobre nOSSa vivencia junto aos alunos
da sala de aula ao campo de prática admitimos que mesmo nao sendo esta nossa prímeíraexperiéncia, fo rarn mo
mentos de certa expectativa, visto que, cada grupo que
passa por nossas rn áos é fo rmado de pessoas com dife
rentes modos de pensar, de agir de ser, cadaum comsuas
peculiaridades. O dcscnvolvrmcnro desse cstudo desvelou aspectos da atuacáo do díscente junto ao neonato e
sua mñe na UINlevando-nos a lancar um novo olhar so
bre este futuro profi ssional que apesar da prímeíra experiencia pr ática no ámbüo hospitalar se enternece ante a
fragílídade do RNsob fo toterapia e dos riscos inerentesdo procedírnento terapéuuco.
Aexperíénc ía vívenciada possibilitou valorizar este
intercambio entre graduacáo e pós-graduacáo como for
ma de envolver o díscente uo processo ensíno-aprendíza
gem com urna visiio crítica nao reduzindo o cuidado 11simples execucño de procedírnentos técnicos mas
priorizando a dímensño do ser cuidado.
Relato deExperiencia
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Campos ACS, Cardoso ~lVl.. Avivencia da enferrneirajunto a um grupo de rnñes com recém-nascídos inter
nados. Rev.RENE , Fortaleza , 2002 jul./dez.;
3(2) :14-21.
2. Cobertor deluzdo recém-nascído.Noticias FApr~w 1999
jul. [on line] [acessado em 26 ago. 20011 . Disponível
em: <URL:bttp//IV'vw.fapesp.br/cap.a 44a htm.>
3. Balaskas J. Parto ativo: guia prálico para o parto normal. 2'ed. Rio de janeíro: Guanabara: 1993. p. 292.
4. Deutsch AD. lcterfcía neonatal, In: Leone CR. Tronchin
D~IR. Assisteucia integradaao recém-nascido. SaoPau
lo: Atheneu: 1996. p.1i l-9 .
5. Campos ACS. Cu idados com rec ém-nascído em
fototerapia. In: Carneiro, MG.et.al. Manual de normaseretinas do servíco de neonatologíado Hospital Geral de
Fortaleza: a equipe de saüde a caminho do transdisclplinaridade. MódulollI -Enfermagcm. Fortaleza: 2000.
6. Lakatos EM, Marconí MA. Fundamentos dametodologia
científica. 5'ed. Sao Paulo: Alias; 2003.
i . Campos ACS, Bar roso MGT. A enferrnagern e a
fototerapia: a luz que cuida e a luz que trata.Nursing2003: 6, (59): 34-3i .
8. \VaUMI.. Tecnologías educativas: subsídíos para a as
sisténcía de enfermagern a grupos. Goiánia: AH; 200l.
120 p.
9. Campos ACS, Silveira IP,Cardoso M\1L. Transpondo avidraca:avisáodopoli naunidadede internacáoneonatal.
Rev Enfermagem Atual 2004 jan/fev; 4 (19):19-23.l ü,vaz ~i\C , Gualda DMR. Alojamento conjunto. In: Leone
CR, Tronchin DMR Assísténcía integrada ao rec ém-nas
cído. Sao Paulo: Atheneu; 1996, p. 43-9.
11. Freire, P. Pedagogía da autonornia-saheresnecessários
11 prática educativa. 2i 'ed. Sao Paulo: Paz e Terra;
2003:23 148p.
12.Munari DB, Rodríguez ARE Enfermagem e grupos.
Goiania: AB; 199il , 14p.
13.Pacheco STA, Valle ERM, Sirnñes S.E Cuidado prestado
peloacadémíco de enferrnagem em unídade de terapia
intensiva neonatal na éticadamñe, R. Bras, Enferm. 200 I
out/dez; 54(4): 589-6.2001.
Rev, RENE. Fortaleza. v, 6. n. l . p. 86-94, ianJ abril 2005
R,'kllo detlxperiéncia
14.Cardoso ~IVIl. Ocuidado humanístico de enfermagem;1müe da enanca com risco para alteracñes vísuaís doneonato aotodler. Itese deDoutorado] . Fortaleza (CE):Faculdade deFarmácía. Odontología e Enfermagem Departamento de Enfermagem/UFC: 200 l.
15.Campos ACS. O significado de ser mñe de um recémnascído sob fototerapia: urna abordagem humanística.Idisserta\ao de Mestrado em Enfermagem]. Fortaleza(CE): Departamento de Enfennagem, Universídade Federal do Ceará; 2005, 154 r.
16.Tacla ~ITGM . Descnvolvendo o pensamento crítico noensino de enfermagem. Goiánia: AB; 2002. 208 p.
17.PatersonJG, Zderad 1.1 Humanistic nursing. Ne\\' York:Nationall.eague for Nursing: 1988.
Re". RENE. Fortaleza, v. 6, n, 1, p. 86-94, ¡anJabril 2005
18.Waldow VR. Cuidado humano: o resgate necessário.2'ed. P0l10 Alegre: Sagra Luzzatto; 1999:161-202.
19.Costenaro RGS. Oambiente terap éutíco de cuidado aorecém-nascído internado ern UTl neonatal.Santa Maria:UNIFRA, 2001
20.Carvalho MDB, Pelloso SM, Valsecchi FASS, CoimbraJAH .Expectativas dos alunos de enfermagem frente aoprimeiroestágioem hospital. Rev.Esc. Enf. USP, Sao Panlo, 1999 [un; 33,(2): 200-6.
21.Campos ACS, Cardoso :'1\1.1., Barroso ~IGT.Vivencia doensíno-aprendízagem, teoría e prática, no sistema de
alojamento conjunto. Rev.RENE, Fortaleza,2002 jan/abr.;3 (1 ):73-7.
RE CE.IDO: 05/11/04ACEITO: 25/04105