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Redes Colaborativas Flávia Frossar Redes Colaborativas Liberdade e Configurações de Ativismo

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Redes Colaborativas. Liberdade e Configurações de Ativismo. Redes Colaborativas. Flávia Frossard. Redes Colaborativas. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Redes Colaborativas

Redes Colaborativas

Flávia Frossard

Redes ColaborativasLiberdade e Configurações de Ativismo

Page 2: Redes Colaborativas

Redes Colaborativas

Unir esforços de maneira participativa, produzindo complementaridade aos trabalhos que vão sendo desenvolvidos, em torno de propósitos comuns. Com interações entre as várias células, que podem estar interligadas de diversas maneiras.

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Peer to Peer P2P

“A Economia Política da Produção entre Pares”Michel Bauwens

• Produção de valor de uso através da cooperação livre entre produtores que têm acesso a capital distribuído. O seu produto não reside num valor de troca destinado ao mercado mas num valor de uso dirigido a uma comunidade de utilizadores.

Page 4: Redes Colaborativas

Administração pela comunidade de produtores e não por mecanismos de alocação do mercado ou por uma hierarquia empresarial. Este é o modo de autoridade P2P ou 'terceiro modo de autoridade'.

Page 5: Redes Colaborativas

Disponibilizar livremente o valor de uso segundo um princípio de universalidade, através de novos regimes de propriedade comum. Este é o seu 'modo de propriedade distribuída ou entre pares’, diferente da propriedade privada ou da propriedade pública, estatal.

Page 6: Redes Colaborativas
Page 7: Redes Colaborativas

Napster, criado por Shawn Fanning, foi o programa de compartilhamento de arquivos em rede P2P que protagonizou o primeiro grande episódio na luta jurídica entre a indústria fonográfica e as redes de compartilhamento de música na internet.

The Pirate Bay (TPB) é o auto intitulado "O maior tracker BitTorrent do mundo“

Page 8: Redes Colaborativas

Blogs - revolucionaram a publicação online

Mashups- estão revolucionando o desenvolvimento web possibilitando a qualquer um combinar dados de fontes, São diversas possibilidades criativas de produção e distribuição de informação e opinião

Page 9: Redes Colaborativas

• Internet + dinâmicas de produção e consumo de portais: transformou a rede num enorme laboratório da publicidade

• Modelo informacional das mídias, que privilegia a acumulação quantitativa proprietária de elementos audio-visuais

Page 10: Redes Colaborativas

Modelo “Tudo é meu”

Fazer os conectados livres permanecer dentro de limites programáveis e de conexões pré-estabelecidas, para recolher destes toda a sua produção social.

A exclusividade de que se investe a INFOGLOBO será oponível mesmo contra o próprio colaborador, que não poderá reproduzir a obra cedida ao Projeto “Eu-Repórter”. (Termos de Uso, Globo Online)

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MOVIMENTO LIVRE

• Inflar a liberdade na rede

• Disseminação de dispositivos que aceleram a socialização e o compartilhamento de conhecimentos, informação e dados

• Novos modelos de direito público, abrindo um conflito com a governança capitalista da liberdade na rede.

Page 12: Redes Colaborativas

Modelo comunicacional das multi-mídias, que privilegia a coordenação da ação coletiva nos movimentos sociais

Page 13: Redes Colaborativas

Disputa pelo controle dessa produção comum, protegida e partilhada pelos usuários da internet:

• X

• computação em nuvem X indústria do licenciamento

• cultura da colaboração p2p X cultura da permissão do direito autoral

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Configurações de Ativismo

• Web ativismo: Ativistas + internet• Uso da tecnologia para divulgar idéias,

encontros, manifestações em qualquer parte do mundo. Os ativistas conseguem uma propagação rápida e eficaz através da internet.

Page 15: Redes Colaborativas

• troca de informação mútua, globalização dos fatos, localização de testemunhas/fontes, relatos multimídia de registros do cotidiano, promoção de ideologias, conversação social e agendamento da mídia.

• colaborar com a paisagem das multi-mídias que excedem a “infra-censura” dos controles e bloqueios da rede

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#IranelectionEm 12 de junho, após derrota nas urnas, Hossein Mousavi reinvindica a vitória, acusando governo de fraudar as eleições, beneficiando assim o candidato da situação, Ahmadinejad. Um dia após o resultado, ao mesmo tempo, nas ruas de Teerã, enquanto os apoiadores de Ahmadinejad comemoram a vitória, os de Mousavi, convocados via sms e Twitter, entram em choque com a polícia. O resultado dos conflitos, no outro dia, é a suspensão da rede de internet e de telefonia móvel, numa tentativa de desacelerar o processo de socialização e mobilização dos militantes. No contra ataque, hackers passam a oferecer endereço de proxy via direct message no Twitter, reconectando a cibercultura iranianal. A partir daí a internet torna-se o locus da informação e do compartilhamento de opinião sobre a insurgência iraniana.

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pls everyone change your location on tweeter to IRAN inc timezone GMT+3.30 hrs - #Iranelection - cont....5:24 p.m. June 16 (persiankiwi)

No Twitter a multidão coopera adotando a hashtag #iranelection. São 220 mil tweets/dia usando a palavra-chave, distribuindo fotos, vídeos, textos, áudios, enfim, todo uma gama de registros históricos que nenhum grupo de mídia detinha.

Page 18: Redes Colaborativas

ok - tonight twitter is full of gov usernames. all users IGNORE all post except from reliable sources - #Iranelection 3:36 p.m. June 16 (persiankiwi)

#cnnfail

Page 19: Redes Colaborativas

• Ciberativismo não reduziu a força policial contra os manifestantes.

• Teerã: os protestos se tornaram ainda mais violentos, após uma semana do fim das eleições. E o ativismo na rede, idem. A rede virou um campo de batalha entre os verdes e o governo de Ahmadinejad, que não vai inovar em nada no modo em que o poder é exercido na internet e fora dela, sobretudo, quando os governos (democráticos ou não) são afrontados pela inteligência de enxame da rede.

• Mortes

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#FichaLimpa• o Projeto de Lei Complementar nº 518 de 2009, conhecido

popularmente como Lei Ficha Limpa. tornaria inelegível o candidato condenado por um período de 8 anos além da pena, e valeria também para políticos no poder, mesmo que o político renuncie ao cargo, como muitos envolvidos em escândalos espertamente fizeram para figurar novamente no Congresso após a eleição seguinte.

• Quando manobras para adiar a votação do projeto pelo Congresso começaram a ser articuladas, foram enviados mais de 41.000 e-mails para cada deputado federal em exercício por pessoas comuns. Não havia como a grande mídia ficar de fora, e a cobertura foi ostensiva.

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carlotamaga Mais um voto p/ o projeto #FichaLimpa. E vamos mandar e-mail hoje e amanhã para nosso queridíssimo presidente. Projeto precisa ser APROVADO!

Page 22: Redes Colaborativas

No Twitter, já são cinco perfis dedicados à proposta, responsáveis por mais de 6000 seguidores: @LeiFichaLimpa, @fichalimpa_ja, @fichalimpapb,

@fichalimpabauru e @FICHALIMPA2010. Os tuiteiros também aproveitam hashtags como #leifichalimpa e #fichalimpa para comentar o movimento.

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“A atuação social, a mobilização e o engajamento viraram um valor da rede, contrapondo aquele pensamento de felicidade eterna da web comercial, que contaminava a economia e a política” (Bifo, 2005)

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[email protected]

@flaviafrossard

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