refinaria pasadena - gabrielli desmascara o factóide da veja
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Refinaria Pasadena - Gabrielli desmascara o factóide disseminado pela revista Veja e repetido por quem não se preocupa em difamar a honra alheia sem verificar se suas fontes merecm credibilidade.TRANSCRIPT
José Sergio Gabrielli de Azevedo Audiência Pública
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Vendas em m3
Mercado de combustiveis brasileiro estagnado 1998-2005
50.000 54.000 58.000 62.000 66.000 70.000 74.000 78.000 82.000 86.000 90.000 94.000 98.000 102.000 106.000 110.000 114.000 118.000 122.000 126.000 130.000 134.000
Vendas em m3
Mercado de combustiveis brasileiro com alto crescimento 2006-2012
De 1999 a 2005 a estratégia da Petrobras era expandir
capacidade de refino no Exterior, sem crescer
capacidade no Brasil e melhorando qualidade dos derivados brasileiros, reduzindo o teor de enxofre e ampliando a capacidade de processar petróleo mais
pesado
� A Refinaria Premium I foi incluída no portfolio de projetos do PN 2007-2011. � Estudos acerca da Refinaria Premium II também já eram analisados. Sua inclusão
no portfolio de projetos da companhia ocorreu no PN 2009-2013.
Fonte: Plano de Negócios 2007-2011 Petrobras
Plano Estratégico 2004-2010 Plano Estratégico 2007-2011
Que aconteceria com a produção de petróleo no Brasil?
Decisões estratégicas
de 1998-2005
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Mbp
d
Bacia de Campos (bpd) Petrobras Brasil (bpd)
Expectativas de 1998-2005 eram de que a
produção de petróleo pesado no Brasil cresceria e aumentaria sua proporção na
produção total do pais
� Em 2006, a descoberta do Pré-Sal e a avaliação de sua magnitude leva a estratégia da Petrobras a focar no desenvolvimento destas reservas.
� O petróleo do Pré-Sal é, também, mais leve. O Campo de Lula produz um óleo leve de aproximadamente 30º API.
Depois da descoberta
do pré-sal expectativas de produção brasileira de
óleo leve aumentam
Como estava o mercado de refino nos EUA?
Decisões estratégicas
de 1998-2005
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no
Brasil
EUA aumentando muito mais a
importação de petróleo
pesado do que leve a partir
de 1995
Refino nos EUA vinha se preparando
para processar pesados
desde 1985, aumentando
sua capacidade
de
conversão 29
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U.S. API Gravity (Weighted Average) of Crude Oil Input to
A partir de 2001 as
margens de refino
nos EUA explodem,
caracterizando os anos
dourados do refino
americano 0
1
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2009
Costa Oeste
Costa do Golfo
Noroeste da Europa
Margens de Refino nos EUA (US$ por barril)
As margens de refino
são muito maiores para as refinarias com
maior poder de conversão
0,6
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2000 2005
Refinaria para Óleo Leve (Cracking)
4,7
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2000 2005
Refinaria para Óleo Pesado (Coking)
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20,00%
22,00%
24,00%
26,00%
28,00%
(Brent-WTI)/Brent
(Brent-WTI)/Brent
Pesados mais baratos que
leves 1998-2006
Fonte: EIA
Além do diferencial leve-
pesado as margens nos EUA também
refletiam o crescimento do
consumo de derivados no
início dos 2000,
até 2007.
19,7
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Consumo de Petróleo EUA (milhões de barris/dia)
Como escolher a melhor refinaria e como andava o mercado de
aquisições?
Decisões estratégicas
de 1998-2005
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
� Os ganhos da atividade de refino (2004 e 2007), levaram ao aumento dos preços dos ativos.
� O valor da aquisição de Pasadena foi inferior à média das transações de 2006.
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Março 2006, Connacher Oil&Gas, produtor de “oil sands”do Canadá, adquire Montana Refining da Holly
Corporation, com capacidade de 8.500 b/d, por US$55milhões= US$6.470 por
barril
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Outubro 2006, Encana Co, produtor de “oil sands”do Canadá,
adquire 49% da Wood River Refining da ConocoPhilips, com capacidade de 306 mil b/d, por US$1,8 bilhões=
US$13.081 por barril
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Agosto 2006, Harvest Energy, fundo de investidores de energia do Canadá, adquire Come by Chance Refinery da Vitol, com capacidade de 115 mil b/d,
por US$1,6 bilhões= US$13.913 por barril
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Maio 2007, Husky Energy, fundo de investidores de energia do Canadá,
adquire Lima Refinery da Valero, com capacidade de 165 mil b/d, por US$1,9
bilhões= US$11.515 por barril
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Astra adquire Pasadena por 42 milhões e investe mais US$84
milhões (custo de aquisição 126 milhões) antes de vender 50% a
Petrobras por 190 milhões
US 3.800 pela capacidade de 50 mil b/d porque US$170 milhões eram para os estoques
Pasadena
Boa localização no Colonial Pipeline, perto do porto, no Golfo do México, com boas condições para expansão. Podia combinar a sua baixa conversão com a possibilidade de investimento para processar petróleo brasileiro.
Os principais negócios do grupo ASTRA, constituído na Bélgica em 1947, incluem refino, armazenamento, distribuição e comercialização de petróleo bruto, derivados de petróleo, gás natural, carvão, coque e energia alternativa, faturando mais de 6 bilhões de euros ano.
-‐4,00
-‐2,00
-‐
2,00
4,00
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2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes China India
Crise de
2008
muda o
Cenário
Crescimento do PIB em %
Pasadena
Crise de
2008
muda o
Cenário
� Os impactos da crise de 2008 e as alterações nos preços de petróleo e derivados atingiram diretamente as margens de refino.
� As margens de refino no Golfo do México (EUA) chegaram a patamares negativos em 2008.
0,6
4,3 3,9 4,1
-0,3 -0,5 -4,0
0,0
4,0
8,0
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2000 2005 2006 2007 2008 2010
Refinaria para Óleo Leve (Cracking)
Fonte: Petrobras / Herold, Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
US$ / barril
Crise de 2008 diminui
consumo de derivados, de petróleo e os diferenciais
leve-pesado se invertem a
partir de 2007.
19,7
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Consumo de Petróleo EUA (milhões de barris/dia)
-20,00% -18,00% -16,00% -14,00% -12,00% -10,00%
-8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00%
10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 20,00% 22,00% 24,00% 26,00% 28,00%
(Brent-WTI)/Brent
(Brent-WTI)/Brent
� Entre 2003 e 2012, a variação do preço do petróleo superou a dos derivados, principalmente a partir de 2009, quando os EUA se tornam exportadores líquidos de derivados
0%
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Brent
Gasolina GoM Gasóleo NY
Evolução Acumulada dos Preços do Petróleo e Derivados 2003 - 2012
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Importações Exportações
Evolução do Balanço de Derivados dos EUA 2000 - 2012
Mil
bar
ris
por
d
ia
Por que o negócio não deu
certo? Decisões estratégicas
no conflito 2006-2012
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se
adaptar ao petróleo brasileiro
Pasadena
Data: 16 novembro 2005
Comercialização e Refino nos EUA
Melhoria de condições de SMS
Tão logo seja possível, investir para aumentar a
conversão
Plano de negócios previa operação
conjunta, aumento de conversão e
processamento de petróleo pesado
Plano de negócios previa operação
conjunta, aumento de conversão e
processamento de petróleo pesado
dobrando a produção
Data: 01 Setembro de
2006 Concluiu a aquisição de 50%
de Pasadena
www.petrobras.com.br/ri Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: [email protected] / [email protected] Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540
Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.
Litígio na Refinaria de Pasadena
Rio de Janeiro, 3 de julho de 2008 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que iniciou processo arbitral contra o Transcor Astra Group em 19 de junho de 2008, para resolver problemas relacionados à falha, pelo Transcor Astra, em cumprir com suas obrigações contratuais na operação de duas empresas norte-americanas de propriedade conjunta da Petrobras/Transcor Astra localizadas no Texas, a Pasadena Refining System Inc. (PRSI) e a PRSI Trading Company, que operam a refinaria de Pasadena no Texas e uma empresa de trading.
Em resposta à iniciativa da Petrobras, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra Group moveu uma ação contra a Petrobras, nos EUA, e anunciou sua intenção de exercer sua opção de venda da participação do Transcor Astra em tais entidades, e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação dessas empresas.
A Petrobras considera as alegações da Transcor Astra infundadas e se defenderá energicamente da ação do Transcor Astra.
Intenção da Transcor Astra de Exercer sua Opção de Venda
A subsidiária norte-americana da Petrobras, a Petrobras America, Inc. e suas afiliadas possuem, coletivamente, 50% da PRSI e PRSI Trading Company. Por sua vez, o Transcor Astra Group detém os outros 50%.
No Acordo de Acionistas da PRSI e no Contrato Social da Empresa de Trading, as entidades do Transcor Astra, sob certas circunstâncias, têm a opção de colocar à venda sua participação na PRSI e na PRSI Trading Company às respectivas subsidiárias da Petrobras que detêm participação na PRSI e na PRSI Trading Company e exigir, assim, que as respectivas subsidiárias da Petrobras comprem tal participação.
Devido às recentes falhas do Transcor Astra em cumprir com suas obrigações relativas ao Acordo de Acionistas da PRSI e do Contrato Social da PRSI Trading, em 19 de junho de 2008, a Petrobras exerceu seu direito de aprovar ações essenciais para a continuidade das sociedades, conforme contratualmente previsto.
Em continuidade a um desacordo entre os acionistas com relação a diversos assuntos envolvidos no controle da refinaria e da PRSI Trading Company, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra anunciou sua intenção de exercer sua opção de venda e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação do Transcor Astra na PRSI e na Empresa de Trading.
O preço a ser pago pela opção é estabelecido segundo um mecanismo determinado contratualmente.
A Petrobras, através de seus advogados e outros consultores, está analisando as condições dessa opção de venda do Transcor Astra.
Data: 03 Julho de 2008
O negócio entra em fase de
acelerado litígio e a sociedade tem que se desfazer
Petrobras anuncia o início do processo arbitral contra ASTRA em
19/06/2008 por falta de compromissos com Pasadena
Petrobras também anuncia que a
ASTRA em 01/07/2008 entrou em processo judicial para exercer seu direito de venda dos restantes
50%
! ! ! !www.petrobras.com.br/ri ! ! !Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS ! !Relacionamento com Investidores I E-mail: [email protected] / [email protected] !Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540 !!!!!!Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.
!Exercício da Opção de Venda na Refinaria de Pasadena !Rio de Janeiro, 16 de abril de 2009 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que decisão proferida em processo arbitral realizado de acordo com as regras da Câmara de Arbitragem (International Centre for Dispute Resolution) definiu o valor a ser pago pela Petrobras America Inc. (PAI), subsidiária integral da Petrobras para o Transcor Astra Group (Astra), em decorrência do exercício de opção de venda pela Astra de sua participação de 50% na Pasadena Refining System Inc (PRSI) e na PRSI Trading Company. !O preço do exercício da opção de venda foi definido em US$ 466 milhões, a serem pagos em três parcelas, a primeira com vencimento em 27 de abril de 2009 no valor de US$ 296 milhões e as duas seguintes no valor de US$ 85 milhões com vencimento em setembro de 2009 e setembro de 2010. !Com o exercício da opção a Petrobras, através da PAI e suas afiliadas, passará a deter 100% da PRSI, que controla a refinaria de Pasadena no Texas e PRSI Trading, empresa constituída para adquirir matéria prima, incluindo petróleo bruto para processamento e comercializar a produção de derivados da refinaria !A Petrobras, através de seus advogados e consultores, está analisando a decisão arbitral.
Data: 16 Abril de 2009
O valor de US$296 milhões deveria ser pago em 27/04/2009 e outras duas parcelas de US$85 milhões cada em setembro de 2009 e de
2010
Petrobras anuncia decisão do processo arbitral sobre o direito de venda fixando o valor e a forma de
pagamento para a aquisição dos 50% remanescentes de Pasadena
Litígios permanecem, alguns vão à Justiça
americana e pagamentos não são
realizados
!! ! !www.petrobras.com.br/ri !! !Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS !Relacionamento com Investidores I E-mail: [email protected] / [email protected] !!Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540 !!!!!Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.
!Corte Americana confirma decisão sobre Refinaria de Pasadena !Rio de Janeiro, 12 de março de 2010 – Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, informa que em 10 de março de 2010, a Corte Federal de Houston, Texas, EUA (United States District Court for the South District of Texas), confirmou Sentença Arbitral proferida em 10 de abril de 2009, a qual considerou que a Petrobras America Inc. (PAI), controlada indireta da Petrobras, adquiriu 100% da participação acionária da Astra Oil Trading NV (Astra) na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), que é titular da refinaria de Pasadena no Texas e da sociedade de trading correlata (Trading Company). !Em outubro de 2008, um painel arbitral emitira decisão preliminar reconhecendo a validade do exercício pela Astra e afiliadas de mecanismo contratual de opção de venda de ações (“put option”) na PRSI e na Trading Company. A decisão arbitral preliminar considerou que o fechamento da operação de venda de ações deveria ter ocorrido até 17 de Setembro de 2008, passando a PAI a deter 100% da PRSI e da Trading Company e, portanto, a controlar tais sociedades, a partir dessa data. !Em abril de 2009, o painel arbitral emitiu sua decisão final, ratificando os termos da decisão preliminar e estabelecendo o preço da compra das ações da PRSI, a partir do mecanismo contratual aplicável, em US$ 296 milhões. O preço de compra das ações da Trading Company foi fixado com base no valor de mercado de seu estoque em 01 de Julho de 2008, acrescido de montante relativo a ressarcimento proporcional de fração da ASTRA em determinadas dívidas da Trading Company, no valor aproximado de US$ 170 milhões, totalizando US$ 466 milhões. !A esse montante foram acrescidos, ainda, US$ 173 milhões, conforme sentença arbitral proferida, correspondentes a reembolso de parte de uma garantia bancária que havia sido fornecida à Trading Company pelos sócios, juros, honorários e despesas processuais. Com isso, o total objeto da decisão alcança US$ 639 milhões, já registrados na contabilidade no primeiro trimestre de 2009, conforme consta na nota explicativa 11.4 das Informações Trimestrais – ITR do terceiro trimestre de 2009, divulgadas ao mercado pela Petrobras em 13/11/2009. !No final de abril de 2009, a ASTRA entregou para a PAI os títulos representativos das ações da PRSI e da Trading Company. !A PAI irá recorrer dessa decisão judicial de 10 de março de 2010.
Data: 12 Março de 2010
Corte Federal de Houston confirma decisão arbitral de 10/04/2009 sobre
o direito de venda da Astra reafirmando o valor do pagamento e a
validade da aquisição dos 100% de Pasadena a partir de 17/09/2008,
assim como sobre a comercializadora.
O valor foi fixado em US$296 milhões pelos 50% remanescentes da Refinaria
O valor para a comercializadora, com base nos estoques de 1/07/2008, foi fixado em
US$170 milhões correspondentes aos estoques e dividas existentes com a ASTRA
Mais US$173 milhões correspondiam a garantias bancarias pelas operações
comerciais junto ao sistema bancário, juros, honorários e despesas processuais
!Assinatura de Acordo: Refinaria de Pasadena !Rio de Janeiro, 29 de junho de 2012 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que assinou hoje um acordo extrajudicial que prevê o término de todas as ações judiciais existentes entre as empresas do Sistema Petrobras e as empresas do grupo belga Transcor/Astra, controlador da Astra Oil Trading NV (Astra). As ações resultaram do
período de parceria entre a Astra e a Petrobras America Inc. (PAI), controlada da Petrobras, na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), titular da Refinaria de Pasadena no Texas e da Trading Company. !O acordo encerra também o questionamento judicial que vinha ocorrendo em relação ao processo arbitral que reconheceu o exercício da opção de venda de ações (“put option”) da Astra para a PAI de sua participação acionária (50%) na PRSI e Trading Company. !A PAI efetuará o pagamento referente ao valor do exercício dessa opção de venda, que havia sido decidido pelo laudo de 10 de abril de 2009, emitido no processo arbitral acima referido, acrescido de juros e custos legais pertinentes, totalizando US$ 820,5 milhões. Esse montante já vinha sendo provisionado para pagamento nas demonstrações financeiras da Petrobras em quase sua totalidade, restando o complemento de provisão de aproximadamente US$ 70 milhões, a ser reconhecido no resultado da Companhia no segundo trimestre de 2012. !Com esse acordo, as partes se darão ampla e geral quitação recíproca em relação a todos os processos judiciais em que litigavam, num dos quais fora confirmado o valor das ações fixado pelo citado laudo arbitral, ratificando-se dessa forma o controle de 100% da PAI na PRSI e na Trading Company.
Data: 29 de junho de 2012
Acordo extrajudicial para por fim a todas as pendencias mútuas entre
Petrobras e Astra e assumir o controle definitivo de Pasadena e de sua
comercializadora
O valor final foi de US$820,5 milhões, em sua quase totalidade provisionado
adequadamente nos balanços da Petrobras, com efeito de US$70 milhões no exercício de 2012.
Quanto custou o negócio que não deu certo?
Decisões estratégicas
no conflito 2006-2012
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo
brasileiro
Sociedade desfeita, em processo litigioso, Pasadena fica 100% para a Petrobras
US$ 196 milhões
pelos 50% iniciais
US$296 milhões pelos 50% restantes
US$492 milhões foi o total da
aquisição de 100% de Pasadena=
US$4.920
por barril
US$ 170 milhões pelos estoques
iniciais, que foram utilizados,
mais US$170 milhões pelos
50% remanescentes
da comercializadora
com seus estoques
US$173 milhões por
garantias bancárias,
juros, honorários
advocatícios
Anos Brent médio US$ por barril
Faturamento supondo 70 mil bbd, 365 dias/ano em milhões de dólares
2006 74,19 1.896
2007 80,16 2.048
2008 103,71 2.650
2009 66,00 1.686
2010 83,70 2.139
2011 113,56 2.901
2012 111,67 2.853
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo brasileiro
Aquisição de Pasadena da ASTRA foi um negócio normal, na conjuntura de 2004-2006, com preços em linha com o
mercado, que resultou em disputas societárias. Após a dissolução da
sociedade, o ativo permanece e está refinando petróleo e comercializando
produtos para a Petrobras.
Con
clus
ão:
Conflitos societários levaram a litígios em arbitragem e nas Cortes americanas para a dissolução da sociedade