reforma hospitalar gtrh
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Relatório Final
Os cidadãos no centro do sistema
Os profissionais no centro da mudança
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar | 21-Nov-2011
1| Abordagem Conceptual para a
Reforma Hospitalar
3|Implementação 1|Diagnóstico 2|Transformação
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar 2
2 | Onde estamos. Como estamos? - Despesa Pública do SNS Global e com Hospitais
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
Evolução da Despesa Pública do SNS - 2002 a 2010
Fonte: ACSS
6,201.7
5,793.8
8,178.2 8,463.9
7,582.7 7,806.3 8,015.7
8,429.7 9,154.2
0.0
2,500.0
5,000.0
7,500.0
10,000.0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
M E
ur
µ = 6%
2002: ~6.202 M Eur
2010: 9.154 M Eur Δ +48%
A Despesa Pública do SNS ascende a 9.154 M Eur e apresenta um ritmo médio de
crescimento anual de 6%, desde 2002 a 2010
A Despesa Pública do SNS com o Parque Hospitalar (incluindo Contratos Plurianuais e PPPs)
ascende a 5.020 M Eur em 2010, aproximadamente 55% do total da despesa
3
2 | Onde estamos. Como estamos? - Produtividade
Habitantes/Cama
μ = 436
23.085 Camas
Habitantes/Médico
μ = 529
19.006 Médicos em Hospitais
Habitantes/Bloco Operatório
μ = 18.913
532 BO’s
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
- 1.453 Camas - 1.245 / - 2.337 Médicos - 64 Blocos Operatórios
4
2 | Onde estamos. Como estamos? - Produtividade (continuação)
Camas/Médico
23.085 Camas
19.006 Médicos
Cirurgias/Médico Cirurgião
522.995 C. Programadas
5.453 Médicos Cirurgiões
Doentes Operados/Méd. Cirurgião
451 m Doentes Operados
5.453 Médicos Cirurgiões
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
μ=1,21 μ(p) =96 μ=83
5
2 | Onde estamos. Como estamos? - Produtividade (continuação)
Capitação Real vs Capitação Ajustada
μ real e ajustada = 586
Custo Médio do Doente Padrão
μ real = 4.643
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
Eficiência = 765 a 787 M Eur Eficiência = 1.294 M Eur
6
2 | Onde estamos. Como estamos? - Ajustamento pela Capitação
O Ajustamento da Capitação Hospitalar de cada Região em função do melhor
desempenho (região Norte) permitiria uma eficiência potencial entre 765 e 787 M Eur
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
Administrações Regionais de
Saúde
População Atracção
Directa (Census 2011)
(em N.º)
% Rel.
Custos (2010) (em Eur)
Indice Composto
Normativo 2012 (ACSS)
Custos/Habitante (capitação real)
(em Eur)
Ajustamento Custos/Hab vs
Indice Composto Normativo
(em Eur)
Diferenças de Ajustamento (em Eur)
Melhor Capitação
Real
Melhor Capitação Ponderada pelo I.
Composto Normativo
ARS Norte 3,658,793 36% 1,858,762,714 0.96 508 529 0 0
ARS Centro 1,763,782 18% 1,142,534,111 1.03 648 629 246,486,639 239,307,417
ARS LVT 3,677,502 37% 2,321,693,100 1.02 631 619 453,425,723 444,535,023
ARS Alentejo 510,906 5% 342,391,050 1.07 670 626 82,837,415 77,418,145
ARS Algarve 450,484 4% 232,668,430 0.97 516 532 3,810,754 3,928,612
Total 10,061,467 100% 5,898,049,404 n.a. 586 586 786,560,531 765,189,196
7
2 | Onde estamos. Como estamos? - Situação Financeira
_2007 _2008 _2009 _2010
115
339 360 418
O Passivo Acumulado atinge em 2010, um
valor de 4.782 M Eur
Em 2010, o total dos RLE é de menos 337 M Eur.
A Região de LVT é responsável por 64%, cerca
de menos 216 M Eur
Volume de Capitais Próprios por Realizar
até 31.12.2011 na ordem dos 418 M Eur
_2007 _2008 _2009 _2010
2.265 2.776
3.726
4.782
ARSN
-34.844
10% ARSC
-32.158
10%
ARSLVT
-215.503
64%
ARSALENT
-25.668
7%
ARSALG
-28.717
9%
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2 | Onde estamos. Como estamos? - Conta de Exploração
_CMVMC,
1,600,244
_FSE,
972,908
_Custos com
Pessoal;
2,968,992
_Outros Custos,
355,905
50%
27%
17%
6%
_Os Custos com Pessoal
representam cerca de 50%
Mix da Estrutura de Custos dos Hospitais - 2010
_Os Medicamentos representam
63% do total das matérias
consumidas
_As Matérias Consumidas
representam cerca de 27%
_Nos Outros Custos estão
englobados todas as restantes
rubricas dos custos operacionais CMVMC - 2010 em Eur % Rel
_CMVMC 1,600,244 100%
_Medicamentos 1,012,264 63%
Medicamentos
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar 9
2 | Onde estamos. Como estamos? - Mudança de Paradigma
2000
_Melhoria da eficiência
_Melhoria da qualidade na
prestação de cuidados
_Informação transparente
_Maior partilha de risco com os
operadores
2010 2020
Foco nos Inputs
Foco nos Outputs
Foco nos Outcomes
Mudança de paradigma
1
2
3
_Melhoria do acesso
através do aumento de
produção
_Expansão da rede de oferta
_Redução das listas de espera
_Valorização dos indicadores
de qualidade clínica
_Sustentabilidade
_Personalização
_Oferta integrada de cuidados
(care teams)
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas
_1. Rede hospitalar mais coerente
_2. Política de financiamento sustentável
_3. Acesso e integração de cuidados
_4. Hospitais mais eficientes
_5. A qualidade como trave mestra da reforma hospitalar
_6. As tecnologias e informação como investimento e factor de sustentabilidade
_7. Melhorar a governação
_8. Reforço do papel do cidadão
1.
Diagnóstico
2.
Onde Queremos Chegar
3.
Medidas
ao nível do
Desenho e
Implementa
-ção do
Programa
de Eficiên-
cia e
permanente
Avaliação
de Resulta-
dos
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Rede Hospitalar mais coerente
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Elaboração da Rede de Referenciação Hospitalar
2. Arquitectura da Rede Hospitalar
3. Carta de Equipamentos “Pesados” do Sector Hospitalar
4. Criação do Instituto Nacional de Oncologia
5. Construção do Hospital Oriental de Lisboa e Redimensionamento da Rede Hospitalar da Região de Lisboa e Vale do Tejo
6. Aprofundar a Parceria Estratégica com o Sector Social
7. Criação e Desenvolvimento de Centros de Excelência
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Política de Financiamento Sustentável
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Planeamento Estratégico e Operacional das Unidades Hospitalares
6. Incorporação do Nível de Satisfação dos Utentes na Avaliação de Desempenho dos Hospitais
3. Unificação da Tabela de Preços Hospitalar
5. Elaboração de Contratos-Programa Plurianuais (3 anos)
2. Benchmarking Hospitalar e Quadro Estratégico de Indicadores de Desempenho
4. Transformação de todos os Hospitais em EPE
8. Melhoria do Processo de Cobranças
7. Desenvolvimento de um Sistema de Custeio e de Contabilidade de Custos uniforme
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Acesso e Integração de Cuidados
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Definição de critérios de Referenciação entre a Rede de Cuidados Primários e a Rede Hospitalar
7. Adequar a contratualização de Consultas e de Cirurgias à respectiva Procura
3. Promover protocolos de actuação entre os ACES e os Hospitais e, a eventual criação das UCFs
6. Agilizar a referenciação de Utentes para a RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
2. Promover a consulta de Especialidades Hospitalares nos Centros de Saúde
5. Atender os Doentes triados como “Não Urgentes” fora das Urgências Hospitalares
4. Promover consultas com recurso às novas Tecnologias em situações específicas
8. Reduzir os cuidados baseados no Internamento (ambulatorização)
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Hospitais mais Eficientes
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Aumentar as taxas de Cirurgia de Ambulatório
6. Ajustamento dos Quadros de Pessoal dos Hospitais em função das necessidades da Procura de Cuidados
3. Optimização do funcionamento do SIGIC
5. Racionalização dos pedidos de MCDT
2. Uniformização de Protocolos Pré-Operatórios
4. Criação do Programa Nacional de Revisão da Utilização
7. Promover a Mobilidade dos Profissionais de Saúde
8. Criação de novo Regime Remuneratório assente no Desempenho
9. Transferência de actividades da Área médica para a de Enfermagem
10. Reformular o processo de compra de Medicamentos e de Dispositivos Médicos
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Hospitais mais Eficientes (continuação)
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
11. Revisão do quadro legal da dispensa de Medicamentos em Ambulatório Hospitalar
16. Implementar Sistema de Avaliação Prévia e de custo benefício dos principais Dispositivos Médicos
13. Sujeição dos acordos de avaliação prévia de Medicamentos aos Contratos-Programa
15. Partilha de serviços entre Farmácias Hospitalares
12. Desenvolver normas terapêuticas orientadas para as áreas terapêuticas prioritárias apoiadas em TI
14. Sistema de Monitorização dos Medicamentos - Internamento e no Ambulatório Hospitalar
17. Adopção de Normas Orientadoras para a utilização de Dispositivos Médicos
18. Implementação de um Programa de Reutilização de Dispositivos Médicos
19. Partilha de Serviços de Apoio
20. Implementação de um Programa de Eficiência Energética
16
3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - A Qualidade como trave mestra
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Melhorar a Qualidade e a Segurança dos Doentes
5. Reduzir a Taxa de Cesarianas
4. Associar o Financiamento dos Prestadores a Indicadores de Qualidade
2. Redução da Taxa de Infecção Nosocomial
3. Promover a recertificação de Profissionais de Saúde
6. Promover a utilização de um Painel Uniforme de Indicadores de Qualidade
7. Criação do Centro Nacional de Simulação Médica
8. Capacitação dos Hospitais em Metrologia
9. Desenvolver os Ensaios Clínicos em Portugal
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - A Tecnologia e Informação
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Garantir a fidedignidade e fiabilidade da Informação
3. Implementar uma Rede Informática Integrada
6. Implementar o Registo de Saúde Electrónico
2. Implementar a partilha de Ferramentas e Aplicações Informáticas por toda a Rede Hospitalar
4. Garantir Comunicações mais rápidas e seguras
5 . Implementar um Programa de Virtualização na Rede Hospitalar
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Melhorar a Governação
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Alterar o Modelo de Governação dos Hospitais
3. Selecção dos membros do CA com base em critérios de competência
6. Realização regular de Auditorias Clínicas
2. Revisão da Classificação dos Hospitais para efeitos remuneratórios dos CA
5. Criação de Unidades Autónomas de Gestão
4. Celebração de Contratos de Gestão com os CA dos Hospitais
8. Avaliação do Desempenho dos membros do CA
9 . Elaboração do Código de Ética dos Hospitais EPE
7. Protocolos com Escolas de Ciências da Saúde
10. Simplificar a Organização Interna e a Estrutura Organizativa
11. Promover o Controlo do Risco Clínico
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3 | Transformação. Iniciativas Estratégicas - Reforçar o papel do Cidadão
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar
_Medidas
1. Divulgar Informação de Saúde ao Cidadão
6. Implementação do princípio da Liberdade de Escolha do prestador público por parte do Utente
3. Divulgar informação sobre os Tempos de Espera de forma acessível
5. Implementação efectiva dos instrumentos de participação do Cidadão na vida do Hospital
2. Disponibilizar maior acesso à informação sobre o Sistema de Saúde
4. Sensibilizar o Utente relativamente aos custos incorridos pelo SNS em cada episódio clínico (factura proforma)
7. Divulgar informação sobre o benchmarking clínico
8. Implementar de forma efectiva o Consentimento Informado
9. Retomar o Programa de Avaliação Periódica da Satisfação dos Utentes
10. Monitorização dos níveis de Conforto nas Unidades Hospitalares
20
4 | Framework do Programa de Eficiência - Para cada Unidade de Saúde
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4 | Framework do Programa de Eficiência - Objectivos globais do esforço de Benchmarking
Objectivos imediatos
dos hospitais
Aumentar a
performance económico-financeira do hospital num contexto de melhoria simultânea
da qualidade do serviço prestado aos utentes, nomeadamente a nível do acesso
Objectivos do benchmarking
• Explicar diferenças de performance económico-financeira entre os hospitais através de alavancas
operacionais de gestão corrente
• Avaliar potencial de melhoria de cada hospital em cada uma das principais áreas de actuação
• Identificar “melhores práticas” e programas transversais a lançar a breve prazo para capturar potencial
de melhoria identificado
Necessidade de desenvolver um conhecimento específico de cada hospital que permita
medir o impacto de cada alavanca de melhoria
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4 | Framework do Programa de Eficiência - Metodologia
Proceder à decomposição da estrutura de custos globais dos hospitais e apurar os melhores hospitais em termos de eficiência na afectação de recursos. Comparar cada hospital face ao desempenho médio dos 3-5 melhores hospitais e
determinar quais as alavancas operacionais que poderão ajudar a equilibrar a sua exploração corrente.
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4 | Framework do Programa de Eficiência - Metodologia (continuação)
Desenhar um Programa de Optimização, customizado para cada hospital, para um horizonte de ajustamento de 3 anos. Inscrever os objectivos de convergência no Contrato Programa plurianual.
Assinar um Contrato de Gestão com a equipa de administração e estabelecer um prémio de mandato pelo cumprimento dos objectivos do contrato.
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar 24