regências
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Regências
Período regencial no Brasil
(1831-40)
Introdução
Com a abdicação de D. Pedro I, o Brasil entrou num período
considerado um dos mais agitados. Forças políticas distintas
ansiavam o poder. Este clima de disputas trouxe ao país um quadro
de instabilidade política. As disputas devido às divergências
possibilitaram um ambiente propício a uma série de Revoltas,
consideradas a principal conseqüência desta desordem.
No decorrer desta fase, os grupos políticos se definem, D. Pedro I
morre, as disputas tornam-se cada vez mais acirradas até o fim
deste período, quando é aplicado o golpe da maioridade, e D. Pedro
II assume o poder.
Regências
Trina Provisória (1831)
Trina Permanente (1831-35)
Una – Padre Feijó (1835-37)
Una – Araújo de Lima (1837-40)
No início do período regencial, o governo era dividido em três
regentes, eleitos pelo Legislativo. Posteriormente o poder foi
centralizado em apenas um.
Regências
Trina Provisória (abril a junho de 1831)
Eleita as pressas após a renúncia de D. Pedro I, composta por Senadores. Tinha caráter liberal e anti-absolutista. Deu início a um período de mais autonomia das províncias. Entre as principais medidas estão:
Convocação da Assembléia Geral para convocação da Trina Permanente;
Restrição do Moderador e de privilégios a aristocracia;
Anistia a presos e medidas de segurança para evitar agitação pública.
Regências
Trina Permanente (de 17 de junho de
1831 a 12 de outubro de 1835 )Deputados com poderes constituintes
Composta por deputados que representavam os interesses dos
moderados. Tinha seus atos controlados pela Câmara. Neste
período, o Padre Diodo Antônio Feijó foi nomeado ministro da
justiça e criou um importante órgão: a guarda nacional.
Regências
Una – Padre Feijó (outubro de 1835 a
setembro de 1837)
Quando Feijó assumiu o poder, havia em todo país um clima de
instabilidade diante das revoltas que estavam para estourar.
Defendia o retorno a situação anterior ao ato adicional. Seu ideal
contrario a escravidão e autoritarismo aumentaram a
impopularidade de Feijó frente a Câmara e a aristocracia agrária. A
sua atuação limitada, levou-o a renunciar em 1837.
Regências
Una – Araújo de Lima (abril de 1838 a
julho de 1840)
Representante do partido Regressista, tinha como interesses
restaurar a autoridade do Estado, fortalecer o executivo, e eliminar
desordem no país, que aumentava com as revoltas, a reformulação
do ato adicional e restabelecimento do Moderador.
Foi o último governo regencial, em 1840 foi dado o Golpe da
maioridade em que D. Pedro II assumiu o poder.
Regências
Revoltas
Revolta dos Malês (1835)
Cabanagem (1835-40)
Balaiada (1838-41)
Sabinada (1837-38)
Farroupilha (1835-45)
Regências
Evolução Política
Grupos
Políticos
Partido
Brasileiro
Partido
Português
Moderados
(Chimangos)Exaltados
(Farroupilhas)
Restauradores
(Caramurus)
Regências
Grupos políticos
Moderados composto pela aristocracia rural, defendiam a
autonomia das províncias diante de uma monarquia pouco
centralizada.
Exaltados camadas médias urbanas, buscavam mais autonomia
das províncias, em sua maioria eram republicanos.
Restauradores composto por portugueses, defendiam a volta de
D. Pedro I ao trono, eram favoráveis a monarquia absolutista.
Regências
Avanço Liberal
Ações anti-portuguesas;
Sociedade defensora da liberdade e independência
nacional;
Criação da guarda Nacional (agosto de 1831), que
substitui as milícias existentes.
Regências
Queda de José Bonifácio
O golpe dos Moderados
No período regencial, houve levantes armados na capital. Na
tentativa de evitar a volta de D. Pedro ao Brasil o Padre Feijó
acusou José Bonifácio de favorecer estes levantes. Em 1833
Bonifácio foi afastado de seu cargo e preso.
D. Pedro morre em 1834.
Regências
Ato Adicional – 1834
O Ato Adicional foi uma emenda da Constituição, em 1834, que
criou no lugar dos Conselhos Gerais, as Assembléias Legislativas
Provinciais. Entre as medidas mais importantes tomadas pela
Assembléia estão a transferência da sede do governo para Niterói,
tornando o Rio de Janeiro um município neutro e a substituição da
regência Trina por Una eleita agora através do voto direto.
Regências
Progressistas
(Liberais)
Defendiam o
fortalecimento do
Legislativo. Eram
contrários a
autonomia das
províncias.
Regressistas
(Conservadores)
Defendiam um
governo centralizado.
X
Conclusão
Apesar de conturbado, o Período Regencial é
considerado de grande importância histórica. Foi palco
de Revoltas significativas, como a Guerra dos Farrapos.
Segundo o historiador Francisco Iglésias esta fase é
uma das mais agitadas e fascinantes da história
nacional, pois estas revoltas colocaram em risco a
unidade territorial do Brasil.
Referência Bibliográfica
Disponível em:
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/periodo_r
eg.html Acesso em: sexta- feira, 14 de agosto de 2009
Regências
Markelly Carolina de Sousa
Matheus Marques Almeida Machado
Inf. - 2A