relaÇÕes humanas

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Teoria das Relações Humanas Fatec São José dos Campos Logística e Transporte 1º Período Noite Professor: Jaétis Equipe: Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian

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Page 1: RELAÇÕES HUMANAS

Teoria das Relações Humanas

Fatec São José dos Campos

Logística e Transporte 1º Período Noite

Professor: Jaétis

Equipe: Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian

Page 2: RELAÇÕES HUMANAS

Abordagem Humanística da Administração

• Surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente da Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho, que por sua vez, desenvolveu-se em duas etapas: a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho; e a adaptação do trabalho ao trabalhador.

• Exigiu a atenção não só de psicólogos, como de sociólogos, antropólogos, cientistas, políticos, professores e praticantes de administração.

• Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década de 1930.

• Teve seu início num período difícil marcado por recessão econômica, inflação, elevado desemprego e forte atuação dos sindicatos.

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Page 3: RELAÇÕES HUMANAS

Abordagem Humanística da Administração

A abordagem humanística propõe que a ênfase colocada

nos métodos de trabalhos e na organização formal e os princípios

da administração cedam lugar para a preocupação com as pessoas

e os grupos sociais. Na verdade a abordagem humanística

começou logo depois da morte de Taylor (1915), mas foi só por

volta da década de 1930 que ela começou a encontrar enorme

aceitação nos EUA, principalmente por suas características

democráticas. Sua divulgação fora dos estados Unidos só ocorreu

depois do final da Segunda Guerra Mundial.

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Teorias Transitivas

Refere-se a um conjunto de autores que apresentaram contribuições significativas do pensamento administrativo, representando uma transição entre a as escolas Científica e Clássica (Taylor e Fayol) e a escola das Relações Humanas (Elton G. Mayo).

• Hugo Munsterberg (1863-1916) – Foi o introdutor da psicologia aplicada nas organizações e do uso de testes de seleção pessoal.

• Ordway Tead (1860-1933) – pioneiro a tratar da liderança na administração e formulação de objetivos da organização.

• Mary Parker Follett (1868-1933) – introduziu a corrente psicológica na Administração.

• Chester Barnard (1886-1961) – introduziu a teoria da cooperação na organização.

• Oliver Sheldon (1894-1951) – Enfatizou a responsabilidade social da organização.

• Alfred J. Marrow – (1905-1978) - Aplicou métodos de pesquisas da psicologia aplicada à solução de problemas pessoais e organizacionais.

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Teoria das Relações Humanas

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As Origens da Teoria das Relações Humanas

• A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica.

• O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente da Psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial.

• As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para humanismo na Administração.

• Conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvidas entre 1927 e 1932, coordenada por Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.

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Page 7: RELAÇÕES HUMANAS

Grandes Figuras

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Elton Mayo Chester Barnard Mary Parker Follet

Page 8: RELAÇÕES HUMANAS

Elton George MayoPsicólogo industrial australiano que em 1929 foiensinar na Universidade de Harvard.Em 1923 foi chamado para investigar as causas daalta rotatividade de pessoal do departamento defiação de uma empresa têxtil localizada perto deFiladélfiaEle já acreditava que a solução dos problemas estava na mente e nocorpo:Aborrecimento conduz a pensamentos depressivos• Monotonia à fadiga

• Resultados das Pesquisas• Desloca o foco de interesse da• administração da organização formal• para os grupos informais e suas interrelações• Valorização de incentivos não monetários (psicossociais)

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Page 9: RELAÇÕES HUMANAS

Três métodos para solucionar o conflito

Método da força: objetivos seriam atingidos usando ameaças.

Método da barganha: conflitos se resolveriam por meio das

concessões e do compromisso mútuo entre empregados e patrão.

Método da integração: soluções seriam encontradas através de

uma solução apresentada por terceiros, de forma integradora e que

atenderia as partes envolvidas.

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A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo

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A Experiência em Hawthorne de Elton George Mayo

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A Western Electric era uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. A empresa sempre se caracterizara pela preocupação com o bem estar de seus funcionários, o que lhe proporcionava um clima constantemente sadio de relações industriais. Durante mais de 20 anos não se constatara nenhuma greve ou manifestação. Um diagnostico preliminar nos diria que o moral na companhia era alto e os funcionários confiavam na competência de seus administradores. No período entre 1927 e 1932 foram realizadas pesquisas em uma das fábricas da Western Electric Company, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago. A fabrica contava com cerca de 40 mil empregados e as experiências realizadas visavam detectar de que modo fatores ambientais - como a iluminação do ambiente de trabalho- influenciavam a produtividade dos trabalhadores.

Page 12: RELAÇÕES HUMANAS

Primeira fase da experiência

Escolhido 2 grupos de operários que desenvolviam trabalhos em

condições idênticas.

Um grupo trabalhou com a intensidade de iluminação variável e o

outro com intensidade constante (grupo de controle).

Um dos fatores descobertos foi o psicológico, ou seja, os operários

reagiam de acordo com suas suposições pessoais.

Produziam mais quando supunham que a iluminação aumentava e

menos quando a iluminação diminuía.

Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator

fisiológico.

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Page 13: RELAÇÕES HUMANAS

Segunda fase da experiência

Foram selecionadas seis moças para comporem um grupo experimental

(trabalhavam na montagem de relês).

As moças eram informadas dos objetivos da pesquisa e dos seus

resultados.

A pesquisa foi dividida em doze períodos, onde foram promovidas diversas

alterações tais como: isolamento do grupo em sala separada mantendo-se

o horário de trabalho (+ produção), novo sistema de pagamento (+),

intervalo de 5 minutos de manhã e de tarde (+), intervalos de 10 minutos

(+), três intervalos de 5 min. de manhã e de tarde (=), dois intervalos de

10 min. (+), término do trabalho até as 17 h. (+), Sábado livre (+), retirada

de todos os benefícios (++).

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Page 14: RELAÇÕES HUMANAS

Conclusões

As moças alegaram gostar de trabalhar na sala de provas, porque era

divertido e a supervisão branda permitia mais liberdade e menor ansiedade;

Havia um ambiente amistoso e sem pressões, onde a conversa era

permitida, aumentando a satisfação no trabalho;

Não havia temor ao supervisor e sentiam que participavam de uma

experiência que deveria redundar em benefício às demais colegas de

trabalho;

Houve desenvolvimento social do grupo experimental. Trabalho em equipe;

O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns.

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Page 15: RELAÇÕES HUMANAS

Terceira fase da experiência

Iniciado em setembro de 1928, o Programa de Entrevistas com os

empregados para obtenção de maiores conhecimentos sobre suas atitudes

e sentimentos, ouvir suas opiniões sobre o trabalho, o tratamento que

recebiam e sugestões para treinamentos.

O programa foi bem recebido entre os empregados e supervisores e os

resultados se mostraram animadores, surgindo a Divisão de Pesquisas

Industriais.

O Programa de Entrevistas revelou a existência de uma organização

informal dos operários que definia as normas de conduta que todos

deveriam observar sob pena de sofrerem punição do grupo.

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Page 16: RELAÇÕES HUMANAS

Quarta fase da experiência

Grupo experimental com 20 pessoas, todos trabalhando na

montagem de terminais para estações telefônicas.

Visava analisar a organização informal dos operários.

A experiência foi suspensa em 1932 em razão da crise da

depressão de 1929.

A pesquisa revelou que o grupo desenvolveu métodos para

assegurar a observância do nível de produção definido pelo

grupo.

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Page 17: RELAÇÕES HUMANAS

Conclusões da experiência

O nível de produção é resultante da integração social - o nível de

produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do

empregado, mas pela capacidade social do trabalhador que, quanto mais

integrado socialmente ao grupo, mas produzirá;

O comportamento social dos empregados se apóia totalmente no

grupo - o operário não age isoladamente, mas sim como membro do

grupo;

As recompensas como as sanções sociais são importantes - tanto as

recompensas como as sanções aplicadas pelo grupo tinham para o

operário um efeito muito superior àquelas aplicadas pela empresa;

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Page 18: RELAÇÕES HUMANAS

CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA

Os grupos informais são diversos - a empresa passou a ser

visualizada como uma organização social composta de diversos

grupos informais: que definem suas regras de comportamento, suas

formas de recompensas e punições, seus objetivos, suas crenças; cuja

estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa;

As relações humanas são intensas e constantes - os indivíduos dentro

da organização participam de grupos sociais e mantêm-se em uma

constante interação social; seu comportamento é influenciado pelo meio

ambiente e pelas normas existentes;

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Page 19: RELAÇÕES HUMANAS

CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA

A importância do conteúdo do cargo afeta o moral do

trabalhador - trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos

e maçantes, afetando de forma negativa o trabalhador e reduzindo

sua eficiência;

Deve se dar ênfase aos aspectos emocionais - os elementos

emocionais do comportamento humano passam a merecer uma

observação e acompanhamento especial.

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Page 20: RELAÇÕES HUMANAS

Os pontos de vista de Elton Mayo

O trabalho é uma atividade grupal - o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais;

O operário não reage isoladamente - a reação do operário não é uma atitude isolada, mas sim a atitude de um membro de um grupo social;

A administração tem uma tarefa básica - deverá formar uma elite capaz de compreender e de se comunicar, através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos;

Há necessidade de "estar junto" e de "ser reconhecido" - a pessoa é motivada essencialmente por estas duas necessidades, desse modo, receber uma adequada resposta;

E a fábrica, como uma nova unidade social, será o futuro - a fábrica surgirá como uma nova unidade social, proporcionando um novo lar, um local de compreensão e segurança emocional.

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Page 21: RELAÇÕES HUMANAS

As Funções Básicas da Organização, segundo Roethlisberger e Dickson

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Vivian21

Organização Industrial

Função econômica: produzir bens ou

serviços.

Função social: dar satisfações a seus

participantes

Equilíbrio externo

Equilíbrio interno

Page 22: RELAÇÕES HUMANAS

Comparação entre Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas

Teoria Clássica Teoria das Relações Humanas

Trata a organização como grupos de pessoas.

Enfatiza as pessoas.

Inspirada em sistemas de psicologia.

Delegação de autoridade.

Autonomia do empregado.

Confiança e abertura.

Ênfase nas relações entre as pessoas.

Confiança nas pessoas.

Dinâmica grupal e interpessoal.

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Trata a organização como máquina.

Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.

Inspirada em sistemas de engenharia.

Autoridade centralizada.

Linhas claras de autoridade.

Especialização e competência técnica.

Acentuada divisão do trabalho.

Confiança nas regras e nos

regulamentos.

Clara separação entre linha e staff.

Page 23: RELAÇÕES HUMANAS

Decorrências da Teoria das Relações Humanas

Surge nova linguagem (motivação, liderança, comunicação, organização informal,

dinâmica de grupo) no lugar dos conceitos clássicos (hierarquia, racionalização do

trabalho, departamentalização, princípios gerais de administração, etc.

Homo-Econômicus cede lugar para uma nova concepção sobre a natureza do homem, o HOMEM SOCIAL:

Os trabalhadores são criaturas sociais complexas e seu comportamento é conseqüência de muitos fatores motivacionais.

As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam satisfações primárias nos grupos com os quais interagem. Dificuldades em participar e em se relacionar com o grupo ocasionam elevação da rotação de pessoal, redução da moral, fadiga mais rápida, redução dos níveis de desempenho.

O comportamento dos grupos pode ser influenciado por um adequado estilo de supervisão e liderança. O supervisor eficaz é aquele que possui habilidade para influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização.

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Page 24: RELAÇÕES HUMANAS

Motivação

A teoria da motivação procura explicar os porquês do comportamento das

pessoas. Vimos na Teoria da Administração Cientifica que a motivação era

pela busca do dinheiro e das recompensas salariais e materiais do trabalho.

A experiência de Hawthorne veio demonstrar que o pagamento, ou

recompensa salarial, não é o único fator decisivo na satisfação do

trabalhador. Elton Mayo e sua equipe passaram a chamar atenção para o

fato de que o homem é motivado por recompensas sociais, simbólicas e

não materiais.

A compreensão da motivação do comportamento exige o conhecimento das

necessidades humanas.

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Page 25: RELAÇÕES HUMANAS

Necessidades humanas

Necessidades Fisiológicas – São as chamadas necessidades vitais ou vegetativas,

relacionadas com a sobrevivência do indivíduo. Exigem satisfação periódica e cíclica. As

principais necessidades fisiológicas são as de alimentação, sono, atividade física,

satisfação sexual, abrigo e proteção contra os elementos e de segurança física contra os

perigos.

Necessidades Psicológicas – São necessidades exclusivas do homem. São aprendidas

e adquiridas no decorrer da vida e representam um padrão mais elevado e complexo de

necessidades. As necessidades psicológicas são raramente satisfeitas em sua plenitude.

Necessidade de auto realização – São produto da educação e da cultura e também

elas, como as necessidades psicológicas, são raramente satisfeitas em sua plenitude,

pois o homem vai procurando gradativamente maiores satisfações e estabelecendo metas

crescentemente sofisticadas. A necessidade de auto-realização é a síntese de todas as

outras necessidades.

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Page 26: RELAÇÕES HUMANAS

Ciclo MotivacionalCiclo Motivacional

A motivação no sentido psicológico, é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais determinadas necessidades

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EquilíbrioEquilíbrio

Estímulo ouIncentivo

Estímulo ouIncentivo

NecessidadeNecessidade

TensãoTensão

Comportamentoou Ação

Comportamentoou Ação

SatisfaçãoSatisfação

Page 27: RELAÇÕES HUMANAS

Frustração e compensação

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Page 28: RELAÇÕES HUMANAS

O Moral e a Atitude

Moral é decorrência do estado motivacional, uma

atitude mental provocada pela satisfação ou não-satisfação

das necessidades dos indivíduos.

Moral elevado: Atitudes positivas, satisfação, otimismo,

cooperação e coesão.

Moral baixo: Atitudes negativas, insatisfação, pessimismo,

oposição, negação e rejeição dos objetivos.

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Page 29: RELAÇÕES HUMANAS

Liderança“Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e

influenciar os liderados para que contribuam, voluntariamente, da melhor forma com os

objetivos do grupo ou da organização”.

O administrador para liderar precisa conhecer a motivação humana. Há liderança como

uma qualidade pessoal (características pessoais) e liderança como função (autoridade

funcional).

Enquanto a Teoria Clássica enfatizava apenas a autoridade formal a experiência de

Hawthorne demonstrou a existência de líderes informais que mantinham rígido controle

sobre o grupo.

O líder surge como um meio (maior assistência, orientação, recursos) para a consecução

dos objetivos desejados por um grupo.

Paul Hersey e Kenneth H. Blanchard : L = f (l, s, v) significando que o processo de

Liderança é uma função do líder, do seguidor e de variáveis da situação.

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Page 30: RELAÇÕES HUMANAS

Teorias de traços de personalidade

Um traço é uma qualidade ou característica da personalidade. Segundo

esta teoria, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade

que o distinguem das demais pessoas. Assim, o líder apresenta características

marcantes de personalidade através dos quais pode influenciar o comportamento

das demais pessoas. A teoria dos traços partem do pressuposto de que certos

indivíduos possuem uma combinação especial de traços de personalidade que

podem ser definidos e utilizados para identificar futuros líderes potenciais.

Os traços mais comumente apontados foram os seguintes:

Traços físicos: energia, aparência e peso.

Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança.

Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa

Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.

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Page 31: RELAÇÕES HUMANAS

Teoria sobre estilos de liderança

São as teorias que estudam a liderança em termos de estilos de

comportamento do Líder em relação aos seus subordinados, isto é, maneiras pelas

quais o líder orienta sua conduta. Refere-se àquilo que o líder faz, o seu estilo de

comportamento para liderar.

Há três estilos de liderança:

Autocrática: A ênfase é centrada no líder. O líder fixa as diretrizes, sem qualquer

participação do grupo, determina providências e as técnicas para execução das tarefas

Democrática: A ênfase no líder e nos subordinados. As diretrizes são debatidas e

decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as

providências e as técnicas para atingir o alvo.

Liberal: Ênfase nos subordinados. Há liberdade completa para as decisões grupais

ou individuais, com participação mínima do líder.

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Page 32: RELAÇÕES HUMANAS

Teorias situacionais da liderança

São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um

contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas.

Partem do princípio de que não existe um único estilo ou característica de

liderança válida para toda e qualquer situação. Cada tipo de situação requer um

tipo de liderança diferente para alcançar a eficácia dos subordinados. As teorias

situacionais são mais atrativas ao gerente, uma vez que aumentam as suas

opções e suas possibilidades de mudar a situação para adequá-la a um modelo

de liderança, ou então mudar o modelo de liderança para adequá-lo à situação.

Para esta teoria o verdadeiro líder é aquele que é capaz de ajustar a um grupo

particular de pessoas sob condições extremamente variadas.

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Page 33: RELAÇÕES HUMANAS

COMUNICAÇÃO

Com o desenrolar das conseqüências das Experiências de Hawthorne e

das experiências sobre liderança, os pesquisadores passaram a concentrar sua

atenção nas oportunidades de ouvir e aprender em reuniões de grupo e notar os

problemas das comunicações entre grupos de empresas. Passou-se a identificar a

necessidade de elevar a competência dos administradores através do trato

interpessoal, no sentido de adquirirem condições de enfrentar com eficiência os

complexos problemas de comunicação, bem como de adquirir confiança e franqueza

no seu relacionamento humano.

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Page 34: RELAÇÕES HUMANAS

Redes de comunicação

Uma mensagem pode ser enviada de uma pessoa a

outra dentro de vários padrões ou canais de comunicação.

O estudo das redes de comunicação tentou

inicialmente encontrar a maneira melhor (the best way) de

comunicar. A conclusão é de que não existe uma única

maneira universal de comunicar nas empresas dada a

variedade de propósitos. A maneira mais eficaz depende de

fatores situacionais.

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 34

Page 35: RELAÇÕES HUMANAS

Organização Informal

Existem padrões de relações encontrados na empresa mas que

não aparecem no organograma. Encontramos amizades e antagonismos,

indivíduos que se identificam com outros, grupos que se afastam de outros

e uma grande variedade de relações no trabalho ou fora dele e que

constituem a chamada organização informal. Essa organização informal

desenvolveu-se a partir da interação imposta e determinada pela

organização formal. Os padrões informais de relações são extremamente

diversos quanto à forma, conteúdo e duração e nos mostram que nem

sempre a organização social de uma empresa correspondente exatamente

ao seu organograma.

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 35

Page 36: RELAÇÕES HUMANAS

Características

Relação de coesão ou de antagonismo (simpatia/antipatia);

Status (posição social e prestígio - formal ou não);

Colaboração espontânea (deve ser aplicado a favor da empresa);

Possibilidade de oposição à organização formal;

Padrões de relação e atitudes (que vem dos grupos informais);

Mudança de níveis e alterações dos grupos informais;

A organização informal transcende a organização formal;

Padrões de desempenho nos grupos informais (em função do ajustamento social).

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Page 37: RELAÇÕES HUMANAS

DINÂMICA DE GRUPO

Fundada por Kurt Lewin a Escola da Dinâmica de grupo desenvolve uma

proposição geral de que o comportamento, as atitudes, as crenças e os valores do

indivíduo baseiam-se firmemente nos grupos aos quais pertence.

Dinâmica de grupo é a soma de interesses dos componentes do grupo,

que pode ser ativada através de estímulos e motivações, no sentido de maior

harmonia e aumento do relacionamento.

As relações existentes entre os membros de um grupo recebem o nome de

relações intrínsecas. O chefe deve estar atento às relações entre os componentes do

grupo, deve procurar desenvolver o sentido de equipe, estimulando os seus

elementos ao respeito e à estima recíprocos. As reuniões periódicas, as palestras, as

conversas informais com os componentes do grupo colaboram para que estes

resultados sejam alcançados.

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Page 38: RELAÇÕES HUMANAS

Críticas à Teoria das Relações Humanas

Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta

preconizava, a teoria das relações humanas negava;

Inadequada visualização dos problemas das relações

industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne

foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos

acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das

relações humanas em produto da ética e do princípio

democrático então existente nos Estados Unidos;

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 38

Page 39: RELAÇÕES HUMANAS

Críticas à Teoria das Relações Humanas (continuação)

Concepção ingênua e romântica do operário - "Um trabalho

feliz, produtivo e integrado no ambiente de trabalho"; as pessoas

que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu;

Limitação no campo experimental - A fábrica, o comércio,

hospitais, universidades, etc. não foram alvo de pesquisas. Logo

os resultados foram limitados e sua aplicabilidade não foi nestes

setores, e mais, o próprio número de elementos pesquisados e

testados torna frágil o resultado;

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 39

Page 40: RELAÇÕES HUMANAS

Críticas à Teoria das Relações Humanas (Continuação)

Parcialidade nas conclusões - apenas contestavam, por exemplo,

que os incentivos salariais fossem a causa de satisfação do operário,

mas nada provaram ou comprovaram;

Ênfase nos grupos informais - A coesão grupal é colocada como

fundamental para a produtividade; entretanto, pesquisas têm

demonstrado não ser isto uma verdade, podendo até ocorrer o inverso;

Enfoque manipulativo das relações humanas - Se desenvolveu uma

sutil estratégia de enganar os operários, fazendo-os trabalhar mais e

exigir menos.Essa manipulação visava favorecer a administração.

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 40

Page 41: RELAÇÕES HUMANAS

Perguntas para os alunos

Quais os pontos positivos da Teoria das

Relações Humanas?

Quais os pontos negativos da Teoria

das Relações Humanas?

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 41

Page 42: RELAÇÕES HUMANAS

Referências

• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3ª ed.

São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

• Andrade, Rui Otávio Bernardes de; Amboni, Nério. Teoria Geral da

Administração – Das origens às perspectivas contemporâneas. 1ª ed. São

Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda., 2007.

• Kwasnicka, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração: uma síntese. 3ª

ed. – São Paulo: Atlas, 2003.

• CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração I. 5. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1999.

• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7ª ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Trabalho Teoria das Relações Humanas Alessandra, Anderson, Diego, Graziela e Vivian 42