relatório 3 - coeficiente de elasticidade de molas
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Universidade Federal de Campina Grande –
UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia – CCT
Departamento de Física
Professor: Danieverton Morette
Aluna: Rafaella Resende de Almeida Matricula: 20911634
- COEFICIENTE DE ELASTICIDADE DE MOLAS -
Campina Grande,PB - 12 de Janeiro de 2011.
1. INTRODUÇÃO
1.1– Objetivos
Determinar o comportamento de elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre.
1.2– Materiais
Corpo Básico Armadores Escala milimetrada complementar Bandeja Conjunto de massas padronizadas Duas molas
1.3– MONTAGEM
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES
2.1 – Procedimentos
Inicialmente foi pendurada a mola (C) no gancho central da lingüeta e, na outra extremidade, foi colocada a bandeja. Foi colocado um peso inicial de 5 gf sobre a bandeja, onde se observou que a mola começava a deformar-se. Foi então anotado o peso inicial e, com auxilio da escala
complementar, a posição inicial ℓ 0 do ponto de conexão mola/bandeja.A partir disso, adicionou-se um peso de 15 gf, e mediu-se a nova
posição ℓ , a partir do ponto de conexão mola/bandeja, repetindo esse passo 8 vezes, e anotando os dados na tabela I-A. Substituiu a Mola 1 (X) pela Mola 2 (G) e refez-se todos os passos anteriores, anotando os novos valores na tabela I-B.
2.2 – Dados e Tabelas
MOLA 1 (identificada pela letra X)Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 50,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão ℓ 0 = 16,7 cm
TABELA I-A1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 65,0 80,0 95,0 110,0 125,0 140,0 155,0 170,0ℓ (cm) 20,1 24,0 27,8 31,3 35,2 38,5 42,2 45,4
MOLA 2 (identificada pela letra G)Peso inicial sobre a Bandeja P0 = 30,0 gf
Posição inicial do ponto de conexão ℓ 0 = 10,5 cm
TABELA I-B1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0 135,0 150,0ℓ (cm) 15,0 19,2 23,1 27,8 32,1 36,8 41,0 45,5
2.3 – Análises
Observamos que, para cada peso total adicionado a partir de P0, dado
por (P - P0), a elongação ℓ da Mola é a diferença entre a posição ℓ e a
inicial, ℓ 0. Com isso, a partir das tabelas I-A e I-B, obteve-se duas novas
tabelas (II-A e II-B) que dão a elongação ℓ em função da força F aplicada,
dada por F=P-P0. Para simplificar, ℓ será chamado de X.
TABELA II-A1 2 3 4 5 6 7 8
F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0X(cm) 3,4 7,3 11,1 14,6 18,5 21,8 25,5 28,7
TABELA II-B1 2 3 4 5 6 7 8
P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0X(cm) 4,5 8,7 12,6 17,3 21,6 26,3 30,5 35,0
Com os dados das tabelas II-A e II-B, foram feitos dois gráficos em papel milimetrado, onde descrevemos a reta e o tipo de função que descreve a reta. (Em Anexo)
3. CONCLUSÕES
F
P
F
P
X
Baseado nos gráficos realizados em papel milimetrado (ver em anexo), temos que a função descreve uma reta, do tipo:
X=aF + b
De acordo com os gráficos, é possível que as retas passem pela origem, levando em conta os erros sistemáticos, visto que a elongação da mola (X) é diretamente proporcional a força aplicada na sua extremidade (P); obedecendo a seguinte equação:
X = IF
Obedecendo a Lei de Hooke, temos que: K = 1/I
Para a Mola 1 (X) Para a Mola 2 (G)
Determinando os coeficientes temos que:
O acréscimo realizado da massa inicial, foi necessária para que a mola pudesse trabalhar dentro de seu limite elástico. De forma que comparando o peso da mola com o peso inicial, temos uma relação desprezível para que altere alguns resultados da experiência. Demonstrando o seu diagrama de corpo livre temos que:
Diagrama de corpo livre da MolaX elongação F Força da MolaP Peso da Bandeja
Diagrama de corpo livre da BandejaF Força da MolaP Peso da Bandeja (força gravitacional)
Com isso, para duas molas de mesmo fio e mesmo diâmetro de espiras, sendo K1 >> K2, temos que, de acordo com o experimento realizado, a recomendação do acréscimo de um peso inicial é mais necessária para a mola de menor coeficiente elástico K (que no caso será K2), de forma a garantir logo uma elongação inicial.
Assim, tendo o seu (das molas) trabalho elementar dW realizado por uma força F ao deslocar um corpo pela quantidade dl, sendo dado por:
dw=F⃗ xd { l⃗ ¿Então, o trabalho realizado pela bandeja ao deslocar o ponto inferior da
mola da posição ℓ 0 até ℓ , produzindo uma elongação x = ℓ - ℓ 0, sendo dado por:
W =∫0
x
Fdx
Sendo a integral a área sob a curva do gráfico de F versus X. Este trabalho fica armazenado na mola sob a forma de energia potencial elástica.
O trabalho fica armazenado na mola como energia potencial elástica. Esta energia é liberada , na qual é realizado um trabalho negativo, onde a mola volta a sua posição inicial.
Com isso o trabalho ficará:
W =∫0
xFdx=∫0
xKxdx=1
2Kx2=>W=1
2Kx2
4. ANEXOS
Cálculos para o gráfico da mola 1 (C)
TABELA II-A
1 2 3 4 5 6 7 8F (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0X(cm) 3,4 7,3 11,1 14,6 18,5 21,8 25,5 28,7
PARA EIXO Y – “X”
Cálculo do Modulo
PARA O EIXO X – “F”
Cálculo do Modulo
Equação da Reta
m x=Lx
30−0
m x=150 , 030 , 0
m x=5,0 mm /gf1m x
=15
mmgf
=0,2 mm /gf
mF=LF
30−0
mF=100 , 0100 , 0
mF=1,0 mm /gf1mF
=11
mmgf
=1mm/ gf
P1=(100 , 24 )P2=(50 , 12)
Temos :
a=12−050−0
=>a=0 , 24
b=12−0 , 24 (50)=>b=0Logo :X=0 ,24 F
OBS: O gráfico da tabela II-A encontra-se depois desta página.
Cálculos para o gráfico da mola 2 (D)TABELA II-B
1 2 3 4 5 6 7 8P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 120,0
P1=(100 , 24 )P2=(50 , 12)
Temos :
a=12−050−0
=>a=0 , 24
b=12−0 , 24 (50)=>b=0Logo :X=0 ,24 F
X(cm) 4,5 8,7 12,6 17,3 21,6 26,3 30,5 35,0
PARA EIXO Y – “X”
Cálculo do Modulo
m x=Lx
35−0
m x=150,035,0
m x=4,28⇒mx=4mm/gf1m x
=14
mmgf
=0,2mm
PARA EIXO Y – “F”
Cálculo do Modulo
Equação da Reta
mF=LF
120−10
mF=100110
mF=0 ,10 mm1mF
=10 , 10
mm=10 mm
P1=( 45 ,13 )P2=(100 ;29 )
Temos :
a=29−13100−45
⇒a=1655
⇒a=0 ,2909
b=29−0 ,2909 (100 )⇒b=29−29 ,09⇒b=−0 ,09Logo :X=0 ,2909 F+0 ,09
OBS: O gráfico da tabela II-B encontra-se depois desta página.
P1=( 45 ,13 )P2=(100 ;29 )
Temos :
a=29−13100−45
⇒a=1655
⇒a=0 ,2909
b=29−0 ,2909 (100 )⇒b=29−29 ,09⇒b=−0 ,09Logo :X=0 ,2909 F+0 ,09