relatorio

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1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE Departamento Acadêmico de Mecânica Sumário 1. Introdução.............................................. ........................................................ ..........02 2. Procedimento experimental............................................ .........................................03 2.1. Material necessário........................................... ................................................03 2.2. Corte............................................ ..................................................... ................ 04 2.3. Lixamento........................................ ..................................................... .............04 2.4. Polimento........................................ ..................................................... .............04 2.5. Ataque químico.............................................. ...................................................05 2.6. Microscopia óptica............................................... .............................................05 3. Resultados e conclusão............................................... .............................................06 4. Bibliografia............................................ ........................................................ ............07

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Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Pernambuco - IFPEDepartamento Acadmico de MecnicaSumrio

1. Introduo................................................................................................................022. Procedimento experimental.....................................................................................032.1. Material necessrio...........................................................................................032.2. Corte................................................................................................................. 042.3. Lixamento..........................................................................................................042.4. Polimento..........................................................................................................042.5. Ataque qumico.................................................................................................052.6. Microscopia ptica............................................................................................053. Resultados e concluso............................................................................................064. Bibliografia................................................................................................................07

Introduo

o procedimento de conceitos gerais aplicados na preparao do corpo de prova para ser observado e analisado atravs de microscpio. um meio bastante poderoso para prever ou explicar as propriedades e o comportamento de uma pea metlica, j que permite conhecer a estrutura do material, os seus constituintes micro-estruturais (fases), bem como a morfologia e a distribuio destes. aplicada a todos os materiais metlicos ferrosos podendo se distinguir entre observao macrogrfica (observao de caractersticas estruturais de grandes dimenses, discernveis vista desarmada ou recorrendo a pequenas ampliaes) e microgrfica (observao de aspectos micro-estruturais de reduzidas dimenses, como os limites de gro ou outros defeitos cristalinos, recorrendo microscopia ptica ou electrnica.

Procedimento experimental

O procedimento experimental constitudo de 5 etapas: corte, lixamento, polimento, ataque qumico e microscopia ptica.

Material necessrio

Mquina de corte de preciso Amostra a observar Serra Lima Lixas (granulao 220,320,400,600) Mesas de polimento Polidora rotativa Panos de polimento Algodo Papel Pasta de alumina lcool Nital a 3% Pinas Vidros de relgio Secador Microscpio

Corte

Para efetuar o corte, preciso escolher o material da estrutura que foi distribuda, que no nosso caso foi um ao 1045. Logo aps a escolha do material, planificado na direo em que ir se efetuar o corte. Prende-se ento a mostra no torno de bancada e, com a serra, procedido o corte de forma lenta, garantindo que no ocorra nenhum aquecimento. Se necessrio, usar uma lima para melhorar a planificao da amostra.

Lixamento

Depois de cortada, a amostra lixada em uma mesa de polimento, onde so colocadas as lixas de granulao 220. So refrigeradas sob a gua corrente para evitar aquecimento e para a remoo das partculas arrancadas amostra e ao abrasivo, as quais iriam alterar a micro-estrutura a observar. A seqncia de polimento consiste, numa primeira fase, em utilizar as lixas de mesa de polimento, desde a mais grossa, direita, mais fina, esquerda. A transio entre lixas far-se- quando, por observao ao microscpio, no forem observveis riscos em mais do que uma direo, correspondente direo em que por ltimo se esteve a trabalhar. Ao passar de uma lixa para a seguinte dever rodar a amostra de 90, de modo a que os riscos deixados pelo abrasivo da nova lixa faam um ngulo reto com os deixados pela lixa anterior. Tal cuidado tem por finalidade detectar o momento em que desaparecem os riscos introduzidos pela lixa anterior. Aps eliminar esses riscos dever-se- ainda proceder a outro desbaste na mesma lixa, de modo a que os riscos cruzem a 90 com os acabados de referir, da mesma lixa, a fim de eliminar o material deformado pelo abrasivo da lixa anterior. Ao terminar lavar bem as mos e a amostra para retirar qualquer contaminao.

Polimento

Terminada a utilizao da ltima lixa e lavadas as mos e a amostra, poderpassar polidora rotativa. Antes, porm, dever bolear o rebordo da montagem daamostra a fim de no ferir os panos de polimento. Com o aparelho desligado coloque o prato sobre o qual est montado o pano destinado pasta de alumina (granulometria de 5 um). Mantenha-se direito frente polidora. Segure a amostra com trs dedos de uma das mos. Os movimentos verticais para colocar a amostra no prato e paraajustar a presso. Ligue a polidora, lentamente, e segurando a amostra com firmeza, leve-a a contatar com o pano, exercendo alguma presso. Antes de observar o estado de superfcie da amostra, lave-a com algodo embebido em lcool, seguido de uma passagem por gua corrente e novamente com algodo e lcool, aps o que dever empregar o secador para secar completamente a amostra. Se se preparar para trocar de pano, dever proceder da mesma forma e, alm disso, lavar as mos.

Ataque qumico

Observe previamente a amostra no microscpio, a fim de comparar o aspecto da superfcie antes e depois do ataque. No vidro de relgio verta cuidadosamente uma pequena quantidade de nital a 3%. Ateno: sendo uma soluo (em etanol) de cido ntrico, este reagente custico. Evite qualquer contacto com os olhos, a pele, ou a roupa. Segure bem a amostra com a pina e mergulhe na soluo de c. Ntrico + lcool (nital) esfregando-a com algodo se necessrio, que no nosso caso foi segurada e esfregada por 40s, mas pode ser um pouco menos. Coloque imediatamente a amostra em contacto com a gua corrente, a fim de parar a reao, arrastando o nital que ainda sobrar. Lave a superfcie da amostra com lcool e seque com o secador. Observe a amostra ao microscpio. Se o aspecto da superfcie diferir pouco relativamente observao anterior, o ataque foi insuficiente. Repita os procedimentos at chegar a um resultado aprecivel.

Microscopia ptica

Caso o ataque tenha sido bem sucedido, leve-a para observao no microscpio, onde poder averiguar quais as fases presentes, qual o grau de heterogeneidade na distribuio dos componentes, o processo de produo do material e ainda, pelo menos de forma grosseira, estabelecer em que intervalo de composio se situa o material.

Resultados e concluso

Com a realizao da anlise metalogrfica foram obtidas resultados satisfatrios com relao ao material usado no experimento. Depois de analisado, o ao carbono 1045, a microscopia ptica mostrou pouca riqueza de detalhes, utilizando-se de um aumento de apenas 150 vezes deu para concluir que tinha mais carbono que no ao 1020, comparado em sala. H praticamente ausncia de perlita, com apenas alguma pequena parte com lamelas, contorno de gro visvel. Pode-se ver a matriz frrica, ferrita, a parte clara.

Referncias Bibliogrfias

Apostila Curso de Ensaio Metalogrfico LIME 1.1

http://www.urisan.tche.br/~tonilson/Ciencia%20dos%20Materiais/Ciencia-7.pdf

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