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RELATÓRIO ANUAL 2016

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RELATÓRIO ANUAL

2016

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Índice

MENSAGEM DA DIRETORIA

COMPOSIÇÃO ESTATUTÁRIA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

PARTICIPANTES AVONPREV

GLOSSÁRIO

SITUAÇÃO PATRIMONIAL

INFORMAÇÕES SOBRE AS DESPESAS

GOVERNANÇA CORPORATIVA

RENTABILIDADE

INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – PGA

PARECER ATUARIAL

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

ATA DE REUNIÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

ATA DE REUNIÃO DA CONSELHO FISCAL

ATA DE REUNIÃO DA CONSELHO DELIBERATIVO

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2016RELATÓRIO ANUAL

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Convidamos você à leitura do Relatório Anual de Informações 2016, elaborado com a máxima trans-parência e atenção às melhores práticas de gover-nança, visando reportar os principais resultados e realizações do período.

Dessa forma, você pode manter-se informado sobre o seu Plano de Benefícios Avon, administrado pela Avonprev, bem como acompanhar todo o trabalho desenvolvido pela Entidade ao longo de 2016.

Esta divulgação atende aos dispositivos legais em vigor, Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, Resolução CGPC nº 23, de 6 de dezembro de 2006 e Instrução nº 13, de 12 de novembro de 2014.

Cenário econômicoO clima de instabilidade continuou em 2016, mas o término do processo de impeachment da Presiden-te da República Dilma Rousseff, a posse de Michel Temer e as primeiras medidas da nova equipe eco-nômica trouxeram novo ânimo ao mercado.

No segundo semestre de 2016, as eleições munici-pais no Brasil deram o tom da disputa entre os par-tidos políticos. Também nesse período, o Governo Federal lançou algumas medidas, como a PEC 55, que estabelece um teto para os gastos públicos e foi aprovada pelo Senado em dezembro.

A Reforma da Previdência foi encaminhada ao Congresso Nacional também em dezembro, es-tabelecendo a idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres se aposentem e um tempo mí-nimo de contribuição de 25 anos.

A inflação começou a mostrar recuo e teve início a trajetória de redução da taxa básica de juros. A Selic encerrou 2016 em 13,75% ao ano, com perspectiva

Mensagem da Diretoria

de novas reduções em 2017. A inflação medida pelo IPCA encerrou 2016 com variação acumulada de 6,29%, a mais baixa desde 2013 (5,91%).

O PIB, que mede o crescimento econômico do País, registrou forte recuo de 3,6% no ano. Ibovespa encerrou o ano em alta de 38,94%. O IMA, alta de 20,99% e o CDI, 14%.

No cenário externo, destaque para a saída da In-glaterra da União Europeia (movimento conhecido como Brexit) e a surpreendente eleição do republi-cano Donald Trump à presidência dos Estados Uni-dos, que refletiu mundialmente nos mercados.

Encerramos o ano de 2016 com rentabilidade de 18,13% no Perfil Conservador, 19,14% no Moderado, 19,81% no Perfil Agressivo, no Agressivo II a rentabi-lidade foi de 20,64% e 21,14% no Perfil Agressivo III, resultados considerado bons. Neste ano, alcança-mos o patrimônio de R$ 200 milhões, resultado das contribuições dos Participantes e das Patrocinado-ras ao Plano de Benefícios Avon.

Em constante melhoria e sempre atenta às ten-dências do mercado de Fundos de Pensão, a Avonprev submeteu à aprovação da Superinten-dência Nacional de Previdência Complementar, PREVIC, em 2016, algumas alterações no Estatuto da Avonprev, conforme divulgado anteriormente, o qual ainda está sobre análise de aprovação da PREVIC.

Não houve alteração no Regulamento do Plano.

Para 2017, reforçamos o nosso compromisso de apoiar o planejamento da sua aposentadoria e responder pela gestão de recursos que visam sua qualidade de vida no futuro.

Caro Participante,

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Nosso compromisso com você!Temos um compromisso com você, Participante, de ajudá-lo no seu planejamento financeiro e previ-denciário. No ano de 2016, concluímos a 6º turma operacional e a 2º turma do público administrativo de Interlagos no Programa Transformar (Pós-Car-reira): um programa criado para convidar funcio-nários de todas as unidades a pensar no futuro e descobrir novas possibilidades de realizar-se pes-soal e profissionalmente. O programa desperta no funcionário o empreendedorismo, projeto de vida e educação financeira, através de profissionais espe-cializados. Ao todo já participaram 238 funcioná-rios (operacionais, vendas e administrativo).

Além do Programa Transformar, tivemos palestras de educação financeira sobre nossos perfis de in-vestimentos e perspectiva econômica.

O programa é extensivo a todos os funcionários da Avon Brasil, sendo convidados inicialmente funcio-nários com mais de 50 anos de idade.

Não deixe de consultar o site www.avonprev.com.br, lá você encontra na íntegra, os documentos apre-sentados que foram submetidos à PREVIC (Superin-tendência Nacional de Previdência Complementar), como também acompanha seu saldo de conta, rentabilidade mensal com comentários do gestor, dados cadastrais e informações da atualidade.

Boa leitura,

Diretoria Executiva

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Composição Estatutária

Diretoria Executiva

Selma Regina dos Santos

Diretora Superintendente e Investimentos

Leandro Magalhães Campos

Diretor de Benefícios

Conselho Deliberativo

Gustavo Alves Barreto

Presidente

Ana Beatriz Macedo da Costa

Conselheira

Ricardo Morilha

Conselheiro

Conselho Fiscal

Ivan Menezes

Presidente

Elisangela Alvares Silva

Conselheira

Juliana Gorgatti Fagaraz Uema

Suplente

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Educação Financeira

CONHEÇA O PASSO A PASSO DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Planejamento financeiro é muito mais do que organizar suas contas em uma planilha de orçamento. Trata-se de uma estratégia a ser assimilada por toda a vida, de for-ma a realizar sonhos.

Como em uma dieta, o planejamento financeiro requer disciplina, determinação e foco, para você deixar de lado alguns “abusos” e, depois, desfrutar os resultados. Você aprende a rever alguns hábitos de consumo e prio-ridades: abre mão de algo hoje, em prol de um objetivo maior no curto, médio ou longo prazo.

Controlar o uso do dinheiro é sempre um desafio: se você poupar demais, acaba vivendo somente para trabalhar e acumular recursos, deixando de aproveitar momentos es-peciais. Se, por outro lado, gasta muito e acha que a vida é para ser curtida hoje, perde a oportunidade de realizar grandes sonhos, planejar o seu futuro e o de sua família.

Tenha consciência de que você está no comando.

O segredo está em buscar o equilíbrio para:

• cumprir suas obrigações (contas a pagar);

• realizar sonhos de curto, médio e longo prazo;

• aproveitar o momento presente;

• garantir qualidade de vida no futuro.

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Etapas do planejamento financeiro:Para garantir motivação, defina um objetivo. Ele deve ser claro, realista, prático. Nada de dizer “quero economizar”. Pense em algo como “quero guardar dinheiro para com-prar um carro, ou viajar, ou me aposentar”, por exemplo.

Quando você especifica sua meta, consegue dar forma a ela: modelo e preço do carro, formas de pagamento etc. Assim, traça sua estratégia para atingir o objetivo. Criado o hábito, ao longo da vida você vai ajustando seu planejamento, de forma a realizar novos sonhos.

O planejamento faz parte da nossa vida. Mesmo sem perceber, sempre traçamos uma estratégia para alcan-çarmos algum objetivo, seja ele simples ou não...

Usando seu orçamento para lhe orientar nas despesas, vai aprender a poupar, seja para os gastos inesperados, quanto para planejar melhor o seu futuro.

Ao assumir o planejamento financeiro em sua vida, você passa por algumas etapas, que acabam fazendo parte do seu dia a dia e transformando sua maneira de ver as coisas.

• Elaboração do orçamento e controle real de receitas e despesas: com o tempo, além de ter suas contas em dia, aprende a economizar para esticar seus recursos.

• Revisão de hábitos de consumo: na intenção de esticar o seu dinheiro, passa a questionar mais suas decisões de consumo: precisa mesmo comprar, ou se trata de impulso?

• Construção da reserva de emergência: é importante poupar mês a mês para garantir um fundo de reser-va, para ser usado caso algo inesperado aconteça, como um defeito em seu carro, vazamento em casa ou algum problema de saúde. Assim, você tem o di-nheiro para cobrir as despesas extraordinárias, sem abalar seu orçamento.

• Uso consciente do crédito: quando você passa a compreender melhor a sua saúde financeira, usa os recursos à sua disposição com mais cautela. Antes de assumir dívidas, mesmo simples compras parcela-das no seu cartão, analise o impacto desta decisão no seu orçamento, bem como a real necessidade de dar este passo.

• Hábito de poupar: de olho em seus objetivos de cur-to, médio ou longo prazo, você aprende a guardar dinheiro, usando o tempo a seu favor e sem grandes sacrifícios. Tudo é uma questão de hábito.

• Decisões de investimento: você passa a compreen-der, ao longo da vida, o quanto é importante fazer o seu dinheiro render, trabalhando a seu favor. Para isso, você deve conhecer bem o seu perfil na hora de in-vestir, sua reação ao risco e seus objetivos, para assim decidir como aplicar seus recursos.

• Planejamento da aposentadoria: o tempo é o maior aliado de quem poupa para a aposentadoria. Quan-to antes começar, melhor!

Estar informado é fundamental para cui-dar muito bem de suas finanças, e do seu futuro! Pensando em você, Participante, a Avonprev disponibiliza, em seu site, conteú-do de Educação Financeira e Previdenciária, bem como comentários mensais do gestor, referentes ao desempenho de cada carteira de investimentos do período. Além disso, in-

forma as rentabilidades acumuladas do ano, mensal e em 12 meses.

Nos meses de junho e novembro de cada ano, a Avonprev promove palestras de investimentos ministradas pelo próprio gestor, para que o Par-ticipante entenda as carteiras de investimentos e as perspectivas econômicas para o próximo período, esclarecendo eventuais dúvidas.

AVONPREV:SEMPRE ATENTA AO SEU PLANEJAMENTO FINANCEIRO!

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Participantes Avonprev

Participantes Ativos

Participantes Assistidos

Em dezembro de 2016, a Avonprev contava com, 8.013 Participantes entre Ativos (atuais emprega-dos), Autopatrocinados (empregados que se des-ligaram da empresa e continuam vinculados ao Plano), Benefício Proporcional Diferido (emprega-dos que se desligaram da empresa e estão aguar-dando a elegibilidade para receber o Benefício) e empregados que foram desligados e não optaram por um dos Institutos).

Patrimônio da Entidade

A Avonprev encerrou o exercício de 2016 com a responsabilidade pelo pagamento de 119 Bene-fícios mensais de aposentadoria aos seus Partici-pantes e familiares. Isso demonstra que a Avonprev já cumpre o seu principal papel.

ATIVOS8.013

ASSISTIDOS119

TOTAL 8.132

Acompanhe a evolução de nosso Patrimônio nos últimos três anos:

179,6 MILHÕES

187,7 MILHÕES

214,0 MILHÕES

2014

2015

2016

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Glossário

BALANÇO PATRIMONIAL Registro contábil resumido do estado patrimonial de uma empresa ou Entidades Fechadas de Pre-vidência Complementar (EFPC), que apresenta os saldos credores e devedores num certo período. O documento deve demonstrar a exata situação econômico-financeira da Entidade e dar por en-cerradas as operações contábeis do período.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO Apresenta os fatos contábeis modificativos do Ativo Líquido – adições e destinações – de cada Plano de Benefícios Previdenciais administrado pela Entidade.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL Apresenta as destinações dos Planos de Benefícios Previdenciais e assistenciais geridos pela Entidade e da Gestão Administrativa, cuja soma resulta nos valores que aumentam ou diminuem o Patrimônio Social da Entidade.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS Demonstração obrigatória que apresenta a com-posição das provisões técnicas de cada Plano de Benefícios Previdenciais administrados pela Entida-de Fechada de Previdência Complementar (EFPC).

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO Apresenta a composição e o valor do Ativo de cada Plano de Benefícios administrado pela En-tidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), deduzido das obrigações operacionais e contingenciais, dos fundos não Previdenciais (Fun-do Administrativo e fundo dos investimentos).

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Apresenta os resultados administrativos consolida-dos, contendo a abertura das receitas e Despesas

Administrativas comuns e específicas da Entidade na gestão dos Planos de Benefícios Previdenciais.

DESPESA ADMINISTRATIVA Valor gasto com a administração do Plano de Be-nefícios.

NOTAS EXPLICATIVAS Informações mais detalhadas sobre assunções con-tábeis ou da operação em geral de uma empresa, que são adicionadas aos demonstrativos contábeis.

PARECER ATUARIAL Documento elaborado pelo atuário que certifica o nível de reservas e situação financeiro-atuarial do Plano em determinada data. O atuário expressa seus comentários técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de Benefícios.

PATRIMÔNIO SOCIAL Diferença entre o valor dos Ativos e dos Passivos operacionais e contingenciais nas Entidades Fe-chadas de Previdência Complementar (EFPC) e Planos de Benefícios Previdenciais.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Ente contábil com a finalidade de registrar as ati-vidades referentes à Gestão Administrativa da En-tidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), na forma do seu Regulamento.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Sintetiza os objetivos e metodologia na alocação dos recursos de cada um dos Planos administra-dos pela Entidade, em consonância com o dispos-to nas Resoluções do Conselho Monetário Nacio-nal (CMN) e do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

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Situação Patrimonial

Balanço PatrimonialO Balanço Patrimonial é formado pelos grupos Ati-vo e Passivo. O Ativo representa o total de recursos que a Avonprev possui (dinheiro, valores a receber, aplicações financeiras, imobilizado etc.) e o Passi-vo, o total de obrigações (dívidas), que podem ser tanto com os participantes, ou governo (impostos).

Sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas, onde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Podemos com-parar o Balanço Patrimonial com a ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre devemos encontrar a igualdade. A balança ainda remete a ideia de mensuração ddo peso, só que no caso do Balanço Patrimonial não se mede o peso, mas o patrimônio. Na terminologia moderna em uso no Brasil, o Balanço é uma demonstração contábil, tem por finalidade apresentar a posição financeira e econômica de uma entidade em determinada

data, representando uma posição estática. Acom-panhe abaixo o Balanço Patrimonial da Avonprev, em milhares de reais:

ATIVO 2016 2015

Disponível 31 14

Realizável 213.986 189.309

TOTAL DO ATIVO 214.017 189.323

PASSIVO 2016 2015

Exigível Operacional 2.298 1.566

Patrimônio de Cobertura do Plano 205.013 180.291

Equilíbrio Técnico 2.370 1.571

Fundos 6.706 7.466

TOTAL DO PASSIVO 214.017 189.323

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Informações sobre as Despesas

O Plano de Gestão Administrativa – PGA é mais um mecanismo de controle criado pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar – CGPC e fiscalizado pela PREVIC – Superintendência Na-cional de Previdência Complementar, instituído para resguardar os interesses dos participantes e assistidos de entidades fechadas de previdência complementar, ao criar regras para o custeio ad-ministrativo dos planos de benefícios, proporciona maior transparência para as receitas e despesas do sistema previdenciário.

Anualmente a Avonprev elabora o Plano de Gestão Administrativa – PGA, que estabelece o orçamen-to anual das despesas com a administração dos planos, as quais são custeadas por meio de contri-buições mensais de Patrocinadoras e Participantes Autopatrocinados, já as despesas com a gestão dos investimentos são deduzidas da rentabilidade.

DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO (R$)

Orçado 1.588.355,29

Realizado 1.390.558,49

DESPESAS COM GESTÃO DE INVESTIMENTOS (R$)

Orçado 537.000,00

Realizado 566.745,61

TOTAL ORÇADO X REALIZADO (R$)

Orçado 2.125.355,29

Realizado 1.957.304,10

Compõem as despesas com administração: pes-soal interno, treinamento/congresso, serviços de terceiros (administração e contabilidade, consulto-ria geral, confecção do relatório anual, avaliação atuarial anual, auditoria contábil anual, governan-

ça corporativa mensal), despesas gerais: ABRAPP (Assoc. Brasileira das Previdências Privadas), Pro-grama Transformar (Pós-carreira), Portal Avonprev, TAFIC (taxa de fiscalização PREVIC) paga qua-drimestralmente e recolhimento de impostos PIS/COFINS (LEI 9718/98), materiais de divulgação do plano, kit de adesão.

Compõem as despesas com investimentos: con-sultoria de investimentos (Clube de investimentos, suporte no relatório de Política de Investimentos e PGA anual), gestão de ativos – Bradesco Asset Management e recolhimento de impostos PIS/COFINS (LEI 9718/98). Houve um aumento da taxa de administração das carteiras e consequente-mente nos impostos PIS e COFINS.

Participante vide quadro “Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa – Consolidado”

Governança corporativa Em 01 de Outubro de 2004, foi aprovada a CGPC nº 13, que estabeleceu sobre os princípios, regras, práticas de governança, gestão e controles inter-nos de Entidades de previdência privada.

A Avonprev desde então realiza um trabalho de diagnóstico e mapeamento de riscos inerentes às atividades, visando o aprimoramento de seus con-troles internos.

Em agosto de 2016, a Avonprev rescindiu o con-trato de prestação de serviços de controles inter-nos e riscos com a consultoria Risk Office, por não atender as expectativas da Entidade. Uma nova análise no mercado foi feita e a Consultoria PFM será agora a nossa prestadora de serviços de con-troles internos e riscos.

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Rentabilidade

Comparativo de rentabilidade dos Perfis de Investimento – 2016 em %PERFIL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMULADO

Conservador 1,48 1,39 2,35 2,03 0,79 1,52 1,43 1,15 1,35 1,18 0,56 1,56 18,13

Moderada 1,09 1,66 3,13 2,57 -0,01 1,47 2,22 1,05 1,36 1,70 0,02 1,43 19,14

Agressivo 0,60 1,84 3,66 2,91 -0,58 1,52 2,89 0,96 1,31 2,23 -0,31 1,27 19,81

Agressivo II -0,06 2,04 4,19 3,47 -1,69 1,85 3,98 0,92 1,19 3,22 -0,98 0,98 20,64

Agressivo III -0,64 2,24 4,96 3,94 -3,25 1,87 4,80 0,83 1,03 3,72 -0,94 1,11 21,14

Poupança 0,63 0,60 0,72 0,63 0,65 0,71 0,66 0,76 0,66 0,66 0,64 0,69 8,30

CDI 1,05 1,00 1,16 1,05 1,11 1,16 1,11 1,21 1,11 1,05 1,04 1,12 13,99

IBRX -6,25 5,29 15,41 7,14 -9,41 6,48 11,31 1,12 0,60 10,75 -5,00 -2,55 36,70

Invest Exter. -6,83 -0,92 -3,67 -3,46 4,88 -14,81 5,96 0,32 1,54 -3,96 4,37 -2,77 -19,31

Avonprev ConservadorRENTABILIDADE LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,49

Fev 1,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,39

Mar 2,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,34

Abr 2,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,03

Mai 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,79

Jun 1,53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,52

Jul 1,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,44

Ago 1,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,16

Set 1,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,35

Out 1,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,18

Nov 0,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,57

Dez 1,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,56

2016 18,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18,16

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2016RELATÓRIO ANUAL

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RENTABILIDADE BRUTA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,50

Fev 1,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,41

Mar 2,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,36

Abr 2,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,05

Mai 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,81

Jun 1,53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,54

Jul 1,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,46

Ago 1,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,17

Set 1,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,37

Out 1,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,20

Nov 0,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,58

Dez 1,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,58

2016 18,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18,18

CUSTOS FIXOS - DESPESAS/EXTRATO CUSTÓDIA (EM R$ MIL)

TOTAL

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RF)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RV)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(EST)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(INV.EXT)

PL MÉDIO

PERC TX ADM

Jan 14.510,54 - - - - 91.746.151,91 0,02%

Fev 15.795,71 - - - - 93.275.741,55 0,02%

Mar 14.638,21 - - - - 98.553.309,04 0,01%

Abr 14.049,06 - - - - 94.868.092,27 0,01%

Mai 17.045,13 - - - - 100.609.656,35 0,02%

Jun 15.143,58 - - - - 101.157.719,22 0,01%

Jul 16.662,94 - - - - 101.794.050,88 0,02%

Ago 17.596,32 - - - - 101.915.333,86 0,02%

Set 17.005,59 - - - - 101.630.069,25 0,02%

Out 18.507,08 - - - - 102.741.594,06 0,02%

Nov 17.033,81 - - - - 102.747.825,71 0,02%

Dez 16.344,57 - - - - 103.689.314,62 0,02%

2016 194.332,54 - - - - 1.194.728.858,72 0,02%

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14

Avonprev ModeradoRENTABILIDADE LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,68 -6,27 0,00 -6,66 0,00 0,00 1,09

Fev 1,56 4,75 0,00 -0,80 0,00 0,00 1,66

Mar 2,77 10,05 0,00 -3,73 0,00 0,00 3,13

Abr 2,47 5,56 0,00 -3,41 0,00 0,00 2,57

Mai 0,69 -10,13 0,00 4,82 0,00 0,00 -0,01

Jun 1,67 3,28 0,00 -13,81 0,00 0,00 1,47

Jul 1,57 11,85 0,00 5,78 0,00 0,00 2,22

Ago 1,14 0,11 0,00 0,67 0,00 0,00 1,05

Set 1,45 0,03 0,00 1,54 0,00 0,00 1,36

Out 1,11 11,12 0,00 -3,96 0,00 0,00 1,70

Nov 0,28 -4,90 0,00 2,79 0,00 0,00 0,02

Dez 1,74 -2,41 0,00 -2,77 0,00 0,00 1,43

2016 19,69 22,29 0,00 -19,27 0,00 0,00 19,14

RENTABILIDADE BRUTA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,68 -6,23 0,00 -6,65 0,00 0,00 1,11

Fev 1,56 4,79 0,00 -0,78 0,00 0,00 1,68

Mar 2,77 10,10 0,00 -3,72 0,00 0,00 3,14

Abr 2,47 5,61 0,00 -3,39 0,00 0,00 2,58

Mai 0,69 -10,07 0,00 4,84 0,00 0,00 0,01

Jun 1,67 3,33 0,00 -13,80 0,00 0,00 1,48

Jul 1,57 11,91 0,00 5,80 0,00 0,00 2,24

Ago 1,14 0,16 0,00 0,67 0,00 0,00 1,07

Set 1,45 0,10 0,00 1,55 0,00 0,00 1,38

Out 1,11 11,17 0,00 -3,95 0,00 0,00 1,72

Nov 0,28 -4,85 0,00 2,81 0,00 0,00 0,04

Dez 1,74 -2,36 0,00 -2,75 0,00 0,00 1,44

2016 19,69 23,03 0,00 -19,12 0,00 0,00 19,16

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2016RELATÓRIO ANUAL

15

CUSTOS FIXOS - DESPESAS/EXTRATO CUSTÓDIA (EM R$ MIL)

TOTAL

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RF)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RV)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(EST)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(INV.EXT)

PL MÉDIO

PERC TX ADM

Jan 9.169,43 0,00% 0,04% 0,00% 0,02% 59.758.017,77 0,02%

Fev 9.893,52 0,00% 0,04% 0,00% 0,02% 60.466.298,08 0,02%

Mar 8.931,30 0,00% 0,05% 0,00% 0,01% 61.836.332,73 0,01%

Abr 8.599,52 0,00% 0,05% 0,00% 0,02% 64.225.613,04 0,01%

Mai 9.843,65 0,00% 0,07% 0,00% 0,02% 64.184.901,42 0,02%

Jun 9.505,33 0,00% 0,05% 0,00% 0,02% 64.867.561,58 0,01%

Jul 9.775,78 0,00% 0,05% 0,00% 0,02% 65.945.350,42 0,01%

Ago 10.346,96 0,00% 0,05% 0,00% 0,01% 67.760.128,63 0,02%

Set 10.195,86 0,00% 0,07% 0,00% 0,01% 70.320.973,57 0,01%

Out 11.545,01 0,00% 0,05% 0,00% 0,01% 69.667.511,40 0,02%

Nov 11.028,43 0,00% 0,05% 0,00% 0,02% 71.639.388,76 0,02%

Dez 10.338,85 0,00% 0,05% 0,00% 0,02% 71.769.083,82 0,01%

2016 119.173,64 0,00% 0,61% 0,00% 0,19% 792.441.161,23 0,02%

Avonprev AgressivoRENTABILIDADE LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,77 -6,27 0,00 -6,83 0,00 0,00 0,60

Fev 1,66 4,75 0,00 -0,92 0,00 0,00 1,84

Mar 2,95 10,76 0,00 -3,67 0,00 0,00 3,66

Abr 2,69 6,34 0,00 -3,46 0,00 0,00 2,91

Mai 0,63 -9,90 0,00 4,88 0,00 0,00 -0,58

Jun 1,74 4,16 0,00 -14,81 0,00 0,00 1,52

Jul 1,62 11,97 0,00 5,96 0,00 0,00 2,89

Ago 1,12 0,11 0,00 0,32 0,00 0,00 0,96

Set 1,50 0,03 0,00 1,54 0,00 0,00 1,31

Out 1,06 11,34 0,00 -3,96 0,00 0,00 2,23

Nov 0,18 -4,89 0,00 4,37 0,00 0,00 -0,31

Dez 1,83 -2,36 0,00 -2,77 0,00 0,00 1,27

2016 20,41 25,82 0,00 -19,31 0,00 0,00 19,81

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16

RENTABILIDADE BRUTA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,77 -6,20 0,00 -6,80 0,00 0,00 0,61

Fev 1,66 4,84 0,00 -0,88 0,00 0,00 1,86

Mar 2,95 10,85 0,00 -3,64 0,00 0,00 3,68

Abr 2,69 6,44 0,00 -3,43 0,00 0,00 2,92

Mai 0,63 -9,79 0,00 4,92 0,00 0,00 -0,57

Jun 1,74 4,26 0,00 -14,78 0,00 0,00 1,54

Jul 1,62 12,09 0,00 5,98 0,00 0,00 2,90

Ago 1,12 0,22 0,00 0,33 0,00 0,00 0,97

Set 1,50 0,16 0,00 1,55 0,00 0,00 1,32

Out 1,06 11,45 0,00 -3,95 0,00 0,00 2,25

Nov 0,18 -4,80 0,00 4,40 0,00 0,00 -0,30

Dez 1,83 -2,26 0,00 -2,75 0,00 0,00 1,28

2016 20,41 27,31 0,00 -19,07 0,00 0,00 19,83

CUSTOS FIXOS - DESPESAS/EXTRATO CUSTÓDIA (EM R$ MIL)

TOTAL

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RF)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RV)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(EST)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(INV.EXT)

PL MÉDIO

PERC TX ADM

Jan 4.977,84 0,00% 0,08% 0,00% 0,03% 35.003.784,79 0,01%

Fev 5.311,81 0,00% 0,09% 0,00% 0,04% 35.589.608,46 0,01%

Mar 4.864,30 0,00% 0,08% 0,00% 0,03% 33.415.925,07 0,01%

Abr 4.777,84 0,00% 0,10% 0,00% 0,03% 37.726.393,12 0,01%

Mai 4.889,91 0,00% 0,12% 0,00% 0,03% 33.822.076,23 0,01%

Jun 5.280,00 0,00% 0,10% 0,00% 0,03% 33.849.040,94 0,02%

Jul 4.841,22 0,00% 0,10% 0,00% 0,02% 34.189.017,07 0,01%

Ago 5.023,72 0,00% 0,11% 0,00% 0,01% 34.244.185,45 0,01%

Set 4.924,03 0,00% 0,12% 0,00% 0,01% 32.905.524,20 0,01%

Out 5.488,04 0,00% 0,10% 0,00% 0,01% 35.309.810,52 0,02%

Nov 4.741,93 0,00% 0,09% 0,00% 0,03% 33.559.060,52 0,01%

Dez 4.868,34 0,00% 0,10% 0,00% 0,02% 33.882.488,99 0,01%

2016 59.988,98 0,00% 1,19% 0,00% 0,30% 413.496.915,36 0,01%

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2016RELATÓRIO ANUAL

17

RENTABILIDADE BRUTA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,79 -5,21 0,00 -8,66 0,00 0,00 -0,05

Fev 1,62 4,95 0,00 -2,26 0,00 0,00 2,05

Mar 3,03 8,53 0,00 -2,96 0,00 0,00 4,20

Abr 2,68 6,96 0,00 -1,49 0,00 0,00 3,48

Mai 0,61 -9,70 0,00 3,90 0,00 0,00 -1,68

Jun 1,75 4,49 0,00 -19,02 0,00 0,00 1,86

Jul 1,61 12,28 0,00 5,44 0,00 0,00 3,99

Ago 1,13 0,29 0,00 0,48 0,00 0,00 0,93

Set 1,49 2,18 0,00 1,81 0,00 0,00 1,20

Out 1,08 11,44 0,00 -3,96 0,00 0,00 3,23

Nov 0,03 -5,01 0,00 3,36 0,00 0,00 -0,97

Dez 1,77 -1,87 0,00 -2,77 0,00 0,00 0,99

2016 20,22 25,63 0,00 -25,54 0,00 0,00 20,65

Avonprev Agressivo IIRENTABILIDADE LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,79 -5,38 0,00 -8,68 0,00 0,00 -0,06

Fev 1,62 4,75 0,00 -2,28 0,00 0,00 2,04

Mar 3,03 8,34 0,00 -2,98 0,00 0,00 4,19

Abr 2,68 6,76 0,00 -1,50 0,00 0,00 3,47

Mai 0,61 -9,88 0,00 3,89 0,00 0,00 -1,69

Jun 1,75 4,29 0,00 -19,02 0,00 0,00 1,85

Jul 1,61 12,09 0,00 5,42 0,00 0,00 3,98

Ago 1,13 0,11 0,00 0,46 0,00 0,00 0,92

Set 1,49 0,03 0,00 1,54 0,00 0,00 1,19

Out 1,08 11,44 0,00 -3,96 0,00 0,00 3,22

Nov 0,03 -5,01 0,00 3,36 0,00 0,00 -0,98

Dez 1,77 -1,87 0,00 -2,77 0,00 0,00 0,98

2016 20,22 25,63 0,00 -25,54 0,00 0,00 20,64

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18

CUSTOS FIXOS - DESPESAS/EXTRATO CUSTÓDIA (EM R$ MIL)

TOTAL

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RF)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RV)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(EST)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(INV.EXT)

PL MÉDIO

PERC TX ADM

Jan 5,72 0,00% 0,17% 0,00% 0,05% 67.407,43 0,01%

Fev 6,60 0,00% 0,14% 0,00% 0,03% 74.989,13 0,01%

Mar 8,17 0,00% 0,19% 0,00% 0,03% 97.929,96 0,01%

Abr 8,91 0,00% 0,19% 0,00% 0,03% 101.562,35 0,01%

Mai 12,16 0,00% 0,18% 0,00% 0,03% 103.140,54 0,01%

Jun 12,40 0,00% 0,20% 0,00% 0,02% 111.610,98 0,01%

Jul 13,06 0,00% 0,18% 0,00% 0,02% 115.673,86 0,01%

Ago 14,95 0,00% 0,19% 0,00% 0,01% 136.920,50 0,01%

Set 14,47 0,00% 0,20% 0,00% 0,01% 146.035,80 0,01%

Out 19,68 0,00% 0,19% 0,00% 0,01% 160.512,98 0,01%

Nov 18,90 0,00% 0,17% 0,00% 0,02% 172.620,48 0,01%

Dez 19,63 0,00% 0,18% 0,00% 0,02% 186.240,23 0,01%

2016 154,65 0,00% 2,15% 0,00% 0,26% 1.474.644,24 0,01%

Avonprev Agressivo IIIRENTABILIDADE LÍQUIDA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,79 -5,10 0,00 -8,68 0,00 0,00 -0,64

Fev 1,65 4,75 0,00 -2,28 0,00 0,00 2,24

Mar 2,76 10,86 0,00 -2,98 0,00 0,00 4,96

Abr 2,70 7,84 0,00 -1,50 0,00 0,00 3,94

Mai 0,60 -9,71 0,00 3,89 0,00 0,00 -3,25

Jun 1,75 4,78 0,00 -19,13 0,00 0,00 1,87

Jul 1,63 12,05 0,00 5,42 0,00 0,00 4,80

Ago 1,10 0,11 0,00 0,60 0,00 0,00 0,83

Set 1,49 0,03 0,00 1,54 0,00 0,00 1,03

Out 1,03 11,52 0,00 -3,96 0,00 0,00 3,72

Nov 0,48 -4,27 0,00 5,75 0,00 0,00 -0,94

Dez 1,67 -0,25 0,00 -2,77 0,00 0,00 1,11

2016 20,30 34,35 0,00 -23,81 0,00 0,00 21,14

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2016RELATÓRIO ANUAL

19

CUSTOS FIXOS - DESPESAS/EXTRATO CUSTÓDIA (EM R$ MIL)

TOTAL

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RF)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(RV)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(EST)

TAXA DE ADM. E PERFORMANCE DOS FUNDOS

(INV.EXT)

PL MÉDIO

PERC TX ADM

Jan 4,44 0,00% 0,23% 0,00% 0,06% 57.204,92 0,01%

Fev 4,88 0,00% 0,25% 0,00% 0,07% 61.895,21 0,01%

Mar 6,20 0,00% 0,18% 0,00% 0,04% 63.393,46 0,01%

Abr 6,67 0,00% 0,35% 0,00% 0,05% 90.349,20 0,01%

Mai 6,90 0,00% 0,29% 0,00% 0,05% 65.304,31 0,01%

Jun 10,19 0,00% 0,26% 0,00% 0,04% 71.565,29 0,01%

Jul 6,60 0,00% 0,23% 0,00% 0,03% 74.492,30 0,01%

Ago 8,22 0,00% 0,29% 0,00% 0,02% 87.021,48 0,01%

Set 8,20 0,00% 0,22% 0,00% 0,01% 71.602,05 0,01%

Out 11,71 0,00% 0,26% 0,00% 0,03% 87.352,50 0,01%

Nov 7,92 0,00% 0,17% 0,00% 0,03% 38.771,87 0,02%

Dez 10,17 0,00% 0,26% 0,00% 0,03% 55.995,86 0,02%

2016 92,10 0,00% 2,99% 0,00% 0,47% 824.948,45 0,01%

RENTABILIDADE BRUTA DOS INVESTIMENTOS - 2016

RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL

INV. ESTRUTURADOS

INV. EXTERIOR IMÓVEIS OP.

PARTICIPAÇÕES CONSOLIDADO

Jan 1,79 -4,88 0,00 -8,62 0,00 0,00 -0,63

Fev 1,65 5,02 0,00 -2,22 0,00 0,00 2,25

Mar 2,76 11,05 0,00 -2,94 0,00 0,00 4,97

Abr 2,70 8,22 0,00 -1,45 0,00 0,00 3,95

Mai 0,60 -9,44 0,00 3,94 0,00 0,00 -3,24

Jun 1,75 5,05 0,00 -19,10 0,00 0,00 1,88

Jul 1,63 12,31 0,00 5,46 0,00 0,00 4,81

Ago 1,10 0,40 0,00 0,62 0,00 0,00 0,84

Set 1,49 0,25 0,00 1,55 0,00 0,00 1,04

Out 1,03 11,81 0,00 -3,93 0,00 0,00 3,73

Nov 0,48 -4,11 0,00 5,78 0,00 0,00 -0,92

Dez 1,67 0,01 0,00 -2,74 0,00 0,00 1,13

2016 20,30 38,37 0,00 -23,45 0,00 0,00 21,16

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Investimentos

Entenda os significados dos termos

BENCHMARKMedida de referência relativa à rentabilidade e ao risco estabelecido como padrão de comparação para a análise do desempenho na gestão dos in-vestimentos do fundo. Serve para comparar a ren-tabilidade entre os investimentos, títulos e taxas de juros, para saber se os itens comparados se encon-tram acima ou abaixo dessa referência.

CDICerticado de Depósito Interbancário ou, simples-mente, CDI é um título de emissão das instituições nanceiras, que lastreia as operações do mercado interbancário, ou seja, transações entre bancos. As características do CDI são similares às dos Cer-tificado de Depósito Bancário (CDB), com a dife-rença que sua negociação é restrita ao mercado bancário, já que sua principal função é transferir recursos de um banco para outro.

O CDI é uma taxa de juros para operações de cur-to prazo.

NOSSA RENDA FIXAÉ utilizado como benchmark, o IMA (Índice de Mer-cado Anbima). É composto de Carteiras Teóricas de Títulos Públicos Federais, separadas de acordo com seus indexadores e prazos, de maneira a atender às necessidades de diversos tipos de investidores e respectivas carteiras. Assim, seus subíndices retém o comportamento dos seguintes tipos de remunera-ção: prefixados; atrelados à Taxa Selic; IPCA; e IGP-M.

TIPO DE GESTÃO E META DE RETORNO (RENDA FIXA)Gestão ativa, com objetivo de superar o benchmark + 0,5% a.a., antes das taxas de administração, no ano civil e considerando os níveis de risco estipulados.

Visando o investimento a longo prazo, como o caso dos Fundos de Pensão, o índice IMA é mais utiliza-do nos Planos de Previdência Complementar.

NOSSA RENDA VARIÁVELÉ utilizado o índice IBrX, sendo a gestão ativa, com o objetivo de seguir o benchmark. O IBrX representa uma carteira teórica composta por cem ações se-lecionadas entre as que têm maior liquidez.

TIPO DE GESTÃO E META DE RETORNO (RENDA VARIÁVEL)Gestão ativa, com objetivo de superar o bench-mark + 2,0% a.a., antes das taxas de administra-ção, no ano civil e considerando os níveis de ris-co estipulados.

TÍTULOS PÚBLICOSSão 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

Ao comprar um título de Renda Fixa, você está ba-sicamente emprestando dinheiro ao emissor do tí-tulo (que pode ser o banco, uma empresa ou o Governo). Os juros cobrados são a remuneração que você recebe por “emprestar” seu dinheiro.

PRÉ-FIXADOS X PÓS-FIXADOS

Títulos pré-fixadosA remuneração é definida no momento da aplica-ção. Isto signica que você já sabe quanto vai rece-ber no período “x”.

Títulos pós-fixadosVocê só fica sabendo quanto vai receber no final da aplicação, porque o rendimento é determinado pela variação de um certo índice, mais taxa de ju-ros determinada no início.

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Política de Investimentos

INTRODUÇÃOEste documento formaliza os objetivos e restrições de investimento da gestão dos recursos da Avonprev, através da designação dos segmentos de ativos a serem utilizados e de seus respectivos objetivos de rentabilidade e controle de risco, dos ativos autori-zados em cada segmento, das faixas de alocação estratégica e das características e restrições da ges-tão de cada segmento. É também definida a políti-ca de operações com instrumentos derivativos as-sim como os critérios para avaliação dos cenários macroeconômicos necessários na definição dos setores e a forma de apreçamento de ativos.

Esta Política de Investimentos submete-se integral-mente às limitações impostas pela legislação vi-gente. É expressamente vetado aos gestores tomar posições que contrariem essa Resolução.

Em caso de eventual conflito entre a estratégia es-colhida pelos gestores e a descrita neste documen-to, será providenciada a devida troca de posições de forma a atender o conteúdo deste.

I. Perfil do Investidor

Entidade Fechada de Previdência Complementar.

II. Modalidade da gestão e instituições administradoras dos recursos

A gestão é totalmente terceirizada, cabendo aos gestores externos a responsabilidade da seleção de ativos, respeitando as regras estabelecidas por esta Política, bem como, pela legislação vigente. A decisão de terceirizar toda a gestão foi tomada em função do alto grau de especialização dos gestores de recursos, resultando em maior pos-sibilidade de obtenção de retornos adequados dos investimentos.

III. Segmentos de aplicação

• Segmento de renda fixa

• Segmento de renda variável

• Segmento de investimentos estruturados

• Segmento de investimentos no exterior

IV. Perfil de investimento

A entidade oferece aos participantes 4 (quatro) perfis de investimento.

Os recursos registrados nos fundos previdenciais, assim como a parcela de recursos destinada à cobertura do benefício mínimo serão alocados no perfil conservador.

V. Faixa de alocação dos perfis entre os segmentos

Tendo em vista as diferentes características dos par-ticipantes, a Avonprev optou por oferecer aos Partici-pantes 4 (quatro) opções distintas de investimento.

Os recursos de cada participante serão alocados em apenas um dos perfis de investimentos disponi-bilizados, sendo Perfil Conservador, Perfil Moderado, Perfil Agressivo e Perfil Ciclo de Vida.

Os perfis serão compostos dos segmentos detalha-dos abaixo:

Perfil Conservador

SEGMENTO MÍNIMO % MÁXIMO % ALVO %

Renda Fixa 100 100 100

Renda Variável 0 0 0

Estruturado 0 0 0

Investimento no Exterior 0 0 0

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Perfil Moderado

SEGMENTO MÍNIMO % MÁXIMO % ALVO %

Renda Fixa 87,5 100 92,5

Renda Variável (A) 0 10 5,25

Estruturado 0 2,5 0

Investimento no Exterior (B) 0 3,5 2,25

(A) + (B) 0 10 7,5

Perfil Agressivo

SEGMENTO MÍNIMO % MÁXIMO % ALVO

Renda Fixa 75 100 85

Renda Variável (A) 0 20 10,5

Estruturado 0 5 0

Investimento no Exterior (B) 0 9 4,5

(A) + (B) 0 20 15

Os limites de alocação no segmento de investimento no exterior (B) deverão ser considerados em conjunto com os limites informados para o segmento de renda variável (A), isto é (A) + (B).

Perfil Ciclo de VidaA alocação dos recursos deste perfil serão distribuídos considerando a idade de cada participante confor-me abaixo:

PERFIL CONSERVADOR MODERADO AGRESSIVO AGRESSIVO II AGRESSIVO III

Idade A partir dos 60 anos Entre 55 e 59 anos Entre 50 e 54 anos Entre 40 e 49 anos Abaixo de 40 anos

Limite % Alvo % Limite % Alvo % Limite % Alvo % Limite % Alvo % Limite % Alvo %

Renda Fixa 100 100 87,5 a 100 92,50 75 a 100 85 50 a 100 70 35 a 100 60

Estruturados 0 0 0 a 2,5 0 0 a 5 0 0 a 7,5 0 0 a 10 0

Renda Variável (A) 0 0 0 a 10 5,25 0 a 20 10,5 0 a 35 21 0 a 45 28

Exterior (B) 0 0 0 a 3,5 2,25 0 a 9 4,50 0 a 10 9 0 a 12 12

(A) + (B) 0 0 10 7,50 20 15 35 30 45 40

Os limites de alocação no segmento de investimen-to no exterior (B) deverão ser considerados em con-junto com os limites informados para o segmento de renda variável (A), isto é (A) + (B).

Para os participantes que optarem por esse perfil de investimento, as transições entre os diferentes perfis de investimentos ocorrerá de forma automá-tica, conforme o participante atingir as idades defi-nidas na tabela acima.

Em função da necessidade em informar a Supe-rintendência Nacional de Previdência Comple-

mentar (PREVIC), os limites por plano de benefí-cios, foram constituídos com base em cada perfil de investimentos com os respectivos limites e alvos conforme quadro abaixo.

SEGMENTO MÍNIMO % MÁXIMO % ALVO %

Renda Fixa 35 100 92,5

Renda Variável 0 45 5,25

Estruturado 0 10 0

Investimento no Exterior 0 10 2,25

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VI. Objetivo do retorno

A gestão tem o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as obrigações da Avonprev. Esse equilíbrio de longo prazo é definido como sendo a meta atuarial. Além dessa medida de desempenho, a administração da Avonprev ins-tituiu o que é denominado de meta gerencial.

O índice de referência estabelecido para o pla-no é IPCA + 4,75%, considerada como índice de referência da carteira consolidada. Ela deve ser perseguida pelos gestores num horizonte de lon-go prazo. A Avonprev acompanhará o desempe-nho de seus investimentos e realizará estudos de otimização de carteiras visando à obtenção das metas de longo prazo.

VI. 1. A meta gerencial visa a estabelecer um ob-jetivo a ser perseguido pelos gestores com base no desempenho do mercado financeiro. É utilizada como instrumento de avaliação do desempenho do gestor. Essa avaliação consi-dera o desempenho por segmento e global.

VI.1.1. Resultado por segmento: é obtido atra-vés da comparação entre o resultado alcançado pelos gestores vis à vis os benchmarks estabelecidos para os seg-mentos, conforme definido no item VII.

VI.1.2. Resultado global: é obtido através da comparação entre o resultado alcança-do pelos gestores vis à vis o resultado da ponderação do alvo de alocação dos segmentos e seus respectivos bench-marks definidos nos item VII. com rebalan-ceamento mensal.

VI.1.3. Avaliação: a avaliação das instituições financeiras gestoras deve ser feita men-salmente, comparando-se os resultados alcançados vis à vis os benchmarks e limites de risco estabelecidos. Os crité-rios de avaliação de desempenho do gestor são as metas atuarial e gerencial definidas acima.

Adicionalmente, a Avonprev contratou os serviços de Avaliação de Desempe-

nho e de Risco da empresa Willis Towers Watson, e para realizar os serviços de Avaliação Atuarial a empresa contrata-da foi a Hewitt Associates.

VII. Diretrizes da gestão de cada segmento

VII.1. Segmento de Renda Fixa

VII.1.1. Os investimentos em renda fixa poderão ser alocados nos títulos descritos abaixo. Essa alocação poderá ser feita através de investimentos diretos em títulos e va-lores mobiliários ou através de fundos de investimentos:

• Títulos prefixados;

• Títulos pós-fixados; e

• Títulos indexados à inflação.

VII.1.2. Benchmark:

VII.1.2.1. Perfil Conservador: 50% IMA-G + 50% CDI

VII.1.2.2. Perfil Moderado: 70% IMA-G + 30% CDI

VII.1.2.3. Perfil Agressivo, Agressivo II e Agressivo III: 80% IMA-G + 20% CDI

Obs.: Para o consolidado do Segmento de Renda Fixa será utilizado o benchmark do perfil Conservador.

VII.1.3. Ativos: instrumentos autorizados pela le-gislação e os relacionados no Anexo A.

VII.1.4. Tipo de Gestão e Meta de Retorno: ges-tão ativa, com objetivo de superar o benchmark + 0,5% a.a., antes das taxas de administração, no ano civil e conside-rando os níveis de risco estipulados.

VII.1.5. Risco: o risco da carteira de renda fixa será medido a partir do benchmark VaR entre a carteira da entidade e a cartei-ra teórica do Benchmark, considerando o período de 21 dias úteis e intervalo de confiança de 95%. O nível de risco relati-vo máximo aceitável é de 1,0%.

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Também são calculados e divulgados os resultados do controle da divergên-cia não planejada entre o valor de cada carteira e o valor projetado para essa mesma carteira, sendo considerada a taxa atuarial, dentro dos modelos especi-ficados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

VII.2. Segmento de renda variável

VII.2.1. Benchmark – IBrX.

VII.2.2. Ativos: instrumentos autorizados pela le-gislação e os relacionados no Anexo A.

VII.2.3. Tipo de Gestão e Meta de Retorno: ges-tão ativa, com objetivo de superar o benchmark + 2% a.a., antes das taxas de administração, no ano civil e consideran-do os níveis de risco estipulados.

VII.2.4. Risco: Se aceita um nível de benchmark VaR de 4,5% em relação ao IBrX, para o período de 21 dias úteis e intervalo de confiança de 95%.

VII.2.5. Diversificação: Apesar de o benchmark definido para este segmento ser o IBrX, os gestores de recursos podem diversificar sua estratégia em Small Cap, Dividendos, Valor, Total Return ou outras estratégias que julguem adequadas, com o objetivo de proporcionar à entidade o prêmio de 2% a.a. almejado em relação ao IBrX.

VII.2.6. Participação em assembleia de acionistas.

Os gestores contratados têm autonomia para, em nome da Avonprev, participa-rem das assembleias de acionistas das empresas nas quais os investimentos da Avonprev estão investidos. Os critérios para definição das companhias cujas assembleias de acionistas participarão são definidos pelos próprios gestores.

VII.3. Segmento de Investimentos Estruturados

VII.3.1. Ativos: Fundos de investimento classifica-dos como multimercados (Hedge Funds).

VII.3.2. Benchmark – CDI

VII.3.3. Meta de Retorno – Será definida de acor-do com cada fundo de investimento em que ocorrer uma aplicação.

VII.3.4. Risco: a volatilidade do segmento, enten-dida como o desvio-padrão, calculada com base na rentabilidade dos últimos 252 dias úteis, não poderá exceder 1,0% ao dia.

VII.3.5. Aplicações nesse segmento devem ser aprovadas previamente pela entidade.

VII.4. Segmento de Investimentos no Exterior

VII.4.1. Ativos: instrumentos autorizados pela le-gislação e os relacionados no Anexo A.

VII.4.2. Benchmark – MSCI World Index cotado em Reais (BRL)

VII.4.3. Tipo de Gestão e Meta de Retorno: ges-tão ativa, com objetivo de superar o benchmark + 2% a.a., antes das taxas de administração, no ano civil.

VII.4.4. Risco: Se aceita Tracking error de 2,0% ao dia em relação ao benchmark, calcula-do com base nas rentabilidades diárias dos últimos 252 dias úteis.

VIII. Operações com Derivativos

Todas as operações de derivativos (“Swap”, Futuro, Termo e Opções) devem ser precedidas de uma avaliação de risco pelos gestores e garantidas pela BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Merca-dorias e Futuros. Não serão permitidas operações de derivativos para fins de alavancagem. A utili-zação de derivativos deve ser apenas com obje-tivo de hedge de exposições ou com o objetivo de se obter exposições ativas a instrumentos cuja liquidez não permita exposição no nível desejado, como no caso de certos ativos de renda fixa. As operações de derivativos devem observar os re-quisitos e limites de exposição definidos pela legis-lação vigente. Também deverão ser informadas as margens de garantias depositadas e os prêmios de opção pagos.

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IX. Critérios que devem ser observados na precificação e avaliação dos ativos

Todos os títulos mantidos na carteira de renda fixa da Avonprev devem ser classificados como títulos para negociação e serão marcados a mercado.

Os títulos e valores mobiliários classificados no seg-mento de renda fixa devem, preferencialmente, ser negociados por meio de plataformas eletrônicas administradas por sistemas autorizados a funcio-nar pelo Bacen ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência, observados os critérios es-tabelecidos pelo CNPC.

X. Custódia de títulos e valores mobiliários

A Avonprev manterá o Banco Bradesco S.A. como custodiante e como responsável pela consolida-ção e pelo efetivo acompanhamento das movi-mentações dos títulos e valores mobiliários inte-grantes das carteiras de investimentos.

XI. Auditor das demonstrações financeiras

A Avonprev contratará uma auditoria externa reno-mada para a prestação do serviço de auditoria in-dependente das demonstrações financeiras e dos processos de gestão dos recursos. Anualmente a Avonprev poderá rever a contratação de auditoria para demonstrações financeiras, a fim de manter os padrões de confiabilidade necessários para o pleno atendimento das normas em vigor.

XII. Controle de Riscos

Os ativos selecionados para integrarem a cartei-ra de investimentos devem ser todos marcados a mercado e estão sujeitos aos riscos inerentes aos mercados e a exposição a estes riscos deve ser observada em sua precificação. Dentre outros, na seleção de ativos, o gestor deve observar os riscos de mercado, crédito e liquidez.

Nas operações dos títulos de renda fixa, os gestores deverão observar o determinado pela Resolução CGPC nº 21, de 25 de setembro de 2006, no que tange às negociações dos títulos de renda fixa da carteira administrada ou dos fundos exclusivos rea-lizadas em mercado de balcão. Todas as informa-

ções requeridas por essa Resolução deverão ser enviadas pelos gestores para a entidade, dentro dos prazos determinados.

XII.1. Risco de Mercado

O controle de risco de mercado é feito com base nos limites estabelecidos na legislação aplicável e complementado nessas diretrizes de investimento. Com base no modelo de risco de mercado, serão monitorados os limites de Benchmark VaR estabele-cidos nesta política.

O risco de mercado é estimado empregando-se de-terminadas medidas estatísticas de probabilidade e correlação para calcular os riscos de cada instru-mento e agregá-los para o cálculo de risco de uma carteira. Essas medidas são, basicamente, o desvio- padrão dos ativos e as variâncias e covariâncias, como medidas de correlação entre os retornos dos ativos da carteira. No caso de rompimento passivo dos limites (provocado por alterações nas condi-ções de mercado), ficam proibidos aumentos de exposições a risco, e o gestor, juntamente com a Avonprev, irá decidir se a posição geradora do rom-pimento do limite deverá ser reduzida, eliminada ou mantida para redução em momento mais propício. No caso de rompimento ativo dos limites (provoca-do por alterações nas posições de investimento), o reenquadramento imediato é obrigatório.

O gestor também deverá realizar a Análise de Stress através de simulações com a construção de dife-rentes cenários e modelos, de forma a agregar as possíveis consequências na alocação dos resulta-dos. Estas simulações devem englobar situações extremas e as expectativas do mercado de forma a projetar e quantificar a sensibilidade dos seus resul-tados, bem como o impacto no valor de mercado de sua carteira e as perdas (ou ganhos) a que está sujeita caso os cenários ocorram.

XII.2. Risco de Crédito

O comitê de crédito dos gestores é responsável pelo acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras e não financeiras. Além dos critérios de análise de crédito usuais de cada ges-tor, deve ser considerada a classificação de rating

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estabelecida pelas agências de rating especiali-zadas. Nas carteiras da Avonprev somente estão autorizados títulos de baixo risco de crédito. Se-rão considerados títulos de baixo risco de crédito aqueles classificados pelo menos com os ratings abaixo listados:

Standard And Poor’s brBBB- ou brA3 (curto prazo)

Moody’s Baa3.br ou BR-3 (curto prazo)

Fitch BBB- (bra) ou F3 (bra)

Esses limites são aplicados a todos os ativos, exceto FIDCs, FI de FIDCs e CRIs, onde o rating de crédito mínimo aceitável é:

Standard And Poor’s brA- ou brA2 (curto prazo)

Moody’s A3.br ou BR-2 (curto prazo)

Fitch A- (bra) ou F2 (bra)

Fica esclarecido que o fato de uma instituição ser classificada com base no entendimento acima como “Baixo Risco de Crédito”, não implica neces-sariamente na aprovação pelo gestor do risco de crédito da referida instituição, nem na aquisição dos seus respectivos títulos e valores mobiliários. No caso de emissões de instituições não financeiras sem rating de crédito, poderá, para fins de enqua-dramento, ser considerado o rating da pessoa jurí-dica emissora do ativo.

O rating a ser considerado para fins de enquadra-mento se refere ao rating vigente no momento de compra do ativo, não sendo considerado desen-quadramento casos de rebaixamento após a aqui-sição do ativo. O rebaixamento de ativos após a compra não implicam, portanto, em reenquadra-mento mandatório, porém devem ser monitorados e controlados. Essa regra abrange todos os ativos mantidos em carteira sujeitos a rating de crédito, independente da sua data de aquisição. Ressalta-se ainda que os gestores deverão fazer as devidas análises conforme descrito abaixo.

Caso ocorra rebaixamento de rating de qualquer ativo da carteira da entidade, e esse ativo venha a ficar com rating inferior ao definido acima, o ges-

tor deverá comunicar imediatamente a entidade, juntamente com a sua recomendação de manu-tenção ou não dos ativos rebaixados, e tomar as seguintes medidas:

• Verificar se a marcação a mercado do título foi ajustada;

• Verificar a existência de outros títulos na carteira do fundo de investimento que possam sofrer re-baixamento de rating pelo mesmo motivo;

• Analisar o impacto do rebaixamento na qualida-de do crédito do fundo de investimento, de acor-do com os parâmetros desta política; e

• Avaliar se a mudança justifica resgate dos re-cursos.

Se houver algum default na carteira do plano, a entidade poderá adotar as mesmas medidas re-comendadas para os casos de rebaixamento de rating e, adicionalmente, verificar se o gestor agiu com diligência.

XII.3. Risco de Liquidez

O risco de liquidez está associado ao descasamen-to de fluxos financeiros de ativos e passivos e seus reflexos sobre a capacidade financeira para obter ativos para honrar suas obrigações.

Os gestores devem aplicar preferencialmente em ativos com liquidez e todos os ativos das carteiras devem ser marcados a mercado, possibilitando que as posições sejam desfeitas sem impactos re-levantes nos investimentos.

Além disso, os gestores de recursos deverão obser-var as variáveis do cenário econômico que possam alterar a disponibilidade e os custos de recursos no mercado financeiro.

XII.4. Risco Operacional

O Risco Operacional decorre da falta de consis-tência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, bem como de falhas nos controles internos, fraudes ou qualquer tipo de evento, não previsto, que torne impróprio o exercí-cio das atividades da instituição, resultando em perdas inesperadas.

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Conforme Resolução CGPC Nº 13, de 01/10/04, a Avonprev identifica, avalia, controla e monitora de forma contínua todos os riscos que possam com-prometer a realização dos objetivos da Fundação.

Os gestores são responsáveis pelo gerenciamento do risco operacional, no que tange às suas opera-ções, buscando sempre minimizar a sua exposição.

XII.5. Risco Legal

O Risco Legal está associado ao cumprimento da legislação vigente e às regras determinadas por essa política. Os contratos devem conter cláusulas específicas para garantia desses compromissos.

XII.6. Risco Sistêmico

O sistema financeiro está permeado por risco sistê-mico, isto é, pela possibilidade de um choque loca-lizado ser transmitido ao sistema financeiro como um todo e, eventualmente, levar a um colapso da própria economia. O contágio refere-se ao risco de que problemas em dada instituição venham a contagiar todo o mercado, mesmo que as demais instituições estejam tomando cuidados para man-ter a solidez de suas operações.

Os valores dos ativos podem ser afetados por con-dições econômicas nacionais, internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da regulamen-tação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar perdas nas carteiras/fun-dos da Entidade.

O gerenciamento do risco sistêmico deve ser reali-zado pelos gestores buscando sempre minimizar a exposição ao risco sistêmico.

XIII. Princípios de Responsabilidade Socioambiental

A Avonprev está predisposta a realizar investimen-tos em empresas com alto grau de governança corporativa e/ou com responsabilidade socioam-biental, respeitando os princípios de diversificação

e liquidez e os limites da legislação vigente. Esses investimentos apenas serão realizados caso tra-gam ganhos de rentabilidade para a carteira em função do risco assumido.

XIV. Termo de Responsabilidade

Considerando que a contratação dos gestores está fundamentada em sua expertise em esta-belecer estratégias de investimentos através de uma criteriosa análise e seleção de ativos de renda fixa e variável, objetivando maximizar o re-torno dos investimentos e propiciar o crescimen-to patrimonial, cumprindo fielmente o propósito para o qual foi contratado, no caso de prejuízo decorrente de descumprimento das regras apre-sentadas nesta Política, incluindo penalidades relacionadas ao não cumprimento das normas legais, ocorrências decorrentes de falhas na ges-tão, imperícia comprovada, operações fora dos padrões éticos aceitáveis ou má fé, o gestor se responsabilizará por todos os danos causados, in-clusive pelo ressarcimento financeiro de eventual prejuízo causado à Avonprev.

Vale ressaltar que o gestor deve obedecer a todos os limites e restrições aplicáveis ao seu mandato, sendo o gestor responsável apenas pelo percen-tual por ele administrado.

XV. Da divulgação:

A divulgação aos participantes do conteúdo deste documento e do resultado dos investimentos a ele associados deve cumprir os prazos estabelecidos pela legislação em vigor.

Esta política entrará em vigor a partir de 1º de janei-ro de 2017, com o texto aqui descrito podendo ser revista a qualquer momento pela Avonprev dentro das regras estabelecidas pelo Estatuto da Socieda-de. Será ainda comunicada por escrito à(s) Insti-tuição(ões) Financeira(s) administradora(s) dos recursos da entidade.

São Paulo, 14 de dezembro de 2016.

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Anexo A

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DE CADA PLANORES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % SUBLIMITES % LIMITES %

1. Renda Fixa 100 35 a 100

Títulos do Tesouro Nacional (TTN) 100 100 100

ETF de Renda Fixa de Títulos Públicos 100 100 0

Outros de Ativos Renda Fixa (excluindo títulos públicos) 80 80 50

CCB, CCCB e Notas Promissórias

80

20 0

NCE e CCE 20 0

FIDC e FICFIDC 20 10

CRI 20 0

CCI 20 0

CPR, CDCA, CRA e Warrant Agropecuário (WA) 20 0

Demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhia aberta 20 0*

2. Renda Variável 70 0 a 45

Novo Mercado

70

70 20

Nível 2 60 17

Bovespa Mais 50 14

Nível 1 45 13

Demais companhias de capital aberto 35 10

Fundo de Índice Referenciado em Ações admitidas à negociação em bolsa de valores 35 10

Títulos de emissão de SPE 20 6

Demais investimentos de renda variável 3 1

3. Investimentos Estruturados 20 0 a 10*

Fundos de Participações

20

20 0

Fundos de Empresas Emergentes 20 0

Fundos de Investimento Imobiliário 10 0

FI ou FIC multimercado 10 10*

4. Investimentos no Exterior 10 0 a 10

Ativos emitidos no exterior pertencentes a fundos constituídos no Brasil

10

10 10

FI e FIC Dívida Externa 10 0

Fundos de índice estrangeiros negociados em bolsa no Brasil 10 10

Certificados de depósito de valores com lastro em ações de cias estrangeiras (BDR) 10 10

Ações de Cias sediadas no Mercosul 10 0

[...]

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DE CADA PLANORES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % SUBLIMITES % LIMITES %

5. Imóveis 8 0

Empreendimentos imobiliários

8

8 0

Imóveis para aluguel e renda 8 0

Outros imóveis 8 0

6. Operações com Participantes 15 0

Empréstimos15

15 0

Financiamentos Imobiliários 15 0

* Caso o gestor verifique oportunidade em algum desses instrumentos, deverá apresentar proposta de investimento para a Avonprev com todas as informações relevantes, tais como: rating de crédito, prazo para vencimento, taxa negociada e volume sugerido para aplicação.

DIVERSIFICAÇÃO DE RISCO

ALOCAÇÃO POR EMISSOR*RES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % LIMITES %

Tesouro Nacional 100 100

Instituição Financeira autorizada pelo BC 20 10

ETF de Renda Fixa de Títulos Públicos 20 0

Depósitos em poupança e as coobrigações de responsabilidade da Instituição Financeira 20 0

Debêntures de Infraestrutura 15 5

Tesouro Estadual ou Municipal 10 0

Companhia aberta com registro na CVM 10 5

Organismo Multilateral 10 5

Companhia Securitizadora 10 5

Patrocinador do Plano de Benefícios 10 5

FIDC e FICFIDC 10 2

Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de companhias abertas 10 5

SPE 10 0

ETFs de Renda Fixa 10 0

FI ou FIC do Segmento de Investimentos Estruturados 10 5

Demais emissores 5 2

[...]

[...]

* Integrantes de um mesmo conglomerado econômico ou financeiro, bem como as suas controladas pelos tesouros estaduais ou municipais.

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DIVERSIFICAÇÃO DE RISCO

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR %RES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % LIMITES %

Capital total de uma mesma companhia aberta ou SPE 25 20

Capital votante de uma mesma companhia aberta 25 20

Patrimônio líquido de uma mesma Instituição Financeira 25 20

Patrimônio líquido de um mesmo:    

Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Abertas 25 20

FI do Segmento de Investimentos Estruturados 25 5

FI constituído no Brasil que tenha ativos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 25 5

Fundo de Índice do Exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil 25 5

Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário 25 20

ETFs de Renda Fixa 25 0

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO %

Mesma série de títulos ou valores mobiliários 25 20

Mesma classe ou série de cotas de FIDC 25 20

Mesmo empreendimento imobiliário 25 20

DERIVATIVOS

Derivativos – depósito de margem

15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

Derivativos – valor total dos prêmios

5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

[...]

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Plano de Gestão Administrativa – PGA

INTRODUÇÃOEste documento formaliza os objetivos e restrições de investimento da gestão dos recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA) da Avonprev, através da designação dos segmentos de ativos a serem utilizados e de seus respectivos objetivos de renta-bilidade e controle de risco, dos ativos autorizados em cada segmento, das faixas de alocação estra-tégica e das características e restrições da gestão de cada segmento. É também definida a política de operações com instrumentos derivativos.

Esta Política de Investimentos submete-se integral-mente às limitações impostas pela legislação vi-gente. É expressamente vetado aos gestores tomar posições que contrariem a legislação.

Em caso de eventual conflito entre a estratégia es-colhida pelos gestores e a descrita neste documen-to, será providenciada a devida troca de posições de forma a atender o conteúdo deste.

I. Perfil do Investidor

Entidade Fechada de Previdência Complementar.

II. Modalidade da gestão e instituições administradoras dos recursos

A gestão é totalmente terceirizada, cabendo aos gestores externos a responsabilidade da seleção de ativos, respeitando as regras estabelecidas por esta Política, bem como, pela legislação vigente. A decisão de terceirizar toda a gestão foi tomada em função do alto grau de especialização dos gestores de recursos, resultando em maior pos-sibilidade de obtenção de retornos adequados dos investimentos.

III. Segmentos de aplicação

• Segmento de renda fixa

A entidade optou por aplicar os recursos do PGA de acordo com as regras do perfil Conservador

que consiste em aplicações exclusivamente no segmento de renda fixa.

IV. Contabilização das despesas

As despesas referentes a administração dos investi-mentos do plano de benefícios serão descontadas, proporcionalmente sobre cada perfil de investi-mento oferecido pelo(s) plano(s) de benefícios. As despesas com administração previdencial serão descontadas, a pedido da patrocinadora, somente do perfil Conservador.

V. Objetivo do retorno

A gestão tem o objetivo de administrar com pru-dência os recursos para gestão administrativa do plano de benefícios da Avonprev. O Benchmark 50% IMA-G + 50%CDI foi assumido como índice de referência para essa gestão.

V.1. O Índice de Referência visa estabelecer um objetivo a ser perseguido pelos gestores com base no desempenho do mercado financeiro.

VI. Diretrizes da gestão de cada segmento

V.I.1. Segmento de renda fixa

VI.1.1. Os investimentos em renda fixa poderão ser alocados nos títulos descritos abaixo. Esta alocação poderá ser feita através de investimentos diretos em títulos e va-lores mobiliários ou através de fundos de investimentos:

• Títulos prefixados;

• Títulos pós-fixados; e

• Títulos indexados à inflação.

VI.1.2. Benchmark: 50% IMA-G + 50% CDI.

VI.1.3. Ativos: instrumentos autorizados pela le-gislação e os relacionados no Anexo A.

VI.1.4. Tipo de Gestão e Meta de Retorno: ges-

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tão ativa, com objetivo de superar o benchmark + 0,5% a.a., antes das taxas de administração, no ano civil e conside-rando os níveis de risco estipulados.

VI.1.5. Risco: o risco da carteira de renda fixa será medido a partir do benchmark VaR entre a carteira da entidade e a carteira teórica do IMA, considerando o período de 21 dias úteis e intervalo de confiança de 95%. O nível de risco relativo máximo aceitável é de 1,0%.

Também são calculados e divulgados os resulta-dos do controle da divergência não planejada entre o valor de cada carteira e o valor projetado para essa mesma carteira, dentro dos modelos es-pecificados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar.

VII. Operações com Derivativos

A utilização de derivativos de renda fixa é permi-tida na forma e limites estabelecidos por Lei, res-peitando os parâmetros de risco definidos nesta política, exclusivamente na modalidade “com ga-rantia”, apenas com a finalidade de hedge e/ou posicionamento.

Para cumprimento da legislação vigente os gesto-res deverão enviar relatórios trimestrais que com-provem a avaliação prévia dos riscos envolvidos e de manutenção de controles adequados às ope-rações realizadas.

VIII. Critérios que devem ser observados na precificação e avaliação dos ativos

Todos os títulos mantidos na carteira de renda fixa da AvonPrev devem ser classificados como títulos para negociação e serão marcados a mercado. O acom-panhamento é feito diariamente pelo custodiante.

Os títulos e valores mobiliários classificados no seg-mento de renda fixa devem, preferencialmente, ser negociados por meio de plataformas eletrônicas administradas por sistemas autorizados a funcio-nar pelo Bacen ou pela CVM, nas suas respectivas áreas de competência, observados os critérios es-tabelecidos pelo CNPC.

IX. Custódia de títulos e valores mobiliários

A Avonprev manterá o Banco Bradesco S.A. como custodiante e como responsável pela consolida-ção e pelo efetivo acompanhamento das movi-mentações dos títulos e valores mobiliários inte-grantes das carteiras de investimentos.

X. Auditor das demonstrações financeiras

A Avonprev contratará uma auditoria externa reno-mada para a prestação do serviço de auditoria in-dependente das demonstrações financeiras e dos processos de gestão dos recursos. Anualmente a Avonprev poderá rever a contratação de auditoria para demonstrações financeiras, a fim de manter os padrões de confiabilidade necessários para o pleno atendimento das normas em vigor.

XI. Controle de Riscos

Os ativos selecionados para integrarem a cartei-ra de investimentos devem ser todos marcados a mercado e estão sujeitos aos riscos inerentes aos mercados. A exposição a estes riscos deve ser ob-servada em sua precificação. Dentre outros, na se-leção de ativos, o gestor deve observar os riscos de mercado, crédito e liquidez.

Nas operações dos títulos de renda fixa os gestores deverão observar o determinado pela Resolução CGPC nº 21, de 25 de setembro de 2006, no que tange às negociações dos títulos de renda fixa da carteira administrada ou dos fundos exclusivos rea-lizadas em mercado de balcão. Todas as informa-ções requeridas por essa Resolução deverão ser enviadas pelos gestores para a entidade, dentro dos prazos determinados.

XI.1. Risco de Mercado

O controle de risco de mercado é feito com base nos limites estabelecidos na legislação aplicável e complementado nessas diretrizes de investimento. Com base no modelo de risco de mercado, serão monitorados os limites de Benchmark VaR estabele-cidos nesta política.

O risco de mercado é estimado empregando-se determinadas medidas estatísticas de probabilida-

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de e correlação para calcular os riscos de cada instrumento e agregá-los para o cálculo de risco de uma carteira. Essas medidas são, basicamente, o desvio-padrão dos ativos e as variâncias e co-variâncias, como medidas de correlação entre os retornos dos ativos da carteira.

No caso de rompimento passivo dos limites (provo-cado por alterações nas condições de mercado), ficam proibidos aumentos de exposições a risco, e o gestor, juntamente com a Avonprev, irá decidir se a posição geradora do rompimento do limite deve-rá ser reduzida, eliminada ou mantida para redu-ção em momento mais propício. No caso de rompi-mento ativo dos limites (provocado por alterações nas posições de investimento), o reenquadramento imediato é obrigatório.

O gestor também deverá realizar a Análise de Stress através de simulações com a construção de dife-rentes cenários e modelos, de forma a agregar as possíveis consequências na alocação dos resulta-dos. Essas simulações devem englobar situações extremas e as expectativas do mercado de forma a projetar e quantificar a sensibilidade dos seus resul-tados, bem como o impacto no valor de mercado de sua carteira e as perdas (ou ganhos) a que está sujeita caso os cenários ocorram.

XI.2. Risco de Crédito

O comitê de crédito dos gestores é responsável pelo acompanhamento do risco de crédito das institui-ções financeiras e não financeiras. Além dos critérios de análise de crédito usuais de cada gestor, deve ser considerada a classificação de rating estabelecida pelas agências de rating especializadas. Serão consi-derados títulos de baixo risco de crédito aqueles clas-sificados pelo menos com os ratings abaixo listados:

Standard And Poor’s brBBB- ou brA3 (curto prazo)

Moody’s Baa3.br ou BR-3 (curto prazo)

Fitch BBB- (bra) ou F3 (bra)

Esses limites são aplicados a todos os ativos, exceto FIDCs e FI de FIDCs e, onde o rating de crédito míni-mo aceitável é:

Standard And Poor’s brA- ou brA2 (curto prazo)

Moody’s A3.br ou BR-2 (curto prazo)

Fitch A- (bra) ou F2 (bra)

Fica esclarecido que o fato de uma instituição ser classificada com base no entendimento acima como “Baixo Risco de Crédito”, não implica neces-sariamente na aprovação pelo gestor do risco de crédito da referida instituição, nem na aquisição dos seus respectivos títulos e valores mobiliários. No caso de emissões de instituições não financeiras sem rating de crédito, poderá, para fins de enqua-dramento, ser considerado o rating da pessoa jurí-dica emissora do ativo.

O rating a ser considerado para fins de enquadra-mento se refere ao rating vigente no momento de compra do ativo, não sendo considerado desen-quadramento casos de rebaixamento após a aqui-sição do ativo. O rebaixamento de ativos após a compra não implicam, portanto, em reenquadra-mento mandatório, porém devem ser monitorados e controlados. Essa regra abrange todos os ativos mantidos em carteira sujeitos a rating de crédito, independente da sua data de aquisição. Ressalta-se ainda que os gestores deverão fazer as devidas análises conforme descrito abaixo.

Caso ocorra rebaixamento de rating de qualquer ativo da carteira da entidade, e esse ativo venha a ficar com rating inferior ao definido acima, o ges-tor deverá comunicar imediatamente a entidade, juntamente com a sua recomendação de manu-tenção ou não dos ativos rebaixados, e tomar as seguintes medidas:

• Verificar se a marcação a mercado do título foi ajustada;

• Verificar a existência de outros títulos na carteira do fundo de investimento que possam sofrer re-baixamento de rating pelo mesmo motivo;

• Analisar o impacto do rebaixamento na qualida-de do crédito do fundo de investimento, de acor-do com os parâmetros desta política; e

• Avaliar se a mudança justifica resgate dos recursos.

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Se houver algum default na carteira do plano, a entidade poderá adotar as mesmas medidas re-comendadas para os casos de rebaixamento de rating e, adicionalmente, verificar se o gestor agiu com diligência.

XI.3. Risco de Liquidez

O risco de liquidez está associado ao descasamen-to de fluxos financeiros de ativos e passivos e seus reflexos sobre a capacidade financeira para obter ativos para honrar suas obrigações.

Os gestores devem aplicar preferencialmente em ativos com liquidez e todos os ativos das carteiras devem ser marcados a mercado, possibilitando que as posições sejam desfeitas sem impactos re-levantes nos investimentos.

Além disso, os gestores de recursos deverão obser-var as variáveis do cenário econômico que possam alterar a disponibilidade e os custos de recursos no mercado financeiro.

XI.4. Risco Operacional

O Risco Operacional decorre da falta de consis-tência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, bem como de falhas nos controles internos, fraudes ou qualquer tipo de evento, não previsto, que torne impróprio o exercí-cio das atividades da instituição, resultando em perdas inesperadas.

Conforme Resolução CGPC Nº 13, de 01/10/04, a Avonprev identifica, avalia, controla e monitora de forma contínua todos os riscos que possam com-prometer a realização dos objetivos da Fundação.

Os gestores são responsáveis pelo gerenciamento do risco operacional, no que tange às suas opera-ções, buscando sempre minimizar a sua exposição.

XI.5. Risco Legal

O Risco Legal está associado ao cumprimento da legislação vigente e às regras determinadas por essa política. Os contratos devem conter cláusulas específicas para garantia desses compromissos.

XI.6. Risco Sistêmico

O sistema financeiro está permeado por risco sistê-mico, isto é, pela possibilidade de um choque loca-lizado ser transmitido ao sistema financeiro como um todo e, eventualmente, levar a um colapso da própria economia. O contágio refere-se ao risco de que problemas em dada instituição venham a contagiar todo o mercado, mesmo que as demais instituições estejam tomando cuidados para man-ter a solidez de suas operações.

Os valores dos ativos podem ser afetados por con-dições econômicas nacionais, internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da regulamen-tação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar perdas nas carteiras/fun-dos da Entidade.

O gerenciamento do risco sistêmico deve ser reali-zado pelos gestores buscando sempre minimizar a exposição ao risco sistêmico.

XII. Princípios de Responsabilidade Socioambiental

A Avonprev está predisposta a realizar investimen-tos em empresas com alto grau de governança corporativa e/ou com responsabilidade socioam-biental, respeitando os princípios de diversificação e liquidez e os limites da legislação vigente. Esses investimentos apenas serão realizados caso tra-gam ganhos de rentabilidade para a carteira em função do risco assumido.

XIII. Termo de Responsabilidade

Considerando que a contratação dos gestores está fundamentada em sua expertise em estabe-lecer estratégias de investimentos através de uma criteriosa análise e seleção de ativos, objetivan-do maximizar o retorno dos investimentos e pro-piciar o crescimento patrimonial, cumprindo fiel-mente o propósito para o qual foi contratado, no caso de prejuízo decorrente de descumprimento

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das regras apresentadas nesta Política, incluindo penalidades relacionadas ao não cumprimento das normas legais, ocorrências decorrentes de falhas na gestão, imperícia comprovada, opera-ções fora dos padrões éticos aceitáveis ou má fé, o gestor se responsabilizará por todos os danos causados, inclusive pelo ressarcimento financei-ro de eventual prejuízo causado à Avonprev.

Vale ressaltar que o gestor deve obedecer a todos os limites e restrições aplicáveis ao seu mandato, sendo o gestor responsável apenas pelo percen-tual por ele administrado.

XIV. Da divulgação:

A divulgação aos participantes do conteúdo deste documento e do resultado dos investimentos a ele associados deve cumprir os prazos estabelecidos pela legislação em vigor.

Esta política entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2017, podendo ser revista a qualquer momen-to pela Avonprev dentro das regras estabelecidas pelo Estatuto da Sociedade e comunicada por escrito à Instituição Financeira administradora dos recursos da entidade.

São Paulo, 14 de dezembro de 2016.

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Anexo A

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DE CADA PLANORES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % SUBLIMITES % LIMITES %

1. Renda Fixa 100 100

Títulos do Tesouro Nacional (TTN) 100 100 100

Outros de Ativos Renda Fixa (excluindo títulos públicos) 80 80 50

CCB, CCCB e Notas Promissórias

80

20 0

NCE e CCE 20 0

FIDC e FICFIDC 20 10

CRI 20 0

CCI 20 0

CPR, CDCA, CRA e Warrant Agropecuário (WA) 20 0

Demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhia aberta 20 0

2. Renda Variável 70 0

Novo Mercado

70

70 0

Nível 2 60 0

Bovespa Mais 50 0

Nível 1 45 0

Demais companhias de capital aberto 35 0

Fundo de Índice Referenciado em Ações admitidas à negociação em bolsa de valores 35 0

Títulos de emissão de SPE 20 0

Demais investimentos de renda variável 3 0

3. Investimentos Estruturados 20 0

Fundos de Participações

20

20 0

Fundos de Empresas Emergentes 20 0

Fundos de Investimento Imobiliário 10 0

FI ou FIC multimercado 10 0

4. Investimentos no Exterior 10 0

Ativos emitidos no exterior pertencentes a fundos constituídos no Brasil

10

10 0

FI e FIC Dívida Externa 10 0

Fundos de índice estrangeiros negociados em bolsa no Brasil 10 0

Certificados de depósito de valores com lastro em ações de cias estrangeiras (BDR) 10 0

Ações de Cias sediadas no Mercosul 10 0

[...]

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[...]

[...]

ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DE CADA PLANORES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % SUBLIMITES % LIMITES %

5. Imóveis 8 0

Empreendimentos imobiliários

8

8 0

Imóveis para aluguel e renda 8 0

Outros imóveis 8 0

6. Operações com Participantes 15 0

Empréstimos15

15 0

Financiamentos Imobiliários 15 0

DIVERSIFICAÇÃO DE RISCO

ALOCAÇÃO POR EMISSOR*RES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % LIMITES %

Tesouro Nacional 100 100

Instituição Financeira autorizada pelo BC 20 10

Depósitos em poupança e as coobrigações de responsabilidade da Instituição Financeira 20 0

Tesouro Estadual ou Municipal 10 0

Companhia aberta com registro na CVM 10 5

Organismo Multilateral 10 5

Companhia Securitizadora 10 5

Patrocinador do Plano de Benefícios 10 5

FIDC e FICFIDC 10 2

Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de companhias abertas 10 0

SPE 10 0

FI ou FIC do Segmento de Investimentos Estruturados 10 0

Demais emissores 5 2

* Integrantes de um mesmo conglomerado econômico ou financeiro, bem como as suas controladas pelos tesouros estaduais ou municipais.

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[...]

DIVERSIFICAÇÃO DE RISCO

CONCENTRAÇÃO POR EMISSORRES. CMN 3792 AVONPREV

LIMITES % LIMITES %

Capital total de uma mesma companhia aberta ou SPE 25 20

Capital votante de uma mesma companhia aberta 25 20

Patrimônio líquido de uma mesma Instituição Financeira 25 20

Patrimônio líquido de um mesmo:    

Fundo de Índice Referenciado em Cesta de Ações de Cia Abertas 25 0

FI do Segmento de Investimentos Estruturados 25 0

FI constituído no Brasil que tenha ativos classificados no Segmento de Investimentos no Exterior 25 0

Fundo de Índice do Exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil 25 0

Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário 25 20

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Mesma série de títulos ou valores mobiliários 25 20

Mesma classe ou série de cotas de FIDC 25 20

Mesmo empreendimento imobiliário 25 0

DERIVATIVOS

Derivativos – depósito de margem

15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

15% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

Derivativos – valor total dos prêmios

5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

5% da posição em TTN, Tít. De IF ou ações do Ibovespa

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Parecer Atuarial

IntroduçãoA Aon na qualidade de atuário responsável pela avaliação atuarial do Plano de Benefícios Avon (CNPB 1999.0012-65), administrado pela AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada, apresenta este parecer sobre a situação atuarial do Plano de Benefícios Avon, referente às Patrocinadoras da En-tidade, em 31/12/2016.

O Plano de Benefícios Avon é do tipo Contribui-ção Variável, contendo apenas o Benefício Mínimo como componente de risco.

Dados dos ParticipantesApresentamos nos quadros a seguir, as principais características do grupo de participantes do Plano de Benefícios Avon considerados nessa avaliação atuarial, posicionados em 31/08/2016.

Os dados individuais foram fornecidos pela AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada à Aon que, após a aplicação de testes apropriados de consistência e realização dos ajustes necessá-rios em conjunto com a AVONPREV, considerou-os apropriados para fins desta avaliação atuarial.

31/08/2016 31/07/2015

Participantes Ativos e Autopatrocinados (1)

•Número 5.062 5.315

•IdadeMédia(anos) 35,9 35,4

•TempodeServiçoMédio(anos) 6,7 6,5

•SalárioMensalMédio(R$) (2) 4.775 4.584

•FolhaAnualdeSalários–x12(R$) (2) 290.031 292.375

Participantes Assistidos (3)

•Número 119 132

•IdadeMédia(anos) 66,8 67,9

•BenefícioBásicoMensalMédio(R$) (2) 3.534 3.037

•FolhaAnualdeBenefícios–x12(R$000) (2) 5.046 4.811

Participantes aguardando BPD

•Número 2.951 3.182

•IdadeMédia(anos) 38,0 39,2

Ex-empregados com situação pendente (3)

•Número 252 252

•IdadeMédia(anos) 43,0 41,9

(1) Inclui 39 participantes Autopatrocinados em 2016 e 29 em 2015.(2) Os valores dos salários e benefícios estão posicionados na data-base dos dados.(3) Desligados da Patrocinadora em data posterior a data de adaptação do Regulamento do Plano à Lei Complementar nº 109/2001 que não receberam Benefício Mínimo.

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Além das estatísticas acima apresentadas, há 1.653 participantes desligados com um saldo total de R$ 3.003.721,13 em 31/08/2016.

Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados

Hipóteses AtuariaisAs principais hipóteses e métodos atuariais utiliza-dos na apuração das Provisões Matemáticas do Plano foram:

Hipóteses Econômicas e Financeiras

31/12/2016

•Taxarealanualdejuros (1) 4,28% a.a.

•Projeçãodecrescimentorealsalarial (1) 3,00% a.a.

•Projeçãodecrescimentorealdomaior salário de benefício do INSS (1)

Não aplicável

•Fatordedeterminaçãodovalorrealao longo do tempo (salários) 1,00

•Fatordedeterminaçãodovalorrealao longo do tempo (benefícios) 1,00

(1) O indexador utilizado é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Hipóteses Biométricas e Demográficas

31/12/2016

•Hipótesesobrerotatividade

Em função da idade:Até 20 anos: 0,45

Acima de 20 anos: máximo [0,45 - 0,01 x (idade - 20); 0]

•Tábuademortalidade geral AT – 2000 suavizada em 10%

•Tábuadeentrada em invalidez Álvaro Vindas

•Outrashipótesesbiométricas utilizadas

Probabilidade de aposentadoria (1)

(1) Probabilidade de entrada em aposentadoria: 10% na 1ª elegibilidade à Aposentadoria Antecipada, 5% entre essa data e Aposentadoria Normal e 100% na Aposentadoria Normal.

Conforme consta da legislação vigente, foi realiza-do estudo de aderência da hipótese de taxa real de juros, a partir do qual foi embasada a alteração da taxa de 4,75% a.a. em 2015 para 4,28% a.a. na avaliação atuarial do exercício de 2016.

As demais hipóteses supramencionadas foram mantidas para o encerramento de 2016 em rela-ção ao ano anterior. O detalhamento do estudo de aderência das hipóteses encontra-se em parecer específico disponível na Entidade.

Métodos AtuariaisO método atuarial adotado foi o de Capitalização Financeira para todos os benefícios do plano, exce-to para o Benefício Mínimo, para o qual foi utilizado o método do Crédito Unitário Projetado. Ambos os métodos utilizados seguem o regime de financia-mento de capitalização.

Os métodos atuariais foram mantidos em relação ao encerramento do ano anterior.

Em nossa opinião, as premissas e métodos utiliza-dos nesta avaliação atuarial para o encerramen-to do exercício de 2016 são apropriados e aten-dem à Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, e suas alterações posteriores, que estabelecem os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar. Além disso, todo o conjunto de hipóteses foi alvo de estudo, confor-me exigido pela legislação em vigor, e cujo de-talhamento encontra-se em pareceres específicos disponíveis na entidade.

A base atuarial adotada pela Aon pressupõe que, a cada ano, seja efetuada uma avaliação atuarial e os compromissos atuais e contribui-ções futuras sejam recalculados considerando-se os dados vigentes na data da Avaliação Atuarial então realizada.

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Exigível Atuarial, Reservas e FundosCONTA NOME 31/12/2016

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 211.718.008,03

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 205.012.372,26

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 202.642.784,64

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 28.451.461,77

2.3.1.1.01.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 28.451.461,77

2.3.1.1.01.01.01 SALDO DE CONTAS DOS ASSISTIDOS 28.451.461,77

2.3.1.1.01.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO –

2.3.1.1.01.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS – ASSISTIDOS –

2.3.1.1.01.02.02 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGR. – ASSISTIDOS –

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 177.238.916,72

2.3.1.1.02.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 172.865.309,72

2.3.1.1.02.01.01 SALDO DE CONTAS – PARCELA PATROCINADOR(ES)/ INSTITUIDOR(ES) 83.522.116,35

2.3.1.1.02.01.02 SALDO DE CONTAS – PARCELA PARTICIPANTES 89.343.193,37

2.3.1.1.02.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUT. EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROG. 4.285.340,00

2.3.1.1.02.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS 5.861.142,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES 1.575.802,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES –

2.3.1.1.02.03.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUT. EM REGIME DE CAPIT. NÃO PROGRAMADO 88.267,00

2.3.1.1.02.03.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS 128.502,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES 40.235,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES –

2.3.1.1.02.04.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUT. EM REG. DE REP. DE CAP. DE COBERT. –

2.3.1.1.02.05.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUT. EM REGIME DE REPARTIÇÃO SIMPLES –

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 3.047.593,85

2.3.1.1.03.01.00 (-) SERVIÇO PASSADO –

2.3.1.1.03.01.01 (-) PATROCINADOR(ES) –

2.3.1.1.03.01.02 (-) PARTICIPANTES –

2.3.1.1.03.02.00 (-) DÉFICIT EQUACIONADO 3.047.593,85

2.3.1.1.03.02.01 (-) PATROCINADOR(ES) 3.047.593,85

2.3.1.1.03.02.02 (-) PARTICIPANTES –

2.3.1.1.03.02.03 (-) ASSISTIDOS –

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) POR AJUSTES DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS –

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) PATROCINADOR(ES) –

[...]

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CONTA NOME 31/12/2016

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) PARTICIPANTES –

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) ASSISTIDOS –

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 2.369.587,62

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 2.369.587,62

2.3.1.2.01.01.00 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 2.369.587,62

2.3.1.2.01.01.01 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 690.592,55

2.3.1.2.01.01.02 RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DE PLANO 1.678.995,07

2.3.1.2.01.02.00 (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO –

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR –

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 6.705.635,77

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 2.457.828,18

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 1.607.421,21

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO –

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 850.406,97

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 4.247.807,59

2.3.2.2.01.00.00 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA 4.247.807,59

2.3.2.2.02.00.00 PARTICIPAÇÃO NO FUNDO ADMINISTRATIVO PGA –

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS –

[...]

Os valores apresentados do Exigível Atuarial e das Reservas e Fundos do Plano foram obtidos consi-derando-se:

• O Regulamento do Plano de Benefícios Avon vi-gente em 31/12/2016;

• Os dados individuais dos participantes do Plano de Benefícios Avon, posicionados em 31/08/2016, fornecidos pela AVONPREV – Sociedade de Previ-dência Privada à Aon, cujo resumo estatístico é apresentado na seção Dados dos Participantes deste parecer;

• A avaliação atuarial executada com base nas hipóteses e métodos atuariais geralmente acei-tos, respeitando os critérios e limites da legislação vigente, nas características da massa de partici-pantes e no regulamento vigente do plano;

• Os dados financeiros e patrimoniais fornecidos pela Conduent à Aon, bem como o valor do Fun-do Previdencial e Administrativo, os quais não foram consistidos pela Aon, sendo de inteira res-ponsabilidade da AVONPREV.

A Reserva de Contingência, no valor de R$ 690.592,55, foi constituída conforme determinação da Resolu-ção MTPS/CNPC nº 22 de 25/11/2015, que alterou a Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008, para garan-tir a manutenção do plano e cobertura de eventual oscilação de risco da reserva de benefício mínimo. O restante do superávit, no valor de R$ 1.678.995,07, foi alocado em Reserva Especial para Revisão de Plano, conforme determina a legislação em vigor.

O valor das Contas Coletivas de Benefício Defini-do é de R$ 6.743.194,62 e a Provisão Matemática

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de Benefício Definido, relativa ao Benefício Mínimo, é de R$ 4.373.607,00. Portanto, temos um superá-vit técnico atuarial no valor de R$ 2.369.587,62, o qual é classificado como Reserva de Contingên-cia e Reserva Especial para Revisão de Plano, de acordo com o constante da legislação em vigor. O valor assim constituído permanecerá no plano para maximizar a segurança dos benefícios pre-vistos no Plano.

Durante o exercício 2013 a patrocinadora realizou um levantamento histórico sobre a apuração do benefício mínimo relativo aos casos de desliga-mento antes da elegibilidade a aposentadoria a partir da data de adaptação do Regulamen-to do Plano à Lei Complementar nº 109/2001 e verificou um contingente de 252 ex-empregados para os quais não foi apurado o benefício míni-mo de BPD. Desta forma, decidiu-se provisionar o valor estimado destes benefícios em um Fundo Previdencial Específico (subconta “Outros – Pre-vistos em Nota Técnica Atuarial”), a transferência ocorrida em 31/12/2013 teve como fonte os recur-sos do Fundo Previdencial subconta “Reversão de Contribuições por Exigência Regulamentar”. Em 31/12/2016, o valor atualizado do Fundo Previden-cial “Outros – Previstos em Nota Técnica Atuarial” é de R$ 850.406,97.

Esclarecemos que, de acordo com o item 7.3 do Re-gulamento do Plano, o Fundo Previdencial subcon-ta Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar foi constituído com as contribuições da Patrocina-dora, às quais os Participantes não tiveram direito por terem se desligado da Patrocinadora antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do Plano. Este Fundo, no valor de R$ 1.607.421,21 em 31/12/2016, poderá ser utilizado pela patrocinadora para finan-ciar contribuições devidas no exercício de 2017, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conse-lho Deliberativo, conforme determinado no item 7.3 do Regulamento do Plano. As contribuições deve-rão ser retomadas tão logo seja constatada a insu-ficiência de recursos no Fundo.

Plano de Custeio

Plano de Custeio para o Próximo Exercício

Certificamos que, de acordo com a legislação vigen-te, as Patrocinadoras deverão efetuar, além das Con-tribuições Normal e Especial, estimadas em 2,19% e 0,08% da Folha Salarial de Participação de Ativos, respectivamente, definidas nos itens 6.9 e 6.11 do Re-gulamento do Plano, as seguintes contribuições:

• 0,10% da Folha Salarial de Participação a título de Contribuição Específica para cobertura do Benefício Mínimo;

• No tocante à insuficiência referente aos Benefí-cios Concedidos, alocada na Provisão Matemáti-ca a Constituir subconta de Déficit Equacionado, as Patrocinadoras deverão manter o pagamento das contribuições amortizantes, definidas no Re-gulamento do Plano de Benefícios Avon. O per-centual estimado para 2017 é de 0,56% da Folha Salarial de Participação.

Participantes Ativos

Os Participantes deverão efetuar Contribuições Básica e Adicional, estimadas em 2,19% e 0,47% da Folha Salarial de Participação de Ativos, res-pectivamente, definidas nos itens 6.1 e 6.2 do Re-gulamento do Plano.

Participantes Autopatrocinados

Os Participantes optantes pelo Autopatrocínio de-verão assumir, além das suas, as Contribuições de Patrocinadora previstas no Regulamento do Plano de Benefícios Avon, arcando com os mesmos per-centuais de contribuição a serem realizados por Patrocinadora e participantes ativos.

Além disso, os autopatrocinados também contri-buirão no custeio do Benefício Mínimo, com a apli-cação do seguinte percentual:

• 0,10% sobre o Salário de Contribuição do Partici-pante de Ativos a título de Contribuição Específi-ca para cobertura do Benefício Mínimo.

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Participantes Aguardando o Benefício Proporcional Diferido

Os Participantes optantes pelo Benefício Proporcio-nal Diferido deverão arcar com as despesas admi-nistrativas conforme determina o Regulamento do plano, com as contribuições para este fim sendo deduzidas da Conta de Patrocinadora ao final do mês de competência e, no caso do esgotamento desta, da Conta de Participante.

A tendência do comportamento do custo do Plano é de constância em percentual, quando compara-do com a Folha Salarial de Participação. Contudo, tal relação percentual poderá se alterar caso haja variação salarial em caráter individual, seja através de promoções, méritos ou alterada pela entrada e saída de participantes do Plano ou alteração do percentual de contribuição individual.

Despesas Administrativas

As despesas administrativas orçadas para o exer-cício de 2017 equivalem a R$  1.680.000 e serão custeadas por patrocinadora, participantes auto-patrocinados e em BPD, conforme consta do Regu-lamento do Plano, e serão distribuídas conforme o seguinte racional:

• Como o regulamento do plano prevê o custeio administrativo por meio da instituição de contri-buições de responsabilidade de 3 grupos (pa-trocinadora, participantes autopatrocinados e participantes em BPD), há que se prever a forma de rateio desse custo entre cada parte;

• Primeiramente, o montante estimado de R$ 1.680.000 foi rateado para cada participante do plano, de forma a estimar o custo adminis-trativo per capita do plano Avonprev como um todo. Em 31/12/2016, o custo administrativo per capita da Avonprev é estimado em R$ 200,38.

• A partir dessa informação, foram calculados os montantes atribuíveis a cada grupo, os quais en-contram-se resumidos abaixo:

ESTIMATIVA DE CONTRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS

PARA 2017

R$ % FOLHA SALARIAL

•Patrocinadora 1.030.362 0,355

•ParticipantesAutopatrocinados 7.815 0,003

•Participantes em BPD 641.823 0,221

TOTAL 1.680.000 0,579

Contribuições para o Exercício de 2017

As Patrocinadoras e os Participantes deverão efe-tuar contribuições para os Planos com base nos níveis informados no Plano de Custeio para o exer-cício de 2017.

Com base no item 7.2 do Regulamento do Plano de Benefícios Avon, o Conselho Deliberativo poderá determinar que as contribuições de Patrocinadoras, sejam cobertas, parcial ou integralmente, com os recursos do Fundo Previdencial subconta Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar. No caso de esgotamento do valor deste Fundo, a Patrocinadora deverá voltar a efetuar integralmente suas contribui-ções na forma definida no Plano de Custeio.

Por definição da Diretoria Executiva e com a apro-vação do Conselho Deliberativo, a Patrocinadora

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poderá utilizar o Fundo Administrativo no valor de R$ 4.247.807,59, em 31/12/2016, para cobertura de despesas administrativas do Plano durante o exercício. O montante acumulado no fundo, na data base desta avaliação, é suficiente para fa-zer frente ao custeio administrativo estimado para 2017. No caso de esgotamento do valor deste Fun-do, a Patrocinadora deverá voltar a efetuar inte-gralmente suas contribuições na forma definida no Plano de Custeio.

O presente plano de custeio e contribuições passa a vigorar por 1 (um) ano a partir de 1º de abril de 2017 ou até que seja processada uma nova avalia-ção atuarial.

ConclusãoNa qualidade de atuários responsáveis pela Avalia-ção Atuarial de 31/12/2016 do Plano de Benefícios Avon, administrado pela AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada, informamos que no mo-mento da Avaliação o Plano encontra-se financei-ramente equilibrado, apresentando, inclusive, um

superávit (2º ano de constituição de Reserva Espe-cial), e dependendo apenas do pagamento das contribuições previstas no Plano de Custeio e da boa aderência das hipóteses atuariais para man-ter o equilíbrio.

Observamos que as Patrocinadoras deverão man-ter o pagamento das contribuições amortizantes, definidas no Regulamento do Plano de Benefícios Avon, para amortização das Provisões Matemáti-cas a Constituir (Déficit Equacionado) e manuten-ção do equilíbrio financeiro do Plano.

São Paulo, 21 de fevereiro de 2017.

Aon

Raphael Prado Atuário – MIBA 2.190

Juliana Inoue Atuária – MIBA 2.424

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Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial ConsolidadoEm 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

ATIVO 2016 2015

Disponível 31 14

Realizável 213.986 189.309

Gestão Previdencial 2.114 1.540

Gestão Administrativa 1 139

Investimentos 211.871 187.630

Fundos de Investimentos 211.871 187.630

TOTAL DO ATIVO 214.017 189.323

PASSIVO 2016 2015

Exigível Operacional 2.298 1.566

Gestão Previdencial 2.070 1.422

Gestão Administrativa 228 144

Patrimônio Social 211.719 187.757

Patrimônio de Cobertura do Plano 205.013 180.291

Provisões Matemáticas 202.643 178.720

Benefícios Concedidos 28.452 24.713

Benefícios a Conceder 177.239 158.187

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (3.048) (4.180)

Equilíbrio Técnico 2.370 1.571

Resultados Realizados 2.370 1.571

Superávit Técnico Acumulado 2.370 1.571

Fundos 6.706 7.466

Fundos Previdenciais 2.458 2.871

Fundos Administrativos 4.248 4.595

TOTAL DO PASSIVO 214.017 189.323

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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2016RELATÓRIO ANUAL

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Demonstração da Mutação do Patrimônio Social ConsolidadaExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015 VARIAÇÃO %

A) Patrimônio Social – início do exercício 187.757 180.367 4

1. Adições 49.503 30.113 64

( + ) Contribuições Previdenciais 14.546 14.115 3

( + ) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 33.319 13.442 148

( + ) Receitas Administrativas 859 2.227 -61

( + ) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Administrativa 779 329 137

2. Destinações (25.541) (22.723) 12

( - ) Benefícios (23.555) (20.900) 13

( - ) Despesas Administrativas (1.986) (1.823) 9

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 23.962 7.390 224

(+/-) Provisões Matemáticas 23.923 6.157 289

(+/-) Fundos Previdenciais (413) (844) -51

(+/-) Fundos Administrativos (347) 731 -147

(+/-) Superávit Técnico do Exercício 799 1.346 -41

B) Patrimônio Social no final do exercício (A+3) 211.719 187.757 13

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Demonstração do Plano de Gestão AdministrativaExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015 VARIAÇÃO %

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 4.595 3.864 19

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.639 2.588 -37

1.1. Receitas 1.639 2.588 -37

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 293 1.719 -83

Custeio Administrativo dos Investimentos 567 507 12

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 779 362 115

2. Despesas Administrativas (1.986) (1.824) 9

2.1. Administração Previdencial (1.420) (1.317) 8

Pessoal e encargos (400) (363) 10

Treinamentos, congressos e seminários (5) (13) -62

Viagens e estadias – (1) 100

Serviços de terceiros (802) (752) 7

Despesas gerais (189) (97) 95

Tributos (24) (91) -74

2.2. Administração dos Investimentos (566) (507) 12

Serviços de terceiros (504) (463) 9

Tributos (62) (44) 41

3. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos – (33) 100

4. Sobra da Gestão Administrativa (1-2-3) (347) 731 -147

5. Constituição do Fundo Administrativo (4) (347) 731 -147

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 4.248 4.595 -8

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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2016RELATÓRIO ANUAL

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Demonstração do Ativo Líquido do Plano de Benefícios AvonExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015 VARIAÇÃO %

1. Ativos 213.845 189.184 13

Disponível 31 14 121

Recebível 6.363 6.136 4

Investimento 207.451 183.034 13

Fundos de Investimento 207.451 183.034 13

2. Obrigações (2.126) (1.427) 49

Operacional (2.126) (1.427) 49

3. Fundos não previdenciais (4.248) (4.595) -8

Fundos Administrativos (4.248) (4.595) -8

4. Ativo Líquido (1-2-3) 207.471 183.162 13

Provisões Matemáticas 202.643 178.720 13

Superávit Técnico 2.370 1.571 51

Fundos Previdenciais 2.458 2.871 -14

5. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 2.370 1.571 51

b) (+/-) Ajuste de Precificação – – –

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+b) 2.370 1.571 51

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Demonstração da Mutação do Ativo Líquido do Plano de Benefícios AvonExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015 VARIAÇÃO %

A) Ativo Líquido – início do exercício 183.162 176.503 4

1. Adições 48.156 29.278 64

(+) Contribuições 14.837 15.835 -6

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 33.319 13.443 148

2. Destinações (23.847) (22.619) 5

(-) Benefícios (23.555) (20.900) 13

(-) Custeio Administrativo (292) (1.719) -83

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 24.309 6.659 265

(+/-) Provisões Matemáticas 23.923 6.157 289

(+/-) Fundos Previdenciais (413) (844) -51

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 799 1.346 -41

B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3) 207.471 183.162 13

C) Fundos não previdenciais 4.248 4.595 -8

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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2016RELATÓRIO ANUAL

51

Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios AvonExercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015 VARIAÇÃO %

Provisões Técnicas (1+2+3+4) 209.597 184.589 14

1. Provisões Matemáticas 202.643 178.720 13

1.1. Benefícios Concedidos 28.452 24.713 15

Contribuição Definida 28.452 24.713 15

1.2. Benefícios a Conceder 177.239 158.187 12

Contribuição Definida 172.865 154.104 12

Saldo de Contas – parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 83.522 75.801 10

Saldo de Contas – parcela participantes 89.343 78.303 14

Benefício Definido 4.374 4.083 7

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (3.048) (4.180) -27

(-) Déficit Equacionado (3.048) (4.180) -27

(-) Patrocinador (es) (3.048) (4.180) -27

2. Equilíbrio Técnico 2.370 1.571 51

2.1. Resultados Realizados 2.370 1.571 51

Superávit Técnico Acumulado 2.370 1.571 51

Reserva de Contingência 691 1.021 -32

Reserva para Revisão do Plano 1.679 550 205

3. Fundos 2.458 2.871 -14

3.1. Fundos Previdenciais 2.458 2.871 -14

4. Exigível Operacional 2.126 1.427 49

4.1. Gestão Previdencial 2.070 1.422 46

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 56 5 1.020

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações ContábeisEm 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

1. Contexto operacionalA AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada é uma Entidade Fechada de Previdência Comple-mentar, de caráter sem fins lucrativos, com perso-nalidade jurídica de direito privado distinta de seus patrocinadores, com autonomia administrativa, patrimonial e financeira, constituída em conformi-dade com a Lei Complementar nº 109 de 29 de maio de 2001, tendo como patrocinadores a Avon Cosméticos Ltda., Viva Brasil Gestão de Bens Ltda., Avon Industrial Ltda., AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada e Instituto Avon.

Através da Portaria nº 5.053, do Ministério da Pre-vidência e Assistência Social – MPAS, datada de 01/03/1999, foi concedida a autorização de fun-cionamento da entidade, por prazo indeterminado.

A AVONPREV tem como finalidade a concessão de benefícios suplementares da previdência social e/ou assemelhados, conforme definido no Regula-mento do Plano de Benefícios, cujo tipo de plano é de contribuição variável, podendo também incum-bir-se da prestação de serviços assistenciais aos participantes e beneficiários.

O plano de benefícios oferece aos participantes com contribuições individuais, a possibilidade de es-colher a alocação do seu saldo de contas perfis de investimentos definidos no Regulamento do Plano.

Os recursos necessários à consecução dos objetivos da AVONPREV provêm, portanto, de contribuições dos patrocinadores e dos participantes, bem como dos rendimentos resultantes da aplicação desses recursos em investimentos, de acordo com normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

O patrocinador efetua uma contribuição especial para cada participante que possuir serviço credi-

tado anterior, correspondente ao tempo de serviço do participante em uma ou mais patrocinadoras, contado a partir da data em que o participante completa 30 anos de idade ou da data de ad-missão, se posterior, até a data de início do plano (Nota 5.2 b).

O plano de benefícios administrado pela AVONPREV foi adequado aos novos institutos de portabilida-de, benefício proporcional diferido, autopatrocínio e resgate, de acordo com a Resolução CGPC nº 6 de 30 de outubro de 2003. O regulamento do Plano de Aposentadoria AVONPREV foi aprovado em 07 de novembro de 2005 através do ofício n° 2.202 / SPC / DETEC / CGAT.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis da Entidade estão sen-do apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, especificamente a Resolução MPS/CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, alterada pela Resolução MPS/CNPC n° 12, de 19 de agosto de 2013 e pela Resolução n° 16 de 19 de novembro de 2014, Instrução MPS/SPC 34/2009, de 24 de setem-bro de 2009, alterada pela Instrução DC/Previc nº 5 de 08 de setembro de 2011, pela Instrução n° 20 de 20 de março de 2015 e pela Instrução Normativa PREVIC nº 25, de 17 de dezembro de 2015, referente a Normas Específicas para os Procedimentos Con-tábeis, Resolução do Conselho Federal de Contabili-dade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC ITG 2001 e as práticas contábeis brasileiras aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

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A estrutura da planificação contábil padrão das EFPCs reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previ-dencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais ade-quadas, confiáveis e relevantes.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três ges-tões distintas (Previdencial, Assistencial e Adminis-trativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações.

3. Principais práticas contábeisA escrituração contábil das operações obede-ce ao plano de contas padrão em vigor para as EFPCs, observadas as normas, os procedimentos e os critérios gerais determinados pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

a. Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em con-formidade com o regime contábil de compe-tência, exceto as contribuições de autopatroci-nados vinculados ao plano de benefícios, que são registradas pelo regime de caixa.

b. Realizável

(i) Gestão Previdencial

O realizável da gestão previdencial é apura-do em conformidade com o regime de com-petência, estando representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às con-tribuições das patrocinadoras e dos partici-pantes, exceto as contribuições de autopatro-cinados vinculados ao plano de benefícios, que são registradas pelo regime de caixa.

(ii) Gestão Administrativa

O realizável da gestão administrativa é apu-rado em conformidade com o regime de

competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa e incluem, quan-do aplicável, as variações monetárias e os rendimentos auferidos.

c. Investimentos

Os limites operacionais de aplicações dos re-cursos da Entidade foram estabelecidos pela Resolução do Conselho Monetário Nacional 3.792 de 24 de setembro de 2009, alterada pela Resolução CMN nº 4449 de 20 de novem-bro de 2015.

A avaliação e classificação dos títulos e valo-res mobiliários são efetuadas de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002 e suas atualiza-ções, conforme segue:

(i) Títulos para negociação – registra os títulos com o propósito de serem ativa e frequen-temente negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais são conta-bilizados pelo custo de aquisição, acresci-dos dos rendimentos auferidos, e ajustados pelo valor de mercado com seus ganhos e perdas reconhecidos.

(ii) Títulos mantidos até o vencimento – registra os títulos com vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição e que a Entida-de mantenha interesse e capacidade finan-ceira de mantê-los até o vencimento, bem como classificados como de baixo risco por agência de risco do país, os quais serão con-tabilizados pelo custo de aquisição acresci-dos dos rendimentos obtidos pela taxa in-trínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

A partir da referida Resolução as cotas dos fun-dos de investimentos são valorizadas com base nos seus respectivos valores divulgados pela ANBIMA, CVM e periódicos conforme caracte-rística do fundo, a valorização e desvalorização resultante são registradas contabilmente no re-sultado do exercício.

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d. Exigível operacional

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações mone-tárias incorridas (nota 5.1).

e. Exigível Contingencial

As provisões são constituídas para fazer face a desembolsos futuros que possam decorrer de ações judiciais em curso, de natureza cível, fiscal e trabalhista. As constituições baseiam-se em uma análise individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Entidade, dos processos judiciais em curso e das perspecti-vas de resultado desfavorável implicando um desembolso futuro.

f. Patrimônio Social

As provisões matemáticas são determinadas em bases atuariais e representam os compro-missos acumulados no encerramento do exercí-cio, em relação aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes ou aos seus benefi-ciários. O regime financeiro e métodos atuariais utilizados estão descritos a seguir (Nota 5.2).

(i) Benefícios concedidos

Correspondem ao valor presente dos bene-fícios futuros a serem pagos aos participan-tes ou beneficiários pensionistas, em usufru-to do benefício de prestação continuada.

(ii) Benefícios a conceder

Correspondem ao valor presente dos bene-fícios a serem concedidos aos participan-tes que ainda não estejam em usufruto de benefícios de prestação continuada, acu-mulados até a data de encerramento do exercício, líquido do valor atual das contri-buições futuras.

(iii) Provisões matemáticas a constituir

Decorrem do compromisso assumido pelos patrocinadores Avon Cosméticos Ltda., Viva Brasil Gestão de Bens Ltda., Avon Industrial

Ltda., AVONPREV – Sociedade de Previdên-cia Privada e Instituto Avon para atender às metas do plano (Nota 5.2b).

g. Fundos

Os Fundos previdenciais são compostos pelas parcelas de contribuição das patrocinadoras que não foram utilizadas no cálculo dos bene-fícios e por ganhos e perdas atuariais e poderá ser utilizado para reduzir as contribuições futu-ras das patrocinadoras, ou para a cobertura de eventuais insuficiências verificadas no respecti-vo plano de benefícios.

Os fundos administrativos são constituídos pe-las sobras entre as receitas e as despesas admi-nistrativas específicas por plano de benefícios.

h. Operações administrativas

Em conformidade com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados por meio do Plano de Gestão Administrativa (PGA), que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O Patrimônio do PGA é constituído pelas re-ceitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas as despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investi-mentos, sendo as sobras ou insuficiências ad-ministrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.

Em atendimento a Resolução CNPC Nº 8, a Avonprev elaborou o regulamento próprio do Plano de Gestão Administrativa – PGA sendo o mesmo aprovado pelo Conselho Deliberativo, observando os aspectos quantitativos e qualita-tivos dos recursos administrativos da Entidade.

(i) Tributação de PIS e COFINS

PIS e COFINS são calculados às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, sobre as recei-tas administrativas, nos termos do Anexo III da IN 247/02 da SRF e da lei 10.634/03 da SRF.

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4. Ativo

4.1. DisponívelRepresentado por depósitos à vista no Banco Bradesco S.A., cujo saldo em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 31 (2015 – R$ 14).

4.2. Realizável

a. Gestão Previdencial

2016 2015

Recursos a receber

Patrocinadores 1.442 899

Participantes 659 638

Outros realizáveis 13 3

TOTAL 2.114 1.540

b. Gestão Administrativa

2016 2015

Contas a receber

Patrocinadores – 138

Tributos a Compensar 1 1

TOTAL 1 139

c. Investimentos

Os ativos dos fundos de investimento relacionados abaixo estão classificados na categoria títulos para negociação.

VALOR DE CUSTO E DE MERCADO

2016 2015

Fundos de Renda Fixa 78.632 68.762

Fundos de Ações 9.418 8.883

Fundo Multimercado (i) 123.821 108.985

TOTAL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS 211.871 187.630

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As cotas dos fundos de investimento da AVONPREV estão custodiadas no Banco Bradesco S.A., em atendimento à Resolução CMN nº 3.792 de 24 de setembro de 2009, alterada pela Resolução CMN nº 4.449 de 20 de novembro de 2015.

Os fundos de investimentos possuem prazo de ven-cimento indeterminado.

Para obtenção dos valores de mercado dos títu-los e valores mobiliários são adotados os seguin-tes critérios:

Os investimentos em cotas de fundos de investi-mentos são registrados pelo custo de aquisição e atualizados, diariamente, pelo valor da cota divul-gado pelo(a) Administradora do fundo investido.

Os ativos dos fundos de investimento Bradesco Fun-do de Investimento Multimercado Avonprev estão relacionados abaixo e classificados na categoria de títulos para negociação.

(i) BRADESCO FI MULTIMERCADO AVONPREV

TÍTULOS 2016 2015

Cotas de Fundo de Direitos Creditório 1.100 1.824

CDB Pós – 8.508

Certificados de Depósitos – 1.529

Letra do Tesouro Nacional – LTN 1.499 3.356

Nota do Tesouro Nacional – NTN 38.673 50.207

Letra Financeira do Tesouro – LFT 54.728 6.479

Debêntures 8.148 8.850

Letras Financeiras 19.673 28.271

Futuros 6 0

Disponibilidades 2 2

Valores a Pagar (8) (41)

TOTAL 123.821 108.985

Os fundos de ações da Avonprev são denominados:

• Bradesco FIC FIA Institucional IBRX Alpha, cujo va-lor da cota é de R$ 1,0779 e a Entidade possui 7.165.785,3230 cotas, totalizando um investimen-to no valor de R$ 7.724 (2015 – R$ 7.903);

• Bradesco Global FIA IE, cujo valor de cota é de R$ 1,4744 e a Entidade possui 1.148.518,1597 cotas, totalizando um investimento no valor de R$ 1.694 (em 31 de dezembro de 2015 a Entida-de não possuía investimentos neste fundo); e

• Bradesco FIA BDR Nível 1, cuja Entidade não pos-sui mais investimentos em 31 de dezembro de 2016 (2015 – R$ 948).

5. PASSIVO

5.1. Exigível operacional

a. Gestão Previdencial

BENEFÍCIOS A PAGAR 2016 2015

Aposentadorias 438 390

Pensões 5 6

Restituições de contribuições 1.507 765

Retenções a recolher* 120 261

TOTAL 2.070 1.422

(*) As retenções a recolher correspondem ao imposto de renda retido na fonte sobre a folha de benefícios e restituições de contribuições de participantes.

b. Gestão Administrativa

CONTAS A PAGAR 2016 2015

Provisões 54 33

Administração de Investimentos 35 31

Serviços de terceiros 103 38

Retenções e tributos a recolher 27 33

Credores diversos 9 9

TOTAL 228 144

5.2. Patrimônio Social

a. Patrimônio de Cobertura do Plano

(i) Provisões matemáticas

O método atuarial adotado foi o de Capita-lização Financeira para todos os benefícios do plano, exceto para o Benefício Mínimo, para o qual foi utilizado o método do Crédi-

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to Unitário Projetado. Ambos os métodos uti-lizados seguem o regime de financiamento de capitalização.

As provisões matemáticas estão demonstra-das como segue:

2016 2015

Provisões matemáticas

Benefícios concedidos

Contribuição definida 28.452 24.713

Benefícios a conceder

Contribuição definida 172.865 154.104

Benefício definido 4.374 4.083

177.239 158.187

Provisões matemáticas a constituir (3.048) (4.180)

TOTAL 202.643 178.720

As movimentações das provisões matemáti-cas, durante o exercício de 2016, estão resu-midas conforme abaixo:

2016 2015

Saldo Inicial 178.720 172.563

Constituição/Reversão 23.923 6.157

Saldo Final 202.643 178.720

O conjunto de hipóteses atuariais utilizado pela Entidade tem o objetivo de demonstrar as considerações efetuadas a respeito dos compromissos e custos dos planos. Elenca-mos a seguir as hipóteses admitidas nos estudos para comparação nos períodos abrangidos:

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PLANO DE APOSENTADORIA

2016 2015

Hipóteses Financeiras

Taxa real anual de juros 4,28 a.a. 4,75 a.a.

Rendimento de longo prazo dos ativos IPCA IPCA

Projeção de crescimento real de salário 3% 3%

Hipóteses Biométricas

Tábua de Mortalidade Geral AT-2000 1 AT-2000 1

Tábua de Mortalidade de Invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas

Tábua de Rotatividade: Até 20 anos 0,45 0,45

Acima de 20 ano: Máximo (0,45-0,01(idade -20);0)

1 Segregada por sexo, constituída com base na tábua AT-2000 Basic suavizada em 10%.

b. Provisões matemáticas a constituir

Decorrem do compromisso assumido pelos patro-cinadores Avon Cosméticos Ltda., Viva Brasil Ges-tão de Bens Ltda., Avon Industrial Ltda., AVONPREV – Sociedade de Previdência Privada e Instituto Avon para atender às metas do plano, e estão constituí-das como segue:

Déficit equacionado

A provisão a constituir alocada como déficit equacionado no valor de R$ 3.048 em 31 de de-zembro de 2016 (2015 - R$ 4.180) é provenien-te dos participantes assistidos que atingiram a elegibilidade ao benefício antes da integraliza-ção da contribuição especial para cobertura do serviço passado. Neste caso as patrocina-doras mantêm o pagamento das contribuições especiais sob a forma de benefício, calculadas individualmente conforme definido no regula-mento do plano, até que acabe a amortização

deste compromisso (prazo remanescente de 40 meses em 31/12/2015) ao máximo estabe-lecido de 240 meses, na data efetiva do Plano. O montante estimado de contribuições para amortização do déficit no exercício de 2016 é da ordem de R$ 2.120.

(I) Equilíbrio Técnico

O equilíbrio técnico está demonstrado con-forme abaixo:

2016 2015

Resultados Realizados 2.370 1.571

Superávit Técnico Acumulado 2.370 1.571

A movimentação do equilíbrio técnico, du-rante o exercício de 2016 e 2015, pode ser resumida como segue:

EM 1º DE JANEIRO DE 2016

CONSTITUIÇÃO NO EXERCÍCIO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Superávit Técnico Acumulado 1.571 799 2.370

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2016RELATÓRIO ANUAL

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EM 1º DE JANEIRO DE 2015

CONSTITUIÇÃO NO EXERCÍCIO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Superávit Técnico Acumulado 225 1.346 1.571

c. Fundos

As movimentações dos fundos, durante o exercício de 2016 e 2015, estão resumidos conforme abaixo:

EM 1º DE JANEIRO DE 2016

CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO EXERCÍCIO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Fundo Previdencial 2.871 (413) 2.458

Fundo Administrativo 4.595 (347) 4.248

TOTAL 7.466 (760) 6.706

EM 1º DE JANEIRO DE 2015

CONSTITUIÇÃO/REVERSÃO EXERCÍCIO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Fundo Previdencial 3.715 (844) 2.871

Fundo Administrativo 3.864 731 4.595

TOTAL 7.579 (113) 7.466

Fundo previdencial foi constituído com as contri-buições da Patrocinadora, às quais os Participan-tes não tiveram direito por terem se desligado da Patrocinadora antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do plano. Poderá ser utilizado pela pa-trocinadora para financiar contribuições devidas no exercício de 2016, de acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Deliberativo. As con-tribuições de patrocinadoras foram revertidas do fundo nos meses de março a junho, totalizando um valor de R$ 2.151. O saldo do Fundo Previdencial em 31 de dezembro de 2016 do plano de contribui-ção variável é de R$ 2.458 (2015 – R$ 2.871).

Fundo administrativo corresponde à parcela ainda não utilizada das receitas destinadas especifica-mente pelo Plano de Custeio para a cobertura dos gastos administrativos acrescida das respectivas rentabilidades líquidas, sendo suas sobras ou insufi-ciências administrativas alocadas ou revertidas ao fundo. As contribuições foram suspensas a partir de março até dezembro. O saldo do Fundo administra-tivo em 31 de dezembro de 2016 do plano de con-tribuição variável é de R$ 4.248 (2015 – R$ 4.595).

6. Partes RelacionadasAs Partes Relacionadas da Avonprev são conside-radas: os Participantes, participantes vinculados (autopatrocinados e BPD’s), as Patrocinadoras Avon Cosméticos Ltda., Avon Industrial Ltda., Viva Brasil Gestão de Bens Ltda., Avonprev Sociedade de Previdência Privada e Instituto Avon, cujo rela-cionamento ocorre por intermédio de Convênio de Adesão para oferecimento do Avonprev para os seus empregados e Dirigentes; e; seus adminis-tradores, compostos pelos membros do Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva, assim como pe-los membros do Conselho Fiscal da Entidade, cujas atribuições e responsabilidades estão definidas no Estatuto Social da Avonprev.

Conforme consta na Política de Investimento, vigen-te para o ano de 2016 são vedadas as aquisições de quaisquer títulos, inclusive títulos de crédito, de emissão das Patrocinadoras dos Planos de benefí-cios administrados pela Avonprev.

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a Entidade não manteve transações com partes relacionadas,

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além das operações já divulgadas anteriormente (contribuições de participantes e patrocinadoras e pa-gamento de benefícios).

7. Rentabilidade do PlanoAs rentabilidades líquidas acumuladas nos exercícios de 2016 e 2015, obtidas pela aplicação do patrimô-nio da Avonprev, utilizando o método de cotas, foram de:

(Em %)

RENTABILIDADE POR PERFIL CONSERVADOR MODERADO AGRESSIVO CV – AGRESSIVO II CV – AGRESSIVO III

2016 18,15 19,05 20,43 18,10 23,93

2015 8,11 8,32 7,46 N/A N/A

8. Passivos ContingentesEm 31 de dezembro de 2016 e 2015 a Entidade não possui nenhuma ação em andamento classificada como risco de perda possível ou provável.

9. LegislaçõesFoi publicada em 17 de dezembro de 2015 a Instru-ção Normativa nº 25 que altera a IN SPC nº 34/09, que atualiza os modelos e instruções de preenchi-mento das Demonstrações Contábeis. A Avonprev adotou a referida legislação para as Demonstrações Contábeis de 2015, entretanto essa legislação não impactou os quadros e notas explicativas já utiliza-dos para elaboração das Demonstrações Contábeis.

A reserva de contingência foi constituída confor-me determinação da Resolução CNPC nº 22 que alterou a Resolução CGPC nº 26 de 29 de setem-bro 2008, para garantir a manutenção do plano e cobertura de eventual oscilação de risco da reser-va de benefício mínimo. O restante do superávit foi alocado em Reserva Especial para Revisão de Pla-no, conforme determinado a legislação em vigor.

Para a Avaliação Atuarial de encerramento, a par-tir do exercício de 2015, passou a ser obrigatório

o cálculo e aplicação do Ajuste de Precificação, conforme disposto na Resolução CNPC nº 16/2014, nas situações de equacionamento de déficit e dis-tribuição de superávit.

O valor de Ajuste de Precificação é calculado para títulos públicos federais atrelados a índice de pre-ços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, correspondente à diferença entre o valor de tais títulos calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na Avaliação Atuarial e o valor contábil desses títulos.

Para o Plano de Benefícios Avon, uma vez que estes não possuem ativos classificados como mantidos até o vencimento, o ajuste de precificação definido na Resolução CGPC nº 26/2008, não é aplicável.

Selma Regina Santos Diretora Superintendente CPF nº 261.085.528-16

Rosemeire Correia Santana Contadora CRC nº 1SP 195774/O-4 CPF nº 118.435.598-38

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Relatório dos Auditores Independentes

Aos Diretores, Conselheiros, Participantes e Patroci-nadores da Avonprev – Sociedade de Previdência Complementar, São Paulo – SP

OpiniãoExaminamos as demonstrações contábeis da Avonprev – Sociedade de Previdência Comple-mentar (“Entidade”), que compreendem o balan-ço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações da mutação do patri-mônio social, do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas do plano para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polí-ticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis aci-ma referidas apresentam adequadamente, em to-dos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Avonprev – Sociedade de Previdência Complementar em 31 de dezembro de 2016, e o desempenho de suas operações para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas con-tábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nos-sas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princí-pios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éti-cas de acordo com essas normas. Acreditamos que

a evidência de auditoria obtida é suficiente e apro-priada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeisA administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades regula-das pelo Conselho Nacional de Previdência Com-plementar – CNPC e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causa-da por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, di-vulgando, quando aplicável, os assuntos relaciona-dos com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demons-trações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas ope-rações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervi-são do processo de elaboração das demonstra-ções contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeisNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro, e

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emitir relatório de auditoria contendo nossa opi-nião. Segurança razoável é um alto nível de segu-rança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As dis-torções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individual-mente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econô-micas dos usuários tomadas com base nas referi-das demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceti-cismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante re-sultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às cir-cunstâncias, mas, não com o objetivo de expres-sarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

• Avaliamos a adequação das políticas contá-beis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuida-de operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capa-cidade de continuidade operacional da Entida-de. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modifica-ção em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão funda-mentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusi-ve as divulgações e se as demonstrações con-tábeis representam as correspondentes transa-ções e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela gover-nança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constata-ções significativas de auditoria, inclusive as even-tuais deficiências significativas nos controles inter-nos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 23 de março de 2017

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

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Diretoria Executiva

Ata de Reunião da Diretoria ExecutivaAos 23 dias do mês de março de 2017, às 10:00 horas, na sede social na Rodovia Raposo Tavares, Km 20.4, na cidade de Osasco, Estado de São Paulo, reuni-ram-se todos os membros da Diretoria-Executiva da Avonprev – Sociedade de Previdência Privada, as-sumindo a presidência dos trabalhos a Srta. Selma Regina dos Santos, que convidou a mim, Israel Con-ceição Cristalino Pereira, para secretariar a presen-te reunião, passando-se à deliberação sobre a se-guinte Ordem do Dia.

ORDEM DO DIA: Analisar as Demonstrações Con-tábeis Consolidadas relativas ao exercício de 2016, acompanhadas dos Pareceres exigidos pela legis-lação vigente.

ESCLARECIMENTOS: Em conformidade com o dis-posto no inciso V do art. 48 do Estatuto da Avonprev, foram abertos os trabalhos e constituída a Mesa. A Diretora Superintendente esclareceu que a presen-te reunião tinha por objeto analisar, para posterior encaminhamento ao Conselho Fiscal, as Demons-trações Contábeis Consolidadas relativas ao exer-cício de 2016, de acordo com a Lei Complementar nº 109, de 29/01/2001, e instruções da Resolução MPS/CNPC nº 8, de 31/10/2011, alterada pela Re-solução MPS/CNPC nº 12, de 19/08/2013 e pela Re-solução nº 16 de 19/11/2014, Instrução MPS/SPC 34/2009, de 24/09/2009, alterada pela Instrução DC/PREVIC nº 5 de 08/09/2011, pela Instrução nº 20, 20/03/2015 e pela Instrução Normativa PREVIC nº 25, de 17/12/2015, referente a Normas Específi-cas para Procedimentos Contábeis, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22/01/2010, que aprova a NBC ITG 2001 e as prá-ticas contábeis brasileiras aplicáveis as entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC, acompanhadas dos Pare-ceres exigidos na legislação vigente, fazem parte

das Demonstrações Contábeis Consolidadas os se-guintes documentos: Balanço Patrimonial Consoli-dado, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social Consolidados, Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidados, Demonstra-ções do Ativo Líquido do Plano, Demonstrações das Mutações do Ativo Líquido do Plano, Demonstra-ções das Provisões Técnicas do Plano, Notas Expli-cativas da Administração às Demonstrações Con-tábeis; Estudo de Aderência da Taxa Real de Juros elaborado pelo PPS Portfolio Performance em aten-dimento a Instrução PREVIC nº 23, de 26/06/2015 e Parecer Atuarial contendo os resultados da Avalia-ção Atuarial do Plano de Benefícios Avon com data da avaliação de 31/12/2016; Parecer dos Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes, Parecer do Conselho Fiscal e a manifestação do Conselho Deliberativo, considerando que os dois últimos documentos serão elaborados.

A Diretora Superintendente ressaltou que as De-monstrações Contábeis Consolidadas, após análi-se do Conselho Fiscal da Avonprev e emissão do seu parecer, serão enviadas diretamente ao Con-selho Deliberativo em conjunto com a documen-tação relacionada, para análise e aprovação do referido órgão estatutário. A Diretora Superintenden-te informou, que os respectivos pareceres deverão ser encaminhados à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC do Minis-tério da Previdência Social até o dia 31 de março de 2017. No que se refere à divulgação dos docu-mentos, os mesmos deverão integrar o Relatório Anual, de acordo com a Resolução CGPC nº 23, de 6/12/2006 e Instrução PREVIC nº 13, de 12/11/2014 preferencialmente em sítio eletrônico da entidade ou encaminhado aos participantes e assistidos mediante solicitação até 30 de abril de 2017.

DELIBERAÇÃO: Após a análise dos documentos apresentados, foi aprovado o encaminhamento ao Conselho Fiscal as Demonstrações Contábeis Con-

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solidadas da Avonprev do exercício de 2016, acom-panhadas dos pareceres exigidos pela legislação vigente, para posterior envio ao Conselho Delibera-tivo para análise e aprovação.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunião para lavratura da ata que de-pois de lida e aprovada vai pelos presentes assinada.

Selma Regina dos Santos Diretora-Superintendente e Investimentos

Leandro Magalhães Campos Diretor de Benefícios

Israel Conceição Cristalino Pereira Secretário de mesa

Edital de ConvocaçãoA AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRI-VADA, por seu Superintendente, convoca os mem-bros da Diretoria Executiva da Sociedade, para a Reunião Ordinária que se realizará às 10:00 horas do dia 23 de março de 2017, na sede da socie-dade, à Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Osasco, 14 de Março de 2017.

Selma Regina dos Santos Superintendente

Lista de PresençaReunião Ordinária da Diretoria Executiva da Socie-dade realizada às 10:00 horas do dia 23 de março de 2017, na sede da AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, à Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Membros Presentes:

Selma Regina dos Santos Diretora-Superintendente e Investimentos

Leandro Magalhães Campos Diretor de Benefícios

Israel Conceição Cristalino Pereira Secretário de mesa

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Conselho Fiscal

Ata de Reunião do Conselho FiscalAos 23 dias do mês de março de 2017, às 11:00 horas, na sede social na Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, na cidade de Osasco, Estado de São Paulo, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Avonprev – Sociedade de Previdência Privada, abaixo assinados, assumindo a presidência dos trabalhos o Sr. Presidente Ivan Joe Menezes que convidou a mim, Selma Regina dos Santos, para se-cretariar a presente reunião, passando-se à delibe-ração sobre a seguinte Ordem do Dia:

ORDEM DO DIA: Análise e emissão de Parecer a ser encaminhado ao Conselho Deliberativo sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao exercício de 2016.

ESCLARECIMENTOS: Em conformidade com o dis-posto nos incisos I e II do art. 55 do Estatuto da Avonprev, foram abertos os trabalhos e constituída a Mesa. O Sr. Presidente informou que a presente reunião tinha por objetivo a análise das Demons-trações Contábeis Consolidadas relacionadas ao exercício de 2016 encaminhada pela Diretoria Executiva, bem como a emissão de um Parecer sobre estas. Faz parte das Demonstrações Contá-beis Consolidadas os seguintes documentos: Ba-lanço Patrimonial Consolidado, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Social Consolidados, Demonstrações do Plano de Gestão Administrati-va Consolidados, Demonstrações do Ativo Líquido do Plano, Demonstrações das Mutações do Ativo Líquido do Plano, Demonstrações das Provisões Técnicas do Plano, Notas Explicativas da Adminis-tração às Demonstrações Contábeis; Estudo de

Aderência da Taxa Real de Juros elaborado pelo PPS Portfolio Performance em atendimento a Ins-trução PREVIC Nº 23, de 26/06/2015 e Parecer dos Auditores Independentes – KPMG Auditores Inde-pendentes. Integram as mencionadas Demonstra-ções o Parecer a ser emitido por este Conselho e a manifestação do Conselho Deliberativo a ser for-malizada por meio de ata.

DELIBERAÇÕES: Após a apreciação dos documen-tos supracitados e verificada a exatidão das con-tas apresentadas pela Diretoria-Executiva, de acor-do com o disposto na Resolução CGPC nº 5, de 30/1/2002, foi aprovada, por unanimidade, a emis-são de um Parecer favorável às Demonstrações Contábeis Consolidadas, que reproduzem as ativi-dades da Avonprev no exercício de 2016. Por fim, o Sr. Presidente ressaltou que o Parecer emitido por este Conselho deverá ser encaminhado ao Conse-lho Deliberativo para as devidas providências.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser trata-do, encerrou-se a reunião para lavratura da ata que depois de lida e aprovada vai pelos presentes assinada.

Ivan Joe Menezes Presidente do Conselho Fiscal

Elisangela Alvares Silva Conselheira

Juliana Gorgatti Fagaraz Uema Suplente

Selma Regina dos Santos Secretária de mesa

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Parecer do Conselho FiscalOs membros do Conselho Fiscal da Avonprev – Sociedade de Previdência Privada, no cumpri-mento das obrigações estatutárias que lhe são conferidas pelos incisos I e II do art. 55 do Estatuto vigente e com fulcro no item 17 do Anexo “C” da Resolução CNPC nº 08, de 31/10/2011, reuniram-se nesta data, na sede da Avonprev para apreciar os negócios e as operações financeiras e contá-beis do exercício de 2016, bem como os atos e as contas apresentados pela Diretoria Executiva, por meio do Balanço Patrimonial, da Demonstração de Resultados, da Demonstração de Fluxos Finan-ceiros e das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, acompanhados do Parecer dos Au-ditores Independentes KPMG Auditores Indepen-dentes e do Parecer do Atuário responsável pelo Plano de Benefícios Avon relativo aos resultados da Avaliação Atuarial do referido Plano com data base 31/12/2016, Estudo de Aderência da Taxa Real de Juros, em atendimento a Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 09, de 29/11/2012, assim como às

Edital de ConvocaçãoA AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVA-DA, por seu Presidente, convoca os membros do Conselho Fiscal da Sociedade, para a Reunião Or-dinária, que se realizará às 11:00 horas do dia 23 de março de 2017, na sede da sociedade, à Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Osasco, 14 de março de 2017.

Ivan Joe Menezes Presidente

Lista de PresençaReunião Ordinária do Conselho Fiscal da Socieda-de realizada às 11:00 horas do dia 23 de março de 2017, na sede da AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, à Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Membros Presentes:

Ivan Joe Menezes Presidente do Conselho Fiscal

Elisangela Alvares Silva Conselheira

Juliana Gorgatti Fagaraz Uema Suplente

Selma Regina dos Santos Secretária de mesa

orientações e procedimentos estabelecidos pela Instrução Previc nº 07, de 12/12/2013. Após a aná-lise dos referidos documentos, o Conselho Fiscal constatou que as contas se apresentam corretas e em conformidade com o disposto nas normas contábeis e financeiras exigidas pela legislação vigente aplicável às Entidades Fechadas de Previ-dência Complementar e com o disposto no Esta-tuto da Avonprev. Desta forma, divulgam parecer favorável às informações constantes das Demons-trações Contábeis Consolidadas relativas ao exer-cício social findo em 31/12/2016, que refletem as atividades da Sociedade no referido exercício.

São Paulo, 23 de março de 2017.

Ivan Joe Menezes Presidente do Conselho Fiscal

Elisangela Alvares Silva Conselheira

Juliana Gorgatti Fagaraz Uema Suplente

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Ata de Reunião do Conselho DeliberativoAos 23 dias do mês de março de 2017, às 13:00 ho-ras, na sede social na Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, na cidade de Osasco, Estado de São Paulo, reuniram-se os membros do Conselho Deliberativo da Avonprev – Sociedade de Previdência Privada, abaixo assinados, assumindo a presidência dos trabalhos a Sr. Gustavo Alves Barreto, que convidou a mim, Selma Regina dos Santos, para secretariar a presente reunião, passando-se à deliberação sobre a seguinte Ordem do Dia:

ORDEM DO DIA: Discutir e aprovar as Demonstra-ções Contábeis Consolidadas relativas ao exercí-cio de 2016.

ESCLARECIMENTOS: De acordo com o disposto no inciso VIII do art. 40 do Estatuto da AVONPREV, foram abertos os trabalhos e constituída a Mesa. O Sr. Presi-dente esclareceu que a presente reunião tinha por objeto discutir e aprovar, com base nos documentos apresentados pela Diretoria Executiva, as Demonstra-ções Contábeis Consolidadas relativas ao exercício de 2016. O Sr. Presidente salientou que as referidas de-monstrações foram elaboradas em observância ao disposto na Lei Complementar nº 109, de 29/01/2011 e Resolução CNPC nº 08, de 31/10/2011 e que fazem parte das Demonstrações Contábeis Consolidadas os seguintes documentos: Balanço Patrimonial Con-solidado, Demonstrações das Mutações do Patrimô-nio Social Consolidados, Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidados, Demonstrações do Ativo Líquido do Plano, Demonstrações das Muta-ções do Ativo Líquido do Plano, Demonstrações das Provisões Técnicas do Plano, Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis; Estudo de Aderência da Taxa Real de Juros elaborado pelo PPS Portfolio Performance em atendimento à Instru-ção PREVIC nº 23, de 26/06/2015 e Parecer Atuarial contendo os resultados da Avaliação Atuarial do Plano de Benefícios Avon com data da avaliação de

Conselho Deliberativo

31/12/2016; Parecer dos Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes e Parecer favorável do Conselho Fiscal. E, ainda, deverá completar o re-ferido rol de documentos esta ata de reunião, que formaliza a manifestação deste Conselho Deliberati-vo sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao exercício de 2016. Os respectivos parece-res deverão ser encaminhados à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC do Ministério da Previdência Social até 31 de março de 2017. O Presidente informou que os respectivos pa-receres, Estudos de Aderência da Taxa da Real de Juros e o Demonstrativo Patrimonial e de Resultados deverão integrar o Relatório Anual, de acordo com a Resolução CGPC nº 23, de 6/12/2006 e Instrução PREVIC nº 13, de 12/11/2014 preferencialmente em sítio eletrônico da entidade ou encaminhado aos participantes e assistidos mediante solicitação até 30 de abril de 2017.

DELIBERAÇÕES: Após a análise dos documentos apresentados pela Diretoria-Executiva e ampla dis-cussão pelos membros presentes, foram aprovadas, por unanimidade, as Demonstrações Contábeis Consolidadas relativas ao exercício de 2016. Por fim, o Sr. Presidente solicitou que a Diretoria Executiva encaminhe as referidas demonstrações à Superin-tendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC até 31/03/2017 e proceda a sua divulga-ção na forma prevista em legislação.

ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a reunião para lavratura da ata que de-pois de lida e aprovada vai pelos presentes assinada.

Gustavo Alves Barreto Presidente

Ana Beatriz Macedo da Costa Conselheira

Ricardo Morilha Conselheiro

Selma Regina dos Santos Secretária de mesa

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Edital de ConvocaçãoA AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVA-DA, por seu Presidente, convoca os membros do Conselho Deliberativo da Sociedade, para a Reu-nião Ordinária, que se realizará às 13:00 horas do dia 23 de março de 2017, na sede da sociedade, à Rodovia Raposo Tavares, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Osasco, 11 de março de 2017.

Gustavo Alves Barreto Presidente

Lista de PresençaReunião Ordinária do Conselho Deliberativo da So-ciedade realizada às 13:00 horas do dia 23 de mar-ço de 2017, na sede da AVONPREV – SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, à Rodovia Raposo Tava-res, Km 20,4, sala 01, Osasco, SP.

Membros Presentes:

Gustavo Alves Barreto Presidente

Ana Beatriz Macedo da Costa Conselheira

Ricardo Morilha Conselheiro

Selma Regina dos Santos Secretária de mesa

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2016RELATÓRIO ANUAL

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