relatório - cromatografia clássica

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Métodos Instrumentais de Análises Químicas Cromatografia Clássica Amanda Manzato Carolini Matos Eduardo Margato Rafael Alexandre

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Page 1: Relatório - Cromatografia Clássica

Métodos Instrumentais de Análises Químicas

Cromatografia Clássica

Amanda ManzatoCarolini MatosEduardo MargatoRafael Alexandre

Page 2: Relatório - Cromatografia Clássica

Introdução

A cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas. Nenhum outro método de separação é tão poderoso e de aplicação tão generalizada como a cromatografia.7 O restante deste capítulo é dedicado aos princípios gerais que se aplicam a todos os tipos de cromatografia.

O termo cromatografia é difícil de ser definido rigorosamente porque o nome tem sido aplicado a diversos sistemas e técnicas. Todos esses métodos, contudo, apresentam em comum o uso de uma fase estacionária e de uma fase móvel. Os componentes de uma mistura são transportados através da fase estacionária pelo fluxo da fase móvel e as separações ocorrem com base nas diferenças de velocidade de migração entre os componentes da fase móvel.

Cromatografia planar A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição líquido–líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos. O solvente é saturado em água e a partição se dá devido à presença de água em celulose (papel de filtro). Este método, embora menos eficiente que a CCD, é muito útil para a separação de compostos polares, sendo largamente usado em bioquímica.

. A fase móvel migra por capilaridade e os componentes movem-se a diferentes velocidades. Técnica: uma mancha de amostra é depositada perto da base de um pedaço de papel de filtro e o papel é colocado numa câmara de desenvolvimento . Nesta técnica os compostos hidrossolúveis são separados

Exemplificando: a mistura é aplicada no papel e mergulhada na mistura das fases líquida e estacionária. A tira de papel de suporte é colocada em um cuba contendo o eluente. Esta fase móvel (solvente) sobe por capilaridade e arrasta a substância pela qual tem mais afinidade, separando-a das substâncias com maior afinidade pela fase estacionária. Como a maioria das substâncias separadas são incolores, utiliza-se um revelador. As manchas podem ser reveladas por meio de luz UV, vapores de iodo, soluções de cloreto férrico e tiocianoferrato de potássio, fluorescências, radioatividade, etc.

Cromatografia líquida clássica é uma técnica é muito utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são sílica e alumina, entretanto estes adsorventes podem servir simplesmente como suporte para uma fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição. Suportes quimicamente modificados também têm sido usados, sendo o processo de separação misto neste caso. Esses suportes são acondicionados em tubos cilíndricos geralmente de vidro, de diâmetros variados, os quais possuem uma torneira em sua extremidade inferior.

Page 3: Relatório - Cromatografia Clássica

Objetivo

Este relatório tem como objetivo apresentar os princípios da cromatografia clássica, determinando a presença de analítos.

Page 4: Relatório - Cromatografia Clássica

Procedimento

Cromatografia em papel

Em uma cuba, colocou-se aproximadamente 1 cm do eluente (fase móvel (líquido). A sua função é mover-se através da fase estacionária (papel) arrastando consigo os diversos componentes da mistura a analisar), preparado anteriormente, tampou-se e deixo a cuba climatizar por cerca de 15 minutos.

Fez-se um traço, a lápis, a aproximadamente 2 cm da base e com o auxílio de capilares, aplicaram-se (5 vezes), em pontos diferentes do traço, a solução contendo a mistura de cátions, e cada um dos íons de referencia, (Mn, Co, Ni, Zn e a mistura de todos eles). A mancha deve ter diâmetro aproximado de 5 mm. Coloca-se rapidamente o papel na cuba, de maneira que o mesmo não fique encostado nas paredes da cuba. Quando a frente do solvente chega a cerca de 2 cm da extremidade superior remove-se o papel, marca-se a posição do solvente e deixe secar no ar. Expõe-se o papel aos vapores de um frasco de amoníaco concentrado, para neutralizar o ácido.

Reveção: Com um vaporizador, borrifa-se o papel com um revelador preparado anteriormente e remove-se o excesso do mesmo, lavando o papel por imersão em ácido acético diluído. Assim sendo , os íons ficam visíveis como manchas coloridas, onde o íons Ni adquire cor azul-cinzento, o íons Mn azul violáceo, o íon Co, Marrom e o íon Zn , vermelho.

Eluente: Misture 43,5 ml de acetona com 4 ml de HCl conc. ( com cuidado, na capela) e 2,5 ml de água destilada.Revelador: Dissolva 0,7g de pentacianoamino ferrato de sódio em 20 ml de água destilada. Junte a solução resultante em uma solução de 0,25 g de ácido rubiânico em 10 ml de etanol. Agite a mistura por 15 minutos e filtre. A Solução filtrada está pronto para uso.

Cromatografia em coluna de corantes lipófilos

Coloca-se na coluna cromatográfica ( ou bureta previamente preparada), uma suspensão homogênea de cerca de 10g de sílica gel com 10 ml de hexano, preparada em um béquer.Espera-se até que as partículas de sílica gel sedimentem e o nível do líquido esteja a 0,5 cm do adsorvente, fecha-se nesse instante a torneira da coluna.

Coloca-se cuidadosamente 0,5 ml de mistura de corantes lipófilos ( azul de indofenol, sudan G, 4 dimetilaminoazo-benzeno) na superfície do solvente ( sem tocar na parede).Abri-se então a torneira e deixa-se que a mistura penetre no adsorvente. Adiciona-se aos poucos o solvente, abrindo-se a torneira que deve gotejar lentamente. É necessário que o nível de solvente seja sempre superior à 0,5 cm da resina.

Deve-se coletar o eluato em tubo de ensaio, quando o primeiro corante estiver próximo da extremidade inferior da coluna, deve-se coletar o eluato em tubo de ensaio. Repetir para cada corante.

Page 5: Relatório - Cromatografia Clássica

Resultados / Discussão

O procedimento foi bem sucedido, pois foi possível a observação do experimento em suas diferentes etapas, possibilitando as análises necessárias e aplanando os conhecimentos a cerca das técnicas e teorias utilizadas, assim, atingindo o objetivo da aula prática.

Devemos levar em conta alguma considerações: quanto mais rapido o gotejar menor será o numero de pratos teoricos, dificultando assim a sepração , evidente pela n separação das cores.

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Anexos

Figura 1 Cromatografia em papel

Figura 21 Papel cromatográfico após revelação

Page 7: Relatório - Cromatografia Clássica

Figura 3 Ilustração de uma coluna cromatográfica

Figura 4 Alunos fazendo a separação

Figura 5 Corantes separados por cromatografia

Page 8: Relatório - Cromatografia Clássica

Bibliografia

Skoog, D. A., West, D. M., Holler, F. J., & Crouch, S. R. (2010). Fundamentos de Química Analítica. Cengage Learning.

Documentos Digitais

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