relatório de atividades 2016 - hcp.org.br · na formação complementar dos estudantes de...
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LISTA DE ABREVIAÇÕES / SIGLAS
AR Anjo Rafael
DH Desenvolvimento Humano
DI Densidade de Incidência
HCP Hospital de Câncer de Pernambuco
IPCS Infecção Primária da Corrente Sanguínea
IRAS Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
ISC Infecção de Sítio Cirúrgico
LIACON Liga Acadêmica de Oncologia
MS Multi Sensível
MDR Multi Droga Resistente
NSA Nossa Senhora Aparecida
POP Procedimento Operacional Padrão
SA Santa Águeda
SAPS Sistema Automático de Produção de Sites
SCL São Camilo Lellis
SF Santa Faustina
SISCAN Sistema de Informações do Câncer
SLT São Lucas Térreo
SL1 São Lucas 1º andar
SP Santa Paulina
ST Santa Terezinha
SUS Sistema Único de Saúde
UTI Unidade de Terapia Intensiva
VM Ventilação Mecânica
3
Sumário
1. O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) ........................................................ 9
1.1. Identificação institucional .............................................................................................. 9
1.2. Apresentação ............................................................................................................... 10
1.3. A intervenção ............................................................................................................... 13
1.4. Linha do tempo ............................................................................................................ 13
1.5. Basilares da instituição ................................................................................................. 14
1.6. Unidades administradas pelo HCP: .............................................................................. 15
1.7. Estrutura ....................................................................................................................... 15
1.8. Especialidades do Hospital ........................................................................................... 15
2. Principais avanços obtidos em 2016 ...................................................................... 17
2.1. Melhorias implantadas na Farmácia ............................................................................ 18
2.2. Implantação da Gestão de Leitos ................................................................................. 20
2.3. Melhorias no Centro Cirúrgico ..................................................................................... 21
2.3.1 Central de marcação de cirurgias .................................................................................. 21
2.3.2 Novo fluxo, formulário e melhorias nas cobranças....................................................... 24
2.4. Implantação do Núcleo Interno de Regulações – NIR ................................................. 24
2.5. Implantação do Gerenciamento de risco ..................................................................... 25
2.6. Implementação de protocolos e acompanhamento processual nas áreas
assistenciais ......................................................................................................................... 26
2.7. Melhorias implementadas nas UTIs ............................................................................. 26
2.8. Hospital dia ................................................................................................................... 28
2.9. Projeto vídeo cirurgia ................................................................................................... 28
2.10. Melhorias nos controles da Patologia .................................................................. 29
3. Superintendência Técnica ........................................................................................ 33
3.1. Organograma da Superintendência Técnica ................................................................ 33
3.2. Desempenho em números ........................................................................................... 34
3.3. Desempenho mensal em 2016 ..................................................................................... 34
3.4. Procedimentos ambulatoriais média complexidade ................................................... 38
4
3.5. Procedimentos Hospitalares média complexidade ..................................................... 39
3.6. Procedimentos ambulatoriais alta complexidade ....................................................... 39
3.7. Procedimentos Hospitalares alta complexidade ......................................................... 39
3.8. UTIs produção .............................................................................................................. 39
3.9. Outros procedimentos ................................................................................................. 40
3.10. Evolução ano a ano – média mensal de atendimentos ........................................ 40
4. Indicadores de Qualidade ........................................................................................ 44
4.1. Indicadores Hospitalares .............................................................................................. 44
4.2. Controle de Infecção Hospitalar................................................................................... 44
4.2.1. Indicadores para o Controle de Infecção Hospitalar ..................................................... 45
4.2.2. Infecções por topografia clínica .................................................................................... 45
4.2.3. Infecções por sítio topográfico ...................................................................................... 46
4.2.4. Frequência de Microorganismos ................................................................................... 46
4.2.5. Perfil de resistência dos Microorganismos ................................................................... 47
4.2.6. Frequência de Microorganismos por unidade de internação ....................................... 48
4.2.7. Densidade de incidência nas UTIs ................................................................................. 48
4.2.8. Indicadores de taxa de utilização de dispositivos na UTI 1 ........................................... 49
4.2.9 Densidade de incidência nas Enfermarias ...................................................................... 50
4.2.10 Indicadores relacionados a Cirurgias ........................................................................... 51
4.3. Patologia ....................................................................................................................... 52
4.3.1. Histológicos X Imuno-histoquímica ............................................................................... 52
4.3.2. Produção Médica .......................................................................................................... 53
4.3.3. Lâminas por patologistas .............................................................................................. 54
4.3.4. Processamento total laboratorial.................................................................................. 55
4.3.5. Processamento laboratorial por tipo ............................................................................ 55
4.3.6. Tempo (dias) Médio dos Laudos X Patologista ............................................................ 56
4.4. UTIs 57
4.5. Agência Transfusional .................................................................................................. 61
4.6. Farmácia Clínica ............................................................................................................ 61
4.7. Nutrição ........................................................................................................................ 68
5. Atividades desenvolvidas pela equipe multiprofissional ..................................... 70
5
5.1. Fisioterapia ................................................................................................................... 70
5.1.1 Assistência Fisioterapeuta Ambulatorial ........................................................................ 71
5.1.2. Assistência Fisioterapeuta a funcionários no ambulatório ........................................... 72
5.1.3 Assistência Fisioterapeuta nas Enfermarias ................................................................... 72
5.1.4. Assistência Fisioterapeuta nas UTIs .............................................................................. 72
5.1.5. Total de atendimentos Fisioterapêuticos realizados em 2016 ..................................... 73
5.1.6 Desafios para 2017 ......................................................................................................... 73
5.2. Fonoaudiologia ............................................................................................................. 74
5.2.1 Tipos de atendimentos ( Enfermarias, Urgência, Utis e em Ambulatórios) ................... 74
5.2.2. Assistência em grupo .................................................................................................... 75
5.2.3. Total de atendimentos realizados pela Fonoaudiologia em 2016 ................................ 75
5.2.4. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 75
5.3. Farmácia ....................................................................................................................... 76
5.3.1. Diagnóstico Situacional em 2016 .................................................................................. 76
5.3.2. Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico Hospitalar.................................... 77
5.3.3. Pedido para abastecimento dos setores ....................................................................... 78
5.3.4. Melhorias implementadas em 2016 ............................................................................. 78
5.3.5. Recursos humanos ........................................................................................................ 79
5.3.6. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 80
5.4. Enfermagem ................................................................................................................. 80
5.4.1. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 82
5.5. Serviço Social ................................................................................................................ 82
5.5.1. Atividades realizadas pelo Serviço Social ...................................................................... 83
5.5.2. Atendimentos realizados pelo Serviço Social em 2016 ................................................. 84
5.5.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 84
5.6. Odontologia .................................................................................................................. 85
5.6.1. Atendimentos realizados pela Odontologia em 2016 ................................................... 86
5.6.2. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 89
5.7. Nutrição ........................................................................................................................ 89
5.7.1. Atividades desenvolvidas pela equipe .......................................................................... 90
5.7.1. Atividades desenvolvidas na área de Produção ............................................................ 90
6
5.7.2. Atendimentos realizados em 2016 ............................................................................... 91
5.7.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 91
5.8. Psicologia ...................................................................................................................... 91
5.8.1. Atividades desenvolvidas em 2016 ............................................................................... 91
5.8.2. Atendimentos realizados em 2016 ............................................................................... 92
5.8.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 92
6. Educação Permanente realizada em 2016 ........................................................... 93
6.1. Planejamento de treinamentos em 2016 .................................................................... 93
6.2. Atividades Planejadas e realizadas .............................................................................. 94
6.3. Atividades extras realizadas ......................................................................................... 94
6.4. Resultados e indicadores ............................................................................................. 95
6.5. Planejamento de treinamentos para 2017 .................................................................. 96
6.6. Desafios para 2017 ....................................................................................................... 97
7. Superintendência de Ensino e Pesquisa ............................................................... 97
7.1. Organograma da Superintendência de Ensino e Pesquisa .......................................... 98
7.2. Residência Médica........................................................................................................ 98
7.3. Residência Médica, onde atuam 16 residentes nas seguintes áreas ........................... 99
7.4. Residência Multiprofissional em Oncologia ................................................................. 99
7.5. Residência Uniprofissional em Oncologia nas seguintes áreas ................................... 99
7.6. Doutorado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo ................................................... 99
7.7. Mestrado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo .................................................... 99
7.8. Programa Fellowship em Urologia Oncológica (2016) ............................................... 100
7.9. Liga Acadêmica em Oncologia – LIACON (2016) ........................................................ 100
7.10. Curso preparatório .............................................................................................. 100
7.11. Acolhimento – LIACON........................................................................................ 101
7.12. Estágios ............................................................................................................... 101
7.13. Médicos residentes de outros Hospitais que rodaram no HCP em 2016 ........... 102
7.14. Graduandos de outras instituições de ensino que rodaram no HCP em 2016 .. 102
7.15. Acadêmicos de Medicina da Uninassau que realizaram seus estágios no HCP
em 2016 102
7
7.16. Internato em medicina ....................................................................................... 103
8. Superintendência Financeira ................................................................................. 103
8.1. Organograma da Superintendência Financeira ......................................................... 103
8.2. Resumo Finaneiro do exercício de 2016 .................................................................... 104
9. Superintendência Executiva .................................................................................. 106
9.1. Organograma Superintendência Executiva ................................................................ 106
9.2. Apresentação do setor de Convênios ........................................................................ 106
9.2.1 Captação e execução de Recursos Públicos ................................................................. 107
9.2.2. Execução dos Convênios Federais .............................................................................. 109
9.2.3. Execução dos Convênios Estaduais ............................................................................ 117
9.3. Marketing ................................................................................................................... 121
9.3.1. Marketing como processo .......................................................................................... 121
9.3.2. Produção de conteúdo 2016 ....................................................................................... 122
9.3.3. Prestação de contas 2016 ........................................................................................... 131
9.4. Apresentação do setor de Captação de Recursos ..................................................... 143
9.4.1. Valores arrecadados em 2016 ..................................................................................... 143
9.4.2. Principais formas de Captação de Recursos ................................................................ 144
9.5. Apresentação do Setor de Assessoria de Imprensa ................................................... 151
9.5.1. Produção de conteúdo 2016 ....................................................................................... 151
9.5.2. Notícias ........................................................................................................................ 153
10. Superintendência Administrativa .......................................................................... 159
10.1. Organograma ...................................................................................................... 159
10.2. Atividades administrativas desenvolvidas em 2016 ........................................... 159
10.2.1. Reformas .................................................................................................................. 159
10.2.2. Requalificação .......................................................................................................... 160
10.2.3. Reestruturação ......................................................................................................... 161
10.2.4. Desenvolvimento Humano ....................................................................................... 161
10.2.5 Triagem....................................................................................................................... 162
10.3. Atividades desenvolvidas pelo Departamento Pessoal em 2016 ....................... 162
11. Rede Feminina de Combate ao Câncer .............................................................. 163
8
11.1. Ação e Prevenção ................................................................................................ 164
11.2. Doação de Produtos ou Serviços ........................................................................ 165
12. Desafios para 2017 ................................................................................................. 169
13. Prioridades para 2017 ............................................................................................ 169
14. Considerações finais ............................................................................................... 170
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1. O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP)
1.1. Identificação institucional
Razão Social: Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer
Nome Fantasia: Hospital de Câncer de Pernambuco
Sigla da Unidade: HCP
Endereço: Av. Cruz Cabugá, 1597
CEP: 50.040-000
Bairro: Santo Amaro
Cidade: Recife
Estado: PE
CNPJ: 10.894.988/0001-33
Telefone: (81) 3217-8000
Fax:(81) 3217-8000
e-mail: [email protected]
Utilidade Pública Federal: Decreto 67.087 de 20 de agosto 1970
Utilidade Pública Estadual: Lei 1566 de 04 de dezembro de 1952
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Superintendências:
Geral: Hélio de Araújo Fonseca Júnior
Executiva: Filipe Costa Leandro Bitu
Técnica: Fábio Costa Malta
Administrativa: Cláudia Maria de Souza Barbosa
Financeira: André Amarante
Controladoria: Josenildo Sá
Ensino e Pesquisa: José Peixoto
1.2. Apresentação
A Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer- Hospital de Câncer de
Pernambuco (HCP) fundada em 1945, atualmente, atende mais de 40% dos
pacientes oncológicos de Pernambuco, é uma instituição filantrópica, sem fins
lucrativos, Centro de Referência em tratamento oncológico, que funciona,
initerruptamente, dedicando-se a diagnóstico e tratamento de pacientes
portadores de câncer.
Com atendimento 100% SUS, é referendado pela portaria GM/MS n° 746 de
02 de maio de 2013, do Ministério da Saúde. CNES n°. 000582, CNPJ:
10.894.988/0001-33. Fica situado na Avenida Cruz Cabugá, n°. 1597 – Santo
Amaro – Recife/PE; com Utilidade Pública Estadual, declarada pela Lei Estadual n°.
1.566/52; e Utilidade Pública Federal, reconhecida pelo Decreto Federal n°.
67.087/70 sendo integrante do Serviço Nacional do Câncer (INCA), da Associação
Brasileira de Cancerologia e do Conselho Nacional de Assistência Social e Membro
da Fundação Nacional de Qualidade.
Funciona, initerruptamente, dedicando-se à prevenção, diagnóstico e
tratamento de pacientes com câncer, realizando, consultas e exames para
acompanhamento, diagnóstico diferencial e definitivo de câncer e tratamento por
cirurgia, radioterapia, oncologia clínica, cuidados paliativos relativamente a todos
os tipos de câncer, incluindo os hematológicos, bem como atendimento a criança
e adolescente, atuando também na área de ensino e pesquisa e na formação de
profissionais em oncologia.
O HCP vem se firmando na área oncológica, pela alta credibilidade de seu
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nome, com a constante atualização dos instrumentos médicos e tecnológicos; do
capital humano; de sua estrutura física; realizando adequações estruturais para
ampliar seu atendimento e melhorar a cada dia o seu conceito clínico, dentro do
que há de mais moderno no campo da oncologia.
Conta com 225 leitos e realiza, mensalmente, mais de 57 mil consultas,
procedimentos e diagnósticos; 3.431 sessões de quimioterapia; 8.916 sessões de
radioterapia; cerca de 600 cirurgias; além de produzir, diariamente, mais de 2 mil
refeições para pacientes, acompanhantes e funcionários (médias referentes ao
ano de 2016).
O HCP dispõe dos seguintes serviços médicos: cabeça e pescoço; cardiologia;
cirurgia oncológica; cuidados paliativos; dermatologia; urgência oncológica;
urologia oncológica; hematologia; neurocirurgia; odontologia e próteses
reabilitadoras; oncoginecologia clínica e cirúrgica; oncologia clínica e pediátrica;
oncomastologia; oncohematologia; ortopedia oncológica; patologia cirúrgica e
plástica reparadora.
O hospital vem sendo referência na realização de cirurgias de oncologia
mastológica, ortopedia oncológica e neurocirurgia oncológica. Além disso, é
responsável por 55,82% das cirurgias de cabeça e pescoço do estado de
Pernambuco.
Com objetivo de aumentar em 40% o número de atendimentos gerais, o
Hospital está em processo de finalização de um prédio novo que irá ampliar as
instalações em:
130 leitos;
4 salas de cirurgias;
21 leitos de UTI;
15 leitos de uma nova unidade de Transplante de Medula Óssea;
20 leitos de urgência Oncológica.
Quanto ao Ensino e Pesquisa, o Hospital dispõe de 04 programas de residência
médica: cancerologia clínica; cancerologia cirúrgica; cirurgia de cabeça e pescoço;
e mastologia. Além destes, 01 programa de residência multiprofissional e 02
programas de residência uniprofissionais: um em odontologia e outro em
enfermagem.
No ano de 2014, em uma parceria com o A. C. Camargo, foi implantado no
Hospital de Câncer de Pernambuco o curso de Doutorado em Oncologia
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(composto por 14 alunos) e, no ano de 2015, o curso de Mestrado em Oncologia
(composto por 07 alunos).
Na formação complementar dos estudantes de medicina, realiza a atividade
de extensão Liga Acadêmica de Oncologia (LIACON), lançada em abril de 2016,
contando em 2016 com 20 acadêmicos.
Os integrantes da LIACON têm a oportunidade de ver, na prática, o que é
passado na sala de aula e adquirir conhecimentos sobre a oncologia com
profissionais que são referência no tratamento do câncer. Durante o curso, são
oferecidas aulas, ministradas por médicos do HCP, sobre diversas especialidades
com foco na oncologia, como: urologia, mastologista, ortopedia, cirurgia torácica,
pediatria, ginecologia, cabeça e pescoço, cirurgia geral, quimioterapia e cuidados
paliativos. Os professores que ministraram as aulas são médicos do próprio HCP.
Ressaltamos, ainda, a parceria com instituições de ensinos em vários estágios
práticos supervisionados, na área médica e outras áreas de saúde, bem como, o
mais recente dos projetos: o internato em medicina com 20 vagas, divididas em:
clínica cirúrgica geral; clínica cirúrgica especializada em mastologia; clínica
cirúrgica especializada em pélvis; e clínica cirúrgica especializada em cabeça e
pescoço.
Diante dos avanços nesta área, o HCP solicitou a certificação em Hospital de
Ensino ao Ministério da Saúde, através do ofício n° 60/2015 (Processo SIPAR n°.
25000054671/2017-78).
No mais, a área de pesquisa vem se fortalecendo através de suas 05 linhas de
pesquisas clínicas e translacionais (genoma de câncer gástrico; colo uterino;
pênis; mama; cabeça e pescoço).
Com o suporte de diversas empresas e instituições para manter a qualidade
primorosa da atividade assistencial, o HCP também conta com a atuação
insubstituível da Rede Feminina: um grupo de voluntárias que atua dando todo o
suporte aos pacientes e acompanhantes.
Por fim, O HCP está com uma nova estrutura organizacional focada em
gestão empresarial, buscando a modernização dos processos internos e
consolidação de parcerias com instituições nacionais e estrangeiras. Estas são
conquistas que tornam o cenário do Hospital bem promissor, pois além de definir
sua missão, visão, valores e princípios, está em pleno andamento o seu
Planejamento Estratégico que trará grandes conquistas à instituição.
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1.3. A intervenção
Ao longo de sua existência, o HCP passou por diversas crises. Uma delas e a
maior foi a financeira, na qual se agravou nos anos 2000, em decorrência da má
gestão daquela época. Esse foi um dos momentos mais difíceis por qual a
instituição passou. O Hospital já não conseguia cumprir com os seus
compromissos, fazendo com que seus colaboradores ficassem meses sem salário
e transferindo quase 100% dos seus pacientes para outras instituições.
O ano de 2007 foi crucial para o recomeço do Hospital de Câncer de
Pernambuco. A Intervenção do Governo de Pernambuco iniciou-se no dia 10 de
abril de 2007, quando este feito proporcionou uma completa reestruturação física
e funcional do Hospital. Essa medida foi fundamental para que o HCP não
encerrasse suas atividades.
A partir da Intervenção, diversas melhorias foram aplicadas na instituição. Os
setores de odontologia e próteses reabilitadoras, quimioterapia, enfermarias,
ambulatório de cabeça e pescoço foram remodelados. Em abril de 2014,
finalizada a intervenção, a estrutura administrativa foi reestabelecida e desde
então o foco é realizar um trabalho de gestão transparente e estratégica, com o
objetivo de trazer à sociedade resultados ainda mais positivos e de melhoria
contínua, rumo a alçar um maior reconhecimento entre instituições de saúde do
país.
1.4. Linha do tempo
1945: Neste ano foi fundada a Sociedade de Assistência aos Indigentes de
Hospitais, a qual deu origem ao Hospital de Câncer.
1952: O Hospital de Câncer de Pernambuco é criado como Sociedade de
Utilidade Pública Estadual.
Anos 50, 60 e 70: Período de maior formação de profissionais da Oncologia do
Nordeste.
Anos 80: Foi consolidado como Sociedade Civil de Utilidade Pública Federal.
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2005: Ocorreu uma grave crise financeira e institucional, resultando em
redução de atendimento, suspensão e residência médica e pacientes
direcionados para outros hospitais.
2007: Em 10 de abril ocorreu a instalação da intervenção do Estado no HCP,
com a nomeação de Francisco Saboya como interventor.Com isso, o Hospital
começou a se recuperar.
2013: No dia 05 de abril, o HCP ganha um novo interventor, o médico José Iran
Costa Júnior, nomeado pelo Governador do Estado.
2014: No dia 03 de abril, durante a cerimônia de entrega do novo prédio, o
Governador Eduardo Campos e o Secretário de Saúde Antônio Carlos Figueira
assinaram um decreto encerrando a intervenção do Governo do Estado no
HCP.
1.5. Basilares da instituição
Missão
Acolher e cuidar de pessoas portadoras de câncer, oferecendo tratamento
humanizado, integral e de excelência em saúde.
Visão
Ser reconhecido como Centro de Referência nacional na pesquisa, formação de
profissionais e tratamento do câncer.
Valores
Compromisso, respeito, competência, ética e inovação.
Princípios
Atuação – Melhorar os resultados terapêuticos e o prognóstico, através do
diagnóstico precoce, proporcionando redução da morbimortalidade na
assistência medica hospitalar prestada aos usuários do SUS.
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Estratégia – Estabelecer planos de ações, visando à obtenção de resultados
através de objetivos e metas específicas.
Gestão de Pessoas – Desenvolver políticas de recursos humanos por meio de
uma gestão do conhecimento que amplie a resolutividade e promovam à
humanização, a responsabilização, a qualidade e o incentivo ao cuidado
integral dos colaboradores e usuários.
Equilíbrio Econômico-Financeiro – Planejar e controlar os recursos financeiros
disponíveis objetivando a sustentabilidade da instituição.
1.6. Unidades administradas pelo HCP:
Hospital da Mulher do Recife
Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Belo Jardim
Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Arcoverde
Unidade Pública de Atendimento especializado do Arruda
1.7. Estrutura
O Hospital de Câncer de Pernambuco conta com uma estrutura de 225 leitos,
distribuídos entre cirúrgicos, clínicos, crônicos e pediátricos, conforme
demonstrado abaixo:
109 leitos Cirúrgicos;
69 leitos Clínicos;
33 leitos Crônicos;
14 leitos Pediátricos
1.8. Especialidades do Hospital
a) Clínicas médicas
Cabeça e Pescoço;
Cuidados Paliativos;
Dermatologia Oncológica;
Ginecologia Oncológica;
Hematologia Oncológica;
Neurocirurgia;
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Ortopedia Oncológica;
Oncologia Clínica;
Patologia Mamária;
Pediatria Oncológica;
Patologia Oncológica;
Plástica;
Urologia Oncológica;
Torácica.
b) Cirurgias:
Cirurgia Plástica;
Cirurgia de Cabeça e Pescoço;
Dermatologia Oncológica;
Ginecologia Oncológica;
Neurocirurgia;
Ortopedia Oncológica;
Patologia Mamária;
Pediatria Oncológica;
Patologia Oncológica;
Urologia Oncológica;
Torácica.
c) Equipe Multidisciplinar integral
Serviço de Psicologia;
Clínica de Fisioterapia;
Serviço de Fonoaudiologia;
Serviço Social;
Serviço de Nutrição;
Farmácia;
Odontologia.
d) Outros departamentos correlatos
Departamento de Ensino e Pesquisa;
Biblioteca;
Captação de Recursos e Doação;
Capela;
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Refeitório.
e) Oferecemos também:
Laboratório de Análises Clínicas;
Setor de Quimioterapia;
Setor de Radioterapia;
Setor de Radiologia;
Departamento de Odontologia e Próteses Reabilitadoras.
2. Principais avanços obtidos em 2016
No último exercício, este hospital realizou, finalizou e deu andamento a
diversos projetos de infraestrutura, atendimento, melhorias institucionais.
Através das verbas parlamentares, pudemos revitalizar nossa instituição, no que
concerne ao parque de equipamentos e reestruturação física.
Um grande marco para nossa organização foi o andamento do Projeto de
construção de um Centro de Diagnóstico, onde funcionarão equipamentos como
Tomógrafo, Ressonância e Gama câmara. Além de fornecer o ambiente adequado
para recepcionar os equipamentos oriundos dos convênios, o Hospital conseguirá
otimizar seu potencial de diagnóstico e tratamento, sem deslocar seus pacientes a
outras instituições. Com as máquinas próprias, o HCP criará fluxos que otimizarão
a marcação dos exames e a emissão de resultados, proporcionando ao paciente a
redução no tempo de início do tratamento. Atualmente, já temos o Tomógrafo
instalado, a Ressonância em fase de contratualização e o Gama câmara
aguardando o desembolso do aditivo do Ministério da Saúde.
Outro sonho antigo que conseguimos tirar do papel foi a Radioterapia que
está sendo implantada com atualização do cobalto e dos equipamentos; com o
estudo para a aquisição de uma nova máquina; e internalização dos serviços para
gestão própria do HCP, tornando o setor mais rentável e melhorando a qualidade
do tratamento ao paciente. Para isto, houve o investimento da verba SUS do
hospital, de mais de um milhão de reais, com a troca da fonte de cobalto do
equipamento, para o seu upgrade.
Investindo cada dia mais na área de ensino, o HCP vem firmando parceria com
instituições de ensinos em vários estágios práticos supervisionados, na área
médica e outras áreas de saúde, bem como, o mais recente dos projetos: o
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internato em medicina com 20 vagas
Na área de pesquisa, a instituição vem se fortalecendo através de suas 05
linhas de pesquisas clínicas e translacionais (genoma de câncer gástrico; colo
uterino; pênis; mama; cabeça e pescoço).
Com avanços na área de ensino e pesquisa, o HCP solicitou a certificação em
Hospital de Ensino ao Ministério da Saúde, através do ofício n° 60/2015 (Processo
SIPAR n°. 25000054671/2017-78).
Com a verba SUS, também pudemos implementar diversas ações para a
melhoria dos processos assistenciais junto a Gerência de Processos. Apesar de
estar, no organograma, ligada a Superintendência Financeira, essa gerência atua
diretamente nos processos assistenciais, sendo responsável por:
Planejar e implantar processos organizacionais dos setores assistenciais;
Conhecer as atividades de forma sistêmica, visando elaborar um plano de
gestão mais eficiente e eficaz para a instituição;
Planejar melhorias na qualidade assistencial, visando a Segurança do Paciente; Realizar pesquisas dentro da instituição voltados para a economia da saúde,
visando implementar medidas de redução de custos, com qualidade; Estabelecer metas, através da análise de indicadores, e cobrar ações de
melhorias necessárias a cada setor; Assessorar as superintendências; Gerenciar a Central de Marcação de Cirurgias; Participar da Comissão de Órteses Próteses e Materiais Especiais
Várias foram as melhorias implantadas por esse setor, no ano de 2016,
conforme encontram-se descritas nos itens abaixo:
2.1. Melhorias implantadas na Farmácia
A partir de abril de 2016, a Gerência de Processos, juntamente com a
Coordenação de Farmácia e Gerência de Enfermagem, implantou os processos de
dispensação e devolução dos medicamentos pela Farmácia, visando uma redução
de custos a médio e longo prazo, assim como qualidade no atendimento à
prescrição de forma racionalizada, avaliada pelo farmacêutico e prezando sempre
pela segurança do paciente.
Foram desenvolvidos baseados na literatura de Farmácia hospitalar, nas
19
legislações vigentes e nas observações feitas através de visitas aos hospitais do
IMIP, São Marcos e Hospital da Polícia. Nesse mesmo período, foram criados os
processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada e suprimento
dos setores.
Anteriormente a esse processo, não havia um controle de materiais e
medicamentos de forma efetiva, pois as digitações das prescrições eram
realizadas pela enfermagem, dificultando o controle da Farmácia quanto ao envio
dos produtos solicitados, onde muitas vezes eram solicitados em duplicidade
devido às prescrições serem digitadas por mais de uma pessoa da enfermagem,
dificultando o controle da Farmácia, permitindo ainda que fossem digitados sem
prescrição médica.
Com a implantação desse novo processo, foi possível garantir um maior
controle dos materiais e medicamentos solicitados,onde todos passaram a ser
solicitados e devolvidos em nome do paciente, já que as solicitações ficaram
restritas à equipe da Farmácia, através do envio da prescrição médica em horários
determinados. Para isso, foi desenvolvido um cronograma de execução e definido
horário de entrega de prescrição médica.
Para garantir uma agilidade no atendimento, as enfermarias e UTIs passaram a
ter disponíveis, materiais de uso imediato, necessários aos pacientes. Porém, para
garantir a efetividade desse processo, foi necessário um controle dos materiais
disponibilizados nesses setores. Para isso, foram criados os suprimentos para
cada setor, onde todos eles foram cadastrados no sistema e, para garantir o
controle, o sistema somente permite o reabastecimento desses suprimentos após
dar a baixa, em nome do paciente, impossibilitando, dessa forma, que os
produtos fossem disponibilizados sem controle.
Após a implantação desse processo é possível, atualmente, visualizar o
consumo de materiais e medicamentos de cada paciente internado.
Além dos processos citados acima, foram criados e elaborados novos fluxos e
processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada, abastecimento
dos setores, pedido de suprimento dos setores, treinamento das equipes
envolvidas e fluxogramas de digitação da prescrição na Farmácia.
20
2.2. Implantação da Gestão de Leitos
No início do ano de 2016, a Gerência de Processos realizou um estudo em
todos os setores onde há internamento. Através dos indicadores de tempo de
permanência e taxa de ocupação de cada setor, um mapeamento foi realizado
para a definição das metas nos setores que apresentaram um maior gargalo, a fim
de otimizar toda a dinâmica de internamento dos pacientes. O maior problema
encontrado na época do estudo foi o internamento de pacientes para
estadiamento, antes de realizar o procedimento cirúrgico. Nesse mesmo estudo,
verificou-se um elevado número de pacientes que retornavam à sua residência
por falta de vaga para internar.
Com o intuito de aumentar a rotatividade dos leitos, o número mensal de
internamentos e reduzir o tempo de permanência dos pacientes internados, foi
implantada a Gestão de Leitos em junho de 2016. Várias ações foram solicitadas
ao Gerenciamento de leitos, visando melhorar toda a dinâmica do internamento:
Sensibilização dos setores envolvidos no processo de liberação de leitos;
Acompanhar o tempo de permanência dos pacientes;
Solicitar aos médicos a programação de alta dos pacientes;
Verificar o agendamento de cirurgia com 24h – 48h de antecedência e entrar
em contato com os médicos para combinar possíveis altas;
Informar ao Internamento toda a programação de alta;
Cobrar da Enfermagem a informação no sistema em tempo hábil (alta, óbito e
transferência), para que o censo diário contenha a informação correta.
Após a implantação da Gestão de Leitos, foi possível identificar, através do
número de internamentos do ano de 2016, um aumento de 9% no número de
pacientes internados, comparando-se os 6 meses anterior e posterior a sua
implantação, conforme gráfico abaixo:
21
Fonte: Sistema WPD, módulo Posthos. Período - jan a dez/2016.
2.3. Melhorias no Centro Cirúrgico
2.3.1 Central de marcação de cirurgias
No início do ano de 2016, a Gerência de Processos da instituição realizou um
estudo no Centro Cirúrgico, com o intuito de identificar os problemas que
impactavam na dinâmica deste setor.
Dentre os problemas encontrados, verificou-se um atraso na alta médica dos
pacientes viáveis, protelando-se a desocupação do leito desses pacientes. Outro
fato que ocorria na época era um elevado índice de pacientes internados
aguardando a liberação do OPME para a realização do procedimento cirúrgico.
Dessa forma, muitos pacientes que estavam com sua cirurgia agendada não
conseguiam uma vaga para realizar seu internamento. Não havia uma
organização na marcação de cirurgias e os médicos solicitavam os procedimentos
sem uma preocupação com o quantitativo de leitos reservados para cada
departamento e sem a preocupação com o quantitativo de avisos enviados ao
bloco cirúrgico. Tudo isso gerava uma enorme quantidade de cirurgias suspensas,
além do retorno dos pacientes para casa por falta de vaga.
Como forma de reduzir o número de cancelamentos, organizar as marcações
cirúrgicas e aumentar o número de cirurgias realizadas, foi implantada, em junho
de 2016, a Central de Marcação de Cirurgias. O serviço teve como objetivo a
inovação e a organização das marcações. Toda essa dinâmica só foi possível
731 711800 801
850 874 871962
854 811 798894
22
devido a criação da Gestão de leitos, no mesmo período, como forma de
organizar também o internamento dos pacientes.
A partir de sua implantação, um novo fluxo foi criado. Para que tudo
funcionasse como idealizado, os médicos precisaram preencher, completamente,
o novo aviso de cirurgias para solicitar o agendamento. Em seguida, as secretárias
dos ambulatórios passaram a entregar os documentos à Central de Marcação de
Cirurgias com o prazo mínimo de uma semana. O prazo de entrega é essencial
para que o setor possa reservar a cirurgia e entrar em contato com os pacientes,
com até 48h de antecedência, para confirmar exames, documentações e, sua
vaga. Toda a cirurgia passou a ser reservada no sistema WPD e, tanto os
ambulatórios quanto o setor de internamento, passaram a ter acesso as reservas.
Após sua implantação, foi nítida a importância desse setor para a instituição,
pois foi possível otimizar o uso de salas, remarcar ou suspender procedimentos
em tempo hábil, além de reduzir os cancelamentos e aumentar o número de
pacientes operados.
Quando comparamos os seis meses anterior e posterior a sua implantação,
observa-se um aumento de 18% no número de pacientes operados, além de uma
redução no número de cancelamentos cirúrgicos, conforme gráficos abaixo:
Figura 01. Total mensal de pacientes operados
Fonte: Sistema WPD, módulo Blochos. Período - jan a dez/2016.
454499
772 763814 822 800
929
845784 809
714
23
Figura 02. Total mensal de cirurgias canceladas
Fonte: Sistema WPD, módulo Blochos. Período - jan a dez/2016.
Analisando-se a figura 03 abaixo, referente ao total mesal de procedimentos
cirúrgicos hospitalar e ambulatorial, realizados em 2015 e 2016, verificamos um
aumento de 27 % quando comparamos os anos. Observa-se ainda um evidente o
crescimento de procedimentos cirúrgicos comparando-se os meses em 2015 e
2016.
Figura 03. Comparativo de procedimentos cirúrgicos realizados mensalmente em 2015
e 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez 2015 e 2016.
141
168191
174
224
162
114
177
116
153137 138
Canceladas Linear (Canceladas)
2015
1496
1877 1966
776927
1120
2428 21462297 2195
2563
21202016
2422
1618
2593
2121
2546 25912299
2829
2266
19652174
2426
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2015 2016
Janeiro a Dezembro
Total 2015 = 21.911
Total 2016 = 27.850
24
2.3.2 Novo fluxo, formulário e melhorias nas cobranças
Novo fluxo de Órtese, Próteses e Materiais Especiais visando um maior
controle;
Novo formulário de aviso de cirurgia, contendo informações importantes que
facilitam o lançamento completo de informações necessárias ao faturamento;
Treinamentos realizados pela T.I, para uso do sistema WPD, pela equipe
administrativa, viabilizando a melhoria na cobrança dos procedimentos.
2.4. Implantação do Núcleo Interno de Regulações – NIR
Composto por uma Enfermeira e um médico, o Núcleo Interno de
Regulação foi implantado pela Gerência de Processsos. Esse setor é responsável
pela regulação interna dos leitos da unidade, monitora o Tempo Médio de
Permanência (TMP) baseado na portaria GM 1101 de 12/06/2002, utilizando o
método KANBAN (originário da metodologia Qualidade Total), ou seja, a
marcação através de cores, para identificar categorias de permanência nas
unidades, conforme demonstrado abaixo:
UTIs e Enfermarias:
Verde < 7 dias
Amarelo 7 – 9 dias
Vermelho > 10 dias
Urgência:
Verde < 24h
Amarelo 24h – 48h
Vermelho > 48h
Além do acompanhamento desse setor ser feito através das sinalizações de cores, nos quadros disponíveis nas enfermarias, UTIs e Urgência, seu acompanhamento também é feito através dos indicadores dos motivos de permanência.
O NIR tem um papel importante junto a Gestão de Leitos, pois é o setor responsável por acompanhar e indicar os pacientes internados com maior permanência, buscando uma maior eficiência nas condutas, visando diminuir a
25
demanda reprimida de casos, aumentar a rotatividade de leitos e o número de internamentos mensais.
O Núcleo Interno de Regulação tem como objetivos:
Organizar a regulação assistencial da instituição, com o objetivo de adequar o
fluxo das ações de saúde de acordo com a oferta e a demanda dos serviços de
saúde;
Melhorar a dinâmica da oferta de vagas;
Foco no usuário, construção de trajetória assistencial integral e resolutiva;
Dar maior atenção ao paciente que necessita de exames oferecidos interna ou
externamente, tendo controle sob as vagas;
Melhorar a agilidade nos serviços prestados;
Criar ferramentas de controle e estatístico sobre as vagas/serviços oferecidos;
Melhorar o atendimento prestado pela instituição.
Após sua implantação, várias foram melhorias identificadas em 2016:
diminuição da demanda reprimida de casos, em consequência do acesso
oportuno e ordenado à instituição; melhor utilização dos recursos e qualidade da
prestação de assistência; redução no tempo de permanência dos pacientes
internados, aumento da rotatividade de leitos, número de encaixes cirúrgicos e
redução dos cancelamentos cirúrgicos; viabilizou a agilidade na realização de
exames de pacientes internados; melhorou a capacidade em gerar, calcular e
monitorar indicadores hospitalares de eficiência, de forma a tomar decisões
gerenciais mais rápidas e precisas.
2.5. Implantação do Gerenciamento de risco
O Gerenciamento de Riscos em Saúde implica em adotar, de forma
contínua, políticas, condutas e procedimentos que avaliem os riscos e eventos
adversos que possam afetar a segurança dos profissionais, dos pacientes e da
própria instituição. No Hospital de Câncer de Pernambuco, o Gerenciamento de
Risco foi implantado em dezembro de 2016 com a finalidade de desenvolver
estratégias e medidas de prevenção de ocorrências que permeiem os serviços de
saúde prestados no local, visando sempre a segurança do paciente.
Um dos objetivos do Gerenciamento de Riscos é prevenir os danos e
extinguir a quase falha (conhecida também como quase erro). Porém, mesmo
com diversas ações preventivas, podem ocorrer eventos adversos, como falha na
assistência, extravasamento de medicação quimioterápica, dispensação incorreta
de medicação, erro na hemotransfusão, atraso na entrega da dieta e, até mesmo,
26
mau funcionamento de algum equipamento.
Para mensurar as ocorrências com eventos adversos e desenvolver
estratégias para minimizá-los, como primeira ação desse setor, foi implantada a
ficha de notificação dos eventos adversos. Foi iniciado, nesse mesmo mês, um
trabalho educativo nas áreas assistenciais do hospital para explicar a sistemática
da notificação, através da campanha “Comunique eventos adversos. Sua atitude
proporciona um ambiente mais seguro”. Os profissionais tomaram ciência da
importância das notificações, pois é com a notificação que o profissional se torna
um multiplicador das boas práticas e contribui para um ambiente mais seguro.
Através do notificados, o Gerenciamento de Risco analisa e classifica os riscos e,
após essa análise, envia para o responsável pela tratativa tomar as ações cabíveis,
visando melhorar a segurança do paciente.
2.6. Implementação de protocolos e acompanhamento processual nas áreas
assistenciais:
Visando reduzir os custos, para alocar melhor os recursos e melhorar a
qualidade do atendimento, foram implantados em 2016: Padronização da prescrição médica;
Protocolos de oxigenoterapia;
Protocolo de antibioticoterapia;
Protocolo do tratamento de hemorragia digestiva alta;
Protocolo de Cuidados Paliativos;
Protocolos de acesso, através de regulação, dos pacientes da Neurologia,
Toráx, Cirurgia Oncológica e Cabeça e Pescoço;
Em parceria com os departamentos cirúrgicos, foi formulado o protocolo de
assistência e alta de pacientes em pós-operatório imediato, otimizando a
qualidade da assistência a esses pacientes.
Além de todos os avanços sinalizados acima, a Gerência de Processos, através da análise mensal dos indicadores de tempo de permanência e taxa de ocupação, analisou cada departamento de forma individual, verificando os principais gargalos que impactavam na dinâmica da rotatividade de leitos e no elevado tempo de permanência de alguns setores, onde foram criadas ações a partir dessa análise, junto aos departamentos.
2.7. Melhorias implementadas nas UTIs
As UTIs do Hospital de Câncer e Pernambuco contam com uma equipe
assistencial preparada e que visa sempre a qualidade na assistência. Várias foram
27
as melhorias implantadas nas UTIs, no ano de 2016, relacionados a assistência médica e de enfermagem aos pacientes:
Assistência Médica
Otimização e aperfeiçoamento dos indicadores gerenciais e de qualidade das
UTIs;
Otimização do portifólio dos medicamentos e antibióticos com custo-
minimização;
Otimização das admissões dos pacientes de Pós-operatório, garantindo um
aumento no número de admissões na UTI cirúrgica a partir de maio/2016,
favorecendo a uma maior demanda cirúrgica;
Contratação de novos médicos para as UTIs e realização de treinamentos para a
regularidade dos protocolos assistenciais já em andamento.
Assistência de Enfermagem
Treinamentos com equipe de técnicos e enfermeiros in loco;
Implantação de protocolos;
Farmácia satélite;
Aquisição de técnicos de enfermagem;
Fixação da escala de enfermeiros e técnicos de enfermagem nas UTI’s;
Capacitação da equipe com a Educação Continuada;
Monitoramento das planilhas com acompanhamento dos indicadores de
qualidade;
Auxílio à CCIH através de parecer dos curativos;
Ganho de curativos especiais;
Aquisição de colchões pneumáticos na UTI 1, com mudança de decúbito a cada
2 horas , reduzindo o índice de lesão de pele nos pacientes;
Cuidados preventivos de úlcera por pressão;
Aquisição de equipamentos novos para UTI 1 sendo 4 monitores, 01
cardioversor e 06 ventiladores através de emenda parlamentar;
Check list de equipamentos dos leitos;
Presença de prescrição de enfermagem para todos pacientes;
Padronização da evolução de enfermagem;
Melhorias dos dados de obstrução e infecção em drenos, coletores, sonda e
cateteres;
28
Treinamento de lavagem das mãos;
Implementação da ferramenta Kanban;
Protocolos de CCIH: Troca de equipo de bomba de infusão a cada 72hs e troca
de equipo de dieta a cada 24hs; identificação completa e correta dos soros e
medicações instaladas; identificação das punções periféricas realizadas, com
troca a cada 72hs; identificação e acompanhamento dos curativos de ferida
operatória, acesso central, lesões de pele e identificação nos coletores na
instalação da sonda vesical de demora.
2.8. Hospital dia
O ano de 2016 finalizou com a obra de um projeto bastante promissor, o
Hospital dia, que entrará em vigor em 2017. Esse projeto visa o tratamento
ambulatorial dos pacientes em cuidados de fim de vida, oferecendo a
oportunidade de ele poder receber os seus tratamentos sem necessidade de
internação.
A modalidade de Hospital dia atenderá aos pacientes encaminhados sob
protocolo, com agendamento do atendimento, bem como determinado número
de atendimentos por intercorrências, se houver. Funcionará no período de
segunda a sexta, horário de 8:00 às 18:00 horas. Os pacientes que não estiverem
nos critérios, serão reencaminhados à urgência, e ou clínicas de origem.
A princípio, a estrutura prevê o atendimento de aproximadamente 10 a 15
pacientes/dia, e 70 pacientes/ semana, com tempo médio de permanência de 10
horas/dia.
Tendo como metas viabilizar a desospitalização, permitindo que os usuários
continuem seu tratamento em casa e junto a seus familiares, através do fornecimento
dos principais medicamentos por VO para utilização domiciliar, com qualidade e
humanização, visa o processo de alta precoce dos pacientes em cuidados paliativos,
para ampliar a rotatividade dos leitos hospitalares e evitar complicações advindas
de internações prolongadas.
2.9. Projeto vídeo cirurgia
Desse modo, o Hospital tem investido na melhoria dos equipamentos de
videocirurgia, aquisição de sistema de torre de vídeo (via emenda parlamentar);
nos instrumentais permanentes e na compra dos descartáveis cirúrgicos. Já foram
investidos R$ 102.886,99 em instrumentais permanentes e R$ 11.570,20 em
29
descartáveis cirúrgicos até o mês de Dezembro de 2016. Foi comprado um kit de
instrumentais universal, que atende a todas as especialidades cirúrgicas. O
Hospital ainda planeja adquirir outro kit de instrumentais através de parcerias e
ações de captação.
Após extenso levantamento com os departamentos que iriam ser
contemplados (urologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica e oncoginecologia);
com base no custo dos materiais descartáveis e outros instrumentais específicos
para cada especialidade; foi decidido que seriam contemplados, em um primeiro
momento, os departamentos de urologia e cirurgia oncológica com um
quantitativo mensal fixo de videocirurgias; sem prejuízo as pequenas cirurgias (ex:
biópsias) realizadas por outros setores e que não necessitam de descartáveis
específicos.
Os procedimentos começaram a ser realizados em Julho de 2016, e até o final
de Dezembro do mesmo ano, foram realizados dentro do âmbito dessa ação: 24
videocirurgias.
Além do investimento financeiro, está sendo feito um monitoramento do
consumo dos descartáveis; para que seja feito um levantamento dos custos e
receitas dos procedimentos videolaparoscópicos para avaliação da viabilidade
financeira dos procedimentos, bem como a reavaliação mensal do quantitativo de
videocirurgias que serão realizadas mensalmente. O objetivo final é que todos os
outros setores possam ser contemplados por aporte financeiro para realizarem
seus procedimentos através da videolaparoscopia.
2.10. Melhorias nos controles da Patologia
Foram criados alguns mecanismos de controle para um melhor gerenciamento
dos laudos, dos prazos médios e dos exames encaminhados para a
Imunohistoquímica, a fim de dar mais celeridade aos procedimentos executados
pelo setor.
Como não havia, em sistema, uma ferramenta que possibilitasse a exata
localização dos laudos em cada subsetor, foram criadas algumas planilhas para tal
fim. Com a mudança do fluxo de registro das biópsias (lançamento da requisição e
digitação ocorrendo somente após o laudo do patologista), viu-se a necessidade
de criar um mecanismo de controle e busca das peças por parte da secretaria.
Dessa forma, foi então criada a Planilha de Controle de Entradas e Saídas das
30
Peças. Através dela tem-se a média de quanto tempo cada peça passa em cada
setor e também é utilizada como um back-up para os livros de entrada da
secretaria. Várias são as vantagens identificadas com sua implantação:
Vantagens:
Maior agilidade na procura por biópsias;
Controle full-time (média de tempo peça/subsetores);
Protocolo de saída dos laudos para o faturamento;
Para o Acompanhamento da Produtividade Médica, foi elaborada a Planilha
de Controle dos Casos por Médicos, onde o laboratório divide a quantidade diária
de casos por médico, respeitando as preferências e fazendo uma divisão por igual
das quantidades.
Vantagens:
Controle dos casos que são encaminhados para os médicos;
Facilidade nas pesquisas por casos;
Responsabilidade dos casos pelos médicos;
Contabilização da quantidade de lâminas/médico por mês;
Média de tempo dos laudos com os médicos;
Como forma de facilitar o acompanhamento dos controles de casos e lâminas
da Imunohistoquímica, foi elaborada uma Planilha de controle da quantidade de
casos pedidos por cada médico e ambulatório, contabilizando também a
quantidade de lâminas sinalizadas.
Vantagens:
Controle de casos e lâminas;
Médias de consumo;
Média de casos/médicos;
Além das planilhas, foram criados gráficos para acompanhamento da
produção. Os gráficos Histológicos x Imunohistoquimicos realiza um comparativo
entre a quantidade dos exames Histopatológicos, exames que solicitam Imuno e a
quantidade de lâminas consumidas por esses casos.
Vantagens:
31
Controle do quantitativo de exames processados pela Imuno;
Permite-nos saber se houve um aumento anormal de casos que foram
solicitados Imuno diante do universo total de casos que entraram para o setor;
A partir de 2016, a Produção Médica também passou a ser acompanhada de
forma mais efetiva, sendo avaliada a produção mensal dos patologistas, através
da quantidade de laudos liberados no sistema WPD e SISCAN, o
acompanhamento das lâminas analisadas e o tempo em dias, que cada patologista
passa com o exame até a sua liberação para a digitação.
Vantagem:
Analisar ao longo do tempo o comportamento da produção de cada
patologista.
Além de todos os acompanhamentos descritos acima, o laboratório também
passou a ser monitorado através da quantidade de lâminas Histológicas, de
Punção e de Prevenção processadas pelo laboratório.
Plano de monitoramento (Patologia e Faturamento)
Em novembro de 2016, a Gerência de Processos solicitou, aos setores de
Patologia e Faturamento, um plano de monitoramento de todos os casos, através
da utilização da metodologia Kanban, com a finalidade de monitorar o tempo de
permanência de cada área da Patologia.
Através dessa metodologia, é possível realizar um acompanhamento das
lâminas através do tempo de permanência em cada área, onde os médicos serão
monitorados em relação a agilidade na liberação dos casos, sendo de suma
importância para o gestor da Patologia, que irá identificar os principais gargalos e
dar os devidos encaminhamentos.
Macroscopia e Técnica (laboratório):
Verde: até 24h
Amarelo: 24h – 48h
Vermelho: acima de 48h
Microscopia (médicos patologistas)
Verde: abaixo de 7 dias
Amarelo: 7 a 9 dias
32
Vermelho: acima de 10 dias
Utilizando-se a metodologia Kanban, caso ocorra um acúmulo de 20 laudos
semanais, um sinal vermelho será identificado. Nesses casos, todos deverão dar a
maior agilidade possível à demanda acumulada.
Neste mesmo período, foi solicitado, ao setor de Faturamento, um
acompanhamento da entrega de casos pela Patologia. Esse monitoramento
viabiliza a liberação de casos através de uma planilha de relação de pacientes com
prontuário aguardando laudo. Os casos com prioridade de liberação, serão
alertados ao setor de Patologia, que deverão dar a maior agilidade possível à
demanda acumulada.
33
3. Superintendência Técnica
A Superintendência Técnica do Hospital de Câncer de Pernambuco é
responsável por planejar, organizar, gerenciar e acompanhar todas as equipes e
serviços assistenciais, além de receber grande suporte da Gerência de Processos.
Faz parte do organograma os Departamentos Clínicos e Cirúrgicos, Urgência,
UTIs, equipe de Enfermagem, Equipe médica, Farmácia e Equipe Multidisciplinar
responsável pela reabilitação, equipe assistencial da Triagem, Patologia Clínica e
Ambulatório da Dor.
3.1. Organograma da Superintendência Técnica
34
3.2. Desempenho em números
Abaixo, encontram-se apresentados os resultados acumulados do exercício findo em
31 de dezembro de 2016:
Nossos números
Média de procedimentos realizados:
Mais de 57 mil atendimentos, consultas, acompanhamentos e procedimentos com finalidade diagnóstica;
Mais de 21 mil atendimentos em fisioterapia, quimioterapia e radioterapia;
Mais de 600 cirurgias de alta complexidade;
Mais de 1700 cirurgias ambulatoriais.
3.3. Desempenho mensal em 2016
Figura 01. Desempenho referente a janeiro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – jan/2016.
Figura 02. Desempenho referente a ferevereiro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – fev/2016.
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 514 11 1406 109 3 1.235,28 41,61 2,14
Clínico 474 79 3281 69 7 309,02 153,39 16,67
Crônicos 81 37 1123 33 14 73,79 109,78 45,68
Pediátricos 36 0 188 14 5 83,11 43,32 0,00
total 1.105 127 5998 225 5 1.284,99 85,99 11,49
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
Especialidade
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 527 6 1440 109 3 1.116,95 47,18 1,14
Clínico 404 54 2663 69 7 293,10 137,84 13,37
Crônicos 67 25 937 33 14 66,07 101,41 37,31
Pediátricos 41 1 182 14 4 88,31 46,43 2,44
total 1.039 86 5222 225 5 1.253,49 82,89 8,28
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
35
Figura 03. Desempenho referente a março de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – março/2016.
Figura 04. Desempenho referente a abril de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – abril/2016.
Figura 05. Desempenho referente a maio de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – maio/2016.
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 567 11 1498 109 3 1.278,97 44,33 1,94
Clínico 350 46 2191 69 6 341,69 102,43 13,14
Crônicos 51 14 744 33 15 70,13 72,73 27,45
Pediátricos 35 0 164 14 5 92,62 37,79 0,00
total 1.003 71 4597 225 5 1.521,85 65,91 7,08
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 544 8 1431 109 3 1.243,10 43,76 1,47
Clínico 457 63 2932 69 6 322,64 141,64 13,79
Crônicos 66 37 962 33 15 67,92 97,17 56,06
Pediátricos 37 0 138 14 4 112,61 32,86 0,00
total 1.104 108 5463 225 5 1.364,09 80,93 9,78
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 740 15 2035 109 3 1.228,73 60,22 2,03
Clínico 448 37 2851 69 6 336,12 133,29 8,26
Crônicos 48 28 774 33 16 63,44 75,66 58,33
Pediátricos 59 1 270 14 5 94,84 62,21 1,69
total 1.295 81 5930 225 5 1.523,21 85,02 6,25
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
36
Figura 06. Desempenho referente a junho de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – junho/2016.
Figura 07. Desempenho referente a julho de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – julho/2016.
Figura 08. Desempenho referente a agosto de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – agosto/2016.
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 805 2 2148 109 3 1.225,49 65,69 0,25
Clínico 474 51 3103 69 7 316,20 149,90 10,76
Crônicos 78 37 1064 33 14 72,58 107,47 47,44
Pediátricos 39 0 187 14 5 87,59 44,52 0,00
total 1.396 90 6502 225 5 1.449,25 96,33 6,45
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 732 10 1927 109 3 1.283,56 57,03 1,37
Clínico 447 59 3123 69 7 306,16 146,00 13,20
Crônicos 77 32 1312 33 17 60,04 128,25 41,56
Pediátricos 62 0 279 14 5 96,44 64,29 0,00
total 1.318 101 6641 225 5 1.384,29 95,21 7,66
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 713 1 1791 109 3 1.345,19 53,00 0,14
Clínico 439 48 2599 69 6 361,30 121,51 10,93
Crônicos 59 30 815 33 14 74,06 79,67 50,85
Pediátricos 43 1 204 14 5 91,48 47,00 2,33
total 1.254 80 5409 225 4 1.617,05 77,55 6,38
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
37
Figura 09. Desempenho referente a setembro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – setembro/2016.
Figura 10. Desempenho referente a outubro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – outubro/2016.
Figura 11. Desempenho referente a novembro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – novembro/2016.
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 464 4 1155 109 2 1.313,66 35,32 0,86
Clínico 507 60 3315 69 7 327,14 154,98 11,83
Crônicos 43 20 559 33 13 78,69 54,64 46,51
Pediátricos 65 0 271 14 4 104,10 62,44 0,00
total 1.079 84 5300 225 5 1.420,00 75,99 7,78
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 675 5 1652 109 2 1.380,64 48,89 0,74
Clínico 422 62 2543 69 6 354,96 118,89 14,69
Crônicos 41 25 551 33 13 76,12 53,86 60,98
Pediátricos 48 0 205 14 4 101,62 47,24 0,00
total 1.186 92 4951 225 4 1.670,84 70,98 7,76
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 686 8 1790 109 3 1.253,20 54,74 1,17
Clínico 384 53 2548 69 7 322,36 119,12 13,80
Crônicos 36 23 513 33 14 71,79 50,15 63,89
Pediátricos 30 0 137 14 5 95,04 31,57 0,00
total 1.136 84 4988 225 4 1.588,53 71,51 7,39
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
38
Figura 12. Desempenho referente a dezembro de 2016
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – dezembro/2016.
3.4. Procedimentos ambulatoriais média complexidade
PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS PRODUÇÃO APROVADA
Frequência
0201 Coleta de material 5.750
0202 Diagnóstico em laboratório clínico 351.252
0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia 25.358
0204 Diagnóstico por radiologia 16.812
0205 Diagnóstico por ultra-sonografia 17.735
0209 Diagnóstico por endoscopia 2.377
0211 Métodos diagnósticos em especialidades 10.856
0212 Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia 3.637
0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 221.617
0302 Fisioterapia 99.205
0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades) 370
0306 Hemoterapia 2.382
0307 Tratamentos Odontológicos 746
0309 Terapias especializadas 213
0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa
14.302
0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e do pescoço
21
0406 Cirurgia do aparelho circulatório 1
0407 Cirurgia do aparelho digestivo, orgãos anexos e parede abdominal
252
0408 Cirurgia do Sistema Osteomuscular 1
0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 198
0410 Cirurgia de mama 168
0412 Cirurgia torácica 20
0414 Bucomaxilofacial 5.664
0417 Anestesiologia 1 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
CNES*
Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade
InstaladaTOH % TX Óbito %
Cirúrgico 570 9 1509 109 3 1.276,36 44,66 1,58
Clínico 480 49 3037 69 6 338,07 141,98 10,21
Crônicos 50 36 597 33 12 85,68 58,36 72,00
Pediátricos 48 0 195 14 4 106,83 44,93 0,00
total 1.148 94 5338 225 5 1.500,06 76,53 8,19
Especialidade
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES
39
3.5. Procedimentos Hospitalares média complexidade
PROCEDIMENTO LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA
Frequência
01-Cirúrgico 2.205
03-Clínico 3.864
04-Crônicos 697
07-Pediátricos 213
TOTAL MC SIH 6.979 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
3.6. Procedimentos ambulatoriais alta complexidade
LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA
Frequência
01-Cirúrgico 5.331
03-Clínico 1.333
07-Pediátricos 330 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
3.7. Procedimentos Hospitalares alta complexidade
LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA
Frequência
01-Cirúrgico 5.331
03-Clínico 1.333
07-Pediátricos 330 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
3.8. UTIs produção
Leito complementar UTI jan a nov/2016
Tipo de UTI
PRODUÇÃO CNES INDICADORES UTI
Frequência Valor UTI Óbitos Diária
de UTI
Nº Leitos
VMAIH TMP Capacidade
Instalada TOH
%
TX Óbito
%
UTI tipo II 646 1.481.668,31 234 3095 10 2.293,60 4,79 3.340 19 36,22 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
40
Leito complementar UTI dez/2016
Tipo de UTI
PRODUÇÃO CNES INDICADORES UTI
Frequência Valor UTI Óbitos Diária
de UTI
Nº Leitos
VMAIH TMP Capacidade
Instalada TOH
%
TX Óbito
%
76 148.881,92 17 311 15 1.958,97 4,09 465 16 22,37 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - dez/2016.
3.9. Outros procedimentos
SUBGRUPO DE PROCEDIMENTOS
PRODUÇÃO APROVADA
Frequência
0701 Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico
351
0503 Ações relacionadas a doação de órgão e tecidos para transplante
89
Fonte: Tabwin/DATASUS. Período - jan a dez/2016.
3.10. Evolução ano a ano – média mensal de atendimentos
Com os novos processos implantados, consolidação de parcerias com
instituições internacionais e investimentos em projetos de infraestrutura,
atendimento e melhorias institucionais, é nítida a sua evolução ano a ano,
conforme demonstrado nos gráficos abaixo:
a) Triagens
Fonte: Sistema WPD, módulo Posthos. Período - jan a dez
1.735
1.385 1.344
2014 2015 2016
41
b) Atendimentos na Urgência com observação até 24h em atenção especializada
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
c) Consultas Médicas em Atenção Especializada
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
1049
1103
956
2014 2015 2016
12.165
12.207
12.313
2014 2015 2016
42
d) Procedimentos cirúrgicos
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
e) Mamografias
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
1.9791.826
2.321
2014 2015 2016
1158
1102
1138
2014 2015 2016
43
f) Sessões de Quimioterapias
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
g) Sessões de Radioterapia
Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez
3.119
3.220
3.431
2014 2015 2016
8.780
9.530
8.916
2014 2015 2016
44
4. Indicadores de Qualidade
4.1. Indicadores Hospitalares
Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.
4.2. Controle de Infecção Hospitalar
Tendo como base os indicadores das Infecções Relacionadas à Assistência à
Saúde – IRAS, a CCIH notificou no ano de 2016 um total de 17.102 pacientes, o
que corresponde a uma taxa de notificação de 92,66%. Destes notificados, 989
pacientes foram diagnosticados como portadores de Infecção Hospitalar – IH, o
que representa uma taxa de 5,78%. O número total de IH é de 1.024, o que
significa que alguns pacientes tiveram mais de uma Infecção Hospitalar,
perfazendo um a taxa de 5,98%. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar
corresponde a 0,05% dos notificados, com uma letalidade de 1,01%, observamos
com isso a subnotificação da associação do óbito à infecção hospitalar pelos
médicos que atestaram os óbitos. A taxa de Infecção Comunitária é de 16,75%
dos notificados. Observamos que após a implantação dos Critérios Nacionais de
Infecção em 2013, nossos indicadores vêm se mantendo abaixo da linha esperada
que é de 10% para Infecção Hospitalar e 25% para Infecção Comunitária.
Para realizar o controle dos índices de infecção Relacionada à Assistência à
Saúde, a CCIH realiza um trabalho de educação permanente em conjunto com o
Setor de Educação Continuada, visando a capacitação e treinamento de todos os
profissionais da área da saúde. No ano de 2016 foram realizados 11 encontros
onde houve treinamentos com um total de 300 participantes. A CCIH envia
mensalmente o Relatório de Qualidade à ANVISA.
A reunião da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH ocorre
CNES*
Frequência Óbitos PermanênciaNº
LeitosTMP
Capacidade
Instalada
TOH
%
TX Óbito
%
Cirúrgico 7.537 90 19.782 109 3 15.158 50 1
Clínico 5.286 661 34.186 69 6 3.894 136 13
Crônicos 697 344 9.951 33 14 844 83 49
Pediátricos 543 3 2.420 14 4 1.147 47 1
Total 14.063 1098 66.339 225 5 17.409 81 8
PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARESLEITO
Especialidade
45
bimensalmente e nela são debatidos temas referentes a prevenção e controle de
infecção, bem como medidas para minimizar e/ou eliminar o risco de infecção.
Representante da CCIH participa do Núcleo de Segurança do Paciente, em ações
integradas para garantir a qualidade de assistência aos nossos pacientes.
4.2.1. Indicadores para o Controle de Infecção Hospitalar
Indicadores nº absoluto %
Taxa de Infecção Hospitalar 1.024 5,98
Taxa de doente com infecção hospitalar 989 5,78
Taxa de mortalidade por infecção hospitalar 10 0,05
Taxa de letalidade por infecção hospitalar 10 1,01
Taxa de infecção comunitária 2.866 16,75 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
4.2.2. Infecções por topografia clínica
Setor Total de Infecção
Hospitalar Taxa de Infecção
Hospitalar
Enf. Santa Faustina 247 24,12%
UTI 1 243 23,73%
Enf. Santa Terezinha 132 12,89%
Enf. São Lucas 1º andar 89 8,69%
Urgência 76 7,42%
Enf. Anjo Rafael 57 5,56%
Enf. São Camilo de Lellis 44 4,29%
Enf. São Lucas Térreo 42 4,10%
Enf. Santa Águeda 30 2,93%
Enf. Santa Paulina 26 2,54%
UTI 2 22 2,15%
Enf. Nossa Senhora Aparecida 20 1,95% Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
Os setores de maior índice de Infecção Hospitalar são Enfermaria Santa
Faustina (Setor de Oncologia Clínica) representando uma taxa de24,12% do total
das infecções hospitalares, seguido pela UTI 1, com 23,73%. Em terceiro lugar
vem a Enfermaria de Hematologia 12,89% . Esses índices vêm sendo observado
ao longo dos anos com frequência.
46
4.2.3. Infecções por sítio topográfico
Sítio Topográfico Total de Inf. Hospitalar %
Aparelho Respiratório 407 39,74%
Neutropenia pós QT 222 21,67%
Sítio cirúrgico 124 12,10%
Aparelho urinário 93 9,08%
Cutânea 54 5,27%
Sítio indeterminado 42 4,10%
Sepse 27 2,63%
IPCS – Infecção Primária de Corrente Sanguínea 21 2,05%
Aparelho digestivo 17 1,66%
Aparelho genital 2 0,19%
Ósseo 1 0,09%
SNC 1 0,09% Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
O sítio de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde de maior frequência no
Hospital de Câncer de Pernambuco está representado pelo aparelho respiratório,
diagnosticados por pneumonias, com taxa de 39,74% do total das IRAS, seguido
por Neutropenia Febril (Infecções Sistêmicas) com 21,67% e sítio cirúrgico com
12,10%.
4.2.4. Frequência de Microorganismos
Microorganismo
Total Perfil
MS MDR
Klebsiella sp 152 60 92
Escherichia coli 95 40 55
Pseudomonas aeruginosa 72 37 55
Staphylococcos aureus 30 17 13
Candida sp 51 0 0
Acinetobacter sp 51 11 40
Estafilococos coagulase negativa 21 18 3
Pseudomonas sp 19 9 4
Enterococcus sp 20 16 4
Proteus mirabilis 8 4 4
Estreptococcus Alfa hemolítico não pneumoniae 8 7 1
47
Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B)
1 1 0
Morganella morganii 2 2 0
Providencia rettigeri 4 4 0 Providencia sp 1 1 0 Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae 1 1 0
Citrobacter sp 3 1 0
Serratia sp 1 1 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
4.2.5. Perfil de resistência dos Microorganismos
Microorganismo nº MDR ESBL KPC
Klebsiella sp 152 59 29 7 Escherichia coli 95 53 1 1 Pseudomonas aeruginosa 72 19 2 2 Staphylococcos .aureus 30 12 0 0 Candida sp 51 0 0 0 Acinetobacter sp 51 14 4 21 Estafilococos coagulase negativa 21 3 0 0
Pseudomonas sp 19 3 3 4 Enterococcus sp 20 4 0 0 Proteus mirabilis 8 4 0 0 Estreptococcus Alfa hemolítico nâo pneumoniae 8 1 0 0 Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B) 1 0 0 0 Morganella morganii 2 0 0 0 Providencia rettigeri 4 0 0 0 Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae 1 0 0 0 Citrobacter sp 3 0 0 0 Serratia sp 1 0 0 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
48
4.2.6. Frequência de Microorganismos por unidade de internação
Microorganismos UTI 1 UTI 2 ST SF SL1 SLT SCL SP AR SA NSA URG
Klebsiella sp 42 9 20 24 13 9 5 3 7 4 2 14
Escherichia coli 11 6 11 17 7 7 10 2 3 6 0 15
Pseudomonas aeruginosa 35 4 1 15 1 4 3 0 2 0 1 6
Candida sp 22 3 5 7 6 1 2 1 0 0 0 4
Staphylococcos .aureus 12 1 1 6 1 1 0 1 3 2 1 1
Acinetobacter sp 33 2 1 3 0 2 2 0 3 3 1 1
Pseudomonas sp 6 3 2 3 0 2 0 0 0 1 0 2
Estafilococos coagulase - 7 2 6 1 1 0 0 2 0 0 0 2
Enterococcus sp 3 0 1 4 0 1 3 0 4 0 0 4
Serratia sp 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Proteus mirabilis 3 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2
Providencia sp 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Morganella morganii 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estreptococcus Alfa hemolítico nâo pneumoniae
1 0 1 1 0 2 1 0 2 0 0 0
Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Providencia rettgerii 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1
Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Citrobacter sp 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
4.2.7. Densidade de incidência nas UTIs
Os indicadores de qualidade representados pela Densidade de Incidência das
Infecções em UTI são: Pneumonias associadas à Ventilação Mecânica (VM),
encontrada uma incidência de 11,09% em 2016. No que diz respeito à densidade
de incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Clínica (IPCSC) e
Infecção Primária da Corrente Sanguínea Laboratorial (IPCSL), encontramos o
índice 0 (zero). Há uma preocupação da CCIH em relação a estes indicadores, pois
o maior impacto para que essas infecções sejam diagnosticadas é a dificuldade do
laboratório de bacteriologia por não realizar culturas automatizadas prejudicando
49
a precisão do diagnóstico.
A CCIH, junto com a chefia da UTI, vem sensibilizando a gestão para reverter
este quadro, bem como realizando reuniões com os médicos das UTIs. No que diz
respeito à densidade de incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) associadas
à Sondagem Vesical de Demora (SVD), foi encontrado um índice de 11,30% no
mesmo ano.
Densidade de incidência de pneumonias associadas a ventilação mecânica
nº de pneumonia em pcts sob VM nº de pacientes em
VM/dia
Densidade de incidência de
pneumonia por VM
21 1.892 11,09 Fonte: Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016
Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea
Clínica (IPCSC)
nºde casos novos de IPCSC no período
nº. pacientes com cateter central-dia no período
DI (%)
0 2.416 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
Densidade de Incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) associadas à
Sondagem Vesical de Demora (SVD)
nº TU em pacientes sob SVD no período
nº pacientes com SVD- DI (%)
25 2.211 11,3 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
4.2.8. Indicadores de taxa de utilização de dispositivos na UTI 1
No ano de 2016, a taxa de Utilização de Dispositivos da UTI foi de 34,91% para
os pacientes que utilizaram Ventilação Mecânica (VM), 44,58% para os que
utilizaram Cateter Venoso Centra (CVC) e 40,80% dos pacientes que utilizaram
Sonda Vesical de Demora (SVD).
50
Taxa de utilização de Ventilação Mecânica (VM)
nº pctes em VM-dia pacientes-dia Taxa
1892 5.419 0,3491 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016
Taxa de utilização de Cateter Venoso Central (CVC)
nº pctes com CVC-dia pacientes -dia Taxa
2416 5.419 0,4458 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016
Taxa de utilização de sonda vesical de demora
nº pctes com SVD-dia pacientes -dia Taxa
2211 5.419 0,408 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016
No ano de 2016, 34,91% dos pacientes da UTI utilizaram VM, 44,58%
utilizaram CVC e 40,80% utilizaram SVD.
4.2.9 Densidade de incidência nas Enfermarias
O indicador de densidade de incidência de Infecção Primária da Corrente
Sanguínea (IPCS) nos setores que ocorreram as infecções foi de 6,73% na
Enfermaria Santa Faustina (Oncologia Clínica), a maioria em Cateter Totalmente
Implantados (CTI), na Enfermaria Santa Terezinha (Hematologia) foi de 1,07 e na
Enfermaria Anjo Rafael (Pediatria) de 0,50. Expressando assim, os setores mais
críticos e com maior frequência dos dispositivos cateter venoso central (CVC) e
cateter totalmente implantados (CTI)
SETOR SCL SF ST SA NSA SP AR SLT SL1
Total de pacientes-dia com CVC 266 2.227 2.781 185 7 301 13 243 1.342
Nº de IPCS-CVC 0 15 3 0 0 0 2 0 0
Nº de Paciente-dia 5.733 15.375 4.788 8.463 6.136 4.256 3.968 3.795 9.917 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
51
Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Santa Faustina
nº casos novos de IPCSC nº pacientes com cateter central-dia DI (%)
15 2.227 7 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Santa Terezinha
nº casos novos de IPCSC nº pacientes com cateter central-dia DI (%)
3 2.781 1 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Anjo Rafael
nº. casos novos de IPCSC nº. pacientes com cateter central-dia DI (%)
2 3.968 1 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
4.2.10 Indicadores relacionados a Cirurgias
Observamos uma taxa de 0,88% de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)
evidenciando a subnotificação dessas infecções. O fato é que CCIH só consegue
notificar os pacientes internados. Não há ambulatório de egressos. As ISC
ambulatoriais não são notificados pelos ciruirgiões. A CCIH vem buscando
sensibilizar os cirurgiões para que haja a comunicação necessária para este fim.
Tipo nº de infecções Txs de infecções
Cirurgias Identificadas 116 0,88
Prótese Mamária 1 1,14 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016
52
4.3. Patologia
4.3.1. Histológicos X Imuno-histoquímica
Fig 01. Gráfico comparativo entre as quantidades de lâminas Histológicas, dos
casos encaminhados para a Imuno-históquimica e lâminas de Imuno-histoquímica.
Tabela 01. Tabela demonstrativa do comparativo entre as quantidades de lâminas
Histológicas, dos casos encaminhados para a Imuno-históquimica e lâminas de Imuno-
histoquímica.
Tipos jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Histo 928 957 1199 1257 1222 1279 1135 1301 1211 1109 1204 1024
Imuno 116 179 177 141 192 174 0 145 107 103 88 88
Lâminas 756 1292 1005 1007 1269 912 0 999 1047 934 810 808 Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016
Esses indicadores demonstram se houve a variação de casos de Imuno diante do
universo total de casos que entraram no setor.
0
500
1000
1500
HISTOPATOLOGICOS IMUNO LÂMINAS
53
4.3.2. Produção Médica
Fig 02. Produção mensal dos Patologistas
Tabela 02. Tabela demonstrativa da Produção mensal dos Patologistas
Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Total
jan 147 137 83 103 166 74 179 889
fev 151 98 114 102 113 346 161 1085
mar 190 113 149 151 134 271 311 1319
abr 187 221 113 118 54 261 216 1170
mai 148 191 193 159 146 299 359 1495
jun 207 89 126 160 150 265 256 1253
jul 214 169 116 96 176 317 497 1585
ago 1 170 124 153 141 243 300 1132
set 172 200 162 201 147 280 193 1355
out 297 239 92 227 172 238 230 1495
nov 243 157 109 121 108 184 183 1105
dez 286 112 141 176 190 242 109 1256
Total 2243 1896 1522 1767 1697 3020 2994 15139 Fonte: Sistema WPD, Módulo Diage SISCAN. Período - jan a dez/2016
Os números acima demonstram a produção mensal dos patologistas, que consiste na quantidade de laudos liberados no WPD mais os laudos liberados no SISCAN, conforme demonstrados no gráfico e tabela abaixo.
0
100
200
300
400
500
600
ALICE
LUCIANA
LUIZ
MARIANA
MIGUEL
ROBERTO
SÉRGIO
54
4.3.3. Lâminas por patologistas
Fig 03. Quantitativo mensal de lâminas por Patologistas
Tabela 03. Tabela demonstrativa do quantitativo de lâminas por Patologistas
Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Total
jan 670 383 288 353 1125 356 517 3692
fev 475 258 272 336 525 700 492 3058
mar 395 397 341 351 828 519 790 3621
abr 565 519 416 429 561 1002 756 4248
mai 431 388 381 415 1070 692 866 4243
jun 399 112 347 453 1220 606 1157 4294
jul 486 527 168 188 1128 932 1445 4874
ago 62 560 443 483 894 869 611 3922
set 628 418 419 440 1303 1052 885 5145
out 1101 636 249 487 926 1052 754 5205
nov 853 494 349 300 949 711 755 4411
dez 883 248 315 404 1025 795 384 4054
Total 6948 4940 3988 4639 11554 9286 9412 50767
Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016
Essa gráfico e tabela mensuram as quantidades de lâminas vistas pelos patologistas mensalmente.
0200400600800
1000120014001600
ALICE
LUCIANA
LUIZ
MARIANA
MIGUEL
ROBERTO
SÉRGIO
55
4.3.4. Processamento total laboratorial
Figura 04. Total mensal de processamento laboratorial
Esse gráfico consiste na quantidade total de lâminas processadas pelo laboratório mensalmente.
4.3.5. Processamento laboratorial por tipo
Fig 05. Total mensal de lâminas histológicas, punções e prevenções processadas pelo laboratório
0
2000
4000
6000
8000
10000
TOTAL
0
20004000
60008000
10000
HISTOLOGICAS PUNÇÕES (x5) PREVENÇÕES TOTAL
56
Tabela 05. Tabela demonstrativa referente ao número de histologias, punções e prevenções
Mês Histologias Punções (5x) Prevenções Total
jan 3692 810 1701 6203
fev 3058 915 1079 5052
mar 3621 1135 1608 6364
abr 4248 940 1270 6458
mai 4243 1095 1824 7162
jun 4294 1245 1602 7141
jul 4874 1250 1289 7413
ago 3926 1065 2040 7031
set 5167 515 1827 7509
out 5194 1010 2238 8442
nov 4490 610 1573 6673
dez 4054 835 1506 6395
Total 50861 11425 19557 81843
Fonte: Setor de Patologia e SISCAN. Período - jan a dez/2016
Esse gráfico e tabela consistem na quantidade mensal de lâminas Histológicas, de Punção e das Prevenções processadas pelo laboratório.
4.3.6. Tempo (dias) Médio dos Laudos X Patologista
Fig 06. Tempo médio, em dias, de liberação de exames pelo Patologista
0
2
4
6
8
10
12
ALICE
LUCIANA
LUIZ
MARIANA
MIGUEL
ROBERTO
SÉRGIO
57
Tabela 06. Tabela demonstrativa do tempo,em dias, de liberação dos exames por Patologista
Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Média
jan 3,7 5,1 6,8 6,2 3,6 4,5 7,1 5,29
fev 7,8 4,4 6,8 8,4 3,5 4,6 5 5,79
mar 4,4 9,6 6,8 6,5 4,2 4 4,4 5,70
abr 5,2 6,3 11,4 9,9 3,9 3 8,4 6,87
mai 8,1 5,7 6,2 7,2 4,3 4 4,1 5,66
jun 4 4,8 7,7 8 4,4 3,3 5,5 5,39
jul 6,4 4,4 4,8 4,5 5,5 4 5,8 5,06
ago 5,3 3,3 4,6 6,3 3,5 3 5,1 4,44
set 5,3 4,2 9,4 7,9 4,5 3,7 4,6 5,66
out 4,3 3,4 5,9 7 5,7 3,1 4,7 4,87
nov 3,4 3,4 5,8 7,5 5,5 3,8 5,2 4,94
dez 3,8 3,6 8,3 9 3,6 3,8 4,6 5,24
Média 5,14 4,85 7,04 7,37 4,35 3,73 5,38 5,41
Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016
Esse gráfico e tabela consistem no tempo, em dias, em que cada patologista passou com o exame até a sua liberação para a digitação.
4.4. UTIs
Os indicadores de qualidade coletados pelas UTIs referem-se ao perfil de
atendimento nessas unidades, no ano de 2016, conforme demonstrado abaixo:
UTI cirúrgica
Média de idade = 57,5 anos
Sexo feminino = 54%
Sexo masculino = 46%
SAPS = 55,7%
Hemodiálise = 16 pacientes (2,8%)
58
Figura 1 - Distribuição, por especialidade, dos pacientes admitidos:
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
UTI Clínica
Média de idade = 56,34 anos
Sexo feminino = 40%
Sexo masculino = 60%
SAPS = 62,79 – Mortalidade estimada =55 %
Hemodiálise = 84%
Fig.2 histograma da idade em % dos pacientes da UTI
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00 27%
15% 15%14%
12%
8%6%
3%2%
0
20
40
60
80
100
120
< 21 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 >80
2,45%4,41%
8,82%
16,6%
24,75% 24%
16,6%
2,69%
Média de idade
59
Fig.3 Distribuição em % do Sexo dos pacientes da UTI 01
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
Fig.4 - Distribuição por hemodiálise
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
60%
40%
Sexo
Feminino Masculino
16%
84%
Hemodiálise
SIM NÃO
60
Fig 5. Distribuição em % do tipo de paciente admitido na UTI
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
Fig 6. Distribuição em % do tipo de paciente neoplasia admitidos na UTI
Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016
15%
85%
Tipos de pacientes admitidos
Pós-operatório Clínico
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
5%1% 1%
7%
35%
2% 3%
11%
4%1%
9%13%
7%
Distribuição por especialidade
61
4.5. Agência Transfusional
A Agência Transfusional é responsável pela realização dos exames
laboratoriais do estoque de hemocomponentes, exames laboratoriais pré-
transfusionais, estocagem de hemocomponentes, reservas cirúrgicas, liberação e
realização das transfusões dos pacientes do Hospital de Câncer de PE.
No ano de 2016, foram realizados um total de 28.399 testes pré-
transfusionais nos pacientes atendidos.
Testes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Pré-transfusionais 2.322 2.025 2.693 2.506 2.522 1.936 2.265 2.505 2.218 2.424 2.571 2.412 Fonte: Agência Transfusional HCP. Período - jan a dez/2016
Além de testes pré-transfusionais realizados, um total de 8.012 transfusões
foram realizadas. Desse total, 6.374 foram Concentrado de Hemácias, 693
Plasmas Frescos, 914 Concentrados de Plaquetas, além de 31 Criopreciptados em
2016.
Transfusões Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Concentrado de Hemácias 537 437 549 528 504 499 509 532 568 557 543 611
Plasma Fresco 100 45 41 53 52 71 70 44 46 66 49 56
Concentrado de Plaquetas 88 38 98 42 107 54 88 82 71 94 95 57
Crioprecipitados 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 9 2
Total 725 520 688 623 663 624 667 678 685 717 696 726
Fonte: Agência Transfusional HCP. Período - jan a dez/2016
4.6. Farmácia Clínica
A dinâmica dos processos de trabalho para obtenção de melhores resultados
exige a incorporação do uso de ferramentas de qualidade, que se tornaram
estratégias para melhoria do desempenho da gestão da Farmácia Hospitalar.
Assim a utilização de indicadores constitui um instrumento gerencial
62
fundamental para acompanhamento de processos conforme demostrado nos
indicadores de qualidade abaixo:
Fig. 01 Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central -
Outubro/2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016
Fig. 02 Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central - nov/16
63
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - novembro/2016
Figura 03. Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central –
dezembro/2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016
Figura 04. Frequência de erros graves – Outubro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016
64
Figura 05. Frequência de erros graves – Novembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - novembro/2016
Figura 06. Frequência de erros graves – Dezembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016
3%
65%
3%
1%
0%
28%
Frequência de Erros Graves
Divergência de Nome do Paciente
Prescrição Ilegível
Ausência de Dosagem
Divergência de Dosagem
Divergência Via de Administração
Divergência de Nomenclatura
Divergência de Diluente
1%
4%
55%
3%2%
0%
35%
Frequência de Erros Graves
Divergência de Nome do Paciente
Prescrição Ilegível
Ausência de Dosagem
Divergência de Dosagem
Divergência Via de Administração
Divergência de Nomenclatura
Divergência de Diluente
65
Figura 07. Frequência de erros médios – Outubro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Outubro/2016
Figura 08. Frequência de erros médios – Novembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Novembro/2016
Figura 09. Frequência de erros médios – Dezembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Dezembro/2016
0% 4%28%
9%5%
54%
Frequência de Erros Médios
Ausência de Prescrição
Atraso de Prescrição
Ausência de Identificação do Setor
Divervência de Identificação doSetorAusência de Aprazamento
Divergência Aprazamento
Ausência de Diluente
1%1%
15%5%
25%
1%
52%
Frequência de Erros Médios
Ausência de Prescrição
Atraso de Prescrição
Ausência de Identificação do Setor
Divervência de Identificação do Setor
Ausência de Aprazamento
Divergência Aprazamento
Ausência de Diluente
8% 0%
26%
13%28%
1%
24%
Frequência de Erros MédiosAusência de Prescrição
Atraso de Prescrição
Ausência de Identificação do Setor
Divervência de Identificação do Setor
Ausência de Aprazamento
Divergência Aprazamento
Ausência de Diluente
66
Figura 10. Frequência de erros leves – Outubro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016
Figura 11. Frequência de erros leves – Novembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -novembro/2016
Figura 12. Frequência de erros leves – Dezembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -dezembro/2016
61%12%
27%
Frequência de Erros Leves
Ausência CRM
68%5%
27%
Frequência de Erros Leves
Ausência CRM/COREN
Data Prescrição Incorreta
Medicamento Não Padrão
72%
20%
8%
Frequência de Erros Leves
Ausência CRM/COREN
Data Prescrição Incorreta
Medicamento Não Padrão
67
Figura 13. Ocorrências médicas na prescrição – Outubro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -outubro/2016
Figura 14. Ocorrências médicas na prescrição – Novembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -novembro/2016
68
Figura 15. Ocorrências médicas na prescrição – Dezembro de 2016
Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016
4.7. Nutrição
Os indicadores de qualidade alimentados pelo Serviço de Nutrição referem-se
ao número de atividades desenvolvidas por sua equipe, além das despesas com
nutrição oferecidas pela Nutrição.
Despesas com nutrição
Tabela 01. Despesas total de 2016 com a pacientes, acompanhantes e
colaboradores, bem como os gastos com insumos.
2016 Colaboradores Pacientes Acompanhantes
TOTAL D A J D A J D A J
jan 1.118 8.943 2.228 4.285 4.598 4.917 2.959 3.973 3.920 36.941
fev 1.142 9.141 2.280 3.811 4.176 4.334 3.098 3.919 3.745 35.646
mar 1.580 10.923 2.967 4.600 4.906 5.041 3.686 4.798 4.573 43.074
abr 1.392 10.242 2.993 4.268 4.568 4.719 3.663 4.513 4.340 40.698
mai 1.514 10.935 2.842 4.429 4.856 4.837 3.458 4.928 4.420 42.219
jun 1.448 11.029 2.900 4.015 4.227 4.332 3.262 4.755 4.107 40.075
jul 1.373 11.141 3.080 4.474 4.659 4.732 3.330 4.215 4.164 41.168
69
ago 1.443 11.709 3.194 4.622 4.882 4.953 3.135 4.207 4.140 42.285
set 1.482 10.514 3.018 3.974 4.107 4.051 3.516 4.212 4.085 38.959
out 1.356 9.685 3.091 4.531 4.403 4.412 3.462 3.927 3.953 38.820
nov 1.273 9.735 3.086 4.512 4.591 4.520 3.467 3.488 3.952 38.624
dez 1.360 10.065 3.441 4.337 4.512 4.515 3.149 3.645 3.471 38.495
Total 16.481 12.4062 32.892 51.858 49.887 9.035 40.185 50.580 48.870 474.744
Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
D= desjejum
A= almoço
J= jantar
Obs: Não foram incluidos nestas contagens os pacientes que se alimentam
apenas de dietas líquidas ou liquidificadas e da quimioterapia.
O número de refeições servidas em 2016 a pacientes, acompanhantes e
colaboradores, bem como os gastos com insumos, estão descritos na tabela 01.
Estes valores não incluem as doações de alimentos.
Tabela 02. Despesa mensal financeira e com nutrição enteral
Despesas Financeiras Nutrição enteral
jan R$ 75.426,00 R$ 10.553,70
fev R$ 72.255,17 R$ 20.512,70
mar R$ 84.682,88 R$ 13.240,76
abr R$ 85.454,83 R$ 22.769,40
mai R$ 90.913,11 R$ 22.401,20
jun R$ 113.440,40 R$ 10.647,18
jul R$ 104.506,93 R$ 17.666,45
ago R$ 126.855,00 R$ 15.484,70
set R$ 107.624,58 R$ 8.789,70
out R$ 105.366,30 R$ 5.968,00
nov R$ 96.451,82 R$ 17.944,00
dez R$ 86.611,97 R$ 22.328,30
Total R$ 1.149.588,99 R$ 188.306,09 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
Quantitativo de atividades desenvolvidas pela Nutrição
Participar da visita multidisciplinar com as equipes das clinicas de Cabeça e
Pescoço e de Cirurgias Oncológicas = 96
Participar de reunião clinica semanal de Cabeça e Pescoço, Cirurgias
Oncológicas, Ortopedia, oncohematologia = 96
Realizar avaliação nutricional, utilizando a ferramenta de ASG-PPP, método
validado e consensuado através do Consenso Brasileiro de Nutrição Oncológica
70
= 33.000
Registrar em prontuário resultado da avaliação e conduta nutricional = 30.000
Orientar alta hospitalar aos pacientes = 30.000
Atividades na área de ensino e pesquisa
Orientar Alunos *: Números 2016
Curso de Técnico de Nutrição 2
Residência Multiprofissional R1 e R2 2
Graduação para estagio curricular na área de Clinica hospitalar 30
Graduação para estagio curricular na área ambulatorial 6
Graduação para estagio curricular na área de Produção 16
Graduação para estagio extracurricular 1 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
Faculdades envolvidas: UFPE, Faculdade São Miguel, UNINASSAU, Faculdade
Guararapes, Faculdade Estácio.
Atividades da EMTN - Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional
Realizar reuniões visando a implantação da EMTN = 12
Elaborar POPs = 30
Elaborar Regimento interno da EMTN e Manual para utilização na EMTN = 01
Discutir com equipe multiprofissional as condutas para terapia nutricional = 86
Definir padrões de dietas enterais e parenterais a ser adotado pela EMTN = 01
Avaliação nutricional e triagem de pacientes submetidos e/ou com indicação de
realizar a terapia nutricional = 500
Orientação nutricional de alta hospitalar, em terapia nutricional = 480
5. Atividades desenvolvidas pela equipe multiprofissional
5.1. Fisioterapia
O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Câncer de Pernambuco – HCP, realiza
assistência integral aos pacientes oncológicos, e atua de forma especializada
tratando as sequelas do tratamento oncológico escolhido, seja ele cirúrgico,
radioterápico, quimioterápico, clínico, paliativo e urgência.
Os fisioterapeutas do serviço exercem métodos e técnicas fisioterápicas com a
finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente
71
oncológico. Realizam avaliações dos pacientes e reabilitação de funções motoras,
neuromusculoesquelética e cardiorrespiratória. Intrínseco ao seu trabalho, está
também a busca pela qualidade de vida e autoestima.
Atualmente, o serviço é composto por 7 fisioterapeutas no ambulatório (onde
3 profissionais estão locados no turno da manhã e 4 profissionais no turno da
tarde). As Enfermarias contam com 4 fisioterapeutas (2 atuando pela manhã e 2
atuando à tarde). Além das enfermarias, o HCP conta com 6 fisioterapeutas
plantonistas na UTI 1 e 6 na UTI 2, além de contar com 1 fisioterapeuta ferista,
totalizando 24 fisioterapeutas. A equipe participa de reuniões clínicas de diversos
setores assim como do próprio setor de fisioterapia mensalmente.
O serviço de fisioterapia ambulatorial atende pacientes mastectomizadas
encaminhadas das enfermarias de mama do HCP como também da unidade de
mama. Existe uma cota para atendimentos oferecidas também a pacientes
mastectomizadas de outros serviços públicos onde não realizam fisioterapia
especializada nessa área. São atendidas diariamente no ambulatório uma média
de 160 pacientes pós câncer de mama.
Quatro fisioterapeutas contemplam os atendimentos nas enfermarias,
realizando fisioterapia respiratória e motora, sendo duas profissionais por turno.
Nas UTIs, 6 fisioterapeutas plantonistas em cada uma, mantém a assistência
integral de fisioterapia respiratória e motora, diurna e noturna. A equipe
contamos, ainda, com uma fisioterapeuta especialista em UTI como
coordenadora responsável técnica pelas 2 UTIs.
A equipe de Fisioterapia realiza os seguintes atendimentos:
5.1.1 Assistência Fisioterapeuta Ambulatorial
Tipo de atendimento: Avaliação e tratamento de pacientes encaminhadas
do departamento de mama do HCP como também de outros hospitais
públicos que necessitam de tratamento de fisioterapia especializada.
Assim como são realizados avaliações e tratamento de pacientes
provenientes do departamento de cabeça e pescoço do HCP. São avaliados
e tratados funcionários do HCP que necessitam de fisioterapia.
Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de mama ou
câncer de cabeça e pescoço de qualquer sítio de acometimento e em
qualquer faixa etária, que se encontram cadastrados na instituição, para
tratamento cirúrgico ou pré cirúrgico, complementar (radioterapia e/ou
quimioterapia), clínico, paliativo ou urgência que necessitam de avaliação
72
e reabilitação das estruturas e funções da cintura escapular, membros
superiores e complexo cervical;
Tratamento fisioterapêutico para funcionários com comprometimento
osteoarticular que necessitam de reabilitação funcional e alivio de dor.
5.1.2. Assistência Fisioterapeuta a funcionários no ambulatório
Tipo de atendimento: são realizadas avaliações e programação de
tratamento com eletrotermofototerapia para alivio da dor.
Demanda assistida: Funcionários de qualquer faixa etária dos diversos
setores do hospital encaminhados pelos médicos com queixas de dores
incapacitantes ao trabalho e que comprometem sua função profissional e
qualidade de vida. Patologias como tendinite, artroses, bursites, LER,
lombalgia, cervicalgia, fibromialgia, dentre outras.
5.1.3 Assistência Fisioterapeuta nas Enfermarias
Tipo de atendimento: são realizados atendimentos de fisioterapia
respiratória e motora no pré opertórios, pós operatórios, pacientes em
tratamento clínico. 1ª avaliação, além de reabilitação e acompanhamento
dos pacientes.
Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer sítio
de acometimento e em qualquer faixa etária, que se encontram
cadastrados na instituição, para tratamento cirúrgico, complementar
(radioterapia e/ou quimioterapia), clínico, paliativo ou urgência que
necessitam de avaliação e reabilitação de todo aparelho locomotor,
sistema respiratório e circulatório.
5.1.4. Assistência Fisioterapeuta nas UTIs
Tipo de atendimento: são realizados atendimentos de fisioterapia
respiratória e motora nos pacientes com qualquer tipo de câncer que se
encontram na UTI necessitando de assistência.
Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer sítio
de acometimento e em qualquer faixa etária, que se encontram
cadastrados na instituição e internado na UTI que necessite de avaliação e
reabilitação com assistência da fisioterapia respiratória e motora, onde são
realizados diariamente em cada pacientes internado 3 sessões de
fisioterapia respiratória e 1 sessão de fisioterapia motora, além dos
atendimentos realizados nas intercorrências que por ventura ocorram
73
durante o plantão. Os pacientes das UTIs são provenientes das
enfermarias, emergência em fase de tratamento e cuidados paliativos,
podendo a equipe realizar atendimentos a pacientes clínicos e em pós-
operatório.
5.1.5. Total de atendimentos Fisioterapêuticos realizados em 2016
Procedimento Frequência
0302020039 Atendimento Fisioterapêutico em pacientes no pós operatório de Cirurgia Oncológica 25.394
0302040021 Atendimento Fisioterapêutico em paciente com transtorno respiratório sem complicações sistômicas 24.717 0302040056 Atendimento Fisioterapêutico nas difusões vasculares periféricas 24.533
0302050027 Atendimento Fisioterapêutico nas alterações motoras 24.561
Total 99.205 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
5.1.6 Desafios para 2017
Dar continuidade a coleta de indicadores já existentes nas UTIs e
realização de indicadores para enfermarias e ambulatório;
Incrementar as atividades acadêmicas no setor, com a ampliação de
convênios com as universidades, para campo de estágioss curriculares
nas diversas áreas de fisioterapia do HCP;
Realizar atividades educativas e informativas através de palestras e
eventos para os pacientes e profissionais de saúde;
Melhor a formação profissional da equipe, com aperfeiçoamento,
reuniões, cursos, discussões de casos e seminários;
Melhorar a organização das pacientes no ambulatório, antecipando as
revisões a cada 20 sessões, tentando uma recuperação no menor
tempo possível, permitindo uma alta mais rápida;
Reorganizar os horários dos fisioterapeutas do ambulatório para a
implantar a fisioterapia motora a tarde também nas enfermarias.;
Buscar novas emendas parlamentares para melhoria do serviço e
aquisição de novos equipamentos.
Realizar eventos festivos de são joão e Natal como forma de interação,
74
socialização e melhora da auto estima dos pacientes;
Fortalecimento da integração e valorização da equipe de fisioterapia
através do aumento das reuniões com equipe e incentivos a
participação dos fisioterapeutas nas diversas atividades desenvolvidas
na instituição: Residência multiprofissional, Comitê de Ética, Comitê de
Revisão de Prontuários, Equipe Saber Cuidar dos cuidados paliativos,
atividades de preceptoria da residência e das universidades
conveniadas com o hospital.
Confeccionar um cartão de frequência para os pacientes do
ambulatório, visando um controle maior de altas e faltas.
5.2. Fonoaudiologia
Os fonoaudiólogos do serviço orientam, avaliam, adaptam e reabilitam
estruturas e funções do complexo cervical e orofacial, em casos que envolvem a
alteração da deglutição, da voz, da respiração, da articulação da fala, da mímica
facial, e da comunicação como um todo, com o objetivo maior de restabelecer
e/ou favorecer os aspectos envolvidos no processo de comunicação, e
consequentemente, promovendo impacto na melhoria da qualidade de vida.
Toda a assistência é realizada por 5 fonoaudiólogos e ocorre sob demanda
(solicitação de parecer em formulário ou prontuário) nas UTIs, na Urgência e nas
enfermarias. No entanto, a equipe de Fonoaudiólogas visita esses setores
diariamente, de acordo com a escala.
5.2.1 Tipos de atendimentos ( Enfermarias, Urgência, Utis e em Ambulatórios)
1ª avaliação: podendo ser classificado como pré-operatório, pós-
operatório e/ou clínico; como também de reabilitação e de
gerenciamento;
Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer
sítio de acometimento, e em qualquer faixa etária, que se encontram
cadastrados na instituição, para diagnóstico, tratamento cirúrgico,
radioterapia, quimioterapia, clínico, paliativo que necessitam de
orientação, avaliação, adaptação e reabilitação das estruturas e
funções do complexo cervical e orofacial, em casos que envolvem a
alteração da deglutição, da voz, da respiração, da articulação da fala, da
mímica facial, e da comunicação como um todo.
75
5.2.2. Assistência em grupo
Grupo de Apoio Ressoar: grupo que agrega pacientes que tiveram o
diagnóstico de câncer de laringe e foram submetidos a cirurgia de
laringectomia, que trazem dentre outras consequências, a perda
completa da voz laríngea
Os encontros: acontecem periodicamente uma vez por mês, abordando
questões multiprofissionais que permeiam o tratamento e a
continuidade dos cuidados em casa e na sociedade, e ações de
qualidade de vida, através de palestras, atividades práticas, gincanas,
rodas de conversa e acolhimento de novos integrantes.
O Coral Ressoar: atividade inserida no grupo de apoio ressoar, que
envolve o canto. É voltado para pacientes que com a reabilitação
fonoaudiológica obtiveram sucesso e conseguiram restabelecer e
aprimorar uma nova voz, de forma fluente através de técnicas
específicas de apreensão e ejeção de ar no esôfago (voz esofágica). Os
ensaios acontecem mensalmente na capela do HCP, que conta com o
apoio de voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer do HCP.
5.2.3. Total de atendimentos realizados pela Fonoaudiologia em 2016
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de Profissionais de Nivel Superior na Atenção Especializada (Exceto Médico)
3.541
Total 3.541 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
5.2.4. Desafios para 2017
Manter a qualidade dos atendimentos e a referência na reabilitação
fonoaudiológica de pacientes oncológicos, principalmente os
laringectomizados, com o crescente aumento de demanda de pacientes;
Solidificar a identidade do Serviço de Fonoaudiologia junto a equipe de
Cirurgiões de Cabeça e Pescoço, e identificar o serviço no espaço físico do
ambulatório e nas informações da intranet;
76
Ampliar a área de ensino e pesquisa, reabrindo para estágio extracurricular
para graduandos e pós graduandos;
Viabilizar espaço físico adequado para aprimorar os procedimentos de
diagnóstico das sequelas fonoaudiológicas;
Alinhar a rotina do serviço administrativo conforme a rotina do serviço de
Fonoaudiologia;
Solidificar as rotinas de atendimento fonoaudiológico nas enfermarias sob
demanda, com o aumento do recursos humanos;
Criação e monitoramento de indicadores próprios da Fonoaudiologia, com
apoio e alinhamento com o Planejamento Estratégico do HCP.
5.3. Farmácia
O papel da Farmácia no contexto hospitalar atual vai além da distribuição e
dispensação de medicamentos. O farmacêutico atual tem participação nos
processos assistências, junto com a equipe multiprofissional na promoção do uso
seguro de medicamentos, por meio de suporte técnico, na atuação da farmácia
clínica, no apoio á construção e a adesão de protocolos clínicos, e tem uma
participação especial na informatização da prescrição eletrônica, que é
deslumbrada como uma ferramenta necessária para sistematização assistencial.
5.3.1. Diagnóstico Situacional em 2016
Até o início de Abril de 2016 a Farmácia Central do HCP contava com apenas
uma Farmacêutica Responsável Técnica e uma farmacêutica Assistente de
segunda à sexta dando cobertura de assistência farmacêutica das 7:00 as 19:00 h.
A farmacêutica responsável técnica e coordenadora geral da Farmácia
desenvolvia as atividades técnico-gerenciais, realizava o controle e
monitoramento dos programas do Ministério da Saúde , Secretaria estadual de
saúde, Estratégico, Ambulatório da DOR, participação em comissões,
monitoramento dos medicamentos de pesquisa clínica, acompanhamento e
preceptoria da residência e estagiários de farmácia, supervisão das farmácias
satélites e das farmácias ambulatoriais, controle e monitoramento de estoque,
controle de empréstimo, escala de funcionários da farmácia Central e da Farmácia
Oncológica, supervisão dos farmacêuticos e auxiliares de Farmácia da Farmácia
Oncológica realização de empréstimos, entre outras atividades inerentes a
77
administração.
A farmacêutica Assistente dava cobertura no horário da manhã e era
responsável pelo acompanhamento e supervisão da equipe, controle de
empréstimos, participação de comissões, apoio técnico a equipe de enfermagem
e resolução dos problemas na ausência da responsável técnica.
5.3.2. Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico Hospitalar
No início de 2016 as digitações das prescrições eram realizadas pela
enfermagem, dificultando o controle da Farmácia quanto ao envio dos produtos
solicitados que muitas vezes eram solicitados em duplicidade devido às
prescrições serem digitadas por mais de uma pessoa da enfermagem, este
sistema de digitação pela enfermagem, permitia muitas vezes a digitação de
produtos que não estão prescritos, como também produtos que deveriam ser
digitados separadamente para um melhor controle, mas que eram digitados em
única comanda junto com demais produtos (exemplo: antibióticos).
As doses dos pacientes eram dispensadas para 24 horas rodando ao meio-dia,
pondo em risco o bom funcionamento do sistema “5C” (paciente certo, hora
certa, dose certa, via certa, medicamento certo), pois todas as doses precisam ser
entregues até meio-dia, diminuindo a margem de tempo para dispensação das
doses por parte da Farmácia;
As soluções de grande volume eram digitadas pela enfermagem junto com os
demais produtos, porém a dispensação era feita separadamente. A Farmácia
anotava em um papel à parte o somatório das soluções por enfermaria e separava
em um momento distinto, induzindo a erros de quantidades comprometendo o
controle de estoque.
A dispensação dos produtos para 24 horas gerava um número imenso de
devoluções, pois parte dos medicamentos que era dispensada era posteriormente
suspensa ou alterada na prescrição em relação a sua via de administração,
mudança de dosagem, mudança de posologia na prescrição médica e óbito do
paciente.
O número de reclamações recebidas na Farmácia, pelo corpo de enfermagem,
devido à falta de produtos, atrasos na entrega e erros de dispensação era
frequente e em grande proporção.
78
5.3.3. Pedido para abastecimento dos setores
No início do ano em questão, os pedidos para abastecimento dos setores
eram digitados pela equipe de enfermagem diariamente para atender 24 horas.
5.3.4. Melhorias implementadas em 2016
A partir de abril de 2016 várias ações planejadas e ainda não executadas do
planejamento estratégico elaborado em 2014 começaram a ser implantadas,
visando o alcance do objetivo principal que é a redução de custos e a melhoria de
qualidade no atendimento da Farmácia aos clientes/pacientes internos.
Dando continuidade a execução das ações do planejamento estratégico foi
iniciado, após apoio e incentivo das superintendências técnica e administrativa,
um levantamento da necessidade de pessoal e recursos necessários as melhorias.
O planejamento estratégico foi redimensionado e criados e elaborados novos
fluxos e processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada,
abastecimento dos setores, pedido de suprimento dos setores, treinamento das
equipes envolvidas e elaborados fluxogramas de digitação da prescrição na
Farmácia e suprimentos nos setores;
Foram realizadas reuniões frequentes com as Gerências de processos, de
enfermagem, superintendências médicas e financeiras para entendimento e
ajustes de novas rotinas que envolviam as equipes de farmácia e enfermagem,
principais atores envolvidos nos processos de mudança das novas rotinas
estabelecidas;
Foi realizado treinamento em 100% dos técnicos de enfermagem e auxiliares
de Farmácia pela equipe de TI e enfermeira da educação continuada sobre os
novos processos relacionados à digitação das prescrições na farmácia.
Seguindo o cronograma de implantação da digitação da prescrição médica na
Farmácia, o processo foi iniciado com o recebimento da segunda via das
prescrições já com aprazamento das doses feita pela enfermagem. O controle
deste recebimento foi feito através de sinalização no censo gerado pelo sistema
WPD, procedimento que previne que a mesma prescrição seja digitada mais de
uma vez.
79
Foram estabelecidos horários de recebimento das prescrições por setor, assim
como horário de entrega pela Farmácia. O controle passou a ser feito através de
uma planilha com a relação de todas as enfermarias, telefones e horários de
recebimento. O Farmacêutico plantonista era responsável por ligar para o setor
para cobrando as prescrições em atraso.
A digitação na Farmácia, das doses dos pacientes, passou a ser feita conforme
segunda via da prescrição médica, restringindo a digitação de produtos que
estejam realmente prescritos.
Foi realizada a digitação de soluções de grande volume juntamente com os
medicamentos de cada paciente, evitando erros de dispensação por falta de envio
de produtos, já que anteriormente era feito um somatório pelos separadores e
anotado em um rascunho com grande margem de erros.
Foi sugerida alteração do horário da dose individualizada de meio-dia para as
dezenove horas, o que reduziu o risco de atraso da administração das doses dos
pacientes.
Com as implementações realizadas foi possível monitorar a liberação desses
pedidos com o desenvolvimento e elaboração de um novo fluxo de liberação dos
pedidos de setor, que passaram a ser feito em formulário especifico, através de
cotas pré-determinadas em consenso com a gerência de enfermagem e
supervisoras dos setores.
Com a implantação da prescrição na Farmácia, iniciou-se em outubro, a coleta
dos indicadores de qualidade, referentes a análise pelo Farmacêutico das não
conformidades das prescrições, conforme apresenta-se demonstrado no item 6.8
deste relatório.
Foi planejada a criação de uma Farmácia satélite, no final de 2016, próxima
área da UTI e emergência, visando atender o fluxo destes pacientes mais críticos,
diminuindo o tempo de espera e otimizando a dispensação destes dois setores.
Para isso, foi desenvolvido um cronograma de implantação da digitação de
prescrição na Farmácia Central e iniciada a organização para implantação da
Farmácia satélite da UTI e Emergência, com data prevista para implantação em
janeiro de 2017.
5.3.5. Recursos humanos
Com o aumento do quadro de funcionários, os quais incluíram a contratação
80
de seis farmacêuticos plantonistas, um farmacêutico clínico, quatro digitadores e
dois mensageiros, foi possível desenvolver e implementar as ações de melhorias
na Farmácia, com o intuito de reduzir custos otimizar o serviço e realizar um
melhor atendimento ao paciente.
5.3.6. Desafios para 2017
Expandir as Farmácias satélites;
Aprimorar os processos iniciados em 2016;
Aprimorar a Farmácia Clínica;
Implantar a prescrição eletrônica no sistema WPD/plataforma
MEDVIEW em todas as enfermarias;
Implantar a farmácia ambulatorial do Hospital Dia;
Implantar os kits de cirurgia, por porte, na Farmácia do bloco
cirúrgico,visando melhorar o controle do estoque da farmácia do
centro cirúrgico;
Melhorar os processos de baixa de medicamentos, para um melhor
controle de estoque, redução de divergência de estoque físico x
sistema;
Melhorar o índice de acuracidade nos inventários das Farmácias;
Viabilizar a atenção farmacêutica 100% voltada para a análise da
prescrição médica.
A perspectiva é que as ações iniciadas em abril de 2016, para estruturar a
Farmácia Hospitalar do HCP, coloquem a Assistência Farmacêutica do HCP no
patamar dos hospitais de referência do Recife. Pois, em dezembro de 2016, o
saldo positivo de todos os processos implantados foi uma evidente melhoria
perceptível com as mudanças das rotinas adotadas.
5.4. Enfermagem
No ano de 2016, a enfermagem do hospital de Câncer de Pernambuco passou
por processo de mudanças na enfermagem, com a chegada da nova Gerência em
junho, sendo realizado, nesse mesmo período, um diagnóstico do departamento,
onde identificou-se diversos problemas. Como primeira ação, foi realizado um
planejamento para implantação de melhorias na assistência.
Foram adquiridos diversos instrumentos para oferecer ainda mais qualidade
de assistência ao paciente: pilões de maceração dos comprimidos, cálices
graduados para medições de drenos e diureses, aparelhos de pressão,
81
estetoscópio e termômetros para verificação de sinais vitais.
Foram implantados protocolos de normas e rotinas assistenciais. As
atribuições foram redimensionadas para a coordenação administrativa e demais
coordenações de enfermagem dos setores fechados, tornando a supervisão de
enfermagem ainda mais atuante em suas funções, sendo realizadas reuniões de
acolhimento da equipe e orientações de novas rotinas de trabalho através do
acompanhamento direto da supervisão de enfermagem nas alas assistenciais.
O processo seletivo de admissão de novos colaboradores foi todo
reformulado, sendo assumido pelo Desenvolvimento Humano (DH). O processo
passou a ser feito em três etapas: realização de prova e dinâmica de grupo, as
duas primeiras etapas sendo realizadas pelo DH e entrevista técnica, realizada
pela gerência de enfermagem. Os candidados, após aprovados, antes de
assumirem suas funções, passaram a participar do processo de integração,
realizado pelo DH. A integração consiste em demonstrar as normas da instituição,
direitos e deveres, enquanto funcionários, além de toda a instituição. Em seus
primeiros dias de trabalho, os novos colaboradores, passaram a fazer processo de
adaptação no setor, permanecendo três plantões em treinamento, com o intuito
de evitar falha na assistência.
Em agosto, para ofertar uma assistência de enfermagem de forma integral, em
todos os turnos da instituição, foram contratadas três supervisoras de
enfermagem com escala 12x60h. Assim, junto com a educação continuada, foram
iniciados treinamentos em todos os turnos da instituição.
Neste mesmo ano, foi nomeado o Comitê de Ética de Enfermagem do
Hospital de Câncer de Pernambuco, de acordo com a Resolução COFEN nº
172/1994, onde todos os casos de imperícia, imprudência e negligência, conflitos
entre profissionais passaram a ser avaliados de forma legal e os casos
considerados graves, encaminhados para os devidos julgamentos pelo Comitê do
Conselho de Enfermagem ,que tem o poder de aplicar as devidas penalidades
cabíveis.
Iniciado trabalho de avaliação do dimensionamento da instituição, onde a
pediatria foi o primeiro setor contemplado devido a sua complexidade, pelo fato
do atendimento ambulatorial de hemotransfusão e quimioterapia serem
realizados na própria enfermaria do Anjo Rafael, havendo necessidade de maior
vigilância dos pacientes, sendo assim contratada mais uma técnica de
enfermagem, em regime de diarista, para assumir os pacientes em tratamento
82
ambulatorial. Os projetos de melhoria dos demais setores serão programados ao
longo de 2017.
Todos os impressos voltados para a assistência de enfermagem passaram por
processo de reavaliação e padronização para melhor qualidade e entendimento
entre os setores. Implementado identificação dos soros e quimioterapias através
de rótulos padronizados, que facilitam a visualização, levando maior segurança
aos pacientes e as equipes.
Iniciada revalidação dos POPs assistenciais para implementação em todos os
setores e retomando todo o planejamento estratégico de enfermagem, iniciado
em 2014, onde foi reavaliado com programação de novos prazos para
cumprimento das metas.
No ano de 2016, foram realizados 31.640 atendimentos pela Enfermagem, de
acordo com a Produção Ambulatorial de Procedimentos da tabela unificada
trabuladas no Tabnet PE, conforme demonstrado abaixo :
Profissional-CBO Frequencia
223505 Enfermeiro 31.640 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
5.4.1. Desafios para 2017
Continuar os programas de treinamentos;
Conclusão do Regimento Interno de Enfermagem;
Oferecer apoio psicológico aos profissionais, de forma a prevenir a
síndrome de Burnout e trabalhar o envolvimento emocional diante da
morte;
Implementar ginástica laboral como forma de extravasamento das tensões
provocadas pela rotina de trabalho.
5.5. Serviço Social
As ações desenvolvidas pelo Serviço Social do Hospital de Câncer de
Pernambuco têm como diferencial a humanização e totalidade do paciente. O
processo de trabalho do serviço ampliou-se após as transformações da sociedade.
O assistente social trabalha na mediação das relações sociais, de acordo com as
particularidades existentes, desenvolvendo estratégias de ações cabíveis para
83
cada situação, embasado no projeto ético-político do Serviço Social, nos
Parâmetros para atuação do Assistente Social na Saúde, e na legislação pertinente
que direciona as ações a serem desenvolvidas em meio hospitalar.
Nesse sentido, o Serviço Social realiza "atendimento direto aos usuários"
tendo como público alvo de suas intervenções, pessoas que se encontram em
situação de vulnerabilidade social e necessitam de atendimento humanizado e
eficaz, auxiliando e oferecendo suporte no direcionamento de possíveis soluções
que se atentem para a situação em que se encontra o usuário. Tudo isto para que
possam restabelecer-se socialmente e serem estrategicamente orientados, no
sentido de garantir o direito à saúde, facilitando acesso de forma total aos
serviços de saúde dentro e fora do Hospital.
5.5.1. Atividades realizadas pelo Serviço Social
Orientar e informar aos usuários sobre normas e rotinas da instituição e
seus recursos;
Orientar sobre o processo de internamento;
Realizar contatos e encaminhamentos a rede sócio assistencial;
Realizar contatos e encaminhamentos a rede de atenção à saúde (atenção
básica e média complexidade);
Realizar contatos e encaminhamentos ao setor sociojurídico (Ministério
Público, Poder Judiciário, entre outros);
Efetuar contato com a família do paciente;
Realizar trabalho integrado com outros membros da equipe de saúde;
Realizar entrevista social com usuários e familiares;
Realizar visitas e acompanhamento de casos nas enfermarias;
Realizar trabalho em grupo (Espaço Renascer, Hospital DIA e enfermarias);
Registrar ações em livros de ocorrência do setor, prontuários, etc.;
Promover Ações educativas; Elaborar e participar de Palestras e
Seminários; Participação em reuniões para discussão multiprofissional dos
casos clínicos;
Dar suporte e orientação na comunicação de alta e de óbito, quando
necessário;
Fortalecimento do processo de identificação/notificação de possíveis casos
de violência;
Realização de atividades educativas (Sala de Espera);
Supervisão de estágio curricular; Participação em Comitê de Ética da
Instituição;
84
Tutoria e preceptoria da Residência Multiprofissional em Oncologia.
5.5.2. Atendimentos realizados pelo Serviço Social em 2016
No ano de 2016, foram realizadas ações visando garantir o direito à saúde e
oferecer uma boa dinâmica hospitalar, tendo em vista minimizar transtornos e
promover um ambiente humanizado e adaptado ao que se propõe este Hospital
em excelência.
Seguem abaixo os atendimentos realizados em 2016:
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico)
24.502
Total 24.502 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
Além das consultas demonstradas acima, foram realizados 144 grupos de
orientação para acompanhantes nas enfermarias, no sentido de fortalecer o
vínculo entre o Hospital, paciente e familiares, tornando estes sujeitos ativos no
processo de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde; foram
realizadas 15 visitas domiciliares com o objetivo de conhecer e identificar, in loco,
a situação socioeconômica dos pacientes, para assim dar melhor direcionamento
e encaminhamentos para a rede sócio-assistencial; foram realizadas 5 palestras
socioeducativas com intuito de informar, orientar e capacitar nas ações em
saúde, melhorando, assim, o trabalho em equipe multidisciplinar; e realizadas 9
notificações de violência contra idoso, mulher e criança, além dos
encaminhamentos quando necessários, para os órgãos competentes. As
notificações são compulsórias, com o objetivo de subsidiar a elaboração de
políticas públicas específicas para coibir ou minimizar demais casos de violência.
5.5.3. Desafios para 2017
Capacitar os profissionais do Serviço Social;
Incentivar de titulação dos profissionais (Lato Senso e Stricto Senso);
Criar fluxo de notificação de violência no HCP;
Dar continuidade a atividades de supervisão de estágio;
Dar continuidade a atividade de tutoria e preceptoria de Residência
Multiprofissional em Oncologia;
85
Inserir as assistentes sociais em comissões e grupos de pesquisa;
Participar de reuniões para discussão multiprofissional de casos clínicos;
Participar de Palestras e Seminários;
Aprimorar o acolhimento humanizado nas enfermarias e ambulatórios,
dando orientações e encaminhamentos para rede sócio assistencial, na
perspectiva de viabilizar a garantia de direitos dos usuários da instituição;
Promover ações educativas em saúde através de sala de espera.
5.6. Odontologia
No Setor de Próteses Reabilitadoras são confeccionadas próteses para
pacientes com sequelas da face e do crânio oriundas de tumores malignos. Nas
cirurgias, os pacientes saem do bloco cirúrgico com suas próteses reabilitadoras
instaladas e após um tempo determinado será reabilitado com uma prótese,
chamada prótese pós-cirúrgica. As próteses são confeccionadas em resina acrílica
e silicone, conforme a região a ser reabilitada. Alguns aspectos devem ser levados
em consideração na elaboração de uma prótese, são eles: material utilizado
(biocompatibilidade), estética, funcionalidade e avaliação adequada de retenção
no paciente. Pensando na melhor adaptação das próteses, requisitamos a
prototipagem, isto é, a confecção do modelo do crânio ou face em 3D a partir da
tomografia realizada no paciente onde observa-se a sequela oriunda da cirurgia e
o que nos favorece a praticidade na confecção da prótese e quando no ato
cirúrgico um menor tempo e resultado estéticos e funcionais com melhor
qualidade.
As próteses reabilitadoras apresentam três fatores positivos, são eles:
Fatores funcionais, a reabilitação da perda com resgate das funções em
grande parte comprometidas
Fatores estéticos, a possibilidade de reaver a estética do paciente
Fatores psicológicos, a própria reabilitação das funções e da estética traz
ao paciente o conforto do retorno ao seu convívio familiar e social.
No setor de prótese vários tipos de próteses podem vir a ser confeccionadas:
Oculares: confecção e instalação das nas cavidades anoftálmicas
Óculo-palpebrais: próteses para reabilitação de exérese da cavidade
anoftálmica, incluindo a pálpebra
Faciais: reabilitação de grandes perdas faciais com adaptação ou não de
oculares
86
Obturadores palatinos: podem ser trans e pós-cirúrgicos, servem para a
reabilitação de perdas maxilares, podendo ser de infra, meso ou supra
estrutura. Em 3D.
Nasais: para reabilitação de perdas de partes ou total do nariz
Auriculares: para reabilitação de perdas de partes ou totais da orelha.
Próteses para perdas de partes ósseas, malares, supra-orbitário,
cranioplastia. Em 3D.
Próteses areolares.
5.6.1. Atendimentos realizados pela Odontologia em 2016
No período de janeiro a dezembro de 2016, foram realizadas consultas,
moldagens e próteses conforme demonstrativo abaixo:
Odonto Clínica Geral
Procedimento Frequencia
0201010348 Biópsia de osso do crânio e da face 1
0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 15
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na aten€ço especializada (exceto médico)
3.085
0301060061 Atendimento de urgencia em atencao especializada 204
0307020029 Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecânico 3
0307030032 raspagem corono-radicular (por sextante) 525
0307040070 moldagem dento-gengival p/ construcao de protese dentaria
27
0404020054 Drenagem de abscesso da boca e anexos 1
0404020488 Osteotomia das fraturas álveolo-dentúrias 3
0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 4
0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 798
0414020154 Gengivectomia (por sextante) 1.464
0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 850
0701070099 Protese parcial mandibular removível 2
0701070102 Protese parcial maxilar removível 4
87
0701070129 Protese total mandibular 2
0701070137 Protese total maxilar 18
0701080078 Protese nasal 8
0701080086 Protese àculo-palpebral 11
Total 7.025 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
Odonto Estomatologia
Procedimento Frequencia
0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 10
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.122
0301060061 Atendimento de urgência em atenção especializada 18
0307020029 Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecanico 4
0307030032 Raspagem corono-radicular (por sextante) 18
0401010120 Retirada de lesão por shaving 609
0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 1
0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 34
0414020154 Gengivectomia (por sextante) 44
0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 49
Total 1.909 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016
Odontologista legal
Procedimento Frequencia
0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 52 0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.712
0301060061 Atendimento de urgência em atenção especializada 40
0307030032 Raspagem corono-radicular (por sextante) 199
0404020488 Osteotomia das fraturas alveolo-dentúrias 12
0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 47
0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 646
0414020154 Gengivectomia (por sextante) 949
0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 778
Total 4.435 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
88
Protesiólogo
Procedimento Frequencia
0701070099 Protese parcial mandibular removível 2
0701070102 Protese parcial maxilar removível 3
0701070110 Protese temporária 154
0701070129 Protese total mandibular 10
0701070137 Protese total maxilar 12
Total 181 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
Protesista
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 733 0307040070 Moldagem dento-gengival p/ construção de protese dentaria 176
0307040089 Reembasamento e conserto de protese dentaria 4
0307040151 Ajuste oclusal 8
0701070099 Protese parcial mandibular removivel 4
0701070102 Protese parcial maxilar removivel 8
0701070129 Protese total mandibular 50
0701070137 Protese total maxilar 63
Total 1.046 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
Odonto traumatologista
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 24
0401010058 Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 1
Total 25 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.
89
5.6.2. Desafios para 2017
Captar recursos para aumentar o número de confecção de próteses
Manter a qualidade de atendimento do serviço
5.7. Nutrição
O Serviço de Nutrição do Hospital de Câncer de Pernambuco tem como
objetivo prestar assistência nutricional na sua integralidade aos pacientes
internados e em acompanhamento ambulatorial, voltada para promoção e
proteção à saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento dos agravos nutricionais,
bem como tem por competência fornecer alimentação adequada, dentro dos
padrões higiênico-sanitários, visando promover a manutenção/recuperação da
saúde de sua clientela.
Os pacientes recebem suas refeições na enfermaria onde estão internados e
os seus acompanhantes fazem as refeições no refeitório do hospital. As exceções,
refeições servidas a acompanhantes na enfermaria, acontecem após avaliação
dessa necessidade pelo nutricionista responsável.O custo médio, calculado por
refeição, é em torno de R$ 1,80 para o desjejum, R$ 3,40 para almoço e R$ 2,70
para o jantar.
Durante o ano de 2016, o serviço de nutrição teve um total de R$ 1.149.587,00
de despesas financeiras com as nutrições oferecidas. Desse total, R$ 188.306,00
foram gastos com nutrição enteral.
Despesas Financeiras Nutrição enteral
Jan R$ 75.426,00 R$ 10.553,70
Fev R$ 72.255,17 R$ 20.512,70
Mar R$ 84.682,88 R$ 13.240,76
Abr R$ 85.454,83 R$ 22.769,40
Mai R$ 90.913,11 R$ 22.401,20
Jun R$ 113.440,40 R$ 10.647,18
Jul R$ 104.506,93 R$ 17.666,45
Ago R$ 126.855,00 R$ 15.484,70
Set R$ 107.624,58 R$ 8.789,70
Out R$ 105.366,30 R$ 5.968,00
Nov R$ 96.451,82 R$ 17.944,00
90
Dez R$ 86.611,97 R$ 22.328,30
Total R$ 1.149.588,99 R$ 188.306,09
Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
Para cumprir seu objetivo, o serviço conta com 50 colaboradores operacionais
e 10 nutricionistas na administração, que também são responsáveis pela
assistência nutricional.
5.7.1. Atividades desenvolvidas pela equipe
Participar da visita multidisciplinar com as equipes das clinicas de Cabeça e
Pescoço e de Cirurgias Oncológicas;
Participar de reunião clinica semanal de Cabeça e Pescoço, Cirurgias
Oncológicas, Ortopedia, oncohematologia
Realizar avaliação nutricional, utilizando a ferramenta de ASG-PPP, método
validado e consensuado através do Consenso Brasileiro de Nutrição
Oncológica
Registrar em prontuário resultado da avaliação e conduta nutricional
Orientar alta hospitalar aos pacientes
As atividades desenvolvidas na área de ensino e pesquisa são desenvolvidas
com o intuito de orientar os alunos do curso técnico, residentes e graduandos de
nutrição.
O atendimento ambulatorial do serviço de nutrição é realizado no turno da
manhã, onde são realizadas avaliação antropométrica, anamnese e orientação
nutricional. Esse atendimento é realizado aos pacientes que chegam por demanda
espontânea e aos que são encaminhados pelos demais serviços do Hospital,
principalmente: Mama, cabeça e pescoço, oncologia clinica, cirurgia plástica,
fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, pélvis, urologia, ortopedia, etc.
5.7.1. Atividades desenvolvidas na área de Produção
Planejamento de cardápios e de compras
Recebimento dos insumos seguindo critérios pré-estabelecidos
Armazenamento de acordo com as características de cada produto
Pré-preparo adequado segundo a necessidade
Preparo conforme os cardápios planejados
Distribuição das refeições produzidas
91
5.7.2. Atendimentos realizados em 2016
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.485
Total 1.485 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
5.7.3. Desafios para 2017
Implantar a Sistematização do Cuidado Nutricional, de acordo com as diretrizes da
Academy of Nutrition and Dietetics (AND) que inclui:
Avaliação Nutricional do paciente
Identificação das metas terapêuticas
Escolhas das intervenções a serem implantadas
Identificação das orientações necessárias aos pacientes
Formulação de um plano de avaliação, devidamente documentado.
Implantar os protocolos de Triagem Nutricional:
NRS 2002 - para adultos
STRONG KIDS- para crianças até 18 anos
Implantar Indicadores de Qualidade nas áreas de assistência e produção.
5.8. Psicologia
O trabalho da Psicologia, no Hospital de Câncer de Pernambuco, visa à
identificação e manejo dos fatores emocionais no adoecer, a prevenção e a
redução de sintomas, como a ansiedade, angústia e o medo, auxiliando no
processo de ressignificação e suporte para o desenvolvimento de estratégias
adaptativas e de enfrentamento.
5.8.1. Atividades desenvolvidas em 2016
Atendimentos a funcionários e voluntários do HCP;
Participação nas atividades do Espaço Renascer, Equipe Interdisciplinar
Saber Cuidar, Comitê de Ética em Pesquisa, Colegiado da Residência
Multiprofissional em Oncologia, Grupo de Trabalho em Humanização,
92
Elaboração e Realização da Pesquisa de Satisfação dos Usuários, Pesquisa
sobre Qualidade de Vida no Ambulatório e Enfermaria de Hematologia (em
andamento), Reuniões Clinicas de Ortopedia e Urologia, Projeto de
Pesquisa – Avaliação da Qualidade de Vida em Pacientes Sobreviventes de
Osteossarcoma Submetidos à Giroplastia de Van Nes.
Participação com Apresentação de Palestra no Simpósio do HCP e de
Cuidados Paliativos no CREMEPE;
Tutoria e Preceptoria na Residência Multiprofissional em Oncologia, Grupo
Semanal com Residentes Uni e Multiprofissional em Oncologia,
Participação em Bancas de Qualificação e Orientação de Projeto de
Pesquisa da Residência Multiprofissional em Oncologia;
Preceptoria de Estagio Curricular em Psicologia Hospitalar e Preceptoria
em Visitas Técnicas de graduandos em Psicologia interessados em
conhecer a temática da Psicologia Hospitalar;
Entrevista na Rádio Jornal sobre o Outubro Rosa.
5.8.2. Atendimentos realizados em 2016
Psicólogo Clínico
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 3.714
Total 3.714 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
Psicólogo Hospitalar
Procedimento Frequencia
0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 3.617
Total 3.617 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016
5.8.3. Desafios para 2017
Manter a Qualidade da Assistência do Serviço de Psicologia;
Fortalecer oServiço de Psicologia nas Equipes Multiprofissionais;
Planejar Pesquisas no Setor de Psicologia.
93
6. Educação Permanente realizada em 2016
No ano de 2016, com o objetivo de capacitar e treinar as equipes de
enfermagem para melhoria da assistência aos pacientes oncológicos, diversas
ações foram planejadas e realizadas:
Levantamento de necessidades de treinamentos por setor;
Atendimento às necessidades imediatas de treinamento;
Benchmarking e parcerias com outras instituções;
Apoio institucional à campanha internas e externas do HCP;
Eventos de Promoção da Saúde
Desenvolvimento de materiais educativos, cartilhas, folders, protocolos
para operacionalização de procedimentos.
Recrutamento de Novos Colaboradores e Integração dos mesmos
Elaboração de Provas Seletivas;
Planejamento 2017.
6.1. Planejamento de treinamentos em 2016
Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016
94
6.2. Atividades Planejadas e realizadas
Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016
Treinamentos extras advindos de demanda imediata:
Treinamento da nova rotina de dispensação de materiais e medicamentos
da farmácia através do sistema Posthos
Implantação do Protocolo de Oxigenoterapia em junho de 2016 para toda
a enfermagem, substituindo os treinamentos programados para o período.
Programa de Treinamento intensivo na enfermaria Faustina voltado para
os técnicos de enfermagem e enfermeiros, devido aos problemas na
assistência: Cateter totalmente Implantado, Noções de Quimioterápicos, e
Bomba de Infusão em Agosto de 2016;
6.3. Atividades extras realizadas
Participação da Reunião de Construção do Planejamento Estratégio de
Enfermagem e desenvolvimento de Indicadores ;
Fornecimentos de Informações para produção do Jornal HCP
Evento: Promoção da Sáude – Faculdade Joaquim Nabuco ( aferição de
pressão arterial e glicemia, orientações de combate às arboviroses com
distribuição de folhetos educativos elaborados pelo HCP.
POP´s de higienização simples e cirúrgicas das mãos, revisados e
orientados às equipes de de enfermagem.
Engajamento de atividades de docência e tutoria da Residência de
Enfermagem HCP, realizando parceria com os residentes para discutir
temas relevantes que pudessem trabalhar juntamente com a Educação
95
Pernamente nos setores;
Recrutamento e Seleção como integrante da equipe HCP de organização
da Seleção do Hospital da Mulher de Recife com as seguintes atividades:
triagem de currículos, atendimento ao público interno e externo;
elaboração, aplicação e correção de provas aplicadas aos candidatos do
processo seletivo.
Responsável pela seleção de todo corpo de profissionais da equipe de
enfermagem HCP.
Divulgação do vídeo Show das Mãos Poderosas da Campanha de Lavagem
das Mãos
Palestra sobre humanização para Maqueiros
Palestra Prevenção de Câncer de Mama para diversas empresas parceiras
HCP (Florence, Geraldo Araujo tecidos, Avard Estaleiro Promar, Refinaria
Suape, Nazaria, etc)
Palestra de Prevenção ao Câncer de Prostatra para diversas empresas
parceiras HCP (Top Service, Borborema, Hospital Santa Casa, Progresso,
Fachesf, GPS Segurança, Guerdal, HWm Engenharia, Torque Construtora,
etc).
Palestra de Prevenção ao Câncer de Prostatra para colaboradores homens
do HCP;
Palestra sobre Prevenção de HIVs e Contaminação com Acidentes
Ocupacionaiscomo convidada para o programa de treinamento da CIPA.
6.4. Resultados e indicadores
Produção de Relatórios Mensais para Report de Informações, Análise e
Monitoramento de Resultados;
96
Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016
6.5. Planejamento de treinamentos para 2017
Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016
97
6.6. Desafios para 2017
Instituir identidade visual da Educação Continuada (via marketing do HCP);
Instituir processo de solicitação para treinamentos do HCP;
Organizar Sala de Treinamentos (projeto via parceiros anjos do HCP);
Parceria com a residência do HCP (inovação na assistência);
Implantar clube de artigos científicos e “Biblioteca” no HCPnet
Estimular a produção de material educacional e institucional (acesso a
todos);
Parceria com Serviço de Telessaúde NUTES UFPE (cursos, palestras
virtuais);
Implantar plataforma de Educação Continuada EaD do HCP;
Comercializar curso presenciais/EaD via HCP (novas receitas e referência);
Bonificar (sem custos) participação dos colaboradores nos treinamentos;
Apoiar a melhoria na qualidade da assistência e o setor de qualidade do
HCP.
7. Superintendência de Ensino e Pesquisa
A Superintendência de Ensino e Pesquisa é responsável pela organização,
supervisão e monitoramento das atividades acadêmicas referentes a programas
de Treinamento em Serviços, Residências, Especializações Doutorados e
Mestrados, Ligas Acadêmicas, Estágios Médicos e de outros profissionais da área
da saúde. Também são da responsabilidade desta Superintendência, cursos,
congressos e encontros na área de oncologia, intercâmbios técnico-culturais, bem
como a coordenação de todas as atividades de Pesquisa Científica desenvolvidas
no âmbito do H.C.P. / S.P.C.C., garantindo assim, o seu perfeito entrosamento
com o andamento normal das unidades do Hospital. Incluem-se nas atividades de
Assessoria, a organização e supervisão do auditório da Biblioteca do Hospital e o
apoio didático, sempre visando o desenvolvimento de temas ligados à oncologia.
98
7.1. Organograma da Superintendência de Ensino e Pesquisa
7.2. Residência Médica
Os cenários de prática dos Residentes dentro do Hospital de Câncer de
Pernambuco compreendem os níveis de atenção à saúde, a saber: Diagnóstico,
Tratamento e Reabilitação. Dentro desta perspectiva os residentes vivenciarão o
cotidiano em Ambulatórios, Unidades de Internação, Radioterapia, Anatomia
Patológica, Urgência e Emergência, UTI, Bloco Cirúrgico, Sessão Anátomo-Clinica,
Reuniões Cientificas Mensais, Estudos de Casos , Clube de Revista, Aulas
proferidas por médicos conveniados e pelos residentes.
No ano de 2016, mais uma vez, os quatros programas de residência médica
tiveram suas vagas preenchidas e tivemos também a transferência de um
residente para o programa de residência em cancerologia cirúrgica do HCP.
99
7.3. Residência Médica, onde atuam 16 residentes nas seguintes áreas
Cancerologia clínica. Cancerologia Cirúrgica. Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Mastologia
7.4. Residência Multiprofissional em Oncologia
No ano de 2016 foi aprovada a Residência Multiprofissional em Oncologia com
14 residentes distribuídos nas seguintes áreas:
Enfermagem Farmácia Psicologia Fisioterapia Nutrição Fonoaudiologia Serviço Social
7.5. Residência Uniprofissional em Oncologia nas seguintes áreas
No ano de 2016 foi aprovada a Residência Uniprofissional e preenchida todas as 4 vagas em Oncologia, ofertadas nas seguintes áreas:
Odontologia - 2 Enfermagem – 2
7.6. Doutorado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo
No ano de 2014, em uma parceria com o Hospital A.C.Camargo, foi implantado
no Hospital de Câncer de Pernambuco, o Curso de Doutorado em Oncologia com
um período de duração de 2014 a 2018 para a primeira turma e 2015 a 2019 para
a segunda turma. Atualmente a turma está composta por 14 alunos.
7.7. Mestrado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo
No ano de 2015, em uma parceria com o Hospital A.C.Camargo, foi
100
implantado, no Hospital de Câncer de Pernambuco, o Curso de Mestrado em
Oncologia com um período de duração de 2015 a 2017. A turma é composta por
07 alunos.
7.8. Programa Fellowship em Urologia Oncológica (2016)
Com o objetivo de especializar médicos para o tratamento uro-oncológico e
fomentar as atividades de Ensino e Pesquisa, foi lançado no mês de abril desse
ano, o Programa Fellowship em Urologia Oncológica com a duração de 1 ano. De
acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, existem apenas cinco programas
como esse no Brasil. No Nordeste, o HCP é a primeira instituição a oferecer esse
tipo de especialização.
7.9. Liga Acadêmica em Oncologia – LIACON (2016)
Como objetivo complementar a formação dos estudantes de Medicina por
meio de atividades de extensão, ensino e pesquisa, foi lançando, em abril desse
ano, a Liga Acadêmica de Oncologia: a LIACON . Os integrantes da Liga tiveram a
oportunidade de ver, na prática, o que é passado na sala de aula a fim de adquirir
conhecimentos sobre a Oncologia com profissionais referência no tratamento do
câncer.
7.10. Curso preparatório
O Ingresso à LIACON ocorreu, por meio de processo seletivo, após Curso
Preparatório de uma semana, no horário noturno de segunda à sexta feira. Foram
habilitados a se inscrever alunos a partir do terceiro período de Medicina, de
qualquer escola médica do Estado de Pernambuco. O I Curso Preparatório de
acesso à LIACON ocorreu no período de 14 a 18 de março de 2016.
No período, tivemos um total de 60 inscritos para o curso preparatório.
Durante o curso, foram oferecidas aulas, sobre diversas especialidades, com foco
na Oncologia. Foram elas: Urologia, Mastologista, Ortopedia, Cirurgia Torácica,
Pediatria, Ginecologia, Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Quimioterapia e
Cuidados Paliativos. Os professores que ministraram as aulas eram médicos do
próprio HCP.
101
7.11. Acolhimento – LIACON
No dia 04 de abril de 2016, o Hospital de Câncer de Pernambuco deu as boas-
vindas aos estudantes aprovados na Liga Acadêmica de Oncologia, que teve por
intuito trazer para perto dos estudantes a rotina prática de um hospital
oncológico. O grupo, formado por 20 alunos (entre o 3º ao 10º período), de todas
as instituições de ensino de Medicina da Região Metropolitana do Recife, se
reuniu na biblioteca do HCP, para ser apresentado ao Hospital.
Os acadêmicos da LIACON/HCP tem rodizio mensal pelos serviços de: Cabeça
e Pescoço, Cancerologia Cirúrgica, Oncologia Clínica, Mastologia, Pediatria
oncológica, Cuidados Paliativos, Ortopedia Oncológica, Cirurgia Torácica,
Urologia, Oncoginecologia.
7.12. Estágios
Foram oferecidos estágios curriculares de 01 a 03 meses para
Residentes/Acadêmicos, de outras Instituições, nas seguintes áreas:
Oncologia Clínica Cirurgia Oncológica: Pélvis / Mama / Toracica / Urologia / Cirurgia de Cabeça e
Pescoço / Ortopedia / Patologia. Oncologia Pediátrica
Hospitais conveniados:
HR- Hospital de Restauração / HC- Hospital das Clinica / HOF- Hospital Otavio de
Freitas / HOC – Hospital Osvaldo Cruz / HRA- Hospital Regional do Agreste / HAM-
Hospital Amaury de Medeiros / HGV- Hospital Getúlio Vargas / HBL- Hospital Barão de
Lucena. HR- Hospital de Restauração / HC- Hospital das Clinica / HOF- Hospital Otavio
de Freitas / HOC – Hospital Osvaldo Cruz / HAM- Hospital Amaury de Medeiros /
HGV- Hospital Getúlio Vargas / HBL- Hospital Barão de Lucena.
102
7.13. Médicos residentes de outros Hospitais que rodaram no HCP em 2016
Departamentos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Cirurgia de Cab. e Pescoço 1 1 1 2 2 2 2 2 1 2 2 1 19
Torácica 1 1 1 1 2 1 - 1 - 1 1 3 13
Mastologia 1 1 1 - - 1 2 - 2 - 1 - 9
Cancerologia Cirurgica 2 2 2 4 2 3 3 2 1 1 1 1 24
Oncologia Clínica - 1 - 1 - - - - - - - - 2
Patologia - - - - - 1 - 1
- 1 - 3
Ginecologia Oncológica - - 3 3 3 3 2 3 1 2 1 1 22
Hematologia - - 1 - - 1 1 1 1
1 6
Cirurgia Plástica 1 1 1 1 - - - - - - - - 4
Ortopedia 1 1 4 4 4 2 1 1 2 2 3 2 27
Anestesiologia 1 1 1 1 - 1 2 - - - 1 1 9
Fisioterapia - - - - - 2 2 1 - - - - 5
Total 8 9 15 17 13 17 15 12 8 8 11 10 143
Fonte: Superintendência de Ensino e Pesquisa HCP. Período - jan a dez/2016
7.14. Graduandos de outras instituições de ensino que rodaram no HCP em 2016
Graduandos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Farmácia - 4 4 4 4 - - 5 5 5 3 3 37
Fisioterapia 2 5 10 13 12 14 5 5 4 3 3 4 80
Engenharia - - - - - 1 1 1 1 1 1 2 8
Nutrição 10 11 16 14 21 17 5 27 38 19 17 17 212
Odontologia 4 3 3 10 11 9 10 14 9 10 6 6 95
Serviço social - - 1 4 2 2 - 5 5 5 5 2 31
Psicologia - 1 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 36
Total 16 24 37 48 52 46 24 61 66 47 39 39 499
Fonte: Superintendência de Ensino e Pesquisa HCP. Período - jan a dez/2016
7.15. Acadêmicos de Medicina da Uninassau que realizaram seus estágios no HCP
em 2016
Oncologia Clínica – 181 alunos Urologia – 55 alunos Oncologia Cirúrgica – 129 alunos
103
7.16. Internato em medicina
Em agosto/2016 foi iniciada a 1ª turma, com 15 alunos, do internato da
UNINASSAU, em parceria com HCP lotados na Cancerologia Cirúrgica.
8. Superintendência Financeira
A Superintendência Financeira é responsável por planejar, organizar, gerenciar,
acompanhar e executar o orçamento financeiro da instituição. Tendo fundamental
relevância paro o bom funcionamento de todas as áreas.
Faz parte do organograma financeiro os centros de custo de Processos, Contas
médicas, Financeira, Faturamento, Suprimentos, T.I., Marketing e Captação,
Contabilidade, Departamento Pessoal, Patrimônio, Almoxarifado e Planejamento
Estratégicos, onde cada setor representa uma área estratégica nos processos
operacionais da empresa. Apesar de não estar relacionada diretamente com o setor
fim, a superintendência financeira responde por toda a dinâmica e suporte
administrativo e operacional da área técnica.
Coordenar, monitorar o fluxo e o impacto econômico-financeiro interno e
externo de mercado também é uma das suas atribuições, pois impacta diretamente na
saúde financeira da instituição. A área financeira agrega a responsabilidade e o
operacional para uma fluidez estável e com segurança.
8.1. Organograma da Superintendência Financeira
104
8.2. Resumo Finaneiro do exercício de 2016
SUS
60.889.869
Contratualizações
43.181.723
Receita Operacional Bruta
104.071.592
Receita líquida de serviços médicos
104.071.592
Custos dos Serviços Prestados, por natureza
Pessoal
(43.595.487)
Pessoal
(45.493.226)
INSS - cota patronal
(8.280.238)
(-) Gratuidade - INSS Cota Patronal
10.177.977
Serviços médicos Terceirizados
(9.192.264)
Serviços laboratoriais
(1.411.978)
Serviços de Rádio Imagem
(1.959.865)
Serviços de Radioterapia
(3.428.269)
Serviços de Anestesia
(891.337)
Serviços Neuro Imagem
(8.851)
Serviços de transplantes
-
Medicamentos, mat. hosp. e descartáveis
(24.362.220)
Rouparia e outros
(780.910)
Gases medicinais
(293.230)
Nutrição
(1.504.612)
(87.429.023)
(=) (Déficit)/Superávit Bruto
16.642.569
(+ / -) Despesas e Receitas Operacionais
Pessoal
(14.396.633)
Pessoal
(14.831.701)
INSS - cota patronal
(1.898.297)
(-) Gratuidade - INSS Cota Patronal
2.333.365
Despesas Administrativas
(4.954.192)
Serviços terceirizados
(3.785.466)
Campanhas e donativos
10.373.425
Aluguéis e arrendamentos
1.123.238
Outras Receitas operacionais
1.311.652
Perda no recebimento de créditos
(591.176)
Outras Despesas operacionais
(2.145.613)
Manutenção
(845.112)
105
Vigilância
(1.312.639)
Impostos, taxas e contribuições
(8.202)
Ganho (perda) na baixa de ativo permanente
(47.208)
(15.277.926)
(=) (Déficit)/Superávit Líquido antes do resultado financeiro
1.364.643
Resultado financeiro Líquido
Receitas Financeiras
242.762
Despesas financeiras
(4.309.285)
(4.066.523)
(=) (Déficit)/Superávit do exercício
(2.701.880)
Os dados acima correspondem aos valores informados na Demonstração de
Resultados – DR do Hospital do Câncer de PE (HCP). É importante destacar que, a
DR é composta por três grupos, sendo eles: 1ª Receita Operacional Bruta, 2ª
Custos dos Serviços Prestados, por natureza, 3ª Despesas e Receitas Operacionais.
Cabe ressaltar que, tanto as receitas como as despesas são embasadas pelo
regime de competência.
O primeiro grupo “Receita Operacional Bruta” é composto pela soma das
Receitas referente ao SUS e as receitas de Contratualizações. O segundo grupo
“Custos dos Serviços Prestados, por natureza” refere-se aos custos diretos, ou
seja, os gastos com a atividade principal do HCP (Médicos, Enfermeiros,
Maqueiros e Etc.). O terceiro grupo “Despesas e Receitas Operacionais” é
composto pelas despesas e receitas operacionais, tais como: Analista Financeiro,
Auxiliar administrativo, Recepcionista Administrativa e etc.
106
9. Superintendência Executiva
A Superintendência Executiva do Hospital de Câncer de Pernambuco é
responsável pela Captação de Recursos, Gestão estratégica, Intitucional,
Expansão, além de todas as unidades geridas pelo HCP. São elas:
Hospital da Mulher do Recife
Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Belo Jardim
Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Arcoverde
Unidade Pública de Atendimento especializado do Arruda
9.1. Organograma Superintendência Executiva
9.2. Apresentação do setor de Convênios
O Setor de Convênios do Hospital de Câncer de Pernambuco atua na captação
de verba pública e na execução total dos processos de aquisição de objetos
provenientes desta verba.
A diferença entre verba própria e verba pública é que, para conduzirmos os
processos ligados à aquisição de objetos, precisamos seguir normas legais, com
107
particularidades que obrigatoriamente devem ser atendidas. Como convenentes,
o HCP só poderá fazer, em seus atos sobre os convênios, o que consta
estritamente nas cláusulas dos Termos dos Convênios.
A captação de recursos públicos é feita através de Emendas Parlamentares,
que são indicadas pelos Deputados Estaduais e Federais, para o ano seguinte à
sua captação. As emendas dão origem às propostas e as propostas dão origem
aos convênios. Estas emendas são designadas ao HCP, para a aquisição de uma
natureza específica do bem. Ou seja, o parlamentar poderá indicar para o hospital
emenda para aquisição de insumos, emenda para a aquisição de equipamentos,
ou emenda para o custeio, com o incremento do MAC.
9.2.1 Captação e execução de Recursos Públicos
No âmbito federal, foram captadas emendas em 2015 para a celebração de
convênios em 2016, no valor de R$ 3.716.630,00 (três milhões setecentos e
dezesseis mil seiscentos e trinta reais). No âmbito estadual, captamos o total de
R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), o que nos traz um total de
emendas parlamentares captadas para 2016 de R$ 4.066.630,00 (quatro milhões
sessenta e seis mil seiscentos e trinta reais).
Já, as emendas captadas em 2016 para celebração de convênios em 2017,
no âmbito federal, somaram R$ 3.150.000,00 (três milhões cento e cinquenta mil
reais), e, no âmbito estadual, somaram R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta
mil reais), o que nos traz um total de emendas parlamentares captadas para 2017
de R$ 3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil reais).
Os demais valores conveniados de que dispomos, celebrados, executados e
em execução, são provenientes dos anos anteriores. O total captado de 2011 a
2017 foi de R$ 17.438.100,00 (dezessete milhões quatrocentos e trinta e oito mil
e cem reais). Para a execução destes convênios, foram realizados 35 Processos
Licitatórios, sendo 03 Pregões Presenciais e 32 Pregões Eletrônicos.
Do montante captado total, atualmente, está em execução o valor de R$
10.596.177,00 (dez milhões quinhentos e noventa e seis mil cento e setenta e
sete reais); foram executados R$ 2.951.923,00 (dois milhões novecentos e
cinquenta e um mil novecentos e vinte e três reais); estão aguardando celebração
R$ 2.050.000,00 (dois milhões e cinquenta mil reais); e estão aguardando
desembolso R$ 1.840.000,00 (um milhão oitocentos e quarenta mil reais);
108
conforme tabela abaixo:
Tabela 01. Total federal e estadual
TOTAL FEDERAL + ESTADUAL
Executados R$ 2.951.923,00
Em execução R$ 10.596.177,00
Aguardando celebração R$ 2.050.000,00
Celebrados aguardando desembolso R$ 1.840.000,00
Total R$ 17.438.100,00 Fonte: Setor de Covênios HCP. Período – 2011 a 2017
CAPTAÇÃO
-Valores de 2014 a 2017– R$ 11.756.630,00;
-Valores resgatados de 2011 e 2013 – R$ 5.681.470,00;
-Valor total – R$ 17.438.100,00.
EXECUÇÃO
-Executados – R$ 2.951.923,00;
-Em execução – R$ 10.596.177,00;
-Aguardando desembolso – R$ 1.840.000,00;
-Aguardando celebração – R$ 2.050.000,00.
TIPOS DE ELEMENTOS DE DESPESAS
-Equipamentos (78 entregues e 498 serão entregues em até 90 dias);
-Insumos;
-Incremento MAC.
SETORES CONTEMPLADOS
-Centro de Diagnóstico; Centro Cirúrgico; UTI; Patologia; Odontologia; Farmácia; Enfermarias;
e Fisioterapia.
109
9.2.2. Execução dos Convênios Federais
Verbas parlamentares federais recebidas - convênios celebrados - 2011 a 2016
2011
CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
757993/2011 R$ 856.470,00 EDUARDO DA FONTE; CADOCA
1 GAMACÂMARA CENTRO DE DIAGNÓSTICO
EM EXECUÇÃO
767900/2011 R$ 2.950.000,00
RAUL HENRY; ROBERTO MAGALHÃES; JOSÉ MENDONÇA BEZERRA; MARCO MACIEL; JARBAS VASCONCELOS; PEDRO EUGÊNIO.
1 RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
CENTRO DE DIAGNÓSTICO
EM EXECUÇÃO
767901/2011 R$ 1.025.000,00
GONZAGA PATRIOTA; ARMANDO MONTEIRO; CHARLES LUCENA; OSCAR CLEITON ROCHA DA SILVA; FERNANDO COELHO FILHO.
1 TOMÓGRAFO CENTRO DE DIAGNÓSTICO
EXECUTADO
2013
CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
797840/2013 R$ 850.000,00
BRAQUITERAPIA RADIOTERAPIA EM
EXECUÇÃO
110
2014
CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
810569/2014
R$ 100.000,00 LUCIANA SANTOS
1 SISTEMA DE HIPER/HIPOTERMIA
BLOCO CIRÚRGICO
EXECUTADO
4 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRIUCO MÓVEL
2 CARDIOVERSOR
2 CARRO DE EMERGÊNCIA
2 BISTURI ELÉTRICO
812400/2014 R$ 300.000,00 PASTOR EURICO
1 BIPAP
UTI EXECUTAD
O 4
VENYILADOR PUKMONAR
4 MONITOR MULTIPARÂMETRO
814732/2014
R$ 250.000,00 FERNANDO
FERRO 1
SISTEMA DE VÍDEOLAPAROSCOPIA
BLOCO CIRÚRGICO
EXECUTADO
814865/2014 R$ 150.000,00 JORGE CÔRTE
REAL 1
SISTEMA DE VÍDEOLAPAROSCOPIA (ENDOSCOPIA RÍGIDA)
BLOCO CIRÚRGICO
EXECUTADO
814952/2014
R$ 300.000,00
JARBAS VASCONCELOS
1
SISTEMA DE VÍDEOENDOSCOPIA (ENDOSCOPIA FLEXÍVEL) ENDOSCOPIA
EXECUTADO
814953/2014 R$ 100.000,00 GONZAGA PATRIOTA
2 VENYILADOR PUKMONAR
UTI EXECUTAD
O
815701/2014 R$ 100.000,00 MENDONÇA
FILHO
4 MONITOR MULTIPARÂMETRO
BLOCO CIRÚRGICO
EXECUTADO
1 CARRO DE EMERGÊNCIA
2 SISTEMA HIPER/HIPOTERMIA
1 CARDIOVERSOR
2015
CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
826012/2015
R$ 255.000,00 GONZAGA PATRIOTA
4
MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1 MESA CIRURGICA ELETRICA
2 APARELHO DE ANESTESIA
111
826015/2015 R$ 100.000,00 MENDONÇA
FILHO
1 MESA CIRURGICA ELETRICA NEUROCIRURGIA
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1
MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA
826018/2015 R$ 250.000,00 CADOCA
1 CRIOSTATO
PATOLOGIA E BLOCO CIGÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1 DISPENSADOR DE PARAFINA
1 CITOCENTRIFUGA
1 BANHO MARIA HISTOLOGICO
4 MICROSCOPIO BIOLOGICO
1 MICROTOMO
1
PROCESSADOR AUTOMATICO DE TECIDOS (HISTOTECNICO)
1 MESA CIRURGICA ELETRICA ORTOPEDICA
826020/2015 R$ 400.000,00 JARBAS
VASCONCELOS 1 ARCO CIRURGICO Bloco Cirúrgico
EM EXECUÇÃO
826021/2015
R$ 1.000.000,00 EDUARDO DA
FONTE
11
MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA
UTI EM
EXECUÇÃO
2 CARDIOVERSOR
2 CARRO DE EMERGENCIA
1 BIPAP
1 APARELHO DE RX MOVEL
10 VENTILADOR PULMONAR DE ALTA COMPLEXIDADE
1 VENTILADOR DE TRANSPORTE
10 CAMA FAWLER MECÂNICA
1
MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA
112
1 ELETROCARDIOGRAFO
1 VENTILOMETRO
2016
CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
838028/2016 R$ 290.294,00 GONZAGA PATRIOTA
12 MONITOR MULTIPARAMETRICO
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICO
EM EXECUÇÃO
1 CARRO DE EMERGÊNCIA
13 CAMA HOSPITALAR
1 CARDIOVERSOR
1 SUPORTE DE SORO
838026/2016 R$
96.765,00 TADEU
ALENCAR
1 RAIO-X MÓVEL RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICO
EM EXECUÇÃO 1
MONITOR MULTIPARAMETRICO
838018/2016 R$ 967.648,00 PASTOR EURICO
10 CAMA HOSPITALAR
UTI EM
EXECUÇÃO
4 LARINGOSCÓPIO ADULTO
2 CARRO DE EMERGÊNCIA
2 CARDIOVERSOR
10 VENTILADOR PULMONAR
4 MESA DE MAYO
2 MEDIDOR DE CUFF
5 MONITOR MULTIPARAMETRICO
1 BIPAP
2 CARRO DE CURATIVOS
6 MONITOR MULTIPARAMETRICO
1 ASPIRADOR DE SECREÇÕES
1 ELETROCARDIÓGRAFO
10 REANIMADOR PULMONAR
2 OFTALMOSCÓPIO
1 CARRO MACA
838081/2016 R$ 261.923,00 KAIO
MANIÇOBA
1 SISTEMA DE VIDEOCIRURGIA - ENDOSCOPIA RÍGIDA
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1 BISTURI ELÉTRICO
832658/2016 R$ 750.000,00 ZECA
CAVALCANTI
2 APARELHO DE ANESTESIA
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
3 SERRA/PERFURADORA ORTOPÉDICA
1
SISTEMA DE VIDEOCIRURGIA - ENDOSCOPIA RÍGIDA
113
2 CARRO MACA AVANÇADO
2 BISTURI ELÉTRICO
1 DERMÁTONO
4 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRICO
3 MESA CIRÚRGICA ELÉTRICA
832660/2016 R$ 100.000,00 MARINALDO
ROSENDO 1
APARELHO DE ANESTESIA BLOCO
CIRÚRGICO EM
EXECUÇÃO 1 BISTURI ELÉTRICO
836541/2016 R$
50.000,00 JORGE CÔRTE
REAL 4
SISTEMA DE HIPO/HIPERTEMIA
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
836542/2016 R$ 100.000,00 RICARDO
TEOBALDO
1 RAIO-X MÓVEL
UTI EM
EXECUÇÃO 1 MONITOR MULTIPARAMETRICO
836544/2016 R$
35.640,00 TADEU
ALENCAR
1 ENDOSCÓPIO RÍGIDO
BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1 ENDOSCÓPIO RÍGIDO
4 LARINGOSCÓPIO ADULTO
1 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRICO
836530/2016 R$ 250.000,00 KAIO
MANIÇOBA
34 ESCADA COM 2 DEGRAUS
UTI EM
EXECUÇÃO
34 POLTRONA HOSPITALAR
34 CAMA HOSPITALAR MECÂNICA
2 CARDIOVERSOR
1 CARRO DE EMERGÊNCIA
1 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA
832655/2016 R$ 150.000,00 ZECA
CAVALCANTI
2 DEA - DESFRIBILADOR EXTREMO
BLOCO CIRÚRGICO E ENFERMARIA ONCOLÓGICA
EM EXECUÇÃO
3 MONITOR MULTIPARÂMETRO
1 FOCO CIRÚRGICO DE SOLO MÓVEL
6 CARRO DE EMERGÊNCIA
4 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA
14 ESCADA COM 2 DEGRAUS
832657/2016 R$ 164.360,00 PASTOR EURICO
1 SELADORA DIELÉTRICA
URGÊNCIA ÁREA VERMELHA, AGÊNCIA TRANSFUSIONAL E BLOCO CIRÚRGICO
EM EXECUÇÃO
1 AGITADOR DE PLAQUETAS
1 MONITOR MULTIPARÂMETRO
1 VENTILADOR PULMONAR
1 FOCO CIRÚRGICO DE SOLO MÓVEL
114
1
CAMARA PARA CONSERVAÇÃO DE HEMODERIVADOS
1 CENTRÍFUGA LABORATORIAL
832662/2016 R$ 150.000,00 JARBAS
VASCONCELOS
1 VENTILADOR PULMONAR
URGÊNCIA ÁREA VERMELHA
EM EXECUÇÃO
1 CARDIOVERSOR
1 CARRO MACA SIMPLES
1 CARRO DE EMERGÊNCIA
1 ASPIRADOR DE SECREÇÕES MÓVEL
3 REANIMADOR PULMONAR
1 LARINGOSCÓPIO
1 FOCO CIRURGICO DE SOLO MÓVEL
1 OXÍMETRO DE PULSO
3 CAMA HOSPITALAR FAWLER
1 ELETROCARDIÓGRAFO
1 CARRO MACA AVANÇADO
3 ESCADA COM 2 DEGRAUS
2 MESA DE MAYO
3 MONITOR MULTIPARÂMETRO
832664/2016 R$ 100.000,00 MENDONÇA
FILHO
10 ESCADA COM 2 DEGRAUS
URGÊNCIA ÁREA AMARELA
EM EXECUÇÃO
2 MONITOR MULTIPARÂMETRO
2 REANIMADOR PULMONAR
10 CAMA HOSPITALAR FAWLER
1 CARDIOVERSOR
1 OXÍMETRO DE PULSO
1 CARRO DE EMERGÊNCIA
832665/2016 R$ 150.000,00 EDUARDO DA
FONTE 1
LAVADORA TERMODESINFECTORA CME
EM EXECUÇÃO
835225/2016 R$ 100.000,00 LUCIANA SANTOS
270 SERINGA 20 ML
INSUMOS EM
EXECUÇÃO
2434 LUVA
50000
COMPRESSA DE GASES
29700
LUVA
75050 SERINGA 10 ML
115
Execução Financeira dos Convênios Federais
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2011
Valor de convênios R$ 4.831.470,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 141.470,00
Valor executado R$ 1.025.000,00
Valor em execução R$ 3.806.470,00
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2013
Valor de convênios R$ 850.000,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00
Valor executado R$ 0,00
Valor em execução R$ 850.000,00
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2014
Valor de convênios R$ 1.300.000,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00
Valor executado R$ 1.300.000,00
Valor em execução R$ 0,00
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2015
Valor de convênios R$ 2.005.000,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00
Valor executado R$ 0,00
Valor em execução R$ 2.005.000,00
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2016
Valor de convênios R$ 3.716.630,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00
Valor executado R$ 0,00
Valor em execução R$ 3.716.630,00
116
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2017
Valor de convênios R$ 3.150.000,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 1.500.000,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 1.650.000,00
Valor executado R$ 0,00
Valor em execução R$ 0,00
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2011 - 2017
Valor de convênios R$ 15.853.100,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 1.500.000,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 1.650.000,00
Valor executado R$ 2.586.923,00
Valor em execução R$ 10.116.177,00
Relação de emendas parlamentares federais 2017
NATUREZA - MANUTENÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - INCREMENTO MAC
EMENDA FUNCIONAL PARLAMENTAR VALOR
10710016 10122201545257226 CARLOS EDUARDO CADOCA R$ 250.000,00
27230011 10122201545250026 LUCIANA SANTOS R$ 200.000,00
37670012 10122201545250026 TADEU ALENCAR R$ 200.000,00
24560008 10122201545257226 EDUARDO DA FONTE R$ 1.000.000,00
TOTAL R$ 1.650.000,00
NATUREZA - ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - EQUIPAMENTOS
EMENDA FUNCIONAL PARLAMENTAR VALOR
38080005 10302201585350026 JARBAS VASCONCELOS R$ 300.000,00
38080005 10302201585350026 GONZAGA PATRIOTA R$ 150.000,00
27240006 10302201585350026 PASTOR EURICO R$ 500.000,00
37000006 10302201585350026 KAIO MANIÇOBA R$ 100.000,00
37260005 10302201585350026 MARINALDO ROSENDO R$ 100.000,00
27210019 10302201585350026 JORGE CÔRTE REAL R$ 150.000,00
37820003 10302201585350026 ZECA CAVALCANTI R$ 200.000,00
TOTAL R$ 1.500.000,00
MANUTENÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - INCREMENTO MAC R$ 1.650.000,00
ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - EQUIPAMENTOS R$ 1.500.000,00
TOTAL R$ 3.150.000,00
117
9.2.3. Execução dos Convênios Estaduais
Verbas Parlamentares Estaduais recebidas - Convênios Celebrados
2014
CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
22/2014 R$
18.000,00 RAQUEL LYRA
93 BRAÇADEIRA DE COMPRESSÃO MEDICINAL:
FISIOTERAPIA EXECUTADO
23/2014 R$
42.000,00 RAQUEL LYRA
7 FAIXA ELASTICA AMARELA
FISIOTERAPIA EXECUTADO
7 FAIXA ELASTICA VERDE
7 FAIXA ELASTICA AZUL
6 FAIXA ELASTICA CINZA OU PRATA
1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 45 CM
1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 55 CM
1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 65 CM
1 PRANCHA (TÁBUA) DE PROPRIOCEPÇÃO REDONDA
1 PRANCHA (TÁBUA) DE PROPRIOCEPÇÃO RETANGULAR
10 TORNOZELEIRA 1 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA
10 TORNOZELEIRA 2 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA
20 HALTERES DE 01 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA
20 HALTERES DE 02 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA
6 TENSIOMETO DIGITAL AUTOMÁTICO
8 TENS E FES 04 CANAIS
6 ULTRASSOM CONTÍNUO PULSÁTIL1 e 3 MHz
4 ESTETOSCÓPIO ADULTO / INFANTIL
8 MESA (DIVÃ) PARA EXAME CLÍNICO
4 SUPORTE PARA HALTERES
2 CICLOERGOMETRO OU MINI BIKE DE FISIOTERAPIA
6 DINAMÔMETRO DE MÃO DE BULBO
118
9 PEAK FLOW (MEDIDOR DE PICO DE FLUXO RESPIRATÓRIO)
3 THRESHOLD INSPIRATÓRIO
3 THRESHOLD EXPIRATÓRIO
1 ELETROESTIMULADOR
1 BOLA TIPO FEIJÃO
2 OVER BALL
4 DISCO DE BORRACHA DE PROPRIOCEPÇÃO
1 SUPORTE PARA BOLA DE BOBATH
4 AR CONDICIONADO 22000 – BTU/h
3 GELÁGUA
1 DVD PLAYER
3 MICRO SYSTEM PORTÁTIL
2 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA DIGITAL ADULTA
13 CADEIRA FIXA SEM BRAÇOS
5 TV LCD: 32"
1 MICROONDAS
2015
CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
06/2015 R$ 305.000,00
ENXOVAL DE ROUPARIA HOSPITALAR
HOTELARIA EXECUTADO
10/2015 R$ 50.000,00
RAQUEL LYRA
INSUMOS FISIOTERAPIA EM EXECUÇÃO
012/2015 R$ 140.000,00
RICARDOM COSTA; GUILHERME UCHÔA; ANDRÉ CAMPOS; ÂNGELO FERREIRA; PASTOR CLEITON COLLINS E WALDEMAR BORGES
INSUMOS GERAL EM EXECUÇÃO
013/2015 R$
130.000,00
ZÉ MAURÍCIO; ALUÍSIO LESSA
5 AR CONDICIONADO CUIDADOS PALIATIVOS E ODONTOLOGIA
EM EXECUÇÃO 5 COMPUTADOR
21 CAMA FAWLER
119
1 RECORTADOR DE GESSO E POLITRIZ PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 VIBRADOR DE GESSO PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 MOTOR DE POLIMENTO DE BANCADA PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 PANELA ELÉTRICA POLIMERIZADORA
4 MOTOR DE ACABAMENTO PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 PRENSA HIDRAULICA PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 GOTEJADOR E ESPÁTULA ELÉTRICO DUPLO DIGITAL PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 MARTELETE PNEUMÁTICO COM ARCO DE SERRA PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 PLASTIFICADORA A VÁCUO PARA PRÓTESE DENTÁRIA
1 BICO DE BUSEN ELÉTRICO PARA PRÓTESE DENTÁRIA
2016
CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL
BENEFICIADO STATUS
015/2016 R$
250.000,00
ALUÍSIO LESSA; ÂNGELO FERREIRA; RICARDO COSTA; SIMONE SANTANA; TONY GEL; ZÉ MAURÍCIO
20 AR CONDICONADO
GERAL EM EXECUÇÃO
3 COLPOSCÓPIO
42 CAMA FAWLER
017/2016 R$ 100.000,00
RAQUEL LYRA; GUILHERME UCHÔA; JOÃO EUDES
INSUMOS
FARMÁCIA E FISIOTERAPIA
EM EXECUÇÃO
120
Execução Financeira dos Convênios Estaduais
RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2013 - 2017
Valor de convênios R$ 1.585.000,00
Valor de convênios aguardando celebração R$ 550.000,00
valor aguardando desembolso do concedente R$ 190.000,00
Valor executado R$ 365.000,00
Valor em execução R$ 480.000,00
Relação de Emendas Parlamentares Estaduais
NATUREZA 3.3.50 - INSUMOS
EMENDA PARLAMENTAR VALOR
18 ODACY AMORIM R$ 50.000,00
256 ADALTO SANTOS R$ 30.000,00
641 CLODOALDO MAGALHÃES R$ 50.000,00
TOTAL R$ 130.000,00
NATUREZA 4.4.50 - MATERIAL PERMANENTE
EMENDA DEPUTADO ESTADUAL VALOR
38/2016 JOÃO EUDES R$ 30.000,00
46/2016 GUILHERME UCHOA R$ 40.000,00
110/2016 FRANCISMAR PONTES R$ 60.000,00
169/2016 ÂNGELO FERREIRA R$ 30.000,00
179/2016 WALDEMAR BORGES R$ 40.000,00
299/2016 PEDRO SERAFIM NETO R$ 10.000,00
338/2016 ZÉ MAURÍCIO R$ 50.000,00
357/2016 PASTOR CLEITON COLLINS R$ 20.000,00
416/2016 RICARDO COSTA R$ 10.000,00
428/2016 PRISCILA KRAUSE R$ 20.000,00
454/2016 WALDEMAR BORGES R$ 10.000,00
472/2016 TONY CEL R$ 50.000,00
526/2016 ALUÍSIO LESSA R$ 40.000,00
587/2016 ERIBERTO MEDEIROS R$ 10.000,00
TOTAL R$ 420.000,00
NATUREZA 3.3.50 - INSUMOS R$ 130.000,00
NATUREZA 4.4.50 - MATERIAL PERMANENTE R$ 420.000,00
TOTAL R$ 550.000,00
121
9.3. Marketing
O HCP é uma instituição hospitalar que tem um setor de marketing em sua
estrutura organizacional. O plano de trabalho deste setor visa desenvolver a
melhor prestação de serviço para o paciente SUS, contribuindo estrategicamente
com os interesses da organização hospitalar, através de ações de comunicação
interna e externa. Dessa forma, dando publicidade do seu escopo de trabalho ao
usuário, colaboradores e gestores; como também, informando suas necessidades
materiais para a sociedade, fazendo assim cumprir sua missão de diagnóstico e
tratamento de câncer.
Como uma organização filantrópica, todo serviço é realizado de forma
gratuita, com custos totais mensais de nove milhões de reais, segundo apuração
de dados de produção HCP, mantidos pelo protocolo SUS e pelas doações
recorrentes de pessoas físicas e jurídicas.
Toda essa organização de assistência médico-hospitalar precisa da
participação financeira mensal de todos os pernambucanos para manter uma
estrutura de atendimento oncológico humanizado e de tecnologia moderna.
Trabalha-se com planejamento, processos e objetivos, além do desenvolvimento
de tecnologias para ações específicas.
Desta maneira, o Marketing busca criar um conceito das necessidades do
paciente SUS, implementando estratégias, criando e planejando, além de
executar as campanhas de comunicação para satisfazer necessidades que não
estão sendo atendidas, estabelecendo novas soluções para problemática
cotidiana de uma organização hospitalar.
9.3.1. Marketing como processo
Ao receber uma demanda de comunicação ou campanha de captação de
recursos, o setor de marketing desenvolve o processo sequencial de Análise,
Estratégia e Execução. A função de Atendimento é responsável por registrar a
entrada de solicitação no setor, desenvolver a análise da questão sob o ponto de
vista do Beneficiário, contextualizar, no âmbito do HCP, o potencial para parceiras
e o levantamento de casos similares. Então, é feita a proposta de valor para
organização que é encaminhada para Criação e Produção. Esta parte do processo
é responsável por definir o tipo de ação – campanha, divulgação, comunicado -, o
122
tipo de veiculação – online e/ou off-line-, selecionar o argumento e a mecânica
para atingir o melhor valor percebido pelo beneficiário.
As ações de marketing de 2016 foram pautadas na seguinte agenda de ações
macro, que tiveram por objetivo incrementar a fonte de recursos financeiros, no
caso da captação de recursos, e dar fluidez à comunicação interna, respaldando
os processos médico-hospitalares e administrativos.
Captação de recursos:
Abordagem empresas privadas;
Eventos esportivos;
Recepção de doações espontâneas;
Promoção de eventos científicos.
Endomarketing (ou comunicação interna):
Orientação ao usuário;
Difusão de informação institucional;
Campanhas educativas para instrução de profissionais;
Treinamento e capacitação;
9.3.2. Produção de conteúdo 2016
Os indicadores de produção de cada função são apresentados de forma
quantitativa e descritiva a fim de demonstrar o valor criado à organização, em
2016. Os números permitem avaliar o plano de trabalho cumprido, os processos
implantados e seguidos e a qualificação da gestão de marca HCP.
Atendimento Interno
CONTEÚDO QUANTIDADE
Briefing 50
Notícias 91
Fluxogramas, fichas médicas e protocolos 07
Comunicados (QUADRO DE AVISOS) 58
Quadro 01: Apuração Atendimento interno HCP 2016
123
Ilustração de projetos de divulgação e campanhas realizadas, atendendo a
demanda dos seguintes setores: (1) Patrimônio, (2) Gestão HCP e (3) Assistência
Médica.
1 3 2
124
Criação e Produção
A criação e produção desenvolvem as ideias para as campanhas e para as
ações a fim de passar a mensagem, gerar interesses para o público interno ou
externo e fortalecer a marca. O trabalho é distribuído entre as seguintes tarefas:
ilustrações, roteiros, criação de slogans, textos e qualquer material que possa ser
usado para transmitir a mensagem publicitária.
CONTEÚDO QUANTIDADE
Campanhas 33
Placas e adesivos de Sinalização 345
Post redes sociais 182
Posts Intranet 10
Divulgação 83
Banners 12
Brindes e placas de homenagem 70
Cartilhas 02
Cartões de visitas 12
E-book 01
Fichas de atendimento 01
Formulários e cartões de paciente 125
Layout de site e e-mail marketing 89
Quadro 02: Apuração criação e produção HCP 2016
125
Comunicação de Destaque - Divulgação Interna
Amostra de projetos de publicidade realizados, atendendo a demanda dos
seguintes setores: (1) Assistência Médica, (2) Superintendência Clínica e (3)
Superintendência Administrativa.
1
3
2
126
Amostra de protocolos médicos internos, atendendo a demanda dos seguintes
setores: (4) Gestão HCP e (5) Enfermagem.
4
5
127
Representação de projetos de publicidade realizados, atendendo a demanda
dos seguintes setores: (6) Superintendência de Ensino e Pesquisa, (7) Educação
Continuada e (8) Enfermagem.
6 7
8
128
Desenvolvimento e manutenção de conteúdo de sistemas
O setor de marketing tem alocado em sua estrutura um analista de sistemas
para que a informação ganhe rapidez em sua distribuição para público interno e
externo, através da intranet, site e sistemas dedicados. Este entendimento
permite qualificar a atividade, ao invés de quantificar, a fim de dimensionar de
forma compreensível, uma vez que a lógica aplicada é intangível.
CONTEÚDO ATIVIDADES
Website HCP – Front-end / Back-end Manutenção
Customização
Criação de Novas áreas
Intranet
Website Seleção HMR
Vídeos Campanhas e entrevistas Outubro Rosa - Em prevenção ao Câncer de mama
Conheça o Câncer de Ovário
HCP Grife
1º Corrida pela vida
Campanha mãos limpas são mais seguras
Todos protegidos do câncer de pele
Dr. Marcelo Souza fala sobre Câncer Ósseo
Quadro 03: Apuração conteúdo de sistemas HCP 2016
129
CONTEÚDO ATIVIDADES
Hotsite Todos Pelo HCP Estrutura responsiva (adaptado para dispositivos móveis).
Lógica para botões de pagamento.
Programação web para formas de pagamento.
Aplicação site Cartilha "Quimioterapia - Orientações ao paciente"
Lógica de recolhimento dos dados.
Automatização de e-mail resposta.
Formação de Mala Direta.
Aplicação Intranet ferramenta complementar “Consulta de medicamentos”
Sites Internos Prestação de contas 2016
Outubro Rosa
HCP Grife
Quadro 03 (Continuação): Apuração conteúdo de sistemas HCP 2016
Figura 1: Intranet HCP
130
Figura 2: Site HCP
Figura 3: Sistema de consulta de medicamento online para Farmácia
Comunicação de Destaque - Divulgação Externa
Anualmente, o Hospital de Câncer de Pernambuco tem em seu calendário
ações que têm por finalidade aproximar a sociedade da sua causa. Outro objetivo
é fomentar a área de Ensino e Pesquisa, a fim de compartilhar o conhecimento
adquirido na prática com profissionais médicos de outras instituições, como
também multiprofissionais que atuam no tratamento oncológico, a exemplo dos
fisioterapeutas, odontólogos, nutricionistas, etc.
O time de marketing também é engajado nas campanhas de terceiros ou
parceiros que têm o objetivo de beneficiar o Hospital com recursos financeiros ou
131
materiais.
9.3.3. Prestação de contas 2016
Figura 4: Ebook disponível para público no site HCP
PEÇAS QUANTIDADE
Revista/e-book 1
Hotsite 1
132
II Simpósio HCP em Oncologia
PEÇAS QUANTIDADE
Marca 1 Cartaz 1 Adesivo para tribuna 1
Banner 1
Backdrop 1 Adesivos de programação 2
Crachás 3
Bloco de anotações 1
Pasta 1
Caneta 1
Programa científico 1
Certificado 3
Convite 1
Placa de prêmio Adônis Carvalho 1
Outdoor 1
Outbus 1
Formulário de inscrição 1
Hotsite 1
Newsletter 2
Posts para redes sociais 11
134
Dia de doar
Figura 6: Peças de desenvolvimento de campanha
PEÇAS QUANTIDADE
Marca 1
Fanpage do Facebook 1
Posts para redes sociais 8
Banner 01 Coletor 01 Intranet (notícia+pop up) 02 Redes sociais 01
Site 01
Testeira 01 Camisa 01
135
Grife HCP - Desfile
PEÇAS QUANTIDADE
Tag para roupas 1
Hotsite 1
Catálogo 1
Backdrop do desfile (Paço Alfândega) 3
Adesivos para totem (Paço Alfândega) 4
Placa para cancela (Paço Alfândega) 1
Adesivo de vitrine (Maria Estrela – Paço Alfândega) 1
Imagem para TV (Paço Alfândega) 2
Adesivo vitrine (Loja Avesso) 2
Adesivo provador (Loja Avesso) 5
Pirulito (Loja Avesso) 1
Etiqueta para sacolas 1
Etiquetas de preços para ponto de venda 1
Convite para blogueiras 1
Email para blogueiras 1
Posts para redes sociais 29
136
Figura 7: Peça-chave de desenvolvimento de campanha
Outubro Rosa
PEÇAS QUANTIDADE
Adesivo 01
Banner 03
Post redes sociais 03
Posts Intranet 01 Cartaz 03
Folder 03
Imagem para Site 02
Móbile 03
Papel de parede 01
Pop up 01
Template para PPT 01
Whatsapp 03
Site 01
138
VI Simpósio Internacional de Oncologia/ Recife - Detroite
Figura 9: Peça de desenvolvimento de campanha
PEÇAS QUANTIDADE
Apresentação PPT 01
Cartaz 01
Certificado 01
Convite 01
Intranet 01
Site 01
Whatsapp 01
139
II Pedala HCP
PEÇAS QUANTIDADE
Backdrop 01
Banner 01
Camisa 03
Cartaz 03
Apresentação na TV (Desfile) 01
E-mail mkt 01
Faixa frevioca 02
Folder 01
Inscrição e regulamento 01
Livro prestação de contas 01
Outbus 01
Outdoor 01
Papel de parede 01
Pórtico 03
Save the date 01
Squeeze 01
Whatsapp 01
Template ppt 01
Posts 12
Prospecto 01
141
II Corrida pela Vida
PEÇAS QUANTIDADE
Banner 01
Camisa 02
Cartaz 03
Chute a gol (ficha) 03
E-mail mkt 03
Desconto em folha 01
Inscrição e regulamento 01
Livro prestação de contas 01
Outdoor 01
Papel de parede 01
Whatsapp 05
Save the date 01
Hotsite (Corre10) 01
Posts 22
Banner para websites 02
Pop up 02
Panfleto 01
Papel timbrado 01
Número de peito 01
Voucher 03
Móbile 02
Lonas 20
Prospecto 01
143
9.4. Apresentação do setor de Captação de Recursos
O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) realiza 100% dos seus
atendimentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Como segunda fonte de
receita, o Hospital conta com doações e ações de captação de recursos, para
aperfeiçoar suas instalações, seu parque tecnológico e realizar o tratamento de
pessoas que precisam de cuidados médicos especializados. Com a captação
destes recursos podemos garantir que esta e as próximas gerações continuem a
ter acesso a um serviço de saúde de qualidade e diferenciado.
Concentramos parte dos nossos esforços na captação de recursos, com o
objetivo de manter antigos parceiros e de recrutar novos doadores; sejam eles
pessoas físicas, empresas ou instituições e com ações voltadas ao público geral.
Com o compromisso de reinvestir todos os recursos arrecadados no próprio
hospital, com o único objetivo de prestar o melhor atendimento para nossos
pacientes.
9.4.1. Valores arrecadados em 2016
Entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, recebemos R$ 3.715.994,49
em doações. Este valor é proveniente tanto de doações financeiras quanto de
insumos, tais como alimentos, água, materiais de construção e equipamentos de
manutenção, que também nos ajudam a manter o Hospital de Câncer de
Pernambuco. Além dos itens citados acima, compõem este montante o valor
arrecadado com a realização de eventos.
R$0,00
R$100.000,00
R$200.000,00
R$300.000,00
R$400.000,00
R$500.000,00
R$600.000,00
R$700.000,00
Visão por setor beneficiado
144
Fig 01. Tabela contendo os valores recebidos por setor beneficiado
Setores beneficiados Valor recebido
Financeiro R$ 2.378.228,90
Nutrição R$ 633.907,33
Farmácia R$ 501.703,50
Rouparia R$ 72.789,24
Manutenção R$ 35.964,64
Almoxarifado R$ 23.177,79
Patrimônio R$ 16.452,11
Eng. Clínica R$ 12.079,89
Doação R$ 8.183,34
T.I R$ 7.337,90
Rede Feminina R$ 6.593,06
Bazar R$ 881,00
Hotelaria R$ 18.695,79
Total R$ 3.715.994,49
Fonte gráfico e tabela: Captação de Recursos. Período - jan a dez/2016
9.4.2. Principais formas de Captação de Recursos
Doação
O HCP tem algumas formas para recepção de doações, as principais são:
Depósito bancário;
Site institucional (Via Pagseguro);
Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), por meio da conta de
água de pessoa física;
Medalliance, através do telemarketing;
Presencial
Pessoa Jurídico (recorrente e/ou pontual)
Eventos (institucionais e/ou Terceiros)
Neste ano, as doações diretas de pessoas físicas somaram R$ 1.639.733,64.
Deste total, R$ 678.612,46 foram recebidos em dinheiro, através de doações nos
nossos cofrinhos e presencial, depósitos anônimos feitos em nossas contas
bancárias e doações feitas pelo nosso site. O valor restante – R$ 961.121,18 -
foram recebidos por meio das doações de insumos, como alimentos, material de
higiene e limpeza, bens inservíveis e materiais recicláveis.
145
Por meio de ligações telefônicas para os doadores, o HCP arrecadou R$
760.564,23. O serviço foi prestado pela Medalliance, empresa contratada pelo
HCP para efetuar o serviço de telemarketing ativo.
Através de parceria realizada com a Companhia Pernambucana de
Saneamento (Compesa), desde 2006, os pernambucanos, tem como opção a
doação por meio de desconto feito na conta de água. Em 2016, o valor
arrecadado com essa campanha, somou R$ 588.846,51.
As doações de insumos provenientes de pessoas jurídicas se caracterizam
como colaborações de maior volume de itens de necessidade recorrente, como
agua mineral e açúcar. Possibilitando desta forma a realocação de recursos,
investindo em outras áreas prioritárias.
Segue abaixo, algumas das instituições que colaboraram com o HCP em 2016:
Grupo Olho D’Água: R$ 23.620,00
Através de uma parceria iniciada em maio de 2009, doa todo o açúcar
consumido no Hospital de Câncer de Pernambuco.
Crystal Tropical: R$ 76.508,00
Desde 2013, a água mineral consumida no HCP é doada pela Crystal Tropical.
No total, em 2016, foram mais de 19 mil botijões de água entregues
gratuitamente ao hospital.
Armazém Coral Achaqui: R$ 99.997,87
Em 2016, as doações do Armazém Coral Achaqui para o HCP somaram R$
99.997,87. Deste total, R$ 39.997,87 foram doados em materiais de construção,
utilizados pelo serviço de Manutenção do hospital na realização de melhorias e
reformas internas. O saldo de R$60.000,00, realizado através de transferência
bancária.
CEASA: R$ 82.377,82
Lojistas do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE)
doam, semanalmente, frutas e legumes para o Hospital de Câncer de
Pernambuco. Os produtos são utilizados na elaboração das cerca de 2 mil
refeições produzidas diariamente no hospital. Em 2016, as doações de alimentos
somaram R$ 82.377,82.
146
Programa Leite de Todos: R$ 80.980,00
Desenvolvido pelo Governo do Estado, o Programa Leite de Todos visa reduzir
as deficiências nutricionais da população através da doação de leite pasteurizado.
Em 2016, o Governo do Estado doou o equivalente a R$ 80.980,00 por meio de
mais de 35 mil litros de leite para o Hospital de Câncer de Pernambuco.
SESC – Banco de Alimentos: R$ 64.155,27
Comandado pelo SESC Pernambuco desde 2002, o Banco de Alimentos é um
programa de responsabilidade social que une quem pode doar alimentos dos
mais variados tipos a quem precisa receber. Em 2016, recebemos R$ 64.155,27
em produtos alimentícios do Banco de Alimentos.
Grupo Espírita de Estudos Bezerra de Menezes: R$ 14.733,64
Leite e café foram os alimentos doados para o Hospital de Câncer de
Pernambuco pelo Grupo Espírita de Estudos Bezerra de Menezes. Em 2016, a
doação desses itens somou o equivalente a R$ 9.233,64. Além desses alimentos, o
Grupo Espírita também realizou a doação de R$ 5.500,00 em dinheiro.
J.B. Carneiro: R$ 11.962,38
Empresa fornecedora de frutas e verduras do Hospital de Câncer de
Pernambuco, a J.B. Carneiro também colabora com as atividades do hospital
doando alimentos. Em 2016, a empresa doou o equivalente a R$ 11.962,38.
Bomfim Cargas: R$ 2.878,69
Uma ação interna da Bomfim Cargas, empresa de distribuição de cargas que
atua no Nordeste, incentiva os funcionários a praticar a coleta seletiva. Todo o
dinheiro arrecadado com a venda do papel é direcionado para o HCP.
Redlub: R$ 1.117,50
A Redlub atua na coleta de óleo vegetal usado e na transformação desse
insumo em um óleo antiferrugem para carros. Em uma parceria retomada em
agosto de 2016, a cada litro de óleo vendido pela empresa, R$ 0,30 foram doados
para o HCP. No total, a colaboração somou R$ 1.117,50.
147
Eventos Institucionais
2º Pedala HCP: R$ 35.268,60
Mais de 480 ciclistas se reuniram para participar da segunda edição do Pedala
HCP. Realizado no dia 24 de abril, o passeio ciclístico iniciou no Cais da Alfândega,
às 8h, e seguiu para o Hospital de Câncer de Pernambuco, na avenida Cruz
Cabugá, retornando para o ponto de partida. Além de alertar a população sobre
os sinais e sintomas do câncer ósseo, o Pedala HCP também arrecadou fundos
para a instituição.
2º Simpósio em Oncologia: R$ 51.216,34
Nos dias 28 e 29 de outubro, médicos e demais profissionais de saúde,
residentes e estudantes se reuniram no Courtyard by Marriott, em Boa Viagem,
para participar do 2º Simpósio em Oncologia. Promovido pelo Hospital de Câncer
de Pernambuco, o evento discutiu os desafios e as novas tendências para o
diagnóstico e o tratamento contra o câncer.
2ª Corrida pela Vida: R$ 4.553,92
A Arena de Pernambuco foi o palco da 2ª Corrida pela Vida, evento promovido
no dia 13 de novembro pelo Hospital de Câncer de Pernambuco para
conscientizar sobre a importância da prática de exercícios físicos para a saúde.
Mais de 600 corredores participaram da corrida, considerada a principal atração
do tradicional Domingo na Arena. Também foi possível participar do Chute a Gol,
ação que ocorreu dentro do gramado do estádio com a presença de
representantes do Sport, do Santa Cruz e do Náutico.
Dia de Doar: R$ 7.987,28
Com inspiração na campanha #DiadeDoar, versão brasileira da
#GivingTuesday, o Hospital de Câncer de Pernambuco criou o
#diadealimentarHCP, com o objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis de
gêneros secos, leite e farináceos para o Hospital. Em parceria com a Uninassau,
foram arrecadadas duas toneladas de alimentos – o equivalente a R$ 7.987,28. A
campanha iniciou no dia 22 de novembro e seguiu até o dia 9 de dezembro, com
pontos de coleta instalados nos blocos da Uninassau e no Quartel do Derby.
Coleção 70 anos HCP: R$ 26.540,00
Para celebrar os 70 anos do Hospital do Câncer de Pernambuco,
148
comemorados em novembro de 2015, a artista plástica Dani Acioli reuniu uma
série de artistas e lançou, no mês de março, a Coleção 70 Anos HCP. Com
estampas exclusivas elaboradas por artistas como a própria Dani Acioli, Vacilante,
Theo Acioli, William Paiva e Mari Belém, as peças da coleção tiveram como ponto
de venda as lojas Avesso, Maria Estrela e HCP.
Eventos promovidos por terceiros
O trabalho do Hospital de Câncer de Pernambuco também é beneficiado por
empresas e pessoas físicas que se reúnem e organizam eventos com o objetivo de
arrecadar fundos para o HCP. Conheça, abaixo, iniciativas que nos beneficiaram
em 2016.
Campanha Dia do Pão Solidário | Arco-Mix e PanCristal: R$ 10.926,13
A rede Arco-Mix destinou o valor da venda de todos os pães franceses
comercializados no dia 27 de junho para o Hospital de Câncer de Pernambuco. A
ação contou com a parceria da PanCristal, fornecedora de massas do Arco-Mix,
que doou toda a matéria-prima utilizada na confecção desses pães.
Desconto na conta de energia | Celpe e Legião da Boa Vontade: R$
110.000,00
No dia 28 de julho, R$ 110 mil foram doados ao Hospital de Câncer de
Pernambuco, resultantes de uma parceria entre a Companhia Energética de
Pernambuco (Celpe) e a Legião da Boa Vontade. Por meio da campanha, 6% do
valor captado com os pagamentos de todas as contas de energia são revertidos
para seis instituições de saúde, através de descontos em suas próprias contas de
energia.
Caminhada Terry Fox | Colégio Santa Maria : R$ 19.013,95
A quarta edição da Terry Fox Walk, uma caminhada solidária promovida pelo
Colégio Santa Maria, arrecadou com a venda de camisas e água mineral R$
19.013,95 para o Hospital de Câncer de Pernambuco. O atleta canadense Terry
Fox, ativista na luta contra o câncer, foi a inspiração para a criação do evento. Na
sua quarta edição, que ocorreu no dia 8 de outubro, a caminhada percorreu
várias ruas do bairro de Boa Viagem.
Gincana do Bem| Supermercado Arco-Mix e Atacado Arco-Vita: R$ 23.021,76
Parceiros e colaboradores das redes Arco-Mix e Arco-Vita realizaram uma
149
doação de 800 kg de alimentos para o Hospital de Câncer de Pernambuco. A
doação foi fruto da Gincana do Bem, ação social criada há 15 anos pelo grupo,
que arrecada alimentos e itens de higiene e limpeza para instituições
filantrópicas. Em 2016, o HCP, mais uma vez foi beneficiado entre as 24
instituições selecionadas por este programa.
Gincana Transformar | Perpart: R$ 10.561,65
Mais de 2,6 mil quilos de alimentos e de 2,4 mil pacotes de fraldas foram
doados pela Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart) para o
Hospital de Câncer de Pernambuco. Os donativos são provenientes da VI Gincana
Transformar, uma ação beneficente criada pelos funcionários da instituição e
realizada, anualmente, no mês de dezembro.
Mini panetones | Sindipão: R$ 3.250,00
Vinte e seis panificadoras filiadas ao Sindicato da Indústria de Panificação e
Confeitaria do Estado de Pernambuco (Sindipão-PE) doaram 1,3 mil mini
panetones para o Hospital de Câncer de Pernambuco. Os produtos foram
distribuídos para os colaboradores do HCP.
Gráfico e tabela referentes a Visão geral por meio de entrada e doações das
empresas.
R$-
R$100.000,00
R$200.000,00
R$300.000,00
R$400.000,00
R$500.000,00
R$600.000,00
R$700.000,00
R$800.000,00
R$900.000,00
R$1.000.000,00
Bens eProdutos
Medaliance Dinheiro Compesa Empresas Eventos eCampanhas
R$961.121,18
R$760.564,23
R$678.612,46
R$588.846,51
R$458.331,17
R$268.518,94
Visão geral por meio de entrada
150
Empresas Doações
Doação Material R$ 947.564,18
Fenomed R$ 760.564,23
Compesa R$ 588.846,51
Doações Anônimas R$ 562.234,41
Eventos R$ 268.518,94
Armazém Coral R$ 99.997,87
CEASA - Lojistas R$ 82.377,82
Leite para todos R$ 80.980,00
Cristal Tropical R$ 76.508,00
SESC - Banco Alimentos R$ 64.155,27
Doação Financeira R$ 49.048,00
Pagseguro R$ 38.187,62
Olho D´água R$ 23.620,00
Personalizados R$ 21.806,51
Inservível R$ 13.557,00
J.B.Carneiro R$ 11.962,38
Federação Espírita R$ 4.733,64
Reciclável R$ 4.453,85
Bonfim R$ 2.878,69
Cofrinho R$ 1.707,00
Apenados R$ 1.175,07
Red Lub R$ 1.117,50
Total R$ 3.705.994,49
Fonte gráfico e tabela: Captação de Recursos HCP. Período - jan a dez/2016
Categoria Subcategoria Valor
Pessoa Física
Bens e produtos R$ 961.121,18
Dinheiro R$ 678.612,46
Medalliance R$ 760.564,23
Compesa R$ 588.846,51
Empresas R$ 458.331,17
Eventos e Campanhas
R$ 268.518,94
Total R$ 3.715.994,49
Fonte: Captação de Recursos HCP. Período – jan a dez/2016
151
9.5. Apresentação do Setor de Assessoria de Imprensa
A Assessoria de Comunicação do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) foi
estruturada em 2007. Coordenada por Rossini Barreira, coube a Assessoria de
Comunicação reconstruir a imagem positiva do HCP, através da execução das
atividades de Assessoria de Imprensa, Comunicação Interna, Publicidade e Redes
Sociais. Em 2014, foi criado o setor de Marketing do HCP, que absorveu as
atividades relacionadas à Comunicação Interna e Publicidade.
Atualmente este setor é responsável por:
Manter relacionamento com a imprensa e zelar pela imagem da instituição
Enviar conteúdo de divulgação para a veiculação na imprensa
Acompanhar os profissionais do HCP durante entrevistas
Produzir conteúdo para o site e para as redes sociais
Fazer a cobertura de eventos e atividades, sejam internas ou externas.
9.5.1. Produção de conteúdo 2016
Em 2016, a Assessoria de Imprensa contabilizou 309 veiculações com
referência ao Hospital de Câncer de Pernambuco, todas na mídia local. Desse
total, 246 notícias foram consideradas positivas pela Assessoria de Imprensa, ou
seja, contribuíram positivamente para a construção da imagem do HCP. Outras 55
notícias foram consideradas neutras e apenas oito notícias foram consideradas
negativas pela Assessoria de Imprensa. As principais campanhas trabalhadas pela
Assessoria de Imprensa foram o Desfile Solidário HCP, em março; o 2º Pedala
HCP, em abril; o Outubro Rosa, em outubro; e a 2ª Corrida pela Vida, em
novembro.
Já no Facebook, principal rede social utilizada pelo HCP, foram contabilizadas
284 postagens. Com o objetivo de reforçar o papel do HCP com relação à
expertise, diferentes temas relacionados ao câncer foram abordados na nossa
fanpage, com destaque para a quimioterapia e os cânceres de pele e de ovário.
Outras campanhas da instituição, como o Desfile Solidário HCP, a 2ª Corrida pela
Vida e o 2º Pedala HCP também obtiveram destaque no Facebook.
152
Figura 01. Quantidade de notícias mensais
Fonte: Assessoria de Imprensa HCP. Período – jan a dez/2016
Fonte: Assessoria de Imprensa HCP. Período – jan a dez/2016
10 9 11
58
159
1518
8
41
78
37
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
0
20
40
60
80
100
120
140
Rádio TV Impresso Online
45 40
91
133
Quantidade total de inserções (por tipo de mídia)
153
9.5.2. Notícias
Fevereiro: 9 notícias
Em 4 de fevereiro, o HCP recebeu a visita do Maracatu Renascer, grupo
formado por ex-pacientes de câncer de mama, e de um grupo de amigos que se
fantasiaram de super-heróis. A ação ocorreu nas enfermarias do HCP. Jornalistas
de veículos locais, como G1 Pernambuco, Jornal do Commercio e da Rádio Jornal,
participaram da cobertura da ação, divulgada pela Assessoria de Imprensa.
Março: 11 notícias
Realizado em celebração aos 70 anos do HCP, o Desfile Solidário foi a primeira
grande campanha trabalhada em 2016 pela Assessoria de Imprensa. A coleção,
lançada em março, rendeu nove veiculações nos veículos locais, incluindo o Jornal
do Commercio, o Diario de Pernambuco e a Folha de Pernambuco, além de ter
sido assunto de 12 posts no Facebook do HCP.
154
Abril: 58 notícias
Em 24 de abril de 2016, o Hospital de Câncer de Pernambuco promoveu a
segunda edição do Pedala HCP. O evento, que reuniu cerca de 500 ciclistas, foi
trabalhado na mídia local pela Assessoria de Imprensa do HCP. No total, foram
veiculadas 18 notícias sobre o tema, incluindo o Diario de Pernambuco, o Jornal
do Commercio, a Folha de Pernambuco e a TV Globo Nordeste. No Facebook, o 2º
Pedala HCP foi tema de 20 postagens diferentes.
155
Julho: 15 notícias
No mês de julho, o Grupo de Apoio Espaço Renascer do HCP levou pacientes
mastectomizadas para visitar o Cais do Sertão. A ação foi divulgada e
acompanhada pela Assessoria de Imprensa e contabilizou sete inserções nos
veículos locais.
156
Outubro: 41 notícias
O câncer de mama também foi um assunto bastante explorado pela mídia
local, durante o Outubro Rosa. No total, foram veiculadas 31 notícias sobre o
assunto, incluindo as grandes mídias impressas e os principais veículos de
televisão e rádio.
157
Novembro
Em novembro, o trabalho da Assessoria de Imprensa foi fortemente
direcionado para a 2ª Corrida pela Vida (1), realizada pelo HCP. O trabalho incluiu
a divulgação de notas e releases para os veículos locais, com foco nas
editorias/programas de notícias e de esportes; contato com atletas reconhecidos
do futebol local para a produção de vídeos que foram divulgados nas nossas redes
sociais; e parcerias com as equipes de Marketing do Santa Cruz, do Sport e do
Náutico, para a divulgação dos eventos nas redes sociais dos times e junto aos
seus torcedores. No total, conseguimos 29 inserções do assunto na mídia local,
incluindo a TV Globo, a Rádio Jornal, a Rádio CBN, o Jornal do Commercio, o
Diário de Pernambuco e a Folha de Pernambuco. No Facebook, 28 posts foram
elaborados com esse tema.
Também em Novembro, o HCP promoveu o Dia de Alimentar (2), uma versão
própria da campanha internacional Dia de Doar, convocando a população a doar
alimentos para a instituição. A ação foi realizada em parceria com a Uninassau. No
total, foram arrecadadas três toneladas de alimentos. Por fim, também em
novembro, o HCP realizou o II Simpósio em Oncologia (3), evento anual que reúne
médicos de todo a região e convidados de todo o País para discutir os avanços em
Oncologia. Realizado nos dias 28 e 29 de outubro, o evento contou com a
presença de mais de 40 palestrantes, médicos e multiprofissionais, que
abordaram questões relacionadas à prática clínica oncológica.
159
10. Superintendência Administrativa
10.1. Organograma
10.2. Atividades administrativas desenvolvidas em 2016
10.2.1. Reformas
Reforma estrutural e hotelaria dos ambulatórios, enfermarias e áreas
administrativas, envolvendo troca de móveis, cortinas, cadeiras, enxoval
hospitalar, serviços de reparo e manutenção de obra civil, conforme descrito no
quadro abaixo.
160
AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS
Ambulatórios: Dor, Ortopedia Estruturar o ambiente hospitalar para pacientes e funcionários.
Hotelaria;
Manutenção Civil;
Arquitetura;
Descansos funcionários Adequar a CCT(convenção coletiva de trabalho.)
Hotelaria;
Manutenção Civil;
Arquitetura. Armazenamento dos resíduos orgânico, hospitalar e reciclável
Atender as normas da vigilância sanitária Manutenção Civil.
Rouparia Adequar as condições de trabalho e armazenamento do enxoval.
Hotelaria;
Manutenção Civil;
Arquitetura;
Instalação de cortinas antibacterianas nas enfermarias.
Contribuir para controle de Infecção;
Hotelaria. Melhor rendimento do Sistema de refrigeração.
Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016
10.2.2. Requalificação
Requalificação dos equipamentos de grande importância para
funcionamento do hospital através de ações periódicas estabelecidas conforme
sinalizadas no quadro abaixo.
AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS
Automação de grupo Geradores
Maior segurança nas áreas críticas (UTI, Urgência e Centro Cirúrgico);
Engenharia e Manutenção Civil;
Elétrica;
Retífica dos geradores;
Maior segurança nas áreas críticas (UTI, Urgência e Centro Cirúrgico); Elétrica;
Renovação das instalações elétricas
Proteção e segurança dos equipamentos;
Elétrica;
Engenharia e Manutenção Civil;
Modernização do parque de refrigeração;
Economia de energia; Elétrica; Cumprimento da norma de controle de infecção; Engenharia e Manutenção Civil;
Reforma do elevador Diminuição dos transtornos Elétrica;
Posto de enfermagem e sala e evolução médica Enfermaria São Camilo
Melhoria na acomodação do atendimento da enfermagem e dos médicos
Elétrica;
Civil;
Hotelaria; Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016
161
10.2.3. Reestruturação
Realizada restruturação de alguns serviços prestados por terceirizadas, visando
redução de custo e melhoria nos serviços prestados conforme descrito no quadro
abaixo.
AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS
Internalização do serviço de higienização e limpeza.
Redução de custo com a extinção da empresa terceirizada.
Higienização e Limpeza.
Internalização do serviço de segurança patrimonial
Redução de custo com a extinção da empresa terceirizada.
Segurança Patrimonial.
Implantação da sala de monitoramento de segurança
Maior segurança e controle; Segurança.
Renovação da frota Melhor qualidade e segurança para usuários; Transportes
Mudança na empresa de serviço de lavanderia.
Redução de custo; Hotelaria.
Melhor qualidade no serviço; Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016
10.2.4. Desenvolvimento Humano
AÇÃO IMPACTO ÁREAS
ENVOLVIDAS
Integração novo colaborador
Conhecimento dos direitos e deveres, bem como alinhamento com a cultura;
DH
DP
SESMT
Manual do colaborador Funcionários cientes das diretrizes aplicadas na instituição; Todas
Reestruturação recrutamento e seleção
Maior assertividade na captação de novos profissionais; DH
Datas para admissão Melhoria na rotina dos departamentos; DH Criação das movimentações de pessoal
Formalização do processo de movimentação; DP
Todas Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016
162
10.2.5 Triagem
AÇÃO IMPACTO
ÁREAS ENVOLVIDA
S
Área piloto para implantação da politica nacional de humanização - pnh
Melhoria no acolhimento e atendimento dos pacientes;
-Marketing;
-DH;
-Triagem. Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016
10.3. Atividades desenvolvidas pelo Departamento Pessoal em 2016
Férias
Programação 2016 implantada no sistema;
Avisos de férias assinados e arquivados no dossiê;
Acompanhamento efetivo dos períodos, evitando novas dobras;
Negativa ao gozo separado do período legal;
Folha de pagamento
Implantação do calendário de fechamento para envio de informações para a
folha;
Padronização das verbas, evitando lançamentos manuais;
Acompanhamento das datas base das CCT’s em vigência, instruindo a Gestão
para que não haja desligamento neste período;
Extinção da folha de pagamento complementar;
Comunicado dos términos de contrato, evitando pagamento de multas
desnecessários;
Conferência pela Gestora do Departamento;
Encargos Sociais
Pagos nas datas corretas sem correção de valores;
163
Ponto Eletrônico
Gestores comunicados mensalmente sobre o acumulo de horas excedentes dos
funcionários;
Plano de redução de horas junto aos gestores;
Padronização das justificativas no sistema;
Rescisão
Levantamento das horas no ato do cálculo rescisório e efetivação do
pagamento;
Garantia da entrega do PPP no ato da homologação;
Levantamento das competências em atraso de FGTS e quitação das parcelas
dentro do prazo;
11. Rede Feminina de Combate ao Câncer
A Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer – PE, desde 1945, vem
prestando serviços dentro do Hospital de Câncer de Pernambuco, através de uma
rede de voluntárias, que se dedicam auxiliando nas necessidades dos pacientes
acometidos pelo câncer. Tendo como missão o apoio integral ao HCP e aos seus
usuários, desenvolve ações educacionais, recreativas, de lazer e integração social.
A Rede Feminina conta com aproximadamente 160 voluntários, onde em sua
grande maioria são mulheres e idosas, que, todos os dias, percorrem o Hospital
de Câncer de Pernambuco executando ações para o acolhimento dos pacientes e
acompanhantes. Uma das ações de mais destaque são as oficinas da beleza onde
são proporcionados corte de cabelo, unha, barba, limpeza de pele e outras
atividades estéticas que contribuem para elevar a autoestima e o bem estar dos
envolvidos.
Várias foram as ações e doações desenvolvidas pela Rede, em 2016, em prol
dos pacientes, acompanhantes e departamentos do HCP. Além de ações internas,
foram realizadas ações de prevenção externas de combate ao câncer nas cidades
do interior do estado. Todas as ações desenvolvidas encontram-se demonstradas
164
abaixo:
11.1. Ação e Prevenção
Fevereiro/2016
Ação de prevenção em Olinda – Exames PSA: 100; Pelvis: 100 (exames
realizados pelo HCP);
Palestra educativa – Orientação sobre hábitos saudáveis para o combate e
a prevenção do câncer de uma maneira geral;
Grupo da Beleza – 75 cortes de cabelo, 56 barbas, 32 sobrancelhas, 29
maquiagens e 36 pinturas de unhas.
Março/2016
Colônia Penal Feminina do Recife – 50 Exames de Pelvis, Palestra
educativa, Doação de lanches, 700 kits de higiene, 30 conjuntos para
gestantes, 15 fardos de fraldas para bebês, 5 fardos de leite de 200g.
Recife Antigo de Coração – Amostra de vídeo educativo: Como se tornar
uma pessoa melhor; Vendas de artesanatos confeccionados pelos
pacientes do HCP;
Abril/2016
Parque Dona Lindu – Abril Pro Corte 2 – Campanha Troque Fios de Cabelos
por Fios de Esperança, 80 cortes de cabelo e doação para confecção de
perucas e, arrecadação de alimentos (135kg);
Outubro/2016
Abertura do Outubro Rosa;
Palestras sobre a prevenção do câncer de mama com profissionais do HCP;
Palestras sobre humanização hospitalar com a Rede Feminina;
Essas palestras foram realizadas em diversas empresas, entre elas: Ferreira
Costa, Game Station, Instituto Brennand Energia, Flor Arte, Colônia Penal,
Associação dos Aposentados da Secretaria da Fazenda, Associação dos
Aposentados da Celpe;
Novembro/2016
Realização do 11º Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao
165
Câncer (Palestras informativas sobre as diversas formas de combate ao
câncer ao Câncer no Brasil, em especial, Pernambuco, e o modelo
humanizado de tratamento);
Dezembro/2016
Natal dos Sonhos (ver no Grupo de Eventos abaixo);
Dia internacional do voluntário – Café da manhã para 1000 pessoas
(pacientes e acompanhantes), confraternização;
11.2. Doação de Produtos ou Serviços
Grupo da Beleza (Referente às ações dentro e fora do HCP)
Corte de Cabelos: 1013
Cortes de barba: 405
Sobrancelhas: 182
Pinturas de unhas: 400
Espaço da Mulher Marta Rabelo
Próteses mamárias: 1850 unidades
Sutiãs: 1057 unidades
Lenços: 920 unidades
Maquiagem: 730 unidades
Chapéus: 800 unidades
Toucas: 503 unidades
Oficina de Perucas
Perucas: 511 unidades
Grupo Realizando Sonhos
Aniversários: 320
Casamento: 01
Batizado: 01
Grupo de eventos
Chá Beneficente: 01 (gerou 09 colchões pneumáticos, sendo 07 para a UTI
166
1 do HCP, 01 para a Enfermaria Anjo Rafael e 01 para a Enfermaria Santa
Paulina);
Forró Beneficente: (gerou mais 01 micro-ondas para o departamento de
odontologia HCP e 3 ar-condicionados para a enfermaria Anjo Rafael,
parceria com a Rede Feminina de Olinda);
Natal dos Sonhos: Presenteou nossos pacientes com 160 eletro-eletrônicos
(smartphones, tablets, micro-ondas, notebooks, rádios, celulares simples,
MP4, relógios, etc. Além de 520 panetones);
Março Mulher: 3781 calcinhas
Páscoa: 820 chocolates
Dias dos Pais: 250 cuecas + 250 pares de meias + 350 lanches
Dia Nacional do Voluntário: Café da Manhã para 1000 pessoas (pacientes e
acompanhantes)
Grupo das Enfermarias:
Kits de higiene: 2280 (sabonetes, pastas, escovas, toalhas de banho e de
rosto, hidratantes, talco, colônias, absorventes)
Sabonetes: 3080 unidades
Sabonetes líquidos 1L e 5L: 120 litros para UTI 1 e 2;
Hidratante: 35 litros
Mantas: 245 unidades
Lençóis: 1700 unidades
Fronhas: 202 unidades
Fraldas descartáveis: 5089 unidades (Pacientes de Alta – 3000 unidades,
UTI 1 – 2000 unidades, UTI 2 – 500 unidades, Enfermaria São Lucas 1º
andar – 1000 unidades (paciente de cuidados paliativos), Emergência - 500
unidades)
Grupo do Espaço Da Paz
Cestas básicas: 821 unidades (doadas aos pacientes de alta)
Suplementos: 3001 unidades (700 pediatria, 600 HCP e 1000 aos pacientes
de alta)
Descartáveis: 30.000 colheres, 50.000 copos, 500 fardos de guardanapos
(Nutrição HCP)
18 toneladas de alimentos
167
Grupo Chá e Sopa
Bolachas: 2500 pacotes
Biscoitos: 1200 pacotes
Mungunzá: 320 kg
Iogurte: 300 L
Suco: 500 L
Bolos: 150 kg
Chá: 80.000 copos
Sopas: 80.000 copos
Saquinhos de Cachorro quente: 60.000 unidades
Pães: 75.000
Toucas descartáveis: 200 unidades
Luvas descartáveis: 200 pares
Aventais: 6
Panos de Copa: 15 unidades
Guardanapos: 120 fardos
Obs: Os insumos de chá e sopa são doados pela Rede Feminina e preparados
pela Nutrição do HCP.
Grupo de Evangelização
Esse grupo reune católicos, evangélicos, espíritas, etc (todas as
denominações), para levar o amor de Deus através da visitação, da palavra, do
consolo, do ombro amigo, do sorriso, fortalecendo a fé e a esperança,
confortando pacientes, acompanhantes e familiares, principalmente em caso de
perda de um ente querido.
Capelania: 913 livros bíblicos doados
Capelania + Rede + HCP: 1300 bíblias doadas
Capela: 96 celebrações de missas
Este grupo agendou e acompanhou 725 visitantes aproximadamente (grupos
de animação, igrejas, corais, empresas, escolas, faculdades, famílias, amigos, etc).
Entre os grupos de animação se destacam os doutores da felicidade e outros fiéis
em suas visitas (Grupo Meirelles, todo primeiro sábado de cada mês há 13 anos,
Grupo de Bernardo, todo segundo domingo de cada mês há 6 anos).
Grupo do Bazar
Captou doações de roupas, sapatos, equipamentos eletrônicos, quadros,
168
brinquedos e diversos itens. Todos produtos usados que foram vendidos a preços
módicos e os recursos investidos em:
Medicamentos diversos para os pacientes: 1230 unidades
Exames: 5 agulhamentos, 2 ressonância, 3 ultrassons
Cadeiras de rodas: 20 HCP e 70 pacientes
Muletas: 86 pares
Próteses reabilitadoras: 39 (Departamento de odontologia)
Próteses ortopédicas: 13 unidades
Almofadas em gel: 5 unidades
Colchão casca de ovo: 35 HCP E 20 pacientes
Travesseiros: 120 unidades HCP
Mantas estampadas: 100 unidades HCP
Reforma do Bazar (antiga farmácia do HCP)
Reforma do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer do HCP - Casa de
Mirella
Grupo da Xerox
687 cópias aproximadamente (Recursos adquiridos neste setor são
utilizados na compra de resmas de papel, manutenção da máquina e
atendimento aos que não podem pagar).
Grupo do Arquivo
Auxiliou no arquivamento e atendimento de prontuários solicitados pelos
ambulatórios do HCP, cerca de 1200 por dia.
Grupo dos Ambulatórios
Auxiliou no atendimento das consultas aos pacientes. Recebendo e
entregando prontuários nos diversos departamentos.
Grupo da Patologia
Auxiliou na logística dos resultados dos exames, biópsias, prevenções,
entrega de documentos nos diversos setores, etc.
Grupo da Recepção Sala das Voluntárias
Recebeu doações diversas destinadas aos pacientes e ao HCP
Agendou as visitas de 350 grupos
Atendeu às diversas necessidades dos pacientes e acompanhantes
169
Auxiliou na captação de doadores, recursos e produtos para o HCP
Vendeu 120 talões da rifa para compra da ambulância do HPC
Informou todos os eventos promovidos pelo HCP e pela Rede, além das
informações da rotina do hospital
Grupo Rendarte
Oficina de crochê: 20 aulas Enfermaria Santa Faustina, 30 aulas Enfermaria
São Lucas 1ºandar
Oficina de artesanatos: 10 aulas
Oficina de bordados: 10 aulas
Oficina de fuxico: 6 aulas
Oficina de confecção de toalhas de cama, mesa, banho e cozinha: 10 aulas.
Oficina de produtos PET (confecção de bolsas, porta moedas, sandálias,
guirlandas, decorações em geral: 10 aulas.
12. Desafios para 2017
Rever e reformular, de forma compartilhada e transparente o planejamento
estratégico da instituição;
Ajustar a Missão, Visão e Valores
Equilibrar a receita e a despesa;
Implicar as equipes com sustentabilidade
Manter a qualidade da assistência;
Ampliar ensino e pesquisa.
13. Prioridades para 2017
Manter e melhorar a qualidade da Assistência;
Diminuir despesas;
Implantar ações institucionais;
Aumentar a receita;
Manter e melhorar estrutura física e equipamentos;
Fortalecer ensino e pesquisa.
170
14. Considerações finais
O Relatório Anual do Hospital de Câncer de Pernambuco se constitui num
importante instrumento de planejamento da saúde, proporcionando informações
importantes para implementação dos planos para 2017 e programação de saúde.
A análise da gestão da saúde, no exercício de 2016, foi feita a partir de dados de
produção tabulados do Tabnet PE e relatórios dos serviços.
A análise das informações contidas nesse relatório expressa os doze meses de
muito trabalho e conquistas por todos os colaboradores que fazem parte do
Hospital de Câncer de Pernambuco, consolidando esta instituição como uma
referência no atendimento a pacientes oncológicos.
Os eventos e números aqui sumarizados refletem que, cada vez mais, os
investimentos da gestão em avanços na reestruturação física, remodelamento
orçamentário e ampliação de programas na área de ensino e pesquisa,
contribuíram para todas as conquistas alcançadas em 2016 .
Elaborado por: Raphaela Muniz Pereira de
Melo
Cargo: Gerente de Qualidade
Carimbo e
assinatura:
Data: 18/10/2017
Aprovado por:
Cargo:
Carimbo e
assinatura:
Data: