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RELATÓRIO DE AUDITORIA
MANEJO FLORESTAL – PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS E
INDICADORES PARA PLANTAÇÕES FLORESTAIS.
PADRÃO NORMATIVO: NBR 14.789: 2012 – CERFLOR
EMPRESA AUDITADA: SUZANO PAPEL E CELULOSE – UNIDADE
FLORESTAL ESTADO DE SÃO PAULO (UNF SP)
ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
“MANEJO DE FLORESTAS PLANTADAS DE EUCALIPTO NO ESTADO DE
SÃO PAULO, CONFORME ESPECIFICADOS NESTE RELATÓRIO.”
Dezembro de 2014
Juliana Bueno Colpas
Auditor Líder
Bureau Veritas Certification
Praça Pio X, 17 – 8o andar
RIO DE JANEIRO/RJ – BRASIL
2
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Histórico da organização
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DAS UNIDADES DE MANEJO
FLORESTAL OBJETO DA CERTIFICAÇÃO
1.3 Contatos na organização para o processo de certificação
1.4 Localização e Distribuição de Terras de Florestas Plantadas
2. MANEJO FLORESTAL
2.1 Descrição das áreas manejadas
2.2 Valorização da terra e a concentração fundiária
2.3 Aspectos sócioeconômico
2.5 Aspectos ambientais
2.6 Meio Biótico
2.7 Manejo Florestal
3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
3.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
3.3 Responsável pelo OCF
3.4 Descrição do processo de Auditoria
3.5 Relatório detalhado de Auditoria
3.6 Não conformidades registradas
3.7 Oportunidades de Melhoria
4. REUNIÕES PÚBLICAS
3
Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da
Empresa e parecer Bureau Veritas Certification.
5 PARECER DO BUREAU VERITAS CERTIFICATION
4
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO
A Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base florestal, pioneira mundial na
produção de celulose de eucalipto, e com atuação no mercado global. Os segmentos
comercializados pela empresa são: Celulose de eucalipto papéis para imprimir e
escrever não-revestidos e revestidos e papel-cartão, tanto no mercado doméstico
como no externo. Fundada em 1924, hoje é uma das maiores produtoras de papel e
celulose da América Latina.
A empresa possui seis unidades industriais, a de Mucuri, no sul do estado da Bahia,
quantro unidades no estado de São Paulo, e uma unidade no Maranhão a qual teve
início de suas atividades em dezembro de 2013. Com isso sua capacidade de
produção chega a 2,7 milhões de t/ano de celulose de eucalipto, das quais 700 mil t
são destinadas ao mercado e o restante utilizado na produção de 1,1 milhão de
toneladas de papéis e papel-cartão. A capacidade de produção total atinge o volume
de 1,8 milhão de t/ano. Cabe destacar aqui, que o escopo desta certificação
compreende somente o estado de São Paulo, conforme tabela abaixo na qual estão
apontadas as coodenadas geográficas e os respectivos municípios.
A Suzano ocupa a liderança no mercado brasileiro de papéis e tem a meta de se
tornar um dos dez maiores produtores mundiais de celulose de eucalipto com base em
florestas certificadas e altamente competitivas.
A empresa resulta de um dos maiores investimentos feitos pelo setor privado no
hemisfério sul para a produção de celulose e papel de eucalipto "prime quality",
totalizando cerca de US$ 3,5 bilhões. A Suzano é proprietária de 100 % das ações
ordinárias da empresa, sendo que os demais acionistas do empreendimento são o
BNDES/BNDESPAR e IFC.
Com mais de metade da receita procedente da venda de celulose para o exterior, se
destaca como grande empresa exportadora, responsável pelo ingresso de expressivo
volume de divisas para o Brasil.
A celulose e papel (bobinas e resmas) são comercializados nos mercados interno e
externo, através do escritório de São Paulo. Para estes produtos a Suzano
compromete-se, voluntariamente, com a prestação de serviços associados ao pós-
vendas, visto que não há, com nenhum cliente, requisito contratual especificado que
torne o pós-venda um requisito mandatário.
5
A estratégia da Suzano está focada no crescimento para obter ganhos de
competitividade em escala global e na criação de valor para os seus acionistas.
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DAS UNIDADES DE
MANEJO FLORESTAL OBJETO DA CERTIFICAÇÃO
Propriedade Tipo Municipio Infra (ha) Plantio (ha) Vegetação (ha) Total Geral
(ha)
Latitude (Coord.
Geográfica SAD-69)
Longitude (Coord.
Geográfica SAD-69)
5 Nascentes Própria São José dos Campos 4,01 39,17 213,66 257,19 -22,98 -46,03
Adelaide Própria Itapetininga 25,92 188,17 173,06 388,88 -23,76 -47,92
Arco Verde Própria São Luís do Paraitinga 22,71 219,04 133,18 375,14 -23,10 -45,32
Ariona Própria Itatinga 113,97 2891,59 792,84 3839,9 -23,25 -48,59
Avaré Própria Itatinga 12,83 136,16 19,06 168,05 -23,20 -48,56
Barão St Branca Própria Guareí 63,58 925,61 597,11 1590,2 -23,34 -48,29
Boa Vista Própria São Miguel Arcanjo 65,56 999,89 176,02 1243,87 -23,86 -47,89
Boa Vista II Própria Capâo Bonito 19,27 211,87 176,26 410,23 -24,06 -48,05
Brumado Própria Pilar do Sul 174,22 1137,65 1250,42 2564,25 -23,92 -47,82
Cabreuva Própria Angatuba 80,79 477,82 226,76 794,58 -23,49 -48,60
Cachoeirinha Própria São Luís do Paraitinga 101,62 1185,45 352,3 1640,16 -23,14 -45,28
Cerrado Própria Bofete 49,47 547,23 282,95 880,04 -23,23 -48,29
Entre Rios Própria Angatuba 253,34 4394,75 1602,53 6253,68 -23,28 -48,46
Guapanema Própria Capâo Bonito 91,25 685,92 387,53 1167,82 -24,03 -48,16
Guará Própria Lorena 0 0 518,26 518,26 -22,86 -45,05
Issamu Tanabe Própria Pilar do Sul 7,62 83,6 23,16 116,72 -23,89 -47,86
Jaguari Própria São José dos Campos 18,15 130,1 64,08 212,68 -23,13 -45,96
Jutaro Própria Pilar do Sul 18,33 211,31 65,53 295,23 -23,94 -47,86
Lavras Própria São José dos Campos 74,48 423,33 714,63 1212,44 -23,00 -46,00
Lavrinhas Própria Pilar do Sul 7,74 76,31 12,25 96,3 -23,86 -47,71
Maria José Própria Angatuba 27,14 216,36 312,77 556,55 -23,33 -48,49
Massayo.Tanabe Própria Pilar do Sul 17,98 106,71 15,02 140,08 -23,90 -47,86
Montes Claros Própria São José dos Campos 87,73 841,52 1765,11 2696,58 -23,04 -46,03
Morrinhos Própria Itatinga 85,85 726,05 517,72 1331,58 -23,05 -48,51
Nepomuceno Própria São José dos Campos 2,07 19,08 22,38 43,53 -23,02 -46,00
Paineiras Própria São Miguel Arcanjo 60,22 790,64 156,72 1012,6 -23,85 -47,86
Pau D'Alho Própria Itapetininga 29,39 104,6 82,83 217,33 -23,80 -48,16
Pilar Própria Pilar do Sul 96,5 614,89 205,76 919,09 -23,89 -47,79
Pombal Própria Pilar do Sul 9,02 87,33 58,56 155,02 -23,91 -47,76
Pulador Própria Pardinho 26,58 267,58 39,52 334,08 -23,17 -48,42
Putim Própria Guararema 33,28 242,92 241,2 519,47 -23,43 -45,98
Rio Bonito Própria Porangaba 20,38 233,11 232,11 485,81 -23,18 -48,19
6
Rio do Peixe Própria São José dos Campos 7,26 63,14 115,34 185,74 -23,06 -46,02
Santa Eliza Própria São Miguel Arcanjo 99,65 1056,69 255,28 1422,9 -23,87 -47,94
Santa Rosa Própria São Miguel Arcanjo 115,75 1251,91 404,77 1773,67 -23,97 -48,07
Santana Própria Itararé 290,03 4298,81 1973,93 6578,88 -24,17 -49,22
São Bento Própria Itapetininga 36,44 461,21 159,65 659,16 -23,71 -48,06
São C. Lageado Própria Itatinga 55,94 835,61 421,8 1313,64 -23,19 -48,45
São Francisco Própria Capâo Bonito 10,83 96,21 97,16 204,47 -24,08 -48,07
São José Própria Itatinga 63,23 933,63 363,92 1361,53 -23,23 -48,49
São Miguel Própria São Miguel Arcanjo 108,72 790,86 285,58 1187,84 -23,90 -47,91
São Roque I Própria São Miguel Arcanjo 79,11 897,29 241,62 1218,53 -23,94 -48,11
São Roque II Própria São Miguel Arcanjo 10,53 97,09 72,71 180,4 -24,00 -48,12
Siomi Própria São Miguel Arcanjo 23,36 365,97 111,61 508,84 -23,95 -47,91
Sítio Floresta Própria Pilar do Sul 10,81 112,31 75,37 198,49 -23,92 -47,76
Sitio Guararema Própria São Miguel Arcanjo 3,46 69,6 14,8 87,86 -23,95 -48,04
Sta. Rita Própria Itapetininga 59,84 483,61 212,43 757,22 -23,56 -48,24
Sto Inácio Própria Angatuba 24,66 579,03 295,68 899,37 -23,34 -48,58
Tamandua Própria Itatinga 14,76 242,25 112,1 369,17 -23,25 -48,54
Teodoro Própria São Luís do Paraitinga 42,67 428,26 296,57 767,5 -23,22 -45,25
Tijuco Preto Própria Angatuba 2,01 62,79 0,01 64,81 -23,36 -48,49
Toledo Própria Pilar do Sul 17,22 130,19 172,32 319,73 -23,93 -47,84
Três Poderes Própria São Miguel Arcanjo 50,97 628,62 215,16 894,93 -23,99 -48,04
Vale Verde Própria São Miguel Arcanjo 0 0 300,99 300,99 -24,04 -47,88
Vista Verde Própria São Luís do Paraitinga 8,37 61,59 39,81 109,92 -23,23 -45,28
Vitória Própria Pilar do Sul 245,45 1675,22 4115,51 6042,73 -23,93 -47,65
Aliperti Própria Sarapuí 56,16 525,87 64,59 647,18 -23,64 -47,86
Alvorada Própria Paranapanema 5 47,3 25,5 78,06 -23,40 -48,91
Antônio Justino Arrendada Altinópolis 2,89 35,5 7,08 45,47 -20,94 -47,21
Bandeirantes Própria Mogi das Cruzes 4,03 27,54 92,24 124,08 -23,70 -46,12
Beira Rio Própria Avaré 6,77 195,64 30,65 233,06 -23,20 -48,78
Boa Vista Arrendada Itirapina 8,51 163,61 0,36 172,48 -22,30 -47,87
Bom Conselho Própria Sarapuí 54,13 653,97 184,96 895,11 -23,67 -47,74
Cachoeira Própria Paraibuna 60,22 665,53 318,58 1044,56 -23,52 -45,69
Califórnia Própria Botucatu 9,88 147,96 264,06 421,9 -22,79 -48,32
Campo Grande Própria Suzano 174,67 441,18 429,65 1045,5 -23,74 -46,32
Campo Largo Própria Itapetininga 19,51 211,02 131,27 361,8 -23,71 -47,88
Capanhão Própria Biritiba-Mirim 69,06 236,98 1101,37 1407,41 -23,66 -45,98
Capuavinha Própria Angatuba 5,89 57,46 37,02 100,58 -23,38 -48,42
Carangola Própria Anhembi 17,71 398,44 140,74 557,48 -22,93 -48,24
Casa Verde Própria Biritiba-Mirim 43,81 205,2 412,98 661,99 -23,66 -46,03
Céu Própria Campina do Monte
Alegre 6,51 68,59 43,99 119,93 -23,67 -48,38
Coco-Doce Própria Avaí 36,25 1091,62 632,71 1760,76 -22,24 -49,42
Contínua Própria Itapetininga 12,42 178,77 114,35 305,56 -23,71 -47,95
7
Corte Própria Agudos 0,91 19,17 23,99 44,07 -22,63 -49,18
Curralinho Própria Bocaina 20,12 812,54 149,15 981,81 -22,06 -48,57
da Barra Própria Salto de Pirapora 32,27 386,98 153,59 573,06 -23,64 -47,66
Daisy Própria Campina do Monte
Alegre 24,65 238,85 194,97 458,65 -23,68 -48,40
das Antas Própria Paraibuna 70,09 759,36 412,33 1244,1 -23,53 -45,66
das Estrelas Própria Alambari 113,94 1594,04 366,39 2077,2 -23,53 -47,85
Descalvado Própria Piracicaba 76,06 1442,84 338,51 1858,11 -22,72 -48,09
do Alegre Própria Paraibuna 75,54 782,93 458,32 1316,79 -23,55 -45,70
Echaporã Própria Capâo Bonito 27,36 497,62 267,05 799,53 -23,86 -48,29
Eldorado GU Própria Angatuba 12,1 103,48 137,57 253,25 -23,49 -48,30
Embauba Própria Botucatu 20,25 548,2 196,63 768,41 -22,81 -48,37
Escaramuça Própria Avaré 5,43 175,38 25,43 206,39 -23,05 -48,99
Escaramuça II Arrendada Avaré 2,6 14,84 27,32 44,76 -23,01 -49,02
Espadilha Própria Paulistânia 16,87 298,1 360,61 675,58 -22,56 -49,25
Esplanada Própria Biritiba-Mirim 1,23 6,32 24,26 31,81 -23,66 -46,04
Estrela Arrendada Iaras 9,7 250,97 145,97 406,64 -22,68 -49,11
Flecha Azul Própria Boa Esperança do Sul 277,28 5522,2 1311,82 7122,06 -21,95 -48,52
Fortaleza Própria São Carlos 196,6 4338,14 1063,76 5606,22 -21,82 -48,01
Globo I (Suinã) Própria Agudos 71,46 1945,26 737,62 2756,29 -22,61 -49,20
Goiabal Própria Brotas 15,11 361,45 89,49 468,12 -22,26 -47,97
Guarujá Própria Avaré 111,3 3643,69 739,63 4496,72 -23,24 -48,76
Horto Cavalinho Própria Angatuba 5,82 103,96 50,23 160,01 -23,32 -48,44
Horto Fertiplan Própria Angatuba 11,81 244,91 16,82 273,54 -23,32 -48,42
Horto Florestal Arrendada Itatinga 437,05 1007,83 730,04 2175,38 -23,05 -48,64
Ibiti Própria Itararé 395,09 6954,71 3638,95 10992,29 -24,19 -49,28
Ideal Própria Iaras 31,84 871,92 164,48 1068,27 -22,70 -49,10
Indaiá Arrendada Botucatu 26,38 470,52 184,5 689,46 -22,87 -48,32
Início Própria Itapetininga 18,14 193,05 158,77 369,96 -23,70 -47,91
Itapanhaú Própria Biritiba-Mirim 100,09 509,05 448,2 1057,53 -23,63 -46,02
Jaborandi Arrendada Altinópolis 13,44 341,25 75,92 430,61 -20,90 -47,26
Jamaica Arrendada Agudos 9,95 151,39 85,72 247,06 -22,61 -49,17
Lageado Própria Limeira 7,27 42,97 77,9 128,19 -22,70 -47,33
Lagoa Rica Arrendada Altinópolis 112,93 1656,74 972,94 2742,94 -20,95 -47,26
Manacás Arrendada Itirapina 3,94 84,43 1,75 90,12 -22,23 -47,73
Maria Cristina Própria Borebi 4,5 113,59 21,84 140,05 -22,67 -49,09
Marilena Própria Biritiba-Mirim 27,51 194,33 133,56 355,4 -23,65 -46,05
Monjolinho Própria Itirapina 16,01 219,47 360,19 596,12 -22,31 -47,83
Monte Alto Própria Itirapina 4,35 102,33 62,74 169,42 -22,31 -47,89
Morro do Forno Própria Altinópolis 52,38 637,77 515,81 1206,16 -21,08 -47,35
Morro Grande Própria Corumbataí 2,32 88,43 40,58 131,33 -22,21 -47,53
Morro Pequeno Própria Corumbataí 1,17 18,32 9,03 28,52 -22,27 -47,65
N.S.de Lourdes Própria Itapetininga 22,33 300,83 169,98 493,17 -23,71 -47,93
8
N.Sra.Aparecida Própria Paulistânia 6,24 77,96 22,72 106,93 -22,53 -49,31
N.Sra.Conceição Própria Salesópolis 46,9 254,49 215,23 523,08 -23,63 -45,89
N.Sra. da Penha Própria Lençóis Paulista 73,87 2113,71 252,31 2448,78 -22,72 -48,88
Novo Estilo Própria Paulistânia 27,9 554,03 234,64 817,41 -22,52 -49,31
Ouro Branco Própria Avaré 36,07 310,71 36,52 384,16 -23,07 -48,98
Paccola Própria Lençóis Paulista 8,88 38,64 80,61 128,28 -22,74 -48,92
Palmeiras Arrendada Avaré 19,43 433,61 39,13 492,17 -23,00 -48,90
Palmeiras Arrendada Avaré 47,26 644,29 691,6 1384,68 -23,00 -48,93
Palmeiras Arrendada Itirapina 3,6 66,93 6,29 76,82 -22,38 -47,88
Pedra Branca Própria Mogi das Cruzes 121,89 506,27 761,72 1397,12 -23,73 -46,16
Pedra Forquilha Própria Biritiba-Mirim 19,86 86,98 214,36 321,2 -23,67 -46,06
Pedro Thiago Própria Mogi das Cruzes 3,11 15,62 24,02 42,75 -23,71 -46,17
Perobal (2º Contrato) Arrendada Itirapina 11,72 83,55 39,61 134,88 -22,42 -47,84
Quebra Pote 1C Arrendada Cerqueira César 31,7 235,24 31,94 298,88 -23,03 -49,11
Quebra Pote 2C Arrendada Cerqueira César 3,06 32,47 66,68 102,21 -23,04 -49,11
Querência Própria Agudos 46,03 1741,41 399,57 2187,74 -22,63 -49,28
Regina I Própria Itatinga 27,57 440,35 290,1 758,02 -23,24 -48,70
Ribeirão Grande Própria Salesópolis 42,93 439,36 283,83 766,12 -23,62 -45,89
Ribeirão Pote Própria Salesópolis 13,66 78,77 40,7 133,13 -23,62 -45,86
Rio Claro Própria Biritiba-Mirim 11,92 62,68 74,81 149,41 -23,64 -45,96
Rio Grande Própria Biritiba-Mirim 12,75 67,02 57,21 136,98 -23,62 -46,03
Saligna Própria Brotas 15,68 817 165,33 998,01 -22,23 -48,00
Santa Ângela Própria Botucatu 71,43 1123,3 492,21 1687,69 -22,76 -48,31
Santa Clara Arrendada Cajuru 8,57 111,7 0,84 121,11 -21,11 -47,31
Santa Clara Arrendada Itirapina 3,86 41,95 11,45 57,26 -22,36 -47,94
Santa Elza Arrendada Analândia 5,44 138,67 35,46 179,93 -22,11 -47,61
Santa Genoveva Própria São Simão 128,08 2100,44 626,62 2856,33 -21,52 -47,51
Santa Isabel Própria Itapeva 281,31 3313,85 2353,58 5950,2 -24,18 -49,11
Santa Isabel AN Própria Anhembi 21,49 261,17 95 377,82 -22,80 -48,20
Santa Maria Própria Paraibuna 35,24 309,1 316,23 660,57 -23,55 -45,63
Santa Maria Arrendada Gavião Peixoto 3,31 114,63 13,43 131,37 -21,85 -48,52
Santa Rita Arrendada Paranapanema 41,36 1390,47 16,58 1448,41 -23,45 -48,73
Santa Terezinha Própria Angatuba 11,91 370,34 124,57 506,82 -23,34 -48,44
Santo Alberto Arrendada Borebi 6,22 158,04 39,53 203,79 -22,69 -49,06
Santo Ângelo Arrendada Brotas 31,11 543,43 641,15 1219,78 -22,26 -48,27
Santo Antonio Própria Angatuba 27,41 348,29 200,99 578,5 -23,47 -48,30
Santo Antônio GU Arrendada Avaré 7,77 380,83 17,29 407,01 -23,00 -49,01
Santo Antônio SA Arrendada Brotas 2,38 47,4 0,3 50,08 -22,30 -48,07
São Benedito Própria Paraibuna 7,62 91,08 51,19 149,89 -23,58 -45,72
São Dimas Arrendada Avaré 5,67 88,36 13,51 107,54 -23,07 -49,03
São Domingos Própria Sarapuí 11,32 127,93 97,45 237,82 -23,68 -47,72
São João da Lapa II Arrendada Itirapina 6,4 133,21 4 143,61 -22,41 -47,80
9
São Judas Tadeu Própria Avaré 2,03 70,23 9,95 82,21 -23,19 -48,75
São Lourenço Própria Salesópolis 8,66 52,1 43,32 104,08 -23,61 -45,90
Sao Rafael Própria Buri 35,16 410,11 417,96 875,67 -23,70 -48,56
Sapoti Própria Brotas 41,51 1370,54 177,16 1589,95 -22,21 -47,94
Seqüência Própria Itapetininga 31,74 239,26 185,15 456,15 -23,72 -47,90
Serra Contendas Própria Salesópolis 29,82 215,42 198,45 443,69 -23,61 -45,90
Serrinha Arrendada Analândia 7,08 54,38 61,62 123,1 -22,11 -47,57
Sertão Própria Biritiba-Mirim 14,48 78,65 107,15 200,42 -23,65 -45,99
Sertão FreireI Própria Bertioga 110,66 0 2603,38 2716,36 -23,78 -46,20
Sertão FreireII Própria Mogi das Cruzes 22 0 1851,24 1879,08 -23,76 -46,17
Sertão Pretos Própria Biritiba-Mirim 7,73 43,58 37,04 88,35 -23,66 -46,07
Sinimbú Própria Itirapina 26,04 778,16 181,48 990,44 -22,32 -47,85
Siriema I Própria Itirapina 23,35 934,32 235,35 1193,02 -22,26 -47,89
Siriema II Própria Itirapina 18,63 468,72 343,37 831,27 -22,28 -47,88
Sítio dos Remedios Própria Paraibuna 4,84 33,83 50,64 89,31 -23,50 -45,68
Sitio Frutalzinho Própria Angatuba 14,76 283,87 84,82 383,45 -23,28 -48,52
Taquari Própria Ribeirão Branco 9,31 110,27 382,27 502,46 -24,24 -48,92
Toca (1º Contrato) Arrendada Itirapina 14,57 279,1 9,51 303,18 -22,23 -47,75
Toca (2º Contrato) Arrendada Itirapina 2,65 60,07 0,17 62,89 -22,22 -47,74
Três Lagoas Arrendada Angatuba 75,85 2258,17 898,31 3241,65 -23,37 -48,46
Tres Pinheiros Própria Anhembi 19,42 535,66 234,41 790,31 -22,73 -48,03
Tronco Alto Arrendada Cerqueira César 123,99 556,05 243,87 925,79 -23,04 -49,10
Turvo I Própria Iaras 25,91 574,39 98,32 698,75 -22,71 -48,99
Turvo III (LEX) Própria Borebi 38,56 693,84 204,16 937,41 -22,76 -49,10
Velha Própria Biritiba-Mirim 3,81 11,1 92,22 107,33 -23,63 -46,04
1.3 CONTATOS NA ORGANIZAÇÃO PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
Para o Processo de Certificação Florestal a Suzano, está disponível para contato no
seguinte endereço:
Carlos André Gaspar dos Santos
E-mail: [email protected]
Fones: +55 99 3529-5503
10
1.4 LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS DE FLORESTAS
PLANTADAS
Histórico de Ocupação em São Paulo
Fortemente pressionado pela intensa colonização desde o século XVI, o ritmo de
modificações ambientais em São Paulo acelerou-se com a entrada da lavoura cafeeira
exposta ao sol, no final do século XIX e início do século XX. Posteriormente, outros
ciclos de cultivo e pecuária foram extensamente introduzidos no Estado. Com isso, os
remanescentes das formações naturais antes existentes foram cada vez mais
reduzidos. Com exceção da franja da Serra do Mar, onde existe a maior extensão
florestal do estado, proporcionalmente, são poucos os fragmentos de vegetação nativa
sobrevivendo fora das unidades de conservação.
A região onde a empresa desenvolve seu manejo florestal está nos domínios dos
Biomas Mata Atlântica e Cerrado. A importância desses ecossistemas foi,
recentemente, reconhecida com a inclusão de ambos na lista de regiões
biologicamente mais ricas e ameaçadas do planeta, organizada pela Conservation
International, instituição não governamental que tem como principal objetivo a
preservação da biodiversidade global através da conservação e utilização sustentável
dos recursos naturais.
Por abrigar um conjunto único de espécies endêmicas, a Mata Atlântica vem
destacando-se em escala nacional e mundial como um dos biomas mais afetados
pelas ações humanas. Um conjunto significativo desse bioma está incluído na lista de
espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente e da União Internacional para a
Conservação da Natureza.
O Cerrado, por sua vez, utilizado para pecuária extensiva nos primeiros
momentos de colonização, manteve-se menos alterado até o advento das
extensas lavouras mecanizadas de grãos. No estado de São Paulo, entretanto,
localizado na área limite do bioma, foi alterado por atividades agropecuárias
durante o início do século XX. Os incentivos fiscais ao reflorestamento nas
décadas de 60, 70 e 80 também contribuíram para a alteração do bioma.
Abaixo está o mapa com a localidade das áreas certificadas:
11
12
2.0 MANEJO FLORESTAL
2.1 DESCRIÇÃO DAS ÁREAS MANEJADAS
Contexto Ambiental
Por se encontrarem em diferentes regiões do estado de São Paulo, as áreas da
Suzano possuem características ambientais distintas, conforme explicado a seguir:
GEOLOGIA
O Núcleo de Produção SP1 está em regiões do embasamento cristalino, com domínio
de rochas graníticas e metamórficas de alto grau (gnaisses, migmatitos, quartzitos), e
baixo grau (xisto-filitos). As glebas distribuem-se na Serra do Mar e Serra da
Mantiqueira, em relevo fortemente acidentado.
As glebas do Núcleo de Produção SP2 distribuem-se na região da Bacia do Paraná
dominada por rochas sedimentares do Grupo Tubarão, Formação Itararé em São
Miguel Arcanjo e Itapetininga. Na região de São Miguel Arcanjo há o contato com
rochas cristalinas (granitos e metassedimentos). A Fazenda Vitória, localizada no
município de Pilar do Sul diferencia-se das demais por ter como material de origem
dos solos rochas do embasamento cristalino: granito grosso, quartzito e quartzo-filitos.
Todas as áreas do Núcleo de Produção SP3 na região de Itatinga – Porangaba e
Guareí têm os solos desenvolvidos (em sua quase totalidade) a partir do arenito da
Formação Pirambóia, Grupo São Bento, da Bacia do Paraná. Na região de São Simão
isto se repete com as áreas em solos sobre a alteração do arenito da Formação
Pirambóia. A exceção é a Fazenda Morrinhos que está próxima a cuesta basáltica e
apresenta alguma influência de rochas básicas.
O Núcleo de Produção SP04 possui as rochas ígneas (granito) e metamórficas
(quartzito, gnaisse) e o solo pode ser do tipo cambissolo ou argissolo (antigo
podzólico), e são intemperizados e pobres em nutrientes. Há manchas de solos
orgânicos (tipo Campos do Jordão) nas áreas mais elevadas.
O Núcleo de Produção SP05 possui Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média
sendo também encontrado Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média e Latossolo
Vermelho textura argilosa.
No Núcleo de Produção SP06 a região de Anhembi possui solo predominante da
região e pertence a classe Areia Quartzosa. É frequente também a presença da classe
aluvial distrófica, textura média arenosa, podzólico, e profundo. A região de
13
Araraquara possui solo definido como Latossolo Vermelho de considerável fertilidade.
sendo também encontrado Latossolo Vermelho Amarelo de Textura média e Latossolo
Vermelho textura argilosa.
HIDROGRAFIA
Segundo a Divisão do Estado de São Paulo em Unidades de Gerenciamento de
Recursos Hídricos - UGRHi, as áreas de plantio da Suzano encontram-se drenadas
pelas bacias hidrográficas do Paraíba do Sul, Alto Tietê, Baixada Santista, Sorocaba e
Médio Tietê, Alto Paranapanema, Médio Paranapanema, Tietê-Jacaré, Pardo,
Piracicaba/Capivarí/Jundiaí, Tietê-Batalha e Mogi-Guaçu.
BIODIVERSIDADE
As principais formações florestais do estado de São Paulo possuem ecossistemas de
extrema importância em relação à biodiversidade brasileira, apesar de sua
fragmentação e diferenciados estados de conservação. A Mata Atlântica e o Cerrado
estão entre os biomas que possuem a maior quantidade de formas de vida, mas
integram a lista dos 18 hotspots2 do planeta. Em 22 de setembro de 2004, a Secretaria
de Estado do Meio Ambiente, publicou a Lista Oficial das Espécies da Flora Ameaçada
de Extinção no Estado de São Paulo. Muitas espécies de fanerógamas classificadas
como Criticamente Em Perigo e Em Perigo apresentam distribuição restrita em áreas
de cerrado, enquanto que, dentre as Vulneráveis, a grande maioria ocorre
exclusivamente na Mata Atlântica. Também se destacam outras espécies da flora
como cedro (Cedrela fissilis), ipês (Tabebuia spp), pau-brasil (Caesaupinia echinata),
jatobá (Hymenaea courbaril), entre outras. Algumas espécies da fauna que habitam os
remanescentes florestais de São Paulo e que são consideradas ameaçadas de
extinção são: onça-pintada (Panthera onça), onça-parda (Puma concolor), cachorro-
do-mato-vinagre (Speothos venaticus), mico-leão-preto (Leontopithecus caissara),
lontra (Lutra longicaudis), lobo-guará (Crysocyon brachyurus), saguí-da-serra
(Callithrix aurita), jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), gavião-pega-macaco
(Spizaetus tyrannus), macuco (Tinamus solitarius), papagaio-de-cara-roxa (Amazona
brasiliensis), bagre-cego-de-iporanga (Pimelodella kronei), entre outros. Existem
algumas espécies ameaçadas de extinção, que são encontradas nas áreas da
Suzano. O palmito-juçara (Euterpe edulis) é encontrado principalmente em Biritiba
Mirim, São José dos Campos e Pilar do Sul. No conjunto das espécies da fauna
ameaçadas, merece destaque especial a perereca habitante do folhiço da mata
14
Brachycephalus nodoterga, encontrada em Biritiba-Mirim. Existem indícios de onça-
parda (Puma concolor) na região de Itatinga.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ENTORNO
Várias áreas da empresa são vizinhas a unidades de conservação, e algumas se
encontram no interior de áreas de proteção ambiental. Os remanescentes de
vegetação nativa e os plantios possuem um papel importante no conjunto de ações de
conservação da biodiversidade em escala local, estadual ou regional. As áreas da
empresa, com suas técnicas de proteção aos fragmentos e de manejo dos plantios
comerciais, ao abrigarem parcelas importantes da biodiversidade e possibilitarem a
manutenção da funcionalidade de processos ecológicos e biológicos fundamentais,
tornam-se importantes e de efeitos positivos para as unidades de conservação mais
próximas, entre as quais, as principais são: Estação Ecológica Santa Maria (Estadual)
Parque Estadual Vassununga Área de Proteção Ambiental Piracicaba-Juqueri-Mirim
(Estadual) Área Natural Tombada Horto Florestal e Museu Edmundo Navarro de
Andrade (Estadual) Estação Ecológica Itirapina (Estadual) Área de Proteção Ambiental
Corumbataí-Botucatu-Tejupá (Estadual) Estação Ecológica São Carlos (Estadual)
Estação Ecológica Sebastião Aleixo da Silva ou Bauru (Estadual) Terra Indígena
Araribá Estação Ecológica Caetetus (Estadual) Área de Proteção Ambiental da Bacia
do Rio Paraíba do Sul (Federal) Parque Estadual de Carlos Botelho Parque Estadual
Intervales Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar (Estadual) Estação Ecológica
Paranapanema (Estadual) Estação Ecológica Itapeva (Estadual) Reserva Biológica de
Paranapiacaba (Estadual) Parque Estadual da Serra do Mar Parque Ecológico
Nascentes do Tietê (Estadual) Área Natural Tombada Nascentes do Tietê (Estadual) A
seguir, tem-se um mapa com a localização das Unidades de Conservação próximas às
áreas da Suzano.
Mapa abaixo: MAPA DAS PRINCIPAIS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
LOCALIZADAS PRÓXIMAS ÀS ÁREAS.
15
3.0 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação
O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito
acima, conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2012 – Manejo Florestal –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais conhecido como
CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade não-
governamental, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Conmetro como Fórum Nacional
de Normalização. A ABNT é o organismo responsável pelo processo de elaboração e
revisão das normas do Programa Cerflor.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros
(ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas
por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e partes interessadas (universidades,
laboratórios, organizações não governamentais e outros). Os Projetos de Norma
16
Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta
Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.
A Norma NBR 14.789:2012 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial
Temporária (CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros
representantes dos setores envolvidos. A revisão de 2007 da norma circulou em
consulta nacional conforme Edital Nº 08, de 21/07/2007 a 20/08/2008 com o número
do projeto ABNT NBR 14789. Esta segunda edição cancela e substitui a edição
anterior de 2001.
O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em
que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
Em 19 de outubro de 2005 o CERFLOR passou a ser reconhecido pelo Programme for
the Endorsement of Forest Certification (PEFC). O PEFC é um conselho sem fins
lucrativos, que atua de forma independente, tendo sido fundado em 1999 com o
objetivo de promover o manejo florestal sustentável em todo o mundo.
Atualmente conta com 25 sistemas de certificação florestal reconhecidos que
passaram por avaliações técnicas. No Brasil o reconhecimento se deu por intermédio
do INMETRO, que atua como organismo acreditador, estabelecendo regras
específicas para o sistema de certificação do CERFLOR. Maiores informações podem
ser obtidas pelo website www.pefc.org.
O CERFLOR contempla um conjunto de princípios, critérios e indicadores, incluindo
requisitos ambientais e sociais, a serem atendidos pela organização auditada. No
processo de avaliação todos os requisitos normativos são verificados nas unidades de
manejo, objeto da certificação.
São ao todo 05 (cinco) Princípios, relacionados às atividades de manejo florestal,
como indicado a seguir:
Princípio 1: Cumprimento da Legislação;
Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo
prazos, em busca da sua sustentabilidade;
Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica;
Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar;
17
Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se
insere a atividade florestal.
Os princípios estabelecidos nesta norma constituem a referência para o manejo
florestal.
De acordo com o estabelecido no próprio padrão normativo NBR 14789:2012,
destacamos que:
“Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que
descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema social a
ele associado”.
“A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação do
atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser quantitativos
ou qualitativos”.
“Dependendo da localização e da finalidade da unidade de manejo florestal, nem todos
os indicadores serão aplicáveis. Contudo será sempre necessário avaliar todos
aqueles pertinentes à situação local”.
3.2 Identificação do OCF – Organismo de Certificação
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC) está credenciado pelo INMETRO para
realização de certificações de manejo de florestas plantadas com base na norma NBR
14789:2012, podendo emitir certificados com a logomarca deste organismo
credenciador.
O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo
este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os
requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação
Dados para Contato
Escritório São Paulo:
BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)
Sr. Lúcia Nunes – Gerente Técnica de Certificações
18
Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: +55 11 2655-9045
Fax: +55 11 2655-9235
E-mail: [email protected]
3.3 Responsável pelo OCF
BUREAU VERITAS CERTIFICATION (BVC)
Sr Luiz Roberto Duarte Pinho (Diretor de Certificação)
Av. do Café 277 – Torre B – 5o andar
04311-000 SÃO PAULO/SP
Fone: (0**11) 5070-9800
Fax: (0**11) 5070-9000
E-mail: [email protected]
3.4 Descrição do Processo de Auditoria
Durante esta auditoria foram realizadas reuniões públicas no sentido de se ouvir as
partes interessadas com relação ao desempenho da empresa, frente aos princípios do
CERFLOR.
O processo de auditoria de certificação do CERFLOR compreende:
Planejamento inicial da auditoria;
Planejamento e realização das reuniões públicas;
Definição da equipe de auditoria;
19
Avaliação documental quanto ao atendimento do CERFLOR;
Avaliações de campo quanto ao atendimento do CERFLOR;
Emissão e publicação do relatório de auditoria;
Planejamento de auditoria complementar e/ou de Follow-up (caso pertinente);
Apreciação do processo de auditoria por parte da Comissão de Certificação;
Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente) e
demais questões pertinentes.
3.4.1 DEFINIÇÃO DE EQUIPE DE AUDITORIA – AUDITORIA INICIAL
A seguinte equipe foi designada para a realização desta auditoria:
Nome Função na Equipe Formação Acadêmica
Juliana Bueno Colpas Auditor Líder Bióloga e Química
Luiz Quaglia Auditor membro Biólogo
Nélson Bastos Auditor membro Engenheiro Florestal
Rafaela Guimarães Auditora membro Engenheira Florestal
Maria Claudia Auditora membro Engenheira Florestal
Mauro Jaymes Auditor membro Biólogo
3.4.2 REUNIÕES PÚBLICAS
As reuniões públicas têm como objetivo identificar recomendações, questionamentos,
denúncias e demais demandas das partes interessadas, referentes aos princípios do
20
CERFLOR, permitindo ao Bureau Veritas Certification avaliar, durante o processo de
auditoria, as questões relevantes registradas.
É importante esclarecer que a empresa auditada não participa ativamente das
reuniões em função do objetivo destas.
Foram realizadas quatro reuniões públicas conduzida pelos membros da equipe de
auditoria.
Para a escolha dos municípios, foi feita em função da representatividade regional
destea municípios versus as maiores concentrações da atividades florestais da
Suzano, facilidade de acesso e existência de instalações adequadas para a realização
da reunião.
A documentação gerada no planejamento e realização das reunião pública
compreende: convites emitidos, questionários de consulta pública preenchidos por
partes interessadas, listas de presença na reunião pública e Questionamento de
partes interessadas. Todos estes registros estão mantidos pelo Bureau Veritas
Certification como parte do processo de auditoria da Suzano Papel e Celulose. Os
questionamentos pertinentes, gerados na reunião pública, foram inseridos neste
relatório em seu capítulo 4, contemplando as respostas da Suzano Papel e Celulose,
assim como avaliação por parte do Bureau Veritas Certification. É importante ressaltar
que apenas questões relacionadas aos Princípios do CERFLOR foram contempladas
neste relatório.
3.4.3 PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO DA AUDITORIA INICIAL
Período da avaliação “on-site”: 08 à 12 de dezembro de 2014.
De acordo com e Escopo de Certificação pretendida, na auditoria incial, verificou-se a
aderência dos processos da Suzano aos principais aspectos dos princípios da norma
do Cerflor.
A próxima seção traz as evidências detectadas nesta primeira etapa da auditoria realizada
na empresa, denominada auditoria inicial.
O planejamento da auditoria se encontra anexo a este relatório.
21
3.5 Relatório Detalhado
Esta seção demonstra as evidências coletadas pela equipe de auditoria durante o
processo de avaliação da Auditoria Inicial. A abordagem de auditoria se deu a partir
dos processos da organização, de acordo com um plano de trabalho previamente
elaborado. Em cada processo auditado foi dada ênfase aos princípios e critérios do
CERFLOR pertinentes, conforme demonstrado abaixo.
Importante salientar da importância do tratamento dos pontos de preocupações
abaixo apontados, pois os mesmos podem acarretar em não conformidades na
auditoria principal, caso não sejam devidamente tratados. Ressalta-se também que a
auditoria incial, como todo o processo de auditoria, é um processo amostral, ou seja,
eventualmente outros pontos preocupação existam e não foram identificados nesta
auditoria inicial.
Pessoal auditado:
Eloi Oficiany – supervisor de silvicultura
João Batista Santos Cunha – supervisor de colheita
Paulo César Monteiro – técnico de produção florestal
Márcio Luis de Barros Borges – técnico de apoio administrativo
Erickson de Jesus Alves – técnico de segurança do trabalho
Rafael Rodrigo Flacetto – operador de máquina
José Roberto dos Reis – motorista do caminhão pipa da Tramaterra
Adauto Moreira – encarregado da EPS Tedeschi
Marcos Vieira Rodrigues – presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Botucatu
José Ferreira da Silva – vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Botucatu
Arnaldo Sampaio – advogado do Sindicato dos Trabalhadores de Botucatu
Felipe Torquetti – encarregado da EPS Moratelli e Vanzelli
Ricardo Alves Correia – técnico de operações florestais da EPS Moratelli e Vanzelli
22
Eidimar José de Oliveira – operador de máquina da EPS Moratelli e Vanzelli
Pedro Luis Pereira Garcia - operador de máquina da EPS Moratelli e Vanzelli
Edinelson Prestes de Faria – técnico de segurança da EPS Dimafran
Cristiane Aparecida da Conceição – auxiliar de escritório da EPS Dimafran
Sandro Soares Cardosos – monitor da EPS Dimafran
Caio Marcelo Assis da Costa – Analista de Meio Ambiente
Luciana Batista Pereira – Coordenadora de Responsabilidade Social
Maíra Campos de Almeida – Analista de Sustentabilidade
Thiago Rizzo – Analista Sócio Ambiental
Danilo Martin Domingos – Coordenador Sócio Ambiental
Uélio Soares – Agente Sócio Ambiental
Moises Brandão dos Santos, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Itapetininga – SP
José Carlos de Almeida – Operador de Máquina – Harvester
Claudinei Alves Godói - Operador de Máquina – Harvester
Alex Rodrigues Apolinário – Técnico Administrativo
Samira Porto de Araújo – Analista de RH
Maria Teresa Borges Bega – Analista de RH
Pedro Rodrigues da Cruz – Supervisor de Colheita – Suzano
Joel Madella – Supervisor de Silvicultura
Luiz Fernando Amgarten – Técnico de Segurança – Tide Florestal
José Pedro Rosa Sobrinho – Fiscal de Campo da Tecpar
Ricardo de Campos Pereira – Encarregado Silvicultura
Marcos Antônio Roque – Técnico Segurança do Trabalho – Tecpar
Celso Benedito Vieira – Motorista
Sidnei Matheus – Técnico de Segurança
23
Daniel Correia – Técnico de Segurança JFI Silvicultura
José Santana – Encarregado Florestal
Caio Marcelo Assis da Costa – Analista de meio ambiente
Thiago Rizzo – Analista Sócio – Ambiental
Welio Soares – Agente Sócio Ambiental
Rodrigo Henrique Mihar – Técnico Florestal
Orlando Donizete Antunes – Técnico de segurança no trabalho
Thiago Rizzo – Analista sócio-ambiental
Danilo Martin Domingos – Coordenador Sócio Ambientação
Antônio Carlos Correia – Técnico de viveiro florestal
Alan Ferraz de Noronha – Técnico de operações florestais
Adilson Soares – Técnico de operações florestais em logística
Alan Ferraz de Noronha – Técnico de operações florestais
Renato Almeida – Técnico administrativo
Rodrigo Tadeu de Almeida – Auxiliar administrativo Terceira Dimafran
Elen Aline Padilha – Assistente de operações florestais
Claudinei de Souza Rosa – Técnico de operações florestais
Valdinei Simões – Técnico de Apoio Administrativo
Antônio Augusto Ultramari – Supervisor de Silvicultura
Pedro Giliet – Supervisor de colheita
Ezequiel de Melo – Técnico de operações florestais.
Fabricio de mello – Operador de Haverters
Ronilson Soares – Operador de Haverters
24
Marcos Paulo Tavares - Operador de Haverters
Elson Fernandes de Lima – Gerente de projeto da Casa da Floresta
Danilo Martin Domingos – Coordenador Socio-ambiental
Mariana Frota – Estagiária
Caio Marcelo Assis da Costa – Analista de meio ambiente
Thiago Rizzo – Analista Sócio – Ambiental
Welio Soares – Agente Sócio Ambiental
Vagner Fernandes de Campos – Encarregado/EPS
Antônio José Cesarino – Operador de Máquina/EPS
Rosa Cândido – Trabalhador Rural/EPS
Antônia Aparecida Fernandes do Amaral – Trabalhador Rural/EPS
Santiago José Serrano – Técnico em Segurança do Trabalho/EPS
Agenor Daniel Rossi – Supervisor Florestal/EPS
Valter da Cruz – Encarregado Florestal/EPS
Jailson dos Santos – Tratorista/EPS
Renan Augusto massuco – Analista de Informações Florestais
Adriano José de Moura – Técnico de Operações Florestais
Caio de Almeida Oliveira – Analista de Gestão de Contratos Júnior
Fábio Luis Luchetti - Analista de Gestão de Contratos Sênior
Marcelo Thamazzi – Tec. Apoio Administrativo
Carlos Alberto Maria – Tec. De Operações Florestais
Alessandro Oliveira da Silva – Tec. de Manutenção Mecânica Florestal
Danilo Martin Domingues – Coordenador de Sustentabilidade
Edson José Cozzati – Supervisor de Operações Florestais
Gilberto Ivan - Supervisor de Operações Florestais
Alex Donizete dos Santos – Tec. de Segurança do Trabalho
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Carlos André Gaspar dos Santos – Consultor de Normalização de Certificações
Alan Fernandes Catarina – Analista de Comunicação Pleno
Luciana Aparecida Bueno – Coordenadora de Comunicação
Luciana Pereira – Coordenadora de Responsabilidade Social
PRINCÍPIO 1
Processo: Gestão dos requisitos Legais
Prinpicio 1 - Critério 1.1
- Verificado que a gestão da identificação, atualização, fica a cargo da terceira, Âmbito.
No ambito municipal a organização prospectar a existência de requisitos legais
aplicáveis.
- Verificado relatório anual de verificação do atendimento legal, realizado pela Ambito
em maio 2013. Verificado a programação para a nova realização da auditoria de
verificação do atendimento está prevista para janeiro de 2015.-OK
Requisitos verificados
Conama 430 – qualidade dos efluentes; Decreto estadual 41.258/96 – outorga de
captação de água; Lei 2.999/99 – cadastramento das nascentes; NBR 13.485/99 –
extintores; Conama 416 – descarte de pneus; Lei federal 12.305/10 – descarte de
resíduo perigoso; MAPA 56/11 – envio do relatório de produção de mudas; Portaria
Inmetro 326/06- homologação de tambores para armazenamento de óleo usado;
Resolução ANTT 420/04 – MOP para cargas perigosos; Verificado no sistema Ambito
os registros das RNCs relacionados ao não atendimento a alguns requisitos legais
avaliados em 2013.--OK
- Verificado a identificação dos requisitos legais relacionados aos municípios de São
Miguel Aracanjo, Itararé, Alambari, Sarapui, Pilar do Sul.--OK
Processo: Gestão de Terceiros
EPS – Empresa prestadora de serviço.
O processo de gestão de terceiros está embasado em 03 pilares, que, apesar de
serem distintos, se complementam.
Liberação de acesso – Controle de obrigações trabalhistas – Monitoramento de campo
- Liberação de acesso:
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1 – Assegurar que as empresas utilizem de colaboradores com vínculo formal de
emprego, aptos em relação a critérios médicos legais (ASO) e a funções que exigem
capacitações específicas (ex: trabalhos com instalações elétricas e trabalho em
altura).
2 – Controlar o período de acesso em relação à vigência de contratos ou pedidos.
3 – Controlar o período de acesso em relação ao vencimento dos ASO’s e integração
dos colaboradores.
- Controle de Obrigações Trabalhistas:
Tem com principal finalidade controlar mensalmente o cumprimento das obrigações
trabalhistas das empresas (salários, INSS, FGTS), através da análise de documentos
que as empresas devem obrigatoriamente entregar.
As empresas terceiras recebem relatórios de fechamento com pendências a serem
regularizadas.
A área de Gestão de Contratos é responsável pelas ações, buscando regularização
das pendências (inclusive retenção de pagamento, se necessário).
- Monitoramento de Campo:
É um processo aplicado na área florestal que tem como finalidade apontar não
conformidades de natureza trabalhista, abrangendo acordos coletivos, através de
questionário específico junto ao próprio funcionário. Com estas informações e no caso
da existência de desvios, as EPS’s são notificadas, justificando posteriormente o
porquê destes desvios.
Existe um Macro Fluxograma para a liberação de EPS’s claro e seguido conforme
evidências abaixo:
- Documentos Exigidos para a Liberação de Acesso:
Estes documentos são definidos pela área de segurança e Gestão de Contratos.
De uma maneira geral estes documentos são:
- Documentos da empresa:
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Cartão CNPJ
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT)
Evidenciados os PCMSO’s, PPRA’s das empresas Irmãos Bacin, Tramaterra e Cláudio
Cruz (encontram-se melhor descritos no decorrer do texto).
- Documentos dos Empregados:
Fichas de Registro evidenciadas dos funcionários abaixo:
Marcos Pereira da Silveira – Trabalhador Rural
José Ilinelson Júnior - Trabalhador Rural
Ingrison Gomes da Silva - Trabalhador Rural
Fábio Fernando Xavier da Silva - Trabalhador Rural
Edson Correa da Rocha - Trabalhador Rural
Atestado de saúde Ocupacional (ASO)
Evidenciados os descritos abaixo:
- ASO admissional do funcionário Marcos Pereira da Silveira – Trabalhador Rural,
realizado em 07/11/2014 e considerado apto para a função.
- ASO admissional do funcionário José Ilinelson Júnior – Trabalhador Rural, realizado
em 07/11/2014 e considerado apto para a função.
- ASO admissional do funcionário Ingrison Gomes da Silva – Trabalhador Rural,
realizado em 07/11/2014 e considerado apto para a função.
- ASO admissional do funcionário Fábio Fernando Xavier da Silva – Trabalhador Rural,
realizado em 07/11/2014 e considerado apto para a função.
- ASO admissional do funcionário Edson Correa da Rocha – Trabalhador Rural,
realizado em 03/11/2014 e considerado apto para a função.
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Carteira de Trabalho Profissional (CTPS)
Evidenciadas as dos funcionários acima descritos, com o registro da empresa, função
e salário.
Controle da entrega de EPI
Evidenciados os controles de EPI’s de entrega aos funcionários acima citados e todos
entregues aos mesmos.
Documentos Exigidos para Obrigações Trabalhistas (mais prioritários):
Folha de pagamento
GPS (Guia da Previdência Social)
GRF/FGTS (Guia de Recolhimento do FGTS)
Recibos de pagamento de salários assinados e datados ou comprovantes de depósito
bancário
Evidenciados os documentos acima descritos das empresas: A. Munhoz, Cascini,
Ciappina, Floresta, Irmãos Bacin, Riacho, Tramaterra, Tramaterra Comércio, Urophilla.
Todas as evidências encontram-se em dia com suas obrigações trabalhistas e o mês
observado nesta auditoria foi outubro/2014.
Em caso de demissão a EPS’s precisa entregar os dados rescisórios do funcionário.
Existe formato de comunicado caso a EPS precise ser contatadas.
Questionário para avaliação de itens relacionados a obrigações trabalhistas de
empresas prestadoras de serviços.
Este questionário é aplicado de 6 em 6 meses e tem como temas: horários de entrada
e saída do funcionário, marcação de ponto, pontualidade do pagamento, pagamento
fora do holerit, horas extras, horas em trânsito, vale transporte, férias, última
ocorrência de 13º salário, acordo coletivo, exercício e compatibilidade da função,
regularidade salarial.
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Uma única empresa precisa responder ao questionário e precisa atingir pelo menos
10% dos funcionários que estão naquela atividade do dia.
Evidenciados os questionários das empresas abaixo:
Ciapinna, JFI, Tecpar
Para as empresas Pastori Transportes e Tramaterra, após ter sido aplicado o
questionários, fez-se necessário realizar DDS’s e fazer comunicados a todos os
funcionários, com o tema principal “itens do acordo coletivo”. O da Tramaterra foi
realizado em 22/09/2014 e a Pastori foi até o dia 11/11/2014.
Horários, marcação de ponto, pontualidade de pagamento, pagamento fora do holerit,
horas extras, horas em trânsito (itineres), vale transporte, férias, última ocorrência de
13º salário, acordo coletivo: plano de saúde, cesta básica/ vale alimentação, outros
benefícios, exercício/ compatibilidade da função, regularidade salarial.
PRINCÍPIO 2
Plano de Manejo: Princípio 2, critério 2.2;
- Verificado a atualização das informações do plano de manejo, versão 9.0, de março
de 2014. Responsável pelo plano de manejo - Responsável Técnico: Engº. Agrônomo
Alexandre Di Ciero CREA: 0601940370 ART: 92221220141681323.
- Verificado as informações para a confirmação do escopo da certificação, sendo que o
Sistema de Normatização e Certificação da Suzano compreende os processos/áreas
de produção de mudas, plantio, manutenção da silvicultura, fomento, colheita e
abastecimento de madeira. CERFLOR – 87.018,98 ha (dados certificação 2013).
- Evidenciado a informação no plano de manejo florestal de que a Suzano não utiliza
nos plantios clones provenientes de organismos geneticamente modificados – OGM.
Evidenciado informações contidas no plano, sobre o manejo integrado de pragas e
doenças de acordo com o plano de Sanidade Florestal – PSF;
- Evidenciado as informações sobre as unidades de manejo de solo de acordo com o
grupo do clima, grupo do solo e unidade de manejo, com classificação de 7 (sete) tipos
de solos diferentes ou solos predominantes;
- Verificado que o Cadastro Florestal apresenta o procedimento, com as atualizações
das informações sobre cobertura vegetal, uso do solo, revegetação de áreas
alteradas, dados meteorológicos, efetivo plantio de eucalipto e as técnicas de manejo
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associadas;
- Aproveitamento dos resíduos florestais: Verificado as informações no plano de
manejo florestal as ações gerencias para o aproveitamento dos resíduos florestais
como a técnica do cultivo mínimo, e os resíduos de galhos, folhas, cascas, pontas,
formando a cobertura para a proteção dos solos e agregando os nutrientes.
- Processo Treinamento:
Princípio 2, critério 2.2, letra “f”;
- Programas de treinamento com o foco no plano de manejo florestal.
- Verificar verificação da efetividade da não conformidade registrada na auditoria
anterior. Segundo o texto da não conformidade anterior a seguir: “Não Evidenciado na
planilha de registro de treinamento do operador de harvester Diego dos Santos
Marciano, os treinamentos específicos para a função requerida de acordo com o
documento PTOF-Programa de Treinamento Operacional Florestal DCO 06.00002
revisão 1.0 data 01.07.2013 emissão GEDOP”. A investigação das causas apresentou
a informação como: “Falha no arquivamento e registros dos treinamentos realizados
por colaboradores próprios”. A ação corretiva realizada foi: Seguir o recomendado pelo
procedimento PPG 14.289. Outras ações foram verificadas tais como: Fazer
checagem de todos os registros de treinamento dos colaboradores da colheita próprios
e organizá-los conforme o procedimento PPG 14.289;
- Verificado os registros dos certificados de prática de operação de Harvester do
operador Diego dos Santos Marciano com duração de 196 horas, executado pela
empresa TCA Qualificação Profissional, em fevereiro de 2014. Evidenciado registro de
treinamento do curso de mecânica básica (40 horas), Hidráulica Básica, (40 horas) e
Qualificação elétrica básica (40 horas);
- Verificado o procedimento do Treinamento e Desenvolvimento, código PPG.14.289,
revisão 1.0, de 14/02/2012. Verificado registro de lista de presença do treinamento
código PP.14289 – Treinamento e Desenvolvimento, realizado no dia 11/02/2014.
Verificado o procedimento do Treinamento e Desenvolvimento, código PPG.14.289,
revisão 1.0, de 14/02/2012;
Verificado que a estrutura de treinamento para os funcionários que operam as
atividades florestais com o escopo do plano de manejo está estabelecida no
procedimento corporativo PPG. 14.289, através da gerência e expertise – DO, Centro
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de Serviços de Recursos Humanos, Parceiros de Negócios de RH;
- Verificado registros de Descrição de Cargos para Diretoria Florestal, Assistente de
Operações Florestais, Mecânico I, Supervisor de Operações Florestais, Técnico de
Operações, Técnico de Fomento Florestal, Técnico de Apoio Administrativo,
Supervisor de Viveiro Florestal e Operador de Máquinas Florestais, contendo as
informações de sumário do cargo, localização no organograma, dimensões do cargo
(responsabilidades gerenciais), principais responsabilidade do cargo, conhecimentos
complementares, perfil do cargo (exigências de formação requerida, sem o qual não
poderá ir para o campo desenvolver o seu trabalho);
- Verificado a sistemática de controle dos registros de treinamento do Sistema
informatizado SAP, controlado pela equipe do Centro de Serviços de RH, situado na
unidade industrial de Suzano, para os cargos de operadores de máquina florestal e
técnico administrativo;
- Verificado registro relatório de treinamento emitido pelo sistema SAP e Sistema de
Serviços, referente a todos os treinamentos realizados pela área de Operação
Florestais de São Paulo contendo a denominação do evento (nome do curso ou
treinamento), nome do participante, data de início e fim do evento e carga horária do
treinamento.
Processo: Viveiro de Produção de Mudas Alambari
Princípio 2 - Critério 2.1
Princípio 3 - Critérios 3.2, 3,4 e 3.5
- Verificado a produção de clones SFSP001, SPSP002, SP0581, SP3109; todos de
domínio publico.-OK
- Verificado que o referido viveiro não executa desenvolvimento e pesquisa genética,
apenas produz mudas de clones consagrados e disponíveis.-->OK
- Verificado registro de validação da qualidade da muda espedida, clone SPSP002,
para o lote 8385, com 157 caixas contendo 2378 mudas, no qual recebeu nota 8,5.--
OK
Diplomas Legais Aplicados ao Viveiro.
- RENASEM sob n. 00494/2005 com validade até 10/12/15 – CREA n. 0600362658.-
OK
- AVCB sob n. 820855 vaidade até 13/11/15 relacionado ao viveiro com 2.015,64 m².---
\.OK
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- Licença Sanitária do refeitório sob n. 350075801-562 sem prazo de validade –
emitido pela SIVISA – SUS.-OK
- Alvará de Licença para Funcionamento sob n. 141/2014 expedido para GR S.A
fornecedora de alimentos preparados, expedido pela prefeitura de Alambari validade
até 27/03/15.-OK
- Outorga sob n. 920/2012 validade até 12/05/17, para os poços de captação
subterrânea e superficial; Segue:
- Captação superficial do afluente do Córrego da Estiva = 45MC, dentro da condição
de 5 m³/h x 3h/D x todos os dias.-->OK
- Poço 001 aquífero formação itararé – 45 MC, dentro da condição 3,44 m³/h x 0,66 h/d
x todos os dias.-->OK
- Poço 02 – aquífero formação itararé 45 C dentro da condição 45 MC x 32 m³/h x 8
h/d x todos os dias.-OK
- Poço 3 - aquífero formação itararé 45 C dentro da condição 15 m³/h x 14h x todos
os dias.-OK
Controles Aplicáveis Verificados
- Laudo de inspeção do SPDA realizado em 29/11/13. CREA recolhido em 21/10/13.-
OK
- Laudos da qualidade dos efluentes gerados sob n. 53061/2014-0 realizado em
07/03/14; ponto de coleta “Casa de Vegetação”.-OK
- Laudos da qualidade dos efluentes gerados sob n. 53051/2014-0 realizado em
07/03/14; ponto de coleta “Crescimento e Rustificação”.-OK
- Laudos da qualidade dos efluentes gerado sob n. 53069/2014-0 realizado em
07/03/14; ponto de coleta “Água Superficial”.-OK
- Certificado de Calibração do hidrômetro sob n. 66614 tag DN80, localizado no poço
02 viveiro, realizado em 17/10/13.-OK
- Certificado de Calibração do hidrômetro sob n. 66613 tag DN50, localizado no poço
03 viveiro, realizado em 17/10/13.-OK
- Laudo de potabilidade da água para consumo humano sob n. H14/24807 realizado
em 29/10/14, no ponto de coleta saída da caixa d´água.--OK
- Laudo de potabilidade da água para consumo humano sob n. H14/24810 realizado
em 29/10/14, no ponto de coleta bebedouro 05.--OK
- Laudo de potabilidade da água para consumo humano sob n. H14/24808 realizado
em 29/10/14, no ponto de coleta “torneira da Cozinha”.--OK
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- Verificado os controles dos volumes captados dos poços 2 e 3 nos messes de
novembro, outubro e agosto.---OK
- Verificado os indicadores de performance; Redução do consumo de água – meta
2,96 m³/milheiro produzido – acumulado até novembro de 2014 = 3,4 m³. Verificado
ações preventivas relacionadas.--OK
- Verifico as estruturas de produção, desenvolvimento e expedição. Verificado a
consistência dos procedimentos produtivos na pratica dos colaboradores na realização
das atividades de produção e expedição, avaliação da qualidade das mudas e
controles operacionais.-OK
- Verificado a conformidade das inspeções dos equipamentos de preparação e
combate a emergência tais como, extintores, hidrantes, sinais sonoros e sinalizações.-
OK
- Verificado registro de controle sobre as emissões atmosféricas dos veículos placa
DHL 1346 ônibus 388; trator – 42; trator 43 e 22, todos monitorados em agosto de
2014.--OK
- Verificado receituário agronômico do produto Orthocide sob n. 142844 CREA
responsável 5063523827 emitido em 24/01/14 – total adquirido 20kg.-OK
- Verificado receituário agronômico do produto Folicur CE sob n. 146, ART
responsável 922220070051210 emitido em 12/04/10 – total adquirido 1kg.-OK
- Verificado FISPQS do Ácido Indolilbutirico – 4,3 OS; Dinagro; Orthocide; Fulgicida
Colmet; Floricur.OK
Processo: Manutenção de Estradas Florestais
Fazenda Santa Elisa – São Miguel Arcanjo - para SP2 e SP4
Princípio 3 - Critério 3.6,
Princípio 4 - Critério 4.2
- Verificado Planejamento de Manutenção de Estradas para 2014 SP-02. Verificado a
conformidade das definições relacionadas a densidade das estradas, sistemas de
drenagem, classificação de estradas, reformas de estradas e pontes, construções de
estradas e pontes. Verificado que a sistemática definida, contempla de forma
adequada os controles e monitoramentos relacionados com o meio ambiente e saúde
e segurança, relacionados com as atividades das operações em tela.-OK
- LO sob n. 6006846 com validade até 27/12/15, relacionado a Pedreira Adherbrita,
empresa no qual fornece pedriscos, bica corrida, rachão para as reformas,
manutenção e construção de estradas e pontes.--OK
34
- Verificado registro de apropriação – Manutenção Viária – Caminhão Pipa Placa ERF
2785, destinado para umificação das vias no qual esta sendo realizada a operação de
transporte de madeira na fazenda bom concelho em 21/11/14 até a 09/12/14.-OK
- Verificado a planilha de aspectos e impactos relacionado a atividade de manutenção e
construção de estradas e pontes relacionado os aspectos, carreamento de sedimentos,
emissão atmosféricas, geração de resíduos perigosos, ruído e poeira.-OK
- Verificado PR 06 00084 ver: 15 Execução de manutenção de obras viárias. Verificado no item
7.2.1 as descrições dos controles e monitoramentos aplicáveis as atividades de construção e
reforma de estradas e pontes.--OK
Vigilância e Fiscalização SP2
- Verificado que para a SP-02, o processo de vigilância patrimonial está sendo
realizado com objetivo de monitorar as áreas frente a incêndios, roubo de madeira,
invasões, etc.. Verificado que as operações de vigilância patrimonial é realizada pela
empresa terceira Dimafram, no qual opera com 14 pessoas e 8 motos.-OK
- Verificado registro de ocorrências provenientes das vigilâncias executadas no
período de 26/10 a 25/11. Verificado as tratativas frente aos registros das ocorrências
criticas descritas.--OK
- Verificado as planilhas de aspectos e impactos. Verificado que foram identificados e
avaliados os aspectos e impactos relacionados a consumo de combustíveis fosseis,
geração de resíduos.-OK
-Verificado o planejamento da vigilância pra o mês de novembro e dezembro de 2014.-
OK
PRINCÍPIOS 2, 3 e 4
Processo: Manutenção florestal, Proteção florestal, Recuperação de APP´s
- Princípio 2, 3 e 4 e Critérios 2.1, 2.3, 3.2, 4.2,4.4.
Visitadas áreas no município de Paraibuna 51 D.
DECARTERRA atua na prevenção a processos erosivos na manutenção de estradas e
aceiros. Evidenciadas duas retroescavadeiras, limpando o leito das estradas e aceiros
e limpeza de caixas dos bueiros. Atividade realizada visando garantir a manutenção do
trafego na eventual ocorrência de incêndios e a retirada de madeira pelos terceiros.
DIMAFRAN atua com manutenção de cercas, rocadas, aplicação de herbicida em
brotação de eucalipto, limpeza de aceiro manual, picada de divisa. Atividades sendo
conduzida por 8 trabalhadores com o uso correto dos EPI´s, na UP 34. Área de
adequação de TAC. Foram retiradas as espécies exóticas a 2 anos, realizado o
monitoramento da recuperação, erradicas as brotas após 4 meses e no momento da
35
auditoria estava sendo realizada apenas a roçada das gramíneas, para favorecer a
recuperação da área.
Também realizam o monitoramento. Empregam 5 funcionários com motocicletas.
Realizam o registro do avistamento da fauna, avisam sobre a ocorrência de formigas,
presença de gado, necessidade de reparos de cercas, processos erosivos, focos de
incêndio, caçadores, pescadores, enfim relatam todas as anormalidades.
Entrevistados 2 funcionários da DIMAFRAN (monitor e supervisor).
Visitado também o viveiro de espera de mudas nativas, no momento com 15 mil
mudas de várias espécies. Plantas usadas no enriquecimento, adensamento ou
plantio total.
Visitada na sede a presença de coleta seletiva, e estocagem de glifosato (Roundup
Transorb). Evidenciada ficha FISPQ, ficha de controle de devolução de embalagens.
No momento da auditoria existiam 3260 l de herbicida. Área devidamente protegida,
herbicidas estocados sobre pallets, aeração correta do deposito, com telas protetoras
nas laterais e no teto.
Retirada de madeira para adequação do TAC.
Todas as áreas onde existem eucaliptos distantes até 30 m de cursos de água (APP´s)
estão sendo regularizadas. Inicialmente ocorre o microplanejamento e a consequente
demarcação das APP´s, demarcação orientativa em campo com a devida identificação
de riscos, execução do abate e retirada da madeira pela contratada. Arremate,
monitoramento, adensamento ou enriquecimento, plantio e intervenção em estradas.
Evidenciada retirada de madeira para terceiros na UP5 em área do TAC, modulo
composto de 1 carregador Munck e 3 motoserristas.
Processo: Manutenção florestal, Proteção florestal, Recuperação de APP´s
- Princípio 2,3 e 4 e Critérios 2.1, 2.3, 3.2, 4.2,4.4.
Visitadas áreas no município de São Luiz do Paraitinga, 51 A.
Mesmo padrão de atividades ligadas a manutenção florestal foram evidenciados em
São Luiz do Paraitinga, DECARTERRA atua na prevenção a processos erosivos na
manutenção de estradas e aceiros. Evidenciada uma retroescavadeira, e um
caminhão basculante na UP 17, limpando o leito das estradas e aceiros, construção e
limpeza de caixas de contenção e construindo lombadas, para minimização da erosão
superficial e direcionamento das aguas das chuvas para as canaletas e caixas de
contenção. Atividade realizada visando garantir a manutenção do trafego na eventual
ocorrência de incêndios e a retirada de madeira pelos terceiros. Retroescavadeira,
operador entrevistado devidamente habilitado. Evidenciado o correto funcionamento
das luzes de sinalização e advertência, extintor de incêndio e presença de bacia de
contenção para eventuais vazamentos. Caso ocorram vazamentos o liquido é coletado
36
e enviado para área de resíduo Classe I . Verificado também realização de DDS diário
e programação operacional da sequencia das atividades.
DIMAFRAN atua com manutenção de cercas, rocadas, aplicação de herbicida em
brotação de eucalipto, limpeza de aceiro manual, picada de divisa. Atividades sendo
conduzida por 9 trabalhadores com o uso correto dos EPI´s manual. No momento da
visita estavam realizando o coroamento manual das mudas e a marcação das covas
(repique), UP 04. Denciada área de coleta seletiva, área de vivência, banheiro.
Área de adequação de TAC, processo 62138/2006. Verificada também a operação de
arremate, os restos do material lenhoso remanescente da colheita em áreas de APP e
gramíneas, são amontoadas, procurando criar micro habitats, para o abrigo da fauna.
Aceiros nas áreas de divisas com vizinhos bem estabelecidos e limpos. Processo
preventivo para os incêndios florestais, existe grande pressão na região em virtude
dos confrontantes serem áreas de pastagens e utilizarem o processo de queima da
vegetação, regularmente nas propriedades..
Evidenciada na UP 15 área de ajusta de APP sendo explorada pela L.R., após a
retirada da madeira, existe o monitoramento feito pela casa da floresta, podendo
indicar vários cenários, plantio total com mudas nativas, plantio parcial ou apenas
manutenção da área em recuperação.
Evidenciado também o caminhão bombeiro e o galpão de ferramentas (abafadores,
enxadas) da brigada de incêndio. O motorista do caminhão fica em contato com o
vigilante (motocicleta) no caso de eventuais focos de incêndio. Em toda a SP1 existem
3 caminhões bombeiro, em São José dos Campos, em Paraibuna e em São Luiz do
Paraitinga.
Evidenciado o PPG 06 00849 RETIRADA DE BAIXO IMPACTO DE PINUS E
EUCALIPTO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO, revisão
1.0 de 08/10/2013.
Processo: Logística
- Princípio 2, 4 - Critério 2.2, 2.4, 4.4
Critério 4.4 Controle da Fumaça Preta
Evidenciado procedimento POP.00.5216, revisão 1.0 de 26/12/2012
Título: MONITORAMENTO DE EMISSÃO DE FUMAÇA PRETA E MATERIAL
PARTICULADO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL E FONTES
ESTACIONÁRIAS.
Entrevistado responsável pela condução das vistorias, realizam 20 coletas mensais
em todos os tipos de cargas (madeira, químicos) recebida na fábrica de Limeira. São
inspecionados 52 itens inclusive emissão de fuligem. Em 2014 não ocorreu nenhuma
não conformidade em relação a emissão de fuligem (fumaça preta). Evidenciado o
37
cartão índice de fumaça (escala de Ringelmann) utilizado na inspeção da emissão da
fumaça preta.
Critério 2.2 Logística de abastecimento
O abastecimento da Fabrica B é realizado exclusivamente pelas regionais: SP2 e SP3
e o abastecimento da Fabrica de Limeira pelas regionais: SP4, SP5 e SP6.
Excepcionalmente no momento da auditoria o abastecimento da unidade de Limeira
estava sendo feita também por uma fazenda da SP3. O plano de contingencia de
abastecimento prevê estoque na fabrica para 4,5 dias de consumo. Evidenciado na
Fabrica em Limeira, 3 dias de estoque de madeira no pátio e 1,5 dia de estoque de
cavacos.
Criterio 2.4 Rastreabilidade da matéria prima
Verificada a OR (ordem de remessa de madeira), similar a guia 100. O caminhão
quando entra na fabrica já recebe a OR da próxima carga, faz a descarga da madeira
normalmente e retorna ao ponto de carregamento na fazenda indicada, faz o
carregamento, na OR são complementadas as informações remanescentes e retorna
a fabrica onde a OR é entregue no recebimento. Evidenciadas as OR´s 1509 e 1541.
Ambas as cargas são da SP4, gleba 54C, fazenda Santana. OR 1509 foi emitida em
7/12/14 e foi recebida de volta na fabrica em 11/12/14. OR 1541 emitiu hoje, no
momento da auditoria o caminhão ainda estava dentro da fabrica. A rastreabilidade da
matéria prima está assegurada.
Processo - Silvicultura: Aplicação de herbicida mecanizada na entrelinha
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Fazenda Globo I – talhão 5
A atividade estava sendo executada por funcionários da Empresa Prestadora de
Serviço Tramaterra.
Evidenciado o procedimento da atividade PR006 00075, revisão 27, 08/02/2013.
Evidenciado checklist de manutenção das máquinas.
Evidenciada a Fispq do herbicida Scout.
O caminhão pipa e os três tratores estavam no local, porém não estavam em operação
no momento da visita por causa da chuva.
Os funcionários estavam usando bota, uniforme, luva de PVC e máscara com filtro,
conforme solicitado no Procedimento e na Fispq do produto.
A área de vivência estava em boas condições, contendo banheiro, mesa e bancos
para a realização da refeição, recipientes para coleta seletiva e água potável.
38
Através de entrevistas, os funcionários explicaram que a roupa utilizada por eles na
aplicação do herbicida é devolvida ao final do dia e retirada uma nova no início da
atividade, conforme procedimento interno de devolução de EPIs.
Evidenciada a licença de operação da lavanderia, o cadastro técnico federal número
4387425, alvará de licença de funcionamento exercício 2014 de número 21413010,
AVCB 57798 válido até 19/02/2017.
Processo – Colheita: Colheita Mecanizada
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Fazenda Ideal – módulo 10
Atividade realizada por funcionários próprios.
Procedimento de colheita de madeira PR 06 00079, revisão 31.
Os funcionários estavam utilizando os EPIs conforme descrito no procedimento: bota,
perneira, luvas impermeáveis, protetor auricular e capacete.
O microplanejamento contém a quantidade de hectares a ser colhido, a delimitação da
área do talhão, as áreas de preservação permanente entre outras informações.
A produtividade é de em torno 500 árvores por turno.
Os funcionários recebem prêmio por produção, vale alimentação, seguro de vida,
convênio médico, hora in-itinere, entre outros benefícios.
Evidenciado o checklist diário da máquina.
Processo - Transporte
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Fazenda Santo Alberto – talhão 25
Atividade realizada pela Empresa Prestadora de Serviço Tedeschi
Verificada a implantação do Procedimento 0900 35 versão 10 de 14/08/2013 – Plano
de atendimento a emergências florestais.
Processo: Colheita Florestal – Fazenda Terras de São Francisco – Talhão UP
Princípios 3 e 4, critérios 3.5, 4.3 e 4.4;
- Verificado o microplanejamento florestal para as atividades de colheita para a
Fazenda Terras de São Francisco para 2014, NP-SP2-Gleba 52 W – UP-257, com
19,35 hectares, com volume esperado de produção em cerca de 8.929,16 m³/casca;
39
- Verificado microplanejamento florestal para a atividade de colheita da UP-256 e UP-
258, com 43,76 ha (20.326,9 m³) e 9,7 ha (3.386,39 m³) respectivamente;
- Evidenciado o controle dos aspectos e impactos ambientais conforme a planilha,
contendo as informações do manejo florestal para as zonas de corte de eucalipto,
direção de queda das toras, zonas de empilhamento e baldeio. Verificado informações
no microplanejamento para proteção das matas nativas, área de APP, reserva legal,
informações sobre as ações de recolhimento do solo após vazamentos de óleo
hidráulico em situações anormais, uso correto de EPI’s e coleta seletiva;
- Verificado registros de controle de emissões de fumaça preta dos equipamentos
florestais (máquinas harvester), em operação na Fazenda Terras de São Francisco;
- Verificado controle dos registros da sistemática de verificação “Suzano em Campo”,
contendo as informações de Demanda Sócio Ambiental, com os dados de acesso,
apoio, meio ambiente e outros registros;
- Verificado registro de Geração de Resíduos – UNF FM.06.000027, rev.00, contendo
as informações dos resíduos encaminhados para a sede da Fazenda Santa Elisa;
- Verificado registro de monitoramento de Fumaça Preta para os equipamentos
agrícolas e florestais com os códigos dos equipamentos Harvester 260067, 69, 70, 71,
72, 73, 74 em conformidade com as emissões dentro dos limites de 20% da escala de
Ringelmann.
Processo: Depósito de Químicos
- Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Fazenda Nossa Senhora da Penha
O depósito de químicos que provém da colheita florestal e da silvicultura está
localizado nesta fazenda.
O monitoramento de água subterrânea, novembro 2014 é realizado diariamente e
enviado ao escritório.
Relatório de ensaio número H14/24659 e H14/24658, cozinha da cantina e saída da
caixa d´água, de outubro e novembro de 2014, coliformes totais, cloro, odor, turbidez,
cor e fluoreto. Todos os parâmetros estão dentro dos padrões de potabilidade
estabelecidos conforme a portaria 2914 de MS de 12/12/2011.
40
Ofício DPO 2157/2014 de 24/04/2014 e portaria DAEE 2659 para fins de atendimento
sanitário, reserva de incêndio, irrigação, lazer e paisagismo de dois barramentos,
captação superficial e um poço.
Evidenciadas as FISPQ de todos os produtos que estão sendo utilizados no momento
na silvicultura e na colheita.
Evidenciado registro de geração de resíduos de 05/12/2014 da Fazenda Globo I. O
controle de entrada e saída é realizado pelo casal que mora na propriedade. Os dois
receberam treinamentos de primeiros socorros, atendimento à emergências, uso de
EPIs, entre outros.
Processo: Recuperação de áreas degradadas
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Foi realizada visita na Fazenda Nossa Senhora da Penha constatando a recuperação
de áreas que no passado estavam reflorestadas com eucalipto e pinus. Estas áreas
estão em bom estado de regeneração natural.
Não há projetos de recuperação de áreas degradadas recente na região SP5.
Foram escolhidos aleatoriamente três processos para verificar o andamento e o
cumprimento dos mesmos.
Evidenciado o TAC IC04/04: verificado o ofício da entrega do relatório anual de
monitoramento, o relatório de monitoramento anual de outubro de 2014 e e-mails
trocados entre a Cetesb e a Suzano.
Evidenciado o TAC IC 224/08 - GAEMA-NRP: verificadas as cópias dos documentos
solicitados pelo MP para abrir o processo, entre eles o laudo de caracterização da
vegetação.
Evidenciado o TAC 01/2009: verificados os avisos de recebimento do protocolo dos
relatórios de cada fazenda contida neste Termo de Ajustamento de Conduta, as
certidões negativas de débito e o relatório de monitoramento de dezembro de 2014.
O sistema âmbito está em fase de implantação para monitorar os TACs.
Processo: Construção de Estradas
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4.
Fazenda Ideal - módulo 10
Atividade realizada pela Empresa Prestadora de Serviço Moratelli e Vanzelli
41
Evidenciada licença de operação da Pedreira Nova Fortaleza número 704774, emitida
em 11/09/2013 para a retirada de 14 hectares de cascalho.
Processo de Baldeio – Fazenda Brumado – UP-226;
- Princípio 2, critério 2.2, Princípio 3, critério 3.5 e Princípio 4, critérios 4.2 e 4.4;
- Anotação de situação de desvio / não conformidade. Foi evidenciado que não havia
com o pessoal operacional da empresa terceirizada Tide Florestal, as informações do
microplanejamento florestal para as atividades de baldeio na UP-226;
- Verificado os registros de controle de fumaça preta dos equipamentos em operação
na Fazenda Brumada, Forwarder 12 Ponsse, com 20% e Forwarder John Deere 13 e
14 com 20% na escala de Ringelmann. Verificado o controle dos registros de FISPQ
para óleo hidráulico (Shell Tellus 52M 58) em estoque na frente de serviços do campo,
bem como as disposições de proteção contra potenciais vazamentos;
- Atividade de Silvicultura – Plantio manual, realizado pela empresa terceirizada
Agrocomercial Tecpar - EPS;
Princípios 1, 2 e 4, critérios 1.3, 2.2 e 4.3 respectivamente;
- Local de amostragem: Fazenda Pulador, com 90,28 hectares, com a produção
estimada 1515 mudas por hectare no espaçamento 3 x 2.2 metros;
- Verificado o controle dos registros das atividades para o núcleo SP3, de dezembro
de 2014, número do fornecedor 215772, com o microplanejamento das atividades;
- Evidenciado o controle dos registros de ocorrências ambientais como derramamento
de óleo combustíveis, óleo hidráulico, registros de intervenções em área naturais,
registros de avistagem de animais silvestres e presença de resíduos no solo;
- Verificado registro do FAIS – Formulário de Registro de Avaliação de Impacto Sócio
Ambiental da Fazenda Pulador, de 10/10/2014;
- Verificado o procedimento PR-06-00075, rev. 27 – Controle Operacional e
Monitoramento da Qualidade em posse do pessoal terceirizado na atividade de plantio;
- Realizada inspeção do ônibus de transporte dos trabalhadores florestais de
42
propriedade da própria Tecpar, sendo evidenciados os registros de conformidade legal
como o atestado de vistoria veicular placa KMV 9741 – ITATINGA-SP, nº 905/2014,
com validade até 12/02/2015, como também o Termo de Vistoria – Declaração de
Inspeção de veículos com validade até 30/04/2015. Verificado habilitação do motorista
categoria D, nº 02741691707 com validade até 25/01/2018;
- Para a Tecpar, foi evidenciada a documentação do PCMSO – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional, de setembro de 2014 a setembro 2015, elaborado pela
Multiclinica Profissionais Liberais, de Itatinga – SP, CRM: 71.688 e os registros de
recomendações da caixa de primeiros socorros de acordo com o PCMSO.
PRINCÍPIO 4
Processo: Depósito de Insumos e Depósito de químicos - Fazenda Santa Elisa-
SP 02
Critério 4.3
- Verificado PR-06.00040 ver:07 – Recebimento e preservação de produtos
Adquiridos. Verificado a conformidade da sistemática definida para recebimento e
armazenamentos de produtos adquiridos com destaque para a inspeção de
recebimento, produtos não-conforme, cuidados ambientais específicos, controle do
prazo de validade.-OK
- Verificado os galpões de armazenamento de químicos e insumos da fazenda Santa
Helena, no qual armazena produtos que serão utilizados nas operações das glebas da
regional SP-02.-->OK
- Verificado o controle da qualidade do armazenamento dos produtos, utilizando-se
pallets na base do piso, identificação e rastreabilidade dos produtos armazenados,
sinalizações do uso obrigatório de EPI´s, estrutura e ambiente dos locais de
armazenamento.-OK
- Verificado a ausência de registros de incidentes relacionado as operações do Galpão
de armazenamento de insumos e químicos.-OK
- Verificado APR para a atividade de Carregamento e descarregamento de caminhões
de insumos realizado em 11/07/11--OK
- Verificado APR para a atividade de Carregamento e descarregamento de caminhões
de insumos com empilhadeira realizado em 11/07/11--OK
- Verificado Licença de Operação sob n, 46001373 com validade até 11/12/16
relacionado a ADIAESP – associação no qual recebe as embalagens de produtos
químicos utilizados.-OK
43
- Verificado registro de comprovante de devolução de embalagens vazias de
agrotóxico sob n. 1158 emitida em 14/07/14, descrevendo a retirada e destinação de
diversas embalagens vazias para a associação ADIAESP.--OK
- Verificado MTR sob n. 2064281, emitido em 06/06/14 relacionado ao envio de
resíduos contaminados classe I pesando 6000 kg e destinado a Supply. Verificado
CADRI sob n. 46000305 com validade até 01/06/15 relacionado a Supply para
recebimento e co-processamento de resíduos classe I correspondendo a 20t /ano -
OK
- LO sob n. 6007510 com validade até 12/05/16 relacionado a Supply para
recuperação de óleo e lubrificantes usados.-OK
- Verificado a rastreabilidade dos produtos armazenados NPK 10/30/10 NI
0025135538; NPK 190019 NI 25171384; NPK 250000 NI 0025160819.--OK
Processo: Colheita – Fazenda Santana – UP 54C 219 talhão – Região de Itararé
SP-04
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6;
- Verificado a operação com 04 Colheita Havester e apoio de comboio placa.-OK
- Verificado PR.06.00079 ver: 31 – Colheita de Madeira. Verificado a conformidade das
definições e sistemática definida para as atividades de planejamento da derrubada e
retirada de madeira, derrubada mecanizada, desgalhamento, descascamento, altura
da cepa. --OK
- Verificado micro planejamento aprovado em 26/11/14 relacionado a colheita na
SP04 gleba 54C UP 219 Fazenda Santana – área = 63,35 há, fator de conversão 0,23
apurado no inventário pré – corte – meta arv/turno = 555 – próximo manejo = reforma
– volume estimado 27.452,40 pré corte.--OK
- Verificado no micro planejamento os mapas das áreas em tela, demarcações das
áreas de mata nativa, Acessos, sentido de derrubada HV, sentido do corte, pilhas de
madeira, ponto modulo, declividade.
- Verificado a excelente condição do modulo utilizado, no qual possui banheiro,
refeitório , gerador, aterramento, segregação de resíduos perigosos com contenção, e
sistema de combate a incêndio.-OK
- Verificado “Apontamento Modulo Mecanizado da área em tela nome de dezembro de
2014, relacionado a HV 90.-OK
- Verificado PR.06.00078 ver: 27 – Manutenção de maquinas, veículos e
equipamentos. Verificado a conformidade das definições das sistemáticas de controles
44
e monitoramentos, cuidados relacionados ao meio ambiente e saúde e segurança.-
OK
- Verificado registro de monitoramento das emissões de fumaça Preta para
Equipamentos Agrícolas. Verifico controle das emissões para o HV 90 realizado em
24/11/14 e HV 93 realizado em 24/11/14.-OK
- Verificado as planilhas de aspectos e impactos, perigos e riscos relacionado as
atividades de colheita, afiação de correntes.--OK
- Verificado registro de treinamento de mecânica básica para os operadores de HV
realizado em 02 a 07/07/14. Verificado registro de treinamento de “elétrica Básica”
para os operadores de HV realizado em 10 a 12/07/14. Verificado registro de
treinamento de “Hidráulica Básica” para os operadores de HV realizado no período de
17 a 25/06/14, relacionado aos operadores Fabricio de Mello, e Ronilson Soares,
Marcos Paulo tavares.--OK
Processo: Monitoramentos ambientais: Fauna, Flora e Recuros hídricos
Princípio 3 - Critério 3.6; 3.5; 3.4
Princípio 4 - Critérios 4.1 e 4.2
- Verificado a apresentação dos dados produzidos pelas campanhas e estudos
realizados pela companhia em 2013 e 2014 pela terceira “Casa da floresta”. OK
- Constatado que a organização ainda está realizado estudos de diagnósticos e
monitoramentos, através de campanhas programadas. Verificado que a organização
vem considerando os estudos já realizadas pela antiga gestão da Compacel,
sobretudo, nas definições das áreas de AAVC que estão sendo consolidadas.-->OK
- Verificado que a organização contrata empresa terceira especializada, denominada
Casa da Floresta, no qual desenvolve metodologia e sistemática de monitoramento de
fauna e flora. Verificado as definições atributos utilizados para classificação das Áreas
de Alto Valor de Conservação. OK
- Verificado a utilização do software Maxent e Sites pela empresa terceira contratada,
no qual executou modelagem para identificação regional das espécies ameaçadas e
endêmicas inseridas potencialmente nas regiões de influencia da companhia, como
subsidio para consistência os fundamentos para a definição das AAVC.-OK
- Verificado que os estudos realizados no inicio de 2013, houve a inclusão de duas
novas áreas de AAVC, são elas, Siriema II e Capanhão, somando atualmente 5 áreas
estão encaminhadas para a consolidação como AAVC. Esta previsto, para a definição
e consolidação das áreas de AAVC, o resultado de novos campanhas que será
realizadas em 2015.-->OK
45
- verificado relatório de “Diagnostico e Monitoramento de Fauna e Flora das Fazendas
da Suzano - SP” realizado em Novembro de 2014, produzido pela “Casa da
Floresta”.--OK
- Verificado que as bases dos monitoramentos, consideraram os grupos ameaçados
de fauna, especificamente, mastofauna, Avifauna, e a flora existente como banco de
dados validado. Verificado a realização de pesquisa bibliográfica, objetivando
investigar relações e influencias. Verificado como conclusão a identificação de 05
áreas potenciais para a consolidação de AAVCs, correspondendo as fazendas, Ibiti,
Siriema II, Montes Claros, Capanhão e Entre Rios.-OK
- Verificado que o referido estudo faunistico, identificou na sua campanha de 2014, nas
05 fazendas potenciais de AAVCs, o “Total de Espécies Identificadas”, “Total de
Espécies Ameaçadas de Extinção”, Total de Espécies Endêmicas”, “Sensibilidade à
perturbação”, “Dependência de ambiente florestal”, “Dieta”.-OK
- Verificado que o referido estudo florístico, identificou na sua companha de 2014, nas
05 fazendas potenciais de AAVCs, o “Numero Total de Espécies Identificadas”,
“Numero total de Espécies/Parcela”; Numero Total de Novas Espécies / Parcela”, e
Total de espécies acumuladas.-OK
-Verificado a lista de espécies endêmica e ameaçadas relacionado a fauna e flora,
apuradas nos estudos realizados.-OK
- Verificado que a organização possui placas de comunicação de restrição de acesso,
proibição de caça e pesca, distribuídas nas áreas de operação florestal.-OK
- Verificado que a organização possui sistemática de ronda florestal nas 05 áreas que
estão em vias de oficialização como AAVCs.-OK
Recursos Hídricos
- Verificado que foi considerado dos recursos hídricos na classificação e consolidação
das AAVCs, no qual estão em curso.
- Verificado a caracterização dos recursos hídricos existentes nas diversas áreas das
UNFs, no qual hoje se monitora 05 micro-bacias experimentais. Verificado que os
monitoramentos possui apoio técnico da consultoria Avix, e no SP-06 Promab,
vinculado a IPEF.-OK
- Verificado 4° relatório anual de monitoramento hídrico do SP-01 realizado em maio
de 2012 a maio 2013.
- Verificado que os parâmetros utilizados no programa aplicado ao controle e
monitoramento hídrico nas SPs 01, 02, 03, 04, denominado Hydrus são, Consumo de
água para plantio, escoamento superficial, infiltração do solo, dados pluviométricos.-
OK
46
- Verificado os laudos de monitoramentos qualitativos, físicos e químicos dos pontos
eleitos nas respectivas micro – bacias elegíveis. Verificado a conformidade dos
resultados com relação a interface e influencia das operações florestais nos anos de
2012 e 2013.-OK
- Verificado os resultados anuais do programa Hydrus, executado nas SPs 01, 02, 03,
04 nos períodos de 2013 e 2014. Verificado os dados resultantes das precipitações
totais, escoamento total nas bacias hidrográficas, consumo proporcional de água e
monitoramento da qualidade a montante e jusante da micro – bacia, no pH, Turbidez,
Nitrogênio, Fosforo, Potássio, Oxigênio dissolvido, balanço hídrico geral.---OK
Consumo de Químicos
- Verificado que a organização possui o sistema Arvus que permite realizar as
operações com maior precisão na aplicação.-OK
- Verificado o uso de Glifozado 2Kg/há, como químico para combate das ervas
daninhas e o Flomizin 180gr/ha e Fordor 200 g/ha, como herbicidas pré emergentes.
Verificado que as dosagem são definidas pela equipe de tecnologia da empresa.-OK
- Verificado que a ação para a racionalização e redução do uso de químicos, está
baseada na implementação do sistema Arvus, no qual possui efetivamente esta
capacidade, sobretudo, em função da precisão que o software oferece.-OK
- Verificado registro de controle sobre a quantidade de herbicida pós emergente
utilizados – fase de implantação/reforma e condução em 2013-OK
- Verificado registro de controle sobre a quantidade de herbicida pós emergente
utilizados – fase de implantação/reforma e condução em 2014OK
- Verificado registro de controle sobre a quantidade de herbicida pós emergente
utilizados – fase de manutenção, em 2013-OK
- Verificado registro de controle sobre a quantidade de herbicida pós emergente
utilizados – fase de manutenção, em 2014-OK
- Verificado que as reduções dos usos dos adubos, estão sendo asseguradas pelas
técnicas com maior acurácia na analise dos solos, no qual determina a base para o
calculo de aplicação. Não há uma metodologia de quantificação da redução efetiva,
pois isto deverá ser viabilizado quando for possível sobrepor os ciclos e as
comparações.-OK
47
- Processo: Silvicultura – Fazenda Estrela;
Princípio 4, critério 4.3
- Realizada inspeção nas atividades de silvicultura na unidade de produção UP-202,
Gleba 52C, com 108,07 hectares, com a atividade de aplicação de Herbicida pós-
plantio, controle de mato competição, com equipamento Costal Manual, realizado pela
empresa terceirizada JFI;
- Evidenciado o controle dos registros de lavagem dos EPI’s contaminados, realizado
em 3/12/2014, pela empresa Protect, contratado pela própria JFI;
- Evidenciado situações de desvios operacionais. Não foi evidenciado registro do
microplanejamento com a equipe operacional da JFI, com também não havia o registro
de ordem de serviço da programação mensal de novembro e dezembro com as
informações da Fazenda Estrela, UP 52 C – 202 para a atividade de aplicação de
herbicida Manual com Costal. Ver registro de não conformidade neste mesmo
relatório.
- Verificado o procedimento PR-06-00075, rev. 27, 08/02/2013 – Controle Operacional
e Monitoramento da Qualidade no Plantio, Condução e Manutenção Silvicultura;
- Verificado situação de desvio operacional. Não havia evidencia de que as
determinações de garantia de dosagem recomendada conforme as informações do
fabricante para o controle da vazão do herbicida Scout (Glifosato), de acordo com o
manual do fabricante dos bicos ejetores e pressão do equipamento. Essas
informações são apresentadas no item 7.2.3 – Controle Químico de Vegetação e item
7.2.3.3 – Vazão da Calda, do procedimento PR-06-00075, rev. 27, 08/02/2013 –
Controle Operacional e Monitoramento da Qualidade no Plantio, Condução e
Manutenção Silvicultura.
Processo: Colheita
Critérios: 2.1; 2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4
- SP6, módulo 6, Fecha Azul
Evidenciado o Micro Planejamento de Colheita Mecanizada 2014, criado em
28/11/2014 para o material SP 530.
Meta anual de colheita de 804.000 m³ e média mensal de cerca de 67.000m³.
48
Verificado os indicadores de colheita/ acompanhamento diário (25/11/2014 a
06/12/2014).
Evidenciado o Demonstrativo de Produção por Operador, com medição para o período
acima especificado de 14.216,11 m³.
Evidenciado a Análise de Perigos e Controle de Riscos (DC.06.00126, Revisão 06,
de12/09/2013) para as funções de Técnico de Operações Florestais e Oficial de
Manutenção.
Em conversa com os funcionários foi falado por eles que recebem sempre as
informações de segurança e tem conhecimento sobre os perigos e riscos da função
exercida.
Nos diálogos de segurança recentes (25/11/2014, 28/11/2014, 02/12/2014,
05/12/2014, 06/12/2014) foram tratados os assuntos abaixo:
- Linha Mestre
- Descarte de resíduos
- Limpeza de módulo
- Política da Suzano
- Política de Responsabilidade Corporativa
- Nova Lei de Antifumo
Entrevista com o Operador de Máquinas Florestais
Máquina 097, mês dezembro/2014 – foi evidenciado o check-list da máquina e os itens
que o operador precisa avaliar diariamente antes de iniciar seu dia de trabalho. Neste
documento todos os itens estavam conformes.
Evidenciado o treinamento de formação de operador de harvester, com 186h e que foi
realizado no período de 03/10/2014 a 31/10/2014, realizado pela empresa Agilis
Treinamentos, com CNPJ nº 18.466.875/0001-49. O operador entrevistado foi: Sergio
dos Santos, o qual fazia parte do quadro de funcionários da EPS que realizava a
colheita e agora mesmo faz parte da equipe primarizada recentemente.
49
Importante salientar que a colheita passou a ser própria e, portanto todos os
maquinários são novos (entrou em operação em outubro/2014), sendo assim
problemas de parada de máquina por manutenção, em períodos grandes, ainda não
estão presentes.
ASO de 19/05/2014 do funcionário acima onde foram contemplados os seguintes
riscos ocupacionais: ruído, hidrocarbonetos, ergonômicos e foi realizado o exame
complementar de audiometria no mesmo dia, onde o funcionário foi considerado
APTO.
Evidenciado que os exames clínicos e complementares solicitados no PCMSO estão
sendo atendidos no ASO.
PPRA – Irmãos Bacin Jr. LTDA – EPP, ano 2014.
PCMSO - Irmãos Bacin Jr. LTDA – EPP, ano 2014.
Processo: Silvicultura
Critérios: 2.1;2.3; 3.2; 3.6; 4.2; 4.3; 4.4
O procedimento PR.06.00075 – Controle operacional e monitoramento da qualidade
no plantio, condução e na manutenção silvicultural. Validade: 08/02/2016. Este
procedimento foi encontrado em todas as frentes de trabalho da silvicultura auditados
e sempre repassados aos funcionários que realizam as atividades.
Atividade: Rebaixamento de touça
Neste dia de auditoria haviam 6 funcionários e a atividade nesta área é realizada pela
EPS Cláudio Cruz.
Evidenciada em entrevista que o setor de segurança faz visitas semanais, assim como
intensifica informações sobre treinamentos específicos, Cipa, extintor e demais
assuntos pertinentes.
O operador de máquina – Antônio José Cesarino, antes de iniciar suas atividades,
preenche o checklist da máquina, que contempla equipamentos de segurança e bom
funcionamento da máquina.
Não foi relatado pelo operador de máquina problemas com salário, falta de EPI, não
cumprimento do acordo coletivo e demais obrigações trabalhistas da empresa.
Atividade: plantio, irrigação e coveamento
Neste dia de auditoria haviam 26 funcionários e a atividade nesta área é realizada pela
EPS Tramaterra. Sendo a maioria dos funcionários sendo do sexo feminino.
50
As atividades acima descritas seguiram o procedimento PR.06.00075 e todos os
entrevistados foram seguros a falar sobre os procedimentos das atividades, de
segurança e meio ambiente.
Não foi relatado pelos os entrevistados problemas com salário, falta de EPI, não
cumprimento do acordo coletivo e demais obrigações trabalhistas da empresa.
Na silvicultura o horário de trabalho de 07:00h – 16:48h.
Evidenciada a NF nº 125, de 08/12/2014 a qual continha a informações dos clones
quantidade de mudas, controlando assim a rastreabilidade das mesmas.
Descrição da nota fiscal como garantia da rastreabilidade:
38.608 – quantidade de mudas enviada pelo viveiro
I: viveiro de Ibaté
3709 – material genético: VR 3709h
0714 – lote de muda produzida no viveiro (via SAP)
Periódico realizado em 07/10/2014, onde os riscos ocupacionais contemplados no
ASO foram: ruído, radiação não ionizante-solar, defensivos agrícolas, ergonômicos.
Os exames complementares realizados foram: TGO, TGP, Uréia, Creatinina e
Colinesterase, onde o funcionário foi considerado APTO.
Evidenciado que os exames clínicos e complementares solicitados no PCMSO estão
sendo atendidos no ASO.
Evidenciado treinamento para Capacitação sobre Prevenção de acidentes com
Agrotóxico, realizada a conclusão em 02/10/2009. NR 31. Carga Horária: 20h.
PPRA – Tramaterra Silvicultura e Transportes LTDA, ano 2014.
PCMSO - Tramaterra Silvicultura e Transportes LTDA, ano 2014.
Antônia Aparecida Fernandes do Amaral – Trabalhador Rural
Periódico realizado em 27/10/2014, onde os riscos ocupacionais contemplados no
ASO foram: ruído, radiação não ionizante-solar, defensivos agrícolas, ergonômicos.
Os exames complementares realizados foram: TGO, TGP, Uréia, Creatinina e
Colinesterase, onde o funcionário foi considerado APTO.
Evidenciado treinamento para Capacitação sobre Prevenção de acidentes com
Agrotóxico, realizada a conclusão em 28/02/2013. NR 31. Carga Horária: 20h.
CPEA – Centro Paulista de Estudos
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Agenor Daniel Rossi – Supervisor Florestal
ASO admissional – 03/01/2014
Riscos ocupacionais: radiação ionizante, defensivos agrícolas, ergonômicos. Exames
complementares: TGO, TGO, Uréia, Creatinina, Colinesterase. Considerado apto para
a função.
PRINCÍPIO 5
Critério 5.2
Processo: Comunicação com Partes Interessadas – Análise das Demandas
Evidenciado o Sistema de Banco de Dados – Portal CRM, no qual estão as partes
interessadas, sendo os itens dispostos: nome, instituição, interesse, posição,
prioridade, Estado, município, favorabilidade e estas informações servem para melhor
atender as partes interessadas e assim intensificar os trabalhos junto a aquelas que
não são tão favoráveis a empresa Suzano.
A Suzano possui o “Suzano Responde”, que é um canal de comunicação direta com a
empresa, sendo 80% da demanda recebida via e-mail e os outros 20% chegam
através do 0800 que funciona em horário comercial, contudo, no momento desta
auditoria, este último canal não estava funcionando, pois o mesmo foi “primarizado” e
estava passando por testes.
Estes canais de comunicação tem como principais demandas: cadastro de
fornecedores, imprensa, SAC de clientes, demandas sociais, dentre outros.
Em outubro/2014 foram cerca de 1200 demandas e todas já foram respondidas.
Todas as demandas que não são da área da comunicação, são direcionadas as
gerências competentes.
As demandas das partes interessadas de cunho social são cadastradas no sistema
SISPART. Até novembro/2014 foram 111 demandas, onde: 2 ainda encontram-se em
análise, 38 foram deferidas e 71 foram indeferidas.
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O fluxo de inserção destas demandas seguem assim: cadastro no SISPART, cadastro
do solicitante, análise dos critérios, parecer da análise da demanda, parecer social,
gerência florestal e por fim gerente executivo.
Dependendo da demanda a mesma fica em análise por pelo menos 40 dias,
entretanto, o solicitante recebe, logo após cadastro no sistema, um contato via
telefone ou por e-mail informando que a demanda do mesmo entrou em análise.
Critérios 5.1 e 5.2 e Princípio 3, critério 3.5; - Verificado as informações da gestão social da empresa com o foco principal na
sustentabilidade com o objetivo de fortalecer o relacionamento com a comunidade,
composta com uma gerência executiva corporativa de sustentabilidade e
coordenadores sociais e ambientais.
- Evidenciado que a gestão social da empresa permite conhecer a realidade dos
munícipios selecionados na Matriz de Priorização dos Municípios para Engajamento,
incluindo os indicadores secundários dados de plantio e percepções do município.
- Evidenciado que a organização executa diagnósticos sociais levando-se em conta os
aspectos econômicos, cultural, ecológico, saúde e bem estar e religioso; Evidenciado
registros de matriz de priorização que direcionam as ações de engajamento da
empresa, tendo como premissa de análise a criticidade do município com relação a
indicadores sociais, área de plantio e visão dos formadores de opinião;
- Evidenciado os registros das ferramentas de relacionamento com as comunidades
através dos livros em campo (diálogo com comunidade), sistema de partes
interessadas e rodas de conversas (espaços sociais onde são discutidos assuntos de
interesse das comunidades, representantes do poder público, entidades de classe e
membros da sociedade civil);
- Verificados os registros das atividades de engajamento local como inventário social,
matriz de aspectos e impactos socioambientais, registros de identificação de locais de
especial significado, identificação de comunidades tradicionais e mapa social;
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- Verificado registro da Matriz de Desempenho Social elaborada pela área de
responsabilidade social, contendo as informações de criticidade relacionadas a
educação, saúde, renda, população local, extensão do município, área do plantio
Suzano, área de fomentado, % de área própria Suzano ocupada no município,
representatividade do município, visão crítica da empresa ou do plantio do eucalipto,
número de solicitações no Sispart (sistema online de partes interessadas);
- Para os dados de levantamento de comunidades tradicionais, foi verificado a
metodologia de Matriz de priorização de municípios para engajamento com a relação
dos municípios Pilar do Sul (32) – SP2; Alambari (30); Angatuba (nota 28); São Miguel
Arcanjo (35);
- Verificado registros de diagnóstico de áreas de especial interesse e significado das
comunidades. Relatório de convivência, contendo as informações sobre os principais
problemas das comunidades com eventual interferência da Suzano;
- Verificado registros do monitoramento de aspectos e impactos (sociais e ambientais
em conjunto), contendo os aspectos sociais mais significativos, contendo os pontos e
atenção principalmente para: colheitas em áreas próximas a vizinhos, utilização da
estrada que corta bairros, comunidades e fazenda, plantios nas proximidades da
fazenda, existência de animais nas proximidades, AAVCs ecológicos, AAVCs religiosa
e cultural, aplicação de defensivos e captação de água;
- Verificado registros das informações das partes interessadas com data atualizada em
abril de 2014, contendo as classificações de governo, instituições educacionais,
associações, entidades, sindicatos, vizinho e lideranças comunitárias, nome do
contato, endereço, telefone, celular e e-mail do contato, para cada município inserido
no escopo do manejo florestal; Verificado registros de relação dos vizinhos das áreas
de manejo florestal em todos os munícipios;
- Para os Projetos Sócios ambientais, tal como evidenciado para a educação o projeto
“Trilhas”, foi evidenciado os registros de controle das atividades conforme a
declaração do escopo do projeto, com o objetivo específico de despertar nos visitantes
conhecimentos, habilidade e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente,
com foco na importância dos biomas e sua conservação. Neste projeto foi verificado
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os registros dos projetos de trilhas da Fazenda Entre Rios no município de Angatuba e
do projeto de Trilha de Ibiti, no município de Itararé. Verificado registro de relatório
periódico das Trilhas do Cerrado, 01/2014, com o objetivo específico de ampliar o
conhecimento sobre a tipologia da vegetação local, provocar a mudança de hábitos e
atitudes por um comportamento socioambiental responsável, estimular ações de
preservação ambiental da comunidade escolar e divulgar as atitudes da empresa que
visam promover a sustentabilidade;
- Para o projeto de geração de renda, tal como “Apicultura Solidária”, foi verificado
registros do andamento e ‘status’ do referido projeto, contendo as informações do
objetivo específico de geração de renda alternativa para as comunidades localizadas
próximas às florestas da empresa por meio da produção de mel – uso múltiplo da
floresta;
- Para os programas específicos, apresentados pelo “Edital de projetos”, foi verificado
registros de Declaração de Escopo para os projetos para o desenvolvimento local,
focando em ações ligadas a geração de trabalho e renda, meio ambiente e cultura.
Também foi verificado as informações de objetivo do projeto, justificativas, descrição
sucinta do projeto, metodologia, produtos que devem ser entregues (entregáveis),
informações sobre a estrutura do projeto, descrição das equipes participantes,
monitoramento do andamento e controle do projeto, informações sobre a
sustentabilidade do projeto (financeira e técnica), informações sobre os resultados
esperados, premissas, restrições, estimativas de custo e cronograma do macro
atividades com os prazos.
- Verificado os registros do projeto Recicla Pilar com o objetivo específico para a
conscientização para a coleta seletiva correta de materiais recicláveis. Verificado
projeto CooperArcanjo, com o objetivo específico de ampliar a coleta seletiva em São
Miguel Arcanjo;
- Verificado registro de declaração de escopo do projeto de viabilidade apícola em São
Miguel Arcanjo, mediante a construção do empreendimento comunitário Amigos da
Natureza – Casa de Mel e Produtos Apícolas a ser administrado pela Associação dos
Produtores Rurais do Bairro do Retiro, Justina e Ferreirada;
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- Na amostragem realizada, foram verificados os registros de acompanhamento do
projeto social “Vizinhança Protegida”, que tem como objetivo principal: Comunicar com
antecedência o uso aéreo de defensivos agroflorestais, contendo as ações de
comunicação com as comunidades locais, poder público e órgão ambientais,
sensibilização com relação ao uso do produto e devidos cuidados;
- Verificação de Trilha próximo ao talhão 53 A, 027. Realizada inspeção na trilha de
educação ambiental Entre Rios, de Itatinga, contendo a adequada sinalização,
condições de infraestrutura de deslocamento para a visitação da vegetação
representativa do local preservado, informações de identificação de algumas espécies
da flora (nome popular e nome científico), local de descanso, área de vivência e
pontos de visitação para as informações de sucessão ecológica, dados sobre a
floresta nativa e os pontos notáveis da Trilha de Itatinga, de interesse ecológico;
- Visita a partes interessadas: Princípio 5, critério 5.2, letra ‘d’
- Realizada visita ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itapetininga – SP, no dia
09/12/2014, sendo o entrevistado o Sr. Moises Brandão dos Santos, Presidente do
Sindicato. Não foram evidenciadas informações de reclamações ou queixas contra a
atuação da Suzano no manejo florestal. O acordo trabalhista atual foi assinado sem
reclamações. Afirmou também o Sr. Moises Brandão, que o canal de diálogo com a
empresa Suzano se encontra aberto e sem registros de conflitos.
Sindicato dos Trabalhadores de Botucatu: estavam presentes o presidente, vice-
presidente e advogado do Sindicato. A Suzano não tem nenhuma parceria com este
Sindicato. Os representantes reclamaram da falta de comunicação entre eles, pois as
áreas florestais da Suzano também abrangem a cidade de Botucatu.
3.6 NÃO CONFORMIDADES REGISTRADAS
Durante a auditoria foram registradas as não conformidades abaixo.
56
Em relação as 05 não conformidades do evento anterior de 2013, foram checadas as
eficácias dos planos de ações, as quais foram consideradas eficazes.
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
01 Segurança 1.1 Menor Até a próxima auditoria MJS
Descrição da Não
Conformidade
Falha no atendimento legal aplicável; E.O: (1) Evidencia estava disponível,
na unidade florestal SP, que diversas fazendas contendo estruturas de
armazenamentos de químicos e inflamáveis e centrais de resíduos classe I,
não possuem AVCB, são elas; Fazenda Santa Elisa – São Miquel Arcanjo
– SP-02 – armazenamento de químicos e inflamáveis, central de resíduos;
Fazenda Entre Rios – Itatinga - armazenamento de químicos e inflamáveis,
central de resíduos; SP-05 – Fazenda Penha e Três Pinheiros- SP-06 -
armazenamento de químicos e inflamáveis, central de resíduos Fazenda
Flexa Azul e Fortaleza - armazenamento de químicos e inflamáveis, central
de resíduos, contrariando o Decreto nº 56.819, de 10 de março de 2011 –
incêndio e Instrução Técnica IT-01/14.
Análise de Causa
Falta de posicionamento das instituições responsáveis pela
fiscalização (Corpo de Bombeiros e Prefeitura
Municipal);Dificuldade no entendimento e interpretação da
legislação quanto a necessidade de AVCB em edificações na
área rural.
Data: 22/12/2015
Ação Corretiva Plano de ação em implantação apresentado à gerência
técnica. Data:
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
Menor
NC 02 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
02 Planejamen-
to 3.5 Menor Até a próxima auditoria MJS
57
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Descrição da Não
Conformidade
Falha na gestão do micro – planejamento; E.O: (1) Evidencia estava
disponível, no mapa da área relacionado ao micro-planejamento utilizado
na frente de operação de colheita, em operação na Fazenda Santana – UP
54C 219 talhão – Região de Itararé SP-04, que a legenda do mapa
utilizado na referida operação, não descreve áreas de APP, corpo d água
natural e reserva legal, potencializando assim, desvios na referida
operação.
Análise de Causa
Avaliando o mapa de micro planejamento apresentado ao
auditor, notamos que o mesmo é alterado pela área
operacional. O mapa original foi criado pela área de
geoprocessamento e está disponível no sistema GIS online. A
área operacional inseriu o mapa original em uma planilha
Excel, no intuito de desenhar sobre o mesmo suas
informações de interesse. O problema é que neste processo,
parte do mapa original foi subtraído, ou seja, parte da legenda
original, que descreve o que se refere cada cor e feição, não
ficou exposto no produto final (mapa apresentado ao auditor).
Analisando o mapa apresentado durante a auditoria,
conseguimos identificar a APP, RL e os cursos d’água, porém
como a legenda original não está exposta essa informação fica
subjetiva, conforme apontado pelo auditor.
Data: 22/12/2015
Ação Corretiva
Reavaliar e melhorar, em consenso com a área operacional, o
tipo de mapa utilizado no micro planejamento visando o melhor
atendimento as demandas de campo. Desta forma vamos
manter e padronizar a legenda original, que contempla APP,
RL e corpos d`água. Com este novo formato de mapa,
evitaremos dúvidas na interpretação dos mesmos, e
reduziremos a possibilidade de desvios nas operações. No
procedimento de colheita, conforme tratativa da não
conformidade n°01 do auditor Luiz Quaglia, iremos inserir um
item orientando a manutenção do mapa de micro planejamento
e da fazenda nas frentes de trabalho e sua padronização de
acordo com o GIS online.
Data: 22/12/2015
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
Menor
NC 03 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
03 Segurança 1.3 Menor Até a próxima auditoria MJS
58
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Descrição da Não
Conformidade
Falha na gestão preventiva da segurança; E.O: (1) Evidencia estava
disponível que nas unidades florestais da organização, a sistemática
preventiva utilizada, relacionado ao check list dos equipamentos florestais
utilizados, não possui um critério que possibilite assegurar o bloqueio do
equipamento, quando este apresentar um problema/anomalia critica,
relacionado a segurança do operador e operação. Cabe registrar que este
desvio foi uma das causas que originou o ultimo acidente com óbito na
unidade florestal do maranhão, assim como, não há evidencias de que
tenha sido cascateado na organização, as lições aprendidas e detectadas
preventivas, na respectiva investigação realizada.
Análise de Causa
Com a implantação e utilização diária do check list das
máquinas e equipamentos, associado a capacitação dos
operadores, havia o entendimento que os mesmos possuem
discernimento para identificar as condições de risco grave e
iminente e solicitar a intervenção imediata necessária. Em
paralelo nos monitoramentos de SSOMA (segurança, saúde
ocupacional e meio ambiente) e AT (análise de tarefa) a
equipe de segurança reforça esse conceito através da
despontuação da empresa se identificado falha de
manutenção nos equipamentos. A reincidência dos itens que
levaram a despontuação também é tratada com a abertura de
RAO (relatório de análise de ocorrências) destacando o
programa Linha Mestra, associando a responsabilidade à
gestão da empresa, desde que o problema tenha sido
notificado pelo operador. Recentemente para reforçar a
importância de não prosseguir com um trabalho perigoso, foi
veiculado através do Programa Segurança na Área o DS
(diálogo semanal) sobre o direito de recusa (anexo), deixando
mais claro essa atitude para os operadores. Os critérios que
possibilitem assegurar o bloqueio dos equipamentos nas
frentes de trabalho, quando este apresentar um
problema/anomalia crítica, relacionado a segurança do
operador e operação não estão descritos de forma explícita no
check-list.
Data: 22/12/2015
59
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Ação Corretiva
Descrever no check-list os critérios que possibilitem assegurar
o bloqueio dos equipamentos nas frentes de trabalho, quando
este apresentar um problema/anomalia crítica, relacionado a
segurança do operador e operação. Os critérios que
possibilitem assegurar o bloqueio destes equipamentos nas
frentes de trabalho, devem fazer parte de todos os check-lists
próprios e de prestadores de serviço. Implementar o novo
modelo de check-list com os critérios que possibilitem
assegurar o bloqueio dos equipamentos nas frentes de
trabalho. Divulgar os critérios, que possibilitem assegurar o
bloqueio destes equipamentos nas frentes de trabalho, aos
colaboradores próprios e prestadores de serviço.
Data: 22/12/2015
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
Menor
NC 04 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
04 Operação
Florestal 2.2 Menor Até a próxima auditoria LQG
Descrição da Não
Conformidade
Não havia evidencia objetiva de informações do microplanejamento florestal
(mapas ou croquis) na frente de trabalho operacional de baldeio executado pela
empresa Tide Florestal. Não havia nenhuma informação no local de operação do
baldeio que caracterizasse as áreas de APP, reserva legal, existência de
residências, áreas limites, vizinhança, rotas de deslocamento das toras e acesso
viário. Evidencia observada na atividade de baldeio, na Fazenda Brumado - UP-
226.
Análise de Causa
No momento da auditoria as informações do micro
planejamento (ordem de serviço, mapa ou croqui) não estavam
disponíveis na frente de trabalho. O supervisor da equipe não
estava com o mapa de micro planejamento e da fazenda na
frente de trabalho, e informou que, por descuido, deixou os
mesmos na sede da prestadora de serviço. Estes mapas
contém informações da atividade e caracterização de APP, RL,
presença de comunidades, áreas vizinhas, rotas de
deslocamento das toras e acesso viário. Desta forma ele
descumpriu a orientação de manter na frente de trabalho o
mapa de micro planejamento e da fazenda.
Data: 22/12/2015
60
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Ação Corretiva
Inserir no procedimento operacional da colheita de madeira –
PR.06.00079, no item 7.1 Planejamento, a recomendação de
manter o mapa do micro planejamento e da fazenda (padrão
GIS on line) na frente de trabalho até a operação ser
finalizada. Estes mapas (micro planejamento e da fazenda),
possuem as informações necessárias e a caracterização dos
itens citados na não conformidade: APP, RL, presença de
comunidades, áreas vizinhas, rotas de deslocamento das toras
e acesso viário. Atualizar o procedimento no sistema
DOC.Suzano. Treinar todos os colaboradores próprios e
terceiros, envolvidos com a atividade de colheita no novo
procedimento, assim como os facilitadores no GIS on line.
Data: 22/12/2015
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
Menor
NC 05 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
05 Meio
Ambiente 4.2 Menor Até a próxima auditoria MJS
Descrição da Não
Conformidade
Falha na gestão do controle e monitoramento hídrico; E.O: (1) Evidencia
estava disponível que a organização não monitorou os dados quantitativos
e qualitativos da micro-bacia da UNF-SP-06 no ano de 2014,
comprometendo consequentemente o programa de controle e
monitoramento hídrico assumido na gestão do manejo florestal.
Análise de Causa
Em 2014, detectou-se falhas no funcionamento dos
equipamentos instalados no vertedouro do programa de micro
bacias (PROMAB) no núcleo SP6, que inviabilizaram a coleta
de dados para emissão de relatório. Também não foram
realizadas as coletas de água para acompanhamento
qualitativo da bacia hidrográfica. Neste período a empresa
estava avaliando a continuidade/viabilidade do projeto nos
moldes atuais, com o IPEF ou outro parceiro e redefinindo
orçamento para estas ações. Foi realizada uma reunião, entre
a empresa e equipe de especialistas do PROMAB – IPEF
(Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), onde foi definido
o escopo para renovação dos trabalhos de monitoramento,
para a continuidade do programa.
Data: 22/12/2015
61
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Ação Corretiva
Será efetivada a aquisição dos equipamentos necessários ao
funcionamento do programa de microbacias (PROMAB), bem
como a contratação de laboratório (coleta e análise de água),
para a sua continuidade. Desta forma vamos assegurar o
monitoramento dos dados quantitativos e qualitativos na
microbacia do núcleo SP6, consequentemente o programa de
controle e monitoramento hídrico assumido na gestão do
manejo florestal.
Data: 22/12/2015
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
Menor
NC 06 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
06 Operação
Florestal 4.3 Menor Até a próxima auditoria LQG
Descrição da Não
Conformidade
Não havia evidencia de informações atualizadas do Microplanejamento florestal
com a equipe operacional, bem como não havia a informação atualizada do
registro de Ordem de Serviço da Programação Mensal de Novembro e Dezembro
que mencionasse a operação de aplicação de herbicida manual com costal na UP-
52 C 202 em execução na Fazenda Estrela. Evidência observada na atividade de
silvicultura, aplicação de herbicida (Scout) para Controle de Mato Competição com
utilização do aplicador Costal Manual, na Fazenda Estrela - UP-202, Gleba 52 C,
com 108 hectares.
Análise de Causa
No momento da auditoria as informações do micro
planejamento e da fazenda (mapas), assim como a ordem de
serviço da atividade (programação) não estavam disponíveis
na frente de trabalho. O supervisor da equipe não estava com
o mapa de micro planejamento e da fazenda, assim como a
ordem de serviço da atividade na frente de trabalho. Desta
forma ele descumpriu a orientação de manter na frente de
trabalho o mapa de micro planejamento e da fazenda, e a
ordem de serviço da atividade (programação).
Data: 22/12/2015
Ação Corretiva
Inserir no procedimento operacional de controle operacional e
monitoramento da qualidade no plantio, condução e
manutenção silvicultural – PR.06.00075, no item 7.1
Planejamento, a recomendação de manter o mapa do micro
planejamento e da fazenda (padrão GIS on line), assim como a
ordem de serviço (programação) na frente de trabalho até a
operação ser finalizada. Atualizar o procedimento no sistema
DOC.Suzano. Treinar todos os colaboradores próprios e
terceiros, envolvidos com a atividade de silvicultura no
procedimento atualizado, assim como os facilitadores no GIS
on line.
Data: 22/12/2015
62
Menor
NC 01 Processo Critério
Tipo de Não Conformidade Prazo para execução das ações corretivas
Auditor
Status Verificar a eficávia
na próxima auditoria Data: 2015 Eficácia?:
3.7. OPORTUNIDADES DE MELHORIA E OBSERVAÇÕES REGISTRADAS
Durante a auditoria de recertificação foram registradas as Observações descritas
abaixo, as quais deverão ser analisadas criticamente pela empresa quanto à tomada
de ações pertinentes. Estas observações devem ser analisadas com foco em
melhoria contínua dos processos realizados pela empresa no âmbito do CERFLOR.
Abaixo seguem as Observações:
Observação 01: Recomenda-se uma ampliação das informações de acordo com os
requisitos “f” do critério 2.2 no Plano de Manejo da Suzano, as evidencias de
programas de treinamentos e aprimoramento de mão de obra (empregados próprios e
terceiros), visando a diminuição do número de acidentes, diminuição do número de
ocorrências que coloquem em risco os ecossistemas nas áreas de manejo florestal,
existência de ações que incentivem programas de saúde junto a populações locais e
existências de medidas para aumentar a biodiversidade.
Observação 2: Apesar de conforme de acordo com a descrição dos cargos para as
funções de operações florestais do procedimento PPG.14.298, recomenda-se a
organização verificar a necessidade de incluir como requisito de treinamento básico o
conhecimento do Plano de Manejo Florestal no perfil profissional para os cargos de
Assistente de Operações Florestais, Supervisor de Operações Florestais, Técnico de
Operações Florestais, Técnico de Apoio Administrativo e Supervisor de Viveiro
Florestal.
Observação 3: Convém aprimorar o treinamento dos operadores de máquinas sobre
as questões de meio ambiente (vazamentos, áreas de proteção, entre outros),
principalmente para os prestadores de serviço.
Observação 4: Convém aprimorar o treinamento dos operadores de máquinas com
63
relação ao checklist de inspeção diário das máquinas, principalmente para os
prestadores de serviço para que eles possam preenche-lo corretamente
4 REUNIÕES PÚBLICAS
Reunião Pública no município de Botucatu, realizada em 10/12/2014.
Abaixo estão os questionamentos levantandos na referida reunião e as respostas da
Suzano:
1 - Questiona se a Suzano pode usar OGM.
Resposta Suzano: Não. A Suzano não utiliza eucalipto geneticamente modificado em
seus plantios comerciais, conforme normalizado pelas Certificações FSC e CERFLOR.
Através da FuturaGene, uma empresa de biotecnologia do grupo Suzano, desenvolve-
se pesquisas e experimentos com eucalipto geneticamente modificado fora da área de
escopo de certificação.
Reunião Pública no Município Itirapina, realizada em 11/12/2014
1 – Como o município de Itirapina pode receber mais parcerias no cunho social pela
Suzano?
Resposta Suzano: Sim. Recentemente a Suzano Papel e Celulose redesenhou sua
estratégia de atuação socioambiental e o município de Itirapina foi identificado como
prioritário. Desta forma, atualizamos os dados secundários e elaboramos um roteiro de
entrevista que será aplicado com os formadores de opinião do municipio. A proposta é
potencializar iniciativas existentes na região por meio de parcerias e apoios regionais.
Caso haja iniciativas com foco em desenvolvimento local que o municipio queira
apresentar, podem enviar e-mail para o Suzano Responde
([email protected] ou 0800 022 1727) ou para a área de
Sustentabilidade ([email protected]). Importante destacar que a Suzano
possui o projeto Apicultura Solidaria e já realizou atividades com foco em cultura neste
município.
2 – Como a Suzano pode ser mais ativa em relação às questões sociais/demandas
existentes na região de Itirapina?
Resposta Suzano: A Suzano tem por direcionamento atuar e participar de iniciativas
existentes nos municípios que compõem sua base florestal visando potencializar
64
oportunidades locais. Este diagnóstico local permitirá mapearmos as inciativas e
temas prioritários para nos engajarmos, mas, nada nos impede de apoiar ações em
andamento que nos sejam apresentadas através dos nossos canais de comunicação
([email protected] ou 0800 022 1727).
3 – A população não consegue enxergar o retorno da Suzano, financeiramente,
mesmo tendo um expressivo plantio de eucalipto na região. Será que pode ser
investido algo na parte social e levando-se em consideração este maciço florestal?
Resposta Suzano: Através do Programa de Recuperação de Áreas Alteradas, a
Suzano desenvolve ferramentas e projetos para recuperação de áreas degradadas.
Este programa possui dois subprogramas:
REVEGETAÇÃO DE ÁREAS ALTERADAS
Este subprograma é responsável pela recuperação de áreas que foram alteradas por
algum processo como incêndios florestais, exploração de jazidas, execução e
manutenção de obras civis ou recuperação de áreas demandadas em processos de
licenciamento ou autorizações ambientais.
A atividade de recuperação pode ocorrer através do plantio de mudas ou condução da
regeneração, sempre seguindo as orientações descritas no programa.
Este processo é avaliado periodicamente através do monitoramento das áreas em
recuperação.
4 – Existem reflorestamentos de espécies florestais nativas? Quanto? Qual a relação
com a área total de plantio?
Resposta Suzano: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DESTINADAS À CONSERVAÇÃO
Este subprograma tem por objetivo definir o conjunto de ações que resultem na
recuperação de áreas degradadas nas reservas legais, áreas de preservação
permanente e áreas adicionais protegidas pela legislação ambiental federal, estadual e
municipal. Essas ações de recuperação melhoram as funções e valores ecológicos
destas áreas, o que é fundamental para a manutenção dos corredores ecológicos e
fragmentos florestais nativos nas fazendas da empresa.
Em 2013 na Unidade Florestal SP da Suzano foram restaurados 756 hectares. Os
dados de 2014 ainda não foram divulgados.
65
A Unidade Florestal SP possui cerca de 187 mil ha no estado, dos quais 67 mil ha são
destinados as áreas de conservação ambiental.
5- Itirapina é muito rica em recursos hídricos, sendo assim, o mesmo está sendo
afetado? Por que foi escolhido este município para o plantio? Não poderia ser em
outra bacia hidrográfica?
Resposta Suzano: Os recursos hídricos são afetados por todos os atores inseridos nas
respectivas Bacias Hidrográficas de cada região. Conforme estudos e monitoramento
realizado em parceria com especialistas, em outras bacias hidrográficas, o cultivo do
eucalipto com manejo adequado não tem impactado negativamente os recursos
hídricos.
A Suzano segue rigorosamente a legislação ambiental em todas as suas áreas,
mantendo as áreas de preservação permanente, e acredita que o correto manejo
florestal viabiliza, simultaneamente, o cultivo do eucalipto e a manutenção e melhoria
das condições ambientais em suas fazendas. O plantio em mosaico (preservação de
áreas naturais entre plantios de eucalipto) tem por objetivo manter a biodiversidade
(fauna, flora, recursos hídricos e adáficos) nas áreas da empresa.
Os plantios na região de Itirapina foram feitos pela RIPASA AS Celulose e Papel, que
posteriormente foi comprada pelo Consórcio Paulista de Papel e Celulose
(CONPACEL), pertencentes ao Grupo Votorantim e Grupo Suzano. A partir de 2010 o
grupo Suzano assumiu a totalidade do CONPACEL, com a compra de 50% das ações
pertencentes ao grupo Votorantim, e se tornou único dono do negócio.
7 - É verdade que o grande faturamento da Suzano fica no município onde a fábrica
está instalada? E por que?
Resposta Suzano: O faturamento pertence a empresa e corresponde genericamente
às vendas realizadas em todas as suas unidades. O que fica para os munícipios é
uma parte dos tributos gerados pela fábrica ou filial florestal (fazendas) onde estão
instaladas, além dos tributos gerados de forma indireta, através de seus prestadores
de serviço e fornecedores. Os tributos municipais (exemplo: ISS – Imposto Sobre
Serviços) são repassados pela Suzano, prestadores de serviço e fornecedores
diretamente ao município. Quanto aos tributos Estaduais e Federais.
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5. Parecer Bureau Veritas Certification.
O BUREAU VERITAS CERTIFICATION, seguindo os procedimentos de auditoria do
CERFLOR, é favorável a recertificação da Suzano, de acordo com o padrão normativo
NBR 14789:2012.