relatório de autoavaliação 2012

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Av. Shishima Hifumi 2911 - CEP 12244-000 - PABX (012) - 3947-1000 - Fax (012) 3947-1211 - São José dos Campos – SP

Universidade do Vale do Paraíba Univap

Relatório de Autoavaliação

2012

São José dos Campos – Março 2013

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Av. Shishima Hifumi 2911 - CEP 12244-000 - PABX (012) - 3947-1000 - Fax (012) 3947-1211 - São José dos Campos – SP

Sumário

1 A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ................................................................... 6 1.1 Implementação do PDI, considerando metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os

procedimentos administrativos............................................................................................................ 6 1.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliações

externas) ................................................................................................................................................. 11 2 A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas

de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades................................................................................. 22 2.1 Coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão com os documentos oficiais ......................... 22 2.2 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e

cursos sequenciais, na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização......................... 23 2.3 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e

cursos sequenciais, na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização.......................... 31 2.4 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade

presencial e suas formas de sua operacionalização............................................................................. 32 2.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade a

distância e suas formas de sua operacionalização............................................................................... 39 2.6 Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica e suas formas de operacionalização ........ 42 2.7 Políticas institucionais de extensão e formas de sua operacionalização, com ênfase à formação

inicial e continuada e à relevância social.............................................................. .................................. 55 3 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua

contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.................................. 64 3.1 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais 64 3.2 Relações da IES com a sociedade: setor público e privado e mercado de trabalho................................ 65 3.3 Relações da IES com a sociedade: inclusão social................................................................................... 85 3.4 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio cultural............................................................................................................ 98 4 A comunicação com a sociedade............................................................................................................ 106

4.1 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais ..................................................................................................................................................... 106

4.2 Ferramentas de Comunicação................................................................................................................. 106 4.3 Plataformas de Comunicação ................................................................................................................. 107 4.4 Ouvidoria................................................................................................................................................ 109

5 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho............................... 111 5.1 Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo,

seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.............................................................................................. 111

5.2 Formação do corpo docente................................................................................................................... 111 5.3 Condições institucionais para os docentes.............................................................................................. 112 5.4 Condições institucionais para corpo técnico-administrativo.................................................................. 116 5.5 Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais........................................... 119

6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios........................................................ 120 6.1 Coerência da organização e gestão da instituição com as políticas firmadas em documentos oficiais.. 120 6.2 Gestão institucional................................................................................................................................. 120 6.3 Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores.............................................. 130 6.4 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento........... 135 6.5 Funcionamento, representação e autonomia dos Colegiados de Curso................................................. 140

7- Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e 141

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comunicação.......................................................................................................................................... 7.1 Coerência da Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de

informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais ............................................ 141 7.2 Instalações gerais...................................................................................................................................... 145 7.3 Instalações gerais nos pólos para educação a distância .......................................................................... 146 7.4 Biblioteca: acervo, serviços e espaço físico............................................................................................. 150 7.5 Biblioteca dos pólos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico ................................. 153

8 Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional.................................................................................................................... 154 8.1 Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e

eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em documentos oficiais............................ 155 8.2 Autoavaliação institucional .................................................................................................................... 155 8.3 Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações ................... 162

9 Políticas de atendimento aos discentes.................................................................................................. 164 9.1 Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais ... 164 9.2 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de

eventos ................................................................................................................................................. 171 9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente............................................................................ 172 9.4 Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada ........................ 173

10- Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.......................................................................................................... 174

10.1 Coerência da sustentabilidade financeira apresentada pela IES com o estabelecido em documentos oficiais................................................................................................................................................... 174

10.2 Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos................. 174 10.3 Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão........ 175

Forças e Potencialidades .......................................................................................................................... 176 Fragilidades/Pontos que requerem melhorias .......................................................................................... 178

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Universidade do Vale do Paraíba

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap é mantida pela FVE – Fundação Valeparaibana de Ensino, entidade comunitária, sem finalidade lucrativa, de direito privado e de Assistência Social na Área de Educação. A Universidade teve seu reconhecimento recomendado pelo Parecer CFE 216/92 e concedido pela Portaria Ministerial – MEC nº 510/92, de 1º/4/92.

A FVE tem sua sede e foro no Município de São José dos Campos, e a Univap tem como seu território de abrangência e de expansão, o Distrito Geoeducacional – DGE-31 – Região do Vale do Paraíba e Litoral Norte do Estado de São Paulo.

Missão da Univap A Univap visando contribuir para o desenvolvimento nacional tem como Missão atuar:

I- no âmbito da educação, em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis de escolaridade;

II- nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, desenvolvimento e inovação científico–tecnológica, inclusive no ambiente produtivo e social, buscando transformar conhecimento em riqueza nacional;

III- na área da extensão, interagindo com a sociedade, a iniciativa privada e pública para atender às demandas sociais e para levar o conhecimento à sociedade como um todo.

Plano de Desenvolvimento Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional do Sistema Univap de Educação centra-se:

I- numa função política, capaz de colocar a educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte – o DGE – 31;

II- numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

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III- numa proposta de transformação social, voltada para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

IV- no comprometimento da comunidade acadêmica, com o desenvolvimento do País e em especial da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação; e

V- num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária.

O Sistema Univap de Educação Superior utiliza-se da autonomia universitária para, de maneira permanente, buscar a excelência acadêmica no exercício da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão.

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1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI

1.1 Implementação do PDI, considerando metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos

O Plano de Desenvolvimento Institucional da Univap explicita a sua missão fundamentada nos seguintes propósitos:

I- constituir-se em agente de transformação, capaz de contribuir para a elevação do homem nos aspectos intelectual, espiritual e material;

II- constituir-se em centro de valorização do homem, preservando, aperfeiçoando e defendendo os valores que o dignificam;

III- contribuir para a implantação de uma ordem sócio-econômica, fundamentada nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e, no pluralismo político, de modo a assegurar:

a) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; b) a promoção da regionalidade com o comprometimento com o desenvolvimento da

região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e c) a eliminação de qualquer forma de discriminação ou preconceito.

São princípios norteadores da Univap: I- fundamentar-se no pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; II- gerar, transmitir e disseminar o conhecimento, com padrões elevados de qualidade; III- promover a integração entre os diferentes níveis e graus de ensino; IV- promover a interação permanente com a sociedade e com o mundo do trabalho; V- contribuir, por meio do processo educacional, para a formação de uma consciência

ética fundada no aperfeiçoamento intelectual, humanístico e espiritual do cidadão e no desenvolvimento de uma capacidade crítica frente à sociedade e o Estado;

VI- contribuir para o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural e espiritual, calcados na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na livre iniciativa, no pluralismo político e na solidariedade humana na construção da sociedade;

VII- possibilitar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a cultura e o saber;

VIII- educar para a conservação e a preservação da natureza, inclusive por meio de projetos de desenvolvimento sustentável;

IX- desenvolver ações permanentes de modo que um segmento cada vez maior da comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte possa usufruir, em todos os campos e níveis do saber, dos benefícios das atividades desenvolvidas pela Univap;

X- manter a indissociabilidade da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, sem perder de vista sua função social;

XI- promover e facilitar a cooperação nacional e internacional;

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XII- adotar a flexibilidade como característica de métodos, critérios e currículos, tendo em vista o atendimento das peculiaridades regionais e da necessidade de integração dos conhecimentos multidisciplinares;

XIII- manter a unidade de patrimônio e administração, a fim de alcançar níveis superiores de eficácia e eficiência e um desenvolvimento harmônico da Universidade em seu conjunto;

XIV- buscar a racionalidade no uso da infraestrutura física e dos recursos humanos e materiais disponíveis, vedada a duplicação de recursos para fins idênticos ou equivalentes;

XV- formar profissionais empreendedores, nas diferentes áreas do conhecimento, que estejam aptos ao exercício profissional competente e à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem;

XVI- propiciar condições para a transformação da realidade da região, visando à justiça social, com desenvolvimento sustentável;

XVII- funcionar como agente de inovação, com a implantação e apoio a centros de serviços e às incubadoras e parques tecnológicos na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e

XVIII- incentivar projetos sociais, na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte.

O PDI e as políticas de ensino

O Sistema Univap de Educação Superior é baseado na relevância da educação, com ênfase na qualidade, respeito às culturas e proteção ao meio ambiente, e nas necessidades sociais da região e do país. Para atingir os seus objetivos, deve:

I- almejar a criação de uma nova sociedade – não violenta e não opressiva – constituída de indivíduos motivados e íntegros, inspirados pelo amor à humanidade e guiados pela sabedoria, que busquem desenvolver-se plenamente no campo das relações sociais;

II- educar seus estudantes para que sejam cidadãos e cidadãs bem-informados e profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar problemas da sociedade, de procurar soluções aos seus problemas e, sobretudo, de assumir responsabilidades sociais, por meio de convênios com organizações públicas e privadas;

III- reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo, não só novas habilidades profissionais, senso de iniciativa, treinamentos, atualizações e formação continuada profissional, como também a criação de novos campos de trabalhos e a formação de empreendedores, a fim de aumentar a empregabilidade e a renda familiar;

IV- criar um clima institucional de suporte ao estudante, favorecendo o seu acesso às informações e aos recursos oferecidos pela Universidade, bem como prover um atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade, por meio do Tudo Aqui – um sistema “poupa tempo”;

V- estar em sintonia com a diretriz curricular nacional e associado a novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a memorização, mas também as

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faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe;

VI- incentivar a iniciação científica e cultural, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes, com vistas em uma ação transformadora da realidade regional. Deve incentivá-los à participação no INIC (Encontro Anual de Iniciação Científica) com apresentação de trabalhos, e à participação em projetos e convênios com organizações públicas e privadas;

VII- criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de serviços de educação a distância e sistemas virtuais capazes de reduzir distâncias e desenvolver sistemas de maior qualidade em educação;

VIII- contemplar, em seus currículos, orientações para atividades de estágios, monografias ou trabalhos de graduação e outras atividades e competências fora do ambiente escolar, bem como de extensão de serviços à comunidade;

IX- possibilitar aos estudantes que possam completar sua formação, trabalhando em empresas de inovação tecnológica, instaladas no Parque Tecnológico Univap; e

X- organizar-se para o acompanhamento dos egressos da Univap e constituir-se numa ação permanente de aferição, pertinência e qualidade dos cursos ministrados.

XI- focar o ensino centrado na aprendizagem do aluno, levando em conta as quatro aprendizagens fundamentais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser.

O PDI e as políticas de pesquisa e extensão

Na Univap, compete ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D, a pesquisa e a pós-graduação stricto-sensu: mestrado e doutorado e, ao Parque Tecnológico a integração das pesquisas tecnológicas com as Empresas de Inovação Tecnológica, em consonância com a Lei da Inovação - Lei nº 10.973/2004 que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao alcance da autonomia tecnológica, ao desenvolvimento industrial do país, nos termos dos art. 218 e 219 da Constituição; o Decreto Estadual nº 50.504/2006 que institui o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos e a Lei Complementar nº 1.049/2008 que dispõe sobre medidas de incentivos à inovação tecnológica, à pesquisa científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia não rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo no Estado de São Paulo. Essa legislação foi modificada/complementada pelos decretos Estaduais: Decreto nº 54.141/2008, Decreto nº 53.826/2008, Decreto nº 54.690/2009 e Decreto 56.424/2010.

No uso de sua autonomia, o Sistema Univap de Educação Superior tem como objetivos: I- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa

institucionalizada, e promover a divulgação de seus resultados em revistas indexadas, nacionais ou internacionais;

II- aumentar, progressivamente, a oferta de pós-graduação stricto-sensu, em nível de mestrado e doutorado, credenciados pela CAPES-MEC, além dos cursos de especialização;

III- funcionar, também, como agente de inovação, nas incubadoras e no Parque Tecnológico da Univap, em São José dos Campos e região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a fim de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho;

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IV- atrair e aumentar, progressivamente, um corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, com a contratação de pesquisadores doutores, e consolidar a pesquisa institucional, com aumento da produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e no território brasileiro; e

V- aumentar, progressivamente, o número de projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como FAPESP, CNPq, FINEP e empresas.

VI- aumentar, progressivamente, as publicações indexadas nacionais e internacionais.

Responsabilidade social da IES

A Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE, mantenedora da Univap, é certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social na área da Educação, pelo período de 25/05/2009 a 26/05/2012, conforme a Portaria MEC/SESu nº 756, de 22 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial da União, de 23 de junho de 2010, após processo de renovação, nos termos da legislação específica (Legislação atual: Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010).

Para os fins de manutenção e renovação da certificação de que trata a referida legislação (art. 25 do Decreto nº 7.237/2010), a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE elaborou seu Plano de Atendimento 2010/2012, aprovado pelo Conselho Diretor da FVE, conforme Resolução nº 18/CDIR/2010, de 16/12/2010, e remetido ao Ministério da Educação no dia 16/12/2010, atendendo a todos os dispositivos legais, mediante:

Aplicação em Assistência Social na área da Educação, de pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida, nos termos da Lei nº 9.870/99 e, considerando sua atuação na Educação Básica, cumprindo o disposto no art. 10, da Lei nº 11.096/2005:

a) oferecer bolsas de estudo parciais e integrais (Art. 13, §1º, inciso III, e suas alíneas;

§2º, §3º e § 6º, da Lei 12.101/2009) e, b) promover ações assistenciais, na forma da Lei nº 8.742/93 (art. 13, § 5º, da Lei nº

12.101/2009); e, programas de apoio a alunos bolsistas (art. 13, § 3º e 4º - art. 25).

Adequação de sua política de Assistência Social às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, que conduzam à: erradicação do analfabetismo; universalização de atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País (art. 214 da Constituição Federal).

Atendimento a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação externa conduzidos pelo Ministério da Educação (art.13, §1º, inciso II, da Lei nº 12.101/2009).

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O Sistema de Gestão da Univap O sistema de gestão da Univap, para atingir seus objetivos e metas, deve assegurar, dentre outros:

I. a evolução permanente da qualidade da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão; II. a busca da racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos humanos,

materiais e físicos disponíveis, evitando-se a duplicação de recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes;

III. o uso de recursos da tecnologia da informação e comunicação, de equipamentos e métodos operacionais eficientes, permanentemente modernizados, a fim de assegurar alta produtividade, constante atualização e elevada qualidade da educação ofertada;

IV. a formação de grupos selecionados de profissionais altamente competentes e criativos, para as atividades de pesquisa, além de um corpo docente comprovadamente credenciado para o ensino de graduação, pós-graduação e de educação básica;

V. o respeito à autonomia universitária, observados os direitos e obrigações; VI. a constituição de planos de carreira fundamentados no mérito e em plano de metas;

VII. a participação efetiva de seus docentes em programas de doutorado, mestrado, especialização, cooperação nacional e internacional;

VIII. o incentivo aos trabalhos em equipe; IX. a preservação e o desenvolvimento de suas funções, submetendo, todas as suas

atividades, às exigências da ética e do rigor científico e intelectual; X. a defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade.

Coerência entre a proposta do PDI com a realidade institucional

O Sistema Univap de Ensino Superior, apesar de ser moldado pela sua dinâmica e seus hábitos, é influenciado pelos desafios do mundo exterior. Possui flexibilidade interna e um poder de escolha entre respostas alternativas às pressões externas e às forças inovadoras internas.

A coerência das propostas do PDI com a realidade institucional centra-se: I- no cumprimento do Calendário Escolar Anual da Univap; II- no cumprimento de duzentos dias letivos, no mínimo, excluído o tempo reservado aos

exames finais – art. 47 da LDB; III- na informação aos alunos iniciantes, antes de cada período letivo pelos

coordenadores, sobre os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação (art. 47 - § 1º da LDB).

IV- na obrigatoriedade da frequência dos alunos e professores e o cumprimento de 75% de frequência para os alunos, e a reposição de aulas pelo professor quanto ao cumprimento da carga horária total da disciplina e quanto ao cumprimento da ementa (art. 47 - § 3º da LDB);

V- no respeito aos estudantes e cumprimento dos horários de início e término das aulas nos diferentes turnos.

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Utilização do PDI como referência para programas e projetos A utilização do PDI, para a sua melhor eficácia, consiste em:

I- revisar, periodicamente, as propostas pedagógicas dos cursos, mantendo a sintonia com a proposta pedagógica institucional e com as diretrizes curriculares nacionais , de modo que os estudantes:

a) aprendam para o futuro; b) exerçam a verdadeira cidadania; e c) sejam capazes de assumir responsabilidades sociais.

II- acompanhar as mudanças da legislação do Ensino Superior com a finalidade de, mediante novos programas/projetos, melhorar a qualidade, superar dificuldades e dar respostas aos desafios do cotidiano;

III- dar o cumprimento, com qualidade, da expansão institucional, proposta pelo PDI; IV- ofertar, de acordo com as necessidades da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte

predominantemente e no território nacional, programas e projetos especiais. V- implantar Projetos de Extensão, visando minorar as carências sociais. VI- Utilizá-lo como um dos norteadores da autoavaliação institucional.

1.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação institucional (autoavaliação e avaliações externas)

Autoavaliação A articulação entre o PDI e a Autoavaliação está presente no reconhecimento pela Univap de que a qualidade da Educação Superior do Sistema Univap envolve todas as funções e atividades inerentes à tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão.

A avaliação da qualidade pressupõe uma autoavaliação interna transparente. Além disso, pressupõe também submeter todas as suas atividades às exigências da ética e do rigor científico e intelectual. A Univap, criada em 1º de abril de 1992, iniciou seu processo de Avaliação Interna (Autoavaliação) em 1994, implantando a sua primeira Comissão de Avaliação. Em 1997, criou-se a Comissão Permanente de Autoavaliação mediante a Resolução nº 1/CEPE/97, de 24/03/97, do Conselho Superior e cujo relatório foi concluído em janeiro/98.

Mediante a Portaria nº 8/R/2002, de 5/3/2002, foi criada a Comissão de Avaliação de Cursos de Graduação, vinculada à Pró-Reitoria de Avaliação, a fim de colaborar com os coordenadores de cursos na elaboração das propostas pedagógicas. Em 2004, a partir da Portaria nº 23/R/2001, foi criada a Pró-Reitoria de Avaliação que se transformou em Coordenadoria de Avaliação em 25 de junho de 2012 pela Portaria nº 19/R/2012. A CPA da Univap elabora anualmente relatório de autoavaliação em consonância com o SINAES, informando todas as ações institucionais realizadas e contemplando a tríplice-função: ensino,

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pesquisa e extensão, bem como a parte financeira da Fundação Valeparaibana de Ensino, mantenedora da Universidade. São listados abaixo os procedimentos que tem sido utilizados para a autoavaliação institucional:

Criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA – Portaria nº 27/R/2004 de maio/2004 – cadastro INEP/SINAES, em 29/06/2004.

Projeto de Autoavaliação Univap – enviado ao INEP em 15/12/2004.

Avaliação docente e discente on-line: A partir de junho/2004 as avaliações docente e discente passaram a ser realizadas on-line, semestralmente, por meio do Aluno on-line e Docente on-line.

Análise do Perfil Sócio Econômico do ingressante no Processo Seletivo a partir de 2005.

Autoavaliação dos coordenadores de cursos a partir de 2006.

Avaliação dos Coordenadores pelos Diretores a partir de 2006.

Autoavaliação dos funcionários Técnico-Administrativos a partir de 2006.

Análise do processo e dos resultados no ENADE.

Análise das atas das Reuniões semestrais dos Cursos da Graduação.

Estudo comparativo dos CPCs e IGC anualmente.

Renovação da Comissão Própria de Avaliação – CPA - cadastro INEP/SINAES, em 21 de setembro 2012.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, da Universidade do Vale do Paraíba-Univap, passou a ter a seguinte composição a partir de Portaria da Reitoria 31/R de 21 de setembro de 2012:

Nome Representação

Maria Tereza Dejuste de Paula, Prof.ª Dr.ª FEA - Presidente da Comissão

Evanize Visigalli – Prof.ª Me. FCSAC – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação

Josane Mittman, Prof.ª Dr.ª – (FCS) FCS – Faculdade de Ciências da Saúde

Maria Aparecida C. R. Papalli, Prof.ª Dr.ª IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento

Sergio Reginaldo Bacha, Prof. Dr. FD – Faculdade de Direito

Moacir de Souza Prado, Prof. Me. FEAU – Faculdade de Engenharias Arquitetura e Urbanismo

Alberto Eugênio Canhoto Corpo Técnico-Administrativo

Cínara Pinto da Cunha Giglio Corpo Técnico-Administrativo

Valquíria A. Saraiva de Moraes Corpo Técnico-Administrativo

Cláudia Luísa Ribeiro Ferreira Corpo discente

Alberto Adade Filho, Prof. Dr. Sociedade Civil Organizada

Janaína Costa Dias Sociedade Civil Organizada

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Avaliações Externas A avaliação da qualidade da Educação Superior na Univap tem sido avaliada externamente por especialistas independentes, com base na autoavaliação. A primeira avaliação externa foi conduzida em 1996 pelo Prof. Dr. Marco A. G. Cecchini, Ex-Reitor do ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica. A segunda avaliação foi feita por designação do Reitor, conforme Resolução nº 1/CEPE/97 encarregou a Comissão de Avaliação, então estabelecida, de elaborar Relatório de Avaliação que, sob a presidência do Prof. Dr. Antonio de Souza Teixeira Júnior, apresentou o Relatório em janeiro de 1998. Para subsidiar uma Comissão de Avaliação Externa Internacional que foi convidada, foi designada em 1999 uma nova Comissão Interna que apresentou relatório em dezembro de 1999. Com os dados do Relatório dessa Avaliação Interna, a Comissão Externa Internacional, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Gurgulino de Souza, teve a seguinte composição:

- Philip Coombs – USA - Alain Bienaymé – França - Thomas Sinkjaer – Dinamarca - S. Chidambaranathan – Índia

A partir da Lei nº 10.861 de 14/4/2004, foi criada a primeira Comissão Própria de Avaliação e cadastrado no mesmo ano o Projeto de Avaliação da Univap. Avaliações Institucionais Externas Em 2007, de 13 a 15 de dezembro, a CPA acompanhou a visita da Comissão de Avaliação Externa Institucional composta por sete avaliadores:

1. Antonio Carlos de Souza, Prof. Dr. - Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – SC; 2. Silvio Cesar Sampaio, Prof. Dr. - Unioest – Cascavel – PR; 3. Marta Maria Gomes Van Der Linden, Profª. Drª. - Universidade Federal da Paraíba – UFP – PB; 4. Luiz Antônio de Bastos Andrade, Prof. Dr. - Universidade Federal de Lavras – MG 5. Evaldo Antônio Kuiava, Prof. Dr. - Universidade Caxias do Sul – RS; 6. Jorge Mauricio David, Prof. Dr. - Universidade Federal da Bahia – BA; 7. Vanessa Stopanovski Ribeiro, Profª. Mc. - Faculdade de Educação de Bom Despacho – MG;

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A Comissão analisou as dimensões: a) Dimensão 1 – A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional. b) Dimensão 2 – As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas normas de operacionalização. c) Dimensão 3 – A responsabilidade social da Instituição. d) Dimensão 4 – A comunicação com a sociedade. e) Dimensão 5 – As políticas de pessoal. f) Dimensão 6 – A organização e gestão da Instituição. g) Dimensão 7 – A estrutura física. h) Dimensão 8 – Planejamento e avaliação. i) Dimensão 9 – Políticas de atendimento aos estudantes. j) Dimensão 10 – A sustentabilidade financeira.

Em 28 de fevereiro 2008, a Reitoria recebeu o Relatório da Avaliação Externa Institucional com

Conceito Máximo 5 de excelência acadêmica na tríplice função.

Conceitos obtidos na Avaliação 52214 de 13 a 15/12/2007

Dimensão Conceito

1 5

2 5

3 5

4 5

5 4

6 3

7 5

8 3

9 4

10 5

Conceito Global 5

Em 2009, o MEC/Inep instituiu um novo índice IGC (Índice Geral de Cursos), cujo conceito obtido pela Univap foi 3. Em 2010, uma nova Comissão de Avaliação Institucional Externa foi designada pelo MEC, cuja visita in loco ocorreu em março desse mesmo ano. Esta Comissão analisou as mesmas 10 dimensões citadas anteriormente e atribuiu conceito 4. A Univap recorreu desse conceito e, em dezembro de 2010, a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação – CTAA acolheu o recurso e reformou o Parecer, mediante o voto da relatora, a Profa. Dra. Silke Weber, majorando os conceitos das dimensões 2, 3, 4, 6 e 8, atribuídos pela segunda comissão. Em fevereiro de 2011, em consequência da alteração dos conceitos referidos, a Reitoria recebeu o Parecer da CTAA reafirmando o CONCEITO MÁXIMO 5, atestando, mais uma vez, a excelência acadêmica da Univap na tríplice função “ensino-pesquisa-extensão”.

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Conceitos obtidos na Avaliação 62334 de 03 a 06/03/2010

Conceitos atribuídos pela CTAA conforme Parecer

Dimensão Conceito Conceitos

1 4 4

2 4 5 3 4 5 4 3 4 5 4 4

6 3 4 7 4 4

8 3 5 9 3 3

10 4 4

Conceito Global 4 5 (Aguardando publicação no DOU)

Outras avaliações externas independentes como o Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF) avaliaram as instituições brasileiras de ensino superior e as classificaram em 4 indicadores: qualidade da pesquisa, qualidade de ensino, avaliação do mercado e indicador de inovação. A qualidade da pesquisa foi avaliada por indicadores objetivos e confiáveis e, neste indicador a Univap esteve bem posicionada tendo se classificado entre as 10 melhores em pesquisa no Estado de São Paulo. Apresenta-se abaixo as 11 primeiras colocadas entre as 31 universidades privadas do Estado de São Paulo, avaliadas.

Classificação das Universidades Privadas Brasileiras.

Ranking das Universidades Privadas de São Paulo – Qualidade Geral da Pesquisa

Classificação Universidade Qualidade da pesquisa

1º Univ. do Vale do Paraíba (Univap) 40,84

2º Univ. São Francisco (USF) 36,62

3º Universidade Presbiteriana Mackenzie 36,3

4º Univ. de Ribeirão Preto (Unaerp) 32,81

5º Univ. de Franca (Unifran) 31,65

6º Univ. Cruzeiro do Sul (Unicsul) 30,91

7º Pont. Univ. Católica de São Paulo (PUC-SP) 28,59

8º Univ. do Sagrado Coração (USC) 27,98

9º Univ. de Mogi das Cruzes (UMC) 27,77

10º Univ. Guarulhos (UNG) 26,76

11º Pont. Univ. Católica de São Paulo (PUC-SP) 28,59

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A tabela abaixo apresenta as 15 primeiras colocadas no RUF (privadas) quanto ao indicador qualidade geral da pesquisa. O número total de instituições rankeadas foi de 87 universidades particulares do país.

Ranking das Universidades Privadas no Brasil - Qualidade Geral da Pesquisa

Classificação Universidade Estado Qualidade da pesquisa

1º Pont. Univ. Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) RJ 46,9

2º Pont. Univ. Católica do Rio Grd. do Sul (PUCRS) RS 45,74

3º Univ. do Vale do Paraíba (Univap) SP 40,84

4º Pont. Univ. Católica do Paraná (PUCPR) PR 38,75

5º Univ. Católica de Brasília (UCB) DF 38,72

6º Univ. de Caxias do Sul (UCS) RS 38,01

7º Univ. do Vale do Rio Dos Sinos (Unisinos) RS 36,67

8º Univ. São Francisco (USF) SP 36,62

9º Univ. Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie) SP 36,3

10º Univ. do Extremo Sul Catarinense (Unesc) SC 34,66

11º Univ. de Ribeirão Preto (Unaerp) SP 32,81

12º Univ. Luterana do Brasil (Ulbra) RS 32,37

13º Univ. de Franca (Unifran) SP 31,65

14º Univ. de Passo Fundo (UPF) RS 31,58

15º Pont. Univ. Católica de Minas Gerais (PUC Minas) MG 31,38

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Avaliações Externas pelas Comissões de Avaliação de Curso A criação de novos cursos de graduação, pela Univap, foi cuidadosamente planejada, para se desenvolverem com qualidade, cujo reflexo pode ser constatado na tabela abaixo, com os conceitos atribuídos pelas diferentes Comissões do MEC-INEP.

Conceitos de cursos de graduação

Última Avaliação realizada pelo MEC/INEP

Curso Período da Visita “in loco” Projeto

Pedagógico Corpo

Docente Instalações

Avaliação externa Conceito Global

Administração De 6/10/2003 a 8/10/2003 CB CB CMB -

Biomedicina 22/11/2010 a 24/11/2010 4 4 4 4

Ciência da Computação De 1º/12/2003 a 3/12/2003 CB CR CB -

Ciências Biológicas De 29/3/2004 a 31/3/2004 CMB CB CMB -

Ciências Contábeis De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CMB -

Curso Normal Superior De 14/4/2004 a 16/4/2004 CMB CMB CMB -

Direito De 12/11/2002 a 14/11/2002 CB CB CMB -

Educação Física De 27/5/2004 a 29/5/2004 CB CB CB -

Engenharia Aeron. e Espaço De 1º/9/2005 a 3/9/2005 CMB CB CMB -

Engenharia Biomédica De 10/11/2005 a 12/11/2005 CMB CMB CMB -

Engenharia Civil De 7/11/2002 a 9/11/2002 CB CB CB -

Engenharia de Computação De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CB -

Engenharia de Materiais De 26/6/2003 a 28/6/2003 CB CB CB -

Farmácia 14/04/2010 a 17/04/2010 4 4 4 4

Fisioterapia De 25/3/2004 a 27/3/2004 CMB CB CMB -

Jornalismo De 16/10/2003 a 18/10/2003 CB CB CB -

Nutrição 04/04/2010 a 07/04/2010 3 3 3 3

Odontologia De 18/10/2007 a 20/10/2007 4 4 5 4

Publicidade e Propaganda De 3/6/2004 a 5/6/2004 CR CB CB -

Química (L) 27/10/2010 a 30/10/2010 3 4 4 4

Química (B) 19/05/2010 a 22/05/2010 4 5 4 4

Secretariado Executivo De 14/4/2005 a 16/4/2005 CB CB CMB -

Terapia Ocupacional De 20/5/2004 a 22/5/2004 CB CB CB -

Turismo De 21/8/2003 a 23/8/2003 CMB CB CMB -

Engenharia Ambiental De 5/10/2006 a 7/10/2006 5 5 5 5

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Conceitos obtidos nas avaliações por Comissão de Competência do MEC-INEP para autorização dos cursos de graduação – Campos do Jordão.

Período da Visita “in loco”

Última Avaliação realizada pelo MEC/INEP

Curso Projeto Pedagógico

Corpo Docente

Instalações Avaliação

externa

Administração De 25 a 27/06/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essências 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

100%

-

Ciência da Computação De 28 a 30/06/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essências 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

78,57%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

90%

-

Ciências Biológicas De 07 a 09/02/2008 5 5 4 5

Ciências Contábeis De 20 a 22/09/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

-

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

85,71%

Aspectos complementares

60%

-

Engenharia Civil De 27 a 29/03/2008 4 4 4 4 Engenharia de Computação De 03 a 05/04/2008 4 4 4 4

Geografia De 29 a 31/10/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

92,85%

Aspectos complementares

85,71%

Aspectos complementares

80%

História De 29 a 31/10/2007

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

92,85%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

80%

Letras De 17 a 19/12/2007

Aspectos essenciais 93,33%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos complementares

89,28%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

90%

Pedagogia De 24 a 26/09/2007

Aspectos essenciais 96,66%

Aspectos essenciais 100%

Aspectos essenciais 94,73%

Aspectos complementares

96,42%

Aspectos complementares

100%

Aspectos complementares

80%

Secretariado Executivo De 04 a 06/08/2008 3 4 3 3

A partir de 2006, o MEC-SESU-INEP adotou outro padrão de avaliação. Em lugar de conceitos CMB, CB, CR, CI e em % (aspectos essenciais/complementares) passou-se a indicar notas de 1 a 5, em que 5 é o valor máximo.

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Conceito Preliminar de Curso (CPC) obtidos de 2008 a 2011.

Resultado Enade 2008 2011

Área

Município (funcionamento do curso)

Conceito Enade

Conceito Preliminar Curso (CPC)

Conceito Enade

Conceito Preliminar Curso (CPC)

Matemática Jacareí SC SC - -

Matemática São José dos Campos 3 4 3 4

Letras Jacareí SC SC - -

Letras São José dos Campos 3 3 3 SC

Química Jacareí 2 3 2 SC

Biologia Jacareí 3 3 4 SC

Biologia São José dos Campos 3 4 3 4

Pedagogia São José dos Campos 3 3 3 3

História São José dos Campos 4 3 4 4

Geografia São José dos Campos 3 3 4 4

Geografia (B.) São José dos Campos - - 5 4

Educação Física Lic. São José dos Campos - - 3 3

Educação Física Lic. Jacareí - - 2 SC

Arquitetura e Urbanismo São José dos Campos 2 3 3 3

Engenharia de Computação São José dos Campos 2 3 1 2

Eng.ª Civil São José dos Campos 2 3 3 3

Engª Civil Jacareí - - 2 2

Engª Eletrotécnica São José dos Campos 2 3 2 3

Engª Eletrônica Jacareí 1 3 1 3

Engª Aero. e Espaço São José dos Campos 3 3 3 3

Engª de Alimentos São José dos Campos SC SC 3 3

Engª Química São José dos Campos SC SC 3 3

Engª Materiais São José dos Campos 2 3 2 SC

Engª Ambiental São José dos Campos 2 3 3 4

Ciência da Computação São José dos Campos 2 3 2 SC

Observa-se pelos resultados de 2008 e 2011 que o conceito Enade dos cursos, quando pontuado, mostrou um incremento em 5 dos cursos avaliados na referida edição do exame. No caso do Conceito Preliminar do Curso, os dados mostram que quando pontuado, este teve um incremento em 3 dos cursos avaliados de 2008 para 2011.

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Resultado Enade 2008 2011

Área Município (funcionamento

do curso)

Conceito Enade

Conceito Preliminar

Curso (CPC) Conceito

Enade

Conceito Preliminar

Curso (CPC)

Arquitetura e Urbanismo São José dos Campos 2 3 3 3

Engenharia de Computação

São José dos Campos 2 3 1 2

Eng.ª Civil São José dos Campos 2 3 3 3

Engª Civil Jacareí - - 2 2

Engª Eletrotécnica São José dos Campos 2 3 2 3

Engª Eletrônica Jacareí 1 3 1 3

Engª Aero. e Espaço São José dos Campos 3 3 3 3

Engª de Alimentos São José dos Campos SC SC 3 3

Engª Química São José dos Campos SC SC 3 3

Engª Materiais São José dos Campos 2 3 2 SC

Engª Ambiental São José dos Campos 2 3 3 4

Ciência da Computação São José dos Campos 2 3 2 SC

Ano Enade

Curso Conceito Enade CPC

2009 Administração - SJC 3 3

2009 Administração - Villa Branca 3 3

2009 Administração - Platanus SC SC

2009 Ciências Econômicas 3 SC

2009 Direito - Castejon 2 3

2009 Direito - Villa Branca 2 SC

2009 Comunicação Social (Jornalismo) 3 3

2009 Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) 3 3

2009 Comunicação Social (Radio e TV) 3 3

2009 Ciências Contábeis 3 3

2009 Moda 2 2

2009 Tecnologia em Gastronomia 2 3

2009 Turismo 3 SC

2009 Secretariado Executivo 3 SC

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Ano Enade

Curso Conceito Enade CPC

2010 Odontologia 3 3

2010 Farmácia 3 4

2010 Enfermagem 2 3

2010 Nutrição 3 4

2010 Educação Física - Villa branca 4 SC

2010 Educação Física - SJC 3 3

2010 Fisioterapia 2 3

2010 Serviço Social 4 3

2010 Terapia Ocupacional 3 SC

2010 Biomedicina 2 3

2010 Tecnologia em Gestão Ambiental 3 SC

Conceitos dos cursos de pós-graduação

Cursos Credenciados pela CAPES Conceito

Doutorado em Engenharia Biomédica 4

Doutorado em Física e Astronomia 4

Mestrado em Engenharia Biomédica 4

Mestrado em Física e Astronomia 4

Mestrado em Planej. Urbano e Regional 3

Mestrado em Bioengenharia 3

Mestrado em Ciências Biológicas 3

Processamento de Materiais e Catálise 3

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2 .0 A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, para as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.

A política institucional do Sistema Univap de Educação Superior envolve o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que contempla: - o Ensino de graduação, especialização e educação continuada (presencial e a distância), Programas

de pós-graduação stricto-sensu, pesquisa e extensão.

2.1 Coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão com os documentos oficiais.

As políticas de ensino, pesquisa e extensão da FVE-Univap estão pautadas nas missões da mantenedora e da mantida, nos princípios norteadores e finalidades da Univap, bem como nas diretrizes elencadas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (2011 – 2015).

A prática dessa política se reflete por meio da elaboração e atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu, dos Regimentos Internos dos cursos de pós-graduação stricto-sensu, das linhas de pesquisa institucionais, dos trabalhos de iniciação científica realizados nas instalações de pesquisa, da concessão de bolsas de iniciação científica pelos órgãos de fomento (CNPq, CAPES e FAPESP), por empresas e pela própria instituição. Os projetos de extensão são implementados a partir da detecção de necessidades regionais de intervenção visando o desenvolvimento socioeconômico e educacional, em parcerias/convênios com o poder público, organizações civis e religiosas. A coerência das políticas de ensino, pesquisa e extensão pauta-se nos seguintes aspectos:

I- novo paradigma da educação - ensino centrado no aluno; II- aprender para o futuro, ao longo de toda a vida; III- foco em torno de quatro aprendizagens fundamentais: aprender a aprender;

aprender a fazer; aprender a trabalhar em equipe, e aprender a ser. IV- educar estudantes para que sejam cidadãos bem informados, profundamente

motivados, capazes de pensar criticamente e aceitar responsabilidades sociais; V- relevância da educação em termos do que a sociedade espera e o que se pode

realizar com qualidade; VI- aquisição de conhecimentos práticos, competências e habilidades e, sobretudo, a

reflexão independente e o trabalho de equipe; VII- reforço à cooperação com o mundo do trabalho, para aumento da empregabilidade dos

formandos e para contribuir para a criação de novos trabalhos e para o empreendedorismo.

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2.2 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

Fatores importantes para a boa formação e apoio aos universitários:

I- assentar-se em sólidos conhecimentos fundamentais das diversas áreas do saber, relacionados com as especificidades de cada formação;

II- incluir conhecimentos que integrem a formação para o mundo do trabalho, presente e futuro;

III- desenvolver habilidades e o senso de iniciativa a fim de facilitar a empregabilidade dos formandos e a criação de novos trabalhos;

IV- assegurar que o projeto pedagógico do curso busque incluir métodos pedagógicos que levem o aluno a desenvolver não somente a memória, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático e a criatividade;

V- prover atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade; VI- estimular a iniciação científica, cultural e tecnológica; VII- contemplar orientações para atividades de estágios, Trabalhos de

Graduação/Trabalhos de Conclusão de Curso e publicação de trabalhos em revistas; VIII- acompanhar a trajetória dos egressos da Univap; IX- credenciar e incentivar a oferta de cursos a distância em observância à legislação

vigente; X- revisar periodicamente as propostas pedagógicas dos cursos, segundo as diretrizes

curriculares, de modo que os estudantes: a) dar condições para aprender a aprender e a reconhecer a necessidade da

aprendizagem ao longo da vida; b) preparar para o exercício da cidadania responsável; c) preparar para assumir responsabilidades sociais; saber trabalhar em equipe; ser

capaz de criar novos trabalhos; e d) desenvolver a capacidade de empreender.

XI- cuidar para que o currículo de cada curso esteja em sintonia com a diretriz curricular nacional e associado com novas metodologias de avaliação que levem em conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o trabalho individual e em equipe;

XII- criar meios para que o Sistema Univap de Educação Superior possibilite novos ambientes de ensino/aprendizagem com a utilização de serviços de educação a distância e sistemas virtuais;

XIII- estimular os alunos para a participação em eventos, seminários, congressos, iniciação científica e para a publicação de trabalhos nos diversos eventos institucionais ou externos;

XIV- criar nos alunos o hábito da utilização das bibliotecas dos campi; XV- incentivar os alunos a participarem, através de programas e estágios, de ações

voltadas para a comunidade.

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O Processo Seletivo

O processo seletivo é o mecanismo de acesso aos cursos de graduação da Univap – Universidade do Vale do Paraíba, conforme o PDI (2011-2015) e está baseado nos seguintes princípios:

I- Igualdade de acesso, em sintonia com o artigo 26, § 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a admissão à Educação Superior da Univap é baseada no mérito, mostrado por aqueles que buscam o acesso à educação, independentemente de idade, raça, sexo, idioma, religião ou considerações culturais e sociais, e tampouco incapacidades físicas.

II- Admissão por mérito, baseada nas exigências dos artigos 32 a 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, L.D.B. - Lei 9.394/96.

III- Acesso, sem discriminação, aberto a candidatos que aspiram a que o seu trabalho esteja voltado às exigências da ética e ao rigor científico e intelectual.

IV- Acesso aberto a candidatos que pretendam utilizar sua capacidade intelectual e prestígio moral para defender e difundir os valores aceitos universalmente: a paz, a justiça, a liberdade, a igualdade e a solidariedade.

V- Acesso aberto a todos aqueles que desejam opinar em problemas éticos, culturais e sociais, de forma independente, e com consciência plena de suas responsabilidades.

VI- Acesso aberto a todos os candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente. Metodologicamente, a Univap tem organizado o processo seletivo principal na forma de exame, de modo a que responda à necessidade de assegurar que o perfil de aluno selecionado atenda às características desejadas pelos cursos, e, ao mesmo tempo, se constitua em um instrumento de medida válido e confiável, levando em conta as características da clientela que se candidata aos cursos da instituição. No final de 2012 foi realizado o processo seletivo da Univap para 2013. No planejamento do processo, foram discutidas questões sobre a melhoria do exame como ferramenta para a seleção de alunos com perfil que atenda às características dos cursos. O exame passou então por modificações importantes, com mudanças no conteúdo das provas que objetivaram a avaliação das competências dos candidatos necessárias para o desempenho nos vários cursos. A prática pedagógica e a análise dos resultados dos exames vestibulares da instituição tem revelado, historicamente, um perfil de candidato e de aprovado com deficiência nas habilidades de leitura e escrita e em matemática. Sendo essas habilidades consideradas como transversais a qualquer aprendizagem, tem sido evidenciada, a partir dos resultados do exame, a necessidade de ações pedagógicas para melhorar essas habilidades do aluno ingressante dentro do processo pedagógico dos cursos. Nesse novo contexto, o vestibular passou também a ser utilizado como indicador da necessidade de ações de nivelamento, principalmente em relação à competência leitora e à escritora e de matemática. Desta maneira, ficou estabelecido que os candidatos a 2013 que tiveram desempenho no exame abaixo de 50% nas provas de Português e de matemática devem cursar disciplinas de nivelamento dessas áreas, a serem oferecidas no próprio curso escolhido.

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Para o ano de 2012 o processo de seleção ou de entrada para os cursos da Univap foi realizado considerando-se os seguintes critérios:

- pelo processo seletivo tradicional, sendo que foram desclassificados os candidatos que obtiveram nota zero na prova de redação ou nas questões da prova objetiva.

- por prova agendada, sendo que foram desclassificados os candidatos que tiraram nota zero na redação.

- pela nota do Enem, sendo que foram desclassificados os candidatos que tiveram nota zero na redação desse exame.

Ingressaram também candidatos por transferência de outra IES. No contexto do processo seletivo, é relevante se examinar quem é o candidato aos cursos da Univap. Foi realizada uma análise do perfil dos candidatos a partir de 2003. O primeiro gráfico abaixo mostra o perfil dos candidatos no que se refere ao nível socioeconômico. Como se pode observar, o perfil de renda teve uma melhora nos últimos anos, mas em toda a série são maioria os candidatos classificados nas faixas de renda de R$2.500,00 ou abaixo. Os candidatos com renda familiar até R$1.500,00 são também expressivamente representados no perfil, com 40% de presença no vestibular 2012.

Faixas de renda familiar dos candidatos ao vestibular da Univap (em %)

Quando se analisa o capital cultural, como apresentado no gráfico abaixo, observa-se que o número

de candidatos cujo pai tem nível de escolaridade até o ensino médio é maioria entre os que

procuram a Univap para o vestibular, sendo também expressiva a participação daqueles cujo pai

tem até o ensino fundamental.

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

Mais de R$3500,00

R$2501,00 a R$3500,00

R$1501,00 a R$2500,00

R$501,00 a R$1500,00

Até R$500,00

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26

Nível educacional do pai

O gráfico abaixo mostra o exercício de trabalho pelos candidatos, indicando que um grande contingente exerce trabalho em tempo integral, parcial ou eventual.

Exercício de trabalho remunerado pelos candidatos ao vestibular da Univap

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

superior completo

superior incompleto

Ensino médio

Ensino fundamental

Não frequentou escola

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Trab. eventual/ desemp

Trabalha meio período

Trabalha tempo integral noturno

Trabalha tempo integral diurno

Não trabalha

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Pelo gráfico abaixo pode-se observar que o perfil dos candidatos à Univap tradicionalmente e

preponderantemente compõe-se de egressos da escola pública. Uma pequena parte dos candidatos

é egressa do ensino médio da própria instituição.

Escola de origem do candidato no ensino básico

Essas características acima evidenciadas pelos gráficos indicam que o aluno que tem se candidatado candidato à Univap em sua maioria tem necessidades específicas do ponto de vista econômico, traz a vivência da escola pública e tem pouco capital cultural familiar.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Supletivo

Parte em privada, parte em pública

Todo em escola pública

Todo em outras escolas privadas

Colégio Técnico Univap

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Matrícula nos cursos Apresenta-se abaixo a demanda de alunos pelos cursos oferecidos, desde 1992, representada pelo número de alunos matriculados em graduação e pós-graduação lato e stricto sensu.

Número de alunos regularmente matriculados/ano.

Ano Graduação Pós-Graduação (stricto sensu e lato

sensu) 1992 3.216 162

1993 3.900 320

1994 4.486 270

1995 5.662 287

1996 6.226 226

1997 6.575 245

1998 7.556 317

1999 9.236 197

2000 9.236 297

2001 10.117 249

2002 11.262 133

2003 11.546 336

2004 10.875 474

2005 9.660 574

2006 9.227 579

2007 8.698 649

2008 7.692 552

2009 7.191 528

2010 6.712 528

2011 6.050 560

2012 5.554 548

Outro importante componente do processo de ensino da Univap refere-se à saída do sistema, ou seja, os formandos dos vários cursos. Na tabela abaixo são apresentados os dados do número de matrículas a partir de 1992 e de formandos, a partir do mesmo ano.

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Matriculados e Formandos da Univap -1992-2012

Ano Matriculados Formandos % sobre os

matriculados 1992 3.216 487 15,14%

1993 3.900 374 9,59%

1994 4.486 433 9,65%

1995 5.543 518 9,35%

1996 5.662 588 10,39%

1997 6.226 743 11,93%

1998 6.575 890 13,54%

1999 7.556 975 12,90%

2000 9.236 927 10,04%

2001 10.117 1.548 15,30%

2002 11.261 1.564 13,89%

2003 11.546 2.197 19,03%

2004 10.875 1.825 16,78%

2005 9.660 2.008 20,79%

2006 9.227 1.777 19,26%

2007 8.698 1.620 18,62%

2008 7.692 1.483 19,28%

2009 7.191 1.488 20,69%

2010 6.712 1.333 19,86%

2011 6.050 1.017 16,81%

2012 5.554 981 17,66%

Oferta de Cursos de Graduação A Univap tem procurado oferecer uma diversidade de cursos que atendam às tendências de demanda no ensino superior do município e da região. Antes da sua transformação em universidade, as antigas Faculdades Integradas ofereceram 10 cursos até 1991, conforme quadro abaixo.

Condição Legal

Cursos Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

1 Arquitetura e Urbanismo Dec. 66.024/69 Port. 86/91

2 Ciências Econômicas Dec. 50.484/61 Dec. 62.147/68

3 Direito Dec. 34.889/54 Dec. 44.765/58

4 Engenharia Civil Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

5 Engenharia Elétrica Dec. 62.631/68 Dec. 74.502/74

6 História Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

7 Letras Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

8 Pedagogia Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

9 Serviço Social Dec. 64.195/69 Dec. 71.917/73

10 Ciências Sociais Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

Após a instalação da Universidade do Vale do Paraíba, em 1º de Abril de 1992, os seguintes cursos foram oferecidos nos vários campi da universidade:

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Cursos em São José dos Campos

Condição Legal

Cursos

Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

1 Administração Res. 3/CUN/92 Port. 473 /11

2 Arquitetura e Urbanismo Dec. 66.024/69 Port. 286/12

3 Artes Visuais Res. 9/CIUS/06 Port. 286/12

4 Biomedicina Res. 13/CIUS/04 Port. 266/11

5 Ciência da Computação Res. 3/CUN/92 Port. 677/11

6 Ciências Biológicas (L) Res. 3/CUN/92 Port. 286/12

7 Ciências Biológicas (B) Res. 10/CIUS/06 Port. 286/12

8 Ciências Contábeis Res. 1/CUN/94 Port. 315/11

9 Ciências Econômicas Dec. 50.484/61 Dec. 62.147/68

10 Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia Res. 4/CIUS/07

11 Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Res. 4/CIUS/07 Pot. 51/12

12 Direito Dec. 34.889/54 Dec. 44.765/58

13 Educação Física (B) Res. 2/CUN/93 Port. 01/12

14 Educação Física (L) Res. 2/CUN/93 Port. 286/12

15 Enfermagem Res. 1/CUN/97 Port. 775/08

16 Engenharia Aeronáutica e Espaço Res. 5/CIUS/99 Port. 286/12

17 Engenharia Ambiental Res. 8/CIUS/99 Port. 286/12

18 Engenharia Biomédica Res. 7/CIUS/99 Port. 52/06

19 Engenharia Civil Dec. 62.631/68 Port. 286/12

20 Engenharia de Alimentos Res. 9/CIUS/05 Port. 286/12

21 Engenharia de Computação Res. 2/CIUS/99 Port. 261/06

22 Engenharia de Materiais Res. 2/CUN/97 Port. 1.774/10

23 Engenharia Elétrica Dec. 62.631/68 Port. 286/12

24 Engenharia Química Res. 2/CIUS/07

25 Farmácia Res. 12/CIUS/04 Port. 153/11

26 Física Res. 3/CUN/92 Port. 915/97

27 Fisioterapia Res. 1/CUN/97 Port. 4.327/04

28 Geografia Dec. 98.132/89 Port. 509/92

29 História Dec. 60.554/67 Port. 286/12

30 Jornalismo Res. 1/CUN/96 Port. 4.327/04

31 Letras Dec. 60.554/67 Dec. 70.360/72

32 Matemática Res. 3/CUN/92 Port. 286/12

33 Moda Res. 12/CIUS/05 34 Nutrição Res. 11/CIUS/04 Port. 267/11

35 Odontologia Res. 2/CUN/93 Port. 775/08

36 Pedagogia Dec. 60.554/67 Port. 286/12

37 Publicidade e Propaganda Res. 1/CUN/94 Port. 4.327/04

38 Química Res. 13/CIUS/05 39 Rádio e TV Res. 14/CIUS/04 Port. 193/11

40 Secretariado Executivo Res. 1/CUN/94 Port. 206/06

41 Serviço Social Dec. 64.195/69 Dec. 71.917/73

42 Terapia Ocupacional Res. 1/CUN/97 Port. 4.327/04

43 Turismo Res. 4/CEPE/98 Port. 2.009/04

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Cursos em Jacareí

Condição Legal

Cursos

Autorizado Reconhecido

Nº Decreto/Resolução Nº Decreto/Portaria

44 Administração Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

45 Ciência da Computação Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

46 Ciências Biológicas Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

47 Direito Res. 1/CIUS/98 Parecer CNE/CES/364/03

48 Educação Física Res. 2/CIUS/01 Parecer CNE/CES/364/03

49 Engenharia Ambiental Res. 8/CIUS/99 Parecer CNE/CES/364/03

50 Engenharia Civil Res. 1/CIUS/99 Parecer CNE/CES/364/03

51 Engenharia Elétrica Res. 1/CIUS/98 Port. 286/12

52 Pedagogia Res. 18/CIUS/04 Parecer CNE/CES/364/03

53 Química/L Res. 13/CIUS/05 Port. 102/11

54 Química/B Res. 13/CIUS/05 Port. 286/12

55 Serviço Social Res. 19/CIUS/04 Parecer CNE/CES/364/03

Cursos em Campos do Jordão

Condição Legal

Cursos Autorizado

Nº Portaria

56 Administração Port. 62/09

57 Ciência da Computação Port. 974/09

58 Ciências Biológicas Port. 972/09

59 Ciências Contábeis Port. 973/09

60 Engenharia Civil Port. 980/09

61 Engenharia de Computação Port. 976/09

62 Geografia Port. 979/09

63 História Port. 978/09

64 Letras Port. 977/09

65 Pedagogia Port. 971/09

66 Secretariado Executivo Port. 975/09

2.3 Políticas institucionais para cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e de tecnologia) e cursos sequenciais na modalidade a distância, e suas formas de operacionalização

Não se aplica

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2.4 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade presencial, e suas formas de operacionalização.

A Pós-Graduação Lato Sensu

A Univap preocupa-se fortemente com a Educação Continuada (Pós-Graduação lato sensu/ Especialização) conforme definidas as áreas de atuação da instituição no PDI 2011-2015. Em conformidade com essa diretriz a instituição tem oferecido cursos de lato sensu em diferentes áreas de conhecimento, procurando atender a diferentes interesses no que se refere à formação continuada, conforme mostra o quadro abaixo.

Cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos (2004 a 2012):

Cursos

1 Administração e Planejamento da Educação 14 Gestão de Negócios em Instituições Financeiras

2 Computação Aplicada 15 Gestão de Projetos

3 Comunicação Empresarial 16 Gestão e Liderança Universitária

4 Condicionamento Físico 17 Gestão Empresarial

5 Cultura Popular Brasileira 18 Implantodontia

6 Direito Previdenciário e Trabalhista 19 Jornalismo Científico (Curso a Distância)

7 Direito Processual 20 Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos

8 Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia 21 Neurologia Funcional

9 Enfermagem em Neonatologia e Pediatria 22 Planejamento e Gestão Ambiental

10 Enfermagem Obstétrica 23 Psicopedagogia

11 Gerontologia e Família 24 Psicopedagogia Clínica e Institucional

12 Gestão Ambiental 25 Terapia Familiar

13 Gestão de Centros Poliesportivos

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O quadro abaixo mostra a demanda pelos cursos de especialização oferecidos na instituição, desde 2007.

Alunos matriculados nos cursos de Especialização (Pós-graduação lato sensu)

Curso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Administração e Planejamento da Educação 19 7 - - - -

Cultura Popular Brasileira - - 23 45 31 12

Comunicação Empresarial 7 - - - - -

Condicionamento Físico - - - 200 213 200

Direito Previdenciário e Trabalhista 39 7 4 - - -

Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia

14 16 35 49 58 55

Enfermagem em Neonatologia e Pediatria 16

Gerontologia e Família 26 4 - - 30 37

Gestão Ambiental 17 - - - - -

Gestão Empresarial 38 20 17 9 4 -

Gestão de Centros Poliesportivos - - 126 - - -

Gestão e Liderança Universitária - 22 - - - -

Gestão de Negócios em Instituições Financeiras

54 53 - - - -

Gestão de Projetos 14 1 - - - -

Jornalismo Científico (a distância) 28 25 25 9 -

Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos

12 8 - - - -

Neurologia Funcional 24 11 1 - 23 17

Terapia Familiar 6 3 12 12 11 -

Planejamento e Gestão Ambiental - - - - 13 23

Psicopedagogia 15 - - - - -

Psicopedagogia Clínica e Institucional 6 12 20 24 30 49

Total 291 220 288 389 422 409

Observa-se pelo quadro acima que no ano de 2012 houve pequena diminuição do número total de alunos nos cursos de lato sensu mantendo-se, entretanto, a demanda pelos cursos da área da saúde, inclusive com a introdução do curso de Enfermagem em Neonatologia e Pediatria. Os dados indicam a superioridade numérica da demanda por cursos da área de saúde mostrando o papel que a universidade tem desempenhado na preparação de profissionais nessa área. A expressiva demanda do curso de Gestão de Centros Poliesportivos mostra a importância de se estabelecer parcerias para o atendimento de cursos dessa natureza. O referido curso foi resultante de parceria com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos. A tabela abaixo mostra o número de alunos que concluíram os diferentes cursos de especialização oferecidos, considerando-se o período de 2007 a 2012.

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Alunos que obtiveram a titulação de Especialistas

Curso 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Administração e Planejamento da Educação 8 13 - - - -

Cultura Popular Brasileira - - - - 5 2

Computação Aplicada 1 - - - - -

Comunicação Empresarial 6 1 - - - -

Condicionamento Físico - - - - - 168

Direito Previdenciário e Trabalhista - 4 4 7 - -

Direito Processual 5 - - - - -

Enfermagem Obstétrica 14 - - - - -

Enfermagem em Cuidados Críticos/Cardiologia - 11 7 - 24 10

Gerontologia e Família - 26 - - - 7

Gestão Ambiental 13 - - - - -

Gestão de Centros Poliesportivos - - - 122 - -

Gestão de Negócios em Instituições Financeiras - 50 - - - -

Gestão e Liderança Universitária - 20 - - - -

Gestão Empresarial 4 29 8 3 1 -

Gestão de Projetos 3 12 - - - -

Jornalismo Científico ( a distância) 8 2 1

Lingua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos

- 7 - - - -

Neurologia Funcional 10 7 1 - 1 14

Psicopedagogia 12 - - - - -

Psicopedagogia Clínica e Institucional - - 4 - 4 8

Planejamento e Gestão Ambiental - - - - - 2

Saúde da Família - - - - - -

Saúde Mental 30 - - - - -

Terapia Familiar 2 3 1 1 11 -

Total 108 183 25 141 48 212

O número de concluintes dos cursos de especialização aumentou consideravelmente em 2012. Esse aumento, entretanto, esteve concentrado no curso de Condicionamento Físico e de Neurologia Funcional. É necessário que a instituição procure conhecer melhor as demandas do município e da região e procure compatibilizar a oferta dos cursos a partir do perfil de demanda para esse nível de ensino.

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35

A Pós-Graduação e a Pesquisa Institucionalizada

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento é responsável pelos cursos de Pós-Graduação stricto sensu, Mestrado e Doutorado, assim como pela pesquisa na Univap. O IP&D é o órgão de interação da Univap com a CAPES/MEC e CNPq, assim como as demais agências de fomento em níveis federal e estadual. A Pós-Graduação stricto sensu da Univap foi estruturada mantendo uma forte ligação com a pesquisa institucionalizada. Esta política começou em 1992, ano de criação da Univap. Em 1998, a CAPES já recomendava o primeiro Programa de Pós-Graduação stricto sensu. A política institucional visa fortalecer, progressivamente, os Programas de Pós-Graduação existentes, de forma que possam ser oferecidos mais cursos de mestrado e doutorado, envolvendo, progressivamente, o corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, e contratando professores pesquisadores doutores. Em 2012, a Univap possuía 77 (setenta e sete) professores doutores em tempo integral, sendo que, destes, 60 (sessenta) professores estão credenciados em Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Univap, em níveis de mestrado e/ou doutorado. Atualmente, a Univap possui seis programas stricto sensu credenciados pela CAPES, sendo que dois deles também oferecem o nível de Doutorado (Engenharia Biomédica e Física e Astronomia), dois na categoria de mestrados acadêmico (Planejamento Urbano e Regional e Ciências Biológicas) e dois programas na categoria profissional (Bioengenharia e Processamento de Materiais e Catálise). Para alcançar tais objetivos, várias ações já foram e/ou estão em andamento:

I- aumentar, progressivamente, a capacidade de acesso às redes de comunicação e sistemas de informação, o acervo da biblioteca do IP&D, notadamente periódicos;

II- proporcionar uma melhoria progressiva da infraestrutura de laboratórios de pesquisa, melhorando, assim, as condições de trabalho da comunidade acadêmica dedicada à tríplice-função;

III- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa, estabelecendo um equilíbrio apropriado entre pesquisa básica e aplicada e promover a divulgação de seus resultados;

IV- reforçar os atuais Programas de Pós-Graduação stricto sensu credenciados pela CAPES-MEC, para que todos alcancem o nível de mestrado e doutorado;

V- atrair e manter um corpo docente em tempo integral, capaz de consolidar a pesquisa institucional com produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

VI- aumentar o número de docentes da Univap, com projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como: FAPESP e CNPq;

VII- realizar, anualmente, o INIC – Encontro Nacional de Iniciação Científica e o EPG – Encontro Nacional de Pós-Graduação;

VIII- aumentar o número de estudantes de Pós-Graduação na Univap; IX- incentivar a busca de patentes pelos pesquisadores da Univap;

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X- aumentar a cooperação nacional e internacional de docentes e alunos; XI- induzir a formação de grupos de pesquisas para atuar no Diretório; XII- atuar nas diferentes agências de fomento à pesquisa para ampliar o número de bolsistas de

Pós-Graduação (CAPES / CNPq / PIBIC / FAPESP). Cursos credenciados pela CAPES e alunado Matriculado em 2012

Alunos matriculados na Pós-graduação stricto sensu

Programa Conceito CAPES

Nº de Alunos Matriculados

2009 2010 2011 2012

Doutorado em Engenharia Biomédica 4 25 27 23 28 Doutorado em Física e Astronomia 4 5 3 6 12 Mestrado em Engenharia Biomédica 4 56 26 18 29 Mestrado em Física e Astronomia 4 10 13 11 20 Mestrado em Planej. Urbano e Regional 3 33 21 27 26 Mestrado em Bioengenharia 3 111 45 35 29 Mestrado em Ciências Biológicas – Novo (2010) 3 - 4 13 21 Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise – Novo (2010)

3 - - 5 11

Total 240 139 138 139

Como mencionado no relatório 2011, entre 2009 e 2010, houve um decréscimo de 40% no número de matriculados, situação essa explicada pela defesa das dissertações dos alunos do MINTER-FACID. Entre 2010 e 2012, o número de matriculados permaneceu estável. Ressalta-se que alguns programas enfrentam forte concorrência com instituições públicas locais, tais como a Engenharia Biomédica e Física e Astronomia. Entretanto, nesse mesmo período, observou-se que programas novos obtiveram um aumento no número de matriculados, como é o caso da C. Biológicas e Catálise. Esses programas foram beneficiados com um programa de incentivo, estabelecido pela Univap-FVE, em 2012, importante para atrair alunos e começar a consolidação desses Programas. Os demais programas, também foram beneficiados, alguns mais outros menos, pela disponibilização de bolsas institucionais, ofertadas pela Mantenedora. No caso da Física, houve um aumento no número de matriculados, no mestrado como no doutorado. Os demais programas continuam sua trajetória e fluxo adequado, atendendo aos critérios da CAPES, em relação ao tempo de permanência do aluno no programa. Aqueles professores vinculados aos Programas de pós-graduação stricto sensu também desenvolvem atividades nos cursos de Graduação, atuando como docentes e orientadores de trabalhos de conclusão de curso e de projetos de iniciação científica. Além destas, alguns professores desenvolvem atividades de consultoria Ad-Hoc junto a alguns órgãos de fomento à pesquisa (CNPq, FAPESP, FINEP, CAPES, FACEPE, FAPEAL, entre outras) e de “referees” de algumas revistas especializadas.

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Número de alunos concluintes em Mestrado e Doutorado no Triênio 2009-2011

Conceito Capes - Avaliação Trienal - Retrospectiva Curso 2001 2004 2007 2010

Bioengenharia (M) 3 4 4 3

Engenharia Biomédica (M/D) 4 5 5 4

Planejamento Urbano e Regional (M) 3 3 4 3

Física e Astronomia (M/D) - - 4 4

Em 2010, o número de alunos que concluíram os programas subiu principalmente em função da defesa das dissertações de vários alunos do MINTER-FACID. Em 2012, observa-se um decréscimo de 28,5% no número de concluintes, fato esse atribuído diminuição de alunos matriculados no Programa de Bioengenharia, o qual era, tradicionalmente, o curso que mais atraía alunos. Nos últimos anos, aumentou a concorrência em relação à Programas dessa natureza e a propaganda da Univap, de seus Programas de Pós-graduação Stricto Sensu praticamente não ocorreu ao longo do último triênio, o que também colaborou para a baixa procura. Cabe ressaltar que a Univap já formou 874 mestres e doutores, desde 1998.

Alunos que obtiveram a titulação Doutorado/Mestrado

Programa Ano

2009 2010 2011 2012

Doutorado em Engenharia Biomédica 8 - - 5

Doutorado em Física e Astronomia - - - 2

Mestrado em Engenharia Biomédica 21 13 15 12

Mestrado em Física e Astronomia - 3 4 5

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional 5 8 13 6

Mestrado em Ciências Biológicas - Antigo 9 - 1

Mestrado em Bioengenharia 21 48 23 8

Mestrado em Ciências Biológicas - Novo (2010) - - - 2

Mestrado em Proc. de Mater. e Catálise – Novo (2010) - - -

Total 64 72 56 40

Total geral no triênio

2010-2012

Mestres Doutores Total

161 07 168

Total geral até 2012

Mestres Doutores Total

841 33 874

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Diagnóstico

Até o ano de 2012, o Sistema Univap de pós-graduação stricto sensu formou 841 alunos de mestrado e 33 de doutorado. Somente neste último triênio, 161 profissionais obtiveram seu diploma de Mestre e 7 o diploma de Doutor pelos cursos de pós-graduação stricto sensu da Univap. Estes resultados demonstram o contínuo investimento da Instituição na formação de pessoal altamente qualificado, atendendo à política nacional de Pós-Graduação e Pesquisa. Entretanto, ressalta-se que a competição aumentou e que, além de precisarmos trabalhar para aumentar os conceitos dos Programas, para que atrairmos alunos, precisamos também investir em Propaganda.

Atuação e recursos do órgão coordenador e políticas de Pós-Graduação stricto sensu

Os recursos da Pós-Graduação stricto sensu têm origem: I- nos recursos do Sistema FVE-Univap; II- nos recursos oriundos das mensalidades escolares que realimentam estudantes carentes

de recursos; III- nos recursos oriundos de bolsas de estudos da CAPES, FAPESP, CNPq, e outros.

Hoje, as políticas da pós-graduação estão voltadas para melhorar os conceitos CAPES dos cursos de mestrado, a fim de elevar os seus conceitos e proporcionar a aprovação do doutorado em Planejamento Urbano. Aumentar a oferta de Programas Stricto Sensu significa aumentar o investimento em pesquisa, situação essa que precisa ser discutida pela direção máxima da Univap. Atualmente, a Instituição transita no limiar de seis mestrados e dois doutorados, estabelecido pelo MEC. São listados, abaixo, os cursos de Graduação que interagem com os cursos de pós-graduação stricto sensu.

Doutorado em Engenharia Biomédica Mestrado em Engenharia Biomédica

Odontologia Odontologia

Fisioterapia Fisioterapia

Educação Física Educação Física

Engenharia Elétrica Engenharia Elétrica

Engenharia de Materiais Engenharia de Materiais

Física Física

Matemática Matemática

Enfermagem Enfermagem

Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional

Biomedicina Biomedicina

Engenharia Biomédica Engenharia Biomédica

Farmácia Farmácia

Biologia Biologia

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Mestrado em Bioengenharia Mestrado em Ciências Biológicas

Fisioterapia Engenharia Ambiental

Educação Física Fisioterapia

Engenharia Elétrica Educação Física

Engenharia de Materiais Enfermagem

Física Biomedicina

Matemática Farmácia

Enfermagem Biologia

Terapia Ocupacional

Biomedicina Mestrado em Física e Astronomia

Engenharia Biomédica Física

Farmácia Engenharia Elétrica

Biologia Matemática

Odontologia

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise

Engenharia Civil Engenharia Química

Arquitetura Engenharia de materiais

Administração Química

História Engenharia Mecânica

Direito Engenharia de Produção

Geografia Física

Economia Ciências Biológicas

2.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), na modalidade a distância e suas formas de operacionalização

A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu através da Portaria nº. 125, publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008.

Atualmente, no nível de pós-graduação lato sensu, o curso ofertado é o de especialização em Jornalismo Científico.

Alunos no curso de Especialização em Jornalismo Científico

Curso Jornalismo Científico 2008 2009 2010 2011 2012

Alunos Matriculados 28 25 25 9 -

Alunos ativos 28 17 13 7 -

Alunos concluintes - - 8 2 1

Com o objetivo de padronizar e estabelecer bases para a política e para a gestão da Educação a Distância na Instituição e oferecer, às comunidades acadêmicas e corporativas, os recursos didáticos e tecnológicos necessários para a oferta de cursos na modalidade a distância, em fevereiro de 2006 foi criada a Univap Virtual.

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Esta nova unidade recebeu como herança as experiências e parte do corpo-técnico/docente do Núcleo de Novas Tecnologias e foi um marco estratégico para representar uma nova fase de investimentos da Univap em pesquisas e desenvolvimento de cursos na modalidade semipresencial e a distância em todos os níveis.

Em todos os níveis de ensino, a Univap adota as seguintes políticas para a oferta de cursos a distância:

Público Alvo: O público alvo do plano de educação a distância da Univap é composto por:

Adultos, inseridos no mundo do trabalho, interessados e/ou necessitados de formação inicial e continuada, em nível de graduação, pós-graduação lato sensu, stricto sensu, extensão ou atualização, localizados em qualquer parte do território nacional, ou em outros países.

Alunos da graduação. Alunos dos cursos de nível médio/técnico. Organizações governamentais ou não governamentais, empresas, organizações

internacionais, interessadas em oferecer determinados conteúdos, indispensáveis a um público específico, disperso territorialmente.

Estratégias de implementação : O planejamento e implementação são vistos na seguinte ordem:

- Iniciar a implementação de cursos a distância, a partir de projetos pré-existentes e, progressivamente, consolidar competência em EaD através da oferta de cursos de formação continuada e pós-graduação lato sensu.

- Oferecer disciplinas de graduação, de cursos presenciais reconhecidos, na modalidade a distância, nos termos das Portarias do MEC nº 2253, de outubro de 2001 e nº 4059, de 10 de dezembro de 2004. Foram dadas prioridades às seguintes disciplinas:

a) Disciplinas básicas e comuns a vários cursos e com grande demanda. b) Disciplinas flexibilizadas e atividades complementares.

- Oferecer cursos de graduação a distância, para atendimento, principalmente, ao público com dificuldade de acesso ao sistema educacional presencial.

- Oferecer cursos de nível médio, visando principalmente o público adulto.

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Etapas da implementação: Em todos os níveis de ensino, a implementação foi planejada para ser gradual, em caráter experimental, obedecendo às seguintes etapas interdependentes:

- Divulgação. - Capacitação dos coordenadores de cursos. - Capacitação de professores conteudistas, tutores, monitores e técnicos

administrativos. - Desenho, desenvolvimento e avaliação do curso/disciplina. - Preparação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). - Execução, gerenciamento e avaliação do curso/disciplina. - Avaliação de sistemas de gestão e execução do curso//disciplina. - Análise, avaliações e aplicação de correções necessárias.

Responsabilidades: A Univap Virtual é responsável por promover, apoiar e fortalecer o desenvolvimento da educação nas modalidades semipresencial e a distância na Universidade do Vale do Paraíba, a partir das seguintes ações:

- Definição de políticas e metodologias para a oferta e gestão de cursos e disciplinas apoiadas pela nova tecnologia;

- capacitação de professores e técnicos para o uso pedagógico das novas tecnologias;

- promoção de suporte tecnológico ao ensino presencial; - promoção da preparação de professores para criar conteúdos e atividades

padronizadas para educação a distância; - formação professores tutores encarregados do atendimento aos alunos; - desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à

educação a distância; - desenvolvimento e virtualização de conteúdos em parceira com as Faculdades,

Institutos ou Colégios mantidos pela FVE; - treinamento de técnicos que atuem nos serviços de secretaria e monitoria; - desenvolvimento de pesquisas na área.

A execução e a gestão acadêmica do curso/disciplina continuam sob responsabilidade das Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE.

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2.6 Políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica, de pesquisa e formas de sua operacionalização

As pesquisas institucionalizadas e a pós-graduação stricto sensu, são desenvolvidas no IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap – Urbanova. Nas pesquisas participam, ainda, os estudantes de graduação por meio da iniciação científica.

As pesquisas tecnológicas podem ser também desenvolvidas na sede do Parque Tecnológico – Urbanova, em parceria com as empresas de inovação tecnológica, em obediência à Lei da Inovação. Fazem parte dessas políticas:

I- buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento por meio da pesquisa institucionalizada e promover a divulgação de seus resultados em revistas indexadas;

II- atrair e aumentar, progressivamente, o corpo docente em tempo integral, voltado à tríplice-função, por meio da contratação de professores-pesquisadores, e consolidar a pesquisa institucional com o aumento da produção intelectual institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;

III- funcionar, como agente de inovação, nas incubadoras e no FVE, a fim de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho;

IV- aumentar, progressivamente, o número de projetos de pesquisa financiados por agências de financiamento, tais como, FAPESP, CNPq, FINEP, empresas e outros;

V- realizar anualmente o INIC – Encontro Nacional de Iniciação Científica; VI- aumentar, progressivamente, a cooperação nacional e internacional, de estudantes e

professores-pesquisadores; VII- proporcionar, dentro dos recursos disponíveis, a participação dos pesquisadores e

estudantes de pós-graduação em Congressos nacionais e internacionais; VIII- manter incubadoras de empresas na Universidade e em empresas (Petrobras, por

ex.) e, no Parque Tecnológico empresas de inovação tecnológica; IX- aumentar gradativamente a produção indexada; e X- incentivar a busca de patentes.

As formas de operacionalização dessa interação tem ocorrido por meio de:

a) recursos próprios gerados pelo Fundo de Pesquisa e Inovação e Desenvolvimento da Univap;

b) recursos de empresas; c) recursos de agências de financiamento; e d) doações, entre outras.

A participação do corpo docente se dá pela sua contratação em tempo integral à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, exercida de maneira indissociável. O docente recém-contratado assume o compromisso de apresentar, no prazo de seis meses, um projeto de pesquisa a uma agência de financiamento, e no prazo máximo de 2 anos, publicar, ao

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menos, dois artigos em revistas especializadas e de ministrar aulas de graduação e pós-graduação, na sua especialidade (regime probatório). As aulas de graduação são ministradas nas faculdades e as pesquisas desenvolvidas no IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento. O corpo discente, engajado em iniciação científica ou pós-graduação stricto sensu, deve dedicar, no mínimo, vinte horas à pesquisa, no IP&D. Existe forte interação entre a graduação e a pós-graduação na Univap. Primeiramente, o Instituto de Pesquisa da Univap é aberto a todos os alunos de graduação, sendo as suas participações estimuladas por meio de concessões de bolsas disponibilizadas por agências de fomento à pesquisa (FAPESP e CNPq) ou por meio do sistema PIBIC Voluntário - Univap (Programa Institucional de Iniciação Científica Voluntária). Além disso, os alunos dos últimos anos são incentivados a participar dos Programas de Pós-Graduação. Em nível de docência, existe o Programa de Estágio de Docente, o qual direciona os alunos matriculados nos cursos de mestrado ou doutorado da Univap para interagirem com os cursos de graduação. O período de envolvimento varia de um a dois semestres, em função do nível do curso. As atividades desenvolvidas envolvem a participação no planejamento pedagógico, aulas de reforços, atendimento a alunos com problemas em determinadas matérias, entre outras atividades. Produção Científica Indexada

Número de artigos publicados em Revistas Científicas indexadas no ISI (Institute for Scientific Information), em cada ano, pelos docentes pesquisadores da Univap.

21

40 43 43

50

73

97

104

73

105

65

0

20

40

60

80

100

120

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

mero

Ano

PUBLICAÇÕES EM REVISTAS INDEXADAS - 2002 a 2012

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Em função da política de pessoal qualificado para a pesquisa institucionalizada da Univap, o número de trabalhos científicos indexados cresceu, continuamente, entre 2006 e 2009. Entretanto, esse número caiu em 2010, para 73 artigos, segundo consulta ao ISI (Institute for Scientific Information) e apresentou um novo crescimento para 105 artigos, em 2011. Em 2012, observou-se uma queda de 38% na produção. Observou-se que docentes, que usualmente publicam muitos artigos, diminuíram sua produção. Não há, aparentemente, nenhuma explicação para essa queda, a não ser a da tentativa de submissão sem sucesso, ou momento de letargia do docente. Ressalta-se que a forte produção de artigos pelos docentes e alunos de pós-graduação Stricto Sensu ou iniciação científica foi responsável por colocar o nome da Univap entre as dez melhores instituições particulares de ensino do País, em qualidade em pesquisa, segundo o ranking da Folha (RUF). De acordo com a Folha (2012), nessa metodologia, “foram considerados o número de artigos publicados em 2008 e 2009, em periódicos que estão na base “Web of Science”, da Thompson Reuters, que reúne 12 mil publicações de alto impacto, em todo o mundo”. Provavelmente, essa queda na produção pode se refletir no próximo RUF, apesar de termos tido um excelente resultado em 2011. Como se pode observar, o número de artigos submetidos e aprovados em revistas indexadas no ISI, quando analisado o quadriênio 2008 a 2011, cresceu 7,6% e no triênio 2009-2011, cresceu apenas 1%. Entretanto, ressalta-se a recuperação do número de publicações entre 2010 e 2011 de 43%. A produção segue os parâmetros de qualidade da CAPES e do CNPq, gerando publicações em revistas indexadas no ISI – Institute for Scientific Information, assim como nas publicações dos QUALIS. Em relação ao ano de 2012, ressalta-se o depósito da primeira patente da Univap, de natureza INVENÇÃO, registrada sob o nº BR 10 2012 031364-2, intitulada “Reator de Plasma de Descarga por Barreira Dielétrica, Processo e Sistema de Pré-tratamento de Biomassa LIG/IOCELULÓSICA”, dos inventores: Felipe de Souza Miranda, aluno do Mestrado em Matérias e Catálise e ex-aluno da graduação em engenharia de materiais da Univap, Prof Homero Santiago Maciel, Profª Kumiko Koibuchi Sakame, Profª Lúcia Vieira Santos, Prof. Rodrigo Sávio Pessoa, Patrícia Marcondes dos Santos, aluna do doutorado em Engenharia Biomédica e ex-aluna da engenharia elétrica da Univap, Roberson José da Silva, técnico-engenheiro do IPD. Ao ser depositada essa patente, abriu-se novas possibilidades institucionais de cooperação tecnológica o que coloca a universidade no cenário da inovação. Essa patente também poderá influenciar a classificação da Univap no próximo RUF, uma vez que a categoria inovação pontua na forma de depósito de patentes.

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Produção Qualis

Número de artigos publicados em Revistas Científicas Qualis, Nacional e Internacional, de 2000 a 2012.

A figura acima representa a produção anual, dos últimos 10 anos, em revistas Internacionais e Nacionais classificadas como Qualis, pela CAPES/MEC. Estas revistas são consideradas as mais importantes dentro do sistema de avaliação dos Programas de Pós-Graduação, no Brasil. Em 2011, foram publicados 144 artigos e, em 2012, 119, representando uma queda de 17%, refletindo a queda da produção classificada no ISI. Entretanto, a diminuição não foi tão significativa pois muitos professores publicaram em revistas nacionais, de boa classificação no QUALIS CAPES, mas que não se encontram no Web of Science. Trabalhos publicados, em periódicos indexados, não-indexados e em Congressos

Número total de trabalhos publicados pelos docentes e discentes da Univap, como autores, coautores e orientadores.

40

52 51 47

58

77

105

145

123

144

119

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

mero

Ano

Publicações QUALIS

689

856 937

1007

1210

1431

722

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Publicações Totais

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A figura acima representa a variação do número total de trabalhos publicados em cada ano, de 2006 a 2012. Como se pode observar, houve um aumento progressivo nesse quesito, até 2011. Entretanto, cabe ressaltar que eram computados quaisquer tipos de publicação, inclusive de resumos. No levantamento de 2012, foram considerados apenas os artigos completos, o que causou uma diminuição de mais de 49%, bastante significativa, sob o ponto de vista quantitativo, mas qualitativamente, essa metodologia traz mais consistência institucional. Portanto, nesse momento, esse resultado não reflete perda de qualidade na produção acadêmica, apenas uma alteração na metodologia de levantamento da informação. Análises mais consistentes poderão ser realizadas a partir do próximo ano. As pesquisas e os Projetos de pesquisas

As pesquisas desenvolvidas na Univap têm tido caráter bivalente, demonstrado pela:

a) preocupação com a abordagem da problemática local/regional, buscando os caminhos da construção das melhores soluções e assim cumprir o seu papel de estar a serviço da comunidade na qual se insere.

b) preocupação em estabelecer fortes interações acadêmico-técnico-científicas com as mais diversas instituições em nível nacional (universidades, prefeituras, institutos, indústrias) e em nível internacional, na execução de projetos em parcerias e promoção de trocas de experiências. Em âmbito internacional, a Univap tem mantido relações com instituições no Canadá, Espanha, Dinamarca e Republica Dominicana.

Até o ano de 2012, 362 projetos haviam sido aprovados pelos docentes pesquisadores da Univap em agências de fomento estadual e federal, assim como em Empresas de base tecnológica e Prefeituras. Os recursos concedidos por estas entidades somam, até o momento, mais de 25 milhões de reais. Ao longo do ano de 2012, foram aprovados 12 projetos por diferentes pesquisadores nas agências de fomento CNPq e FAPESP. Os montantes dos recursos aprovados pelos pesquisadores somaram R$ 2.465.215,61 e US$ 958.905,68 (aproximadamente R$ 1.821.920,79), totalizando R$ 4.287.136,40 (tabela apresentada a seguir). Cabe ressaltar que, apesar de ter sido aprovado um menor número de projetos, entre 2011 e 2012, houve aumento de 46,5% no total de recursos levantados pelos pesquisadores do IP&D. Esse fato reflete o comprometimento e a qualidade dos pesquisadores, assim como o investimento da Instituição no fomento à pesquisa. Esse valor se refletirá na capacidade de investimento do Instituto em obras de melhoria da infraestrutura, por meio da utilização da reserva técnica institucional, da FAPESP.

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Projetos de Pesquisa aprovados no Biênio 2011/2012 em Agências de Fomento (Estadual e Federal)

PROJETO PETROBRÁS Título: Desenvolvimento de Catalisadores para HDT de Diesel Convenente: Univap - Proponente: Petrobras - Executor: FVE Termo de Cooperação: 0050.0070756.11.9 - SAP: 46.00.342.2.78 Vigência: 1095 DIAS - DE 16/11/2011 A 14/11/2014 Início: Janeiro de 2012

O objetivo do projeto é desenvolver tecnologias nacionais associadas à produção de catalisadores empregados em unidades de hidrotratamento. De forma mais específica, este projeto versa sobre o

PROCESSO PESQUISADOR AGÊNCIA R$ US$

400617/2012-9 Leandro Raniero CNPq 35.000,00

470534/2012-5 Leandro Raniero CNPq 103.257,89

2011/50773-0 Homero Santiago FAPESP/PRONEX 1.502.433,60 705.552,82

2009/18304-0 Sérgio Pil l ing FAPESP 237.517,38 132.294,85

2005/03440-5 RESERVA TÉCNICA INSTITUCIONAL, Ex. 2007 FAPESP 15.683,00

2012/50509-4 RESERVA TÉCNICA INSTITUCIONAL FAPESP 26.535,00

2010/06374-1 Dráuzo Eduardo Naretto Rangel FAPESP 223.451,50 71.826,01

2012/06775-1 Maria Aparecida C. R. Papali FAPESP 208.213,25

2012/02138-7 Flavia Vil laça Morais FAPESP 97.201,80 49.232,00

2011/51972-7 Conectividade a Rede ANSP FAPESP 15.472,19

2011/20270-7 Alessandro José de Abreu FAPESP/BOLSA

2012/00752-0 Drauzio Eduardo Naretto Rangel FAPESP 450,00

2.465.215,61 958.905,68

1.821.920,79

Total 4.287.136,40

PROCESSO PESQUISADOR AGÊNCIA R$ US$

2010/12969-8 Irapuan FAPESP/BOLSA 6.256,80

2010/17136-4 Irapuan FAPESP/BOLSA 111.318,48

Marlos R. da Silva FAPESP / BOLSA IC 41.612,80

Marlos R. da Silva FAPESP / BOLSA IC 6.033,60

478536/2011-9 Mario Oliveira CNPq 13.790,00

jan/07 Mario Oliveira CAPES 179.882,00

2011/01769-0 Maria Aparecida Papali FAPESP 192.652,20

452880/2011-4 Dráuzio Eduardo Naretto Rangel CNPq / CONGRESSO 4.100,00

Márcio Tadeu CNPq / CONGRESSO 3.000,00

2011/14590-9 Sérgio Pil l ing FAPESP / PUBLICAÇÃO 1.561,00

573648/2008-5 Sérgio Pil l ing INCT-A / NOTEBOOK 4.000,00

Sérgio Pil l ing IAU / CONGRESSO 1.350,00

450149/2011-0 Sérgio Pil l ing CNPq / EVENTO EXT 4.000,00

2011/17877-7 Anderson Lobo FAPESP 168.169,23 60.279,16

2011/17877-7 Anderson Lobo FAPESP / 3 BOLSAS 18.100,00

02/11/9236 Paulo Fagundes CAPES 1.600,00

2011/20270-7 Paulo Fagundes FAPESP 147.201,84

2011/14131-4 Paulo Fagundes FAPESP / REUNIÃO NO EXTERIOR 7.242,02

2011/10013-7 Paulo Fagundes FAPESP / ARTIGO 620,00

2011/11879-8 Luciana Barros Sant´Anna FAPESP 73.609,17 20.928,97

2011/13250-0 Priscila P. Fávero FAPESP 78.870,34 20.894,00

2010/19145-0 Airton A. Martin FAPESP 12.100,00 9.287,64

2011/50949-1 RESERVA TÉCNICA INSTITUCIONAL FAPESP 138.348,00

0050.0070756.11.9 IPD - laboratório de Catélise PETROBRÁS 1.626.432,00

Total 2.839.879,48 113.359,77

2012

2011

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desenvolvimento de aluminas modificadas para uso como suporte destes catalisadores, bem como sua formatação e avaliação de desempenho dos catalisadores com elas preparados em reações de HDT. Como meta secundária, mas não menos importante, tem-se a formação de recursos humanos habilitados para o trabalho em catálise na região do Vale do Paraíba onde está localizada a REVAP. Os objetivos específicos são:

a) Síntese de compostos precursores de suportes de catalisadores (aluminas e aluminas modificadas);

b) Moldagem dos compostos precursores e tratamento térmico para obtenção dos suportes (aluminas e aluminas modificadas);

c) No caso de suportes, impregnação das aluminas ou de seus precursores com metais que constituem a fase ativa, principalmente NiMo ou CoMo;

d) Avaliação catalítica em reações de HDT (HDS e HDN), na unidade de alta pressão; e) Formação de competência específica no preparo e avaliação de catalisadores.

Equipe

Nome Contrato Titulação Especialização Horas Semanais Nº meses

Daniela Cristina Santos Duarte Bolsista Doutora Química 40 36

José Augusto Jorge Rodrigues Bolsista Doutor Catálise 6 36

Marco Aurélio Ferreira Bolsista Doutor Energia 6 36

Marisa Aparecida Zacharias Bolsista Doutora Química 6 36

Amanda Cassiano de Souza Bolsista Engenheira Química 40 36

A contratar 4 Bolsistas

de IC Estudantes

Química ou engenharia

20 36

Jorge Damião de Souza Autônomo Técnico Química 24 36

Eventos Científicos

Encontros Latino-Americanos de Iniciação Científica e de Pós-Graduação - INIC e EPG

O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Univap é resultado de um esforço contínuo da Instituição para manter um espaço acadêmico de discussão da produção realizada pelos alunos de graduação e pós-graduação da Univap, e por alunos de outras instituições, os quais aproveitam a oportunidade para interagir, trocar experiências e avançar em seus estudos com novas sugestões. Em 2012, assumiu-se o Tema “Ciências sem Fronteiras − Os Desafios para o Século XXI”, tão fortemente divulgado pelo CNPq e CAPES, em função do Programa de nome similar ao evento, o qual objetivou “promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional” (CNPq, 2012). No caso do INIC, ao mesmo tempo em que se buscou homenagear essas Instituições de Fomento à Pesquisa, também buscou-se abrir aos Congressistas a possibilidade de propor temas de pesquisas instigantes, visionários, que possibilitem a percepção de novas dimensões de

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investigação e de análises para os diferentes campos do conhecimento, uma ousada tentativa de estimular a criatividade na pesquisa. Para esse evento, manteve-se a premiação dos cinco melhores trabalhos por área do conhecimento, tendo sido premiado O MELHOR TRABALHO de cada uma das áreas do conhecimento, no caso de mérito, com um NETBOOK. Aos cinco melhores trabalhos de cada área, além do certificado de premiação, também foi ofertado brinde aos autores premiados. No último dia do evento, os prêmios foram entregues, sendo que a lista dos premiados foi divulgada no sítio do evento, minutos antes da cerimônia de premiação, que ocorreu às 19h. Os trabalhos premiados, por área, são listados a seguir:

Área Título do Artigo Autor Instituição de Origem

Premiação

Ciências Biológicas

AVALIAÇÃO DO EFEITO ALELOPÁTICO DE MICONIA CABUÇO POR MEIO DE ENSAIOS DE GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO EM LACTUCA SATIVA

Carolina Mastellla Botelho

UFES

Ciências Biológicas

PALINOLOGIA DAS PASSIFLORACEAE OCORRENTES NO PARQUE ESTADUAL DA CACHOEIRA DA FUMAÇA, ALEGRE / IBITIRAMA, ES.

Katiuss Ferreira Borges UFES

Ciências Biológicas BANDEAMENTO FLUORESCENTE EM CROMOSSOMOS DE PENNISETUM PURPUREUM E PENNISETUM GLAUCUM

Rodrigo Miranda Barbosa UFES

Ciências Biológicas

AUTODISSEMINAÇÃO DO FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO, METARHIZIUM ANISOPLIAE, DE MACHOS PARA FÊMEAS DE AEDES AEGYPTI

Laerciana Pereira Vieira UENF

Ciências Biológicas

INTERAÇÃO ENTRE METARHIZIUM ANISOPLIAE E BACILLUS THURINGIENSIS ISRAELENSIS PARA O CONTROLE DE LARVAS DE AEDES AEGYPTI

Mariana Borges Cerqueira Cypriano

UENF Melhor da Área

Ciências Exatas e da Terra

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS DE FONTES DE RADIOEMISSÃO SOLAR TIPO II

Rafael Douglas Cunha da Silva

Univap Melhor da Área

Ciências Exatas e da Terra

UMA ABORDAGEM TEÓRICA DA SONOLUMINESCÊNCIA COM ENFOQUE HIDRODINÂMICO

Lucas Lisbôa Vignoli CEFET/RJ

Ciências Exatas e da Terra

EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO EM CATALISADORES DE PT DISPERSA EM SNO2/C NA ELETRO-OXIDAÇÃO DE GLICEROL

Gustavo Garcia Junco UFES

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Ciências Humanas CARTOGRAFIA E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA NA 5ª SÉRIE.

Sergio Lopes Dousseau Univap

Ciências Humanas CIDADE VISTA VERDE: UM BAIRRO PLANEJADO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP

Pedro Henrique de Oliveira Duarte

Univap

Ciências Humanas SOCIABILIDADES POSSÍVEIS NO USO DA FOTOGRAFIA NA ESCOLA

Luiz Antonio Feliciano UNICAMP Melhor da Área

Ciências Humanas POLÍTICA E GOVERNO: RESULTADO DA ARTE OU DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO?

Luiz Paulo Cravo Junior Univap

Ciências Humanas

INFLUÊNCIAS POLÍTICO-PARTIDÁRIAS EM MOVIMENTOS GREVISTAS EM SÃO JOSE DOS CAMPOS,SP (1980-1985): GREVE DA GENERAL MOTORS DO BRASIL

Yandra Aparecida Siqueira

UNICAMP

Ciências da Saúde

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE FOTODERMATOSES EM MOTORISTAS DE TRANSPORTE URBANO

Elisabeth Salmagi Teixeira Coutinho

Univap

Ciências da Saúde DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE GERGELIM

Gisela Benatti Silva UFES

Ciências da Saúde O USO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE SOB A ÓTICA DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA GESTAO MUNICIPAL

Ardigleusa Alves Coêlho UEP - Paraíba

Ciências da Saúde

AVALIAÇÃO, POR MICROSCOPIA DE FORÇA ATÔMICA, DA MORFOLOGIA DE S. MUTANS APÓS A APLICAÇÃO DE ENXAGUATÓRIOS COMERCIAIS

Edilaine Aparecida de Carvalho Orasmo

Univap Melhor da Área

Ciências da Saúde

ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO NA ATENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA NO ALTO VALE DO PARAÍBA: REDES DE ATENÇÃO

Cendi Gomes Silva Univap

Ciências da Saúde TESTES SALIVARES E MICROBIOLÓGICOS NA AVALIAÇÃO DO RISCO DE CÁRIE EM ALUNOS DE ODONTOLOGIA

Paula Carolina de Almeida Univap

Engenharias

ESTOQUE DE CARBONO EM LATOSSOLOS DA SUB BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALEGRE SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

Eduardo Stauffer UFES

Engenharias AVALIAÇÃO MIOELÉTRICA E DA FORÇA DO MÚSCULO MASSETER PRÉ E PÓS TERAPIA COM LED

Ingrid Solange Sepúlveda Munoz

Univap

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Engenharias BIOATIVIDADE DE FASES DO CIMENTO DE ALUMINATO DE CÁLCIO

Talita Luana de Andrade Univap

Engenharias

ENSAIOS DE COMPRESSÃO E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE LIGAS TI-7,5SI-22,5B PRODUZIDAS POR METALURGIA DO PÓ E 3IP.

Carla da Silva Univap /UNESP/ITA Melhor da Área

Engenharias SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE ESTRUTURA HETEROGENIA

Laís de Souza Vieira Univap

Linguistica Letras e Artes

O ENSINO DA LITERATURA UNIVERSAL E A FILOSOFIA CLÁSSICA NAS ESCOLAS DO BRASIL

Camila Constanza Burgos Univap

Linguistica Letras e Artes

REGÊNCIA VERBAL: PARTICULARIDADES NA LINGUAGEM COLOQUIAL E CASOS CURIOSOS NA LÍNGUA PORTUGUESA

Natália de Carvalho Ribeiro

Univap

Linguistica Letras e Artes

A IMPORTÂNCIA DO OSCAR FASHION DAYS PARA A MODA EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Érica de Paula Marques dos Santos

Univap

Nanociência e Nanotecnologia Aplicada

BIOMINERALIZAÇÃO IN VITRO DE NANOCOMPÓSITOS DE NANOHIDROXIAPATITA E NANOTUBOS DE CARBONO UTILIZANDO FLUIDO CORPORAL SIMULADO

Tayra Rodrigues Brazil Univap Melhor da Área

Nanociência e Nanotecnologia Aplicada

ELETRODEPOSIÇÃO DE NANOHIDROXIAPATITA EM NANOTUBOS DE CARBONO SUPERHIDROFÍLICOS AUTOSSUSTENTÁVEIS COMO BIOMATERIAIS

Marco Grinet Univap

Nanociência e Nanotecnologia Aplicada

ESTUDO DA ESTABILIDADE TÉRMICA DE FILMES FINOS DE CARBONO-TIPO DIAMANTE CONTENDO NANOPARTÍCULAS DE DIAMANTE INCORPORADAS

Beatriz de Campos Ramos Univap

Nanociência e Nanotecnologia Aplicada

PRODUÇÃO DE NANOBIOMATERIAIS À BASE DE NANOHIDROXIAPATITA/NANOTUBOS DE CARBONO E POLÍMEROS BIORREABSORVÍVEIS

Joao Vitor da Silva Moreira

Univap

Nanociência e Nanotecnologia Aplicada

IDENTIFICAÇÃO DO PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS PELO MÉTODO “CROSSLINKING

Ana Célia dos Santos Fernandes

Univap

Técnico TINTAS ECOLÓGICAS Ariane Pereira Costa Faria ETEC - Jacareí

Técnico SUSCETIBILIDADE AOS ANTIFÚNGICOS CONVENCIONAIS DE Candida albicans ISOLADAS DE CANDIDOSE ERITEMATOSA

Nicole Karoline Eberhartedos Santos

Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes

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Técnico

EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE LIPÍDIOS TOTAIS EM SEMENTES DE GIRASSOL (Helianthus annuus L.) E SUA UTILIZAÇÃO COMO BIODIESEL

Bruno César Barrile Colégio Porto dos Bandeirantes - Porto Feliz

Ciências Sociais Aplicadas

AVALIAÇÃO DO PROJETO MENOR APRENDIZ EM UMA INSTITUIÇÃO NA CIDADE DE JACAREÍ

Roberto Cordeiro Waltz FAETEC-

Ciências Sociais Aplicadas

HABITAÇÃO SOCIAL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - UM ESTUDO DO CASO PINHEIRINHO

Emmily Caroline Leandro Univap

Ciências Sociais Aplicadas

ALGUNS PARADIGMAS DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA BRASILEIRA QUE PODEM COMPROMETER A REALIZAÇÃO DE GRANDES EVENTOS

Jorge Luiz Knupp Rodrigues

ITA

Ciências Sociais Aplicadas

A MODA EM NÃO-LUGARES E OS TEMPOS HIPERMODERNOS

Rachel de Aguiar Cordeiro Univap

Ciências Sociais Aplicadas

PODER GERAL DE CAUTELA DO JUIZ NO PROCESSO PENAL: UMA ABORDAGEM CONSTITUCIONAL-GARANTISTA

Paulo Henrique Veloso da Conceição

FCHS/UNESP Melhor da Área

Ciências Sociais Aplicadas

AIDS E POLÍTICAS PÚBLICAS: UMA ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DA REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO E CONVIVENDO COM HIV/AIDS – NÚCLEO CAMPINA GRANDE - PB

Elizângela Samara da Silva

Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão - PB

A figura a seguir apresenta a evolução do quadro de trabalhos aprovados e apresentados nos respectivos eventos já ocorridos. Pode-se notar que, apesar de, entre 2008 e 2010, observar-se uma queda no número de artigos enviados para o evento, no último ano houve um crescimento de 21% no número de trabalhos apresentados. Houve, também, um aumento no número de instituições participantes em 32%, com participação de Instituições de Ensino e Pesquisa de todas as regiões do Brasil. Atribui-se esse aumento no número de trabalhos submetidos e de Instituições participantes à divulgação do evento, que ocorreu por meio de e-mail list, como também à credibilidade que o Evento adquiriu, em função da seriedade da avaliação, do registro na biblioteca nacional (ISBN) e da premiação, que faz com que os alunos de diferentes instituições se sintam motivados a participar.

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460 526

766

1143

1276

1050

786 780

946

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

me

ro

Anos

Número de Trabalhos Apresentados no INIC-EPG

42

57

93

136 130

114

85 90

119

0

20

40

60

80

100

120

140

160

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

me

ro

Anos

Número de Instituições Participantes

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A seguir, é apresentada a relação das instituições participantes na edição dos eventos em 2012.

Instituições Participantes

1 Anhanguera Educacional 62 Instituto Santa Teresa

2 Centro Comunitário Franco Rossetti 63 Instituto Superior de Ensino e Pesquisa de Cambuí - ISEPEC

3 Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento - CESED 64 Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA

4 Centro de Estudos Firval 65 Módulo Centro Universitário

5 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS 66 Movimento de Educação Promocional do Espirito Santo - MEPES

6 Centro de Tratamento Fabiana de Morais - CTFM/GACC 67 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

7 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ

68 Prefeitura de São José dos Campos

8 Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN

69 Secretaria Municipal de Educação de Arujá

9 Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP 70 Secretaria Municipal de Educação de Campina Grande

10 Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES 71 Universidade Federal de Lavras - UFLA

11 Centro Universitário de Volta Redonda - UNIFOA 72 Universidade Anhanguera-Uniderp

12 Centro Universitário Norte do Espírito Santo - CEUNES 73 Universidade Cidade de São Paulo - UNICID

13 Centro Universitário Padre Anchieta - UNIANCHIETA 74 Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL

14 Colégio Estadual Baldomero Barbará - CEBB 75 Universidade de Brasília - UNB

15 Colégio Joseense 76 Universidade de São Paulo - USP

16 Colégio Porto dos Bandeirantes 77 Universidade de Taubaté - UNITAU

17 Colégio Tableau 78 Universidade do Estado do Pará - UEPA

18 Colégio Técnico Antônio Teixeira Fernandes - CTI Univap 79 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

19 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

80 Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy - UNIGRANRIO

20 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

81 Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

21 Escola de Engenharia de Lorena - EEL USP 82 Universidade do Vale do Paraíba - Univap

22 Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aristeu Aguiar

83 Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS

23 Escola Estadual Doutor Pedro Mascarenhas 84 Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

24 Escola Estadual Professor Pedro Mazza 85 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

25 ETEC Cônego José Bento 86 Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

26 ETEC Padre Carlos Leôncio da Silva 87 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

27 ETEP Faculdades 88 Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

28 Faculdade Aliança 89 Universidade Estadual do Piauí - UESPI

29 Faculdade da Vila Matilde - FAATESP 90 Universidade Estadual Paulista – UNESP

30 Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - FACIG 90 Universidade Estadual Paulista - UNESP

31 Faculdade de Educação e Tecnologia Thereza Porto Marques - FAETEC

91 Universidade Federal da Paraíba - UFPB

32 Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Cajazeiras - FAFIC

92 Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

33 Faculdade de Pindamonhangaba - FAPI 93 Universidade Federal de Goiás - UFG

34 Faculdade de Rondônia - FARO 94 Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI

35 Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá - FATEC 95 Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

36 Faculdade do Baixo Parnaíba - FAP 96 Universidade Federal de Lavras - UFLA

37 Faculdade do Futuro 96 Universidade Federal de Lavras - UFLA

38 Faculdade do Pará - FAP 97 Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

39 Faculdade Evilásio Formiga - FEF 98 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

40 Faculdade Ideal - FACI 99 Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

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41 Faculdade Integral Diferencial - FACID 100 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

42 Faculdade Metropolitana da Amazônia - FAMAZ 101 Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR

43 Faculdade Santa Maria - FSM 102 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

44 Faculdade Sudoeste Paulista - FSP 103 Universidade Federal de Viçosa - UFV

45 Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI 104 Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

46 Faculdades Integradas de Patos - FIP 105 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

47 Faculdades Integradas Teresa D'Ávila - FATEA 106 Universidade Federal do Maranhão - UFMA

48 Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU 107 Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA

49 Faculdades Veris IBTA 108 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

50 Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão - FURNE

109 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

51 Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada - IPMMI

110 Universidade Federal Fluminense - UFF

52 Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER

111 Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

53 Instituto de Ensino Superior de Rio Verde/Faculdade Objetivo - IESRIVER

112 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ

54 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB

113 Universidade Gama Filho - UGF

55 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP

114 Universidade Guarulhos - UNG

56 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins - IFTO

115 Universidade Iguaçu - UNIG

57 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - IFF

116 Universidade Metropolitana de Santos - UNIMES

58 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais - IFMG

117 Universidade Nove de Julho - UNINOVE

59 Instituto Federal do Espírito Santo - IFES 118 Universidade Paulista - UNIP

60 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE 119 Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

61 Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - Campina Grande/PB

2.7 Políticas institucionais de extensão e formas de sua operacionalização, com ênfase à formação inicial e continuada e à relevância social

A extensão, terceiro elemento do tripé da universidade, constitui a atividade mais difusa, que só pode ser cumprida pela universidade quando realizada de modo a dialogar com a sociedade em geral e a participar de projetos de parceria com entidades públicas e privadas para o exercício de atividades conjuntas de apoio:

à integração econômica, social e educacional, visando particularmente a inclusão social da população mais carente, sobretudo;

às entidades públicas, prefeituras sobretudo, para melhor desempenho da sua administração;

às empresas para induzi-las à parcerias e à participação em projetos de P&D, muitas vezes com apoio de entidades públicas.

A extensão é indissociável do ensino e da pesquisa, por determinação do Art. 207 da Constituição Federal.

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Independente desta obrigação, mas de acordo com ela, a Univap procura exercer plenamente a tríplice função, conforme as atividades descritas a seguir.

As atividades de extensão, embora muito variadas, podem ser exercidas de dois modos:

a) mediante convênios, que tornam explícitas as obrigações das partes e os objetivos e metas pretendidas;

b) diretamente, mediante atendimento aos interessados carentes, caso da assistência jurídica; cursos presenciais, com atendimento nos locais próximos dos interessados, como no caso da Univap, muitas vezes em aulas no interior de carretas apropriadas; assistência dentária e de fisioterapia e outras; bolsas de estudo, para alunos carentes.

Um dos programas em atividade na instituição e que contempla a formação inicial de licenciandos da Faculdade de Educação é o PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID.

O PIBID é um programa promovido pela CAPES e a participação da Univap resultou de projeto apresentado em atendimento ao Edital Nº. 018/2010/CAPES. A Faculdade de Educação e Artes da Univap inscreveu inicialmente quatro subprojetos nas áreas de Ciências Biológicas, Matemática, Física e Pedagogia. Em novo edital prorrogou a ação dos mesmos projetos, inscreveu-se e foi contemplada com a atuação de mais um subprojeto na área de Educação Física.

O PIBID é um programa que apoia a universidade em sua ação junto a escolas públicas tendo como finalidade a formação inicial de licenciandos da Faculdade de Educação e Artes (FEA) da Univap, proporcionando a estes experiências pedagógico-formativas, articulando seu percurso formativo na universidade com a realidade local das escolas públicas. O Programa destina recursos para pagamento de bolsas aos alunos, professores da escola pública (supervisores das escolas), professores da Univap envolvidos no programa (coordenadores dos subprojetos, de gestão e institucional), além de destinar recursos para material de consumo e permanente. O projeto se subdivide em vários subprojetos como descrito abaixo.

SUB-PROJETO: EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº TOTAL DE BOLSISTAS (2012): 17 alunos do Curso de Educação Física

Escolas públicas atendidas:

E.E. Prof. Ayr Picanço Barbosa de Almeida.(IDEB 5,7) – Nº de alunos participantes em 2012 = 60. E.E. Elmano Ferreira Veloso (IDEB 3,5) - Nº de alunos participantes em 2012 = 90. O subprojeto proposto, em consonância com o Projeto Institucional da Univap, visa privilegiar ações que se baseiam no método da pesquisa–ação considerando o currículo como um processo sócio emancipador.

O subprojeto está sendo aplicado nas duas escolas abaixo descritas, selecionadas pela diferença de

IDEB. Onde estão sendo executadas avaliações e intervenções a partir dos resultados obtidos.

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SUB-PROJETO: MATEMÁTICA

O subprojeto de Matemática denominado “Matemática Contextualizada” iniciado em agosto de 2010, desenvolve atividades praticas com material concreto envolvendo argila e teares propondo uma leitura matemática a partir das construções desenvolvidas. A construção individualizada e orientada por um profissional estimula a criatividade e a confiança na aprendizagem de conteúdos específicos da matemática nas séries de sexto ao nono ano amenizando o principal problema do aluno na aprendizagem matemática “A confiança nas suas capacidades cognitivas”. O projeto é centrado nos conteúdos explícitos pelos Parâmetros Curriculares Nacional observando os conteúdos conceituais, Procedimentais e Atitudinais desenvolvidas nas oficinas de Tecelagem no primeiro semestre e Argila no segundo semestre envolvendo sete turmas em média com quarenta alunos cada num total de 280 Alunos por semestre. O subprojeto de matemática tem como principal objetivo a experiência dos licenciandos do Curso de Matemática proporcionando a estes experiências de novas metodologias desenvolvidas nas escolas públicas com IDEBs diferenciados (Escola Lourdes Maria com Ideb baixo, em torno de 3 e Escola Pedro Mascarenhas com Ideb Alto em torno de 6). A equipe do subprojeto é composta por sete bolsistas de iniciação à docência, alunos licenciandos em Matemática da Faculdade de Educação e Artes (FEA) da Univap, dois professores-supervisores de duas escolas estaduais do município de São José dos Campos, SP: E. E. Lourdes Maria e E. E. Dr. Pedro Mascarenhas. Atividades realizadas em 2012

1. Curso de Tecelagem para os alunos licenciando do subprojeto em Matemática no período de

05 a 16 de março. Carga Horária: 20 horas 2. Construção de Teares com os alunos das escolas envolvidas no projeto período de 19/03 à

27/04 3. Confecção de pulseiras, tornozeleiras e faixas com os alunos período de 07/05 à 01/06 4. Leitura Matemática dos teares e tecidos confeccionados pelos alunos envolvendo conteúdos

matemáticos pertinentes a cada Série ou Ano (sexto ao nono ano) com período de 04/06 à 22/06

5. Curso de Argila para os alunos licenciando do subprojeto em Matemática no período de (aos integrantes do subprojeto) – 06 a 17 de agosto. Carga Horária: 20 horas

6. Confecção de peças em argila com os alunos das escolas estaduais envolvidas no projeto utilizando várias técnicas de criação. Período 20/08 a 28/09

7. Leitura Matemática de peças em argila confeccionadas pelos alunos envolvendo conteúdos matemáticos pertinentes a cada Série ou Ano (sexto ao nono ano) com período de 01/10 à 19/06

8. II INID – Organização do evento e apresentação de trabalhos – 25 de outubro O subprojeto de matemática resultou em 7 trabalhos completos publicados em Anais de Eventos Científicos e organização de 2 eventos, todos realizados pelos alunos participantes do projeto.

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SUB-PROJETO: CIÊNCIAS

O subprojeto de Licenciatura em Ciências, utilizando o conhecimento das plantas medicinais oportuniza a 20 alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a possibilidade de novas informações que contribuem para a futura prática docente, desenvolvendo estratégias e intervenções eficazes através de construção de atividades práticas e contextualizadas nos alunos do ciclo II do ensino fundamental. Localização do projeto: E.E. Profª Lourdes Maria de Camargo, E.E. Prof. Pedro Mascarenhas, E.E. Prof. Euclides Miragaia, E.E. Prof. Pedro Mazza. Bolsistas- supervisores: 4 professores da rede estadual de ensino do município de São José dos Campos. Bolsistas-licenciandos: 20 alunos da Univap do curso de licenciatura em Ciências Biológicas. Publico alvo: 20 alunos de 6º e 7º anos do ensino fundamental de cada escola. Etapas desenvolvidas em 2012.

1º Etapa: Estudo da morfologia da folha 2º Etapa: Produção de exsicatas 3º Etapa: Toxicidade de plantas medicinais

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

1) Apresentação no II Seminário Internacional de Educação em Ciências, na Cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 15 a 17 de outubro de 2012 do trabalho Educação em Ciências: Proposta de ensino de Botânica através das plantas medicinais.

2) Apresentação de oito pôsteres no XVI INIC, sessão especial INID - Encontro de Iniciação a

docência - Univap, realizado na Universidade do Vale do Paraíba, nos dias 25 e 26 de outubro de 2012

A equipe do projeto Ciências tem realizado avaliações e constatado até o presente momento, que a avaliação profissional dos licenciandos-bolsistas tem sido demonstrada através do desenvolvimento de competências para solucionar problemas tanto na vida acadêmica, social e cultural. Ao longo do programa, percebeu-se que houve um crescimento e aprimoramento das técnicas para o ensino-aprendizagem de Ciências. Através das atividades desenvolvidas, os licenciandos bolsistas puderam constatar e propor soluções para alguns problemas encontrados na unidade de ensino.

SUBPROJETO : PIBID DE PEDAGOGIA O subprojeto: “Pedagogia com destaque para as classes de alfabetização”, em execução desde agosto de 2010, vem ao encontro das expectativas de integrar o futuro professor no cotidiano da escola pública de maneira a possibilitar a articulação entre a formação teórica e a prática pedagógica através de atividades de observação, de pesquisa, de experimentação e análise de

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resultados, como também desenvolvimento de projetos de intervenção pedagógica, discussão e reflexão. O subprojeto tem como objetivo proporcionar aos futuros professores-alfabetizadores efetiva participação em ações, experiências metodológicas e práticas docentes inovadoras, contextualizadas ao cotidiano de escolas da rede pública estadual do município de São José dos Campos. A equipe do subprojeto é composta por vinte (20) bolsistas de iniciação à docência, alunas de graduação da Faculdade de Educação e Arte (FEA) da Univap, três Professoras Coordenadoras Pedagógicas, supervisoras PIBID, de três escolas públicas estaduais localizadas no município de São José dos Campos, São Paulo, sendo estas: Escola Estadual Dr. Pedro Mascarenhas; Escola Estadual Euclides Bueno Miragaia e Escola Estadual Profª. Lourdes Maria de Camargo. As Oficinas Interdisciplinares de Leitura desenvolvidas no ano letivo de 2012 em todas as escolas parceiras centraram-se nos anos iniciais do Ensino Fundamental, Ciclo I, a partir do planejamento conjunto com as professoras regentes de cada uma das salas de aula atendidas pelo PIBID. Atividades realizadas em 2012 Planejamento Pedagógico 2012 – “A leitura nos anos inicias do Ensino Fundamental”, direcionado aos integrantes do subprojeto de Pedagogia e profissionais das escolas parceiras. Planejamento das Oficinas Interdisciplinares de Leitura, direcionado às alunas bolsistas do PIBID, durante o período de janeiro e fevereiro de 2012. Desenvolvimento das Oficinas Interdisciplinares de Leitura nas três escolas públicas parceiras (semanalmente ao longo do ano letivo de 2012).

1º ano – A construção do ambiente leitor;

2º ano – A inserção de leitores no mundo da leitura;

3º ao 4º ano – Desenvolvimento da competência leitora;

5º ao 6º ano – A formação do leitor no Ciclo I. 1º Seminário de Leitura – Elaboração de Livro Papiro Responsável: Profª. Cintia Fernandes, Especialista Dia: 18/05/2012 Grupos de Estudo sobre a leitura, direcionado às participantes do Subprojeto de Pedagogia (reuniões semanais durante o ano de 2012).

II INID – Organização do evento e apresentação de trabalhos – 25 de outubro de 2012.

SEMINÀRIO PIBID 2012 – Organização do evento e apresentação oral de trabalhos – 5, 6 e 7 de novembro de 2012.

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PRODUÇÃO ACADÊMICO-CIENTÍFICA

Trabalhos Completos Publicados em Anais de Eventos Científicos 13

Resumos expandidos Publicados em Anais de Eventos Científicos 09

Trabalhos apresentados em Eventos Científicos Internacionais Nacionais

13 07 02

Trabalhos de Conclusão de Curso Concluídos 04

Trabalhos de Conclusão de Curso em Orientação 06

Organização de Eventos Científicos 01

Prêmio 02

Outras atividades 05

Dentro dos objetivos da extensão, a Pró-Reitoria de Integração Universidade–Sociedade da Univap – Prius, tem procurado cooperar para o desenvolvimento econômico em geral e, em especial, do Vale do Paraíba, por intermédio de parcerias entre a Universidade e entidades públicas ou privadas.

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O Parque Tecnológico da FVE

O Parque Tecnológico é uma unidade estratégica de negócios da Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE), fundação comunitária de direito público privado e mantenedora do parque, sediada na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo. O edifício sede do Parque, com área construída de 19.000m2, foi inaugurado em abril de 2005. O Parque tem como foco principal desenvolver negócios e projetos de inovação tecnológica com micros, pequenas e médias empresas, preferencialmente nacionais. As empresas instaladas no PQT Univap abrangem as seguintes áreas do conhecimento: Desenvolvimento e Consultoria de Software; Tecnologia da Informação; Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial, Automoção e Mecânica; Sistemas de Treinamento presencial e a distância; Engenharia Elétrica/Eletrônica; Sensores para Satélites; Engenharia Consultiva; Diagnóstico Clínico; Engenharia para os segmentos farmacêuticos; e, Engenharia Biomédica.

Missão: Ser um agente de articulação da estrutura de um ambiente capaz de promover uma interação entre a universidade e as empresas nas ações de pesquisa e desenvolvimento para transferência de tecnologias, criando novos negócios, promovendo o desenvolvimento econômico da comunidade local e regional, bem como um agente de transformação regional. Visão: O Parque Tecnológico tem como visão ser: um agente de transformação regional e nacional; parte da comunidade, um gerador de negócios promissores e oportunidades de investimento; um elemento das atividades da universidade parte de uma rede multidisciplinar de cooperação; e o foco nas necessidades e anseios de seus clientes. A movimentação de pessoas, empresas e recursos financeiros no âmbito do Parque, geram um efeito de aglutinação de atividades voltadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, bem como ganhos sociais, intelectuais e outros intangíveis para o Sistema Ensino da Univap/FVE. Além das empresas, o Parque abriga Projetos Especiais, a saber: A partir de Janeiro 2013, o Parque Tecnológico vem implantando programas para melhorias contínuas e desenvolvimento de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com a Univap, a saber: Regulamentação e Avaliação de Procedimentos Operacionais; Criação de cursos de capacitação para o setor corporativo e de empreendedorismo para a Universidade; Criação de mecanismos para utilização de equipamentos dos Laboratórios de PD&I da Universidade; Realização de eventos para estimular o desenvolvimento de projetos de inovação entre as Empresas e a Universidade; Gerenciamento da Propriedade Intelectual da Univap; Criação, implantação e operacionalização da Rede de Inovação na Univap; Inclusão do PQT Univap no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos: o PQT Univap obteve credenciamento provisório por dois anos no Sistema de Parques Tecnológicos – SPTec do Governo do Estado de São Paulo, cujo credenciamento permite ao PQT Univap ter acesso a apoio institucional e/ou financeiro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo; e, Criação, implantação e operacionalização da Rede de Inovação na Univap.

Depreciação = 11,5%

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Uma Rede de Inovação congregará um conjunto de atores, ações e mecanismos para fomento do processo de inovação da Univap. O objetivo é a promoção de esforços multidisciplinares na busca de soluções para as demandas da sociedade, identificando demandas na sociedade e aplicando o conhecimento adquirido na pesquisa para o desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural local e regional. A INOVAP promoverá a interação entre a Universidade e empresas e diferentes setores de governo. O Parque Tecnológico envolverá uma ação integrada e integradora mais efetiva entre Univap, as empresas participantes e os governos Municipal, Estadual e Federal. A proposta é a busca de equilíbrio constante entre as demandas dos parceiros, caracterizando uma relação simbiótica. A partir dessa visão, a interação proposta no modelo de gestão pressupõe que tanto a Universidade como as empresas e o governo estabelecerão uma relação e vantagens mútuas, que gera uma sinergia positiva entre o meio acadêmico e o empresarial, estimulando a interação e inovação. O papel das esferas de governo é fundamental, estabelecendo as diretrizes estratégicas para o país na área de desenvolvimento científico e tecnológico. O PQT insere-se nesse ambiente participando de forma engajada e ativa nas iniciativas de governo, em especial da cidade de São José dos Campos e da região do Vale do Paraíba. Centros de Pesquisa, Institutos e Laboratórios da Univap:

Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap – IP&D. O IP&D está focado em seis áreas de pesquisa: Engenharia Biomédica, Bioengenharia, Física e Astronomia, Planejamento Urbano e Regional, Ciências Biológicas e Processamento de Materiais e Catálise.

Laboratórios de PD&I das Faculdades da Univap. Os laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento das faculdades estão vinculados a pesquisa para desenvolvimento de projetos em Engenharias, Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Saúde, Educação e Ciências Sociais Aplicadas.

Há algumas pesquisas, no Parque Tecnológico, a saber:

Univap. Virtual, como obrigação, pela Lei de Informática: desenvolve sistemas de treinamento à distância (e-learming) para instituições educacionais e empresas e fornece suporte como planejamento, projeto, desenvolvimento e assistência na elaboração de material didático.

Intercientífica, com dois prêmios FINEP de INOVAÇÃO, região sudeste e ABMO, Nacional de

Inovação, em 2010.

Lifmed, muito isolada e independente.

PROBES, com uma atuação de duas PROBES, uma como parte da Univap e a outra independente. Faz alguma ligação com a Pesquisa do IP&D/Univap e com diversas empresas. Possui várias atividades como: Cateteres e sensores ópticos para aplicações clínicas, desenvolvimento de hardware e software para automação e controle de processos, consultoria em Engenharia Biomédica, patentes e registros de equipamentos e ensaios destrutivos.

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Urmet Daruma: Essa empresa é uma multinacional que atua no mercado brasileiro de tecnologia para automação comercial, telecomunicação e informática.

Em 2012 aproximadamente 100 discentes e egressos da Univap desenvolveram atividades no Parque Tecnológico.

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3.0 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Como já afirmado, a Fundação Valeparaibana de Ensino - FVE é certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social na área da Educação, pelo período de 25/05/2009 a 26/05/2012, conforme a Portaria MEC/SESu nº 756, de 22 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial da União, de 23 de junho de 2010, após processo de renovação, nos termos da legislação específica (Legislação atual: Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010). Solicitou renovação em 07/11/2011, que foi cadastrada no MEC em 16/11/2011, sob nº 23123.002553/2011-77, encontrando-se no GM/Chefia para exame e parecer.

3.1 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas constantes dos documentos oficiais.

Para os fins de manutenção e renovação da certificação de que trata a referida legislação (art. 25 do Decreto nº 7.237/2010), a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE elaborou novo Plano de Atendimento 2011/2014, remetido ao Ministério da Educação no dia 07/11/2011, juntando o relatório 2010 e demais documentos exigidos, e atendendo a todos os dispositivos legais, mediante:

Aplicação em Assistência Social na área da Educação, de pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida, nos termos da Lei nº 9.870/99 e, considerando sua atuação na Educação Básica, cumprindo o disposto no art. 10, da Lei nº 11.096/2005:

c) Oferecimento de bolsas de estudo parciais e integrais (Art. 13, §1º, inciso III, e suas

alíneas; §2º, §3º e § 6º, da Lei 12.101/2009) e, d) Promoção de ações assistenciais, na forma da Lei nº 8.742/93 (art. 13, § 5º, da Lei nº

12.101/2009); e, programas de apoio a alunos bolsistas (art. 13, § 3º e 4º - art. 25).

Adequação de sua política de Assistência Social às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação – PNE, que conduzam à: erradicação do analfabetismo; universalização de atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho; promoção humanística, científica e tecnológica do País (art. 214 da Constituição Federal).

Atendimento a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação externa conduzidos pelo Ministério da Educação (art.13, §1º, inciso II, da Lei nº 12.101/2009).

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3.2 Relações da IES com a sociedade: setor público e privado e mercado de trabalho

As parcerias com o setor público, setor produtivo e o mercado de trabalho são mostradas nas atividades de extensão e na Assistência Social na área de Educação. Essas atividades se dão por meio da Pró-Reitoria de Integração Universidade/Sociedade e o Setor de Bolsas de Estudo e Projetos Assistenciais na área da Educação.

Convênios e Termos Aditivos Firmados

Os convênios consubstanciam o compromisso dos parceiros quanto a realização de metas que conduzam aos resultados visados. A relação dos convênios é dada a seguir, com descrição sintética dos objetivos de cada caso.

FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / INPE 33.749.086/0001-09 Convênio 01-08-0421-00 / ref. nº 0367/08 Transferência de recursos financeiros, para a execução do Projeto "Modernização da infraestrutura laboratorial do LIT - Fase II". Valor total: R$1.496.250,00. 24 meses 05-nov-08 05-nov-10 Publicação no DOU: 17/11/2008 Termo Aditivo 1 01-08-0421-01 / ref. nº 0367/08 Prorrogação do Projeto “Transferência de recursos financeiros, para a execução do Projeto “Modernização da infraestrutura laboratorial do LIT - Fase II”. Execução Física e Financeira e de Prestação de Contas Final, no Diário Oficial, até 5/11/2012 e 4/1/2013, respectivamente. 13-out-10 05-nov-12 Publicação no Diário Oficial: 14/10/2010

FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / INFRAPESQ 33.749.086/0001-09 Convênio 01-10-0661-00 / ref. nº 1561/10 Transferência de recursos financeiros, para a execução do Projeto "Infraestrutura de Pesquisa para a Pós-graduação Stricto Sensu da Univap: Áreas de Engenharia Biomédica e Física e Astronomia". Valor Total: R$1.880.490,00. 24 meses 10-dez-10 a 09-dez-12 Publicação no Diário Oficial: 14/12/2010

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES 00.889.834/0001-08 Termo de Concessão de Auxílio Financeiro PIBID 2333/2010 Programa institucional de bolsa de iniciação à docência - PIBID. Valor total: R$90.000,00. Vigência: 26/11/2010 a 02/07/2012 Publicação no Diário Oficial: 14/02/2011

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CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CNPJ nº 00.889.834/0001-08 – Convênio PARFOR 75/2010 Formação inicial, na modalidade presencial de profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica. Valor total: 120.000,00. Vigência: 01/07/10 a 01/07/14

ASSESSORIA E EMPREENDEDORISMO LTDA. – ADEMP Contrato – De 17-ago-11 a 16-ago-12 Objeto: Contratação de serviços de assessoria para Gerenciamento das Atividades das Incubadoras Tecnológicas Univap e Univap Revap, cuja operacionalização se faz mediante Convênio CECOMPIxFVE de 17/8/2011. R$181.900,00.

CENTRO DI RICERCA E. MENNI - FONDAZIONE POLIAMBULANZA - INSTITUTO OSPEDALIERO – ITÁLIA

Convênio – De 01-jun-11 a 01-jun-16 Objetivo: Cooperar na programação de ações que visem a obter contribuições concretas nas áreas de docência, investigação, capacitação e qualquer outra atividade específica que resulte de interesse comum para o desenvolvimento potencial de ambas as instituições.

DARUMA TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA S.A. Termo Aditivo nº 3 - De 01-jul-10 a 30-jun-12 Objeto: Prorrogação do Convênio firmado em 01-jul-08. Termo Aditivo nº 5 - De 01-jul-11 a 30-jun-12 Objeto: Continuidade da execução do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de drivers de aplicação em automação comercial. R$714.563,74. Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA – INFRAERO Contrato 089-PS/2011/0001 Objetivo: Contratação de instituição de ensino para inscrição de empregados no curso de técnico em Meteorologia, na modalidade a distância (EAD) De 11-nov-11 a 10-nov-14 Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA Acordo de Cooperação Técnico-científica De 25-nov-11 a 24-nov-16 Objetivo: Programa de cooperação técnico-científica por meio de pesquisa, treinamentos, consultas, troca de experiências e prestação recíproca de assistência, bem como intercâmbio de pesquisadores, professores e técnicos. Coordenação: Paulo Roberto Fagundes.

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PETRÓLEO BRASILEIRO S. A.

Convênio – De 16-nov-11 a 15-nov-14 Objeto: União de esforços para desenvolver o Projeto intitulado "Desenvolvimento de aluminas para uso como suportes de catalisadores de hidrotratamento". Repasse de R$1.651.432,20. Coordenação: Sandra Maria Fonseca da Costa.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Convênio – De 14-jan-11 a 15-jan-12 Objeto: Prorrogação ao Convênio 15.520/06 prorrogar por mais 12 meses com término em janeiro de 2011: oferecer à população 50% de bolsas de estudos integrais anuais nos cursos de nível superior da Univap, mantidas as reposições das bolsas não renovadas. Coordenação: Maria Helena Beolchi Rios Ribeiro.

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/CECOMPI Convênio – De 17-ago-11 a 16-ago-2012 Objeto: Conjugar esforços com o propósito de desenvolverem o Projeto "Sustentação das Atividades de Apoio e Fomento às Empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap e Univap/Revap”. Repasses: para Incubadora Univap de R$ 129.300,00; para Incubadora Univap Revap de 106.980,00.

DARUMA TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA S/A Termo Aditivo 4: continuidade do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Drivers de Aplicação em Automação Comercial executado pela equipe técnica do laboratório Univap Virtual. Início: 01-jul-10 Término: 01-jul-12 Recursos: R$710.168,68 sendo taxa FVE/Univap: R$64.560,79. Coordenação: Silene Fernandes Bicudo. O projeto tem como principal objetivo a pesquisa e o desenvolvimento de softwares para a integração de impressoras comerciais aos diversos sistemas operacionais existentes. Este projeto recebe recursos financeiros provenientes da Lei de Informática. As principais linhas pesquisadas em 2011 foram:

1. Thin Client Tunnel Creek - Desenvolvimento de Imagens para Nova Plataforma de Placas e Processadores Thin Client Lançadas pela Intel;

2. Monitoramento Kiosk e ATMs - Homologação, Pesquisa, Testes e Criação de Ambiente Virtual de Testes para Aplicações de Monitoramento de ATM e Kiosks;

3. Pesquisa e Desenvolvimento para Adição de Funcionalidades DarumaFrameWork, Driver Único para Equipamentos de Automação Comercial;

4. Pesquisa e Desenvolvimento para Criação da DarumaFrameWork.NET; 5. Reescrita do Portal de Projetos www.desenvolvedoresdaruma.com.br; 6. Projeto Terminal de Autoatendimento Bancário; 7. Projeto Easy Read; 8. Projeto Celline ICG201A.

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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA

Contrato - De 13-dez-10 a 12-dez-14 Objeto: Execução em regime de colaboração, dos trabalhos de pesquisa agropecuária e/ou afins, consistentes e em consonância com o Projeto: Impactos das mudanças climáticas globais sobre problemas fitossanitários – CLIMAPEST, especificamente o Projeto Componente Impactos da radiação UV-B a microbiota associada às plantas. Repasse de R$ 448.560,00. Coordenação: Drauzio Eduardo Naretto Rangel. O desenvolvimento deste projeto está sendo realizado na Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna. Decidiu-se instalar estes experimentos na Embrapa pela facilidade de tratores e outros implementos agrícolas, pela mão de obra agrícola para o plantio da soja e feijão e também por fazer parte do projeto Climapest. Todas as estruturas de radiação UV-B foram montadas no campo e os experimentos completados em janeiro de 2012. Até o momento este projeto possibilitou o desenvolvimento científico de seis alunos, sendo quatro de graduação e dois de mestrado. Três manuscritos estão sendo preparados para publicação. O componente UV-B do projeto Climapest trata de uma ação inovadora sendo que muitas das atividades desenvolvidas pela equipe são inéditas. Problemas com atrasos na finalização da instalação de equipamentos e implantação de infraestruturas necessárias à experimentação com radiação UV-B serão corrigidos para alcance das metas. O projeto Climapest já organizou três reuniões gerenciais na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) nas quais são discutidos os avanços do projeto.

ENCOMENDA TRANSVERSAL DE INFRAESTRUTURA Convênio nº 01.08.0421.00 Projeto do INPE/LIT intitulado:“Modernização da infraestrutura laboratorial do LIT–Fase II” Início: 05-nov-08 Término: 05-nov-12 Recurso para projeto: R$1.496.250,00 Contrapartida: R$232.128,00 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior

CHAMADA AT – INFRAESTRUTURA DE PESQUISA EM UNIVERSIDADES PRIVADAS Convênio nº 01.10.0661.00 Projeto intitulado: “Infraestrutura de Pesquisa para a Pós-graduação Stricto Sensu da Univap: Áreas de Engenharia Biomédica e Física e Astronomia”. Início: 10-dez-10 Término: 09-dez-12 Recurso para projeto: R$1.880.490,00 Contrapartida não-financeira: R$2.076.266,79 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior e Paulo Roberto Fagundes. O objetivo geral desse projeto é ampliar a infraestrutura de pesquisa disponível aos alunos dos Programas de Pós-Graduação em Física e Engenharia Biomédica. Nesse sentido, os recursos provenientes da FINEP, serão distribuídos, de forma a reforçar algumas linhas de pesquisa em ambas as áreas, a saber:

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Engenharia Biomédica Biomateriais: a instituição adquiriu um microscópio eletrônico de varredura e o mesmo

atende a essas linhas e pode possibilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisa básica e interações com empresas. Nesse aspecto, precisa-se melhorar a infraestrutura disponível no laboratório.

Espectroscopia Raman in vivo: A Univap foi pioneira no Brasil na utilização da técnica de espectroscopia Raman no estudo e diagnóstico de câncer. Neste contexto, a espectroscopia Raman CONFOCAL tem se mostrado como sendo uma técnica poderosa para elucidar estas alterações bioquímicas de maneira mais sensível e específica que a técnica anteriormente utilizada em nosso instituto de pesquisa (FT-Raman). A grande vantagem da utilização do sistema aqui solicitado no estudo de tecidos biológicos, é que este pode ser utilizado in vivo de maneira não invasiva e a obtenção de análises em tempo real.

Processamento de Sinais: Essa linha de pesquisa tem dois objetivos principais: Desenvolver técnicas para processamento de sinais biológicos em estudos do controle do movimento. 2) Apoiar os demais grupos de pesquisas do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D) da Univap no processamento de sinais Biológicos e imagens na área de engenharia biomédica. A aquisição dos equipamentos solicitados pode proporcionar novas metodologias de avaliação e tratamentos não invasivos, além de uma análise do processamento dos sinais biológicos mais precisa em estudos clínicos de indivíduos doentes e sadios.

Física & Astronomia Física da atmosfera superior e ionosfera Equatorial: Ampliar o observatório Espacial de

São José dos Campos, Manaus e Palmas, locais onde o Grupo de Física possui colaborações e projetos em conjunto com pesquisadores da UFAM e Universidade do Tocantins, instalando magnetômetros e fotômetros do tipo all-sky.

Física de Ionosfera: implementar o Observatório Espacial de Jataí (GO), instalando uma ionossonda para ampliar as possibilidades de análise e interação com outros grupos de pesquisa.

Comum às Duas Áreas: implementar um cluster para aumentar a capacidade computacional de ambos os grupos, possibilitando a realização de modelagens.

ENCOMENDA TRANSVERSAL PROJETOS DE PESQUISA

Convênio nº 01.10.0279.00 Projeto tendo como proponente a FACTI, e como intervenientes CTI, INPE, LNA, ABTUS, CPAWB e FVE, intitulado: “Estruturação de Arranjo de NITs da Região Sudeste – Rede Mantiqueira de Inovação”. Início: 15-jun-10 Término: 14-jun-13 Recursos para o projeto: R$1.656.513,92, sendo R$103.227,32 da Univap. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior.

Realização na Univap de Seminário de Sensibilização: Propriedade Intelectual como Instrumento Estratégico de Fomento à Inovação, ministrada pelo INPI, em 20 de abril de 2011.

Participações nas reuniões realizadas nos NITs de Campinas, Itajubá e São José dos Campos.

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Participação nos Cursos Básico, Intermediário e Avançado de Propriedade Intelectual, ministrados pelo INPI, no CTI-Campinas.

Participação no IV Workshop de Inovação das Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia - LNCC - Petrópolis, nos dias 15 e 16 de agosto de 2011.

CENTRO DI RICERCA E. MENNI - FONDAZIONE POLIAMBULANZA - INSTITUTO OSPEDALIERO – ITÁLIA

Convênio – De 01-jun-11 a 01-jun-16 Objetivo: Cooperar na programação de ações que visem a obter contribuições concretas nas áreas de docência, investigação, capacitação e qualquer outra atividade específica que resulte de interesse comum para o desenvolvimento potencial de ambas as instituições.

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA – INFRAERO Contrato 089-PS/2011/0001 Objetivo: Contratação de instituição de ensino para inscrição de empregados no curso de técnico em Meteorologia, na modalidade a distância (EAD) De 11-nov-11 a 10-nov-14 Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA Acordo de Cooperação Técnico-científica De 25-nov-11 a 24-nov-16 Objetivo: Programa de cooperação técnico-científica por meio de pesquisa, treinamentos, consultas, troca de experiências e prestação recíproca de assistência, bem como intercâmbio de pesquisadores, professores e técnicos. Coordenação: Paulo Roberto Fagundes.

PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. Convênio – De 16-nov-11 a 15-nov-14 Objeto: União de esforços para desenvolver o Projeto intitulado “Desenvolvimento de aluminas para uso como suportes de catalisadores de hidrotratamento”. Repasse de R$1.651.432,20. Coordenação: Sandra Maria Fonseca da Costa.

Convênios assinados anteriormente, em execução no ano 2012:

DARUMA TELECOMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA S/A

Termo Aditivo 4: continuidade do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Drivers de Aplicação em Automação Comercial executado pela equipe técnica do laboratório Univap Virtual. Início: 01-jul-10 Término: 01-jul-12 Recursos: R$710.168,68 sendo taxa FVE/Univap: R$64.560,79. Coordenação: Silene Fernandes Bicudo.

O projeto tem como principal objetivo a pesquisa e o desenvolvimento de softwares para a integração de impressoras comerciais aos diversos sistemas operacionais existentes.

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Este projeto recebe recursos financeiros provenientes da Lei de Informática. As principais linhas pesquisadas em 2011 foram:

1. Thin Client Tunnel Creek - Desenvolvimento de Imagens para Nova Plataforma de Placas e Processadores Thin Client Lançadas pela Intel;

2. Monitoramento Kiosk e ATMs - Homologação, Pesquisa, Testes e Criação de Ambiente Virtual de Testes para Aplicações de Monitoramento de ATM e Kiosks;

3. Pesquisa e Desenvolvimento para Adição de Funcionalidades DarumaFrameWork, Driver Único para Equipamentos de Automação Comercial;

4. Pesquisa e Desenvolvimento para Criação da DarumaFrameWork.NET; 5. Reescrita do Portal de Projetos www.desenvolvedoresdaruma.com.br; 6. Projeto Terminal de Autoatendimento Bancário; 7. Projeto Easy Read; 8. Projeto Celline ICG201A.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA

Contrato - De 13-dez-10 a 12-dez-14 Objeto: Execução em regime de colaboração, dos trabalhos de pesquisa agropecuária e/ou afins, consistentes e em consonância com o Projeto: Impactos das mudanças climáticas globais sobre problemas fitossanitários – CLIMAPEST, especificamente o Projeto Componente Impactos da radiação UV-B a microbiota associada às plantas. Repasse de R$ 448.560,00. Coordenação: Drauzio Eduardo Naretto Rangel. O desenvolvimento deste projeto está sendo realizado na Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna. Decidiu-se instalar estes experimentos na Embrapa pela facilidade de tratores e outros implementos agrícolas, pela mão de obra agrícola para o plantio da soja e feijão e também por fazer parte do projeto Climapest. Todas as estruturas de radiação UV-B foram montadas no campo e os experimentos completados em janeiro de 2012. Até o momento este projeto possibilitou o desenvolvimento científico de seis alunos, quatro de graduação e dois de mestrado. Três manuscritos estão sendo preparados para publicação. O componente UV-B do projeto Climapest trata de uma ação inovadora sendo que muitas das atividades desenvolvidas pela equipe são inéditas. Problemas com atrasos na finalização da instalação de equipamentos e implantação de infraestruturas necessárias à experimentação com radiação UV-B serão corrigidos para alcance das metas. O projeto Climapest já organizou três reuniões gerenciais na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) nas quais são discutidos os avanços do projeto.

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBICT

Cooperação dos partícipes na implementação e manutenção da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD Início: 09-set-11 Término: 08-set-16

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WEM EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA.

Convênio – De 19-jan-10 a 18-jan-12 Termo Aditivo nº 1 – De 01-fev-10 a 18-jan-12 Objeto: Parcerias em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, no âmbito da legislação de informática, com vistas ao domínio atualizado das tecnologias da informação. Coordenação: Airton Abrahão Martin e Alessandro Correa. Foi realizado um estudo preliminar das tecnologias recentes que envolviam RFiD. Neste estudo foram apresentados modelos de micro-chip's para leitura e escrita (TAG) para o uso da tecnologia RFiD, faixas de frequencias de operação, tipos de antenas e tranceptores. Este estudo teve a finalidade de facilitar a escolha da tecnologia que melhor atendesse à empresa WEM. Foi montado um protótipo para a apresentação do funcionamento de escrita e leitura de uma TAG durante uma apresentação na empresa WEM. Conclusão: Os testes em bancada mostraram que esta tecnologia é eficaz e atende os requisitos. Possui uma grande variedade de aplicações, destacando-se em aplicações onde exista a necessidade de realizar o controle, a rastreabilidade e controle de processos em dispositivos descartáveis ou com controle de tempo de uso.

ENCOMENDA TRANSVERSAL DE INFRAESTRUTURA

Convênio nº 01.08.0421.00 Projeto do INPE/LIT intitulado: “Modernização da infraestrutura laboratorial do LIT – Fase II”. Início: 05-nov-08 Término: 05-nov-12 Recurso para projeto: R$1.496.250,00 Contrapartida: R$232.128,00 Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior

Incubadoras Tecnológicas

A Incubadora tem como missão tornar-se um centro de referência na arte de formar empresas tecnológicas competitivas, objetivando que engenheiros, técnicos especializados, pesquisadores e formandos das universidades do Vale do Paraíba sintam-se incentivados a abrir seu próprio negócio, contribuindo para o progresso sócio-econômico regional e do país. Por consequência, a Incubadora se consubstancia na alavanca propulsora para inserir a empresa no mercado, atuando decisivamente para erradicar, senão minimizar a morte das microempresas nos seus primeiros anos de vida. Um programa de incubadoras de empresas, normalmente, coloca à disposição dos novos empreendimentos a instalação física, ou seja, o endereço do novo empreendimento, além de uma

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série de facilidades de escritório, tais como rede Intranet com acesso a Internet, telecomunicação, secretarias, etc. Para os empreendimentos tecnológicos, também são oferecidas as possibilidades de uso de laboratórios, oficina de protótipos e toda a orientação tecnológica necessária para o desenvolvimento da ideia inovadora que chegará ao mercado. As Incubadoras Tecnológicas Univap e Univap Revap tem como entidade gestora a Fundação Valeparaibana de Ensino/Univap e contam com o apoio dos parceiros: SEBRAE-SJC, Prefeitura Municipal de São José dos Campos, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP-SJC e Petrobras/Revap.

Incubadora Tecnológica Univap

A Incubadora Tecnológica Univap está em atividade desde março de 1997, quando abrigou a 1ª empresa residente. É um núcleo que oferece espaço físico, consultorias e treinamentos especializados para a capacitação gerencial dos empreendedores, orientação mercadológica e outros serviços de apoio para que as microempresas de base tecnológica encontrem um ambiente propício para atingir seus objetivos empresariais. Localiza-se dentro do Campus da Univap, no bairro Urbanova, em São José dos Campos - SP, ocupando um prédio de cerca de 600m², com 10 módulos reservados à incubação de empresas, banheiros, sala de reuniões e administração, copa e um pequeno almoxarifado. Coordenação: Antonio de Souza Teixeira Júnior. Gerente: Orlando Eugenio de Carvalho Site: www.incubadoraunivap.com.br

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Empresas incubadas em 2012

Empresa Área de Atuação Incubada em:

Área Ocupada (m²)

GEN SYSTEMS - Desenvolvimento de Software

A empresa oferece serviço especializado no desenvolvimento de software aplicado ao gerenciamento de informações, englobando todo processo do projeto, desde o levantamento de requisitos, especificação, arquitetura e implementação até a implantação do software de acordo com o modelo de processo adotado no desenvolvimento.

Fev/2007 30 m2

TERRA NOVA Tecnologias

Engenharia Civil. Desenho industrial, desenvolvimento e comercialização de produtos para a construção civil.

Abril/2011 23 m2

VTX Des. Tecnologia e Comércio de Equip. Eletromecânicos Ltda

Engenharia Mecânica. Projeto e desenvolvimento de máquinas e equipamentos termomecânicos

Julho/2011 23 m2

TURBOTRONIC Equipamentos Eletromecânicos Ltda.

Engenharia Eletromecânica. Desenvolvimento e comercialização de produtos eletromecânicos.

Julho/2011 30 m2

KOLTY Engenharia Engenharia Eletromecânica. Desenvolvimento de projetos por meio de uso gráfico computacional.

Julho/2011 23m2

TURBOMACHINE Veículos e Motores Ltda

Engenharia Mecânica. Fabricação e comercialização de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos aeronáuticos

Ago/2011 30m2

MONTELO Pesquisa e Desenvolvimento Ltda.

Tecnologia da Informação. Desenvolvimento de sistemas sob encomenda para gestão e otimização de processos de manufatura, logística e negócios.

Jan/2012 30 m2

MULTIVÁCUO Engenharia de Materiais. Desenvolvimento de fibra de carbono

Abr/2012 23 m2

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Empresas graduadas 2012:

Empresa Área de Atuação Incubada em:

Graduada em:

KOLTY Engenharia 15/07/2011 29/02/2012

MULTIVÁCUO Tecnologia 02/04/2012 30/12/2012

PARCERIAS INCUBADORAS (em 2012):

Incubadora Univap Coordenação: Orlando Eugenio de Carvalho (Gerente da Incubadora Tecnológica Univap) e Prof. Antonio de Souza Teixeira Júnior (Gestor de Convênio)

Centro de Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista

Repasse de recursos financeiros por meio de convênio firmado com a FVE em 30/08/2012 com duração de um 01 (um), para cobrir despesas operacionais da incubadora.

Prefeitura Municipal de São José dos Campos Conjugar esforços com o propósito de desenvolver o Projeto "Sustentação das atividades de

apoio e fomento às empresas residentes na Incubadora Tecnológica Univap". Faturamento das empresas incubadas em 2012: R$ 1.982.575,00 Postos de trabalho: 22 Taxa de ocupação de espaço paga pelas empresas incubadas – 2012: R$ 26.375,00 OBS: este recurso é empregado exclusivamente para cobrir despesas de custeio da operação da incubadora, não cobertas pelo convênio com o CECOMPI.

Incubadora tecnológica Univap Revap Relatório das principais atividades e indicadores de 2012 A Incubadora Tecnológica Univap Revap completou o período de mudança do novo espaço físico ampliado e preparado para receber novos projetos. O novo espaço físico exige algumas adaptações que serão executadas e poderá abrigar até 23 projetos simultâneos de incubação. A incubadora está em processo contínuo de aproximação com Universidades e o mercado com o objetivo de captação de novos projetos inovadores.

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Projetos apoiados durante o ano de 2012

Projetos pré-residentes

Status Nome Email

1 Pré-residentes Davi Yussef Aza [email protected]

2 Pré-residentes Jordano Egon Santos Silva [email protected]

3 Pré-residentes Lucas Barbosa Silvestre [email protected]

4 Pré-residentes Mariana Vieira Lima [email protected]

5 Pré-residentes Rubens Simões de Araujo Filho [email protected]

6 Pré-residentes Cesar Latsch [email protected]

7 Pré-residentes Marcelo Petry Rodrigues [email protected]

8 Pré-residentes Flávio Marques Lucena [email protected]

9 Pré-residentes Matheus Chaves Rodrigues [email protected]

10 Pré-residentes Sérgio Luciano de Araújo Júnior [email protected]

Projetos residentes

Empresa Nome Email

1 Cotec Samanta Rafaela de Omena Loske [email protected]

2 Exons Marcio Cesar [email protected]

3 GPRS Willian Gonçalves da Costa [email protected]

4 GR Solutions Uelder Martins da Silva [email protected]

5 Keeple Raphael Guerreiro da Fonseca [email protected]

6 Omegaplasma Jorge Isuani Nasser [email protected]

Projetos graduados em 2012

Empresa Nome Email

1 Arace Torres de Resfriamento Ricardo Navarro [email protected]

2 Asses. e Consul. Simionato Glauco Venicius Simionato [email protected]

3 Canoas Eólica Egberto Rodrigues Neves [email protected]

4 Floresta Brasil Marilene Masquita Silva [email protected]

5 JR Soluções Gilson Silva Junior [email protected]

6 Multivacuo Alessandra Pereira da Silva [email protected]

7 Natupur Poliuretanos Antonio Celso Savoia [email protected]

8 Natural Fibras Kleber Newton Montezano [email protected]

Movimentações financeiras do projeto em 2012

Faturamento das empresas residentes (consolidado) R$ 1.936.080,00

Postos de trabalho gerados pelas empresas residentes 37

Aporte da Prefeitura SJC para o Convenio Cecompi/ FVE R$ 108.406,32

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No decorrer do ano de 2012, foram atendidas 69 propostas de novos projetos, 15 destes avançaram para um Plano de Negócio resultando na aprovação de 06 novos projetos (3 residentes, 1 pré-residente e 2 desistentes) aprovados pelo Conselho Gestor. Portanto, foram aprovados 6 projetos para a residência (1 pré- residente e 2 desistentes) e graduados 8 projetos em 2012. De acordo com os números apresentados, foram realizadas várias ações e esforços com o objetivo de ampliar o número de empresas residentes, no entanto concomitantemente ocorreram neste período dois movimentos antagônicos que elevaram o grau de dificuldades para atingir a capacidade máxima de ocupação da incubadora: Aliado a este fato, dispõe-se de escassos recursos para a realização de ações de marketing mais robustas que pudessem reverter este quadro. As ações de marketing realizadas se resumiram nas apresentações do gerente da incubadora nas Escolas e Universidades locais e nas participações de eventos educacionais/empresariais com potencial de geração de novos projetos/empreendedores. NIT-Univap: O Núcleo de Inovação Tecnológica Univap (NIT) A escala e o escopo da proteção por meio de patentes e registros de PI cresceram significativamente nos últimos anos. As empresas têm utilizado os Direitos de Propriedade Intelectual para dificultar a entrada de concorrentes, criar oportunidades de licenciamento e proteger-se contra eventuais litígios com terceiros. Os instrumentos de proteção da PI tornam-se, assim, não somente um registro, mas um mecanismo de gestão estratégica de ativos intangíveis para a apropriação de resultados econômicos. O NIT Mantiqueira, consórcio de NITs de organizações de C&T no qual participa o Parque Tecnológico Univap, foi criado em agosto de 2010, com base na Lei de Inovação nº 10.973/2004 e demais leis e normas que dispõem sobre proteção de Propriedade Intelectual. Trata-se de uma resposta ao Plano de Ação - Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional 2007/2010 instituído pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT. O objetivo do NIT Mantiqueira é estruturar os Núcleos de Inovação Tecnológica de entidades no Estado de São Paulo e sul de

Fluxo financeiro Banco Brasil c/c 15.022-3 Crédito Débito Saldo

Saldo em 31/12/11 4.807,40

Taxas de administração recebidas 29.400,00 -

Sub Total 34.207,40

Despesas realizadas - 24.655,39

Saldo em 31/12/12 9.552,01

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Minas Gerais, com a finalidade de fortalecer, capacitar e desenvolver as competências previstas na Lei de Inovação. A proposta é integrar os atores do Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, disseminar a cultura de proteção às criações intelectuais e de transferência de tecnologia para o setor empresarial, difundindo as boas práticas da gestão de políticas de inovação. O papel do NIT Mantiqueira junto à cada uma das instituições parceiras é:

- Elaborar e zelar pela manutenção de políticas institucionais de proteção às inovações; - Promover o estímulo a adequada proteção das inovações geradas nessas instituições; - Promover a integração dessas instituições com o setor empresarial; - Promover a adequada proteção das invenções e sua transferência para o setor

empresarial. Participam do NIT Mantiqueira os NITs das seguintes instituições:

- Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI; - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE; - Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA; - Associação Brasileira de Luz Sincrotron - ABTLuS; - Centro de Tecnologia Wernher von Braun; - Fundação Valeparaibana de Ensino - Universidade do Vale do Paraíba (FVE-Univap).

Incentivo à Inovação: Workshop de Inauguração do NIT - 20/04/2011 Workshop Inovação na Prática - 05/06/2012. Desenvolvimento de Software de Logística sob demanda em parceria com empresa. Curso Interno de PI – Módulo 1: Conceitos gerais em patentes. Eventos Estruturados: Semana do Protótipo Ferramenta Estruturada: TV Univap, TV Tecnológica. Políticas e procedimentos desenvolvidos: Política de Propriedade Intelectual para FVE-Univap Procedimento para Defesa Fechada de Tese, Dissertações e Trabalhos de Conclusão de Curso. Desenvolvimento de Procedimentos Internos de Trabalho do NIT-Univap. Elaboração de documentos legais; Termos de Cessão de Inventor, Termos de Sigilo, etc. Sugestão de mecanismo formal para recebimento de pesquisadores visitantes na Univap. Participação em Cursos e Workshops de PI e Inovação:

- Cursos de capacitação em Propriedade Industrial ministrados pelo INPI via Rede Mantiqueira.

- Cursos de Transferência de Tecnologia ministrados pela LES Brasil via Rede Mantiqueira. - Rede de Relacionamento: Participação em eventos de entidades como; CIETEC, ABIMO,

FINEP, FAPESP, MCTi, dentre outras. Recursos Financeiros Empregados:

- Recursos para Bolsa e aparato de trabalho via Rede Mantiqueira. Metas e desafios para 2013:

- Adequar atividades do NIT-Univap aos objetivos estratégicos da FVE

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- Expansão e treinamento de equipe. - Auxiliar na instituição de um mecanismo formal para recebimento de pesquisadores

visitantes na Univap. - Aumentar número de Patentes e Softwares protegidos. - Elaborar cursos internos de Propriedade Industrial e incentivos para produção de novas

inovações.

Projeto Rede Mantiqueira de Inovação: Vigência 16/06/2010 – 15/12/2013 Convênio FINEP: 0110027900. Início das Atividades: 06/2010 Instituição do NIT na FVE/Univap: 08/02/2011 ref. Portaria conjunta N.01/PR/2011. Incentivo à Inovação: Workshop de Inauguração do NIT - 20/04/2011 Workshop Inovação na Prática - 05/06/2012. Desenvolvimento de Software de Logística sob demanda em parceria com empresa. Curso Interno de PI – Módulo 1: Conceitos gerais em patentes. Eventos Estruturados: Semana do Protótipo Ferramenta Estruturada: TV Univap, TV Tecnológica. Políticas e procedimentos desenvolvidos: Política de Propriedade Intelectual para FVE-Univap Procedimento para Defesa Fechada de Tese, Dissertações e Trabalhos de Conclusão de Curso. Desenvolvimento de Procedimentos Internos de Trabalho do NIT-Univap. Elaboração de documentos legais; Termos de Cessão de Inventor, Termos de Sigilo, etc. Sugestão de mecanismo formal para recebimento de pesquisadores visitantes na Univap. Participação em Cursos e Workshops de PI e Inovação:

- Cursos de capacitação em Propriedade Industrial ministrados pelo INPI via Rede Mantiqueira.

- Cursos de Transferência de Tecnologia ministrados pela LES Brasil via Rede Mantiqueira. - Rede de Relacionamento: Participação em eventos de entidades como; CIETEC, ABIMO,

FINEP, FAPESP, MCTi, dentre outras. Recursos Financeiros Empregados:

- Recursos para Bolsa e aparato de trabalho via Rede Mantiqueira. Metas e desafios para 2013:

- Adequar atividades do NIT-Univap aos objetivos estratégicos da FVE - Expansão e treinamento de equipe. - Auxiliar na instituição de um mecanismo formal para recebimento de pesquisadores

visitantes na Univap. - Aumentar número de Patentes e Softwares protegidos.

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- Elaborar cursos internos de Propriedade Industrial e incentivos para produção de novas inovações.

CONVÊNIOS PARA INCLUSÃO SOCIAL

Dentro da responsabilidade social da instituição o apoio ao aluno através de desconto da anuidade e oportunidade de estágio remunerado tem se dado também através da interação com empresas. As tabelas abaixo mostram as empresas que participaram de convênio de cooperação para desconto de mensalidades escolares e o número de estagiários em empresas conveniadas com a Univap em 2012. Empresas beneficiadas pelo convênio de cooperação para concessão de desconto no valor da anuidade/parcelas de cursos em 2012:

-

ACISJC Associação Comercial e Industrial de SJC

ACONVAP Assoc. Construtoras do Vale do Paraíba

CIESP Centro das Indústrias do Est. De São Paulo

CNA Consultoria em Novas Aplicações Ltda

FIBRIA Fibria Celulose S.A.

GEÔMETRA Geômetra

IMC SASTE Construções Serviços e Comércio Ltda

MD Ministério da Defesa - Confenen

ORBISAT Indústria e Aerolevantamento S/A

PROXION Soluções Comércio e Serviços Ltda.

SÉRGIOPORTO Sérgio Porto Engenharia

SINDPOLF Sind.Serv.Púb.Civis.Fed.Deptº PF-Est.SP

SIND_SAÚDE Sind.Empr.Estab.Serv.Saúde.SJC.Região

TECNOGEO Tec.Textos Imagens Digitais Ltda-ME

PERFORMANCE Total Performance-Ind.Cosméticos Ltda

EMBRAER S.A. Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.

PLANEVALE Planevale Planejamento e Consultoria Ltda

PERSONAL Serviços de Digitação e Informática Ltda

FUNCIONAL Consultoria em Recursos Humanos Ltda

BBN DESENHO Técn.Arquitetôn e Design Com.El.Eng

SINDICATO Trab. Ind. Papel,Papelão,Celulose ...

SEINCO Serv. Industriais e Comércio Ltda

NIPO-BRASILEIRA As.Cult e Desp Nipo-Bras de Jacareí

Hospital PIO XII Obra de Ação Social Hospital PIO XII

Sind Trab T Rod Sind Trab Transp Rodov em anexo Vparai

CUNZOLO Máquinas e Equipamentos Ltda

-

Até o ano de 2012 mais de 1.289 empresas conveniadas com a Univap ofereceram estágios a alunos dos vários cursos de graduação da Univap. Apresenta-se abaixo o número de alunos.

Page 81: Relatório de Autoavaliação 2012

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Alunos/Estagiários em Empresas Conveniadas com a Univap no ano de 2012.

-

Faculdade Curso Nº de Estagiários Nº Total

por Faculadade SJC Jacareí C. Jordão

FCSAC

Administração 60

9

152

Ciência da Computação 0 Ciências Contábeis 3 Jornalismo 38 Moda 2 Publicidade e Propaganda 18 Rádio e TV 22 FD Direito 184 184

FEAU

Arquitetura e Urbanismo 51

442

Engenharia Aeronáutica 13 Engenharia Ambiental 37 Engenharia Biomédica 4 Engenharia Civil 191 56 2 Engenharia de Alimentos 3 Engenharia de Computação 22 Engenharia de Materiais 12 Engenharia Química 27 Engenharia Elétrica/Eletrônica 13 7 Gestão Ambiental 4

FEA

Artes Visuais 3

154

Ciências Biológicas 4 1 Educação Física 57 19 Geografia 2 História 16 10 Matemática 2 Pedagogia 27 3 Química

10

Biomedicina 11

Enfermagem 3

Farmácia 13

Fisioterapia 3

FCS Gastronomia 6

99

Nutrição 14

Odontologia 1

Serviço Social 47

Terapia Ocupacional 1

Total de Estagiários em 2012 1.031

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Faculdade de Direito - Núcleo de Prática Jurídica “Prof. Tito Roberto Liberato” – Campus Centro Finalidade, Atendimento e Funcionamento. O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Tito Roberto Liberato tem por finalidade propiciar estágio aos alunos que se encontram cursando do 7º ao 10º período do Curso de Direito, sob a coordenação de um responsável e de orientadores, advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil há mais de 05 (cinco) anos. A coordenação e orientação dos estagiários são feitas desde o atendimento inicial dos clientes, confecção de petições e recursos, propositura de ações judiciais, acompanhamento de processos e audiências. O atendimento é feito às pessoas carentes que percebam até dois salários mínimos. O Núcleo de Prática Jurídica em colaboração com o Poder Judiciário, está atendendo os reclamantes do Juizado Especial Cível, orientando a confecção das peças reclamatórias e participação nas audiências como conciliadores. O Núcleo de Prática Jurídica tem seu funcionamento, diariamente, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 12h e 13h30min às 17h30min, sábados das 8h às 12.

Atendimentos Realizados em 2011 e 2012

Meses Nº de Casos

Novos Nº de Retornos Total

2011 2012 2011 2012 2011 2012

Fevereiro 20 40 235 150 255 190

Março 71 76 379 256 450 346

Abril 51 72 268 368 319 440

Maio 54 78 361 255 415 333

Junho 35 76 389 357 424 433

Julho - - 159 - 159

Agosto 31 64 367 285 398 349

Setembro 54 76 359 334 413 410

Outubro 15 49 264 267 279 316

Novembro 2 41 296 285 298 326

Dezembro - - 69 - 69 -

Total 333 572 3.146 2.557 3.479 3.143

Os casos “novos” referem-se a: ações cíveis, criminais, família, trabalhistas e consultas. Os casos “retorno” referem-se aos clientes que tiveram seu atendimento inicial e retornam para entrega de documentos, informações, audiências etc.

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Atendimento de Casos Novos em 2012

Ano Cível/Família Consultas Total

2011 259 74 333

2012 586 174 760

Atendimentos Referentes ao Juizado Especial Cível Realizados

Atendimentos Em 2011 Em 2012

2.553 4.440

Audiências Realizadas - Quadro Demonstrativo das audiências cíveis, família e trabalhistas realizadas em:.

Ano Audiências

Cíveis/Família Trabalhistas Total

2011 140 5 145

2012 192 5 197

Faculdade de Ciências da Saúde - Centro de Práticas Supervisionadas - CPS - Unidade Urbanova Finalidade, Atendimento e Funcionamento O Centro de Práticas Supervisionadas (CPS) tem por finalidade propiciar campo de estágio para os alunos dos cursos de graduação da Faculdade de Ciências da Saúde propiciando: oportunidade de desenvolvimento de estudos nas áreas de formação, estimulo a discussão de projetos de pesquisa e ensino que visem a promoção da saúde, a socialização, o desenvolvimento de trabalhos de reabilitação, controle e tratamento da disfunção ocupacional e a promoção de educação continuada e práticas de prevenção. O atendimento é feito a pessoas de qualquer faixa etária; que apresentem queixas de dificuldade de realização de atividades de autocuidado e da vida cotidiana, atividades de lazer e/ou profissionais e transtornos do aprendizado, causados por deficiências orgânicas congênitas ou adquiridas, causas psicológicas e o/ou sociais; pessoas que possam se beneficiar de tratamento ambulatorial e domiciliar; pessoas de baixa renda que não tenham outras oportunidades de tratamento; funcionários da Univap e seus dependentes. O CPS está localizado no campus Urbanova, e funciona diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h e das 17h30 às 21h30.

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Atendimentos CPS*

Mês 2011 2012

Fevereiro 438 395

Março 813 986

Abril 639 680

Maio 942 1136

Junho 501 496

Julho 18 -

Agosto 709 1129

Setembro 867 956

Outubro 628 1007

Novembro 709 833

Dezembro 113 -

Total 6.377 7618

* Atendimentos nas áreas de: Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Farmácia e Biomedicina.

Clínica Odontológica

Procedimentos e Atendimentos nos anos de 2011 e 2012

Total de Procedimentos 2011 2012

Radiologia 2.794 2767

Profilaxia 1.059 1909

Dentística 971 1079

Odontopediatria 106 207

Ortodontia 502 460

Periodontia 433 444

Endodontia 516 516

Cirurgia 165 253

Prótese 696 808

Prótese buco 477 432

Total de Atendimentos 4.404 4984

Total de Procedimentos 7.719 8874

Próteses Confeccionadas/Procedimentos/Total Geral

Ano 2008 2009 2010 2011 2012

Ocular 92 100 112 52 62

Facial 1 2 3 1 1

Nasal 1 2 2 1 2

Auricular 2 1 2 2 2

Oculopalpebral 2 1 1 1 3

Obturadora Palatina 42 45 51 14 30

Total 40 39 53 16 22

Removível 35 30 45 10 20

Total 215 220 269 97 142

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3.3 Relações da IES com a sociedade: inclusão social

A responsabilidade social do Sistema FVE-Univap de Educação é considerada relevante na sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social do município e região.

Resumo das ações e medidas assistenciais realizadas em 2012, 2011 e 2010.

As gratuidades/2012, aplicadas através Bolsas de Estudo e de Ações Assistenciais na área da Educação, atingiram o valor total de R$ 26.878 milhões e, encontram-se quantificadas, conforme os quadros, a seguir:

Bolsas de estudo

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e promoção humanística científica e tecnológica do país.

Recursos Aplicados:

Ano R$ (anual) Auditoria Independente

2010 11.366 milhões PricewaterhouseCoopers

2011 12.085 milhões PricewaterhouseCoopers

2012 12.959 milhões Delloite

Demonstração das Bolsas de Estudo (em milhões de Reais)

Nível Tipo de Bolsa 2010 2011 2012

Bolsistas Custo R$ Bolsistas Custo R$ Bolsistas Custo R$

Educação Superior PROUNI 822 6.085 914 7.005 922 7.207

FVE/Univap* 1.267 4.848 904 4.351 876 4.574

Educação Básica FVE 263 433 241 729 317 1.178

Total 2.352 11.366 2.059 12.085 2.115 12.959

Engloba as bolsas dos programas: Escola da família, Fadenp, Semear talentos, São José universitário, Iniciação

Científica, Pós-graduação stricto-sensu, Convênio Prefeitura Campos do Jordão.

Ações assistenciais na área de educação

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e erradicação do analfabetismo.

Recursos Aplicados:

Ano R$ (anual) Auditoria Independente

2010 11.727 milhões PricewaterhouseCoopers

2011 13.613 milhões PricewaterhouseCoopers

2012 13.919 milhões Delloite

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Ações Assistenciais na Área de Educação

2010 2011 2012

Nº de Beneficiários

Valor Beneficiários

Nº de Beneficiários

Valor R$ (em milhões)

Nº de Beneficiários

Valor R$ (em milhões)

Programas de Gestão de Centros Poliesportivos e Unidades Associadas e de Centros de Educação Infantil

Centros Poliesportivos e Unidades Associadas

25.500 5.631 33.000 6.782 30.000 7.507

Centro de Ed. Infantil Campo dos Alemães

838 2.550 838 2.731 838 2.861

Centro de Ed. Infantil Jardim Telespark

400 1.682 400 1.760 402 1.929

Sub-Total de Programas de Gestão

26.738 9.863 34.238 11.273 31.240 12.297

Outros Programas

Apoio Institucional ao aluno bolsista

06 - 66 -

116 -

Programa Alfabetização e Letramento

20 - 10 -

10 -

Colégio Univap - Urbanova

-- - 34 -

66 -

Centros Móveis de Atendimento

590 - 960 -

420 -

Escola de Educação Infantil Univap/Lions

63 - 58 -

50 -

Programa Idoso - Faculdade da Terceira Idade

416 - 519 -

466 -

Programa de Formação Profissional

4.635 - 863 -

582 -

Programa Aprender Fazendo

72 - 67 -

52 -

Sub-Total de Outros Programas

6.052 1.864 2.577 2.340 1.762 1.622

Total de Ações Assistenciais

32.790 11.727 36.815 13.613 33.002 13.919

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Descrição das ações e medidas assistenciais realizadas pelo sistema FVE/Univap de educação em 2012.

Bolsas de estudo

Universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e promoção humanística científica e tecnológica do país.

Bolsa de estudo PROUNI

O Sistema FVE/Univap de Educação aderiu ao Programa Universidade para Todos – PROUNI em 2004, com início em 2005, quando do seu lançamento pelo Governo Federal e mantém ativo o programa referido, na forma da legislação.

Ano Número de Bolsistas

2010 822

2011 914

2012 922

Bolsista integral ingressante, por Campus

Ingresso em 2010 I U S E

Campus Aquarius 28 26 1 1

Campus Centro 28 24 2 2

Campus Urbanova SJC 85 71 8 6

Campus Urbanova Jacareí 32 28 3 1

Campus Villa Branca 10 6 3 1

Total 183 155 17 11

Ingresso em 2011 I U S E

Campus Aquarius 14 12 0 2

Campus Centro 8 8 0 0

Campus Urbanova SJC 19 18 0 1

Campus Urbanova Jacareí 20 19 1 0

Campus Villa Branca 120 92 14 14

Total 181 149 15 17

Ingresso em 2012 I U S E

Campus Aquarius 7 6 0 1

Campus Platanus 13 12 1 0

Campus São José dos Campos (sede) 80 58 16 6

Campus Villa Branca 4 4 0 0

Total 104 80 17 7 Legenda: I= Bolsista ingressante / U = Bolsa em utilização

S= Bolsa suspensa / E = Bolsa Encerrada

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Bolsa de estudo – Institucional – ensino superior

Programa de concessão de bolsas pela FVE, com recursos próprios.

Ano Número de Bolsistas *

2010 1.267

2011 904

2012 876

*Inclui todos os tipos de bolsa concedidos,exceto PROUNI.

Em 2012 a IES concedeu 876 Bolsas de Estudo, sendo 515 para alunos da Graduação e as demais (361) distribuidas nos Pragramas conforme descritos abaixo:

Bolsa de estudo – Escola da Família

Convênio entre a FVE e o Governo do Estado de São Paulo. Encerrado em 2011. Em 2012 foi contabilizado valor remanescente.

Ano Número de Bolsistas

2010 305

2011 271

2012 83

Bolsa de Estudo - São José Universitário

Convênio FVE X Prefeitura Municipal de São José dos Campos, “tem como objeto a conjugação de esforços entre o MUNICÍPIO e a CONVENENTE para oferecer à população bolsas de estudo anuais nos cursos de nível superior da CONVENENTE visando dar oportunidades de formação superior a pessoas sem condições de arcar com os custos de tais cursos”. São integrais, correspondendo a 100% do valor das parcelas da anuidade.

Ano Número de Bolsistas

2010 186

2011 122

2012 81

Bolsa de Estudo - Atleta de alto rendimento – FADENP

Convênio FVE X Prefeitura Municipal de São José dos Campos.

Ano Número de Bolsistas

2010 48

2011 52

2012 72

Portaria nº 14/P/2010, de 19/03/2010.

Bolsa de Estudo – Convênio com a Prefeitura de Campos do Jordão

Convênio FVE X Prefeitura Municipal de Campos do Jordão, para alunos do curso de Pedagogia, iniciado em 2012.

Ano Número de Bolsistas

2012 26

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Bolsa Institucional de Iniciação Científica

Dentro da política do Governo Federal para Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, o Sistema FVE/Univap de Educação destina as referidas bolsas remuneradas a estudantes de Graduação e Educação Básica, em consonância com o Plano Nacional de Educação (art. 214 da CRFB, Lei nº 12.101/2009 e Decreto nº 7.237/2010).

Ano Número de Bolsistas

2010 1

2011 2

2012 9

Portaria nº 41/P/2010, de 15/10/2010.

Bolsa Institucional pós- graduação stricto sensu

Bolsas de pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado), disponibilizadas aos programas aprovados pelo MEC/CAPES, concedidas através de Portaria, devido à importância da formação de recursos humanos em Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento para o país.

Cursos Bolsistas 2010 Bolsistas 2011 Bolsistas 2012

Doutorado em Física e Astronomia 3 6 12

Mestrado em Física e Astronomia 11 14 15

Doutorado em Engenharia Biomédica 1 3 10

Mestrado em Engenharia Biomédica 9 7 14

Mestrado em Ciências Biológicas 2 13 20

Mestrado em Processamento de Materiais e Catálise - 6 11

Mestrado em Planejamento Urbano e Regional - 2 4

Mestrado em Bioengenharia - - 4

Total 26 51 90

Os dados mostram que há um total de 1986 bolsas de graduação sendo que dessas, 876 são institucionais. No nível de pós-graduação, a Univap ofereceu 90 bolsas.

Ações Assistenciais na Área de Educação

A Univap tem desenvolvido ações relacionadas à universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho e erradicação do analfabetismo. Complementarmente, para cumprimento das proporções previstas na legislação (inciso III, §1º do art. 13 da Lei 12.101/2009) a FVE realizou ações assistenciais e programas de apoio a alunos bolsistas, conforme apresentado a seguir.

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Gestão de Centros Poliesportivos e Unidades Associadas

Recursos Aplicados:

2010 2011 2012 Auditoria Independente

5.631 milhões 6.782 milhões 7.507 milhões PricewaterhouseCoopers*

Em 2012, a auditoria independente foi feita pela Delloite

A Fundação Valeparaibana de Ensino - FVE mantém Convênio com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos – Secretaria de Esportes e Lazer visando a operacionalização de 4 (quatro) Centros Poliesportivos do Município e mais 51 (cinquenta e uma) Unidades Associadas, localizadas em zonas especiais de interesse social (maior vulnerabilidade), para a população de baixa renda, de todas as faixas etárias, contribuindo com a proteção à família, à infância, à adolescência e à velhice (CF e Lei 8.742/93). A educação esportiva e o lazer educacional – desporto educacional de crianças e jovens nos Centros Poliesportivos e Unidades Associadas do Município de São José dos Campos/SP – Secretaria de Esportes e Lazer, são tratados como instrumentos de inclusão social. Por força do convênio, a FVE está sujeita a contrapartidas.

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011 2012

Contratação de professores graduados pela Univap (Curso de Educação Física)

142 200 244

Contratação de estagiários do Curso de Educação Física da Univap 112 139 139

Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 46 93 115

Curso de Especialização (gratuito), em Gestão de Centros Esportivos, para professores de Educação Física

222 222 222

O Programa contou, ainda com 5 coordenadores, 4 psicólogos, 4 fisioterapeutas e 7 docentes orientadores. Os Centros Poliesportivos e as Unidades Associadas atenderam cerca de 30.000 pessoas mensalmente, conforme gráfico de atendimento anual, abaixo:

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A Fundação Valeparaibana de Ensino mantém também Convênios/Contratos com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos/SP – Secretaria Municipal de Educação para a operacionalização de dois Centros de Educação Infantil.– CEDIN. Os recursos aplicados são indicados abaixo:

Recursos Aplicados:

Descrição 2010 2011 2012 Auditoria Independente

CEDIN Campo dos Alemães 2.550 milhões 2.731 milhões 2.861 milhões PricewaterhouseCoopers *

CEDIN Telespark 1.682 milhões 1.760 milhões 1.929milhões PricewaterhouseCoopers *

Em 2012, auditoria feita pela Delloite

CEDIN Campo dos Alemães

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011 2012

Contratação de professores graduados pela Univap 33 33 33

Contratação de estagiários da Univap 122 122 122

Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 24 26 26

Crianças atendidas/ano, de 4 meses a 5 anos de idade 838 838 838

Atendimento odontológico gratuito em Centros Móveis de Educação no local do CEDIN para crianças

300 562 230

O Centro de Educação Infantil do Campo dos Alemães é resultante de uma parceria da Prefeitura Municipal de São José dos Campos através da Secretaria de Educação e Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE)-Universidade do Vale do Paraíba (Univap). Essa parceria começou em julho de 2008 e oferece 838 vagas para crianças, por ano letivo. Em 2012, as 838 vagas desta escola foram ocupadas por crianças de zero a 5 anos de idade em período integral, sendo a maioria delas dos bairros Campo dos Alemães, Conjunto D. Pedro I e II e Conjunto Emha na cidade de São José dos Campos, SP. Essas crianças estão distribuídas em 32 classes. A seleção dos alunos é realizada por inscrição e os critérios para a classificação dos inscritos são a renda familiar per capita, procurando-se atender, preferencialmente, os filhos da mãe-trabalhadora. A escola tem apenas 30 dias de férias anuais para os alunos, no mês de janeiro. Entretanto, é oferecido neste mesmo mês creche-plantão para as mães que necessitem, mediante inscrição feita no mês de novembro. Uma grande parte das mães dos alunos trabalha no mercado informal: vendas de artesanato, salgadinhos e bombons caseiros, comércio de sucatas, serviço diarista de faxina, etc. Outras mães trabalham como empregadas domésticas mensalistas em casas de famílias, em cozinhas de restaurantes, em fábricas e em telemarketing.

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O horário de funcionamento da escola é das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, durante os meses de fevereiro até dezembro. Das 17h às 18h, há um plantão de três profissionais, para aguardar os pais quando estes se atrasam para retirar seus filhos da escola por motivos de força maior. São fornecidas cinco refeições por dia para cada aluno: café da manhã; fruta; almoço; leite ou mamadeira da tarde e jantar. O serviço de lavanderia e limpeza do prédio escolar é feito por 12 funcionárias contratadas como auxiliares de administração escolar. O serviço de cozinha e lactário é feito por 6 funcionários contratados como auxiliares de administração escolar e 8 educadores oriundos do curso de Gastronomia da Univap. Quatro funcionários contratados como auxiliares de administração escolar, dão suporte durante às 5 refeições diárias dos bebês e demais cuidados com eles como banhos, trocas de fraldas, atividades nos solários, etc. Uma professora é contratada pela FVE-Univap para atuar na Secretaria da escola junto com 2 auxiliares de administração escolar e 8 educadores, que atuam sob a supervisão da orientadora pedagógica geral e vice-orientadora pedagógica geral da escola. A FVE-Univap concebeu o Projeto Pedagógico que é desenvolvido por 32 professores já licenciados contratados pela FVE, que atuam em classes no período da manhã das 7h às 12h, e contam com o auxílio de 122 educadores, com bolsas de estudos e auxílio-transporte, provenientes de seus cursos de Licenciatura, Comunicação Social e da Saúde. Alguns projetos são desenvolvidos junto às crianças, no período da tarde, e contam com a participação de educadores provenientes dos cursos acima citados da Univap. A equipe de educadores atua sob a supervisão das duas orientadoras pedagógicas, alocadas pela Secretaria de Educação Municipal, que também envia para a escola cerca de 35 estagiárias oriundas de cursos de Pedagogia. Uma das orientadoras pedagógicas supervisiona as 13 classes de berçários da escola, e a outra, supervisiona as 19 classes de infantis. A orientadora pedagógica geral, Pedagoga e Mestre em Psicologia da Educação e a vice-orientadora pedagógica geral, Pedagoga Especialista em Educação são oriundas da FVE-Univap, que também cede parte dos equipamentos e compra todos os materiais pedagógicos, de higiene e vale transporte, e efetua, ainda, o pagamento de 26 auxiliares de administração escolar contratados para os serviços de limpeza, portaria e cozinha, além do pagamento dos 33 professores acima citados. A ação educativa planejada pela Univap em parceria com a Secretaria de Educação Municipal para a Escola de Educação Infantil Campo dos Alemães oferece Atividades Pedagógicas Planejadas de: Linguagem Oral e Escrita; Matemática; Natureza e Sociedade; Artes e Movimento, através das quais

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os alunos têm possibilidades de desenvolver seu potencial sóciocognitivo-afetivo, sendo o ensino-aprendizagem fundamentado pelo método lúdico. A Recreação e o Lazer Dirigido ao Ar Livre são estruturados com o objetivo de desenvolver a inteligência do período sensório-motor ou pré-operacional das crianças de 4 meses a 5 anos de idade atendidas pela Escola.

CEDIN Jardim Telespark

Benefícios Sociais/Ano 2010 2011 2012

Contratação de professores graduados pela Univap 17 17 17 Contratação de estagiários da Univap 72 78 78 Contratação de Auxiliares da Administração Escolar 16 18 18 Crianças atendidas/ano, de 4 meses a 5 anos de idade 400 400 402 Atendimento odontológico gratuito em Centros Móveis de Educação no local do CEDIN para crianças

290 398 190

Conta, ainda, com uma Coordenadora Geral e uma Assistente Social

O CEDIN Maria Aparecida Barboza Pedroza localiza-se no bairro do Jardim Telespark, é fruto de um convênio entre Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos e a Fundação Valeparaibana de Ensino. A escola está inserida em um bairro de classe média baixa e os moradores são, em sua maioria, migrantes de cidades mineiras. São atendidos, nessa unidade, também os

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alunos da zona rural próxima, que é bastante extensa. O perfil profissional dos pais dos alunos matriculados varia entre trabalhadores da construção civil, do campo, do comércio, e de atividades da economia informal. Em relação às mães em sua maioria trabalham como empregadas domésticas. O Convênio entre FVE/Univap e Município de São José dos Campos/Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos tem como objetivo gerir o CEDIN Maria Aparecida Barboza Pedroza, promovendo benefícios econômicos e sociais à Comunidade local com o acolhimento das 402 crianças para que seus genitores, especialmente as mães de baixa renda, possam ingressar e manter-se no mercado de trabalho, como meio de colaborar ou mesmo de manter a subsistência familiar. O compromisso assumido é de manter uma educação de qualidade, em tempo integral para 402 crianças provenientes de famílias de classes populares, na faixa etária de 0 (zero) a 5 (seis) anos, distribuídas conforme a demanda.

Resumo do Grupamento Geral dos Alunos em 2012

TOTAL DE ALUNOS

Nível Berçário I 4 Meses a

10 meses

Berçário II 11 meses a

1 ano e

10 meses

Berçário III 1 ano e 11

meses a

2 anos e 10

meses

Infantil I 2

anos e 11

meses a 3

anos 10

meses

Infantil II 3 anos e 11

meses a 4 anos

e 10 meses

Infantil III 4 anos e 11

meses a 5 anos

10 meses

TOTAL

Alunos* 26 80 76 52 79 89 402

Classes* 1 4 3 2 3 4 17

Procurou-se ao longo do ano letivo de 2012 desenvolver as atividades pautadas em objetivos que valorizassem e incentivassem as crianças no desenvolvimento das várias formas de expressão simbólica e artística, a imaginação criadora e a sensibilidade, contribuindo assim para um desenvolvimento progressivo da autonomia. Procurou-se respeitar os limites e as regras do grupo, propiciando desta forma, descobertas progressivas do corpo, de suas potencialidades e limites e ainda desenvolver hábitos de cuidado com a saúde. Buscou-se ainda, atingir com elas os objetivos gerais do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil que consideram que a prática da Educação Infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações. Com as ações e atividades procurou-se estabelecer vínculos afetivos e de trocas na relação com adultos e crianças, desta forma fortalecer a autoestima e ampliar gradativamente as possibilidades de comunicação e interação social. Desta forma, as crianças ampliaram cada vez mais as relações sociais, aprenderam aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração. Cuidou-se com especial atenção da alimentação oferecida, supervisionada por nutricionista, seguindo cardápio apropriado às faixas etárias atendidas.

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Buscou-se orientar as famílias sobre assuntos pertinentes ao desenvolvimento e educação de seus filhos, mantendo uma relação de parceria e responsabilidade mútua.

Outros Programas de Ações Assistenciais

Recursos Aplicados:

2010 2011 2012 Auditoria Independente

1.864 milhões 2.340 milhões 1.622 milhões Pricewaterhousecoopers *

*Em 2012 auditoria feita pela Delloide

Apoio Institucional ao Aluno Bolsista

Ações Complementares para a Educação, na FVE, destinam-se a estudantes carentes do Ensino Médio que estudam em regime de tempo integral e para alunos bolsistas do Ensino Fundamental e/ou Superior, englobando os programas: Transporte Gratuito, Assistência Alimentação e outros.

Ano Número de Bolsistas

2010 6

2011 66

2012 119

Programa Alfabetização e Letramento

O Programa Institucional Alfabetização/Letramento ultrapassa os limites do simples aprender a ler e escrever, provocando mudanças na qualidade de vida, rompendo com a redução do aprendizado tão somente à decodificação da linguagem. Assim, esta proposta direciona-se para uma ação conjunta de redução das causas da pobreza através da alfabetização/profissionalização. Visa contribuir com a erradicação do analfabetismo. Coordenado por Professores da Faculdade de Educação e efetivado por alunos dos cursos da Faculdade de Educação.

Ano Número de Beneficiários

2010 20

2011 10

2012 10

Colégio Univap – Campus Urbanova

Direcionado a alunos cujas famílias têm renda bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Os alunos são selecionados por meio de Processo Seletivo sendo beneficiados com bolsa de estudos integral, alimentação, uniforme, material didático e condução. Em 2011, o Colégio Univap iniciou suas atividades com 34 alunos.

Ano Número de Beneficiários

2011 34

2012 66

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Centros Móveis de Atendimento A FVE/Univap, por meio de dois Centros Móveis de Atendimento Odontológico, faz o tratamento dentário das crianças dos CEDINs referidos nas alíneas anteriores. Por força do convênio, a FVE está sujeita a contrapartidas, que serão incluídas nas Ações Assistenciais. Em 2012 foram beneficiadas 420 crianças, com a realização de 2.180 procedimentos.

Ano Número de Beneficiários

2010 590

2011 960

2012 420

Escola de Educação Infantil Univap-Lions

Em Convênio com o Lions Clube - Centro, de São José dos Campos, a FVE/Univap utiliza o imóvel de propriedade do Lions, situado na Av. Francisco José Longo, nº 520, nesta cidade de São José dos Campos, para fins educacionais. São atendidas crianças de três a seis anos, filhos de pais de baixa renda, que trabalham no centro da cidade. A escola tem capacidade de atendimento para 70 (setenta) crianças. Em 2012, a Escola contou com a Coordenação de uma Professora Mestre do sistema de Educação FVE/Univap e com a colaboração de quatro estagiários da Faculdade de Educação.

Ano Número de Bolsistas

2010 63

2011 58

2012 50

Programa de Formação Profissional

Os cursos são de preparação profissional nas áreas de informática, culinária, corte e costura, eletricidade básica e residencial e eletrônica e são ministrados no Lions Clube, através de Convênio FVE/Univap e Lions Clube Centro e Diocese de São José dos Campos, e nos centros móveis de educação, que se deslocam para os bairros onde se encontram os bolsões de pobreza nas zonas especiais de interesse social, em consonância com o Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001. A FVE/Univap, através deste programa, atende também a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte do Estado de São Paulo e promove o acesso do cidadão de baixa renda à formação profissional básica e às novas tecnologias em comunicação. A certificação é conferida pelo Colégio Técnico “Antonio Teixeira Fernandes”, da Univap.

a) Formação Profissional em Centros Móveis de Educação:

Cursos Número de beneficiários

2010 2011 2012

Informática – inclusão digital 1.716 304 413

Corte-Costura, Culinária 511 199 161

Eletricidade Básica e Residencial 175 42 79

Total 2.402 545 383

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b) Formação Profissional no Lions Clube Centro de São José dos Campos:

Cursos Número de beneficiários

2010 2011 2012

Informática 1.219 245 120

Costura, Culinária 41 --- ---

Eletricidade Básica e Residencial, Eletrônica

973 73 79

Total 2.233 318 199

Resumo

Ano Número de Beneficiários

2010 4.635

2011 863

2012 582

Programa Aprender Fazendo

Este programa permite que os alunos carentes de recursos financeiros, que não trabalham, possam desenvolver suas habilidades como forma de adquirir experiência para ingresso no mercado de trabalho, através de participação, junto à instituição de ensino, em programas, ações assistenciais e outras atividades relacionadas aos seus cursos. A Lei n.º 8.742/93, que dispõe sobre a Organização da Assistência Social, em seu artigo 2º, contempla como um dos objetivos da assistência social, a promoção da integração ao mercado de trabalho. Por sua vez, o mercado de trabalho está sempre mais dinâmico, exigindo melhor capacitação e/ou experiência na área da atividade a ser exercida.

Ano Número de Beneficiários

2010 72

2011 67

2012 52

Programa Idoso - Faculdade da Terceira Idade

A Faculdade da Terceira Idade, na Univap, é um programa institucional que congrega o Curso de Extensão e Atualização Cultural - CEAC; o Centro de Estudos Avançados para Terceira Idade - CEATI e o curso de pós-graduação lato-sensu em Gerontologia e Família. Em 2011 a Faculdade da Terceira Idade completou 20 anos. Constitui-se em um programa implementado na Univap, São José dos Campos, Caçapava e Campos do Jordão. Os objetivos têm sido amplamente alcançados.

Em São José dos Campos, a Faculdade da Terceira Idade criou e mantêm espaços privilegiados, semanalmente, de segunda a quinta-feira, seis salas de aula, uma secretaria, um auditório para 100 pessoas e um teatro para 500 pessoas, no andar térreo do Prédio da Praça Cândido Dias Castejón – Centro; com programação extensa, adequada e de interesse dos idosos. Em Caçapava, a Faculdade da Terceira Idade funciona na Entidade “Viva a Vida, com programação integrada aos interesses dos alunos e comunidade local.

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Em Campos do Jordão funciona no Campus Platanus, com programação inserida no contexto da realidade dos alunos e integrando-se às programações da cidade.

Ano Número de Beneficiários

2010 416

2011 519

2012 466

A responsabilidade social do Sistema FVE-Univap de Educação é considerada relevante na sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social.

3.4 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

Defesa do Meio Ambiente Desde de 2002, a Univap se preocupa com a questão ambiental e desenvolve um trabalho de recuperação ambiental e reflorestamento das margens do Rio Paraíba e recuperação da mata ciliar e de áreas nativas da mata atlântica que circundam a região. Apresenta-se abaixo os projetos que em 2012 estiveram em andamento.

Projetos de cooperação com Prefeituras, Órgãos do Governo Federal e de fomento à pesquisa

Em relação à defesa do meio ambiente, a Univap estabelece parcerias com a sociedade por meio de participação nos Comitês Regionais ambientais, projetos de cooperação com Prefeituras e Órgãos do Governo Federal, projetos financiados pelos órgãos de fomento à pesquisa, como listado abaixo. Projeto Crescimento Urbano e Ambiente (FAPESP 2005/03573-5)

Tem como objetivo estudar as condições de crescimento da cidade de São José dos Campos, analisar o impacto dos novos padrões de urbanização surgidos no período 1997- 2010 e as alterações havidas no espaço intra-urbano e a mudanças no uso do solo, tendo como ferramenta de suporte as tecnologias de geoprocessamento. O Projeto é coordenado pela Profª Drª Sandra Maria Fonseca Costa e a sua relevância está no fato de subsidiar a Prefeitura Municipal com informações relacionadas à ocupação do espaço, para que ela possa estabelecer critérios e ações a fim de garantir uma melhor qualidade de vida à população residente. O Projeto tem 2 bolsistas de IC-FAPESP, ainda em atividades e um bolsista de mestrado CAPES-PROSUP. Projeto Educação Ambiental x Recuperação de Áreas Degradadas: Fundamentos para o Desenvolvimento Sustentável (Proc. No. 008/2007) Coordenadora: Profª. Maria Regina de Aquino Descrição: Projeto de Educação Ambiental que utiliza as ações de recuperação adotadas em áreas degradadas pela extração de areia como ferramenta de conscientização dos problemas ambientais.

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Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: ISABEL CRISTINA FRACASSO PÓVOA - Integrante / Eduardo Jorge de Brito Bastos - Integrante / Raquel Facina Monerat - Integrante / Felipe Alves de Brito Bastos - Integrante / Eleasar Carlos Ribeiro Júnior Financiador(es): Fundo Estadual de Recursos Hidricos - Banco do Estado de São Paulo S.A. - Auxílio financeiro, no valor de R$ 134.445,58 Projeto: Conhecer para Conservar - Recuperação de áreas degradadas pela extração de areia Coordenador – Profª. Maria Regina de Aquino Silva Descrição: A Fazenda Santana do Poço, no município de Jacareí/SP, na década de 1990, sediou vários empreendimentos relacionados ao processo de extração de areia, apresentando assim alterações significativas da paisagem, no que se refere à qualidade do solo e, consequentemente vegetação, alem da presença de inúmeras lagoas resultantes do processo de mineração. Atualmente, esta área é de propriedade da Fundação Valeparaibana de Ensino (mantenedora da Universidade do Vale do Paraíba) que, assumindo as obrigatoriedades legais herdadas dos empreendimentos anteriormente estabelecidos na referida fazenda, propõem um projeto de recuperação e preservação ambiental - Conhecer para Conservar - a fim de restabelecer as características fisiográficas da região. O referido projeto tem por princípio estabelecer a recuperação de ecossistemas degradados, a partir dos conceitos de diversidade de espécies, interação entre espécies e sucessão ecológica. Assim, no que se refere aos ecossistemas terrestres, pretende-se avaliar a recuperação da capacidade produtiva do solo e o desenvolvimento das espécies arbóreas a serem introduzidas no reflorestamento, procurando identificar as que melhor se adaptam ao ambiente degradado, assim como, quanto aos ecossistemas aquáticos, avaliar da qualidade da água (Resolução CONAMA 357/05) das diferentes cavas (lagoas). Integrantes: Silvana Pereira dos Santos - Integrante / Cibele Duccini-Santos - Integrante / Aline de Oliveira Figueiredo - Integrante / Isabel Cristina Fracasso Póvoa - Integrante / Eduardo Jorge de Brito Bastos - Integrante / Paulo Roberto Cordeiro Leone - Integrante / Bruna Russo - Integrante / Marcos Roberto Simão - Integrante / Raquel Facina Monerat - Integrante / Felipe Alves de Brito Bastos - Integrante / Marco Fiori Gama Lobo - Integrante Participação em Comitês e Câmaras Técnicas:

- Comitê de Bacias Hidrográficas - Paraíba do Sul – representante titular da Univap: Profa. Dra. Maria Regina de Aquino Silva, Suplente: Prof. Dr. Leonardo Freire de Mello. - Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social (CT-EAMS) do CBH-SP – Representante da Univap: Profa. Maria Regina de Aquino Silva. - COMAM (Conselho Municipal de Meio Ambiente) – titular da Univap: Prof. Leonardo Freire de Mello; suplente: Prof. Mario Valério Filho.

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Memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

No que diz respeito à memória e patrimônio cultural, a Univap possui representantes em comitês de patrimônio histórico e cultural do município, além de convênios com prefeituras para resgatar a memória das cidades. Representantes no Comitê de Patrimônio Cultural do município COMPHACH – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos Representante da Universidade do Vale do Paraíba – Univap: Titular: Profa. Dra. Maria Aparecida Chaves Ribeiro Papali Suplente: Profa. Dra. Valéria Regina Zanetti de Almeida Projeto Pró- Memória (Decreto Legislativo nº 32/2003)

Projeto Pro-Memória São José dos Campos O projeto teve início em 2004 através de uma parceria entre a Univap (via Laboratório de História), a Câmara Municipal de São José dos Campos e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo. O Projeto foi criado pelo Decreto Legislativo nº 32/2003 e considerado de relevância para o Município, pois busca consolidar e difundir para a comunidade a memória e a história de São José dos Campos. Tem como principal objetivo preservar e disponibilizar para a população do município de São José a documentação histórica existente sobre a cidade em site próprio (www.camarasjc.sp.gov.br/promemoria). Objetiva-se também a produção científica sobre a história da cidade. Hoje, são desenvolvidas as seguintes Linhas de Pesquisas dentro do Projeto:

a) História do Legislativo de São José dos Campos – através das Atas da Câmara, busca discutir a história legislativa da cidade.

b) História da Escola e da Educação de São José dos Campos – busca discutir o cotidiano escolar e disponibilizar documentação das mais antigas escolas de São José, a partir do séc. XIX. Tem também o objetivo de recuperar e memória da educação, através de depoimentos de ex-professores.

c) História da Imprensa – tem como objetivo disponibilizar no site os periódicos do jornal “O Correio Joseense” (1920-1967), os Almanaques da cidade (1905; 1922; 1934;1951), a Folha Esportiva (1938) e o Boletim Médico.

d) História dos Bairros e Planejamento Urbano em São José dos Campos – busca levantar a história dos bairros de São José dos Campos. Esta linha de Pesquisa está ligada ao mestrado em Planejamento Urbano e Regional da Univap.

e) História da Fase Sanatorial – Busca disponibilizar documentação e discutir sobre a fase sanatorial de São José dos Campos, que compreendeu o final do séc. XIX até aproximadamente a metade do século XX.

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f) História do Trabalho e da Industrialização: tem o objetivo de recuperar a memória do trabalho, do operariado e da industrialização de São José dos Campos.

Coordenação do Projeto – Univap Profª Drª Maria Aparecida Papali Profª Drª Valéria Zanetti OBS: O Projeto Pró-Memória São José dos Campos conta com 06 (seis) Estagiários Bolsistas alunos do curso de História da Univap. Colaboradores do projeto – Univap Profª Drª Sandra Maria Fonseca da Costa Prof. Dr. Antonio Carlos Machado Guimarães Prof.ª Drª Maria Tereza Dejuste de Paula Profª Msc. Maria José Acedo Del Olmo Profª Msc. Zuleika Stefânia Sabino Roque Integrantes do Projeto – Câmara Municipal de São José dos Campos José Carlos de Oliveira Héglide Arruda Costa Sérgio Alves Moreira Integrantes do Projeto – Fundação Cultural Cassiano Ricardo Eng. Vitor Chuster Donato Ribeiro Nadia Del Monte Kojio Antonio Carlos Oliveira da Silva Desdobramentos do Projeto Pro- Memória São José dos Campos a) Coleção São José dos Campos: História e Cidade: Patrocínio: Petrobras/ Objetivo: Propõe-se

à publicação de uma coletânea, com uma série de sete edições, com periodicidade semestral, de teor acadêmico, resultante de pesquisas efetuadas junto ao curso de História da Univap, bem como do resultado de investigação do Projeto Pró-Memória, que tem como foco de análise a cidade de São José dos Campos. Os livros reúnem informações acerca da cidade de São José dos Campos, enfatizando suas importantes fases históricas, características de sua população e de sua identidade cultural. Objetiva dar acesso, ao cidadão comum joseense, às informações acadêmicas sobre a história de sua cidade. Já foram publicados o volume I, II, III, IV e V.

Projeto Pro-Memória Jacareí

Em 2009 foi realizado convênio entre a Univap e a Fundação Cultural de Jacareí com os seguintes objetivos: realização de ações conjuntas entre a Fundação Cultural de Jacareí “José Maria de Abreu” e a Universidade do Vale do Paraíba, por meio do Laboratório de Pesquisa e Documentação Histórica (IP&D Univap), visando fomentar a cooperação técnica entre as instituições, especialmente para digitalização e divulgação do acervo histórico das Instituições envolvidas.

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O projeto tem como objetivos: identificar, de forma adequada, todo o acervo histórico das Instituições envolvidas; fortalecer o Arquivo Público do Município – APM; democratizar o acesso às informações históricas, permitindo o acesso público através da Internet, fomentando a produção de pesquisas, projetos e produtos que reproduzam a história do município de Jacareí.

Coordenação do Projeto – Univap Profª Drª Maria Aparecida Papali Profª Drª Valéria Zanetti Colaboradora – Univap Profª Msc. Maria José Acedo Del Olmo Integrantes do Projeto – Fundação Cultural de Jacareí “José Maria de Abreu” Sônia Ferraz e Alberto Capucci OBS: O Projeto Pró-Memória Jacareí conta com dois Estagiários Bolsistas: Alunos do Curso de História da Univap

Além dos projetos mencionados, dois outros, dentro da mesma temática, estão sob análise pelas respectivas Prefeituras e Câmaras Municipais, para ser iniciado, como o Projeto Pró-Memória Rezende. Em 2011 foi criado o Centro de História e Memória da Univap-CEVHAP. Organizado pelas Professoras Maria Aparecida Papali e Valéria Zanetti Objetivos do CEVHAP:

- Preservar a Memória e a História da Universidade do Vale do Paraíba; - preservar, em alguns casos, resgatar, a Memória e a História de cada Curso existente na

Univap (Graduação e Pós-Graduação); - preservar a Memória e a História da administração da Univap (Reitoria, Pró-Reitorias,

Diretorias); - constituir, preservar, digitalizar e disponibilizar acervos documentais da Univap, cuidando de

sua organização, tratamento e conservação; - constituir e preservar acervos de documentação oral sobre a história dos Cursos da Univap,

por meio da coleta de depoimentos de docentes, alunos e ex-alunos da Instituição; - levantar, armazenar e preservar, por meio material e virtual, a documentação produzida pelos

Cursos da Instituição, obtendo assim um registro das informações históricas dos respectivos cursos;

- levantar, preservar e digitalizar a documentação iconográfica (fotografias) dos Cursos da Univap;

- guardar e preservar continuamente toda documentação que conta a história dos cursos da Univap, não só a documentação produzida no passado, mas as que estiverem sendo produzidas hoje, para que a preservação da memória dos respectivos cursos esteja sempre atualizada;

- usar como metodologia a Tabela de Temporalidades na guarda de tais documentos; - priorizar a visibilidade externa da Univap, por meio de exposições itinerantes sobre a

memória de seus respectivos Cursos; - divulgar no site da Univap material digitalizado sobre a história dos Cursos da Instituição.

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Os dados apresentados nesta seção do relatório mostram que a Univap vem desenvolvendo ações junto à sociedade em atendimento à sua responsabilidade social como determinado no PDI de 2011- 2015. Os dados mostram que a instituição vem aplicando parcela da sua receita anual em projetos de formação para o trabalho, atendimento escolar e atendimento a alunos bolsistas, bem como ações referentes ao meio-ambiente, e de preservação da memória social do município. Essas atuações tem também redundado em oportunidades de aprendizagem para muitos alunos de vários cursos da universidade. Atividades da Cultura Univap – 2º Semestre de 2012

- O Centro de Estudos da Cultura Popular em parceria com as Oficinas Culturais do Estado de São Paulo - Regional de São José dos Campos (OC Altino Bondesan) e Cultura Univap, realizou nos meses de agosto e setembro um ciclo de palestras com o tema Arte e Alteridade - Cultura Popular, de 8 /8 a 26/9 , na Oficina Cultural Altino Bondesan, com o objetivo de enfocar a diversidade cultural existente nas práticas populares brasileiras, ressaltando os diversos componentes culturais presentes na cultura popular. Abordando o conceito de alteridade, partiu do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos; e de como isso se desenvolve no universo da cultura popular do Vale do Paraíba.

- Foram realizados pela Cultura Univap, três concursos: Poesias, Contos e Fotografia que têm por objetivo incentivar a criação artística dos alunos, professores, funcionários administrativos e da comunidade. Foram realizados todos os procedimentos previstos nos regulamentos e dado ciência aos selecionados para constarem das Antologias de Contos e de Poesia e o ganhador da melhor foto.

Participação nos Concursos

2011 (Ano da inscrição) Antologia de Contos 2012 ( a ser publicada em 2013)

Categoria Participantes Contos Vencedores Comunidade 44 105 08

Ensino Superior da Univap 05 11 02

Funcionários 03 04 02

Total 52 120 12

2011 (Ano da inscrição) Antologia de Poesias 2012 ( a ser publicada em 2013)

Categoria Participantes Poesias Vencedores Comunidade 51 137 18

Ensino Superior da Univap 12 33 07

Funcionários 05 12 03

Total 68 182 28

Concurso de fotografias - Exposição a ser feita em 2013

011 14 37

- Montagem de exposições itinerantes em várias Faculdades e Institutos, da comunidade da

Univap. O objetivo é divulgar as artes nas mais diversas formas, levando a comunidade estudantil e o público em geral a apreciar as obras de renomados artistas e reconhecê-las como

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parte do patrimônio cultural, despertando a curiosidade e reconhecendo sua função social, bem como estimulando e valorizando a criatividade.

Durante o ano de 2012 foram trabalhados 07 temas: Artes, Missões e Viagens, Memória, Natureza, Localidades, Biografias e Fotografia (concurso de Fotografia) num total de 153 exposições. São exposições alternativas, montadas nos prédios do Campus Urbanova, porque já que não há por enquanto local e segurança para exposições de obras reais de artistas. O material dessas exposições itinerantes é produzido pela Cultura Univap (pesquisa, escaneamento, montagem dos quadros, montagem das exposições, etc.)

Resumo das exposições itinerantes montadas até 21/11/2012

Local Nº Biblioteca Central 15

FCSAC – Bloco1 15

FCS – (Odontologia) 14

IP&D 14

FEA – Educação Física 14

FEAU – Biblioteca 15

Tudo Aqui 14

FCS – (Fisioterapia) 14

Presidência (nicho) 18

Presidência (saguão) 17

Faculdade Jacareí 03

Total 153

Música na Univap

Implantação do Coral Univap

Foi Implantado o Coral Univap, sob a regência do Maestro José Roberto Cannizza. No momento participam cerca de 40 vozes e os ensaios ocorrem às 2as e 6ªs feiras das 18 às 19 horas, na FEA – Faculdade de Comunicação e Artes, no Jardim Aquarius. A participação é aberta à comunidade e é divulgada. Apresentações realizadas em 2012:

Apresentações realizadas Datas Local Grupo de Jazz Mind Priority 9/08/2012 Teatro Univap

Cantilena Ensemble 24/08/2012 Auditório da FEA da Univap

Ensemble Caméléon Amsterdã 15/09/2012 Teatro Univap

Orquestra Sinfônica de São José dos Campos 26/09/2012 Capela Ecumênica da Univap

Quinteto de Sopros da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos

30/09/2012 Auditório da FEA da Univap

Quinteto de Cordas da Wiener Kammersymphonie 19/10/2012 Teatro Municipal de São José dos Campos

Orquestra de Cordas da AJFAC 24/10/2012 Capela Ecumênica da Univap

Sinfonia Rotterdam 27/10/2012 Teatro Municipal de São José dos Campos

Quarteto Agha 28/10/2012 Teatro Univap

Cantilena Ensemble 30/10/2012 Auditório do CEPLADE-Univap

Quarteto de Cordas da AJFAC 28/11/2012 Auditório da FEA da Univap

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Choro Pixinguinha 04/12/2012 Faculdade de C. da Saúde Univap

Coral Univap 12/12/2012 Auditório da FEA- Univap

Quarteto Agha : Tudo de novo vira começo II 12/12/2012 Capela Ecumênica da Univap

Coral das Igrejas Presbiterianas de São José dos Campos 18/12/2012 Capela Ecumênica da Univap

Coral das Igrejas Presbiterianas de S.J. dos Campos e Coral e Orquestra da Igreja Cristã Evangélica de S.J.Campos

23/12/2012 Capela Ecumênica da Univap

Palestra proferida pela a Profª. Drª. Mayra Laudanna A palestra proferida pela a Profª. Drª. Mayra Laudanna "A Influência Italiana nas Artes Brasileiras" foi proferida no dia 13 de junho, às 19h30min, no Anfiteatro Verde da FEA – Faculdade de Comunicação e Artes da Univap, numa parceria entre a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Cultura Univap e FEA – Faculdade de Comunicação e Artes da Univap, no Campus Aquarius, para os alunos de História, Artes Visuais e outros. Aberta ao público, sem custo para a Univap.

Workshop de Fotografia Realizado em 25 de agosto de 2012 - tema: “A Fotografia quebrando tabus” - que abordou a trajetória do fotógrafo italiano Oliviero Toscani, que por muito tempo foi responsável pela conta da Benetton. Seu trabalho é de grande importância no cenário mundial como produtor de fotografias polêmicas, sempre apontando temas sociopolíticos.

Projeto: Eu faço a história

Dentro do Projeto: Eu faço a história,em parceria com o Curso de História da Univap – Pró-Memória, foi realizada a gravação dos alfaiates José Benedito Moreira e Jorge Israel. Este trabalho está sendo realizado em parceria com a Câmara Municipal que cede à Cultura Univap um cinegrafista, com a aparelhagem para as gravações. Foi também, feita a entrevista preliminar com o Coquinho, um senhor radialista, que tem um programa de música de raiz na rádio Piratininga há 47 anos. A gravação, que está dependendo do tempo dele. Em seguida pretende-se fazer a edição das duas fitas, e continuar entrevistando outras pessoas. Publicação de Livros Acompanhamento de todo o processo para a publicação do Livro Língua Portuguesa- Estudos Fonéticos de autoria do Prof. Antonio Ravanelli e alunas Camila Marson e Aline de Paula Sá. Foram impressos 1000 exemplares. O lançamento será em março de 2013, com uma noite de autógrafos e apresentação do Coral Univap. Apoio para a impressão do 22º Caderno de Folclore “ O Saber e o Fazer no Museu do Folclore“ livro impresso pelo CECP –Centro de Estudos da Cultura Popular e Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que foi lançado no dia 9 de dezembro, às 15 horas no Museu do Folclore.

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4. A comunicação com a sociedade

4.1 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais

Reconhecendo o valor da comunicação integrada para a qualidade do relacionamento entre a FVE – Univap e seus stakeholders, a qual permite a assimilação da sua cultura, sua maneira de agir e pensar, quais os valores que norteiam o convívio coletivo, além da própria entrega da sua proposição de valor, a FVE-Univap se utiliza de diversos canais, recursos e sistemas de gestão para garantir a transparência na divulgação de suas iniciativas e a efetividade dos diálogos, fortalecendo os vínculos de confiança e respeito. Em 2012 foi criada a área de Assessoria de Marketing que dentre outras funções, passa a ser responsável pela coordenação e implantação do Plano de comunicação institucional e orientação aos diferentes setores da Universidade nas suas formas de interação com a sociedade.

São os principais objetivos do Plano de Comunicação:

i) o de criar, internamente, condições propícias para o processo de aprimoramento contínuo, procurando uma compreensão adequada de suas premissas, promover a integração dos partícipes e motivando a participação proativa de todo o corpo interno - discentes, docentes, pesquisadores e corpo administrativo;

ii) fortalecer a imagem da Univap como universidade empreendedora, comprometida com o Vale do Paraíba e interessada em estreitar os laços e vínculos com o setor produtivo, os órgãos públicos e as organizações sociais da região.

4.2 Ferramentas de comunicação.

No processo de comunicação da FVE-Univap as ferramentas usualmente utilizadas são:

Propaganda – revista, rádio, jornal, folhetos, outdoor externo, mini outdoor interno, site e veiculação on-line.

Relações públicas: eventos, assessoria de imprensa, endomarketing, gerenciamento de crise e responsabilidade social. Em 2012 foram publicadas mais de 230 matérias não pagas pela imprensa.

Marketing direto e relacionamento: e-mail marketing, mala direta, data base marketing e e-marketing;

Editoração e outras peças e identidade visual;

Marketing digital: mídia social – digital e móbile;

Promoção: campanha de incentivo, campanha de fidelidade, brindes e prêmios;

Patrocínios: permutas e aportes financeiros;

Merchandising: identidade de marca e sinalização das faculdades e colégios;

Ações de Responsabilidade Social: trabalhos junto à comunidade e projetos beneficentes;

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Eventos: participação e organização de feiras, congressos, semanas temáticas, visitas monitoradas, reuniões de congraçamento e comemorativas.

4.3 Plataformas de comunicação.

Plataformas de comunicação dizem respeito a sistemas estruturados, arquiteturas, que permitem a produção, organização e divulgação das informações de forma contínua. As principais plataformas utilizadas são:

Intranet: Direcionado à comunidade interna nela são disponibilizadas informações sobre a Univap, atividades acadêmicas, recursos humanos e de interesse dos professores e funcionários de todos os campi, além de informações culturais de interesse da comunidade. O sistema informatizado Univap não é um projeto acabado, mas permanentemente sofre atualizações no sentido de que ele se constitua um veículo de qualidade no provimento do fluxo da informação.

Portal Acadêmico Lyceum: Direcionado à comunidade interna é composto de duas áreas de comunicação integrada, docente on line e aluno on line, são particularmente importantes no âmbito geral da comunicação interna entre docentes, alunos e a gestão da atividade de educação.

O acesso ao Sistema pode ser realizado com segurança e conforto dando mobilidade aos usuários.

Website: direcionado principalmente para a comunicação externa, mas também com acesso da comunidade interna, está desenhado para que seja interativo, atual e com fácil navegabilidade. Tem como finalidade principal manter contato entre a instituição e o público em geral, divulgando as suas ações e disponibilizando conteúdos relevantes, mas também é utilizado como apoio às campanhas de publicidade e disponibilização de mecanismos de inscrição, registro de eventos e ocorrências. Em 2012 foram registradas 2.399.672 visitas às principais páginas.

Jornal Diálogo Virtual: em formato eletrônico e distribuído gratuitamente para um mailing de 18.000 endereços tanto da comunidade interna como externa, tem o objetivo de registrar e informar o que acontece na Univap. É de leitura agradável, bem ilustrado e conta com a colaboração de toda a comunidade. Em 2012 foram publicadas 32 edições.

Além da sua função de divulgação, é uma plataforma que mantém o registro das atividades dos vários setores da instituição, documentação e organização em arquivo fotográfico dos eventos e atividades de destaque dos alunos, professores e parceiros. Também é documentado o acompanhamento das obras da universidade, visitas, cursos, seminários, palestras, exposições entre outros. Em 2012 foram realizados 67.055 registros fotográficos.

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Revista Univap (ISSN 2237-1753) Publicação on-line de divulgação de pesquisas e estudos cumprindo a missão de proporcionar ensino, pesquisa e extensão. A revista divulga artigos de pesquisas, estudos teóricos, relatos de experiência profissional, notas científicas nas diversas áreas do conhecimento científico da comunidade interna e externa. Em 2012 foram publicados dois números do v. 18 (nºs 31 e 32).

Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC

Dois aplicativos do Sistema de Controle Acadêmico Lyceum são particularmente importantes no âmbito geral da comunicação interna entre docentes e alunos:

Docente on Line. Aluno on Line.

Através do Docente On Line, o docente passa para o Sistema Lyceum os dados das avaliações individuais (notas e faltas) de cada aluno das turmas de sua responsabilidade, bem como o progresso relativo à cobertura da ementa das respectivas disciplinas. O acesso ao Sistema pode ser realizado com toda segurança e conforto (o acesso é controlado por senhas), via qualquer computador devidamente conectado à Internet.

Analogamente, por sua vez, o aluno poderá, via Aluno On Line, obter acesso aos seus registros acadêmicos individuais, também com toda segurança e conforto, via qualquer computador devidamente conectado à Internet.

TV Univap

A TV Univap tem desenvolvido as seguintes atividades:

- Participação como TV Universitária/Educativa (TV Univap), no conceito do campo público de Televisão, através da TV a cabo regional, com transmissão para São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Taubaté e Pindamonhangaba, com público potencial aproximado de 100.000 pessoas. A maioria dos programas é produzida pela TV Univap, com a participação direta de alunos dos cursos de Rádio e TV, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e outros, em atividades de extensão ou como laboratório auxiliar de ensino.

- Programas de TV nas áreas de Educação, Ciência, Prestação de Serviços e entretenimento . São 5 programas produzidos em São José dos Campos e um realizado em Brasília (programa “Um Tesouro a Descobrir”), em parceria com a Rede Vida de Televisão. O programa é transmitido semanalmente para mais de 1.400 cidades de todo o Brasil, desde 2005. Nesse programa, são entrevistadas personalidades do Governo Brasileiro nas diferentes áreas do conhecimento e profissionais de reconhecido valor.

- Vídeos sob demanda na Internet. Os programas da TV Univap são disponibilizados, de forma gratuita, para toda a comunidade em sites dedicados na Internet.

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- Programas de TV sobre os projetos sociais da Univap, entidades filantrópicas do Município e Região, programas culturais sobre a arte e cultura dos Municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte, veiculados pela TV a cabo e Rede Vida.

- Convênio firmado com o Canal Futura (Fundação Roberto Marinho) para parceria na produção e veiculação de programas na TV a Cabo regional e Canal Futura Nacional.

- Convênio com TV Cultura de São Paulo (Fundação Padre Anchieta) para veiculação de programas da TV e documentários produzidos dentro dos cursos de Rádio e TV e Jornalismo.

- Convênio com TV UNAM, do México, a maior TV Universitária do Mundo, para intercâmbio de programas de TV.

- Suporte à área acadêmica e de pesquisa, nas áreas de Televisão e Convergência das mídias. Treinamento e pesquisa junto ao INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Grupo de Pesquisa de Mídias Experimentais da Univap para a criação de uma TV Web sobre pesquisas climáticas.

O Sistema FVE-Univap de Educação possui estúdios de TV, ilhas de edição, enlaces de microondas, uma unidade móvel de produção e uma unidade móvel de transmissão via satélite, que já serviu, inclusive, ao MEC, em algumas ocasiões. Os seminários, congressos e atividades em geral, realizados na Univap, são gravados e veiculados pela TV Univap via cabo, Satélite e Internet.

Capacitação de estudantes dos cursos de Rádio e TV, Jornalismo e Publicidade por meio do Curso Prático de Televisão, realizado se segunda a sexta das 14h às 18h na TV Univap. Os alunos participam ativamente das produções, realizam gravações externas e em estúdio e aprendem todas as funções de uma emissora de televisão. O Curso tem excelentes resultados e facilita o ingresso dos estudantes no mercado de trabalho.

4.4 Ouvidoria

O sistema de Ouvidoria Univap foi criado com o intuito de disponibilizar à comunidade em geral mais um canal de comunicação com a Instituição. Para ter acesso ao sistema o interessado deve acessar o Portal Univap através da URL www.univap.br e clicar no link Ouvidoria. Qualquer pessoa pode registrar suas observações sem a necessidade de se identificar. A mensagem é recebida pela ouvidoria a qual analisa a informação e encaminha para o setor responsável. As trocas de mensagem são armazenadas em um banco de dados, possibilitando à ouvidoria acompanhar o conteúdo e o tempo de resposta ao solicitante. Outro ponto importante a ser ressaltado é a possibilidade de análise estatística da atividade desse canal baseada no tipo, destinatário e conteúdo da mensagem.

Em 2012 ocorreram 557 manifestações através do sistema de ouvidoria.

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A distribuição das manifestações constam a seguir.

Perfil do manifestante:

Perfil % 2011 % 2012 Aluno 35,7 40,6

Professor 0,7 2,5

Funcionário Técnico Administrativo 0,4 1,2

Público Externo 63,2 55,7

Tipo de manifestação:

Tipo % 2011 % 2012 Consulta 46,0 42,6

Elogio 0,7 0,9

Sugestão 6,4 5,4

Reclamação 21,1 30,3

Outro 25,8 20,8

Distribuição por Campus:

Campus % 2011 % 2012 Urbanova 15,2 21,9

Centro 6,8 5,6

Villa Branca 0,6 3,4

Platanus 2,5 5,7

Aquarius 2,7 1,8

Nenhum específico 72,2 61,6

Situação da manifestação:

Situação/Status % 2011 % 2012 Aguardando posicionamento interno 1,6 3,1

Finalizado/Respondido 90,1 91,7

Spam/propaganda 8,3 5,2

Observação: Houve um aumento de aproximadamente 40% no volume de reclamações em relação ao ano anterior alicerçado, principalmente, na reclamação quanto a carteirinha de identificação do aluno e ao aumento das mensalidades e retirada do desconto para pagamento antecipado na Educação Básica.

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5 As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.

5.1 Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, seu desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho com as políticas firmadas em documentos oficiais.

A Univap tem envidado esforços para manter um corpo docente e técnico-administrativo qualificado de modo a atender seus objetivos de ensino, pesquisa e extensão com qualidade. Apresenta-se abaixo os dados de formação do corpo docente pela titulação desde o ano de início da instituição como universidade.

5.2 Formação do corpo docente

Titulação do Corpo Docente

Ano Professores

Nº Total

Nº de Doutores

D

Nº de Mestres

M

Nº de D+M

% de D+M

Nº de Especializados

% de especialistas

Nº de Graduados

% de graduados

1992 179 17 37 54 30,2 22 12,3 103 57,5

1993 180 23 46 69 38,3 28 15,6 83 46,1

1994 183 26 52 78 42,6 32 17,5 73 39,9

1995 211 34 55 89 42,2 76 36 46 21,8

1996 223 37 68 165 74 85 38,1 33 14,8

1997 235 63 81 144 61,3 79 33,6 11 4,7

1998 236 71 71 142 60,2 69 29,2 25 11

1999 255 69 75 144 56,5 67 26,3 44 17,3

2000 343 79 104 183 53,4 101 29,4 59 17,2

2001 416 86 122 208 50 116 27,9 92 22,1

2002 508 120 159 279 54,9 131 25,8 98 19,3

2003 496 105 141 246 49,6 125 25,2 125 25,2

2004 381 111 134 245 64,3 83 21,8 53 13,9

2005 351 116 128 244 69,5 65 18,5 42 12

2006 403 139 155 294 72,9 65 16,1 44 10,9

2007 379 138 146 284 74,9 53 14 42 11,1

2008 374 133 142 275 73,6 51 13,6 48 12,8

2009 382 142 142 284 74,3 49 12,8 49 12,8

2010 306 122 120 242 79,1 41 13,4 23 7,5 12011 343 141 124 265 77,2 70 20,0 8 2,3

2012 355 143 132 275 77,4 78 22,0 2 0,6

Observa-se que a porcentagem de mestres e doutores em 2012 cumpre e excede a exigência de professores com esse nível de titulação. Além disso, essa porcentagem excede também a meta estabelecida no PDI da IES para o período de 2011-2015.

1 Errata do Relatório 2011: o número de professores de 2001 é o apresentado na presente tabela

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Quanto à titulação, o gráfico abai

xo facilita a visualização do crescimento do número de

5.3 Condições institucionais para os docentes

O regime de trabalho docente além do cumprimento das exigências legais da LDB, adquire importância para o desempenho das funções docentes representadas pelo ensino, pesquisa e extensão. O professor de tempo integral da Univap, como salientado na dimensão 2 do presente relatório, tem como uma das suas funções produzir e disseminar conhecimentos novos através da pesquisa o que coloca a universidade à frente da visão de instituições de ensino superior como apenas reprodutoras de conhecimentos.

0

100

200

300

400

500

600

Titulação dos Docentes

Graduados

Especializados

Mestres

Doutores

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Regime de trabalho

Ano

Docente em

Tempo Integral

Tempo Integral

%

Tempo Parcial

Tempo Integral +

Parcial Nº

1992 59 33,00 120 179

1993 69 38,30 111 180

1994 71 38,80 112 183

1995 67 31,80 144 211

1996 75 33,60 148 223

1997 89 37,90 146 235

1998 88 34,80 165 253

1999 88 37,30 148 236

2000 123 35,90 220 343

2001 145 34,90 271 416

2002 189 37,20 319 508

2003 213 42,90 283 496

2004 205 53,80 176 381

2005 149 42,50 202 351

2006 156 38,70 247 403

2007 154 40,60 225 379

2008 143 38,20 231 374

2009 130 34,00 252 382

2010 115 37,60 191 306 22011 121 35,27 222 343

2012 123 34,65 233 355

Verifica-se pela tabela acima que a porcentagem de docentes em tempo integral no ano de 2012 satisfaz as exigências legais. A Univap enfrenta periodicamente a necessidade de adequar a quantidade de docentes em relação ao número de alunos regularmente matriculados buscando sempre melhorar a qualidade para o exercício da tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, de maneira indissociável (art. 207 da C.R.F.B.), sem perder de vista as metas estabelecidas para a universidade pela legislação e pelo PDI, como, também, o equilíbrio financeiro da instituição. Plano de Carreira, Contratação, Promoção e Reclassificação do Docente O plano de carreira do Magistério na Universidade do Vale do Paraíba – Univap foi implantado, a partir da sua criação, em abril de 1992 e continua ainda vigente embora tenha sido formada em 2012, pela nova gestão da universidade, uma comissão encarregada de propor diretrizes para a sua reestruturação. Apresenta-se a seguir os componentes do atual plano de carreira da universidade.

2 Errata do relatório 2011: os dados referentes ao número de professores de tempo integral e parcial são os apresentados

na presente tabela.

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A Univap entende por atividades do Magistério as funções inerentes à tríplice função da pesquisa, ensino e extensão e administração acadêmica.

Os regimes de trabalho previstos para a carreira de magistério na Univap são o Regime de Tempo Integral (RTI) no qual o docente deve prestar quarenta horas semanais de trabalho à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, exercida de maneira indissociável; o Regime de Dedicação Exclusiva (RDE), no qual o docente deve prestar quarenta horas semanais de trabalho à tríplice-função: pesquisa, ensino e extensão, e está proibido de exercer qualquer outra atividade remunerada não vinculada ao sistema FVE – Univap de Educação e o Regime de Tempo Parcial (RTP) no qual o docente é contratado por número especificado de horas de trabalho, conforme as necessidades e conveniências da Univap.

As categorias nas quais os docentes são enquadrados a partir de critérios estão listadas a seguir:

Univap

Categorias Referências

Professor titular 19 a 22

Professor adjunto 15 a 18

Professor assistente 11 a 14

Professor especializado 5 a 10

Professor só graduado 1 a 4

Existem gratificações previstas na carreira do docente a partir da titulação alcançada e que não são cumulativas, prevalecendo sempre a maior. São elas:

I- cinquenta por cento, no caso do docente possuir titulação de Doutorado

credenciado; II- vinte e cinco por cento, no caso do docente possuir titulação de Mestrado,

credenciado; III- doze por cento, no caso do docente possuir o certificado de Especialização.

A contratação de docente para o Magistério Univap, em regime de Tempo Integral deve levar em conta a titulação acadêmica; experiência acadêmica no ensino; realizações e trabalhos publicados e projeto de pesquisa financiado por agência de financiamento. O candidato poderá ainda ser submetido a outros requisitos, tais como entrevistas, ministrar aulas de graduação/pós-graduação, e outros pertinentes ao seu campo de atuação.

A contratação de docente em regime de Tempo Parcial deve levar em conta a titulação acadêmica e a experiência acadêmica no ensino.

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O exercício profissional dos docentes do Magistério da Univap é regido pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, a legislação do ensino, o Estatuto e Regimento Geral da Univap e o Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino. A progressão funcional docente na Univap ocorre:

I- por promoção, a passagem da referência de uma categoria para a referência imediatamente subsequente da mesma categoria;

II- por reclassificação, a passagem de uma categoria funcional para outra categoria. A complexidade do trabalho docente, de pesquisa e de extensão exige que a instituição tenha uma política de capacitação e acompanhamento do trabalho docente. Na pesquisa e Pós-Graduação a capacitação e acompanhamento estão previstos como atribuição do IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap e no trabalho docente de graduação, como atribuição das Faculdades.

São previstas como formas de capacitação do docente:

I- participação em congressos nacionais e internacionais; II- estágio no Exterior; III- bolsas de estudos de pós-graduação stricto-sensu, em nível de mestrado e

doutorado; IV- bolsas CAPES; V- projetos de pesquisas apresentados e aprovados por agências de financiamento; VI- trabalhos publicados em revistas indexadas; VII- orientações de alunos de graduação em iniciação científica; VIII- participação em projetos sociais; IX- orientação de alunos em nível de doutorado, mestrado; e X- participação em ciência e pesquisa tecnológica com empresas de inovação

tecnológica.

Em 2012 a Univap fomentou o oferecimento de capacitação pedagógica ao docente através da Pró-reitoria de Graduação e a partir de necessidades detectadas pelas avaliações conduzidas pela CPA . Foram realizadas palestras a partir da análise dos resultados do ENADE para os cursos de cada faculdade, bem como planejadas atividades na forma de encontros, fóruns e outros eventos dedicados à discussão das dimensões pedagógicas da docência.

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5.4 Condições institucionais para o corpo técnico-administrativo

A manutenção de um corpo técnico-administrativo capaz de apoiar o alcance da missão institucional é de grande importância. A capacitação desse corpo técnico-administrativo representa o fator mais importante para o exercício adequado das funções previstas. Sendo uma instituição de ensino, a Univap tem possibilidades de oferecer oportunidades de capacitação aos seus funcionários. Os acordos efetuados com o sindicato têm possibilitado essas oportunidades através de bolsas de estudo aos funcionários e a suas famílias. Apresenta-se abaixo o perfil de formação do corpo técnico-administrativo a partir da transformação da instituição em universidade.

Perfil técnico-administrativo (formação)

Ano Até Nível

Médio Nível Superior Total

% Nível Superior

1992 122 64 186 34,4

1993 138 69 207 33,3

1994 147 67 214 31,3

1995 193 66 259 25,5

1996 201 74 275 26,9

1997 220 84 304 27,6

1998 207 88 295 29,8

1999 171 93 264 35,2

2000 164 115 279 41,2

2001 188 162 350 46,3

2002 179 197 376 52,4

2003 166 197 363 54,3

2004 146 191 337 56,7

2005 152 208 360 57,8

2006 147 216 363 59,5

2007 138 215 353 60,9

2008 137 192 329 58,4

2009 130 184 314 58,6

2010 121 182 303 60,1

2011 105 170 275 61,8

2012 158 193 351 55,0

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No ano de 2012 ocorreu, também, a contratação de 153 técnicos com nível até o ensino médio e 10 de nível superior com a finalidade de atender às necessidades dos convênios com a prefeitura Municipal de São José dos Campos e a Fundação Valeparaibana de Ensino (Contratos: nº 27280/12, nº 26950/12, Telespark 27329/12):

Ano Até Nível Médio Nível Superior Total

2012 153 10 163

Tais funcionários, entretanto, não têm atuação direta nas atividades de ensino e foram, portanto, apresentados em tabela separada da anterior.

O Plano de carreira e de capacitação do corpo técnico-administrativo da FVE-Univap prevê funções administrativas e técnicas de apoio ás atividades. O nível Superior compreende as seguintes classes e padrões:

Classes Padrões

Sênior 31 a 42

Pleno 21 a 30

Júnior 11 a 20

O nível Auxiliar compreende as seguintes classes e padrões:

Classes Padrões

Auxiliar administrativo 1 a 10

Auxiliar técnico 1 a 10

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Formação do Corpo Técnico-Administrativo

Nível Superior

Até Nível Médio

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O regime de trabalho do corpo técnico-administrativo caracteriza-se por:

I- quarenta e quatro horas semanais. II- De segunda a sábado. III- Nos horários das atividades acadêmicas. IV- Nos campi, mantidos pelo Sistema FVE-Univap de Educação.

As contratações do corpo técnico-administrativo dão-se a partir de uma necessidade apontada pelo chefe de setor, que coordena o processo de seleção e encaminha o pedido de contratação do candidato selecionado à Reitoria, para análise e aprovação. Quanto às promoções na carreira, estas obedecem a um interstício mínimo de dois anos de efetivo exercício profissional no Sistema FVE-Univap de Educação e se dá, de forma alternada, por merecimento e antiguidade, da seguinte forma:

I- As promoções do corpo administrativo ocorrerão nos anos ímpares e do corpo

técnico nos anos pares. II- O número de promoções dependerá dos recursos disponibilizados pela Fundação

Valeparaibana de Ensino-FVE. Nas promoções, são levados em consideração aspectos qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos são representados por:

a) frequência e pontualidade; b) qualidade do trabalho produzido; c) criatividade; d) liderança; e) relacionamento interpessoal; f) responsabilidade; g) organização; e h) disposição em cooperar.

Os aspectos quantitativos são representados pela:

a) Formação acadêmica: 1. escola onde fez os cursos; 2. análise dos históricos escolares; 3. experiência na Instituição; e 4. realizações.

São critérios de desempate: I- frequência e pontualidade; II- tempo de serviço na Instituição.

As inscrições às promoções serão abertas no mês de fevereiro de cada ano, da seguinte forma:

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I- A análise das promoções será feita por Comissão de Competência nomeada por Portaria do Reitor da Univap.

II- A efetivação das promoções será objeto de Portaria do Presidente da Fundação Valeparaibana de Ensino-FVE.

O exercício do corpo técnico-administrativo no Sistema FVE-Univap de Educação obedece à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. A capacitação do corpo técnico-administrativo dá-se :

I- pela oferta de bolsas de estudos para o ensino superior, ensino médio e técnico e ensino-fundamental;

II- pelos cursos/seminários de curta duração; III- por meio de treinamentos específicos; IV- outros.

5.5 Formação do corpo de tutores presenciais e suas condições institucionais

Visando a formação de tutores presenciais e a distância para atender as atividades da Univap Virtual, são oferecidos cursos específicos.

Os tutores presenciais ou a distância, dependendo da especialidade do curso, podem já pertencer ao corpo acadêmico da Univap ou serem contratados como prestadores de serviços. Obrigatoriamente, os tutores passam pelas oficinas de capacitação e recebem manuais de instrução. São oferecidos cursos com duração média de 16 horas e que têm por objetivo principal capacitar os tutores para que possam atuar na Educação a Distância, mais especificamente mediada pela Internet, de maneira que construam estratégias que favoreçam a interatividade entre aluno-aluno; aluno-conteúdo; e aluno-professor. Visa-se, também, a ampliação crítica do conhecimento em relação à Educação a Distância e suas implicações didático-pedagógicas, de interatividade e interação, as mudanças de paradigma envolvidas em ambientes virtuais de aprendizagem, a compreensão do potencial da interatividade para impulsionar processos de aprendizagem. Além disso, visa-se nos cursos desenvolver habilidades e competências para a utilização de ferramentas de comunicação em EaD, por meio de estratégias que possam favorecer a interatividade.

A Univap não é credenciada para a oferta de cursos a distância em nível de graduação.

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6. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.

6.1 Coerência da organização e gestão da instituição com as políticas firmadas em

documentos oficiais

A Universidade do Vale do Paraíba – Univap teve seu reconhecimento recomendado pelo Parecer CFE 216/92 e concedido pela Portaria Ministerial – MEC nº 510/92, de 1º/4/92.

A Reitoria, órgão executivo superior da tríplice-função (ensino, pesquisa e extensão) da Univap, em todos os níveis, que administra, coordena e fiscaliza todas as atividades da Universidade, e é exercida por um Reitor. A Reitoria é auxiliada pelo Vice-Reitor, Assessorias Administrativa e Jurídica, Pró-Reitorias e Diretorias Acadêmicas e Administrativas.

6.2 Gestão institucional

I- Da Fundação Vale Paraibana de Ensino. (Conforme Estatuto apartir de 07/12/2012)

A Fundação Valeparaibana de Ensino tem por Missão atuar nas áreas da:

Educação;

Pesquisa, Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Inovação Científico-Tecnológica;

Extensão. A Fundação Valeparaibana de Ensino tem por Objetivos:

1. Instituir e manter, em qualquer localidade do território nacional: a. Instituições de Ensino Superior – IES’s; b. Instituições de Educação Básica – IEB’s; c. Instituições de Educação a Distância – IED’s; d. Parques Tecnológicos

2. Estimular a Assistência Social na área de Educação; 3. Desenvolver atividades-meio para obtenção de recursos econômico-financeiros aptos a

manter sua sustentabilidade econômica presente e futura e a garantir a aplicabilidade no fomento de sua missão e objetivos.

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São Unidades Estratégicas de Atuação das Atividades-Fim atualmente mantidas pela FVE: a. Universidade do Vale do Paraíba – Univap; b. Parque Tecnológico Urbanova; c. Colégio Técnico Antonio Teixeira Fernandes; d. Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Prof. Arlindo Caetano Filho; e. Colégio Urbanova; f. Colégio Aquarius; g. Colégio Técnico Villa Branca; h. Colégio Platanus

A Fundação Valeparaibana de Ensino não possui finalidade lucrativa e se caracteriza por ser uma entidade civil de utilidade pública e assistência social na área de Educação. Para tanto:

I- não remunera nem concede vantagens e/ou benefícios pessoais por qualquer forma ou título, direta ou indiretamente, aos integrantes de sua superior administração em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas, sejam eles diretores, conselheiros, sócios, instituidores e/ou benfeitores.

II- aplica suas rendas, seus recursos e eventual superávit, integralmente, no território nacional, na manutenção e no desenvolvimento de sua missão e de seus objetivos institucionais;

III- não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob qualquer forma ou pretexto;

IV- conserva em boa ordem e na forma da legislação pátria os documentos que comprovam a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos e/ou operações realizadas que impliquem modificação de sua situação patrimonial.

No caso de encerramento de suas atividades, o patrimônio remanescente da FVE será destinado a diversa entidade de direito privado sem finalidade lucrativa e com atuação comunitária integralmente voltada integralmente voltada à Educação, Ciência e Tecnologia. Na ausência de entidade do gênero, o patrimônio será destinado a outra instituição que venha a ser criada no Município de São José dos Campos com idêntica finalidade ou, ainda, na impossibilidade desta concretização, ao patrimônio da Municipalidade de São José dos Campos, para utilização em fins educacionais. Da Administração da FVE A FVE e suas Unidades Estratégicas de Atuação obedecerão, dentre outras, as seguintes diretrizes:

a. Observância dos princípios de governança corporativa com valorização das melhores práticas de gestão, da transparência, da exatidão na prestação de contas, da equidade e do cuidado no cumprimento das normas e das leis;

b. Caráter participativo na elaboração das políticas gerais e em seus desdobramentos em diretrizes e normas operacionais;

c. Prática do planejamento, tanto estratégico corporativo de seu sistema operativo quanto tático operacional de suas unidades;

d. Promoção sistemática da avaliação de desempenho, através do acompanhamento dos custos, produtividade, qualidade e finalidade dos serviços;

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e. Fomento de trabalhos em equipes e modelos organizacionais que incentivem o desenvolvimento das pessoas;

São Órgãos Superiores da FVE: a. Conselho Curador; b. Conselho de Administração; c. Presidência; d. Conselho Fiscal;

O Conselho Curador, Órgão Colegiado Soberano da FVE, possui a incumbência de garantir o patrimônio e zelar pelo cumprimento da Missão e dos Objetivos da FVE, impulsionando o planejamento da instituição e fiscalizando o alcance de suas metas. O Conselho de Administração possui a incumbência de garantir a estabilidade econômico-financeira da FVE e zelar pelos valores e propósitos da organização, responsabilizando-se pela formulação e monitoramento das estratégias corporativas, definição das políticas operacionais e controle dos resultados gerados. A Presidência da FVE é exercida por um Presidente que também preside os Conselhos Curador e de Administração, sendo responsável pela direta gestão da FVE, pela integração e coordenação de suas atividades operacionais, cabendo-lhe cumprir as diretrizes administrativas e políticas estabelecidas pelos Conselhos Curador e de Administração. O Conselho Fiscal é o Órgão Autônomo, Consultivo do Conselho Curador, com a incumbência da fiscalização econômico-financeira da FVE. A composição do Conselho Curador obedecerá à proporção de 2/3 (dois terços) de seus membros oriundos da Instituição Mantenedora e de suas Mantidas, e o remanescente 1/3 (um terço) provindo do tecido social e comunitário, assim constituído:

I. 6 (seis) Conselheiros Institucionais: i. O Presidente da FVE, que presidirá o conselho;

ii. 1 (um) Reitor da(s) Universidade(s) mantida(s); iii. 1 (um) Diretor de P&D do(s) Instituto(s) de Pesquisa e Desenvolvimento; iv. 1 (um) Diretor Geral do(s) Parque(s) Tecnológico(s); v. 1 (um) Dirigente Máximo das IEB’s mantidas;

vi. 1 (um) Integrante do Corpo Técnico Administrativo; II. 14 (quatorze) Conselheiros Docentes:

i. 4 (quatro) Diretores das Faculdades que compõem as IESs mantidas; ii. 9 (nove) Docentes, pertencentes às IESs mantidas;

iii. 1 (um) Docente, pertencente às IEBs mantidas; III. 10 (dez) Conselheiros Externos, oriundos de diferentes segmentos da Sociedade Civil,

sendo selecionados: i. 1 (um) pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos;

ii. 1 (um) pelo ITA; iii. 1 (um) pela OAB de São José dos Campos; iv. 1 (um) pela ACI de São José dos Campos;

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v. 1 (um) pela AEA de São José dos Campos; vi. 1 (um) pelo INPE;

vii. 1 (um) pelo Lions Clube de São José dos Campos; viii. 1 (um) pelo Rotary Clube de São José dos Campos;

ix. 1 (um) oriundo da classe discente das IESs mantidas; x. 1 (um) ex-aluno das IESs mantidas.

O Conselho de Administração será constituído pelo Presidente da FVE, e por outros 7 (sete) Conselheiros, com a seguinte composição:

I. 2 (dois) Conselheiros com experiência de governança e gestão; II. 1 (um) Conselheiro com visão estratégica em Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e

Inovação Tecnológica; III. 2 (dois) Conselheiros com capacidade de avaliar relatórios gerenciais, contábeis e

financeiros; IV. 1 (um) Conselheiro com experiência em governança e gestão de projetos; V. 1 (um) Conselheiro com conhecimento e experiência da legislação aplicável às

fundações, às instituições de assistência social na área de educação e sem fins lucrativos. O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) integrantes efetivos e 2 (dois) suplentes. São atribuições do Conselho Curador:

I – zelar pela Missão e pelos Objetivos da FVE, exercendo fiscalização sobre seu patrimônio e recursos;

II – cumprir e fazer cumprir o Estatuto da FVE com vistas ao atendimento dos interesses públicos, coletivos e sociais, em consonância com suas finalidades institucionais;

III – aprovar, por maioria qualificada, a criação, incorporação ou extinção, desmembramento ou supressão de instituições mantidas em conformidade com sua Missão e Objetivos, nos termos deste Estatuto;

IV – orientar e fiscalizar o Conselho de Administração em questões administrativas, orçamentárias e disciplinares das entidades mantidas, inclusive mediante a apreciação dos relatórios anuais das UEAs mantidas;

V – escolher e dar posse aos membros do Conselho de Administração, dentre pessoas dos quadros internos ou externos da FVE, nos termos do §1º do art. 27 deste Estatuto;

VI – escolher e dar posse aos membros do Conselho Fiscal, nos termos do §1º do art. 28 deste Estatuto;

VII – escolher e dar posse ao Presidente e Vice-Presidente da FVE, mediante votação secreta dos seus membros, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias e máxima de 90 (noventa) dias em relação ao encerramento do mandato, observado o art. 31 deste Estatuto.

VIII – coordenar a sucessão entre diferentes gestões; IX - conceder licença aos integrantes dos Conselhos Curador e de Administração, ouvido, neste

caso, o respectivo Conselho; X – aprovar a Prestação de Contas Anual e o Relatório Geral Anual da FVE, no qual conste: a) Balanço Anual da FVE, com seus demonstrativos econômico-financeiros auditados por

empresa de auditoria externa de capacidade reconhecida e submetidos ao parecer do Conselho Fiscal;

b) Relatório Anual das atividades de educação, pesquisa, ciência, tecnologia, desenvolvimento

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e inovação científico-tecnológica e assistência social executadas por meio de suas mantidas na forma dos seus respectivos Estatutos e Regimentos;

c) Relatório Anual das demais atividades da FVE; XI - decidir sobre os termos da contratação de auditoria externa, avaliar seus relatórios e

recomendações; XII - tomar as providências quanto à oportuna adoção de medidas corretivas ou práticas que

contribuam para uma maior transparência e prestação de contas, inclusive nas instituições mantidas;

XIII - discutir e aprovar o PEI com suas estratégias de ação e programas específicos a serem desenvolvidos, apontando as prioridades que devam ser observadas na promoção e execução de suas atividades, nos termos do §1º do art. 8º deste Estatuto;

XIV – aprovar o Regimento Interno da FVE e de seus Conselhos, além da estrutura organizacional da FVE e suas alterações;

XV – estipular, por maioria qualificada, os percentuais anuais de sua receita ou capital de giro a serem aplicados em seus objetivos primordiais pertinentes à:

a) manutenção de instituições de ensino e cursos educacionais; b) concessão de bolsas de estudo; c) investimentos em laboratórios e equipamentos das unidades de ensino; XVI – determinar as políticas gerais, de despesas, de investimentos, de utilização produtiva do

patrimônio, dos níveis de liquidez da FVE e outras que se fizerem necessárias; XVII – aprovar, por maioria simples, o remanejamento de recursos, transposições

orçamentárias e suplementações desde que as necessidades da FVE o exijam e haja recursos disponíveis, mediante proposta do Conselho de Administração;

XVIII – escolher em votação secreta e sem identificação, por maioria simples, o Reitor e o Vice-Reitor das Universidades e dar posse aos eleitos, para mandato de 4 (quatro) anos e permitida uma única recondução sucessiva, dentre os eleitos em lista tríplice enviada pelo Conselho Máximo da respectiva IES, observando-se o Parágrafo único deste artigo;

XIX – escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das demais UEA-AF educacionais de nível superior, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XX - escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das UEA-AF educacionais de nível básico, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXI– escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das demais UEA-AF, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXII – escolher, dar posse e destituir o dirigente máximo das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XXIII - aprovar, por maioria qualificada, os Estatutos e as Estruturas Organizacionais e alterações, em questões de governança e gestão, das UEA-AF que sejam universidades, após deliberação dos respectivos Conselhos Máximos, em conformidade com o §2º do art. 8º deste Estatuto;

XXIV - aprovar, por maioria qualificada, os Estatutos e/ou Regimentos e/ou Estruturas Organizacionais, e respectivas alterações, das UEA-AF que não sejam universidades, e das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica;

XXV – deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da FVE, notadamente sobre sua Missão, seus Objetivos e Patrimônio;

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XXVI – aprovar o Plano de Cargos e Salários da FVE, contemplando os docentes e não-docentes que exerçam funções em suas Mantidas sem personalidade jurídica e na administração corporativa da FVE;

XXVII - deliberar sobre alterações no percentual de gastos com a folha de pagamento e pessoal, nos termos do item 2 do inciso XII do art. 25, deste Estatuto;

XXVIII – aprovar a proposta orçamentária anual da FVE, nos termos da alínea b do inciso III do art. 13, deste Estatuto;

XXIX – aprovar a forma de cobertura de déficit no exercício, quando houver, nos termos da alínea ‘g’ do inciso III do art. 13 deste Estatuto;

XXX – definir as alçadas e indicar os responsáveis pelas assinaturas dos documentos referentes ao giro de negócios, tais como cheques, endossos, ordens de pagamento, títulos de crédito e outros atos onerosos, nos termos do art. 24 deste Estatuto.

XXXI – aprovar, por maioria qualificada, o desligamento/destituição de integrantes dos Conselhos (Curador, de Administração e Fiscal) e da Presidência da FVE, e sua substituição nos termos do art. 17 deste Estatuto.

XXXII – deliberar, por maioria simples, sobre a substituição de entidades civis neste Conselho, na hipótese do §2º do art. 21 deste Estatuto.

XXXIII – deliberar sobre eventual destituição e/ou abandono de Conselheiro Externo, nos termos do §4º do art. 21 deste Estatuto.

XXXIV – deliberar sobre a demissão de funcionários do Sistema FVE que forem Conselheiros, nos termos do §5º do art. 21 deste Estatuto.

XXXV – aprovar a realização e rescisão de convênios, contratos, acordos e ajustes que constituírem ônus para a FVE, em valores superiores à alçada prevista ao Conselho de Administração, e aqueles que constituem alienação de bens imóveis da FVE e/ou estabelecer as regras pertinentes, observando-se os demais dispositivos deste Estatuto;

XXXVI – deliberar, por maioria qualificada, quando for o caso, sobre um percentual ou montante de sua receita ou capital de giro para investimentos em suas Mantidas, inclusive nas UEA-AM, e/ou para a criação de um fundo financeiro para a execução dos Objetivos e Missão da FVE, observado o disposto no §5º do art. 9º deste Estatuto.

XXXVII – deliberar sobre os casos omissos no presente Estatuto. XXXVIII – implantação de escritórios de representação em outros Municípios e Unidades da

Federação; XXXIX - alienação a qualquer título, arrendamento, oneração ou gravame, total ou parcial,

sobre os bens imóveis da FVE e das marcas do Sistema FVE, seja por meio de permuta, venda, troca, doações com encargos ou quaisquer outras operações que apresentem vantagens à FVE;

XL – propostas de empréstimos que onerem os bens imóveis da FVE, a serem apresentados a entidades de financiamento;

XLI – criação de fundos financeiros e de participação, após recomendação do Conselho de Administração;

XLII– participação da FVE no capital de outras empresas, cooperativas, condomínios ou outras formas de associativismo, cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE, após manifestação do Conselho de Administração;

XLIII – participação da FVE em projetos urbanístico-imobiliários, em parceria com outras empresas ou grupos empresariais, cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE, após manifestação do Conselho de Administração, na forma deste Estatuto;

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XLIV – aquisição de bens imóveis e direitos a eles relativos, com permuta vantajosa à FVE, após parecer favorável do Conselho de Administração;

XLVI – realização e rescisão de convênios, acordos, ajustes e contratos que constituírem alienação de bens imóveis da FVE, bem como estabelecer as regras pertinentes;

XLVI – criação, incorporação ou extinção de Instituições mantidas, que sejam Organizações Sociais – OS, Associações Civis, Empresas ou outras Fundações, em conformidade com a Missão e Objetivos da FVE, na forma da lei e nos termos deste Estatuto;

XLVII - extinção da FVE na forma deste Estatuto (§1º e §2º do art. 2º, deste Estatuto); XLVIII – aprovação do Estatuto da FVE e de suas eventuais e posteriores alterações.

São atribuições do Conselho de Administração:

I – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno, no que lhe competir, bem como as normas e deliberações do Conselho Curador, velando pelo prestígio e imagem da FVE e sugerindo medidas que a resguardem;

II - expedir normas operacionais e administrativas necessárias às atividades da FVE, dentro de sua competência;

III - sugerir políticas gerais e de gastos, avaliar investimentos, níveis de liquidez da FVE e utilização produtiva do seu patrimônio, para apreciação do Conselho Curador;

IV – analisar e emitir parecer, no primeiro trimestre de cada ano, sobre a Prestação de Contas do exercício anterior, acompanhada dos Relatórios das Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes e Relatórios de Atividades das Mantidas e demais atividades da FVE, encaminhados pelo Presidente da FVE, para serem submetidos ao Conselho Curador, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto.

V – analisar e dar parecer sobre as propostas orçamentárias anuais e plurianuais e acompanhar a execução orçamentária, propondo ao Conselho Curador o remanejamento dos recursos, transposições orçamentárias ou suplementações, nos termos da alínea c do inciso III do art. 13, deste Estatuto, para que sejam submetidos ao Conselho Curador;

VI - referendar o PEI da FVE, encaminhado pelo Presidente para que posteriormente seja submetido ao Conselho Curador para aprovação, nos termos do §1º do art. 8º, deste Estatuto;

VII – aprovar os PTOs das Mantidas, elaborados como desdobramentos do PEI; VIII – deliberar sobre propostas de empréstimos a serem submetidas às instituições de

financiamento, quando não se relacionem à gestão financeira rotineira da FVE, dentro dos limites de alçada definidos previamente pelo Conselho Curador. Quando houver previsão de garantia contratual com alienação de imóveis, inclusive permuta, emitir parecer para ser submetido ao Conselho Curador;

IX – deliberar sobre aplicações econômico-financeiras e investimentos que permitam que a FVE incremente o seu patrimônio e o seu superávit, opinando sobre a criação de fundos com finalidades específicas e regulando sua utilização;

X – analisar e dar parecer sobre o Regimento e Estrutura Organizacional da FVE, das UEA-AF que não sejam universidades e das UEA-AM que não tenham personalidade jurídica, a fim de ser submetido ao Conselho Curador, nos termos do inciso XXIV do art. 19, deste Estatuto;

XI – deliberar sobre as políticas de controles internos; XII – determinar a política de Pessoal da FVE e acompanhar os gastos com a folha de

pagamentos de Pessoal e encargos para que não ultrapasse a 65% (sessenta e cinco por

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cento) da sua receita bruta anual para garantia da capacidade de investimentos, observando-se que:

1) não serão computados nos cálculos do referido percentual: a) valores pagos no ano decorrentes de rescisão de contrato de trabalho e respectivas

indenizações; b) valores eventualmente utilizados para incentivo a demissão voluntária; c) valores e pagamentos de condenações trabalhistas de ações transitadas em julgado; 2) excepcionalmente, mediante deliberação por maioria simples do Conselho Curador, o

percentual previsto neste inciso XII poderá ser alterado; XIII – dar parecer sobre a escolha e destituição de Dirigentes Máximos: a) das UEA-AF de nível

superior (inciso XIX do art. 19), exceto das Universidades; b) das IEB (inciso XX do art. 19); c) das demais UEA-AF (inciso XXI do art. 19); d) das UEA-AM (inciso XXII do art. 19), que não tenham personalidade jurídica, bem como sugerir as respectivas remunerações;

XIV – contribuir, coletiva ou individualmente, no que lhe couber, por todos os meios, para o êxito da organização e o cumprimento de sua Missão e Objetivos e, de modo particular, dos objetivos sociais, colaborando com os demais órgãos de direção da entidade;

XV – deliberar sobre a realização e rescisão de convênios, contratos, acordos e ajustes, que constituam ônus dentro de sua alçada, e/ou obrigações e/ou compromissos para a FVE, submetendo ao Conselho Curador quando houver previsão de alienação de bens imóveis, inclusive por permutas, observando-se os demais dispositivos deste Estatuto;

XVI – aprovar os valores dos serviços prestados pela FVE e suas Mantidas, exceto aquelas com personalidade jurídica própria;

XVII – aprovar o Plano de Atendimento de Assistência Social na área de Educação, em consonância com a legislação vigente;

XVIII – fiscalizar e supervisionar a governança e gestão da FVE e outros assuntos, na área de sua competência.

XIX – analisar e dar parecer sobre a proposta orçamentária para o ano seguinte, nos termos da alínea b do inciso III do art. 13, deste Estatuto.

XX – analisar e dar parecer sobre a proposta da Presidência relativa à cobertura de déficit no exercício, quando houver, para submeter ao Conselho Curador, nos termos da alínea g do inciso III do art. 13, deste Estatuto;

XXI – analisar e dar parecer sobre os documentos referentes ao giro de negócios, tais como cheques, endossos, ordens de pagamento, títulos de crédito e outros atos onerosos, sugerindo ao Conselho Curador as pessoas responsáveis pelas assinaturas e as alçadas, nos termos do art. 24, deste Estatuto;

XXII – analisar e dar parecer sobre o desligamento/destituição de integrantes do Conselho Fiscal e da Presidência da FVE e sua substituição, nos termos do art. 17, deste Estatuto;

XXIII – elaborar o plano de cargos e salários e regulamentar os procedimentos para seleção e contratação de pessoal, nos termos do §1º do art. 35, deste Estatuto;

XXIV – analisar e dar parecer sobre um percentual ou montante de sua receita ou capital de giro para realizar investimentos em suas Mantidas, inclusive nas UEA-AM, e/ou para a criação de um fundo financeiro para a execução dos seus Objetivos e Missão, observado o disposto no §5º do art. 9º deste Estatuto;

XXV – analisar e dar parecer, no primeiro trimestre de cada ano, sobre o Relatório das Atividades e o Balanço do exercício anterior, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto, para encaminhamento ao Conselho Curador.

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XXVI – elaborar seu Regimento Interno e submetê-lo à aprovação do Conselho Curador; XXVII – resolver os casos omissos ou controversos, na área de sua competência; XXVIII – analisar e dar parecer sobre a participação da FVE no capital de outras empresas,

cooperativas, condomínios ou outras formas de associativismo, bem como implantar empresas cujas atividades interessem à Missão e aos Objetivos da FVE;

XXIX – analisar e dar parecer sobre a participação da FVE em projetos urbanístico-imobiliários, em parceria com outras empresas ou grupos empresariais, cujas atividades interessem aos objetivos da FVE;

XXX – analisar e dar parecer sobre alienações de imóveis, bem como quaisquer medidas que lhe imponham ônus reais;

XXXI – analisar e dar parecer sobre a aceitação de doações com encargos; XXXII– analisar e dar parecer sobre alterações estatutárias da FVE. XXXIII – propor a criação, incorporação, extinção ou desmembramento de instituições

mantidas, inclusive Organizações Sociais – OS, Empresas, Associações Civis ou outras Fundações, encaminhando ao Conselho Curador para aprovação;

O Presidente da FVE tem as seguintes atribuições:

I – representar ou promover a representação da FVE, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, podendo nomear procuradores;

II – cumprir e zelar pelo fiel cumprimento das disposições legais, estatutárias e regimentais da FVE, no que lhe couber;

III – cumprir, no que lhe couber, as diretrizes da administração e as deliberações do Conselho Curador e do Conselho de Administração;

IV – coordenar as atividades referentes ao fechamento de cada exercício, bem como a Prestação de Contas e Demonstrações Financeiras, interagindo com as Mantidas, para obtenção do Relatório das Atividades, visando o encaminhamento ao Conselho de Administração, nos termos do §4º do art. 27, deste Estatuto;

V – exercer todos os poderes de governança e gestão da FVE não expressamente atribuídos aos Conselhos, sendo-lhe facultado, inclusive, contratar, promover, licenciar e demitir empregados, realizar demais movimentações de pessoal, observado o art. 35 deste Estatuto, assim como delegar poderes por atos e/ou outorgar procurações com fins específicos.

VI – convocar e presidir os Conselhos Curador e de Administração; VII – apresentar ao Conselho de Administração a proposta orçamentária para o ano seguinte,

nos termos da alínea b do inciso III do art. 13 deste Estatuto; VIII – coordenar a elaboração do PEI e dos PTOs, interagindo com as Mantidas, e encaminhá-

los para aprovação pelo Conselho de Administração, nos termos do §1º do art. 8º e demais dispositivos pertinentes deste Estatuto;

IX – propor ao Conselho de Administração remanejamento de recursos, transposições orçamentárias e suplementações, desde que as necessidades da FVE o exijam e haja recursos disponíveis;

X – propor ao Conselho de Administração a forma de cobertura de déficit no exercício, quando houver, nos termos da alínea g do inciso III do art. 13 deste Estatuto;

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XI – submeter ao Conselho de Administração as propostas de convênios, contratos, acordos e ajustes a serem celebrados pela Instituição, quando se tratar de alienação de imóveis ou outro assunto relevante;

XII – propor ao Conselho de Administração os valores dos serviços a serem prestados pela FVE corporativa e suas Mantidas, inclusive cessão de espaços, uso de bens etc., na forma deste Estatuto;

XIII – formular proposta para alteração ou reforma do Estatuto da FVE, quando for o caso. Compete ao Conselho Fiscal, enquanto órgão consultor do Conselho Curador: I – fiscalizar a gestão econômico-financeira da FVE e emitir parecer sobre suas contas,

balanços, documentos, relatórios e demonstrativos financeiros anuais; II- dar parecer sobre assunto de relevância que tenha sido submetido à sua apreciação, por

solicitação do Presidente do Conselho Curador; III – quando considerar necessário, o Conselho Fiscal examinará os livros e registros contábeis

da organização e os documentos que os instruam, podendo recomendar a realização de auditoria externa na FVE.

IV – elaborar seu Regimento Interno e submetê-lo à aprovação do Conselho Curador;

O pessoal da FVE será admitido sob o regime da CLT complementado pela Legislação Brasileira de Educação e por normas internas da instituição e será contratado de forma a se atender aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, transparência, publicidade, eficiência e economicidade entre outros e, preferencialmente, após objetivo processo seletivo.

II- Das Unidades do Sistema Univap de Educação

As Unidades que compõem o Sistema Univap de Educação Superior são: a) Faculdades; b) Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento.

As Faculdades são unidades de Ensino Superior, pluricurriculares, que abrangem uma ou mais áreas do conhecimento, que oferecem cursos de graduação, de pós-graduação lato sensu e de extensão, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, pela comprovada qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade acadêmica.

As pesquisas e a pós-graduação stricto sensu na Univap são desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento, mediante:

a) investigação científica institucionalizada; b) iniciação científica e/ou trabalho de graduação; c) parceria em projetos de investigação com as Faculdades da Univap, com outras

universidades ou centros, ou ainda com instituições não acadêmicas, privadas ou públicas;

d) extensão de serviços à comunidade; e) participação de pesquisadores em seminários, congressos e outras atividades

pertinentes;

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f) estágios no País e no Exterior, em centros de excelência; e g) submissão de artigos a revistas indexadas de padrão internacional;

Da Administração

A administração da Instituição é feita pela mantenedora, a Fundação Valeparaibana de Ensino – FVE, e pela sua mantida, a Universidade do Vale do Paraíba – Univap. 1- A administração da Universidade do Vale do Paraíba é exercida pelos seguintes órgãos:

a) Administração Superior

1. Conselho de Integração Universidade-Sociedade. 2. Congregações. 3. Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento. 4. Reitoria.

b) Administração de cada Faculdade.

Diretoria Acadêmica.

c) Administração do IP&D

Diretoria de Pesquisas.

6.3 Funcionamento, representação e autonomia dos Conselhos Superiores

Conselho de Integração Universidade-Sociedade.

O Conselho Superior da Univap é o Conselho de Integração da Universidade com a Sociedade - CIUS. O CIUS, órgão máximo de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional e consultiva da Univap, é constituído por:

I- Membros da Univap a) o Reitor, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de desempate; b) o Vice-Reitor; c) os Pró-Reitores; d) os ex-Reitores e ex-Vice-Reitores; e) um professor do corpo docente permanente de cada Faculdade, com mais de cinco

anos de efetivo exercício na Univap, escolhido dentre os professores titulares, doutores e mestres, indicados pelas Congregações, em listas tríplices, obtidas por processo secreto de escolha, e escolhidos e nomeados pelo Reitor da Univap; e

f) três pesquisadores-doutores, ou mestres, do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento, pertencentes ao Corpo Docente Permanente da Univap, eleitos

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pelo IP&D, em listas tríplices, obtidas por processo secreto de escolha, e escolhidos e nomeados pelo Reitor da Univap.

II- Membros da Comunidade

a) um ex-aluno graduado que ocupe função de destaque na comunidade, indicado por qualquer membro da comunidade de ex-alunos da Univap, não pertencente ao corpo docente ou técnico-administrativo da Universidade, e escolhido por este colegiado;

b) os Secretários de Educação dos Municípios, nos quais a Univap mantém campus universitário ou unidades educacionais; e

c) um representante do Conselho Deliberativo da Fundação Valeparaibana de ensino, não pertencente aos quadros da Univap.

O Conselho de Integração Universidade-Sociedade obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros, constituída de pessoal docente da instituição.

Ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade compete:

I- criar condições de integração entre os diferentes níveis de ensino, de tal maneira que haja solidariedade e certa área de empenho comum e participação, para a realização de programas que transcendam o âmbito das matérias ou disciplinas dos cursos mantidos pela Univap;

II- criar meios para que a Univap possa atingir o ideal da tríplice-função: ensino, pesquisa institucional e extensão, com excelência acadêmica;

III- criar canais para aproximar as ações institucionais, no exercício da tríplice-função, das aspirações da comunidade regional, no que se refira ao perfil do mercado de trabalho, às necessidades sócio-econômicas, às tradições culturais e religiosas e às vocações desportivas;

IV- criar condições que permitam que a Univap e a FVE, por sua estrutura e meios de agir, estejam em condições de preservar a sua essencial missão crítica no sentido de salvaguardar, projetar e aperfeiçoar os valores que legitimam sua existência e a vontade de seus instituidores;

V- estabelecer o Plano de Desenvolvimento Institucional da Univap, ressaltando:

a) sua função política, capaz de colocar a Educação como fator de inovação e mudanças na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte - o DGE-31;

b) sua função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

c) a sua proposta de transformação social, voltada para a realidade da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte; e

d) o comprometimento da comunidade acadêmica, com o desenvolvimento do País e em especial com a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação.

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VI- Buscar a permanente excelência acadêmica, no exercício da tríplice-função, com poderes para:

a) deliberar sobre a proposta orçamentária anual da Univap, com base na receita das anuidades escolares, destinando, no máximo, 65% (sessenta e cinco por cento) das anuidades com gastos de pessoal mais encargos;

b) administrar o orçamento anual da Univap, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência do Sistema Univap e, em obediência ao rigor administrativo, à Legislação das Fundações, às Leis vigentes e ao Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino;

c) recomendar contratações e dispensas de docentes do corpo docente permanente da Univap;

d) impor racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos humanos, materiais e físicos disponíveis, vedada a duplicação de recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes;

e) buscar, permanentemente, a cooperação entre as unidades congêneres, nacionais e internacionais, com trocas de informações de valor e co-participação de docentes em programas e serviços de interesse comum;

f) buscar a excelência na tríplice-função, como um somatório dos fatores: qualidade do corpo docente, qualidade dos estudantes, qualidade da equipe técnico-administrativa, qualidade dos materiais e equipamentos e qualidade da estrutura física;

g) estabelecer critérios de avaliações internas e externas do Sistema Univap de Ensino, e proceder à avaliação e à divulgação dos resultados para a comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

h) criar condições de integração entre os diferentes currículos dos cursos de graduação; i) buscar, permanentemente, o aperfeiçoamento do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo, mediante projeto de aperfeiçoamento da Univap; e j) aprovar o plano de carreira da Univap, vedado qualquer dispositivo que interfira na

fixação de remunerações e vantagens pela Mantenedora;

VII- elaborar e reformar o Estatuto da Univap, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino, e submetê-lo à aprovação da Mantenedora, para posterior registro no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São José dos Campos - São Paulo - Brasil, e envio ao órgão público competente;

VIII- elaborar e reformar o Regimento Geral da Univap, em consonância com as normas gerais da Educação Nacional e com o Estatuto da Univap;

IX- compor, na sua forma final, o Relatório Geral da Univap, a partir do Relatório dos Conselhos de Ensino e do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento, com relatos da tríplice-função, das atividades econômicas e financeiras, acompanhadas de auditoria externa independente, para posterior encaminhamento ao Conselho Deliberativo da Mantenedora, para aprovação final; finalmente, encaminhá-lo ao Ministério Público;

X- apurar as responsabilidades do Reitor, do Vice-Reitor, dos Pró-Reitores, do Secretário Geral, dos Diretores: de Faculdades, do IP&D e dos órgãos

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suplementares, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não-cumprimento da legislação de ensino ou deste Estatuto, ou do Regimento Geral, ou de outras normas complementares;

XI- formular a política geral da Univap; XII- zelar pelo patrimônio moral e cultural e pelos recursos colocados à disposição da

Univap; XIII- criar ou extinguir Campus, em conformidade com a legislação; XIV- criar ou extinguir Faculdades e cursos; XV- aprovar a criação e concessão de títulos honoríficos e concessão de prêmios; XVI- deliberar sobre recursos ou representações que forem encaminhadas ao Reitor; XVII- intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos órgãos da Univap, bem como avocar a si

atribuições a ela conferidas; XVIII- decretar, em situações excepcionais, o recesso parcial ou total das atividades

escolares de cada curso ou de todos; XIX- constituir comissões; XX- instituir símbolos, bandeiras e flâmulas no âmbito da Univap; XXI- interpretar o presente Estatuto e Regimento Geral da Univap e resolver os casos

omissos, ouvido o órgão interessado; XXII- estabelecer as normas gerais para organização e para o processo seletivo aos cursos

de graduação; XXIII- elaborar a lista-tríplice para escolha do Reitor e Vice-Reitor, para encaminhamento

à Mantenedora, para escolha final; XXIV- exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas; e XXV- criar novos órgãos Suplementares, fundir, extinguir ou alterar a vinculação dos

órgãos já existentes.

A Congregação de cada Faculdade é composta:

I- pelo Diretor Acadêmico da Faculdade, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II- pelos Coordenadores de Cursos;

III- por um docente de cada curso de graduação, mantido pela Faculdade, indicado em lista tríplice, dentre os docentes, titulares, doutores e mestres, do corpo docente permanente, em escrutínio secreto, com mais de três anos de efetivo exercício na Fundação Valeparaibana de Ensino, escolhido pelo Diretor e referendado pelo Conselho de Integração Universidade-Sociedade. Quatro é o número mínimo de docentes na Congregação, por Faculdade;

IV- por um representante discente dos cursos de Graduação, mantidos pela Faculdade, com mais de um ano frequentando regularmente a Univap, e escolhido pelos seus pares, em escrutínio secreto, dentre os mais votados, e nomeado pelo Diretor Acadêmico da Faculdade. Um é o número mínimo de representação discente na Congregação, por Faculdade; e

V- por um ex-aluno graduado que ocupe função de destaque na Comunidade, indicado por qualquer membro da Comunidade dos ex-alunos da Univap-FVE, não-pertencente ao corpo docente ou técnico-administrativo da Universidade, e

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escolhido por este Colegiado em escrutínio secreto, e nomeado pelo Diretor Acadêmico.

VI- Por um funcionário técnico-administrativo.

Parágrafo único. A Congregação obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros, constituída por pessoal docente da Instituição.

À Congregação da Faculdade compete: I- estabelecer, mediante seu projeto pedagógico, a política do ensino no âmbito da

Faculdade, em consonância com o Projeto Institucional da Univap; II- fixar os perfis dos cursos de graduação, orientados por seu Projeto Pedagógico,

fundado no Projeto Institucional, assegurada a consonância com as diretrizes curriculares emanadas do poder público e favorecendo a formação de profissionais, com uma visão ampla e crítica da realidade, garantindo, inclusive, o estímulo à iniciação à pesquisa científica, cultural e tecnológica, com vistas numa ação transformadora da realidade regional;

III- tornar o ensino de graduação generalista e pluralista, admitindo habilitações profissionais específicas, considerando que a base de atuação profissional deve assentar-se em sólidos princípios éticos;

IV- conhecimentos fundamentais das diversas áreas do saber, relacionados com cada profissão;

V- assegurar que os currículos plenos dos cursos de graduação tenham flexibilidade, privilegiem áreas do conhecimento, evitem sua vinculação a uma única linha de pensamento, contenham conteúdos básicos e profissionais essenciais ao desenvolvimento das competências e habilidades que se desejam desenvolver nos estudantes, e contemplem orientações para iniciação científica, estágios, monografias ou TGs e demais atividades que integram o saber acadêmico à prática profissional, incentivando inclusive o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar;

VI- criar condições de integração com outros cursos do Sistema Univap, de modo que haja solidariedade e certa área de empenho comum e participação para a realização de programas multidisciplinares;

VII- integrar os currículos plenos com os novos currículos do Ensino Médio, mediante implantação de critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, mediante processo seletivo, com aproveitamento dos melhores estudantes da rede do ensino público e privado da região, com base na sua vocação, criatividade, espírito científico e cultural, inclusive, por meio de orientação vocacional;

VIII- acompanhar os egressos da Univap, concluintes dos cursos da Faculdade, parte integrante do Projeto Pedagógico, de modo a que se possa aferir, também por essa forma, a pertinência e a qualidade dos cursos ministrados;

IX- incorporar, mediante Projeto Pedagógico, os preceitos já tradicionais do Sistema Univap: trabalho sério e perseverante, a busca permanente do aperfeiçoamento, a prática do diálogo, o cultivo da liberdade responsável, o ajustamento à realidade dos estudantes da região, o respeito ao projeto de vida do aluno, de modo que ele possa ser o artífice da sua própria história;

X- zelar para que a Faculdade informe aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração,

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requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação;

XI- zelar pela racionalidade de organização da Faculdade, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais e patrimoniais, colocados à sua disposição, evitando-se a duplicação dos meios para fins idênticos ou equivalentes;

XII- buscar, permanentemente, a cooperação entre unidades congêneres, da Univap, com outras nacionais e internacionais, com trocas de informações de valor;

XIII- aprovar, em sessão especial, a relação anual dos diplomados; XIV- estabelecer as regras e datas para a colação de grau dos alunos; XV- aprovar as normas para o trabalho de conclusão de curso, como um incentivo à

iniciação científica dos seus estudantes;

XVI- aprovar as normas para o estágio supervisionado;

XVII- estimular a criação cultural, o desenvolvimento reflexivo e o espírito científico;

XVIII- zelar para que a excelência acadêmica seja resultado de avaliações internas e externas;

XIX- utilizar-se do ensino a distância na forma da lei, como instrumento de modernização do ensino, por meio de tecnologias inovadoras de comunicação;

XX- discutir e solucionar toda e qualquer questão de ensino, inclusive as oriundas de recursos dos alunos da Faculdade, respeitado o Regimento Geral, e lavrar ata das decisões e enviá-las à Secretaria Geral da Univap;

XXI- apreciar o Relatório Geral da Faculdade, a ser encaminhado ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade, para compor o Relatório Geral da Univap, elaborado pela Diretoria Acadêmica;

XXII- desenvolver programas de pós-graduação lato sensu e extensão;

XXIII- superintender as atividades de ensino;

XXIV- aprovar o Projeto Pedagógico da Faculdade e dos cursos sob sua responsabilidade; e

XXV- deliberar sobre criação e alteração dos currículos dos cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu; e estabelecer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

6.4 Funcionamento, representação e autonomia do Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento.

O Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento da Univap tem a seguinte composição:

I- o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IP&D, seu Presidente, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II- todo pesquisador doutor, em tempo integral, chefe de grupo de pesquisa institucional consolidada da Univap;

III- um pesquisador externo, de instituição com a qual a Univap desenvolve projeto de parceria ou mantém convênio; e

IV- um pesquisador doutor, em tempo integral, chefe de grupo de pesquisa não-consolidada da Univap; e pelos coordenadores de cursos de pós-graduação stricto sensu.

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Parágrafo único. O Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento obedecerá ao princípio da gestão democrática, com maioria absoluta de seus membros constituída por pessoal docente da instituição.

Ao Conselho de Pesquisa e Desenvolvimento, compete: I- adotar todas as providências necessárias para o desenvolvimento de pesquisas e de

pós-graduação em nível de mestrado e doutorado; II- zelar para que a excelência da pesquisa institucional seja um somatório dos fatores:

qualidade dos pesquisadores, qualidade dos estudantes, qualidade dos materiais e equipamentos e qualidade da estrutura física;

III- estabelecer a política de pesquisa e Pós-Graduação da Univap, mediante seu projeto anual e encaminhá-lo para aprovação do Conselho de Integração Universidade-Sociedade;

IV- incentivar seus pesquisadores para a apresentação de projetos de pesquisa institucional, em instituição de financiamento, nacional e internacional;

V- zelar pela racionalidade da organização do IP&D, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais, colocados à sua disposição, evitando-se a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes;

VI- buscar, permanentemente, a formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado na Univap;

VII- buscar, permanentemente, a cooperação entre universidades, universidades e empresas, em nível nacional e internacional;

VIII- estabelecer as normas de participação de pesquisadores em congressos, seminários, estágios e outros, no País e no Exterior, com ou sem recursos da Univap, e encaminhá-los ao Conselho de Integração Universidade- Sociedade, para aprovação;

IX- indicar a forma de alocação de recursos da Universidade em projetos de pesquisa institucional, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência e à excelência acadêmica;

X- aprovar, anualmente, bolsistas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, para solicitação de bolsas em instituições de financiamento ou para financiamento da Univap;

XI- zelar pela obediência ao Estatuto, Regimento Geral, Plano de Carreira e à legislação em vigor;

XII- proceder a avaliações internas e externas das pesquisas desenvolvidas na Univap; XIII- deliberar sobre a criação, incorporação, suspensão, fechamento e número de vagas

de cursos de pós-graduação stricto sensu, ouvidas as Faculdades, quando for o caso;

XIV- aprovar os currículos plenos de pós-graduação stricto sensu; e XV- exercer quaisquer outras atribuições inerentes à pesquisa e pós-graduação stricto

sensu na Univap.

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Do Funcionamento dos Órgãos Colegiados

Art. 18. Os Órgãos Colegiados funcionam para deliberar, com maioria absoluta de seus membros, e para decidir, por maioria relativa de votos, excetuados os seguintes casos:

§ 1º Dois terços dos membros do Conselho de Integração Universidade-Sociedade, para alteração ou reforma do Estatuto e do Regimento Geral. § 2º Exigência de votos favoráveis, da maioria absoluta dos membros dos Colegiados, para as eliberações sobre os seguintes assuntos:

I- criação e extinção de Campus; II- alteração e reforma de Regulamentos dos Órgãos da Univap; III- criação, desmembramento, fusão e extinção de Unidades Acadêmicas e Órgãos

Suplementares; IV- criação, incorporação, suspensão, fechamento e número de vagas de cursos ou

habilitações de graduação e cursos de pós-graduação, bem V- como seus currículos; VI- recesso das atividades escolares; VII- controvérsias entre elementos do Corpo Docente e Discente; e VIII- recursos contra decisões de Órgãos Inferiores.

Art. 19. O Conselho de Integração Universidade-Sociedade se reúne, ordinariamente, uma vez por semestre; as Congregações, uma vez por bimestre e o Conselho de Pesquisa e desenvolvimento, uma vez por bimestre.

§ 1º A convocação dos Colegiados é feita por escrito, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou a requerimento de, pelo menos, um terço de seus membros, dando-se, em qualquer um dos casos, conhecimento da pauta aos convocados. § 2º Em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado, a convocação poderá ser feita, verbalmente, com antecedência mínima de 24 horas. § 3º A ausência de qualquer membro do Colegiado não impede o funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões. § 4º As reuniões, com datas e pautas fixadas em atas anteriores, dispensam convocações.

Art. 20. É obrigatório, prevalecendo sobre qualquer outra atividade acadêmica, o comparecimento dos membros às reuniões dos respectivos Colegiados. Art. 21. As deliberações dos Colegiados, que tenham sentido normativo, assumem forma de Resolução. Art. 22. De cada reunião ou sessão de Colegiado lavra-se ata, que é assinada por todos os componentes do Colegiado, com cópias para a Secretaria Geral e Reitoria. Art. 23. De ato ou deliberação dos Colegiados, cabe pedido de reconsideração ou recurso no prazo de dez dias úteis, após a comunicação ou publicação do ato ou deliberação em lugar público da Univap.

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Parágrafo único. O recurso deverá ser interposto com a devida fundamentação, sob pena de ser considerado rogatório e, por conseqüência, ser indeferido, de plano, pelo Presidente do órgão competente. Da Reitoria

Art. 24. A Reitoria, órgão executivo superior da tríplice-função da Univap, em todos os níveis, que superintende, coordena e fiscaliza todas as atividades da Universidade, é exercida por um Reitor. Art. 25. A Reitoria é constituída dos seguintes órgãos:

I- Gabinete do Reitor; II- Pró-Reitorias; III- Comitê de Diretores de Faculdades e do IP&D; IV- Assessorias Administrativas; e V- Assessoria Jurídica.

§ 1º O Reitor, no impedimento do exercício de suas funções e nas ausências em reuniões, é substituído pelo Vice-Reitor e, na ausência deste, por um dos Pró-Reitores, de livre escolha do Reitor. § 2º Os mandatos do Reitor e Vice-Reitor são de quatro anos, permitida a recondução. Art. 26. São atribuições do Reitor:

I- dirigir e administrar, no âmbito da Univap, os recursos humanos, financeiros e materiais postos à disposição da Universidade pela Mantenedora, visando a busca de excelência na tríplice-função, em todos os níveis;

II- executar o orçamento anual da Univap, aprovado pelo Conselho de Integração universidade-Sociedade e remetido ao Conselho Deliberativo da Fundação Valeparaibana de Ensino, sua Mantenedora, fazendo com que a distribuição desses recursos seja um estímulo à eficiência do Sistema Univap e, em obediência ao rigor administrativo, à legislação das Fundações, às leis vigentes, ao Estatuto da Mantenedora e às diretrizes do Conselho de Integração Universidade-Sociedade;

III- dar parecer conclusivo sobre contratações, demissões e licenciamento de pessoal docente e técnico-administrativo, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, respeitado o limite máximo de endividamento de pessoal em sessenta e cinco por cento da receita efetiva das anuidades escolares, incluídos os encargos sociais, e encaminhá-los à Mantenedora para homologação;

IV- apresentar ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade, o Relatório Anual da Univap, com relatos da tríplice-função e, após parecer favorável deste Colegiado Superior, encaminha-lo à Mantenedora para aprovação final e posterior encaminhamento ao Ministério Público, e dar conhecimento à comunidade do Vale do Paraíba e Litoral Norte – DGE-31;

V- impor racionalidade de organização da Univap, com plena utilização dos recursos humanos, físicos e materiais, evitando-se a duplicação de meios para fins idênticos;

VI- fazer cumprir o Projeto Institucional da Univap;

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VII- escolher, nomear e exonerar Pró-Reitores e assessorias administrativas que compõem sua administração;

VIII- zelar pela obediência das normas do Estatuto, do Regimento Geral, do Plano de Carreira, da Legislação Educacional em vigor e do Estatuto da Fundação Valeparaibana de Ensino;

IX- zelar pela busca permanente do aperfeiçoamento do corpo docente e técnicoadministrativo;

X- buscar, permanentemente, cooperação nacional e internacional, com trocas de informações de valor e co-participação de docentes e técnicos em programas e serviços de interesse comum;

XI- dar posse aos Diretores Acadêmicos das Faculdades, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e aos Coordenadores de Cursos;

XII- fixar o Calendário Geral Anual da Univap; XIII- representar, academicamente, a Univap, interna e externamente; XIV- suscitar a avaliação interna e externa da Univap; XV- opinar sobre os currículos plenos dos diferentes cursos mantidos pela Univap, do ponto

de vista da relação custo-benefício e do projeto institucional, em obediência ao limite máximo de endividamento de pessoal, em sessenta e cinco por cento da receita efetiva das mensalidades escolares;

XVI- sustar, “ad referendum”, atos de órgãos acadêmicos, administrativos ou comunitários, que lhe pareçam contrários aos interesses da Univap, ou infringentes às normas em vigor, e submetê-los ao Conselho de Integração Universidade-Sociedade para decisão final;

XVII- instituir comissões de assessoramento; XVIII- resolver, em regime de urgência, os casos omissos deste Estatuto ou do Regimento

Geral, “ad referendum” do órgão competente; XIX- firmar convênios; XX- pedir reexame de qualquer deliberação dos Colegiados que lhe pareçam contrários ao

interesse da Univap ou infringentes às normas que as regem; XXI- propor concessões ou títulos honoríficos e criação de prêmios; XXII- convocar e presidir o Conselho de Integração Universidade-Sociedade; XXIII- assinar os diplomas dos cursos de graduação, pós-graduação e de títulos honoríficos; XXIV- autorizar pronunciamento público que envolva responsabilidade da Univap; e XXV- exercer quaisquer outras atribuições inerentes ao cargo de Reitor.

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6.5 Funcionamento, representação e autonomia dos colegiados de curso

Do Funcionamento dos Colegiados de Curso

O Núcleo Docente Estruturante dos Cursos - NDE é constituído de acordo com a Resolução CONAES nº1 de 17 de junho de 2010.

RESOLUÇÃO Nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 6.° da Lei N.° 10861 de 14 de abril de 2004, e o disposto no Parecer CONAES N.° 04, de 17 de junho de 2010, resolve: Art. 1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. Art. 2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - zelar pela integração curricuIar interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. Art. 3º. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE., atendidos, no mínimo, os seguintes: I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso; lI - ter pelo menos 60% de seus membros com titulaçâo acadêmica obtida em programas de pós- graduação stritco sensu; III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; IV - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso. Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, Nadja Maria Valverde Viana Presidente Comiissão Nacional de Avaliacão da Educação Superior

Os Colegiados de Curso são constituídos por: docentes da área básica, docentes da área específica e representante discente; que tratam dos assuntos acadêmicos do curso.

Em 2012 todos os Conselhos da Univap tiveram representantes regulares na sua composição e funcionaram de acordo com a legislação.

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7 Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação.

7.1 Coerência da Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação com o estabelecido em documentos oficiais

O Sistema FVE-Univap de Educação mantém duas prefeituras dos Campi para a conservação dos espaços físicos, e uma equipe de planejamento: engenheiros civis e arquitetos para projetarem a expansão desses espaços físicos. A escolha de laboratórios e instalações especiais varia de curso para curso e está associada com a matriz curricular dos cursos da Univap, em consonância com a diretriz curricular nacional dos cursos, com o projeto pedagógico dos cursos, número de alunos e onde se leva em conta também a relação aluno x montagem experimental e o custo do laboratório.

A atualização dos laboratórios varia de acordo com as novas tecnologias e a manutenção é feita através das próprias oficinas da Univap ou por meio de serviços de terceiros especializados.

A operacionalização dos equipamentos é de responsabilidade dos docentes e técnicos da Univap. Manutenção e conservação das instalações físicas Para a manutenção e conservação das instalações físicas o Sistema FVE-Univap de Educação, dispõe:

I- Uma equipe de engenheiros civis e arquitetos, sendo: - 5 Engenheiros Civis; - 1 Engenheiro Eletricista Eletrotécnico; - 3 Arquitetos de projetos e instalações; - 1 Mestre de obra; - Arquitetos e engenheiros subcontratados para projetos especiais.

II- Três prefeitos de campi, com equipes de corpo-técnico.

A FVE-Univap mantém, nas diversas unidades e instalações, equipes gerenciadas por meio de prefeitos, vários profissionais que são responsáveis pelas manutenções, pelos transportes internos e externos, pela entrega de correspondência, e pela logística entre as unidades. São eles:

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- 3 Prefeitos;

- 46 Faxineiras (próprio e terceirizado);

- 7 Motoristas; - 3 Ajudantes de serviços gerais/manutenção;

- 4 Técnicos eletricistas (terceirizado); - 2 Tratadores de piscina;

- 1 Encanador; - 2 Tratadores de peixes e animais;

- 2 Encarregados de obras e manutenção; - 2 Tratoristas;

- 1 Técnico de segurança; - 7 Serventes;

- 1 Médico do trabalho (terceirizado); - 2 Ajudantes de trabalho rural;

- 5 Pedreiros; - 8 Telefonistas (próprio e terceirizado);

- 3 Carpinteiros; - 3 Compradores;

- 1 Soldador/Serralheiro; - 3 Auxiliares de almoxarifado;

- 1 Encarregado de segurança escolar; - 3 Almoxarife;

- 78 vigias e seguranças (próprio e terceirizado); - 4 Manutenção elétrica (terceirizado);

- 9 Porteiros inspetores de alunos (terceirizado); - 1 Técnico de manutenção de criadouro conservacionista.

III- Empresas de Limpeza - terceirizadas

A manutenção das equipes descritas e de Empresas de Limpeza tem permitido manter as instalações físicas e o ambiente externo com um excelente nível de qualidade. Some-se a isto a colaboração dos alunos que têm respeitado nosso ambiente acadêmico de forma exemplar.

Manutenção e conservação de equipamentos

Além de oficinas: mecânica, de eletrônica e de computação, mantidos internamente pela Universidade, utilizamos também serviços de terceiros especializados, contratados como prestadores de serviços.

Apoio logístico às atividades acadêmicas

A FVE-Univap disponibiliza para as atividades da comunidade acadêmica, a serem realizadas, internamente e externamente, as seguintes instalações, equipamentos e veículos: Equipamento de audiovisual de última geração. Furgão tipo Sprinter 1.

Instalações para atividades ao ar livre. Carros de passeio – 8.

Auditórios equipados com equipamentos audiovisuais. Unidade Móvel de Edição de TV – 1.

Salas-ambientes. Caminhões Ford Cargo 815 com consultório odontológico – 2.

Salas de projetos educacionais. Carretas para inclusão digital – 5.

Teatro para palestras e conferências. Carreta para assistência jurídica – 1.

Pavilhão de Eventos, para realização de congressos, exposições, feiras.

Carreta para ensino de culinária e corte-costura – 1.

Ônibus para circulação interna. Carreta para ensino de eletricidade básica – 1.

Unidade móvel de transmissão de TV via satélite – 1. Furgão tipo Fiorino – 3.

Perua tipo Van Sprinter para transporte de alunos – 1. Carros de passeio médio – 4.

Caminhão Mercedes 710 – 1. Carros de passeio grande – 4.

Caminhonetes Ford F 250 – 2.

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CIPA

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) foi instituída na FVE/Univap, no ano de 1994 e funcionava somente no Campus Centro, incluindo as unidades Paraibuna e Castejón. Com a implantação da unidade Urbanova, ocorreu transferência da Direção da FVE e da maioria dos funcionários para essa Unidade. Após 1998, houve a necessidade do desmembramento do todo em unidades. A antiga CIPA foi extinta e criadas novas CIPAs por unidades, conforme o número de funcionários e o grupo de risco a que pertencem, o qual é determinado pela Norma Regulamentadora nº 05 (NR-05), ficando assim distribuídas:

Unidades Representantes do Empregador

Representantes dos Empregados

Paraibuna 2 2

Urbanova 3 3

Aquarius 1 1

Villa Branca 1 1

CEDIN – Campo dos Alemães 1 1

CEDIN - Telespark 1 -

Platanus 1 -

Caçapava 1 -

Castejón 1 -

Poliesportivo Campo dos Alemães 1 -

Poliesportivo São Judas 1 -

Poliesportivo Cerejeiras 1 -

Poliesportivo Altos de Santana 1 -

A CIPA tem papel preponderante na prevenção de acidentes e de doenças decorrentes do trabalho, contribuindo de maneira a tornar compatível a realização do trabalho, com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalho. A CIPA realiza este trabalho por meio de reuniões mensais onde são debatidos os acidentes ocorridos, e as solicitações dos funcionários. Paralelamente à CIPA, existe o SEESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), que conta com um técnico em Segurança do Trabalho, que cuida da implantação de medidas técnicas para eliminação dos riscos de acidentes, e que mantém permanente relacionamento com a CIPA, apoiando-a e treinando-a para que possa desenvolver suas atividades. A CIPA e o SEESMT, em conjunto, realizam anualmente a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), evento prevencionista maior, que vem coroar os trabalhos realizados pelos cipeiros e divulgar os ideais prevencionistas, mediante realização de palestras, oficinas, apresentação de filmes, etc. Esse evento é direcionado aos funcionários, alunos e empresas prestadoras de serviço. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais Em todas as dependências da Univap há estacionamento e/ou acesso adequado e reservado próximo às edificações para portadores de necessidades especiais.

Em toda edificação da universidade com mais de um pavimento existe acesso facilitado por rampa, calçada rebaixada e/ou elevador.

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Há sanitários em todos os pavimentos, para portadores de necessidades especiais, com equipamentos e acessórios de acordo com a norma NBR 9050/ABNT.

Há largos corredores nas edificações, facilitando a locomoção e acesso aos vários ambientes.

Há locais de reunião com espaços reservados facilitando a acessibilidade. Equipamentos Há acesso a Equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, Internet e Intranet. A Univap, pela Portaria nº 6/R/2002, criou o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC com a finalidade de implantar a informatização do Sistema FVE – Univap de Educação, por meio de redes de comunicação.

O sistema implantado permite o acesso da comunidade acadêmica e acesso à Internet e Intranet em todos os campi e o atendimento ao artigo 47 - § 1º da LDB – lei 9.394/96, com acesso pelos estudantes aos programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, e aos recursos disponíveis e aos critérios de avaliação.

Graças à pós-graduação stricto sensu, a Univap conquistou o acesso ao portal da CAPES que é muito utilizado pelos estudantes de doutorado/mestrado e pesquisadores da Univap.

A Univap tem feito, ainda, investimentos significativos em recursos audiovisuais, tais como “data-shows”. Hoje, todas as Faculdades já contam com esses recursos audiovisuais.

O uso de data-shows já está generalizado nos anfiteatros, sendo que a grande maioria dos docentes já incorporou a nova tecnologia em suas aulas como recurso da aprendizagem.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

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7.2 Instalações Gerais

Resumo Global dos Campi

UNIDADES

TOTAL ACADÊMICAS ADMINISTRATIVAS USO COMUM

ÁREA DO ÁREA Salas de Aula Laboratórios

Biblioteca

Diretoria

Coord. Salas Secretaria Circulações Sanitários

Outras TERRENO CONSTRUÍDA Projetos e de de e/ou e e/ou

(m²) (m²) Auditórios Cursos Prof. Tesouraria Hall Vestiários

CAMPUS CASTEJÓN 8.337,00 6.554,36 2.345,09 576,59 524,10 51,21 168,00 67,97 196,99 1.219,04 187,74 1.217,63

CAMPUS PARAIBUNA 30.254,00 22.314,35 5.298,20 3.845,80 314,12 95,69 104,00 224,14 419,35 3.920,43 765,82 7.326,80

CAMPUS URBANOVA 5.821.469,00 269.625,99 32.647,07 27.773,43 2.200,81 2.926,05 679,60 1.469,39 2.499,66 18.463,32 4.096,47 176.870,19

CAMPUS VILLA BRANCA 63.785,32 21.117,13 5.631,57 1.263,96 555,44 179,46 114,39 264,16 404,87 4.675,18 571,91 7.456,20

CAMPUS AQUARIUS 8.541,94 14.428,30 3.684,72 1.137,98 748,02 203,28 269,16 288,07 242,17 3.176,80 490,83 4.187,27

CAMPUS CAÇAPAVA 100.000,00 4.200,74 1.452,70 465,78 86,65 151,46 0,00 66,66 338,02 1.251,93 189,21 198,33

CAMPUS CAMPOS DO JORDÃO 153.375,00 8.053,59 1.332,76 811,91 228,36 41,11 589,06 78,64 179,93 1.057,62 583,68 3.150,52

TOTAL 6.185.762,26 346.294,46 52.392,11 35.875,45 4.657,50 3.648,26 1.924,21 2.459,03 4.280,99 33.764,32 6.885,66 200.406,94

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7.3 Instalações gerais nos polos para educação a distância

A Univap Virtual A Univap obteve credenciamento para oferta de cursos a distância em nível de pós-graduação lato sensu através da Portaria nº. 125, publicada no DOU no dia 23 de janeiro de 2008. No dia 12 de dezembro de 2009, através da Portaria publicada no DOE Proc. 254/2009 o Colégio Técnico Antonio Teixeira Fernandes, um dos colégios do Sistema FVE-Univap de Ensino, obteve credenciamento para a oferta de cursos de Nível Médio na modalidade a distância. Ambos os pedidos de credenciamento previam somente polo no campus sede da Universidade. A Univap Virtual foi criada em 2006 com o objetivo de padronizar e estabelecer bases para a política e para a gestão da Educação a Distância na Instituição e oferecer às comunidade acadêmicas e corporativas os recursos didáticos e tecnológicos necessários para a oferta de cursos nas modalidades a distância, semipresencial e presencial. Suas principais ações abrangem:

Definição de políticas e metodologias para a oferta e gestão de cursos e disciplinas apoiadas pela nova tecnologia;

Capacitação de professores e técnicos para o uso pedagógico das novas tecnologias;

Promoção de suporte tecnológico ao ensino presencial;

Promoção da preparação de professores para criar conteúdos e atividades padronizadas para educação a distância;

Formação de professores tutores encarregados do atendimento aos alunos;

Desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à educação a distância;

Desenvolvimento e virtualização de conteúdos em parceira com as Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE;

Treinamento de técnicos que atuem nos serviços de secretaria e monitoria;

Desenvolvimento de pesquisas na área. A Univap Virtual desenvolveu uma metodologia de produção de conteúdo fortemente baseada em processos que garantem a qualidade final do projeto. A metodologia criada é centrada em cinco fases principais: análise, planejamento e desenvolvimento instrucional, pré-produção, produção e integração. Todas essas fases são acompanhadas pela equipe pedagógica que interage com os professores conteudistas desde o início do processo de seleção e desenvolvimento do conteúdo até a fase de integração e testes. Outra atribuição da Univap Virtual é a gestão do Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle) o qual está integrado aos sistemas de gestão acadêmica da instituição. A execução e a gestão acadêmica do curso/disciplina continuam sob responsabilidade das Faculdades, Instituto ou Colégios mantidos pela FVE.

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Estrutura Organizacional da Univap Virtual Visando o atendimento de todas as unidades acadêmicas e administrativas mantidas pela FVE, estrategicamente, a Univap Virtual é uma unidade ligada diretamente à Reitoria da Univap e sua estrutura organizacional interna é apresentada na Figura a seguir:

Direção

Secretaria e

Logística

Produção de

Conteúdo

Gerência

Tecnológica

Gestão

Acadêmica

Coordenação

de Cursos

Coordenação de

Disciplinas

Produção

Multimídia

Desenho

Instrucional

Desenho Gráfico

Programação e

Integração

Infraestrutura

Suporte

Áudio / Vídeo

Conteudista

e Tutor

Pesquisa

Diagramação/

Editoração

Conteudista

e Tutor

Revisão

Desenvolvimen-

to

Avaliação

Organograma Univap Virtual

Localização e Infraestrutura Com instalações, ocupando 260m2 de área privativa, a Univap Virtual está instalada dentro do Parque Tecnológico da Univap. O ambiente oferece uma área para pesquisa e desenvolvimento de software, para produção e revisão de conteúdo, uma sala para reuniões e um estúdio para produção e edição de som e imagem. A instalação da Univap Virtual dentro do Parque Tecnológico da Univap tem como principal objetivo promover a permuta de tecnologias e metodologias entre as empresas de cunho tecnológico instaladas no local. A Univap Virtual é provida de uma estrutura de hardwares e softwares visando a execução dos procedimentos necessários ao planejamento, construção, oferta e gestão de disciplinas/cursos ofertados na modalidade semipresencial e a distância. Tal estrutura conta com computadores servidores conectados a sistemas de geradores de energia para garantir o acesso ao sistema de

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EaD 24 horas por dia. O Centro de Tecnologia da Informação e da Comunicação (CTIC) é a unidade organizacional responsável pela rede de comunicação da Instituição. Os Números da EaD Alunos regularmente matriculados:

Alunos no curso de Especialização em Jornalismo Científico

Curso Jornalismo Científico 2008 2009 2010 2011 2012

Alunos Matriculados 28 25 25 9 -

Alunos ativos 28 17 13 7 -

Alunos concluintes - - 8 2 1

Alunos no curso Técnico em Meteorologia

Curso Técnico em Meteorologia 2012

Alunos Matriculados 150

Alunos ativos 149

Alunos concluintes -

Números de disciplinas abertas no Ambiente Virtual de Aprendizagem O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um sistema de gestão da aprendizagem que possibilita maior interação entre professores e alunos, além de facilitar o desenvolvimento de trabalhos, fóruns de discussões, execuções de tarefas com datas programadas, vídeos, entre outras atividades. A plataforma Moodle, uma das mais utilizadas no mundo, foi adotada pela Univap por sua simplicidade e eficiência no desenvolvimento dos trabalhos e de navegação para os novos usuários. A Univap começou a utilizar AVAs em 2003, sendo uma das primeiras Universidades da região a utilizar sistemas virtuais com intuito de disseminar e democratizar o acesso aos conteúdos educacionais. O AVA pode ser utilizado para o gerenciamento de cursos totalmente a distância, semipresencial ou como apoio aos cursos presenciais.

Disciplinas da Graduação abertas no AVA

2010 117

2011 345

2012 296

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Recursos Humanos A equipe da Univap Virtual caracteriza-se por ser multidisciplinar e composta por profissionais capacitados para defender o uso combinado e harmônico das tecnologias da informação e da comunicação. É importante considerar uma equipe composta por tantos profissionais quanto seja necessário para atender totalmente seu organograma e a demanda de tarefas impostas pela instituição. A quantidade de pessoas envolvidas na equipe varia de acordo com o projeto em andamento e a previsão orçamentária. Os profissionais envolvidos na elaboração e execução do curso/disciplina podem ser contratados pelo regime CLT, como prestadores de serviço ou como estagiários. Procedimentos visando a capacitação e atualização da equipe são planejados e aplicados periodicamente. A proposta de ampliação da equipe está diretamente ligada aos projetos previstos.

Recursos Tecnológicos Devido à pluralidade cultural e diversidade sócio-econômica que caracteriza os alunos de um curso a distância, é muito importante que a unidade responsável pela EaD esteja capacitada para produzir desde os mais avançados materiais didáticos em diversas mídias. Cada recurso utilizado – material impresso, vídeos, programas televisivos, radiofônicos, videoconferências, páginas web e outros – precisa ter sua própria lógica de concepção, de produção, de linguagem, de uso do tempo. A equipe da Univap Virtual deve defender o uso combinado e harmônico das tecnologias, desde que o aluno alvo tenha acesso à ela.

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345

296

0

50

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2010 2011 2012

Disciplinas da Graduação abertas no AVA

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7.4 - Bibliotecas: acervo serviços e espaço físico

Acervo

Livros - 2010 Livros - 2011 Livros - 2012

Áreas do Conhecimento Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 6127 10345 6.385 11.053 6676 11994

Ciências Biológicas 4387 8564 4.625 8.999 4906 9391

Engenharias 6700 9865 7.188 10.539 7291 10947

Ciências da Saúde 3640 6458 3.767 6.657 3841 6846

Ciências Agrárias 409 680 470 811 500 858

Ciências Sociais Aplicadas 16233 27083 17.432 29.186 17256 30693

Ciências Humanas 12496 18792 12.869 19.644 13301 20351

Linguística, Letras e Artes 14313 18961 14.875 19.912 15636 20911

Outros 1115 1826 1.180 1.925 1221 2006

Total 65420 102574 68.791 108.726 70628 113997

Periódicos - 2010 Periódicos - 2011 Periódicos - 2012

Áreas do Conhecimento Nacionais Estrangeiros Nacionais Estrangeiros Nacionais Estrangeiros

Ciências Exatas e da Terra 94 124 100 126 111 130

Ciências Biológicas 104 124 107 124 111 134

Engenharias 209 159 215 159 221 164

Ciências da Saúde 265 216 272 217 278 259

Ciências Agrárias 21 6 24 10 24 10

Ciências Sociais Aplicadas 605 145 644 151 665 155

Ciências Humanas 268 43 282 45 291 47

Linguística, Letras e Artes 88 28 90 29 93 29

Outros 194 41 205 41 205 44

Total 1848 886 1.939 902 1999 972

65.420 68.791 70.628

102.574 108.726

113.997

0

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40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2010 2011 2012

Crescimento do Acervo - Livros

Títulos

Exemplares

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Vídeos - 2010 Vídeos - 2011 Vídeos - 2012

Áreas do Conhecimento Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 101 108 101 108 138 145

Ciências Biológicas 47 52 48 53 85 90

Engenharias 43 47 50 54 50 54

Ciências da Saúde 25 27 25 28 26 29

Ciências Agrárias 4 4 5 5 5 5

Ciências Sociais Aplicadas 125 143 126 144 132 151

Ciências Humanas 144 150 157 163 179 185

Linguística, Letras e Artes 1185 1231 1.171 1.239 1179 1247

Outros 5 5 5 5 5 5

Total 1679 1767 1.688 1.799 1799 1911

CD Roms - 2010 CD Roms - 2011 CD Roms - 2012

Áreas do Conhecimento Títulos Exemplares Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 37 58 49 70 36 56

Ciências Biológicas 45 70 47 72 46 72

Engenharias 60 63 64 68 43 46

Ciências da Saúde 33 40 12 15 34 41

Ciências Agrárias 0 0 0 0 0 0

Ciências Sociais Aplicadas 44 68 45 72 53 78

Ciências Humanas 39 55 41 60 39 55

Linguística, Letras e Artes 101 135 101 135 101 135

Outros 30 41 46 61 28 39

Total 389 530 405 553 380 522

Utilização

Nome Tipo Wireless Assentos

disponíveis Empréstimos

Empréstimos entre

bibliotecas Comut Acervo

Biblioteca Central Universitária Sim 203 16501 43 0 99232

Biblioteca Setorial FEAU Universitária Sim 46 9043 47 0 16132

Biblioteca Setorial IPD Pesquisa Sim 34 948 59 18 4001

Posto de Serviço CTI Escolar Sim 84 10339 22 0 20899

Biblioteca Setorial FEA Escolar/Universitária Sim 71 3664 0 0 14982

Biblioteca Platanus Escolar/Universitária Sim 52 3720 0 0 2246

Biblioteca Setorial Villa Branca Escolar/Universitária Sim 109 4272 4 0 12213

Biblioteca Setorial Direito Universitária Sim 136 21860 0 0 15492

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Espaço físico

O Sistema FVE-Univap de Educação mantém o Sistema de Bibliotecas da Univap - SIBI, com uma Biblioteca Central no Campus Urbanova e sete Bibliotecas Setoriais. As instalações contam com um ambiente adequado para estudos individuais e em grupo. A Biblioteca Central oferece também aos usuários uma ampla sala de leitura, sala de multimídia com computadores ligados à Internet, sala de vídeo e cabines individuais de TV e vídeo. São mantidos convênios com bibliotecas e centros de documentação de outras instituições, permitindo assim uma melhoria na qualidade da informação oferecida. O acesso ao acervo é feito via terminais localizados próximos ao balcão de atendimento ou pela Internet, meios pelos quais os usuários podem também consultar ou renovar os empréstimos. O SIBI acessa o Portal de Periódicos da CAPES. Iniciado no ano 2000, o Portal oferece acesso ao texto completo de revistas científicas e tecnológicas, acesso às bases de dados referenciais e de

resumos, a patentes, estatísticas e importantes fontes de informação com acesso gratuito na Internet, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Atualmente conta com aproximadamente 11.419 títulos de periódicos.

Rede de informação

O conjunto de Bibliotecas da Univap utiliza o Sistema Pergamum, que gerencia todas as atividades desenvolvidas pelas Bibliotecas, e liga-se a mais de 220 Instituições, aproximadamente 2.500 bibliotecas em todo o Brasil (atualmente com uma unidade em Angola). O acesso ao acervo é feito pelo site: http://biblioteca.univap.br. A consulta ao acervo e a renovação podem ser feitos à distância, via computador. Para agilizar a pesquisa das dissertações e teses, o Sistema de Bibliotecas disponibiliza este tipo de material em texto completo. Políticas institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo e formas de sua operacionalização. A atualização do acervo é feita com base nas solicitações dos diretores, dos coordenadores de cursos, professores e alunos. A FVE-Univap tem como prática destacar uma verba significativa em seu orçamento para custeio e atualização do acervo de suas Bibliotecas.

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Empréstimos efetuados em 2012

Empréstimos

Circulação de materiais 2012

CTI Platanus Central FEAU IP&D Direito Aquarius Villa Branca

10339 3720 16501 9043 948 21860 3664 4272

Devoluções 10331 3686 16363 8959 964 21857 3615 4250

Renovações pela Internet

372 1141 12781 6467 454 11284 2209 2832

CTI – Colégio Técnico Industrial FEAU – Faculdade de Engenharia Arquitetura e Urbanismo IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Aquarius – Campus Aquarius (Faculdade de Educação e Artes) Platanus – Campus Platanus - Campos do Jordão Villa Branca – Campus Villa Branca - Jacareí

A Biblioteca Central conta com um serviço terceirizado de fotocópias e outros serviços especializados. O setor de novas tecnologias pela TV Univap mantém um grande acervo de entrevistas, reportagens, videoconferências.

7.5 Bibliotecas dos polos para educação a distância: acervo, serviços e espaço físico

O sistema de bibliotecas da Univap tem todo o acervo disponível de forma eletrônica remota, e está plenamente interligado com as principais redes de comunicação e sistemas de informação de todo o mundo. O acesso pode ser efetuado pelos alunos a qualquer hora do dia. A Univap possui bibliotecas em todos os seus seis campi, todas elas interligadas. Além disso, as bibliotecas utilizam o sistema Pergamum ligado a 106 instituições, com aproximadamente 750 bibliotecas que trabalham de forma cooperativa. Acesso em linha ao catálogo do acervo da Univap: Internet; Bireme; CCN; BL; Scielo – Scientific Electronic Library Online; EBSCO – Academy Search Elite. Esta base de dados multidisciplinar oferece o texto completo de cerca de 2.050 revistas acadêmicas, incluindo cerca de 1.500 títulos analisados por especialistas.

Em todos os níveis de ensino, as ementas das disciplinas deverão prever a abordagem das principais publicações disponíveis eletronicamente. O acervo físico de livros estará também disponível aos alunos, que poderão receber cópias de parte (dentro dos limites da Lei de Direito Autoral) das obras, assim como acessar artigos disponíveis na Internet por meio de links sugeridos pelos professores-conteudistas. Caso a aluno necessite consultar um volume inteiro, o mesmo poderá solicitar à biblioteca seu envio através do sistema de correios. As despesas de devolução do volume deverão ser assumidas pelo aluno.

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8 Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional

8.1 Coerência do planejamento e da avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional com o estabelecido em documentos oficiais.

A Univap tem avaliado seu próprio trabalho desde a década de 90. A primeira avaliação, conduzida por um avaliador externo, foi realizada em1996 pelo Prof. Dr. Marco Antonio G. Cecchini, ex-reitor do ITA, Instituto Tecnológico da Aeronáutica. A segunda avaliação foi feita por designação do Reitor, conforme Resolução nº 1/CEPE/97, que encarregou a Comissão Permanente de Autoavaliação, então estabelecida, para elaborar e encarregada de elaborar um Relatório de Avaliação. Essa Comissão, sob a presidência do Prof. Dr. Antonio de Souza Teixeira Júnior, apresentou o relatório em 1998. Para subsidiar uma Comissão de Avaliação Externa Internacional, o Reitor designou, em 1999 uma nova Comissão, sob a presidência do então Vice-Reitor Prof. João Luiz Teixeira Pinto. Essa comissão concluiu o relatório em dezembro de 1999. O relatório desta última comissão serviu de base para a Comissão Externa Internacional que, sob a orientação do Prof. Dr. Heitor Gurgulino de Souza, foi composta pelos seguintes avaliadores:

- Philip Coombs – USA - Alain Bienaymé – França - Thomas Sinkjaer – Dinamarca - S. Chidambaranathan – Índia

Em 2002, através da Portaria nº 8/R/2002 foi criada a Comissão de Avaliação de Cursos de Graduação, vinculada à Pró-Reitoria de Avaliação, criada em 2001, com a finalidade de colaborar com os coordenadores de cursos na elaboração das propostas pedagógicas dos cursos e de conduzir a Autoavaliação.

Em maio de 2004, mediante Portaria nº 27/R/2004, foi constituída a primeira Comissão Própria de Avaliação – CPA da Univap. Em dezembro do mesmo ano foi cadastrado o Projeto de Autoavaliação, no INEP, e dado início aos procedimentos avaliatórios, sempre à luz da Comissão Própria de Avaliação. De 2004 em diante várias comissões Próprias de Avaliação tem levado adiante a tarefa da Autoavaliação institucional.

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8.2 Autoavaliação Institucional

A necessária articulação entre o PDI da instituição e a Autoavaliação está presente no reconhecimento pela Univap de que a qualidade da Educação Superior envolve todas as funções e atividades inerentes à tríplice-função de uma universidade: ensino, pesquisa e extensão.

Conforme plano de avaliação enviado ao INEP em 2004, a autoavaliação da Univap iniciou-se com os objetivos de produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade. Com esses objetivos, os princípios que a autoavaliação da instituição têm obedecido na condução de suas atividades são os de transparência, participação, relevância, rigor científico e ética. A visão de autoavaliação da instituição tem incorporado principalmente a função formativa no sentido de fornecer subsídios para decisões acadêmicas e administrativo-financeiras que se mostrarem necessárias para a superação de obstáculos ao pleno desenvolvimento da missão institucional. Com esse objetivo, as principais estratégias utilizadas para o levantamento de dados que permitem atingir os objetivos da avaliação tem sido a análise dos resultados do ENADE e os conceitos decorrentes atribuídos à instituição e cursos, o Censo de Educação Superior do INEP, o processo e resultados do vestibular, os instrumentos de avaliação aplicados internamente para professores, alunos e funcionários e a avaliação de egressos. Dados institucionais relativos à sustentabilidade financeira, atividades de pesquisa e extensão, atividades culturais e de filantropia são também levantados periodicamente e a partir de indicadores, na própria instituição. A CPA tem continuamente se dedicado à sensibilização dos atores institucionais em relação à importância da participação na autoavaliação. A autoavaliação realizada pela CPA envolve toda a instituição, mas os dados são utilizados pelas unidades. As avaliações resultantes são disponibilizadas no site da Univap:

http://www.univap.br/univap/pro_reitorias/cpa/resultado.php

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A atual Comissão Própria de Avaliação – CPA, designada em outubro de 2012, pelo Reitor da Universidade do Vale do Paraíba-Univap tem a seguinte composição:

Nome Representação

Maria Tereza Dejuste de Paula, Prof.ª Dr.ª FEA - Presidente da Comissão

Evanize Visigalli – Prof.ª Me. FCSAC – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação

Josane Mittman, Prof.ª Dr.ª – (FCS) FCS – Faculdade de Ciências da Saúde

Maria Aparecida C. R. Papalli, Profª Drª IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento

Sergio Reginaldo Bacha, Prof. Dr. FD – Faculdade de Direito

Moacir de Souza Prado, Prof. Me. FEAU – Faculdade de Engenharias Arquitetura e Urbanismo

Alberto Eugênio Canhoto Corpo Técnico-Administrativo

Cínara Pinto da Cunha Giglio Corpo Técnico-Administrativo

Valquíria A. Saraiva de Moraes Corpo Técnico-Administrativo

Cláudia Luísa Ribeiro Ferreira Corpo discente

Alberto Adade Filho, Prof. Dr. Sociedade Civil Organizada

Janaína Costa Dias Sociedade Civil Organizada

Resumo das atividades da CPA (2008-2011)

Ano Atividade

2008

29 de Feveriro: Reunião da Reitoria com a comunidade acadêmica para apresentação do resultado da Avaliação Institucional – “Conceito 5” 5 e 12 de Março reuniões convocadas pela Reitoria para análise e encaminhamentos aos quesitos avaliados e futuras intervenções para busca constante da qualidade acadêmica. Acompanhamento a 4 comissões de Avaliação do MEC que vieram visitar o Campus Platanus (Campos do Jordão), para autorização de Cursos. 23 de Abril - Apresentação do Plano de Trabalho atualizado da PRA.

2009

Renovação da CPA – através da Portaria 09/R/2009. 5 Reuniões CPA Maio - acompanhamento de Comissão de Avaliação do MEC na visita ao Campus Platanus (Campos do Jordão), para autorização do curso de Direito. A partir 2º semestre, os questionários de autoavaliação foram adaptados e diferenciados de acordo com: disciplinas teóricas, com atividades práticas em laboratório, estágio curricular e trabalho de conclusão de curso. Esses foram implantados no sistema on-line.

2010

Renovação da CPA – através da Portaria 01/R/2010. 6 Reuniões CPA Fevereiro - Finalização do Relatório dos Resultados da Avaliação Docente/Aluno On-line e disponibilização no site da CPA Março - Reunião da Comissão de Avaliação Institucional com a CPA. Abril - Reunião da Comissão de Avaliadores do Curso de Nutrição com a CPA. E acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Farmácia. Maio - Afastamento definitivo da Profª Drª Elizabeth Moraes Liberato, Pró-Reitora de Avaliação e Presidente da CPA e designação da Profª Maria Angélica Gargione Cardoso, Pró-Reitoria de Avaliação e a Presidência da CPA. E acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Química Bacharelado. Agosto – Reformulação dos questionários de Autoavaliação Docente/Discente on-line. Outubro - Acompanhamento à Comissão de Avaliadores do Curso de Química Licenciatura. Novembro – Acompanhamento/Reunião da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso de Biomedicina. Disponibilização de link para sugestões/observações em relação a autoavaliação.

2011

Janeiro - PRA – Tabulação dos dados da Avaliação, respondida voluntariamente, pelos Alunos Formandos no 2º Semestre/2010. Leitura das Atas dos Cursos – 2º semestre 2010. Fevereiro - Finalização do Relatório dos Resultados da Avaliação Docente/Aluno On-line e disponibilização no site da CPA. Março - Inserção das disciplinas que serão avaliadas por docentes/alunos no 1º

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semestre/2011. Abril - Dia 20: Envio de E-mail aos membros da CPA solicitando leitura prévia do Relatório de Autoavaliação para correções/sugestões. Dia 25: Reunião extraordinária da Comissão de Avaliadores do MEC com a CPA para Reconhecimento do Curso de Curso de Rádio e TV. Dia 25: Reunião ordinária para aprovação do Relatório de Autoavaliação, atualizado. Dia 30: Postagem do Relatório de Autoavaliação no site do MEC. Conferência das disciplinas que serão avaliadas por docentes/alunos no 1º semestre/2011. Maio - Dia 12: Abertura no sistema Docente/Aluno on-line dos questionários de Avaliação 1º Semestre/2011. Junho - Envio de e-mail para coordenadores de cursos de graduação solicitando cópia das atas reuniões realizadas com alunos e docentes. Agosto - De 3 a 5: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso de Engenharia de Alimentos. Dia 4: Das 16 às 17hs reunião com Comissão de Avaliadores do MEC, para reconhecimento do Curso. De 24 a 26: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para reconhecimento do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia. Dia 25: - Das 15hs às 16hs – Reunião ordinária da CPA. Apresentação da nova composição da CPA – Resolução Nº 27/CIUS/2011. Apresentação do novo PDI. Relatório de Autoavaliação 2010. - Das 16 às 17hs reunião com Comissão de Avaliadores do MEC, para reconhecimento do Curso. Dia 9: Recebimento da Publicação de renovação de reconhecimento dos cursos: Ciências Contábeis, Portaria 315 de 02/08/2011, e Ciências Biológicas - Licenciatura e Bacharelado, Portaria 307 de 02/08/2011 - Bacharelado e Portaria 308 de 02/08/2011 - Licenciatura. Dia 10: Recebimento do Relatório de Avaliação do MEC para Reconhecimento do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental. Dia 22: Publicação da Resolução 27/CIUS/2011, que nomeia/substitui membros da CPA. Dia 30: Recebimento do Relatório de Avaliação do MEC para Reconhecimento do Curso de Tecnologia em Gastronomia. Setembro - Dia 15: Entrega do Relatório resumido das atividades da CPA no 1º Semestre/2011, para Reitoria. Outubro - Dia 19: Reunião ordinária da CPA. Resultados da Avaliação Docente/Discente 1º Semestre 2011. Resultado da Pesquisa de Avaliação Funcionários Técnico-Administrativo/Professores. Questionário de Avaliação para alunos de último período. Autoavaliação da Coordenação. Avaliação dos Coordenadores pelos Diretores. Visita in loco da Comissão Avaliadora do MEC para o curso de Turismo. Dia 1º: Abertura do questionário de Avaliação Docente/Discente. De 16 a 18: Acompanhamento da Comissão Avaliadora do MEC para renovação de reconhecimento do Curso de Turismo. Novembro - Dia 22: Envio de questionários de: Avaliação da coordenação pelos Diretores. Autoavaliação da Coordenação para coordenadores de curso. Dezembro - Dia 6/12: Envio de e-mail para os Diretores de análise comparativa dos CPCs dos cursos avaliados no ENADE 2010. Recebimento das Atas de Reuniões dos Cursos/2011.

2012

Nomeação da Comissão por Portaria do Reitor (Nº 31/R/2012) Instalação da Comissão e primeira reunião Formação de sub-comissões para estudo e reformulação de instrumentos de avaliação Reuiões das Comissões para reformulação dos instrumentos Aplicação do instrumento de avaliação pelos alunos Palestras com todas as Faculdades para discussão e reflexão sobre os resultados dos cursos nas edições do exame ENADE

A atual CPA instalada em outubro de 2012 deliberou sobre a revisão dos instrumentos de avaliação de professores pelos alunos, de professores e corpo-técnico administrativo. Foram formadas sub-comissões encarregadas de estudar e propor reformulações nos instrumentos afim

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de torná-los mais afinados com os objetivos da avaliação e mais capazes de contribuir para a compreensão do processo de ensino na universidade. Embora com o conhecimento dos limites e das possibilidades da avaliação tendo o aluno como avaliador, a avaliação pelo aluno tem sido realizada na instituição desde o início da primeira década de 2000 e já passou por várias reformulações. O instrumento atual procura levantar, por disciplina, aspectos relativos ao planejamento, prática pedagógica e avaliação utilizados pelo professor, qualidade do relacionamento estabelecido entre os alunos e aluno professor e condições do ensino. Algumas questões do instrumento solicitam do aluno uma autoavaliação quanto a sua capacidade de acompanhamento do curso, condições de estudo e dados de variáveis que tem relevância para o seu desempenho na disciplina como o exercício de trabalho remunerado. A última versão modificada do instrumento incluiu questões abertas nas quais os alunos podem expressar-se livremente e, assim, apontar aspectos não previstos nas questões fechadas. A adesão dos alunos ao instrumento disponível on-line na última avaliação de 2012, que é voluntária, foi de 49% ou 1815 alunos. A avaliação dos professores para o segundo semestre de 2012 foi aplicada em março de 2013 e os resultados estão ainda sendo processados. Os resultados da avaliação tendo o aluno como avaliador são obtidos por disciplina e, portanto, podem ser utilizados no nível de cada disciplina. Podem, entretanto, ser globalizados no nível dos cursos, faculdades e da universidade. Apresenta-se abaixo alguns resultados da última avaliação realizada pelos alunos, no nível da universidade, o que possibilita uma visão geral sobre como os alunos tem experienciado o ensino. Algumas variáveis dos alunos importantes para o seu desempenho foram avaliadas pelo instrumento na forma de autoavaliação. Os resultados indicaram que 80,25% dos alunos respondentes exercem atividades remuneradas fora da universidade e 26% relataram que esse trabalho sempre ou quase sempre tem prejudicado o esforço que precisam dispender para a aprendizagem na disciplina avaliada. Entre os respondentes, 15,2% declararam que, por falta de interesse, não dedicaram o esforço necessário para o sucesso na aprendizagem da disciplina avaliada e 17,65% afirmaram terem sido assíduos nas aulas da disciplina apenas algumas vezes ou raramente. No que se refere ao processo de ensino os gráficos abaixo mostram os resultados de algumas variáveis abordadas no instrumento de avaliação das disciplinas pelo aluno. No que se refere à didática e práticas de avaliação do professor, no seu conjunto, e de maneira geral, os resultados mostram que o processo se desenvolve de maneira favorável à aprendizagem dos alunos, embora indique que apoio pedagógico ao professor pode ajudar a melhorar.

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54,57%

25,90%

11,93% 7,60%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

Os conteúdos foram desenvolvidos com clareza para a compreensão dos alunos? (N=1815)

62,55%

20,97%

9,81% 6,67%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor esclareceu adequadamente as dúvidas e questões a ele apresentadas sobre os conteúdos?

(N=1815)

59,96%

21,11%

11,06% 7,86%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor utilizou recursos (exemplos, projetos, problemas) para relacionar a teoria e a prática?

(N=1815)

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63,86%

19,57%

8,68% 7,89%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor demonstrou interesse pela aprendizagem de todos os alunos? (N= 1815)

56,42%

21,01%

11,11% 11,46%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor orientou os alunos a partir dos erros demonstrados por eles na avaliação? (N=1815)

70,19%

16,66%

6,83% 6,32%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor demonstrou avaliar todos os alunos com justiça e imparcialidade? (N=1815)

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No que se refere à relação professor aluno, condição importante para a aprendizagem, o gráfico abaixo mostra que essa relação tem se desenvolvido de maneira a favorecer a aprendizagem dos alunos na instituição como um todo embora seja sempre necessário apoio ao professor.

65,31%

20,11%

8,36% 6,22%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

As avaliações realizadas foram coerentes com o que foi ensinado?

76,21%

16,10%

4,95% 2,73%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

A relação dos alunos com o professor foi respeitosa?

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

Sempre Quase sempre Algumas vezes Raramente

O professor foi assíduo e pontual às aulas?

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O segundo instrumento aplicado aos alunos como avaliadores, no caso os formandos, foi respondido por 415 alunos e revelou que 72.4 deles consideraram como bom ou excelente o conteúdo das disciplinas que cursaram; 77,4% consideraram o estágio curricular que realizaram durante o curso como excelente ou bom; 68.3% consideraram as atividades como seminários, palestras e oficinas como excelentes ou boas; 71% consideraram como excelente ou boa a aquisição de cultura geral durante o curso, 74.8% consideraram as aulas do curso que estão terminando como excelentes ou boas e 21.3% como regulares. No que se refere à preparação dos professores do curso, 75,5% consideraram esta como excelente ou boa e 20.10% como regular. Quando questionados sobre a vivência de ser aluno na Univap 78.45% declararam como excelente ou boa e 17% como regular. Quanto ao exercício de trabalho, 48,55% declararam estar realizando atividade remunerada com vínculo empregatício e 20,29% estágio remunerado. Desses, 63,44% declararam estar atuando na área do curso que está concluindo. Quanto à formação para a educação continuada, apenas 3,86% dos alunos declararam não pretender continuar estudando após a graduação, o que pode ser considerado um resultado positivo, pois a aspiração de educação permanente/continuada deve ser desenvolvida dentro dos cursos de graduação da Univap. De maneira geral os resultados das avaliações realizadas pelos alunos no segundo semestre de 2012 indicaram que estes percebem o processo de ensino como um todo como desenvolvido de maneira a atender a critérios relevantes. A instituição, entretanto, tem-se preocupado em aumentar cada vez mais esse atendimento e procurado apoiar os docentes na sua tarefa. A par das avaliações relacionadas ao ensino foram também feitos levantamentos de dados sobre o contexto educacional do município e região em que a Univap se insere, a partir, principalmente, de dados do Censo do Ensino Superior do INEP. Os resultados desses levantamentos têm sido relevantes para a compreensão do processo interno a partir do processo externo à instituição.

8.3 Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações

A CPA tem planejado suas ações pautadas nos seguintes aspectos:

I- Busca da melhoria da gestão acadêmica baseada no PDI. II- Acompanhamento dos resultados das Avaliações Externas, realizadas pelas

Comissões de Especialistas para reconhecimento e recredenciamento de cursos, sendo atendidas as recomendações feitas pelos avaliadores.

III- Estudo e discussão do instrumento de avaliação ENADE e acompanhamento de sua aplicação e resultados.

Antes do término de cada semestre, é disponibilizada uma avaliação para todos os alunos, professores e coordenadores, pelo sistema on-line site: www.univap.br/cpa ou via e-mail.

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Os resultados do questionário de avaliação dos alunos são discutidos pelos coordenadores de curso juntamente com o Diretor da Faculdade, a fim de se identificar potencialidades e fragilidades e trabalhar em recomendações para a superação das dificuldades encontradas, avançando no processo de autoavaliação. Paralelamente, são feitas reuniões da coordenação com o corpo docente e discente e são discutidas eventuais necessidades de mudanças.

Além destes questionários, para o acompanhamento do processo da aprendizagem, são avaliados os relatórios de notas, gerados por disciplina, para análise do desenvolvimento acadêmico dos alunos. Esses relatórios também são usados como um dos parâmetros em relação ao método de ensino adotado pelo professor responsável pela disciplina. Esta avaliação, realizada pelo coordenador do curso, ocorre após o lançamento de notas, para análise global do desempenho dos alunos.

Ao longo do semestre, também são realizadas reuniões com representantes de turmas, alunos, professores e colegiado, permitindo uma autoavaliação constante do curso.

O processo de autoavaliação também compreende o acompanhamento do resultado do Enade. No segundo semestre de 2012 foram feitas reuniões com os professores, coordenadores e diretores de todas as faculdades da Univap e apresentados para discussão os resultados do ENADE dos últimos anos, atentando-se particularmente para o perfil demográfico e acadêmico revelado pelos resultados do exame e pelo questionário dirigido aos alunos. Foi também realizada uma reunião no IP&D para análise do Ranking Universitário Folha (RUF) que se constituiu em uma avaliação externa independente, mas que trouxe a possibilidade de comparação da Univap com outras instituições no que se refere à pesquisa e que revelou um expressivo perfil de desempenho da instituição quando comparado a outras instituições particulares do Estado de São Paulo e do Brasil. As discussões ocorridas nas reuniões acima levaram a reflexões, questões e proposições dos professores sobre o processo de ensino em curso nas várias faculdades. Como resultado das avaliações internas a coordenadoria de avaliação iniciou no segundo semestre de 2012 o planejamento de ações voltadas para a formação pedagógica dos professores da Universidade. Partindo do fundamento de que a qualidade do processo de ensino depende da formação do docente não apenas no conteúdo que ensina mas, também, nos saberes de como ensinar esse conteúdo, estão previstas palestras, materiais e encontros com foco nos saberes necessários ao professor para um bom ensino. É propósito do sistema de avaliação em curso na instituição utilizar os resultados do questionário aplicado aos alunos e daquele aplicado ao professor como orientadores de ações formativas voltadas para o professor e processo de ensino.

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9 Políticas de atendimento aos discentes

9.1 Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais.

Seguindo a Diretriz 14 do PDI, “O Sistema Univap de Educação Superior deve criar um clima institucional de suporte ao estudante, favorecendo o seu acesso às informações e aos recursos oferecidos pela universidade, bem como prover um atendimento acadêmico e administrativo ágil e de qualidade.” Nesse sentido, o discente dispõe de:

Portal da Universidade

Tudo Aqui

Sistema Aluno on Line

Coordenação de Curso

Direção de Faculdade

Pró-Reitoria de Graduação, Educação Continuada e Avaliação

Setor de Bolsas de Estudo e Projetos Assistenciais na área da Educação

Secretaria Geral

Ouvidoria

Revista Univap

Jornal “Diálogo”

Portal da Universidade

O Portal Univap, disponível à comunidade, foi estruturado a partir de pesquisas sobre usabilidade, navegabilidade e arquitetura de informação, resultando em um visual moderno e mais canais de comunicação e informação com o público interno e externo. São mais de 2.500 páginas, as quais disponibilizam aos usuários informações sobre o ensino em todos os níveis, a infraestrutura de seus campi, as pesquisas acadêmicas e a forte interação da Universidade com empresas tecnológicas e com o mercado de trabalho. Além disso, devido à integração do novo Portal aos sistemas de gestão da instituição, os alunos da Univap têm acesso direto a diversos serviços on-line.

As principais funcionalidades do novo Portal são:

- mais de 2.500 páginas com informações relevantes, principalmente para as pessoas que buscam conhecer a Universidade, seus cursos e sua infraestrutura;

- os programas de bolsa de estudo e incentivo social estão sempre em destaque, bem como as oportunidades de estágio e emprego;

- a visualização das páginas independe da configuração do vídeo ou do navegador do usuário;

- cada unidade da Univap pode escolher em que área do Portal deseja publicar sua notícia;

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- a listagem dos cursos ativos, do corpo docente, matriz curricular e ementas dos cursos de graduação são geradas automaticamente com base nos dados armazenados no sistema de controle acadêmico;

- os serviços on-line disponíveis na Instituição e as ferramentas de buscas são acessados rapidamente na página principal;

- existe um canal de comunicação direta com o a Ouvidoria da Univap; - a navegação de cada usuário é monitorada, o que possibilita a análise estatística

das informações procuradas; - está disponível uma ferramenta para o gerenciamento de estágios ofertados por

empresas, administrada pela Pró-Reitoria de Integração Universidade- Sociedade.

Desde 1993 a Universidade do Vale do Paraíba – Univap detém o domínio www.univap.br e, ao longo dos anos, vem atualizando e modernizando a forma e o conteúdo de suas informações. A partir de 2011 foi lançada uma nova versão do Portal com nova tecnologia de desenvolvimento visando a inclusão e a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais.

Tudo Aqui

A Secretaria de Atendimento ao Aluno – Tudo Aqui, da Univap – Universidade do Vale do Paraíba, atua como veículo de informação entre a Instituição e os alunos, atendendo também aos demais departamentos da Universidade e à comunidade em geral. Qualidade e agilidade no atendimento educacional, visando sua maior satisfação e contribuindo para que a Univap se fortaleça cada vez mais como uma Instituição Educacional é o objetivo do Tudo Aqui. Estão sob sua responsabilidade serviços como: informações, solicitações através de requerimentos acadêmicos e auxílio aos departamentos internos nas informações sobre documentações escolares e cursos. O Tudo Aqui foi criado para facilitar o atendimento escolar e preservar a confiabilidade, os padrões éticos elevados, o respeito mútuo, a compreensão e a integridade das relações alunos/Univap; disponibilizar os serviços para atender às necessidades dos alunos em termos de horário, interesses e economia de tempo e esforço; estimular e valorizar a qualidade dos auxiliares administrativos, mantendo-os capacitados para trabalhar em um clima de confiança mútua, responsabilidade e espírito de solidariedade; utilizar-se adequadamente das novas tecnologias de informação e comunicação, permitindo a agilização dos serviços educacionais e uma gestão empreendedora e inovadora.

A Univap contratou a acessória da Fundação Getúlio Vargas para estudos e implantação de grandes projetos em áreas prioritárias da gestão acadêmica. Um dos projetos desenvolvidos em 2012 referiu-se ao Tudo Aqui. O projeto da FGV visou buscar a modernização e facilitar o acesso de alunos e usuários aos diversos serviços prestados pela FVE/Univap, através da transparência e da desburocratização dos procedimentos, visando a qualidade e racionalização de custos e tempo no atendimento.

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Estima-se que estes Projetos sejam concluídos nos próximos 8 meses, o que exigirá um grande esforço da instituição no sentido de produzir diagnósticos e criar novos procedimentos nestas diversas áreas. Como Segue:

Conteúdo da nova página Web: Classificação das informações no link: Aluno On-line Acadêmico/Financeiro para a Graduação e Pós-graduação. A classificação para acesso às solicitações e informações, deverá ser a seguinte: - Página inicial- Notícias, Portarias, assuntos gerais de interesse do aluno. - Assuntos acadêmicos - Todas as solicitações acadêmicas via Web; todas as informações

sobre as solicitações acadêmicas presenciais. - Assuntos financeiros - Boletos; Descontos; Negociações; Isenção de parcelas; todas as

informações sobre solicitações presenciais financeiras; outras subclassificações que se fizerem necessárias para inserir corretamente as solicitações e informações abaixo definidas.

- Bolsas de estudo - Financiamentos - Isenção do processo seletivo - Matrícula - Rematrícula - Transferências - Contatos - Outras que se fizerem necessárias

Solicitações presenciais de serviços:

- Acordo de Cooperação de Estágio: Esta solicitação ocorre quando o aluno está tentando estágio em empresa ou instituição ainda não conveniada.

- Depois do deferimento, o aluno deve comparecer no Tudo Aqui para retirar o acordo assinado.

- Análise de matrícula por graduação: Ocorre quando o aluno graduado deseja fazer nova graduação.

- Apressamento do diploma: O aluno deve comparecer no Tudo Aqui e apresentar justificativa para o pedido.

- Cancelamento de matrícula: Ocorre apenas quando o aluno não frequentou as aulas. - Desligamento de curso: O aluno deve comparecer no Tudo Aqui para solicitar o

desligamento e expor os motivos que o levaram a solicitar o desligamento. - Devolução de valores pagos: O aluno pode solicitar a devolução nas seguintes situações:

a) Quando é efetuado o cancelamento da matrícula; b) No desligamento do curso; c) Quando o aluno obtém uma bolsa retroativa, após ter pago uma ou mais parcelas.

- Exame de Proficiência de línguas: O aluno deve comparecer no IP&D para agendar o exame.

- Proposta Financeira: O aluno inadimplente deve comparecer no Tudo Aqui para negociação da dívida, que poderá ser em até 6 (seis) parcelas. Acima de 6 (seis) parcelas, o aluno será encaminhado ao escritório terceirizado para efetuar negociação.

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- Proposta de TCC: O aluno deve entregar a proposta diretamente na Direção da Faculdade que estiver cursando.

- Remanejamento de valores pagos (*): No caso de bolsa retroativa, o aluno pode solicitar

o remanejamento dos valores já pagos para as futuras parcelas. Deve apresentar no Tudo Aqui os boletos pagos.

- Retificação de nome: O aluno pode solicitar nos seguintes casos: a) Mudança de nome

em virtude de casamento e/ou divórcio. b) Mudança de nome decorrente de reconhecimento legal de paternidade; c) Mudança de nome deferida legalmente, averbada em cartório, solicitada em virtude de constrangimento.

- Seminários: O aluno deve entregar Relatórios/Certificado diretamente na Direção da Faculdade que estiver cursando.

- Trancamento de matrícula no curso: Comparecer no Tudo Aqui para assinar o requerimento.

- Transferência para outra Instituição - Portaria 230: Publicar na Web a Portaria nº. 230, de 9/3/07 ou link, caso já exista no site. Ocorre quando o aluno deseja se transferir da Univap para outra instituição.

- Visita Técnica: O aluno deve entregar Relatórios/Certificado diretamente na Direção da Faculdade que estiver cursando.

Solicitações de serviços e documentos via Web

- Aditamento de Bolsa Reembolsável ou prorrogação do prazo: - Antecipação de disciplinas: - Apostilamento do diploma: - Aproveitamento de disciplina (interna): - Aproveitamento de disciplina (externa): - Cancelamento de disciplina-Graduação: - Cancelamento de disciplina – Pós Graduação: - Cartão de identificação - crachá (2ª via): - Contagem de créditos (Stricto Sensu): - Desconto Portaria: - Desconto ex-aluno: - Dissertação / Tese: - Exame de suficiência: - Inclusão/Retificação de notas - Inscrição em Disciplinas Pendentes de Período Anterior (PPAs): - Isenção de Parcelas: - Matrícula fora do prazo: - Mudança de turno/turma: - Programa de disciplina (por disciplina): - Prova substitutiva: - Reabertura de matrícula: - Reanálise de currículo: - Reconsideração de Bolsas: - Reconsideração de Descontos: - Retificação de faltas:

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- Revisão de exame: - Revisão de prova: - Transferência entre cursos (interna) - Tratamento especial:

DOCUMENTOS: todos os documentos emitidos pela instituição e que, necessariamente, precisam ser assinados deverão ser retirados no local indicado na Web.

- Atestado de promoção - Boletim (2ª via) - Boleto Bancário (2ª via): - Certidão de colação de grau (2ª via): - Certidão de estágio: - Certificado de conclusão da Especialização e respectivo registro - modelo simples: - Certificado eletrônico de conclusão da Especialização com assinatura digital e respectivo

registro (2a via): - Certificado impresso de conclusão da Especialização e respectivo registro (2a via): - Certificado de conclusão (Especialização) e respectivo registro - modelo simples: - Diploma eletrônico com assinatura digital e respectivo registro - Cursos de Graduação (2a

via): A solicitação pode ser feita pelo aluno via Web. Entretanto, se o aluno não puder comparecer no Tudo Aqui para retirar o diploma, a solicitação deverá ser feita no Tudo Aqui por procuração.

- Diploma eletrônico com assinatura digital e respectivo registro - Cursos de Pós-Graduação (2a via):

- Diploma impresso e respectivo registro - Cursos de Graduação (2a via): - Diploma impresso e respectivo registro - Cursos de Pós-Graduação (2a via): - Diploma impresso e respectivo registro - Cursos de Graduação e Pós-Graduação: Para

aluno que recebeu o CD e não recebeu o diploma em papel. É gratuito. Hoje o aluno recebe ambos juntos.

Sistema “Aluno On Line”

Todos os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação têm acesso ao Sistema “aluno on line”. Este sistema permite ao aluno consultar via internet (portanto de qualquer local) todas as informações relativas à sua vida acadêmica, tais como: horários, notas, faltas, histórico, impressão do boleto entre outros, bastando para isso acessar pelo link situado na página principal do site da Univap munido de seu número de matrícula e senha pessoal, que inicialmente é o número do RG do aluno. O Sistema “aluno on line” deve ser utilizado frequentemente pelo aluno, principalmente para estar atualizado em relação à sua vida acadêmica e assim solicitar providências (via abertura de processo no Tudo Aqui) tão logo perceba qualquer divergência de informação ali contida, evitando a perda dos prazos fixados no Calendário Acadêmico de sua respectiva Faculdade.

A utilização do Sistema “aluno on line” também minimiza consultas pessoais à administração do curso, evitando assim sobrecarga nos pontos de atendimento e, consequentemente, diminuindo o tempo de espera de atendimento ao aluno.

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Coordenação de curso

Os cursos das Faculdades são coordenados por um professor responsável pela sua gestão acadêmica. Esse profissional mantém diálogo permanente com os alunos e professores informando-os a respeito dos procedimentos escolares, esclarecendo dúvidas e fazendo os encaminhamentos necessários para que eventuais problemas sejam solucionados.

Direção de Faculdade

A Direção da Faculdade é um órgão administrativo de coordenação, fiscalização e supervisão das atividades da unidade de ensino, com o objetivo de promover a harmonização dos interesses dos cursos nela congregados, planejar as necessidades de recursos humanos e materiais, captar recursos para a faculdade junto à administração superior da Universidade, fomentar a realização de eventos técnicos, científicos e culturais, e atuar como instância recursal das decisões oriundas das Coordenadorias de curso.

Pró-Reitoria de Graduação, Educação Continuada e Avaliação

A Pró-Reitoria de Educação Superior e Educação Continuada tem por objetivo promover a coordenação da gestão acadêmica da educação superior e da educação continuada da Univap, bem como das atividades de avaliação. Para tanto, trabalha de forma participativa e harmoniosa com as Faculdades e Unidades de Ensino Superior que integram o Sistema FVE-Univap.

A Pro-Reitoria em tela se responsabiliza pela Coordenadoria de Educação Continuada – CEC da Univap, tendo como patrocinadores nos programas de pós-graduação lato sensu as Faculdades da Univap e a Coordenadoria de Avalição. É responsável, pela elaboração do Plano Semestral de Atribuição de aulas de graduação/tecnologia, em sintonia com os Diretores Acadêmicos e Coordenadores de curso das Faculdades da Univap.

Atua ainda, com instância recursal das decisões tomadas nos âmbito das Faculdades.

Setor de Bolsas de Estudo e Projetos Assistenciais na área da Educação. Cabe a esse setor a concessão de bolsas de estudo a alunos com dificuldades de recursos financeiros. A ação se dá de acordo com o orçamento anual previsto e planejado, a fim de alcançar os objetivos das ações a serem desenvolvidas pelos programas do Projeto Social da Universidade.

Secretaria Geral

De modo a propiciar ao aluno qualidade e agilidade no atendimento, visando preservar a confiabilidade, os padrões éticos elevados, o respeito mútuo, a compreensão e a integridade das relações aluno/instituição, a Univap agrupou, de forma racional, diversos setores prestadores de serviços (Secretaria, Tesouraria, Jurídico, Serviço Social e Posto Bancário) num único local em cada Campus/Unidade, denominado “Tudo Aqui”, cujo horário de atendimento é das 9h às 21h.

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O acesso às informações acadêmicas é disponibilizado aos alunos através desse atendimento centralizado, podendo o aluno solicitar informações sobre sua situação acadêmica tais como: declaração de regularidade de matrícula, histórico escolar e o boletim escolar. O acesso a este último documento também está disponibilizado na Internet, através de seu número de matrícula e senha pessoal. O Controle Acadêmico é feito através do “software” Lyceum, que utiliza o que há de mais novo em tecnologia da informação e está totalmente integrado às ferramentas disponíveis no mercado, permitindo que alunos e professores possam rapidamente consultar e alterar parte dos dados através de terminais dentro da própria Instituição, bem como pela Internet. Possibilita, ainda, o acompanhamento da vida acadêmica do aluno desde o processo seletivo até a conclusão de seu curso. Esse acompanhamento pode ser realizado a qualquer momento por funcionários habilitados ou pelos próprios alunos, consultas pela Internet e/ou emissão de relatórios e outros serviços oferecidos pela Instituição. O sistema permite também a introdução e a alteração de dados on line pelo professor, como notas, faltas e lançamento dos conteúdos abordados na disciplina sob sua responsabilidade, e pelo Coordenador do Curso, como grade curricular, alterações na grade horária, planos de ensino, ementas, entre outras. Portanto, os dados acadêmicos dos alunos ficam armazenados num computador central, que apresenta de forma organizada todas as informações acadêmicas, sistema esse gerenciado por uma equipe altamente qualificada na área de informática/rede.

Ouvidoria

O sistema de Ouvidoria Univap foi criado com o intuito de disponibilizar à comunidade em geral mais um canal de comunicação com a Instituição. Para ter acesso ao sistema o interessado deve acessar o Portal Univap através da URL www.univap.br e clicar no link Ouvidoria. Qualquer pessoa pode registrar suas observações sem a necessidade de se identificar. A mensagem é enviada para o Secretário Geral da Univap, o qual analisa a informação e encaminha para o setor responsável. As trocas de mensagem são armazenadas em um banco de dados, possibilitando ao Secretário Geral acompanhar o conteúdo e o tempo de resposta ao solicitante. Outro ponto importante a ser ressaltado é a possibilidade de análise estatística da atividade desse canal baseada no tipo, destinatário e conteúdo da mensagem.

Revista Univap

A Revista Univap é uma publicação de divulgação científica da Universidade do Vale do Paraíba, que procura cumprir com a sua tríplice missão de ensino, pesquisa e extensão. Aceita artigos originais, não publicados anteriormente, de seus docentes, discentes, bem como de autores da comunidade científica nacional e internacional. Publica artigos, notas científicas, relatos de pesquisa, estudos teóricos, relatos de experiência profissional, revisões de literatura, resenhas, nas diversas áreas do conhecimento científico, sempre a critério de sua Comissão Editorial e de acordo com o formato dos artigos publicados. Em 2011 a Revista Univap passou a ser on-line: ISSN-e 2237-1753, utilizando o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas – SEER, software desenvolvido para a construção e gestão de uma publicação periódica eletrônica. Recomendado pela CAPES, o processo editorial no SEER permite uma melhoria na avaliação da qualidade dos periódicos e uma maior rapidez no fluxo das

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informações. A aceitação do SEER pela comunidade brasileira de editores científicos vem do desempenho do sistema e de sua fácil adaptação aos processos de editoração em uso. O SEER permite que a disseminação, divulgação e preservação dos conteúdos das revistas brasileiras apresentem uma melhoria na adoção dos padrões editoriais internacionais para periódicos on-line 100% eletrônicos. A Revista Univap está indexada em GeoDados e Latindex. Site: http://revista.univap.br E-mail: [email protected]

Informativo Diálogo on Line

O Diálogo - Informativo On-line Univap é o jornal eletrônico elaborado pela Univap Virtual, que busca registrar todas as atividades desenvolvidas pelas Faculdades, Colégios, Escola, Incubadoras de Empresas, Parque Tecnológicos, entre outros, mantidos pela Fundação Valeparaibana de Ensino (FVE). Sob a responsabilidade jornalística da Pró-Reitoria de Cultura e Divulgação Acadêmica, o Informativo tem periodicidade semanal e é distribuído para aproximadamente 16 mil endereços eletrônicos. São leitores do Diálogo, alunos, funcionários, imprensa, empresas, entidades classistas e outros interessados.

9.2 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de eventos

Conforme estabelece o PDI, os alunos da Univap são constantemente estimulados a participar de eventos culturais e técnico-científicos que ocorrem interna e externamente, submetendo artigos científicos. Diversas instâncias da instituição, sensíveis à importância dessas atividades, contribuem promovendo, divulgando, apoiando e incluindo-os nos calendários acadêmicos. Os discentes são ainda convidados a participar de eventos tais como: Congresso de Iniciação Científica – INIC, Encontro de Pós-Graduação – EPG, Virtual Educa, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Semana de Integração de Alunos, Semanas das Faculdades, Congresso de Saúde e Qualidade de Vida do Cone Leste Paulista – Qualivitae, Olimpíadas Internas, Jogos Universitários, Simpósio de Cavas de Areia, Feira do Jovem Empreendedor Joseense, dentre outros.

Além disso, são estimulados a organizar e participar de palestras, mini-cursos, visitas técnicas e culturais, trabalho de campo, seminários e oficinas de trabalho.

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9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente

Os alunos desfrutam de diversas oportunidades para participação na vida acadêmica:

Congregação da Faculdade.

Reunião oficial com a Coordenação do Curso.

Plantão de atendimento dos Coordenadores.

Acesso à Direção - mediante agendamento.

Acesso às Pró-Reitorias - mediante agendamento. Os alunos dispõem dos seguintes espaços de convivência:

Centros de Conveniência – cantinas, copiadoras, papelaria e atendimento bancário (PABs).

Biblioteca Central - salas de estudo, salas de reunião, salas de multimídia, terminais de computadores.

Bibliotecas Setoriais nas Faculdades.

Salas de Estudo nas Faculdades.

Terminais de Computadores nas Faculdades.

Clube Univap- Quiosques/churrasqueiras, piscinas, quadras poliesportivas, campo de futebol.

Apoio e incentivo à organização dos estudantes

No início do ano letivo, os alunos são solicitados a eleger seus representantes de sala, sendo que um aluno de cada curso, de acordo com o Estatuto da Univap, deverá participar das reuniões da Congregação da sua Faculdade.

Na Comissão de Bolsas é indicado um aluno para participar das análises dos pedidos de Bolsa.

Além do conjunto de Representantes de Turmas de cada Faculdade, incorporado à reuniões e colegiados e reconhecido oficialmente pelas Faculdades, a organização estudantil pode ser realizada através de Centros Acadêmicos (CA), Diretórios Acadêmicos (DA) e Diretório Central dos Estudantes (DCE), sendo que para estas três últimas formas de organização não existe ingerência da Universidade, sendo de livre iniciativa e responsabilidade dos estudantes, mas com o apoio da Universidade. Na Faculdade de Direito, mesmo de forma não-oficial, funciona o Diretório Acadêmico (DA) Dois de Janeiro.

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9.4 Acompanhamento de egressos e criação de oportunidades de formação continuada

Chamar os alunos que um dia pertenceram ao corpo discente da Univap de ex-aluno não expressa a totalidade do significado que queremos destacar, seria o mais adequado nos referirmos a eles como eternos membros de nossa comunidade e dos quais temos muito orgulho. Mas, feita a ressalva acima, o Centro de Ex-Alunos da Univap – CEAU visa manter com os ex-alunos do Ensino Superior da Univap o relacionamento iniciado durante o período acadêmico. O CEAU pretende alcançar este objetivo através do desenvolvimento de atividades conjuntas, tais como, eventos técnicos, científicos e culturais, reuniões setoriais, dentre outros. Estes eventos são divulgados periodicamente através do informativo eletrônico “Diálogo on Line”, que é enviado por e-mail aos ex-alunos cadastrados. Atualmente o ex-aluno pode fazer seu cadastro no CEAU, e mantê-lo atualizado, através do site da universidade. Atualmente são 2895 ex-alunos cadastrados. O Projeto Pedagógico de cada Curso estabelece o perfil pretendido para o seu egresso e avaliar se este perfil desejado foi alcançado e se atende às necessidades do mercado de trabalho constitui-se em uma das importantes contribuições que o relacionamento entre a universidade e o ex-aluno pode gerar. Finalizando gostaríamos de reforçar a importância da educação continuada para a atualização, capacitação e manutenção da competência profissional e assim esperar reencontrar nossos ex-alunos nos cursos de pós graduação, lato e stricto sensu, ofertados pela Univap. A Univap também oferece oportunidade de primeiro emprego aos egressos por meio dos Projetos/Convênios relacionados abaixo:

Centro de Educação Infantil (CEDIN). Centros Poliesportivos. Faculdade da Terceira Idade.

A Univap mantém em seu quadro de funcionários (corpo técnico-administrativo e docente), egressos graduados e pós-graduados na própria instituição. A partir dessa política, a instituição disponibiliza formação continuada por meio de cursos lato-sensu e stricto-sensu, ressaltando-se, entre outros, o curso de especialização em Gestão de Centros Poliesportivos e o curso de especialização em Condicionamento Físico e Desempenho Esportivo Infanto-Juvenil, oferecido gratuitamente, por meio do Convênio firmado com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos. Existe atualmente um cadastro on-line de dados pessoais, profissionais e questionário acadêmico que deve ser aperfeiçoado continuamente.

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10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

10.1 Coerência da sustentabilidade financeira apresentada pela IES com o estabelecido em documentos oficiais.

O sistema de gestão da FVE reavalia, com frequência, a eficiência financeira, administrativa, gerencial e patrimonial do sistema FVE de Educação, visando ao seu melhoramento e aperfeiçoamento.

O sistema de gestão da FVE tem a responsabilidade de zelar para que a aplicação em pessoal mais encargos não ultrapasse 65% da Receita Bruta, para garantia da capacidade de investimentos. (Artigo nº 19, item XXVII e Artigo 25, item XII do Estatuto da FVE e Diretriz 32 do PDI da Univap).

10.2 Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos

Demonstração Financeira em 31 de dezembro de 2012 da FVE:

R$ (em milhares)

1 Receita Bruta sem Convênios 82.838

2 Receita Operacional sem Convênios 53.683

3 Despesa com Pessoal (Salário + Encargo + Benefício + Rescisões) 52.177

4 Despesa com Pessoal exceto Rescisões e Benefícios 45.860

5 Serviços de Terceiros 6.300

6 Custeio e Despesas Gerais 8.186

7 Investimentos 1.629

8 Recursos Destinados ao Fundo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação 2.898

Obs.: Item 4/Item 1 = 55,4%

Alocação de recursos para manutenção das instalações, atualizações de equipamentos e materiais.

I. Manutenção de Instalações:

a. serviços de terceiros (manutenção/limpeza/segurança): R$ 6.300 mil b. obras, ampliações/adaptações/reformas/outros projetos: R$ 48 mil

II. Atualização de Equipamentos e Materiais:

a. equipamentos/mobiliário/labs. de ensino/labs. de pesquisa/livros e periódicos/ softwares/material didático: R$ 2.616 mil

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Alocação de Recursos para Capacitação do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo:

I. Capacitação do Corpo Docente: a. bolsas de estudos integrais de pós-graduação stricto sensu: mestrado e doutorado:

R$ 1.342 mil; b. viagens e representações: R$ 48 mil; c. promoções/reclassificações/gratificações: R$ 499 mil.

II. Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo:

a. bolsas de estudos integrais de graduação: R$ 185 mil.

10.3 Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão.

Em 2012, foram aplicadas, na tríplice função, as verbas e os recursos disponíveis, como segue:

I- 50,1% da receita operacional em Assistência Social:

a) Bolsas Filantrópicas (fundo perdido): R$ 12.959 mil

b) Programa de Assistência Social: R$ 13.919 mil

II- Equipamentos: R$ 311 mil

III- Mobiliário: R$ 94 mil

IV- Bibliotecas: R$ 151 mil

V- Laboratórios de Ensino: R$ 1.035 mil

VI- Material Informática: R$ 734 mil

VII- Veículos: R$ 119 mil

VIII- Custeio, Despesas Gerais e Serviços Terceiros: R$ 14.871 mil

IX- Despesas com Pessoal (mais encargos): R$ 52.177 mil

Cerca de R$ 133 mil foram destinados à manutenção de instalações do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento – IP&D. Com relação às despesas com pessoal dedicado à tríplice-função em tempo integral, em janeiro de 2012, tínhamos 132 docentes, ou seja, 37,2% dos docentes. O investimento em pessoal na pesquisa institucionalizada do IP&D-Univap correspondeu a R$ 6.648 mil em 2012. Há ações de assistência social na área da educação, totalizando R$ 1.622 mil e R$ 12.297 mil nos Centros Comunitários de Convivência Infantil do Campo dos Alemães, do Jardim Telespark, do Bairro São Judas e do Jardim Cerejeiras, vários deles localizados em áreas de especial interesse social.

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Forças e Potencialidades As forças e potencialidades do Sistema Univap de Educação Superior são resultantes da atuação decidida com fidelidade à sua Missão como universidade:

1. no âmbito da educação em diferentes áreas do conhecimento e no nível de graduação e pós-graduação;

2. nas áreas de pesquisa, ciência e tecnologia, desenvolvimento e inovação científica-tecnológica, inclusive no ambiente produtivo e social, buscando transformar conhecimento em riqueza nacional;

3. na área da extensão, interagindo com a sociedade, a iniciativa privada e pública para atender às demandas sociais e para levar o conhecimento à sociedade como um todo.

Cumprir o Plano de Desenvolvimento Institucional, centrado:

a) numa função política, capaz de colocar a Educação como fator de inovação e mudanças na região

b) numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a Univap observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade;

c) numa proposta de transformação social, voltada para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte;

d) no comprometimento da Comunidade Acadêmica com o desenvolvimento do País e em especial a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, sua principal área de atuação;

e) num modelo de gestão que tem como metas: relevância da Educação; busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma sociedade justa e solidária.

Cumprir fielmente:

a) a Legislação do Ensino, notadamente a LDB – lei 9.394/96; b) os princípios norteadores da Declaração Mundial da Educação – Unesco – 1998.

IV- Desenvolver e manter um modelo de gestão participativo, com base nos seguintes

alicerces: a) o Conselho Superior, o CIUS – Conselho de Integração Universidade-Sociedade; b) o IP&D – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento onde as pesquisas e o pós-

graduação stricto sensu são desenvolvidos pelos professores-pesquisadores, voltados para a tríplice-função;

c) as Faculdades, nas quais o ensino de graduação é desenvolvido; d) uma Coordenadoria de Avaliação e um Sistema de Autoavaliação participativo; e) uma Ouvidoria, e f) um Parque Tecnológico, em parceria com as empresas de inovação tecnológica; e

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Esses pressupostos têm contribuído para os pontos fortes da Univap. São relatados abaixo alguns desses pontos:

I. Gerais

a) Instalações físicas dos diversos campi da IES, a saber, São José dos Campos, Jacareí e Campos do Jordão.

b) Localização geográfica – a universidade está inserida em uma economia regional (Vale do Paraíba) importante no Estado, tem sua sede localizada na principal região e é parte do eixo Rio-São Paulo.

c) A infraestrutura para pesquisa representada pelo Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento

II. No ensino de graduação

a. O esforço constante para centrar o ensino no aluno e desenvolvê-lo levando em conta

quatro aprendizagens fundamentais necessárias à inserção cidadã: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser, permitindo que o aluno aprenda para o futuro e seja cidadão capaz de assumir responsabilidades sociais.

b. O contínuo aperfeiçoamento da informatização do Sistema de Gestão Acadêmica da Educação Superior.

c. A empregabilidade dos egressos indicada por resultados, altamente satisfatórios, de concursos públicos para os magistérios Estadual e Municipal, com elevadas taxas de aprovação de alunos dos cursos de Educação Superior da Univap.

d. A valorização da docência pela nova gestão acadêmica e administrativa da Univap. e. A qualificação do corpo docente. f. O Parque Tecnológico que oferece oportunidades aos alunos e aos egressos. No ano de

2012 aproximadamente 100 alunos e ex-alunos estavam atuando nas empresas do parque.

III. Na pesquisa e pós-graduação:

a) A pesquisa institucionalizada, centrada principalmente no Instituto de Pesquisa e

Desenvolvimento com 132 pesquisadores em tempo integral e laboratórios instalados. No Ranking Universitário Folha (RUF) a Univap foi classificada entre as dez melhores instituições particulares de ensino do país no que se refere ao número de artigos publicados em 2008 e 2009 em periódicos que estão na base “Web of Science” que reúne 12 mil publicações de alto impacto do mundo todo.

b) O número de projetos de pesquisa com financiamento externo aprovados em 2012 em

um total de 10 projetos sendo 2 do CNPq e 8 da FAPESP. Em 2011 foram 19 projetos com financiamento externo do CNPq, FAPESP, CAPES e PETROBRÁS. Em 2012 foi gerada a primeira patente da instituição.

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c) A porcentagem de docentes com doutorado. No ranking RUF a Univap foi classificada em 4º lugar no indicador da qualidade da pesquisa/porcentagem de docentes com doutorado no âmbito das 31 universidades privadas do Estado de São Paulo.

d) A realização dos Encontros de Iniciação Científica e de Pós Graduação (INIC-EPG) que em

2012 realizou sua 16ª edição do INIC e 12ª de EPG e se constituem em um espaço acadêmico de disseminação e discussão da produção científica dos alunos de graduação e pós-graduação da Univap e de outras instituições externas, criando um ambiente de troca de experiências intra e interinstitucionais. No encontro de 2012 participaram 119 instituições externas e foram apresentados 946 trabalhos aprovados.

IV. Na extensão :

a) Os projetos e ações sociais voltados para a comunidade, tais como os da área de Saúde,

Educação e Direito, descritos anteriormente. b) O projeto de preservação da memória do município voltado para a preservação e difusão

da memória e história de São José dos Campos, disponibilizando para a população a documentação histórica.

c) Os projetos voltados para a questão ambiental. d) As atividades culturais oferecidas à comunidade interna e externa da Univap.

V. Um desempenho financeiro adequado aos tempos atuais – 1995 a 2011, com índices de liquidez corrente sempre acima de 1,50 e que em 2012 alcançou 3,4.

Fragilidades / Pontos que requerem melhoria

a) Os Processos Seletivos têm mostrado que uma parcela dos estudantes que aspiram ingressar na Univap traz deficiências nos conhecimentos que deveria ter adquirido na Educação Básica. Trabalhar com essa clientela, entretanto, pode se constituir em um ponto forte na medida em que sejam conduzidas ações como as dos cursos de nivelamento em Comunicação e Expressão que estão sendo oferecidos atualmente.

b) Uma grande parcela desses estudantes que lograram aprovação no processo seletivo, têm dificuldades financeiras, devido a sua baixa renda familiar, o que pode ter implicações para a estabilidade financeira da instituição.

c) A necessidade de atuar sobre os fatores da demanda de alunos para a graduação

buscando-se caminhos para ajustar continuamente a inserção da instituição no cenário da educação superior da região e município, respeitando-se sua missão e valores.

d) A necessidade de reforçar ações para a avaliação do egresso dos cursos de modo a

aperfeiçoá-la como um instrumento capaz de contribuir para o aperfeiçoamento dos cursos e da oferta educacional.