relatÓrio de avaliaÇÃo do plano de formaÇÃo e de...
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Agrupamento de Escolas D. Dinis
Centro de Formação de Le i r iMar
S E C Ç Ã O D E F O R M A Ç Ã O E M O N I T O R I Z A Ç Ã O
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO
PLANO DE FORMAÇÃO E DE
ATIVIDADES
2016-2017
Junho de 2017
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Índice Siglas e Acrónimos ............................................................................................................................................ 3
Índice de Tabelas e Figuras .............................................................................................................................. 4
Introdução .......................................................................................................................................................... 5
Finalidades e Objetivos .................................................................................................................................... 5
Metodologia de Avaliação ................................................................................................................................ 6
Fontes de Informação....................................................................................................................................... 7
Análise dos Resultados ..................................................................................................................................... 8
Critério I - Relevância ........................................................................................................................... 8
Critério II - Eficiência ......................................................................................................................... 10
Critério III - Eficácia ........................................................................................................................... 14
Critério IV – Impacto ......................................................................................................................... 17
Conclusões ........................................................................................................................................................ 21
Recomendações ............................................................................................................................................... 23
Anexos ............................................................................................................................................................... 24
Anexo 1 - Atividade da Diretora CFAE .......................................................................................... 24
Anexo 2 - Atividade das Secções da Comissão Pedagógica.......................................................... 27
Anexo 3 – Formação Docente Prevista e (Não) Realizada ........................................................ 299
Adenda - Avaliação da formação PND ....................................................................................................... 32
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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SIGLAS E ACRÓNIMOS
ACD – Ação de Curta Duração
AE – Agrupamento de Escolas
CCPFC – Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua
CF – Centro de Formação
CFAE - Centro de Formação de Associação de Escolas
DGAE – Direção-Geral da Administração Escolar
DGE – Direção-Geral da Educação
ENA – Escola Não Agrupada
ESECS - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais
ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão
PND - Pessoal Não Docente
POCH – Programa Operacional de Capital Humano
PPIP – Projeto-piloto de Inovação Pedagógica
RJFCP – Regime Jurídico da Formação Contínua dos Professores
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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ÍNDICE DE TABELAS E FIGURAS
Tabela 1: Critérios de avaliação da qualidade do Plano de Formação .................................................... 6
Tabela 2: Dimensões e indicadores de avaliação da qualidade do Plano de Formação ...................... 7
Figura 1: Adequação às necessidades de formação diagnosticadas ......................................................... 9
Tabela 3: Ações de formação com um maior número de desistências ................................................ 10
Figura 2: Adequação do espaço .................................................................................................................. 11
Figura 3: Adequação dos recursos e/ou equipamentos ......................................................................... 11
Figura 4: Grau de eficiência - processos ................................................................................................... 12
Figura 5: Grau de eficiência – perceções com implementação da formação ...................................... 13
Figura 6: Classificação global da formação ............................................................................................... 14
Tabela 4: Nº de ações de formação e turmas concretizadas, por modalidade .................................... 15
Tabela 5: Classificações e menções atribuídas aos formandos - docentes .......................................... 16
Tabela 6: Nº de ações de formação pessoal não docente ...................................................................... 17
Figura 7: Impacto esperado no desenvolvimento profissional / práticas pedagógicas de sala de
aula /resultados escolares dos alunos ......................................................................................................... 18
Figura 8: Impacto esperado na melhoria organizacional das escolas ................................................... 18
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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INTRODUÇÃO
Este relatório de avaliação enquadra-se nas funções da Secção de Formação e Monitorização,
designadamente nos termos da alínea k) do artigo 16º do Decreto-Lei n.º 127/2015, de 7 de julho e
ainda do Regulamento Interno do CFAE de LeiriMar, nomeadamente, no seu artigo 17, página 9.
Inscreve-se, assim, na responsabilidade imputada às entidades formadoras acreditadas pelo CCPFC
de definirem critérios e elaborarem instrumentos de monitorização e avaliação da formação
executada, de acordo com o disposto no artigo 20º do Decreto-Lei n.º 22/2014, de 11 de fevereiro,
no artigo 3º do Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio e bem ainda no Despacho nº 5418/2015, de
22 de maio.
Este documento pretende efetuar um balanço das atividades previstas e desenvolvidas, por
forma a permitir analisar as dinâmicas do CF e das suas escolas associadas. Apresentada a
metodologia de avaliação, será feita uma análise de resultados e, na parte final, são apresentadas
conclusões e recomendações que decorrem da análise do trabalho desenvolvido ao longo do ano em
análise, perspetivando-se os novos desafios que são colocados ao CF e às escolas associadas no
próximo ano letivo.
FINALIDADES E OBJETIVOS
O Plano de Formação do Centro de Formação de LeiriMar foi elaborado para o biénio de
2015 a 2017, período marcado por um contexto de mudanças do enquadramento jurídico dos CFAE.
A finalidade do Plano de Formação consiste na conceção, implementação e avaliação de um
conjunto de ações de formação que visa responder aos interesses específicos de cada
Escola/Agrupamento, conciliando o papel e missão da formação no âmbito do respetivo Projeto
Educativo (PE) com os interesses/necessidades dos seus profissionais, de modo a permitir a sua
consolidação e realização pessoal e profissional. Por outro lado, o Plano funciona também como
instrumento aglutinador dos interesses e necessidades mais gerais das Escolas/Agrupamentos
associados, tendo em vista a melhoria/atualização das competências do pessoal docente e não
docente.
A operacionalização do Plano segue, por decisão do conselho de diretores, as linhas
orientadoras apresentadas no plano estratégico de formação do então Ministério da Educação e
Ciência, nomeadamente:
• Enquadrar-se no projeto educativo de cada escola / agrupamento e estar diretamente
relacionado com as metas aí definidas;
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• Estar contextualizado com o trabalho quotidiano do professor, prevendo uma componente
prática de trabalho na escola e, sempre que possível, em sala de aula, numa lógica de formação ao
longo do ano letivo;
• Integrar, se possível, modalidades de formação a distância e mistas (blended), com uma
componente presencial e outra a distância;
• Prever o apoio e acompanhamento em plataformas de ensino e aprendizagem online (LMS);
• Incluir momentos de autoformação, proporcionando formação interpares, supervisão
pedagógica e criando ambientes de aprendizagem colaborativa;
• Prever a avaliação do processo e do impacte da formação na melhoria da qualidade do
sucesso e na redução do abandono escolar de acordo com as metas de cada projeto educativo.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Foram considerados os seguintes critérios de avaliação da qualidade do Plano de Formação:
Critérios Descritores
Relevância
Relação entre o contexto (PE, necessidades, problemas, prioridades…) e a planificação de atividades e formações.
O juízo avaliativo inclui o «grau de adequação e integridade» entre o que diz o Plano, os Projetos Educativos, as necessidades sentidas pelos agentes (contextos) e as atividades realizadas.
Eficiência
Descrição dos recursos materiais e humanos mobilizados para concretizar o Plano de Formação e ainda dos processos implementados pelos diferentes intervenientes institucionais: diretora do centro, conselho de diretores e secção de formação e monitorização. Inclui ainda o grau de satisfação dos formandos em relação à formação.
O juízo avaliativo inclui a análise do «grau de adequação e suficiência» de recursos e a descrição das atividades realizadas, assim como a «satisfação» dos formandos em relação à formação realizada.
Eficácia
Referente ao grau de cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidas do Plano de Formação.
O juízo avaliativo inclui a «efetividade dos resultados alcançados», feita em termos de análise comparativa entre as metas pré-estabelecidas e a formação realizada.
Impacto
Referente aos efeitos a médio e alongo prazo (previstos e não previstos, esperados e não esperados) decorrentes da formação realizada.
O juízo avaliativo inclui a descrição dos «efeitos (positivos/negativos/esperados/não esperados) e/ou das melhorias» imputáveis à formação profissional.
Tabela 1: Critérios de avaliação da qualidade do Plano de Formação
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FONTES DE INFORMAÇÃO
Fontes de Informação: Para a elaboração deste relatório, foram usadas as seguintes fontes de
informação:
a) O Plano de Formação e o Plano de Atividades do CFAE;
b) A Memória Descritiva da candidatura ao POCH;
c) As atas das reuniões;
d) Os questionários de satisfação dos formandos;
e) As grelhas de monitorização da formação.
A avaliação teve por base as seguintes dimensões e indicadores:
Dimensões Indicadores
Rele
vân
cia
Coerência Interna
O plano de formação corresponde às necessidades diagnosticadas? É adequado face aos PE?
Grau de adequação entre o Plano de Formação e as metas dos Projetos Educativos. Grau de adequação entre as necessidades de formação diagnosticadas e o Plano de Formação. (Quest. B1)
Integridade Em que medida existe uma distribuição equitativa/prioritária da formação?
Grau de adequação da formação ao desenvolvimento profissional. Número de formações que relevam para a progressão na carreira.
Efi
ciê
ncia
Recursos Que recursos foram mobilizados? Físicos/Materiais/Humanos Foram suficientes/adequados?
Número de formadores internos. Número de formadores externos. Número de formandos que desistiram da formação. Grau de adequação do espaço em que decorreu a formação. (Quest. C5) Grau de adequação dos recursos e/ou equipamentos utilizados na formação. (Quest.C6)
Processos Que constrangimentos organizacionais existem? O que foi feito pelos diferentes agentes institucionais?
Participação em atividades da diretora do CFAE. Número de reuniões do Conselho de Diretores. Número de reuniões da Secção de Monitorização e Formação. Número de formações não realizadas. Grau de satisfação em relação à calendarização da formação. (Quest. B2) Grau de eficácia na divulgação da formação por parte do CF de LeiriMar. (Quest. B3) Grau de satisfação com a qualidade do atendimento prestado pelo CF de LeiriMar. (Quest.B4)
Perceções Qual o grau de satisfação dos docentes e não docentes com a formação?
Grau de satisfação dos formandos em relação a: - A qualidade da interação do formador com os formandos. (Quest. C1) - Clareza e rigor da linguagem utilizada pelo formador. (Quest. C2) - Cumprimento dos objetivos da formação. (Quest. C3) - Metodologia implementada. (Quest. C4) - Apreciação global da formação. (Quest. F) - Observações.
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Efi
cácia
Resultados Qual o grau de concretização da formação planificada?
Grau de consecução da formação planificada. Número de formandos inscritos. Número de formandos certificados. Número de formandos provenientes de outras escolas/agrupamentos. Número de parcerias de formação. Classificações dos formandos.
Imp
acto
Melhorias esperadas Que melhorias se esperam a médio e a longo prazo decorrentes da formação frequentada?
Expetativas em relação à formação. (Quest. A1) Melhorias pedagógico-didáticas em relação a: (Quest. D1)
- Atualização de conteúdos curriculares. - Relação pedagógica com os alunos. - Práticas pedagógico-didáticas em sala de aula. - Desenvolvimento da criatividade, inovação e empreendedorismo nos alunos. - Aprofundamento de saberes transversais aos programas (valores, literacias…).
Melhorias organizacionais em relação a: (Quest. D2)
- Lideranças intermédias e coordenação de atividades. - Supervisão pedagógica. - Eficácia da comunicação com a comunidade. - Avaliação interna de escolas e projetos. - Práticas de colaboração docente. - Ligação da escola à comunidade envolvente/mundo do trabalho. - Sugestões de melhorias esperadas.
Tabela 2: Dimensões e indicadores de avaliação da qualidade do Plano de Formação
ANÁLISE DOS RESULTADOS
A análise de resultados será efetuada por critério e, dentro de cada um destes, tendo em conta
cada uma das dimensões definidas.
1. Critério I - Relevância
A avaliação da Relevância do Plano de Formação visa compreender a coerência interna entre
o(s) contexto(s) a partir do(s) qual(is) é elaborado, designadamente PE, necessidades, problemas e
prioridades e a planificação de atividades e formações, por um lado, e o grau de adequação ou
integridade entre as ações de formação previstas e o desenvolvimento profissional, por outro.
Realce-se que a presente avaliação apenas se aplica às ações acreditadas pelo CCPFC.
Relevância – Dimensão: Coerência Interna
O presente Plano de Formação, aprovado pelo Conselho de Diretores em dezembro de 2015,
foi atualizado em julho de 2016 e, posteriormente, em face da candidatura ao POCH, em março de
2017, pelo que se enquadra nas metas constantes nos Projetos Educativos, bem como, dos Planos
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Plurianuais de Melhoria TEIP e dos Planos de Ação Estratégica, no âmbito do Programa Nacional de
Promoção do Sucesso Educativo das escolas/agrupamentos do CFAE.
O Plano de Formação veio ao encontro das necessidades formativas diagnosticadas, nos
levantamentos realizados nas diferentes escolas/agrupamentos, a nível dos departamentos
/subdepartamentos/grupos disciplinares e pessoal não docente, dando resposta às situações
referenciadas.
De acordo com as prioridades de organização e formação, os Diretores selecionaram e
encaminharam quer pessoal docente, quer pessoal não docente, para a realização de formação
específica, em diferentes áreas, sendo esta uma medida inovadora no âmbito da formação,
possibilitando-se também a seleção individual da formação, por parte dos docentes, em função das
suas necessidades de desenvolvimento profissional.
Quanto ao grau de adequação entre as necessidades de formação profissional
diagnosticadas (Quest. B1) e o Plano de Formação verifica-se que das 223 respostas obtidas aos
questionários de avaliação das ações realizadas por pessoal docente recolhidas até 29/06/2017, em
média, o grau de adequação é avaliado em 4,5 (escala de 1= Muito negativo a 5= Muito Positivo).
Figura 1: Adequação às necessidades de formação diagnosticadas
Constata-se que a avaliação das ações do PF é muito positiva com 93% de apreciações de
níveis 4 e 5, não havendo apreciações de níveis 1 e 2.
Relevância – Dimensão: Integridade
Dando resposta às necessidades diagnosticadas ao nível do pessoal docente, o Plano de
Formação apresentou 29 ações de formação. Das 27 realizadas, 13 acreditadas pelo CCPFC e 14
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reconhecidas pelo conselho de diretores do CF de LeiriMar, todas relevam para a progressão na
carreira (artigo 8º do RJFCP), sendo que 13 relevam para a área científico-pedagógica.
Ao nível do pessoal não docente o PF disponibilizou 7 ações de formação, indo ao encontro
das necessidades de formação ao nível do desenvolvimento profissional. Destas, apenas uma não
constituiu formação certificada.
Conclui-se, assim, que o PF apresenta uma distribuição equitativa e que tem em conta as
prioridades de formação, vindo ao encontro das necessidades ao nível da coerência interna e da
integridade, pelo que o mesmo é relevante.
2. Critério II - Eficiência
A avaliação da Eficiência do Plano de Formação tem como objetivos compreender avaliação
dos recursos envolvidos na formação, dos processos organizacionais inerentes ao funcionamento
do CF, bem como as perceções dos formandos no que respeita ao funcionamento da formação.
Eficiência – Dimensão: Recursos
O número de formadores por cada ação de formação direcionada ao para pessoal docente
oscilou entre um e três, tendo uma formadora dinamizado 4 ações de curta duração diferentes e outra
duas ações acreditadas pelo CCFPC. Assim, de um total de 28 formadores envolvidos, 9 são internos
(32% do total) e externos são 19 (68% do total).
No que respeita a financiamento, apenas uma ACD implicou remuneração pelo CF de
LeiriMar; duas turmas foram financiadas por uma das escolas associadas e uma foi autofinanciada. As
restantes 18 turmas resultaram de parcerias ou da dinamização pro bono, por parte de formadores
internos.
Quanto ao número total de formandos que desistiram da formação, ou seja 143,
destacam-se as ações de curta duração com maior desistências, como se pode constatar no quadro
que se segue:
Designação da ação Total
inscritos Nº
desistências
A utilização da plataforma eTwinning 51 23
Gestão de stresse e técnicas de relaxamento 54 10
Sessão de Formação em Oncologia: Educação para a Saúde sobre Cancro em Contexto Escolar
29 7
Um olhar sobre as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) - Aplicações práticas
30 12
A atualidade do 25 de Abril - Que sentido tem hoje a comemoração da Revolução dos Cravos? e A Escola e a memória do 25 de Abril – Pedagogia do Acontecimento
19 8
Neuroplasticidade e neuroeducação: contributos para a prática educativa 154 38
Tabela 3: Ações de formação com um maior número de desistências
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Num total de 27 formações acreditadas/reconhecidas realizadas, houve apenas 9 que não
apresentam desistências, correspondendo a 33% do total.
Relativamente ao grau de adequação do espaço em que decorreu a formação, a maioria, ou
seja, 62% avaliou com 5, na escala de 1 a 5, o que revela uma elevada satisfação dos formandos. Não
se registam classificações de nível 1, e de 2 é apenas de 1%.
Figura 2: Adequação do espaço
No que respeita ao grau de adequação dos recursos e/ou equipamentos utilizados na
formação, verifica-se a distribuição, quase na totalidade, pelos níveis 5 (49%) e 4 (42%). Destaca-se
também o facto de não existir qualquer avaliação com nível 1, tendo havido apenas 1% com nível 2,
sendo também residual a atribuição do nível 3 (8%).
Figura 3: Adequação dos recursos e/ou equipamentos
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Eficiência – Dimensão: Processos
No que respeita a esta dimensão, mais concretamente à participação em atividades da diretora
do CFAE, apresenta-se no anexo 1 uma listagem das mesmas, tendo em conta as competências que
lhe estão atribuídas. Destaque-se que à atividade de gestão corrente inerente ao CF de LeiriMar, no
corrente ano letivo registou-se a participação em atividades a nível internacional, bem como a eleição
para representante dos CFAE da região Centro, o que constituiu um acréscimo de funções.
Quanto à atividade da comissão pedagógica do CF de LeiriMar, não se realizou, no corrente
ano letivo qualquer reunião plenária. Assim, no anexo 2 encontra-se detalhada a atividade
desenvolvida nas diversas reuniões: 5 do Conselho de Diretores e 3 da Secção de Formação e
Monitorização. Refira-se que este ano se registou uma atividade regular, após o ano letivo transato,
que foi bastante intenso devido às alterações introduzidas no funcionamento do CF em virtude da
publicação do Decreto-Lei nº 127/2015, de 7 de julho.
No que concerne ao número de formações não realizadas, conforme anexo 3, das ações cujas
inscrições foram abertas, apenas duas não se concretizaram devido ao número insuficiente de
formandos: Abordagens de ensino e aprendizagem da língua alemã: a competência comunicativa na sala de aula e
CONFLITOS VOCAIS – Dicção e Técnica Vocal no Ato Educativo – Do problema à resolução. A primeira seria
gratuita, sendo dinamizada por uma formadora interna; a segunda autofinanciada, sendo o formador externo.
Por último, importa analisar o grau de satisfação em relação à calendarização da formação
(QUEST. B2), o grau de eficácia na divulgação da formação por parte do CF de LeiriMar (QUEST.
B3) e o grau de satisfação com a qualidade do atendimento prestado pelo CF de LeiriMar
(QUEST.B4). Os valores médios obtidos nestes três itens foram, respetivamente, 4.4, 4.6 e 4.8,
constituindo este último valor o mais elevado em todo o questionário. A figura 4, que se segue,
traduz os resultados percentuais obtidos junto dos formandos.
Figura 4: Grau de eficiência - processos
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Dos resultados obtidos, verifica-se que a calendarização da formação, apesar das tentativas e
da flexibilidade estabelecidas, é o item que colhe uma menor percentagem de níveis 5 (49%), ao invés
do item “atendimento prestado pelo CF”, que tem 82% de níveis 5 atribuídos, o que traduz o agrado
dos formandos relativamente à presença assídua nas ações de formação. Quanto à calendarização da
formação, dos 223 respondentes, 109 (49%) consideraram-na Excelente, 93 (42%) Muito Boa, 18 (8%)
Boa e 3 (1%) Satisfatória. Relativamente ao grau de eficácia na divulgação da formação por parte do
CF de LeiriMar, 141 (63%) consideraram-na Excelente, 67 (30%) Muito Boa, 6 (3%) Boa e 9 (4%) Não
Aplicável. Em relação ao grau de satisfação com a qualidade do atendimento prestado pelo CF de
LeiriMar, 82%) avaliaram-no como Excelente, 13% como Muito Bom, 1% com Bom e 4% optaram pela
classificação Não Aplicável.
Eficiência – Dimensão: Perceções
Esta dimensão visa perceber o grau de satisfação dos formandos em relação à qualidade da
interação dos formadores com os formandos (QUEST. C1); à clareza e rigor da linguagem utilizada
pelos formadores (QUEST. C2); ao cumprimento dos objetivos da formação (QUEST. C3) e à
metodologia implementada (QUEST. C4). Para além disso, importa perceber a apreciação global da
formação efetuada pelos formandos (QUEST. F) e, por fim, analisar as observações que os mesmos
registaram nos questionários de avaliação da formação.
Deste modo, a figura 5, que se segue, traduz os valores percentuais referentes ao grau de
eficiência - perceções com implementação da formação. Em todos os itens, destaca-se uma avaliação
muito positiva, com predomínio das apreciações de níveis 5, que oscilam entre 54% e 71%, sendo
ainda de evidenciar a não existência de qualquer apreciação negativa, bem como a caráter residual do
nível 3, que medeia entre os 2% e os 10%.
Figura 5: Grau de eficiência – perceções com implementação da formação
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Face aos dados obtidos, pode considerar-se que o funcionamento da formação, bem como a
interação entre formandos e formadores é muitíssimo positiva, destacando-se os itens “Interação do
formador com os formandos” e “clareza e rigor da linguagem utilizada pelo formador”, cujas
classificações com os níveis 4 e 5 totalizam, respetivamente, 96% e 97%.
Por fim, em termos de apreciações globalizantes da formação acreditada pelo CCPFC, de
acordo com os 223 respondentes, 73 (33%) consideraram-na Excelente, 110 (49%) Muito Boa, 37
(17%) Boa e 3 (1%) como Satisfatória. Não houve qualquer menção de “Fraca”, sendo ainda de
salientar que, apesar do maior número de classificações recair na menção Muito Boa, a média dos 10
parâmetros já analisados foi de 4.6 valores, em cinco.
Figura 6: Classificação global da formação
3. Critério III - Eficácia
O critério Eficácia pretende avaliar os resultados, em termos de concretização da formação,
face à formação planificada, num ano letivo cuja planificação foi difícil de concretizar face às
alterações que advieram do PNPSE.
Eficácia – Dimensão: Resultados
No que respeita à formação para o pessoal docente, ao grau de consecução da formação
planificada, o anexo 3 apresenta, de forma detalhada, a análise das ações de formação.
O Plano de Formação inicial previa um total de 18 ações. Destas, foram concretizadas 16
ações, apenas duas não se concretizaram por falta de um número suficiente de inscrições. A estes
números, acresce o facto de se ter realizado formação que não estava inicialmente planificada no total
de 11 ações. Na tabela 4, encontra-se sistematizada a informação por modalidade formativa.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Modalidade Nº Ações Nº Turmas
Formação não acreditada 4 4
Ação de curta duração 14 16
Curso de Formação 7 12
Oficina de Formação 5 7
Círculo de Estudos 1 2
TOTAL 31 41
Tabela 4: Nº de ações de formação e turmas concretizadas, por modalidade
Estas ações distribuíram-se pelas seguintes áreas:
a) Área da docência/ áreas do conhecimento / matérias curriculares nos vários níveis de ensino
– 3 ações previstas e realizadas;
b) Prática pedagógica e didática na docência/formação no domínio da organização e gestão na
sala de aula – nesta área estavam inicialmente previstas 8 ações, 7 foram realizadas e 8 não
previstas e realizadas;
c) Formação educacional geral e das organizações educativas: 2 ação previstas, sendo que uma
já foi realizada e outra não se concretizou; foram realizadas 2 ações não previstas;
d) Administração escolar e administração educacional: 1 ação prevista e realizada;
e) Liderança, coordenação e supervisão pedagógica: 2 ações previstas e realizadas;
f) Formação ética e deontológica – Não estavam previstas ações nesta área;
g) Tecnologias da informação e comunicação aplicadas a didáticas específicas ou à gestão
escolar: 2 ações previstas e realizadas e uma não prevista e realizada.
No que respeita aos dados totais de formação docente, à data de revisão deste documento para
aprovação em conselho de diretores, pelo que estes não constituem números finais, registavam-se os
seguintes números: número de formandos inscritos: 931; número de formandos certificados: 774.
Quanto ao número de formandos certificados, provenientes de outras escolas/agrupamentos,
à data exposta, regista-se o número de 174 docentes, embora este valor ainda possa sofrer alterações.
Em relação ao número de parcerias estabelecidas, para a formação do pessoal docente, em
2016/17, foram estabelecidas 7, com diversas entidades promotoras: CERCILEI, CFRCA, ADAE –
Europe Direct, Rede de Bibliotecas Escolares, DGE, Plano Nacional de Cinema, Texas Instruments
e Texto Editora.
Em termos de classificações dos formandos, não é ainda possível fazer um balanço final,
uma vez que estão 2 ações de formação por fechar, cujo término foi adiado para o início do próximo
ano letivo. Deste modo, face às turmas cujas classificações já foram entregues, é possível fazer um
pequeno balanço das menções atribuídas, bem como da média das classificações, conforme a tabela
5, que se segue:
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Designação da Ação Dinamizador (es) Insuficiente /Desistentes
Regular Bom Muito Bom Excelente TOTAL
CLASSIFICAÇÕES
Classificação Média
Positivas
[A] [be] [ce] Abecedário dos Sons” - Métodos e estratégias de desenvolvimento da consciência fonológica …
AE D. Dinis / CFAE de LeiriMar
4 0 2 4 7 17 8,3
Despertar para as Ciências Experimentais, nos Pré-Escolar e 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico
AE de Marrazes / CFAE de LeiriMar
0 0 0 0 17 17 9,7
Web 2.0: novas abordagens em contexto curricular CFAE de LeiriMar e
RBE 0 0 1 0 13 14 9,6
Acompanhamento, [auto(r)]regulação e melhoria do trabalho do diretor de turma
AE MG Poente / CFAE de LeiriMar
0 0 0 8 26 34 9,3
Literacia Fílmica: Estéticas e Poéticas CFAE de LeiriMar e
DGE - PNC 5 0 0 2 22 29 9,5
Construindo a diferenciação curricular e pedagógica na sala de aula
AE D. Dinis / CFAE de LeiriMar
0 0 0 2 17 19 9,3
A tecnologia TI-nspire como recurso pedagógico no ensino das ciências
CFAE de LeiriMar e Texas Instruments
0 0 0 5 12 17 9,0
[A] [be] [ce] Abecedário dos Sons” - Métodos e estratégias de desenvolvimento da consciência fonológica …
AE de Marrazes / CFAE de LeiriMar
0 1 1 4 14 20 9,3
Aprender uma Língua Estrangeira, em idade precoce, para desenvolver competências democráticas
AE de Marrazes / CFAE de LeiriMar
1 0 1 6 12 20 9,1
Uma mão cheia de sonhos… Eu, tu e o mundo! – Problemáticas da infância à juventude - VIII Encontro na
Diferença
CFAE LeiriMar / CERCILEI
2 7 1 16 80 106 9,1
Formação inicial em Signwriting e Gramática da Língua Gestual Portuguesa
AE D. Dinis / CFAE de LeiriMar
0 0 0 0 3 3 10,0
Elaboração, Monitorização e Avaliação de Planos de Formação
CFAE de LeiriMar 0 0 0 0 0 11 Por
concluir
A modelação e pintura em cerâmica como contributo para a representação estética e a educação artística
AE de Marrazes / CFAE de LeiriMar
0 0 0 0 0 20 Por
concluir
A utilização do processador de texto como instrumento facilitador do trabalho colaborativo em contexto educativo
AE Dr. Correia Mateus /CFAE de LeiriMar
0 0 0 0 22 22 9,7
TOTAL POR MENÇÃO
12 8 6 47 245 349
Tabela 5: Classificações e menções atribuídas aos formandos - docentes
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
17
Os dados apresentados comprovam um claro predomínio da atribuição da menção de
“Excelente”, que também está patente na média de classificações iguais ou superiores a 9.0, à exceção
de uma ação de formação. Quanto às menções de “Insuficiente”, reportam-se a formandos que
iniciaram e não concluíram a formação.
Relativamente ao pessoal não docente, em termos de grau de consecução da formação
planificada, o plano de Formação previa um total de 6 ações. Destas, foram concretizadas as
seguintes ações, conforme a tabela 6:
Designação ação Destinatários Modalidade Nº
horas Nº
inscritos Nº
certificados POCE - Encerramento do exercício e nova conta de gerência
Assistentes Técnicos
Formação não acreditada
12 horas
16 16
Ética e Deontologia Profissionais Assistentes
Técnicos e Assist. Operacionais
UFCD Nível II – código 0683
25 horas
24 20
Uma mão cheia de sonhos… Eu, tu e o mundo! – Problemáticas da infância à juventude - VIII Encontro na Diferença
Psicólogos, Técn. serv. social, assist.
oper.
Curso de Formação
25 horas
17 17
Formação inicial em Signwriting Intérpretes e
Formadores de LGP
Jornada 6
horas 15 15
Gramática da Língua Gestual Portuguesa Intérpretes e
Formadores de LGP
Jornada 6
horas 25 22
Inglês Funcional Assistentes
Técnicos e Assist. Operacionais
Curso de Formação
20 horas
11 11
Inglês Funcional - atendimento e encaminhamento
Assistentes Técnicos e Assist.
Operacionais
Seminário 15
horas 8 7
Tabela 6: Nº de ações de formação pessoal não docente
Refira-se que, destas 7 ações, apenas uma constava das necessidades de formação
diagnosticadas; as restantes resultaram de solicitações do conselho de diretores, de AE, bem como de
parcerias estabelecidas. Os dados são compilados de seguida:
N.º de formandos inscritos: 116 (acrescem mais 13 de uma ação que não se realizou)
N. º de formandos certificados: 108
N. º de formandos certificados provenientes de outras escolas/agrupamentos: 43
N.º de parcerias de formação: foram estabelecidas parcerias com três entidades promotoras:
JPM & Abreu, CERCILEI e CENCAL.
4. Critério IV – Impacto
O presente critério visa avaliar as melhorias se esperam a médio e a longo prazo decorrentes
da formação frequentada, tendo em conta os resultados em termos de impacto esperado dos
questionários de avaliação da formação, nos quais se solicita uma avaliação do impacto esperado em
duas vertentes: desenvolvimento profissional / práticas pedagógicas de sala de aula
/resultados escolares dos alunos e melhoria organizacional das escolas.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
18
Quanto à primeira vertente, foi obtida uma média de 4.5, em termos de impacto esperado. A
figura que se segue traduz a distribuição nos vários tópicos propostos.
Relativamente aos dados obtidos, com predomínio do nível 5, encontram-se os tópicos
“Aprofundamento aos saberes transversais aos programas” (47%), “Relação pedagógica com os
alunos” (44%) e “Práticas pedagógico-didáticas de sala de aula” (43%). Nos restantes tópicos, regista-
se um maior número de atribuições do nível 4, destacando-se ainda que a maior percentagem da
classificação de “Não aplicável” recai no tópico “Atualização de conteúdos curriculares”.
Figura 7: Impacto esperado no desenvolvimento profissional / práticas pedagógicas de sala de aula /resultados escolares
dos alunos
No que concerne à segunda vertente, melhoria organizacional das escolas, a pontuação média
obtida foi de 4.0 valores, revelando que a formação desenvolvida foi mais dirigida à sala de aula do
que a aspetos organizacionais. As respostas percentuais encontram-se sistematizadas na figura 8.
Figura 8: Impacto esperado na melhoria organizacional das escolas
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
19
Os dados obtidos permitem destacar que não existem impactos esperados nos quais recaia um
maior número de níveis 5, à exceção de “Práticas de colaboração docente”, com 44% e um valor
médio de 4.4; por outro lado, importa referir a elevada percentagem de classificações como “Não
aplicável”, com destaque para "Supervisão pedagógica" (43%) "Lideranças intermédias e coordenação
de atividades" (31%), “Avaliação interna de escolas e projetos" (31%).
À questão aberta “O que espera mudar na sua prática profissional a partir da frequência desta
ação de formação?”, introduzida a partir de abril de 2017, os docentes deram as respostas mais
variadas, destacam-se algumas respostas de ações diversas:
- «(…) estar mais desperta para a identificação de algumas dificuldades dos alunos ao nível da
linguagem e da consciência fonológica, para que possam adquirir a leitura e a escrita»;
- «(…) maior e melhor conhecimento das dificuldades específicas dos alunos, no âmbito da
leitura e da escrita, e das diferentes estratégias de superação das mesmas»;
- «(…) melhorar a intervenção junto de alunos com dificuldades ao nível da consciência
fonológica comprometedoras da aprendizagem da leitura/escrita;
- «Espero começar a utilizar de forma mais sistemática, para trabalho colaborativo com alunos
e professores, alguns dos aplicativos da Web 2.0, em virtude de terem sido evidenciadas as suas
potencialidades, sobretudo no que diz respeito à produção e partilha de conteúdos»:
- «No âmbito da docência - mudança no meu método de trabalho: motivar os alunos para a
realização das tarefas e para o estudo; gerir a aprendizagem dos alunos e agilizar os meios de
avaliação»;
- «(…) maior eficácia e organização dos documentos produzidos. Melhor gestão do tempo por
força da utilização de ferramentas e de práticas mais adequadas»;
- «Espero uma maior eficiência na produção de todo o tipo de documentos de carácter
educativo, bem como uma redução do tempo despendido na realização dos mesmos. Tudo isto se
poderá traduzir numa maior disponibilidade para outras tarefas de enriquecimento da prática letiva»;
- «As mudanças ao nível da prática docente não serão muito significativas, dado que já
trabalhava a consciência fonológica nos moldes propostos pelas formadoras. A formação serviu para
fundamentar teoricamente e esclarecer sobre algumas problemáticas inerentes as problemas de
linguagem que as crianças apresentam atualmente»;
- «Com a frequência desta ação de formação, irei, seguramente, estar muito mais desperta para
a necessidade e a facilidade que é o implementar de uma língua estrangeira em contexto de sala de
atividades. Todas as experiências partilhadas nesta ação, foram muito pertinentes, criativas e
perfeitamente adaptáveis a cada grupo de crianças. No próximo ano letivo, tenho como desejo, se as
condições humanas e materiais se proporcionarem, implementar o desenvolvimento de uma língua
estrangeira com o grupo de crianças»;
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
20
- «A ação de formação, contribuiu para clarificar o papel do diretor de turma no processo
ensino aprendizagem. O trabalho desenvolvido na ação, evidencia a importância que o diretor de
turma desenvolve na promoção do envolvimento dos pais, que é benéfico para melhorar o
desempenho do aluno e promover a qualidade do ensino».
- «(…) utilizar metodologias em que a diferenciação pedagógica seja uma realidade».
- «(…) uma visão mais abrangente do ensino/aprendizagem, professor/aluno e
família/escola».
- «Penso que vai ser uma grande mudança, até porque a implementação do PPIP a isso
obriga».
- «A metodologia de trabalho vai ser diferente, a avaliação também. Julgo que será possível
conhecer melhor os alunos e criar uma relação mais próxima em termos de trabalho».
Em síntese, em termos do impacto da formação no desenvolvimento profissional,
nomeadamente na melhoria do serviço educativo e práticas colaborativas e nas práticas pedagógicas
em sala de aula, destacam-se:
- Melhoria da intervenção em alunos com dificuldades de linguagem e consciência fonológica;
- Melhoria das práticas colaborativas entre docentes e com alunos com recurso à Web 2.0;
- Melhoria da capacitação docente no domínio da motivação dos alunos para a aprendizagem;
- Desburocratização do trabalho docente e melhoria da eficiência e eficácia de práticas;
- Capacitação para a implementação de uma língua estrangeira com crianças do pré-escolar;
- Melhoria do desempenho das funções do Diretor de Turma;
- Capacitação em diferenciação pedagógica;
-Capacitação no domínio da avaliação formativa;
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
21
CONCLUSÕES
Os dados recolhidos e analisados permitem concluir que a formação concretizada respondeu
de forma eficaz às necessidades de formação do pessoal docente e não docente das escolas
associadas, colocando em destaque a convergência entre as opções de política educativa, tanto a nível
organizacional, como de desenvolvimento profissional e pedagógico, das Escolas Associadas e o
Plano de Formação do CF.
Por outro lado, embora se mantenha o contexto de congelamento das carreiras, em relação ao
pessoal docente, registou-se uma estabilização face aos números do ano transato. Em 2015/16,
foram implementadas 32 ações de formação, num total de 44 turmas de formação; em 2016/17,
foram 31ações e 41 turmas. Em termos de números de inscritos, registou-se um ligeiro decréscimo,
de 994 para 931, mas houve um aumento do número de certificações, de 735 para 774. Relativamente
ao pessoal não docente, registou-se um ligeiro decréscimo em termos de número, de 5 ações, 8
turmas, 204 inscritos e 142 formandos certificados, passou-se, no corrente ano, para 7 ações, 7
turmas, 138 inscritos e 111 certificados. Contudo, verificou-se uma melhoria no padrão da formação:
em 2015/16 foram dinamizadas apenas UCFD do Catálogo Nacional de Qualificações; no corrente
ano, foram dinamizadas 5 ações acreditadas pela DGAE, 1 UFCD e 1 ação não acreditada. Para além
disso, o público foi muito abrangente, desde assistentes operacionais, assistentes técnicos, psicólogos,
técnicos de serviço social até intérpretes e formadores de Língua Gestual Portuguesa.
No que respeita à avaliação da Formação, globalmente, face aos resultados obtidos, esta é
claramente positiva, colocando em evidência que as intervenções formativas foram bem organizadas
e de grande interesse para os participantes, conforme conclusões constantes dos relatórios de
avaliação interna de cada uma das ações de formação. Como aspeto menos positivo, destacamos o
número significativo de desistências, apesar do decréscimo face ao ano transato, em alguns casos sem
qualquer aviso por parte dos docentes e não docentes, sobretudo, em duas das ações de curta
duração propostas.
No que se refere à qualidade dos Formadores, esta foi amplamente reconhecida pelos
docentes e não docentes, destacando-se a importância dada às “Interações que os formadores
estabelecem com os Formandos” paralelamente com a “clareza e rigor da linguagem utilizada pelo
formador”. Realce-se o contributo dos formadores internos que, através da sua disponibilidade,
profissionalismo, competência científica e pedagógica desenvolverem, de forma gratuita, ofertas
formativas aos seus pares de elevada qualidade e rigor.
Registou-se ainda o reforço e alargamento das parcerias tanto locais como de âmbito regional
e nacional é um outro aspeto a destacar ao longo deste ano dada a importância que assumiram tanto
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
22
na conceção e desenvolvimento do Plano do Formação, como projeção e internacionalização do
centro e das escolas associadas.
No corrente ano letivo, a atividade do CFAE foi acompanhada pela consultora do LeiriMar,
Isilda Silva. Este acompanhamento foi bastante determinante neste ano de mudança de paradigma e
de elaboração de uma candidatura ao POCH com 52 ações de formação, tendo-se concretizado
através da análise e melhoria de instrumentos de gestão co CF, designadamente o modelo de relatório
de avaliação, a estrutura do Plano de Formação para 2017/18 e alguns incrementos no questionário
de avaliação da formação. A intervenção da consultora foi ainda um elemento facilitador no apoio à
ligação com a comunidade envolvente e na representação do CF de LeiriMar.
É ainda relevante destacar a importância da atividade dos docentes designados para a secção
de formação e monitorização (SFM), que contribuíram para a elaboração de documentos
estruturantes do CFAE, nomeadamente o presente relatório, os instrumentos de gestão e o plano de
formação. Por outro lado, continuam a constituir um elemento fulcral de ligação entre o CFAE e as
escolas/agrupamentos, não só em termos de circulação de informação, mas também em termos de
ligação com os formadores internos e a dinamização das ações de curta duração, que poderá ser ainda
mais potenciado.
Como constrangimentos, destaca-se, a nível macro, a falta resposta até ao momento à
candidatura realizada ao POCH que teve implicação na não realização de algumas ações de formação
devido à falta de verbas para pagamento dos respetivos formadores, assim como a situação de
«congelamento» da progressão na carreira docente, com implicações indiretas na desmotivação para a
realização de formação. A nível micro, destaca-se a dificuldade de constituição de uma bolsa de
formadores interna, o número muito significativo de desistências de formandos, a dificuldade de
calendarização da formação e a inexistência de um horário comum aos membros da Secção de
Monitorização e Formação, facto que condicionou fortemente a realização de reuniões. Em termos
organizacionais, destaca-se a falta de assessorias pedagógica e informática que possibilitem a criação
de uma estrutura de apoio à diretora que, face ao acréscimo de funções que lhe foram atribuídas
desde fevereiro, em virtude da representação dos CFAE do Centro, se tem desdobrado em
atividades, como está patente no anexo 1.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
23
RECOMENDAÇÕES
Face à mudança de paradigma da formação do pessoal docente, consubstanciado pelo
Decreto-Lei nº 127/2015, de 7 de julho,, designadamente no que diz respeito ao diagnóstico de
necessidades de formação e da subsequente definição de prioridades estratégicas, recomenda-se que
se continue a aprofundar o diagnóstico de necessidades de formação, não apenas através da
auscultação direta dos docentes, mas, sobretudo, a partir da reflexão conjunta sobre os problemas
existentes e resultados obtidos e da sua priorização estratégica.
Recomenda-se ainda que sejam tomadas medidas de apoio técnico-pedagógico, visto que, no
próximo ano letivo, concentra-se a quase totalidade da candidatura: 52 ações de formação e uma
meta contratualizada de 915 formandos certificados. Aspetos a considerar:
- Necessidade de concretizar assessorias – declaração com atribuição de horas de crédito das
escolas associadas à escola-sede é prática comum nos CFAE;
- Aquisição de uma nova base de dados, pois a atual está praticamente inoperacional;
- Aquisição de material informático para facilitar a atividade da delegação e para apoio à
formação;
- Necessidade de definir a constituição da SFM antes do início do ano letivo, pois seria muito
importante reservar um espaço comum entre os elementos da secção para reuniões. Por outro
lado, será necessário reforçar papel dos elementos da SFM nas escolas, visto que a diretora não
conseguirá deslocar-se a todos os locais. Por outro lado, terão que ser revistos documentos,
designadamente, o Regulamento interno e alguns documentos – critérios de avaliação,
designadamente.
Elaborado pela Diretora do CF de LeiriMar e pela Secção de Formação e Monitorização e aprovado em
reunião de conselho de diretores de 26/07/2017.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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ANEXOS
ANEXO 1 - ATIVIDADE DA DIRETORA CFAE
Competências Atividades
Gerir a atividade pedagógica e
organizativa do CFAE:
Expediente: envio e resposta a emails e ofícios;
Atendimento telefónico e realização de telefones;
Atendimento na sede do LeiriMar, na delegação (AE de Marrazes) e noutras escolas associadas;
Organização dos registos informáticos do CFAE;
Gestão e organização da Google Drive do CFAE;
Elaboração dos formulários da Google Drive para inscrição e avaliação da formação;
Preparação, na Google Drive, de instrumentos de organização da representação dos CFAE da Região Centro;
Envio de emails de divulgação e abertura de inscrições na formação;
Seleção dos formandos das ações de formação;
Envio de convocatórias aos formandos;
Envio de formulários de avaliação da formação;
Gestão da página de Internet do Centro de Formação;
Administração do Moodle do Centro de Formação;
Gestão da plataforma do CCPFC: preparação e envio de ações para acreditação; pedido de reacreditação do CF.
Representar o CFAE de LeiriMar:
Representação em reuniões com Direção-Geral da Educação;
Representação em reuniões com a Direção-Geral da Administração Escolar;
Representação em reuniões com POCH;
Representação dos CFAE do Centro em reuniões com Secretaria de Estado Adjunta e da Educação;
Representação em reuniões com a Equipa de Missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar;
Representação dos CFAE do Centro em reuniões com Representantes regionais dos CFAE;
Representação em reuniões com CFAE da Região Centro;
Representação do CFAE na Futurália, no dia 31 de março, e elaboração de materiais de divulgação;
Representação no CFAE na Conferência Europeia, em Lâmia, na Grécia, no dia 22 de junho, com a apresentação do paper “The Teacher Training System in Portugal and the Mentor Project”;
Na sequência da formação sobre 25 de Abril, elaboração de um artigo e parceria na compilação do livro O 25 de Abril – acontecimento, identidade e memória, resultante das parcerias com a UGT, Câmara Municipal de Leiria e Câmara Municipal da Marinha Grande;
Eleição como Representante dos CFAE da Região Centro: - Contactos com os 18 CFAE do Centro e apoio à resolução de problemas junto do CCPFC e do POCH; contactos com outros 4 representantes regionais e articulação de ações junto da tutela para resolução de problemas e / ou elaboração de documentos; organização e dinamização de reuniões com os CFAE da região Centro.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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Presidir à comissão pedagógica e às suas
secções:
Elaboração e envio das convocatórias;
Preparação dos materiais para as reuniões das secções da comissão pedagógica;
Elaboração das atas das reuniões;
Seguimento das decisões tomadas nas reuniões das secções.
Coordenar a identificação das
prioridades de formação das escolas e
dos profissionais de ensino:
Preparação de formulários para diagnóstico de necessidades na Google Drive;
Apoio à elaboração de instrumentos de diagnóstico das prioridades de formação;
Compilação e tratamento dos dados obtidos nas respostas.
Conceber, coordenar e gerir o projeto de
formação e de atividade e o orçamento do
CFAE:
Acreditação de 59 ações de formação junto do CCPFC no ano letivo 2016/17: preparação dos AN das ações de formação, em conjunto com formadores, pedidos de cedência de ações de formação; inserção das ações de formação para acreditação junto do CCPFC;
Preparação de 12 ACD incluídas na candidatura ao POCH;
Preparação de ações PND e envio dos formulários para acreditação para a DGAE – 3 ações de formação;
Preparação das 14 ações (15 turmas) de curta duração da iniciativa do CF de LeiriMar e/ou em parceria com AE/ENA associados e passagem de certificados;
Registo e análise dos requerimentos das ACD que dão entrada no CF de LeiriMar;
Elaboração do orçamento do CFAE.
Coordenar a bolsa interna de formadores:
A Bolsa interna de formadores não se encontra regulamentada, contudo, são os formadores internos que dinamizam muita da formação dinamizada;
Organização conjunta de ações de formação com formadores internos – 9 em 2016/17;
Apoio à acreditação de formadores junto do CCPFC.
Zelar pela aplicação de critérios de rigor e
adequação da aplicação dos critérios de
avaliação dos formandos pelos
diferentes formadores internos e externos:
Análise das avaliações atribuídas pelos formadores;
Análise dos critérios de avaliação previstos para cada ação e preparação de instrumentos de registo (programados em Excel) facilitadores do lançamento dos dados.
Assegurar a articulação com outras entidades e
parceiros, tendo em vista a melhoria do
serviço de formação prestado e a satisfação
eficaz das necessidades formativas:
Elaboração de 43 declarações de cedência de ações de formação a outros CFAE, em 2016/17;
Preparação de 5 protocolos com Instituições do ensino superior e com associações profissionais;
Análise dos critérios de avaliação previstos para cada ação e preparação de instrumentos de registo (programados em Excel) facilitadores do lançamento dos dados.
Organizar e acompanhar a
realização das ações de formação previstas nos
planos de formação e de atividade do CFAE:
Preparação de folhetos informativos para divulgação das ações de formação;
Envio de pedidos de cedência de instalações e preparação dos meios e recursos necessários ao desenvolvimento da formação;
Elaboração dos formulários de inscrição na Google Drive e envio dos mesmos;
Articulação com formadores para organização e gestão dos cronogramas;
Abertura, fecho e transporte de materiais para todas as ações de formação – 13 ações de formação (21 turmas) e 14 ACD (15 turmas);
Organização, permanência e moderação de um painel no 8ª Encontro da
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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CERCILEI – na ESTG do IP de Leiria;
Preparação e verificação final dos dossiês pedagógicos das ações de formação;
Arquivo digital dos produtos finais das ações de formação.
Promover iniciativas de formação de
formadores, através do estabelecimento de
redes com outros CFAE:
Colaboração com a DGE para identificação de formadores para realização de formação de formadores e posterior replicação;
Colaboração com o IAVE, enquanto representante dos CFAE do Centro, para organização de formação para classificadores de exames na região Centro;
Colaboração com a DGAE, enquanto representante dos CFAE do Centro, para organização de formação para as Secções de Formação e Monitorização na região Centro;
Colaboração com Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente para preparação de uma candidatura Erasmus K1 para formação de docentes/formadores.
Assegurar a organização de
processos sistemáticos de monitorização da
qualidade da formação realizada e a avaliação periódica da atividade do CFAE em termos
de processos, produto e impacto:
Elaboração de mapas de compilação de dados de execução da formação para apresentação em conselho de diretores e na secção de formação e monitorização;
Análise dos resultados da avaliação da formação feita pelos formandos;
Compilação dos dados de avaliação da formação;
Análise dos relatórios dos formadores;
Preenchimento da plataforma SIGRHE, da DGAE, na qual é lançada toda a formação docente realizada (todas as ações e todos os formandos);
Colaboração na elaboração do relatório anual de avaliação da formação;
Estabelecimento de uma parceria com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria para garantir melhoria da implementação de instrumentos de acompanhamento, monitorização e avaliação da formação.
Elaborar o projeto de orçamento do Centro
de Formação:
Elaboração do projeto de orçamento do CFAE;
Colaboração com a escola-sede no que respeita a: - Requisição de materiais; - Informação de dados relativos a recebimentos e pagamentos.
Elaborar o relatório anual de formação e de
atividades do CFAE:
Preparação de instrumentos para elaboração do relatório, designadamente: - Compilação dos resultados dos questionários de avaliação da formação; - Compilação dos dados para monitorização da formação; - Elaboração de listagens relativas à atividade das secções; - Elaboração de listagens com tarefas da diretora.
Coordenar e gerir a bolsa de avaliadores
externos nos termos da legislação em vigor:
Contacto com avaliadores externos designados pelo conselho de diretores;
Contacto com os docentes avaliados;
Contacto com as Direções das escolas dos docentes avaliadores e avaliados;
Preparação e envio de todos os emails com indicações sobre as várias etapas da AEDD, bem como materiais necessários;
Resolução de problemas de calendarização e envio de ofícios com a informação;
Elaboração de guias para recolha e entrega de relatórios de autoavaliação;
Elaboração de guias de recolha e entrega de pareceres dos avaliadores externos;
Recolha e entrega de relatórios de autoavaliação e de pareceres junto das escolas;
Resposta a todos os emails com dúvidas de avaliadores e avaliados;
Preenchimento de instrumentos remetidos pela DGAE sobre AEDD.
Formação realizada: Curso de formação de 25 horas, da DGAE, dirigido a diretores de CFAE; Ação de formação de curta duração “A utilização da plataforma eTwinning” (3 horas) e “Neuroplasticidade e neuroeducação: contributos para a prática educativa” (3 horas); MOOC da European Schoolnet Academy intitulado “Mentoring in Schools”, com a duração de 20 horas.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
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ANEXO 2 - ATIVIDADE DAS SECÇÕES DA COMISSÃO PEDAGÓGICA
Reuniões do conselho de diretores
Data e local da reunião
Ordem de trabalhos
22 de setembro de 2016
ES Engº Acácio Calazans Duarte
1. Informações; 2. Definição da constituição da secção de formação e monitorização; 3. Definição de procedimentos de funcionamento do CFAE para o ano 2016/17 – assessorias técnico-pedagógicas e formadores internos; 4. Planeamento da atividade das Estruturas do Centro de Formação para 2016/17; 5. Operacionalização e financiamento do Plano de Formação 2016/17; 6. Aprovação da calendarização da avaliação externa do desempenho docente (AEDD) 2016/17.
30 de janeiro de 2017
EB 2, 3 de Marrazes
1. Ponto de situação da Avaliação Externa do Desempenho Docente 2016/17 e 2017/18; 2. Aprovação de Protocolos: com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e com a Câmara Municipal de Leiria; 3. Balanço da execução do Plano de Formação e do Plano de Atividades 2016/17; 4. Preparação da candidatura no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar; 5. Aprovação e reconhecimento de ações de formação de curta duração; 6. Aprovação do projeto de orçamento do Centro de Formação de LeiriMar para 2017; 7. Informações.
13 de março 2017
ES de Francisco Rodrigues Lobo
1. Aprovação de Protocolos: com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria e com a Associação Portuguesa de Professores de Matemática; 2. Aprovação e reconhecimento de ações de formação de curta duração; 3. Aprovação da candidatura ao POCH no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar; 4. Informações.
19 de junho de 2017
ES Engº Acácio Calazans Duarte
1. Ponto da situação da avaliação externa do desempenho docente 2016/17, troca de relatórios e articulação dos procedimentos das etapas finais; 2. Aprovação da proposta de distribuição dos avaliadores a afetar a cada avaliado, no âmbito da avaliação externa do desempenho docente, para o ano letivo 2017/18; 3. Aprovação e reconhecimento de ações de curta duração; 4. Ratificação dos Protocolos com a Associação Portuguesa de Professores de Educação Musical, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão e o Acordo Específico com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais; 5. Monitorização do Plano de Formação 2016/17; 6. Definição de procedimentos para divulgação e abertura de inscrições no âmbito da candidatura ao POCH; 7. Informações.
26 de julho de 2017
ES Loureiro Botas
1. Informações; 2. Aprovação e reconhecimento de ações de curta duração; 3. Aprovação do relatório anual da formação e de atividades 2016/17 do CFAE de LeiriMar; 4. Aprovação do Plano de Formação e de Atividades do CFAE para o ano letivo 2017/18; 5. Definição de procedimentos de funcionamento do CFAE para o ano letivo 2017/18 – assessorias técnico-pedagógicas e formadores internos.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
28
Reuniões da Secção de Formação e Monitorização
Data e local da reunião
Ordem de trabalhos
13 de dezembro de 2016
EB 2, 3 D. Dinis
1. Informações; 2. Organização da Atividade da Secção para o ano letivo 2016/17; 3. Acompanhamento da execução dos Planos de Formação e de Plano Anual de Atividades do CFAE; 4. Preparação da Ação de Formação “Elaboração, Monitorização e Avaliação de Planos de Formação”; 5. Outros assuntos.
23 de março 2017
ES de Francisco Rodrigues Lobo
1. Informações; 2. Acompanhamento da execução dos Planos de Formação e de Plano Anual de Atividades do CFAE; 3. Análise da candidatura a submeter ao POCH e definição de orientações e procedimentos para a sua operacionalização; 4. Outros assuntos.
29 de junho de 2017
ES Engº Acácio Calazans Duarte
1. Informações; 2. Acompanhamento da execução dos Planos de Formação e de Plano Anual de Atividades do CFAE 2016/17; 3. Elaboração do relatório anual da formação e de atividades 2016/17 do CFAE de LeiriMar; 4. Análise e articulação das propostas de Plano de Formação dos Agrupamentos/Escolas e do CFAE para o ano letivo 2017/18; 5. Elaboração de um parecer sobre o Plano de Formação e o Plano anual de atividades do CFAE de LeiriMar para 2017/18.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
29
ANEXO 3 – FORMAÇÃO DOCENTE PREVISTA E (NÃO) REALIZADA
FORMAÇÃO ACREDITADA
Sistematização por Áreas de Formação
a) Área da docência/ áreas do conhecimento / matérias curriculares nos vários níveis de ensino
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
O papel do professor no desenvolvimento do sentido de número dos alunos
Ação de curta
duração 3 X 12 1 11 33
Promoção de competências de literacia emergente em contexto de Jardim de Infância – estratégias de intervenção
Ação de curta
duração 3 X 10 10 0 0
A Modelação e Pintura em Cerâmica como contributo para a Representação Estética e a Educação Artística
Curso de formação
25 X 20 0 20 500
b) Prática pedagógica e didática na docência/formação no domínio da organização e gestão da sala de aula
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
Literacia Fílmica: Estéticas e Poéticas Curso de formação
25 X 30 5 25 625
Avaliação psicopedagógica: da terminologia à sala de aula
Ação de curta
duração 3 X 41 5 36 108
[A] [be] [ce] Abecedário dos Sons” - Métodos e estratégias de desenvolvimento da consciência fonológica …
Oficina de formação
24 X 39 2 37 888
A tecnologia TI-nspire como recurso pedagógico no ensino das ciências
Curso de formação
15 X 25 3 22 330
Construindo a diferenciação curricular e pedagógica na sala de aula
Oficina de formação
50 X 20 1 19 950
Despertar para as Ciências Experimentais, nos Pré-Escolar e 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico
Oficina de formação
50 X 20 3 17 850
A atualidade do 25 de Abril - Que sentido tem hoje a comemoração da Revolução dos Cravos? e A Escola e a memória do 25 de Abril – Pedagogia do Acontecimento
Ação de curta
duração 5 X 19 8 11 55
Um olhar sobre as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)
Ação de curta
duração 3 X 30 0 30 90
Um olhar sobre as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) - Aplicações práticas
Ação de curta
duração 3 X 30 12 18 54
Isometrias - Matemática nos 2º e 3º CEB
Ação de curta
duração 4 X 43 9 34 136
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
30
Aprender uma Língua Estrangeira, em idade precoce, para desenvolver competências democráticas
Oficina de formação
30 X 24 4 20 600
Uma mão cheia de sonhos… Eu, tu e o mundo! – Problemáticas da infância à juventude - VIII Encontro na Diferença
Curso de formação
25 X 107 0 107 2675
Formação inicial em Signwriting e Gramática da Língua Gestual Portuguesa
Curso de formação
12 X 3 0 3 36
Gramática da Língua Gestual Portuguesa
Ação de curta
duração 6 X 3 0 3 18
Workshop sobre articulação entre o pré-escolar e o 1º ciclo
Ação de curta
duração 3 X 49 1 48 144
Abordagens de ensino e aprendizagem da língua alemã: a competência comunicativa na sala de aula
Curso de formação
30 X 4 0 0 0
c) Formação educacional geral e das organizações educativas
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
Gestão de stresse e técnicas de relaxamento
Ação de curta
duração 3 X 54 10 44 132
Sessão de Formação em Oncologia: Educação para a Saúde sobre Cancro em Contexto Escolar
Ação de curta
duração 4 X 29 7 22 88
Neuroplasticidade e neuroeducação: contributos para a prática educativa
Ação de curta
duração 3 X 155 38 117 348
CONFLITOS VOCAIS – Dicção e Técnica Vocal no Ato Educativo – Do problema à resolução
Curso de formação
25 X 8 0 0 0
d) Administração escolar e administração educacional
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
Elaboração, Monitorização e Avaliação de Planos de Formação
Círculo de Estudos
37,5 X 12 1 11 413
e) Liderança, coordenação e supervisão pedagógica
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
Monitorização e autorregulação escolar em turmas de contexto análogo
Ação de curta
duração 3 x 21 0 21 63
Acompanhamento, [auto(r)]regulação e melhoria do trabalho do diretor de turma
Oficina de formação
50 x 34 0 34 1700
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
31
f) Formação ética e deontológica
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
g) Tecnologias da informação e comunicação aplicadas a didáticas específicas ou à gestão escolar
Designação da ação Modalidade Nº
horas
Prevista /
realizada
Prevista / ainda
não realizada
Não prevista
/ realizada
Nº inscritos
Nº desistentes
Nº certificados
Volume de
formação
Web 2.0: novas abordagens em contexto curricular
Curso de formação
25 X 16 2 14 350
A utilização da plataforma eTwinning Ação de
curta duração
3 x 51 23 28 84
A utilização do processador de texto como instrumento facilitador do trabalho colaborativo em contexto educativo
Curso de formação
15 x 22 0 22 330
TOTAIS 931 170 774 11603
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
32
A D E N DA – AVA L I A Ç Ã O DA F O R M A ÇÃ O P N D
Relativamente à formação do pessoal não docente, devido ao facto de 3 das ações realizadas terem
decorrido após a elaboração do presente relatório, só no final de agosto foi possível efetuar um balanço
que permita obter dados significativos. Recorde-se que a formação para este público decorre em período
laboral, pelo que as interrupções letivas constituem o período de concretização das mesmas,
designadamente no final do ano letivo. Por outro lado, devido à heterogeneidade de públicos e de tipos de
ações dinamizadas para o PND, apenas se apresentam alguns dados mais relevantes.
Assim, utilizar-se-ão, de seguida, alguns dos parâmetros utilizados na avaliação da formação do pessoal
docente.
Critério I - Relevância
A avaliação da Relevância do Plano de Formação visa compreender a coerência interna entre o(s)
contexto(s) a partir do(s) qual(is) é elaborado, designadamente PE, necessidades, problemas e prioridades e
a planificação de atividades e formações. No caso do pessoal não docente, dado que não foi avaliado o
grau de adequação ou integridade entre as ações de formação previstas e o desenvolvimento profissional,
este item não será avaliado. Realce-se que a avaliação da relevância incidirá apenas sobre 4 das ações de
formação (acreditadas pela DGAE).
Relevância – Dimensão: Coerência Interna
De acordo com as prioridades de organização e formação, os Diretores selecionaram e
encaminharam quer pessoal não docente para a realização de formação.
Quanto ao grau de adequação entre as necessidades de formação profissional diagnosticadas
e o Plano de Formação verifica-se que das 55 respostas obtidas aos questionários de avaliação das ações
realizadas por pessoal não docente recolhidas, em média, o grau de adequação é avaliado em 4,7 (escala de
1= Muito negativo a 5= Muito Positivo).
Figura 1: Adequação às necessidades de formação diagnosticadas
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
33
Constata-se que a avaliação das ações do PF é muito positiva com 91% de apreciações de níveis 4 e
5, não havendo apreciações de níveis 1 e 2.
Critério II - Eficiência
A avaliação da Eficiência do Plano de Formação tem como objetivos compreender avaliação dos
recursos envolvidos na formação, dos processos organizacionais inerentes ao funcionamento do CF, bem
como as perceções dos formandos no que respeita ao funcionamento da formação.
Eficiência – Dimensão: Recursos
Cada ação de formação direcionada para o pessoal não docente teve características muito
particulares. A ação “POCE - Encerramento do exercício e nova conta de gerência” foi dinamizada por um formador da
empresa JPM & Abreu; a ação “Ética e Deontologia Profissionais” realizou-se em parceria com o CENCAL, que
contratou a formadora; as restantes cinco ações, acreditadas pela DGAE, envolveram mais 4 formadoras.
Assim, de um total de 6 formadores envolvidos, 1 é interno (17% do total) e os restantes 5 são externos
(83% do total).
No que respeita a financiamento, a ação “POCE - Encerramento do exercício e nova conta de gerência” foi paga
pelas escolas associadas à empresa JPM & Abreu em função do número de formandos; as ações “Uma mão cheia de
sonhos… Eu, tu e o mundo! – Problemáticas da infância à juventude - VIII Encontro na Diferença”, “Formação inicial em
Signwriting” e “Gramática da Língua Gestual Portuguesa” foram autofinanciadas pelos formandos; as restantes 3 ações
resultaram de parcerias ou da dinamização pro bono, por parte de formador interno, como foi o caso das
duas ações na área do Inglês.
Quanto ao número total de formandos que desistiram da formação, ou seja 9, constata-se que
tal corresponde a 7,7% dos inscritos.
Relativamente ao grau de adequação do espaço em que decorreu a formação, das 55 respostas
avaliadas, a maioria, ou seja, 78% avaliou com 5, na escala de 1 a 5, o que revela uma elevada satisfação dos
formandos. Não se registam classificações de nível 1, 2 e 3.
Figura 2: Adequação do espaço
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
34
No que respeita ao grau de adequação dos recursos e/ou equipamentos utilizados na
formação, verifica-se a distribuição, quase na totalidade, pelos níveis 5 (78%) e 4 (20%). Destaca-se
também o facto de não existir qualquer avaliação com os níveis 1 e 2, havendo apenas residual a atribuição
do nível 3 (2%).
Figura 3: Adequação dos recursos e/ou equipamentos
Eficiência – Dimensão: Processos
No que respeita a esta dimensão, das ações para pessoal não docente cujas inscrições foram abertas,
apenas uma não se concretizou devido ao número insuficiente de formandos, Abordagem geral de noções
básicas de primeiros socorros, visto que a ação, que seria dinamizada em parceria com o CENCAL, por ser
financiada pelo POCH implicava um mínimo de 18 formandos, tendo ficado pelas 13 inscrições.
No que concerne o grau de satisfação em relação à calendarização da formação, ao grau de eficácia
na divulgação da formação por parte do CF de LeiriMar e ao grau de satisfação com a qualidade do
atendimento prestado pelo CF de LeiriMar, a figura 3, que se segue, traduz os resultados percentuais
obtidos junto dos formandos.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
35
Figura 3: Grau de eficiência - processos
Dos resultados obtidos, verifica-se que a calendarização da formação, apesar das tentativas e da
flexibilidade estabelecidas, é o item que colhe uma menor percentagem de níveis 5 (67%), ao invés do item
“eficácia da divulgação/comunicação CF”, que tem 75% de níveis 5 atribuídos, o que traduz o agrado dos
formandos relativamente ao acompanhamento do processo formativo. Em relação ao grau de satisfação
com a qualidade do atendimento prestado pelo CF de LeiriMar, 73% avaliaram-no como Excelente, 20%
como Muito Bom, 2% com Bom e 5% optaram pela classificação Não Aplicável.
Eficiência – Dimensão: Perceções
Esta dimensão visa perceber o grau de satisfação dos formandos em relação à qualidade da interação
dos formadores com os formandos; à clareza e rigor da linguagem utilizada pelos formadores; à
competência científica e pedagógica do formador; ao cumprimento dos objetivos da formação e à
metodologia implementada. Para além disso, importa perceber a apreciação global da formação efetuada
pelos formandos.
Deste modo, a figura 4, que se segue, traduz os valores percentuais referentes ao grau de eficiência -
perceções com implementação da formação. Em todos os itens, destaca-se uma avaliação muito positiva,
com predomínio das apreciações de níveis 5, que oscilam entre 84% e 98%, sendo ainda de evidenciar a
que as restantes avaliações recaem sobre o nível 4.
Relatório de avaliação do Plano de Formação e de Atividades 2016/17
36
Figura 4: Grau de eficiência – perceções com implementação da formação
Face aos dados obtidos, pode considerar-se que o funcionamento da formação, bem como a
interação entre formandos e formadores é excelente.
Por fim, em termos de apreciações globalizantes da formação, foram consideradas as respostas aos
diversos questionários, já que esta parte é comum a todas as ações. Como tal, foram obtidas 79
apreciações, das quais 42 (53%) consideraram-na Excelente, 33 (42%) Muito Boa e 4 (5%) Boa, não havendo
qualquer menção de “Satisfatória” e “Fraca”.
Figura 5: Classificação global da formação