relatório de infraestrutura do estado da bahia
DESCRIPTION
Relatório de Infraestrutura é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).TRANSCRIPT
Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia
(FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: Carlos Gilberto Cavalcante Farias
Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes
Superintendente: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Equipe Técnica: Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Gustavo Salomão Ramos (Administrador pela UFBA)
Layout e Diagramação: GCI – Gerência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 05 de Novembro de 2014
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 5
2. PETRÓLEO E GÁS 8
3. LOGÍSTICA 14
4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA 18
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 3
DESTAQUES DO MÊS
Terceiro lote de trilhos da Fiol chega ao Porto do Malhado, em Ilhéus
Mais de 5 mil toneladas de trilhos serão distribuídas nos canteiros de obras dos lotes 2, 3 e 4,
respectivamente, nos municípios de Jequié, Tanhaçu e Brumado, situados no centro-sul da Bahia. Com a
chegada da terceira remessa, as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) já receberam mais de 15
mil toneladas de trilhos.
Um novo lote de trilhos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) chegou ao Porto do Malhado, em Ilhéus,
na região sul da Bahia. O descarregamento foi iniciado no último domingo (2) e está previsto para ser
concluído ainda nesta terça-feira (4).
Mais de 5 mil toneladas de trilhos serão distribuídas nos canteiros de obras dos lotes 2, 3 e 4, localizados,
respectivamente, nos municípios de Jequié, Tanhaçu e Brumado, situados no centro-sul da Bahia. Com a
chegada da terceira remessa, as obras da Fiol já receberam mais de 15 mil toneladas de trilhos. Nesta última,
os lotes foram contemplados, cada um, com aproximadamente 1,6 tonelada.
O coordenador de Infraestrutura e Logística da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia, Eracy Lafuente,
destacou o avanço das obras da ferrovia. “A terceira entrega dos trilhos e o começo das instalações dos
equipamentos demonstram a intensidade e a forma contínua das obras da Fiol” (SECOM/Bahia, 04/11/2014)
Para avançar em infraestrutura, governo deve agora apostar em PPPs
O governo deve continuar a buscar o setor privado para obras de infraestrutura no segundo mandato de
Dilma Rousseff, com novas concessões de aeroportos e rodovias, concretização do programa de ferrovias e
portos e um elemento novo: a aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPPs). O governo deve fazer pequenos
ajustes nas propostas, mas sem alterar a rota dos programas, considerados bem-sucedidos.
Há estudos para entregar novos aeroportos a concessionários, como ocorreu com Guarulhos (SP), Viracopos
(SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e Confins (MG). São cotados os aeroportos de Salvador, Recife, Vitória e Porto
Alegre.
Mesmo concretizadas à custa de financiamentos subsidiados pelo BNDES, e de uma polêmica sociedade com
a Infraero, essas concessões são consideradas um sucesso pelo governo. Além disso, a conclusão de novos
terminais modernos fez surgir a pressão de políticos pela inclusão de suas bases no programa.
As PPPs também devem entrar definitivamente na agenda federal. Criadas há dez anos e praticamente sem
sair do papel, as parcerias funcionam como um tipo de concessão no qual o Estado complementa a renda do
concessionário. Em muitos casos, como em rodovias e até ferrovias, por exemplo, as PPPs devem ser a
solução para prosseguir com os investimentos privados.
Há, no governo, a avaliação de que não restam muitos trechos rentáveis o suficiente para despertar o
interesse por uma concessão simples, como foi até agora. Por isso, o plano é conceder trechos menos
lucrativos, com uma ajuda dos cofres federais. “O governo, com as concessões feitas, está entregando mais
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 4
de 15% de suas rodovias pavimentadas no País. Não sobra muita coisa para aplicar no mesmo modelo. Por
isso, a PPP pode ser uma boa opção para seguir adiante”, diz o coordenador de infraestrutura econômica do
IPEA, Carlos Campos.
São candidatas a esses financiamentos rodovias como a BR-262, no Espírito Santo e Minas Gerais, que o
governo já tentou leiloar, sem sucesso. Outra opção é a BR-101 na Bahia, que chegou a figurar no Programa
de Investimentos em Logística (PIL), mas que foi retirada por exigir investimentos muito elevados.
Tal como nas concessões, o governo deve exigir que os trechos concedidos sejam duplicados em cinco anos. E
que haja um mínimo de obras já realizadas antes do início da cobrança de tarifas de pedágio.
Outra ideia em análise é conceder rodovias construídas com recursos do governo. Nesse caso, as empresas
fariam os trabalhos de restauração e manutenção.
Ferrovias. O governo também quer tirar do papel o programa de concessão de ferrovias. Há seis trechos em
estudos pelo setor privado a serem concedidos a partir de 2015. São rotas para escoamento da produção de
grãos do País.
Está pronta para ir a leilão a ligação entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO). Até agora, esse trecho
não foi oferecido ao mercado porque o governo temia um leilão fracassado. Isso porque as construtoras
desconfiam que o valor do investimento previsto no trecho está subestimado. O governo argumenta que a
conta se sustenta e que as empresas incluem os ganhos que terão como operadores da linha férrea.
“O Estado brasileiro está sem capacidade de investimento. A capacidade de gestão do setor privado é muito
maior que a do setor público. Basta vermos o que está ocorrendo com os aeroportos. Por isso, não temos
dúvida de que as concessões e as PPS não são apenas uma alternativa, mas sim o único caminho para
avançar”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). (Estado
de São Paulo, 29/10/2014)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 5
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 30% de sua capacidade em setembro de 2014. Tal valor é
um pouco inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 31,1% do volume máximo.
Em 2013, o regime hidrológico da Região Nordeste esteve abaixo do padrão, registrando atraso na afluência
de água ao reservatório. Já nos primeiros meses de 2014, registrou-se recuperação, mas a partir de maio o
nível de água armazenada em Sobradinho caiu muito, igualando-se à média de 2013.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2014) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da Região Nordeste,
vê-se que o nível acumulado em setembro de 2014 alcançou 21,9% do volume máximo, contra 30,9% em
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 6
igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se apenas 2,9% acima da curva de
risco calculada pelo ONS, em nível/reserva preocupante.
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2013 – 2014)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 0,3% em setembro de 2014, na comparação com
igual mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2014, acumula alta de 2,5% em relação ao mesmo
período do ano anterior e, em 12 meses, registrou-se incremento de 2,9%. O desempenho do consumo de
energia elétrica no acumulado do ano está refletindo as altas dos segmentos comercial (+7,6%), residencial
(+5,9%) e outros (+4,9%). O setor industrial, cuja queda é de 3,0%, está freando o consumo total do Brasil.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2013 – 2014)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em setembro de 2014, o consumo industrial de energia elétrica apresentou queda de 4,7% em relação a igual
período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2014, a indústria acumula queda de 3% em
comparação a igual período do ano anterior e, em 12 meses, registrou-se baixa de 1,7%. O comportamento
do consumo de energia elétrica refletiu o desempenho da atividade industrial no país.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 7
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2013 – 2014)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na Região Nordeste apresentou alta de 2,5% em setembro de 2014, na
comparação com igual mês de 2013. No acumulado do ano até setembro, registou-se alta de 0,8% em
comparação com igual período do ano anterior e, em 12 meses, incremento de 1,9%. O aumento do
consumo total da região no acumulado ano foi puxado pelo consumo comercial, que apresentou alta de
6,4%, e pelo aumento de 6,3% do consumo residencial. A classe industrial registrou queda de 6,8% no período
analisado.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2013 – 2014)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em setembro de 2014, o consumo industrial de energia elétrica na Região Nordeste apresentou queda de
3,7% em comparação com igual mês de 2013. No acumulado do ano até setembro, registou-se queda de
6,8% em relação com igual período do ano anterior e, em 12 meses, queda de 5,9%. Trata-se de uma
sinalização negativa sobre o nível de atividade industrial na região.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 8
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (2000-2014)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2014 calculada com dados até 23/04/2014.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da
elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi
interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou recuo dos preços. A partir de
2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação e estabilização num patamar superior a
US$100/barril. Com dados atualizados até 31/10/2014, a média dos preços em 2014 alcançou US$
101,79/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de abril de 2014 calculada com dados até 23/04/2014.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 9
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2014)
Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 27/10/2014.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de
contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento.
Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI despencaram de US$ 147,27 em julho de
2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. De meados de 2013 até agosto deste ano de
2014, os preços têm oscilado em torno de US$ 100/barril. A partir de agosto de 2014, os preços iniciaram
uma trajetória de declínio, alcançando em outubro/2014 o patamar de US$ 80/barril. Um fator que tem
influenciado as cotações de petróleo é o crescimento da produção de petróleo e shale gas nos Estados
Unidos.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2013-2014)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em agosto de 2014, a produção nacional de petróleo apresentou alta de 15,7% em comparação com igual
mês do ano anterior. Registrou-se um volume de 72,1 milhões de barris, equivalentes a 2,3 milhões de
barris/dia. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,4% da produção nacional, contribuindo
com 55,5 mil barris/dia.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 10
2.5 Importação Nacional de Petróleo (2013 – 2014)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em agosto de 2014, a importação de petróleo apresentou alta de 27,2% em comparação com igual mês do
ano anterior. No período, registrou-se um volume de 7,9 milhões de barris contra 6,2 milhões registrados em
maio do ano anterior. A tendência de médio-longo prazo é de queda nas importações por conta do esperado
aumento da produção nos campos do pré-sal.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2013 – 2014)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O Brasil exportou 16,2 milhões de barris em agosto de 2014, registrando alta de 37,4% em comparação com
igual mês do ano anterior. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do
esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos
marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de
grau API maior que 31,1).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 11
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2013 – 2014)
Em agosto de 2014, o Brasil registrou importação líquida (importações menos exportações) negativa de 9,2
milhões de barris de petróleo (ou seja, exportou mais do que importou), equivalentes a 12,3% da produção
nacional. No mesmo mês, a dependência externa foi negativa de 5,3 milhões de barris, equivalentes a -7,6%
do consumo nacional de petróleo. Em igual período de 2013, registrou-se dependência externa de petróleo e
derivados de 14% (2,3 milhões de barris).
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2013-2014)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
ago/13 jan-ago/13 ago/14 jan-ago/14
Produção de Petróleo (a) 64,5 500,6 74,7 548,5
Imp. Líq. de Petróleo (b) -6,2 19,7 -9,2 -36,4
Imp. Líq. de Derivados (c) 8,6 61,9 3,9 54,5
Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 66,9 582,2 69,4 566,5
Dependência Externa (e) = (d-a) 2,3 81,5 -5,3 18,0
Dependência Externa (%) (e)/(d) 3,5 14,0 -7,6 3,2
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 12
A produção brasileira de gás natural continua sua trajetória de crescimento iniciada em 2013 (vide o gráfico
2.8). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a sua oferta no Brasil alcançou a média
de 115,2 milhões m3/dia em agosto de 2014, contabilizando crescimento de 24,8% em relação ao registrado
em igual mês do ano anterior.
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2013-2014)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O volume de gás produzido na Bahia em agosto de 2014 alcançou 258,8 milhões de m3 (ou 8,35 milhões de
m3/dia), registrando queda de 1,7% em comparação com igual período do ano anterior. A produção baiana
respondeu por 7,2% da produção brasileira de gás natural no período analisado.
Produção Nacional¹ 76.987 76.833 90.907 84.993
- Reinjeção 10.734 9.704 15.345 14.985
- Queimas e Perdas 3.284 3.642 4.549 4.517
- Consumo Próprio 10.767 10.720 11.681 11.211
= Produção Nac. Líquida 52.201 52.767 59.330 54.280
+ Importação 40.142 46.673 55.916 48.875
= Oferta 92.343 99.440 115.246 103.155
¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)
Média em
ago/2013
Média do
período
jan-ago/2013
Média em
ago/2014
Média do
período
jan-ago/2014
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 13
2.10 Comercialização de Gás Natural na Bahia (2013-2014)
Fonte: Bahiagás; elaboração FIEB/SDI.
O volume de gás vendido na Bahia em setembro de 2014 alcançou 108 milhões de m3 (ou 3,6 milhões de
m3/dia), registrando queda de 3,3% em comparação com igual período do ano anterior. No acumulado do
ano até setembro de 2014, o volume comercializado alcançou 1.046 milhões m3 (-19%).
2.11 Comercialização Baiana de Gás Natural por Segmento (2014)
Fonte: Bahiagás; elaboração FIEB/SDI.
O gás destinado a Combustível Industrial foi de 529,1 milhões de m3 no acumulado do ano até setembro de
2014, representando 50,6% do total. Em seguida aparecem Cogeração Industrial (272,6 milhões de m3
,
26,1%) e Petroquímico (139,7 milhões de m3
, 13,4%). Esses três segmentos consumiram 90,1% do gás
comercializado pela Bahiagás nos primeiros nove meses de 2014.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 14
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2013-2014)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em setembro de 2014, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 8,1%
em comparação com o registrado em igual mês de 2013. Nos primeiros nove meses de 2014, a
movimentação de passageiros no Aeroporto de Salvador acumulou 6,7 milhões de passageiros (+5,5%).
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em agosto de 2014, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 31,1% em
comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses de 2014, verificou-
se um acréscimo de 14,9% em comparação com o mesmo período de 2014, alcançando o montante de 3,2
milhões de toneladas.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 15
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em setembro de 2014, registrou alta de 13%, em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2014, acumulou-se um
montante de 200,6 mil TEUs, contra 193,7 mil TEUs movimentados no mesmo período do ano anterior,
registrando crescimento de 3,6%.
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em setembro de 2014, registrou queda de 25,4%, em comparação com o mesmo mês de 2013. Nos primeiros
nove meses de 2014, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu acumulou o volume de 1,38 milhão
toneladas, registrando alta de 21,8% em comparação com o mesmo período de 2013.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 16
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em setembro de 2014, registrou alta de 29,1% em
comparação com igual mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2014, alcançou o montante de
3,26 milhões de toneladas, registrando incremento de 10,6% em relação a igual período 2013.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em setembro de 2014, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu alcançou 38,2 mil toneladas
contra 29,7 mil registradas em igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2014, acumulou-
se o montante de 380,5 mil toneladas, contra 376 mil toneladas registradas no mesmo período de 2013
(+1,2%).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 17
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2013-2014)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em setembro de 2014,
registrou-se incremento de 20,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do
ano, registrou-se movimentação de 20,9 milhões de toneladas, com alta de 8,3% em comparação com o
mesmo período de 2013.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 18
4. ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS DO PAC 2 NA BAHIA
O Governo Federal faz balanços quadrimestrais das principais obras do PAC 2 no Brasil, sendo o mais
recente realizado em junho de 2014. Nessa seção, além de considerar os dados oficiais do Governo,
foram consultadas as seguintes fontes: Casa Civil do Governo da Bahia, Conder, SEINFRA/BA,
SEPLAN/BA, Derba/BA, DNIT, ANTT, ANEEL, Ministério dos Transportes, Secretaria Especial de Portos,
Comitê Gestor do PAC, Ministério do Planejamento, Chesf, Codeba, Codevasf e Petrobras, além de
informações disponibilizadas na mídia da Bahia (A Tarde, Correio, Tribuna da Bahia, dentre outras), na
mídia nacional e informações oriundas da Internet, como consultas a páginas das prefeituras e sites
de especialistas. Cumpre registrar que algumas obras estão com investimentos em revisão pelo fato
de que devem ser licitadas pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
A tabela 1, na página seguinte, mostra o total de investimentos previstos em obras de infraestrutura
para o estado da Bahia e os de caráter regional, que abrangem, além da Bahia, outros estados da
Federação.
A tabela 2 lista as obras do PAC 2 na Bahia, com a identificação do empreendimento e resumo do
status. A situação completa da obra está descrita ao longo deste relatório, seguindo a numeração da
tabela.
Por fim, a tabela 3 faz um acompanhamento separado das usinas eólicas da Bahia que estão no PAC 2.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 19
2011 a 2014 Pós 2014 2011 a 2014
Transportes 7.766,9 4.059,9 2.681,4
Energia 15.679,8 32.750,0 1.190,5
Cidada Melhor (1) 2.123,7 8.826,5 - -
Comunidade Cidadã 949,8 626,9 - -
Minha Casa, Minha Vida (1) 15.668,4 815,2 - -
Água e Luz para Todos (1) 4.062,6 965,3 48,9 -
Total 46.251,3 48.043,8 3.920,8
Fonte: Ministério do Planejamento
Notas: (1) Valores estimados.
(2) Empreendimentos que abragem mais de um estado.
Investimento Total R$ 100,7 bilhões
Tabela 1 - Investimentos Previstos no PAC 2 para a Bahia
Empreendimentos Exclusivos
(em R$ milhões)
Empreendimentos de Caráter Regional 2
(em R$ milhões)
Pós 2014
Eixo
2.370,5
2.439,4
R$ 50,2 bilhões
R$ 50,5 bilhões
2011 a 2014
Pós 2014
68,9
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 20
Ordem EmpreendimentoInvestimento(1)
(2011-2014) (R$ milhões)
Resumo do Status
Logística - Rodovias
1 BR 101 - Norte - Adequação/duplicação Em revisão Edital publicado em 29/04/2014
2 BR 135 - Barreiras - Divisa BA/MG 299,9 Obras dependem de projeto de desvio das cavernas
3 BR 418 - Caravelas/BA (constr./adequação) 69,0 Concluída
4 Concessão BR 101: ES-Mucuri/BA (2) 2.146,3 Concluída
5 BR 116 - Divisa PE/BA - Feira de Santana Em revisão Licitação de 6 lotes, propostas junho/2014
6 BR 242 - Luís Eduardo Magalhães 63,2 Em fase de conclusão
7 BR 407 - Juazeiro 51,0 Execução em ritmo lento, novas exigências do TCU
8 BR 235 - Divisa SE/BA - Divisa BA/PI Em revisão Lotes 3 e 8 concluídos. Novos lotes licitados.
9 BR 242 - Barreiras 21,0 Concluída
10 BR 415 - Ilhéus - Itabuna Em revisão Novo projeto: rodovia paralela à BR 415
11 BR 242 - BA 460 - Divisa BA/TO 66,5 Obras iniciadas. Prev. Fev/2015
12 BR 324 - Porto de Aratu (Canal de Tráfego) Em revisão Em fase de ação preparatória
13 BR 101 - Eunápolis - Entr. BR 418 Em revisão Concessão de toda BR 101 sul em revisão
14 Outros Investimentos em Rodovias Em revisão Vários Projetos
Logística - Ferrovias
15 Ferrovia Camaçari - Aratu 120,1 Obras paralisadas
16 Ferrovia Oeste-Leste Em revisão Executados 46% do trecho Caetité-Ilhéus
Logística - Portos
17 Via expressa 218,8 Concluída
18 Terminal de Passageiros 40,7 Executados 95% da obra
19 Quebra-mar Em revisão Obras não iniciadas
20 Outros Investimentos (2) 455,7 Vários projetos em Inteligência Logística
Logística - Hidrovias
21 Hidrovia São Francisco 11,3 Contratada empresa para EVTEA
Logística - Aeroportos
22 Torre, Pátio e Terminal de Passageiros 127,2 Torre e Terminal: obras ainda não concluídas
23 Aeroporto de Ilhéus 4,8 Estrutura para o terminal de passageiros, em obras
24 Aeroporto de Barreiras Em revisão Programa de fortalecimento da aviação regional
25 Aeroporto de Vitória da Conquista 20,0 Obras inciadas em 20/02/2014.
Geração de Energia
26 Riacho Seco (2) Em revisão Aguarda Licença Prévia
27 Usinas Eólicas 4.567,3 Ver tabela 3
Tabela 2 - Resumo do Acompanhamento das Obras do PAC 2 na Bahia
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 21
(continuação)
Ordem EmpreendimentoInvestimento (1)
(2011-2014) (R$ milhões)
Resumo do Status
Transmissão de Energia e Subestações
28 LT Ibicoara - Brumado II 50,9 Concluída
29 LT Funil - Itapebi Em revisão Desenvolvimento geral de 45%. Prev. 28/02/2016
30 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C1 62,4 Desenvolvimento geral de 33%. Prev. 30/09/2015
31 LT Eunápolis - Teixeira de Freitas II - C2 45,0 Desenvolvimento geral de 22%. Prev. 30/09/2015
32 LT Interligação N-NE e N-SE (2) - Norte Em revisão Desenvolvimento geral de 17%. Prev. 25/02/2016
33 LT Interligação N-NE e N-SE (2) - Sudeste Em revisão Desenvolvimento geral de 10%. Prev. 02/05/2016
34 LT Igaporã - Bom Jesus da Lapa II 50,5 Concluída
35 Subestação Polo 33,7 Desenvolvimento geral de 65%. Prev. 30/10/2014
36 Subestação Narandiba 24,5 Concluída
37 Subestação Igaporã 38,7 Concluída
38 Subestação Igaporã III Em revisão Prev. 14/04/2015
39 Subestação Pindaí II Em revisão Prev. 14/04/2015
40 Subestação Morro do Chapéu Em revisão Prev. 30/07/2015
41 Subestação Camaçari IV 142,8 Concluída
42 LT Morro do Chapéu - Irecê Em revisão Desenvolvimento geral de 8%. Prev. 30/07/2015
43 LT Camaçari - Pirajá - Pituaçu Em revisão Desenvolvimento geral de 42%. Prev. 30/09/2015
44 Subestação Brumado II 19,6 Prev. 30/10/2014
45 LT Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus C3 Em revisão Desenvolvimento geral de 36%. Prev. 13/01/2016
Gás, Refino e Plataformas
46 RLAM - Conversão e Qualidade 2.252,0 Concluída
47 Petrobras Exploração 3.535,0 Em execução
48 Terminal de Regaseificação da Bahia 972,9 Concluída
49 Fafen - ARLA 32 67,7 Concluída
50 Estaleiro Enseada Paraguaçu 1.549,6 Concluída 1ª etapa. Previsão: março/2015
51 Plataformas P-59 e P-60 450,2 Concluída
Outros Projetos
52 Luz para todos 1.678,7 Restam 67 mil ligações
53 Água para todos 2.384,0 Vários projetos em licitação/execução
54 Programa Cidade Melhor 2.124,0 Vários projetos em licitação/execução
54A Metrô de Salvador 606,5 Trecho Lapa - Acesso Norte (5,6 km) em operação
55 Habitação - Eixo Minha Casa, Minha Vida 15.668,4 Vários projetos em licitação/execução
56 Programa Comunidade Cidadã 949,8 Vários projetos em licitação/execução
Subtotal (1) 37.781,4
Em revisão 8.469,9
Total (1) 46.251,3
Fontes: Ministério do Planejamento, Aneel, Casa Civil da Bahia, Conder, Secom/BA, dentre outras. Elaboração FIEB/SDI
(1) Investimentos exclusivos para a Bahia até 2014 (valores aproximados).
(2) Investimentos de caráter regional, abrangendo vários estados.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 22
Ordem EmpreendimentoInvestimentos
(em R$ milhões)
Potência
(em MW)Status Previsão
1 Alvorada 34,5 8,0 Obra em andamento 18/07/2014
2 Ametista 113,2 28,8 Obra em andamento 15/05/2015
3 Angical 67,6 16,0 Obra em andamento 14/06/2015
4 Borgo 56,6 19,2 Obra em andamento 15/05/2015
5 Caetité 113,2 30,2 Obra em andamento 15/05/2015
6 Caetité 2 120,0 30,0 Obra em andamento 01/09/2014
7 Caetité 3 120,0 30,0 Obra em andamento 01/09/2014
8 Caititu 34,8 22,2 Obra não iniciada 14/06/2015
9 Candiba 45,4 9,6 Obra em andamento 18/07/2014
10 Coqueirinho 39,7 29,6 Obra não iniciada 14/06/2015
11 Cristal 120,0 30,0 Obra em andamento 30/08/2015
12 Currupião 94,5 22,4 Obra em andamento 14/06/2015
13 Da Prata 78,0 19,5 Obra em andamento 01/09/2014
14 Dos Araçás 120,0 30,0 Obra em andamento 01/09/2014
15 Dourados 113,2 28,8 Obra em andamento 15/05/2014
16 Emiliana 140,1 27,2 Obra em andamento 01/09/2014
17 Espigão 44,0 10,8 Obra em andamento 15/05/2015
18 Guanambi 83,0 20,8 Obra em andamento 18/07/2014
19 Guirapá 110,3 28,8 Obra em andamento 18/07/2014
20 Igaporã 102,3 30,0 Obra em andamento 18/07/2014
21 Ilhéus 43,6 11,2 Obra em andamento 18/07/2014
22 Inhambu 45,3 25,6 Obra em andamento 14/06/2015
23 Joana 130,7 25,6 Obra em andamento 01/09/2014
24 Licinio de Almeida 94,1 24,0 Obra em andamento 18/07/2014
25 Macaúbas 77,0 30,1 Obra concluída -
26 Maron 113,2 28,8 Obra em andamento 15/05/2015
27 Morrão 120,0 30,0 Obra em andamento 01/09/2014
28 Nossa Sra da Conceição 99,7 24,0 Obra em andamento 18/07/2014
29 Novo Horizonte 59,2 30,1 Obra concluída -
30 Pajeú do Vento 98,7 25,6 Obra em andamento 18/07/2014
31 Pedra Branca 120,0 30,0 Obra concluída -
32 Pedra do Reino 120,0 30,0 Obra concluída -
33 Pedra do Reino III 72,0 18,0 Obra concluída -
34 Pelourinho 88,1 22,4 Obra em andamento 15/05/2015
35 Pilões 113,2 28,8 Obra em andamento 15/05/2015
36 Pindaí 94,1 24,0 Obra em andamento 18/07/2014
37 Planaltina 104,0 27,2 Obra em andamento 18/07/2014
38 Porto Seguro 29,9 6,4 Obra em andamento 18/07/2014
39 Primavera 120,0 30,0 Obra em andamento 30/08/2015
40 Rio Verde 102,3 30,0 Obra em andamento 18/07/2014
41 São Judas 120,0 30,0 Obra em andamento 30/08/2015
42 São Pedro do Lago 115,2 30,0 Obra concluída -
43 Seabra 65,1 30,1 Obra concluída -
44 Seraíma 120,0 30,0 Obra em andamento 01/09/2014
45 Serra do Espinhaço 69,2 17,6 Obra não iniciada 15/05/2015
46 Serra do Salto 76,7 19,2 Obra em andamento 18/07/2014
47 Sete Gameleiras 115,2 30,0 Obra concluída -
48 Tamanduá Mirim 42,5 24,0 Obra não iniciada 14/06/2014
49 Tanque 96,0 24,0 Obra em andamento 01/09/2014
50 Teiu 74,2 17,6 Obra em andamento 14/06/2015
51 Ventos do Nordeste 78,0 19,5 Obra em andamento 01/09/2014
Total 4.567,3 1.245,6
Fontes: Ministério do Planejamento e Aneel (Relatório de junho/2014). Elaboração FIEB/SDI
Tabela 3 - Acompanhamento das Usinas Eólicas na Bahia
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 23
4.1 Logística – Rodovias
1. BR 101 - duplicação do trecho de Feira de Santana até a divisa com Sergipe (165,4 km). Em
revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$ 997 milhões).
Status: obra do PAC 1, transferida para o PAC 2. Um novo edital de licitação foi publicado no Diário
Oficial da União no dia 29/04/2014, prevendo a construção de nova pista paralela à existente
(com duas faixas de rolamento e acostamentos), restauração da pista antiga e adequação de todas
as travessias urbanas com construção de passarelas e acessos em desníveis. Pelo novo
cronograma, as obras devem começar em agosto deste ano e terminam em dezembro de 2017.
2. BR 135 - trecho: Barreiras/BA - Divisa BA/MG (320 km). Investimento de R$ 299,9 milhões até
2014 e R$ 91,6 milhões após 2014.
Status: obras iniciadas em 2004, mas foram paralisadas há cerca de dois anos por causarem danos
na caverna conhecida como "Buraco do Inferno" (São Desidério). O DNIT contratou consultoria
para realizar um estudo a ser apresentado ao IBAMA (deve ser concluído em 2014), como
recomendações de fazer um desvio de 3 km das cavernas, atendendo exigências dos órgãos
ambientais (IBAMA E INEMA).
3. BR 418/BA – trecho entre Caravelas/BA e entroncamento com a BR 101 (72,8 Km). Investimento
de R$ 69 milhões.
Status: construção e pavimentação. Obras concluídas.
4. BR 101 - Concessão rodoviária do trecho divisa ES/RJ - BA. Investimento de R$ 2,1 bilhões para 476
km, dos quais 18 km na Bahia.
Status: leilão realizado em 17/01/2012, vencido pela empresa Ecorodovias. No trecho de 18 km na
Bahia, não há praça de pedágio, sendo a mais próxima no município de Pedro Canário/ES (divisa
com a Bahia). Início da cobrança de pedágio em 18/05/2014. Obra concluída.
5. BR 116 – Divisa PE/BA - Feira de Santana (443,1 km). Em revisão, licitação em RDC (investimento
estimado de R$ 670,2 milhões).
Status: serviço de adequação da capacidade da rodovia. Licitação no Regime Diferenciado de
Contratação (RDC), modalidade CI (Contratação Integrada), onde a mesma empresa será
responsável pelo projeto e pela execução das obras. O Edital de licitação foi publicado em
30/04/2014, dividido em 6 lotes: (i) lote 1 (Div/PE – Entr. BR 235, 113,6 km); (ii) lote 2 (Entr. BR
235 – Euclides da Cunha, 113,6 km); (iii) lote 3 (Euclides da Cunha – Tucano, 62,4 km); (iv) lote 4
(Tucano – Teofilândia, 60 km); (v) lote 5 (Teofilândia – Santanópolis, 53,18 km) e (vi) lote 6
(Santanópolis – Contorno Feira de Santana, 40,34 km). No início de julho/2014, foram
apresentadas propostas para todos os 6 lotes, mas os preços dos lotes 1 e 2 ficaram acima do
orçamento previsto para a contratação (RDC), resultando na necessidade de nova licitação desses
lotes.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 24
6. BR 242 – Luís Eduardo Magalhães (8 km). Investimentos de R$ 63,2 milhões.
Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Luís Eduardo Magalhães. O trecho
duplicado vai do Km 878,4 até o Km 886,4 da BR-242, com construção de acessos laterais na BR.
Obra iniciada em janeiro de 2013 com previsão de conclusão após um ano. Está em fase de
conclusão. Cronograma atrasado.
7. BR 407 – Juazeiro (9 km). Investimentos de R$ 51 milhões até 2014 e R$ 26,6 milhões após 2014.
Status: adequação de capacidade da travessia urbana de Juazeiro. As obras foram iniciadas em
janeiro de 2013 e tinham prazo de execução de 2 anos. No entanto, no momento, seguem em
ritmo lento em decorrência da necessidade de cumprimento das exigências do TCU e da
Controladoria Geral da União, que pediram redução dos custos da obra.
8. BR 235 – trecho entre a Divisa SE/BA e Divisa BA/PI (500 km). Em revisão, licitação em RDC
(investimento estimado de R$ 982 milhões).
Status: obra dividida em 10 lotes, sendo que já foram concluídos os lotes 3 e 8, Uauá – Canché e
Remanso – Barragem do Caminho, respectivamente. Para o lote 1 (Divisa BA/SE – Jeremoabo), o
Consórcio EMPA/CCM/CCL foi declarado vencedor em 28/02/2014, com previsão de início das
obras em março/2014 e prazo de execução de 720 dias. Em 10/02/2014, o consórcio
PAVISERVICE/SVC foi declarado vencedor do lote 5 (Pinhões – Juazeiro). Os editais do lote 4 (Uauá
e Pinhões) e do lote 2 (Jeremoabo – Canché) foram republicados em novembro de 2013, com
propostas em fase de análise de documentação. Já os editais dos lotes 6,7,9 e 10 (localizados
entre a Divisa BA/PE e a Divisa BA/PI) ainda não foram lançados.
9. BR 242 – Barreiras (contorno rodoviário). Investimentos de R$ 21 milhões.
Status: obra concluída.
10. BR 415 – Duplicação do trecho Ilhéus/Itabuna (33,1 km). Em revisão, licitação em RDC
(investimento estimado de R$ 284,9 milhões).
Status: obra do governo da Bahia. O projeto sofreu modificação: ao invés de duplicar a rodovia,
será construída uma nova pista na margem direita do Rio Cachoeira, paralela à BR 415. No final de
2013, o governo do estado da Bahia publicou decreto com desapropriações de imóveis na faixa de
50 metros em cada margem da pista. Obra não iniciada.
11. BR 242 – Entroncamento BA 460 – Divisa BA/TO (49 km). Investimentos de R$ 66,5 milhões até
2014 e R$ 36,7 milhões após 2014.
Status: Contrato assinado em 15/05/2013 com o Consórcio Produman, vencedor da licitação.
Obras iniciadas em 26/08/2013, com previsão de conclusão para o 1º semestre de 2015.
12. BR 324/BA (BA 524) – Duplicação do canal de tráfego de acesso ao Porto de Aratu (8 km). Em
revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$ 8 milhões).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 25
Status: extensão da concessão estadual da BR 324. Em fase de ação preparatória.
13. BR 101/BA – Eunápolis – Entr. BR-418 (220 km). Licitação na modalidade RDC (investimento
estimado de 897,3 milhões).
Status: obra de duplicação da BR 101. O Governo Federal anunciou que deverá passar para a
inciativa privada todo o trecho sul da BR 101 na Bahia, que vai de Feira de Santana até Mucuri
(772,3 km), englobando, portanto, o trecho Eunápolis – Entroncamento da BR 418. Em agosto de
2013, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União
aviso de edital de concessão desse trecho, com investimentos previstos de R$ 4,61 bilhões. No
entanto, em face das dificuldades com licitações em algumas rodovias do País, o Ministério dos
Transportes está revisando o programa de concessões e adiou (sem fixar prazo) o leilão. O
governo pretende estudar meios para aumentar a atratividade do empreendimento.
14. Outros Investimentos em Rodovias na Bahia. Investimentos em fase de revisão por motivo do RDC
(investimento estimado de R$ 2,1 bilhões).
Status: cerca de R$ 451 milhões foram utilizados em sinalização, manutenção e controle de
velocidade. Novos investimentos do R$ 450,8 milhões para manutenção e operação rodoviária
estão em andamento. Também foram concluídos investimentos de R$ 63,2 milhões em estudos e
projetos e há programados novos recursos (em fase de definição do montante).
4.2 Logística – Ferrovias
15. Variante ferroviária Camaçari – Aratu (20 km). Investimento de R$ 120,1 milhões.
Status: desde 2011, problemas ambientais e sociais (passagem por área de quilombolas) paralisam
as obras. O consórcio Cowan/Cotrin é o responsável pela execução. Em 18/03/2014, foi
contratada a empresa Maia Melo Engenharia Ltda para supervisionar e acompanhar as obras. O
valor do contrato é de R$ 4,5 milhões, com vigência até 11/09/2015. Obra paralisada.
16. Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). Apenas o trecho Ilhéus/BA – Barreiras/BA, com
extensão de 1.022 km, foi licitado. O trecho Barreiras/BA – Figueirópolis/TO, de 505 km, está em
estudo. Em revisão, licitação em RDC. Valor total do investimento é estimado em R$ 4,23 bilhões,
sendo Ilhéus – Caetité (537 km): R$ 2,31 bilhões e Caetité – Barreiras (485 km): R$ 1,92 bilhão.
Status: a obra está sendo executada pela Valec, que trabalha com o cronograma: (i) Ilhéus-Caetité,
dezembro/2015 e (ii) Caetité-Barreiras, abril/2016. Trecho Ilhéus-Caetité (lotes 1 a 4) foram
executados 46% do cronograma físico. As projeções do Ministério dos Transportes são de que a
execução física nesse trecho alcance 64% até o final deste ano. Trecho Caetité- Barreiras (lotes 5,
5A, 6 e 7) tem 3% de execução física. As obras dos lotes 6 e 7 foram liberadas pelo TCU em
16/04/2014 e devem ser iniciadas em 31/10/2014. O primeiro lote de trilhos da ferrovia (de um
total de dez lotes) chegou ao porto de Ilhéus no dia 03/08/2014.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 26
4.3 Logística – Portos
17. Via expressa do porto de Salvador. Investimento de R$ 218,8 milhões.
Status: obra concluída.
18. Terminal de passageiros - Porto de Salvador. Investimentos de R$ 40,7 milhões.
Status: o novo Terminal Marítimo de Passageiros de Salvador está sendo construído no local
onde ficavam os galpões 1 e 2 da Codeba, numa área total de 3.400 m2. A obra está sendo
executada pela Chroma Construções. Até julho de 2014, 95% das obras estavam concluídas.
19. Porto de Salvador – ampliação do quebra-mar. Em revisão, licitação em RDC (investimento
estimado de R$ 98,5 milhões).
Status: Em 20/03/2013, foi assinado o contrato de realização das obras de ampliação do quebra-
mar do Porto de Salvador, no valor de R$ 98,5 milhões. Prevista para fevereiro de 2013, o início
das obras foi postergado para agosto de 2013 e ainda não ocorreu. De acordo com o site Contas
Abertas, para a obra de “Ampliação do Quebramar, no Porto de Salvador”, que possui R$ 29,1
milhões de orçamento do Governo Federal, não foi aplicado nenhum recurso até junho de 2014.
20. Outros Investimentos nos Portos da Bahia. Investimentos de caráter regional (para vários
estados do Brasil). Investimento de R$ 455,7 milhões.
Status: investimentos para gerenciamento de resíduos em áreas portuárias, implantação da
Carga Inteligente e Cadeia de Logística Inteligente, Porto sem Papel (fase II), Sistema de Controle
de Tráfego Marítimo (VTMIS) e Sistemas de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura
Portuária.
4.4 Logística – Hidrovia
21. Hidrovia do São Francisco. Investimento de R$ 11,3 milhões (dragagem e sinalização).
Status: No início de 2014, a Codomar (Docas do Maranhão, responsável legal pela HSF)
contratou o consórcio DZETA-HIDROTOPO-EBEI para elaboração de Estudos de Viabilidade
Técnico - Econômica e Ambiental – EVTEA e Projetos de Engenharia de Sinalização de Margem,
Balizamento, de Dragagem e Derrocamento da Hidrovia. O valor do contrato foi de R$ 7,1
milhões, com prazo de 345 dias. Em maio de 2014, foi realizado pregão eletrônico para
realização de obras de dragagem em 21 pontos críticos ao longo do trecho de 320 quilômetros,
com previsão de conclusão até o fim deste ano.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 27
4.5 Logística – Aeroporto
22. Aeroporto de Salvador. Investimentos de R$ 127,2 milhões.
Status: no PAC 2, investimentos previstos para o aeroporto de Salvador são: (i) nova torre de
controle (R$ 16,1 milhões), (ii) pátio de aeronaves (R$ 17,6 milhões) e (iii) reforma e ampliação
do terminal de passageiros (R$ 93,5 milhões). A obra de ampliação e reforma do pátio foi
concluída em setembro/2013. As obras da nova torre de controle tiveram início em junho de
2012, mas ainda não foram concluídas (durante a Copa as obras foram interrompidas). Da
mesma forma, as obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros foram interrompidas
durante a Copa do Mundo. Cronograma atrasado.
23. Aeroporto de Ilhéus. Investimentos de R$ 4,8 milhões.
Status: a implantação da estrutura modular no terminal de passageiros (R$ 2,1 milhões) ainda
está em obras. Já a construção do APP/grupamento de navegação aérea (R$ 2,7 milhões) foi
concluída. Quanto ao novo aeroporto de Ilhéus (não entrou ainda no PAC), o governo baiano
recebeu em maio/2014 da Secretaria de Aviação Civil a delegação de poderes, dando-lhe
autorização para construir (estima-se que serão gastos R$ 220 milhões, com prazo de execução
de 2 anos).
24. Aeroporto de Barreiras. Em revisão, licitação em RDC.
Status: em julho deste ano, foram anunciados investimentos para ampliação do aeroporto,
dentro do programa de fortalecimento e reestruturação da aviação regional brasileira. A pista
para pousos e decolagens, que atualmente possui 1.600 x 30 m, será ampliada em 295 m e
alargada em 15 m. O pátio passará a ter 11.425 m2 e o terminal de passageiros será de 2.160 m
2.
O aeroporto de Barreiras foi o primeiro do Brasil a receber os investimentos da iniciativa. Na
Bahia, o investimento total será de aproximadamente R$ 548 milhões para ampliação,
construção ou melhoria dos terminais aéreos dos principais municípios do interior do estado.
25. Aeroporto de Vitória da Conquista. Investimentos de R$ 20 milhões até 2014 e R$ 40,3 milhões
após 2014.
Status: obras oficialmente iniciadas em 20/02/2014, estando em fase de terraplanagem. A pista
de pouso terá comprimento de 2.100 m de comprimento e 45 m de largura. O aeroporto estará
capacitado para receber aeronaves Boeing 737-800. A previsão é de que o novo aeroporto fique
pronto em 2016.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 28
4.6 Geração de Energia
26. UHE Riacho Seco (BA/PE), 276 MW. Projeto em elaboração pela Chesf, Desenvix e Odebrecht.
Em revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$ 1,5 bilhão).
Status: a UHE Riacho Seco será um empreendimento de baixa queda (10m), planejado a
montante do povoado de Riacho Seco, município de Curaçá/BA, entre as usinas hidrelétricas de
Itaparica e Sobradinho, aproveitando-se o potencial hidrelétrico entre as duas usinas. Os
estudos ambientais foram também concluídos e entregues ao IBAMA, que deverá realizar
audiências públicas, indispensáveis para a emissão de Licença Prévia (LP). No entanto, o alto
custo do empreendimento quando comparado às outras fontes pode inviabilizar a realização do
leilão.
27. Usinas Eólicas. Investimento estimado de R$ 4,56 bilhões.
Status: são 51 empreendimentos, com capacidade de geração estimada de 1.234,4 MW. Do total
dos empreendimentos acompanhados pela Aneel, 8 foram concluídos, 39 estão com obras
iniciadas e 4 estão em fase de licitação das obras. (ver tabela 3 na página 21).
4.7 Transmissão de Energia
28. LT Ibicoara – Brumado II. Extensão: 95 Km. Empresa: Chesf. Investimento de R$ 50,9 milhões.
Status: entrou em operação em 31/03/2012.
29. LT Funil – Itapebi. Extensão: 198 km. Empresa: Chesf. Investimento em revisão por motivo da
possibilidade de RDC (investimento estimado em R$ 48,6 milhões).
Status: projeto básico iniciado em maio de 2007. Obras não foram iniciadas. Permanece o
percentual de 45% realizado. O empreendimento foi replanejado, tendo em vista a possibilidade
de utilização de um novo traçado para a implantação da LT, com extensão de 223 km. A nova
previsão de conclusão é para 28/02/2016. Cronograma atrasado.
30. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C1. Extensão: 143 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
62,4 milhões.
Status: construção do primeiro circuito de 230 kV ligando a SE Eunápolis a SE Teixeira de Freitas
II. A Chesf venceu o leilão realizado em junho de 2008, com previsão de conclusão para
16/04/2000. Previsão atual de conclusão: 30/09/2015. Obra com desenvolvimento físico de 24%
e 33% do desenvolvimento geral. Cronograma atrasado.
31. LT Eunápolis – Teixeira de Freitas II – C2. Extensão: 152 km. Empresa: Chesf. Investimento de R$
45 milhões.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 29
Status: construção do segundo circuito, em 230 kV, entre a SE Eunápolis e a SE Teixeira de
Freitas II. Desenvolvimento físico de 20% e geral de 22%. Previsão original de conclusão:
03/02/2011. Previsão atual: 30/09/2015. Obras não iniciadas. Cronograma atrasado.
32. LT Interligação N-NE e N-SE (LT Miracema/TO - Gilbués II/PI - Barreiras II/BA – B. Jesus da Lapa
II/BA – Ibicoara/BA – Sapeaçu/BA, total de 1.406 km, em 500kV). Em revisão, licitação em RDC.
Status: foi leiloada em 19/12/2012, no Leilão de Transmissão nº 07/2012, sendo vencedora a
empresa espanhola Abengoa Concessões Brasil Holding S/A. Esta linha faz parte do programa de
grandes interligações do Brasil, escoando a energia elétrica produzida no norte do País
(sobretudo de Belo Monte), interligando o estado do Pará aos estados de Tocantins, Maranhão,
Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral de 17%.
Conclusão prevista para 25/02/2016. Segue cronograma normal.
33. LT Interligação N-NE e N-SE (Barreiras II/BA – Rio das Éguas/BA – Luziânia – Pirapora/MG) (967
km, em 500kV). Em revisão, licitação em RDC.
Status: foi leiloada em 19/12/2012 no Leilão de Transmissão nº 07/2012, sendo vencedora o
Consórcio Paranaíba, composto por State Grid Brazil Holding (51%), Copel (24,5%) e Furnas
(24,5%). Obras iniciadas. Desenvolvimento físico de 6% e geral de 10%. Conclusão prevista para
02/05/2016. Segue cronograma normal.
34. LT Igaporã – Bom Jesus da Lapa II – CS. Investimento de R$ 50,5 milhões (LT). Extensão 115 km.
Empresa: Chesf.
Status: entrou em operação comercial em 22/06/2014.
35. Subestação Polo (230/69 kV). Investimento de R$ 33,7 milhões. Empresa: Chesf.
Status: contrato de concessão Nº 014/2010, de 06/10/2010. Desenvolvimento físico de 55% e
geral de 65%. Previsão de conclusão 30/10/2014. Cronograma atrasado.
36. Subestação Narandiba (230/69 kV). Investimento de R$ 24,51 milhões. Concessionária
Narandiba.
Status: entrou em operação em 2011. Obra concluída.
37. Subestação Igaporã (230/69 kV). Investimento de R$ 38,7 milhões.
Status: empreendimento vinculado aos parques eólico da região sudoeste da Bahia. Subestação
com dois transformadores de 150 MVA. Construção vinculada à operação da LT Igaporã – Bom
Jesus da Lapa II, que entrou em operação comercial em 22/06/2014. Obra concluída.
38. Subestação Igaporã III (500/230 kv). Em revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$
150,2 milhões).
Status: empreendimento vinculado aos parques eólico da região sudoeste da Bahia. Operação
comercial prevista para 14/04/2015. Cronograma atrasado.
39. Subestação Pindaí II (230/69 kv). Em revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$
55,6 milhões).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 30
Status: empreendimento vinculado aos parques eólico da região sudoeste da Bahia . Construção
em conjunto com a SE Igaporã III. Operação comercial prevista para 14/04/2015. Cronograma
atrasado.
40. Subestação Morro do Chapéu. Em revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$ 26
milhões).
Status: vinculada à construção da LT Morro do Chapéu II – Irecê, cuja data de operação está
prevista para 30/07/2015.
41. Subestação Camaçari IV (500/230 kV). Investimento de R$ 142,78 milhões.
Status: entrou em operação em 15/12/2012. Obra concluída.
42. LT Morro do Chapéu – Irecê II. Extensão: 65 km. Em revisão, licitação em RDC (investimento
estimado de R$ 23,5 milhões). Empresa: Chesf.
Status: serviço de construção do primeiro circuito da LT 230 kV Morro do Chapéu II / Irecê, com
extensão de 65 km, em circuito simples. Obras não iniciadas. Desenvolvimento geral de 8%.
Previsão de operação para 30/07/2015. Cronograma atrasado.
43. LT Camaçari IV – Pirajá – Pituaçu. Em revisão, licitação em RDC (investimento estimado de R$
53,9 milhões). Extensão: 50 km. Empresa: Chesf.
Status: construção da linha de transmissão em conjunto com a subestação SE Pirajá 230/69 kV -
360 MVA. Obras não iniciadas. Postergação devido ao atraso no licenciamento ambiental.
Desenvolvimento geral de 42%. Previsão de operação para 30/09/2015. Cronograma atrasado.
44. Subestação Brumado II (230 kV). Investimento de R$ 19,6 milhões.
Status: obras iniciadas, previsão de conclusão: 30/10/2014. Cronograma atrasado.
45. LT Sapeaçu – Santo Antônio de Jesus – C3. Extensão: 31 km. Empresa: Chesf. Em revisão,
licitação em RDC (investimento estimado de R$ 84,9 milhões).
Status: Construção do terceiro circuito da LT 230 kV Sapeaçu / Santo Antônio de Jesus, com
extensão de 31 km, em circuito simples. Postergada devido a atraso no licenciamento ambiental.
Desenvolvimento físico de 2% e geral de 36%. Operação prevista para 13/01/2016. Cronograma
atrasado.
4.8 Gás, Refino e Construção de Plataformas
46. RLAM – modernização e adequação da refinaria. Investimento de R$ 2,3 bilhões.
Status: concluído.
47. Petrobras – Exploração e Produção – Fase II. Investimentos R$ 3,5 bilhões até 2014 e R$ 26,6
bilhões após 2014.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 31
Status: os investimentos destinados ao desenvolvimento da produção são para atividades
exploratórias em campos novos ou já existentes (terra e mar) e toda atividade ligada à
manutenção/ampliação da capacidade de produção na Bahia. Em execução.
48. Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBahia) - Petrobras. Investimentos de R$ 972,9 milhões.
Status: iniciou a operação em 24/01/2014.
49. Fafen – Arla 32. Investimentos de R$ 67,7 milhões.
Status: produção de aditivo para caminhões a partir da ureia, com capacidade de 23 mil t/ano.
Em operação.
50. Estaleiro Enseada do Paraguaçu. Investimento estimado de R$ 1,5 bilhão para construção de seis
navios-sonda.
Status: no acompanhamento do PAC do Governo Federal, as obras estão concluídas (refere-se à
primeira etapa). A previsão de conclusão total é para março de 2015. Segue cronograma
normal.
51. Construção das plataformas P - 59 e P - 60. Investimento R$ 450,2 milhões.
Status: Obra concluída.
4.9 Outros Projetos
52. Luz para todos. Investimento de R$ 1,68 bilhão.
Status: do total de investimentos, R$ 1,1 bilhão foi concluído e R$ 561,7 milhões estão em obras.
De acordo com a SEINFRA/BA, em maio de 2014, foram liberados pelo Governo Federal R$ 170
milhões referente a 1ª parcela da 8ª etapa do Programa Luz para Todos, na Bahia. O
investimento corresponde a 30% de todos os recursos destinados ao programa nesta etapa.
Serão beneficiadas mais 67 mil residências baianas. Estima-se que ainda haja demanda para
mais 170 mil ligações residenciais na Bahia. Em execução.
53. Água para todos. Investimento de R$ 2,4 bilhões.
Status: investimentos divididos em Recursos Hídricos (R$ 2,1 bilhões) e Água em Áreas Urbanas
(R$ 986 milhões). Principais projetos em Recursos Hídricos: (i) irrigação Baixio de Irecê, R$ 222,7
milhões (em obras); (ii) Salitre etapa II, R$ 250 milhões (em obras); (iii) Adutora do Algodão, R$
100 milhões (concluído); (iv) Adutora do Algodão, etapa II (R$ 44,4 milhões); e (v) Revitalização
das bacias – várias ações, valores em revisão por motivo do RDC (em obras e licitações).
Principais projetos de Água em Áreas Urbanas (data de seleção a partir de 2011): (i) Cícero
Dantas e região (R$ 97,8 milhões); (ii) Salvador (R$ 155,9 milhões); (iii) Irecê e região (R$ 72
milhões); (iv) Conceição do Coité e região (R$ 42 milhões); (v) Senhor do Bonfim e Jaguarari (R$
55,4 milhões); (vi) Itabuna e região (R$ 33,9 milhões), dentre outros.
54. Programa Cidade Melhor. Investimentos de R$ 2,1 bilhões (2011-2014) e R$ 8,8 bilhões após
2014.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2014 32
Status: investimentos programados até 2014 para as áreas de Saneamento (R$ 931 milhões),
Prevenção de Áreas de Risco (R$ 72,9 milhões), Pavimentação (R$ 62,4 milhões), Mobilidade
Urbana (R$ 1.020,4 milhões) e outros (R$ 36,5 milhões). Após 2014, estão previstos
investimentos de R$ 1.438,5 milhões para Saneamento, de R$ 819,6 milhões para Prevenção de
Áreas de Risco, R$ 6.084 bilhões para a Mobilidade Urbana, R$ 299 milhões para Pavimentação e
R$ 184,8 para outros. Em execução.
54 A. Mobilidade Urbana – Metrô de Salvador. Investimento de R$ 606,5 milhões até 2014 e
2,955 milhões após 2014 (há investimentos adicionais em revisão para licitação em RDC).
Status: dividido em 4 trechos: (i) Lapa – Acesso Norte, R$ 58,1 milhões; (ii) Acesso Norte – Pirajá,
R$ 665,3 milhões; (iii) Aeroporto – Acesso Norte, R$ 2,8 bilhões e (iv) Tramo 3 (Linha 1), Pirajá –
Águas Claras – Cajazeiras, ainda não licitada (em RDC).
O trecho Lapa – Acesso Norte (5,6 km) foi inaugurado no dia 11/06/2014.
O trecho Acesso Norte - Pirajá tem previsão de conclusão para janeiro de 2015. A estação do
Retiro, o que adicionará cerca de 2 km à linha, está em fase de finalização.
A linha 2, Aeroporto - Acesso Norte, tem previsão de conclusão total até abril de 2017, mas será
feita em etapas, com novas estações sendo disponibilizas ao público ao longo desse período.
O Tramo 3 (linha 1), Pirajá - Águas Claras – Cajazeiras ainda está em fase de elaboração de
projeto. A CCR apresentou proposta para o governo, que está discutindo e avaliando essa
possibilidade.
55. Habitação. Novo Eixo Minha Casa, Minha Vida – PAC 2. Investimentos de R$ 15,7 bilhões até
2014 e de R$ 815,2 milhões após 2014.
Status: os investimentos estão assim divididos: (i) Minha Casa, Minha Vida, R$ 6,1 bilhões; (ii)
Financiamento SBPE, R$ 9 bilhões e (iii) Urbanização de Assentamentos Precários, R$ 1.350
milhões. Os investimentos dos itens (i) e (ii) já foram concluídos (contratados). Os investimentos
do item (iii) estão relacionados a empreendimentos selecionados a partir de 2007, em diversos
municípios da Bahia.
56. Programa Comunidade Cidadã. Investimentos de R$ 949,8 milhões até 2014 e de R$ 626,9
milhões após 2014.
Status: os investimentos até 2014 estão assim divididos: (i) UBS - Unidade Básica de Saúde, R$
374,1 milhões; (ii) UPA - Unidade de Pronto Atendimento, R$ 80,7 milhões; (iii) Creches e Pré-
escolas, R$ 574,3 milhões; (iv) Quadras Esportivas nas Escolas, R$ 419,8 milhões e (v) Centros de
Esportes e da Cultura, R$ 127,7 milhões.