relatório de manifestação do conselho fiscal - unisys previ - … · 2019-01-18 · 4.1. risco...
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Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
ÍNDICE
1. .............................................................................................................................................. 3 RESUMO
2. AVALIAÇÃO DO CENÁRIO MACROECONÔMICO.................................................................................. 4
2.1. RENDA FIXA ....................................................................................................................................... 5 2.2. RENDA VARIÁVEL ............................................................................................................................... 7
3. RENTABILIDADE................................................................................................................................. 8
3.1. FUNDOS............................................................................................................................................. 8 3.2. GESTORES ....................................................................................................................................... 10 3.3. SEGMENTOS E CONSOLIDADO........................................................................................................... 12
4. RISCO ............................................................................................................................................... 14
4.1. RISCO INDIVIDUAL........................................................................................................................... 14 4.2. POSIÇÃO E RISCO SETORIAL........................................................................................................... 15
5. CONSOLIDADO UNISYS PREVI-ENQUADRAMENTOS ....................................................................... 19
5.1. ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO................................................................................................... 19 5.2. ENQUADRAMENTO POR EMISSOR...................................................................................................... 22 5.3. ENQUADRAMENTO POR RATING ........................................................................................................ 26 5.4. ENQUADRAMENTO POR INDEXADOR – COM FUTUROS........................................................................ 28
6. DESPESAS NO SEMESTRE ................................................................................................................. 29
7. HIPÓTESES ATUARIAIS .................................................................................................................... 31
8. CONTROLES INTERNOS………………………………………………………………………………………………..32 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………………………………………….…...34
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1. RESUMO
Rentabilidade No 1o semestre verificou-se que a carteira Consolidada1 apresentou rentabilidade acumulada de 10,53%,
acima do CDI (5,35%) e IGPDI+6% (1,79%).
Risco
Nenhum fundo ou segmento ultrapassou o limite de risco estabelecido na política de investimentos durante o semestre.
Enquadramento
Na análise de enquadramento, observa-se que a exposição dos ativos na Carteira Consolidada está dentro dos limites estipulados pela política de investimentos e legislação vigente. Este fato também é observado na análise de enquadramento dos fundos dos gestores UAM, Pactual e HSBC isoladamente.
1 Carteira consolidada: refere-se a soma dos segmentos de renda fixa e renda variável de cada gestão
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2. AVALIAÇÃO DO CENÁRIO MACROECONÔMICO
O cenário macroeconômico no primeiro semestre de 2009 foi marcado pela desaceleração econômica, desaceleração da inflação e política fiscal expansionista, havendo oscilação na bolsa e no mercado de juros, porém em patamar muito inferior ao semestre anterior. Contudo a atuação em conjunto das principais economias do mundo almejando combater a crise surtiram efeito, animando novamente os investidores. O entendimento de que a recuperação econômica poderia ocorrer antes do esperado teve forte efeito e o IBOVESPA fechou o semestre com forte valorização de 37,06%. O câmbio também sofreu impacto, apresentando forte queda no semestre (-15,89%).
No âmbito internacional, as turbulências no mercado se amenizaram durante o semestre trazendo novo ânimo aos investidores. Logo no início do ano, a posse do novo presidente dos EUA, Barack Obama e as promessas de novos pacotes de estímulo a economia contribuíram para dar maior tranqüilidade aos mercados. No entanto os dados a respeito dos principais indicadores das economias continuavam sendo ponto de atenção dos investidores, visto que apontavam para forte queda da atividade econômica e aumento do desemprego. Observava-se nos EUA a deterioração dos dados do mercado imobiliário, com as vendas de imóveis alcançando seus níveis mais baixos do atual ciclo de desaceleração da atividade e a piora da confiança do consumidor. Os sinais que confirmaram a expressiva desaceleração da economia brasileira também se tornaram mais evidentes. No entanto, a partir de março o mercado financeiro teve uma crescente percepção de que o pior da crise teria ficado para trás e os investidores mantiveram um tom otimista. A melhoria de ambiente parecia estar se consolidando e começou com bancos americanos indicando lucratividade no primeiro bimestre do ano. O ânimo aumentou com a ampliação das medidas para estimular o crédito, tomadas pelo banco central americano e ganhou corpo depois que o Tesouro dos Estados Unidos detalhou o plano de saneamento dos bancos. A onda de otimismo continuou até o final de maio. Dentre as principais medidas adotas pelo FED, destacaram-se o aumento da liquidez do mercado por meio da expansão da base monetária e as parcerias público-privadas. O objetivo era manter as taxas de juros de longo prazo baixas, destravar as operações de crédito e estimular investimentos. Estas medidas, combinadas às anteriores adotadas tanto nos EUA como no mercado europeu e asiático, além dos efeitos das fortes reduções de juros no mundo disseminaram a percepção de que já existam condições para a reversão do processo recessivo global. Somam-se a isso as medidas de incentivo fiscal e ao crédito observadas na economia brasileira. Nesse ínterim, observou-se melhoria em dados de indicadores econômicos, sendo o principal de recuperação na atividade industrial.
Com o desaquecimento econômico observado, sobretudo no início do semestre, observaram-se políticas monetárias expansionistas adotadas pelos bancos centrais de diversos países, almejando reaquecer a economia. Também foram adotadas medidas fiscais e políticas de fortalecimento de crédito. No mercado doméstico, as apostas dos investidores ficaram por conta de um novo ciclo de queda de juros. O controle da inflação indicou que o Copom poderia promover cortes, sobretudo devido aos impactos da crise na economia brasileira. Com os cortes da taxa de juros, a SELIC foi reduzida ao longo do semestre de 13,75% para 9,25%.
No primeiro semestre, as exportações somaram US$ 69,95 bilhões e as importações alcançaram US$ 55,96 bilhões. O saldo comercial somou US$ 13,98 bilhões, resultado 23,7% acima do primeiro semestre de 2008, quando o superávit foi de 11,3 bilhões.
Em relação ao PIB, a expectativa do mercado é de recessão. Segundo a pesquisa FOCUS de 30/06/2009, a expansão do PIB em 2009 deve ser da ordem de –0,40% em 2009. A expectativa em 31/12/08 era de 2,25%. Os impactos da crise americana, com a queda do crédito, produção industrial e emprego fizeram a projeção do PIB em 2009 ser revisada para baixo.
O índice de risco país EMBI+, calculado pelo JP Morgan, apresentava-se, no final do semestre passado em 427 pontos, e fechou o primeiro semestre de 2009 em 284 pontos.
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A inflação medida pelo IGP-M demonstrou acumulado no semestre de –1,24%, abaixo do fechamento do semestre anterior (2,80%). Já o IPCA acumulou 2,57% no primeiro semestre de 2009, contra 2,18% no semestre anterior.
Em vista do disposto acima, a BOVESPA fechou os primeiros seis meses com valorização de 37,06%, apesar da realização de resultados por parte de investidores no final do semestre. Os investimentos em renda fixa também se beneficiaram com o fechamento da curva de juros, sendo que o IMA-GERAL teve desempenho de 7,78%.
2.1. RENDA FIXA
PRÉ: O COPOM continuou o processo de afrouxo monetário e reduziu a taxa Selic em todas as reuniões realizadas. A taxa caiu de 13,75% no final do segundo semestre de 2008 para 9,25% no final do primeiro semestre de 2009.
No âmbito de estruturação da dívida pública, o Tesouro aumentou a participação de LFTs (títulos atrelados a Selic), houve queda na alocação em LTNs (títulos pré) e pequena queda da participação de NTNBs (títulos atrelados ao IPCA) e de alongamento do prazo médio da dívida.
No gráfico podemos ver a grande oscilação nas curvas de juros ao longo do primeiro semestre de 2009. É
interessante notar que a curva para 30/06/2009 está, no curto prazo abaixo das demais, refletindo a queda da taxa SELIC no semestre. No longo prazo a curva reflete a expectativa de aumento da inflação e alta nas taxas de juros. A curva de junho se aproxima em prazos mais longos da curva de abril.
IPCA: O índice se manteve dentro da meta no semestre e registrou uma variação de 2,57%. Contudo as expectativas sobre as variações futuras do índice aumentaram no último trimestre. De acordo com a pesquisa FOCUS realizada em 30/06/09, a previsão é de que o índice deve variar 4,42% em 2009.
No gráfico a seguir, do Cupom de IPCA, verificam-se as variações no curto prazo e no longo prazo,
comparadas no último dia de cada mês deste semestre. A curva de 30/06/2009 se manteve em um patamar próximo das curvas dos meses anteriores para prazos mais curtos. No médio prazo a curva de junho está abaixo das demais. Em prazos mais longos a curva de junho se apresenta acima da curva de maio e abaixo das demais sinalizando a expectativa de alta da inflação.
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DÓLAR: A moeda americana sofreu forte queda e fechou o semestre com desvalorização de 15,89%, cotado a R$ 1,96. É interessante notar que houve entrada de recursos de investidores estrangeiros.
Observando o gráfico podemos perceber a volatilidade do mercado de dólar e a mudança nas projeções para o dólar futuro mês a mês. Vale notar a queda na expectativa para o dólar futuro, observando-se as curvas de janeiro vs junho.
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2.2. RENDA VARIÁVEL
A bolsa de valores de São Paulo obteve forte alta de rentabilidade neste semestre.
IBOV2: O índice apresentou alta em janeiro, março, abril e maio. No acumulado do semestre a rentabilidade foi de 37,06%, fechando o semestre a 51.465 pontos.
IBX3: O índice apresentou alta em janeiro, março, abril e maio. Obteve rentabilidade abaixo do
IBOVESPA no acumulado do semestre, 32,87%, fechando a 16.660 pontos.
2 fechamento 3 fechamento
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3. RENTABILIDADE 3.1. FUNDOS
A tabela a seguir apresenta as rentabilidades mensais e o acumulado no período de análise. Vale lembrar que estas rentabilidades são calculadas a partir dos valores das cotas dos fundos divulgados pela ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos).
MULTIMERCADOS MULTIESTRATÉGIA – (%)
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Acumulado % do CDI
Meta Política
CITI - FIC FI MULT UNIPREV - 075159 1,52 0,70 2,03 2,76 2,89 -0,09 10,17 190,14 5,35%
UAM - UNIPREV I FIF MULT - 113451 1,60 0,90 2,29 2,58 3,00 -0,16 10,62 198,71 5,35%
PACTUAL - UNIPREV III - 131857 1,47 0,53 2,19 3,28 2,95 -0,12 10,70 200,13 5,35%
HSBC - UNIPREV IV FIF MULT - 131865 1,46 0,57 1,48 2,48 2,67 0,04 9,00 168,39 5,35%
CDI 1,05 0,85 0,97 0,84 0,77 0,76 5,35 - -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 0,50 0,29 -0,33 0,51 0,64 0,17 1,79 - -
IPCA 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 2,57 - -
IBX 3,51 -0,95 7,40 13,17 11,03 -3,97 32,87 - -
RENTABILIDADE ACUMULADA (01/07/2008 A 30/06/2009)
Fundo Rentabilidade % do CDI
CITI - FIC FI MULT UNIPREV - 075159 4,03% 32,69%
UAM - UNIPREV I FIF MULT - 113451 3,63% 29,45%
PACTUAL - UNIPREV III - 131857 4,91% 39,83%
HSBC - UNIPREV IV FIF MULT - 131865 3,90% 31,63%
CDI 12,33% -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 6,83% -
IBX -23,20% -
Neste semestre, o FIC FI MULT UNIPREV – 075159 manteve a formação de três FIFs classificados como multimercados multiestratégia4. As rentabilidades dos fundos seguiram a oscilação do segmento de renda variável, ao demonstrar suas variações de rentabilidade ao longo do semestre. Com a expectativa de recuperação da economia, a rentabilidade do IBX ficou positiva em quatro meses, sendo o trimestre março-maio de alta rentabilidade e o desempenho dos fundos, conseqüentemente do FIC, ficou positivo. O segmento de renda fixa também apresentou recuperação, com a queda das taxas de juros de curto prazo. Sendo assim, o FIC UNIPREV alcançou 190,14% do CDI no semestre.
Analisando os fundos separadamente, destaca-se:
UAM - UNIPREV I FIF MULT – 113451: O fundo obteve a melhor rentabilidade em quatro meses do semestre, sendo o maior valor no mês de maio, alcançando rentabilidade acumulada no semestre de 10,62%. No segmento de renda fixa, o fundo iniciou o semestre com as principais alocações em títulos privados CDI e operações compromissadas. Observa-se ao longo do semestre queda da posição em operações compromissadas e aumento em títulos públicos pré-fixados, o qual passa a ser a maior posição do fundo em junho. Houve também redução da posição em títulos privados CDI em junho, com a redução da posição em CDBs. Com isso, a maior emissão passa a ser do Santander (8,29%), com remuneração de
4 Estes fundos eram classificados como Multimercado com Renda Variável, passando a serem classificados como Multimercados Multiestratégia, de acordo com a nova classificação de fundos de investimentos da ANBID.
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105% do CDI. Vale notar a entrada de operações com termos de ação5 no mês de abril, permanecendo até o final do semestre. Destaca-se também a posição de cerca de 3% em FIDCs durante todo o semestre. Os grupos de maior alocação no segmento de renda variável foram petróleo e gás, intermediários financeiros e mineração. Pontualmente na carteira do mês de junho, as principais apostas do fundo em relação ao IBrX estão nos setores de construção, comércio e telefonia móvel. Vale observar que o UAM foi o gestor com maior rentabilidade acumulada nos segmentos de RF e RV.
PACTUAL - UNIPREV III – 131857: Este foi o fundo de maior rentabilidade no semestre (10,70%). Essa rentabilidade foi alcançada pela maior alocação média no segmento de RV. No segmento de renda fixa, o fundo iniciou o semestre com as principais alocações em operações compromissadas e títulos privados indexados ao CDI. Observa-se ao longo do semestre queda da posição em operações compromissadas e aumento em títulos públicos pré-fixados, o qual passa a ser a maior posição do fundo em junho. Dentre os títulos privados, destaca-se o emissor Santander, que na posição de 30/06/09 possui 3,18% do PL do fundo e remuneração entre 103,5% e 105,2% do CDI. Observa-se que o fundo investe cerca de 2% em FIDCs, por meio de FICs6 de FIDCs. Vale ressaltar ainda uma posição em futuro de dólar no mês de abril, em posição comprada, sendo uma aposta na alta do dólar. No segmento de renda variável, os grupos de maior alocação foram petróleo e gás, intermediários financeiros e mineração. Ressalta-se que ao longo do semestre houve pontualmente apostas na alta da bolsa por meio de futuros de índice ativos. Verifica-se que o aumento da alocação em ações a partir de fevereiro tornou o fundo o de maior alocação no segmento. As aplicações em renda variável trouxeram bons resultados, sobretudo para o mês de abril. Pontualmente na carteira do mês de junho, as principais apostas do fundo em relação ao IBrX estão nos setores de exploração de imóveis e alimentos.
HSBC - UNIPREV IV FIF MULT – 131865: Este foi o fundo que deteve a menor participação em renda variável ao longo do semestre e também a menor rentabilidade acumulada. Contudo observou-se aumento da posição em ações no mês de abril. O fundo teve maior rentabilidade apenas no mês de junho, em que sofreu menor impacto com o mau desempenho da bolsa. A estratégia do fundo em renda fixa esteve voltada para títulos públicos SELIC e títulos privados indexados ao CDI e ao longo do semestre houve aumento de alocação em títulos públicos SELIC e redução em títulos privados CDI. Neste último, destaca-se a posição em CDBs do Itaú, que em 30/06/09 detinha 7,77% do PL e remuneração de 103,5% do CDI. Em renda variável, os grupos de maior alocação foram petróleo e gás, mineração e intermediários financeiros. Observa-se que o fundo compra cotas do fundo HSBC FIA VALOR – 107034, que é do tipo Ações Livre, não sendo indexado a nenhum índice de bolsa. Contudo em uma comparação com o IBrX, pontualmente na carteira do mês de junho as principais apostas estão em siderurgia e metalúrgica, comércio e telefonia móvel. Verifica-se que o fundo teve nos meses de fevereiro e maio estratégias com futuro de índice passivo para hedge e futuro de índice ativo em abril e junho, sendo uma aposta na alta do Ibovespa.
5 A estratégia consiste na compra de ações e venda com data pré-determinada, transformando o risco da renda variável em uma operação pré-fixada. 6 Fundos que compram cotas de diversos FIDCs.
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Rentabilidade: Multimercados Multiestratégia
-0,5%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Fund
os (
%)
‐6%
‐4%
‐2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
IBrX
(%
)
CITI - FIC FI MULT UNIPREV - 075159 UAM - UNIPREV I FIF MULT - 113451 PACTUAL - UNIPREV III - 131857HSBC - UNIPREV IV FIF MULT - 131865 CDI IBX
3.2. GESTORES
Os dados das tabelas abaixo foram fornecidos pela empresa Mercer Investment Consulting através do emprego da metodologia de cálculo por TIR (Taxa Interna de Retorno). O cálculo da TIR é apurado a partir do último dia útil do mês anterior até o último dia útil do mês atual, sendo consideradas todas as movimentações feitas em cada dia.
Gestores - RF – (%)
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Acumulado % do CDI
Meta Política
HSBC 1,13 0,92 1,05 0,86 0,93 0,84 5,88 109,90 5,35%
PACTUAL 1,18 0,97 1,09 0,71 0,90 0,89 5,89 110,09 5,35%
UNIBANCO 1,14 1,02 1,43 0,75 1,27 0,76 6,54 122,30 5,35%
CDI 1,05 0,85 0,97 0,84 0,77 0,76 5,35 - -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 0,50 0,29 -0,33 0,51 0,64 0,17 1,79 - -
IPCA 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 2,57 - -
IBX 3,51 -0,95 7,40 13,17 11,03 -3,97 32,87 - -
Gestores - RV – (%)
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Acumulado % do CDI
Meta Política
HSBC 3,45 -1,63 5,11 13,08 11,42 -3,19 30,47 469,82 32,87%
PACTUAL 3,27 -1,49 7,14 13,85 11,00 -3,14 33,39 524,47 32,87%
UNIBANCO 3,87 0,45 7,65 12,83 11,60 -3,57 36,38 580,40 32,87%
CDI 1,05 0,85 0,97 0,84 0,77 0,76 5,35 - -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 0,50 0,29 -0,33 0,51 0,64 0,17 1,79 - -
IPCA 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 2,57 - -
IBX 3,51 -0,95 7,40 13,17 11,03 -3,97 32,87 - -
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Analisando as tabelas acima, verifica-se que no segmento de renda fixa, todos os gestores superaram o CDI, com destaque para o Unibanco (122,30% do CDI). Ressalta-se que o HSBC foi o gestor com estratégia mais conservadora, se protegendo da volatilidade do segmento de renda fixa durante o semestre. O gestor Pactual teve boa rentabilidade em janeiro e junho, mas baixa rentabilidade em abril. O Unibanco demonstrou um bom desempenho nos meses de fevereiro, março e maio, devido às apostas na curva de juros. Os resultados desses meses levaram o Unibanco ao melhor desempenho em RF.
Já no segmento de renda variável, os gestores Unibanco e Pactual superaram a meta política do IBX. Observa-se que as rentabilidades tanto em RF como em RV do Unibanco foram as melhores no acumulado do semestre, contudo, devido a maior alocação média no segmento de RV, o Pactual obteve a maior rentabilidade no total dos investimentos.
Rentabilidade: Gestores - RF
-0,6%
-0,4%
-0,2%
0,0%
0,2%
0,4%
0,6%
0,8%
1,0%
1,2%
1,4%
1,6%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Ges
tore
s (%
)
HSBC PACTUAL UNIBANCO CDI META ATUARIAL (IGPDI+6%)
Rentabilidade: Gestores - RV
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Ges
tore
s (%
)
‐6%
‐4%
‐2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%IB
rX (
%)
HSBC PACTUAL UNIBANCO CDI IBX
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RENTABILIDADE ACUMULADA – RF – (01/07/2008 A 30/06/2009)
Gestor Rentabilidade % do CDI
HSBC 12,60% 102,19%
PACTUAL 12,42% 100,73%
UNIBANCO 13,90% 112,73%
CDI 12,33% -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 6,83% -
IBX -23,20% -
RENTABILIDADE ACUMULADA – RV – (01/07/2008 A 30/06/2009)
Gestor Rentabilidade % do CDI
HSBC -29,51% -339,33%
PACTUAL -20,93% -269,75%
UNIBANCO -20,79% -268,61%
CDI 12,33% -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 6,83% -
IBX -23,20% -
3.3. SEGMENTOS E CONSOLIDADO
Na tabela a seguir, as rentabilidades dos segmentos Renda Fixa, Renda Variável e Consolidado foram fornecidos pela empresa Mercer Investment Consulting através do emprego da metodologia de cálculo por TIR. Já as rentabilidades dos segmentos de Empréstimos e Imóveis foram fornecidas pela ITAÚ-Previtec, através do cálculo de cotas contábeis.
SEGMENTOS - em %
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Acumulado % do CDI
Meta Política
RENDA FIXA 1,15 0,98 1,22 0,77 1,09 0,82 6,18 115,63% 5,35%
RENDA VARIÁVEL 3,59 -0,68 6,92 13,25 11,34 -3,33 34,09 637,54% 32,87%
IMÓVEIS -0,88 -1,48 -0,59 -0,66 -0,65 0,49 -3,72 -69,59% 5,35%
EMPRÉSTIMOS 0,99 1,36 1,23 0,97 1,13 0,63 6,48 121,12% 5,35%
CONSOLIDADO 1,53 0,73 2,07 2,80 3,00 0,01 10,53 196,98% 5,35%
CDI 1,05 0,85 0,97 0,84 0,77 0,76 5,35 - -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 0,50 0,29 -0,33 0,51 0,64 0,17 1,79 - -
IPCA 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 2,57 - -
IBX 3,51 -0,95 7,40 13,17 11,03 -3,97 32,87 - -
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RENTABILIDADE ACUMULADA – SEGMENTOS – (01/07/2008 A 30/06/2009)
Segmento Rentabilidade % do CDI
RENDA FIXA 13,13% 106,49%
RENDA VARIÁVEL -22,87% -185,48%
IMÓVEIS -0,64% -5,19%
EMPRÉSTIMOS 17,67% 143,31%
CONSOLIDADO 4,41% 35,77%
CDI 12,33% -
META ATUARIAL (IGPDI+6%) 6,83% -
IBX -23,20% -
Observa-se que neste semestre, com exceção de imóveis, todos os segmentos superaram o CDI. Já no acumulado de 12 meses, os segmentos de renda fixa e empréstimos superaram o CDI. O segmento de renda variável acompanhou a oscilação do IBX e ficou acima deste indicador no acumulado do semestre.
Vale observar que o segmento de imóveis, com exceção de junho, apresentou percentuais negativos ao longo do semestre.
O consolidado com o bom desempenho do segmento de RV atingiu 196,98% do CDI no semestre.
Rentabilidade: Segmentos
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Segm
ento
s (%
)
Renda Fixa Renda Variável Imóveis Empréstimos
Consolidado CDI IBX
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4. RISCO 4.1. RISCO INDIVIDUAL
Risco/Posição (%) FUNDO Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
PACTUAL - UNIPREV III - 131857 0,71 0,71 0,79 0,56 0,66 0,54
HSBC - UNIPREV IV FIF MULT - 131865 0,56 0,44 0,48 0,53 0,53 0,51
UAM – UNIPREV I FIF MULT - 113451 0,73 0,56 0,62 0,52 0,53 0,53
FIC FI MULT UNIPREV - 075159 0,67 0,57 0,63 0,53 0,57 0,52
1,20%
RENDA FIXA 0,03 0,03 0,05 0,06 0,04 0,06 0,25%
RENDA VARIÁVEL 4,38 3,79 4,02 2,98 2,88 2,78 4,50%
CONSOLIDADO 0,67 0,57 0,63 0,53 0,57 0,52 1,20%
Carteira Teórica IBOVESPA 4,75 3,89 4,22 3,64 3,70 3,24 -
Carteira Teórica IBrX 4,58 3,83 4,15 3,55 3,51 3,00 -
Carteira Teórica ISE 4,22 3,46 4,05 3,79 3,47 2,66 -
Dentre os fundos Multimercado, destaca-se o maior risco médio do fundo PACTUAL - UNIPREV III - 131857. É importante destacar que este fundo também é o que possui maior alocação média em renda variável. Observa-se que sob influência do segmento de renda variável, os fundos acompanharam a oscilação de VaR das carteiras teóricas de índices de bolsa, havendo tendência de queda ao longo do semestre. Vale ressaltar que a redução de risco de mercado foi ocasionada pela redução do nível de estresse, sobretudo devido à expectativa de recuperação da atividade econômica nos próximos meses.
Por segmento, observa-se que o risco da Renda Fixa neste semestre variou entre 0,03% e 0,06%, tendo o maior valor em abril e junho. O aumento do risco em RF no final do semestre deve-se a expectativa do mercado de aumento da pressão inflacionária no longo prazo, devido aos cortes de juros vivenciados no semestre. O segmento de Renda Variável apresentou redução de VaR ao passar dos meses, seguindo o sentimento mais otimista de mercado.
Nesse contexto, a carteira Consolidada da UNISYS-PREVI obteve seu maior percentual de risco em janeiro e o menor percentual em junho. Ressalta-se que nenhum fundo ou segmento ultrapassou o limite de VaR estabelecido na política de investimentos no 1º semestre de 2009.
Confidencial – Unisys Previ 14
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
Confidencial – Unisys Previ 15
Risco Individual - Fundos
-0,15
0,05
0,25
0,45
0,65
0,85
1,05
1,25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Ris
co (
%)
PACTUAL - UNIPREV III - 131857 HSBC - UNIPREV IV FIF MULT - 131865UAM – UNIPREV I FIF MULT - 113451 FIC FI MULT UNIPREV - 075159Limite Política
Risco Individual - Segmentos
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Ris
co (
%)
Renda Fixa CONSOLIDADO Renda Variável
Limite RF Limite Consolidado Limite RV
4.2. Posição e Risco Setorial7
Nas tabelas a seguir, apresentamos respectivamente o percentual de alocação patrimonial de cada grupo e risco por setor que compõe a carteira consolidada. Os valores de risco apresentados na tabela %Risco Marginal representam a contribuição marginal de cada grupo na formação do VaR da carteira Consolidada.
% POSIÇÃO GRUPO Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Adelic 26,85 25,64 15,84 16,01 13,07 5,40
Água e Saneamento 0,02 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04
Alimentos 0,28 0,26 0,29 0,34 0,37 0,39
Bebidas 0,37 0,41 0,47 0,54 0,55 0,53
Caixa -0,39 0,43 0,27 -0,31 0,01 -0,04
Comércio 0,24 0,20 0,18 0,32 0,38 0,41
7 Observa-se que a Posição Setorial não engloba os recursos dos segmentos de empréstimos e imóveis.
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% POSIÇÃO GRUPO Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Computadores e Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01
Construção e Engenharia 0,13 0,14 0,15 0,33 0,38 0,47
Diversos 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Energia Elétrica 1,26 1,25 1,15 1,22 1,08 1,12
Equipamentos Elétricos 0,12 0,12 0,07 0,07 0,07 0,06
Exploração de Imóveis - - - 0,09 0,09 0,04
FIDC 1,98 1,94 1,88 1,80 1,69 1,61
Fumo 0,07 0,09 0,05 0,07 0,08 0,09
Futuro_Cambial - - - 0,00 - -
Futuro_Índice - 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Futuro_Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Gás 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Holdings Diversificadas 0,22 0,24 0,23 0,23 0,24 0,21
Intermediários Financeiros 2,86 2,87 3,21 3,20 3,93 3,68
Madeira e Papel 0,14 0,13 0,09 0,16 0,17 0,13
Máquinas e Equipamentos 0,09 0,09 0,09 0,08 0,07 0,06
Materiais Diversos 0,00 0,01 0,00 0,01 0,01 0,01
Material de Transporte 0,14 0,10 0,16 0,14 0,15 0,14
Mídia 0,13 0,12 0,12 0,14 0,15 0,15
Mineração 2,77 2,34 2,57 3,10 3,00 2,56
Opções_Bolsa - - - 0,00 0,00 -
Opções_Dólar - - - - - 0,00
Opções_Juros - - 0,01 0,01 0,06 0,03
Petróleo, Gás e Biocombustíveis 3,76 3,86 4,00 4,56 5,32 4,93
Previdência e Seguros 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Prods. de Uso Pessoal e de Limpeza 0,05 0,05 0,06 0,07 0,05 0,03
Programas e Serviços - - - - 0,03 0,02
Químicos 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,03
Saúde 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04
Serviços Financeiros Diversos 0,51 0,45 0,58 0,73 0,77 0,97
Siderurgia e Metalurgia 1,04 0,87 1,01 1,17 1,44 1,44
Telefonia Fixa 0,71 0,70 0,71 0,77 0,71 0,46
Telefonia Móvel 0,18 0,19 0,11 0,21 0,22 0,23
Termos - - - 4,59 3,72 3,76
Tit_Privados_CDI 27,40 27,09 25,00 25,22 25,75 18,44
Tit_Privados_IGPM 0,13 0,13 0,13 0,13 0,12 0,12
Tit_Públicos_IPCA 5,41 5,39 3,42 3,38 6,16 3,00
Tit_Públicos_PRÉ 7,84 8,91 21,72 15,07 13,59 32,88
Tit_Públicos_SELIC 15,39 15,64 16,13 16,22 16,20 16,22
Transporte 0,22 0,22 0,17 0,17 0,22 0,29
Em relação à alocação da carteira consolidada ao longo do semestre, nota-se uma grande posição em
operações compromissadas e títulos privados CDI no início do semestre. Há também uma posição considerável em
títulos públicos SELIC. Destaca-se ao longo do semestre, a redução na alocação em operações compromissadas e
aumento na alocação em títulos públicos pré-fixados. Considerando a carteira do mês de junho, a principal
posição em títulos privados são CDBs do Santander (4,46%), com remuneração entre 103,5% e 105,2% do CDI.
No segmento de renda variável as principais alocações foram em Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Intermediários
Financeiros e Mineração.
Confidencial – Unisys Previ 16
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% RISCO MARGINAL GRUPO Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Adelic 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Água e Saneamento 0,13 0,18 0,16 0,21 0,25 0,20
Alimentos 1,49 1,16 1,50 2,13 1,60 1,33
Bebidas 0,57 0,73 1,39 1,82 1,26 1,60
Caixa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Comércio 0,86 0,72 0,70 1,44 1,81 2,42
Computadores e Equipamentos 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,02
Construção e Engenharia 1,07 1,32 1,15 2,11 3,06 4,06
Diversos 0,02 0,02 0,03 0,06 0,08 0,06
Energia Elétrica 2,66 2,46 3,11 3,93 2,56 2,53
Equipamentos Elétricos 0,75 0,83 0,45 0,42 0,37 0,36
Exploração de Imóveis - - - 0,25 0,27 0,13
FIDC -0,04 -0,09 0,05 0,06 -0,04 -0,02
Fumo 0,12 0,14 0,12 0,26 0,20 0,17
Futuro_Cambial - - - -0,12 - -
Futuro_Índice - -0,01 0,03 0,11 1,31 0,07
Futuro_Juros -0,09 0,57 0,62 0,48 0,12 0,24
Gás 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02
Holdings Diversificadas 1,07 1,24 1,91 1,34 1,23 1,04
Intermediários Financeiros 21,34 19,55 17,93 17,24 22,27 16,43
Madeira e Papel 0,75 0,63 0,48 0,92 1,22 0,88
Máquinas e Equipamentos 0,24 0,34 0,50 0,36 0,34 0,21
Materiais Diversos 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03
Material de Transporte 0,38 0,61 1,41 1,10 1,08 0,95
Mídia 0,73 0,51 0,43 0,54 0,67 0,52
Mineração 23,55 23,91 27,36 22,14 18,13 17,03
Opções_Bolsa - - - -0,01 0,00 -
Opções_Dólar - - - - - 0,00
Opções_Juros - - 0,02 0,01 -0,09 -0,05
Petróleo, Gás e Biocombustíveis 28,06 29,88 24,61 26,59 25,19 28,42
Previdência e Seguros 0,02 0,03 0,04 0,04 0,03 0,04
Prods. de Uso Pessoal e de Limpeza -0,02 0,04 0,10 0,18 0,20 0,15
Programas e Serviços - - - - 0,09 0,11
Químicos 0,09 0,15 0,16 0,17 0,17 0,17
Saúde 0,04 0,02 0,06 0,12 0,09 0,08
Serviços Financeiros Diversos 3,19 3,61 3,11 3,68 4,33 5,95
Siderurgia e Metalurgia 8,48 7,94 9,19 7,67 8,35 10,05
Telefonia Fixa 2,35 1,55 2,10 3,00 1,94 1,42
Telefonia Móvel 0,75 0,39 0,33 0,91 0,77 1,19
Termos - - - 0,00 -0,01 0,02
Tit_Privados_CDI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Tit_Privados_IGPM -0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Tit_Públicos_IPCA 0,19 0,37 0,04 -0,02 0,22 0,36
Tit_Públicos_PRÉ 0,10 0,07 0,08 0,04 -0,01 0,80
Tit_Públicos_SELIC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transporte 1,16 1,07 0,81 0,79 0,90 1,01
Na análise de risco setorial, verifica-se que os grupos que mais contribuíram para o risco total da Entidade
durante todo período de análise são os de renda variável, principalmente o de Petróleo, Gás e Biocombustíveis,
Confidencial – Unisys Previ 17
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Mineração e Intermediários Financeiros. Houve pontualmente ao longo do semestre futuro de índice em posição passiva, que fazia hedge de parte das ações e posição ativa sendo aposta na alta da bolsa.
Verifica-se também que o grupo futuros de juros em alguns momentos fez hedge da posição pré-fixada e em alguns momentos foi aposta na queda dos juros futuros. Considerando o segmento de renda fixa, os títulos indexados à inflação foram os principais contribuintes para o risco marginal da carteira até o mês de maio, passando então os títulos públicos pré-fixados a representar o maior risco.
Confidencial – Unisys Previ 18
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Confidencial – Unisys Previ 19
5. CONSOLIDADO UNISYS PREVI-ENQUADRAMENTOS
A estrutura da Unisys apresentada acima se refere à posiçã de junho de 2009.
ENQUADRAMENTO POR SEGMENTO
o
5.1.
220
230
240
250
260
270
280
290
Pat
rim
ônio
(m
ilhõe
s)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Total Geral de Investimentos (milhões)
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Confidencial – Unisys Previ 20
Alocação de Recursos (%)
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
Renda Fixa 84,14 84,70 83,94 81,68 79,93 80,98 100%
Renda Variável 15,30 14,76 15,52 17,77 19,52 18,47 30%
Empréstimos 0,49 0,46 0,47 0,49 0,48 0,49 1%
Imóveis 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 3%
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -
Note que a exposição em todos os segmentos está dentro dos limites da política de investimentos.
Alocação de Recursos - RF
0
20
40
60
80
100
120
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
(%)
Renda Fixa Limite RF
Alocação de Recursos - RV
0
5
10
15
20
25
30
35
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
(%)
Renda Variável Limite RV
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
Alocação de Recursos - Imóveis e Empréstimos
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
(%)
Emprestimos Imóveis Limite EMP Limite IMO
A seguir expomos as alocações em renda fixa e renda variável de cada um dos fundos/ gestores:
ALOCAÇÃO DE RECURSOS (%) - UAM
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
Renda Fixa 83,05 85,05 84,14 82,56 81,32 81,87 100%
Renda Variável 16,95 14,95 15,86 17,44 18,68 18,13 30%
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -
ALOCAÇÃO DE RECURSOS (%) - PACTUAL
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
Renda Fixa 83,77 81,63 80,52 80,73 77,64 80,12 100%
Renda Variável 16,23 18,37 19,48 19,27 22,36 19,88 30%
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -
ALOCAÇÃO DE RECURSOS (%) - HSBC
2009 Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
Renda Fixa 87,78 88,97 88,87 82,96 81,87 82,15 100%
Renda Variável 12,22 11,03 11,13 17,04 18,13 17,85 30%
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 -
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5.2. ENQUADRAMENTO POR EMISSOR
Os limites de exposição por emissor da tabela abaixo são aqueles definidos na Política de Investimentos (item 8 – Parte I), segundo os ratings das principais agências classificadoras de risco (Anexo A da Política de Investimentos). Ressalta-se que os valores são referentes a carteira consolidada, no entanto foram verificados os enquadramentos por emissor também para os fundos de cada gestor isoladamente.
Renda Fixa (%)
Emissor Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
ALL AMERICA LATINA LOGISTICA BRASIL SA 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 10%
AMBEV 1,55 1,56 1,55 1,48 1,45 1,46 10%
BANDEIRANTE ENERGIA SA 0,10 0,10 0,06 0,06 0,06 0,06 10%
BCO ABN AMRO SA8 3,36 3,42 - - - - 10%
BCO BRADESCO SA 4,28 4,33 4,51 4,45 4,37 0,58 10%
BCO BRASIL SA 0,09 0,12 0,18 0,18 0,19 0,14 10%
BCO SAFRA SA 0,61 - - - - - 10%
BCO SANTANDER SA 0,42 0,43 3,12 4,52 4,42 4,44 10%
BCO VOTORANTIM SA 1,58 1,59 1,58 1,56 1,52 1,54 10%
BCSUL VERAX CC II FIDC SENIOR - 179418 0,07 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 10%
BMG FIDC VEICULOS SENIOR 1 - 176605 0,14 0,14 0,13 0,12 0,08 0,07 10%
BMG FIDC CREDITOS CONSIGNADOS VI - 177113 0,46 0,44 0,41 0,41 0,40 0,40 10%
BRADESPAR SA 0,12 0,13 0,13 0,12 0,00 - 10%
BRASKEM SA 0,20 0,20 0,20 0,19 0,19 0,18 10%
BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL SA 0,76 0,77 0,76 0,66 0,65 0,66 10%
CELESC I FIDC MERCANTIS - 199885 0,35 0,35 0,33 0,32 0,31 0,30 10%
CEMIG GERACAO E TRANSMISSAO SA 0,45 0,45 0,45 0,44 0,43 0,44 10%
CIA ELETRICIDADE ESTADO BAHIA COELBA 0,42 0,43 0,42 0,42 0,41 0,39 10%
CIA ENERGETICA CEARA COELCE - - - - - 0,18 10%
CIA ENERGETICA PERNAMBUCO CELPE 0,19 0,19 0,18 0,18 0,17 0,17 10%
CIA VALE RIO DOCE 2,16 2,17 2,15 2,13 1,96 1,99 10%
CONCESSIONARIA RODOANEL OESTE SA - - - - 0,89 0,91 10%
FI DIREITOS CREDITORIOS CEEE (SENIOR) - 158046 0,05 0,05 0,04 0,04 0,03 0,03 10%
FIDC BICBANCO CREDITO CONSIGNADO SENIOR - 205321 0,08 0,08 0,08 0,07 0,07 0,07 10%
FIDC BMC PREMIUM VEICULOS SENIOR 2 - 171298 0,01 0,00 - - - - 10%
FIDC CESP II SENIOR - 150681 0,27 0,27 0,25 0,23 0,21 0,20 10%
FIDC CESP III SENIOR - 170771 0,16 0,16 0,21 0,20 0,19 0,14 10%
FIDC INTERMEDIUM CREDITOS CONSIG SENIOR - 203297 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 10%
FIDC OMNI VEICULOS V 2 SERIE SENIOR - 205605 0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 10%
FIDC PARANA BANCO II SENIOR - 179655 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 10%
FIDC SABESP I SENIOR - 159182 0,13 0,13 0,12 0,12 0,11 0,10 10%
FIDC VERAX CC2 SEN3 - 159956 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 10%
HSBC 4,21 4,27 4,28 4,23 4,14 0,54 10%
ITAU 3,07 3,11 3,25 3,21 3,15 3,04 10%
LOJAS AMERICANAS SA 0,04 0,04 0,04 - - - 10%
MAXIMA FIDC CREDITO CONSIG I SENIOR 1 - 188344 0,05 0,04 0,03 0,03 0,03 0,02 10%
RIO GRANDE ENERGIA SA 0,59 0,59 0,59 - - - 10%
SABESP 0,66 0,66 0,13 0,12 0,12 0,12 10%
TELEMAR NORTE LESTE SA 0,13 0,13 0,12 0,12 0,54 0,54 10%
TELEMAR PARTICIPACOES SA 0,65 0,65 0,65 0,48 0,47 0,47 10%
UNIBANCO 1,08 1,09 - - - - 10%
VIVO PARTICIPACOES SA 0,36 0,36 0,36 0,35 0,32 0,33 10%
VOTORANTIM FINANCAS SA 0,26 0,26 0,26 0,25 0,24 0,25 10%
8 Observa-se que a partir do mês de março os emissores Bco Santander e Bco ABN AMRO estão sendo considerados como único emissor.
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Renda Variável (%)
Emissor Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
AES TIETE SA (GETI4) 0,05 0,05 0,05 0,04 0,03 0,01 5%
AGRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SA (AGIN3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% ALL AMERICA LATINA LOGISTICA SA (ALLL11) 0,09 0,09 0,09 0,08 0,08 0,09 5% AMBEV (AMBV10, AMBV3 e AMBV4) 0,37 0,41 0,47 0,53 0,55 0,53 5% ARACRUZ CELULOSE SA (ARCZ6) 0,02 0,02 0,01 0,00 0,01 0,01 5% BCO BRADESCO SA (BBDC3) 0,12 0,14 0,15 0,16 0,17 0,16 5% BCO BRADESCO SA (BBDC4) 0,96 1,28 1,43 1,72 1,84 1,70 10%
BCO BRASIL SA (BBAS3) 0,23 0,45 0,59 0,58 0,63 0,63 10%
BCO ESTADO RIO GRANDE SUL SA (BRSR6) - 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 5% BCO NOSSA CAIXA SA (BNCA3) 0,05 0,04 0,04 0,02 0,02 0,02 5% BEMATECH IND E COM EQUIP. ELETRONIC SA (BEMA3) 0,00 0,00 - - - - 5% BM&FBOVESPA (BVMF3) 0,35 0,39 0,49 0,60 0,63 0,62 10%
BR MALLS PARTICIPACOES SA (BRML3) - - - 0,09 0,09 0,04 5% BRADESPAR SA (BRAP4) 0,11 0,11 0,12 0,11 0,11 0,10 5% BRASCAN RESIDENTIAL PROPERTIES SA (BISA3) - - - - - 0,00 5% BRASIL ECODIESEL IND COM BIO OL VEG SA (ECOD3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% BRASIL TELECOM PARTICIPACOES SA (BRTP4) 0,25 0,20 0,18 0,13 0,11 0,02 5% BRASIL TELECOM SA (BRTO4) 0,06 0,06 0,05 0,04 0,03 0,03 5% BRASKEM SA (BRKM5) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRA SA (ELET3 e ELET6) 0,32 0,28 0,28 0,33 0,26 0,25 5% CENTRAIS ELETRICAS SANTA CATARINA SA (CLSC6) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% CESP CIA ENERGETICA SAO PAULO (CESP6) 0,07 0,08 0,08 0,11 0,12 0,15 5% CIA BRASILEIRA DISTRIBUICAO (PCAR5) 0,08 0,07 0,07 0,11 0,09 0,12 5% CIA CONCESSOES RODOVIARIAS (CCRO3) 0,05 0,06 0,05 0,07 0,09 0,07 5% CIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS CEMIG (CMIG4) 0,25 0,23 0,24 0,23 0,20 0,22 5% CIA GAS SAO PAULO COMGAS (CGAS11 e CGAS5) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% CIA PARANAENSE ENERGIA COPEL (CPLE6) 0,04 0,05 0,04 0,02 0,02 0,02 5% CIA SANEAMENTO DE MINAS GERAIS-COPASA (CSMG3) - 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% CIA SIDERURGICA NACIONAL (CSNA3) 0,44 0,34 0,38 0,49 0,54 0,41 10%
CIA TRANS ENERGIA PAULISTA (TRPL2 e TRPL4) 0,13 0,13 0,11 0,12 0,11 0,11 5% CONFAB INDL SA (CNFB4) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% CONSTRUTORA TENDA SA (TEND3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 5% COSAN SA (CSAN3) 0,02 0,02 0,01 0,01 0,03 0,03 5% CPFL ENERGIA SA (CPFE3) 0,09 0,11 0,10 0,10 0,11 0,10 5% CYRELA BRAZIL REALTY SA EMPREEND E PART (CYRE3) 0,05 0,05 0,06 0,11 0,11 0,11 5% DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA (DASA3) 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 5% DURATEX SA (DURA4) 0,04 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 5% ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE SAO PAULO S (ELPL6) 0,13 0,13 0,09 0,08 0,07 0,07
5%
EMBRAER (EMBR3) 0,13 0,09 0,16 0,13 0,14 0,11 5% ENERGIAS DO BRASIL SA (ENBR3) 0,04 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 5% ETERNIT SA (ETER3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% FERTILIZANTES FOSFATADOS SA FOSFERTIL (FFTL4) 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 5% FERTILIZANTES HERINGER SA (FHER3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% GAFISA SA (GFSA3) 0,03 0,05 0,05 0,12 0,10 0,09 5% GERDAU (GGBR3) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% GERDAU (GGBR4) 0,23 0,22 0,24 0,27 0,43 0,45 10%
GLOBEX UTILIDADES SA (GLOB3) - - - - - 0,00 5% GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES (GOLL4) 0,06 0,06 0,01 0,00 0,03 0,04 5% GVT HOLDING SA (GVTT3) 0,03 0,04 0,05 0,14 0,13 0,06 5% ITAU (ITAU4) 0,91 0,60 0,79 - - - 5%
Confidencial – Unisys Previ 23
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
Renda Variável (%)
Emissor Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
ITAUSA INVESTS ITAU SA (ITSA4) 0,43 0,16 0,18 0,22 0,23 0,21 10%
ITAU UNIBANCO HOLDING (ITUB4) - - - 0,46 1,01 0,92 10%
JBS S/A (JBSS3) 0,13 0,12 0,13 0,14 0,10 0,12 5% KEPLER WEBER SA (KEPL3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% KLABIN SA (KLBN4) 0,03 0,04 0,02 0,02 0,02 0,01 5% LIGHT SA (LIGT3) 0,03 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 5% LLX LOGISTICA SA (LLXL3 e LLXL9) - - - 0,01 0,01 0,06 5% LOCALIZA RENT A CAR SA (RENT3) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% LOG-IN LOGISTICA INTERMODAL SA (LOGN3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5% LOJAS AMERICANAS SA (LAME4) 0,09 0,06 0,08 0,12 0,07 0,06 5% LOJAS RENNER SA (LREN3) 0,04 0,03 0,02 0,01 0,07 0,11 5% LUPATECH SA (LUPA3) 0,07 0,07 0,07 0,06 0,05 0,04 5% MAGNESITA SA (MAGG3) 0,00 0,01 0,00 0,01 0,01 0,01 5% MARFRIG FRIGORIFICOS E COM DE ALIM SA (MRFG3) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 5% MEDIAL SAUDE SA (MEDI3) 0,02 0,02 0,01 0,02 0,02 0,02 5% METALFRIO SOLUTIONS SA (FRIO3) 0,12 0,12 0,07 0,07 0,07 0,06 5% METALURGICA GERDAU SA (GOAU4) 0,11 0,10 0,10 0,10 0,11 0,14 5% MMX MINERACAO E METALICOS SA (MMXM3) 0,03 0,02 0,03 0,13 0,09 0,10 5% MPX ENERGIA (MPXE3) 0,02 0,02 0,03 0,03 0,03 0,01 5% MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES SA (MRVE3) 0,00 0,01 0,01 0,03 0,05 0,13 5% NATURA COSMETICOS (NATU3) 0,05 0,05 0,06 0,07 0,05 0,03 5% NET SERVICOS COMUNICACAO SA (NETC4) 0,13 0,12 0,12 0,14 0,15 0,15 5% OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL SA (OHLB3) 0,00 0,00 0,00 0,00 - - 5% OGX PETROLEO (OGXP3) - - - 0,21 0,26 0,28 5% PDG REALITY SA (PDGR3) 0,01 0,02 0,02 0,03 0,09 0,11 5% PERDIGAO SA (PRGA3) 0,09 0,09 0,11 0,11 0,18 0,17 5% PETROBRAS (PETR3 e PETR4) 3,74 3,84 3,98 4,32 5,03 4,62 10%
PORTO SEGURO SA (PSSA3) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% POSITIVO INFORMATICA SA (POSI3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 5% RANDON PARTICIPACOES SA (RAPT4) 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,03 5% REDECARD SA (RDCD3) 0,15 0,06 0,09 0,13 0,14 0,08 5% ROSSI RESIDENCIAL SA (RSID3) 0,03 0,01 0,00 0,03 0,02 0,02 5% SABESP (SBSP3) 0,02 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 5% SADIA SA (SDIA4) 0,02 0,02 0,03 0,06 0,04 0,05 5% SLC AGRICOLA SA (SLCE3) - 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 5% SOUZA CRUZ SA (CRUZ3) 0,07 0,09 0,05 0,07 0,08 0,09 5% SUBMARINO SA (BTOW3) 0,03 0,04 0,01 0,09 0,14 0,12 5% SUZANO BAHIA SUL PAPEL CELULOSE S/A (SUZB5) 0,04 0,04 0,03 0,06 0,07 0,06 5% TAM SA (EX TAM CIA INVEST TRANSPORTES) (TAMM4) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,03 5% TELE CELULAR SUL PARTICIPACOES SA (TCSL3 e TCSL4) 0,06 0,06 0,04 0,06 0,06 0,05 5% TELE NORTE LESTE PART SA (TNLP3 e TNLP4) 0,28 0,31 0,37 0,39 0,36 0,26 5% TELECOMUNICACOES SAO PAULO SA TELESP (TLPP4) 0,07 0,06 0,05 0,03 0,03 0,03 5% TELEMAR NORTE LESTE SA (TMAR5) 0,02 0,02 0,02 0,04 0,05 0,06 5% TOTVS SA (TOTS3) - - - - 0,03 0,02 5% TRACTEBEL ENERGIA SA (TBLE3) 0,08 0,09 0,07 0,09 0,08 0,12 5% ULTRAPAR PARTICIPACOES SA (UGPA4) 0,10 0,13 0,11 0,12 0,12 0,12 5% UNIPAR UNIAO INDS PETROQUIMICAS SA (UNIP6) 0,15 0,16 - - - - 5% USINAS SIDERURGICAS MG SA USIMINAS (USIM3) 0,05 0,03 0,06 0,07 0,07 0,09 5% USINAS SIDERURGICAS MG SA USIMINAS (USIM5) 0,18 0,16 0,22 0,21 0,26 0,30 10%
VALE (VALE3 e VALE5) 2,72 2,31 2,53 0,00 0,00 2,44 10%
VIVO PARTICIPACOES SA (VIVO4) 0,12 0,13 0,07 0,15 0,16 0,18 5%
Confidencial – Unisys Previ 24
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
Renda Variável (%)
Emissor Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
VISANET SA (VNET3) - - - - - 0,27 5% VOTORANTIN CELULOSE PAPEL SA (VCPA4) 0,01 0,01 0,02 0,07 0,05 0,04 5% WEG SA (WEGE3) 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,02 5%
Além observar os limites apresentados no item 8 da Parte I da Política, foi observado o limite para
investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica que é de 20% do patrimônio de cada fundo de investimento. Ainda, os limites de exposição em emissores de renda variável são aqueles definidos na Resolução 3.456 do Conselho Monetário Nacional.
Ainda, devem ser observados os seguintes limites de exposição: O valor total, marcado a mercado, de títulos e valores mobiliários de um mesmo emissor com
classificação A- à AAA (ou equivalentes na tabela do Anexo A) não poderá ultrapassar 10% do patrimônio de cada fundo.
O valor total, marcado a mercado, de títulos e valores mobiliários de um mesmo emissor com classificação BBB- à BBB+ (ou equivalentes na tabela do Anexo A) não poderá ultrapassar 5% do patrimônio de cada fundo.
Os investimentos em fundos de direitos creditórios (FIDC) são permitidos apenas naqueles com classificação mínima A+, ou equivalente na tabela do Anexo A, e limitados a 10% do patrimônio em cada FIDC e a 20% do patrimônio no total investido em FIDC's.
Para os ativos de renda variável, devem ser observados os seguintes limites: O total das aplicações em ações de uma mesma companhia não pode exceder 5% do patrimônio de
cada fundo, podendo esse limite ser majorado para até 10% no caso de ações representativas de percentual igual ou superior a 2% do IBOV.
É importante destacar que os investimentos da UNISYS PREVI tanto para renda fixa, como para renda variável estiveram dentro dos limites permitidos pela política de investimentos e legislação vigente. Este fato também é observado na análise de enquadramentos feito para cada gestor isoladamente.
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5.3. ENQUADRAMENTO POR RATING
Alocação (%)
Rating Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Limite Política
Baixo Risco de Crédito: Tesouro Nacional 55,18 55,28 56,79 50,41 48,75 57,17 100%
Baixo Risco de Crédito: A 29,34 29,00 26,88 31,58 31,17 23,84 80%
Ações em Mercado Nível 1 7,46 6,68 7,09 7,77 8,45 7,83
Novo Mercado 2,05 2,24 2,47 3,38 3,73 3,92
Ações em Mercado Nível Outros 5,36 5,44 5,63 6,30 7,00 6,34
Ações em Mercado Nível 2 0,43 0,41 0,33 0,32 0,34 0,38
30%
Empréstimos 0,49 0,46 0,47 0,49 0,48 0,49 1%
Imóveis 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 3%
Verifica-se que a maior parte da alocação da carteira da UNISYS-PREVI está em papéis de emissão do
Tesouro Nacional. Já os papéis de emissores privados estão todos classificados como Baixo Risco de Crédito: A.
Notar que as classificações de rating Nível 1, 2, Novo Mercado são definidas pela Bovespa de acordo com normas de governança corporativa (conduta para empresas, administradores e controladores), legislação e grau de compromisso assumido pela empresa (segurança). O Nível Outros engloba as ações que não se classificaram nos níveis anteriores. Observa-se que não houve aplicações em BDRs (certificado representativo de valores mobiliários de emissão de companhia aberta assemelhada, com sede no Exterior e emitido por instituição depositária no Brasil).
Rating: Baixo Risco de Crédito
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Jan Fev Mar Abr Mai JunBaixo Risco de Crédito: A Baixo Risco de Crédito: Tesouro Nacional
Limite - Baixo Risco de Crédito: A Limite - Baixo Risco de Crédito: Tesouro Nacional
Confidencial – Unisys Previ 26
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
Rating: Ações
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Ações em Mercado Nível 1 Ações em Mercado Nível Outros Ações em Mercado Nível 2
Novo Mercado Limite
Alocação de Recursos - Imóveis e Empréstimos
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Emprestimos Imóveis Limite EMP Limite IMO
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Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
5.4. ENQUADRAMENTO POR INDEXADOR – COM FUTUROS
Alocação (%)
Indexador Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Prefixado 32,92 37,48 34,07 43,92 -3,25 35,23
Variação IPCA 5,38 5,36 3,40 3,36 6,13 2,98
Variação IGP M 0,13 0,13 0,13 0,12 0,12 0,12
Variação Selic 15,31 15,55 16,04 16,13 16,11 16,13
Variação CDI 27,25 26,94 24,86 25,08 25,61 18,34
Variação Cambial - Dolar - - - 0,04 - -
A tabela acima expõe o percentual alocado em cada indexador em relação ao patrimônio líquido.
Vale lembrar que no enquadramento por indexador não são inseridas as ações, moedas entre outros. E, que o objetivo deste enquadramento é verificar a alocação em cada indexador de forma a analisar a estratégia da carteira.
Confidencial – Unisys Previ 28
Conselho Fiscal – UNISYS PREVI – 1o Semestre 2009
6. DESPESAS NO SEMESTRE
A tabela abaixo apresenta a previsão orçamentária de despesas (Prev.), diretas e indiretas, da Unisys Previ e o que efetivamente foi gasto (Efet.) no decorrer do semestre. Estas despesas estão discriminadas mensalmente e no acumulado semestral têm-se a diferença em percentual entre previsto e efetivo. Os valores das despesas encontram-se em reais.
As taxas de administração no 1º semestre de 2009 foram:
0,32% a.a. para o gestor HSBC, 0,32% a.a. para o gestor Pactual, 0,32% a.a. para o gestor UAM.
Vale lembrar que os custos com taxa de administração já estão inclusos nas cotas diárias dos fundos e,
conseqüentemente, na análise de rentabilidade do item 3 desse relatório.
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Acum Semestral
Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet.
Build Up 86 - 86 86 129 115 129 86 86 86 86 115 602 488
Miscelli 800 33 - 15 - 15 - 15 - 11 0 15 800 104
SFR 22.987 23.103 22.987 23.103 22.987 23.103 22.987 23.103 22.987 23.103 22.987 23.103 137.922 138.618
Policonsult 2.772 2.786 2.772 2.785 2.772 2.786 2.772 2.786 2.772 2.786 2.772 2.786 16.632 16.715
JCM - Sistema Contoles (Res 13) 2.140 2.303 2.140 2.303 2.140 2.303 2.140 2.303 2.140 2.303 2.140 - 12.840 11.515
Luz Eng Fin - Risco 1.371 1.431 1.371 1.431 1.371 1.431 1.371 1.431 1.371 1.431 1.371 1.431 8.226 8.586
Consultoria Parecer Cons Fiscal - - 5.830 - 848 5.800 - 593 - - - - 6.678 6.393
Consultoria Política Investimentos - - - - - - - - - - - - 0 0
Mercer Mensal 4.075 4.365 4.075 - 4.075 4.365 4.075 4.365 4.075 4.365 4.075 4.365 24.450 21.825
Mercer Trimestral 4.551 4.789 - - - - 4.824 4.789 - - - - 9.375 9.578
Auditoria Contábil e Atuarial - - - - - - - - - - - - 0 0
Advogados/consultorias/perícias/custas - - - - - 3.500 3.500 3.500 3.500 - - - 7.000 7.000
Atas: Registro e Despachantes 1.500 - 500 - 500 - 1.000 - 500 - 500 - 4.500 0
Consultoria Tributária 1.408 1.407 1.408 1.407 1.492 1.408 1.492 1.407 1.492 1.407 1.492 1.407 8.786 8.443
Outros 45 - 45 - 45 - 45 4 45 6 45 - 270 10
Serviços de terceiros 41.735 40.217 41.214 31.130 36.359 44.826 44.336 44.382 38.968 35.498 35.468 33.222 238.081 229.275
Associações 2.788 - - - - - 2.788 2.705 - - - - 5.576 2.705
Treinamento - - - 150 600 - - - - - 600 - 1.200 150
Viagens (passagem/hospedagem) - 15 - - 600 - - 781 - - 600 - 1.200 796
Taxi/alimentação - - - - 50 - - - - - 50 - 100 0
Congresso Abrapp - - - - - - - - - - - - 0 0
Despesas bancárias: IOF/CPMF e tarifas 350 335 350 522 350 256 350 414 350 374 350 336 2.100 2.237
Pis 917 494 715 566 733 660 618 646 703 593 664 554 4.351 3.513
Cofins 5.640 3.038 4.399 3.487 4.513 4.059 3.806 3.977 4.329 3.655 4.086 3.413 26.773 21.629
Check up/despesas médicas 244 314 244 250 244 - 244 192 244 250 244 60 1.463 1.066
Vale Transporte 253 276 253 360 253 285 253 375 253 313 253 368 1.518 1.977
Ticket - Vale refeição 890 918 890 918 890 918 943 919 943 918 943 918 5.500 5.509
IR/Multas - - - - - 28 - - - - - - 0 28
Seguro Vida em grupo 171 - 171 105 171 182 171 304 171 - 171 304 1.026 895
Care Plus 116 60 116 45 116 60 116 105 116 60 116 105 693 435
Desp escritorio (serv gerais e material) 100 160 100 134 100 14 100 534 100 173 100 270 600 1.285
Outras despesas 100 109 100 12 100 672 2.500 2.864 100 - 100 68 3.000 3.725
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Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Acum Semestral
Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet. Prev. Efet.
Despesas Gerais 11.568 5.719 7.338 6.549 8.719 7.134 11.889 13.816 7.309 6.336 8.277 6.396 55.099 45.950
Salários 28.392 15.164 28.392 28.392 28.392 28.392 30.096 22.693 30.096 28.392 30.096 28.392 175.463 151.425
Encargos/13o 17.319 11.126 17.319 17.118 17.319 17.120 17.319 14.539 18.358 17.115 18.358 17.118 105.993 94.136
Abono - - 14.196 - - - - - - - - - 14.196 0
Estagiário 895 893 895 894 895 893 895 894 895 893 895 894 5.370 5.361
Outros 6.614 0 0 0 0 0 0 - 2.850 - 0 - 9.464 0
Previdencia complementar 3.460 2.864 3.460 3.172 3.460 3.172 3.685 3.172 3.685 3.171 3.685 3.172 21.433 18.723
>>Composição encargos - - - - - - - - - - - - - -
>>>>>FGTS 8% 2.271 936 2.271 2.271 2.271 2.272 2.271 2.844 2.408 2.268 2.408 2.271 13.901 12.862
>>>>>FGTS/INSS 13o salario 12% 3.407 3.175 3.407 3.175 3.407 3.175 3.407 3.175 3.611 3.175 3.611 3.175 20.851 19.050
>>>>>FGTS/INSS Férias 4.259 4.234 4.259 4.233 4.259 4.234 4.259 335 4.514 4.233 4.514 4.234 26.064 21.503
>>>>>INSS empresa 7.382 2.781 7.382 7.439 7.382 7.439 7.382 8.185 7.825 7.439 7.825 7.438 45.178 40.721
>> Composição Outros - - - - - - - - - - - - - -
>>>>> Venda férias 10 dias 6.614 - 0 - 0 - 0 - 2.850 - 0 - 9.464 0
>>>>>Creche 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 0
>>>>>Outros 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 0
Pessoal e Encargos 56.680 30.047 64.262 49.576 50.066 49.577 51.994 41.298 55.883 49.571 53.034 49.576 331.920 269.645
Total despesas 109.983 75.983 112.814 87.255 95.145 101.537 108.219 99.496 102.161 91.405 96.779 89.194 625.100 544.870
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7. HIPÓTESES ATUARIAIS
Levantamos alguns pontos sobre o cálculo atuarial: as avaliações atuariais apresentam modelos limitados, o que dificulta previsões reais sobre o futuro; os índices de inflação utilizados como meta atuarial das fundações não são utilizados nos modelos de cálculo atuarial; e ainda não encontramos uma padronização nos conceitos.
As principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas pela consultoria Mercer na apuração do Exigível foram:
Taxa Real Anual de Juros (1) 6,00%
Projeção de Crescimento Real de Salário (1) 0,00%
Projeção de Crescimento Real do Maior Salário de Benefício do INSS (1) 0,00%
Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano (1) 0,00%
Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo
Dos Salários 0,98
Dos Benefícios da Entidade 0,98
Dos Benefícios do INSS Não Aplicável
Hipósteses de Gerações Futuras de Novos Entrados Não Aplicável
Hipótese Sobre Rotatividade Não Aplicável
Tábua de Mortalidade Geral AT-83
Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB-57
Tábua de Entrada em Invalidez Não Aplicável
Outras Tábuas Biométricas Utilizadas Não Aplicável
Hipótese Sobre Composição de Família de Pensionistas Não Aplicável
Outras Hipóteses Não Referidas Anteriormente Não Aplicável
Observação: (1) O indexador utilizado é o IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Note que as hipóteses ou premissas atuarias são informações estatísticas sobre os participantes de um
fundo de pensão, a partir das quais o atuário calcula e determina os recursos (patrimônio) necessários para a cobertura dos benefícios oferecidos (compromissos) pelo respectivo Plano de Benefícios.
Assim, as hipóteses atuariais apresentadas acima abrangem dois aspectos: a) consideram dados relativos à expectativa de vida e à qualidade de vida dos participantes, como taxa
de mortalidade geral (UP-94), taxa mortalidade de inválidos (IAPB-57), e que estão determinados em tábuas biométricas, elaboradas por entidades de pesquisa e centros de estudos de reconhecida capacidade técnica;
b) consideram variáveis econômicas, como a evolução salarial dos participantes ao longo da sua vida e a taxa de retorno esperada para os investimentos do plano de benefícios, que no caso da Unisys-Previ definiu-se como sendo o indexador IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas.
E, com relação à taxa de juros, que na verdade é um fator de desconto, vale lembrar que quanto maior ela for, menor será o valor atual das obrigações. A legislação atual não permite a adoção de taxas superiores a 6% a.a.
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8. CONTROLES INTERNOS I – Introdução Com o objetivo de se adequar às determinações de Resolução nº. CGPC 13/2004, a UNISYS-PREVI implementou um sistema de monitoramento de riscos e controles, sendo a metodologia e a ferramenta adquiridas da empresa Junqueira de Carvalho, Murgel & Brito – Advogados e Consultores. O mencionado sistema tem como finalidade principal identificar, classificar, medir, controlar e monitorar os riscos da entidade, bem como servir de base para fundamentar as conclusões dos relatórios de controle interno a serem emitidos pelo Conselho Fiscal, conforme estabelece o artigo 19 da citada norma. Para facilitar o entendimento a respeito do sistema de monitoramento de riscos e controles, está sendo apresentado, a seguir, um resumo de suas principais características:
Os riscos são alocados pela sua natureza em 15 matrizes de riscos e controles, sendo essas matrizes distribuídas entre os quatro grandes processos da UNISYS-PREVI, onde se buscou agregar as matrizes pelas atividades de uma entidade fechada de previdência complementar, quais sejam: ARRECADAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, INVESTIMENTOS e BENEFÍCIOS, conforme a seguir demonstrado:
1 – ARRECACAÇÃO: 1.1 – Dados Cadastrais 1.2 – Contribuições Previdenciárias 1.3 – Aprovisionamentos Técnicos
2 – ADMINISTRAÇÃO: 2.1 – Apropriação e Alocação de Custos 2.2 – Programação Financeira 2.3 – Recursos Humanos e Materiais 2.4 – Comunicação 2.5 – TI 2.6 – Jurídico
3 – INVESTIMENTOS: 3.1 – Operações de Renda Fixa 3.2 – Operações de Renda Variável (não aplicável à UNISYS-PREVI) 3.3 – Investimentos Imobiliários 3.4 – Empréstimos a Participantes 3.5 – Obrigações Acessórias 4 – BENEFÍCIOS: 4.1 – Benefícios Previdenciários
Para cada uma das matrizes acima citadas são identificados os riscos e definidos os controles preventivos, por riscos, com a finalidade de mitigá-los. Os riscos são, também, classificados de acordo com as seguintes categorias: legal, atuarial, mercado, contraparte e operacional;
Os riscos são medidos com relação aos graus de impacto no patrimônio da entidade e quanto ao grau de
ocorrência (diária, semanal, mensal, etc.), obtendo classificações de: Alto (A), Médio Alto (MA), Médio (M), Médio Baixo (MB) e Baixo (B) e para cada um desses graus são atribuídas notas que variam de 6, para o grau (A) a 1,5, para o grau (B). O produto das notas de impacto e ocorrência representa o RISCO INERENTE;
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Os controles associados a cada risco também são medidos quanto a sua eficácia, por meio de questionários de avaliação, recebendo notas que variam de 1 para controles considerados ineficazes ou inexistentes, a 6, para controles plenamente eficazes;
A nota do risco inerente dividida pela nota da eficácia do controle representa o RISCO RESULTANTE, ou
seja, o nível de exposição ao risco. A nota do risco resultante poderá variar de 0,38 até 36;
Os riscos resultantes com notas de 1 a 6 são classificados como SATISFATÓRIOS e as operações consideradas isentas de riscos, com possibilidade de adoção parcial ou supressão dos controles preventivos;
Os riscos resultantes com nota maior que 6 e menor que 18 são considerados MEDIANOS, requerendo
aprimoramentos dos controles, com exame da relação custo/benefício;
Os riscos resultantes com notas a partir de 18 são considerados COMPROMETIDOS, devendo a entidade rever todo o processo da operação; e,
As medições dos riscos e dos controles devem ser feitas em períodos nunca inferiores a 6 meses, de forma
a possibilitar a emissão dos relatórios do Conselho Fiscal. II – Constatações sobre os controles internos A UNISYS-PREVI selecionou 71 riscos para controlar, medir e monitorar. As medições destes riscos, bem como da eficácia dos seus respectivos controles, referentes ao primeiro semestre de 2009, efetuadas pelos gestores internos da entidade, apresentaram os seguintes resultados:
CÓD. PROCESSO SATISFATÓRIO MEDIANO COMPROMETIDO NÃO AVALIADO
SUB-TOTAL
1 ARRECADAÇÃO 15 0 0 0 15
2 ADMINISTRAÇÃO 28 0 0 0 28
3 INVESTIMENTOS 22 0 0 0 22
4 BENEFÍCIOS 6 0 0 0 6
71 0 0 0 71 Os resultados obtidos demonstram que todos os riscos resultantes estão classificados como satisfatórios, indicando que os controles internos da UNISYS-PREVI apresentam grau de eficácia suficiente para garantir: 1 – Aderência da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e à política de investimentos; 2 - Aderência das premissas e hipóteses atuariais ao plano de custeio; 3 – Execução Orçamentária.
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III - Recomendações a respeito de eventuais deficiências nos controles internos Tendo em vista os resultados das medições dos controles referentes ao primeiro semestre de 2009, conforme mencionado no item II deste relatório, o Conselho Fiscal entende que não há deficiências nos controles internos que mereçam recomendações para fins de melhorias. 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando que nos relatórios anteriores o Conselho Fiscal não apresentou recomendações sobre deficiências dos controles internos, nada há a comentar sobre manifestação das áreas a respeito de tais deficiências, assim quanto a qualquer apontamento relacionado a aderência à política de investimentos, hipóteses atuariais e ao orçamento da entidade versus o realizado para o período em referência. Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2009. Roseli Andrade Presidente do Conselho Fiscal Francisco Nunes Conselheiro Mauricio Rodrigues Miranda Conselheiro