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RELATÓRIO DE PÓS-DOUTORADO A OBRA CIENTÍFICA DE VITAL BRAZIL: INFLUÊNCIAS E RELAÇÕES Dra. Rosany Bochner Supervisor(a): Dra. Lena Vania Pinheiro Ribeiro Abril de 2012

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RELATÓRIO DE PÓS-DOUTORADO

A OBRA CIENTÍFICA DE VITAL BRAZIL:

INFLUÊNCIAS E RELAÇÕES

Dra. Rosany Bochner

Supervisor(a): Dra. Lena Vania Pinheiro Ribeiro

Abril de 2012

À memória do cientista Vital Brazil

RESUMO

A obra científica de Vital Brazil (1865-1950) foi publicada no período de 1892 a

1950, tendo um artigo publicado em 1965 (póstumo) e é composta de 68 artigos, 4 livros,

uma tese e um relatório.

Dada a importância que representa a contribuição científica do Dr. Vital Brazil,

principalmente no que se refere ao estudo da soroterapia, do ofidismo e dos venenos, em

1969, a pesquisadora da seção de fisiopatologia experimental do Instituto Butantan, Eva

Kelen, realizou um levantamento bibliográfico das obras desse grande cientista brasileiro.

Em 2002, dando prosseguimento ao trabalho de Eva Kelen, o pesquisador da

Fundação Oswaldo Cruz, André de Faria Pereira Neto, reúne em um único livro toda a obra

científica de Vital Brazil, com exceção de seu livro publicado em 1941, Memória Histórica

do Instituto Butantan, nove artigos e um relatório. Desses nove artigos, três referem-se a

biografias (João Florêncio de Salles Gomes, Emílio Ribas e Dorival de Camargo Penteado),

dois são autobiográficos, dois referem-se a inauguração do novo prédio do Instituto Vital

Brazil em 1943 e dois referem-se a história.

Com base no trabalho de Pereira Neto (2002), uma nova leitura da obra publicada

por Vital Brazil é realizada com o enfoque das metrias, quantificando para qualificar.

Contando publicações, citações, pesquisadores, colaboradores, periódicos e temas foi

possível contar história.

O resultado é um panorama da presença de Vital Brazil na Ciência nacional e

internacional, determinante para as práticas científicas que se tem atualmente no que se

refere à soroterapia, à toxinologia, aos animais peçonhentos, aos sistemas nacionais de

informação e à divulgação científica.

Palavras-chave: comunicação científica, bibliometria, análise de citação, Vital Brazil.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................7 2. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................9

2.1. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA................................................................................9

2.2. BIBLIOMETRIA.........................................................................................................11 2.2.1. LEI DE LOTKA........................................................................................................12 2.2.2. LEI DE BRADFORD................................................................................................14 2.2.3. LEIS DE ZIPF...........................................................................................................20 2.2.3.1. PRIMEIRA LEI DE ZIPF.....................................................................................21 2.2.3.2 SEGUNDA LEI DE ZIPF.......................................................................................21 2.2.3.3. PONTO DE TRANSIÇÃO (T) DE GOFFMAN.................................................22 2.2.4. LEI DO ELITISMO..................................................................................................24 2.2.5. ANÁLISE DE CITAÇÃO.........................................................................................25 3. OBJETIVOS....................................................................................................................26

3.1. OBJETIVO GERAL....................................................................................................26

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................26 4. METODOLOGIA...........................................................................................................27 5. A OBRA DE VITAL BRAZIL.......................................................................................30

5.1. TRABALHOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS..................................................31 5.2. TRABALHOS PUBLICADOS AO LONGO O TEMPO.........................................36 6. REDE DE COLABORADORES...................................................................................40

6.1. JEAN VELLARD (1901-1996)....................................................................................44 6.2. BRUNO RANGEL PESTANA (1881-1971)...............................................................47 6.3. AMÉRICO BRAGA (1899-1947)................................................................................48 6.4. VITAL BRAZIL FILHO (1904-1936)........................................................................49 6.5. FRANCO DA ROCHA (1864-1933)...........................................................................51 7. LISTA DE REFERÊNCIAS POR TRABALHO.........................................................53

7.1. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE REFERÊNCIAS..................82 8. ANÁLISE DE CITAÇÃO...............................................................................................87 9. PRINCIPAIS PESQUISADORES CITADOS POR VITAL BRAZIL......................92 9.1. APLICAÇÃO DA LEI DE BRADFORD...................................................................92 9.2. APLICAÇÃO DA LEI DO ELITISMO.....................................................................96

9.3. DESCRIÇÃO DOS PESQUISADORES....................................................................96 9.3.1. Léon Charles Albert CALMETTE (1863-1933)...................................................102 9.3.2. Césaire Auguste PHISALIX (1852-1906)..............................................................104 9.3.3. Gabriel Émile BERTRAND (1867-1962)..............................................................106 9.3.4. João Baptista de LACERDA (1846-1915).............................................................107 9.3.5. Henry SEWALL (1855-1936).................................................................................108 9.3.6. Jean Albert VELLARD (1901-1996).....................................................................109 9.3.7. Otto Edward Henry WUCHERER (1820-1873)..................................................110 9.3.8. Nicolas Maurice ARTHUS (1862-1945)................................................................111 9.3.9. Maurice KAUFMANN (1856-1924).......................................................................112 9.3.10. Dorival de Camargo PENTEADO (1873-1942)..................................................113 9.3.11. George Albert BOULENGER (1858-1937).........................................................114 9.3.12. Edwin Stanton FAUST (1870-1928)....................................................................116 9.3.13. Joseph FAYER (1824-1907).................................................................................117 9.3.14. George LAMB (1869-1911)..................................................................................118 9.3.15. Charles James MARTIN (1866-1955).................................................................119 9.3.16. Hideyo NOGUCHI (1876-1928)...........................................................................121 9.3.17. Felice FONTANA (1730-1805).............................................................................122 9.3.18. Adolpho LUTZ (1855-1940).................................................................................123 9.3.19. Camille DELEZENNE (1868-1932).....................................................................124 9.3.20. Thomas Richard FRASER (1841-1920)..............................................................125 9.3.21. Rudolph KRAUS (1868-1932)..............................................................................126 9.3.22. Léon MASSOL (1875-1915).............................................................................127 9.3.23. Silas Weir MITCHELL (1829-1914)...................................................................128 9.3.24. Marie PHISALIX (1861-1946).............................................................................129 9.3.25. Edward Tyson REICHERT (1855-1931)............................................................131 9.3.26. Leonard ROGERS (1868-1962)...........................................................................132 9.3.27. Hans SACHS (1877-1945).....................................................................................133 9.3.28.1. Alfredo SORDELLI (1891-1967)......................................................................134 9.3.28.2. Ferdinando SORDELLI (1837-1916)...............................................................135 9.4. ANÁLISE DA “NÃO CITAÇÃO”...........................................................................136 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................139

TABELAS, FIGURAS, QUADROS E ANEXOS Tabela 1: Produtividade de autores, de acordo com Lotka, pressupondo-se 100 autores publicando um único artigo...................................................................................................13 Tabela 2: Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental..............17 Tabela 3: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental........................................................18 Tabela 4: Número e percentual de artigos publicados por Vital Brazil por Periódico.........31 Tabela 5: Anos de criação e término dos periódicos que contém artigos de Vital Brazil....32 Tabela 6: Distribuição do número de referências para cada um dos 63 trabalhos de Vital Brazil, em ordem cronológica...............................................................................................84 Tabela 7: Aplicação da técnica de Box-Plot........................................................................85 Tabela 8: Quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950..........................................................................................................93 Tabela 9: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica......................94 Tabela 10: Nome dos 28 pesquisadores mais citados por Vital Brazil, seus anos de nascimento e morte, nacionalidade, formação, país e Instituição onde trabalhavam e o número de citações................................................................................................................97 Figura 1: Curva de Bradford, ∑ Periódicos na abscissa, em escala logarítmica, e ∑ Periódicos x Empréstimos na ordenada, em escala linear.................................................18 Figura 2: Curva de Bradforf com divisão em 8 zonas.........................................................19 Figura 3: A obra científica de Vital Brazil distribuída no período de 1892 a 1950.............39 Figura 4: Rede de colaboradores de Vital Brazil e suas Instituições...................................41 Figura 5: Rede de colaboradores de Vital Brazil e temas tratados......................................42 Figura 6: Gráfico ramo-folha representando a distribuição do número de referências dos trabalhos de Vital Brazil........................................................................................................82 Figura 7: Distribuição do número de referências por trabalho, respeitando a ordem cronológica de sua publicação..............................................................................................83 Figura 8: Curva de Bradford, ∑ Pesquisador na abscissa, em escala logarítmica, e ∑ Pesquisador x Citação na ordenada, em escala linear.......................................................94 Figura 9: Curva de Bradford com divisão em 6 zonas.........................................................95 Figura 10: Obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais pesquisadores............138 Quadro 1: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período de 1892 a 1910......................................................................................................................90 Quadro 2: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período de 1911 a 1941......................................................................................................................91 Quadro 3: Distribuição cruzada de temas por pesquisador e de pesquisador por tema.....101 ANEXO 1: Índice Remissivo Onomástico.........................................................................145 ANEXO 2: Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil........................................153 ANEXO 3: - Quadros-resumo para cada um dos pesquisadores contendo todas as citações discriminadas por trabalho..................................................................................................159

7

A OBRA CIENTÍFICA DE VITAL BRAZIL: INFLUÊNCIAS E RELAÇÕES

1. INTRODUÇÃO

A descoberta da soroterapia antipeçonhenta foi apresentada à Sociedade de Biologia

da França no dia 10 de fevereiro de 1894, por dois grupos de pesquisadores de

estabelecimentos de pesquisa parisienses, de um lado Césaire Auguste Phisalix e Gabriel

Bertrand (PHISALIX; BERTRAND, 1894), do Museu Nacional de História Natural,

guiados por Jean Baptiste Auguste Chauveau e do outro, Albert Calmette (CALMETTE,

1894) do Instituto Pasteur, que trabalhava sob a direção de Emile Roux (BOCHNER, 2003,

BON, 1994; BRYGOO, 1982; GOYFFON, 2011).

Esta descoberta teve profunda repercussão nos trabalhos do pesquisador brasileiro

Vital Brazil Mineiro da Campanha, nascido em Campanha, Minas Gerais no dia 28 de abril

de 1865, vindo a falecer em 8 de maio de 1950 no Rio de Janeiro (BRAZIL, 1940;

BRAZIL, 1989; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).

Em 1896, Vital Brazil estudou, sem sucesso, várias plantas preconizadas como

antídotos contra os venenos de serpentes. A leitura dos trabalhos do pesquisador francês

Albert Calmette deram novos rumos às suas pesquisas (BRAZIL, 1940; BRAZIL, 1989;

BRAZIL, 1996; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).

Em 1898, Vital Brazil confirmou que a especificidade dos soros estava relacionada

ao gênero da serpente agressora. A hipótese, implícita nas pesquisas sobre os sintomas e

lesões, foi ratificada através da imunização diferenciada de alguns cães por cascavéis ou

jararacas: os soros derivados de serpentes cujo gênero diferia das que haviam picado os

animais revelavam-se inativos nestas mesmas cobaias (BRAZIL, 1940; BRAZIL, 1989;

BRAZIL, 1996; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).

A descoberta de Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos

estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros

antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o

antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente

eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas

de vidas nos últimos cem anos (SANT’ANNA; FARIA, 2005).

8

A obra científica de Vital Brazil (1865-1950) foi publicada no período de 1892 a

1950, tendo um artigo publicado em 1965 (póstumo) e é composta de 68 artigos, 4 livros,

uma tese e um relatório.

Dada a importância que representa a contribuição científica do Dr. Vital Brazil,

principalmente no que se refere ao estudo do ofidismo, estudo da soroterapia, do ofidismo e

dos venenos, em 1969 a pesquisadora da seção de fisiopatologia experimental do Instituto

Butantan, Eva Kelen, realizou um levantamento bibliográfico das obras desse grande

cientista brasileiro (KELEN, 1969).

Em 2002, dando prosseguimento ao trabalho de Eva Kelen, o pesquisador da

Fundação Oswaldo Cruz, André de Faria Pereira Neto, reúne em um único livro, toda a

obra científica de Vital Brazil (PEREIRA NETO, 2002), que estava dispersa em várias

instituições e publicações. O conteúdo dessa obra está especificado no item 5 intitulado “A

OBRA DE VITAL BRAZIL”. Apenas o livro publicado por Vital Brazil em 1941,

“Memória Histórica do Instituto Butantan”, não foi considerado por Pereira Neto (2002).

Com base no trabalho de Pereira Neto (2002), uma nova leitura da obra de Vital

Brazil foi realizada com o enfoque das metrias, onde se quantificou para qualificar.

Contando publicações, citações, pesquisadores, colaboradores, periódicos e temas foi

possível contar história.

O resultado é um panorama da presença de Vital Brazil na Ciência nacional e

internacional, presença esta determinante para as práticas científicas que se tem atualmente

no que se refere aos animais peçonhentos, a toxinologia, aos sistemas nacionais de

informação e à divulgação científica.

9

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

A Ciência vem sendo bastante discutida. Diferentes conceituações e classificações

podem ser encontradas. Contudo, há um ponto comum, a comunicabilidade da ciência é

indiscutivelmente encarada como um aspecto fundamental.

A ciência é tanto comunicada para a sociedade quanto para si mesma. Dessa forma,

a ciência segue por duas direções, uma “filtrada” para a sociedade e outra “filtrada” dentro

de sua própria estrutura, valendo-se dos seus próprios e característicos meios de

comunicação. A primeira direção refere-se ao processo de divulgação científica enquanto

que a segunda, que se propaga por toda a estrutura da ciência, convencionou-se chamar de

processo de comunicação científica (CHRISTOVÃO, 1979).

Garvey (1979 : ix) define o processo de comunicação científica como sendo: “todo

espectro de atividades associadas com a produção, disseminação e uso da informação,

desde a busca de uma idéia para pesquisa, até a aceitação da informação sobre os resultados

dessa pesquisa como componente do conhecimento científico”.

No processo de Comunicação Científica, o pesquisador entra em contato com

diferentes sistemas de comunicação. Meadows (1999) fez a distinção entre comunicação

informal e formal. Uma comunicação informal é em geral efêmera, sendo posta à

disposição apenas de um público limitado. Como exemplo tem-se a informação oral e a

maioria das cartas pessoais. Ao contrário, uma comunicação formal encontra-se disponível

por longos períodos de tempo para um público amplo. Os periódicos e os livros são

publicados e em seguida armazenados por longos períodos em bibliotecas e são exemplos

clássicos de comunicações formais.

Garvey (1979) apresentou contrastes entre os domínios formais e informais da

estrutura da comunicação da Ciência. Segundo esse autor, no campo informal a informação

é efêmera, redundante, não pública e não se tem necessidade de torná-la impessoal.

Diferenças entre os elementos formais e informais da comunicação da informação

foram também apresentadas por Le Coadic (2004). Segundo esse autor, a informação

veiculada pelo sistema informal se caracteriza por: sua privacidade (audiência restrita); não

10

ser, em geral, armazenada e, por essa razão, de difícil recuperação; ser mais recente; não ter

comprovação; seguir a direção do fluxo escolhida pelo produtor; possuir redundância às

vezes muito importante para a compreensão da mensagem e apresentar interação direta. Por

outro lado, a informação veiculada pelo sistema formal se caracteriza por: ser pública

(audiência potencial importante); ser armazenada de forma permanente, portanto

recuperável; ser relativamente antiga; ter comprovação; apresentar disseminação uniforme;

possuir redundância moderada e não apresentar interação direta.

Apesar das informações veiculadas por esses dois sistemas apresentarem

características diferentes e opostas, Christovão (1979) afirmou: “Estes sistemas não são

estanques. Suas relações formam uma espécie de rede na qual fluem cientistas e produtos,

interagindo aqui e ali conforme as etapas da pesquisa e as necessidades de troca de

informações que estas possam acarretar. Apesar de uma certa rigidez das normas de

comportamento dentro da ‘sociedade científica’, o cientista dispõe de liberdade para agir

em toda a escala simultaneamente e num fluxo contínuo” (CHRISTOVÃO, 1979, p. 4).

Os membros das comunidades científicas trocam continuamente informações com

seus pares, emitindo-as para seus sucessores e/ou adquirindo-as de seus predecessores.

Dessa forma, a comunicação científica é indispensável à dinâmica da ciência, pois permite

somar os esforços individuais dos membros das comunidades científicas (TARGINO,

2000).

É nesse sentido que a construção da ciência pode ser interpretada como a montagem

de um grande quebra-cabeça, onde cada peça representa uma unidade do conhecimento

científico. Cada peça serve como base para a colocação de novas peças, caracterizando o

caráter cumulativo da ciência (PRICE, 1965; KUHN, 1975; CHRISTOVÃO, 1979).

11

2.2. BIBLIOMETRIA

Consistindo na aplicação de técnicas estatísticas e matemáticas para descrever

aspectos da literatura e de outros meios de comunicação científica, a bibliometria foi

originalmente conhecida como “Statistical bibliography”, termo apresentado pela primeira

vez por E. Wyndham Hulme em 1923 em seu livro “Statistical bibliography in relation to

the growth of modem civilization” (FONSECA, 1973; ARAÚJO, 2006).

O termo “bibliometrie” aparece pela primeira vez em 1934 na publicação de Paul

Otlet denominada “Traité de documentation; le livre sur le livre; théorie et pratique”.

Contudo, o termo se popularizou apenas em 1969, a partir de um artigo de Alan Pritchard

que discutia a polêmica “Statistical bibliography or bibliometrics? publicado no Journal of

Documentation (London) (FONSECA, 1973; ARAÚJO, 2006).

Segundo Braga (1973), a Bibliometria quantifica os processos de comunicação

escrita. Alinhada a essa definição Macias-Chapula (1998) afirma que Bibliometria é o

estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação

registrada.

Para Araújo (2006), a utilização de métodos quantitativos na busca por uma

avaliação objetiva da produção científica é o ponto central da bibliometria.

Os estudos neste campo desenvolveram-se a partir de leis empíricas já existentes,

tais como as de Bradford (produtividade de periódicos), de Lotka (produtividade de

autores) e as de Zipf (freqüência de palavras).

Além dessas leis, a bibliometria ocupa-se de outras teorias e métodos, como a lei do

elitismo e a análise de citações, que serão também exploradas nesta pesquisa.

12

2.2.1. LEI DE LOTKA

Criada por Alfred J. Lotka em 1926, essa lei foi construída a partir de um estudo

sobre a produtividade de cientistas, realizado com base na contagem de autores presentes

no periódico Chemical Abstracts, entre 1907 e 1916 (LOTKA, 1926).

“Lotka descobriu que uma larga proporção da literatura científica é produzida por

um pequeno número de autores, e um grande número de pequenos produtores se iguala, em

produção, ao reduzido número de grandes produtores. A partir daí formulou a lei dos

quadrados inversos: yx = k/xa, onde yx é o número de autores que publicaram x trabalhos, k

é o número de autores que publicaram um único trabalho e a é um valor constante para cada

campo científico (2 para físicos e 1,89 para químicos, por exemplo)” (ARAÚJO, 2006, p.

13).

A Lei de Lotka, relacionada à produtividade de autores e fundamentada na premissa

básica de que “alguns pesquisadores publicam muito e muitos publicam pouco”, enuncia

que “a relação entre o número de autores e o número de artigos publicados por esses, em

qualquer área científica, segue a Lei do Inverso do Quadrado 1/n2 (GUEDES;

BORSCHIVER, 2005, p. 5), ou seja, o número de autores que publicam n artigos em um

determinado campo científico é aproximadamente 1/n2 daqueles que publicam um só artigo

e a proporção dos que publicam um só artigo é de aproximadamente 60% (ALVARADO,

2002).

Isto é, em um dado período de tempo, analisando um número n de artigos, o número

de cientistas que escreveram dois artigos seria igual a 1/4 do número de cientistas que

escreveram um só artigo. O número de cientistas que escreveram três artigos seria igual a

1/9 do número de cientistas que escreveram um só artigo, e assim sucessivamente

(GUEDES; BORSCHIVER, 2005).

Segundo Guedes & Borschiver (2005), a aplicação da Lei de Lotka se verifica na

avaliação da produtividade de pesquisadores, na identificação dos centros de pesquisa mais

desenvolvidos, em dada área de assunto, e no reconhecimento da “solidez” de uma área

científica. Salientam ainda que, quanto mais solidificada estiver uma ciência, maior

probabilidade de seus autores produzirem múltiplos artigos, em dado período de tempo.

13

A Tabela 1 apresenta a produtividade de autores, de acordo com Lotka,

pressupondo-se 100 autores publicando um único artigo. A média de artigos por autor é

igual a 3,55 (586/165). Os 10 autores mais produtivos publicaram 50% do total de artigos

(293/586). Os dois autores mais produtivos publicaram 25% do total de artigos (150/586).

Verifica-se que os 100 autores que publicaram um único artigo representam 60,6% do total

de autores (100/165), o que era previsto pela Lei.

Tabela 1: Produtividade de autores, de acordo com Lotka, pressupondo-se 100 autores publicando um único artigo.

Artigos/autor Autores Total de Artigos 1 100 1 x 100 = 100 2 100/2

2 = 25 2 x 25 = 50

3 100/32 = 11,1 3 x 11,1 = 33,3

4 100/42 = 6,2 4 x 6,2 = 25

5 100/52 = 4 5 x 4 = 20

6 100/62 = 2,8 6 x 2,8 = 16,7

7 100/72 = 2,0 7 x 2 = 14,2

8 100/82 = 1,5 8 x 1,5 = 12,5

9 100/92 = 1,2 9 x 1,2 = 11,1

10 100/102 = 1 10

10-11,1 1 10+ 11,1-12,5 1 11,1+ 12,5-14,2 1 12,5+ 14,2-16,7 1 14,2+ 16,7-20 1 16,7+ 20-25 1 20+

25-33,3 1 25+ 33,3-50 1 33,3+ 50-100 1 50+

Mais de 100 1 100+ Total 165 586+

Fonte: Price, D. J. de Solla. Little science, big science. New York: Columbia University Press, 1963. 119p. [Yale University, New Haven, CT]

Estudando a lei de Lotka, Solla Price inferiu que: 1/3 da literatura levantada é

produzida por menos de 1/10 dos autores, levando a uma média de 3,5 documentos por

autor e 60% dos autores produzindo um único documento (LIMA, 1986).

14

2.2.2. LEI DE BRADFORD

A Lei de Bradford foi apresentada por Samuel Bradford, bibliotecário britânico, em

1934, passando para o status de lei em 1948, sendo também conhecida como lei da

dispersão (PINHEIRO, 1982).

A Lei de Bradford teve como objetivo “descobrir a extensão na qual artigos de um

estudo científico específico apareciam em periódicos destinados a outros assuntos”

(ARAÚJO, 2006, p. 14).

Bradford percebe que, “numa coleção de periódicos sobre geofísica, existe sempre

um núcleo menor de periódicos relacionados de maneira próxima ao assunto e um núcleo

maior de periódicos relacionados de maneira estreita, sendo que o número de periódicos em

cada zona aumenta, enquanto a produtividade diminui. Analisando 326 periódicos, ele

descobriu que 9 periódicos continham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404

artigos” (ARAÚJO, 2006, p. 14).

“Assim, ordenando uma grande coleção de periódicos em ordem de produtividade

decrescente relevante a um dado assunto, três zonas aparecem, cada uma contendo 1/3 do

total de artigos relevantes (a primeira zona contém um pequeno número de periódicos

altamente produtivos, a segunda contém um número maior de periódicos menos produtivos,

e a terceira inclui mais periódicos ainda, mas cada um com menor produtividade)”

(ARAÚJO, 2006, p. 14).

“Bradford viu que era por essa razão que os índices tinham dificuldade para atingir

a cobertura completa de assuntos. Havendo grande número de periódicos na zona exterior.

Bradford constatou que mais da metade do total de artigos úteis não estavam sendo

cobertos pelos serviços de indexação e resumos” (ARAÚJO, 2006, p. 14-15).

A Lei de Bradford pode ser enunciada da seguinte forma:

“se os periódicos forem ordenados em ordem de produtividade decrescente de artigos sobre determinado assunto, poderão ser distribuídos num núcleo de periódicos mais particularmente devotados a esse assunto e em diversos grupos ou zonas contendo o mesmo número de artigos que o núcleo, sempre que o número de periódicos e das zonas sucessivas for igual a 1 : n : n2 : n3 ...” (PINHEIRO, 1983, p. 62)

15

“Bradford originalmente encontrou três zonas de produtividade e utilizou um

gráfico semi-logarítmico para ilustrar a lei, cuja curva tem a forma de “S” e é conhecida

como gráfico “Bradford-Zipf”.” (PINHEIRO, 1983, p. 62).

Se também admitirmos a construção de três zonas, o total de artigos deve ser

somado e dividido por três; o grupo que tiver mais artigos, até o total de 1/3 dos artigos, é o

“core” daquele assunto. O segundo e o terceiro grupo são as extensões. A razão do número

de periódicos em qualquer zona pelo número de periódicos na zona precedente é chamada

“multiplicador de Bradford” (Bm ou mB). A média do multiplicador de Bradford é dada

por: (∑ mB) / número de zonas. Quanto mais autocontida, ou seja, mais concentrada for a

literatura, menor será a média do multiplicador de Bradford. Quanto mais dispersa, maior

será a média.

Essa lei também foi sendo constantemente reformulada e aperfeiçoada, como por

exemplo, por Vickery, em 1948, que propôs que o número de zonas não precisa ser três,

mas qualquer número.

Essa lei foi muito utilizada para aplicações práticas em bibliotecas, tais como o

estudo do uso de coleções para auxiliar na decisão quanto à aquisição, descartes,

encadernação, depósito, utilização de verba, planejamento de sistema.

No Brasil, destacam-se dois estudos de grande importância. Um deles buscou

analisar as várias interpretações sobre a lei que dão a entender existirem duas, sendo que na

verdade há apenas uma única Lei de Bradford (MAIA, 1980).

O outro apresenta uma reformulação da lei com a introdução do conceito de

produtividade relativa, a partir do argumento de que o núcleo de periódicos de uma área

não é formado pelos periódicos mais devotados ao tema e sim pelos mais produtivos num

determinado período de tempo (PINHEIRO, 1982).

A Lei de Bradford é um instrumento útil para o desenvolvimento de políticas de

aquisição e de descarte de periódicos, em nível de gestão de sistemas de recuperação da

informação, gestão da informação e do conhecimento científico e tecnológico. É possível

estimar a magnitude de determinada área bibliográfica e o custo de toda e qualquer fração

específica da bibliografia, no todo.

16

A Tabela 2 apresenta o quantitativo de empréstimos de periódicos feitos no período de

1996 a 1999 pela Embrapa Amazônia Oriental. Foi construída de acordo com a Lei de

Bradford, onde os periódicos foram arranjados em ordem decrescente do seu número de

empréstimos. A coluna P indica o número de periódicos. A coluna E o número de vezes em

que o periódico foi emprestado. A coluna P.E é o resultado da coluna P multiplicada pela

coluna E, e revela a freqüência de empréstimos. A coluna ∑ P indica o somatório dos

periódicos. A coluna ∑ P.E o somatório dos empréstimos. Assim, 472 periódicos foram

emprestados 4.107 vezes. A primeira linha da Tabela 2 indica que um periódico foi

emprestado 200 vezes e a última linha indica que 127 periódicos foram emprestados apenas

uma vez.

A Tabela 3 foi construída de acordo com os critérios de aplicação da Lei de Bradford.

Considerou-se a regra de que o número de empréstimos no núcleo (zona 1) não pode ser

menor que z/2, onde z é o número de periódicos que tiveram um único empréstimo (z = 127

⇒ z/2 = 64).

Estabeleceu-se margem de 10% para mais e para menos, dos empréstimos definidos

para o núcleo, como limites para enquadramento das zonas subsequentes.

De acordo com a Tabela 3, referente à Zona de Divisão Máxima de Empréstimos (E)

dos Periódicos (P), encontramos 8 zonas, sendo que cada uma concentra em média 12,5%

do total dos empréstimos.

Por outro lado, o número de periódicos no núcleo (zona 1) e nas zonas subseqüentes

(zonas 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8) obedece uma distribuição crescente. As quatro primeiras zonas

concentram a metade (50,3%) dos empréstimos e menos de 9% dos periódicos (8,9%), o

que significa que a outra metade dos empréstimos (49,7%) foi realizada por mais de 90%

dos periódicos (91,1%). A dispersão na última zona, zona 8, é grande, nela estão

concentrados mais da metade dos periódicos (57,6%), sendo que participa com os mesmos

12,5% do total de empréstimos das demais zonas.

17

Tabela 2: Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental.

P E P.E ∑∑∑∑ P ∑∑∑∑ P.E 1 200 200 1 200 1 180 180 2 380 1 144 144 3 524 1 124 124 4 648 1 101 101 5 749 1 92 92 6 841 2 71 142 8 983 1 67 67 9 1050 1 56 56 10 1106 1 53 53 11 1159 1 48 48 12 1207 1 45 45 13 1252 1 41 41 14 1293 1 37 37 15 1330 1 36 36 16 1366 1 35 35 17 1401 1 33 33 18 1434 2 32 64 20 1498 2 31 62 22 1560 4 30 120 26 1680 3 29 87 29 1767 2 25 50 31 1817 2 24 48 33 1865 4 23 92 37 1957 3 22 66 40 2023 4 21 84 44 2107 4 20 80 48 2187 3 19 57 51 2244 4 18 72 55 2316 4 17 68 59 2384 5 16 80 64 2464 4 15 60 68 2524 9 14 126 77 2650 9 13 117 86 2767 4 12 48 90 2815 5 11 55 95 2870

13 10 130 108 3000 14 9 126 122 3126 7 8 56 129 3182

12 7 84 141 3266 29 6 174 170 3440 30 5 150 200 3590 32 4 128 232 3718 36 3 108 268 3826 77 2 154 345 3980

127 1 127 472 4107 Fonte: Embrapa Amazônia Oriental

18

Tabela 3: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental.

Z E ∑∑∑∑ E %E ∑∑∑∑%E P ∑∑∑∑ P %P ∑∑∑∑%P mB 1 524 524 12,8 12,8 3 3 0,6 0,6 - 2 526 1050 12,8 25,6 6 9 1,3 1,9 2,0 3 510 1560 12,4 38,0 13 22 2,8 4,7 2,2 4 505 2065 12,3 50,3 20 42 4,2 8,9 1,5 5 501 2566 12,2 62,5 29 71 6,1 15,0 1,5 6 515 3081 12,5 75,0 46 117 9,7 24,8 1,6 7 509 3590 12,4 87,4 83 200 17,6 42,4 1,8 8 517 4107 12,6 100,0 272 472 57,6 100,0 3,3

Média do Multiplicador de Bradford = (∑ mB) / número de zonas = 13,8 / 8 = 1,7

Para representar o gráfico é necessário usar uma folha de papel que possui um dos

eixos representado em escala linear, ou seja, as distâncias entre dois pontos são iguais e o

outro em escala logarítmica, onde as distâncias entre dois pontos variam na razão de

1:10:102:103 ...

Este papel é chamado de papel mono log ou semi log. De posse desse papel,

representamos os valores de ∑ P na abscissa, ou seja, no eixo x que possui escala

logarítmica e os valores de ∑ P x E na ordenada, ou seja, no eixo y, que possui escala

linear.

Depois de representados os pontos no gráfico, ajustamos uma curva passando por

todos eles. Essa curva tem a forma de um “S” (Figura 1).

Figura 1: Curva de Bradford, ∑ Periódicos na abscissa, em escala logarítmica, e ∑ Periódicos x Empréstimos na ordenada, em escala linear

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

1 10 100 1000log10

19

Feito isso, dividimos essa curva nas 8 zonas obtidas, usando para isso os valores de ∑ P apresentados na Tabela 3 para cada uma das 8 zonas. Ao marcar o ponto ∑ P para cada uma das 8 zonas no eixo dos x, construímos uma reta perpendicular a esse eixo indo até a curva. O resultado é a divisão da área sob a curva em oito partes (Figura 2).

Figura 2: Curva de Bradforf com divisão em 8 zonas.

A curva obtida apresenta o seguinte comportamento: inicialmente tem-se uma curva

côncava para cima que corresponde à concentração, a alta produtividade (restrição de

Bradford); a seguir uma reta que corresponde a produtividade média (componente de Zipf)

e finalmente tem-se uma curva côncava para baixo que corresponde a baixa produtividade,

área de dispersão (queda de Groos).

Com base no gráfico dividido nas 8 zonas, a restrição de Bradford está representada

pelas zonas 1, 2 e 3, a componente de Zipf pelas zonas 4, 5, 6 e 7 e a queda de Groos pela

zona 8.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

1 10 100 1000

Z1 Z2

Z3

Z4

Z5

Z6

Z7

Z8

log10

20

2.2.3. LEIS DE ZIPF

“Formulada em 1949 e que descreve a relação entre palavras num determinado texto

suficientemente grande e a ordem de série destas palavras (contagem de palavras em largas

amostragens)”. (ARAÚJO, 2006, p. 16).

O filósofo George Kingsley Zipf, “analisando a obra Ulisses de James Joyce,

encontrou uma correlação entre o número de palavras diferentes e a freqüência de seu uso e

concluiu que existe uma regularidade fundamental na seleção e uso das palavras e que um

pequeno número de palavras é usado muito mais freqüentemente. Ele descobriu que a

palavra mais utilizada aparecia 26.530 (valor corrigido) vezes, a centésima palavra mais

utilizada ocorria 256 vezes e a ducentésima palavra ocorria 133 vezes. Zipf viu então que a

posição de uma palavra multiplicada pela sua freqüência era igual a uma constante de

aproximadamente 26.500.” (ARAÚJO, 2006, p. 16)

“Sua proposta, assim, é de que, se listarmos as palavras num texto em ordem

decrescente de freqüência, a posição de uma palavra na lista multiplicada por sua

freqüência é igual a uma constante. A equação para esse relacionamento é: r x f = k, onde r

é a posição da palavra, f é a freqüência e k é a constante”. (ARAÚJO, 2006, p. 17)

“A partir daí, Zipf formulou o princípio do menor esforço: existe uma economia do

uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimo, significa que elas não vão se dispersar,

pelo contrário, uma mesma palavra vai ser usada muitas vezes; as palavras mais usadas

indicam o assunto do documento. Se a tendência dos autores dos documentos fosse de

variar muito, usar palavras diferentes, a lei não serviria”. (ARAÚJO, 2006, p. 17)

Essa lei também foi bastante reformulada e o método foi sendo aperfeiçoado, com

estudos de freqüência e co-ocorrência de descritores.

“As Leis de Zipf, relacionadas à freqüência de ocorrência de palavras em um dado

texto, enriquecida pelo Ponto de Transição (T) de Goffman relacionam-se diretamente com

a representação da informação, isto é, a indexação temática automática”. (GUEDES;

BORSCHIVER, 2005, p. 5).

Zipf observou que, num texto suficientemente longo, existia uma relação entre a

freqüência que uma dada palavra ocorria e sua posição na lista de palavras ordenadas

segundo sua freqüência de ocorrência. Essa lista era confeccionada, levando-se em conta a

21

freqüência decrescente de ocorrências. À posição nesta lista dá-se o nome de ordem de

série (rank). Assim, a palavra de maior freqüência de ocorrência tem ordem de série 1, a de

segunda maior freqüência de ocorrência, ordem de série 2 e, assim, sucessivamente.

(GUEDES; BORSCHIVER, 2005).

2.2.3.1. PRIMEIRA LEI DE ZIPF

Zipf observou, também, que o produto da ordem de série (r) de uma palavra, pela

sua freqüência de ocorrência (f) era aproximadamente constante (c).

r x f = c

Esta lei é considerada elegante em sua simplicidade, entretanto, aplica-se somente a

palavras de alta freqüência de ocorrência, em um texto. Para palavras de baixa freqüência

de ocorrência, Zipf propôs uma segunda lei.

2.2.3.2. SEGUNDA LEI DE ZIPF

Em um determinado texto, várias palavras de baixa freqüência de ocorrência (alta

ordem de série) possuem a mesma freqüência.

Booth (1967), ao modificá-la, representa-a matematicamente da seguinte forma:

I1 / In = n(n+1) / 2,

onde I1 é o número de palavras que têm freqüência 1, In é o número de palavras que têm

freqüência n, 2 sendo a constante válida para a língua inglesa. Parte da literatura, dedicada a

esse tema, tem se referido a essa segunda lei como a Lei de Zipf-Booth.

22

Observa-se que a expressão n(n+1)/2 corresponde a soma de uma progressão

aritmética dos n primeiros números naturais. Por exemplo: a soma de 1 + 2 + 3 + 4 + 5 =

15, pode ser calculada, levando em conta que n = 5, por 5(5+1)/2 = 5 x 6 / 2 = 30 / 2 = 15.

Assim, entende-se que a Segunda Lei de Zipf pode ser enunciada alternativamente como:

“a relação entre o número de palavras que aparecem uma só vez (I1) e o número de

palavras que aparecem n vezes (In), em um texto, é igual a soma dos n primeiros números

naturais, isto é, 1 + 2 + 3 + ... + n, representada matematicamente por In / I1 = 1 + 2 + 3 +

... + n”

Os comportamentos, inteiramente distintos, da Primeira e Segunda Lei de Zipf

definem as duas extremidades da lista de distribuição de palavras em um texto. Assim, é

razoável esperar uma região crítica, na qual há a transição do comportamento das palavras

de baixa freqüência para as de alta freqüência. (GUEDES; BORSCHIVER, 2005).

Para se chegar a essa região de transição, a expressão da Segunda Lei de Zipf teria

de fornecer o comportamento típico das palavras de alta freqüência, isto é, o número de

palavras que têm freqüência n tenderia a 1.

Essa linha de raciocínio representa um passo importante na busca de um critério de

indexação automática.

2.2.3.3. PONTO DE TRANSIÇÃO (T) DE GOFFMAN

De acordo com Goffman (1966), para chegar à região de transição descrita

anteriormente, onde estariam as palavras de alto conteúdo semântico (termos de indexação,

descritores ou palavras-chave), a expressão da Segunda Lei de Zipf modificada por Booth

(1967) teria que fornecer o comportamento típico das palavras de alta freqüência, isto é, o

número de palavras que têm freqüência n tenderia a 1.

Substituindo-se, na expressão da Segunda Lei de Zipf-Booth, In por 1 obtém-se:

I1 / 1 = n(n + 1) / 2

23

ou ainda, rearranjando: n2 + n – 2I1 = 0

cujas raízes são n = -1 ± (1 + 8I1)1/2 / 2

Da expressão acima, interessa somente determinar a raiz positiva, assim:

n = - 1 + (1 + 8I1)1/2 / 2, onde 8 = 4 x constante da língua inglesa (=2)

Ao valor de n assim determinado dá-se o nome de Ponto de Transição (T) de

Goffman.

O Ponto de Transição (T) de Goffman determina graficamente a localização onde

ocorre a transição das palavras de baixa freqüência para as de alta freqüência. Existe uma

determinada região, ao redor deste ponto, com probabilidade de concentrar as palavras de

alto conteúdo semântico e, portanto aquelas que seriam usadas para indexação de um texto

em questão.

Goffman apresenta, com o Ponto de Transição, a primeira oportunidade de se

decompor um texto sintaticamente, visando sua indexação.

Braga (1996) explica que “[...] a aplicação das Leis de Zipf, Zipf/Booth, Ponto T de

Goffman e similares produz uma listagem de palavras acompanhadas de respectivas

freqüências de aparecimento no texto. Há uma total desconstrução do contexto das

palavras, transformando-as em seqüências de caracteres entre espaços e pontuações.” Ela

acrescenta que, apesar de existirem poucos estudos, eles indicam que é possível determinar

o conteúdo semântico dos textos, por meio de tais procedimentos.

24

2.2.4. LEI DO ELITISMO

A Lei do Elitismo enuncia que toda população de tamanho N tem uma elite efetiva

de tamanho (N)1/2 (raiz quadrada de N) (PRICE, 1965).

A determinação da elite pode apontar o núcleo, o core da população. Lima (1986)

afirma que: “experimentalmente se tem verificado que os itens mais relevantes ou de

melhor qualidade situam-se no núcleo ou próximo a ele. Isto é, os itens de maior

importância (qualidade) podem estar entre os de maior freqüência (quantidade) ainda que

nem todos os de maior freqüência sejam os melhores. Quando se trata de autores,

produtividade e elitismo, observa-se que a produtividade é mais acentuada em alguns

autores que produzem 2/3 da literatura registrada em determinado campo do conhecimento.

Este grupo de mais produtivos pode ser a elite quantificável através do Princípio do

Elitismo”.

25

2.2.5. ANÁLISE DE CITAÇÃO

Segundo Braga (1973), “citação (citação bibliográfica) é o conjunto de uma ou mais

referências bibliográficas que, incluídas em um documento, evidenciam relações entre

partes dos textos dos documentos citados e partes do texto do documento que as inclui”.

Dessa forma, as relações entre ideias, indivíduos, instituições e áreas de pesquisa ficam

evidenciadas.

A análise de citações permite verificar o que foi publicado em determinado corte da

literatura e relacionar o citante com o citado, dirigindo o leitor para outras fontes de

informações correlatas (LIMA, 1984).

Segundo Araújo (2006), a área mais importante da bibliometria é a análise de

citações, uma vez que permite a identificação e descrição de uma série de padrões na

produção do conhecimento científico. Com os dados retirados das citações pode-se

descobrir autores mais citados, autores mais produtivos, elite de pesquisa, frente de

pesquisa, fator de impacto dos autores, procedência geográfica e/ou institucional dos

autores mais influentes em um determinado campo de pesquisa; tipo de documento mais

utilizado, idade média da literatura utilizada, obsolescência da literatura, procedência

geográfica e/ou institucional da bibliografia utilizada; periódicos mais citados, “core” de

periódicos que compõem um campo.

26

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Analisar a produção científica e as citações da obra de Vital Brazil, com vistas a

identificar a rede social e institucional no seu processo de comunicação científica com

pesquisadores nacionais e internacionais.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Identificar o tipo de autoria, os colaboradores na produção científica e a rede

institucional estabelecida por Vital Brazil, em nosso país e no exterior.

� Analisar o padrão de citação adotado por Vital Brazil, os precursores e questões que

nortearam sua pesquisa.

� Identificar os principais temas de divergência entre Vital Brazil e demais

pesquisadores, em especial em relação à especificidade dos soros antipeçonhentos.

27

4. METODOLOGIA

A pesquisa é exploratória, adota métodos bibliométricos e utiliza como principal

material da pesquisa a obra científica de Vital Brazil.

A obra científica de Vital Brazil está reunida em um livro (PEREIRA NETO, 2002),

que apresenta a transcrição dos originais, bem como índice bibliográfico geral, índice

remissivo temático e índice remissivo onomástico. Neste último índice são relacionados

todos os autores que Vital Brazil mencionou ao longo de sua produção científica. Este

índice se encontra no Anexo 1.

É importante salientar que para a construção do índice remissivo onomástico Pereira

Neto (2002) considerou todas as citações realizadas por Vital Brazil, o que incluí a citação

de pesquisadores motivada por seus trabalhos, bem como a de colaboradores que

participaram de diversas atividades que contribuíram para as pesquisas de Vital Brazil. Um

exemplo é Adolpho Lutz, que várias vezes teve seu nome citado, sendo apenas uma delas

relacionada a um de seus trabalhos sobre batráquios.

Outra observação importante é que os trabalhos publicados mais de uma vez, só

tiveram uma de suas versões descritas por Pereira Neto (2002). Por essa razão, esses

trabalhos foram considerados como uma única obra e apresentam o mesmo número de

registro, mesmo podendo apresentar datas muito distantes e meios de divulgação diferentes.

Os procedimentos metodológicos seguiram as seguintes etapas:

1ª Etapa: Análise da produção científica de Vital Brazil, com base no índice bibliográfico

geral, para identificação dos colaboradores.

2ª Etapa: Criação de uma lista de referências para cada trabalho, com base na compilação

do índice remissivo onomástico contido na obra completa de Vital Brazil (Anexo 1).

3ª Etapa: Criação de uma lista de freqüência de citação por pesquisador, com base na

compilação do mesmo índice.

28

Para a realização das três primeiras etapas foram construídas duas bases de dados:

uma contendo os autores colaboradores e os respectivos artigos e a outra identificando os

autores citados por Vital Brazil e os respectivos artigos.

Foi realizada uma pesquisa acerca da origem desses colaboradores, suas Instituições

e temas desenvolvidos, de forma a construir as redes de colaboração de Vital Brazil.

4ª Etapa: Escolha da(s) lei(s) bibliométrica(s) a ser(em) utilizada(s) para aplicação nos

dados da etapa anterior, de forma a separar os pesquisadores mais citados.

De acordo com os dados obtidos referentes às citações recebidas pelos 869

pesquisadores, as leis bibliométricas que se mostraram adequadas para a análise foram: Lei

de Bradford e a Lei do Elitismo.

5ª Etapa: Identificação de pesquisadores mais citados com a aplicação das leis

selecionadas na etapa anterior.

6ª Etapa: Para os pesquisadores mais citados e que integram a elite, foi realizada a leitura

das obras onde eles são citados, para identificar os principais temas tratados.

Esta etapa pode ser subdividida em três fases:

1ª Fase: Leitura, identificação e registro dos trechos onde os pesquisadores mais citados

apareciam. Foi criado um arquivo em Word para cada pesquisador contendo os trabalhos e

os trechos em que seu nome era citado por Vital Brazil. Esses trechos foram copiados

exatamente como se encontravam na obra de Vital Brazil. Nada foi corrigido, alterado ou

atualizado.

2ª Fase: Com base nesses arquivos de texto foram montados quadros-resumo, um para cada

pesquisador, contendo o número de vezes em que o nome do pesquisador aparecia em cada

trabalho e a circunstância dessa citação.

29

3ª Fase: Com base nesses quadros-resumo, os pesquisadores foram classificados por

grandes temas de interesse e interlocução com Vital Brazil, sendo que um mesmo

pesquisador poderia estar classificado em mais de um tema.

Além dessas fases, foi realizada pesquisa sobre a biografia desses pesquisadores,

incluindo a busca de fotos, visando dar suporte a Exposição “ANIMAIS PEÇONHENTOS

– passado e memória na construção de valores”, realizada de 5 a 9 de março de 2012 em

Salvador, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia.

7ª Etapa: Apresentação e divulgação dos resultados em eventos científicos.

8ª Etapa: Produção de relatório de pesquisa.

9ª Etapa: Produção de artigo científico.

10ª Etapa: Apresentação dos resultados no Colóquio de Pós doutorado do IBICT

30

5. A OBRA DE VITAL BRAZIL

A obra científica de Vital Brazil encontra-se publicada no período de 1892 a 1941,

tendo alguns trabalhos republicados em 1950, e conta com 59 artigos, 4 livros e uma tese.

O livro organizado por Pereira Neto (2002) apresenta a transcrição de todos os

trabalhos de Vital Brazil, com exceção de seu livro publicado em 1941 “Memória Histórica

do Instituto Butantan” e do artigo sobre a vida e a obra de Dorival de Camargo Penteado

publicado em 1942. Foi estruturado agrupando os trabalhos em um índice bibliográfico

geral. Esse índice apresenta 63 entradas, obedecendo à ordem cronológica da publicação

dos trabalhos. Cada entrada pode apresentar um único trabalho ou reunir todas as partes que

compõem um artigo, bem como artigos iguais publicados em periódicos diferentes no

mesmo ano ou mesmo republicações, estas podendo ser datadas de até 25 anos após a

primeira edição. As entradas são compostas pelo ano de publicação do primeiro trabalho e

uma letra, caso ocorra mais de uma obra diferente datada do mesmo ano.

Contando todas as partes e as republicações, os 59 artigos transformam-se em 114

trabalhos, sendo:

• 90 artigos publicados em periódicos

• 11 trabalhos publicados como “separatas”:

- 1 Relatório (1900)

- 1 Conferência (1902)

- 4 Trabalhos do Instituto de Butantan (3 em 1909 e 1 em 1910)

- 2 Trabalhos Sobre Ofiologia (1902)

- 1 Travail de l’Institut Butantan (1927)

- 2 Coletâneas (1904 em português) (1905 em francês)

• 11 artigos publicados na Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan

• 2 trabalhos publicados em Anais de Congressos:

- 1 no 3o Congresso Brasileiro de Hygiene

- 1 no 8o Congresso em Washington

31

5.1. TRABALHOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS

A Tabela 4 apresenta a distribuição dos 90 artigos de Vital Brazil distribuídos por

periódico. É possível observar que quase 68% de seus artigos foram publicados em três

periódicos, Revista Médica de São Paulo, Brazil-Médico e Anais Paulistas de Medicina e

Cirurgia.

Tabela 4: Número e percentual de artigos publicados por Vital Brazil por Periódico. Periódico No publicações % Revista Médica de São Paulo 29 32,2 Brazil-Médico 19 21,1 Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia 13 14,4 Imprensa Médica 8 8,9 Memórias do Instituto Butantan 6 6,7 Biologia Médica 3 3,3 Annales de l’Institut Pasteur 2 2,2 Boletim do Instituto Vital Brazil 2 2,2 A Tribuna Médica 2 2,2 Archivos do Instituto Vital Brazil 1 1,1 Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias/Ciências 1 1,1 Ciência Médica 1 1,1 Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo 1 1,1 Revista de Biologia e Hygiene 1 1,1 Seuchenbekämpfung 1 1,1 Total 90 100,0

A Tabela 5 apresenta os anos de início e término de cada um dos periódicos, onde

Vital Brazil publicou seus artigos.

É possível verificar que Vital Brazil foi o fundador de diversas revistas científicas

como os Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, Memórias do Instituto Butantan, Archivos

do Instituto Vital Brazil e Boletim do Instituto Vital Brazil.

Dessa forma, Vital Brazil ganha maior destaque na área da Comunicação Científica,

merecendo outros estudos, estes mais focados nesse aspecto, com o devido detalhamento e

aprofundamento.

32

Tabela 5: Anos de criação e término dos periódicos que contém artigos de Vital Brazil. Periódico Início Término Revista Médica de São Paulo 1898 1914 Brazil-Médico 1887 1979 Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia 1913 2005 Imprensa Médica 1904 1914 Memórias do Instituto Butantan 1918 2006 Biologia Médica 1934 1946 Annales de l’Institut Pasteur 1887 1972 Boletim do Instituto Vital Brazil 1927 1954 A Tribuna Médica 1889 1972 Archivos do Instituto Vital Brazil 1923 1927 Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias/Ciências 1925 1927 Ciência Médica 1923 1929 Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo 1905 1913 Revista de Biologia e Hygiene 1927 1941 Seuchenbekämpfung 1924 1930 Revista Médica de São Paulo (1898-1914)

A Revista Médica de São Paulo, fundada em 1898, era um importante periódico da

categoria paulista. Foi a primeira revista em território paulista que teve tiragem regular.

Segundo o editorial do primeiro número, foi definida como um jornal prático de medicina,

cirurgia e higiene, acompanhando de perto políticas públicas de saúde no Estado, inovações

e pesquisas científicas produzidas no Brasil e no exterior. Muitos de seus colaboradores

eram membros efetivos do Serviço Sanitário. As publicações deste periódico visavam

popularizar o saber médico.

Foi fundada pelo médico Victor Godinho, que ocupava o cargo de inspetor sanitário

na cidade de Dois Córregos, junto com Arthur Mendonça.

Vital Brazil aparece ao lado de Vitor Godinho e Arthur Mendonça como um dos

diretores dessa Revista (Ano II, N. 12, 15 de dezembro de 1899).

33

Brazil-Médico (1887-1971)

O periódico Brazil-Medico surgiu em 15 de janeiro de 1887. Era uma revista

publicada semanalmente e tinha um vínculo com a Faculdade de Medicina do Rio de

Janeiro. O doutor Azevedo Sodré, médico e professor, é considerado o criador e diretor

dessa revista (MOREIRA et al., 2002; MENDES et al., 2008).

O Brazil-Medico também mantinha relações estreitas com a Sociedade de Medicina

e Cirurgia do Rio de Janeiro, através da publicação das atas de reuniões e dos trabalhos

dessa associação científica que, considerada democrática e republicana, lutava pela

modernização científica e institucional da medicina brasileira.

Um dos principais objetivos do Brazil-Medico era registrar e tecer comentários das

experiências e pesquisas dos médicos nacionais, além de divulgar as experimentações

novas desenvolvidas no Rio de Janeiro, com foco na área de doenças tropicais.

No início da circulação do Brazil-Medico, o país passava por um movimento de renovação

da medicina brasileira. Tal movimento teve origem no Rio de Janeiro e na Bahia a partir da

década de 1870.

Nesse cenário, a revista carioca representou os desejos e obstáculos com que se

deparava a medicina no Brasil. Destacava-se a necessidade de estabelecer bases próprias

para alcançar a glória científica da República brasileira e para eliminar as misérias do

planeta.

Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia (1913-2005)

O periódico “Annaes Paulista de Medicina e Cirurgia” foi fundado em 1913, mesmo

ano da instalação da Faculdade de Medicina e cirurgia de São Paulo, que desde a sua

instalação deu ênfase a uma medicina experimental, tanto nas atividades das cadeiras

clínicas quanto nas áreas básicas (BARONI, 2009).

A criação e direção dessa revista ficou sob a responsabilidade dos professores

Arnaldo Vieira de Carvalho, Diogo de Faria e Vital Brazil.

34

Memórias do Instituto Butantan (1918-2006)

Em 1918, foi publicado o primeiro número das Memórias do Instituto Butantan, em

dois fascículos correspondentes ao volume I ou Tomo I.

O Fascículo I reunia vários trabalhos produzidos entre 1901 e 1917 e o Fascículo 2

reunia trabalhos produzidos de 1918 a 1919.

O volume II foi publicado somente em 1925 e o III no ano seguinte (1926). A partir

do volume IV, publicado em 1929, a periodicidade foi quase sempre mantida.

No primeiro número da revista era informado: as “Memórias do Instituto Butantan”

serão publicadas em fascículos agrupáveis em omos e não aparecerão em datas fixas.

Na contra capa da publicação do Tomo I – Fascículo 1 aparecem as seguintes

informações:

Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan, São Paulo

Além das Memórias do Instituto Butantan, algumas publicações e trabalhos inéditos

de membros do Instituto foram reunidos nas Coletâneas dos Trabalhos do Instituto

Butantan, que contém no volume I a produção científica de 1901 a 1917, e no volume II a

do período de 1918 a 1924. (Vital Brazil só publicou no volume I).

Essa coletânea foi depois interrompida e retomada a partir de 1951, com

reproduções de artigos publicados em outras revistas que não as Memórias, encerrando-se

definitivamente em 1977. Foram no total de 16 volumes.

Archivos do Instituto Vital Brazil (1923-1927)

Criado em 1923 por Vital Brazil, divulgou importantes trabalhos de pesquisa

científica datados desde os primeiros anos do Instituto Vital Brazil. Foi editado

continuamente durante três anos, entre julho de 1923 e junho de 1926. A partir de setembro

35

de 1927 até dezembro de 1954, esta publicação passou a se chamar “boletim do Instituto

Vital Brazil” (PENNA; MAIA, 2011).

Boletim do Instituto Vital Brazil (1927-1945, 1948 (5 artigos), 1954 (4 artigos)

Esse periódico constituiu a continuação dos Archivos do Instituto Vital Brazil.

Foi criado por Vital Brazil em 1927 (PENNA; MAIA, 2011).

Biologia Médica (1934-1946)

Revista bimestral sobre Ciências Biológicas em suas relações com a terapêutica e a

medicina.

Fundada pelo Dr. Vital Brazil Filho em 1934.

Aceitava colaboração científica de todos os médicos do país.

36

5.2. TRABALHOS PUBLICADOS AO LONGO O TEMPO

Para subsidiar a análise da produção científica ao longo do tempo foi elaborado um

gráfico ramo-folha apresentando a obra científica de Vital Brazil, distribuída no período de

1891 a 1950. O gráfico foi dividido em dois períodos, de 1891 a 1919 e de 1919 a 1950.

Tal divisão foi realizada, pois define de forma contundente duas fases distintas na vida e na

obra desse pesquisador. Na primeira fase, Vital Brazil encontra-se em São Paulo, onde cria

e dirige o Instituto Butantan, constitui família, casa-se em 1892 sendo pai de doze filhos,

nove chegando à idade adulta. Em 1913 perde sua mãe e sua esposa, de 1914 a 1918

atravessa a 1ª guerra mundial e em 9 de julho de 1919 e deixa o Instituto Butantan. Na

segunda fase, em Niterói, cria em 14 de julho de 1919 o Instituto Vital Brazil, casa-se

novamente em 1920, vindo a constituir uma nova família, sendo pai de mais nove filhos.

Ainda nessa fase, retomou a direção do Instituto Butantan por alguns anos, de 1924 a 1927,

vindo depois a deixá-lo definitivamente. Ainda nesse período atravessa a 2ª guerra mundial,

1939 a 1945, e sofre uma grande perda, a morte de seu filho e um de seus co-autores Vital

Brazil Filho em 1936. No Anexo 2 encontram-se detalhados os principais acontecimentos

na vida de Vital Brazil.

Retomando ao gráfico ramo-folha, o ramo contém os anos das publicações e as

folhas representam os trabalhos publicados. Os trabalhos foram numerados de 1 a 63 de

acordo com as entradas consideradas por Pereira Neto (2002). A repetição de números

ocorre pelo fato de alguns trabalhos terem sido publicados em partes ou mais de uma vez,

como já foi mencionado anteriormente.

Esse gráfico indica a partir do preenchimento das folhas com os números das

entradas consideradas por Pereira Neto (2002) e das cores atribuídas a cada pesquisador,

como apresentado na legenda, os trabalhos em que Vital Brazil contou com co-autoria, e

sua distribuição ao longo do tempo. Além disso, será possível observar a política de

republicação dos trabalhos adotada por Vital Brazil.

A Figura 3 contém o gráfico ramo-folha descrito acima que apresenta a produção

científica de Vital Brazil ao longo do tempo, dividida em dois períodos.

No período de 1891 a 1920, Vital Brazil publicou 76 trabalhos, produção bastante

superior à encontrada no período de 1921 a 1950, quando 43 trabalhos foram apresentados

37

(Figura 3). Mesmo sem considerar as republicações, o período de 1891 a 1920 se mantém

como o mais produtivo, com 40 trabalhos contra 24 do período seguinte.

A estratégia de publicar um mesmo trabalho várias vezes era comum no início do

século XX e tinha por objetivo ampliar a divulgação do conhecimento sobre um

determinado assunto. Considerando apenas os artigos e separatas, o número médio de

publicações de um mesmo trabalho no primeiro período é praticamente o mesmo do

segundo, 1,5 contra 1,7. A mediana e a moda são iguais a 1 nos dois períodos. Contudo, dos

36 trabalhos originais publicados no primeiro período, excluindo a tese e os três livros, 11

foram republicados, o que representa um percentual de republicação de 30,5%.

No segundo período, dos 23 trabalhos originais, 12 foram republicados, gerando um

percentual de republicação de 52,2%. Dessa forma, pode-se concluir que essa estratégia se

fazia mais presente no segundo período, apesar da necessidade sempre apontada por esse

pesquisador em tornar público a existência e a eficácia da soroterapia antipeçonhenta,

sujeito dos trabalhos do primeiro período.

Chama a atenção o fato de que no período de 1919 a 1923, posterior a criação do

Instituto Vital Brazil, em Niterói no ano de 1919, Vital Brazil não ter apresentado nenhuma

publicação científica. Nesse sentido, há quem afirme que o Vital Brazil de Niterói deixou

de ser cientista para se tornar empresário de saúde (PEREIRA NETO, 2000). Contudo, não

podemos concordar com essa avaliação de Pereira Neto (2000), que chega até mesmo as

vias de ser pejorativa, uma vez que associa a esse pesquisador a imagem de alguém que

deixou de produzir ciência para sair atrás de lucros financeiros. Não é preciso ir muito

longe para entender que alguém que doa ao Estado de São Paulo o direito de explorar a

patente referente aos soros antipeçonhentos, está muito pouco preocupada com ganhos

financeiros.

Abaixo é transcrita a carta datada de 12 de agosto de 1917, na qual Vital Brazil

escreve ao Dr. Oscar Rodrigues Alves, Secretário do Interior do Governo do Estado de São

Paulo, sobre a patente dos soros antipeçonhentos (BRAZIL, 2001):

"Recebendo agora, por intermédio do Dr. Otávio Veiga, a patente dos

soros antipeçonhentos, que por inspiração de V. Exa. requeri e obtive,

tenho a honra de oferecer-lhe, como Secretário do Interior, o direito de

38

ser esta patente explorada no Instituto Butantan em benefício do mesmo

Instituto.

V. Exa. resolverá o melhor meio de legalizar a oferta que faço no

empenho de ser útil ao estabelecimento que fundei, que tenho dirigido

com dedicação e ao qual dei até hoje o melhor dos meus esforços.

Os meus estudos sobre ofidismo, começados antes de fazer parte de

qualquer dos institutos de higiene do Estado e quando ainda clinicava

em Botucatu, exigiram da minha parte uma série de sacrifícios e

esforços, fora da esfera dos meus deveres de funcionário. Por este

motivo não tive vacilações em aceitar a sugestão de V. Exa., no sentido

de requerer a patente, que ora ofereço como uma das colunas de

sustentação do estabelecimento, onde encontrei os meios materiais para

a resolução do problema do ofidismo na América, resolução esta que

constitui o principal motivo do renome de que goza o nosso Instituto e

do seu progresso atual.

Fazendo votos para que os generosos intuitos encontrem a aceitação de

V. Exa., tenho a honra de apresentar os protestos de minha elevada

consideração."

A seguir é transcrita a resposta datada de 25 de setembro de 1917 (BRAZIL,

2001):

"Tenho muita satisfação em responder à carta em que V. Sa. Me

comunica o desejo de oferecer ao Instituto Butantan a patente para o

preparo de soros antipe- çonhentos. É com especial agrado que aceito a

oferta.

O Governo bem sabe aquilatar os sacrifícios e esforços que, há muitos

anos e com o maior desprendimento, V. Sa. consagra ao estabelecimento

que criou e ao qual devemos a resolução científica do problema do

ofidismo, fato este de inestimável contribuição para tomar o nome do

Brasil respeitado nos mais adiantados centros científicos estrangeiros,

39

onde bem se aprecia o valor das pesquisas relativas a tão importante

capítulo da patologia indígena.

A espontânea e desinteressada resolução de V. Sa. só merece aplausos e

eu faço votos que o Instituto que tanto lhe deve possa contar, por muitos

anos, com o valioso concurso de sua grande competência e sábia

direção.

Apresentando a V. Sa. os agradecimentos do Governo do Estado, peço

que receba os cumprimentos muito afetuosos do amigo e colega Oscar

Rodrigues Alves. (cópias em poder do Dr. Alexandre Canalini –

Biógrafo de Vital Brazil).

31

31

31

31 40

31 39

31 38

30 31

29 30

29 32 28

28 29 30 26

20 27 29 30 25

5 8 12 17 20 26 29 30 24

4 8 11 14 16 20 22 25 28 30 35 23

3 8 10 13 16 19 21 24 25 30 34 9

1 2 6 6 7 9 12 15 18 21 23 26 24 30 33 36 37 8

1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919*

63

60

59

48 56

47 52 55 55

46 51 55 54

45 51 55 47

44 50 54 59 46

43 49 53 57 59 60 44

41 42 48 51 56 52 58 59 60 61 62 63 43

1919* 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 Figura 3: A obra científica de Vital Brazil distribuída no período de 1892 a 1950 – 59 anos.

LEGENDA - Co-autores

VELLARD, JeanBRAGA, AmericoBRAZIL FILHO, VitalPESTANA, Bruno RangelROCHA, Franco da

40

6. REDE DE COLABORADORES

Apesar de ter articulado uma expressiva rede de colaboradores entre os beneficiários

primeiros de seus estudos a respeito do tratamento soroterápico, ou seja, entre médicos do

interior, fazendeiros e trabalhadores rurais, o número de colaborações em sua obra

publicada é bastante reduzido, tanto pela quantidade, apenas cinco nomes, quanto pela

Instituição de origem desses pesquisadores. Dos cinco, três eram seus assistentes, Bruno

Rangel Pestana do Instituto Butantan, Américo Braga do Instituto Vital Brazil e Jean

Vellard que pertenceu a essas duas Instituições. Um era seu próprio filho, Vital Brazil

Filho, que trabalhava no Instituto Vital Brazil. Apenas um, Franco da Rocha, médico

psiquiatra, diretor e fundador do Asilo de Alienados do Juqueri, era proveniente de outra

Instituição.

Dos 63 trabalhos, em 44, nos quais estão incluídos os três livros e a tese, Vital

Brazil foi o único autor. A co-autoria só apareceu em 1909, quando um artigo foi escrito

com Bruno Rangel Pestana. No entanto, seu principal colaborador foi Jean Vellard, com o

qual publicou 15 artigos. Com os demais, produziu apenas um trabalho com cada um deles.

Esse comportamento observado na obra de Vital Brazil reflete os costumes de uma

época. Segundo Meadows (1999), no século passado, a maioria dos artigos das ciências

possuía um único autor, enquanto hoje em dia muitos artigos possuem dois ou mais.

Pinheiro et al. (2005) ao apresentarem a história do periódico na comunicação científica,

afirmam que uma das iniciativas da ciência foi exatamente a publicação de artigos

individuais curtos, contendo notícias científicas.

A seguir, será apresentada uma pequena biografia de cada um desses colaboradores,

bem como a referência dos trabalhos produzidos em co-autoria.

41

Figura 4: Rede de colaboradores de Vital Brazil e suas Instituições.

1915

1909

1926

1925 1928

1927

1930

1933

1935

Jean Vellard

Franco da Rocha

Bruno Rangel Pestana

Vital Brazl Filho

Américo Braga

1

1

1

1

15

Hospital Psiquiátrico do Juquery

42

Figura 5: Rede de colaboradores de Vital Brazil e temas tratados. Legenda – temas tratados: Uso de veneno no tratamento da epilepsia Papel dos lipóides em imunologia Imunidade antitóxica experimental por via oral e por via nasal Estudo da coagulação Estudo dos batráquios e seu veneno Envenenamento ofídico Envenenamento por aranha

1915

1909

1926

1925 1928

1927

1930

1933

1935

Jean Vellard

Franco da Rocha

Bruno Rangel Pestana

Vital Brazl Filho

Américo Braga

43

Temas relacionados aos títulos dos trabalhos:

Tratamento da epilepsia (Rocha, 1915)

Da importância dos lipoides no preparo da vaccina contra carbunculo hematico (Braga,1909)

Do papel dos lipoides em immunologia (Vellard, 1927)

Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal (Vellard, 1925)

Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse (Vellard, 1926)

Action coagulante et anticoagulante des venins (Vellard, 1927)

Action coagulante et anticoagulante des sérums (Vellard, 1928)

Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo (Vellard, 1925)

Contribuição ao estudo dos batrachios (Vellard, 1926)

Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico (Pestana, 1909)

Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafiláctico (Brazil Filho, 1933)

Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas (Vellard, 1925)

Contribuição ao estudo das glandulas das Serpentes Aplyphas (Vellard, 1926)

Contribuição ao estudo do veneno das aranhas. Aranhas inimigas das serpentes (V, 1925)

Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (Vellard, 1925)

Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus (Vellard, 1925)

Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem (Vellard, 1925)

Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (Vellard, 1925)

Das Gift der brasilianischen Spinnen (Vellard, 1930)

44

6.1. JEAN VELLARD (1901-1996)

Nasceu em Béja, Tunísia e estudou medicina na França. Uma vez formado, com o

objetivo de estudar as aranhas do Brasil, ao chegar ao Rio de Janeiro é encaminhado pela

embaixada francesa ao Instituto Vital Brazil (1923).

Em 1924, acompanha Vital Brazil e ingressa no Instituto Butantan como assistente.

No período em que esteve no Instituto Butantan dedicou-se principalmente ao

estudo e classificação das aranhas. Publicou, isoladamente ou em colaboração com Vital

Brazil, interessantes trabalhos sobre este e outros assuntos, tais como: a ação dos venenos, a

produção de soros anti-tóxicos aplicáveis contra os acidentes mais freqüentes e o veneno do

sapo.

Reorganizou o museu do Instituto Butantan, que ficou sob sua direção.

Em 1927, mais uma vez acompanha Vital Brazil voltando a integrar o corpo de

assistentes do Instituto Vital Brazil.

Em 1929, deixa definitivamente o Instituto Vital Brazil.

45

Artigos publicados por Vital Brazil e Jean Vellard: 1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 47-51. 1925-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 463-470. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas. Publicações do Brazil-Médico. São Paulo, Sodre & Cia. Editores, 13p. 1925-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 525-536. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 175-180. 1925-D – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 131-133. 1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”. Brazil-Médico, XXXI, 2, p. 224-227. 1925-F - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 473-479. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem”. Brazil-Médico, XXXIX, 2, p. 249-251. 1925-G - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, II, p. 5-77. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 243-299. 1926-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo dos batrachios”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 7-70.

46

1926-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo das glandulas das Serpentes Aplyphas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 301-325. 1926-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse” Brazil Médico, XL, 1, p. 239-243. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse” Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias, p. 195-210. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse”. Revista de Biologia e Hygiene, I, 1, p. 5-16. 1927-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 565-579. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal”. Brazil-Médico, XLI, p. 1311-1318. 1927-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Do papel dos lipoides em immunologia. Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 537-553. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia, Funcção fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Ciência Médica, V, p. 419-434. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia. Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Brazil-Médico, XLI, p. 743-751. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), Sur le rôle des lipoides em immunologie. Fonction fixatrice et capacite modificatrice des lipoides. Vaccins lipoidiques. Travail de l’Institut de Butantan. São Paulo, Escola Profissionais do Lyceu Coração de Jesus, 23p. 1928-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Action coagulante et anticoagulante des venins”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 481-523. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des venins”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 403-451. 1928-B – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des sérums. Coagulabilité des plasmas normaux”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 907-944. 1930 – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1930), “Gift der brasilianischen Spinnen”. Seuchenbekämpfung, VII, p. 1-44.

47

6.2. BRUNO RANGEL PESTANA (1881-1971) A 5 de abril de 1907 é nomeado ajudante do Instituto Butantan. Vital Brazil o

considerava um talentoso auxiliar, dotado de um espírito de iniciativa pouco vulgar e que

durante algum tempo prestou relevantes serviços (BRAZIL, 1941).

Foi o primeiro co-autor de Vital Brazil, publicando um artigo com esse pesquisador

em 1909. Dedicou-se ao estudo dos germens ácido-resistentes, empenhando-se

principalmente nas questões da tuberculose e da lepra.

Representou o Instituto Butantan na Exposição Internacional de Higiene em

Dresden, Alemanha em 1911.

Em 1914 deixou o Instituto Butantan para ocupar posto correspondente no Instituto

Bacteriológico, onde permaneceu até 1931.

Artigo publicado por Vital Brazil e Bruno Rangel Pestana: 1909-C – BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel. (1918), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 150-193. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 4, p. 61-64. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 9, p. 161-164. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 375-379. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 415-425. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 439-442. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 442-444.

48

6.3. AMÉRICO BRAGA (1899-1947)

Veterinário e patologista, ingressa no Instituto Vital Brazil em 1934.

Implantou no Instituto a importante Seção de Medicina Veterinária, mais tarde,

Divisão de Medicina Veterinária.

Em 1942 foi incumbido por Vital Brazil de chefiar a Divisão de Medicina

Veterinária.

Foi também o fundador da Escola Fluminense de Medicina Veterinária, com sede

em terreno cedido pelo Instituto Vital Brazil.

Demite-se em 1945.

Artigo publicado por Vital Brazil e Américo Braga: 1935 – BRAZIL, Vital e BRAGA, Americo. (1935). Da importância dos lipoides no preparo da vaccina contra carbunculo hemático. Boletim do Instituto Vital Brazil, XVII, 21p.

49

6.4. VITAL BRAZIL FILHO (1904-1936)

Nasceu em Paris em 21 de agosto de 1904.

Em 1931 assume as funções do Dr. Arlindo de Assis no Instituto Vital Brazil.

Em 1933 retoma as pesquisas juntamente com seu pai, Vital Brazil, com estudo

sobre envenenamento produzido por cobra coral.

Falece precocemente em 9 de julho de 1936, aos 33 anos, de septicemia

estafilocócica, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.

50

Artigo publicado por Vital Brazil e seu filho Vital Brazil filho: 1933 – BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1950), “Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafiláctico”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 411-461. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em confronto com o choque anafiláctico”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, XXV, p. 295-332. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em confronto com o choque anafiláctico”. Boletim do Instituto Vital Brazil, XV, p. 3-49.

Vital Brazil e seu filho Vital Brazil Filho (último à direita) no laboratório onde o jovem médico se contaminou com uma bactéria durante pesquisa científica e veio a morrer. Niterói, 1930.

Os irmãos: Vital Brazil Filho, Ruy, Oswaldo e Álvaro.

51

6.5. FRANCO DA ROCHA (1864-1933)

Natural da cidade de Amparo, interior de São Paulo, nasceu em 23 de agosto de

1864 e faleceu no dia 8 de novembro 1933. O médico cursou o primário e o ginásio na

Cidade de São Paulo. A Faculdade de Medicina foi cursada na Cidade do Rio de Janeiro,

assim como a residência médica na Casa de Saúde Dr. Eiras, considerada até então o maior

e melhor Centro Psiquiátrico do País. Em sua formação na Faculdade de Medicina foi aluno

de João Carlos Teixeira Brandão (1854-1921) e adepto da corrente francesa de psiquiatria,

que à época predominava no país. Após concluir sua formação, Franco da Rocha volta a

São Paulo e, em 1893, é nomeado para compor o corpo médico do Hospício de Alienados

deste estado. A partir de então, passa a reivindicar, junto aos dirigentes estaduais, a criação

de um novo hospício, projetado segundo os modernos critérios da psiquiatria, opondo-se

veementemente à proposta leiga de descentralização da assistência aos alienados que então

tramitava no governo. Sua proposta vence e, em 1895, começa a ser construída nova

instituição e, no ano seguinte, é nomeado diretor clínico do Hospício de Alienados de São

Paulo.

Em 1898 é inaugurado o novo hospício, fundado por ele, o Asilo de Alienados do

Juqueri, que em 1928 passou a se denominar Hospital e Colônias de Juqueri e mais tarde

passa a se chamar Hospício de Juquery, sendo dirigido por Franco da Rocha desde sua

fundação até 1923. O Hospital Psiquiátrico do Juqueri, localizado no atual município de

Franco da Rocha, em meados do século XX, chegou a ser o maior hospital psiquiátrico da

América Latina.

Foi o primeiro professor catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de São

Paulo. Assim como Arthur Ramos, Júlio Porto - Carrero e Juliano Moreira, foi um dos

primeiros a divulgar algumas idéias de Freud no Brasil. Incentivou Durval Marcondes,

fundador do desenvolvimento psicanalítico no Brasil, mesmo nunca tendo praticado a

clínica psicanalítica. Além de co-fundador foi também o primeiro presidente da Sociedade

Brasileira de Psicanálise.

52

Artigo publicado por Vital Brazil e Franco da Rocha: 1915 – BRAZIL, Vital e ROCHA, Franco da. (1915), “Tratamento da epilepsia”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, V, 1, p. 297-306.

53

7. LISTA DE REFERÊNCIAS POR TRABALHO Com base no índice onomástico apresentado na obra de Pereira Neto (2003), listado no Anexo I, foi construído um banco de dados que deu origem a lista de referências por trabalho apresentada a seguir. 1892 – BRAZIL, Vital. (1892), Funções do baço. These apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, datilo. 82p. BACELLI, Guido DOBSON HOME ROBIN, Ch. BAILLIE DRELINCOURT KÖLLIKER SAINTPIERRE BARDELEBEN DUMAS LAFOREST SALVIOLI BECLARD DUPUYFREN LANDIS SAPPEY BERNARD, Claude DUVERNOY LASSAIGNE SCHIFF BIZZOZERO EBERHARDT LEGROS SCHIMITH BOCHEFONTAINE ESTOR LEHMAN SCHONFELD BORDEU EWALD LIEUTAUD STINSTRA BROUSSAIS FLAMMEDIG LUDWIG TARCHANOFF BUFALINI FLINT MALASSEZ TIELDMANN BURDACH FUNKE MANTEGAZZA TIZZONI COLIN GERLACH MECKEL TURIM CREDÉ GMELIN MOLESCHOTT UTINGUASSÚ CRUVEILHIER GONBAUX OTTO VAN DEE DECHAMBRE GRAY PATARIS VIEHOIDT DEFERMON GREGORESCU, G. PEYRANI VIRCHOW DELSON HALLER PICARD VULPIAN DENIS HERZEN PIORRY WAGNER DITTMAN HIRT POUCHET ZESAS

76 citações 1898-A – BRAZIL, Vital. (1898), “Estudos experimentaes sobre o preparo denominado salva-vidas, preconisado contra mordeduras de cobras e outros animaes venenosos”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 139-141.

Não há citações 1898-B – BRAZIL, Vital. (1898), “Um caso de abcesso dysenterico do fígado”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 6-8. ESPINHEIRA, Candido LUTZ, Adolpho FARIA, Diogo de MENDONÇA, A.

4 citações

54

1898-C – BRAZIL, Vital. (1898), “Alguns casos de diphteria tratados pelo serum anti-diphtherico”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 51-56 TOLEDO, Bonilha de

1 citação 1898-D – BRAZIL, Vital. (1898), “A serumtherapia na febre amarela”. Revista Medica de São Paulo, I, 8, p. 127-131 SANARELLI

1 citação 1899 – BRAZIL, Vital. (1899), “A peste bubonica em Santos”. São Paulo, Escola Typographica Salesiana, 50p. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1899), “A peste bubonica em Santos”. Revista Medica de São Paulo, II, 12, p. 343-355. CRUZ, Oswaldo LOPES, Eduardo PRÉVOST, Chapot GODINHO, Victor LUTZ, Adolpho RIBAS, Emílio

6 citações 1901-A – BRAZIL, Vital. (1901), “Resposta ao Dr. Mamede Rocha”. Revista Medica de São Paulo, IV, p. 449. CALMETTE, A. HUGHES ROCHA, Mamede HERING, C. NEIDHARD

5 citações

55

1901-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 2-30. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de São Paulo, IV, p. 255-260. BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de São Paulo, IV, p. 296-300. BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de São Paulo, IV, 21, p. 375-380. BEHRING GERNER PINTO, Cel. Serpa BERTRAND, G. KAUFMANN REDI, Francisco BOULENGER, G. A. KITASATO ROUX CALMETTE, A. LACERDA, João Baptista SANARELLI CASTELNAU LUTZ, Adolpho SEWELL, J. E. FONTANA, F. PHISALIX, C. WUCHERER, O.

18 citações 1902-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Do envenenamento ophidico e seu tratamento”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 31-52. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1902), Do envenenamento ophidico e seu tratamento. Serviço Sanitário do Estado de São Paulo. São Paulo, Typografia do Diário Official, 27p. BERTRAND, G. PHISALIX, C. SEWELL, J. E. CALMETTE, A. PINTO, Cel. Serpa SIGAUD, J. CASTELNAU PYE, Smith VIAN-GRAND-MARAIS FRAZER REDI, Francisco WEHRMANN, C. GERNER RY-LON, Kester WOODHEAD KAUFMANN SAFFRAY WUCHERER, O. LUTZ, Adolpho SAUVAGE, H. E.

20 citações 1902-B – BRAZIL, Vital. (1902), “Envenenamento ophidico e seu tratamento”. Trabalhos sobre Ofiologia pelo Dr. Vital Brazil (1900-1925), São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 141-149.

Não há citações

56

1902-C – BRAZIL, Vital (1902), “Resumo das experiencias sobre os venenos crotalico e bothropico”. Trabalhos sobre Ofiologia pelo Dr. Vital Brazil (1900-1925), São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 153-158.

Não há citações 1902-D – BRAZIL, Vital. (1902), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de São Paulo, V, 2, p. 22-25. BRAZIL, Vital. (1902), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de São Paulo, VI, 13, p. 265-278. CALMETTE, A. LACERDA, João Baptista ROUX FRANCO DA ROCHA LUTZ, Adolpho WEHRMANN, C. FRAZER MORETZ-SHON

8 citações 1903-A – BRAZIL, Vital. (1903), “Appareil compressif du caillot pour augmenter la production du sérum”. Revista Medica de São Paulo, VI, p. 476-477.

Não há citações 1903-B – BRAZIL, Vital. (1903), “Serum anti-ophidico”, Brazil-Médico, XVII, 39, p. 384-385. BORGES, José I. GODINHO, Victor SOUZA LIMA CALMETTE, A. PORTUGAL, Olympio TREVÕES

6 citações 1904-A – BRAZIL, Vital. (1904), Contribuição ao estudo do ophidismo. Porto, Typographia do Porto Médico, 25p. BERTRAND, G. KAUFMANN SEWELL, J. E. CALMETTE, A. PHISALIX, C. TAVARES, Alberto FRAZER PINTO, Cel. Serpa WUCHERER,O* *Não consta do índice remissivo onomástico

8 citações + 1

57

1904-B – BRAZIL, Vital (1904), “Da Serumtherapia no envenenamento ofídico”. Brazil-Médico, XVIII, 3, p. 21-23. BRAZIL, Vital (1904), “Da Serumtherapia no envenenamento ofídico - Conclusão”. Brazil-Médico, XVIII, 4, p. 31-38. BERTRAND, G. KAUFMANN PHISALIX, C. CALMETTE, A. LUTZ, Adolpho SEWELL, J. E. FRASER* *Não consta do índice remissivo onomástico

6 citações + 1 1904-C – BRAZIL, Vital. (1904), “Sobre um novo tratamento organo-therapico do ophidismo do Dr. Ernst von Bassewitz”. Revista Medica de São Paulo, VII, 2, p. 25-26. BASSEWITZ, Ernest Von

1 citação 1905-A – BRAZIL, Vital. (1905), Contribution à l'Étude de l'Intoxication d'origine Ophidienne. Paris, A. Maloine ed. 26p. BERTRAND, G. FRAZER PHISALIX, C. WUCHERER, O. CALMETTE, A. KAUFMANN SEWELL, J. E.

7 citações 1905-B – BRAZIL, Vital. (1905), “A propósito de uma observação do Dr. Z. de Alvarenga sobre o emprego do sôro anti-ophidico”. Revista Medica de São Paulo, VIII, p. 150-152. ALVAREENGA, Z

1 citação 1905-C – BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo”. Imprensa Médica, XIII, 13, p. 241-247. BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo (continuação)”. Imprensa Médica, XIII, 14, p. 261-268. BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo (conclusão)”. Imprensa Médica, XIII, 15, p. 281-287. BERTRAND, G. KAUFMANN PINTO, Cel. Serpa TAVARES, Alberto CALMETTE, A PHISALIX, C. SEWELL, J. E. WUCHERER, O. FRAZER* *Não consta do índice remissivo onomástico

8 citações + 1

58

1906-A – BRAZIL, Vital. (1906), “O ophidismo no Brazil”. Brazil-Médico, XX, 1, p-7-8. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1906), “O ophidismo no Brazil”. Brazil-Médico, Formulário prático. Brinde aos assignantes do Brazil-Médico, p. 150-156.

Não há citações 1906-B – BRAZIL, Vital. (1906), “Tratamento de mordeduras de cobras pelos seruns especificos preparados pelo Instituto Serumtherapico do Estado”. Revista Medica de São Paulo, IX, p. 408-412. GODINHO, Victor

1 citação 1907-A – BRAZIL, Vital. (1918), “A serumtherapia do ophidismo em relação á distribuição geographica das serpentes. Espécies venenosas americanas”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 108-117. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1907), “A serumtherapia do ophidismo em relação á distribuição geographica das serpentes. Espécies venenosas americanas”. Revista Medica de São Paulo, X, 10, p. 196-201.

Não há citações 1907-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 137-148. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1907), “Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos”. Revista Medica de São Paulo, X, p. 368-373. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1909), Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos. Trabalhos do Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, 19p. PENTEADO, Dorival PESTANA, Bruno Rangel

2 citações

59

1907-C – BRAZIL, Vital. (1918). “Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 70-81. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1907), “Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento”. Revista Medica de São Paulo, X, 19, p. 385-390. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1909), Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento. Trabalhos do Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, 18p. CALMETTE, A. EHREMBERG JOYEUX-LAFFUI CATOUILLARD IHERING, Herman Von NICOLLE, C.

6 citações 1907-D – BRAZIL, Vital. (1918), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns anti-peçonhentos”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 121-133. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1907), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns anti-peçonhentos”. Revista Medica de São Paulo, X, 22, p. 457-462. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1908), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns anti-peçonhentos”. A Tribuna Médica, XIV, 3, p. 39-44. CALMETTE, A. EHRLICH PESTANA, Bruno Rangel

3 citações 1907-E – BRAZIL, Vital. (1907), “Do anhydrido carbonico como meio conservador dos seruns e das toxinas”. Revista Medica de São Paulo, X, p. 471-473. ROUX

1 citação

60

1907-F – BRAZIL, Vital. (1918), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 58-62. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1907), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Revista Medica de São Paulo, X, 1, p. 2-4. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1909), Mal de Cadeiras em São Paulo. Trabalhos do Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diario Official, 8p. ELMASSIAN JAGUARIBE, Domingos

2 citações 1909-A – BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 2, p. 17-21. BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 3, p. 35-44. BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 4, p. 52-58. BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 5, p. 65-71. BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 6, p. 87-93. ANCHIETA, Padre José de Anchieta QUELCHE, J. J. BOULENGER, G. A. SCHOMBOURG GOMIDE, Francisco SIGAUD, J. IHERING, Herman Von STEYNEGER, Leonard LACERDA, João Baptista WUCHERER, O. PINTO, João Paulino

11 citações

61

1909-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Serumtherapia anti-ophidica”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 197-229. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1910), Serumtherapia anti-ophidica. Trabalho do Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, 50p. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 36, p. 353-357. BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 37, p. 363-365. BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 38, p. 373-376. BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 39, p. 383-386. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Tribuna Médica, XVI, p. 9-12. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1909), “Serumtherapia anti-ophidica”. Revista Medica de São Paulo, XII, 15, p. 293-307. BEHRING KAUFMANN MAC FARLAND BERTRAND, G. KITASATO PHISALIX, C. CALMETTE, A. LAMB, G. SEWALL* *Não consta do índice remissivo onomástico

8 citações + 1

62

1909-C – BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel. (1918), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 150-193. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 4, p. 61-64. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 9, p. 161-164. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 375-379. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 415-425. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 439-442. BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 442-444. BORDET FRAZER* MOSSO BOULENGER, G. A. KAUFMANN* NOGUCHI. H. CALMETTE, A. KYES PHISALIX, C. DELEZENNE* LACERDA, João Baptista ROGERS* FAYER, J. LAMB* SACHS FLEXNER, S. MARTIN FONTANA, F. MITCHEL, W. *Não constam do índice remissivo onomástico

14 citações + 5* 1910 – BRAZIL, Vital. (1910), “Rhachidelus brazili. Espécie ophiophaga na destruição das cobras venenosas” Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo, V, p. 1-5. BOULENGER, G. A.

1 citação 1911-A – BRAZIL, Vital. (1911), “Therapeutica do ophidismo”. Revista Médica de São Paulo, XIV, 1, p. 164-174. BARROSO, Sebastião FRAYER SCHLEGEL CALMETTE, A.* FRAZER* WEHRMANN, C. CARVALHO, João Paulo LACERDA, João Baptista WUCHERER, O. COUTY RUFZ, E. *Não constam do índice remissivo onomástico

9 citações + 2

63

1911-B – BRAZIL, Vital. (1911), A defesa contra o ophidismo. São Paulo, Pocai & Weiss. 152p. ALBERTONI DUGERN LACERDA, João Baptista QUATREFAGES ARATANCY, Victor DUMÉRIL LAMB, G. REDI, Francisco ARMSTRONG DUNCAN LAMBERT REICHERT ARTHUS, M. EHREMBERG LANDOUZY REIS BAILEY EHSTAND LANNOY REMÉDIOS MONTEIRO BALDONI ESPINHEIRA, Candido LATREILLE RIBEIRO DA COSTA, Eduardo BANG, Ivan FARIA, João José de LAUR RICHARDS BARBERET, J. FAUST, E. S. LENZ RINNÉ BARROS FILHO FAYER, J. LHERING, Rolpho Von ROCHA FARIA BARROSO, Sebastião FEGEL, E. M. LINNEU RODRIGUES, Gama BERTARELLI, E. FERÈ LISBOA, Xavier RODRIGUEZ, Elias BERTRAND, G. FERGUNSSON MAC GARVIE, Smith ROGERS, L. BEZZOLA, C. FITZING MACHADO, Marcondes ROMITH BIBRON, G. FLEXNER, S. MADSEN ROXO, Guimarães BILLARD, C. FONTANA, F. MAIA RUFZ, E. BOCOURT, M. FORBES MANWARING RUSSEL BONAPARTE, Lucien FRANCIS MARTIN RUTHVEN BORGES, José I. FRANCO DA ROCHA MASSOL, L. SACHS BORGES, Octávio FRAYER MAUBLANT, E. SAMPAIO, Theodoro BOULENGER, G. A. FRAZER MEAD SANTOS FILHO, Almeida BREHM, A. E. FRYER MEIRELLES, Eduardo SCHAW BRIEGER GENGOU, O. MERREM SCHLEGEL CAIRO, Nilo GMEL MINZ, A. SCHOMBOURG CALDAS, Roberto GODINHO, Victor MITCHEL, W. SEPAS CALMETTE, A. GOELDI, Emílio MONTEIRO, Joaquim SEWELL, J. E. CANTOR GOMIDE, Francisco MORGENROTH, J. SIEFFERT, G. CARPI GRAY MYERS SIGAUD, J. CARRIERI GUÉRIN NEUWIEDII SMITH CARVALHO, João Paulo GUIMARÃES, Procópio NOC, F. SORDELLI, A. CARVALHO, João Teixeira GÜNTN NOÉ SPIX CASTELNAU HERMANN NOGUCHI. H. STEYNEGER, Leonard CHATENCY HINDALE NOWACK TAVARES, Alberto CHERBLANC, M. HORCADES, Alvim OPPEL TERNUCHI COCA IGLEZIAS, Francisco ORÉ TIDSWELL, F. COPE JAN, G. PALACIOS, G. D. TOFFOLI, Clemente CORIOLANO, João JEAN PAMPONET, Cincinato URETA CORRÊA, Raphael JORDÃO, Nabor PEDLER VAILLANT-HOMIS COSTA, Baptista da JOSSET PENTEADO, Dorival VALERIAN, Carlindo COSTA, Moraes JUSSIEU PESTANA, Bruno Rangel VULPIAN COUTY KANTHACK PEYROT WAGLER CUVIER KARLIDSKI PHISALIX, C. WALL DAMPIER KAUFMANN PHISALIX, Mme. WEHRMANN, C. DAUDIN KOENIGSWALD PINTO, João Paulino WOLFENDEN DELEZENNE, C. KRAUSE PORTUGAL, Olympio WUCHERER, O. DIAS, Oscardino KYES POSADA, Arango YORROIE DUBOIS LACÉPEDE PRADO, Antônio

183 citações

64

1911-C – BRAZIL, Vital. (1911), La défense contre l'Ophidisme. São Paulo, Pocai & Weiss. 181p. ALBERTONI DUGERN LACERDA, João Baptista QUATREFAGES ARATANCY, Victor DUMÉRIL LAMB, G. REDI, Francisco ARMSTRONG DUNCAN LAMBERT REICHERT ARTHUS, M. EHREMBERG LANDOUZY REIS BAILEY EHSTAND LANNOY REMÉDIOS MONTEIRO BALDONI ESPINHEIRA, Candido LATREILLE RIBEIRO DA COSTA, Eduardo BANG, Ivan FARIA, João José de LAUR RICHARDS BARBERET, J. FAUST, E. S. LENZ RINNÉ BARROS FILHO FAYER, J. LHERING, Rolpho Von ROCHA FARIA BARROSO, Sebastião FEGEL, E. M. LINNEU RODRIGUES, Gama BERTARELLI, E. FERÈ LISBOA, Xavier RODRIGUEZ, Elias BERTRAND, G. FERGUNSSON MAC GARVIE, Smith ROGERS, L. BEZZOLA, C. FITZING MACHADO, Marcondes ROMITH BIBRON, G. FLEXNER, S. MADSEN ROXO, Guimarães BILLARD, C. FONTANA, F. MAIA RUFZ, E. BOCOURT, M. FORBES MANWARING RUSSEL BONAPARTE, Lucien FRANCIS MARTIN RUTHVEN BORGES, José I. FRANCO DA ROCHA MASSOL, L. SACHS BORGES, Octávio FRAYER MAUBLANT, E. SAMPAIO, Theodoro BOULENGER, G. A. FRAZER MEAD SANTOS FILHO, Almeida BREHM, A. E. FRYER MEIRELLES, Eduardo SCHAW BRIEGER GENGOU, O. MERREM SCHLEGEL CAIRO, Nilo GMEL MINZ, A. SCHOMBOURG CALDAS, Roberto GODINHO, Victor MITCHEL, W. SEPAS CALMETTE, A. GOELDI, Emílio MONTEIRO, Joaquim SEWELL, J. E. CANTOR GOMIDE, Francisco MORGENROTH, J. SIEFFERT, G. CARPI GRAY MYERS SIGAUD, J. CARRIERI GUÉRIN NEUWIEDII SMITH CARVALHO, João Paulo GUIMARÃES, Procópio NOC, F. SORDELLI, A. CARVALHO, João Teixeira GÜNTN NOÉ SPIX CASTELNAU HERMANN NOGUCHI. H. STEYNEGER, Leonard CHATENCY HINDALE NOWACK TAVARES, Alberto CHERBLANC, M. HORCADES, Alvim OPPEL TERNUCHI COCA IGLEZIAS, Francisco ORÉ TIDSWELL, F. COPE JAN, G. PALACIOS, G. D. TOFFOLI, Clemente CORIOLANO, João JEAN PAMPONET, Cincinato URETA CORRÊA, Raphael JORDÃO, Nabor PEDLER VAILLANT-HOMIS COSTA, Baptista da JOSSET PENTEADO, Dorival VALERIAN, Carlindo COSTA, Moraes JUSSIEU PESTANA, Bruno Rangel VULPIAN COUTY KANTHACK PEYROT WAGLER CUVIER KARLIDSKI PHISALIX, C. WALL DAMPIER KAUFMANN PHISALIX, Mme. WEHRMANN, C. DAUDIN KOENIGSWALD PINTO, João Paulino WOLFENDEN DELEZENNE, C. KRAUSE PORTUGAL, Olympio WUCHERER, O. DIAS, Oscardino KYES POSADA, Arango YORROIE DUBOIS LACÉPEDE PRADO, Antônio

183 citações

65

1914 – BRAZIL, Vital. (1914), La défense contre l'Ophidisme. 2a edição, São Paulo, Pocai & Weiss, 319p. ACTON, H. W. DAY, E. C. KAYA, R. REDI, Francisco ALBERTONI DELEZENNE, C. KITAGIMA, T. REICHERT ANCHIETA, Padre José de Anchieta DIAS, Oscardino KNOWLES, R. REINHOLD, C. H. ANDREWS, W.H. DITTMARS, Raymond KOENIGSWALD REMÉDIOS MONTEIRO ARGAUD DUGERN KRAUSE RIBEIRO DA COSTA, Eduardo ARMSTRONG DUMÉRIL KYES RICARDO, Gaspar ARTHUS, M. EHRLICH LACÉPEDE RICHARDS BAILEY ELLIOT, R. H. LACERDA, João Baptista RINNÉ BAINARD ENCOGNERE LAMB, G. ROCHA FARIA BALDONI ESPINDOLA LANDOUZY RODRIGUEZ, Elias BANG, Ivan ESPINHEIRA, Candido LANNOY ROGERS, L. BANNERMAN, W. B. FARIA, João José de LAUNOIS, L. ROMITH BARATT, J. O. W. FAUST, E. S. LAURENTI ROXO, Guimarães BARBERET, J. FAYER, J. LEDEBT RUFZ, E. BARROS FILHO FEINMANN, E. LENZ RUTHVEN BARROSO, Sebastião FERGUNSSON LHERING, Rolpho Von SACHS BASSEWITZ, Ernest Von FITZSIMONS, E. W. LINNAEUS SAMPAIO, Theodoro BERTARELLI, E. FLEXNER, S. LISBOA, Xavier SANTOS FILHO, Almeida BERTRAND, G. FONTANA, F. MAC GARVIE, Smith SAUVAGE, H. E. BEZZOLA, C. FRANCO DA ROCHA MACHADO, Marcondes SCHLEGEL BIBRON, G. FRAYER MADSEN SCHOMBOURG BILLARD, C. FRAZER MANWARING SEPAS BLYTH, Winter FRIEDBERGER MARTIN SEWELL, J. E. BOCOURT, M. FRYER MASSOL, L. SIEFFERT, G. BONAPARTE, Lucien GAUTIER, A. MAUBLANT, E. SIGAUD, J. BONGLEU, R. GENGOU, O. MAXWELL, J. P. SMITH BORDET GERNER MEAD SORDELLI, A. BORGES, José I. GODINHO, Victor MEIRELLES, Eduardo SPIX BORGES, Octávio GOELDI, Emílio MINZ, A. STAWSKA, B. BOULENGER, G. A. GOMES, João Florêncio MITCHEL, W. STEVENSON, W. D. H. BOYÉ, L. GOMES, Salles MORGENROTH, J. STEYNEGER, Leonard BREHM, A. E. GOMIDE, Francisco MYERS SWALL BRETON, M. GUÉRIN NEUWIEDII TASCHENBERG, Otto BRIEGER GUICHENOT, A. NOC, F. TAVARES, Alberto CAIRO, Nilo HANNA NOÉ TEIXEIRA, Procópio CALDAS, Roberto HARNACK, E. NOGUCHI. H. TERNUCHI CALMETTE, A. HEGEL, E. M. NOWACK TIDSWELL, F. CAMARGO, Fortunato HERING, C. ORÉ TOFFOLI, Clemente CANTOR HERMANN PALACIOS, G. D. URETA CARPI HORCADES, Alvim PAMPONET, Cincinato VAILLANT-HOMIS CARVALHO, João Paulo HUNTER, K. PEDLER VALERIAN, Carlindo CARVALHO, João Teixeira IGLEZIAS, Francisco PENTEADO, Dorival VULPIAN CASTELNAU JACKSON, R. W. H. PESTANA, Bruno Rangel WAGLER CASTRO, A. A. JAGUARIBE, Domingos PHISALIX, C. WALL CETTI JAMES PHISALIX, Mme. WEHRMANN, C. CHATENCY JAN, G. PINTO, João Paulino WHITE, P. C. CHERBLANC, M. JOSSET PISONI, G. WIED COCA JUSSIEU PORTUGAL, Olympio WOLFENDEN COSTA, Moraes KANTHACK PRADO, Antônio WUCHERER, O. COUTY KARLIDSKI QUATREFAGES CUVIER KAUFMANN RACHAT, N.

202 citações

66

1915 – BRAZIL, Vital e ROCHA, Franco da. (1915), “Tratamento da epilepsia”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, V, 1, p. 297-306. ACHÉ, Felipe LESIEUR ROXO, Henrique ALMEIDA, Waldemar LOUREIRO, Joaquim SELF ARTHUS, M. MAYS, Thomas J. SOUZA, Geraldo de Paula CALMETTE, A. MEZIE, A. SPANGLER, R. H. ERLEMMEYER RIEDEL, G. FACKENHEIM RONCORONI

16 citações 1918-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Das pseudo-globulinas específicas dos soros (anti-toxinas). Seu preparo e seu emprego em therapeutica”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 323-366. ARONSON BRODI HEINEMANN BANZHAF DIEUDOME HOMER, Annie BÖER EHRLICH SMIRNOW BRIEGER GIBSON

11 citações 1918-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Duração da actividade anti-toxica dos sôros”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 299-309. GOMES, João Florêncio PARK, W. ROUX NICOLL, Mathias PENTEADO, Dorival TONKIM

6 citações

67

1918-C – BRAZIL, Vital. (1918), “Soro anti-escorpiônico”. Memórias do Instituto de Butantan, 1, 1, p. 47-52. ARTHUS, M. FABRE, J. H. MANTEGAZZA BARRET, O. W. FLORENTIN, R. MARCIAL, Paul BELLEME, J. GAUBERT MAUPERTIUS BERT, Paul GERVAIS MAURANO, H. R. BORDAS, J. GUYON MONTET BORELLI, Alfredo HESS NOWACK BROGNIART JOYEUX-LAFFUI PEREYASLAWZEWN CALMETTE, A. KROPELIN, Kar PHISALIX, C. CASTELLANI, Aldo LABOULBÊNE POCOCK CAVAROZ LANNOY RILEY CHALMERS, A. J. LAURIE, M. TASCHENBERG, Otto COMSTOCK, John Henry LHERING, Rolpho Von TODD, Carlos DELANGE LINNEL VARIGNY DEMOOR LUCAS VILELA, Eurico DUBREVIL

43 citações 1924 – BRAZIL, Vital. (1924), “Notas sobre a biologia do "Conepatus chilensis". Contribuição ao estudo do seu apparelho defensivo”. Archivos do Instituto Vital Brazil, II, 2, p. 57-67. GOELDI, Emílio IGLEZIAS, Francisco MARTIUS HENSEL IHERING, Herman Von NELSON, Edward W.

6 citações 1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 47-51. MELLO LEITÃO

1 citação

68

1925-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 463-470. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas. Publicações do Brazil-Médico. São Paulo, Sodre & Cia. Editores, 13p. CALMETTE, A. LEYDIG PHISALIX, Mme.*

FAUST, E. S. PENTEADO, Dorival de Camargo KRAUS, R. PHISALIX, C. *Não consta do índice remissivo onomástico

6 citações + 1 1925-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 525-536. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 175-180. ABEL, John FORNARA LEYDIG BERNARD, Claude GLOETZ PHISALIX, C. BERTRAND, G. GRATIOLET PHISALIX, Mme.*

BOULENGER, G. A. KOBERT, R. PIERROT CAMELS LACERDA, João Baptista VULPIAN FAUST, E. S. LAURENTI *Não consta do índice remissivo onomástico

16 citações + 1 1925-D – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 131-133. PENTEADO, Dorival

1 citação 1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”. Brazil-Médico, XXXI, 2, p. 224-227. BESREDKA

1 citação

69

1925-F - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 473-479. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem”. Brazil-Médico, XXXIX, 2, p. 249-251. BOTELHO KRAUS

2 citações

70

1925-G - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, II, p. 5-77. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 243-299. AGULAR, Delio DIEU MELLO LEITÃO ALDROVANDI, Ulysse DOLESCHALL MERIAM, Hart ARGERICH DUGÈS, A. MIGUEL BAERG ELLIS MILNE, Edward BAGLIVI ESCOMEL MONTEGOMMERY, T. BALBASTRO FABRE, J. H. MOTSCHULSKY BARROW FAUST, E. S. NEGRETE, J. BECKER FORELL OLIVER BENEDIT FRANTZIUS OZANAM BERLAND, G GARIBALDI, F. PECKHAM, G. W. BERNARD, Claude GRAELLS PENNA, José BERTKAU GRECCO, N. PENTEADO, Dorival BERTRAND, G.* GRUBE PHISALIX, C. BLACKWALL GUIBERT PHISALIX, Mme. BLANCHARD, R. GUZMAN, C. PIÑO, Americo del BOGEN, E. HECKER POLLOCK BORDAS, J. HOLMBERG RAIKEM BORNE, Puga HOUSSAY, B. A. RILEY BOTELHO HULSE SACHS BREEGER JAHR SALOVICZ BUARCK, Padre Pio KELLOG SCHTSCHENSNOWITSCH BURGHI, R. G. KLINGER SIMON, E. CALMETTE, A. KOBERT, R. SOMMER, R. CAURO KOLEMAN STRAND, E. CERUTTI, S. KRAUS TORIBIO, Ricardo CLERCK LACOSTE TORRES, O. COMSTOCK, John Henry LEVY, E. C. TOTTI, Luigi CREMER, C. L. LINSTOW VELLARD, J. CULPPER, M. B. LISTER WALBUM D'ARANGUREN MAC LEOD WALCKENAER DAX MARMOCHI WEYEMBERG DE GÉER MAZZA WILSON DENSKI *Não consta do índice remissivo onomástico

96 citações + 1

71

1926-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo dos batrachios”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 7-70. ABEL, John FRANCO DA ROCHA PENTEADO, Dorival ANCEL FÜHNER PEREIRA, Jayme BERNARD, Claude GEMMINGER PHISALIX, C. BERT, Paul GIDON PHISALIX, Mme. BERTRAND, G. GRATIOLET PIERROT BEZERRA, Acrísio HAUTZ PILLETIER BIBRON, G. HEWLET PISO BOULENGER, G. A. HOUSSAY, B. A. POSADA, Arango BRINGARD HUG PRÖSCHER BUFALINI KHARD, E. PUGLIESE, A. CAMELS KOBERT, R. RAINEY CAMIS KRAKOW, N. RANVIER CASALI LACERDA, João Baptista RONDELET CLOETZ LATASTE SALKOLSKY COTREJEAN LAURENTIUS SAUVAGE, H. E. CUVIER LEROY SCHULTZ DAVY LEYDIG SEEK, Oscar DEHAUT LUTZ, Adolpho SHIPLEY DELAMAZIERE MAC GARVIE, Smith STADERINI DUMÉRIL MACHT SUCK DUTARTRE, Abel MARCGRAV SWALE, Vicent ECKHARD MAURER TALMUD ENGELMANN MEHELY VELLARD, J. ESCOBAR NIEDEN, E. R. VULPIAN FAUST, E. S. NOVARO WEISS FONTES, A. PAGENSTECHER, Alex WISLOCKI FORNARA PARÉ, A.

80 citações 1926-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo das glandulas das Serpentes Aplyphas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 301-325. ALCOCK FAUST, E. S. PHISALIX, Mme. BERTRAND, G. FAYER, J. QUELCHE, J. J. BOIE KRAUS ROGERS, L. CAIUS, J. F. LEYDIG SCHLEGEL CALMETTE, A. MECKEL TIELDMANN DUGÈS, A. NOGUCHI. H. VELLARD, J. DUVERNOY PENTEADO, Dorival WALL EWART PHISALIX, C.

23 citações

72

1926-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse” Brazil Médico, XL, 1, p. 239-243. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse” Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias, p. 195-210. BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse”. Revista de Biologia e Hygiene, I, 1, p. 5-16. ARTHUS, M. HOUSSAY, B. A. MONTEIRO, Lemos ASSIS, Arlindo JOACHIN NOC, F. ATKINSON JOHANNSEN NOGUCHI. H. BANZHAF LAMB, G. OZÓRIO, Álvaro CALMETTE, A. LEDINGHAM SENG FONTANA, F. MARTIN SORDELLI, A. GIBSON MARTINS, Naur VEIGA, O. HESS MASSOL, L. ZUNZ, Edgard HEUSER MITCHEL, W.

26 citações 1926-D – BRAZIL, Vital. (1926), “A defeza contra a mosca”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 189-203. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1929), “A defeza contra a mosca”. Annaes do Terceiro Congresso Brasileiro de Hygiene, p. 3-14. BLANCHARD, R. HOWARD, L. O. ROUBAUD BORDAS, J. HUTCHINSON, R. H. SCALLES, F. M. BORREL KLEINE, F. SCHUCKMANN, W. CELLI, A. LEVY, E. C. TEICHMANN, E. CHANTEMESSE MAURANO, H. R. TRAGARDH, J. COOK, F. MOLLER, W. TREMBUR, H. CORY, E. N. NOEL, P. TUCK, W. T. EHCHARDSON OTWAY, A. L. VAILLARD FOREMAN, F. W. PORTSCHINSKY, I. A. VEIGA, O. GALLI-VALERIO, B. RICHAMOND WIELAND, Hermann GEHARD, W. P. RICHARDSON, C. H. WILHELMI GRAHM-SMITH, G. S. ROSENAU, M. J. ROUBAUD

37 citações

73

1927-A – BRAZIL, Vital. (1927), “A coagulação sanguínea”. Brazil-Médico, XLI, 48, p. 1247-1252. ARTHUS, M. HEIDENSCHILD PHISALIX, C. BAERG LACERDA, João Baptista REICHERT BAUJEAN, R. LAMB, G. ROGERS, L. BRAINARD MARTIN ROMITZ DELEZENNE, C. MITCHEL, W. ROSENTHAL FAYER, J. MONTEIRO, Lemos VELLARD, J. FONTANA, F. MOSSO WALBUM GURGEL, Nascimento MOTTA, Cunha WALL

24 citações 1927-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 565-579. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal”. Brazil-Médico, XLI, p. 1311-1318. ALESSANDRINI EHRLICH POCKELS, W. BESREDKA GRASSET, E. RAMON BLUMENAU, N. R. KLOTZ REITER COPENAN LEMAIRE SANARELLI DIETRICH LESNÉ SOLDIN DOLD MARQUEZY VELLARD, J. DORIA, Jorge MORMIGNANT WEYRAUCH DZIERZCOWSKI PIRERA ZOELLER

24 citações

74

1927-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Do papel dos lipoides em immunologia. Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 537-553. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia, Funcção fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Ciência Médica, V, p. 419-434. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia. Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Brazil-Médico, XLI, p. 743-751. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), Sur le rôle des lipoides em immunologie. Fonction fixatrice et capacite modificatrice des lipoides. Vaccins lipoidiques. Travail de l’Institut de Butantan. São Paulo, Escola Profissionais do Lyceu Coração de Jesus, 23p. ABDERHALDEN GUERCIO, V. NICLOUX ALIQUO, E GUÉRIN NOGUCHI. H. ANTINORI, G. HANDIES OVERTON BANG, Ivan KAHLBAUM PERETZ BARDELLI, Plinio KLOPSTOCK PIAZZA, Cesar BELFANTI KRISS, Bruno REICHERT BOIDIN KYES SACHS BRUCE LANDSTEINER SEGALE, Márcio CALMETTE, A. LAROUCHE STEYNEGER, Leonard CARINI, A. LEMOINE TAKAKI CHAUFFARD LOEWE TIFFENAU DOER MARIE TILMAN DOLD MASSOL, L. VETRANO FICKER MERCK WAELE FRAENKEL MEYER WASSERMANN FRANKENTHAL, K. MONDELBAUM WEIL GRIGAULT NEUFELD YAMAMOTO, Kizo

51 citações

75

1928-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Action coagulante et anticoagulante des venins”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 481-523. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des venins”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 403-451. ARTHUS, M. HOUSSAY, B. A. NOC, F. BARATT, J. O. W. JOVAN, C. NOGUCHI. H. BAUJEAN, R. KLINGER OZÓRIO, Álvaro BRAINARD LACERDA, João Baptista PESTANA, Bruno Rangel CALMETTE, A. LAMB, G. PHISALIX, C. CAMUS, J. MARTIN RABINOVICH CARMICHAEL, G. S. MARTINS, Naur RACRATT, N. CESARI, E. MASSOL, L. REICHERT DELEZENNE, C. MAURANO, H. R. ROGERS, L. DITTMARS, Raymond MELLAMBY, J. ROMITH ELLIOT, R. H. MILLE, B. SCHOTTI, P. FAYER, J. MITCHEL, D. T. SILLAG, W. C. FONTANA, F. MITCHEL, W. SORDELLI, A. HAFFKINE MORAWITZ, P. STAWSKA, B. HANNA MOSSO VELLARD, J. HEIDENSCHILD NAGAYO WALL HIRSCHFELD NEGRETE, J. YAMAGUTTI, Kinzy

51 citações

76

1928-B – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des sérums. Coagulabilité des plasmas normaux”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 907-944. ABELOUS GLEY MOREL ARGAUD GRAM MOSSO ARTHUS, M.* GRAY MURDICK, P. P. ATKINSON HAMMARSTEN NEGRETE, J. BANZHAF HESS NOLF BILLARD, C. HOUSSAY, B. A. PIETRE, Maurice BORDET HOWELL POLICARD CAMUS, J. IGNAKI RICHARDS CANNON KIRKBRIDE, M. B. ROBERTSON, T. B. CUÉNOT LA BARRE, Jean ROGERS, L. DELANGE LEDINGHAM SORDELLI, A. DELEZENNE, C. LEWINSKI SUGIURA DOYON MATHEWS VELLARD, J. FALK MENDENHALL VIAL GENGOU, O. MILLS VOSBURGH GIBSON MORAWITZ, P. ZUNZ, Edgard *Não consta do índice remissivo onomástico

47 citações + 1

77

1930 – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1930), “Gift der brasilianischen Spinnen”. Seuchenbekämpfung, VII, p. 1-44. AGULAR, Delio FORELL OZANAM ALDROVANDI, Ulysse FROST PAWLOSKY BAERG GIFTTIERE, Jena PENNA, José BECKER GRAELLS PENTEADO, BERLAND, G GRUBE PETRUNKEVITCH BERLESE GUIBERT PHISALIX, C. BERTKAU GUZMAN, C. PHISALIX, Mme. BLACKWALL HAECKER, C. PIÑO, Americo del BLANCHARD, R. HOLMBERG POLLOCK BOBILIER HOUSSAY, B. A. PRADO, Antônio BORDAS, J. JAHR PRUNERREY BORNE, Puga KLINGER RACOWITZA BRANDZEN KOBERT, R. RAIKEM BURGHI, R. G. KONSTANSOW ROSSIKOW CAURO LATREILLE SCHTSCHENSNOWITSCH CERUTTI, S. LEVY, E. C. SOLARI CLERCK LUCAS SUTHERLAND COMSTOCK, John Henry LUDEKING TORRES, O. COUSTAN MAC LEOD TOTTI, Luigi CREMER, C. L. MARMOCHI VAN HASSELT DAX MARTINO VELLARD, J. DE GÉER MATUS VINSON DIEU MAZZA WALBUM DUFOUR MELLO LEITÃO WALCKENAER DUGÈS, A. MIGUEL WEYEMBERG FABRE, J. H. MOGGRIDGE WILSON FAUST, E. S. MOTSCHULSKY WRIGHT FLURY OLIVER

82 citações

78

1933 – BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1950), “Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafiláctico”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 411-461. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em confronto com o choque anafiláctico”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, XXV, p. 295-332. * Também publicado em: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em confronto com o choque anafiláctico”. Boletim do Instituto Vital Brazil, XV, p. 3-49. ALMEIDA, Garfield FINLAND NICOLLE, C. ANDERSON FRAYER NIFONG ANDREWS, W.H. FREIRE, Roberto NOVAES, Júlio ARLOING FREIRE, Victoriano OTTO ARTHUS, M. FRIED PARK, W. AYRES, Octavio FRIEDBERGER PENTEADO, Dorival* BELY RAM, M. B. GILLETTE PESKIN BESREDKA GOTTSTEIN PIRGUET BHASADWAJA, A. C. GRUNHAUM RAGAZOTI BIEDL GUIMARÃES, F. RAMOND BLANKENHORN, M. A. GUIMARÃES, Máximo RICHARDSON, C. H. BOONE, E. L. GURD RICHET, C. BOUGHTON HANZILIH ROBERTS BRANFENBRENNER HUGHES ROSENAU, M. J. BRUTON KARSNER SAWARD BULLOWA KARTRIGHT SCHICK CALMETTE, A. KELLAWAY, C. H. SCHLESINGER CARR KLOTZ SEIDI, Carlos CARRINGTON KOCH SEWELL, J. E. CECIL KOLMER SHEPPE, W. M. COCA KRAUS SMITH COOK, F. LACERDA, João Baptista SUDLER CUNO LAMB, G. SUMMER DALE LAMSON, R. W. SUTLIFF DE JOUIN LANGERON TAYLOR DE LEE, J. B. LEE, H. H. TISDALL, H. F. DEAN, H. R. LEITÃO DA CUNHA, Raul TUFT DODGE LONGCOPE VEIGA, Mullulo DOER LOWENS, Harry WALDBOTT DREYFUS LUMIÉRE WAUGH DUKE LUTZ, Adolpho WEIL EBERT MARTIN WILEY ECKER MCCALLUM WUCHERER, O. FAJARDO, Francisco MCINTYRE ZINSSER FAYER, J. MENDELOFF, M. L. *Não consta do índice remissivo onomástico

103 citações

79

1934 – BRAZIL, Vital. (1950), “Do emprêgo da peçonha em terapêutica”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 389-408. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1934), “Do emprego da peçonha em terapêutica”. Biologia Medica, I, p. 7-21. BRAZIL, Vital. (1934), “Do emprêgo da peçonha em terapêutica (continuação)”. Biologia Medica, II, p. 50-62. ARAÚJO, Galhardo de GOSSET, A. PINTO, Inácio Lafayette BITTENCOURT, Virgílio GRASSET, E. POUEY, E. BOUCHÉ, G. HUSTIN, A. POYSSÉ, Eduardo CALMETTE, A. KORESSIOS, N. T. RIBEIRO, Orlando CALZALDA, Luiz LAIGNEL ROSSI, Rodolpho COIMBRA, Abel LAVASTINE SAENZ CONDE, Domingos LEDEBT SAMPAIO, Floduardo B. CORRÊA NETTO, O. LIGNERIS, M. SORDELLI, A. COSTIL LOUREIRO, Joaquim SOUZA, Geraldo de Paula CRUZ FILHO, Dilermando MELLE TAGUET, C. DELEZENNE, C. MELLO, Mário TOURINHO, Álvaro DYE MEZIE, A. VELLARD, J. FARIA, Lincoln Ferreira MONAELESSER VERNES, Arthur FORNEAU MUNIZ, Sílvio VIANNA, M. FRANCO DA ROCHA PENNA, Oswino WÜRMSER, Lise

45 citações

80

1935 – BRAZIL, Vital e BRAGA, Americo. (1935). Da importância dos lipoides no preparo da vaccina contra carbunculo hemático. Boletim do Instituto Vital Brazil, XVII, 21p. ARONSON KYES RAYER BELFANTI LANDSTEINER REICHERT BOIDIN LAROUCHE SACHS CALMETTE, A. LEMOINE SCHOENHEIT, Dienes CHAUFFARD LEOWENSTEIN SEGALE, Márcio CHAUVEAU MARIE TAKAKI DAVAINE MASSOL, L. THIELE DOLD MEYER TIFFENAU EMBLETON MONDELBAUM TOUSSAINT FICKER MUCH UHGERMANN FREYMUTH NEUFELD VELLARD, J. FURTH NICLOUX VETRANO GÉRARD NOGUCHI. H. WAELE GRIGAULT OVERTON WASSERMANN GUÉRIN PASTEUR WEIL HANDIES PERETZ WRIGHT HARTMANN PIAZZA, Cesar KLOPSTOCK PRIBAN

52 citações 1938 – BRAZIL, Vital. (1938), “Contribuição ao estudo do Ofidismo”. Biologia Medica, XIII, p. 3-27. ARTHUS, M. FITZSIMONS, E. W. RAGAZOTI BELY RAM, M. B. GEORGETOWN SEWELL, J. E. BHASADWAJA, A. C. KELLAWAY, C. H. STEYNEGER, Leonard BRAZIL FILHO, Vital KRAUS TISDALL, H. F. BRUTON LAMB, G. VELLARD, J. CALMETTE, A. LEE, H. H. WAGEMANN DORIA, Jorge MARTIN WILLIANS FAYER, J. MARTINS, Naur WUCHERER, O.

24 citações

81

1941 – BRAZIL, Vital. (1950), “Considerações gerais sôbre a biologia dos animais peçonhentos”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 375-387. * Também publicado em: BRAZIL, Vital. (1941), “Considerações gerais sobre a biologia dos animais peçonhentos”. Biological Sciences, III, p. 311-322. KRAUS PEREIRA, Jayme

2 citações

82

7.1. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE REFERÊNCIAS

A Tabela 6 apresenta a distribuição do número de referências para cada um dos 63

trabalhos de Vital Brazil. Nessa análise não foi considerado o livro “Memória do Instituto

Butantan”, uma vez que essa obra não faz parte da coletânea de Pereira Neto (2002).

Também não foram consideradas as referências encontradas que não constavam do índice

remissivo onomástico.

A distribuição do número de referências é assimétrica à direita, o que significa uma

grande concentração de trabalhos com poucas referências, 57% dos trabalhos apresentaram

de zero a 9 referências, e alguns poucos com muitas, um com 202 e dois com 183. Mais

uma vez estamos na presença de um exemplo do Efeito Mateus: “Muitos com pouco e

poucos com muito”.

O gráfico ramo-folha abaixo (Figura 6) apresenta a distribuição das referências. A

primeira coluna, considerada ramo, é utilizada para representar a centena e a dezena dos

valores observados para o número de referências. O restante dos números, considerados as

folhas, representam as unidades. Por exemplo, para representar 18 referências, coloca-se o

dígito 1 no ramo e ao seu lado, na folha, o dígito 8.

Figura 6: Gráfico ramo-folha representando a distribuição do número de referências dos 63 trabalhos de Vital Brazil.

0 0 4 1 1 6 6 0 0 8 0 6 7 6 1 7 1 8 0 1 0 2 6 3 1 2 8 1 9 6 6 1 6 1 1 2 21 8 1 4 6 1 62 0 3 6 4 4 43 74 3 7 55 1 1 26

7 68 0 29 610 311

12

13

14

15

16

17

18 3 319

20 2

83

Na Figura 7 é apresentado um gráfico do número de referências por trabalho,

respeitando a ordem de sua publicação. Fica nítido que com o passar do tempo o número de

referências aumenta. Em 1911, há um grande salto no número de referências com a

publicação do livro “A Defesa contra o Ophidismo”. Com relação ao número de

referências, a obra de Vital Brazil poderia ser dividida em dois períodos, de 1892 a 1910 e

de 1911 a 1941.

Figura 7: Distribuição do número de referências por trabalho, respeitando a ordem cronológica de sua publicação.

0

50

100

150

200

250

1 11 21 31 41 51 61

Trabalhos

No

refe

rên

cia

s

Além dos três livros e da tese, que geraram grande número de citações, há também

alguns artigos que apresentaram um número elevado. Para verificar que trabalhos poderiam

ser considerados diferentes dos demais por conta do número de referências, foi aplicado a

técnica do Box-Plot (TUKEY, 1977). A Tabela 7 apresenta os trabalhos listados em ordem

crescente pelo seu número de referências e em seu rodapé são apresentadas as fórmulas

utilizadas para o cálculo da mediana, 1º e 3º quartil, passo, cercas internas superior e

inferior e cercas externas superior e inferior, de acordo com o preconizado por Tukey

(1989).

84

Tabela 6: Distribuição do número de referências para cada um dos 63 trabalhos de Vital

Brazil, em ordem cronológica.

Trabalho No Citações Trabalho No Citações 1892 (Tese) 76 1911-A 9 1898-A - 1911-B (Livro) 183 1898-B 4 1911-C (Livro) 183 1898-C 1 1914 (Livro) 202 1898-D 1 1915 16 1899 6 1918-A 11 1901-A 6 1918-B 6 1901-B 18 1918-C 43 1902-A 20 1924 6 1902-B - 1925-A 1 1902-C - 1925-B 6 1902-D 8 1925-C 16 1903-A - 1925-D 1 1903-B 6 1925-E 1 1904-A 7 1925-F 2 1904-B 6 1925-G 96 1904-C 1 1926-A 80 1905-A 7 1926-B 23 1905-B 1 1926-C 26 1905-C 8 1926-D 37 1906-A - 1927-A 24 1906-B 1 1927-B 24 1907-A - 1927-C 51 1907-B 2 1928-A 51 1907-C 6 1928-B 47 1907-D 3 1930 82 1907-E 1 1933 103 1907-F 2 1934 45 1909-A 11 1935 52 1909-B 8 1938 24 1909-C 14 1941 2 1910 1

85

Tabela 7: Aplicação da técnica de Box-Plot Posição Trabalho No Referências Posição Trabalho No Referências

1 1898-A - 33 1902-D 8 2 1902-B - 34 1905-C 8 3 1902-C - 35 1909-B 8 4 1903-A - 36 1911-A 9 5 1906-A - 37 1909-A 11 6 1907-A - 38 1918-A 11 7 1898-C 1 39 1909-C 14 8 1898-D 1 40 1915 16 9 1904-C 1 41 1925-C 16

10 1905-B 1 42 1901-B 18 11 1906-B 1 43 1902-A 20 12 1907-E 1 44 1926-B 23 13 1910 1 45 1927-A 24 14 1925-A 1 46 1927-B 24 15 1925-D 1 47 1938 24 16 1925-E 1 = 1º Quartil 48 1926-C 26 = 3º Quartil 17 1907-B 2 49 1926-D 37 18 1907-F 2 50 1918-C 43 19 1925-F 2 51 1934 45 20 1941 2 52 1928-B 47 21 1907-D 3 53 1927-C 51 22 1898-B 4 54 1928-A 51 23 1899 6 55 1935 52 24 1901-A 6 56 1892 - Tese 76 25 1903-B 6 57 1926-A 80 26 1904-B 6 58 1930 82 27 1907-C 6 59 1925-G 96 28 1918-B 6 60 1933 104 29 1924 6 61 1911-B - Livro 183 30 1925-B 6 62 1911-C - Livro 183 31 1904-A 7 63 1914 – Livro 202 32 1905-A 7 = Mediana

Posição da Mediana = (n + 1)/2 = (63 + 1)/2 = 32 Mediana = 7 Posição do 1º Quartil = n/4 + 0,5 = 63/4 + 0,5 = 15,75 + 0,5 = 16,25 = 16 1º Quartil = 1 Posição do 3º Quartil = 3n/4 + 0,5 = 47,25 + 0,5 = 47,75 = 48 3º Quartil = 26

86

Passo = 1,5 (3º Quartil – 1º Quartil) = 1,5 (26 - 1) = 1,5 (25) = 37,5 Cerca Interna Superior = 3º Quartil + Passo = 26 + 37,5 = 63,5 Cerca Interna Inferior = 1º Quartil – Passo = 1 – 37,5 = -36,5 = 0 Cerca Externa Superior = Cerca Interna Superior + Passo = 63,5 + 37,5 = 101 Cerca Externa Inferior = Cerca Interna Inferior – Passo = 0 – 37,5 = - 37,5 = 0 Pontos Fora = Pontos acima da Cerca Interna Superior ou abaixo da Cerca Interna Inferior Pontos Muito Fora = Pontos acima da Cerca Externa Superior ou abaixo da Cerca Externa Inferior

Com base na Tabela 7, foram observados como pontos fora, ou seja, valores acima da Cerca Interna Superior, os dados referentes aos seguintes trabalhos: 1892 - Tese: Funções do Baço (76 citações) 1926-A - Contribuição ao estudo dos batrachios (80 citações) 1930 - Das Gift der brasilianischen Spinnen (82 citações) 1925-G - Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (96 citações) Foram também observados como pontos muito fora, ou seja, valores acima da Cerca Externa Superior, os dados referentes aos seguintes trabalhos: 1933 - Do envenenamento elapineo em confronto com o chóque anaphylactico. (104 citações) 1911-B - Livro - A defesa contra o ophidismo (183 citações) 1911-C - Livro - La défense contre l'Ophidisme (183 citações) 1914 - Livro - La défense contre l'Ophidisme - 2a edição (202 citações)

É interessante observar como a técnica separou os livros e a tese da maioria dos

artigos, entendendo que o número de citações varia de acordo com essa tipologia. Os quatro

artigos que ficaram misturados com esses livros e essa tese, trazem temas mais novos para

Vital Brazil, ou seja, veneno de aranhas, estudos dos batráquios e choque anafilático. Além

disso, são trabalhos mais atuais, todos trazendo referências em sua forma mais estruturada.

87

8. ANÁLISE DE CITAÇÃO

Braga (1973) salienta que a citação de trabalhos desenvolveu-se na Ciência a partir

do costume que tinham os pesquisadores de trocar correspondência para fins científicos.

Ao analisar a obra científica de Vital Brazil deparamos com as citações feitas por

esse pesquisador ao longo de sua trajetória. Foi possível identificar a “não citação” e

formas distintas de citar que foram se modificando e se aprimorando ao longo do tempo.

A seguir são apresentadas cada uma das maneiras usadas por esse pesquisador para

realizar suas citações.

1. Inexistência de citações

2. Citação de nomes ao longo do texto, sem nenhuma referência acerca da obra.

Exemplo:

Trabalho: 1898-B Título: Um caso de abcesso dysenterico do fígado Autor: BRAZIL, Vital Publicação: Periódico - Revista Médica de São Paulo, I: 6-8. “Em companhia dos Drs. Candido Espinheira, Adolpho Lutz e A. Mendonça, examinamol-o no dia 15. O doente acha-se extremamente emmagrecido, língua muito vermelha e descamada, ligeiramente febril, tendo tido vomitos repetidos.”

3. Citação de nomes ao longo do texto, com referência no rodapé.

Exemplo:

Trabalho: 1904-A Título: Contribuição ao estudo do ophidismo Autor: BRAZIL, Vital Publicação: Coletânea - Porto, Typographia do Porto Médico “O serum Calmette também foi experimentado1 com resultado negativo contra os venenos crotalico e bothropico.”

1Algumas d’estas experiências foram repetidas e confirmadas pelo dr. Alberto Tavares (Vide “serotherapia anti-ophidica, these apresentada á Escola Medico-Cirurgica do Porto em 1904, pelo dr. Alberto Tavares)

88

4. Citação de nomes ao longo do texto, com referência no próprio texto.

Exemplo

Trabalho: 1904-A Título: Contribuição ao estudo do ophidismo Autor: BRAZIL, Vital Publicação: Coletânea - Porto, Typographia do Porto Médico “Os proteroglyphos teem um numero mui limitado de representantes, pertencentes todos ao genero elaps, entre os quaes convém distinguir, como mais abundante, a elaps corallinus. As cobras pertencentes a este grupo raramente determinam accidentes e mui excepcionalmente accidentes mortaes. Só conhecemos dois casos de morte, bem constatados, que foram referidos pelo dr. O. Wucherer, em artigo publicado na Gazeta Medica da Bahia, de 1867.”

5. Há citação de nomes ao longo do texto, com bibliografia contendo os nomes citados

e outros não citados no texto.

Exemplo

Trabalho: 1911-B Título: A Defesa contra o Ophidismo Autor: BRAZIL, Vital Publicação: Livro Arthus não é citado no texto, mas há um artigo dele na bibliografia. Arthus - Etudes sur la Serotherapie Antivenimeuse - La Presse Medicale n. 59 - 23 Juilet 1910 pag. 561 No corpo do texto Calmette é citado apenas uma vez. Na bibliografia há 14 artigos de Calmette e mais dois com co-autoria de Massol.

89

6. Citação de nomes ao longo do texto, com referências e bibliografia correspondente.

Exemplo:

Trabalho: 1933 Título: Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafilático Autor: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital Publicação: Periódico - Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 411-461. “Calmette (3), tendo compulsado grande número de observações de envenenamento, por Colubridae no homem, traça, com mão de mestre, o seguinte quadro, muito instrutivo para o estudo que fazemos.” BIBLIOGRAPHIA (3) CALMETTE, A. (1907): “Les venins, les animaux venimeux et la serotheraphie antivenimeuse”. – Masson & Cie. Paris.

Segundo Meadows (1999), a lista de referências no final do artigo sofreu mudanças

com o tempo. Originalmente, as referências a trabalhos alheios eram feitas no texto

principal, em geral de forma bibliograficamente desestruturada. Posteriormente, as

referências migraram para notas de rodapé e depois para o final dos artigos.

Ao analisar a obra de Vital Brazil, foi possível observar essa evolução, em especial

com relação ao aparecimento da bibliografia ao final do texto, que só ocorre em 1911 com

o lançamento de seu primeiro livro.

Os Quadros 1 e 2 apresentam as seis maneiras de citar utilizadas por Vital Brazil

descritas acima, distribuídas em seus trabalhos, estes separados em dois períodos, 1892 a

1910 (antes da publicação de seu livro) (Quadro 1) e de 1911 a 1941 (Quadro 2).

90

Quadro 1: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período

de 1892 a 1910.

Não há Nomes Referência rodapé Referência texto Bibliografia Referências Bibliográficas

1 1892

2 1898A

3 1898B

4 1898C

5 1898D

6 1899

7 1901A

8 1901B

9 1902A

10 1902B

11 1902C

12 1902D

13 1903A

14 1903B

15 1904A

16 1904B

17 1904C

18 1905A

19 1905B

20 1905C

21 1906A

22 1906B

23 1907A

24 1907B

25 1907C

26 1907D

27 1907E

28 1907F

29 1909A

30 1909B

31 1909C

32 1910

91

Quadro 2: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período de 1911 a 1941.

Não há Nomes Referência rodapé Referência texto Bibliografia Referências Bibliográficas

33 1911A

34 1911B

35 1911C

36 1914

37 1915

38 1918A

39 1918B

40 1918C

41 1924

42 1925A

43 1925B

44 1925C

45 1925D

46 1925E

47 1925F

48 1925G

49 1926A

50 1926B

51 1926C

52 1926D

53 1927A

54 1927B

55 1927C

56 1928A

57 1928B

58 1930

59 1933

60 1934

61 1935

62 1938

63 1941

92

9. PRINCIPAIS PESQUISADORES CITADOS POR VITAL BRAZIL

Ao longo de sua produção científica Vital Brazil citou 869 autores, sendo os três

mais citados os mesmos que direcionaram seu trabalho para o campo da imunologia e da

soroterapia, Albert Calmette (28), Césaire Phisalix (20) e Gabriel Bertrand (13). Esses três

pesquisadores são considerados os descobridores da soroterapia antipeçonhenta, uma vez

que apresentaram seus trabalhos, simultaneamente, em uma mesma sessão da Sociedade de

Biologia, ocorrida em 10 de fevereiro de 1894 (BOCHNER, 2009).

Dos 28 trabalhos em que Albert Calmette é citado, a questão da especificidade dos

soros está presente em 11, alguns republicados em anos diferentes, contudo, sua primeira

publicação ocorreu no período de 1902 a 1914.

9.1. APLICAÇÃO DA LEI DE BRADFORD

A seguir será aplicada a Lei de Bradford com o objetivo de separar o restante dos

principais pesquisadores citados por Vital Brazil.

A Tabela 8 abaixo apresenta o quantitativo de citações de pesquisadores realizadas

por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950. Essa tabela foi construída de acordo

com a Lei de Bradford, onde os pesquisadores foram arranjados em ordem decrescente do

seu número de citações.

A coluna Pesquisador (P) indica o número de pesquisadores.

A coluna No citações (C) indica o número de citações que o pesquisador recebeu.

A coluna P x C é o resultado da coluna P multiplicada pela coluna C, e revela a freqüência

de citações.

A coluna ∑ P indica o somatório dos pesquisadores.

A coluna ∑ P x C indica o somatório das citações.

869 pesquisadores foram citados 1.678 vezes.

1a linha → 1 pesquisador foi citado 28 vezes.

Última linha → 516 pesquisadores foram citados uma única vez.

93

Tabela 8: Quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950.

P C P.C ∑∑∑∑ P ∑∑∑∑ P.C 1 28 28 1 28 1 20 20 2 48 2 13 26 4 74 3 11 33 7 107 3 10 30 10 137 6 9 54 16 191 2 8 16 18 207

10 7 70 28 277 9 6 54 37 331 8 5 40 46 371

36 4 144 81 515 103 3 309 184 824 169 2 338 353 1162 516 1 516 869 1678 869 1678

A Tabela 9 foi construída de acordo com os critérios de aplicação da Lei de

Bradford. Considerou-se a regra de que o número de citações no núcleo (zona 1) não pode

ser menor que z/2, onde z é o número de pesquisadores que foram citados uma única vez (z

= 516 ⇒ z/2 = 258).

Estabeleceu-se margem de 10% para mais e para menos, dos documentos

publicados definidos para o núcleo, como limites para enquadramento de zonas

subseqüentes.

De acordo com Tabela 9, referente a Zona de Divisão Máxima de Citações (C) dos

Pesquisadores (P), encontramos 6 zonas, sendo que cada uma concentra em média 16,7%

do total das citações.

Por outro lado, o número de pesquisadores no núcleo (zona 1) e nas zonas

subseqüentes (zonas 2, 3, 4, 5 e 6) obedece a uma distribuição crescente. As três primeiras

zonas concentram praticamente a metade das citações (49,9%) e 11% dos pesquisadores, o

que significa que a outra metade das citações (50,1%) foi realizada por 89% dos

pesquisadores. As duas últimas zonas, zonas 5 e 6, apresentam praticamente o mesmo

comportamento frente aos percentuais de pesquisadores e citações apresentadas. Nessas

duas zonas há grande concentração percentual de pesquisadores, 29,7% para a zona 5 e

32,2% para a zona 6, sendo que participam cada uma com os mesmos 16,7% do total de

citações das demais zonas.

94

Tabela 9: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950.

Z C ∑∑∑∑ C %C ∑∑∑∑%C P ∑∑∑∑ P %P ∑∑∑∑%P mB 1 277 277 16,5 16,5 28 28 3,2 3,2 - 2 280 5570 16,7 33,2 67 95 7,7 10,9 2,39 3 281 8380 16,7 49,9 96 191 11,0 22,0 1,43 4 280 1118 16,7 66,6 140 331 16,1 38,1 1,46 5 280 1398 16,7 83,3 258 589 29,7 67,8 1,84 6 280 1678 16,7 100,0 280 869 32,2 100,0 1,09 1678 869 8,21

Média do Multiplicador de Bradford = (∑ mB) / número de zonas = 8,21 / 6 = 1,4

A Figura 8 apresenta a curva passando pelos pontos (∑ P, ∑ P x C), sendo que o ∑ P é

representado em escala logarítmica.

Figura 8: Curva de Bradford, ∑ Pesquisador na abscissa, em escala logarítmica e ∑ Pesquisador x Citação na ordenada, em escala linear.

A Figura 9 apresenta a curva da Figura 8 dividida em 6 partes.

A curva obtida apresenta o seguinte comportamento: inicialmente tem-se uma curva

côncava para cima que corresponde à concentração, a alta produtividade, denominada de

restrição de Bradford, que está representada pelas zonas 1, 2 e 3. A seguir uma reta que

corresponde a produtividade média, denominada componente de Zipf, representada pelas

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

1 10 100 1000log10

95

zonas 4, 5 e 6. Não foi observado uma curva côncava para baixo a partir dessa reta, que

corresponde a baixa produtividade, área de dispersão, denominada queda de Groos.

Figura 9: Curva de Bradford com divisão em 6 zonas.

De acordo com a Lei de Bradford, selecionamos os 28 pesquisadores pertencentes à

Zona 1 e os classificamos como os mais citados por Vital Brazil.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

1 10 100 1000

Z1Z2

Z3

Z4

Z5

Z6

log10

96

9.2. APLICAÇÃO DA LEI DO ELITISMO

Ainda com o objetivo de selecionar os pesquisadores mais citados por Vital Brazil,

iremos aplicar a Lei do Elitismo para comparar o resultado com o já obtido pela Lei de

Bradford.

Segundo essa lei, toda população de tamanho N tem uma elite efetiva de tamanho

(N)1/2.

Considerando o número de pesquisadores citados por Vital Brazil, N = 869, isso

implica em uma elite de 8691/2, que é um número entre 29 e 30.

Como o 29o e o 30o pesquisador tem o mesmo número de citações (6) de outros sete que

ocupam as posições 31a a 37a, elegeu-se como a elite de pesquisadores os 28 com o maior

número de citações.

Este resultado é o mesmo apontado pela aplicação da Lei de Bradford.

9.3. DESCRIÇÃO DOS PESQUISADORES

A Tabela 10 fornece o nome desses 28 pesquisadores, seus anos de nascimento e

morte, nacionalidade, formação, país onde trabalhavam e Instituição e o número de

citações.

97

Tabela 10: Nome dos 28 pesquisadores mais citados por Vital Brazil, seus anos de nascimento e morte, nacionalidade, formação, país e Instituição onde trabalhavam e o número de citações. Nome Ano de

nascimento e morte

País de origem

Formação País onde trabalhava

Instituição No citações

Léon Charles Albert Calmette

1863-1933

França Médico França Instituto Pasteur de Saigon / Paris / Lille

28

Césaire-Auguste Phisalix

1852-1906

França Médico França Museu Nacional de História Natural de Paris

20

Gabriel Bertrand

1867-1962 França Biólogo e Químico

França Museu Nacional de História Natural de Paris/ Instituto Pasteur de Paris

13

João Baptista de Lacerda

1846-1915 Brasil Médico Brasil Museu Nacional de História Natural do Rio de Janeiro

13

Henry Sewall

1855-1936

Estados Unidos

Médico Estados Unidos

Universidade de Michigan/Universidade de Denver

9

J. E. Sewell

2

Jean Albert Vellard

1901-1996 França Médico Brasil Instituto Butantan / Instituto Vital Brazil

11

Otto Edward Heinrich Wucherer

1820-1873 Portugal Médico Brasil Não estava vinculado a nenhuma Instituição, no entanto é considerado co-fundador da chamada Escola Tropicalista Bahiana.

11

Nicolas Maurice Arthus

1862-1945 França Médico França Suíça

Instituto Pasteur de Lille/ Universidade de Lausanne

10

98

Nome Ano de

nascimento e morte

País de origem

Formação País onde trabalhava

Instituição No citações

Maurice Kaufmann

1856-1924 França Veterinário França Escola Veterinária de Alfort

10

Dorival de Camargo Penteado

1873-1942 Brasil Médico Brasil Instituto Butantan / Instituto Vital Brazil

10

George Albert Boulenger

1858-1937 Bélgica Ciências Naturais

Inglaterra Museu Britânico 9

Edwin Stanton Faust

1870-1928 E.U.A. Médico e Filósofo

França/Alemanha/ Suíça/E.U.A.

Universidade de Basel

9

Joseph Fayer

1824-1907 Inglaterra Médico Índia Serviço Médico da Índia

9

George Lamb

1869-1911 Inglaterra Médico Índia Serviço Médico da Índia Instituto Pasteur da Índia

9

Charles James Martin

1866-1955 Inglaterra Médico Inglaterra Instituto Lister de Medicina Preventiva

9

Hideyo Noguchi

1876-1928 Japão Médico Estados Unidos Universidade da Pensilvânia / Instituto Rockefeller para Pesquisas Médicas de New York

9

Felice Gaspare Ferdinando Fontana

1730-1805 Itália Médico, Físico, Teólogo e Natualista

Itália Museu de Física e História Natural de Firenze

8

Adolpho Lutz

1855-1940 Brasil Médico Brasil Instituto Bacteriológico de São Paulo / Instituto Oswaldo Cruz

8

Camille Delezenne

1868-1932 França Médico e Biólogo

França Instituto Pasteur de Paris

7

99

Nome Ano de nascimento e morte

País de origem

Formação País onde trabalhava

Instituição No citações

Thomas Richard Fraser

1841-1920 Índia Médico Escócia Universidade de Edimburgo

7

Rudolph Kraus

1868-1932 República Checa

Médico Áustria Argentina Brasil

Instituto Soroterápico de Viena/ Instituto Bacteriológico de Buenos Aires/ Instituto Butantan

7

Léon Massol

1875-1915 França Engenheiro Agrônomo

França Instituto Pasteur de Lille

7

Silas Weir Mitchell

1829-1914 Estados Unidos

Médico Estados Unidos Universidade da Pensilvânia

7

Marie Phisalix

1861-1946 França Médica França Museu de História Natural de Paris

7

Edward Tyson Reichert

1855-1931 Estados Unidos

Médico Estados Unidos Universidade da Pensilvânia

7

Leonard Rogers

1868-1962 Inglaterra Médico Índia Serviço Médico da Índia

7

Hans Sachs

1877-1945 Polônia Médico Alemanha Universidade de Frankfurt/ Instituto de Câncer em Heidelberg

7

Alfredo Sordelli

1891-1967 Argentina Químico e Biólogo

Argentina Instituto Bacteriológico de Buenos Aires

4

Ferdinando Sordelli

1837-1916 Itália Ilustrador e Naturalista

Itália Museu de História Natural de Milão

3

100

Foram identificados os seguintes 20 temas relacionados aos pesquisadores mais

citados:

1. Tratamentos anteriores à soroterapia

2. Imunização

3. Método para atenuação do veneno

4. Soroterapia

5. Especificidade dos soros

6. Anafilaxia

7. Sintomatologia

8. Coagulação

9. Hemólise

10. Ação dos lipóides

11. Ação dos venenos

12. Estudo químico dos venenos

13. Uso terapêutico do veneno

14. Glândulas de serpentes áglifas

15. Veneno de sapo

16. Veneno de escorpião

17. Veneno de aranha

18. Sistemática

19. Imunidade natural

20. Colaboradores

O Quadro 3 apresenta a distribuição dos 20 temas para cada um dos pesquisadores.

A seguir serão apresentadas fotos de cada um desses 28 pesquisadores, com os

temas de interlocução com Vital Brazil.

No Anexo 3 encontram-se quadros-resumo contendo todas as citações a cada um

desses pesquisadores discriminadas por trabalho.

101

Quadro 3: Distribuição cruzada de temas por pesquisador e de pesquisador por tema.

Trat.ant. Imun. Aten Sorot. Espec. Anaf. Sintom. Coag. Hem. Lipói Ação Quím Uso Ter Áglifa Sapo Escorp Aranha Sist. Imun Colab.

Léon Charles Albert Calmette 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Césaire-Auguste Phisalix 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Gabriel Bertrand 1 1 1 1 1

João Baptista de Lacerda 1 1 1 1

Jean Albert Vellard 1 1 1 1 1 1

Otto Edward Heinrich Wucherer 1 1

Nicolas Maurice Arthus 1 1 1 1

Maurice Kaufmann 1 1

Dorival de Camargo Penteado 1 1 1

Henry Sewall 1

George Albert Boulenger 1 1

Edwin Stanton Faust 1 1 1 1

Joseph Fayer 1 1 1

George Lamb 1 1 1 1

Charles James Martin 1 1 1 1 1 1

Hideyo Noguchi 1 1 1 1 1 1

Felice Fontana 1 1 1

Adolpho Lutz 1 1 1

Camille Delezenne 1 1 1 1

Thomas Richard Fraser 1 1

Rudolph Kraus 1 1 1 1

Léon Massol 1 1 1

Silas Weir Mitchell 1 1

Marie Phisalix 1 1 1 1

Edward Tyson Reichert 1 1 1 1

Leonard Rogers 1 1 1 1 1

Hans Sachs 1 1 1

Ferdinando Sordelli 1

Alfredo Sordelli 1 1 1 1

Somatório 7 5 2 3 8 2 3 16 5 6 9 7 3 10 6 1 7 7 4 8

102

9.3.1. Léon Charles Albert CALMETTE (1863-1933)

Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 2. Imunização 3. Atenuação do veneno 4. Soroterapia 5. Especificidade 7. Sintomatologia 8. Coagulação 9. Hemólise 10. Ação dos Lipóides 11. Ação dos venenos 13. Uso de veneno em terapêutica

103

14. Glândulas de serpentes áglifas 16. Veneno de escorpião 17. Veneno de aranha 19. Imunidade natural 20. Colaborador Referências: BERNARD, N. La vie et l’oeuvre d’Albert Calmette. 1863-1933. Paris, Albin Michel, 1961. CHUNG, K-T; BIGGERS, C. Albert Léon Charles Calmette (1863-1933) and the antituberculous BCG vaccination. Perspectives in Biology and Medicine, v. 44, n. 3, p. 379-389, 2001. HAWGOOD, B. J. Doctor Albert Calmette 1863-1933: founder of antivenomous serotherapy and of antituberculous BCG vaccination. Toxicon, v. 37, p. 1241-1258, 1999.

104

9.3.2. Césaire Auguste PHISALIX (1852-1906)

Temas: 2. Imunização 3. Atenuação do veneno 4. Soroterapia 8. Coagulação 12. Estudo químico dos venenos 13. Uso de veneno em terapêutica 14. Glândulas de serpentes áglifas 15. Veneno de sapo 17. Veneno de aranha Referências: BOCHNER R, GOYFFON M. L’oeuvre scientifique de Césaire Phisalix (1852-1906), découvreur du sérum antivenimeux. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 123, p. 15-46, 3e trimestre 2007. CUPILLARD C, VIDELIER P-Y (Org.). Césaire et Marie Phisalix, deux savants aux pays de Courbet. De Mouthier-Haute-Pierre au Muséum national d’histoire naturelle. Ornans: commune de Mouthier-Haute-Pierre, 2006. CUPILLARD C. Auguste Césaire Phisalix (1852-1906): un savant un pays de Courbet. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 123, p. 9-13, 3e trimestre 2007.

105

DESGREZ, A. Césaire Phisalix. Archives Parasitologie, v. 14, p. 54-153, 1910. GOYFFON M. Avant-Propos. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 123, p. 5-7, 3e trimestre 2007a. GOYFFON M. Notes biographiques. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 5-7, 4e trimestre 2007b.

106

9.3.3. Gabriel BERTRAND (1867-1962)

Temas: 2. Imunização 4. Soroterapia 14. Glândulas de serpentes áglifas 15. Veneno de sapo 17. Veneno de aranha Referências: RAOUL, S. Notice nécrologique. Gabriel Bertrand. Bulletin de la Société de Chimie Biologique, Paris, v. 44, n. 12, p. 1051-1056, 1962

107

9.3.4. João Baptista de LACERDA (1846-1915)

Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 8. Coagulação 15. Veneno de sapo 18. Sistemática Referências: VERGARA, M. R. João Batista de Lacerda e o método experimental: o caso do contra veneno das cobras no Brasil Imperial. In: Instituto Vital Brazil (Org.). A Defesa contra o Ophidismo: 100 anos depois: comentários. Niterói: Instituto Vital Brazil, p. 59-63, 2011.

108

9.3.5. Henry Sewall (1855-1936)

Temas: 2. Imunização Referências: RUSSELL, F. E. Snake venom immunology: historical and practical considerations. Journal of Toxicology - Toxin Reviews, v. 7, n. 1, p. 1-82, 1988. WEBB, G. Memorial. Henry Sewall, M. D. Transactions of the American Clinical and Climatological Association, v. 52, p. xlviii-l, 1936.

109

9.3.6. Jean Albert Vellard (1901-1996) Temas: 8. Coagulação 10. Ação dos lipóides 12. Estudo químico dos venenos 14. Glândulas de serpentes áglifas 18. Sistemática 20. Colaborador Referências: DOLLFUS, O. Jehan Albert Vellard. Bull. Inst. fr. études andines, v. 25, n. 2, p. 165-167, 1996.

110

9.3.7. Otto Edward Heinrich Wucherer (1820-1873)

Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 18. Sistemática Referências: LIRA-DA-SILVA, R. M. Otto Wucherer e Vital Brazil: o início das pesquisas sobre o ofidismo no país. In: Instituto Vital Brazil (Org.). A Defesa contra o Ophidismo: 100 anos depois: comentários. Niterói: Instituto Vital Brazil, p. 49-56, 2011. BARRETO, M. R. N; ARAS, L. M. B. Salvador, cidade do mundo: da Alemanha para a Bahia. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v. 10, n. 1, p. 151-72, 2003.

111

9.3.8. Nicolas Maurice ARTHUS (1862-1945)

Temas: 5. Especificidade 6. Anafilaxia 8. Coagulação 11. Ação dos venenos Referências: ROJIDO, G. M. Cien años de anafilaxia. Alergol Inmunol Clin, v. 16, p. 364-368, 2001.

112

9.3.9. Maurice KAUFMANN (1856-1924) Le professeur Maurice Kaufmann dans son laboratoire. [1900] Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 2. Imunidade

113

9.3.10. Dorival de Camargo PENTEADO (1873-1942)

Temas: 14. Glândulas de serpentes áglifas 17. Veneno de aranha 20. Colaborador Referências: BRAZIL, V. Dr. Dorival de Camargo Penteado, 15 de novembro de 1873 – 26 de março de 1942. Boletim do Instituto Vital Brazil, n. 24, p. 3, 1942. BRAZIL V. Memória Histórica do Instituto Butantan. São Paulo: Elvino Pocai, 1941, 171p. PENNA, E. Q. A. A.; MAIA, F. M. M. (Orgs). Documentos contam a História do Instituto Vital Brazil 1919 – 2010. Rio de Janeiro: Editora Rio Books, 2011. 240p.

114

9.3.11. George Albert BOULENGER (1858-1937)

Temas: 18. Sistemática 20. Colaborador Referências: WATSON, D. M. S. George Albert Boulenger. 1858-1937. Obituary Notices of Fellows of the Royal Society, v. 3, n. 8, p. 13-17, 1940.

115

ROBYNS, W. G. A. Boulenger 1858-1937 sa vie et sa oeuvre rhodologique. Bulletin du Jardin Botanique de l'État a Bruxelles, v. 15, n. 1, p. 1-24, 1938.

116

9.3.12. Edwin Stanton FAUST (1870-1928)

Temas: 12. Estudo químico dos venenos 14. Glândulas de serpentes áglifas 15. Veneno de sapo 17. Veneno de aranha

117

9.3.13. Joseph FAYER (1824-1907)

Temas: 8. Coagulação 11. Ação dos venenos 14. Glândulas de serpentes áglifas Referências: HAWGOOD, B. J. Sir Joseph Fayer MD FRS (1824-1907) Indian Medical Service: snakebite and mortality in British India. Toxicon, v. 34, n. 2, p. 171-182, 1996.

118

9.3.14. George LAMB (1869-1911) Temas: 5. Especificidade 7. Sintomatologia 8. Coagulação 12. Estudo químico dos venenos Referências: MARTIN, C. J. George Lamb, M. D. (Glasg), I. M. S. Born June 30, 1869 – Died April 13, 1911. The Journal of Pathology and Bacteriology, v. 16, n. 1, p. 119-121, 1911 [Esse artigo foi publicado originalmente no British Medical Journal em 29 de abril de 1911].

119

9.3.15. Charles James MARTIN (1866-1955)

Temas: 5. Especificidade 7. Sintomatologia 8. Coagulação 11. Ação dos venenos 18. Sistemática Referências: COPPING, A. M. Sir Charles James Martin (1866-1955). Journal of Nutrition, v. 101, p. 3-8, 1971.

120

HAWGOOD, B. J. Sir Charles James Martin MB FRS: Australian serpents and Indian plague, one hundred years ago. Toxicon, v. 35, n. 7, p. 999-1010, 1997.

121

9.3.16. Hideyo NOGUCHI (1876-1928)

Temas: 8. Coagulação 9. Hemólise 10. Ação dos lipóides 11. Ação dos venenos 14. Glândulas de serpentes áglifas 20. Colaborador

122

9.3.17. Felice FONTANA (1730-1805)

Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 8. Coagulação 12. Estudo químico dos venenos Referências: HAWGOOD, B. J. Abbé Felice Fontana (1730-1805): founder of modern toxinology. Toxicon, v. 33, n. 5, p. 591-601, 1995.

123

9.3.18. Adolpho LUTZ (1855-1940)

Temas: 15. Veneno de sapo 18. Sistemática 20. Colaborador Referências: BENCHIMOL, J. M., SÁ, M. R., BECKER, J. “Adolpho Lutz e a história da medicina tropical no Brasil, Trabalhos Científicos de Adolpho Lutz, publicados ou inéditos”, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 287-409, 2003.

124

9.3.19. Camille DELEZENNE (1868-1932)

Temas: 8. Coagulação 9. Hemólise 11. Ação dos venenos 13. Uso dos venenos em terapêutica Referências: CALMETTE, A. "C. Delezenne (1868-1932)". La Presse Médicale, n° 58, 20/07/1932, 7 p. DELEZENNE, C. "Titres et travaux scientifiques de C. Delezenne". Paris: Imp. de la Cour d'Appel, 1912, 85 p. DELEZENNE, A. "Camille Delezenne", Pays de Pevele, n. 36, 1994, p. 25-30 (archives Institut Pasteur). HALLION, L. "C. Delezenne (1868-1932)". Annales de Pysiologie, t. VIII, n. 5, p. 786-805, 1932.

125

9.3.20. Thomas Richard FRAZER (1841-1920)

Temas: 1. Tratamentos anteriores à soroterapia 5. Especificidade

126

9.3.21. Rudolph KRAUS (1868-1932)

Temas: 5. Especificidade 6. Anafilaxia 14. Glândulas de serpentes áglifas 20. Colaborador Referências: BRAZIL V. Memória Histórica do Instituto Butantan. São Paulo: Elvino Pocai, 1941, 171p.

127

9.3.22. Léon MASSOL (1875-1915) Não conseguimos nenhuma foto nem mesmo figura desse pesquisador. É interessante salientar que houve dois pesquisadores com o mesmo nome, Léon Massol, e na mesma época no Instituto Pasteur de Lille o que gerou muita confusão na busca pela informação correta. O que diferenciou esses dois e nos deu a certeza de estarmos com a biografia correta é que o outro apresentava como data de falecimento o ano de 1909, ou seja, anterior a uma publicação de Massol que datava de 1914 (MASSOL, Effect des venins sur la coagulation du sérum de cheval par le chauffage. Différenciation des venins des viperidés et des colubridés. C. R. Acad. Sc., 158, 1914, p. 1030). A foto do outro pesquisador foi localizada, mas não será aqui apresentada para evitar confusão. Abaixo transcrevemos a biografia recebida de uma pessoa que trabalha na biblioteca do Instituto Pasteur: "Il est né à Chinon (France) en 1875. Il fut ancien élève de L'institut agronomique de Paris. Il a du avoir son diplôme d'ingénieur puis a du travailler pendant 1 an au laboratoire de chimie agricole du professeur Charles Achille Müntz. Il est entré comme élève libre à l'Institut Pasteur de Lille en 1900, en 1901 obtenu une bourse, puis a suivi le parcours classique de préparateur et de chef de laboratoire de chimie biologique. Mobilisé en 1914, Il est décédé de maladie en tant que Soldat de 69ème régiment d’infanterie de l'armée de terre en Bretagne (à rennes) le 1er avril 1915". Temas: 8. Coagulação 10. Ação dos lipóides 11. Ação dos venenos

128

9.3.23. Silas Weir MITCHELL (1829-1914)

Temas: 8. Coagulação 12. Estudo químico dos venenos Referências: BAILEY, P. Silas Weir Mitchell 1829-1914. Biographical Memoir. Washington D. C.: National Academy of Sciences, 1958, 22p.

129

9.3.24. MARIE PHISALIX (1861-1946)

Temas: 14. Glândulas de serpentes áglifas 15. Veneno de sapo 17. Veneno de aranha 19. Imunidade natural Referências: CUPILLARD C, VIDELIER P-Y (Org.). Césaire et Marie Phisalix, deux savants aux pays de Courbet. De Mouthier-Haute-Pierre au Muséum national d’histoire naturelle. Ornans: commune de Mouthier-Haute-Pierre, 2006. D’HONDT J-L. Marie Phisalix (1861-1946) et la Société zoologique de France. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 25-30, 4e trimestre 2007. GOYFFON M. Avant-Propos. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 123, p. 5-7, 3e trimestre 2007a.

130

GOYFFON M. Notes biographiques. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 5-7, 4e trimestre 2007b. LESCURE J.; THIREAU, M. Marie Phisalix (1861-1946), une grande dame de l’Herpetologie. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 9-24, 4e trimestre 2007.

131

9.3.25. Edward Tyson REICHERT (1855-1931)

Temas: 8. Coagulação 9. Hemólise 10. Ação dos lipóides 12. Estudo químico dos venenos

132

9.3.26. Leonard ROGERS (1868-1962)

Temas: 1. Tratamentos anteriores a soroterapia 5. Especificidade 8. Coagulação 11. Ação dos venenos 19. Imunidade natural

133

9.3.27. Hans SACHS (1877-1945)

Temas: 9. Hemólise 10. Ação dos lipóides 17. Veneno de aranha

134

9.3.28.1. Alfredo SORDELLI (1891-1967)

Temas: 5. Especificidade 8. Coagulação 11. Ação dos venenos 20. Colaborador Referências STOPPANI, A. O. M.; MÉNDEZ, B. S.; SORDELLI, D. O. Remembering a microbiologist: Alfredo Sordelli (1891–1967). Int Microbiol, v. 4, p. 237–238, 2001.

135

9.3.28.2. Ferdinando SORDELLI (1837-1916)

Temas: 18. Sistemática

136

9.4. ANÁLISE DA “NÃO CITAÇÃO”

Ao analisar a obra de Vital Brazil para verificar em que trabalhos os 28

pesquisadores mais citados não estão contemplados, verificou-se que dos 63 trabalhos, em

19 eles não apareceram.

Desses 19 trabalhos, 6 não apresentaram nenhuma citação e portanto, independente

do tema tratado, fica explicado a ausência de referências a esses pesquisadores.

Em 8 trabalhos, apesar dos temas tratados serem compatíveis com a principal linha

de pesquisa de Vital Brazil, com exceção de dois que se ocuparam da difteria e da febre

amarela, todos apresentaram apenas uma citação, o que pode explicar o fato desses

pesquisadores não terem sido contemplados:

1898-C – BRAZIL, Vital. (1898), “Alguns casos de diphteria tratados pelo serum anti-

diphtherico”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 51-56. (TOLEDO, Bonilha de)

1898-D – BRAZIL, Vital. (1898), “A serumtherapia na febre amarela”. Revista Medica de

São Paulo, I, 8, p. 127-131. (SANARELLI)

1904-C – BRAZIL, Vital. (1904), “Sobre um novo tratamento organo-therapico do

ophidismo do Dr. Ernst von Bassewitz”. Revista Medica de São Paulo, VII, 2, p. 25-26.

(BASSEWITZ, Ernest Von)

1905-B – BRAZIL, Vital. (1905), “A propósito de uma observação do Dr. Z. de Alvarenga

sobre o emprego do sôro anti-ophidico”. Revista Medica de São Paulo, VIII, p. 150-152.

(ALVAREENGA, Z)

1906-B – BRAZIL, Vital. (1906), “Tratamento de mordeduras de cobras pelos seruns

especificos preparados pelo Instituto Serumtherapico do Estado”. Revista Medica de São

Paulo, IX, p. 408-412. (GODINHO, Victor)

1907-E – BRAZIL, Vital. (1907), “Do anhydrido carbonico como meio conservador dos

seruns e das toxinas”. Revista Medica de São Paulo, X, p. 471-473. (ROUX)

1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das

aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico,

XXXIX, 1, p. 47-51. (MELLO LEITÃO)

1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por

via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”.

Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563. (BESREDKA)

137

Um trabalho apresentou duas citações:

1907-F – BRAZIL, Vital. (1918), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Collectanea de

Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official,

p. 58-62. (ELMASSIAN e JAGUARIBE, Domingos).

Um trabalho apresentou seis citações:

1924 – BRAZIL, Vital. (1924), “Notas sobre a biologia do "Conepatus chilensis".

Contribuição ao estudo do seu apparelho defensivo”. Archivos do Instituto Vital Brazil, II,

2, p. 57-67, apresentou seis citações (GOELDI, Emílio; HENSEL; IGLEZIAS,

Francisco; IHERING, Herman Von; MARTIUS e NELSON, Edward W.).

Um trabalho apresentou 11 citações:

1918-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Das pseudo-globulinas específicas dos soros (anti-

toxinas). Seu preparo e seu emprego em therapeutica”. Collectanea de Trabalhos (1901-

1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 323-366

apresentou 11 citações (ARONSON; BANZHAF; BÖER; BRIEGER; BRODI;

DIEUDOME; EHRLICH; GIBSON; HEINEMANN; HOMER, Annie e SMIRNOW).

Um trabalho apresentou 37 citações e se referia a um tema alheio ao ofidismo e ao

estudo de venenos:

1926-D – 1926-D – BRAZIL, Vital. (1926), “A defeza contra a mosca”. Memórias do

Instituto de Butantan, III, p. 189-203.

A tese de Vital Brazil, que trata das funções do baço, tema diferente da totalidade de

sua obra dedicada aos animais peçonhentos, apresentou 76 citações:

1892 – BRAZIL, Vital. (1892), Funções do baço. These apresentada à Faculdade de

Medicina do Rio de Janeiro, datilo. 82p.

A Figura 10 apresenta a obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais

pesquisadores.

É interessante observar que os trabalhos que apresentam grande número de citações

e não se referiram aos principais pesquisadores, tem seus temas alheios à principal linha de

pesquisa adotada por Vital Brazil.

138

31

31

31

31 40

31 39

31

30 31

29 30

29 32

28 29 30 26

20 27 29 30 25

8 12 20 26 29 30 24

8 14 16 20 25 30 35

3 8 16 24 30 34 9

6 6 7 9 12 15 18 23 26 30 33 36 37 8

1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919*

63

60

59

48 56

47 55 55

51 55 54

45 51 55 47

44 50 54 59

43 49 53 57 59 60 44

48 51 56 58 59 60 61 62 63 43

1919* 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 Figura 10: A obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais pesquisadores.

LEGENDA - Co-autores

VELLARD, JeanBRAGA, AmericoBRAZIL FILHO, VitalPESTANA, Bruno RangelROCHA, Franco da

139

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 1

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ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil. Ano Acontecimento 1891 Formou-se médico em dezembro de 1891.

Tese defendida e aprovada em 09/01/1892. Diplomado foi para São Paulo exercer a clínica em companhia dos saudosos colegas Arthur Mendonça e Diogo de Faria.

1892

Casamento em 15/10/1892 com sua prima de terceiro grau, Maria da Conceição Philipina de Magalhães, com quem teve 12 filhos, dos quais 9 chegaram a idade adulta, seis homens e três mulheres. Nomeado Inspetor Sanitário. Contrai febre amarela pela segunda vez.

1893

Nasce seu primeiro filho em 15/05/1893, Mário, que vive apenas 5 horas. 1894 Nasce sua filha Vitalina Brazil em 01/05/1894.

Já casado e com uma filha (Vitalina) vai clinicar em Botucatu, cidade terminal da Estrada de Ferro Sorocabana. Encontra seu velho mestre, o Ver. J. de Carvalho Braga, que fala das virtudes da planta Pulméria no tratamento das mordeduras de cobras. Sente-se novamente atraído pelo ofidismo e começa a estudar várias plantas às quais o povo atribuía qualidades curativas.

1895

Vital verifica bem depressa a ineficácia das plantas e de outros “remédios” empregados pelo povo. Lê um trabalho de Calmette de sobre o soro contra o veneno das serpentes da Índia, por ele preparado através do processo de imunização de animais e produção da antitoxina, soro que aquele ilustre cientista francês acreditava eficaz contra toda e qualquer espécie de cobra venenosa.

1896

Nasce sua filha Alvarina Brazil em 31/5/1896. Nomeado em 14/6/1897 assistente do Instituto Bacteriológico, sob a direção de Adolpho Lutz, tendo como ajudantes o Dr. Arthur Mendonça e o Dr. Bonilha de Toledo. Consegue conferir imunidade contra doses formidáveis de veneno de jararaca e de cascavel a cães e cabritos.

1897

Nasce seu filho Mário Brazil em 25/7/1897. Experimenta pela primeira vez o soro de Calmette Dúvida quanto às conclusões: soro de preparo não muito recente. Verifica uma relação de especificidade entre cada soro e o veneno que servia para o preparo do animal fornecedor do soro com o uso dos venenos botrópico e crotálico. É criada a Revista Médica de São Paulo, periódico no qual publica a maioria de seus trabalhos.

1898

Nasce sua filha Olga em 06/7/1898.

154

ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação) Ano Acontecimento

Falece sua filha Olga em 17/01/1899. Em julho de 1899 Adolpho Lutz solicita em ofício autorização para comprar cobras como material de estudo. Declarava ser necessária a criação de um instituto soroterápico, onde Vital Brazil pudesse prosseguir com proveito, nos seus estudos de soroterapia. Nasce seu filho Vital Brazil de São Paulo em 17/8/1899. É designado em 09/10/1899 para trabalhar na epidemia de peste bubônica que existia em Santos. Dessa forma, foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre ofidismo. Oswaldo Cruz chega do Rio de Janeiro a Santos em 23/10/1899 para estudar a peste bubônica. Vitor Godinho chega de São Paulo a Santos em 24/10/1899 e assume a direção do Hospital de Isolamento. Vital Brazil contrai peste bubônica em 28/10/1899, sendo tratado por Vitor Godinho e Oswaldo Cruz, que conhece nessa ocasião. Viltal Brazil se restabelece e retorna ao Laboratório em 02/11/1899. Em 08/11/1899 é adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo a Fazenda Butantan, para criar um serviço de produção de soro antipestoso.

1899

Em 24/12/1899 é nomeado encarregado da organização do Instituto Butantan, uma vez que era assistente do Instituto Bacteriológico, do qual o Instituto Butantan era nessa época uma dependência. Falece seu filho Vital Brazil de São Paulo em 17/03/1900. 1900 Em instalações improvisadas e precárias deu início a imunização dos cavalos com culturas de Pasteurella pestis e também, as pesquisas sobre imunidade antiofídica. Em 23/02/1901 o serviço na Fazenda Butantan é desmembrado do Instituto Bacteriológico pelo decreto 878-A e Vital Brazil é nomeado seu diretor. Em maio de 1901 foram repetidas as experiências com o soro de Calmette. Em 11/6/1901 eram entregues as primeiras ampolas de soro antipestoso. Em 14/8/1901 deu-se a conclusão da fabricação de soros antiofídicos.

1901

Em 01/12/1901 Vital Brazil pronuncia, na Escola de Farmácia de São Paulo, conferência sobre os envenenamentos crotálico e botrópico, diferenciando-os distintamente.

1902 Nomeado em 13/02/1902 como ajudante o Dr. Dorival de Camargo Penteado. 1903 Consagração no V Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, realizado no

Rio de Janeiro em 28/6/1903. Embarca com a família para a Europa em 02/5/1904. Nasce seu filho Vital Brazil Filho na cidade de Paris, França em 21/08/1904.

1904

Vital Brazil reside com a família em Paris esse ano a fim de freqüentar curso no Instituto Pasteur.

155

ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação) Ano Acontecimento

Em 09/5/1905 Vital Brazil regressa da Europa, onde realizou estudos e apresentou trabalhos.

1905

No VI Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, em São Paulo, Vital Brazil apresentou o primeiro trabalho nacional sobre escorpiões. Descobre o mal de cadeiras que ataca muares. 1906 Nasce seu filho Ary Brazil em 14/06/1906. Nomeação de Bruno Rangel Pestana como ajudante em 05/4/1907. 1907 Nasce seu filho Ruy Vital Brazil no Instituto Butantan, onde Vital Brazil, seu diretor, residia com a família, em 11/11/1907.

1908 Adolpho Lutz deixa a direção do Instituto Bacteriológico e se transfere para o Instituto de Manguinhos.

1909 Nasce seu filho, Álvaro Vital Brazil, em São Paulo, no Instituto Butantan, em 01/02/1909. Em novembro de 1910 foi iniciada a construção do novo edifício do Instituto sob a direção do engenheiro sanitarista Dr. Mauro Alvaro. Descobre as características ofiófagas da serpente denominada Muçurana. Consegue verba para a construção do novo edifício do Instituto Butantan.

1910

Nasce sua filha Lygia Vital Brazil em 30/5/1910. 1911 O Instituto Butantan comparece a Exposição Internacional de Higiene em

Dresden, Alemanha, sendo representado pelo ajudante Bruno Rangel Pestana. Criada mais um lugar de ajudante e nomeado o Dr. João Florencio Gomes. Admitido em setembro de 1912 o jovem desenhista Augusto Esteves. Especializou-se na ilustração de trabalhos científicos, colaborando em todos os trabalhos desenvolvidos pelo Instituto.

1912

Nascimento de Oswaldo Vital Brazil em São Paulo, no Instituto Butantan em 1912. João Florêncio Gomes descobre uma nova cobra venenosa. Morre a esposa de Vital Brazil. Morre a mãe de Vital Brazil.

1913

Criação dos Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, revista médica mensal, fundada em 1913, sob a direção dos professores Arnaldo Vieira de Carvalho, Diogo de Faria e Vital Brazil. Inauguração oficial do novo edifício do Instituto Soroterápico do Butantan em 04/05/1914. Viaja para a Europa (Berlim).

1914

Início da 1a Guerra Mundial em 28/7/1914. 1915 Participa do Congresso Científico Pan-Americano, em Washington, a convite do

Carnigie Endowement for peace, transmitido pelo Embaixador Americano, em 27/12/1915.

156

ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação) Ano Acontecimento

Vital Brazil aplica seu soro no tratador das cobras do Zoo do Bronx, que havia sido picado. O tratamento é um sucesso. Rende três notas no New York Times 28/01/1916, 29/01/1916, 07/02/1916. Episódio é noticiado no Jornal do Comércio em 19/03/1916.

1916

Admitido no Instituto Butantan o Dr. Octávio Veiga, irmão do então Presidente do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Raul Veiga. Devido à aproximação do cientista com o governo do Estado do Rio, foi o mentor e responsável pela vinda do Instituto para Niterói. Em 12/8/1917 oferece ao Instituto Butantan a patente para o preparo de soros antipeçonhentos. Emílio Ribas deixa a direção do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.

1917

Admitido como servente José Marques, filho de imigrantes espanhóis. Em princípio de 1918 é admitido no Instituto Butantan o Dr. Arlindo de Assis. 1918 Conclusão em 01/11/1918 do curso, criado por Vital Brazil, de Higiene Pública Elementar, sendo a primeira turma constituída de diretores de escolas normais e grupos escolares. Fim da 1a Guerra Mundial em 11/11/1918. 1918 Criação por Vital Brazil da revista Memórias do Instituto Butantan. Aposenta-se e deixa o Instituto Butantan em 09/7/1919. Cria o Instituto Vital Brazil em casa residencial, construção do século passado, com fachadas para as ruas Gavião Peixoto e Mariz e Barros no bairro de Icaraí em Niterói Rio de Janeiro em 14/7/1919.

1919

Falece o Dr. João Florêncio Gomes Augusto Esteves casa-se com a segunda filha de Vital Brazil, Alvarina. 1920 Vital Brazil casa-se novamente com Dinah Carneiro Vianna, com quem teve mais nove filhos, seis homens e três mulheres.

1921 Nasce sua filha, Acácia Brazil, em Niterói em 24/05/1921. Nasce sua filha, Ísis Brazil, em Niterói em 17/6/1922. 1922 Professor Rudolf Krauss, notável cientista que dirigia o Instituto de Soroterápico de Viena, é convidado para dirigir o Instituto Butantan, o qual vinha da Argentina, onde deixara organizado o Instituto Bacteriológico de Buenos Aires. Nasce sua filha, Eliah Brazil, em Niterói em 19/6/1923. Transferência da sede do Instituto Vital Brazil para área de 350.000 m2, situada no bairro de Santa Rosa, área cedida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e onde existira uma olaria. Jean Vellard, francês nascido na Algéria, estudou medicina na França. Uma vez formado, com o objetivo de estudar as aranhas do Brasil, ao chegar ao Rio de Janeiro é encaminhado pela embaixada francesa ao Instituto Vital Brazil.

1923

Criação da revista científica "Archivos do Instituto Vital Brazil" por Vital Brazil (1923/1927)

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ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação) Ano Acontecimento

Volta de Vital Brazil ao Instituto Butantan como diretor contratado em 03/09/1924. Nasce seu filho, Enos Brazil, em São Paulo, no Butantan, em 22/12/1924.

1924

Jean Vellard acompanha Vital Brazil e ingressa no Instituto Butantan como assistente.

1925 A convite de Vital Brazil, o assistente Eduardo Vaz deixa o Instituto Vital Brazil para ingressar no Instituto Butantan.

1926 Nasce seu filho, Horus Vital Brazil, em São Paulo, no Butantan em 7/5/1926. Vital Brazil deixa o Instituto Butantan definitivamente em 01/7/1927. Jean Vellard acompanha Vital Brazil, voltando a integrar o corpo de assistentes do Instituto Vital Brazil. Nasce seu filho, Ícaro Vital Brazil, em Niterói em 28/9/1927. Eduardo Vaz se demite do cargo que ocupava no Instituto Butantan e funda com os irmãos Pereira e outros, o Instituto Pinheiros. Miguelote Vianna, por ter incompatibilizado com Arlindo de Assis, deixa o Instituto Vital Brazil e funda, em Niterói, o Intituto Bios.

1927

Criação da revista científica "Boletim do Instituto Vital Brazil" (1927/1945) Nasce seu filho, Eglon Brazil, em Niterói em 03/11/1928. 1928 Jornal publica homenagem a Vital Brazil em 24/11/1928.

1929 Jean Vellard deixa o Instituto Vital Brazil. 1930 Dr. Assis propõe a Vital Brazil algumas modificações administrativas e a

interrupção de alguns produtos. Não tendo sido atendido, retirou-se do Instituto Vital Brazil, mantendo laboratório de análises clínicas no Rio de Janeiro e dedicando-se na Fundação Ataúlfo de Paiva, à produção e estudos da vacina B.C.G. Segundo Oswaldo Vital Brazil, com a saída de Arlindo de Assis em 1930, encerrou-se a primeira fase do Instituto Vital Brazil. Vital Brazil Filho substitui Arlindo de Assis em suas funções no Instituto Vital Brazil

1931

Nasce seu filho, Lael Brazil, em Niterói em 13/02/1931. 1932 A seção de Química é implantada 1933 Foram retomadas as pesquisas por Vital Brazil e Vital Brazil Filho com estudo

sobre envenenamento produzido por cobra coral. Augusto Esteves, genro de Vital Brazil, deixa de trabalhar no Instituto Vital Brazil. Américo Braga, veterinário e patologista, ingressa no Instituto Vital Brazil. Ele implantou no Instituto a importante Seção de Medicina Veterinária, mais tarde Divisão de Medicina Veterinária. Foi também o fundador da Escola Fluminense de Medicina Veterinária, com sede em terreno cedido pelo Instituto.

1934

Criação da revista científica "Biologia Médica" (1934/1939) 1935 Nascimento de seu último filho, Osíris Brazil, em 26/04/1935. 1936 Falecimento de Vital Brazil Filho em setembro de 1936.

158

ANEXO 2 Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação) Ano Acontecimento 1937 Ortiz Patto assume a chefia da Seção de Bacteriologia em 01/01/1937. 1938 Inicia a construção das novas instalações do Instituto Vital Brazil. 1939 Início da 2a Guerra Mundial. A Alemanha nazista invade a Polônia em

01/9/1939. 1940 Participa como Delegado do Brasil no 8º Congresso Científico Americano, em

Washington, DC, EUA, 10 a 18/5/1940. 1941 Publica o Livro “Memória Histórica do Instituto Butantan”. 1942 Vital Brazil reorganiza o Instituto, criando três Divisões: Divisão de Medicina

Humana, Divisão de Medicina Veterinária e Divisão de Química. A primeira foi entregue a chefia de Oscar de Camargo Penteado. A Divisão de Medicina Humana compreendia duas Seções: Seção de Bacteriologia, a cargo de Romero Cunha, e Seção de Soroterapia, chefiada por Oswaldo Vital Brazil. Américo Braga e Ruy Vital Brazil foram incumbidos da chefia da Divisão de Medicina Veterinária e da Divisão de Química, respectivamente.

1943 Inauguração do novo edifício do Instituto Vital Brazil em 11/9/1943. Com essa inauguração encerra-se a segunda fase do Instituto, caracterizada principalmente pela atuação de Vital Brazil Filho, pelo surgimento de duas novas atividades – pesquisas em medicina veterinária, elaboração de produtos veterinários e fabricação de produtos químicos – e pela decisão de Vital Brazil de erigir a nova sede da instituição. Fim da 2a Guerra Mundial. O Japão assina a declaração de capitulação da Segunda Guerra Mundial em 02/9/1945.

1945

Américo Braga demite-se do Instituto Vital Brazil, sendo substituído por Luiz Tavares Macedo veterinário, competente bacteriologista.

1949 Deixa a direção do Instituto Vital Brazil em 19/12/1949.

159

ANEXO 3 Léon Charles Albert CALMETTE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-A 1 Certa resistência de animais vacinados contra a raiva em relação ao veneno de

serpentes Imunização

1901-B 4 Imunização (1) Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Protocolo de Imunização (1) Não utilização de hipoclorito para neutralização do veneno (1)

Imunização Soroterapia

1902-A 9 Imunização (1) Efeito terapêutico da Bile (2) Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1) Referência às serpentes existentes no laboratório e ao veneno utilizado (1) “Serum Calmette” (3)

Imunização Tratamentos anteriores à soroterapia Soroterapia Especificidade

1902-D 14 Efeito terapêutico da Bile (2) Imunização e preparação do soro (1) Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1) “Serum Calmette” (10)

Tratamentos anteriores à soroterapia Imunização Soroterapia Especificidade

1903-B 1 Em 1898 começou a empregar sem resultado o serum de Calmette (1) Especificidade 1904-A 3 Efeito terapêutico da Bile (1)

Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) O serum Calmette também foi experimentado com resultado negativo contra os venenos crotalico e bothropico (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia Imunização Soroterapia Especificidade

1904-B 13 Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1) Efeito terapêutico da Bile (1) Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1) “Serum Calmette” (10)

Soroterapia Tratamentos anteriores à soroterapia Especificidade

1905-A 3 Efeito terapêutico da Bile (1) Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) “Serum Calmette” (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia Imunização Soroterapia Especificidade

160

ANEXO 3 Léon Charles Albert CALMETTE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1905-C 3 Efeito terapêutico da Bile (1)

Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) “Serum Calmette” (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia Imunização Soroterapia Especificidade

1907-C 1 Experimentação do soro de Calmette contra a ação tóxica do veneno de escorpião (1)

Veneno de escorpião

1907-D 15 Métodos de dosagem do soro antipeçonhento (2) Livro (1) Envio de veneno (1) “Serum Calmette” (8) “Serum anti-venimeux de Calmette” (3)

Soroterapia Especificidade

1909-B 12 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Preparação do soro (1) Método preciso de imunização (1) Substâncias das peçonhas (1) Classificação dos venenos (1) Livro (1) Estudo das peçonhas (1) Influência do calor sobre diferentes peçonhas (2) Diálise usada para distinguir venenos (1) Filtração na vela de Chamberland (1) Este veneno nos foi cedido pelo professor Calmette (1)

Imunização Soroterapia Especificidade Atenuação do veneno Colaborador

161

ANEXO 3 Léon Charles Albert CALMETTE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 30 Influência do calor sobre diferentes peçonhas (1)

Filtração na vela de Chamberland (1) Diálise usada para distinguir venenos (1) Uso de substâncias químicas para tratamento das mordeduras de cobra (1) Resistência natural do porco (1) Toxidez do sangue das cobras (1) Coagulação do sangue (4) Livro (2) Referência ao laboratório de Calmette (1) Ação hemolítica do veneno (5) Ação neutralizante sobre todos os outros venenos (1) “Serum Calmette” (6) Conclusões do Prof. Calmette (1) Agrupamento dos venenos (3) Ação precipitante (1)

Atenuação do veneno Tratamentos anteriores à soroterapia Imunidade natural Coagulação Hemólise Especificidade Ação dos venenos

1911-A* 1 Efeito terapêutico da Bile (1) Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-B 17 Efeito terapêutico da Bile (1) Publicações citadas na Bibliografia (16) (Artigos e Livro)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-C 17 Efeito terapêutico da Bile (1) Publicações citadas na Bibliografia (16) (Artigos e Livro)

Tratamentos anteriores à soroterapia

* referência não considerada por Pereira Neto (2003)

162

ANEXO 3 Léon Charles Albert CALMETTE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1914 40 Sintomatologia do envenenamento (1)

Livro (1) Resistência dos peixes ao veneno (2) Coagulação do sangue (2) Hemólise (1) Ação proteolítica (1) Laboratório de Calmette (1) Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Livro (1) Método de imunização de Calmette (3) Primeiros trabalhos de Calmette (1) “Serum Calmette” (8) Publicações citadas na Bibliografia (17) (Artigos e Livro)

Sintomatologia Imunidade natural Coagulação Hemólise Imunização Soroterapia Especificidade

1915 4 Tratamento de epilepsia com veneno de serpente (2) Artigo (1) Espécie de serpente utilizada (1)

Uso de veneno em terapêutica

1918-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro) 1925-B 1 Presença no sangue de elementos que servem à elaboração do veneno (1) Imunidade natural 1925-G 3 Acidentes por aranha (1)

Tratamento com soros anti-ofídico e anti-escorpiônico (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)

Veneno de aranha

1926-B 2 Secreção tóxica serpentes Aglyphas (1) Presença no sangue de elementos que servem à elaboração do veneno (1)

Glândulas das serpentes áglifas Imunidade natural

1926-C 3 Ação coagulante dos venenos (1) Trabalhando sob a direção de Calmette (1) Soro anti-venenoso de Calmette (1)

Coagulação

1927-C 2 Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (2) Ação dos lipóides 1928-A 7 Coagulação dos venenos (4)

Amostra de veneno (2) Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)

Coagulação

163

ANEXO 3 Léon Charles Albert CALMETTE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1933 3 Sintomatologia do envenenamento (1)

Experimentação no macaco (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)

Sintomatologia

1934 11 Tratamento de epilepsia com veneno de serpente (2) Orientação de Calmette para usar veneno de naja nas experiências sobre algias (2) Comentário de Calmette sobre seu acidente (1) Ação do veneno sobre o câncer do camundongo (1) Soluto de veneno colhido segundo a técnica de Calmette (1) Conselho de Calmette sobre a substituição da serpente do experimento (1) Hipótese formulada por Calmette sobre a ação do veneno sobre a dor (1) Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos)

Uso de veneno em terapêutica

1935 1 Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1) Ação dos lipóides 1938 2 Sintomatologia do envenenamento (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro) Sintomatologia

164

ANEXO 3 Césaire Auguste PHISALIX ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 3 Imunização (1)

Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Protocolo de Imunização (1)

Imunização Soroterapia

1902-A 2 Imunização (1) Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)

Imunização Soroterapia

1904-A 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização Soroterapia

1904-B 1 Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1) Soroterapia 1905-A 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1905-C 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1909-B 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1909-C 4 Filtração em vela (2)

Existência de pequena quantidade de veneno no sangue (1) Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera berus (1) Classificação das serpentes (1)

Atenuação do veneno Imunidade natural Coagulação

1911-B 25 Publicações citadas na Bibliografia (25) (Artigos) 1911-C 25 Publicações citadas na Bibliografia (25) (Artigos) 1914 28 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (2)

Publicações citadas na Bibliografia (26) (Artigos), um artigo a mais do que nas edições anteriores do livro, com co-autoria de Charrim e Claude

Imunização Soroterapia

1918-C 1 Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo) 1925-B 1 Existência de pequena quantidade de veneno no sangue (1) Imunidade natural 1925-C 2 Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1)

Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (1) Estudo químico dos venenos Veneno de sapo

1925-G 2 Experiências sobre veneno de aranha (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Veneno de aranha

165

ANEXO 3 Césaire Auguste PHISALIX ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1926-A 21 Ação do veneno de sapo (1)

Trabalhos sobre veneno de sapo (1) Propriedades da mucosa dos batráquios (2) Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1) Imunidade relativa do sapo ao seu veneno (1) Imunização de animais com o veneno do sapo (1) Veneno na urina do sapo (1) Veneno muito irritante de uma determinada espécie de sapo (1) Obtenção de secreção mucosa por excitação elétrica dos lobos óticos (1) Verificação no sangue e nos tecidos do sapo de propriedades tóxicas (1) Glândulas cutâneas e de veneno produzem secreções diferentes (1) Publicações citadas na Bibliografia (9) (Artigos)

Veneno de sapo Estudo químico dos venenos

1926B 3 Glândulas das Serpentes Aglyphas (1) Presença de veneno no sangue de serpentes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Glândulas das serpentes áglifas

1927A 1 Incoagulabilidade do sangue “in vivo” pelo veneno da Vipera berus (1) Coagulação 1928A 4 Incoagulabilidade do sangue “in vivo” pelo veneno da Vipera berus (1)

Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1) Função principal do veneno na coagulação do sangue (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Coagulação

1930 1 Na Bibliografia aparece a referência (62) Prunerrey, As doenças do Oriente, citada por Phisalix (1)

166

ANEXO 3 Gabriel BERTRAND ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 3 Imunização (1)

Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Protocolo de Imunização (1)

Imunização Soroterapia

1902-A 2 Imunização (1) Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)

Imunização Soroterapia

1904-A 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização Soroterapia

1904-B 1 Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1) Soroterapia 1905-A 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1905-C 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1909-B 1 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização

Soroterapia 1911-B 8 Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos) 1911-C 8 Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos) 1914 10 Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (2)

Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos) Imunização Soroterapia

1925-C 3 Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1) Acredita que não é outra cousa senão colesterina ordinária (1) Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (1)

Veneno de sapo

1925-G* 2 Experiências sobre veneno de aranha (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Veneno de aranha

1926-A 8 Ação do veneno de sapo (1) Trabalhos sobre veneno de sapo (1) Repetiu a técnica de Fausto, para obtenção das suas duas substâncias (1) Imunização de animais com o veneno do sapo (1) Verificação no sangue e nos tecidos do sapo de propriedades tóxicas (1) Glândulas cutâneas e de veneno produzem secreções diferentes (1) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Veneno de sapo

*Citação não considerada por Pereira Neto (2002)

167

ANEXO 3 Gabriel BERTRAND ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1926-B 3 Glândulas das Serpentes Aglyphas (1)

Presença de veneno no sangue de serpentes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Glândulas das serpentes áglifas

168

ANEXO 3 João Baptista de LACERDA ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 2 Lachesis neuwiedii, propôs a denominação científica de Bothrops urutu (1)

Lachesis jararacuçu, descreveu denominando-a Bothrops jararacuçu (1) Sistemática

1902-A 1 Permanganato de potássio, agente químico para neutralizar o veneno (1) Tratamentos anteriores à soroterapia

1902D 1 Permanganato de potássio, agente químico para neutralizar o veneno (1) Tratamentos anteriores à soroterapia

1909-A 6 “Lachesis mutus” (1) “Bothrops jararaca” (1) “Bothrops jararacuçu” (1) Lachesis araracuçu, não deveria confundir-se com a jararaca (L. lanceolatus) (1) Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1) Referência a Livro (1)

Sistemática

1909-C 4 Permanganato de potássio a 1%, agente químico para neutralizar o veneno (1) Nos animais envenenados por peçonhas das nossas cobras, o sangue se encontrava sempre fluido (2) Veneno era um suco digestivo, se aproximando muito do suco pancreático (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-A 3 Caso autêntico de envenenamento por fumo (1) Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-B 12 “Lachesis mutus” (1) “Bothrops jararaca” (1) “Bothrops araracuçu” – Livro (1) Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1) “Bothrops urutu” – Livro (1) Caso autêntico de envenenamento por fumo (1) Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2) Referências citadas na Bibliografia (4)

Sistemática Tratamentos anteriores à soroterapia

169

ANEXO 3 João Baptista de LACERDA ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-C 12 “Lachesis mutus” (1)

“Bothrops jararaca” (1) “Bothrops araracuçu” – Livro (1) Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1) “Bothrops urutu” – Livro (1) Caso autêntico de envenenamento por fumo (1) Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2) Referências citadas na Bibliografia (4)

Sistemática Tratamentos anteriores à soroterapia

1914 11 “Lachesis jararacuçu” (1) Não deve ser confundida com a jararaca (L. Lanceolatus) (1) Discordância de Lacerda (1) Ação proteolítica do veneno (1) Caso autêntico de envenenamento por fumo (1) Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2) Referências citadas na Bibliografia (4)

Sistemática Tratamentos anteriores à soroterapia

1925-C 1 Veneno de sapo (B. ictericus, macho B. Marinus) (1) Veneno de sapo 1926-A 3 Veneno de sapo (B. ictericus, macho B. Marinus) (2)

Referência citada na Bibliografia (1) Veneno de sapo

1927-A 1 Incoagulabilidade do sangue dos animais que sucumbem a ação dos venenos das nossas serpentes (1)

Coagulação

1928-A 1 Incoagulabilidade do sangue dos animais que sucumbem a ação dos venenos das nossas serpentes (1)

Coagulação

1933 - Não foi encontrada nenhuma citação a esse pesquisador. Foi encontrada apenas nas pág. 437-438 citação ao Snr. Joaquim Lacerda.

-

170

ANEXO 3 Jean Albert VELLARD ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1925-G 7 Aranha remetida pela paciente foi identificada (1)

Acidente de que um de nós foi vítima (1) Descrição do macho de uma aranha (1) Estudo de sistemática (1) "Acanthoscuria atrox" (1) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Sistemática

1926-A 2 Estudo sobre coagulação e proteólise – artigo citado no rodapé (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Coagulação

1926-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) 1927-A 1 Colaboração com um dos meus mais operosos assistentes (1) Colaborador 1927-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) 1928-A 1 Publicação citada na Bibliografia (1) 1928-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) 1930 13 “Rachias virgatus” (1)

Descrição de uma espécie (2) “Ctenus monicae” (1) “Gastheracantha fragoides” (1) Publicação citada na Bibliografia (6) Publicação citada na Bibliografia (2)

Sistemática

1934 4 Ação dos venenos ofídicos sobre enxertos cancerosos conjuntivais densos, como sobre os tumores epiteliais (1) Papel dos lipóides em imunologia (1) Publicações citadas na Bibliografia (2)

Uso de veneno em terapêutica Ação dos lipóides

1935 4 Papel dos lipóides em imunologia (4) Ação dos lipóides 1938 2 Colaboração (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (serpentes aglyphas) Colaborador Glândulas das serpentes áglifas

171

ANEXO 3 Otto Edward Heinrich WUCHERER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 4 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)

Também foi mordido, sem consequência por uma cobra verde Philodryas Reinhardtii (1) “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Resistência que apresentam certos indivíduos as mordeduras de cobra (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1902-A 2 “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1904-A* 2 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)

1905-A 2 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)

1905-C 2 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)

1909-A 4 Também foi mordido, sem consequência por uma cobra verde Philodryas Reinhardtii (1) Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) "Craspedocephalus brasiliensis" (1) "Craspedocephalus atrox" (1)

Sistemática

1911-A 1 “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-B 4 "Craspedocephalus brasiliensis" (1) "Craspedocephalus atrox" (1) “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Sistemática Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-C 4 "Craspedocephalus brasiliensis" (1) "Craspedocephalus atrox" (1) “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Sistemática

1914 5 “Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1) Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1933 1 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) 1938 1 Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1) * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

172

ANEXO 3 Maurice ARTHUS ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1914 25 Ação do veneno (3)

Especificidade (2) Publicação citada no rodapé (1) (Artigo) – Especificidade Coagulação – 1 Publicação citada no rodapé (1) (Artigo) – Coagulação Publicações citadas na Bibliografia (17) (Artigos)

Ação dos venenos Especificidade Coagulação

1915 2 Poder coagulante específico (1) Trabalho citado no rodapé (1)

Coagulação

1918-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1926-C 2 Coagulação (2) Coagulação 1927-A 2 Coagulação (2) Coagulação 1928-A 14 Coagulação (9)

Trabalhos citados na Bibliografia (5) (Artigo) Coagulação

1928-B* 1 Coagulação (1) Coagulação 1933 2 Ação do veneno (1)

Anafilaxia (1) Ação do veneno Anafilaxia

1938 1 Ação do veneno (1) Ação dos venenos * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

173

ANEXO 3 Maurice KAUFMANN ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 1 Imunização (1) Imunização 1902-A 1 Imunização (1) Imunização 1904-A 1 Imunização (1) Imunização 1904-B 1 Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização 1905-A 1 Imunização (1) Imunização 1905-C 1 Imunização (1) Imunização 1909-B 1 Imunização (1) Imunização 1909-C* 1 Recomendou o acido crômico em solução a 1% (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1911-B 2 Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos) Imunização 1911-C 2 Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos) Imunização 1914 3 Imunização (1)

Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos) Imunização

* referência não considerada por Pereira Neto (2003)

174

ANEXO 3 Dorival de Camargo PENTEADO ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1907-B 2 Fomos valiosamente auxiliados pelos nossos companheiros (1)

A nosso pedido fez três series de experiências (1) Colaborador

1911-B 1 Somos extremamente gratos pela amizade e dedicação com que nos prestaram o seu valioso auxilio (1)

Colaborador

1911-C 1 Somos extremamente gratos pela amizade e dedicação com que nos prestaram o seu valioso auxilio (1)

Colaborador

1914 1 Estamos particularmente gratos pela amizade e dedicação que nos deram o seu inestimável apoio (1)

Colaborador

1918-B 1 Auxílio prestimoso dos companheiros de trabalho (1) Colaborador 1925-B 2 Estudo histológico dos diversos grupos de glândulas da cabeça das Boídeas, das

Áglifas e das Opistoglifas (2) Glândulas das serpentes áglifas

1925-D 1 Fez, a nosso pedido, diferentes cortes em glândulas de Ctenus (1) Colaborador 1925-G 2 Série de cortes de glândulas de Ctenus medius, em diversos períodos, de repouso e

atividade (1) Colaborador

1926-A 1 Cortes de paratoides de B. aranarum feitas a nosso pedido (1) Colaborador 1926-B 6 Estudo histológico dos diversos grupos de glândulas da cabeça das Boídeas, das

Áglifas e das Opistoglifas (5) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Glândulas das serpentes áglifas

1930* Estudo das glândulas de vários tipos, incluindo os do Acanthoscurria sternalis (Mygalomorphae) e de Ctenus medius (Ananomorphae)

Veneno de aranha

1933* 1 Auxílio que nos prestou na documentação histo-patológica. (1) Colaborador 1938* 1 Crédito aos exames histo-patológicos (1) Colaborador * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

175

ANEXO 3 Henry SEWALL ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 1 Imunização (1) Imunização 1902-A 1 Imunização (1) Imunização 1904-A 1 Imunização (1) Imunização 1904-B 1 Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1) Imunização 1905-A 1 Imunização (1) Imunização 1905-C 1 Imunização (1) Imunização 1909-B* 1 Imunização (1) Imunização 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia sem título (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia sem título (1) (Artigo) 1914 2 Imunização (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Imunização

1933 - O autor citado não é o mesmo (Sewell J. E.) - 1938 - O autor citado não é o mesmo (Sewell J. E.) - * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

176

ANEXO 3 George Albert BOULANGER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 3 Em dois gêneros classifica crotalídeas brasileiras: Lachesis e Crotalus. (1)

Em seu “Catalogue of snakes” confunde na mesma descrição, com a denominação de Lachesis lanceolatus, a Bbothrops jararaca e a Bothrops jararacuçu. (1) Do gênero Elaps assinala nada menos de onze espécies, que são encontradas no Brasil. (1)

Sistemática

1909-A 5 "Lachesis mutus" Catalogue of snakes (1) Enviamos exemplares desta especie e ele depois de os haver examinado nos comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma espécie à parte de Lachesis lanceolatus (1) Pensamos tratar-se de uma espécie distinta que não deve ser confundida, nem com o L. lanceolatus (1) "Bothrops diporus" (1) "Lachesis itapetiningae" (1)

Sistemática Colaborador

1909-C 1 Enviando exemplares de cada espécie, confirmou a diagnose estabelecida, discordando apenas quanto a Lachesis jararacuçu, que considerou uma variedade de Lachesis lanceolatus e não uma espécie à parte. (1)

Sistemática Colaborador

1910 2 "Rhachidelus brazili". (2) Sistemática 1911-B 7 Enviamos exemplares desta espécie e ele depois de os haver examinado nos

comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2) "Bothrops diporus" (1) "Lachesis itapetiningae" (2) "Rhachidelus brazili" (1) Publicações citadas na Bibliografia (1) (Livro - Catalogue of the snakes in the British Museum)

Sistemática Colaborador

177

ANEXO 3 George Albert BOULANGER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-C 7 Enviamos exemplares desta especie e ele depois de os haver examinado nos

comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2) "Bothrops diporus" (1) "Lachesis itapetiningae" (2) "Rhachidelus brazili" (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Catalogue of the snakes in the British Museum)

Colaborador Sistemática

1914 6 Enviamos exemplares desta espécie e ele depois de os haver examinado nos comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2) "Lachesis itapetiningae" (2) "Rhachidelus brazili" (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Colaborador Sistemática

1925-C 1 São designadas com mais propriedade pelo nome de paratóides (1) Sistemática 1926-A 4 Relato de caso de um cão que se restabeleceu depois de morder um sapo (1)

São designadas com mais propriedade pelo nome de paratóides (1) Pyxicephalus cultripes, pequeno batrachio (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Sistemática

1938* 2 Elaps fraseri (1) Elaps anomalus (1)

Sistemática

* referência não considerada por Pereira Neto (2003)

178

ANEXO 3 Edwin Stanton FAUST ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-B 1 Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo em alemão) 1911-C 1 Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo em alemão) 1914 8 Análise dos venenos (4)

Publicação citada no rodapé (1) (Artigo em alemão) Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos em alemão)

Estudo químico dos venenos

1925-B 1 Glândulas salivares das serpentes áglifas (1) Glândulas das serpentes áglifas

1925-C 4 Veneno de sapo (4) Veneno de sapo 1925-G 3 Veneno de aranha (2)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo em alemão) Veneno de aranha

1926-A 11 Veneno de sapo (10) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo em alemão)

Veneno de sapo

1926-B 1 Glândulas salivares das Áglifas (1) Glândulas das serpentes áglifas

1930 1 Texto em alemão (1)

179

ANEXO 3 Joseph FAYER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 1 Certos venenos produziam a coagulação “in vivo” e “in vitro” e outros não. (1) Coagulação 1911-B 3 Hábito que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1)

As hamadryas que teve em cativeiro (1) Em sua presença devoraram outras serpentes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

1911C 4 Hábito que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1) As hamadryas que teve em cativeiro (1) Em sua presença devoraram outras serpentes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

1914 Ragazoti confirma os resultados sobre a ação do veneno de Cobra sobre as terminações periféricas dos nervos motores de rãs e mamíferos (1) Hábito, que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1) As hamadryas que teve em cativeiro (1) Em sua presença devoraram outras serpentes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Ação dos venenos

1926-B 2 Descrição de acidentes observados na Índia por serpentes aglyphas (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Glândulas das serpentes áglifas

1927-A 2 Incoagulabilidade sanguínea com os venenos de Viperidae indianas, sendo que o sangue coagula normalmente com o veneno das Colubridae da mesma região (1) O sangue foi também encontrado fluido em necropsias de pessoas que sucumbiram em consequência da mordedura da Daboia, Vipera rusellii (1)

Coagulação

1928-A 3 Incoagulabilidade sanguínea com os venenos de Viperidae indianas, sendo que o sangue coagula normalmente com o veneno das Colubridae da mesma região (1) O sangue foi também encontrado fluido em necropsias de pessoas que sucumbiram em consequência da mordedura da Daboia, Vipera rusellii. (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Coagulação

1933 1 A parada respiratória não é consecutiva a paralisia bulbar, como querem alguns autores, explicando o mecanismo da ação do veneno de outras Colubridae. É explicável pela ação paralisante sobre as terminações periféricas dos nervos motores. (1)

Ação dos venenos

180

ANEXO 3 Joseph FAYER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1938 1 A parada da respiração não é consecutiva a paralisia bulbar, como querem alguns

autores, explicando o mecanismo da ação do veneno de outras Colubridae. É explicável pela ação paralisante sobre as terminações periféricas dos nervos motores (1)

Ação dos venenos

181

ANEXO 3 George LAMB ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-B 1 Confirmação do principio de especificidade (1) Especificidade 1909-C 2 Especificidade, soro Calmette não agia contra o veneno de Daboia russelli. (1)

Ação precipitante (1) Especificidade

1911B 3 Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos) 1911-C 3 Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos) 1914 10 Referência citada no rodapé- sintomas (1)

Acreditam que os venenos são compostos em grande parte de soluções de proteínas modificadas (2) Publicações citadas na Bibliografia (7) (Artigos)

Sintomatologia Estudo químico dos venenos

1926-C 1 Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1) Coagulação 1927-A 3 Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja. (1)

Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e Bungarus fasciatus. (1) Processo de coagulação. (1)

Coagulação

1928-A 12 Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1) Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e Bungarus fasciatus (1) Processo de coagulação. (1) Estudos de coagulação “in vitro” (1) Os venenos de Viperidae indianas, de Crotalus adamanteus e de Bungarus fasciatus são coagulantes, enquanto o de Naja trupudians impede a coagulação do plasma (1) Poder coagulante de um veneno (1) O veneno de Crotalus admanteus é considerado coagulante (1) O veneno de Vipera russellii ou Daboia é considerado coagulante “in vitro” (1) Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos)

Coagulação

1933 2 Sintomatologia do envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)

Sintomatologia

1938 2 Sintomatologia do envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)

Sintomatologia

182

ANEXO 3 Charles James MARTIN ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 2 Certos venenos produziam a coagulação “in vivo” e “in vitro” e outros não. (1)

Especificidade, soro Calmette não agia contra o veneno de cobras da Austrália. (1) Coagulação Especificidade

1911-B 3 “Trigonocephalus lanceolatus” Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Sistemática

1911-C 3 “Trigonocephalus lanceolatus” Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Sistemática

1914 24 Divide os venenos em dois grupos correspondendo as duas famílias onde se encontram as serpentes peçonhentas (1) Sintomas (3) Referência citada no rodapé (2) – sintomas Coagulação (4) Referência citada no rodapé (2) – coagulação Ação dos venenos sobre outros elementos do sangue (1) Referência citada no rodapé (1) – ação dos venenos sobre outros elementos do sangue Estudo químico dos venenos (1) Referência citada no rodapé (1) – estudo químico dos venenos Especificidade (1) Referência citada no rodapé (1) – especificidade Publicações citadas na Bibliografia (6) (Artigos)

Sistemática Sintomatologia Coagulação Ação dos venenos Estudo químico dos venenos Especificidade

1926-C 2 Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1) Especificidade da ação coagulante (1)

Coagulação Especificidade

1927-A 1 Processo de coagulação (1) Coagulação 1928-A 6 Processo de coagulação (1)

Estudo sobre coagulação (1) Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1) Técnicas para medir o poder coagulante de um veneno (1) O veneno de Vipera russellii ou Daboia é considerado coagulante “in vitro” (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Coagulação

1933 2 Sintomatologia do envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)

Sintomatologia

1938 2 Sintomatologia do envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)

Sintomatologia

183

ANEXO 3 Hideyo NOGUCHI ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 5 Ação proteolítica de alguns venenos de cobra (1)

Estudos de hemólise (4) Ação dos venenos Hemólise

1911-B 8 Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos) 1911-C 8 Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos) 1914 17 Ação hemolítica do veneno de cobra (4)

Referência citada no rodapé (1) – ação hemolítica do veneno de cobra Ação dos venenos sobre outros elementos do sangue (2) Referência citada no rodapé (1) – ação dos venenos sobre outros elementos do sangue Publicações citadas na Bibliografia (9) (Artigos)

Hemólise Ação dos venenos

1926-B 1 Glândulas de veneno nas serpentes aglyphas (1) Glândulas das serpentes áglifas

1926-C 1 Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo”, como “in vitro” (1) Coagulação 1927-C 2 Estudo da hemólise (1)

Importância dos lipóides (1) Hemólise Ação dos lipóides

1928-A 5 Os venenos de serpentes norte-americanos foram colocados à nossa disposição por H. Dittmars e pelo professor H. Noguchi (1) Amostra Noguchi (4)

Colaborador

1935 2 Estudo da hemólise (1) Importância dos lipóides (1)

Hemólise Ação dos lipóides

184

ANEXO 3 Felice Gaspare Ferdinando FONTANA ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1901-B 1 Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1909-C 1 Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera

berus (1) Coagulação

1911-B 3 Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-C 3 Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1914 Coagulação do sangue (2) Referência citada no rodapé (1) – coagulação Estudo químico dos venenos (2) Referência citada no rodapé (1) – estudo químico dos venenos

Coagulação Estudo químico dos venenos

1926-C 1 Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1) Coagulação 1927-A 1 Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera

berus (1) Coagulação

1928-A 2 Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera berus (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Coagulação

185

ANEXO 3 Adolpho LUTZ ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1898-B 2 Em companhia do Dr Lutz examinamos o doente (1)

Todas as experiências foram constatadas pelo Dr. Lutz (1) Colaborador

1899 5 Nota no rodapé do Dr. Lutz (1) O Dr. Lutz que chegou nesta ocasião de São Paulo (1) Em companhia do Dr. Lutz colhemos um líquido seroso (1) Autopsiado por nós e pelo Dr. Lutz (1) Declaração da autoria da autopsia (1)

Colaborador

1901-B 1 Dificuldades removidas pelo nosso sábio mestre (1) Colaborador 1902-A 2 Em presença da referida comissão e do Dr. Adolpho Lutz (1)

No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1) Colaborador

1902-D 2 No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1) Matou a serpente e apresentou ao Dr. Lutz (1)

Colaborador

1904-B 1 No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1) Colaborador 1926-A 8 Estudos sobre a Letodactylus pentadactylus (4)

Duas espécies recentemente descritas (2) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)

Sistemática Veneno de sapo

1933 1 Necropsia feita pelo Dr. Lutz (1) Colaborador

186

ANEXO 3 Camille DELEZENNE ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 1 Ação proteolítica de alguns venenos de cobra (1) Ação dos venenos 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1914 8 Estudo da hemólise (2)

Referência citada no rodapé (2) – estudo da hemólise Ação do veneno sobre outros elementos do sangue (1) Publicação citada na Bibliografia (3) (Artigo)

Hemólise Ação dos venenos

1927-A 1 Incoagulabilidade do sangue, “in vivo”, pelo veneno da Vipera berus (1) Coagulação 1928-A 4 Incoagulabilidade do sangue, “in vivo”, pelo veneno da Vipera berus (1)

Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1) Função principal do veneno na coagulação do sangue (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Coagulação

1928-B 3 Existência no plasma circulante de substâncias anticoagulantes (1) Soros anticoagulantes (1) Publicação citada na Bibliografia (1)

Coagulação

1934 1 Emprego do veneno de cobra em terapêutica (1) Uso de veneno em terapêutica

187

ANEXO 3 Thomas Richard FRASER ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1902-A 2 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1902-D 2 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1904-A 1 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1904-B* 1 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1905-A 1 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1905-C* 1 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1) Tratamentos anteriores

à soroterapia 1909-C* 2 O serum Calmette tinha ação neutralisante menor sobre os venenos que não

entravam na imunização dos animais para o preparo do mesmo soro (1) Confirmando a questão de especificidade (1)

Especificidade

1911-A* 2 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-B 5 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Publicação citada na Bibliografia (3)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1911-C 5 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Publicação citada na Bibliografia (3)

Tratamentos anteriores à soroterapia

1914 4 Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2) Publicação citada na Bibliografia (2)

Tratamentos anteriores à soroterapia

* referência não considerada por Pereira Neto (2003)

188

ANEXO 3 Rudolph KRAUS ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1925-B 3 Toxicidade da secreção das glândulas salivares de algumas áglifas brasileiras (3) Glândulas das

serpentes áglifas 1925-F 1 Caso de acidente por aranha observado pelo Dr. Kraus Colaborador 1925-G 2 Observação de dois casos de araneísmo (2) Colaborador 1926-B 4 Estudos de áglifas brasileiras (3)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Glândulas das serpentes áglifas

1933 1 Estudo da anafilaxia (1) Anafilaxia 1938 2 Estudo de serpentes não peçonhentas (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Glândulas das serpentes áglifas

1941 1 Demonstração do uso do soro anti-botrópico em acidentes por Vipera berus (1) Especificidade

189

ANEXO 3 Léon MASSOL ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C* 1 Ação precipitante (1) Ação dos venenos 1911-B 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) 1911-C 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) 1914 Publicações citadas na Bibliografia (3) 1926-C 1 Ação coagulante e proteolítica dos venenos (1) Coagulação

Ação dos venenos 1927-C 1 Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1) Ação dos lipóides 1928-A 5 Coagulação de venenos (4)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Coagulação

1935 1 Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1) Ação dos lipóides * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

190

ANEXO 3 Silas Weir MITCHELL ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 1 Explicava diferenças observadas na coagulação (1) Coagulação 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1914 4 Conseguiu extrair do veneno de Crotalus uma substância albuminóide chamada

crotalina,da mesma forma como extraiu a najine do veneno de Naja (1) Extração de três substâncias do veneno de cobra (1) Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigo)

Estudo químico dos venenos

1926-C 1 A ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1) Coagulação 1927-A 1 Explicações sobre coagulação (1) Coagulação 1928-A 2 Explicações sobre coagulação (1)

Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo) Coagulação

191

ANEXO 3 Marie PHISALIX ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-B 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos) 1911-C 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos) 1914 4 Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos) 1925-B* 1 Divisão das serpentes áglifas em dois grupos (1) Glândulas das

serpentes áglifas 1925-C* 3 Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (2)

Serpentes são sensíveis ao veneno do sapo (1) Veneno de sapo

1925-G 5 Acidentes com aranha (1) Veneno de aranha (3) Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)

Veneno de aranha

1926-A 16 Veneno de sapos (8) Imunidade natural (1) Publicações citadas na Bibliografia (7) (Artigos e Livro)

Veneno de sapo Imunidade natural

1926-B 4 Glândulas de serpentes áglifas (3) Verificação experimental de acidente com serpente áglifa (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Glândulas das serpentes áglifas

1930 1 Veneno de aranha Veneno de aranha * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

192

ANEXO 3 Edward Tyson REICHERT ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1914 2 Extração de três substâncias do veneno de cobra (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Estudo químico dos venenos

1927-A 1 Explicações sobre coagulação (1) Coagulação 1927-C 1 Importância dos lipóides (1) Ação dos lipóides 1928-A 2 Explicações sobre coagulação (1)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Coagulação

1935 1 Estudo da hemólise (1) Hemólise

193

ANEXO 3 Leonard ROGERS ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C* 1 Confirmando a especificidade dos soros (1) Especificidade 1911-B 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo) 1911-C 2 Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo) 1914 10 Resistência dos peixes ao veneno (3)

Tratamento de picadas com o uso de permanganato de potássio (2) Soro de Calmette não é eficaz ao veneno de “hydrophines” (2) Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigo)

Imunidade natural Tratamentos anteriores à soroterapia Especificidade

1926-B 1 Secreção tóxica, de ação fisiológica diferente, em duas áglifas asiáticas (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Glândulas das serpentes áglifas

1927-A 3 Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1) Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e Bungarus fasciatus. (1) Processo de coagulação. (1)

Coagulação

1928-A 6 Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1) Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e Bungarus fasciatus (1) Processo de coagulação. (1) Coagulação de venenos (1) Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo)

Coagulação

1928-B - Não foi encontrada nenhuma citação à esse pesquisador. * referência não considerada por Pereira Neto (2003)

194

ANEXO 3 Hans SACHS ANO NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO TEMAS 1909-C 2 Ação hemolítica dos venenos (2) Hemólise 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1911-C 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) 1914 4 Ação hemolítica do veneno (3)

Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Hemólise

1925-G 2 Toxina denominada por arachnolysina devido às suas propriedades fortemente hemolíticas (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Veneno de aranha

1927-C 3 Importância dos lipóides (3) Ação dos lipóides 1935 2 Estudo da hemólise (1)

Papel antigênico dos lipóides (1) Hemólise Ação dos lipóides

195

ANEXO 3 Ferdinando SORDELLI ANO NO CITAÇÕES TEMAS OBSERVAÇÃO 1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Jan. e Sordelli – Iconographia Generale del serpenti. Sistemática

1911-B 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) Jan. e Sordelli – Iconographia Generale dei serpenti.

Sistemática

1914 1 Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo) JAN e Sordelli – Iconografia Generale dei Serpenti

Sistemática

Alfredo SORDELLI ANO NO CITAÇÕES TEMAS OBSERVAÇÃO 1926-C Propriedades anti-coagulantes dos soros dos animais anti-imunizados contra as

peçonhas, são específicas até certo ponto (1) Coagulação Especificidade

1928-A 18 Ação coagulante do veneno (1) Métodos de análise da ação do veneno (3 Exemplar enviado pelo Dr. Sordelli (1) Classificação do veneno de acordo com sua atividade de coagulação (5) Coagulação de veneno de escorpião (1) Ação coagulante de alguns venenos sobre diversos plasmas (2) Publicações citadas na Bibliografia (5) (Artigos)

Coagulação Ação do veneno Colaborador

1928-B 2 Suspeita da ação inibidora “in vitro” do soro de serpentes sem estudar este fenômeno (1) Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)

Coagulação

1934 1 A solução de veneno foi preparada pelo Professor Sordelli (1)