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Relatório e Contas Exercício 2005

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Relatório e Contas

Exercício 2005

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 1

Sumário:

1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

2

2. Breve Apresentação

5

3. Identificação da Empresa e Órgãos Sociais

10

4. Estrutura Organizacional

13

5. Actividade global em 2004

15

6. Desenvolvimento estratégico e actividade para 2005

43

7. Proposta de aplicação de resultados

50

8. Demonstrações financeiras 8.1 Balanço 8.2 Demonstração de Resultados 8.3 Demonstração de Resultados por Funções 8.4 Demonstração de Fluxos de Caixa

53 55 57 59

9. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

62

10. Certificação Legal de Contas

76

11. Relatório e Parecer do Fiscal Único

78

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1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 3

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

A nossa existência enquanto entidade responsável pelos destinos do Centro Hospitalar Cova

da Beira é recente. Três meses de vida, representam aliás, um período de tempo demasiado

curto para emitir inflamadas divagações linguísticas a propósito da nossa intervenção no

contexto desta unidade hospitalar. Porém, têm sido de grande utilidade e proveito no que

respeita à análise exaustiva dos dados que nos foram legados pela anterior gestão. Ao mesmo

tempo têm-nos permitido reflectir sobre a situação actual desta instituição no contexto das

transformações e reformas que vive o Sistema Nacional de Saúde em Portugal e sobre as

metas e objectivos que traçamos e pretendemos cumprir.

No campo da saúde, mercê da indispensabilidade de modernização do sistema, novos

paradigmas organizacionais assomam as unidades prestadoras de cuidados de saúde,

sujeitando-as a processos de racionalidade e eficácia, inerentes à consecução de mais

proveitos, passíveis de mensurabilidade, em detrimento da falta de estratégia, da falta de

qualidade e do desaproveitamento.

Comungamos inteiramente destes princípios. Gerir de acordo com o interesse e satisfação do

público que servimos, ir de encontro às expectativas e necessidades dos utentes, oferecer

serviços diferenciados e com qualidade, é também o nosso lema e a nossa grande prioridade.

O Centro Hospitalar Cova da Beira é o hospital de referência de toda a Beira Interior. A

progressiva e contínua diferenciação que tem vindo a evidenciar, desde a sua criação à

presente data, notório no aumento do valor do case-mix registado e visível na variedade,

volume e complexidade dos serviços que presta a uma população, outrora desfavorecida e até

desprezada pelo fardo da interioridade, tem-lhe permitido responder à exigência crescente das

pessoas e consolidar a imagem externa da instituição.

Contudo, a conjuntura actual, não nos é de todo favorável.

A crítica situação económico-financeira herdada, bem como os constrangimentos orçamentais

existentes na área da saúde, não poderão limitar a existência de meios que assegurem o nível

de diferenciação, o enfoque tecnológico, científico e a vertente do ensino que têm

caracterizado e polarizado este centro hospitalar. Temos consciência que em saúde as

despesas não param de aumentar. Mas, também é certo que temos uma população cada vez

mais envelhecida, um aumento acentuado das doenças ditas civilizacionais, a utilização cada

vez mais imprescindível das novas tecnologias e utentes cada vez mais esclarecidos e

exigentes, que procuram qualidade e rigor nos serviços públicos, com expectativas antes

inexistentes. É com base nesta realidade que todos temos de trabalhar, sem perda de

motivação ou qualquer vacilação.

O Centro Hospitalar Cova da Beira é uma organização com características muito diversas e

heterógenas, tanto mais que dele procedem três unidades de saúde distintas e em termos

geográficos, relativamente distantes. São elas o Hospital Pêro da Covilhã, (sede do Centro

Hospitalar Cova da Beira) o Hospital do Fundão e o Departamento de Psiquiatria e Saúde

Mental. Todos eles requerem uma atenção particular e representam desafios e encargos

diferentes.

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 4

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

Estamos em fase de lançamento da construção do novo edifício para o Departamento de

Psiquiatria e Saúde Mental. Um investimento financiado em parte pelo programa Saúde XXI e

por fundos desta unidade de saúde e que irá estremecer ainda mais, a instável e grave

situação financeira do CHCB. Porém as deterioradas e precárias instalações onde este

departamento está instalado actualmente, não nos permitem outra alternativa. Também ao

nível do Hospital do Fundão, deparamo-nos com problemas que requerem soluções urgentes.

A remodelação e reorganização de serviços neste hospital urgem ser postas em prática, pelo

que, também ali será efectuado um investimento avultado para a criação de uma unidade de

cuidados de convalescença para doentes de várias especialidades que careçam de

internamentos prolongados, integralmente financiado pelo Ministério da Saúde.

Mas existe outra aposta a vencer sem a qual jamais poderemos concretizar os objectivos a que

nos propomos. Refiro-me obviamente à vertente dos recursos humanos. Neste contexto

pretendemos fomentar o desenvolvimento de competências relacionais, gerar auto-estima e

assertividade. Segundo uma acção coordenada, uma rede de comunicação aberta e

multidireccional e uma forte aposta na qualificação e avaliação profissional, insistiremos na

partilha de objectivos comuns, na sensibilização de todos os profissionais e em especial das

chefias em torno da vertente económica da sua actividade, estimulando novas competências

em prol da prestação de mais e melhores cuidados de saúde.

Last but not least, resta-me referir que é apanágio nosso, aqui no Centro Hospitalar Cova da

Beira, a valorização da vertente humanização, pelo que, continuaremos em evolução até que

todo o utente que nos procure, possa dizer ao entrar estas portas, “estou entre as pessoas em

quem confio e me tratam com respeito e dignidade pelo ser humano que sou e não como um

conjunto de órgãos organizados num corpo”.

É neste sentido que todos capitalizamos os nossos conhecimentos, as nossas energias e

sabemos que é este o caminho certo a percorrer.

Dr. João José Casteleiro Alves,

Presidente

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2. Breve Apresentação

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 6

Breve Apresentação

O Centro Hospitalar Cova da Beira integra o Hospital Pêro da Covilhã, na Covilhã, o

Hospital do Fundão, no Fundão e o edifício onde se situa o Departamento de Psiquiatria e

Saúde Mental, na Covilhã. Está localizado da zona da Cova da Beira, enquadrado pelos

maciços da Serra da Estrela, Açor e Gardunha. A maioria da população da Cova da Beira

reside no perímetro de 20 km do CHCB (cidades da Covilhã, Fundão e Belmonte e inúmeras

vilas e aldeias).

- Hospital Pêro da Covilhã dispõe dos seguintes serviços:

Consulta Externa – Alergologia Pediátrica, Anestesia, Apoio Dador de Sangue, Avaliação

Dador Sangue, Cardiologia, Cardiologia – Pace, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia, Cirurgia

Cardio –Torácica, Cirurgia Dermatológica, Cirurgia Oral, Cirurgia/Seguros, Consulta Doença

Inflamatória Intestinal, Consulta da Dor, Consulta da Menopausa, Consulta da Vertigem,

Consulta de Coagulação, Consulta de Imunidade, Consulta de Risco Neonatal, Consulta de

Desenvolvimento, Dermatologia Pediátrica, Dermatologia, Diabetes, Diabetes Ocular, Diabetes

na gravidez, Diagnóstico Pré-Natal, Estomatologia, Estudo do Sono, Fisiatria, Gastrenterologia,

Ginecologia, Ginecologia-Colposcopia, Hematologia, Hepatologia, Hipertensão e Dislipidemias,

Imunoalergologia, Imunohemoterapia, Medicina, Medicina Intensiva, Monitorização de

Prescrição, Nefro-Urologia Pediátrica, Neurologia, Obstetrícia, Obstetrícia/Endocrinologia,

Obstetrícia Adolescentes, Oftalmologia, ORL, ORL-Surdez Infantil, Ortopedia, Ortopedia

Infantil, Pediatria, Pediatria/Agudos, Pedopsiquiatria (>12 anos), Pedopsiquiatria I (0-12 anos),

Planeamento Familiar, Pneumologia, Proctologia, Psiquiatria, Urologia; Internamento – Berçário, Cardiologia, Cirurgia, Dermatologia, Gastrenterologia, Ginecologia,

Medicina Interna, Neonatologia, Neurologia, Otorrinolaringologia, Obstetrícia, Oftalmologia,

Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Serviço Oncologia/Hospital de Dia, SO

Urgência Pediátrica, SO Urgência Geral, UCI-Cuidados Intensivos, UCI-Cuidados Intermédios,

UCI-Neonatais, Unidade de AVC, Urologia;Endocrinologia, Hematologia e Cirurgia Plástica. Hospital de Dia – Oncologia, Pneumologia, Medicina, Hematologia, Anestesiologia (Dor),

Psiquiatria, Pedopsiquiatria e Pediatria

Urgência – Urgência Médico-cirúrgica no Hospital Pêro da Covilhã Serviço Ambulatório Serviço Domiciliário – Ortopedia

- O Hospital do Fundão dispõe dos seguintes serviços:

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Breve Apresentação

Consulta Externa - Alcoologia, Anestesia, Cirurgia, Cirurgia- Follow Up, Consulta da Dor,

Consulta de Coagulação, Dermatologia, Diabetes, Gastro, Ginecologia, Hematologia,

Hipertensão, Medicina, Otorrinolaringologia, Ortopedia, Psicologia.

Internamento – Alcoologia, Medicina Interna, Medicina Paliativa, Infecto-Contagiosa.

Unidade Básica do Serviço de Urgência Serviço Domiciliário

- O Departamento de Saúde Mental dispõe dos serviços de :

Consulta Externa – Psiquiatria e Saúde Mental

Internamento – Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço Domiciliário Com localização na sede dos dois concelhos – Covilhã e Fundão – o CHCB está enfocado na

prestação dos seus serviços, fundamentalmente, às populações destes dois concelhos, bem

como às do concelho de Belmonte e, em algumas valências, às do concelho de Penamacor.

Centrando-nos nos três primeiros – que são, por definição, o seu alvo primário – conclui-se que

o CHCB abrange uma população de, aproximadamente, 100 mil pessoas, distribuídas por uma

área de 1.352 km 2 .

No conjunto do total da população (Cova da Beira), mais de 21% agrupa-se num escalão etário

acima dos 65 anos. A restante distribui-se pelo escalão dos 15 aos 64 anos, com quase 65%, e

os restantes 17.9% com menos de 14 anos. Isto traduz, claramente, uma população

tendencialmente envelhecida o que, naturalmente, representa uma preocupação acrescida ao

nível dos cuidados de saúde. Apresentando no entanto uma percentagem de população jovem

(> 14 anos) nitidamente inferior da Beira Interior Norte (12.4%) e à Beira Interior Sul (11.4%).

MISSÃO

• Prestar cuidados de saúde de qualidade à população da sua área de influência, com

eficiência e qualidade, assegurando, em simultâneo, o desenvolvimento profissional

dos seus colaboradores;

• Dedicar-se à promoção da saúde na comunidade que serve e à satisfação das

necessidades em saúde de cada um dos utentes que o procuram;

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Breve Apresentação

• Atender e tratar, em tempo útil, a custos socialmente comportáveis, os doentes

necessitados de cuidados hospitalares;

• Hospital Nuclear da Faculdade Ciências da Saúde da UBI, participa activamente no

ensino da licenciatura de Medicina – 1ª ao 5ª Ano, de enfermagem e de outras

tecnologias da saúde, e no ensino pré e pós-graduado, contribuindo para o

desenvolvimento da medicina em geral, e na área da sua actuação em particular;

• Desenvolver e fomentar a integração de cuidados de saúde, através da colaboração

activa com os Centros de Saúde da área de influência, garantindo dessa forma a

integralidade de cuidados prestados aos cidadãos e promovendo sinergias entre

estabelecimentos hospitalares, com vista à rentabilização e à melhoria dos cuidados de

saúde prestados;

• Desenvolver funções de formação e treino, normalmente cometidas aos

estabelecimentos da rede pública bem como as consideradas necessárias ao

desenvolvimento do pessoal hospitalar.

• Desenvolver investigação clínica e científica, promovendo a afirmação internacional da

ciência portuguesa e contribuindo para suportar iniciativas empresariais credíveis nas

áreas de tecnologias da saúde em estreita colaboração com a Universidade Beira

Interior.

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Breve Apresentação

VISÃO

Na sua actuação, o CHCB pautar-se-á pela prossecução dos seguintes objectivos:

• Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;

• Desenvolver um nível de ensino das ciências médicas consentâneo com os padrões nacionais e internacionais;

• Desenvolver a investigação clínica e científica;

• Eficácia e eficiência (técnica, tecnológica e económica), num quadro de

desenvolvimento económico e financeiro sustentável;

• Melhoria contínua nas prestações principais e intermédios;

• Cumprimento das metas negociadas com a entidade contratadora e a entidade accionista.

• Cumprimento dos contratos programa e dos planos de acção.

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3. Identificação da Empresa

e Órgãos Sociais

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Identificação da Empresa e Órgãos Sociais

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA – 30/12/2005

Denominação: Centro Hospitalar da Cova da Beira, S.A. Sede: Quinta do Alvito – 6200-251 Covilhã Pessoa Colectiva: Nº: 506 361 659 Matriculado na C.R.C. da Covilhã: Nº 2893 Capital Social: 19.950.000,00 € Forma Jurídica: Sociedade Anónima Objecto Social: Prestação de Serviços de Saúde Classificação de Actividades Económicas: Nº: 85110 Telefone: 275 330 000 Telefax: 275 330 001 E-Mail: [email protected] IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA – 31/12/2005

Denominação: Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E. Sede: Quinta do Alvito – 6200-251 Covilhã Pessoa Colectiva: Nº: 506 361 659 Matriculado na C.R.C. da Covilhã: Nº 2893 Capital Social: 19.950.000,00 € Forma Jurídica: Empresa Pública Empresarial Objecto Social: Prestação de Serviços de Saúde Classificação de Actividades Económicas: Nº: 85110 Telefone: 275 330 000 Telefax: 275 330 001 E-Mail: [email protected]

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Identificação da Empresa e Órgãos Sociais

ÓRGÃOS SOCIAIS NOMEADOS A 31/12/2005 PARA O TRIÉNIO 2005/2007

Conselho de Administração: Presidente: João José Casteleiro Alves

Vogal: Maria de Fátima Batista Pinheiro Nogueira

Vogal: Maria Dulce Gomes Ribeiro Barata

Director Clínico: António João Figueiredo Gomes

Enfermeiro Director: João José Carvalhão Ramalhinho

Fiscal Único

Efectivo: P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado e Associados, SROC, representado por

José Garcia Júnior

Suplente: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes e Associados, SROC,

Conselho Consultivo Ainda não nomeado

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4. Estrutura

Organizacional

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Estrutura Organizacional

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5. Actividade global em

2005

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Actividade global em 2005

1 - PRODUÇÃO

Da análise às áreas produtivas do Centro Hospitalar da Cova da Beira, no respeitante às metas propostas

para os níveis de produção à atingir no ano 2005 e a sua realização verifica-se que apenas o hospital de

dia conseguiu superar e até ultrapassar o previsto. Todas as outras áreas de actividade a produção

realizada foram inferiores à prevista, à excepção do internamento. Os devidos registados situaram-se

abaixo dos 5%.

Em relação ao ano 2004, verificou-se um crescimento em quase todas as áreas de produção do Centro

Hospitalar, salientando-se o hospital de dia e o serviço domiciliário com crescimentos superiores a 10%.

Apenas o internamento e a urgência registaram diminuições, -0,2% e -1,6%, respectivamente.

Gráfico Nº 1 - Evolução da Produção

Real2004 - Prev2005 - Real2005

Internamento : Altas

Bloco (Central +Ambulatório) : Nº

Intervenções

Consulta : NºConsultas

Urgência : NºEpisódios

Hospital Dia : NºSessões

ServiçoDomiciliário : Nº

Visitas

85%

90%

95%

100%

105%

110%

115%

120%

Metas 2005 Realizado 2005 Realizado 2004

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Actividade global em 2005

1.1 - Internamento

Comparando o nº de altas do ano 2005 com o ano anterior, verifica-se uma diminuição de 0,2%. As

diminuições mais significativas ocorreram na Oncologia Médica, na Ortopedia e na Obstetrícia. No entanto,

registou-se uma evolução positiva nalguns serviços. Em termos absolutos, para além da Unidade de AVC,

que iniciou a actividade apenas no final de 2004, destaca-se o crescimento dos serviços de

Gastrenterologia, Medicina Interna – Fundão e Medicina Interna – Covilhã.

Nas especialidades cirúrgicas a diminuição justifica-se com o desenvolvimento da Cirurgia Ambulatória,

uma vez que alguns doentes que eram tratados em regime de internamento passaram a regime

ambulatório.

No total do CHCB, não foram atingidas as metas definidas para esta área de produção, tendo-se registado

um desvio negativo em relação ao previsto (-13,3%).

Gráfico 2 - Internamento – N.º Altas

14.09612. 358

12. 249 12. 222

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005

INTERNAMENTO

A Demora Média Global (8,0) aumentou ligeiramente em relação à registada no ano 2004 (7,9) e

apresenta um valor superior à previsão efectuada para este indicador (7,5).

Saliente-se o facto de no Hospital da Covilhã a Demora média ter mantido os mesmos 7,5 dias do ano

passado, o mesmo não aconteceu no Hospital do Fundão que registou um aumento de 0,3 dias, com

destaque para o Serviço de Medicina-Fundão cujo aumento foi de 0,4 dias, passando a um tempo médio

de internamento superior em quase 2 dias em relação ao Serviço de Medicina do Hospital da Covilhã.

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Actividade global em 2005

Gráfico 2: Internamento – demora média

7, 7

7, 9

8, 0

Previsão ; 7,5

0,0 2,5 5,0 7,5 10,0

2003

2004

2005

INTERNAMENTODemora Média

Quanto à taxa de ocupação global verificada no CHCB, este registou um pequeno decréscimo no ano

2005, justificado pelo aumento do nº de camas. Com a mesma lotação do ano anterior, aquele indicador

atingiria os 80%, o que se traduziria num crescimento.

A variação do número de camas no Hospital da Covilhã deve-se à criação da Unidade de AVC que veio

aumentar 10 camas à lotação, compensada por reduções em outros Serviços, nomeadamente, a

Ginecologia, a Obstetrícia, a Oncologia e a Psiquiatria.

A lotação da Unidade de Curta Duração irá reflectir-se apenas em 2006 uma vez que foi criada apenas no

final de 2005.

No Hospital do Fundão, cuja lotação não sofreu qualquer alteração, a percentagem de ocupação aumentou

para quase 81%.

Quadro 1 - Internamento – Taxa de Ocupação / Lotação

ANO 2005 ANO 2004

H.Cov. Ano 05

H.Fund. Ano 05

CHCB Ano 05

H.Cov. Ano 04

H.Fund. Ano 04

CHCB Ano 04

Taxa de Ocupação

78,4% 80,7% 77,7% 79,4% 73,8% 78,5%

Lotação (a) 283 56 339 280 56 336

(a) Não inclui a Cama da Psiquiatria Crónicos

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Quadro 2 – Indicadores de Internamento – Anos 2005/2004

Realizado Ano de 2005 Realizado Ano de 2004 Serviços Lotação

Média Nº de Altas

Nº Transf. Internas

Total Doentes Saídos

Saídos / Cama

Taxa Ocupação

Demora Média

Lotação Média

Nº de Altas

Nº Transf. Internas

Total Doentes Saídos

Saídos / Cama

Taxa Ocupação

Demora Média

Var. Nº Altas 2005-2004

Hospital da Covilhã : Cardiologia 17 933 44 977 57,5 98,4% 6,3 17 917 45 962 56,6 94,9% 6,1 1,7% Cirurgia Geral 52 1670 65 1735 33,4 69,7% 7,6 52 1778 73 1851 35,6 71,4% 7,4 -6,1% Cirurgia Estética e Reconstrutiva 1 37 0 37 37,0 66,3% 6,6 1 29 29 29,0 37,2% 4,6 27,6% Cirurgia Maxilo Facial 1 43 43 43,0 36,4% 3,1 1 22 22 22,0 19,1% 3,2 95,5% Dermato-Venereologia 1 21 1 22 22,0 80,3% 14,1 1 49 3 52 52,0 98,1% 6,7 -57,1% Gastrenterologia 12 777 70 847 70,6 114,9% 5,9 12 625 44 669 55,8 100,3% 6,7 24,3% Ginecologia 6 335 3 338 56,3 73,1% 4,7 8 377 6 383 47,9 63,6% 4,8 -11,1% Hematologia 4 124 3 127 31,8 88,5% 9,4 3 88 8 96 32,0 80,7% 9,2 40,9% Imunoalergologia 1 4 4 4,0 6,6% 6,0 1 18 18 18,0 16,4% 3,3 -77,8% Medicina Interna 48 1830 242 2072 43,2 99,6% 8,5 47 1709 144 1853 39,4 103,2% 9,7 7,1% Neonatologia 6 144 234 378 63,0 53,2% 3,1 7 131 221 352 50,3 38,1% 3,0 9,9% Neurologia 4 134 7 141 35,3 81,4% 8,3 4 202 9 211 52,8 105,8% 7,6 -33,7% Obstetrícia 16 997 1 998 62,4 60,5% 3,5 19 1141 1 1142 60,1 64,3% 3,9 -12,6% Oftalmologia 4 272 0 272 68,0 48,4% 2,6 4 283 1 284 71,0 54,8% 2,9 -3,9% Oncologia/H.Dia 0 2 152 24 176 88,0 50,5% 2,1 -100,0% Oncologia Médica 2 22 1 23 11,5 8,1% 2,9 3 38 6 44 14,7 14,8% 3,5 -42,1% Ortopedia 26 720 20 740 28,5 71,9% 9,4 26 874 24 898 34,5 81,2% 8,6 -17,6% Otorrinolaringologia 2 78 2 80 40,0 46,2% 4,2 2 73 73 36,5 35,7% 4,2 6,8% Pediatria 14 934 2 936 66,9 72,8% 3,9 13 956 1 957 73,6 77,3% 4,1 -2,3% Pneumologia 10 443 19 462 46,2 112,6% 9,1 10 419 21 440 44,0 101,2% 8,2 5,7% Psiquiatria (agudos) 22 341 9 350 15,9 64,4% 14,8 24 390 15 405 16,9 75,7% 16,3 -12,6% Urologia 17 569 3 572 33,6 66,4% 7,1 17 558 15 573 33,7 68,5% 7,5 2,0%

Unidade de AVC 10 213 15 228 22,8 68,5% 10,8 1 1 1 1,0 1,1% 2,0 21200,0%

Endocrinologia 1 26 26 26,0 55,3% 7,8 -- Unidade Curta Duração (a) 0,4 24 44 68 --- 60,6% 1,4 -- Medicina Intensiva 6 54 165 219 36,5 90,2% 9,1 6 54 188 242 40,3 79,7% 7,3 0,0%

Internamento Covilhã 283 10745 950 11695 41,3 78,4% 7,5 280 10884 849 11733 41,9 79,4% 7,5 -1,3% Psiquiatria Crónicos 1 1 1 1,0 112,1% 137,0 0,3 0,0 84,7% -- -- Hospital do Fundão : Medicina Interna 40 1215 71 1286 32,2 88,1% 10,1 40 1064 64 1128 28,2 75,3% 9,7 14,2% Alcoologia 6 72 2 74 12,3 38,5% 11,5 6 94 94 15,7 53,6% 12,4 -23,4% Medicina Paliativa 10 190 3 193 19,3 76,3% 14,7 10 207 1 208 20,8 79,9% 14,3 -8,2% Internamento Fundão 56 1477 76 27,7 80,7% 11,3 56 1365 65 1430 25,5 73,8% 11,0 8,2%

TOTAL : Internamento (b) 339 12222 1026 13248 38,5 77,7% 8,0 336 12249 914 13163 39,2 78,5% 7,9 -0,2%

(a) O Serviço foi criado apenas em Dezembro/2005; (b) Não inclui a Psiquiatria Crónicos

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Actividade global em 2005

Apesar de à data de elaboração deste documento não estejam apurados todos os gdh´s

relativos às altas do ano 2005, faltam 140 episódios, representando 1% no total de altas.

O Índice Casemix calculado com base nos internamentos do ano 2005 foi de 0,99, ou seja, superior ao 0,98 de 2004. O quadro seguinte inclui o nº de altas distribuídas segundo a grande categoria diagnostica em

que se insere o respectivo gdh, e inclui também os recém-nascidos saídos do berçário.

Quadro 3 – Internamento – N.º doentes saídos segundo a grande categoria diagnóstico

Grande Categoria Diagnóstica 2005

Código Designação Nº Doentes % no Total

1 Doenças e Perturbações do Sistema Nervoso 750 6% 2 Doenças e Perturbações do Olho 274 2%

3 Doenças e Perturbações do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta 283 2%

4 Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório 1.712 14%

5 Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório 1.653 13%

6 Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo 1.632 13%

7 Doenças e Perturbações do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas 844 7%

8 Doenças e Perturbações do Sistema Musculo-esquelético e Tecido Conjuntivo 744 6%

9 Doenças e Perturbações da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama 323 3%

10 Doenças e Perturbações Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 286 2%

11 Doenças e Perturbações do Rim e do Aparelho Urinário 486 4%

12 Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Masculino 216 2%

13 Doenças e Perturbações do Aparelho Genital Feminino 380 3%

14 Gravidez, Parto e Puerpério 997 8%

15 Recém-nascidos e Lactentes com Afecções do Período Perinatal 684 5%

16 Doenças e Perturbações do Sangue/Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas 124 1%

17 Doenças e Perturbações Mieloproliferativas e Mal-diferenciadas 201 2%

18 Doenças Infecciosas e Parasitárias (Sistémicas ou de Localização Não Específica) 163 1%

19 Doenças e Perturbações Mentais 298 2%

20 Uso de Álcool/Droga e Perturbações Mentais Orgânicas Induzidas por Álcool ou 156 1%

21 Traumatismos, Intoxicações e Efeitos Tóxicos de Drogas 118 1%

22 Queimaduras 16 0%

23 Factores com Influência no Estado de Saúde e Outros Contactos com os Serviços de 288 2%

24 Traumatismos Múltiplos Signifcativos 8 0%

25 Infecções pelo Vírus da Imunodeficiência Humana 25 0%

12.661 100%

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Actividade global em 2005

1.2 – Bloco Operatório

Na produção do Bloco Operatório Central houve uma diminuição de 12% e registou-se um

desvio negativo de 6% em relação às metas definidas para 2005.

Esta diminuição deve-se ao facto de algumas intervenções, que eram realizadas no Bloco

Central, terem sido realizadas na Unidade de Cirurgia Ambulatória, evitando, tanto para o

doente como para o hospital, todos os inconvenientes de um internamento.

Quadro 4 – Bloco Operatório Central – N.º Intervenções Cirúrgicas Anos 2005/2004

Cirurgias Ano 2005 Cirurgias Ano 2004

Especialidades Prog. Urg. Total %

Prog. Prog. Urg. Total % Prog. Peclec

Var. Cir. Prog. 05-

04

Cirurgia Geral 610 371 981 62% 762 379 1141 67% -20%

Cirurgia Plástica 54 1 55 98% 46 2 48 96% 17%

Dermato-Venereologia 0 -- 15 15 100% -100%

Estomatologia 32 32 100% 21 21 100% 52%

Ginecologia 279 24 303 92% 297 43 340 87% -6%

Neurocirurgia 29 29 100% 13 1 14 93% 123%

Obstetrícia 1 291 292 0% 7 281 288 2% -86%

Oftalmologia 234 8 242 97% 235 3 238 99% 7

-0,4%

Ortopedia 308 223 531 58% 412 269 681 60% 10 -25%

Otorrinolaringologia 81 9 90 90% 98 7 105 93% -17%

Urologia 302 18 320 94% 343 22 365 94% 5 -12%

TOTAL 1930 945 2875 67% 2249 1007 3256 69% 22 -14%

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Actividade global em 2005

1.3 – Bloco de Partos Registou-se uma diminuição de 67 partos em relação ao total de partos realizados no ano

2004.

O número de Cesarianas aumentou em 11% em relação às realizadas no ano anterior.

O volume de cesarianas evoluiu, face ao total dos partos, atingindo uma percentagem de

33,5.

Quadro 5 – Bloco Partos – N.º Partos Anos 2005/2004

Tipo de Parto Realizado Ano de 2005

Realizado Ano de 2004

Variação 2005-2004

Partos Eutócicos 397 485 -18%

Partos Distócicos

Cesarianas 226 204 11%

Outros 51 52 -2%

TOTAL 674 741 -9%

% Cesarianas no Total de Partos 33,5% 27,5% --

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Actividade global em 2005

1.4 - Cirurgia Ambulatória

Esta área de actividade apresenta um crescimento bastante significativo e um desvio

positivo em relação às metas, + 8,4% que o previsto.

Quadro 6 – Bloco Ambulatório – N.º Cirurgias Ano 2005/2004

Ano 2005 Ano 2004

Especialidades Nº

Intervenções Nº Doentes Nº Intervenções Nº Doentes

Variação 2005-2004

Cirurgia Geral 158 117 67 63 135,8%

Cirurgia Plástica 63 42 24 24 162,5%

Dermatologia 335 213 32 30 946,9%

Estomatologia 0 0 3 3 -100,0%

Ginecologia 222 178 113 102 96,5%

Neurocirurgia 2 2

Obstetrícia ---

Oftalmologia ---

Ortopedia 75 73 30 27 150,0%

Otorrinolaringologia 24 16 16 14 50,0%

Urologia 92 91 23 22 300,0%

TOTAL 971 732 308 285 215,3%

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Actividade global em 2005

1.5 - Lista de Espera Cirúrgica

Apesar da actividade cirúrgica total (cirurgia convencional + ambulatória) ter registado um

aumento de 13,5% nas cirurgias programadas, comparando o nº de doentes em lista de

espera em 31 de Dezembro de 2005 com o nº existente no final do ano anterior verifica-se

um aumento de 23%.

Quadro 7 - Lista Espera Cirúrgica

DOENTES ESPECIALIDADE

PECLEC OUTROS TOTAL

Variação em Relação a Dezembro

2004

Cirurgia Geral 1 850 851 18,9%

Cirurgia Plástica 2 2 -33,3%

Dermatologia 6 6 --

Estomatologia 3 3 50,0%

Ginecologia 97 97 6,6%

Neurocirurgia 35 35 94,4%

Obstetrícia 0 --

Oftalmologia 79 79 1,3%

ORL 4 32 36 28,6%

Ortopedia 445 445 55,1%

Urologia 247 247 2,5%

Total 5 1796 1801 23,0%

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Actividade global em 2005

1.6 - Consulta Externa

O total de consultas registou um aumento de 7,7%, no entanto as metas definidas para 2005

não foram atingidas (desvio negativo: 0,4%).

Apesar do aumento no total de consultas, verificou-se uma diminuição no nº de primeiras

consultas realizadas.

GRÁFICO 5 - CONSULTA EXTERNA – N.º CONSULTAS

82.422

100.270

108.027

Previsão ; 108.467

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

2003 2004 2005

CONSULTA EXTERNA

Em termos absolutos, as especialidades com maiores aumentos em relação a 2004 e com

maiores desvios positivos em relação às metas definidas foram as especialidades de

Dermatologia, Imunohemoterapia, Gastrenterologia e a Pneumologia.

Destaca-se também em 2005 a criação das consultas de tiróide e endocrinologia nos dois

hospitais.

As diminuições mais significativas registaram-se nas especialidades de Cirurgia, Ortopedia e

Oncologia.

Em relação às metas para 2005, a Medicina Física e Reabilitação e a Medicina Interna-Covilhã

apresentam os maiores desvios negativos, apesar do aumento em relação a 2004.

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Actividade global em 2005

No quadro seguinte apresenta-se o movimento da consulta externa segundo a especialidade.

QUADRO 8 - CONSULTA EXTERNA – N.º CONSULTAS ANOS 2005/2004 Realizado Ano de 2005 Realizado Ano de 2004 Variação 05-04 Consultas Total Consultas Total Consultas Total Lista de Especialidades

1as Subseq. 1as Subseq. 1as Subseq. Hospital da Covilhã :

Anestesia 2.965 563 3.528 3.161 506 3.667 -6% 11% -3,8%

Cardiologia 737 1.755 2.492 743 1.617 2.360 -1% 9% 5,6%

Cirurgia Geral 2.246 3.750 5.996 2.652 3.965 6.617 -15% -5% -9,4%

Cirurgia Cardio-Torácica 153 93 246 165 155 320 -7% -40% -23,1%

Estomatologia 712 2.183 2.895 763 1.642 2.405 -7% 33% 20,4%

Cirurgia Plástica 279 860 1.139 354 729 1.083 -21% 18% 5,2%

Dermatologia 1.471 1.552 3.023 868 999 1.867 69% 55% 61,9%

Gastrenterologia 1.398 2.848 4.246 1.210 2.325 3.535 16% 22% 20,1%

Ginecologia / Obstetrícia 1.623 8.276 9.899 1.788 7.984 9.772 -9% 4% 1,3%

Hematologia Clínica 374 1.516 1.890 451 1.149 1.600 -17% 32% 18,1%

Imuno-alergologia 337 712 1.049 260 628 888 30% 13% 18,1%

Imuno-hemoterapia 746 7.094 7.840 874 5.927 6.801 -15% 20% 15,3% Medicina Fis.ica e

Reabilitação 1.509 1.074 2.583 1.606 799 2.405 -6% 34% 7,4%

Medicina 2.057 7.066 9.123 2.128 6.890 9.018 -3% 3% 1,2%

Medicina Intensiva 146 480 626 182 212 394 -20% 126% 58,9%

Neurologia 1.341 1.600 2.941 1.083 1.323 2.406 24% 21% 22,2%

Neurocirurgia 221 152 373 154 39 193 44% 290% 93,3% Nutrição e Actividade

Física 477 401 878 465 235 700 3% 71% 25,4%

Oftalmologia 1.376 1.853 3.229 1.594 1.744 3.338 -14% 6% -3,3% Programa Controlo de

Diabetes 134 2 136 178 178 -25% -- -23,6%

Oncologia Médica 59 345 404 128 593 721 -54% -42% -44,0%

Ortopedia 2.875 4.623 7.498 3.175 4.541 7.716 -9% 2% -2,8%

Otorrinolaringologia 1.199 1.628 2.827 1.046 1.374 2.420 15% 18% 16,8%

Pediatria 1.018 4.444 5.462 921 4.375 5.296 11% 2% 3,1%

Pneumologia 926 4.224 5.150 937 3.556 4.493 -1% 19% 14,6%

Psiquiatria 704 4.646 5.350 729 4.245 4.974 -3% 9% 7,6% Psiquiatria da Inf. e

Adolescência 91 916 1.007 52 371 423 75% 147% 138,1%

Endocrinologia 309 257 566 -- -- --

Urologia 1.138 2.514 3.652 1.168 2.460 3.628 -3% 2% 0,7%

Sub-total 28.621 67.427 96.048 28.835 60.383 89.218 -1% 12% 7,7%

Hospital do Fundão : Medicina Paliativa 295 1.059 1.354 338 1.061 1.399 -13% 0% -3,2%

Cirurgia Geral 495 154 649 517 164 681 -4% -6% -4,7%

Coagulação 57 888 945 38 496 534 50% 79% 77,0%

Dermatologia 330 241 571 192 70 262 72% 244% 117,9%

Gastrenterologia 77 54 131 55 34 89 40% 59% 47,2%

Ginecologia 348 1.080 1.428 369 1.084 1.453 -6% 0% -1,7%

Hematologia Clínica 86 385 471 98 416 514 -12% -7% -8,4%

Endocrinologia 136 120 256

Infecciologia 166 732 898 153 207 360 8% 254% 149,4%

Grupo Medicina 1.045 2.700 3.745 1.148 2.211 3.359 -9% 22% 11,5%

Otorrinolaringologia 510 347 857 596 544 1.140 -14% -36% -24,8%

Ortopedia 275 242 517 429 206 635 -36% 17% -18,6%

Grupo Psicologia 39 118 157 328 298 626 -88% -60% -74,9%

SUB-TOTAL 3.859 8.120 11.979 4.261 6.791 11.052 -9% 20% 8,4%

TOTAL 32.480 75.547 108.027 33.096 67.174 100.270 -2% 12% 7,7%

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Actividade global em 2005

1.7 - Urgência

O total de urgências diminuiu 2%. Todavia, a urgência pediátrica registou um aumento de

4%.

QUADRO 9 - URGÊNCIA – N.º URGÊNCIAS ANOS 2005/2004

Urgência Realizado Ano

de 2005 Realizado Ano

de 2004 Variação

05-04

Hospital da Covilhã :

Geral 65.219 64.304 1,4%

Obstetrícia / Ginecologia 2.934 3.074 -4,6%

Pediatria 22.166 21.265 4,2%

SUB-TOTAL 90.319 88.643 1,9%

Hospital do Fundão :

Geral 33.686 37.334 -9,8%

SUB-TOTAL 33.686 37.334 -9,8%

TOTAL 124.005 125.977 -1,6%

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Actividade global em 2005

1.8 - Hospital de Dia O nº de sessões de hospital de dia apresenta um crescimento de 16% em relação à produção

registada em 2004 e um desvio positivo de 10,7% em relação ao nº de sessões previstas.

Os aumentos mais significativos verificaram-se nas sessões de Terapêutica de Substituição e

Psiquiatria.

Destaca-se a criação de novas valências, nomeadamente os tratamentos de Estomaterapia,

Endocrinologia e Dermatologia.

QUADRO 10 - HOSPITAL DIA – MOVIMENTO ANOS 2005/2004

Realizado Ano de 2005 Realizado Ano de 2004 Actividades Nº Sessões Nº Doentes

Tratados Nº Sessões Nº Doentes Tratados

Variação Sessões

2005-2004 Hospital da Covilhã :

Hematologia 801 200 964 218 -16,9%

Imuno-hemoterapia 281 84 214 43 31,3%

Quimioterapia 1440 150 1312 162 9,8%

Pneumologia 212 105 239 147 -11,3%

Psiquiatria 523 119 160 6 226,9%

Tratamentos da Dor 144 62 73 46 97,3%

Tratamentos de Medicina 308 60 244 48 26,2%

Neurologia 180 30 121 34 48,8%

Pediatria (inclui Imunoh. Pediat.) 236 43 133 28 77,4%

Imunoalergologia 102 10 32 5 218,8%

Nutrição e Actividade Física 760 134 876 100 -13,2%

Oncologia 74 18 298 69 -75,2%

Dermatologia 3 2 --

Estomaterapia (Cirurgia) 161 65 --

Endocrinologia 86 70 --

Pedopsiquiatria 826 97 853 82 -3,2%

SUB-TOTAL 6137 1249 5519 988 11,2%

Hospital do Fundão :

Imuno-hemoterapia (R.Serv.Med.) 34 3 44 4 -22,7%

Infecciologia 54 25 25 14 116,0%

Quimioterapia 0 0 11 3 -100,0%

Tratamentos de Medicina 132 13 73 8 80,8%

Tratamentos Medicina Paliativa 27 5 25 7 8,0%

Hematologia 154 17 124 19 24,2%

Terapêutica de Substituição 4539 24 3729 19 21,7%

SUB-TOTAL 4940 87 4031 74 22,6%

TOTAL 11077 1336 9550 1062 16,0%

Na Quimioterapia estão incluídas as sessões de Quim-Pneumologia; Quim-Hematologia;Quim-Oncologia e Quim-Urologia.

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Actividade global em 2005

1.9 - Serviço Domiciliário

O nº total de visitas registou um aumento de 10%, destacando-se o desenvolvimento do serviço

domiciliário da Ortopedia que iniciou a sua actividade em Setembro de 2004. Este serviço

realizou em média cerca de 140 visitas/mês (4/dia).

Apesar do aumento global, o serviço domiciliário do Fundão apresenta menos 793 visitas (-

16,8%).

Quadro 11 - Serviço Domiciliário – Movimento anos 2005/2004

Cuidados de Enfermagem Ano 2005 Ano 2004 Variação 05-04

Visitas - Hosp. Fundão 3925 4.718 -17%

Visitas - Psiquiatria 534 496 8%

Visitas - Ortopedia 1694 356 376%

Total Visitas CHCBeira 6153 5.570 10%

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Actividade global em 2005

1.10 - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT)

1.10.1 – MCDT Realizados no Hospital

O volume de MCDT tem registado ao longo dos últimos anos um acréscimo significativo. Em

2005 realizaram-se mais 17,2% que no ano 2004.

Destaca-se a Patologia Clínica que realizou cerca de mais 170.000 análises que no ano

anterior.

Quadro 12 - MCDT Realizados no Hospital – Movimento Anos 2005/2004

Grupo Exame Total Ano 2005 Total Ano 2004 Variação

ANÁLISES CLÍNICAS 918.805 749.217 22,6%

ANATOMIA PATOLÓGICA 12.611 11.723 7,6%

CARDIOLOGIA 21.668 20.877 3,8%

CIRURGIA 544 851 -36,1%

DERMATOLOGIA 694 653 6,3%

ESTOMATOLOGIA 2.919 2251 29,7%

GASTROENTEROLOGIA 5.838 5.509 6,0%

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA 10.288 13.032 -21,1%

IMAGIOLOGIA 92.023 89.043 3,3%

IMUNOALERGOLOGIA 673 592 13,7%

IMUNO-HEMOTERAPIA 25.464 21.083 20,8%

MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO 189.329 174.616 8,4%

NEUROLOGIA 1.151 828 39,0%

OFTALMOLOGIA 2.242 2.748 -18,4%

ORL 1.221 683 78,8%

ORTOPEDIA 1.101 1420 -22,5%

PEDIATRIA 483 333 45,0%

PEDOPSIQUIATRIA 6.966 4953 40,6%

PNEUMOLOGIA 7.182 7.478 -4,0%

PSIQUIATRIA 4.396 5787 -24,0%

UROLOGIA 311 372 -16,4%

OUTROS 350 180 94,4%

TOTAL : CHCB 1.306.259 1.114.229 17,2%

Nota : Não estão incluídas: Técnicas e Serviços Gerais; Administração de Quimioterapia.

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Actividade global em 2005

1.10.2 – MCDT Requisitados ao Exterior

À semelhança do ano passado a quantidade de exames/tratamentos realizados no exterior

registou uma diminuição de cerca de 25%, foram requisitados menos 11 mil exames que em

2004. Em termos absolutos, foi na medicina física e reabilitação que se registou a redução

mais significativa.

Quadro 13 – MCDT realizados no exterior – Movimento ano 2005/2004

Grupo Exame Ano 2005 Ano 2004 Variação

ANÁLISES CLÍNICAS 2.710 2.142 26,5%

ANATOMIA PATOLÓGICA 0 3 -100,0%

CARDIOLOGIA 258 228 13,2%

DERMATOLOGIA --

GASTRENTEROLOGIA 171 124 37,9%

GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA 2 --

IMAGIOLOGIA 2.120 1.606 32,0%

LITOTRÍCIA 30 26 15,4%

MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO 29.124 41.442 -29,7%

MEDICINA NUCLEAR 861 499 72,5%

NEFROLOGIA 2 --

NEUROLOGIA 9 20 -55,0%

ORL 222 1.094 -79,7%

PNEUMOLOGIA E ALERGOLOGIA 30 48 -37,5%

UROLOGIA 18 4 350,0%

RADIOTERAPIA 1 -100,0%

TOTAL : CHCB 35.557 47.237 -24,7%

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Actividade global em 2005

2 - RECURSOS HUMANOS

Em 31 de Dezembro de 2005, o CHCB tinha 1335 colaboradores que, comparativamente ao

ano anterior, representa um aumento de 4%, o qual se traduz num acréscimo de 50

colaboradores. Verificaram-se no decorrer do ano 2005, 116 entradas e 68 saídas, com maior

incidência de movimentação nos profissionais de enfermagem. O aumento do número de

médicos veio contribuir para o enriquecimento das especialidades de Neurologia, Medicina,

Ginecologia /Obstetrícia, Estomatologia, Anatomia Patológica, Patologia Clínica e Pediatria,

registando-se, ainda, a entrada de 5 Internos.

Ocorreram ainda, reclassificações e mudança de categoria profissional (com nova situação

contratual) em 5 colaboradores.

Quadro 14 - Recursos Humanos a 31 Dezembro 2005

Lugares Quadro Quadro

Req./Dest./C.S

CAP CIT/ST CIT/CT

Pres. Serv./Emp.

Out. Sit. Total

Órgãos de Direcção 6 3 2 5

Dirigentes 2 6 1 1 8

Médicos 110 63 1 14 32 12 7 129

Téc. Sup. Saúde 12 8 1 2 18 3 2 34 Out. Téc. Superiores 7 7 1 23 4 35

Pessoal Enfermagem 285 255 29 135 15 2 436

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 60 41 1 28 11 81

Outro Pessoal Técnico 1 2 2

Pessoal Técnico Profissional 13 12 1 13

Pessoal Administrativo 82 77 86 18 181

Pessoal Operário/Auxiliar/Geral 266 194 188 13 395

Pessoal Docente 1 1 1

Pessoal Informática 3 3 6 1 10

Outro Pessoal 4 1 1 3 5

Total 852 670 5 45 520 65 16 14 1335

Nota: A coluna Outras Situações, refere-se a colaboradores em Acumulações, Acordos e

Protocolos estabelecidos com o CHCB., SA,

De entre os 1335 colaboradores registados, apenas 1305 são recursos humanos directos da

instituição, ou seja, com vínculo permanente ao Centro Hospitalar.

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Actividade global em 2005

Analisando os diversos vínculos existentes nesta instituição verifica-se que a predominância da

relação jurídica de emprego público.

Quadro 15 - Variação de 2005 para 2004 com Entradas e Saídas

2005

2004 Entradas Saídas 31-Dez-05 Variação Órgãos de Direcção 5 5 0% Dirigentes 8 8 0% Médicos 123 18 12 129 5% Téc. Sup. Saúde 24 9 34 29% c)

Out. Téc. Superiores 32 4 3 35 9% d) e e)

Pessoal Enfermagem 417 38 19 436 4%

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 76 9 4 81 6%

Outro Pessoal Técnico 3 2 -50% d)

Pessoal Técnico Profissional 12 13 8% b)

Pessoal Administrativo 170 20 9 181 6% Pessoal Operário/Auxiliar/Geral 400 15 20 395 -1% Pessoal Docente 1 1 0%

Pessoal Informática 10 10 0% Outro Pessoal 4 3 1 5 20% a)

Total 1285 116 68 1335 4%

Grupo Profissional N.º Colab 2004 Outros 2005 Téc. Superior

1 a)

2004 Operário 2005 Téc. Profissional

1 b)

2004 Téc. Superior 2005 TSS

1 c)

2004 Técnico 2005 Téc. Superior

1 d)

2004 Administrativo 2005 Téc. Superior

1 e)

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Actividade global em 2005

PIRÂMIDE ETÁRIA

3

3 8

7 3

6 6

5 8

5 7

5 6

6 2

16

5

111

15 1

15 1

13 6

115

9 2

8 3

3 8

16

26

>21

21-25

26-30

31-35

36-40

41-45

46-50

51-55

56-60

61-65

66-70

>= 70

Homens Mulheres

Após leitura da nossa pirâmide etária, conclui-se que estamos perante uma população

maioritariamente jovem, já que cerca de 959 colaboradores se encontram abaixo da faixa etária

dos 45 anos. A população é essencialmente feminina, correspondendo-lhe 77%, cabendo os

restantes 33% à população masculina. No entanto, existe uma predominância de população

masculina no pessoal médico, dirigentes e operários.

Parece-nos interessante fazer uma apreciação da distribuição etária por grupo profissional.

Assim, analisando o quadro seguinte conclui-se que nos médicos o escalão etário com maior

número de 51-55 anos seguindo-se, em execuo, os escalões de 41-45 anos e 46-50 anos. De

registar que, ao contrário do ano anterior temos médicos nos grupos etários de 21-25 anos e

26-30 anos.

No sector de enfermagem o escalão etário mais significativo é dos 21-25 anos verificando-se

um acentuado decréscimo a partir do escalão 36-40 anos.

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Actividade global em 2005

Quadro 16 - Distribuição etária por grupo profissional ano 2005

Agrupamento Colaboradores por Grupo Profissional e Grupo Etário - 2005

Grupo Profissional Sexo -

21 21/25 26/30 31/35 36/40 41/45 46/50 51/55 56/60 61/65 66/70 Total

F 0 Conselho Administração M 1 3 1 5

F 2 1 3 Pessoal Dirigente M 1 3 1 5

F 4 4 10 8 11 7 4 3 1 52 Pessoal Médico M 3 9 8 10 14 19 9 5 77

F 11 8 4 1 1 1 2 28 Pessoal Técnico Superior Saúde M 3 3 6

F 7 10 5 2 1 25 Pessoal Técnico Superior M 1 5 3 1 10

F 72 63 49 64 33 14 16 9 3 323 Pessoal Enfermagem M 20 24 14 18 14 6 17 113

F 16 14 9 10 8 5 2 2 66 Técnico Diagnóstico Terapêutica M 6 2 2 3 1 1 15

F 1 1 Pessoal Técnico M 1 1

F 2 2 Pessoal Informática M 2 2 2 2 8

F 2 8 1 11 Pessoal Técnico Profissional M 1 1 2

F 11 27 27 21 14 11 16 4 1 132 Pessoal Administrativo M 4 13 9 7 8 6 1 1 49

F 1 1 Pessoal Docente M 0

F 1 1 2 1 5 Pessoal Operário M 3 4 2 6 9 5 2 3 34

F 4 1 3 1 9 Pessoal Auxiliar M 3 1 1 3 8

F 8 21 28 19 46 51 38 17 7 1 236 Pessoal Geral M 2 7 24 14 12 11 14 15 2 2 103

F 1 1 Outro Pessoal M 1 1 1 1 4

Total 3 149 224 217 194 172 148 145 54 21 8 1335

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Actividade global em 2005

3 - SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

O exercício em análise respeita ao ano de 2005, tratando-se do terceiro ano de actividade do

Centro Hospitalar ainda como Sociedade Anónima.

Procuraremos efectuar uma breve apreciação aos elementos contabilísticos apresentados,

bem como uma análise comparativa entre os três anos então decorridos.

3.1 - Proveitos e Ganhos

A evolução dos proveitos no triénio manteve-se percentualmente quase constante, situando-se

em 3,4% a variação face ao ano anterior o que corresponde a 1,6 milhões de euros.

A conta de “prestação de serviços” denota um acréscimo insignificante, atendendo a que as

principais variações de produção se verificam em linhas de produção não facturáveis ou, sendo

facturáveis, ultrapassam os valores contratualizados, nomeadamente o Serviço Domiciliário e

Hospital de Dia.

Esta situação foi compensada pelo acréscimo na conta 74 –“transferências e subsídios

correntes obtidos”, a qual representa 17% dos proveitos, sendo que grande parte do valor em

causa resulta do plano de convergência (7,5 milhões de euros).

Também a rubrica 79 –“proveitos e ganhos extraordinários” contribuí para o acréscimo, desta

vez de uma forma bastante significativa, apresentando um aumento de 1,2 milhões de euros

resultantes, sobretudo, do encontro de contas inter-instituções do SNS e da imputação ao

exercício de proveitos diferidos relacionados com subsídios ao investimento.

A variação negativa (-67,5%) verificada em “proveitos e ganhos financeiros” resulta da

diminuição significativa das disponibilidades financeiras, originando pagamento de juros e

redução nos descontos por pagamentos atempados.

Quadro 17 - Proveitos e Ganhos

Rúbrica Designação Realizado2003

Realizado2004

Realizado 2005

Variação 03/04

Variação 04/05

71+72 Vendas/Prestação de Serviços 34.465.624 36.451.140 36.519.514 5,76% 0,19%73 Proveitos Suplementares 142.510 142.275 139.546 -0,16% -1,92%74 Transf. E Subsid. Correntes Obtidos 5.295.761 7.893.388 8.273.599 49,05% 4,82%76 Outros Proveitos e Ganhos Operac. 3.597.184 1.033.943 1.088.626 -71,26% 5,29%78 Proveitos e Ganhos Financeiros 341.568 254.631 82.828 -25,45% -67,47%79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 856.026 431.944 1.679.584 -49,54% 288,84% Total 44.698.673 46.207.321 47.783.696 3,38% 3,41%

É de referir ainda que o valor orçado para proveitos, excede o valor realizado em 2,5 milhões

de euros, o que se deve, à não execução na totalidade do Contrato Programa 2005.

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Actividade global em 2005

3.2 - Custos e Perdas

Comparativamente com o exercício anterior, as contas de custos registam variações superiores

às verificadas na conta de Proveitos, bem como às registadas ao nível da produção. Da

variação referenciada, resulta um agravamento de cerca de 5,8 milhões de euros.

Em termos absolutos, são os custos com pessoal que mais contribuíram para o agravamento

referenciado, com 3,4 milhões de euros.

Verificou-se um aumento de 50 colaboradores, destacando-se as classe profissionais de

Enfermagem, Técnicos Superiores de Saúde e Administrativos, com aumentos de 19 e 10

colaboradores, respectivamente.

O acréscimo do volume dos custos com pessoal também é influenciado pelo aumento salarial

de 1.5 %.

O “custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas” e os “fornecimentos e serviços

externos” que representam uma fatia elevado dos custos apresentam uma variação positiva,

contribuindo para o acréscimo de custos em, respectivamente, 10,87 % (1 milhão de euros) e

18,07 % (1,6 milhões de euros).

A título excepcional, foi constituído um ajuntamento para clientes relativamente a todas as

facturas emitidas por este Centro Hospitalar, que por razões ainda não esclarecidas não foram

reconhecidas na conta corrente da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco. Este ajustamento

foi registado na conta 666 que verifica um acréscimo de cerca de 360 mil euros.

Relativamente aos valores orçados regista-se um desvio de 8,4 milhões de euros. O principal

contributo para o valor mencionado verifica-se nas principais contas de exploração, enquanto

que as restantes contas de custos, nomeadamente os custos extraordinários e as amortizações

do exercício ficaram aquém dos valores orçados.

Quadro 18 - Custos e Perdas

Rúbrica Designação Realizado2003

Realizado2004

Realizado 2005

Variação 03/04

Variação 04/05

61 CMVMC 7.343.486 9.462.558 10.490.740 28,86% 10,87%62 FSE 8.884.390 9.188.776 10.848.811 3,43% 18,07%64 Custos com pessoal 28.050.097 31.576.837 34.975.744 12,57% 10,76%65 Outros custos operacionais 5.362 6.387 8.002 19,12% 25,29%

662+663 Amortizações do exercício 4.149.698 3.635.540 3.535.968 -12,39% -2,74%666+667 Ajustamentos do exercício 0 25.229 385.694 - 1428,77%

68 Custos e Perdas Financeiras 5.555 36.412 27.968 555,48% -23,19%69 Custos e Perdas Extraordinárias 1.335.146 726.278 249.981 -45,60% -65,58% Total 49.773.734 54.658.017 60.522.907 9,81% 10,73%

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Actividade global em 2005

Quadro 19 - Custos com as Matérias Vendidas e Consumidas

Rúbrica Designação Realizado2003

Realizado2004

Realizado 2005

Variação 03/04

Variação 04/05

61611 Medicamentos 4.140.449 5.371.394 6.777.370 29,73% 26,18%61612 Reagentes e Produtos Diag. Rápido 1.519.567 1.874.919 1.267.650 23,39% -32,39%61619 Outros produtos farmacêuticos 366 206 0 -43,67% - 6162 Material de consumo clínico 1.263.993 1.743.063 1.855.821 37,90% 6,47%6163 Produtos alimentares 466 802 1.133 71,95% 41,24%6164 Material de consumo hoteleiro 177.192 189.353 226.030 6,86% 19,37%6165 Material de consumo administrativo 157.012 172.722 186.372 10,01% 7,90%6166 Material de manut. e conservação 84.441 110.099 176.363 30,39% 60,19%

Total 7.343.486 9.462.558 10.490.739 28,86% 10,87%

De entre os custos com mercadorias vendidas e matérias consumidas são os medicamentos

que representam, a maior percentagem de aumento, registando 26%, que corresponde a 1,4

milhões de euros.

A linha de produção que registou maior aumento em consumo de medicamentos foi a consulta

externa. As especialidades que mais contribuíram para a situação referenciada são as

Consultas de Neurologia, Consulta de Discrasias Sanguíneas, Consulta de Hematologia Clínica

e a Consulta de Infecciologia.

No que diz respeito a subcontratos, verifica-se um aumento de 21,75 %, sendo que a maior

variação ocorre na conta 621814 relativa a “produtos vendidos por farmácias”. Se no ano de

2004 toda a dívida respeitante a medicamentos foi anulada, no ano de 2005 só foram anuladas

as facturas processadas até Setembro, pelo que os dados não serão comparáveis.

Desta foram e excluindo a influência da conta 621814, verifica-se que os valores de 2005, são

idênticos aos registados em 2004, e resultam da inexistência de recursos ao nível da

Imagiologia (TAC “multi-slice”, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear, etc.) e da

Cardiologia, pelo que subsiste a necessidade de recorrer ao exterior.

Quadro 20 – Sub-Contratos

Rúbrica Designação Realizado2003

Realizado2004

Realizado 2005

Variação 03/04

Variação 04/05

6212 Meios Compl. De Diagnóstico 61.850 13.837 25.005 -77,63% 80,71%6213 Meios Compl. De Terapêutica 91.214 44.795 31.465 -50,89% -29,76%

621814 Produtos Vendidos por Farmácias 0 122.115 675.570 - 453,30%6218 Trabalhos executados no exterior 2.029.597 2.101.537 2.047.936 3,54% -2,62%

Total 2.182.661 2.282.284 2.779.976 4,56% 21,75%

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Actividade global em 2005

Quadro 21 - Fornecimentos e Serviços Externos

Rúbrica Designação Realizado2003

Realizado2004

Realizado 2005

Variação 03/04

Variação 04/05

62211 Electricidade 454.072 348.436 406.593 -23,26% 16,69%62212 Combustíveis 383.529 376.413 429.484 -1,86% 14,10%62213 Água 422.710 426.262 443.302 0,84% 4,00%62214 Outros Fluídos 149.704 212.488 285.380 41,94% 34,30%62222 Comunicações 143.452 148.179 144.654 3,30% -2,38%62229 Honorários 1.681.324 1.246.403 1.569.409 -25,87% 25,92%62232 Conservação e reparação 872.759 921.437 1.192.077 5,58% 29,37%62234 Limpeza, higiene e conforto 330.414 366.816 400.491 11,02% 9,18%62235 Vigilância e Segurança 473.595 492.818 531.348 4,06% 7,82%

622361 Serviços informática 43.494 63.493 25.398 45,98% -60,00%622362 Serviço de alimentação 956.371 1.026.413 1.072.416 7,32% 4,48%622363 Serviço de lavandaria 265.595 388.009 409.650 46,09% 5,58%622369 Outros trabalhos especializados 131.912 327.683 604.493 148,41% 84,48%62298 Outros fornecimentos 391.475 358.334 272.555 -8,47% -23,94%

Total 6.700.406 6.703.184 7.787.251 0,04% 16,17%

Relativamente à conta de “Fornecimentos e Serviços Externos” e à semelhança do que se

verifica nas restantes contas de custos, verifica-se um aumento de 16,17%.

No ano de 2004 verificou-se uma diminuição na conta de Honorários por contrapartida da conta

64 – Custos com pessoal.

No exercício em análise assistiu-se ao inverso, ou seja ao aumento de cerca de 300 mil euros,

justifica pela celebração de avenças nas áreas de Neurocirurgia, Dermatologia, Imagiologia,

Anatomia Patológica e Psicologia.

Por outro lado, deve-se registar que parte do agravamento dos custos verificado na rubrica 62

– “Fornecimentos e Serviços”, se deve a despesas registadas na conta 622369 – “Outros

Trabalhos Especializados” respeitantes à contratação de firmas externas para

acompanhamento e instalação de projectos de investimento co-financiados. Como exemplo

refere-se o projecto Alert cujo custo registado foi de € 186.555.

3.3 - Resultados

Da análise dos elementos contabilísticos verifica-se, mais uma vez, que o Centro Hospitalar da

Cova da Beira apresenta resultados negativos, no ano de 2005 de 12,7 milhões de euros,

consequência dos aumentos significativos de custos nas principais rubricas de exploração,

conforme atrás foi referido.

O forte endividamento tem originado pressão por parte dos credores.

Os indicadores financeiros deterioram-se em relação aos evidenciados no exercício anterior, a

saber:

Solvabilidade – 0,92

Liquidez Total – 0,51

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Actividade global em 2005

Liquidez Reduzida – 0,41

Liquidez Imediata – 0,11

Autonomia Financeira – 48 %

Ao nível patrimonial, têm-se assistido à redução dos Capitais Próprios influenciados pelos

resultados negativos dos exercícios anteriores.

3.4 - Imobilizado

Em termos de imobilizado, verificaram-se investimentos de cerca de 1,8 milhões de euros, em

que cerca de 178 mil euros são referentes a imobilizações incorpóreas de carácter plurianual.

Grande parte do restante valor diz respeito a projectos candidatados à Saúde XXI com

aprovação e comparticipação em 75 %.

Quadro 22 - Fontes de Financiamento

Origem de Fundos Valor Auto - Financiamento 993.317Financiamento FEDER 820.695

Total 1.814.012

Quadro 23 - Investimento realizado em 2005 (Projectos candidatados Saúde XXI)

Investimento Realizado (2005) Designação do Projecto Candidato a Financiamento

Valor FEDER CHCB Instalação do Departamento de Psiquiatria (Saúde XXI – Medida 2.1 – Rede de Referenciação Hospitalar) 43.296 32.472 10.824Implementação do Sistema ALERT (Saúde XXI – Medida 2.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação) 992.416 744.312 248.104Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 no Serviço de Patologia Clínica, Serviço de Imunohemoterapia e Serviço de Anatomia Patológica (Saúde XXI – Medida 2.3 – Certificação e Garantia da Qualidade) 58.549 43.912 14.637

Total 1.094.261 820.695 273.565

O valor remanescente tratou-se de investimento auto financiado do qual salientamos:

Quadro 24 - Auto-Financiamento

Investimentos (Auto-Financeiamento) Valor Aquisição de Software e Hardware para "modulabgold" - Laboratório 139.050Despesas de Desenvolvimento de Projectos 119.040SAM/SAP - Sistema de Apoio ao Médico e Sistema de Apoio às Prácticas de Enfermagem 74.911Melhoramento Equipamento do Serviço de Urgência 54.056Melhoramento de Comunicações de Rede - Serviço de Informática 34.077Melhoramento do Equipamento do Serviço de Imagiologia 30.164Outros Investimentos de reduzido valor 268.454

Total 451.298

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Actividade global em 2005

3.5 - Dívidas de terceiros

Comparativamente com o exercício anterior, nota-se um decréscimo nas dívidas de terceiros

(deverá ser considerado o valor existente na 2719 – Acréscimo de Proveitos). O exposto

decorre do facto de o duodécimo pago mensalmente pelo IGIF por contrapartida da produção

contratada ter aumento cerca de 555 mil euros/mês.

O contrato-programa com SNS, para o ano de 2005 previa a verba de 39,9 milhões de euros

(incluí plano de convergência) enquanto que os adiantamentos efectuados pelo IGIF

totalizaram apenas 31,9 milhões de euros.

Apesar do valor estimado de facturação ser inferior ao valor contratado, isto é, 38,5 milhões de

euros, subsiste ainda uma dívida de 6,6 milhões de euros.

Por razões relacionadas com o encontro de contas Inter-Instituições do SNS e, sobretudo, pelo

pagamento da componente FEDER relativa a candidaturas aprovadas no exercício de 2004,

verificou-se uma diminuição de cerca de 500 mil euros, nas contas de outros devedores.

Salienta-se igualmente o ajustamento para parte do crédito relativo a um dos principais clientes

do Centro Hospitalar, a Sub-Região de Saúde de Castelo Branco, no valor de € 409.648.

3.6 - Acréscimos e Diferimentos

O valor registado corresponde à facturação a emitir em 2006, respeitante à produção realizada

no ano de 2005.

3.7 - Adiantamento de Clientes

Embora mensalmente se registe as verbas referentes ao pagamento adiantado por conta da

facturação previamente contratada com SNS a emitir e respeitante à prestação de cuidados de

saúde, a regularização destes adiantamentos será feita, posteriormente, com a emissão das

facturas.

Contudo, no final do exercício debitamos esta conta pelo valor apurado respeitante aos

serviços prestados, durante o ano 2005, ao SNS e ainda não facturados, com o

correspondente reflexo nas contas de “Acréscimos de Proveitos”.

O remanescente da conta diz respeito a acertos de facturas ainda por regularizar de outros

subsistemas e/ou companhia de seguros

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Actividade global em 2005

3.8 - Fornecedores

Embora o total de dívida se mantenha dentro dos valores apresentados no ano anterior, cerca

de 20,5 milhões de euros, houve algumas variações face ao tipo de fornecedores, factor que

merece a nossa referência. A rubrica 221 – “fornecedores c/c” aumentou exageradamente em

função do aumento dos custos, nomeadamente com os produtos farmacêuticos. Em

contrapartida, foi reduzido o valor da dívida com as entidades do Estado e outros entes

públicos e fornecedores de imobilizado.

Como já foi referido, este endividamento parece-nos exagerado e desajustado. A sua

recuperação afigura-se bastante difícil mesmo introduzindo melhorias das condições de

exploração através de medidas rigorosas de contenção da despesa nas áreas de pessoal e

medicamentos, continuando a acreditar na condescendência dos nossos credores.

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6. Desenvolvimento estratégico e actividade

para 2006

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Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

4 - DESENVOLVIMENTO, ESTRATÉGIAS E ACTIVIDADE PARA 2006

4.1 – Introdução O Decreto-Lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro determinou a transformação do Centro Hospitalar da

Cova da Beira em entidade pública empresarial alterando o estatuto de sociedade anónima.

O novo modelo veio introduzir novos desafios e orientações estratégicas quer ao nível operacional,

quer ao nível da racionalidade económica.

O rigor de gestão necessário para melhor cumprimento das orientações, conjugando-as à natureza

especifica da sua actividade, nomeadamente mantendo e melhorando a prestação de cuidados de

saúde, através da optimização dos recursos e com qualidade, imprime um grande grau de

responsabilidade, desde logo, assumido por este Conselho de Administração.

4.2 – Produção

A actividade produtiva prevista para 2006 e indicada no plano de desempenho foi determinada pela

anterior Administração com base nos indicadores fornecidos pelos Serviços, a saber:

Quadro 25 - Produção prevista para 2006

REALIZADO 2004 / REALIZADO 2005 / METAS 2006

Realizado

2004 Realizado

2005 Metas 2006

Variação Real.

2005/ Real. 2004

Variação Metas 2006/

Real. 2005

Internamento : Altas 12.249 12.222 12.439 -0,2% 1,8%

Nº Intervenções:

Bloco Central 3.256 2.875 2.973 -11,7% 3,4%

Bloco Ambulatório 308 971 978 215,3% 0,7%

TOTAL 3.564 3.846 3.951 7,9% 2,7%

Consulta : Nº Consultas (1) 100.270 108.027 109.481 7,7% 1,3%

Urgência : Nº Episódios 125.977 124.005 128.159 -1,6% 3,3%

Hospital Dia : Nº Sessões 9.550 11.077 11.006 16,0% -0,6%

Serviço Domiciliário : Nº Visitas 5570 6153 6444 10,5% 4,7%

(1) Não inclui Medicina do Trabalho.

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Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

4.3 – Investimento A nível de investimento e embora a situação económico-financeira não seja favorável iremos ser bastante criteriosos, tendo, em consideração que estamos perante uma Unidade Hospitalar com características especificas em que, por um lado, tanto o Hospital Pêro da Covilhã como o Hospital do Fundão têm em curso projectos de investimento aprovados e co-financiados. O Hospital do Fundão continua a apresentar carências a nível de estrutura como deteriorização de algumas áreas das instalações e do equipamento de modo a prosseguir a sua actividade com dignidade e modernidade aceitável. Está previsto a criação de uma Unidade de Convalescença cujo investimento estimado ronda os 800.000 €, totalmente financiado, (verbas euro milhões) a qual irá permitir não só uma melhor gestão de altas de internamento de agudos, mas também beneficiar estruturalmente uma das alas daquele Hospital. Também o Departamento de Psiquiatria apresenta difícil situação de acomodação, estando já adjudicada a construção das novas instalações que se localizam junto ao Hospital Pêro da Covilhã. Esta construção de raiz para alem das diferentes condições de qualidade para os utentes, evitara custos relacionados com manutenção de instalações e equipamento agora ocorridas. Iremos dar continuidade e até concluir alguns dos projectos em curso, candidatados à Saúde XXI, tais como: Quadro 26 - Investimento referente a projectos Saúde XXI

Investimento Candidatado (€) Investimento a Realizar (2006)

Designação do Projecto Candidato a Financiamento

Situação Valor Total FEDER CHCB Valor Total FEDER CHCB

Instalação do Departamento de Psiquiatria (Saúde XXI – Medida 2.1 – Rede de Referenciação Hospitalar)

Aprovado 3.491.585,00 2.618.688,75 872.896,25 2.829.238,84 2.121.929,13 707.309,71

Reapetrechamento e Modernização da Unidade de Endoscopia Digestiva - (Saúde XXI – Medida 1.2 – Áreas de Actuação Estratégica)

Entregue 247.700,78 185.775,59 61.925,20 109.927,73 82.445,80 27.481,93

Aquisição de Equipamento Informático para SAM e SAPE (Saúde XXI – Medida 2.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação)

Entregue 388.627,26 97.156,82 291.470,45 56.946,61 42.709,96 14.236,65

Acreditação pela Joint Comission Internacional do Centro Hospitalar Cova da Beira, SA (Saúde XXI – Medida 2.3 – Certificação e Garantia da Qualidade)

Entregue 238.911,63 179.183,72 59.727,91 190.363,42 142.772,57 47.590,86

25.000,00 205.134,28 25.000,00Ampliação do Sistema de Climatização do Hospital Pêro da Covilhã (Fase 1) (Saúde XXI – Medida 1.1 – Informação, Promoção e Defesa da Saúde Pública)

Entregue 273.512,37 205.134,28

43.378,09

273.512,37

0,00 43.378,09

Ampliação do Sistema de Climatização do Hospital Pêro da Covilhã (Fase 2) (Saúde XXI – Medida 1.1 – Informação, Promoção e Defesa da Saúde Pública)

Entregue 576.555,00 432.416,25 144.138,75 576.555,00 432.416,25 144.138,75

Reorganização da Famácia Hospitalar (Saúde XXI – Medida 2.5 – Modernização e Humanização dos Serviços Hospitalares)

Entregue 723.853,11 542.889,83 180.963,28 723.853,11 542.889,83 180.963,28

Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 no Serviço de Patologia Clínica, Serviço de Imunohemoterapia e Serviço de Anatomia Patológica (Saúde XXI – Medida 2.3 – Certificação e Garantia da Qualidade)

Aprovado 85.227,00 58.864,23 19.621,41 26.678,00 20.008,50 6.669,50

TOTAL: 1.196.768,77

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Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

Para mantermos os padrões de qualidade e um melhor atendimento aos doentes que nos procuram,

introduzimos melhoramento na eficácia e eficiência do desempenho deste Centro Hospitalar torna-se

necessário proceder a algumas remodelações organizativas e ou substituição de equipamento que

então deixou de ser operacional.

Para tal prevê-se a seguinte necessidade de investimento:

Quadro 27 - Investimento previsto para 2006 (Auto-financiamento)

Investimento previsto para 2006

Designação Serviço Valor Pintura Exterior do Edifício CHCBeira 460.000,00 € (+ Iva)Ecógrafo Obstétrica/Ginecologia 190.000,00 € (+ Iva)Sistema anti-roubo de crianças Pediatria 40.000,00 € (+ Iva)Equipamento para Anatomia Patológica (Biologia molecular) Anatomia Patológica 19.219,00 € (+ Iva)Equipamento para Anatomia Patológica - Microscópio com sistema de observação múltipla Anatomia Patológica 14.473,00 € (+ Iva)Melhoramento Consulta Externa Fundão Consulta Externa 5.400,00 € (+ Iva)Aparelhos de medição: tensão arterial, balanças Modulo de pressão não invasiva para equipamento já existente "Evita 4" UCI 2.052,00 € (+ Iva)Software informático, licença para programas já existentes (P/Programa SIGIC) Bloco Operatório 8.850,00 € (+ Iva)Impressora para SIGIC Bloco Operatório 380,00 € (+ Iva)Melhoramento do Serviço de Infecciologia/vários do Fundão (pequenas obras) Fundão 80.000,00 € (+ Iva)Afastador Cirúrgico Book Walter Urologia 10.310,00 € (+ Iva)Aparelho de electroencefalograma Serviço Neurologia 17.500,00 € (+ Iva)7 Multímetros digitais SIE 741,00 € (+ Iva)1 Aparelho de bomba de água dermostatizado Farmácia 689,00 € (+ Iva)1 Estimulador de nervos para anestesia loco-regional Bloco Operatório 840,00 € (+ Iva)8 Chassis digitais para manografo (várias medidas) Imagiologia 5.890,00 € (+ Iva)Monitor cardíaco para Imagiologia para o carro de emergência médica Imagiologia 6.400,00 € (+ Iva)Vário mobiliário Hospitalar (substituição e outro) Vários 1.880,00 € (+ Iva)Instrumental cirúrgico para Consulta Externa - Hospital Covilhã Consulta Externa/Estomatologia 17.400,00 € (+ Iva)2 Balanças digitais Pediatria 2.123,20 € (+ Iva)1 Balança coluna Pediatria 427,10 € (+ Iva)Equipamento informático Hardware Vários 50.000,00 € (+ Iva) TOTAL: 934.574,30 € (+ Iva)

Como estratégia prioritária, e não descurando o normal desenvolvimento da prestação de serviços de

saúde, mantendo e até melhorando, de forma contínua, os padrões de qualidade e eficiência, a que nos

propusemos, iremos exercer um rígido controlo sobre os custos operacionais, nas rubricas de maior

significado, nomeadamente nos custos com medicamentos, recursos humanos e fornecimentos e

serviços.

Para tal iremos adoptar as seguintes medidas:

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 47

Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

- Aumentar o número de protocolos para prescrição de medicação, em especial antibióticos e

analgésicos;

- Desempenho da Comissão de Farmácia e Terapêutica junto dos Directores dos serviços de modo

à tomada de decisões terapêuticas de menor custo, garantindo a qualidade de tratamento;

- Disponibilização de Farmacêutico para acompanhamento da equipa das visitas médicas;

- Programação e Gestão de Altas;

- Incentivar a prescrição “on-line” e torná-la extensiva a todos os serviços;

- Intensificar e promover a negociação com fornecedores de medicamentos de modo a obter-se

melhores condições de fornecimento e preços.

A nível de custos com os recursos humanos iremos ter em conta o determinado, procurando não

aumentar o número dos efectivos existentes a não ser na área médica ou outros profissionais de saúde

muito específicos, em áreas carenciadas, para as quais ainda não foi possível obter-se o número

ajustado ás necessidades de modo a ser possível o desempenho de actividade destinada a este Centro

Hospitalar e, para que seja possível recorrer cada vez menos à execução de serviços no exterior,

reduzindo assim, os custos com fornecimentos de terceiros “subcontratos”.

- De todas as medidas de contenção de custos atrás enumeradas, procederemos a uma avaliação

periódica a adaptaremos medidas correctivas caso assim se justifique.

Por último, não podemos deixar de referir a situação económico-financeira com que se encerrou o

ano 2005, de salientar um défice de 12,7 milhões de euros e uma dívida a terceiros de 20,4 milhões

de euros em que 17 milhões de euros representa a dívida a fornecedores c/c, que nos preocupa

gravemente.

Embora convictos de que envidaremos todos os esforços e tomaremos medidas rigorosas de

contenção da despesa de modo a que os custos não ultrapassem os indicadores estabelecidos pelo

Ministério, contudo, julgamos ser imprescindível um apoio financeiro por parte do accionista-

nomeadamente através do aumento de verbas atribuídas no âmbito do Plano de Convergência.

4.4 - Sistemas de Informação Desenvolvimento de rede informática, sob todas as vertentes de modo a obter a monitorização completa

da Instituição.

4.5 - Formação Encontram-se em desenvolvimento projectos de formação na área de higiene e segurança, fisioterapia,

enfermagem e nas áreas de informática e qualidade.

4.6 - Ensino O Centro Hospitalar da Cova da Beira é Hospital Nuclear da Faculdade de Ciências da Saúde para a

Licenciatura de Medicina da Universidade da Beira Interior conforme prevê a Resolução do Conselho de

Ministros nº 140/98 de 4 de Dezembro neste sentido tem colaborado no ensino clínico da licenciatura

que no ano 2005-2006 vai no 5º ano.

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Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

Colabora ainda com os Institutos Politécnico da Guarda, Castelo Branco, com o Instituto Piaget de

Viseu e outros , nomeadamente nos cursos da saúde da seguinte forma:

• Continua a facultar estágios aos alunos que frequentam os citados cursos;

• Continua a facilitar a prática docente por parte dos profissionais deste Centro Hospitalar;

• Estabelece protocolos com as citadas entidades para realização de estágios pré e pós-

graduados

4.7 – Investigação Mantém projecto de Investigação em curso;

Celebrar protocolos – Desenvolver proposta de investigação na área da Saúde;

Colaborar em projecto de investigação com entidades exclusivas (Ubi, etc…).

Projectos de Investigação em Enfermagem:

• Projecto de acompanhamento sistemático de doentes com cirrose hepática;

• Projecto de investigação – Acção “O Álcool e a Saúde”;

• Projecto quedas em meios hospitalar;

• Incidência das Inspecções Nosoconiais.

4.8 - Interligação com outras Entidades Institucionais de Saúde É nosso objectivo a prossecução e aprofundamento da política de elevação dos níveis de qualidade e

certificação, iniciado e apoiado pela “Join Comission”, estando previsto o seguinte plano de acção:

4.9 - Plano de Acção do Gabinete da Qualidade do Centro Hospitalar Cova da Beira para 2006:

1. Elaboração de Manuais da Qualidade e de Bio segurança dos serviços

2. Estabelecer procedimentos clínicos e não clínicos

3. Protocolar métodos de educação para doentes/utentes ou pessoa significativa

4. Formações no âmbito da qualidade em geral, confidencialidade e privacidade, procedimentos

específicos do Centro Hospitalar

5. Definir objectivos de qualidade perante indicadores por serviços, implementando posteriormente

acções correctivas e/ou preventivas

6. Implementar o conceito de gestão de risco no meio Hospitalar

7. Formação e simulação de planos de emergência

8. Definir o plano de informação

9. Promover auditorias de renovação para os Laboratórios Certificados ISSO 9001:2000.

Em termos conclusivos poderemos apontar resumidamente como medidas a adoptar a médio prazo:

- Rever, implantar e consolidar procedimentos organizativos tendo como principal objectivo o

primado do doente;

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Desenvolvimento estratégico e actividade para 2006

- Desenvolver esforços no sentido de estabilizar a grave situação económico financeira, com uma

divida acumulada de anos transatos superior ao próprio capital social, fruto de alguns problemas de

gestão e também pelo fraco financiamento que corresponde às vertentes deste Centro Hospitalar,

nomeadamente para além de produção a vertente de ensino e investigação áreas de actividade dos

Centros Hospitalares.

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7. Proposta de aplicação de

resultados

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 51

Proposta de aplicação de resultados

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Conselho de Administração propõe que o prejuízo apurado no exercício, no montante de

12.754.445,42 € (Doze milhões, setecentos e cinquenta e quatro mil e quatrocentos e quarenta

e cinco euros e quarenta e dois cêntimos), seja registado a debito da conta “Resultados

Transitados”.

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8. Demonstrações

financeiras

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8.1 Balanço

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 54

Balanço

A Capital próprio:I 51 Capital 19.950.000,00 19.950.000,00

521 Acções (quotas) próprias - Valor nominal 0,00 0,00522 Acções (quotas) próprias - Descontos e Prémios 0,00 0,0053 Prestações suplementares 0,00 0,0054 Prémios de emissão de acções (quotas) 0,00 0,00

II 55 Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas 0,00 0,00III 56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00IV Reservas:

1/2 571 Reservas legais 0,00 0,003 572 Reservas estatutárias 0,00 0,004 573 Reservas contratuais 0,00 0,004 574 a 579 Outras reservas 36.254.266,84 34.268.356,48

V 59 Resultados transitados -18.160.381,64 -9.697.137,94Subtotal 38.043.885,20 44.521.218,54

VI 88 Resultado líquidos do exercício -12.754.445,42 -8.463.243,7089 Dividendos antecipados 0,00 0,00

Total do capital próprio 25.289.439,78 36.057.974,84

Passivo:B Provisões:

1 291 Provisões para pensões 0,00 0,002 292 Provisões para impostos 0,00 0,003 293/8 Outras provisões 0,00 0,00

0,00 0,00

C Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo VIII 2611 Fornecedores de imobilizado, médio longo prazo 28.587,73 89.850,17

28.587,73 89.850,17

C Dívidas a terceiros - Curto prazo:I Empréstimos por obrigações: 0,00 0,00

2321 Convertíveis 0,00 0,002322 Não convertíveis 0,00 0,00

I 233 Empréstimos por títulos de participação 0,00 0,00II 231+12 Dívidas a instituições de crédito 0,00 1.995.000,00II 269 Adiantamentos por conta de vendas 0,00 0,00IV 221 Fornecedores, c/c 17.013.968,46 11.245.120,18IV 228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 0,00 0,00V 222 Fornecedores - Títulos a pagar 0,00 0,00V 2612 Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar 0,00 0,00VI 252 Empresas do grupo 0,00 0,00VII 253+254 Empresas participadas e participantes 0,00 0,00VIII 251+255 Outros accionistas (sócios) 0,00 0,00VIII 219 Adiantamentos de clientes 13.139,40 13.808,73VIII 2611 Fornecedores de imobilizado 627.399,88 1.394.716,31VIII 24 Estado e outros entes públicos 436.930,06 853.627,89VIII 262+263+264+265+ Outros credores 2.283.047,51 5.007.941,93

+267+268+211 20.374.485,31 20.510.215,04

D Acréscimos e diferimentos:273 Acréscimos de custos 5.255.661,55 4.233.431,23274 Proveitos diferidos 1.741.467,75 1.410.703,02

6.997.129,30 5.644.134,25

Total do passivo 27.400.202,34 26.244.199,46

Total do capital próprio e do passivo 52.689.642,12 62.302.174,30(a) Em conformidade com o art.º 9.º da 4.ª Directiva da CEE.(b) A desenvolver, segundo as rúbricas existentes no «curto prazo», atendendo às previsões de cobrança ou exigibilidade da dívida ou parte dela a mais de um ano.

Exercícios

2005 2004

Códigos das contas

Balanço a 31 de Dezembro do ano de 2005

CEE (a) POC Capital próprio e passivo

exigibilidade da dívida ou parte dela a mais de um ano.

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8.2 Demonstração de

Resultados

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Demonstração de Resultados

A2. a) 61 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas:

Mercadorias 0,00 0,00Matérias 10.490.739,83 10.490.739,83 9.462.557,87 9.462.557,87

2. b) 62 Fornecimentos e serviços externos 10.848.810,69 9.188.775,673 Custos com o pessoal:

3. a) 641+642 Remunerações 29.881.827,02 27.342.116,293. b) Encargos socias:

643+644 Pensões 527.763,79 517.631,65645/8 Outros 4.566.153,49 34.975.744,30 3.717.088,95 31.576.836,89

4. a) 662+663 Amortizações do Imobilizado corpóreo e incorpóreo 3.535.968,06 3.635.539,704. a) 666+667 Ajustamentos 385.693,844 .b) 67 Provisões 0,00 3.921.661,90 25.229,39 3.660.769,09

5 63 Impostos5 65 Outros custos e perdas opercionais 8.002,01 6.387,05

(A) 60.244.958,73 53.895.326,576 682 Perdas em empresas do grupo e associadas6 683+684 Amortizações e ajustamentos de aplicações e invest. financeiros7 (2) Juros e custos similares:

Relativos a empresas do grupoOutros 27.967,71 27.967,71 36.411,55 36.411,55

(C) 60.272.926,44 53.931.738,1210 69 Custos e perdas extraordinários 249.980,77 726.277,89

(E) 60.522.907,21 54.658.016,018+11 86 Impostos sobre o rendimento do exercício 15.234,04 12.548,80

(G) 60.538.141,25 54.670.564,8113 88 Resultado líquido do exercício -12.754.445,42 -8.463.243,70

B Proveitos e ganhos1 71 Vendas:

Mercadorias 736,81 3.303,65Produtos 736,81 3.303,65

1 72 Prestações de serviços 36.518.776,95 36.447.836,45

2 (3) Variação da produção3 75 Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,004 73 Proveitos suplementares 139.545,79 142.275,214 74 Subsídios à exploração 8.273.598,71 7.893.387,714 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 1.088.625,79 9.501.770,29 1.033.942,57 9.069.605,49

(B) 46.021.284,05 45.520.745,595 782 Ganhos em empresas do grupo e associadas5 784 Rendimentos de participações de capital6 (4) Rendimentos de títulos negociáveis e outras aplicações financeiras:

Relativos a empresas do grupoOutros

´7 (5) Outros juros e proveitos similares:Relativos a empresas do grupoOutros 82.827,76 82.827,76 254.631,15 254.631,15

(D) 46.104.111,81 45.775.376,749 79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.679.584,02 431.944,37

(F) 47.783.695,83 46.207.321,11

(1) Em conformidade com o artigo 24,º da 4ª Directiva da CEE(2) 681+685+686+687+688(3)Diferença algébrica entre as existências finais e iniciais de «Produtos acabados e intermédios»(C/33),«Subprodutos,desperdícios, resíduos e refugos»(C/34) e «Produtos e trabalho em curso» (C/35), tomando ainda em consideração o movimento registado em «Regularização de existências»(C/38)(4)7812+7815+7816+783

Resultados líquido do exercício: (F)-(G)= -12.754.445,42 -8.463.243,70

Exercícios

Demonstração De Resultados a 31 de Dezembro do ano de 2005

Códigos das contas

CEE POC Custos e perdas

Resumo:Resultados operacionais : (B) - (A) =Resultados financeiros: (D-B)-(C-A)=

20042005

Resultados correntes: (D) -(.C)=Resultados antes de impostos: (F)-(.E)=

-14.223.674,68 -8.374.580,98218.219,6054.860,05

-14.168.814,63 -8.156.361,38-8.450.694,90-12.739.211,38

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8.3 Demonstração de

Resultados por Funções

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Demonstração de Resultados por Funções

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES (Directriz Contabilística nº 20)

Exercícios 2005 2004

Vendas e prestações de serviços 36.693.041 36.468.478 Custo das vendas e das prestações de serviços 35.601.748 30.987.483 Resultados brutos 1.091.293 5.480.995 Outros proveitos e ganhos operacionais 10.492.667 9.060.822 Custos de distribuição Custos administrativos 6.705.246 5.992.234 Outros custos e perdas operacionais 18.172.253 17.597.899 Resultados operacionais (13.293.539) (9.048.316) Custo líquido de financiamento 27.968 36.412 Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos 582.295 634.032 Resultados correntes (12.739.211) (8.450.696) Impostos sobre os resultados correntes 15.234 12.548 Resultados correntes após impostos (12.754.445) (8.463.244) Resultados extraordinários Impostos sobre os resultados extraordinários Resultados líquidos (12.754.445) (8.463.244)

Resultados por acção (6.541) (4.340)

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8.4 Demonstração de

Fluxos de Caixa

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Demonstração de Fluxos de Caixa

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO (Directriz Contabilística nº 14/93)

ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Exercício 2005 Exercício 2004 Recebimentos de clientes 42.139.683 40.458.987 Pagamentos a fornecedores (17.459.185) (15.283.824) Pagamentos ao pessoal (30.028.610) (27.768.026) Fluxos gerados pelas operações (5.348.111) (2.592.863) Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento (37.191) (12.549) Outros recebimentos/pagam..relativos à actividade operacional 4.393.969 (2.065.489) Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (991.333) (4.670.901) Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 1.260 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (125) Fluxos das actividades operacionais (1) 1.135 (990.198) 0 (4.670.901)ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Subsídios de investimento 1.325.751 924.785 Juros e proveitos similares 84.479 250.292 Dividendos 1.410.230 1.175.077Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas (1.243.500) (1.595.547) Imobilizações incorpóreas (88.812) (1.332.312) (126.098) (1.721.645) Fluxos das actividades de investimento (2) 77.918 (546.568)ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 1.995.000 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão Subsídios e doações 1.750 Venda de acções próprias Cobertura de prejuízos 1.750 1.995.000Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos (1.995.000) Amortização de contratos de locação financeira (59.604) (77.524) Juros e custos similares (27.924) (11.620) Dividendos Reduções de capital e prestações suplementares Aquisição de acções próprias Fluxos das actividades de financiamento (3) (2.080.778) 1.905.856 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (2.993.058) (3.311.613) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 5.271.950 8.583.562 Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.278.891 5.271.949

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Demonstração de Fluxos de Caixa

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004

A nota que se segue respeita à numeração sequencial definida na Directriz Contabilística 14.

As notas não incluídas neste Anexo, não são aplicáveis ou significativas para a leitura da

Demonstração dos Fluxos de Caixa.

2. Componentes da Caixa e seus Equivalentes

DESCRIÇÃO 2005 2004 Numerário 22.946 19.652 Outros Valores Dep. Bancários imediatamente Mobilizáveis 2.255.945 5.252.298 Equivalentes e caixa Caixa e seus equivalentes Outras disponibilidades

Total 2.278.891 5.271.950

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9. Anexo ao Balanço e à Demonstração de

Resultados

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

1. Nada a registar.

2. O Centro Hospitalar Cova da Beira, Sociedade Anónima, criado em 10 de Dezembro de

2002, pelo D.L. nº 288/2002 de 10 de Dezembro, é uma sociedade anónima de capitais

exclusivamente públicos, cujo único accionista é o Estado Português. O Centro Hospitalar

Cova da Beira, Sociedade Anónima, sucede em todos os direitos e obrigações ao Centro

Hospitalar da Cova da Beira.

Conforme determina o n.º 24 do Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro de 2005 as

contas dos Hospitais E.P.E. devem seguir o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da

Saúde. Contudo e embora as presentes contas sejam apresentadas por um Hospital E.P.E.,

dizem respeito a um exercício em que o Hospital era uma Sociedade Anónima de Capitais

Públicos, pelo que foram respeitados os princípios contabilísticos geralmente aceites em

Portugal que se encontram previstos no POC, nas directrizes contabilísticas e nas normas

estabelecidas a nível internacional.

As quantias relativas ao exercício de 2004 (comparativo) incluídas nas presentes

Demonstrações Financeiras, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante

das alterações introduzidas ao POC pelo Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro”

3. Os critérios valorimétricos utilizados nas várias rubricas do balanço e da demonstração dos

resultados são:

3.1 Imobilizado Corpóreo

Os bens do activo imobilizado foram registados ao custo de aquisição com IVA

incluído, por este não ser dedutível.

As amortizações são efectuadas com base nas taxas máximas fixadas pela Portaria nº

671/2000 de 17 de Abril.

Os bens do activo imobilizado cujo valor de aquisição seja inferior a 199,52 € são

amortizados a cem por cento.

3.2 ImobilizadoInCorpóreo

Foram registados na conta Imobilizações Incorpóreas o valor de 177.589 € referente a:

431 – Despesas de Instalação : 119.040 €

432 – Despesas de Investigação e desenvolvimento : 58.549 €

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Materiais de Consumo

Os bens aprovisionáveis destinados ao consumo interno e à produção de cuidados de saúde

são registados ao custo de aquisição com IVA incluído, por este não ser dedutível. É utilizado o

sistema de inventário permanente, utilizando o método de custeio das saídas pelo valor do

custo médio.

Os registos destes bens obedeceram ao princípio da especialização dos exercícios a que

correspondem.

3.3 Acréscimos e Diferimentos

Foi contabilizado na conta “acréscimos de proveitos” o valor de 8.330.018 € referente a:

• 8.315.140 € – Episódios de prestação de cuidados de Saúde prestados no

ano 2005, mas que só irão ser facturados no ano 2006;

• 13.215 € - Rendas, reembolsos de água, luz e chamadas telefónicas, que

era previsto receber em 2005, mas que não se chegou a concretizar;

• 1.663 € - Juros referentes ao ano 2005, a receber em 2006.

Na conta de “custos diferidos” com o saldo de 56.804 euros encontram-se registadas

diversas facturas de custos a reconhecer em 2006.

Foi contabilizado na conta de “acréscimos de custos” o valor de 5.255.661 €, referente a:

• 3.790.158 € - Respeitante a Férias e Subsídio de Férias e respectivos

descontos a pagar em 2006 cujo direito foi adquirido em 2005;

• 505.423 € - Horas extraordinárias, prevenções e noites efectuadas em

Dezembro de 2005 a pagar em Janeiro de 2006.

• 521.000 € - Valor respeitante a custos com medicamentos a facturar pela

ARS em 2006.

• 178.547 € - Valor respeitante a despesas de saúde a facturar pela ADSE

em 2006.

• 229.321 € - Valor referente à aquisição de bens e serviços efectuados

durante o ano 2005, cujas facturas só serão contabilizadas no ano 2006;

• 31.212 € - Juros a liquidar à Segurança Social.

Os “proveitos diferidos” no valor de 1.741.468 euros referem-se a subsídios ao investimento

que serão reconhecidos em resultados de exercícios futuros na medida das amortizações dos

referidos activos fixos.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

4 Nada a registar.

5 Nada a registar.

6 O Centro encontra-se sujeito a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

à taxa normal de 20%, que pode ser incrementada pela derrama até à taxa máxima de

10%, resultando uma taxa de imposto agregada de 22%. Adicionalmente as despesas de

representação, as ajudas de custos e os encargos com viaturas ligeiras de passageiros são

tributadas autonomamente à taxa de 5%, independentemente da existência de prejuízos

fiscais, resultando num imposto efectivo que o Centro terá de suportar.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para

a Segurança Social). Deste modo, as declarações fiscais do Centro dos anos de 2002 a 2005,

poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que as

eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais

àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações

financeiras em 31.12.2005.

De acordo com a Directriz Contabilística n.º 28 – Impostos sobre o rendimento, (DC 28) existe

a obrigatoriedade, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2002, de

registo nas demonstrações financeiras dos impostos diferidos relacionados com as diferenças

temporais entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e para fins

de tributação.

O Centro não procedeu ao reconhecimento nas suas demonstrações financeiras dos impostos

diferidos relativos a prejuízos fiscais apurados, por o Conselho de Administração entender que

não existe informação necessária que permita confirmar a reversão dos referidos prejuízos.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

7 Durante o período em análise o C.H.C.B., S.A. teve ao seu serviço os seguintes

colaboradores:

Recursos Humanos a 31/12/2005 Categoria

Efectivos Órgãos de Direcção 5 Dirigentes 8 Médicos 129 Téc. Sup. de Saúde 34 Outros Téc. Superiores 35 Pessoal Enfermagem 436 Éc. Diag. Terapêutica 81 Outro Pessoal Técnico 2 Pessoal Téc. Profissional 13 Pessoal Administrativo 181 Pessoal Operário e Auxiliar 395 Pessoal Docente 1 Pessoal Informática 10 Outro Pessoal 5 Total 1335

8 As contas 431 “ Despesas de Instalação” e 432 “ Despesas de Investigação e

Desenvolvimento “ foram movimentadas no exercício em análise pelos valores 119.040 € e

58.549 €, respectivamente. Na 431 foi considerado um estudo sobre “Plano de Sistemas de

Informação” efectuado pela firma DIGISIS – Consultores, Lda. Na conta 432 foi

considerado o projecto relativo ao “Sistema de Gestão da Qualidade no Serviço de

Patologia Clínica, Serviço de ImunoHemoterapia e Serviço de Anatomia Patológica”

realizado pela Sinase, Lda.

Foram determinadas as amortizações previstas na Lei.

9 Nada a registar.

10 Os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas

respectivas amortizações, encontram-se registadas nos seguintes mapas:

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Activo bruto

Rubricas Saldo inicial

ReavaliaçãoAjust. Aumentos Alienações

Transf. e abates

Saldo final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 68.723 119.040 187.763Despesas de investigação e de desenvolvimento 78.616 58.549 137.165Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações incorpores 147.338 177.589 324.927Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções 30.533.180 46.278 30.579.458Equipamento básico 23.749.583 170.980 1.018 23.919.545Equipamento de transporte 273.916 1.628 275.544Ferramentas e utensílios 24.139 0 24.139Equip. administrativo/informático 4.507.222 1.446.188 27.633 5.925.777Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 59.088.041 0 1.665.074 0 28.651 60.724.464Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo Empréstimos a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas Empréstimos a empresas associadas Títulos e outras aplicações financeiras Outros empréstimos concedidos Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 59.235.379 0 1.842.663 0 28.651 61.049.391

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Amortizações e Ajustamentos

Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação Reversão Saldo final

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 43 36.232 36.276Despesas de investigação e de desenvolvimento 63 27.877 27.940Propriedade industrial e outros direitos Trespasses 106 64.109 0 64.215Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções 1.633.805 397.104 4.235 2.026.673Equipamento básico 17.566.062 2.381.133 488 19.946.707Equipamento de transporte 56.490 27.748 0 84.237Ferramentas e utensílios 17.220 1.457 0 18.677Equipamento administrativo/Informático 3.049.404 668.752 27.493 3.690.664Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas 22.322.980 3.476.194 32.216 25.766.958Investimentos financeiros: Títulos e outras aplicações financeiras Outros empréstimos concedidos 22.323.086 3.540.304 32.216 25.831.174

11 Nada a registar.

12 Nada a registar.

13 Nada a registar.

14 Nada a registar.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

15 Os contratos leasing são os que seguidamente se discriminam:

Conta Identificação do bem Activo Bruto

Amortização Acumuladas Activo Líquido

Data do contrato

Rendas vincendas

424 Viatura ligeira de passageiros 37-04-VM 34.418 8.326 26.091 06-10-2003 10.719

Viatura ligeira de passageiros 18-48-XS 39.655 7.510 32.145 01-08-2004 21.669

Equipamento de transporte

Viatura ligeira de passageiros 01-78-XT 19.725 2.988 16.736 01-08-2004 10.778

Viatura ligeira de passageiros 51-07-VN 40.000 10.575 29.425 01-02-2004 10.382

Viatura ligeira de passageiros 49-91-VZ 40.000 8.362 31.638 01-02-2004 10.382

Viatura ligeira de passageiros 39-42-XA 40.000 10.014 29.986 15-02-2004 10.382

Viatura mista 00-41-XV 24.700 4.678 20.022 15-09-2004 14.145 Total 238.497 52.453 186.044 88.457

16 Nada a registar.

17 Nada a registar.

18 Nada a registar.

19 Nada a registar.

20 Nada a registar.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

21 O valor de ajustamentos ao activo totalizou 385.694 respeitantes a clientes de cobrança

duvidosa:

Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final 19 – Ajustamentos de aplicações de tesouraria:

..... 28 – Ajustamentos de dívidas a receberem: 756.716 385.694 1.142.410

..... 29 – Provisões:

..... 39 – Ajustamentos de existências: 100.000 - - 100.000

..... 49 – Ajustamentos de investimentos financeiros:

.....

22 Nada a registar.

23 O valor global das dívidas de terceiros considerados de “cobrança duvidosa” para o ano

2005 é de 1.336.396 €, situando-se a respectiva provisão, em 1.142.410 €. Foi adoptado o

critério fiscal, com a excepção de € 409.648, que dizem respeito a facturas não

contabilizadas pela Sub-Região de Saúde de Castelo Branco.

O valor da provisão corresponde às seguintes rúbricas:

• 218111 –ADSE – 26 €

• 218114 – SAMS – 79.423 €

• 218115 – IOS – CTT – 209 €

• 21813 – Companhias de Seguros – 260.698 €

• 21819 – Outros clientes – 19.732 €

• 2183 – Utentes – 83.779 €

• 2189 – Outros Clientes – 892.529 €

24 Nada a registar.

25 Nada a registar.

26 Nada a registar.

27 Nada a registar.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

28 O valor da divida registada na conta “Estado e outros entes públicos” é de 439.244 Euros, encontrando-se dentro do prazo de vencimento.

29 Nada a registar. 30 Nada a registar. 31 Nada a registar

32 Nada a registar. 33 Nada a registar. 34 Nada a registar. 35 O valor do capital social é de 19 950 000 Euros.

36 O capital social da Empresa está dividido em 1 995 acções nominativas na forma escritural,

com valor nominal de 10 000 euros por acção. 37 Todas as acções pertencem ao accionista único que é o Estado Português, que as detém

conjuntamente através dos Ministérios das Finanças e da Saúde. 38 Nada a registar. 39 Nada a registar. 40. Explicitação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas de capitais

próprios, constantes do balanço:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final 51 Capital 19.950.000 19.950.000..... 572 Reservas estatutárias (19.720.615) 1.932.163 (17.788.452)…. 575 Subsídios de Investimento 226.202 226.202..... 576 Doações 1.477.748 53.747 1.531.495..... 577 Imobilizações do Sector Público Estatal 52.285.021 52.285.021 ..... 59 Resultados Transitados (9.697.138) (8.463.244) (18.160.382) ..... 88 Resultado Líquido do Exercício (8.463.244) (12.754.445) (8.463.244) (12.754.445)

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 36.057.974 (19.231.779) (8.463.244) 25.289.439

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

41. Demonstração do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:

Matérias-primas,

Movimentos Mercadorias Subsidiárias e de

consumo Existências iniciais 1.284.914 Compras 11.141.060 Regularização de existências -19.742 Existências finais 1.915.492 Custos no exercício 10.490.740

42. Nada a registar.

43. As remunerações atribuídas aos membros dos Orgãos Sociais, no presente exercício foram

de 478.159 €, distribuindo-se do seguinte modo:

Remunerações Órgãos de Direcção

Valor

Rem. Base 291.960

Subsídios de férias e natal 95.047

Despesas de representação 78.651

Ajudas de custo 8.265

Subsídio de refeição 4.237

Subsídio Familiar 0

Outras Remunerações 0

TOTAL 478.159

44. Afectação do valor referente à 712 “Prestações de Serviços” por actividade/Centros de

Custo:

Áreas de Produção

Valor referente à

prestação de serviços

Internamento 20.425.492Consulta 5.798.241Urgência 7.522.082Hospital de Dia 935.712Meios Comp. Diagnóstico/Terap. 1.273.899Taxas Moderadoras 560.145Outras 3.206

TOTAL 36.518.777

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

45. Demonstração dos resultados financeiros, como se segue:

Exercícios Exercícios Custos e perdas 2005 2004 Proveitos e ganhos 2005 2004

681 – Juros suportados 24.832 30.443 781 – Juros obtidos 62.026 153.181682 – Perdas em empresas do grupo e associadas 0 0

782 – Ganhos em empresas do grupo e associadas 0 0

683 – Amortizações de investimentos em imóveis 0 0 783 – Rendimentos de imóveis 0 0684 – Ajustamentos de aplicações financeiras 0 0

784 – Rendimentos de participações de capital 0 0

685 – Diferenças de câmbio desfavoráveis 0 0

785 – Diferenças de câmbio favoráveis 654 0

686 – Descontos de pronto pagamento concedidos 0 0

786 – Descontos de pronto pagamentos obtidos 20.142 101.450

687 – Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 0 0

787 – Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 0 0

688 – Outros custos e perdas financeiras 3.136 5.969

788 – Reversões e Outros proveitos e ganhos financeiros 6 0

Resultados financeiros 54.860 218.219 82.828 254.631 82.828 254.631

46. Demonstração dos resultados extraordinários, como se segue:

Exercícios Exercícios Custos e perdas 2005 2004 Proveitos e ganhos 2005 2004

691 – Donativos 0 791 – Restituição de impostos 0

692 – Dívidas incobráveis 118.702 134.956 792 – Recuperação de dívidas 0

693 – Perdas em existências 35.435 265.787 793 – Ganhos em existências 15.692 43.988

694 – Perdas em imobilizações 140 12.803794 – Ganhos em imobilizações 25.436

695 – Multas e penalidades 125 0795 – Benefícios de penalidades contratuais

0

696 – Aumentos de amortizações e de provisões

0 796 – Reduções de amortizações e de provisões 0

697 – Correcções relativas a exercícios anteriores 25.099 184.103

797 – Correcções relativas a exercícios anteriores 159.663 161.929

698 – Outros custos e perdas extraordinários 70.481 128.628

798 – Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.504.228 200.591

Resultados extraordinários 1.429.603 (294.333) 1.679.584 431.944 1.679.584 431.944

47. Nada a registar.

48. Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição

financeira e dos resultados:

48.1. – O saldo da conta 1 - Disponibilidades é de 2.278.891,25 €.

48.2. – Por despacho do Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde de

2005/01/21, foi autorizada a anulação da dívida do Centro Hospitalar à ARS de Castelo

Branco referente a medicamentos vendidos por farmácias relativa ao exercício

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 74

Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

económico de 2002. O montante em causa ascende a 1.932.163 euros e foi

contabilizado neste exercício na conta de Reservas, atendendo que os valores em

causa se reportam ao ano de 2002, anterior ao início da actividade S.A.

Conforme ofício circular n.º 13621 de 2005/12/27, procedeu-se à anulação da dívida às

ARS, de Janeiro a Setembro de 2005, referente a produtos vendidos por farmácias, no

valor de € 2.148.119.

Também por Despacho do Secretário de Estado da Saúde datado de 16/2/2006, o

Centro Hospitalar está autorizado a proceder à anulação da dívida respeitante a

produtos vendidos por farmácias relativa ao 4º trimestre de 2005. Estima-se que o

montante ascenda a 510.000 euros e o Centro Hospitalar apenas procederá ao

reconhecimento desta anulação de divida durante o exercício de 2006.

Procedeu-se igualmente à anulação de dívidas a outros hospitais no valor de €

1.411.185,98, conforme ofício circular do IGIF n.º 13066 de 2005/12/16. As facturas do

próprio ano foram anuladas por estorno na respectiva conta de custos e as facturas

referentes a anos anteriores na conta 79881.

48.3 – O Centro tem por prática registar os valores recebidos por conta da prestação

de serviços ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) na conta de adiantamento de

clientes. Contudo, em 31.12.2005, considerando que o valor da prestação de serviços

efectuada que ainda não se encontra facturada, relevada em conta de acréscimos de

proveitos (ver ponto 3.4 da nota 3), excede largamente o montante dos adiantamentos

recebidos, bem como o facto destes adiantamentos não serem susceptíveis de retorno

ao SNS já que os serviços foram efectivamente prestados, procedeu-se nesta data, à

compensação no valor de 24.326.936 euros dos referidos adiantamentos por

contrapartida dos acréscimos de proveitos.

- 48.4 – Verificam-se litígios relativamente a um processo que corre termos no Tribunal

de Trabalho da Covilhã, relacionado com um despedimento. O processo tem um

período de indemnização no valor de € 38.279,79, a que poderão ser acrescidos

2.759,93 euros mês, com início em Novembro de 2005 até à data do trânsito em

julgado.

Salienta-se igualmente um processo que corre termos no Tribunal Administrativo e

Fiscal de Castelo Branco, relativo à impugnação de um concurso interno de ingresso

na Categoria de Chefe de Secção, interposto por dois funcionários do Centro Hospital.

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Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Covilhã, 09 de Março de 2006

O Conselho de Administração,

_______________________________________ (Dr. João José Casteleiro Alves)

(Presidente do C.A.)

_______________________________________ (Dra. Maria Dulce Gomes Ribeiro Barata)

(Vogal do C.A.)

_______________________________________ (Dra. Maria de Fátima Batista Pinheiro Nogueira)

(Vogal do C.A.)

_______________________________________ (Dr. António João de Figueiredo Gomes)

(Director Clínico)

_______________________________________ (Enf. João José Carvalhão Ramalhinho)

(Enfermeiro Director)

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10. Certificação Legal de

Contas

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Certificação Legal de Contas

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 78

Certificação Legal de Contas

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11. Relatório e Parecer do

Fiscal Único

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Relatório e Parecer do Fiscal Único

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Relatório e Contas 2005 > Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E 81

Relatório e Parecer do Fiscal Único