relatório hgv

8
   NOVAUNESC   FACULDADE SÃO GABRIEL CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA DISCIPLINA: RADIOLOGIA DIGITAL PROFESSOR : JÂMESON FERREIRA DANILO HORTENCIO VERAS SILVA RELATÓRIO: VISITA TÉCNICA NO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS (HGV), SETOR DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZ ADA, D.R. E C.R.  TERESINA/ 2012

Upload: james-junior

Post on 22-Jul-2015

845 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

NOVAUNESC FACULDADE SO GABRIEL CURSO DE GRADUAO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA DISCIPLINA: RADIOLOGIA DIGITAL PROFESSOR: JMESON FERREIRA

DANILO HORTENCIO VERAS SILVA

RELATRIO: VISITA TCNICA NO HOSPITAL GETLIO VARGAS (HGV), SETOR DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, D.R. E C.R.

TERESINA/ 2012

O presente relatrio est relacionado visita tcnica realizada no Hospital Getlio Vargas (HGV), no setor de Tomografia Computadorizada, C.R e D.R com o objetivo de descrever tais setores e relatar os seus componentes principais demonstrados ao decorrer desta visita.

1- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A sala de tomografia do HGV obedece a estrutura padro de qualquer servio de sade, so duas salas interligadas, onde h visualizao disponvel de ambos os lados atravs de um vidro plumbfero entre elas. Em uma das salas localiza-se o comando do aparelho de tomografia, a Workstation e uma Dry (impressora radiogrfica). A outra sala abriga o Aparelho de Tomografia em si e um gerador de energia. Tais itens existentes nas salas que compem a Tomografia do HGV sero detalhados a seguir: Sala de Comando: Comando do aparelho: basicamente um computador especifico para realizao de exames tomogrficos, onde se programa todos os parmetros necessrios para se obter um exame de qualidade. Workstation: Outro computador equipado com softwares reservado para o processo de manipulao da imagem antes de ser impressa (fotografada). Dry: Impressora especial para a impresso das imagens previamente manipuladas em filmes radiogrficos.

Fig.1 Sala de comando TC SHIMADZU. Sala de Exame: Aparelho de Tomografia: Aparelho de Tomografia Computadorizada SHIMADZU, modelo SCT 6800 TXL, Helicoidal. Gantry composto por um sistema de detectores e tubo de Raios-x especial, botes para movimentao da mesa e luzes de posicionamento (linha vertical, linha horizontal e linha lateral).

Mesa automatizada de fcil manipulao para movimentao e posicionamento do paciente. Gerador de energia: Fornece energia na ordem de KEV para que o equipamento funcione. A sala de exame refrigerada a todo estante por um sistema de ar condicionado, para que o tubo e os componentes do aparelho no aqueam fazendo, assim aumentando a durabilidade do aparelho em conjunto.

Fig.2 Sala de exame TC SHIMADZU.

2-

C. R.(Radiologia Computadorizada)

O C.R. um equipamento digitalizador de imagens radiogrficas que pode ser associado facilmente a vrios equipamentos comuns de Raios-x, isto , no h a necessidade de troca dos aparelhos de Raios-x, somente a troca dos chassis por cassetes com placas de fsforo em seu interior. O HGV utiliza um C.R. e uma da marca Fujifilm associado aos aparelhos comuns de Raios-x, com tamanhos de cassete padronizados. No hospital no h ainda um sistema de base de dados eletrnicos para posterior pesquisa de dados e exames de pacientes.

Fig.4 Cassetes Fujifilm Tamanhos variados

Fig.3 Cassete Fujifilm, tamanho 35x43.

Fig.5 Aparelho de C.R. da marca Fujifilm utilizado no HGV. O C.R. um sistema que apresenta grandes vantagens quando comparado ao sistema telafilme como: *Grande relao custo-benefcio a imagem pode ser mostrada em um monitor de vdeo, no sendo necessria uma revelao da mesma (reduo de filmes radiogrficos). *Reduo da dose de Raios-x ajustando-se a dose para que a imagem tenha uma relao sinal rudo conveniente, consegue-se uma diminuio real da radiao absorvida pelo paciente. *Facilidade de manipulao e processamento de imagem podem-se equilibrar os tons de cinza da imagem e uma serie de outros fatores como o contraste, densidade, distoro, brilho, nitidez e subtrao de imagens a fim de melhorar caractersticas importantes da radiografia. O processamento da imagem muito fcil, aps a manipulao prvia da imagem escolhe-se o formato e o tamanho do filme e esta enviada via rede para uma DRY especifica (DRY foto-termogrfica ou laser), onde ser impressa com os parmetros pr-estabelecidos. *Facilidade de aquisio, armazenamento e recuperao da imagem - as imagens processadas no C.R. podem ser armazenadas em sistemas de base de dados eletrnicos (ex: PACS) facilitando pesquisas de dados posteriores e a transmisso destes para longas distncias.

Fig.6 Processo de formao da imagem atravs de um C.R Fujifilm.

3- D.R. (Radiologia Digital) As imagens adquiridas pelo D.R. so de forma digital direta, isto , no h converso de dados analgicos em dados digitais (dados brutos em 0-1), todo o processo funciona a partir da sensibilizao de detectores especficos que ficam no interior do BUCK do aparelho.

Fig.7 Buck do aparelho de D.R.(detectores em seu interior).

O aparelho de D.R. requer uma troca total da sala de exame, diferentemente do C.R.que conserva o aparelho convencional de Raios-x, e ele j vem de fbrica com uma Workstation exclusiva (nica).

Fig8. WORKSTATION do aparelho de D.R da PHILIPS. Para a realizao dos exames utiliza-se 2 filtros que so inseridos no Buck , filtro de 1m e filtro de 1.80m, responsveis por fornecer uma melhor qualidade de imagem. O D.R. tem basicamente as mesmas vantagens do C.R., apenas no utiliza cassetes e Bucks separados do aparelho e por muitas vezes as tcnicas dos exames mais comuns do dia a dia esto salvas na memria do aparelho, tornando-o mais fcil ainda seu manuseio. composto por um sistema totalmente automatizado, com travas de segurana e sensores de movimento que avisam atravs de alarme quando o paciente estar prximo de algum componente eltrico do aparelho ou quando alguma parte do paciente toca o brao do aparelho. A mesa do D.R. removvel e ajustvel, proporcionando uma mobilidade e agilidade na execuo de exames. O D.R. tem uma relao custo-benefcio muito alta, mais um aparelho muito caro ainda.

Fig.9 Aparelho de D.R. PHILIPS.

O HGV utiliza D.Rs. da marca PHILIPS associado a uma estao de multitarefa (WORKSTATION), onde se manipula as imagens antes da impresso. As impressoras utilizadas para a impresso dos filmes radiogrficos do D.R. so as mesmas do C.R. No hospital no h ainda um sistema de base de dados eletrnicos para posterior pesquisa de dados e exames de pacientes.

4- DRY (Impressora Radiogrfica Digital) O HGV utiliza duas DRYS para a impresso das imagens radiogrficas dos setores da radiologia (TC, RM, RX e Mamografia), uma impressora a Laser da FUJIFILM e uma impressora Foto-termogrfica da AGFA. *Impressora Foto-termogrfica: uma DRY que se assemelha com uma impressora jato de tinta comum, ela mais barata, porm, tem um processamento lento de menor qualidade e normalmente s utiliza um tamanho de filme (o filme no vela com a luz).

Fig.10 DRY Foto-termogrfica da AGFA. *Impressora a Laser: uma DRY mais cara de processamento rpido, com melhor qualidade de imagem e que aceita vrios tamanhos de filme diferentes (o filme vela com a luz).

Fig.11 DRY a Laser da Fujifilm.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

1. BONTRAGER, KENNETH L.: Tratado de Tecnica Radiolgica e Base Anatmica. 5 ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro; 2003.

2. ALMIR INCIO DA NBREGA: Radiologia Digital, 2002.

3. Brasil, L. M. Informtica em Sade. Editora Universa. Braslia, 2008.

4. Costa, E. T. Equipamentos Mdico-Hospitalares e o Gerenciamento da Manuteno: capacitao a distncia / Ministrio da Sade, Secretaria de Gesto de Investimentos em Sade, Projeto. REFORSUS.

5. Figuras 1 e 2 retiradas de: http://www.alakamedical.com/

6. Figuras 3, 4, 5, 6 e 11 retiradas de: http://www.fujifilm.com/

7. Figuras 7, 8,9 retiradas de: http://www.healthcare.philips.com/

8. Figura 10 retirada de: http://www.blockimaging.com