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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRllU SANTO
Coordenação Estadual do Planejamento
Grupo Executivo de Recuperação Econõmica do Espírito Santo
IJ00279/35
RELATÓRIOIJ00279/356409/1984
EX: 2
SENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO
NE5 DOS SANTOS NEVES
GOVERNO DO ESTADO DO EspíRITO SANTOCoordenação Estadual do PlanejamentoGrupo Executivo de Recuperação Econômica do Espírito Santo
MUCURICI
RELATÓRIO MUNICIPALPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇAO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO- - -GRUPO EXECUTiVO DE RECUPERAÇAO ECONOMICA DO ESPIRITO SANTO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
-RELATüRIü MUNICIPAL DE MUCURICI
JULHO/83
GOVERNO DO ESTADO DO ESplRITO SANTO
Gerson Camata
COORDENAÇAo ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
ar lando Ca l iman
GRUPO EXECUTIVO DE RECUPERAÇAO ECONDMICA DOESPÍRITO SANTO
José Teófilo de Oliveira
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
Manoe l Rodrigues Martins Fi lho - Diretor Superintendente
Vera Maria Simoni Nacif - Coordenadora Técnica
-EQUIPE TECNICA
COORDENAÇAO
Isabel Peres dos Santos
PESQUISA DE CAMPO
Madalena de Carvalho Nepomucen»
Rosemay Bebber Grigato
Sonia Maria Dalcomuni
ELABORAÇAO
Rosemay Bebber Grigato
ORGANIZAÇAO
Ronaldo José de Menezes Vincenzi
INDICE
1. ASPECTOS METODOLOGICOS
2. CARACTERIZAÇAO GERAL DO MUNIC1PIO
PAGINA
4
10
3
3. ESTRUTURA AGRARIA 11
3.1. ESTRUTURA FUNDIARIA 11
3.2. RELAÇOES DE TRABALHO 13
4. MERCADO DE TRABALHO
5. PROGRESSO TECNICO
14
19
6. COMERCIALIZAÇAO 21
7. SETORES CENSnARIOS 23
1. ASPECTOS METODOLOGICOS
o Relat6rio Municipal ~ um breve diagn6stico s6cio-econ6mico da reaJida
de de cada municlpio, a partir das atividades agropecuãrias desenvolvi
das nestes espaços geo-econômicos. Assim sendo, foram definidos os se
guintes eixos, sobre os quais se centrou tal estudo:
FY'ocesso Produtivo - estuda as relaç6es do homem com a natureza, estru
tura fundiãria, relaç6es de trabalho e uso do solo.
Realização da Produção - assenta-se no estudo das diversas fases da
comercialização, caracterlsticas do mercado, bem como da subordinação
da produção (monops6nios, 01igops6nios) e os obstãculos ã realização
da mesma.
SitL~ção Social - o estudo ~ dirigido ãs organizações sociais, enfati
zando-se as organizações da classe patronal e da classe trabalhadora
que se dão atraves dos sindicatos, igrejas e da atuação das cooperati
vas (isto e, naqueles munidpios em que a cooperativa tem papel mais
significativo).
Intervenção do Estado - intervenção esta que se dã no âmbito da produ
ção eda 'comercialização, atraves do credito, do AGF (Aquisição pelo
Governo Federal), do EGF (Emprestimo do Governo Federal), e demais p~
llticas e programas setoriais.
Para a anãlise do municlpio, apoiada nos eixos citados anteriormente, fo
ram utilizadas as seguintes informaç6es:
1) Dados secundãrios do IBGE, 1980 - foram utilizados dados referentes
aos setores censitãrios, que depois de organizados devidamente, con
tribuiram para a elaboração, de mapas de estrutura fundiãria (numero
e ãrea) e densidade demogrãfica.
2) Pesquisa de Campo - foram efetuadas consultas aos seguintes
Emater (Escritório Local)
Sindicato Rural Patronal
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Cooperativas
Igrejas
orgaos:
Para esse estudo, e em decorrência dos contatos com os orgaos descritos
acima, o município teve seu território dividido em ãreas, de acordo com
a distribuição espacial das culturas, denominadas Setores de Produção.
Por exemplo, a ãrea que produz cafê, milho, feijão e arroz foi chamada
de Setor de Produção 1; a ãrea cujas atividades predominantes são a p~
cuãria e a mandioca, foi chamada de Setor de Produção 2 e assim por dian
te. Alêm desta divisão, as culturas foram, dentro de cada setor, classi
ficadas de acordo (principalmente) com a geração de renda. Neste caso,
em ordem decrescente de importância, as culturas se classificam em:
Principal (P)
Secundãria (S)
Subsistência (S8)
Embrionãria (E)
Potencial (PT)
A razao da existência dos Relatórios Municipais, a priori~ seria a de
dar subsídios ã realização dos PDRI's - Programas de Desenvolvimento Re
gional Itegrado, atraves de informações devidamente sistematizadas. Os
PDRI's são diagnósticos elaborados para cada uma das cinco Regiões-Pr~
gramas em que o Espírito Santo está oficialmente dividido.
Na redação do Relatório Municipal foi utilizada uma serie de termos, fru
tos de longa discussão e elaboração metodológicas. Outros foram incorpo
rados, na medida em que se necessitava da explicitação de uma realidade
ampla e complexa. Esta terminologia serã aqui decodificada para uma me
lhor compreensão destes diagnósticos:
Setor de Produção - divisão espacial do município de acordo com uma
determinada cultura hegemõnica (ex.: cana) nu um conjunto de culturas
alguma
interior
existentes. Cada setor seria, a princlpio, caracterizado pelas
cipais culturas que se desenvolvem em seu interior.
Bolsão - entende-se por Bolsão, a delimitação geo-econômica de
cultura ou grupo de culturas combinadas que sobrevivem no
do Setor de Produção.
pri.!2.
Seior Censitário - e uma divisão espacial feita pelo IBGE para recen
seamentos. Comprende uma fração do território municipal passlvel de
ser coberta por um só recenseador (em média 250 domicllios). Esta
divisão e denominada Malha Cer~itária e é ajustada a casa censo.
Complexo - r um espaço geo-econômico, pertencente a uma Região-Pr~
grama l que pode ou não ultrapassar os limites municipais ou dos Seto
res de Produção. A noção de Complexo se define por uma particular ar
ticulação de culturas e relações de produção~ imprimindo uma determina
ção dinârnica à produção de cada espaço rural espec{fico 2 • Assim sendo,
o nome do COfT1plexo é dado pelas principais (ou principal) culturas na
geração da renda deste espaço. Por exemplo, a ãrea em que o café e o
responsãvel pela maior parte da renda gerada seria denominada Complexo
- Café; no caso da pecuãria e a mandioca juntos, Complexo - Pecuãria/
mandioca; assim por diante.
Região-Programa - O Esplrito Santo foi dividido oficialmente em cinco
Regiões-Programas para fins de planejamento:
Região-Programa I - Vitória
Região-Programa 11 - Colatina
Região-Programa 111 - Nova Venecia
Região-Programa IV - Linhares
Região-Programa V - Cachoeira de Itapemirim
lO conceito de Região-Programa serã dado a seguir.
2Transcrito do item Aspectos Metodológicos do PDRI - Região Programa II
Colatina.
1) Proprietãrio - quando as terras do estabelecimento, no todo ou em
parte, fossem de sua propriedade (inclusive por usufruto e enfiteu
se).
2) Arrendatãrio - sempre que as terras do estabelecimento tivessem si
do tomadas em arrendamento, mediante o pagamento de uma quantia em
dinheiro (fixo), ou sua equivalência em produtos.
7
3) Parceiro - quando as terras do estabelecimento fossem de propried~
de de terceiros e estivessem sendo exploradas em regime de Parceria,
mediante contrato verbal ou escrito, do qual resultasse a obriga
ção de pagamento ao proprietãrio, de um percentual da produção obtida.
4) Ocupante - nos casos em que a explQraçãose processasse em terras pi
blicas, devolutas ou de terceiros (com ou sem consentimento do prQ
prietãrio), nada pagando o Produtor pelo seu uso.
Relaçoes de Trabalho
1) Mão-de-Obra Familiar - e composta pelos componentes da famllia do
proprietãrio.
2) Assalariado Permanente e Assalariado Temporãrio - na categoria as
salariados foram consideradas as pessoas que trabalhavam mediante
remuneração em dinheiro. Os assalariados são apresentados discrimi
nadamente em: assalariado permanente, os que exerciam atividade de
carãter efetivo ou de longa duração e assalariado temporãrio, os con
tratados para atividades eventuais ou de curta duração.
3) Parceiros 4 - são consideradas as pessoas sUbordinadas ã" administra
ção do estabelecimento, que percebiam como remuneração, parte da
3Transcrição do Censo Agropecuãrio - FIEGE - 1975.
4Idem Nota 3.
produção obtida com seu trabalho (meia, terça, quarta, etc.).
Utilização àas Terras s
1) Lavouras Permanentes - compreendendo terras plantadas ou em preparo
para o plantio de culturas de longa dura.ção, tais como: cafe, bana
na, laranja, cacau, uva, etc., após a colheita não necessitam denovo plantio.
2) Lavouras Temporarias - abrangendo as áreas plantadas ou em preparo
para o plantio de culturas de curta duração (via de regra menos que
um ano) e que necessitam, geralmente, ser plantadas após cada co
lheita, tais como: arroz, algodão, milho, trigo, flores, hortaliças,
etc. Inclulram-se tambem nesta categoria as plantas forrageiras
destinadas a corte.
3) Terras em descanso - terras habitualmente utilizadas para o plantio
de Lavouras Temporarias; que se encontram em descanso por prazo
não superior a 4 anos em relação ao ultimo ano de sua utilização.
4) Pastagens .Naturais - constituldas pelas áreas destinadas ao pasto
reio de gado, sem terem sido formadas mediante plantio, ainda que
tenham recebido algum trato.
5) Pas tagens Plantadas - areas des ti nadas ao pas torei o, formadas medi
ante p1ant i o.
6) Matas Naturais - formadas pelas areas de matas e florestas naturais
utilizadas para extração de produtos ou conservadas como reservas
florestais.
7) Matas Plantadas - areas plantadas ou em preparo para o plantio de
essências florestais (acácia negra, eucallpto, pinheiro, etc.).
SId., ibid. Nota 3.
8) Terras produtivas não utilizadas - ãreas que se prestam ã formação
de culturas, pastos ou matas e não estejam sendo usadas para taisfins.
9) Terras inaproveitãveis - formadas por areas imprestãveis para forma
ção de culturas, pastos e matas, tais como: areias, pântanos, en
costas lngremes, pedreiras, etc., e as formadas pelas ár.eas ocup~
das com estradas, caminhos, construções, canais de irrigação, aç~
des, etc.
2.
10
CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICíPIO
o Municlpio de Mucurici apresentava ate bem pouco tempo uma economia muito
pouco diversificada, sendo a atividade da criação de gado responsãvel pela
geração de renda e emprego, embora esta atividade absorva pouca mão-de
obra. A falta de opção na oferta de emprego fazia com que os trabalhado
res se sujeitassem a um nlvel muito baixo de remuneraçao.
No ano de 1975 a praga da cigarrinha destruiu boa parte da ãrea de past~
gem, fato que contribuiu para a diversificação, uma vez que aumentaram as
ãreas de cultivo da mandioca, em substituição ã pastagem.
Atualmente a cultura da mandioca e a segunda atividade em importância na
geração de renda no municlpio e e tambem a que absorve maior quantidade de
mão-de-obra. Foi uma boa opção para pequenos agricultores (menores de
lOOha) que conjugam na fase de formação da lavoura, o milho e o feijão in
tercalados.
A diversificação passou a ser maior a partir de 1977, com o cultivo da ba
nana que hoje encontra-se estagiãria tentendo a desaparecer devido ao Mal
do Panamá~ e com o cultivo do cafe ainda embrionãrio (5 propriedades) que
poderã expandir se houver apoio creditlcio. Hã um bolsão de abóbora (20ha)
concentrado em uma propriedade.
o municlpio apresenta um unico setor de produção, onde a pecuãria e a mais
importante, tanto em ãrea ocupada como em valor gerado. Logo após dest~
ca-se a mandioca, esta e cultivada por todos os estabelecimentos (pequenos
e grandes).
MUNICIPIO DE MUCURICIsetores de pro dução
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CONVENÇÕES
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/
bolsões
I"lmite setorial
-'-'-'- municipal( p ) príncipal( s ) secundária( e ) embrionári a
3.
3.1. ESTRUTURA FUNDIARIA
ESTRUTURA AGRARIA
11
o munic~pio de Mucurici vem passando por um processo bastante intenso
de concentração fundiãria. A queda do numero de estabelecimento no p~
r~odo de 1970 para 1980 pode ser verificada no quadro a seguir.
Nota-se que a redução maior se processou no perlodo de 1970 para 1975,
e neste ultimo ano muitas famllias deixaram o municlpio em direção aonorte do Pals (Parã).
QUADRO 1
AREA TOTAL E NOMERO DE ESTABELECIMENTOS POR ESTRATO DE AREA PARA OS ANOSDE 1970/75/80
N9 DE ESTABELECIMENTO AREA (ha)ESTRATODE AREA 1970 1975 1980 1970 1975 1980
o - 10ha
10 - 100ha
+ 100ha
TOTAL
91
478
313
882
35
215
247
497
33
174
210
417
652 236 178
23.757 10.680 8.553
95.866 100.996 107.118
120.275 111.908 115.848
Fonte: Censo Agropecuário do Esplrito Santo, 1970/75/80
12
A estrutura fundiãria para o ano de 1980 pode ser melhor visua1izada no
quadro 2, devido a melhor estratificação. Notamos que metade do nume
ro de estabelecimento se concentra no estrato de ãrea de ate 100ha e
que estes estabelecimentos ocupam somente 7,5% da ãrea do municlpio.
QUADRO 2
f\REA OCUPADA E NOt~ERO DAS PROPRIEDADES POR ESTRAlDS DE f\REA (1980)
ESTRATO DE f\REA OCUPADA %f\REA PROPRIEDADE 01 PROPRIEDADElo
f\REA (ha) OCUPADA
O - 15 182,55 0,2 34 8,3
15 - 50 2.852,86 2,5 98 23,9
50 - 100 5.497,38 4,8 75 18,3
100 - 500 32.388,92 28,0 148 36,1
500 - 1000 23.763,68 20,5 33 8,0
+ 1000 50.820,31 44,0 22 5,4
TOTAL 115.505,70 100,0 410 100,0
Em termos de ocupação de ãrea, verifica-se o baixo percentual da ãrea oc~
pada por lavouras permanentes e lavouras temporãrias (3,3%) em relação
ao total da ãrea ocupada no ano de 1980. O municlpio de Mucurici tem
a maior parte da ãrea ocupada por pastagens. O numero de efetivos bovi
nos permanece quase que inalterado de 1970 para 1980, passando de 91.511
para 91.411 cabeças. Contudo o numero de informantes passa de 697 em1970 para 351 informantes em 1980.
13
Constata-se que o processo de concentração fundiãria nestes ultimos dez
anos foi bastante significativo, com tendência a acirrar cada vez mais,
devido as dificuldades de sobrevivência dos pequenos produtores que
acabam vendendo suas terras e saindo da reglao.
3,2, RELA~OES DE TRABALHO
A condição de produtor predominante ê o proprietãrio individual, consta
tando-se a existência de cinco arrendamentos, sendo feitos por comer
ciantes e profissionais liberais, estes estão cultivando a mandioca em
consórcio com milho e feijão.
A mão-de-obra mais utilizada ê a do próprio proprietãrio com sua famí
lia, nos casos dos pequenos estabelecimentos. O assalariamento tempor~
rio e comum em todos os estratos de ãrea e a relação de parceria aparece
nas culturas de mandioca/milho/feijão. Na atividade da pecuarJa utili
za-se o assalariado temporãrio.
Muito comum no municlpio ê a figura do empreiteiro, este e contratado
pelo dono da propriedade para executar determinada tarefa. O empreitel
ro arregimenta trabalhadores diaristas para a execução das tarefas, fi
cando ele responsãvel pel~ vigia e entrega do serviço no prazo combinadü
14
4I r~ERCADO DE TRABALHO
Os principais nucleos urbanos são:
- Porto Belo
- Itabaiana
- f\gua Boa
- Itami ra
- Estrela do Norte
A predominância da força de trabalho do município se encontra na categ~
ria "responsãvel e membros não remunerados da família", correspondendo
mais de 50% do pessoal ocupado nos anos de 1970 e 1975.
Como se pode observar no quadro 3, o pessoal ocupado do município teve
uma redução na ~ltima d~cada de 3.052 trabalhadores (46%). Sendo a
queda maior verificada no perlodo de1970 para 1975, provavelmente este
fato estã ligado a escassez da oferta de trabalho, tendo em vista a con
centração em uma unica atividade econômica (criação de gado). Em vir
tude deste fato muitas famllias lmlgraram para a reglao norte do pals e
outras saíram do município indo procurar trabalho nos municípios vizi
nhos.
QUADRO 4
SETOR: ON ICO
CONDIÇAO DO PRODUTOR 'Tl~ IESTRATOS CULTURAS ):>-0
IPARCERIA :;;:bPROP. INDIVIDUAL COOPERATI VA ARRENDATI1:RIO OCUPANTE ...... 1"1
AUTONOMA "...... 0):>-0:;
Mandioca MOF/AT;;0;;0
):>-
O - 10ha Feijão MOF/ATMilho MOF/ATPecuaria MOF \j
):>-
Pecuaria AP/AT/O.;;on
Mandioca AT/O/PA AT r1......10 - 50ha Cafe AT/O
;;o ;;oo r1
Feijão AT/O/PA AT/PA çMilho AT/O/PA ""oPecuaria AT/O/AP
r1
~Vl
Mandioca AT/O/PA AT Vl o50 - 100ha Cafê AT/O
. r1
Feijão AT/O/PA AT/PA " ~r1 ;::o;::o ):>-
Milho AT/O/PA :;;: o:;
Pecuária AP/O/AT):>-,
Mandioca AT/O/PA :r:o
100 - SOOha Cafe AT/OF~~~ão ~t~8~~~ ~Ml oBanana AT/O/PA Vl.Pecuaria AP/O/AT ~
r1
500 - 1000ha Mandioca AT/O/PA :;;:
Feijão AT/O/PA "Milho AT/O/PA
pecuaria AP/AT oMandioca 1 c::
+ 1000ha ~
Abobora 1;;ooVl
O - Outros (empreiteiros)lCaso uni co.
QUADRO 3
PESSOAL OCUPADO DISTRIBUIDO POR CATEGORIA E SEXO - MUCURICI
1970 1975CATEGORIAS
I MULHERES HOMENS IMULHERESHOMENS
L Responsãvel e membros não remunerados da famllia 2. 789 1.849 1. 136 563
2. Empregados em trabalho perm~
nente 616 256 766 320
3. Emp!:e$ados em trabalho temporan o 518 31 116 16
4. Parceiros 404 83 49 22
5. Outra condição 79 26 25 15
TOTAL 4.406 2.245 2.092 936
Fonte: Censo Agropecuãrio de 1970-75.
16
AREA OCUPADA DE CULTURAS POR ESTRATOS (MUCURICI)
18
AREA PLANTADAESTRATOS CULTURAS
UM. MTNItvO/ MEDIA ILIM. MAXIMO
Mandioca 0,5 3 7O - 10ha Mi lho 0,5 2 5
Feijão 0,5 2 5
Mandioca 5 20 3510 - 50ha Milho 1 6 10
Fei jão 2 10 20Cafe 2 5 10Banana 15 15 15
Mandioca 10 25 3550 - 100ha Milho 1 6 12
Feijão 2 10 20Cafe 10 15 35
f'vland i oca 15 25 50
100 - 500ha Milho 4 10 50Feijão 5 15 40Cafe 25 25 40Banana la 15 25
Mandioca 15 25 50500 - 10aOha Milho 4 10 50
Feijão 5 10 40
+ 1000ha Mandioca 100 100 100Cafe 30 30 30
s, PROGRESSO TECNICO
19
Como a principal atividade do município e a pecuarla e esta, por ser ex
tensiva, tem absorvido pouca tecnologia. O quadro a seguir mostr.a
como estão sendo usados os insumos agrícolas e podemos verificar que acultura de abõbora e a que tem maior índice de tecnificação.
De acordo com o acesso de 1970 o munt~ípio possuia sete tratores e o Gl
timo censo agropecuãrio mostra que o nGmero de tratores subiu para 86.
QUADRO 4 - PROGRESSO ntNI CO
TRATOR DEFENS I VOS :
FERTI LI SEMENTES SELECIONASETORES CULTURA ARADO COLHEDE IRA ZANTES""" DAS OU MUDAS· -PEQUENO GRANDE HERBICIDA PESTI CI DA
I Pecuâria (P) Pouco Pouco Muito Regular
f.1andioca (S) Muito Mui to Pouco Muito
Cafê (S) Regular Pouco Regular Pouco Muito
Feijão (S) Muito UsadJ Muito Pouco Regular
Mi 1ho (S) Muito Usado Muito Pouco Pouco Pouco Muito
Banana Pouco Pouco Pouco Pouco
Abõbora Muito Muito Muito Muito Muito
Nc::
6.
1. PECUARIA
1.1. Leite
COMERCIALIZAÇÃO
21
A Sociedade de Produtos Alimentlcios Manhuaçu - SPAMjSA e a Cooperativa
Central dos Produtores de Leite - CCPL são responsãveis pela absorção daprodução de leite do municlpio.
A SPAM/SA encontra-se sediada na comunidade de Porto Belo (sede - Nova
Ven~cia) e a CCPL encontra-se sediada em Mucurici, encaminhando o leitepara Nanuque e/ou para Vitória.
1.2. Carne
A comercialização e feita por intermediãrios representantes dos frigorl
ficos FRISA, FRIMACAL, PALOMA, etc. Ocorre dos intermediãrios comercia
lizarem com a região nordeste do Pals (Bahia, Sergipe, etc.), sendo O
mercado nordestino menos exigente na compra dos animais.
A maioria dos intermediãrios encontram-se sediados no municlpio de Mon
tanha.
2. MANDIOCA
E comercializada diretamente para as agroindustrias de Mucurici, Monta
nha e Pinheiros.
Em Mucurici existem 4 farinheiras, sendo 2 em Porto Belo e 2 em Itabaia
na. A maior parte da produção se destina aos municlpios vizinhos (P~
nheiro e Montanha).
22
08S.: Nos meses de dezembro e janeiro as farinheiras fecham, porque a
mandioca apresenta baixo teor de amido, não sendo colhida neste p~
ri odo.
3. BANANA
A comercialização e feita por intermêdiãrios que se responsabilizam em
apanhar o produto na propriedade. A banana e transportada para a CEASA
SP e/ou para o municipio de Iconha-ES.
4. FEIJAo
A comercialização e feita normalmente por intermediãrios locais e pr~
venientes de outros Estados (Minas Gerais e Bahia), sendo exceção para
a safra de 81/82 em que grande parte da produção foi comercializada atraves doAGF 1
•
5. MILHO
A COOPNORTE absorve a maior parte da produção de milho do municlpio. A
outra parcela e destinada aos pecuaristas da região para a alimentação
do gado.
6. CAFE
E comercializado normalmente emColatina para a UNICAFE e demais compra
dores (IBC e outros).
lAGF - Aquisição pelo Governo Federal
7.
7.1.
23
-SETORES CENSITARIOS
LOCALIZAÇAO DOS SETORES CENSITARIOS
A localização geografica dos Setores Censitarios sera apresentada no mapa, na pagina a' seguir, onde visualizar-se-a melhor certos aspectos anteriormente citados e que tiveram como referencial esses setores, que
são definidos pelo FIBGE.
24
7.2 I uso DO SOLO POR SETORES CENSITARIOS
Na tabela a seguir~ serão apresentados dados agrupados por setores censitãrios referentes aos estratos de ãrea 0-10~ 10-50~ 50-100, 100-500,
500-1000 e + 1000. Estes contém informações em valores absolutos e relativos sobre a ãrea ocupada, número de propriedades~ área de lavouras
permanentes, ãreas de lavouras temporãrias, população ocupada, tratores,bovinos, suinos e aves.
25
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