relatorio individual 2º periodo joana
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Escola Secundária do Castêlo da Maia2010/2011
(Não) Estou bem!
Relatório Individual do 2º PeríodoJoana Daniela Silva Martins
Escola Secundária do Castêlo da Maia
Ano Lectivo 2010/2011
Área da Projecto – 12º Ano
Vida, Saúde e Ambiente
Joana Daniela Silva Martins(Não) Estou bem!
Escola Secundária do Castêlo da Maia2010/2011
Escola Secundária do Castêlo da Maia
Ano Lectivo 2010/2011
2º Período
Área de Projecto 12º Ano – Vida, Saúde e Ambiente
Prof. Ana Maria Meireles
Aluna: Joana Daniela Silva Martins
Grupo (Não) Estou bem! – Distúrbios Psicológicos
Relatório Individual
Joana Daniela Silva Martins(Não) Estou bem!
Escola Secundária do Castêlo da Maia2010/2011
Índice
Cap
a______________________________________________________________________________1
Folha de
Rosto___________________________________________________________________2
Índic
e_____________________________________________________________________________3
Introduçã
o_______________________________________________________________________4
Calendarizaçã
o__________________________________________________________________5
Balanço
Geral____________________________________________________________________6
Contributo
Individual___________________________________________________________9
Conclusã
o_______________________________________________________________________11
Bibliografi
a_______________________________________________________________________13
Anexo
s__________________________________________________________________________14
Joana Daniela Silva Martins(Não) Estou bem!
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Introdução
O tema escolhido, Distúrbios Psicológicos, surgiu-nos como apenas uma ideia a
meio do ano lectivo 2009/2010. O facto de termos estado em contacto com
elementos da comunidade escolar que descreviam acções e sintomas de
depressão, um dos subtemas, no seu dia-a-dia, encorajou-nos a escolhê-lo como
projecto para o presente ano lectivo. O desenvolvimento deste projecto tem como
fim consciencializar a população escolar para algumas perturbações que podem
ocorrer a qualquer pessoa, em qualquer momento, mas que dadas as mudanças
físicas e psicológicas que ocorrem durante a nossa faixa etária, à qual nos
dirigimos essencialmente, os jovens estão mais vulneráveis e precisam de saber
como lidar como lidar com determinados sentimentos. Fundamentalmente
queríamos criar tanto auxílio quanto o possível para aqueles que necessitam,
uma vez que o acesso a profissionais da área é complexo, combater esta
problemática que cada vez mais afecta adolescentes e alertar a população
escolar para a existência e importância destes distúrbios, bem como esclarecer
algumas dúvidas a nível de ajuda entre amigos.
A Depressão é uma das perturbações mais comuns; A Auto-Mutilação não é
um sintoma tão raro como esperado, mas uma perturbação que levanta questões
morais e sobre a qual decidimos trabalhar de modo a erradicar quaisquer
preconceitos ou tabus possivelmente mantidos por diversos membros da
comunidade escolar.
Algo crucial na escolha do tema foi o facto de os três membros do grupo estarem
de algum modo, directa ou indirectamente, ligados a casos depressivos e/ou de
auto-mutilação, o que pode ser visto como vantagem ou desvantagem no
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decorrer do projecto.
Para sermos sempre correctos e fidedignos no que diz respeito à informação
pesquisada, trabalhada e divulgada era, certamente, obrigatório basearmo-nos
em fontes seguras, contactando com psicólogos, procurando em sites fidedignos
ou consultando livros.
Apesar da vontade imensa que tínhamos em desenvolver este projecto, sabíamos
que possuíamos tanto conhecimento sobre a temática como quase qualquer outro
aluno, pelo que, ao longo destes meses, temos efectivamente apreendido
informações sobre o ser humano que desconhecíamos, inclusive como lidar com
um, e isso é fulcral.
Calendarização
1º Período 2º Período 3º Período
1. Afixação de um cartaz
com um questionário,
para que os alunos
possam responder
anonimamente, e ter
consciência do seu
estado emocional e da
sua vulnerabilidade para
uma depressão.
2. Afixação de cartazes
de reconhecimento do
grupo.
3. Escrita de uma crónica
informativa no Jornal da
Escola e no Eco jornal
1. Esperamos ter um
apoio da Associação de
Pais, tanto para
panfletos informativos a
distribuir aos E.E. nas
reuniões intercalares do
2º período, como para o
já falado gabinete de
psicólogos.
2. A crónica informativa
do Jornal da Escola sairia
então neste período.
3. Escrita de uma
segunda crónica a sair
no 3º Período.
4. Realização de várias
1. Apresentação do
documentário na semana
de 1 de Maio - dia
Internacional de
Sensibilização à
Depressão.
2. Entrega do Relatório
de Finalização
(20/05/2011).
3. Apresentação/Defesa
Oral (20/05/2011)
4. Expo e Doc AP12 2011
(03/06/2011).
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promovido pela APais.
4. Criação de parcerias
com o Clube de Teatro
(relativamente aos
castings para o
documentário), e com a
Associação de Pais.
5. Entrega do ante-
projecto via Moodle
(19/11/2010) e via papel
(26/11/2010).
6. Apresentação/defesa
oral (10/12/2010)
entrevistas a serem
gravadas (com
permissão dos
entrevistados
(psicólogos, psiquiatras),
logicamente) para
apresentarmos no
documentário (projecto
final).
5. Finalização do guião
do nosso documentário,
6. Inicio das filmagens do
documentário.
7. Organização de um
debate acerca das duas
problemáticas, com a
presença de um
psicólogo ou de uma
enfermeira.
8. Campanha de
sensibilização na semana
de 1 de Março - dia
Internacional de
Sensibilização à Auto-
Mutilação - em que
distribuiremos pulseiras
laranja e faremos
variadas actividades.
(calendarização das
restantes actividades
para o resto da semana
a ser aprovada pela
direcção.).
9. Interacção com o
grupo De Alimentação a
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Z durante a nossa
semana, na qual irão
intervir numa das
actividades relacionada
com os alimentos, no dia
28/02/2011.
10. Entrega do Relatório
Individual de
Desenvolvimento até
18/03/2011.
11. Apresentação/Defesa
Oral (01/04/2011).
Balanço Geral do Trabalho Desenvolvido
No 1º Período, o projecto foi iniciado com a afixação de cartazes de modo a
divulgar o nosso projecto, novo na escola por sinal, incluindo o e-mail do grupo
nos mesmos no caso de surgirem dúvidas. Também num primeiro desses dois
cartazes colocámos o nosso horário de apoio no Clube de Saúde da Escola, o qual
utilizaríamos com o intuito de receber alunos que manifestassem sintomas iniciais
de depressão (de fácil detecção) ou simplesmente auto-mutilação,
encaminhando-os para um profissional da área de fácil acesso, evitando numa
primeira fase incomodar os encarregados de educação. Devido a complicações
internas da disciplina, foi decidido que tal acção seria impossível de continuar,
nem com autorização dos encarregados de educação poderíamos entrar em
contacto com esses alunos (pessoalmente ou via e-mail), enquanto membros do
grupo pois poderia ser admitido como invasão de privacidade. Apresentados
estes obstáculos, eliminámos esse horário do nosso cartaz. Num segundo cartaz
estava um questionário de onze perguntas, sendo que a chave de resposta era
por maioria; este questionário iria informar cada aluno, que de livre vontade ao
mesmo respondesse, se este apresentava ou não sintomatologia depressiva.
Posteriormente à rejeição do horário no Clube de Saúde, tentámos a distribuição
de inquéritos, ainda que, mais uma vez, mediante autorização dos Encarregados
de Educação; os mesmos não foram aprovados. Seguidamente tentámos outros
tipos de abordagem, porém não seriam tão abrangentes e chamativas: optámos
pela escrita de crónicas no Jornal da Escola e no EcoJornal (redigido pela Ass. de
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Pais) que é publicado periodicamente, e pela colocação de uma caixa de dúvidas
num dos pavilhões da Escola. Para estimular a inter-ajuda entre os grupos da
disciplina, tentámos criar um spot publicitário que passaria na Rádio da Escola
gerido por um outro grupo, de uma outra AP; tal não aconteceu devido ao
desenvolvimento tardio do projecto desse grupo.
Uma vez verificada a impossibilidade de colocação de um gabinete de psicólogos
na nossa escola, em contacto com a Presidente da Associação de Pais, foi-nos dito
que podiam ceder o apoio por parte de duas psicólogas quanto à resposta às
dúvidas colocadas na caixa com esse propósito bem como poderiam estar
presentes numa sessão de esclarecimento de dúvidas a realizar no 2º período;
para este efeito, reunimos com as mesmas, as Psicólogas e a Dra. Conceição
Gomes, bem como com a Professora responsável, Prof. Ana Maria Meireles.
Para evitar confrontos e problemas, tentámos reservar quatro semanas na
Barraquinha Verde, com o intuito de angariar fundos para possíveis e prováveis
gastos com o projecto, e reservámos também o auditório, tudo para o período
seguinte.
Já no 2º Período, uma parte importante do nosso projecto foi a organização da
“Semana de Prevenção Contra a Auto-Mutilação”, com base no Dia Internacional
de Apoio ao Auto-Mutilador, dia 01 de Março. Esta semana consistiu no
desenvolvimento de actividades diárias. Começámos por estudar a influência do
meio ambiente na estimulação dos sentidos, desencadeando assim os processos
que levam a uma depressão. Para esta actividade contávamos com o apoio do
grupo De Alimentação a Z, que, infelizmente, não conseguiu recolher a
informação pretendida até à data estabelecida, pelo que fomos nós que a
pesquisámos já um pouco em cima da hora. Seguidamente, apelamos ao Dia
Internacional de Apoio ao Auto-Mutilador distribuindo pulseiras cor-de-laranja,
associada à Psicologia e Depressão, e apelamos também à campanha To Write
Love On Her Arms (maioritariamente divulgada nos Estados Unidos da América)
que consiste em escrever a palavra Love preferencialmente nos pulsos das
pessoas, mas podendo esta ser escrita em outras zonas do corpo. Nos dois dias
seguintes, realizámos um Debate com o Tema “Auto-Mutilação nas Escolas” e
contámos com a presença de uma turma de 11º ano acompanhada pela Prof.
Maria de Fátima Oliveira, de Filosofia, a qual nos congratulou pelo esforço e
iniciativa, admitindo a importância e dificuldade do projecto que se aproxima;
organizámos igualmente uma Sessão de Esclarecimento de Dúvidas, as quais
teriam sido colocadas numa caixa de dúvidas que se encontrava no Pavilhão E,
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dividida duas partes: uma primeira parte direccionada ao Ensino Básico e a
segunda ao Ensino Secundário. Para esta actividade contávamos com a presença
das duas psicólogas cedidas pela Ass. De Pais e da Dra. Lídia Águeda da ADEB,
devido à especificidade das duas temáticas abordadas – Auto-Mutilação e
Depressão -, respectivamente. Infelizmente, as primeiras mostraram-se
indisponíveis alegando confusão da parte do nosso grupo quanto às datas,
dizendo que a Sessão teria ficado marcada para duas semanas depois da data
que tínhamos anunciado, pelo que nos vimos obrigados a abdicar do seu apoio
tentando adiar a mesma para outra data. Neste último caso, as mesmas
recusaram-se a participar nesta actividade porque tinham uma agenda cheia,
estando envolvidas noutros projectos. No entanto, para esta sessão pudemos
contar com o apoio total da Dra. Lídia Águeda, psicóloga externa à escola, que,
para além disso, nos ajudou em muito mais. A mesma teve a amabilidade de nos
informar de palestras e colóquios organizados pela Associação nos quais
poderíamos estar presentes, bem como nos cedeu material informativo de
divulgação na escola, uma vez que o grupo se deslocou às instalações da
Associação de livre e enorme vontade. Para finalizarmos a nossa semana, ao
invés de um cartaz, comprámos uma cartolina branca na qual a comunidade
escolar teve a oportunidade de escrever qualquer coisa, desde nomes a simples
expressões. Ao longo da semana, em parceria com o Clube de Teatro, realizámos
castings na expectativa de reunir um elenco disposto e interessado em participar
na nossa curta-metragem. Talvez por falta de divulgação foram poucos os
interessados, mas felizmente já foi possível dar início aos ensaios, uma vez
estando o elenco completo.
Neste período, estivemos também na Barraquinha Verde a vender produtos
alimentares com o objectivo de reunirmos os fundos monetários necessários para
qualquer eventualidade em que seja necessário, no decorrer do projecto;
provavelmente, para a curta-metragem.
Tivemos a oportunidade de adquirir a edição deste período do EcoJornal no qual
sairia uma Crónica escrita por nós em que definíamos sumariamente a depressão
– causas e consequências. Infelizmente, apesar de termos planeado iniciar as
entrevistas a profissionais da área com o objectivo de as inserirmos no nosso
projecto final, o mesmo ainda não foi possível devido à ausência de qualquer
resposta por parte dos contactados.
Como projecto final temos uma curta-metragem/documentário, o qual precisa de
um guião. Este foi escrito cautelosa e espontaneamente, partindo de um
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argumento elaborado com base em acontecimentos de pessoas que nos são
próximas, em livros e no quotidiano. Para o mesmo, reunimos um elenco que tem
estudado o guião e uma vez por semana ensaia connosco e com a Prof. Tabita do
Clube de Teatro, para que no início do próximo período possamos dar início às
gravações.
Como mencionado anteriormente, a Dra. Lídia Águeda informou-nos de palestras
e colóquios organizados pela Associação, nas quais poderíamos estar presentes.
Recentemente, assistimos a um colóquio com o tema “Educação e Prevenção da
Doença Unipolar e Bipolar”, o qual nos sensibilizou imensamente e pudemos
concluir que efectivamente a nossa temática é de difícil gestão, pelo que, muitas
das pessoas que se admitem doentes e procuram ajuda são marginalizadas.
Contributo Individual
1º Período
Inicialmente, criei um dos cartazes afixados que teria um questionário, bem como
pesquisei perguntas para o mesmo. Através do site da escola, consultei o plano
anual de actividades na expectativa de encontrar alguns projectos nos quais nos
pudéssemos integrar, cooperando. Para compreendermos melhor o
funcionamento e desenvolvimento de cada um, entrei em contacto coma Dra Lisa
Afonso, nutricionista da nossa escola. Para evitar confrontos e complicações,
dirigi-me à D. Eduarda com o intuito de reservar o auditório da escola para
determinadas actividades a serem realizadas no 2º Período e à D. Simone com o
objectivo de reservar a Barraquinha Verde durante um período de 4 semanas,
para a venda de produtos alimentares e realização de algumas das actividades
anteriormente mencionadas. Uma vez que a Barraquinha Verde é uma das únicas
formas que os grupos da disciplina de Área de Projecto têm para angariar fundos,
as nossas datas foram anuladas. Elaborei um slogan a ser utilizado de variadas
formas, inicialmente com o intuito de aparecer nos nossos cartazes; para
podermos ser facilmente identificados nestes últimos, pesquisei um tipo de letra
pouco vulgar e apelativo. Quanto ao logótipo, não o desenhei, mas transmiti a
uma pessoa mais indicada a minha ideia, após a apresentar aos meus colegas.
Depois de reunirmos todos os dados necessários nos cartazes, responsabilizei-me
pela sua impressão, de modo a que nos saísse pouco dispendiosa.
Posteriormente, ideei o argumento inicial da nossa curta-metragem e produzi a
primeira caixa de dúvida que expusemos. Com a ajuda de uma amiga, ex-aluna
da nossa escola, organizei uma sessão fotográfica do grupo na mesma, para
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podermos publicar fotografias juntamente com as crónicas para os dois jornais ao
longo do ano. Foi também ao longo deste período que procurei na internet
algumas associações de apoio a jovens, localizadas no Norte, tendo encontrado
algumas, mas apenas entrámos em contacto com uma delas. Já no final do
período, preparei uma apresentação em Powerpoint para a defesa oral, bem
como criei um vídeo de divulgação do nosso projecto. Tentei criar uma interacção
entre grupos de ap, solicitando ao grupo da rádio que passassem um spot
publicitário nosso, o que não foi possível devido ao atraso no desenvolvimento do
seu projecto e pedi ao grupo De Alimentação a Z que se responsabilizasse por
uma parte de uma actividade nossa, visto que ia de encontro ao projecto desse
mesmo grupo – o paladar. Por fim, contactei com a prof Raquel Lopes com a
finalidade de esclarecermos algumas dúvidas acerca de até que ponto iria o
Clube de Teatro ajudar e interagir com o nosso grupo.
2ºPeríodo
Nestes últimos três meses, o meu trabalho começou pelo desenvolvimento do
guião, e intensa revisão do mesmo, bem como pesquisa de curiosidades e bases
teóricas para a nossa semana (“Semana de Prevenção contra a Auto-Mutilação”).
Para esta, responsabilizei-me pela elaboração de um cartaz de divulgação da
nossa presença na Barraquinha Verde, impressão dos preçários, compra das
pulseiras laranja a serem distribuídas pela comunidade escolar e contacto com os
professores que viriam a acompanhar as suas turmas no Debate e Sessão de
Esclarecimento de dúvidas. Anteriormente a esta semana, produzi dois cartazes –
um alertando tanto para a campanha To Write Love On Her Arms como para o
Dia Internacional de Apoio ao Auto-Mutilador, e um segundo como apelo à
realização de castings para a curta-metragem. Ainda neste período entrei em
contacto com o Rafael Cardoso, aluno da Escola Secundária do Castêlo da Maia,
que aceitou o nosso convite de ser o realizador da curta-metragem. Reformulei a
carta para a Direcção, na qual pedíamos autorização para a realização das nossas
actividades. Entrei em contacto com a Fórum Estudante (revista distribuída
também na nossa escola) via online, com o objectivo de criar um perfil online do
nosso grupo e, talvez, conseguir um artigo na revista acerca da nossa temática.
Por fim, fiz o upload de todos os documentos de grupo para o site que nos foi
aconselhado.
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Conclusão
Quando tivemos a ideia do projecto que queríamos, ainda no ano lectivo passado,
já tínhamos a noção de que não seria uma temática de fácil abordagem, mas foi
só este ano que nos apercebemos dessa realidade. Tenha sido através da
Professora da nossa AP ou através da Professora Rosa Amaral, ou de tantos
outros, compreendemos que teríamos diversos obstáculos à nossa frente, o que
nunca nos desmotivou, mas apenas nos deu mais vontade de ir em frente e
tentar dar saídas a quem se sente sem a luz ao fundo do túnel. Basicamente, a
maior parte dos métodos que encontrámos para ajudar a comunidade escolar
individualmente, foram supostamente considerados invasão de privacidade se tal
fosse em frente, devido ao preconceito que ainda existe em relação à temática da
depressão e Auto-Mutilação. Por outro lado, fomos por várias pessoas e de vários
modos elogiados pelo esforço e iniciativa ao querer debater um tema tão pouco
abordado e divulgado, pelo menos por esta escola e, certamente, a um nível
nacional.
Poderei afirmar que este projecto me tem deixado mais exausta do que alguma
vez esperaria ficar, assim como são frequentes as vezes em todos no grupo nos
deixamos ir a baixo devido aos conhecimentos fortes que vamos adquirindo.
Ainda assim, é enriquecedor e genuinamente bom poder estar a desenvolver tudo
isto e informar os nossos colegas de que há mais opções, de que há
efectivamente saídas.
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É inacreditável aquilo que aprendemos ao longo destes meses; saber que uns
pecam por não procurarem ajuda, ou porque não querem ou porque não podem,
e outros pecam por a procurarem e como consequência serem, por vezes,
marginalizados, rejeitados, tratados como incapazes de sobreviver – “casos
perdidos” , citando o que seria, supostamente, uma ordem do Ministério da
Saúde, relativamente ao cuidado com os doentes Bipolares. Pior ainda, é ouvir
comentários desagradáveis por parte de membros da comunidade escolares de
diferentes faixas etárias, alunos e professores, que estão mal informados da
problemática e aproveitam-se disso para criticar sem fundamento.
Francisca Viegas
A Francisca, membro mais novo do nosso grupo, é aquela que lida com o trabalho
escrito e mais formal. Nisso, deposito a minha total confiança, podendo admitir
que se se compromete a algo o fará e em raras vezes o contrário é verdade. No
entanto, a nível de criatividade já não se desenvolve tanto, apesar de saber dizer
sempre se uma ideia poderá ou não ter um impacto positivo ou negativo. Algo
que foi difícil de gerir, foi a sua ausência durante pouco mais de uma semana,
uma semana bem importante no decorrer do nosso projecto, por motivos de
doença.
Em relação ao período anterior, continua a esforçar-se bastante e a ser alguém de
confiança e honesta.
18
Miguel Oliveira
O Miguel, único rapaz no grupo, é aquele que vive mais descontraidamente. Se
algo lhe for pedido na hora e ele tiver que fazer na hora, em princípio é capaz de
fazer. No entanto, por várias vezes neste período, vimo-nos obrigadas a insistir
com ele para que realizasse o que estava planeado. Eventualmente, acabava por
o fazer. Apesar de no período passado lhe ter sido pedido afincadamente que se
esforçasse mais, ele demonstrou algum desenvolvimento e evolução mas não
tanto quanto esperávamos.
17
Joana Martins
Eu, responsável pela área criativa e de contacto pessoal com as pessoas que nos
vão ajudando e com as quais vamos contactando, admito ter tido dificuldade na
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realização de algumas das actividades. Tem sido desgastante organizar todas as
actividades e certificar-me de que tudo é feito dentro do horário estabelecido.
Ainda assim, penso ter-me esforçado ainda mais este período devido à maior
quantidade de trabalho que nos esperava.
18
Bibliografia
SHAPIRO, Lawrence; Stopping the Pain; Instant Help Books; ISBN-10: 1-57224-
602-2; ISBN-13: 978-157224-602-7
SCHAB, Lisa; Beyond the Blues; Instant Help Books; ISBN-10: 1-57224-611-1;
ISBN-13: 978-157224-611-9
http://www.crescerser.org/
http://www.adepressaodoi.pt/
http://www.adeb.pt/
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Anexos
1. Cartaz de Grupo
2. Resultados dos testes realizados
3. Inquérito Inicial
4. Inquérito Final
5. Crónica
6. Pedido de autorização para a realização de Actividades
7. Ante-Projecto
8. Cartaz Semana
9. Cartaz Casting
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10. Auto-Mutilação nas Escolas – Perguntas para o Debate
11. Calendarização da Barraquinha Verde
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