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MENSAGEM DA DIREÇÃOApesar de o ano de 2013 ter continuado a apresentar um contexto fortemente condicionado pela
conjuntura adversa da economia, o ano foi muito positivo para o INEGI a vários níveis, desde logo
porque atingiu o maior Volume de Negócios da sua história. Este objetivo foi alcançado, também,
porque após um período de focalização na racionalização de custos e meios, foi possível adotar
em 2013 uma política menos restritiva em termos de crescimento e de investimento.
Enquanto instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), o INEGI cumpriu
claramente a sua missão, contribuindo para o desenvolvimento da indústria nacional. Houve um
crescimento dos serviços de Investigação, Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia e de
Consultoria e Serviços, que conduziu a uma transferência significativa de valor para os clientes do
INEGI. Este reforço de atividade traduziu-se num volume de negócios de 6.4 MEUR (um aumento
de 9% em relação a 2012) e num cash-flow de 566 kEUR, embora o Resultado Líquido tenha sido
apenas de 101 kEUR (1.6%).
A Direção agradece a todos os parceiros, clientes e associados a confiança depositada na nossa
Instituição, sem a qual não seria possível trilhar este caminho de crescimento e afirmação, e
manifesta o seu empenho em continuar a trabalhar para que o INEGI seja cada vez mais relevante
para o sucesso das nossas empresas.
Em 2013, o INEGI concluiu com sucesso o projeto de atualização e reforço da sua infraestrutura
tecnológica (projeto de investimento cofinanciado QREN-ON.2), com um investimento total de
cerca de 2,8 MEUR (480 kEUR parte não financiada), e que permite ao instituto manter a liderança
tecnológica de forma a transferir cada vez mais valor para as empresas.
Foi ainda um ano decisivo no processo de integração do INEGI e do polo FEUP do IDMEC, tendo
ambas as Direções subscrito um Memorando de Entendimento que estabelece um conjunto de
princípios fundamentais que vão guiar tal integração. Em resultado, foram também preparados
vários acordos necessários para concretizar tal objetivo em 2014, estando em curso o processo
de aprovação dos mesmos nos órgãos competentes dos vários parceiros, nomeadamente, a
Universidade do Porto e Faculdade de Engenharia, o Instituto Superior Técnico e o IDMEC nacional.
A nível dos Recurso Humanos, e dada a aprovação em 2013 de uma parte significativa do Programa
Integrado de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico no âmbito do QREN-ON.2, foi
possível reforçar a contratação de quadros altamente qualificados, nomeadamente doutorados,
essenciais para responder aos desafios tecnológicos cada vez mais complexos e interdisciplinares
que são colocados pelos clientes do INEGI.
O empenho e esforço de todos os colaboradores do INEGI neste caminho de crescimento e
sustentabilidade do instituto, num contexto de contenção salarial, merece o reconhecimento da
Direção.
O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento como Instituto de Interface entre o
mundo académico e o meio económico, conciliar crescimento com equilíbrio financeiro, sendo
necessário que cada área de negócio se foque nas oportunidades de maior valor acrescentado
e se abandonem áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. A Direção continua a
contar com todos os que têm contribuído para fazer do INEGI uma instituição de excelência no
domínio da Engenharia Mecânica e da Gestão Industrial.
Jorge Humberto Oliveira SeabraPresidente da Direção
01 | CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 6
02 | ATIVIDADES ESTRUTURANTES 22
03 | RESUMO DA ATIVIDADE DE IDI, CONSULTORIA E SERVIÇOS 32
04 | OUTRA ATIVIDADE 64
05 | CONTAS 72
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NATUREZA E OBJETIVOO INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de atividade de ino-
vação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departa-
mento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Mantém ainda hoje essa ligação privilegiada à FEUP, em particular com os Departamentos
de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constituem uma relevante
fonte de conhecimento e competências científicas.
Ao longo dos seus 28 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro
da indústria em projetos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Consultoria, sendo que
presentemente cerca de 54% da sua atividade resulta de projetos contratados por empresas.
Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilida-
de Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido
económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um mo-
delo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos
e na inovação de base tecnológica.
MISSÃOO INEGI participa ativamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com co-
nhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial,
assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional
através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e for-
mação nas áreas de conceção e projeto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão
industrial e ambiente”.
VISÃOSer uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema
Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e
Transferência de Conhecimento e Tecnologia.
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EIXOS DE INTERVENÇÃOO INEGI consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de atividade nas seguintes
vertentes:
▪ Projetos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecno-
lógico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio
à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia e pela Comissão Europeia;
▪ Projetos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desen-
volvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas
regionais;
▪ Projetos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o
Instituto se constitui como parceiro das empresas nas atividades de IDI, promovendo a
transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o
desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio;
▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produ-
tos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial;
▪ Prestação de serviços de elevado valor tecnológico, com recurso a laboratórios próprios
acreditados;
▪ Realização de ações de formação especializada desenhadas à medida das necessidades
das empresas;
▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inova-
ção que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da
inovação;
▪ Participação em Polos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiên-
cia Coletiva que visam inovação, qualificação e modernização de vários setores, estimulan-
do a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros
de conhecimento e formação;
▪ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação,
do desenvolvimento tecnológico e da inovação;
▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à atividade da
Instituição;
▪ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias
desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto.
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MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAISO INEGI é governado por uma Direção constituída por cinco elementos, a maioria dos quais
são representantes dos Associados privados, garantindo assim, um modelo de governo
consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização econó-
mica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direção reporta a uma Assembleia Geral
constituída pelos Associados.
DIREÇÃO1. Professor Doutor Jorge Oliveira Seabra | UP [Presidente]2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal]3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]4. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]5. Eng. Manuel Pedro Quintas | TEGOPI [Vogal]
ASSEMBLEIA GERAL1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário]3. Eng. António Lobo Gonçalves | EDP Renováveis [2º Secretário]
CONSELHO FISCAL1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]2. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]3. Eng.º João Paulo Oliveira | BOSCH Termotecnologia [Vogal]
1 2
2
3
3 4
1 2
1 5
3
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ASSOCIADOSO Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interes-
sadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a atividade do INEGI,
entidades públicas e empresas privadas sendo que estas detêm a maioria do Património
Associativo.
ASSOCIADOS FUNDADORES QUOTA1 UNIVERSIDADE DO PORTO 33,00%
2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 16,23%
3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 2,50%
4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal 2,37%
ASSOCIADOS EFECTIVOS QUOTA5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 7,44%
6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 6,76%
7 EDP RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. 4,23%
8 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. 3,38%
9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 1,69%
10 BANCO BPI, SA 1,69%
11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 1,69%
12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 1,69%
13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 1,35%
14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 1,35%
15 EDF EN Portugal, Lda 1,01%
16 CMP - Câmara Municipal do Porto 0,80%
17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 0,68%
18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 0,68%
19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 0,68%
20 TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A 0,68%
21 ZOLLERN & COMANDITA 0,68%
22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 0,44%
23 IAPMEI - Agência para a Competetividade e Inovação I.P. 0,41%
24 ADIRA, SA 0,34%
25 ALSTOM PORTUGAL, SA 0,34%
26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 0,34%
27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 0,34%
28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 0,34%
29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 0,34%
30 FICOSA Internacional, Lda 0,34%
31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 0,34%
32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 0,34%
33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 0,34%
34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 0,34%
35 METRO DO PORTO, SA 0,34%
36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 0,34%
37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA 0,34%
38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 0,34%
39 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda 0,34%
40 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda 0,30%
41 QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA 0,24%
42 AEP – Associação Empresarial de Portugal 0,17%
43 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA 0,17%
44 EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA 0,17%
45 EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,17%
13
46 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA 0,17%
47 FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda 0,17%
48 GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 0,17%
49 M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda 0,17%
50 PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda 0,17%
51 FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda 0,15%
52 A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda 0,14%
53 FASE – Estudos e Projetos, SA 0,14%
54 OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA 0,14%
55 PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA 0,10%
56 VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA 0,10%
57 A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA 0,07%
58 ENERVENTO – Energias Renováveis, SA 0,07%
59 TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA 0,07%
60 TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 0,07%
61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 0,03%
62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,03%
SÓCIOS HONORÁRIOSProfessor Doutor Albertino Santana
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira
Dr. Jorge Sampaio
Professor Doutor Rui Guimarães
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERSO Instituto mantém uma intensa atividade de cooperação com outras entidades do Sistema Na-
cional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lis-
ta das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão.
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAISEARTO – European Association of Research and Technology Organizations
EWEA – The European Wind Energy Association
VTI – Virtual Tribology Institute
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INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal
DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias
IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar
NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA
PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
PRIA - Portuguese Railway Industry Association
IPES - Instituto Português de Energia Solar
LABIOMEP - Laboratório de Biomecânica do Porto
RELACRE - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas
MIT PORTUGAL
MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area
RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação
COST - European Cooperation in Science and Technology
IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE, CLUSTERS E REDES DE COOPERAÇÃOPRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis
Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling
OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar
Health Cluster Portugal - Pólo de Competitividade da Saúde
ENERGYIN – Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia
AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica
FORUM MANUFUTURE PORTUGAL
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ESTRUTURA ORGANIZATIVAA estrutura organizativa está assente em três pilares de especialização da atividade: Investi-
gação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços. A gestão é assegura-
da por uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Uma Comissão Científica
dá o suporte necessário na vertente de gestão da atividade de investigação.
A estrutura organizativa possui um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de
unidades especializadas por área científica e tecnológica, suportando a atividade de investi-
gação. Transversalmente a estas funcionam as atividades de IDI, Consultoria e Serviços dire-
cionadas ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional
revela-se particularmente ajustada a projetos de desenvolvimento e Inovação cuja complexi-
dade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares.
A atividade de investigação científica abrange as áreas de novas tecnologias e processos
avançados de produção, a mecânica experimental, a mecânica aplicada, a energia e os novos
materiais e está enquadrada no LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e
Aeronáutica. Este Laboratório Associado integra também o Instituto de Engenharia Mecânica
- Polo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Polo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia
em Aeronáutica e Espaciais do IST, o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de
Coimbra e a Universidade da Beira Interior.
NOTEPAP
CETECOP
CETECOFF
CETRIB
EXPMAT
LOME
NOTEGE
Ambiente
Lab. Ensaios FF
Gestão e Engenharia Industrial
Formação
Comissão Executiva JS + APG JCS + RS
INVESTIGAÇÃO CONSULTORIA E SERVIÇOS
Serviços Informáticos e Sistemas
Serviços Administrativos e Financeiros
Gestão de Instalações
Direcção
Conselho Fiscal
Qualidade
Assembleia Geral
LAETA
Comunicação Projectos Especiais
UMEC
DPS
CETECOFF
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
UAI
Comissão Científica
LAC
APG
JS
APG
Recursos Humanos
APG
JS
JS
JS JCS RS
(AA)
(SC)
(JCS)
Projetos MAR (TM)
(NC)
(RB) (JPP)
(RN)
(HN)
(JR)
(EV)
(MV)
(JS)
(RN)
(AR)
(JL) (MV)
(SG)
Projeto SAIECT JCS
(FF)
(NP)
Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho
JCS
(JR)
(RP)
MATCOMP (MM)
JCS
CETECOP (AR)
(EB)
Energia Eólica (JCM)
LCA
Organograma do INEGI
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RECURSOS HUMANOSO quadro do INEGI é constituído por 148 colaboradores dos quais cerca de 68% possuem um
contrato de trabalho e os restantes 32% desenvolvem a sua atividade em projetos de I&D ao
abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projetos de I&D cofinanciados pelo QREN ou pela
União Europeia.
No final de 2013 o quadro próprio regista uma diminuição de cerca de 3,9% em relação a de-
zembro de 2012, com mais dois contratados mas menos oito bolseiros.
Olhando para a composição do quadro do INEGI, verificamos que o corpo de doutorados repre-
senta 11% do seu total, cerca de 59% dos colaboradores possuem formação pós-graduada,
Especializações ou Mestrados, cerca de 14% possuem o grau de licenciatura ou bacharelato, e
os restantes 16%, têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional, ensino
secundário ou outro.
A média etária dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 34 anos. Na faixa
etária dos colaboradores com menos de 30 anos regista-se uma elevada rotação, fruto de
um número significativo de jovens graduados que, iniciando a sua vida profissional no INEGI,
decidem, enveredar por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI funciona também
como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo
esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão.
QUADRO DE PESSOAL
Contratados 100Bolseiros de Investigação 48TOTAL DO QUADRO 148
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO PRÓPRIO
Quadro Próprio
32%
68%
ContratadosBolseiros de Investigação
2%8%
13%
43%
33%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI
(EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E
OUTROS)5%
11%
14%
59%
11%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano
Conjunto dos Colaboradores
23%
27%16%
34%
ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros (estágios, avenças e acolhimentos)
Quadro Próprio
32%
68%
ContratadosBolseiros de Investigação
2%8%
13%
43%
33%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI
(EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E
OUTROS)5%
11%
14%
59%
11%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciatura12º AnoInferior ao 12º Ano
Conjunto dos Colaboradores
23%
27%16%
34%
ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros (estágios, avenças e acolhimentos)
17
CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura Outras
Contratados 98 96 94 52 33 275Bolseiros de Investigação
56
QUADRO TOTAL 154
Colaboradores Universitários78
Outros (mestrandos, estágios, avenças e acolhimentos)
43
TOTAL 275
Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura Outras
19 92 22 21 154
2009 2010 2011 2012 2013
Contratados 92 93 90 98 100
Bolseiros 63 60 52 56 48
Colaboradores Universitários 70 74 77 78 79
QUADRO PRÓPRIO!(excluindo os colaboradores
universitários e Outros)
36%
64%ContratadosBolseiros de Investigação
CONJUNTO DOS COLABORADORES
16%
28%
20%
36%
ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros (mestrandos, estágios, avenças e acolhimentos)
QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE
COLABORADORES DO INSTITUTO!(INCLUI OS
COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)
12%
19%
34%
35%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciaturaOutras
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI!
(EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E
OUTROS)
14%
14%
60%
12%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciaturaOutras
0
25
50
75
100
Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários
79
48
100
78
56
98
77
52
90
74
60
93
7063
92
20092010201120122013
CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura Outras
Contratados 98 96 94 52 33 275Bolseiros de Investigação
56
QUADRO TOTAL 154
Colaboradores Universitários78
Outros (mestrandos, estágios, avenças e acolhimentos)
43
TOTAL 275
Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura Outras
19 92 22 21 154
2009 2010 2011 2012 2013
Contratados 92 93 90 98 100
Bolseiros 63 60 52 56 48
Colaboradores Universitários 70 74 77 78 79
QUADRO PRÓPRIO!(excluindo os colaboradores
universitários e Outros)
36%
64%ContratadosBolseiros de Investigação
CONJUNTO DOS COLABORADORES
16%
28%
20%
36%
ContratadosBolseiros de InvestigaçãoColaboradores UniversitáriosOutros (mestrandos, estágios, avenças e acolhimentos)
QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE
COLABORADORES DO INSTITUTO!(INCLUI OS
COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)
12%
19%
34%
35%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciaturaOutras
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI!
(EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E
OUTROS)
14%
14%
60%
12%
DoutoramentoMestrado/Pós-Graduação/MBALicenciaturaOutras
0
25
50
75
100
Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários
79
48
100
78
56
98
77
52
90
74
60
93
7063
92
20092010201120122013
Colaboram ainda com o INEGI um conjunto alargado de investigadores protocolares, cerca
de 80 em 2013. A colaboração destes investigadores é feita em regime de tempo parcial ao
abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respetiva Instituição de origem. Os cola-
boradores protocolares são, na sua maioria, investigadores do Departamento de Engenharia
Mecânica e do Departamento de Engenharia e Gestão Industrial da FEUP. Contudo, o INEGI
conta também com a colaboração de investigadores de outros departamentos da FEUP, ou-
tras faculdades da Universidade do Porto e de outras Universidades e Institutos Politécnicos.
O Instituto acolhe ainda estudantes finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos,
para a realização de estágios curriculares ou profissionais, e estudantes que estão a frequen-
tar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na
atividade científica e tecnológica. Um número significativo destes estudantes encontra-se a
realizar tese de Mestrado no INEGI.
Outras colaborações
Colaboradores Protocolares (tempo parcial) 79
Outros (estágios, avenças e acolhimentos) 66
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES
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COMPETÊNCIAS, SETORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOSA capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está
suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e
Gestão Industrial e à inovação de produto e processo. Sempre que necessário, incorpora com-
petências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros
de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de
investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de
I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normal-
mente são criadas equipas de projeto com participação de quadros das empresas de modo a
maximizar a partilha de conhecimento.
COMPETÊNCIAS.Análise de Vibrações e Ruído
.Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos
.Combustão
.Desenho Técnico
.Energia e Térmica Industrial
.Energias Renováveis
.Gestão de Energia
.Gestão e Engenharia Industrial
.Integridade e Simulação Estrutural
.Materiais e Estruturas Compósitas
.Medição e Tratamento de Efluentes Industriais
.Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto
.Novas Tecnologias de Fundição
.Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
.Reação dos Materiais ao Fumo e Fogo
.Simulação Processos de Fabrico
.Tribologia e Manutenção Industrial
Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades
igualmente importantes para ser bem-sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio
das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível
de agregados de maior dimensão, como o setorial ou regional.
O INEGI é ainda Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a área do Desenho Técnico
(CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza atividade em duas vertentes princi-
pais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração
na criação de novas normas.
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Quadro de Oferta e Setores de Atividade
INVESTIGAÇÃO
OFERTA
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
CONSULTORIA CIENTÍFICA E TÉCNICA & SERVIÇOS
AERONÁUTICA ESPACIAL E DEFESAAUTOMÓVEL E TRANSPORTESAMBIENTEBENS DE EQUIPAMENTOECONOMIA DO MARENERGIAMETALOMECÂNICASAÚDESETOR PÚBLICOSETOR DOS SERVIÇOSOUTROS
MERCADOS / SETORES
▪ Projetos de Investigação (europeus e nacionais) ▪ Investigação Contratualizada para Clientes ▪ Desenvolvimento de Produtos e Sistemas
▪ Estruturas em Compósitos ▪ Processos de Fabrico de Materiais Compósitos ▪ Novos Materiais ▪ Desenvolvimento de Equipamentos ▪ Processos de Fabrico de Metais e Cerâmicos ▪ Sistemas de Energia ▪ Construção de Protótipos e Pré-Séries
CONSULTORIA ▪ Energias Renováveis ▪ Gestão e Engenharia Industrial ▪ Formação à Medida ▪ Auditorias Ambientais e Eficiência Energética ▪ Auditorias Tecnológicas
SERVIÇOS ▪ Prototipagem rápida ▪ Caracterização dos Materiais e Estruturas ▪ Análise de Vibrações e Ruído ▪ Caraterização Ambiental ▪ Análise de Lubrificantes ▪ Sala Limpa (10K – ISO7) ▪ Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo
O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de setores indus-
triais. Há, contudo, alguns setores em relação aos quais o INEGI tem tido uma ação mais
expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económi-
co. Estão neste grupo os setores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO,
TRANSPORTES, AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESA, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SETOR
PÚBLICO, SETOR DOS SERVIÇOS e SAÚDE.
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MEIOS DE SUPORTE À ATIVIDADEO INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua atividade, nomeadamen-
te laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento
de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o
trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE (Computer Aided En-
gineering), ferramentas de simulação estrutural, COSMOS e ABACUS, simulação de processos de
fundição, conformação plástica, injeção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e fer-
ramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamen-
tos atmosféricos, WAsP e WindFarmer, sistemas de informação geográfica, ArcGIS, e energia solar
PolySun, Meteonorm e Trnsys.
LABORATÓRIOS• Aerodinâmica e Calibração• Automação Industrial• Metrologia• Ensaios Mecânicos de Metais, Cerâmicos,
Polímeros e Compósitos• Sala Limpa• Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de
Ferramentas• Tribologia e Vibrações• Materialografia• Ótica e Mecânica Experimental• Combustão• Pilhas de Combustível• Polímeros• Energia Eólica • Caracterização Ambiental (acreditação IPAC)• Reação ao Fumo e Fogo (acreditação IPAC)
FERRAMENTAS INFORMÁTICAS• Modelização em sólidos e superfícies
avançadas (Computer Adide Design), Solidworks e Catia.
• Simulação estrutural linear e não linear,(Computer Aided Engineering), Cosmos e Abaqus.
• Simulação de processos de produção: fundição, injeção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem.
• Simulação de escoamentos atmosféricos WAsP e WindFarmer.
• SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS• Energia Solar: PolySun, Trnsys e Meteonorm.
MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES• Processos avançados de fundição• Trabalho de metais em chapa• Maquinagem CNC por arranque de apara• Produção de materiais compósitos
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INTEGRAÇÃO DO POLO FEUP DO IDMEC COM O INEGIDecorreram durante 2013 as negociações com vista à integração do polo FEUP do IDMEC –
Instituto de Engenharia Mecânica com o INEGI. As negociações chegaram a bom porto no final
do ano, tendo as respetivas Direções assinado um Memorando de Entendimento para a inte-
gração das duas instituições que deverá agora ser submetido à ratificação pelos respetivos
órgãos superiores.
Nos termos do acordo, a integração entre as duas instituições deverá estar concretizada até
final de 2014.
Em resultado deste entendimento, e antecipando o acordo final, os investigadores doutorados
do polo FEUP do IDMEC e do INEGI submeteram em 2013 uma candidatura conjunta, no âmbito
do Laboratório Associado de Energia Transportes e Aeronáutica (LAETA), para o financiamento
das Unidades de Investigação para o período 2015-2020, sendo que o INEGI será a instituição
de acolhimento das respetivas unidades de I&D, o que por si só representa um passo muito
significativo para a integração dos dois institutos.
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PROJETO DE INVESTIMENTO NA ATUALIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICAConcluiu-se o projeto de investimento cofinanciado pelo Sistema de Apoio às Infraestruturas
Científicas e Tecnológicas (SAIECT), no âmbito do ON.2, que contemplou a atualização e expan-
são dos meios técnicos de suporte à atividade de investigação e desenvolvimento.
Este investimento que ascendeu a cerca de 2,8 milhões de euros, realizado ao longo dos últi-
mos quatro anos, permitiu a criação de novos laboratórios nas seguintes áreas:
• Energia solar;
• Aerodinâmica e calibração;
• Novos processos tecnológicos de trabalho em chapa;
• Prototipagem rápida e fabrico de protótipos.
Por outro lado foram atualizados ou complementados os meios noutras áreas tecnológicas
nucleares do Instituto das quais se destacam as seguintes:
• Caracterização ambiental;
• Desenvolvimento de produto e sistemas;
• Eficiência energética;
• Materiais poliméricos e materiais compósitos;
• Mecânica experimental;
• Sistemas e tecnologias de informação transversais e de suporte aos processos de negócio.
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PROGRAMA INTEGRADO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOArrancou em janeiro de 2013 a execução do Programa Integrado em Investigação Científica
e Desenvolvimento Tecnológico (PI IC&DT), no âmbito do ON.2, que envolve um investimento
de cerca de dois milhões de euros, a executar até ao final de junho de 2015. Contempla in-
vestimento num conjunto de linhas de investigação e desenvolvimento em áreas centrais do
Instituto designadamente:
• Energia,
• Processamento de materiais avançados,
• Materiais compósitos,
• Mecânica aplicada, desenvolvimento de produto e sistemas, e,
• Biomecânica.
Este programa é direcionado, essencialmente, para o financiamento de recursos humanos al-
tamente qualificados, preferencialmente com doutoramento, no desenvolvimento de ativida-
de de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico. Com este projeto pretendem-
-se criar ativos científicos e tecnológicos com elevado potencial de valorização económica e
social que permitam reforçar a qualidade da oferta e a capacidade competitiva da Instituição,
quer no mercado nacional quer no mercado internacional.
POLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIAOs Polos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são elementos principais na estrutura de gestão
e promoção dos investimentos em IDI nos setores considerados estratégicos para o desenvolvi-
mento da economia nacional. O INEGI tem estado fortemente envolvido na atividade dos PCT que
se enquadram na sua esfera de ação, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net,
Cluster do Mar - OCEANOS XXI e ENERGYIN - PCT da Energia. O envolvimento ativo nos PCT
requer um investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem
um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição
e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são
essenciais para a sustentabilidade do Instituto e para a definição da sua oferta.
28
Estão em fase de conclusão os projetos mobilizadores desenvolvidos no âmbito dos PCT, co-
financiados pelo QREN, sendo que, provavelmente, iremos ter um período de espera até que
o próximo quadro nacional de apoio à IDI arranque. Embora ainda não tenhamos informação
concreta sobre a forma como estas atividades irão ser apoiadas no âmbito do próximo pro-
grama quadro cremos que, pela sua importância e impacto na economia, o apoio a estas
atividades irá continuar.
PROJETOS EUROPEUSProsseguiu o investimento na melhoria da capacidade do Instituto na captação de projetos
financiados pelos programas europeus de incentivo à investigação, desenvolvimento e ino-
vação (IDI). Esta ação consubstancia-se num conjunto de atividades que visam reforçar o
conhecimento e o domínio dos programas europeus de apoio à IDI, aumentar a participação
ativa do Instituto em redes de inovação a nível europeu e melhorar as competências especí-
ficas na realização de candidaturas a projetos europeus. Outra das atividades fundamentais
consiste em motivar as empresas portuguesas para se candidatarem a esta fonte de apoio à
IDI sendo que esta participação deve também ser vista como um instrumento ao serviço da
internacionalização dos seus negócios.
É um esforço que tem vindo a ser cada vez mais estruturado no sentido de tirar o melhor
partido do programa quadro europeu Horizon 2020.
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INTERNACIONALIZAÇÃOO processo de internacionalização do INEGI, cuja face mais visível se consubstanciou na aber-
tura de uma sucursal na Turquia, no final de 2012, o İNEGİ Turkey, veio a revelar-se uma
aposta estimulante com o decorrer do ano 2013. Essencialmente focado no mercado das
energias renováveis, apesar de introduzir novos e naturais desafios ao INEGI, particularmente
na área da energia eólica, o trajeto do İNEGİ Turkey permitiu a consolidação da sua posição no
mercado abrindo perspetivas muito promissoras para o curto e médio prazo da empresa. A
participação na mais popular conferência do mercado turco de energia, a ICCI, decorrida em
abril, foi um passo significativo no processo de divulgação da marca İNEGİ Turkey, reafirman-
do o compromisso do INEGI com o promissor mercado turco.
A Turquia não foi, contudo, o único mercado em foco em 2013. No âmbito do esforço que vem
sendo feito para expandir a presença na América do Sul, o INEGI participou, em março, no
evento All About Energy, um dos mais proeminentes da América do Sul no tema da energia e
o mais relevante do Nordeste brasileiro.
Ainda em 2013, o INEGI participou, em setembro, na Brazil Wind Power, no Rio de Janeiro, o
evento mais significativo na indústria eólica no Brasil.
A aposta no crescimento noutras geografias continua nomeadamente na Europa de Leste e
em África.
MELHORIA DOS PROCESSOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO DA ATIVIDADE DE IDIProsseguiu o investimento no desenvolvimento de ferramentas informáticas específicas de
suporte aos processos de gestão da atividade de IDI com o objetivo de, por um lado, aumentar
a eficiência da organização e, por outro lado, melhorar a eficácia dos processos de promoção
e gestão de projetos com as empresas.
30
A evolução em 2013 deu-se essencialmente na implementação das ferramentas de suporte à
gestão operacional de projetos e à gestão da relação com os clientes
O Instituto dispõe agora de um conjunto de ferramentas informáticas de suporte à gestão,
quer no plano estratégico quer no plano operacional que cobrem todos os processos nuclea-
res da sua atividade.
Em simultâneo com o investimento no desenvolvimento e implementação das ferramentas
procedeu-se a uma ação de formação abrangente com vista ao desenvolvimento e implemen-
tação de boas práticas de gestão de projetos.
APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESASO INEGI tem, sempre que a oportunidade se revela, apoiado a criação e desenvolvimento de
novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação
e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram para fomentar negócios a partir de
tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto.
APOIO SEM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação
Clever Reinforcements Iberica | Negócio: Produção de perfis em fibra de carbono
ALTO – Perfis Pultrudidos | Negócio: Estruturas em perfis pultrudidos
APOIO COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL
OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SANegócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação
HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais
PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões
PREWIND, Lda Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia
PETsys Electronics - Medical PET Detectors, SA Negócio: Desenvolvimento e comercialização de módulos de deteção de positrões para tomografia
Helios Evosol, Lda(*)Negócio: Exploração de Parques Solares com uma componente de inovação e demonstração
(*)Participação alienada no final de 2013
35
Apresenta-se de seguida uma visão sintética da atividade de IDI desenvolvida pelo Instituto
no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a
atividade desenvolvida, através da apresentação dos projetos mais representativos das ca-
pacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projetos que estão em curso está limita-
da por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projetos com
empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projetos que seriam bons exemplos das
capacidades da Instituição.
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AERONÁUTICA, ESPACIAL E DEFESAA participação do INEGI em projetos de investigação e desenvolvimento no setor da Aeronáuti-
ca, Espacial e Defesa tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se
alicerçada essencialmente nas competências da área dos Materiais Compósitos, Mecânica
Experimental e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de al-
guns dos projetos mais representativos da intervenção do Instituto neste setor.
“NEWFACE”FUTURE AIRCRAFT CONFIGURATIONS FOR ECO-EFFICIENCYConsórcio: INEGI, AlmaDesign, Embraer, SET IberomoldesCofinanciamento: Agência de Inovação, S.A.
O projeto newFACE tem como objetivo desenvolver novos conceitos e soluções que permitam
integrar dois dos principais fatores que irão influenciar a aviação civil do futuro: a procura de
maiores eficiências, principalmente a nível ambiental e energético e a necessidade de de-
senvolver aeronaves e a respetiva operacionalidade cada vez mais centradas no passageiro.
O consórcio identificou a dificuldade na conciliação entre estes dois fatores como um fator
inibidor da inovação no sector, conclusão em linha com o que tem sido identificado pelos
principais construtores aeronáuticos mundiais. Assim, o newFACE procura desenvolver uma
nova metodologia de projeto aeronáutico, conciliando a perspetiva tecnológica, económica e
humana, para gerar, desenvolver e testar novos conceitos integrados relacionados com as
configurações exterior e interior das aeronaves do futuro, com os materiais, tecnologias e
processos que podem ser integrados no seu desenvolvimento e com novos sistemas, equipa-
mentos e serviços de suporte ao passageiro.
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PAICPORTUGUESE AEROSPACE INDUSTRY CONSORTIUMParceiros: Active Space Technologies, AlmaDesign, CENTI, Critical Software, Critical Materials, EDI-SOFT, ETI, SET-Iberomoldes,GMV, PIEP, Spin.Works, TEKEVER, PEMASFinanciamento: Comissão Permanente de Contrapartidas e a Lockheed-Martin MS2 Tactical Systems
O projeto PAIC foi criado ao abrigo do Contrato de Contrapartidas entre a Comissão Perma-
nente de Contrapartidas, em representação do Estado Português, e a Lockheed-Martin MS2
Tactical Systems e tem como principal objetivo capacitar a indústria nacional com as compe-
tências necessárias ao projeto, desenvolvimento, fabricação e operação de sistemas aéreos
não tripulados (UAS).
Foram ainda estabelecidos os seguintes objetivos internos:
• O desenvolvimento de um sistema aéreo não tripulado (UAS) demonstrador de capacida-
des para utilização civil e a certificação do mesmo como produto aeronáutico civil;
• O estabelecimento de uma plataforma tecnológica e industrial que permita o desenvolvi-
mento de uma cadeia de fornecimento de sistemas para Aeronaves Não Tripuladas (UAV);
• O estabelecimento de uma sólida plataforma de colaboração entre a Lockheed-Martin e a
Indústria Portuguesa.
No âmbito do newFACE o INEGI contribui com a sua experiencia e meios no desenvolvimento e
análise de soluções ao nível dos materiais, estruturas e processos para compósitos que per-
mitam viabilizar os conceitos desenvolvidos. Na perspetiva holística do projeto, os especialistas
do INEGI contribuem também na geração de conceitos de aeronave com a sua visão científica,
técnica e experiência na realização de projetos internacionais nos domínios do Espaço, Defesa
e Aeronáutica sempre nos materiais e estruturas compósitas e seus processos de fabrico, inte-
gração e teste. Finalmente, o INEGI será responsável pela construção de um dos demonstrado-
res do projeto – um protótipo à escala de uma fuselagem com reforços do tipo isogrid.
No decurso do projeto o consórcio PAIC atingiu todos os objetivos a que se propôs. As duas
aeronaves, PAIC SP-01 IMPERIO e SP-00 TRAINER, somam já várias horas de voo em teste
em condições diversas e com características operacionais distintas, o que permitiu dotar o
consórcio de um conhecimento transversal e alargado sobre o desenvolvimento e operação
destes sistemas.
O papel do INEGI incluiu o projeto e construção de componentes para a fuselagem da pla-
taforma SP01, atividades de integração e apoio ao teste e voo das plataformas. Para além
destas atividades o INEGI participa também na coordenação do projeto e é o líder do grupo
de aeroestruturas.
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HYPERTURB DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE FUNDIÇÃO EM ATMOSFERA CONTROLADA PELO PROCESSO DE CERA PERDIDACliente: Zollern & Comandita Cofinanciamento: QREN
O INEGI em parceria com a ZOLLERN está a desenvolver e implementar um processo de fun-
dição em vácuo /atmosfera controlada de turbinas para turbocompressores em aluminetos
de titânio, usando a tecnologia de moldação por cera perdida. O objetivo final é a criação de
uma nova unidade de produção, para iniciar a atividade durante o projeto. A produção esti-
mada para a fase inicial da fábrica é de 200.000 turbinas por ano. No âmbito desta colabora-
ção decorreu entre 2011 e 2013 um outro projeto para o desenvolvimento e implementação
do processo de fabrico de escudos térmicos para turborreatores em super ligas de níquel.
Este projeto consistiu em desenvolver tecnologias de moldação por cera perdida e de fusão
e vazamento em vácuo, para a obtenção de peças para isolar termicamente as camaras de
combustão de turborreatores para a indústria aeronáutica.
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AUTOMÓVEL E TRANSPORTESO impacto do Instituto no setor dos transportes tem crescido de forma sustentada nos últimos
anos. Estão em curso projetos de desenvolvimento de novas soluções para o setor dos trans-
portes púbicos (autocarros e comboios) e para o setor automóvel. A intervenção do Instituto é
alicerçada nas suas competências no desenvolvimento de novas soluções estruturais, de base
metálica, materiais compósitos ou híbridas, procurando melhorar o desempenho estrutural e
funcional reduzindo ao mesmo tempo a massa das referidas estruturas. As competências no
desenvolvimento de novos materiais e novas soluções estruturais de elevado desempeno, bem
como as capacidades de engenharia avançada, ao nível do dimensionamento estático, do di-
mensionamento dinâmico e dos processos de fabrico, estão na base desta oferta. A capacidade
de efetuar testes, validações e ensaios não destrutivos permitem ao Instituto cubrir todo o ciclo
de desenvolvimento das novas soluções.
“LIGHTRAIN” - CONCEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM ESTRADO INOVADOR EM ALUMÍNIO PARA CARRUAGENS DE PASSAGEIROSConsórcio: INEGI, ALSTOM, EMEF, QUANTAL, IST, ISQ Cofinanciamento: QREN
O projeto visa a melhoria do custo relativo ao ciclo de vida de comboios de passageiros atra-
vés da redução de peso e de um aumento da durabilidade. A redução de peso do material
circulante ajuda no aumento da velocidade e na redução no consumo de energia, mas é fun-
damental atingir este objetivo sem comprometer a segurança ou o desempenho.
O projeto tem como foco principal as conexões estruturais, que estão a ser testadas e melho-
radas num protótipo virtual. A solução em ligas de alumínio foi adotada devido à sua resistên-
cia elevada, baixo peso e alta reciclabilidade.
O papel do INEGI inclui as seguintes atividades:
• Projeto construtivo,
• Dimensionamento estrutural,
• Validação através do ensaio de provetes, e,
• Validação através de protótipos da estrutura final.
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CAETANO SC01 DESENVOLVIMENTO DE UM CHASSIS SOLDADO PARA AUTOCARROCliente: Caetanobus SA Cofinanciamento: QREN
O projeto CAETANO SC01 da CAETANOBUS SA está inserido num projeto I&DT Individual do
programa QREN, no qual o INEGI é um dos parceiros chave no desenvolvimento de um chas-
sis soldado para aplicação em autocarro de aeroporto, mas capaz de cumprir a homologação
para circular na via pública. Durante o ano de 2013 as equipas multidisciplinares do INEGI
(análises Estática, Dinâmica, Instrumentação e Sensorização, Fadiga e Análise de Vibrações)
estiveram envolvidos em testes de avaliação de desempenho em pista e conclusão do projeto
mecânico do novo chassis. Foi construído um chassis protótipo que depois foi integrado numa
carroçaria COBUS 2500. O chassis foi instrumentado (extensometria e acelerómetros) com
vista à sua validação física em testes de pista.
Um dos objetivos das metodologias implementadas é avaliar o desempenho do sistema de
chassis desenvolvido, com recurso a ferramentas de cálculo por elementos finitos, de modo
a que o mesmo supere os testes de homologação e especificações relativas a autocarros que
circulem na via-pública, do tipo “URBANO”. Foi ainda desenvolvida uma metodologia de proje-
to assistido por computador deste tipo de sistemas.
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SP-PORSCHE - DESENVOLVIMENTO DE UM COMPONENTE HÍBRIDO ALUMÍNIO/PLÁSTICO Cliente: Simoldes Plásticos | Consórcio: INEGI; MegaDies
O projeto SP-Porsche surgiu em resposta à solicitação da Simoldes Plásticos para apoio no
projeto de um componente para a marca alemã Porsche. Este componente era constituído
por uma peça em plástico injetado combinado com uma peça em alumínio estampado, com
grande impacto visual dentro do habitáculo do modelo de 2013 Cayman da Porsche.
O INEGI esteve sobretudo envolvido no apoio aos processos para obtenção do componente
estampado, apoiando o Ferramenteiro e Estampador que produziu a peça para a Simoldes,
a MegaDies. O projeto envolveu competências ao nível da simulação numérica do processo,
conceção da ferramenta de estampagem, seleção de materiais, processos de tratamento e
acabamento superficial, análise dimensional e processos de ligação.
Durante o projeto foi possível afinar os processos que compõem o fabrico das peças chegan-
do a um resultado final com apreciação positiva por parte do cliente, fazendo o componente
parte da linha atual de produção do modelo da marca alemã.
OTIMIZAÇÃO DO AUTOCARRO ELÉTRICO C5ELConsórcio: INEGI; FEUP; EFACEC; CAETANO BUS Cofinanciamento: QREN
Este projeto teve como objetivo o aumento da eficiência do autocarro elétrico, tendo em vista
o aumento da sua autonomia, através da otimização do desempenho energético dos sistemas
auxiliares que são fortemente consumidores de energia - sistemas auxiliares de climatização,
sistema hidráulico e sistema pneumático.
A cargo do INEGI esteve o estudo do desempenho energético dos sistemas utilizados e de
alternativas, bem como a realização de propostas de para a diminuição das necessidades de
refrigeração.
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ENERGIAO INEGI tem procurado, desde a sua criação, fomentar e empenhar-se no estudo da utilização das
fontes de energia não convencionais, e na poupança e utilização racional da energia. Pretende-se
apoiar o desenvolvimento das energias renováveis, contribuindo para a diversificação dos recur-
sos primários usados na geração de eletricidade e para a preservação do meio ambiente.
ENTIC – GESTÃO INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL DE ENERGIA COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE PARA AS PMES DA EUROREGIÃO Consórcio: : INEGI(Pt); INEGA(Es); ITG(Es); CEO(Es); CEP(Es); AEVC(Pt); AEdoAve(Pt); UERN(Pt)
Financiamento: POCTEP
O objetivo deste projeto é o de promover a incorporação nas empresas de medidas de eficiência e
diversificação energética e a implementação de sistemas e ferramentas TIC que permitam reduzir
as emissões de gases com efeito de estufa e aumentar a eficiência do uso dos recursos.
O contributo do INEGI onsiste na realização de auditorias energéticas e geração de especifica-
ções e boas práticas para serem incorporadas nas ferramentas informáticas de monitoriza-
ção e controlo da eficiência energética de unidades industriais.
AMIC - A TRANSIÇÃO CLIMÁTICA NO SÉC. XXI: CONTRIBUIÇÃO PARA UM ENSEMBLE DE SIMULAÇÕES DECADAIS GLOBAIS E REGIONAISConsórcio: INEGI, Fundação da Faculdade de Ciências da U. Lisboa, Instituto de Meteorologia, U. Açores Financiamento: FCT
Tem como objetivo gerar um ensemble de simulações regionais ibéricas, utilizando modelos
numéricos avançados considerando diferentes cenários de concentração de gases com efeito
de estufa. Os resultados são posteriormente utilizados para efeitos de avaliação do impacto
destes diferentes cenários na produção futura de eletricidade proveniente de fontes renová-
veis de energia, mais precisamente a eólica e a hídrica.
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METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTOO INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvi-
mento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e com-
petências para a execução técnica do Desenvolvimento de Produto. Tem como um dos seus
pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas
no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplina-
res de projeto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de pro-
dutos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim,
o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação
até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área
do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a conceção
e projeto de sistemas mecânicos, eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, dimensiona-
mento utilizando ferramentas de cálculo por elementos finitos, simulação estrutural e de pro-
cessos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos.
ECO-EVOLUTION - DESENVOLVIMENTO DE CURVADORAS ELÉTRICASCliente: Amob, Máquinas Ferramenta SA Cofinanciamento: QREN
O projeto EcoEvolution tem por objetivo principal a conversão tecnológica da gama de curvado-
ras AMOB CH-CNC-R, do atual acionamento do tipo hidráulico para um sistema de acionamento
totalmente elétrico.
44
Numa primeira fase foi desenvolvido, com o apoio do INEGI, um primeiro conceito modular do
subsistema principal e identificadas soluções alternativas para os componentes a integrar nos
principais eixos móveis do equipamento elétrico. Esta reestruturação permitiu estimar o posi-
cionamento da futura curvadora elétrica AMOB face a produtos similares da concorrência inter-
nacional e, por conseguinte, apoiar e orientar a gestão de risco do projeto.
A execução destas tarefas permitiu antecipar a materialização de um equipamento simulador e
explorar o seu potencial para apoiar o desenvolvimento do projeto de detalhe do novo conceito.
Neste sentido, foi reforçado todo o trabalho de especificação e projeto mecânico, o qual se con-
substanciou num processo iterativo com vista à otimização de conceitos, desenhos e especifi-
cações técnicas, assim como da própria análise de viabilidade da solução integral. O projeto do
referido simulador físico foi orientado para aproximar a solução à de um protótipo demonstra-
dor, de forma a permitir à AMOB apresentar publicamente o novo conceito de curvadora elétrica
durante a sua participação na feira TUBE, que irá decorrer em Dusseldorf (DE) em abril 2014.
E-LOCK – DESENVOLVIMENTO DE FECHADURA ELETRÓNICACliente: Marques SA | Consórcio: INEGI; INOV
O projeto E-lock surgiu em resposta à solicitação da Marques S.A. para desenvolver um produto
para entrada no mercado das fechaduras eletrónicas. O contributo do INEGI centrou-se nas
competências de desenvolvimento eletromecânico e de design do equipamento.
A fechadura desenvolvida baseou-se num conceito modular que permitiu a montagem de três
tipos de autenticação: Keypad, RFID e biométrico. Importante ainda foi garantir que o produto
seria o mais universal possível, permitindo a sua aplicação numa gama alargada de portas..
O trabalho iniciou-se com uma avaliação das tecnologias de interface, benchmarking e levan-
tamento e análise de normas e patentes. Foram avaliados produtos da concorrência, definidas
as especificações do produto e criados conceitos dos módulos de acionamento, estrutura base
e interface visual. Procedeu-se ao desenho de detalhe da solução final, incluíndo as definições
necessárias à montagem e ao fabrico. Produziram-se os e protótipos destes módulos que foram
avaliados e testados, ao nível da montagem, impacto visual e funcionalidade.
No seguimento deste projeto arrancou um novo em que se pretende evoluir para uma solução
capaz de integrar estas mesmas soluções mas com a capacidade de funcionar em rede com o
intuito de atingir os mercados hoteleiro e empresarial.
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SYSMAP – DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE MÁQUINAS RECONFIGURÁVEIS E INTELIGENTESCliente: ADIRA MFS SA | Consórcio: INEGI; ADIRA MFS SA; INESC TECCofinanciamento: QREN
O projeto SysMAP visou a conceção e desenvolvimento de uma nova geração de máquinas fer-
ramenta reconfiguráveis e inteligentes emfunção das necessidades de cada cliente da ADIRA
SA, com custos competitivos relativamente à concorrência. Os equipamentos alvo, nomeada-
mente guilhotinas, quinadoras e sistemas de corte por laser, foram repensados com base na
aplicação de conceitos como a modularidade, normalização e adaptabilidade dos sistemas e
eficiência dos sistemas produtivos para o seu fabrico inclui:
• a conceção de novos equipamentos que possibilitem a evolução para diferentes configura-
ções entre modelos,
• a aplicação de metodologias de normalização e modularização que permitam a definição de
arquiteturas abertas e a redução da variedade de componentes utilizados, e,
• a introdução de funcionalidades inovadoras nos equipamentos.
O projeto SysMAP incluiu ainda o desenvolvimento e aplicação de capacidades ao nível dos sis-
temas inteligentes, ,realizado pelo INESC TEC.
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PRODUTECH - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃOParceiros: ISQ, IST, CITEVE, CTIC, CENI, CATIM, CEVALOR, CENTIMFE (SCTN), SISTRADE, TEGOPI, MICROPROCESSADOR, IDEPA, SONAE INDÚSTRIACofinanciamento: QREN, I&DT Mobilizador
No âmbito deste projeto está em fase de conclusão o desenvolvimento de ferramentas inova-
doras para a avaliação da ecoeficiência dos sistemas de produção. Estas ferramentas incluem
a instrumentação e a definição de indicadores para caracterização dos sistemas de produção
em termos de:
• Eficiência energética;
• Otimização de matérias-primas;
• Redução de desperdícios;
• Gestão ecológica de resíduos.
A metodologia desenvolvida foi utilizada para avaliar as unidades funcionais das empresas
demonstradoras do projeto, permitindo-lhes identificar, de forma estruturada, as suas inefi-
ciências e áreas de oportunidade com vista à implementação de melhorias nos seus siste-
mas. Na última fase do projeto serão implementadas e avaliadas as melhorias desenhadas
para aumentar a eficiência dos sistemas produtivos selecionados para a demonstração, de
modo a validar os algoritmos e metodologias desenvolvidas.
Como resultado do projeto, surgirão em 2014 dois novos softwares de ecoeficiência que irão
ser disponibilizados pelas empresas Sistrade SA e Microprocessador SA.
Além da nova metodologia integrada de ecoeficiência, que inclui as análises LCA (Life Cycle
Assesment) e LCC (Life Cycle Cost) foi ainda desenvolvido um método inovador para analisar
de modo agregado a eficiência de um sistema produtivo. O método foi designado por MSM®
Multi-Layer Stream Mapping e foi apresentado na última conferência LCE 2013, tendo acolhi-
do interesse pelo modo simplificado, mas estruturado, com que permite analisar a eficiência
de sistemas, seguindo uma abordagem baseada nos princípios lean, centrada na análise do
valor/desperdício de processos unitários.
47
ECONOMIA DO MARO Mar constitui um imenso valor para o nosso futuro, repleto de oportunidades e benefícios
se o soubermos explorar de forma sustentada. São os casos do aproveitamento das energias
renováveis offshore, do cultivo de algas para biocombustíveis, da aquacultura offshore e da
prospeção e exploração dos fundos marinhos para obtenção de novos georecursos naturais,
designadamente minerais e metais. Portugal dispõe de uma das maiores zonas económicas
exclusivas (ZEE) da Europa, com 1.727.408 km2 de extensão geográfica, o que corresponde a
1,25% de toda a área oceânica sob jurisdição de países.
A exploração da ZEE está a ser equacionada a vários níveis, incluindo atividades tais como a
conversão da energia das ondas, da energia eólica, da exploração dos recursos minerais e da
aquacultura. A utilização do espaço marítimo, associado ao desconhecimento do mar profun-
do, torna prioritário e indispensável o desenvolvimento e a instalação de uma vasta rede de
observação oceanográfica.
Neste setor, o INEGI continuou em 2013 a sua ação com vista à consolidação de um núcleo de
competências e capacidades especificamente direcionadas para projetos de investigação e
desenvolvimento de soluções para aplicação no setor da Economia do Mar.
RAIA.TEC - TECNOLOGIA MARÍTIMA E DE INFORMAÇÃOParceiros: INEGI; U.PORTO; CETMAR; INTECMAR; METEOGALICIA Cofinanciamento: Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal
O projeto RAIA.TEC tem como objetivos aumentar a disponibilidade e fiabilidade do equipa-
mento destinado a monitorizar o clima marítimo e das suas estruturas de suporte, facilitar o
acesso do público aos dados, aumentar a densidade espacial e temporal dos mesmos e facili-
tar a capacidade de intervenção remota. Pretende ainda capitalizar os resultados de projetos
anteriores, nomeadamente os projetos RAIA e RAIA.co, no desenvolvimento de soluções mais
acessíveis quer em termos de custo quer ao nível da sua operação.
As atividades a cargo do INEGI são as seguintes:
• Estudo de novos conceitos e sistemas de produção de energia integrados em boias oceânicas;
• Instalação de uma boia Spar no oceano;
• Desenvolvimento de módulos de cinemática;
• Instrumentação para a aquisição de dados.
48
DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA O FABRICO DE PRÓTESES À MEDIDACofinanciamento: ON.2 no âmbito do Programa Integrado de Investigação Científica e Desenvolvi-mento tecnológico
Desenvolvimento de metodologias de projeto e fabrico de prótese de anca e de próteses maxilo
faciais à medida do paciente usando a fundição, o forjamento e a conformação plástica de ligas
de titânio associadas ao acabamento final por maquinagem convencional e por maquinagem
química.
A oferta na área da saúde está focada no desenvolvimento de dispositivos e equipamentos
médicos e na conceção e fabrico de próteses desenhadas à medida.
Assenta fundamentalmente nas capacidades de desenvolvimento de produto e novas tecnolo-
gias de materialização de componentes únicos.
SAÚDE
a) b) c) d)
1) 2) 3)
Projeto de prótese de anca à medida.
Próteses maxilo faciais à medida obtidas por obtidas por:
Projeto de prótese maxilo facial à medida de anca.
Estereolitografia de prótese de anca à medida.
Prótese standard de anca em titânio.
“Incremental spin forming” de titânio. Fundição e maquinagem química de titânio. Conformação plástica de redes de titânio.
49
SÍNTESE DOS PROJETOS IDIPROJETOS CONTRATUALIZADOS COM EMPRESAS*ANO 2009 2010 2011 2012 2013
Nº Projetos em curso 46 42 45 58 66
(*) Orçamento anual maior que 20kEUR
PROJETOS COFINANCIADOS PELO QRENANO 2009 2010 2011 2012 2013
Nº Projetos em curso 18 27 37 22 26
PROJETOS COFINANCIADOS PELA COMISSÃO EUROPEIAANO 2009 2010 2011 2012 2013
Nº Projetos em curso 3 1 2 3 4
PROJETOS COFINANCIADOS POR OUTROS PROGRAMASANO 2009 2010 2011 2012 2013
Nº Projetos em curso 0 3 5 6 4
51
Aproveitando a sua infraestrutura laboratorial e competências tecnológicas, o INEGI disponibiliza
também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer neces-
sidades do tecido empresarial. Apresentam-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área.
52
ENERGIAENERGIA EÓLICA
Desde de que iniciou atividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado,
dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade
de resposta a solicitações futuras.
Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a
prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes,
entidades financiadoras e outras envolvidas em projetos de aproveitamento da energia eólica
para a produção de energia elétrica.
Atividade global, apoiando de forma independente e fiável, fabricantes, investidores e operadores no setor da energia eólica.
Desde que iniciou as suas atividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus
clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características
meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das carac-
terísticas do vento que efetua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite,
inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Atualmente e para além do território
nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Sérvia, Bul-
gária, Turquia, Brasil e África do Sul.
No campo das medições, destacam-se os processos site calibration de medição da curva de
potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indi-
cações da rede MEASNET, que em 2013, com maior incidência do que em anos anteriores,
tiveram um contributo muito significativo para o volume de atividade nesta área. Destaca-se
ainda a execução de algumas campanhas desta natureza, com requisitos mais exigentes em
conformidade com as indicações provenientes das Comissões Técnicas Internacionais res-
ponsáveis pela elaboração e revisão das normas aplicáveis.
53
Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de ope-
ração dos parques, com o amadurecimento dos serviços de acompanhamento e avaliação
do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria de processos
de verificação das garantias de produção e de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI
possui uma experiência única com uma carteira de 800 MW, cerca de um quinto da potência
instalada em Portugal.
Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequên-
cia da aprovação de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia
(FCT) e no âmbito do QREN, 2013 foi um ano marcado pelo arranque de uma nova dinâmica na
área da energia eólica em matéria da investigação e desenvolvimento. Os projetos atualmente
em curso garantem, por um lado, ainda mais visibilidade ao Instituto no tema da energia eó-
lica e, por outro lado, permitem a aquisição de novas competências que permitirão estender
atividade a outras zonas da cadeia de valor da energia eólica.
O Laboratório de Aerodinâmica e Calibração (LAC), inaugurado no final de 2012 e cujo equipa-
mento mais saliente é um túnel de vento, prosseguiu o seu percurso de execução de ensaios
com vista à acreditação dos ensaios de calibração de anemómetros. Prevê-se que o processo
de acreditação, pelo IPAC, venha a estar concluído em meados de 2014.
54
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ECOEFICIÊNCIA
O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a
diferenciação da sua oferta atra vés da incorporação de competências científicas e tecnológi-
cas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta
oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da
eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de
novas soluções tecnológicas.
O INEGI conta com a colaboração de técnicos credenciados para a realização de au ditorias
energéticas no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE)
– condição imprescindível para a realização deste tipo de estudos. Simultaneamente conta
com Peritos Qualificados pela ADENE (Agência para a Ener gia) que lhe permitem realizar a
Certificação Energética de Edifícios habitacionais e de serviços.
Apresenta-se de seguida um conjunto de projetos representativos da oferta do Instituto nesta área:
• audi toria energética e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de
Energia, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia,
nas instalações da Nanium, SA,
• auditoria energética à frota de Veículos da Efacec Engenharia e Sistemas, S.A.,
• Relatórios de Execução e Progresso dos ARCE – Acordos de Racionalização de Consumos
Energéticos, subscritos por empresas consumidoras intensivas de energia e pela DGEG –
Direção-Geral de Energia e Geologia,
• assessoria à CEI - Companhia de Equipamentos Industriais, Lda., no âmbito do projeto de
linha de acabamento de placas de pedra natural, etapas de aquecimento/secagem de cha-
pas de pedra natural e secagem a vácuo,
• diagnóstico energético dos processos de produção e consumo de energia térmica da Fepsa
- Feltros Portugueses, S.A. e estudo de sistemas alternativos mais eficientes de geração
de calor.
• avaliações do Desempenho Energético e Qualidade do Ar Interior do edifício de serviços do
Hotel Moliceiro e do IPATIMUP – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universi-
dade do Porto.
Em paralelo, o INEGI tem desenvolvido uma intensa atividade na procura de solu ções para
melhorarem a ecoeficiência (energética e ambiental) dos Sistemas de Produção das empre-
sas. Neste âmbito, o INEGI tem apoiado o desenvolvimento de novos métodos e processos que
permitam às empresas conjugar harmoniosamente o crescimento económico, a eficiência
energética e a preservação ambiental, asses sorando-as na elaboração dos seus próprios pla-
nos de ação para atingirem os ob jetivos traçados. Em concreto, em 2013, o INEGI desenvol-
veu o referido trabalho nas instalações industriais da Idepa-Indústria de Passamanarias Lda;
Tegopi - Indústria Metalomecânica, S.A. e Sonae Indústria, SGPS, SA - Pólos de Mangualde e
Oliveira do Hospital.
55
BIOENERGIA
Consciente da relevância e importância (no âmbito da sustentabilidade energética e ambien-
tal) da existência e correta operação de sistemas de valorização energética do biogás for-
mado em aterros sanitários e dado o conhecimento da existência, nos mesmos, de diversos
problemas tecnológicos associados ao seu funcionamento (designadamente os associados à
corrosão dos componentes mecânicos) que, associados a outros (composição do biogás, no-
meadamente), se traduzem-se em perdas de rendimento, o INEGI tem desenvolvido compe-
tências nesse âmbito tendo colaborado, em 2013, com empresas do universo EGF – Empresa
Geral de Fomento (designadamente a SULDOURO e a VALORSUL), no estudo da otimização de
sistemas de aproveitamento de biogás de aterros para a produção de energia elétrica.
Em concreto o trabalho que tem sido desenvolvido, nos diferentes casos, tem os seguintes
objetivos comuns:
• Elaboração de um diagnóstico referente ao processo atual de valorização energética do
biogás de aterro, abordando fundamentalmente os seguintes aspetos principais:
• Recolha do biogás no aterro;
• Rede de distribuição do biogás;
• Alimentação do biogás aos conversores de energia;
• Características da tecnologia de conversão de energia;
• Com base no diagnóstico realizado, diagnosticar causas potenciais para os problemas ob-
servados e outras ineficiências do processo;
• Geração e validação de conceitos (através de análises de viabilidade técnica e económica
com estimativa de relação custo-benefício) para medidas corretivas a implementar com o
intuito de aumentar a eficiência do processo e diminuir os custos de manutenção;
• Apoio técnico e científico às entidades gestoras na consulta ao mercado para implementa-
ção de medidas corretivas.
56
ENERGIA SOLAR
A competitividade é um fator determinante no setor industrial e de serviços e, nesse âmbito,
uma correta e eficiente gestão dos recursos é absolutamente fulcral. Como tal, visto ser de
conhecimento comum que a integração de painéis solares fotovoltaicos, em áreas disponíveis
das unidades fabris e/ou grandes edifícios, permite dotar as empresas de uma mais-valia
económica, ambiental e de imagem, muitas empresas estão presentemente a equacionar a
hipótese de proceder ao projeto e instalação de sistemas de produção de energia elétrica com
base em tecnologias solares, no âmbito do regime de miniprodução.
No entanto, e dada a dimensão do investimento, é sempre necessário, numa primeira fase,
analisar a viabilidade técnica e económica da execução desses projetos e, após a eventual
confirmação da mesma, que funcionará como ferramenta fundamental de decisão, é impor-
tante que as várias propostas de fornecedores (quer de tecnólogos quer de projetistas e ins-
taladores) sejam alvo de uma análise cuidada, por parte de entidades especializadas e inde-
pendentes para que se garanta a aquisição das tecnologias mais adequadas para cada caso
concreto por forma a maximizar a produção de energia elétrica. Tão importante como dispor
de condições para utilizar um recurso inesgotável, como é a energia solar, é ter um projeto
capaz de maximizar o potencial desse recurso.
Para além do apoio ao projeto e à decisão de investimento, é ainda necessário que a instalação
respeite as disposições de projeto e que a operação e exploração da central correspondam
às expectativas de retorno do investimento, que estiveram na base da decisão de aproveitar e
explorar o recurso solar disponível.
É por isso fundamental, para os promotores, contarem com um serviço que acompanhe as
diversas fases do processo, desde o apoio à decisão à exploração da central, que acompanhe
o projeto, que assegure a receção do equipamento e sua instalação, para além de ser capaz
de os informar e de lhes permitir um determinado nível de controlo e funcionamento das
instalações. Um serviço que acompanhe a vida útil da instalação e que permita uma atuação
preventiva, capaz de corrigir eventuais desvios de produção e os consequentes prejuízos.
Em suma, neste contexto, o serviço integrado e modular disponibilizado pelo INEGI, tenta res-
ponder a todos os pontos citados, atuando ao longo de toda a cadeia de valor, desde o estudo
do recurso solar no local, ao acompanhamento do projeto técnico, à instalação da central e à
verificação das condições da sua exploração, podendo mesmo incluir as auditorias energéti-
cas necessárias à viabilização de projetos de mini geração.
57
Neste âmbito, em 2013, o INEGI desenvolveu estudos de análise da viabilidade técnica e eco-
nómica da produção de energia elétrica, recorrendo à energia solar, nas instalações indus-
triais da Fepsa - Feltros Portugueses, S.A. e Sanitop - Material Sanitario, Lda e iniciou a reali-
zação de um trabalho de assessoria à Administração do Porto de Sines, S. A. no processo de
elaboração de caderno de encargos, seleção de propostas, monitorização do funcionamento e
verificação de garantias referente à construção de uma central solar de 250 kW ao abrigo do
regime de miniprodução.
AMBIENTEESTUDOS E CONSULTORIA
No âmbito da atividade de consultoria na área do Ambiente realizaram-se vários trabalhos,
nomeadamente:
• estudos de conceção e dimensionamento de sistemas para o tratamento de efluentes
gasosos para empresas industriais e do setor de reparação de veículos.
• um plano de gestão de solventes numa empresa utilizadora de solventes orgânicos e cuja
atividade se encontrava abrangida pelo Decreto-Lei n.º 242/2001, que tem por objetivo a
redução dos efeitos diretos e indiretos das emissões de compostos orgânicos voláteis.
• uma avaliação interna da qualidade aos requisitos técnicos da NP EN ISO/IEC 17025, que
estabelece os requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração,
a um laboratório acreditado para a realização ensaios a efluentes gasosos.
PROJETO TOOLING EDGEConsórcio: INEGI, CENTIMFE, IST, Ceni, INEGI, A. H. Abrantes, Tecnimoplas, Tj Aços, Moldit, MOLDO-PLÁSTICO, MPTOOL, PLANIMOLDE, F. RAMADA, IntermoldeCofinanciamento: QREN
No âmbito deste projeto dirigido ao setor de Engineering & Tooling o INEGI teve também
uma participação no domínio da gestão ambiental. Mais especificamente, a intervenção do
INEGI passou pela avaliação das práticas de gestão ambiental das empresas parceiras, pela
verificação da conformidade legal relativamente aos descritores ambientais, água e águas
residuais, emissões atmosféricas, resíduos e ruído emitido para o exterior e cálculo de indi-
cadores a serem usados pelas empresas na fase de monitorização e avaliação do seu desem-
penho ambiental.
58
LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTALO Laboratório de Caracterização Ambiental, laboratório acreditado pelo Instituto Português de
Acreditação para a realização de ensaios nas áreas do ar ambiente laboral, efluentes gasosos,
ruído ambiente e avaliação da exposição dos trabalhadores ao ruído, tem como principais
clientes Empresas Industriais, Estabelecimentos de Saúde e Unidades Hospitalares, Instala-
ções de Manutenção e Reparação de Veículos, Câmaras Municipais, Tribunais, Empresas de
Valorização e Tratamento de Resíduos e Estações de Tratamento de Águas Residuais.
FORMAÇÃOO INEGI manteve a seu posicionamento na área da formação profissional que consiste na rea-
lização de ações de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. A oferta
do Instituto abrange as suas áreas de especialização científica e tecnológica nomeadamente
nos domínios dos materiais, processo de fabrico, desenho técnico e toleranciamento, gestão
de operações, logística e gestão das cadeias de abastecimento e distribuição.
Colaboração no Ensino Universitário e cursos de especialização técnica
Para além da colaboração regular em várias unidades curriculares dos Mestrados Integrados
em Engenharia Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, o INEGI manteve a colaboração com a Universidade Lusíada na Licen-
ciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design.
O Laboratório de Caracterização Ambiental efetuou cerca de 3500 ensaios acreditados em
2013. Foram ainda realizados vários ensaios não acreditados como a caracterização de bio-
gás, avaliação dos níveis de iluminância, determinação dos índices de conforto térmico, ava-
liação da exposição dos trabalhadores a diversos agentes químicos, avaliação das emissões
difusas de partículas e a determinação da concentração de alguns poluentes atmosféricos,
como dioxinas e compostos orgânicos voláteis não metânicos.
61
PRODUÇÃO CIENTÍFICAO Pilar da Investigação está integrado no Laboratório Associado de Energia, Transportes e
Aeronáutica (LAETA) e abrange as áreas de novas tecnologias e processos avançados de pro-
dução, a mecânica experimental, a tribologia e vibrações, a energia e os novos materiais.
É composto por 76 Membros Integrados, dos quais, 63 são Doutorados, e 58 Membros Colabo-
radores. São, sua maioria, investigadores do quadro do INEGI e investigadores da Faculdade
de Engenharia da Universidade do Porto. Os restantes investigadores pertencem a outras fa-
culdades da Universidade do Porto ou a outras instituições do ensino superior como é o caso
do Instituto Politécnico do Porto e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
O INEGI é, assim, entidade de acolhimento de uma Unidade de Investigação que integra inves-
tigadores provenientes de várias instituições.
Para além do contributo que o Pilar de Investigação dá nos projetos de IDI com as empresas,
tem também uma produção científica de elevado nível, quer em termos de publicações cien-
tíficas, quer ao nível formação avançada de recursos humanos, nomeadamente de Mestrados
e Doutoramentos. Apresenta-se de seguida uma imagem sintética da produção científica de-
senvolvida no âmbito do Pilar de Investigação.
PROJETOS FINANCIADOS PELA FCT - FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA - EM CURSOAno 2009 2010 2011 2012 2013
Nº Projetos 16 34 25 28 31
Valor Executado (€) 876.174 897.716 928.196 1.117.606 1.153.117
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 2013Livros 2
Capítulos de livros 11
Publicações Internacionais (Peer review & DOI - Digital Object Identifier) 114
Artigos em Conferências Internacionais 90
Artigos em Conferências Nacionais 13
Citações
2009 2010 2011 2012 2013 Total
42 133 159 264 437 1035
Fator de impacto nos últimos 5 anos 3,74
Fator de impacto em 2013 7,04
62
DOUTORAMENTOS E MESTRADOS EM CURSO EM 2013Teses de Doutoramento 31
Teses de Mestrado 7
DOUTORAMENTOS E MESTRADOS CONCLUIDOS EM 2013Teses de Doutoramento 6
Teses de Mestrado 20
PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES EDITORIAIS E DE REVISÃO DE REVISTASTemos ainda a registar participação em comissões editoriais e de revisão de 52 publicações
científicas.
ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS, SIMPÓSIOS E SEMINÁRIOS4th International Conference on INTEGRITY, RELIABILITY & FAILURE (IRF 2013)Funchal, Portugal, 23-27 June 2013
ICCS17 - International Conference on Composite StructuresPorto, 17-20 junho 2013.
IBERTRIB 2013 - VII Iberian Conference on TribologyPorto, June 20-21, 2013.
PVP2013 - ASME 2013 Pressure Vessels & Piping Division Conference Paris, 14-18 julho 2013.
Simpósio “Vibration and Structural Acoustics Analysis”4th International Conference on Integrity, Reliability and Failure (IRF’2013), 2013.
JORNADA TÉCNICA DO PROJETO GE2CS“Eco-eficiência nos Setores Industrial, Serviços e Transportes”, 20 junho 2013, INEGI-Porto
A2B Sessions ADVID @ U.Porto. Tema: Mecanização da vinha em encosta: Apresentação dos Principais Problemas, INEGI, 08 fevereiro 2013.
A2B Sessions ADVID @ U.Porto. Tema: Mecanização da vinha em encosta: Brainstorming & Networking para criação de Focus Groups, INEGI, 13 junho 2013.
Mid-Term Workshop do Projeto WASIS (FP7)18-20 junho 2013, INEGI-Porto.
Workshop OTEO10 julho 2013, Centro de Formação do Porto de Leixões
ESIS TC1 – European Structural Integrity Society workshopSpring Meeting 2013, June 6-7
Seminário de Apresentação de Resultados do Projeto EVE25 março 2013, INEGI-Porto
Seminário Técnico “Durabilidade de Materiais e Estruturas Compósitas de Matriz Polímera em Aplicações Estruturais”6 novembro 2013, INEGI-Porto.
67
EVENTOS, FEIRAS E EXPOSIÇÕESFÓRUM DO MAR 2013
O Instituto esteve presente na maior exposição de produtos, serviços e de tecnologias com
aplicação no mar a nível nacional que decorreu de 29 a 31 de maio de 2013. O Instituto apre-
sentou um stand conjunto com o WavEC – Offshore Renewables em representação do projeto
Atlantic Power Cluster.
O projeto Atlantic Power Cluster visa desenvolver uma estratégia transnacional para as ener-
gias marinhas no espaço atlântico, fomentando, deste modo, o trabalho cooperativo com vista
à identificação de complementaridades e novas oportunidades neste sector.
O Fórum do Mar abrange as diferentes atividades da economia do mar e apoia a realização de
encontros de negócios com convidados internacionais e nacionais.
Em paralelo foram organizadas conferências e workshops sobre economia do Mar. O progra-
ma contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais e com a participa-
ção institucional da Comissão Europeia e das diferentes instituições nacionais vocacionadas
para os assuntos do mar.
68
BCI AEROSPACE MEETINGS, LISBOA 2013
O INEGI marcou presença no Aerospace Meeting de Lisboa, que decorreu entre 25 e 27 de
novembro de 2013, com um stand no qual expôs a sua oferta direcionada aos setores aero-
náutico, espacial e defesa.
“WORKSHOP ON CRACK CLOSURE EFFECTS IN FATIGUE CRACK PROPAGATION”
Realizado no INEGI no dia 6 e 7 de junho, este workshop deu continuidade ao trabalho de uma
equipa temática, multinacional, dedicada aos temas da mecânica da fratura.
No encontro foram avaliados os progressos ao nível das técnicas de avaliação do efeito de
“crack closure” e as limitações das metodologias atualmente utilizadas, especificou requisi-
tos práticos, e promoveu uma discussão aberta acerca da viabilidade da modelação do efeito
de “crack closure” em componentes com fendas.
O evento serviu também para a realização de reuniões bilaterais com cerca de uma dezena
de empresas internacionais, da União Europeia e dos Estados Unidos da América, nas quais
se apresentaram as capacidades e a oferta do INEGI e se exploraram oportunidades para
projetos de cooperação.
A “AeroSpace Meetings Lisboa2013” foi organizada pelo BCI Aerospace em associação com
PEMAS (Associação Português para a Indústria Aeroespacial) e contou com a presença dos
atores relevantes a nível internacional nestes sectores.
69
JORNADAS TÉCNICAS DE CONFORMAÇÃO PLÁSTICA
As Jornadas Técnicas de Conformação Plástica tiveram lugar no INEGI no dia 19 de julho, as quais
integraram uma sessão de apresentação das potencialidades das ferramentas de simulação de
estampagem, A sessão abordou temas na área da conformação plástica versando a caracte-
rização mecânica dos materiais e a análise de formabilidade, assim como a compensação da
geometria das ferramentas.
Além das sessões técnicas, as Jornadas incluíram também uma visita aos laboratórios e insta-
lações do INEGI.
SEMINÁRIO TÉCNICODURABILIDADE DE MATERIAIS COMPÓSITOS DE MATRIZ POLÍMERA EM APLICAÇÕES ESTRUTURAIS
Em Portugal existem investigadores, em diferentes instituições, que têm produzido trabalho
experimental e numérico muito significativo e com impacto internacional. Nesse contexto,
surgiu a organização deste encontro, tendo sido convidados alguns investigadores a fazerem
uma apresentação relacionada com a durabilidade de compósitos de matriz polímera. Foram
também convidados representantes de empresas com interesses nesta área para participar
e contribuir com os seus conhecimentos e experiência.
O objetivo deste seminário foi obter uma visão mais profunda das aplicações e dos
desenvolvimentos em curso e futuros, pondo em evidência as questões inerentes à
durabilidade dos compósitos de matriz polímera.
70
TESE DE DOUTORAMENTO DE INVESTIGADOR DO INEGI PREMIADA PELA APMTAC
A tese de doutoramento com o título “Ductile Damage Prediction in Sheet Metal Forming and
Experimental Validation”, desenvolvida pelo investigador Pedro Teixeira, na área das tecnologias
de conformação plástica foi premiada pela APMTAC (Associação Portuguesa de Mecânica Teórica
Aplicada e Computacional).
PRÉMIOS E DISTINÇÕES
A entrega do prémio foi realizada no congresso CMN 2013 que decorreu em Bilbao, Espanha de
25 a 28 de junho de 2013.
O CMN 2013 foi um evento organizado pelas associações portuguesa (APMTAC) e espanhola
(SEMNI) para métodos numéricos em Engenharia.
75
MAIORES CLIENTES EM 2013No conjunto dos 30 maiores clientes de 2013 estão representadas as áreas de atividade do
INEGI com maior expressão em termos de volume de atividade, a saber:
▪ Novos processos de produção;
▪ Novos materiais e soluções estruturais
▪ Novos produtos;
▪ Bens de equipamento;
▪ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produ-
ção de energia.
Lista dos 30 maiores clientes do INEGI em 2013 por volume de faturação:
Zyevolution-Investigação e Desenvolvimento SA
Caetanobus-Fabricação de Carroçarias SA
Amob-Máquinas Ferramentas SA
Felino - Fundição Contruções Mecânicas SA
Marques SA
Ventominho-Energias Renováveis SA
ESTEC-The European Space Research
Gebo Packaging Solutions Portugal SA
Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra
EDPR PT - Promoção e Operação SA
Servtec Investimentos e Participações Ltd
Universidade do Porto
HPS High Performance Space Structure Systems GmbH
ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos SA
European Defence Agency
Medlog-Investimentos e Participações SGPS SA
Zollern Comandita
Adira Metal Forming Solutions SA
Timeless Landscape Unipessoal Lda
Lactogal-Produtos Alimentares SA
Enercon Sucursal Portugal
Eólica da Cabreira SA
Lankhorst Euronete Portugal SA
Helios Evosol Lda
Rodi-Sinks Ideias SA
Europa&c Kraft Viana SA
Laborial-Soluções para Laboratório SA
Airbus Operations Sas (CPTE FOURN)
Colep Portugal SA
Eólica do Centro Empreendimentos Eólicos SA
76
RESUMO DAS CONTAS 2013
Mil
hões
de
Eur
os 4.89 5.47
5.93 5.89 6.42
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
2009 2010 2011 2012 2013
Milh
ões
de E
uros
Anos
Volume de Negócios EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS
Mil
hões
de
Eur
os
00
01
02
03
04
05
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2009 2010 2011 2012 2013
ITT, Consultoria
Contratos de I&D
4.89 5.47
5.93 5.89 6.42
0.00
1.00
2.00
3.00
4.00
5.00
6.00
7.00
2009 2010 2011 2012 2013
Milh
ões
de E
uros
Anos
Volume de Negócios
Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS POR TIPO DE ATIVIDADE
46%
54%
47%
53%
40%
60%
35%
65%
37%
63%
4%
20%
13%
24%
10%
29%
Area de Atividade - Total Receitas 2013
Ambiente
Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias
Energia
Materiais Compósitos
Novos Processos de Fundição
Outros
AREA DE ATIVIDADE - TOTAL RECEITAS 2013
Ambiente
Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias
Energia
Materiais Compósitos
Novos Processos de Fundição
Outros
Durante o ano de 2013, e apesar da conjuntura económica negativa que ainda se atravessa, o
INEGI apresentou uma evolução positiva, chegando a um Volume de Negócios de 6,42 milhões
de EUR, mais 9% face a 2012 e ultrapassando largamente os 6 milhões de EUR que nunca
tinham sido atingidos.
Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 9,4% para 3.44 mi-
lhões de EUR, um valor de assinalar tendo em conta a contração do mercado. Os Financiamen-
tos a Fundo Perdido para contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação atribuídos
de forma concorrencial (QREN, FP7, SUDOE, etc) por organismos nacionais e internacionais
subiram 8,5% para 2.98 milhões de EUR. Este valor é o maior de sempre na história do INEGI.
77
O Resultado Líquido do Exercício foi de 101.285 EUR e o Cash-Flow do exercício foi de 565.745
EUR, apresentando ambos uma quebra em relação a 2012.
-0.30
-0.20
-0.10
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
2009 2010 2011 2012 2013
M E
UR
Anos
Evolução do Cash Flow
Resultado Liquido do Exercicio
Amort. + Provisões - Sub. Investimento
Resultado Liquido do Exercicio
Amort. + Provsões - Sub. Investimento
Cash Flow (s/ mais valias)Mil
hões
de
Eur
os
EVOLUÇÃO DO CASH FLOW
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 31.12.2013 E 31.12.2012
(valores expressos em euros)
CÓDIGO DE CONTAS RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPeríodos
2013 2012
+71+72 Vendas e serviços prestados +
Serviços de Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria
+ 8.1/8.2 3 438 644,62 3 142 798,44
Financiamentos para Investigação, Desenvolvimento e Inovação
+ 8.1/8.2/9.1/9.2 2 979 550,11 2 744 838,88
Total de Vendas e serviços prestados 6 418 194,73 5 887 637,32
+75 Subsídios, doações e legados à exploração +
+785-685+792 Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
+/- 11.14 13 000,00 (6 968,61)
+73 Variação nos inventários da produção +/-
+74 Trabalhos para a própria entidade +
-61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
-
-62 Fornecimentos e serviços externos - 6.2/11.9 (2 193 180,63) (1 654 859,42)
-63 Gastos com pessoal - 11.1 (3 578 015,98) (3 439 411,48)
-652+7622 Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) -/+
-651+7621 Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) -/+ 7.1 (68 752,95) (32 444,68)
-67+763-678 Provisões (aumentos/reduções) -/+
-678 Provisões específicas (aumentos/reduções) -/+
-653-657-658+7623+7627+7628
Outras imparidades (perdas/reversões) -/+
+77-66 Aumentos/Reduções de justo valor +/-
+78(excepto 785)+79(excepto 791)
Outros rendimentos e ganhos + 9.2/11.11 627 310,21 521 126,43
-68(excepto 685)-6928-6988
Outros gastos e perdas - 11.10 (63 678,37) (98 890,37)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
= 1 154 877,01 1 176 189,19
-64+761 Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+ 2.1/4.1/4.2/5.1/5.2 (969 897,09) (872 157,51)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
= 184 979,92 304 031,68
+791 Juros e rendimentos similares obtidos + 8.1/8.2 164,44 180,42
-691-6928-6981 Juros e gastos similares suportados - 11.12 (83 859,59) (66 144,52)
811 Resultado antes de impostos = 11.15 101 284,77 238 067,58
812 Imposto sobre rendimento do período -/+
818 Resultado liquido do período = 11.15 101 284,77 238 067,58
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BALANÇO EM 31.12.2013 E 31.12.2012(valores expressos em euros)
CÓDIGO DE CONTAS RUBRICAS NotasDatas
31.12.2013 31.12.2012ATIVOAtivo não corrente
43+453+455-459 Ativos fixos tangíveis 2.1/5.1/5.2/6.1 7 472 899,98 6 909 599,26432 Bens do Património histórico e cultural42+455+452-459 Propriedades de investimento44+454+455-459 Ativos intangíveis 2.1/4.1/4.2/4.3 574 374,92 549 145,0041 Investimentos Financeiros 10.1/11.2 88 050,12 82 550,1226 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros
8 135 325,02 7 541 294,38Ativo corrente
32+33+34+35+36+39 Inventários211+212+213-219 Clientes 7.1/11.3 1 562 453,29 1 660 985,42228-229+2713-279 Adiantamentos a fornecedores24 Estado e outros entes públicos26 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros221+232+238-239+2721+278-279 Outras contas a receber 7.1/11.6 4 028 393,58 2 722 437,38281 Diferimentos 11.8 121 115,78 123 014,9014 Outros ativos financeiros11+12+13 Caixa e depósitos bancários 2.1/3.2 91 349,15 27 879,79
5 803 311,80 4 534 317,49Total do ATIVO 13 938 636,82 12 075 611,87FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVOFUNDOS PATRIMONIAIS
51-261-262 Fundos 11.15 1 478 580,00 1 478 580,0052 Excedentes técnicos55 Reservas56 Resultados transitados 11.15 2 842 446,56 2 604 378,9858 Excedentes de revalorização59 Outras variações nos fundos patrimoniais 9.2/11.15 4 211 535,76 3 637 009,89
8 532 562,32 7 719 968,87818 Resultado líquido do período 11.15 101 284,77 238 067,58
Total do fundo de capital 8 633 847,09 7 958 036,45
PASSIVOPassivo não corrente
29-298 Provisões298 Provisões específicas25 Financiamentos obtidos 6.1/11.13 884 349,71 1 261 860,62237+2711+2712+275 Outras contas a pagar
884 349,71 1 261 860,62Passivo corrente
221+222+225 Fornecedores 11.4 427 758,56 292 538,43218+276 Adiantamentos de clientes24 Estado e outros entes públicos 11.5 131 693,29 163 393,6326 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros25 Financiamentos obtidos 6.1/11.13 1 727 785,01 835 609,80282+283 Diferimentos 9.2/11.8 796 450,44 901 164,99231+238+2711+2712+2722+278 Outras contas a pagar 11.7 1 336 752,72 663 007,951432 Outros passivos financeiros
4 420 440,02 2 855 714,80Total do Passivo 5 304 789,73 4 117 575,42Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 13 938 636,82 12 075 611,87