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Bispa e Bispos da Igreja Metodista;Igrejas, Congregações, Pontos Missionários e Campos Missionários;Instituições, Órgãos, Ministérios e seguimentos ministeriais;Membros do 42º Concílio Regional da Terceira Região Eclesiástica.

“Pois, tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só.Por isso, é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos” – Hebreus 2.11 (RA).

A frase motivadora do biênio 2016/2017 “Discípulas e discípulos nos caminhos da missão produzem frutos de uma vida santificada”, coloca-nos dentro de nossa vocação histórica de espalhar a santidade bíblica e nos aproxima mais do SENHOR que é quem nos santifica.Que sejamos uma comunidade de homens e mulheres que se santifica dia a dia para honrar e glorificar ao nosso Deus. Assim, cresceremos e reproduziremos os sinais da graça de Jesus Cristo.

1. Palavra Pastoral

Durante o biênio, quando em visita às Igrejas na Região, ao compartilhar a Palavra, algumas vezes falei sobre a impor-tância da discípula e do discípulo de Jesus fazerem diferença nos lugares em que estão inseridos. A seguir, apresento um esboço desse sermão, como elemento de introdução ao relatório:

DISCÍPULO/A DE JESUS FAZ DIFERENÇA

“Bom é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar?”– Lucas 14.34.Proposição: Orientar a igreja para que faça diferença como discípula de Cristo.

Introdução

Jesus Cristo faz menção do sal e fala de sua principal qualidade que é dar sabor à comida. Jesus quis ensinar que uma das principais qualidades do seu discípulo e de sua discípula é serem diferentes, no sentido do bom testemunho. Ela ou ele tempera o lugar ao seu redor ao testemunhar de sua fé e de seu amor a Deus e à pessoa humana.São diversas as situações na vida nas quais o discípulo e a discípula podem e devem dar o seu testemunho. Você já teve oportunidade para fazer a diferença e fez? Sentiu-se melhor depois dessa realização? Fazer a vontade de Deus nos dá prazer por realizarmos o que Deus estabeleceu para nós. Nós nos completamos como cristãos.

O mundo precisa do testemunho cristão

O mundo clama para que se lhe apresente verdadeiras discípulas e verdadeiros discípulos de Jesus. Pessoas que sejam imitadoras de Cristo e que estejam preocupadas em levar a Palavra aos que se encontram perdidos. As atitudes demons-trarão quem nós somos: “Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” – Mateus 12.33.

Discípulo ou discípula que não tempera não serve no Reino

“Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” – Lucas 14.35. O próprio Jesus, que é o Mestre, disse que sal que não dá sabor é inútil. Por inferência, a discípula e o discípulo que não exercem a sua principal função, que é realizar a missão, também se tornam inúteis para o Reino de Deus.

RELATÓRIO EPISCOPAL

“Discípulas e discípulos nos caminhos da missão produzem frutos de uma vida santificada”

42º CONCÍLIO REGIONAL DA IGREJA METODISTA – 3ª REGIÃO ECLESIÁSTICA1ª FASE – CATEDRAL METODISTA DE SÃO PAULO – 26 DE SETEMBRO DE 2015 – SÃO PAULO, SP

2a FASE – UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP) – 30 DE OUTUBROA 2 DE NOVEMBRO DE 2015 – SÃO BERNARDO DO CAMPO – SÃO PAULO

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Características da discípula e do discípulo

Os conceitos a seguir são importantes e devem ser sempre lembrados. Eu sou pessoa discípula de Cristo porque:a) – sou sua imitadora – 1Coríntios 11.1;b) – amo-o de todo o meu coração – Marcos 12.30;c) – não vivo mais para mim mesmo – Gálatas 2.20;d) – entreguei a Ele a minha vida, tudo o que tenho e tudo o que sou – Lucas 9.24-25;e) – tenho a vida de Cristo em mim – João 6.57.

Consideração final

Ao finalizar esta prédica, quero que você pense em como pretende fazer diferença no lugar da sua habitação. Como espera influenciar quem convive com você? Talvez você conclua que não tem sido discípula ou discípulo de Jesus; que apenas se considera uma pessoa cristã sem de fato sê-la. Você que está se sentindo assim, venha ao altar para entregar suas preocupações, incertezas e inseguranças a Deus.

2. A REGIÃO EM MISSÃO

Jesus lhes deu esta resposta: “Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. Sim, para admiração de vocês, ele lhe mostrará obras ainda maiores do que estas” – João 5.19-20 (NVI).Entendo que o texto bíblico de João 5.19-20 demonstra bem a intenção de Jesus para sua Igreja. Ela deve realizar a Mis-são de Deus e somente fazer aquilo que o Mestre ensinou. Assim, quero compartilhar um pouco do que a Região vem conquistando em termos missionários.

2.1 – O avanço missionário

Ao repensar sobre os acontecimentos do biênio, percebi que eles nos deixam um rico legado missionário1. Você, cer-tamente tem acompanhado o desenvolvimento missionário da igreja pelos vídeos e informações enviados pela Sede Regional.A Região está investindo na expansão missionária por meio de novas frentes de evangelização e acredita na revitalização de Pontos Missionários e Congregações antigas. O Plano Diretor Missionário da Igreja Metodista orienta que se abram novas frentes de trabalho e que não se esqueçam de ampliar e consolidar os trabalhos já existentes2. Apesar de ser difícil a revitalização de Pontos Missionários e Congregações que existem há 15, 20 ou mais anos ou de igrejas que se enfraque-ceram e estão em patamares de Ponto Missionário ou Congregação, ainda creio nessa possibilidade.

2.1.1 – Investimentos realizados pela a igreja no atual período eclesiástico

a) – O investimento financeiro foi de R$ 372 mil (trezentos e setenta e dois mil reais) em construção de novos templos e algumas reformas, para atender melhor os nossos membros, para que cultuem com mais conforto ao nosso Deus. Os recursos são oriundos das ofertas missionárias regionais. Locais em que se investiu: Eldorado – Vale do Ribeira; Caraguatatuba – Litoral Norte; Cachoeira Paulista – Vale do Paraíba; Parque Jurema em Guarulhos – Grande São Paulo; e Vila Rica – São Paulo. b) – Igrejas que passaram por reformas ou estão em reforma com recursos financeiros próprios, sendo que algu-mas delas contraíram empréstimos junto ao Fundo Missionário Regional, no valor R$ 207 mil (duzentos e sete mil reais): Arthur Alvim, Butantã, Cidade Líder, Itapecerica da Serra, Itaim Paulista, Jardim Colorado, Pinheiros, Tucuruvi e Vila Prudente – São Paulo; Vila Pires, em Santo André e Jundiapeba, em Mogi das Cruzes – Grande São Paulo; Guaratinguetá e Cunha – Vale do Paraíba e Santos – Baixada Santista. Faço menção dessas igrejas por entender que a construção, a ampliação ou melhorias nos imóveis demonstram seu despertamento espiritual e missionário; c) – Investiu cerca de R$ 300 mil (trezentos mil reais) em igrejas que necessitaram de complemento para honrar seus compromissos por não terem condições de se manterem por conta própria, inclusos o Projeto Missionário Vale do Ribeira e São Luiz do Paraitinga, conforme orçamento do programa regional.A Região também tem apoiado a Missão Petrolina, PE, e Juazeiro, BA, trabalho iniciado pelo casal missionário bispo Geoval Jacinto da Silva e sua esposa Vera Maria Nóbrega da Silva e reconhecido como trabalho regional no 41º Concílio Regional.Em 2014, por crer no avanço missionário, pela Região investiu-se R$ 879 mil (oitocentos e setenta e nove mil reais).Em 2015, a Região aprovou R$ 260 mil (duzentos e sessenta mil reais) para reconstruir o templo da Igreja Metodista em Parada de Taipas, que estava com sérios problemas estruturais devido a construção ser antiga, com risco de queda. A IM em Capão Bonito teve seu templo interditado pela Defesa Civil e foi demolido. Outro está em construção, com previsão de custo em cerca de 750 mil (setecentos e cinquenta mil reais). Também está em construção o novo templo da IM em São Sebastião. A igreja teve o antigo templo desapropriado e demolido, a Prefeitura Municipal liberou a planta para construção somente neste semestre; a espera para aprovação foi de três anos. A construção do novo templo está avaliada 1 CONEXÃO – Informativo da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica – Ano XXII – nº 223 – Janeiro/Fevereiro de 2015.2 IGREJA METODISTA. Cânones da Igreja Metodista 2012. Piracicaba, SP: Equilíbrio Editora, 2012. p. 151

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em 500 mil (quinhentos mil reais).Com exceção da IM em Parada de Taipas – que utilizou o Fundo Missionário –, para as outras duas construções os re-cursos foram auferidos com a venda da propriedade em que se localizava o Centro Comunitário Metodista em Capão Bonito e com a indenização recebida pela desapropriação em São Sebastião. Apesar desses valores comporem o Fundo Missionário, eles têm sido comprometidos nas construções dos templos mencionados.

2.1.2 – Fundo Missionário

Hoje são trinta igrejas que têm empréstimos do Fundo Missionário. Ele tem grande importância para as igrejas de nossa região: tem ajudado em melhorias, adequação de suas propriedades às leis vigentes no País, e também na construção de igrejas. Sem esse fundo, provavelmente não teríamos condições para essas realizações, empréstimos bancários são difíceis e os juros altíssimos.Para preservação do Fundo Missionário é necessário que as igrejas que dele se beneficiaram honrem o compromisso assumido, efetuando os pagamentos em dia, caso contrário, outras igrejas serão impedidas de receber ajuda quando for necessário.Como informado pelo 3site regional, as regras para utilização do Fundo foram alteradas a partir de 31 de julho de 2015. Agora existem dois fundos: um para investimento (doação); e outro para apoio missionário (empréstimo). As igrejas serão ou não contempladas mediante projeto apresentado para análise da COREAM, conforme orientação que se fará por Edital4. Nossa expectativa é que a igreja tenha maior envolvimento missionário e que os fundos sejam bem usados para esse fim.

2.2 – Corpo Pastoral

A Região também está investindo no corpo pastoral, pois entende que um corpo sadio desenvolve melhor suas funções à frente das igrejas e melhora o seu desempenho familiar e na saúde pessoal. Para isso, contamos com a participação das igrejas locais nesse investimento não criando empecilhos quando a pastora ou o pastor for convidado para esses encon-tros pastorais; e, investindo financeiramente para cobrir as despesas de transporte e estadia do pastor ou da pastora nos eventos promovidos pela Região. Também neste aspecto, a Região procurou inovar desenvolvendo programações como: 1) Seminário Internacional de Evangelização da Mission Societ, realizado em parceria com a Faculdade de Teologia (FaTeo). Embora o público alvo fos-se as pastoras e os pastores, também estiveram presentes seminaristas, leigos e leigas da Igreja. 2) Pastoreio de Pastoras e Pastores (PdeP) – Foram três Encontros de Imersão, sendo um deles para pastores e pastoras de tempo parcial. Em 2014 e em 2015 foram realizados dois encontros e temos mais um por realizar. As pastoras, os pastores e alguns cônjuges são ministrados e orientados para sua saúde pessoal e melhoria nos relacionamentos familiares e interpessoais. As palestras versam sobre o cuidado pastoral do pastor e da pastora. Sentimos que alguns colegas ainda não aderiram ao PdeP, dei-xando de receber os benefícios que dele advêm.

3. Crescimento Regional

Conforme o relatório episcopal apresentado no 41º Concílio Regional houve o desafio missionário para crescimento em quantidade, para até 2015 ultrapassarmos o total de 20 mil membros. Estamos quase chegando a esse patamar. Em 2014, chegamos a 19.147 membros, faltando 854 para alcançar o desafio, como se pode observar no gráfico:

Em 2013, igrejas como Taubaté, Santo André, Capão Bonito, Jardim Ângela, Tucuruvi, Água Fria, Butantã, Brás, Ubatuba, Itaim Paulista, Cubatão, Praia Grande, Guarulhos, Diadema e Pindamonhangaba, estão entre as 15 igrejas que apresen-taram maior recepção de membros, juntas receberam 475 novos membros. Em 2014, Parada de Taipas, Cubatão, Catedral Metodista de São Paulo, Santo Amaro, Santo André, Parque Jurema, Cota 200, Diadema, Taubaté, Pindamonhangaba, Vila Formosa, Capão Bonito, Praia Grande, Jardim Ângela e Ipiranga, foram as igrejas que ficaram entre as 15 que mais receberam membros; juntas perfazem o total de 548 recepções5. Que bênção! 3 http://3re.metodista.org.br/arquivo/13/Regulamento_Fundo_Missionario.pdf4 http://3re.metodista.org.br/arquivo/13/Edital_fundo_missionario.pdf5 Dados colhidos nas estatísticas regionais 2013 e 2014.

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4. Ministério de Apoio Episcopal – MAE

O ministério é composto pela Superintendente Distrital, revda. Helena Rezende Fiorini e pelos Superintendentes Distri-tais rev. Alcides Alexandre de Lima Barros, rev. Daniel Rocha, rev. Glenn Ivan Ynguil Fernandez, rev. Joelson Lima da Silva, rev. Marcio Miguel de Oliveira Arbex, rev. Miguel Ângelo Fiorini Jr., rev. Moisés Monteiro de Moraes, rev. Reinal-do Carvalho Monteiro e rev. Tiago de Almeida Valentin.O MAE é bênção para a caminhada pastoral da Região por exercer assessoria no cuidado do corpo pastoral e manter dis-ciplina de oração, jejum e estudo da Palavra para fortalecimento da igreja como um todo. Os integrantes deste ministério têm a responsabilidade de representar o Bispo no Distrito sob seu encargo e orientar os pastores e as pastoras em seus trabalhos visando atender ao Plano Nacional Missionário e ao Plano de Gestão Regional. Agradeço a Deus pela vida e ministério de cada Superintendente Distrital; pela dedicação e esmero com os quais aten-dem às convocações episcopais; e por prontamente desenvolverem e darem andamento ao que lhes é requerido.Que Deus continue lhes dando sabedoria, discernimento, graça e unção para continuarem prestando apoio episcopal à nossa Região.

5. Coordenação Regional de Ação Missionária – Coream

A Coream eleita no 41º Concílio Regional é composta por Alexandre Pupo Quintino, Lucas Lima Camargo Escobar Bueno, Luciana de Santana, Jairma de Assis Guello, Luiz Roberto Saparolli (representante da Cogeam), rev. Paulo Ro-berto Garcia, revda. Thelma Ferreira Guimarães do Nascimento, rev. Willian de Melo e revda. Cristiane Capeleti Pereira (representante da Cogeam). A Coream procurou cumprir as decisões do Concílio que a elegeu e, por consenso, também deliberou em assuntos pertinentes, conforme se observa no seu relatório.Às irmãs e aos irmãos que compõem a Coream, obrigado pelo companheirismo e pelo trabalho que vocês realizaram durante este período eclesiástico. Que Deus os abençoe e dê graça para que se mantenham em constante crescimento e alicerçados nos fundamentos bíblicos, para continuarem a exercer bem o ministério para o qual Deus os tem chamado.

5.1 – Acampamento Betel

Vendeu-se o Acampamento Betel em cumprimento a decisão do 41º Concílio Regional. Esclarecimentos foram dados à Igreja, em 17 de março de 2015, conforme divulgação no site regional6 e replicado nas redes sociais. Assim, encerramos este capítulo na história da Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica.

5.2 – Espaço Metodista 24 horas

Ainda não conseguimos uma proposta satisfatória para que vendêssemos o Espaço 24 horas. Continuamos aguardando o melhor momento para cumprir a decisão do 41º Concílio Regional.

6 – ÁREA MISSIONÁRIA

6.1 – Câmara de Expansão Missionária

Com a troca dos secretários, houve um descompasso no andamento dessa Câmara. O primeiro a ser nomeado pela Co-ream, rev. Edemir Antunes Filho, após alguns meses da nomeação, não pode dar continuidade aos trabalhos por motivo de saúde. Em seu lugar foi nomeado o rev. Manoel Carlos A. S. Gonçalves.Por decisão da Coream, por entender que daria maior agilidade nos processos para a implantação das decisões do 41º Concílio Regional sobre o Ministério de Desenvolvimento Missionário (MDM), fez-se o acúmulo da Secretaria da Expan-são Missionária com a Coordenação do MDM. A Expansão Missionária está estudando possibilidades de implementar o projeto de trabalho em discussão com a Coream.

6.2 – Ministério Cenáculo de Oração

O ministério continua se responsabilizando pelas seguintes programações: A Escola Ad-Oração, Vigílias Regionais de Oração, Programa Pais e Mães que Oram, Seminário Toque de Poder, Café com Comunhão, Movimentos Regionais de Oração e Caminhada Distrital de Oração. O propósito desses programas é sensibilizar, despertar, capacitar e aperfeiçoar os membros das igrejas nas áreas da oração e da adoração em âmbito regional, distrital e local.

6.3 – Semana Pra Jesus

Que Deus sempre ilumine a coordenação e a equipe que trabalha para a sustentação desse projeto. Trata-se de um orga-nismo de capacitação missionária em que a juventude da igreja pode iniciar-se na missão, diversas são as possibilidades para a iniciação: trabalhar com as crianças; evangelizar nas ruas, de casa em casa e nos bazares; participar na liturgia dos Cultos, no louvor, na coreografia e nas orações; trabalhar no atendimento social como cortes de cabelo e entrega de cestas 6 http://3re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=11435

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básicas; atender na área da saúde auxiliando os profissionais e estagiários de odontologia, fisioterapia e prótese dentária entre outras atividades.É um projeto em que a juventude forma seu maior contingente, mas ele é aberto a toda a igreja e muitas mulheres e ho-mens, pastoras e pastores se envolvem com alegria, investindo recursos próprios para esse fim.Em 2014, a edição se deu na Cidade de Eldorado, no Vale do Ribeira. Houve um impacto muito forte na cidade, onde até o prefeito participou com sua presença nas programações cultuais. Em 2015, foi a vez de Mogi das Cruzes, no bairro de Jundiapeba, local em que reside um grande número de pessoas7. Se-gundo um dos moradores, os habitantes desse bairro têm o poder de decidir as eleições públicas da cidade, despertando o interesse político. Contamos com o apoio da Igreja Assembleia de Deus que nos cedeu o seu templo para efetuarmos Cultos, visto que o templo metodista, em fase final de construção, não comportava o número de irmãs e de irmãos presen-tes nesta edição da Semana Prá Jesus.

6.4 – Projeto Revitalização da Igreja – PRI

Para este projeto continua a necessidade de ser revista a sua finalidade. O PRI tem servido à Faculdade de Teologia com a designação de seminaristas e nomeação de pastoras e pastores acadêmicos. Embora seja essa uma vocação histórica da Terceira Região Eclesiástica, que contribui na formação das futuras pastoras e pastores, não pode ser este o objetivo principal do projeto.Entendo que a revitalização da Igreja passa pela vontade da própria igreja local, da pastora e do pastor. Mecanismos como os que até agora foram criados, sem envolvimento e participação ativa e efetiva, com bom testemunho das irmãs e dos irmãos na comunidade em que estão inseridos não há revitalização. Que invertamos a mão desse caminho, que a igreja local e o distrito apresentem planos para a revitalização da igreja com essa necessidade específica, para assim, talvez, re-solvermos essa situação que há tempos nos causa incômodo.

6.5 – Ministério de Desenvolvimento Missionário – MDM

Este Ministério não cumpriu sua função neste período eclesiástico. A Coream reformulou o Ministério conforme orienta-ção do 41º Concílio Regional e definiu as igrejas que seriam acompanhadas, mas o processo não deslanchou. Aguardo um posicionamento do 42º Concílio Regional.

7. ÁREA DE EDUCAÇÃO

7.1 – Câmara de Educação e Departamento Regional de Escola Dominical

O rev. Ronald Silva Lima é o Secretário da Educação Cristã e é também o Coordenador do Departamento Regional de Escola Dominical. A junção das funções se fez porque ambos os órgãos trabalham no mesmo espaço de reflexão e capa-citação dos membros da igreja. Conforme proposto na agenda de programas regional, esta Câmara tem realizado en-contros distritais para incentivo e orientação das igrejas locais para a importância de conservar a Escola Dominical (ED), mantendo-a ativa e funcional.É bom lembrar que o 17º Concílio Geral da Igreja Metodista definiu que a ED é o espaço por excelência para a formação do povo metodista, definiu também que devem ser utilizadas somente a literatura metodista em todas as suas comunidades8, para harmonizar e disciplinar suas atividades em âmbito nacional. As estatísticas do ano de 2014 de nossa Região mostram que a ED carece revigorar, em vista do número de membros matriculados: 8.882 – sendo 5.043 mulheres e 3.839 homens. Comparando com os 19.147 membros que possuímos, ela tem muito que crescer na Região. A baixa frequência na ED é um fenômeno nacional e se verifica também em outras Regiões Eclesiásticas e em outras denominações9. O problema não se localiza somente em nossa Região. Deste modo, necessitamos que as irmãs, os irmãos e o corpo pastoral se mobilizem a favor deste importante órgão que contribui há séculos na forma-ção cristã de nossos membros, possibilitando-lhes o desenvolvimento de um caráter cristão sadio.

7.2 – FederaçõesAs Federações têm marcado presença na vida da Região, atuando efetivamente como parceiras no projeto Uma Semana Pra Jesus, na Capacitação Regional, nas celebrações e Concentrações Regionais, na realização de congressos e encontros para capacitar juvenis, jovens, mulheres e homens, desenvolvendo temas que julgam importantes para suas respectivas federações.

7.3 – Departamento Regional Crianças

As irmãs e irmãos que trabalham junto a este departamento são bons em seu desempenho. Labutam com cuidado e dedi-cação. Nas programações da Região, proporcionam às crianças a dignidade que merecem, demonstram alegria e prazer

7 São 80 mil habitantes – http://www.ferias.tur.br/informacoes/9296/jundiapeba-sp.html8 COLÉGIO EPISCOPAL. A Igreja Metodista e sua organização. São Paulo: Editora Cedro, 2002. p. 149 Pesquise no Google e você encontrará diversos artigos falando sobre o tema e a maioria defende a manutenção da ED, inclusive dando dicas de como revitalizá-la na igreja local, como exemplo, cito o site: http://www.ensinodominical.com.br/revitalizando-a-ebd/

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em suas realizações. Nas celebrações regionais, tanto a de Natal como a do Coração Aquecido, foram fundamentais na condução do programa voltado às crianças, mantendo um clima harmonioso e fraterno.Além do cuidado com as crianças, o Departamento tem procurado capacitar irmãs e irmãos que com elas trabalham em suas igrejas locais. Sou agradecido a Deus pela vida de cada irmã e irmão que, regional e localmente, desenvolvem minis-tério com crianças. Tive a oportunidade de participar em três acampamentos regionais e pude entender a complexidade que é lidar com as crianças. Aprendi bastante.Que Deus abençoe as nossas crianças, um bem precioso que possuímos, e as pessoas que delas cuidam.

7.4 – Instituição de Ensino: CemeC

O Centro Metodista de Capacitação (CemeC) vem cumprindo o seu papel como instituição de capacitação. Seu principal objetivo é capacitar os membros da Igreja Metodista na 3ª Região por intermédio dos cursos de formação para evangelis-tas, da oferta e acompanhamento do Programa de Orientação Vocacional (POV); mas, também, por meio de cursos livres para Capacitação Regional – que tem acontecido de forma intensiva, em um dia, no CapacitAção com diversas oficinas e palestras; também no apoio aos Distritos em suas capacitações, orientando a formação continuada de pastoras e pastores. Neste período eclesiástico, exerceu o acompanhamento na participação dos pastores/as nas convocações episcopais junto aos encontros de PdeP, encontros bimestrais de pastores e pastoras e Ministerial Regional, como parte da Formação conti-nuada de pastores/as; também prestou assessoria na revisão doutrinária de publicações feitas pela Região, como o Curso de Formação de Líderes e outras publicações relacionadas ao Discipulado Regional.

O CemeC se encontra à disposição para planejar, programar e realizar capacitação nas igrejas locais e nos Distritos, quando acionado para esse fim. Faço o esclarecimento para que as igrejas locais e Distritos se utilizem mais deste órgão da Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica.

7.5 – Ministério de Ações Afirmativas – AA-AFRO-3RE

Seria interessante que as irmãs, os irmãos e o corpo pastoral lançassem mãos à Pastoral: Racismo – “Abrindo os olhos para ver e o coração para acolher”. Esta pastoral foi produzida pelo Colégio Episcopal no ano de 2011 e traz considerações importantes sobre a questão do racismo em que a raça negra é a que mais sofre com o preconceito. Transcrevo um trecho da pastoral que remete ao documento intitulado “Carta de Piracicaba”, produzido em um encontro birregional, Negritude e Fé, das 3ª e 5ª Regiões, no ano de 2006, encaminhado ao Concílio Geral, para demonstrar o desejo daqueles e daquelas que querem ver a igreja e o País livre desse pecado que é o racismo e dos males provocados por ele:

Constatamos que devem ser ampliadas as iniciativas que ajudem a desconstruir o preconceito e racismo e por ou-tro lado valorizem a cultura, liturgia e musicalidade negra nas igrejas locais, como também nas instituições meto-distas. Solicitamos que a Igreja Metodista, por meio das diversas instâncias, particularmente o corpo clérigo, apoie a criação de ministérios locais que trabalhem a superação do racismo, propiciando experiências de diversidade cultural do povo brasileiro nas igrejas locais e incentivando as ações socioeducativas e celebrações cúlticas com a inclusão de conteúdos bíblicos, históricos, teológicos e musicais da cultura afro-brasileira10.

Entendo que, como Igreja, podemos atender a esta justa reivindicação. Para isso, existe o Ministério AA Afro-3RE e tam-bém para auxiliar as igrejas locais em programas que visem o combate ao racismo. Que Deus ilumine as ações deste ministério.

7.6 – Ministério Regional da Família

O ministério coletou dados junto às igrejas locais para conhecimento dos trabalhos desenvolvidos e das necessidades existentes, para planejar as suas ações. Com este fim, foram encaminhados 150 questionários às igrejas locais dos quais apenas 43% foram respondidos11. Mais da metade das igrejas deixaram de responder. Trata-se de um número elevado. Entendo que este é um trabalho relevante para o bem-estar da família e deveria, junto com os outros ministérios, receber melhor atenção das igrejas locais. A não resposta dos formulários enviados dificulta e atrasa o planejamento regional. As irmãs e os irmãos que compõem este ministério se encontram motivados para a sua implantação e dando o seu melhor no desenvolvimento das atividades programadas.

7.7 – Assessoria Regional de Promoção dos Direitos Humanos

Essa assessoria foi criada pelo 41º Concílio Regional para atender a demanda em assuntos de direitos humanos. Ela asses-sora o bispo em suas solicitações. Representa a Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica quando acionada para esse fim, por delegação do bispo. Permanece atenta aos acontecimentos cotidianos para observar onde os direitos humanos são violados para providenciar manifestos escritos endereçados à igreja e ao público em geral, visando despertá-los e conscientizá-los de que desrespeitar os direitos basilares do ser humano é violência contra a sua dignidade e pecado ante a lei divina, propondo ações objetivas quando necessário. O rev. Marciano do Prado, assessor nomeado, junto com as irmãs e os irmãos que exercem ministério nesta assessoria, desempenhou bem o seu trabalho.10 COLÉGIO EPISCOPAL. Racismo – “Abrindo os olhos para ver e o coração para acolher”. São Paulo: Sede Nacional da Igreja Metodista, 2011. p. 2411 Dados fornecidos pelo Ministério da Família.

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8. ÁREA DE AÇÃO SOCIAL

8.1 – Câmara de Ação Social

A Câmara se reuniu regularmente dando encaminhamentos aos assuntos que lhes são pertinentes. Assessorou as Associa-ções Metodistas de Ação Social prestando orientações como a que foi publicada no site regional em 10 de junho de 2015, com o título: “Câmara de Ação Social publica marco regulatório para as AMAS”12. Formalizou o Edital para Investimento nas Associações Metodistas de Ação Social13. Os recursos para esse investimento são oriundos das ofertas dos quintos domingos, destinadas à ação social, conforme orientação do 41º CR. Participou na parceria entre o Projeto Sombra e Água Fresca (PSAF), a Igreja Metodista em Campo Belo e a Cooperativa de Eletrificação Rural de Itu e Mairinque (Cerim), para atender a comunidade do Bairro Dona Catarina, na cidade de Mairinque14. A Câmara tem atendido satisfatoriamente a demanda regional em suas orientações e encaminhamentos.

9. ÁREA DE AÇÃO ADMINISTRATIVA

9.1 – Câmara de Ação Administrativa

O irmão Valdecir Barreros, Secretário da Câmara, junto com os demais componentes da Câmara de Ação Administrativa, têm acompanhado o desempenho da região frente ao orçamento programa. Tem dado orientação e prestado relatórios financeiros e esclarecido dúvidas quando solicitadas. Uma das ações que destaco foi a produção de uma orientação re-gional sobre a retenção na fonte do imposto de renda. A orientação e esclarecimentos foram dados às coordenadoras e coordenadores de administração, às tesoureiras e tesoureiros e ao corpo pastoral. Em reuniões da Câmara de Administração para análise dos dados financeiros, constatou-se que no período eclesiástico houve um crescimento financeiro na ordem de 22,8%. Resultado considerado satisfatório. O saldo entre receitas e despe-sas é positivo. Estamos atentos à gestão dos recursos para não ficarmos deficitários. Outros dados interessantes podem ser vistos no relatório dessa Câmara.

9.2 – Secretaria Executiva Regional da AIM

A regularização de nossos imóveis tem dado muito trabalho ao dr. Roberto Machado, Secretário Executivo da AIM. Ele tem orientado a quem lhe procura para resolver problemas com escrituras, alvarás de funcionamento, regularização de plantas e outras questões. Em função da Igreja Metodista na 3ª RE estar sob fiscalização da Receita Federal, junto com o tesoureiro regional e o escritório de contabilidade, o secretário tem se empenhado bastante para cumprir com as solicita-ções do órgão fiscalizador. Até o momento, todas as exigências foram atendidas.

9.3 – Tesouraria Regional e Gestão Administrativa

A Tesouraria Regional e a Gestão Administrativa assessoraram o Bispo para tomada de decisões fornecendo informações de cunho administrativo-financeiro e sobre o desempenho das igrejas na 3ª RE. O resultado financeiro regional está bom, comparado com o que foi orçado, mas temos um orçamento mais voltado para a manutenção, necessitamos prever mais investimento na missão para abertura de novos campos missionários. Nosso investimento é pequeno para o tamanho da seara em que estamos inseridos.

10. GABINETE EPISCOPAL

10.1 – Gestão Ministerial

O trabalho dessa assessoria tem amenizado a carga de trabalho sobre os ombros episcopal. Foram realizadas – com os líderes de nossa Região (coordenadoras e coordenadores de ministérios, presidentes de federações e secretários de áreas) – diversas reuniões ministeriais para atender ao planejamento regional, bem como para orientar suas programações. Uma das dificuldades encontradas é como diminuir a agenda de atividades da Região e o seu impacto nas igrejas locais – que é o lugar onde a missão se desenvolve de fato. Entendo que se deva encontrar o ponto de equilíbrio no qual a Região não ocupe tantas datas no calendário anual de programações.Há que se destacar as Celebrações de Natal de 2014 e a Celebração do Coração Aquecido 2015, foram muito boas e esteve sob o encargo da gestora ministerial com sua equipe de trabalho. Que Deus continue abençoando a liderança regional.

12 http://3re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=11585 13 http://3re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=1154414 http://3re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=11206

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10.2 – Discipulado

As estatísticas de 2014 apontam que, na Terceira Região, 24 igrejas estão envolvidas com discipulado e juntas possuem 164 Pequenos Grupos (PGs), com o envolvimento de 1.124 irmãs e irmãos, o que nos dá uma média de 7 pessoas por grupo. O processo de implantação caminha lentamente. Entretanto, creio que, com persistência, amor, dedicação e es-clarecendo pontos que obscurecem o entendimento do que se propõe o discipulado, estes números tendem a aumentar. Recordando o que leciona o Plano Nacional Missionário (PNM) quando diz que Wesley não conhecia religião que não fosse social e isso era proporcionado pela vivência em classes. Assim, o discipulado metodista conduz a três movimentos:

a) Estilo de vida em que Cristo é o modelo, ou seja, “caminho, verdade e vida, à luz dos valores da fé cristã e na perspectiva do Reino de Deus; b) – Método de pastoreio no qual o pastor e a pastora dedicam maior atenção aos grupos pequenos e promovem dessa forma, relacionamentos mais fraternos e pastoreio mútuo; Estratégia para o cumprimento da missão visando a Evangelização e o Crescimento. Nos termos do ensino de Jesus, enviando os seus discípulos (Mateus 10), o discipulado é integrado à Missão da Igreja, mantendo-se sempre a perspectiva da salvação, santificação e serviço”15.

O Grupo de Trabalho (GT) que assessora o bispo, formado por pastoras e pastores que trabalham com o discipulado nas igrejas locais para as quais foram nomeados, produziu, sob minha orientação e coordenação do CemeC, o Curso de Forma-ção de Líderes, para ser aplicado pelo pastor e pela pastora para capacitar a liderança que cuidará dos PGs.O kit do Curso se encontra disponível para aquisição na Sede Regional ou na livraria da Editeo. Para orientar o processo do discipulado, está disponível para download no Site 3re.metodista.org.br o livreto Orientação Regional para o Discipulado. Para conhecimento de todos os membros da Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica, foi entregue um exemplar impresso da orientação para cada pastor e pastora e igreja local. Continuo com a expectativa de que todos os membros se envolvam com o discipulado. Não somente por se tratar de decisão conciliar, mas por acreditar que o discipulado está no DNA do cristianismo.

10.3 – Discipulado Pastoral e Pastoreio de Pastores e Pastoras

O Pastoreio de Pastores e Pastoras (PdeP) visa o cuidado do pastor e da pastora por intermédio do pastoreio mútuo. O trabalho foi iniciado em nossa Região pelos bispos Nelson Luiz dos Campos Leite e Adriel de Souza Maia. Estou dando continuidade ao projeto. O PdeP acontece há mais de 10 anos. Ainda não alcançamos a totalidade do corpo pastoral, pois existem aqueles e aquelas que não aderiram a ele. Entendo que perdem a oportunidade de se deixarem cuidar pelo colega de ministério que poderia, no mínimo, ouvi-las/os em suas dificuldades e orar por elas/eles. Mas, agradeço a Deus e me alegro por quem já entendeu o propósito e está se envolvendo no PdeP, como estilo de vida.Redefinimos a estratégia do PdeP em sua visão, objetivos e metas, conforme publicado no revista Conexão16. Após a pu-blicação, alguns retiros de imersão foram realizados para motivar quem já participa do PdeP e alcançar quem ainda não aderiu a ele. Apesar de estar em processo de implantação, o resultado é satisfatório.

10.4 – Assessorias junto às Federações

Reconheço o trabalho da Assessora revda. Amélia Tavares Correia Neves e dos Assessores rev. Cláudio de Carvalho, Denilson Gomes da Silva e Flávio Moraes de Almeida pela representação episcopal bem como por sua orientação e cui-dado pastoral junto às Federações e ao Trabalho com Crianças. Às vezes, a programação das Federações coincide com o da igreja local dificultando o desempenho da assessoria. A assessora e os assessores são pastores locais e optam pela programação local por ser o primeiro lugar do seu pastoreio. Com suas particularidades, cada qual desempenhou de modo satisfatório suas funções.

10.5 – Assessoria junto aos alunos e alunas da FaTeo

Este ano houve mudança na assessoria, por motivo de licença do antigo assessor. Sou agradecido pelo tempo em que o rev. Cesar Roberto Pinheiro desempenhou essa função, oramos por sua vida e ministério. Assumiu a função o rev. Wag-ner dos Santos Ribeiro, para quem desejamos uma boa caminhada orientadora e pastoral junto aos nossos alunos e alunas dos cursos de teologia na FaTeo.

10.6 – E-mail Institucional

A Terceira Região Eclesiástica possui o e-mail institucional, um para cada igreja local e um para cada pastor e pastora. Todas as correspondências eletrônicas enviadas pela Sede Regional e por mim seguem por este meio de comunicação, para termos segurança de que a comunicação chegou ao seu destino.Todo o corpo pastoral sabe da existência desse método de comunicação. Entretanto, 22% ainda não utilizam o e-mail ins-titucional. Quem assim procede, fica sem informações importantes para a caminhada da igreja, visto que as colaboradoras e colaboradores da Sede Regional são instruídos a empregarem somente este meio para o envio das correspondências. O setor de informática está disponível para orientar em qualquer dificuldade encontrada com a utilização do e-mail insti-

15 IGREJA METODISTA. Plano Nacional Missionário – aprovado pelo 19º Concílio Geral da Igreja Metodista, 2011, p. 22.16 CONEXÃO – Informativo da Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica – Ano XXI – no 220 – Julho/Agosto de 2014.

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Ato Episcopal

Designação de Missionários Evangelistas Arnon Pereira da Silva

Designação de Missionários Bacha-reis em Teologia

Dalvaneide Elias da Silva de CastroFelipe da Rocha RicardoIndianara Lopes SilvaJefferson Modesto de SouzaJosé Orlando NunesJulio Cesar Hora de OliveiraMarcelo FelipeNancy Otilia de Castro Miúdo

tucional.Instruo que o seu uso deve se dar somente em assuntos envolvendo a Igreja Metodista. Portanto, devem utilizar o e-mail pessoal quando tratar-se de assuntos particulares como cadastro para compras no comércio, contas bancárias, correspon-dência entre amigos e amigas, dados para as redes sociais ou coisas semelhantes.

10.7 – Redes Sociais na Internet

O fenômeno das redes sociais tem crescido em todo o mundo e também no Brasil. Trata-se de algo relativamente novo e assim, ainda não há leis que disciplinem a totalidade das relações que são tratadas na rede. Entendo que a ética, a moral e o bom senso devem nortear as postagens e os relacionamentos virtuais. As irmãs os irmãos e o corpo pastoral precisam zelar pelo bom testemunho, tendo em mente o que orienta o nossa tradição e costume como metodistas: “[...] empenhados no combate aos vícios; [...] fraternais nas relações de uns com os outros; tolerantes e respeitadores das ideias e opiniões alheias; [...] e operosos na obra de evangelização”17.Pastoras, pastores e líderes da igreja devem ter um cuidado maior em relação às opiniões que expressam, pois em função do cargo que ocupam as leitoras e os leitores das postagens, mesmo que feitas em perfil pessoal, entenderão que se trata de um posicionamento defendido pela Igreja, o que nem sempre é verdadeiro. Cuidado maior ainda precisam ter as pas-toras e pastores quando se utilizam da página da igreja, nas redes sociais ou do site, pois o que se publica, configura-se como posicionamento oficial daquela igreja, o que pode causar transtornos e até mesmo ensejar a disciplina eclesiástica. Preocupa-me certas discussões revestidas com o caráter de piedade ou de apologia da fé e da doutrina, quando elas servem para ferir pessoas e acirrar ânimos, provocando grandes rupturas relacionais, que são difíceis de serem tratadas. Em muitas dessas discussões, algumas irmãs e alguns irmãos, difamam e atacam a moral das pessoas. Elas se ferem, agridem-se verbalmente, magoam-se e, por fim, rompem o relacionamento, às vezes, até com a igreja em que congregam.Necessitamos urgentemente utilizar o código de conduta chamada Bíblia, a Palavra de Deus, seguindo a regra de ouro do relacionamento ensinada por Jesus Cristo: “Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas” – Mateus 7.12 (NTLH).

10.8 – Ações Episcopais no Biênio 2014/2015

17 IGREJA METODISTA. Cânones da Igreja Metodista 2012. Piracicaba: Equilíbrio Editora, 2012. p. 50.

Comunicado Entrega de Credencial Dilene Fernandes de AlmeidaRogério Ferreira da Silva

Declarações Aposentadoria a pedido

Anísio PereiraClevering TorresGeoval Jacinto da SilvaInaldo Jacinto da SilvaJosé Gonçalves PereiraZulma Ferreira Gomes

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10.9 – Atividades Episcopais no Biênio 2014/2015

Segmento 2014 20151 – Visita às igrejas, Congregações e Pontos Missionários 80 58

2 – Visitas aos/às Pastores/as 7 9

3 – Reuniões de Pastores/as 4 5

4 – Reuniões de SDs 7 e 1 retiro 9

5 – Reuniões da COREAM 7 e 1 extraordinário 9

6 – Reuniões do Colégio Episcopal 3 e 1 retiro 3 e 1 retiro

7 – A serviço da Área Nacional 20 15

8 – Atendimentos no Gabinete 144 64

9 – CIEMAL – UMCOR E EMAH – Chile

1 viagem ao México1 viagem ao Chile 1 viagem à Colômbia

10 – Congressos 4 8

11 – Nos Distritos Missionários 7 4

12 – Programações Regionais 19 27

10.10 – Produções de textos e vídeos

Como nos anos anteriores, os textos foram produzidos conforme demanda regional e nacional e foram publicados nos periódicos Informe Episcopal, Conexão e Expositor Cristão e no Site da Terceira Região Eclesiástica – no qual também foram postados os vídeos. Todo o material produzido se encontra arquivado na Sede Regional e está disponível a quem se in-teressar.

10.11 – Plano Nacional Missionário e Plano de Gestão Regional

Apesar dos esforços realizados no sentido de cumprir o que foi determinado pelos planos, ainda há o que realizar para finalizarmos o planejamento. Neste sentido, a Coream, após fazer atualização e ajustes, aprovou a continuidade das ações propostas no PGR. Podem ser acrescentadas novas possibilidades se o 42º Concílio Regional entender necessárias. Para dar andamento no PGR, a 3ª Região conta com a nomeação de 209 obreiras e obreiros, dos quais 37 são pastoras e pastores acadêmicos (27 de outras Regiões e 10 da 3ª RE) e 17 são missionárias e missionários designados (MD). As obreiras e os obreiros que compõem o quadro pastoral regional são nomeados para as 112 igrejas além das congrega-ções e pontos missionários em que tenho procurado nomear MDs visando promovê-los a aspirantes quando elevarem a congregação à condição de igreja. Há um desiquilíbrio entre a quantidade de obreiras, obreiros e igrejas locais. Por esta razão, tenho declarado que não há vagas no quadro pastoral da Região, mesmo que estejamos inseridos no maior campo missionário do Brasil, em relação ao número de habitantes. Com crescimento qualitativo, quantitativo, orgânico e finan-ceiro da Região, acredito que se possibilita a abertura de novos campos missionários para atender à demanda crescente das vocações pastorais que se verifica nas igrejas locais e confirmadas pelo Programa de Orientação Vocacional (POV).

FalecimentosFinal de 2013 a 2015

Presbíteros

Aristides Fernandes da SilvaDorival Rodrigues BeulkeLaan de Oliveira BarrosLuciano José de LimaSillas Antunes

PastoresReinaldo Dantas dos Santos Riael da Silva Ribeiro

Pastores suplentesJairo CardosoManoel de Souza

Aspirante ao Presbiterado Odilon da Cruz Jr.

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O processo para transformar o interior do Estado de São Paulo em Região Eclesiástica está em modo de espera, porque a 5ª Região estava envolvida na criação da 8ª Região Eclesiástica18. Assim que for possível, retomaremos ao diálogo para cumprir a decisão do 19º Concílio Geral.

10.12 – Considerações Finais

10.12.1 – Neste conclave, começamos a entrar no clima do 20º Concílio Geral (CG). Nele, ocorrerão as eleições das delegadas e dos delegados ao CG. Também ocorrerão as eleições das candidatas e candidatos ao episcopado, cujo processo eleitoral se iniciou em 30 de agosto de 2015, nas igrejas locais, passando pelo Concílio Distrital, em 3 de outubro de 2015 e finalizando a indicação dos três nomes no Concílio Regional, mais o acréscimo do nome do Bispo atual, que serão enviados para o CG. Pastoras, pastores, leigas e leigos se puseram em oração para se sentirem seguros na votação. Entretanto, cabe esclarecer que o processo da eleição de bispas e bispos se encerra no CG da Igreja Metodista e nem sem-pre as indicações regionais são as eleitas pelo órgão maior da igreja. Há de se respeitar o princípio da conexidade próprio da Igreja Metodista, elegem-se bispas e bispos para o Brasil. Logo, a Bispa ou o Bispo eleito pode ser designado para qualquer Região do país. 10.12.2 – Espero que as preocupações com o que pode ou não ocorrer no CG não interrompam a missão regional. Nossa demanda missionária é grande e precisamos manter nosso foco neste desafio. A capital de São Paulo tem cerca de 12 milhões de habitantes19, contando a grande São Paulo chegaremos ao número de 32 milhões20. A Igreja Metodista precisa ser relevante e influente pelo seu testemunho de fé, em um País que tem 86,8% da população formada por quem se apresenta como cristão/cristã, sendo 64,6% católicos e 22,2% evangélicos21. Apesar do número de pessoas cristãs, são assustadores os índices de violência e de corrupção, entre outras realidades da atualidade. É neste contexto que a Igreja desenvolve suas ações missionárias. Há muito para ser feito. 10.12.3 – Na confecção deste relatório procurei encontrar um tom mais esperançoso para a Igreja realizar sua missão. Nossos líderes, sejam eles homens ou mulheres, têm se dedicado para cumprir as determinações que foram dadas pelos Concílios da Igreja. No relatório passado eu disse que não se colhem frutos fora do tempo e que nós, no tempo certo, colheríamos frutos abundantes. Ainda continuo acreditando. Se fizermos nossa parte bem feita o Senhor Deus garante a dele.O desafio para ultrapassarmos a barreira dos 20 mil membros continua, estamos bem perto de alcançá-lo. Quando atin-girmos este desafio missionário, vamos celebrar.Agradeço a Deus, meu Senhor e Salvador, pois tudo o que sou devo a Ele. A Ele toda a glória!Agradeço também a cada pastor, pastora, líderes regionais, funcionários da Sede Regional e as igrejas locais pela dedica-ção no desempenho das tarefas e compromissos assumidos. Agradeço à minha família, presente de Deus para mim.

Que o Deus da esperança vos abençoe plenamente com toda a alegria e paz, à medida da vossa fé nele, para que transbordeis de espe-rança, pelo poder do Espírito Santo.

José Carlos PeresBispo-Presidente da Terceira Região Eclesiástica

18 Para consulta: http://metodista.org.br/veja-a-declaracao-para-a-criacao-da-8-regiao-eclesiastica

19 http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/08/maior-cidade-do-pais-sao-paulo-tem-1189-milhoes-de-habitantes20 WIKIPEDIA – https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_S%C3%A3o_Paulo21 http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ibge-e-a-religiao-%E2%80%93-cristaos-sao-868-do-brasil-catolicos-caem-para-646-evangelicos-ja-sao-222/

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