relatório - rochas
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Relatório sobre classificação de rochasTRANSCRIPT
RELATÓRIO- Título
Identificação macroscópica de diferentes tipos de rochas / Classificação de rochas com base na observação
macroscópica de amostras de mão / Como caracterizar e identificar rochas macroscopicamente?
- Nome do autor
- Introdução
As rochas são consideradas as unidades estruturais da Terra. São autênticos “livros” da história da Terra,
testemunhando as modificações geológicas, geográficas e biológicas que ocorreram no planeta.
Tendo por base as condições que presidiram à sua origem, consideram-se três grandes categorias de rochas:
sedimentares, magmáticas e metamórficas. As características que distinguem cada uma dessas categorias e, dentro de cada
uma delas, as diferentes rochas que inclui, são extremamente dependentes do seu modo de formação. Quanto ao modo de
formação, as rochas magmáticas resultam da solidificação do magma em profundidade (rochas plutónicas) ou à superfície
(vulcânicas); as rochas metamórficas, resultam de transformações mineralógicas e/ou texturais de outras rochas, ocorridas no
estado sólido devido, essencialmente, ao calor e a tensões; as rochas sedimentares podem resultar da deposição, afundimento
e litificação de detritos provenientes de outras rochas, de materiais provenientes da precipitação de substâncias dissolvidas ou
da actividade de seres vivos.
Algumas das características como, por exemplo, a cor, a dureza, o comportamento sob a acção de ácidos, o cheiro
quando bafejadas, o desenvolvimento dos cristais, entre outras, podem ser determinadas através da observação de amostras
de mão.
Com a realização deste trabalho, pretendeu-se:
- Observar macroscopicamente diferentes tipos de rochas.
- Identificar características das rochas.
- Agrupar as rochas em estudo de acordo com as características identificadas.
- Classificar as rochas em estudo.
- Protocolo experimental
Material
1. Lupa
2. Canivete
3. Ácido clorídrico
4. Rochas variadas (arenito, calcário conquífero, argilito, basalto, granito, gnaisse, mármore, micaxisto, etc.)
Procedimento experimental
1. Observaram-se as diferentes amostras.
2. Compararam-se as amostras em estudo.
3. Identificaram-se as amostras que apresentavam:
- cristais bem desenvolvidos e identificáveis à vista desarmada
- pequenos cristais no seio de uma pasta aparentemente homogénea
- minerais orientados em determinada direcção
- efervescência com o ácido clorídrico
- fósseis
4. Agruparam-se as amostras de acordo com as diferentes categorias de rochas: sedimentares, magmáticas e
metamórficas.
- Resultados
Características
Amostras
Presença de cristais
desenvolvidos e visíveis à vista
desarmada
Presença de pequenos cristais no seio de uma
pasta homogénea
Cristais orientados em determinada
direcção
Faz efervescência com o ácido
clorídrico
Presença de fósseis
Tabela 1- Características macroscópicas de diferentes rochas
Categorias das rochas Amostras Magmáticas Metamórficas Sedimentares
Tabela 2- Classificação de diferentes rochas
- Discussão dos resultados
A presença de cristais bem desenvolvidos nalgumas rochas (ex: granito) indicou que estas se formaram em
profundidade. No caso do arenito, os cristais eram essencialmente de quartzo que, devido à sua elevada resistência à
meteorização, quando desagregados da rocha-mãe não sofreram praticamente alterações.
O facto de terem sido encontrados pequenos cristais numa pasta aparentemente homogénea numa das rochas
(basalto) indicou que os constituintes dessa rocha apresentam pontos de fusão diferentes.
A presença de cristais orientados (gnaisse, ardósia, micaxisto) indiciou que, durante a sua formação, intervieram
tensões.
A observação de efervescência (calcários e mármore) com o ácido clorídrico foi sugestiva quanto à presença de
constituintes comuns (calcite).
A existência de fósseis numa das rochas (calcário conquífero) forneceu informações acerca do seu local de formação –
à superfície.
Tendo por base as características referidas e a sua génese, foi então possível classificar cada uma das rochas (tabela 2).
Constatou-se que, sempre que se proceder ao agrupamento das rochas, deve ser utilizado o maior número possível de
características, de modo a diminuir os erros de classificação.
- Conclusão
Concluiu-se que o estudo macroscópico das rochas permite, em muitos casos, a sua classificação. Constatou-se,
também, que é possível agrupar diferentes rochas na mesma categoria, tendo por base a presença de características comuns.
- Bibliografia
- DIAS, A.; e outros, Geologia 11, 1ª edição, Areal Editores, Porto.
- SILVA, A.; e outros, Terra, Universo de vida, 1ª edição, Porto Editora, Porto, 2007.