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RELATORIO SOBRE A EVOLUÇÃO MACROECONOMICA
PRIMEIRO SEMESTRE
2016
BANCO CENTRAL DE
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Disponível em: www.bcstp.st/publicações
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
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ÍNDICE
1. SUMÁRIO EXECUTIVO 6
2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL 7
2.1. Economias Avançadas 8
2.2 Economias de Mercados Emergentes 10
2.3 África Subsaariana 11
2.4. Preços de Matérias - Primas 12
3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL 13
3.1. Política Monetária e as Taxas de Juro 13
de Mercado 13
3.2 Agregados Monetários e Indicadores do Sistema Financeiro 13 3.2.1 Massa Monetária (M3) 13 3.2.2. Base Monetária (BM) 16
3.3 Níveis de Preços 17
3.4 Política Fiscal e Execução Orçamental 19
3.5 Sector Externo 21 3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL) 21 3.5.2. Situação Cambial 22 3.5.3. Dívida Pública Externa 22 3.5.4. Balança Comercial 23
ANEXOS ESTATÍSTICOS 26
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 - EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL EM 2016 - CENÁRIOS ALTERNATIVOS 7 GRÁFICO 2 - PRODUTO INTERNO BRUTO - ZONA EURO 8 GRÁFICO 3 - PRODUTO INTERNO BRUTO - PORTUGAL 8 GRÁFICO 4 - PRODUTO INTERNO BRUTO - EUA 9 GRÁFICO 5 - PRODUTO INTERNO BRUTO - REINO UNIDO 9 GRÁFICO 6 - PRODUTO INTERNO BRUTO - JAPÃO 10 GRÁFICO 7 - PRODUTO INTERNO BRUTO - CHINA 10 GRÁFICO 8 - PRODUTO INTERNO BRUTO - ÁFRICA SUBSARIANA 12 GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO DO PREÇO DE PETRÓLEO NOS MERCADOS INTERNACIONAIS 12 GRÁFICO 10 - ÍNDICE DE PREÇOS DE MERCADO DE MATÉRIA-PRIMAS NÃO ENERGÉTICAS 12 GRÁFICO 11 - TAXAS DE JURO MÉDIA DO MERCADO 13 GRÁFICO 12 - FACTORES DE VARIAÇÃO DE LIQUIDEZ (EM % DE M3T-1)) 14 GRÁFICO 13 - VARIAÇÃO SEMESTRAL DO CRÉDITO A ECONOMIA (EM %) 14 GRÁFICO 14 - ESTRUTURA DO CRÉDITO AO SECTOR PRIVADO POR MOEDA (VALORES EM %) 15 GRÁFICO 15 - CRÉDITO CONCEDIDO POR SECTORES DE ACTIVIDADE 15 GRÁFICO 16 - CRÉDITO CONCEDIDO POR SECTORES INSTITUCIONAIS 15 GRÁFICO 17 - CRÉDITO LÍQUIDO AO GOVERNO (EM MIL MILHÕES DE DBS) 15 GRÁFICO 18 - VARIAÇÃO DA BASE MONETÁRIA (VALORES EM %) 16 GRÁFICO 19 - ESTRUTURA DAS RESERVAS ( EM MIL MILHÕES DE DBS) 16 GRÁFICO 20 - EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO ACUMULADA 17 GRÁFICO 21 - INFLAÇÃO (VARIAÇÃO MENSAL) 18 GRÁFICO 22 - INFLAÇÃO HOMÓLOGA 18 GRÁFICO 23 - CONTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS PARA VARIAÇÃO DO IPC 18 GRÁFICO 24 - INFLAÇÃO MÉDIA ANUAL 19 GRÁFICO 25 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS DO ESTADO (EM MIL MILHÕES DE DOBRAS) 21 GRÁFICO 26 - EVOLUÇÃO DAS RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 22 GRÁFICO 27 - TAXAS DE CÂMBIO BILATERAIS 22 GRÁFICO 28 - DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA (EM MILHÕES DE USD) 22 GRÁFICO 29 - EVOLUÇÃO DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DE BENS (EM MILHÕES DE DÓLARES) 23 GRÁFICO 30 - TAXA DE COBERTURA DAS IMPORTAÇÕES PELAS EXPORTAÇÕES (VALOR EM %) 23 GRÁFICO 31 - ESTRUTURA DA IMPORTAÇÃO (EM MILHÕES USD) 23 GRÁFICO 32 - EXPORTAÇÕES DE BENS (EM MILHÕES USD) 24 GRÁFICO 33 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS IMPORTAÇÕES 25 GRÁFICO 34 - DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPORTAÇÕES 25
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ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 – PRINCIPAIS AGREGADOS MONETÁRIOS (EM MIL MILHÕES DE DOBRAS) 16 TABELA 2 – BASE MONETÁRIA E SUAS COMPONENTES (EM MIL MILHÕES) 16 TABELA 3 - RECEITAS PÚBLICAS 20 TABELA 4 - DESPESAS PÚBLICAS 21
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Abreviaturas
AEL – Activo Externo Líquido
AIL – Activo Interno Líquido
BAD – Banco Africano de Desenvolvimento
BCSTP – Banco Central de São Tomé e Príncipe
BM – Base Monetária
CE – Crédito á Economia
CLG – Crédito Líquido ao Governo
DES – Direito Especial de Saque
EUA – Estados Unidos de América
FMI – Fundo Monetário Internacional
GPEARI – Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
IDA – Associação para o Desenvolvimento Internacional
M0 – Circulação monetária + reserva
M1 – M0 + Depósito à Ordem
M2 – M1 + Depósitos à Prazo
M3 – M2+ Depósitos em ME
ME – Moeda Estrangeira
MN – Moeda Nacional
OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico
PIB – Produto Interno Bruto
PIP – Programa de Investimento Público
RIB – Reservas Internacionais Brutas
RIL – Reservas Internacionais Líquidas
RMC – Reserva Mínima d Caixa
TOFE – Tabela de Operações Financeiras do Estado
WEO – World Economic outlook
ZE – Zona Euro
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
O desempenho económico de São Tomé e Príncipe
durante o primeiro semestre de 2016 continuou a
refletir tanto as fragilidades da conjuntura
económica interna como, a dos principais
parceiros económicos.
Os dados disponíveis para o primeiro semestre de
2016 apontam um quadro macroeconómico
relativamente estável. Estima-se que, a execução
orçamental até Junho de 2016 resultou num défice
primário interno acima da meta de 0,7% do PIB
(reflectindo em partes a pressão da conjuntura
eleitoral, normalmente algo pertubadora da
execução orçamental).
No domínio da estabilidade de preços, a inflação
homóloga atingiu os 5,5%( + 0,5 pontos percentuais
que 2015), reflectindo o efeito da actualização do
cabaz do IPC e um ligeiro choque do lado da oferta;
No plano externo, embora se tenha registado uma
deterioração do défice da balança comercial
comparativamente ao período homólogo, a
exportação de bens registou um significativo
acréscimo nominal de 36%.
O sector bancário nacional continuou a apresentar
problemas a nível do crédito mal parado (35,6%),
os quais têm motivado maior critério de
racionalização na de crédito ao sector privado com
repercussões negativas para a procura interna e a
dinamização da actividade económica.
Embora persistam insuficiências estruturais
significativas, perspectiva-se para o ano uma
expansão da actividade económica na ordem dos
4,0%, beneficiando dos investimentos no sector da
produção e distribuição de água e energia e do
sector de serviços turísticos que tem registado uma
dinâmica assinalável.
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2. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL
No primeiro semestre de 2016, a conjuntura
económica internacional ficou marcada pela
recuperação gradual dos mercados financeiros e
petrolíferos até meados do mês de Junho, altura
em que os mercados financeiros globais foram
surpreendidos com o Brexit. Em face desta
conjuntura, o Fundo Monetário Internacional (FMI),
na sua mais recente publicação ( WEO, Julho de
2016), estimou um agravamento da perpectiva de
crescimento da economia mundial para 2016-2017,
tendo a previsão sofrido uma revisão em baixa,
fixando-se em 3,1% e 3,4% respectivamente,
reflectindo o aumento das incertezas geradas pela
decisão do Reino Unido de Abandonar a União
Europeia(cf. gráfico 1).
Gráfico 1 - Expectativas de crescimento da economia mundial em 2016 - cenários alternativos
Fonte: WEO
No cômputo geral, destacam-se os seguintes
aspectos que caracterizaram o primeiro semeste de
2016:
O resultado da votação no Reino Unido
implicando, a materialização de um
importante risco de queda para a economia
mundial;
A depreciação da Libra em cerca de 10%, a
partir de meados de Julho e a queda dos
preços das acções dos bancos europeus;
Declíneos na oferta dos produtos
petrolíferos a sustentar os movimentos dos
preços do petróleo e, a reflectir-se num
abrandamento das obrigações soberanas
dos países exportadores de petróleo;
Redução dos rendimentos dos títulos nas
principais economias avançadas;
O crescimento da produtividade
permaneceu lento na maioria das
economias avançadas e a inflação ficou
abaixo da meta devido essencialmente ao
efeito das anteriores quedas dos preços das
commodities;
Os indicadores da actividade real da China,
reflectindo os estímulos na política de
investimento em infraestruras.
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2.1. Economias Avançadas
Zona Euro
No primeiro semestre a evolução macroeconómica
na Zona Euro caracterizou-se pela diminuição de
confiança das famílias e investidores resultante de
incertezas em torno do Referendum que viria a
ditar a saída do Reino Unido da União Europeia
(UE) e pelo impacto da decisão do BCE, em Março
de 2016, sobre o lançamento de um novo pacote
de políticas monetárias não convencionais que
inclui o programa de compra de activos de
empresas privadas.
Dados provisórios do Eurostat apontam para, um
crescimento do PIB em cadeia da Zona Euro de
0,3% no segundo trimestre de 2016, inferior aos
0,6% verificados no primeiro trimestre de 2016. Em
termos homólogos, o PIB manteve-se constante em
torno de 1,6% em ambos os trimestres. Este
contexto económico foi justificado pela
desaceleração da produção industrial e das vendas
a retalho e na redução das exportações de bens em
termos nominais. A taxa de desemprego também
diminuiu em Maio para se situar em 10,1%, a mais
baixa desde Agosto de 2011.
A taxa de inflação homóloga que registara 0,3% em
Janeiro 2016 e 0,0% em Março passou para 0,1%
em Junho(cf. gráfico 2).
Gráfico 2 - Produto Interno Bruto - Zona Euro
Fonte: Eurostat
Portugal
De acordo com os dados publicados pelo INE, o
indicador de crescimento económico em cadeia
registou uma melhoria de 0,2% no primeiro
semestre de 2016. Em relação a variação homóloga,
cresceu apenas, 0,9% no primeiro trimestre e 0,8%
no segundo trimestre.
Dados preliminares do comércio internacional
apontam para uma recuperação das exportações
líquidas da economia Portuguesa no segundo
trimestre, resultante dos decréscimo das
importações bens e serviços numa proporção
superior a queda das exportações de bens e
serviços. Registou-se no mesmo período, uma
diminuição significativa da contribuição da procura
interna, decorrente do crescimento menos robusto
do consumo privado e da redução expressiva do
investimento.
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Relativamente ao IPC, a sua variação em cadeia
passou de 0,8% em Janeiro para 0,4% nos meses
seguintes e fixando-se em 0,5% no mês de Junho
(cf. gráfico 3). Por sua vez, a inflação homóloga
atingiu 0,5% em Junho, após o registo de 0,8%,
0,4%, 0,5% e 0,3% em Janeiro, Março, Abril e Maio,
respectivamente.
Gráfico 3 - Produto Interno Bruto - Portugal
Fonte: INE, Portugal
Estados Unidos de América
Segundo as estimativas do Bureau of Economic
Analysis (BEA), o PIB real cresceu a uma taxa anual
de 1,2% no segundo trimestre, superior aos 0,8%
verificados no primeiro trimestre.
Ao longo do primeiro semestre, assistiu-se a uma
melhoria da actividade económica e do mercado de
trabalho influenciado pelas contribuições positivas
do consumo das famílias e das exportações.
O índice de preços para as compras domésticas
brutas (IPCDB), que mede os preços pagos pelos
residentes nos EUA, aumentou 2,0% no segundo
trimestre, contra o acréscimo de 0,2% verificado no
primeiro trimestre de 2016 (cf. gráfico 4).
Gráfico 4 - Produto Interno Bruto - EUA
Fonte: Bureau of Economic Analysis (BEA)
Reino Unido
Entre as economias avançadas, o Reino Unido é a
que registou uma maior revisão em baixa do seu
crescimento previsto para 2016. Enquanto o
contexto económico foi positivo até meados de
Junho, as expectativas a volta da futura saída do
Reino Unido da EU propiciaram a diminuição dos
preços das acções, um enfraquecimento da procura
interna e uma depreciação acentuada da libra
esterlina, e ainda, o aumentado das incertezas
quanto a evolução da economia nos próximos anos.
Desta forma, o PIB do reino Unido foi revisto em
baixa em 0,2 p.p para 2016 e próximo de 1 p.p em
2017( WEO, FMI).
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Estimativas preliminares do PIB, segundo o Office
for National Statistics(OSN), indicam que a
economia Inglesa cresceu 0,6% no 2º trimestre ,
uma ligeira aceleração face os 0,4% estimados no
1º trimestre. Em termos homólogos, verificou-se
um crescimento de 2,2% no 2º trimestre e 2,0% no
1º trimestre.
Gráfico 5 - Produto Interno Bruto - Reino Unido
Fonte: Office for National Statistic (OSN), UK
Japão
Os dados da economia japonesa para o semestre,
revelam um agravamento do índice de produção
industrial (IPI), que apresentou uma variação
negativa de 3,1 (97,4 para 94,3) (cf. gráfico 6).
O Japão depara-se com um crescimento económico
relativamente fraco, acompanhado de baixa
inflação e elevada dívida pública.
A inflação registou uma variação anual homóloga
de 0,1% de Janeiro à Março e -0,4% de Abril à
Junho do corrente ano. Não obstante às medidas
monetárias de estímulo, a procura interna continua
baixa, conjugado com a fraca capacidade de
exportação da economia.
Gráfico 6 - Produto Interno Bruto - Japão
Fonte: Portal Site of oficial statistics of Japan (e-Stat)
2.2 Economias de Mercados Emergentes
China
Segundo os números divulgados pelo National
Bureau of Statistics of China (NBSC), o desempenho
da economia chinesa foi exactamente o mesmo que
havia sido registado no primeiro trimestre do ano.
Em termos homólogos, o crescimento do PIB foi de
6,7% entre Janeiro-Março e, Abril-Junho. Em termos
de variação em cadeia, a China apresentou um
crescimento de 1,8% no período em apreço contra
1,2% no trimestre precedente. Esta quadro deveu-se
às melhorias nas trocas comerciais, e pelos
benefícios do investimento no sector imobiliário.
Com referência às exportações, houve uma ligeira
diminuição (-3,6%) no segundo trimestre, em
comparação com (-8,5%) no primeiro trimestre (cf.
gráfico 7). Na prática, a quebra de crescimento das
exportações chinesas reflectem a procura europeia
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e dos EUA menos expressiva e uma preferência
global decadente para produtos tecnológicos.
Gráfico 7 - Produto Interno Bruto - China
Fonte: National Bureau of Statistics of China (NBS), WEO
2.3 África Subsaariana
As previsões de crescimento da região foram
revistas em baixa substancialmente, reflectindo a
deterioração das condições macroeconómicas nas
maiores economias da sub-região africana, num
contexto de ajustamento às menores receitas de
petróleo (WEO, Julho 2016). Por conseguinte, os
dados divulgados pelo FMI apontam para um
crescimento económico da região para 2016 em
apenas 1,6% e não 3,0%, como previsto (cf. gráfico
8).
Nigéria
Concernente às previsões para a economia
Nigeriana, assiste-se a uma contracção da atividade
económica em 2016, consequência dos
ajustamentos à escassez de moeda estrangeira,
resultado de menores receitas petrolíferas, e da
redução do nível de confiança dos investidores. Com
efeito, segundo WEO de Junho de 2016, espera-se
que a economia Nigeriana, a maior economia da
região, registe uma contracção de 1,8% na
actividade económica em 2016 – reflectindo uma
revisão em baixa de cerca de - 4,10%.
Angola
A Economia angolana continuou a reflectir ao longo
do primeiro semestre de 2016, o impacto da baixa
dos preços de petróleo no mercado internacional,
sendo a previsão de crescimento em torno dos 2,5%
em 2016 (FMI). Embora se tenha registado
recuperação do preço internacional do petróleo,
esta não foi suficiente para inverter os desiquilíbrios
económicos que têm afectado a economia, dos
quais se destacam: (i) Desiquilíbrio cambial,
decorrente da enorme escassez da oferta de divisas
no mercado, (ii) Degradação do saldo da balança
corrente, outrora positiva atinge um défice de 8,5%
do PIB em 2015, estimando-se um défice de 11,6%
do PIB em 2016, (iii) Acentuada subida da inflação,
com tendência para uma inflação galopante, tendo
atingido em Maio uma inflação média anual de
29,2%.
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Gráfico 8 - Produto Interno Bruto - África Subsariana
Fonte: FMI
2.4. Preços de Matérias - Primas
Petróleo
O preço médio de petróleo no mercado
internacional apresentou uma recuperação ao
longo do semestre, passando de 26,5 USD/b em
Janeiro para 45,8 USD/b em Junho (cf. gráfico 9).
Esta evolução foi sustentada, principalmente, pela
redução na oferta de petróleo e alguns cortes no
fornecimento do petróleo, principalmente da
Nigéria e Canadá.
Gráfico 9 - Evolução do Preço de Petróleo nos Mercados Internacionais
Fonte: OPEP
Matérias-Primas não energéticas
No segundo trimestre de 2016, o preço das
matérias-primas não energéticas acelerou, embora
tivesse diminuído 5% em termos homólogos (-13%
no primeiro trimestre) devido, sobretudo, à redução
menos acentuada dos preços dos produtos agrícolas
e dos inputs industriais ( GPEARI, FMI).
Gráfico 10 - Índice de Preços de mercado de Matéria-Primas não energéticas
Fonte: FMI
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3. CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL
3.1. Política Monetária e as Taxas de Juro de Mercado
O Banco Central de São Tomé e Príncipe atento a
evolução dos principais indicadores
macroeconómicos e centrado na manutenção da
da estabilidade de preços, com o objectivo de
garantir a estabilidade macroeconómica, pautou
pela manutenção da taxa de juro de referência a
10% e facilidade de cedência de liquidez a 12,5%.
Esta actuação foi conjugada, com a segunda
emissão de Bilhetes de Tesouro, em 1 de Fevereiro
de 2016, visando satisfazer o défice temporário de
Tesouraria.
De salientar que, esta operação foi realizada a uma
taxa de juro de 3% contra 6,2% aplicada na
primeira emissão em Junho de 2015.
As medidas implementadas terão contribuído para
uma redução das taxas de juro praticadas no
mercado. As estatísticas indicam que, as taxas de
juro passivas1 fixaram-se no período em
referência, em 4,1%, representando uma
diminuição de 2,1 p.p e 2,8 p.p comparativamente
ao semestre precedente e ao período
homólogo, respectivamente. Igualmente,
registou-se uma redução de taxas de juro
activas em 3,9 p.p e 4,1 p.p, comparativamente
1 Taxa média dos bancos com maturidade até um ano.
ao semestre anterior e ao primeiro semestre de
2015, fixando em 19,3%, (cf. gráfico 11). De referir
que, esta evolução sugere uma reacção do mercado
aos sinais de orientação de política enviados pelo
Banco Central.
Gráfico 11 - Taxas de Juro média do Mercado
Fonte: BCSTP, Bancos Comerciais
3.2 Agregados Monetários e Indicadores do
Sistema Financeiro
O agravamento da posição externa líquida do país
determinou a contracção dos principais agregados
monetáriosno primeiro semestre de 2016.
3.2.1 Massa Monetária (M3)
O agregado monetário mais amplo (M3) apresentou
uma contracção de 6,6% (contra uma ligeira
expansão de 0,7% registada no período homólogo
de 2015), reflectindo essencialmente a contribuição
negativa da disponibilidade externa do país (-12%),
enquanto a participação positiva do crédito á
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economia (1,4%) contribuiu para abrandar esta
contracção de liquidez na economia. (cf. gráfico
12).
Gráfico 12 - Factores de variação de liquidez (em % de M3t-1))
Fonte: BCSTP
Os activos externos líquidos registaram uma
redução de cerca de 13,5% no semestre, contra os
uma expansão 4,1% registado no período
homólogo.Este comportamento foi determinado
pela diminuição do activo externo líquido tanto do
Banco Central (8,4%) como dos bancos comerciais (
29%), decorrentes da redução de entradas de
recursos externos e de operações de cobertura
cambial realizadas pelos bancos.
O Crédito à Economia registou um crescimento de
2%, o que representou um incremento de 0,6 p.p
comparativamente ao período homólogo de 2015
(cf. gráfico 12). A evolução do crédito à economia
reflectiu essencialmente os aumentos do stock da
dívida das outras sociedades financeiras (+4%) e,
do crédito ao sector privado (+2%), para financiar
particularmente, as empresas dos ramos de
construção e comércio e o consumo das famílias.
Registe-se que a oferta de crédito continua
condicionada pelos elevados índices de
incumprimento (35,9%), o sobreendividamento da
classe privada, e os constrangimentos ligados ao
sistema judicial relativamente a execução das
garantias, de acordo com os resultados do
inquérito às condições de crédito no mercado
nacional, realizado pelo BCSTP aos bancos durante
o mês de Maio.
Gráfico 13 - Variação semestral do Crédito a Economia (em %)
Fonte: BCSTP
Em termos de estrutura, a componente designada
do crédito ao sector privado em moeda nacional
registou um acréscimo 6,4% representando cerca de
72% do total, enquanto a componente em moeda
estrangeira apresentou um decréscimo de 8%,
correspondendo aproximadamente um peso de 28%
(cf. gráfico 14).
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15 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Gráfico 14 - Estrutura do Crédito ao Sector Privado por moeda (valores em %)
Fonte: BCSTP
Relativamente a distribuição sectorial de crédito à
economia, observa-se que o consumo, a
construção e o comércio continuam a ser os
sectores com maior peso na carteira de crédito dos
bancos no primeiro semestre de 2016, com 25%,
24% e 23%, respectivamente (cf. gráfico 15). De
destacar que, os créditos destinam-se ao
financiamento essencialmente, das empresas
privadas (47%) e a família (47%) (cf. gráfico 16).
Gráfico 15 - Crédito concedido por Sectores de Actividade
Fonte: BCSTP
Gráfico 16 - Crédito concedido por Sectores Institucionais
Fonte: BCSTP
A situação líquida do Governo apresentou uma
melhoria em 28 mil milhões de Dobras (8,8%)
comparativamente ao semestre precedente, contra
um crescimento mais significativo observado no
período homólogo (58%). Esta evolução verificada
no período em apreço, foi impulsionada pelo
incremento dos depósitos em 27,9%, decorrente de
entrada, essencialmente, dos donativos e
empréstimos.
Gráfico 17 - Crédito Líquido ao Governo (em mil milhões de Dbs)
Fonte: BCSTP
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Tabela 1 – Principais Agregados Monetários (em mil milhões de Dobras)
Stock
(mil milhões de Dbs)
Variação
(mil milhões de Dbs)
Variação
(%)
1ºS/15 1ºS/16 1ºS/15 1ºS/16 1ºS/15 1ºS/16
AEL 2.322 2.185 92 -341 4,1 -13,5
AIL 205 467 -74 154 -26,5 49,1
CLG 399 352 146 28 58,1 8,8
CE 1.909 1.993 27 39 1,4 2,0
CSP 1.862 1.929 98 35 5,5 1,9
M3 2.526 2.652 18 -188 0,7 -6,6
Fonte: BCSTP e Cálculo do BCSTP
3.2.2. Base Monetária (BM)
No primeiro semestre de 2016, a Base Monetária
Total apresentou uma diminuição de 9,4% em
termos homólogos nominais, contra um
crescimento de 3,3% registado no período
homólogo de 2015.
Contribuiram para este decréscimo, a redução
simultânea das Notas e Moedas em Circulação em
42,5 mil milhões de Dobras (13,5%) e das reservas
bancárias em 104,6 mil milhões de Dobras (8,4%).
De referir que, as reservas dos bancos no Banco
Central apresentaram uma diminuição justificada
essencialmente, pela subscrição de Bilhetes de
Tesouro realizada no mês de Fevereiro de 2016.
Gráfico 18 - Variação da Base Monetária (valores em %)
Fonte: BCSTP
Relativamente a estrutura das reservas dos bancos
no Banco Central, continou-se a observar a maior
concentração das reservas em moeda nacional, com
um peso superior a 80% do total. No período em
análise, as suas componentes em moedas nacional e
estrangeira apresentaram uma contracção de 4,3% e
23,3%, respectivamente (cf. gráfico 19).
Gráfico 19 - Estrutura das Reservas ( em mil milhões de Dbs)
Fonte: BCSTP
Tabela 2 – Base Monetária e suas componentes (em mil
milhões)
Stock
(mil milhões de Dbs)
Variação
(mil milhões de Dbs)
Variação
(%)
1ºS/15 1ºS/16 1ºS/15 1ºS/16 1ºS/15 1ºS/16
BMT 1.173 1.415 38 -147 3,3 -9,4
BM MN 980 1.211 9 -85 1,0 -6,6
NMC 244 273 -23 -43 -8,6 -13,5
RB no
BCSTP
929 1.142 60 -105 7,0 -8,4
RB MN 736 938 32 -42 4,6 -4,3
RB ME 193 204 28 -62 17,1 -23,3
Fonte: BCSTP
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
17 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
3.3 Níveis de Preços
Relativamente a evolução do Indice de Preços no
Consumidor, utilizado para medir a inflação, o ano
de 2016 ficou marcado por uma mudança
estrutural na compilação deste indicador. Esta
alteração consistiu tanto, na alteração do ano base
do cálculo, como na inclusão de novos produtos e
serviços, implicando consequentemente, a
reponderação dos itens que compõem o IPC.
Neste quadro, o índice cujo o ano base está fixado
em 2014, passou a ser composto por 423 itens
contra os 190 que constituíam o antigo cabaz,
agrupados em 12 classes contra as 10 do índice
anterior. Quanto ao número de postos de recolha
de informação, passou de 160 postos para 480.
Esta nova composição do índice no que diz respeito
ao número de classes está em linha com a prática
internacional, garantindo assim um maior ajuste
nos critérios de caparabilidade internacional, ao
mesmo tempo que, reflecte o real padrão de
consumo a nível nacional .
Nos primeiros seis meses do ano, a inflação
acumulada fixou-se nos 3,4% contra 1,86%
registada no mesmo período do ano anterior (cf.
gráfico 20), o que configura num agravamento
muito significativo da pressão inflacionária neste
semestre.
Gráfico 20 - Evolução da Inflação Acumulada
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
A contribuir para esta maior pressão inflacionária
está essencialmente o registo da inflação no mês de
Abril, que variou 1,6% (cf. gráfico 21) ,
correspondendo a quase metade da inflação gerada
no semestre. A causa desta evolução está associada
ao item dos produtos “Cereais, pão e outros
produtos à base de cereais” que após dois meses
consecutivos de deflação (Fevereiro e Março),
variou 6% em Abril. Esta variação ficou marcada
pelo condicionalismo na produção do milho no
período, justificada pela propagação de uma praga
de insectos que conduziu a uma significativa
redução na colheita desta cultura agrícola.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
18
Gráfico 21 - Inflação (Variação mensal)
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
O impacto da sobrevalorização da pressão
inflacionaria no mês de Abril foi atetuada pela
deflação (-0,4%) observada no mês de Junho como
resultado da variação negativa registada nos itens
dos produtos “Peixe, outros pescados e derivados”
e “Vegetais, tubérculos e leguminosas secas” de
8,3% e 0,8% respectivamente. A evolução do nível
de preços para estes grupos de produtos está
associada a mudança da estação climática do ano
(da época de chuva para a gravana), que
normalmente é acompanhada por um aumento de
oferta dos produtos agrícolas, hortícolas e pescado
(essencialmente, o peixe voador).
Para os restantes meses do semestre, as variações
no IPC foram de 0,7%, 0,2%, 0,8% e 0,5% para os
meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Maio
respectivamente.
A tendência de agravamento da inflação
evidenciada nos primeiros seis meses do ano é
confirmada também pela variação homóloga do
IPC, onde observa-se uma inversão de tendência da
variação deste indicador no semestre contra a
expectativa da manutenção do nível da inflação para
o ano em curso, em relação ao ano anterior. Este
aumento, de 5% para 5,6% é um forte sinal do efeito
negativo de factores como: (i) choques do lado da
oferta, (ii) a fraca capacidade de estocagem, (iii)
deficiências nas redes de distribuição.
Gráfico 22 - Inflação homóloga
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
À confirmar esta percepção, destaca-se a elevada
contribuição do grupo de produtos “Cereais, pão e
outros produtos à base de cereais”, que como já foi
referido anteriormente, deveu-se a uma forte
redução na produção local do milho (cf. gráfico 23).
Gráfico 23 - Contribuição dos Produtos para variação do IPC
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
19 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
No entanto, a análise da variação média anual do
IPC permite constactar a manutenção do nível de
estabilização dos preços, sendo a inflação calculada
nestes termos, inferior a dos anos anteriores (cf.
gráfico 24).
Gráfico 24 - Inflação média anual
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
3.4 Política Orçamental e Execução
Orçamental
A persistência de algumas fragilidades conjunturais
tanto internas como externas têm condicionado
tanto, o cumprimento do défice primário acordado
no âmbito do programa de Facilidade de Crédito
Alargado com o FMI para o triénio 2015-2018,
como, a captação de recusos externos para cobrir
os projectos de investimentos.
Dados provisórios das Operações Financeiras do
Estado, para o semestre em análise, indicam que,
as receitas efectivas mais financiamentos
apresentaram uma diminuição de cerca de 82.523
milhões de Dobras (7,0%) comparativamente ao
período homólogo de 2015, correspondendo a um
grau de execução de 28,0% face ao programado
para o ano, o que correspondeu a 13,5% do PIB
estimado para 2016. O decréscimo desta rubrica foi
determinado pela diminuição dos desembolsos2 em
306.250 milhões de Dobras (66% em termos
homólogos nominais).
Relativamente as receitas correntes, registou-se
uma arrecadação de 587.326 milhões de Dobras no
período em referência contra os 522.287 milhões
verificados no período homólogo de 2015,
representando um incremento de 12,5%. Esta
evolução das receitas correspondeu a uma
execução de 46% relativamente ao programado
para o ano, e representa cerca de 7,6% do PIB
estimado para o ano. De salientar que, o nível de
realização desta rubrica foi determinado pelo
crescimento significativo das receitas não fiscais
derivadas sobretudo dos rendimentos petrolíferos .
As receitas fiscais apresentaram um nível de
realização de 39,6% relativamente ao programado -
execução inferior em 5,1 pontos percentuais ao
verificado no período homólogo de 2015,
correspondendo a 6% do PIB estimado para o ano.
Comparativamente ao primeiro semestre do ano
transacto, as receitas fiscais apresentaram uma
performance negativa em 3,4%, justificado
essencialmente, pela diminuição de arrecadação das
receitas derivadas de imposto sobre importação,
2 Para financiamento de projectos
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
20
nomeadamente sobretaxas alfandengárias (33%) e
taxas sobre importação (5%).
Relativamente as receitas não fiscais, estas
atingiram um nível de execução de 116,9% do
programado para o ano , situando-se em 82,6 p.p
acima da realização observada no período
homólogo de 2015, o que correspondeu a 1,6% do
PIB estimado. Esta evolução correspondeu um
acréscimo de 81.443 milhões de Dobras (192,5%),
impulsionado pelos rendimentos do petróleo e de
participações das empresas participadas.
Relativamente aos recursos provenientes dos
Donativos, até finais de Junho de 2016, esta
componente atingiu um grau de execução de 19%
relativamente ao programado contra os 13%
observados no período homólogo de 2015,
correspondendo cerca de 3,3% do PIB estimado
para o ano. De destacar que, a evolução desta
rubrica deveu-se a uma maior captação dos
donativos (Taiwan) para os projectos.
Tabela 3 - Receitas Públicas
Indicadores
(Milhões de Dobras) Realizado Execução Var. Nom.
1ºS/2015 1ºS/2016 (%) (%)
Receitas Totais 1.123.811 1.041.288 28,0 -7,3
Receitas Efectivas 663.042 840.634 32,0 26,8
Receitas Correntes 522.287 587.326 46,0 12,5
Receitas Fiscais 479.982 463.578 39,6 -3,4
Receitas não Fiscais 42.305 123.748 116,9 192,5
Donativos 140.755 253.308 18,8 80,0
Fonte: Direcção do Tesouro STP
No tocante a execução das despesas, observou-se
uma diminuição das despesas totais em (7,7%) em
relação ao igual período de ano precedente, tendo
atingido um grau de execução de 30,7%. O
desempenho desta rubrica deveu-se ao decréscimo
dos investimentos públicos com recursos externos
em 43,5% e, a menor realização das despesas
correntes de funcionamento (3,9%)
comparativamente ao período homólogo.
Relativamente as despesas primárias, estas
apresentaram um acréscimo de 76.137 milhões de
Dobras (12,4%) em relação ao igual período do ano
anterior, o que correspondeu a uma execução de
45,0% do programado, contra a realização de 44,2%
observada até Junho de 2015. Esta evolução
representou cerca de 8,9% do PIB estimado.
O incremento das despesas primárias é justificado,
essencialmente, pelo crescimento dos investimentos
públicos com recursos internos em 115.266 milhões
de Dobras (financiado sobretudo com recursos de
privatização) e pelo aumento das transferências
correntes em 40.223 milhões de Dobras,
comparativamente ao período homólogo.
No que concerne as despesas correntes, estas
atingiram um grau de execução de 47,5% do
programado, fixando-se a 4,0 p.p abaixo do nível de
realização verificado no período homólogo,
correspondendo a cerca de 8,6% do PIB. Conforme
já referido anteriormente, esta componente
apresentou uma diminuição em 26.694 milhões
(4,0%), justificado pelo decréscimo das despesas
com a junta médica (41,5%) e as despesas correntes
de exercício findo (88,7%).
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
21 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
No período em análise, o nível de execução de
investimentos públicos situou-se em 18,0% do
programado, o que correspondeu 4,9% do PIB
estimado.
Em termos de evolução, esta rubrica atingiu um
montante de 381.032 milhões de Dobras,
traduzindo num decréscimo de 71.158 milhões
(16%) comparativamente ao igual período de 2015,
justificado pela fraca entrada de recursos externos.
Tabela 4 - Despesas Públicas
Indicadores
(Milhões de Dobras) Realizado Execução Var.Nom.
1ºS/2015 1ºS/2016 (%) (%)
Despesas Totais 1.240.461 1.145.376 30,7 -7,7
Despesas Primárias 612.061 688.197 45,0 12,4
Despesas Correntes 692.530 665.836 47,5 -3,9
Despesa c/ Pessoal 306.280 312.127 46,2 1,9
Bens e Serviços 119.536 132.125 55,0 10,5
Transf.ª Correntes 116.207 156.430 50,3 34,6
Investimento Público 452.190 381.032 17,8 -15,7
Financiamento Interno 23.699 138.965 22,8 486,4
Financiamento Externo 428.491 242.067 15,8 -43,5
Fonte: Direcção do Tesouro STP
A execução orçamental até Junho de 2016 resultou
num défice primário de 173.693 milhões de Dobras
(111,8% do programado para o ano), contra um
défice de 89.774 milhões verificados no período
homólogo de 2015 , um valor significativamente
superior ao critério3 de desempenho acordado no
âmbito do programa ECF. Esta evolução
correspondeu a um saldo primário deficitário em
3 Critério de desempenho acordado no âmbito do programa de
Facilidade de Crédito Alargado(ECF) estabelecido entre o FMI e o
Governo para 30/06/2016 ( -54 mil milhões de Dobras)
percentagem do PIB nominal de 1,3% do PIB, acima
dos 0,7% da meta programada para o período.
Verificou-se igualmente um saldo global deficitário
de 304.742 milhões no período em referência,
correspondendo 3,9% do PIB. Este valor representou
uma diminuição de 37,1% face ao período homólogo
de 2015 (cf. gráfico 25).
Gráfico 25 - Operações Financeiras do Estado (em mil milhões de Dobras)
Fonte: Direcção do Tesouro STP
3.5 Sector Externo
3.5.1. Reservas Internacionais Líquidas (RIL)
No final do semestre em análise, as reservas
internacionais líquidas situaram-se em 51,2 milhões
de Dólares americanos contra 56,3 milhões
verificados no semestre precedente, representando
um decréscimo de 9,1%.
Comparativamente ao período homólogo de 2015,
registou-se um acréscimo das RIL de 6,5%,
correspondendo a um nível de reservas externas
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
22
suficiente para cobrir os 3,2 meses de importações
de bens e serviços não factoriais.
Gráfico 26 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas
Fonte: BCSTP
3.5.2. Situação Cambial
No último mês do primeiro semestre de 2016, a taxa
de câmbio do Euro face ao Dólar no mercado
internacional apresentou uma desvalorização de
0,8% em relação ao mês anterior, justificada
sobretudo pelos resultados do referendo do Reino
Unido realizado em junho, que culminou com a
futura saída do Reino Unido da União Europeia
(Brexit). Com efeito, observou-se igualmente uma
depreciação da Dobra face ao Dólar de 0,7 %.
Gráfico 27 - Taxas de câmbio bilaterais
Fonte: BCSTP
3.5.3. Dívida Pública Externa De acordo com os dados provisórios, o stock da
dívida pública atingiu no final do primeiro semestre
de 2016 um montante de 286,4 milhões de dólares
dos quais, os credores bilaterais representam 225,0
milhões de dólares, correspondente a um peso de
aproximadamente 79% enquanto os credores
multilaterais atingiram 42,5 milhões de dólares
(15%).
Destaca-se neste período, o registo da dívida pública
interna, pela emissão dos Bilhetes de Tesouro no
montante de 6,4 milhões de dólares, representando
um peso de 2,2% do total da dívida pública
santomense.
No período em referência foram verificados, de
acordo com a classificação por tipo de credores,
desembolsos no montante de 13,4 milhões de
dólares dos quais, 1,2 milhões de dólares
correspondem aos credores multilaterais, 5,8
milhões aos credores bilaterais e 6,4 milhões são
relativos à dívida interna.
Quanto ao serviço da dívida pública foram
programados reembolsos de 6,5 milhões, sendo
que, foram reembolsados 79% do programado,
registando-se 21% de atrasados no primeiro
semestre de 2016.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
23 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Gráfico 28 - Dívida Pública Externa (em milhões de USD)
Fonte: Gabinete da dívida MPF
3.5.4. Balança Comercial
Os dados referentes as trocas comerciais de bens
com exterior indicam que, no primeiro semestre de
2016, houve um agravamento de 10,9% do défice
da balança comercial face ao período homólogo.
Em comparação ao último semestre do ano
anterior, observou-se uma redução de 17,8% do
défice, tendo passado de 63,1 milhões de dólares
para 51,9 milhões no semestre em análise.
O aumento do défice da balança comercial,em
termos homólogos, foi justificado por um
acréscimo das importações em 12,2%. Registou-se
igualmente, um aumento das exportações de bens
no primeiro semestre de 2016 na ordem dos
36,0%, situando-se em 3,5 milhões de dólares
contra os 2,6 registados no mesmo período de
2015.
Gráfico 29 - Evolução do saldo da balança comercial de bens (em milhões de dólares)
Fonte: BCSTP
Esta evolução face ao mesmo período do ano
anterior, traduziu-se num rácio de cobertura das
importações pelas exportações de 6,1%, o que
representa um aumento de 0,9 p.p. face ao período
homólogo e, em contrapartida, uma redução de 3,3
p.p. comparativamente ao último semestre de 2015.
Gráfico 30 - Taxa de Cobertura das importações pelas exportações (valor em %)
Fonte: INE/ Cálculo: BCSTP
A evolução das importações ficou marcada por um
crescimento das suas componentes bens de
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
24
consumo (8,9%) e bens de capital (42,3%),
enquanto os produtos petrolíferos diminuíram
(7,4%) em relação ao semestre homólogo (cf.
gráfico 31).
Os bens de consumo, que são a componente mais
representativa em termos de despesas de
importação, registaram este aumento
impulsionado, essencialmente, pelo acréscimo das
sub-rúbricas medicamentos (71%), meios de
transporte (42,8%) e lãs vibras e algodão (35,8%).
Dentre as sub-rúbricas que apresentaram uma
diminuição, destaca-se o mobiliário que registou
um decréscimo de 39,4% comparativamente ao
período homólogo.
No tocante a Bens de Capital, a sua evolução
reflecte essencialmente, o crescimento da sua sub-
componenente ferro, alumínio e outros derivados
(59,4%).
Relativamente aos produtos petrolíferos, o nível
das despesas de importações justifica-se pela
diminuição da importação de gasolina, no primeiro
semestre de 2016, em 26,5% face ao período
homólogo.
Gráfico 31 - Estrutura da Importação (em milhões USD)
Fonte: BCSTP
A evolução das exportações de bens foi,
essencialmente, estimulada pelo crescimento da
exportação do principal produto, o cacau, que
registou um acréscimo, tanto a nível de preço
(43,2%) como na quantidade exportada (38,7%) em
relação ao período homólogo. Importa destacar que,
o preço deste produto no mercado internacional
tem vindo apresentar uma trajectória crescente.
O chocolate e côco, registaram igualmente um
crescimento de 15,8% e 12,3%, respectivamente,
face ao mesmo período de 2015.
No que se refere a composição das exportações de
produtos, o cacau representou 89% do total no
semestre em análise, contra os 85% de
representatividade verificados no semestre
homólogo.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
25 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Gráfico 32 - Exportações de bens (em milhões USD)
Fonte: BCSTP
A análise geográfica das transacções comerciais
sugere que a Europa continua a ser o principal
continente que abastece o mercado santomense,
sendo responsável por 61% dos bens importados
pelo país no primeiro semestre do ano corrente.
Dos restantes bens importados, 26% são
provenientes da África, 9% da Ásia e 4% dos outros
continentes.
Gráfico 33 - Distribuição geográfica das Importações
Fonte: BCSTP
Relativamente aos destinos geográficos das
exportações, 52% das exportações no primeiro
semestre de 2016 foram absorvidas pelo
continente Europeu, contra os 76,8% verificados no
período homólogo. Destaca-se os Países Baixos e a
Espanha como os principais parceiros comerciais ao
nível das exportações nacionais. No período em
causa 17% das exportações tiveram como destino os
Países Baixos e 14% a Espanha.
Gráfico 34 - Distribuição geográfica das Exportações
Fonte: BCSTP
No cômputo geral, no semestre em análise
observou-se uma evolução crescente em relação as
trocas comerciais de bens com o exterior, reflectida
pelo aumento do valor transacionado tanto nas
importações como nas exportações. Todavia, o
desempenho da balança comercial no semestre em
análise ficou aquém do período homólogo.
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
26
ANEXOS ESTATÍSTICOS
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
27 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Balanço Monetário do Banco Central de São Tomé e Príncipe Anexo 1
Saldos em fim de período (Milhões de Dobras) Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44
Reservas Internacionais Líquidas¹ 1 367 963,93 1 563 266,79 1 744 044,59 1 593 353,11
Ativos Externos 1 794 619,83 2 018 581,01 2 243 256,43 2 074 510,37
Reservas Oficiais 1 481 814,00 1 676 885,24 1 864 037,48 1 705 317,87
Outros Activos Externos 312 805,83 341 695,77 379 218,95 369 192,50
Passivos Externos -321 103,81 -333 362,97 -340 600,68 -331 968,93
Passivos Externos De Curto Prazo -113 850,07 -113 618,45 -119 992,89 -111 964,75
Outros Passivos Externos 0,00 0,00 -10,70 -29,20
Alocações em Direito Especial de Saque -207 253,74 -219 744,52 -220 618,50 -220 033,37
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) -337 752,88 -511 818,51 -340 809,36 -327 787,31
Crédito Interno Líquido 117 385,00 -13 028,29 109 821,61 21 699,16
Credito a outras Sociedades de Deposito 106 090,00 120 408,80 128 408,80 155 860,14
Crédito líquido a Administração Central -83 930,24 -234 028,56 -133 165,84 -255 493,32
Crédito a Administração Central 255 243,55 258 861,76 246 613,81 237 141,72
dos quais: uso de Direito Especial de Saque 207 253,74 219 744,52 220 618,50 220 033,37
Passivos Face a Administracao Central -339 173,79 -492 890,32 -379 779,65 -492 635,04
Depósitos Administração Central -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04
dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 -72 738,92 0,00 0,00
Recursos De Contrapartida -93 179,54 -109 666,95 -120 252,44 -73 522,14
Depósito em Moeda Estrangeira -228 385,47 -249 436,46 -249 004,70 -348 244,57
Outros depósitos Administração Central 0,00 -7 012,25 854,30 -5 406,29
Crédito a Economia 95 225,23 100 591,47 114 578,65 121 332,35
Outros Ativos (líquido) -455 137,87 -498 790,22 -450 630,97 -349 486,47
Passivos Monetários 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13
Base Monetária 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13
Circulação Monetária 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13
Reservas Bancárias ² 868 793,57 929 266,16 1 246 549,92 1 141 995,00
Reservas Bancárias Moeda Nacional 703 868,20 736 195,19 980 387,40 937 980,28
Reservas Bancárias Moeda Estrangeira 164 925,37 193 070,97 266 162,52 204 014,72
Memorando:
Reservas Internacionais (milhões de dólares) 73,55 76,20 83,13 77,19
(dos quais):
Conta de Petróleo (milhões de dólares) 9,90 7,93 10,26 11,50
Reservas Báncarias (milhões de dólares) 8,19 8,77 11,87 9,23
Depósito de Garantia (milhões de dólares) 0,12 0,00 0,00 0,00
Reservas Internacionais Líquidas ¹ (Milhões de doláres) 50,59 54,80 56,34 51,21
(em meses de importação) ᶾ 5,31 5,75 5,91 3,20
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00
²As reservas bancárias foram ajustadas de janeiro a junho de 2015
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
¹Reservas Internacionais Líquidas exclui Reservas Bancárias e Depósito de Garantia
ᶾImportação de Bens e Serviços exclui importação de bens de investimento e Assistência Técnica
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28
Balanço Monetário dos Bancos Comerciais Anexo 2
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 756 050,75 636 401,65 624 101,50 442 810,02
Ativos Externos 1 359 712,68 1 466 165,61 1 512 752,74 1 331 988,04
Moeda Estrangeira 79 855,94 56 388,17 53 842,47 47 421,36
Depósitos 1 002 040,43 1 208 992,71 674 957,00 556 809,45
Títulos excepto Participação de Capital 75 301,58 57 680,97 58 536,03 52 379,56
Empréstimos 141 000,64 130 006,30 709 010,56 656 315,14
Derivados Financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros 61 514,09 13 097,47 16 406,68 19 062,53
Passivos Externos 603 661,93 829 763,96 888 651,25 889 178,02
Depósitos 489 024,17 621 116,07 351 251,69 705 386,24
Títulos excepto Participação de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00
Empréstimos 44 594,48 121 084,95 427 629,38 77 162,62
Outros 70 043,28 87 562,94 109 770,18 106 629,16
ACTIVOS FACE A BANCO CENTRAL 963 812,45 991 783,05 1 281 016,19 1 129 041,13
Notas e Moedas 44 498,85 50 439,26 68 348,80 46 881,03
Reservas Obrigatórias 919 313,60 941 343,79 1 212 667,39 1 082 160,10
Outros Ativos 0,00 0,00 0,00 0,00
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 1 618 802,17 1 643 820,30 1 648 684,90 1 774 943,55
Créditos a Residentes 1 618 802,17 1 643 820,30 1 648 684,90 1 774 943,55
Crédito a Administração Central (Líquido) -168 188,66 -164 572,59 -190 099,22 -96 255,26
Responsabilidades para com a Administração Central 2 672,97 61 524,14 8 577,98 150 826,80
Créditos a Administração Central 170 861,63 226 096,73 198 677,20 247 082,06
dos quais: Bilhetes de Tesouro 0,00 56 574,71 0,00 148 792,95
Crédito a Economia 1 786 990,82 1 808 392,89 1 838 784,12 1 871 198,80
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 1 786 990,82 1 808 392,89 1 838 784,12 1 871 198,80
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 4 083,63 4 840,14 4 557,37 4 731,54
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 3,67 -5,10 -5,10 -5,10
Crédito ao Setor Privado 86 503,41 14 454,23 24 945,23 25 209,57
PASSIVOS INTERNOS 3 338 665,36 3 272 004,99 3 553 802,59 3 346 794,70
Depósitos Incluídos na Massa Monetária 2 277 209,98 2 324 296,01 2 581 281,60 2 417 798,66
Depósitos Transferíveis incluídos na Massa Monetária 1 584 748,69 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25
Outros Depósitos incluídos na Massa Monetária 692 461,29 650 808,95 646 631,35 703 861,41
Depósitos Excluídos da Massa Monetária 100 345,55 154 442,15 21 014,51 18 217,72
Passivos Face a Banco Central 63 590,00 77 908,80 85 908,80 113 381,60
Empréstimos 23,48 145,15 146,82 28,74
Acções e Outras Participações 1 054 347,06 859 466,79 823 741,71 689 247,54
Outros Activos e Passivos (Líquido) -156 850,70 -144 253,89 41 709,15 108 120,43
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00
Fonte:Bancos Comerciais
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Síntese Monetária Global Anexo 3
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16
ACTIVO EXTERNO (LÍQUIDO) 2 229 566,77 2 321 619,68 2 526 757,24 2 185 351,46
Ativo Externo do BCSTP 1 473 516,02 1 685 218,04 1 902 655,75 1 742 541,44
Ativo Externo de outras Sociedades de depósitos 756 050,75 636 401,65 624 101,50 442 810,02
ACTIVO INTERNO (LÍQUIDO) 278 435,45 204 750,36 313 163,18 466 945,29
Créditos a Residentes 1 630 097,16 1 510 383,21 1 630 097,71 1 640 782,57
Crédito líquido a Administração Central -252 118,89 -398 601,15 -323 265,06 -351 748,58
Crédito a Administração Central 257 916,52 320 385,90 255 191,79 387 968,52
Responsabilidades para com a Administração Central -510 035,42 -718 987,04 -578 456,85 -739 717,10
Depósitos Administração Central -17 608,78 -126 774,66 -11 376,81 -65 462,04
Recursos De Contrapartida -93 179,54 109 666,95 120 252,44 73 522,14
Depósitos em Moeda Estrangeira -399 247,09 -701 879,34 -687 332,48 -747 777,21
Crédito a Economia 1 882 216,06 1 908 984,36 1 953 362,77 1 992 531,15
Crédito a Outras Sociedades Financeiras 99 308,86 4 840,14 4 557,37 4 731,54
Crédito a Administraçoes Estaduais E Locais 3,67 -5,10 -5,10 -5,10
Crédito a Sociedades Não Financeiras Públicas 86 503,41 14 454,23 24 945,23 25 209,57
Crédito ao Setor Privado 1 791 625,34 1 889 695,09 1 923 865,28 1 962 595,14
Outros Ativos -1 351 661,71 -1 305 632,85 -1 316 934,54 -1 173 837,28
Massa Monetária (M3) 2 508 002,22 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75
Passivos em Moeda nacional incluídos na Base Monetária (M2) 1 570 945,71 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11
Moeda (M1) 1 106 346,82 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63
Moeda em poder das sociedades de Depósitos 222 470,72 193 694,11 246 947,67 225 878,10
Depósitos Transferíveis em moeda nacional 883 876,10 1 673 487,06 1 934 650,25 1 713 937,25
Outros Depósitos em moeda nacional 464 598,89 490 822,51 474 844,49 535 235,48
Depósitos em moeda estrangeira 937 056,51 879 678,68 934 065,78 843 593,64
Verificação vertical 0,00 0,00 0,00 0,00
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
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30
Agregados Monetários Anexo 4
Saldos em fim de período(Milhões de Dobras) Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16
M0 (BASE MONETÁRIA) 1 135 763,14 1 173 399,52 1 561 846,39 1 414 754,13
Emissão Monetária 266 969,57 244 133,36 315 296,47 272 759,13
M1 1 106 346,82 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63
Moeda em Circulação 222 470,72 193 694,11 246 947,67 225 878,10
Depósitos Transferíveis em Moeda Nacional 883 876,10 962 174,75 1 184 062,49 1 047 589,53
M2 1 570 945,71 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11
M1 1 106 346,82 1 155 868,86 1 431 010,15 1 273 467,63
Outros Depósitos em Moeda Nacional 464 598,89 490 822,51 474 844,49 535 235,48
M3 2 508 002,22 2 526 370,05 2 839 920,42 2 652 296,75
M2 1 570 945,71 1 646 691,36 1 905 854,64 1 808 703,11
Depósitos em Moeda Estrangeira 937 056,51 879 678,68 934 065,78 843 593,64
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe e Bancos Comerciais
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31 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Reservas Internacionais Anexo 5
Saldos em fim de período(Milhões de Dólares) Dec-14 Jun-15 Dec-15 Jun-16
ACTIVOS EXTERNOS LÍQUIDOS 73,13 76,58 84,85 78,88
RESERVAS INTERNACIONAIS BRUTAS 73,55 76,20 83,13 77,19
Notas e Moedas 1,40 1,27 1,03 1,21
Depósitos 50,59 68,40 65,17 47,38
dos quais:à ordem 6,39 6,98 10,71 8,88
à prazo 44,20 61,42 54,46 38,50
Direito Especial de Saque 0,666 0,717 0,430 0,435
Posição de Reserva no FMI 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos Estrangeiros 20,46 5,59 16,39 27,63
Outros* 0,43 0,21 0,12 0,53
RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS 50,59 54,80 56,34 51,21
(*)incluem os juros a receber, outros ativos com não residentes
Fonte:Banco Central de São Tomé e Princípe
TAXAS DE JURO ACTIVAS E PASSIVAS
Anexo 6
TAXA DE JUROS DE REFERÊNCIA DO BANCO CENTRAL (%) 10,7 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0
TAXA DE JUROS MÉDIA DOS BANCOS COMERCIAIS
Taxas de Juros Activas
Em Moeda Nacional 23,4 23,3 23,3 23,2 19,9 19,2
Em Moeda Estrangeira 16,6 16,4 15,8 15,8 13,5 13,6
Taxas de Juros Passivas
Em Moeda Nacional 6,9 6,5 6,3 6,2 4,3 4,1
Em Moeda Estrangeira 3,4 3,4 2,2 2,2 1,8 2,2
Poupança
Em Moeda Nacional 3,7 3,6 3,8 3,8 2,9 3,1
Em Moeda Estrangeira 1,4 1,3 1,1 1,1 1,1 1,1
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
II TRIM-16I TRIM-16IV TRIM-15I TRIM-15 II TRIM-15 III TRIM-15
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
32
2016 101,5 101,7 102,5 104,2 104,7 104,2
2015 97,2 97,5 97,9 98,3 98,6 98,7 99,0 99,1 99,2 99,5 100,0 100,8
2014 91,3 91,8 92,0 92,7 93,5 94,0 94,2 94,4 94,6 95,4 95,8 96,9
2013 85,3 85,9 85,7 87,1 87,4 87,6 87,7 88,1 88,4 88,9 89,8 91,1
2012 77,3 77,7 78,0 78,7 79,8 81,7 82,4 82,9 83,1 83,5 84,0 85,0
2011 69,1 69,7 71,2 72,8 73,5 73,7 73,8 74,4 74,6 74,9 75,6 77,0
2010 61,3 61,8 62,1 62,4 62,6 63,2 64,1 64,7 65,5 66,2 67,4 68,8
2009 52,9 53,3 54,1 55,0 56,0 56,6 57,1 57,4 57,9 58,6 59,7 60,9
2008 42,8 44,4 45,9 46,8 47,6 48,0 49,4 50,1 50,6 51,0 51,6 52,5
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
Base: (Dez 2014 = 100)
INDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Anexo 7
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
33 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Taxa inflação acumulada
2016 0,7 0,9 1,7 3,4 3,9 3,4
2015 0,3 0,6 1,1 1,5 1,7 1,9 2,2 2,3 2,4 2,7 3,2 4,0
2014 0,3 0,8 1,0 1,7 2,6 3,2 3,5 3,7 3,9 4,7 5,2 6,4
2013 0,4 1,1 0,8 2,5 2,8 3,0 3,2 3,7 4,0 4,6 5,6 7,1
2012 0,4 1,0 1,3 2,2 3,6 6,1 7,0 7,6 7,9 8,4 9,1 10,4
2011 0,5 1,4 3,6 5,9 6,8 7,1 7,3 8,1 8,4 8,9 10,0 11,9
2010 0,6 1,4 1,9 2,4 2,7 3,7 5,3 6,2 7,5 8,6 10,7 12,9
2009 0,7 1,6 3,0 4,8 6,7 7,9 8,7 9,3 10,3 11,6 13,7 16,1
2008 1,8 5,7 9,2 11,4 13,2 14,2 17,6 19,2 20,5 21,4 22,8 24,8
2007 1,7 2,8 4,2 5,1 6,3 7,7 9,5 12,4 15,9 18,9 23,3 27,6
2006 2,7 6,5 11,1 16,8 17,4 18,3 19,3 20,6 21,1 21,8 22,8 24,6
2005 2,9 6,1 9,4 10,6 11,1 11,3 11,6 12,1 13,0 14,7 15,8 17,2
Variação em cadeia
2016 0,7 0,2 0,8 1,6 0,5 -0,4
2015 0,3 0,3 0,5 0,4 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,3 0,5 0,8
2014 0,3 0,5 0,2 0,7 0,9 0,6 0,3 0,2 0,2 0,8 0,5 1,2
2013 0,4 0,7 -0,3 1,7 0,3 0,2 0,2 0,5 0,3 0,6 1,0 1,5
2012 0,4 0,6 0,3 0,9 1,4 2,4 0,9 0,6 0,3 0,5 0,7 1,2
2011 0,5 0,9 2,2 2,3 0,9 0,3 0,2 0,8 0,3 0,5 1,0 1,8
2010 0,6 0,8 0,5 0,5 0,3 0,9 1,6 0,9 1,2 1,0 1,9 2,0
2009 0,7 0,9 1,4 1,8 1,8 1,2 0,7 0,6 0,9 1,2 1,9 2,1
2008 1,8 3,8 3,3 1,9 1,6 0,9 2,9 1,3 1,1 0,8 1,2 1,6
2007 1,7 1,1 1,3 0,9 1,1 1,4 1,6 2,7 3,1 2,6 3,6 3,5
2006 2,7 3,7 4,3 5,1 0,5 0,7 0,9 1,1 0,4 0,6 0,8 1,5
2005 2,9 3,2 3,3 1,2 0,5 0,2 0,3 0,5 0,9 1,7 1,1 1,2
Variação Homóloga
Variação Homóloga 2016/2015 4,5 4,3 4,7 6,0 6,2 5,6
Variação Homóloga 2015/2014 6,4 6,2 6,5 6,1 5,4 5,0 5,0 5,0 4,8 4,3 4,4 4,0
Variação Homóloga 2014/2013 7,0 6,8 7,4 6,3 6,9 7,3 7,4 7,1 7,1 7,3 6,7 6,4
Variação Homóloga 2013/2012 10,4 10,5 11,3 10,7 9,6 7,2 6,5 6,4 6,4 6,5 6,8 7,1
Variação Homóloga 2012/2011 11,8 11,5 9,5 8,0 8,6 10,9 11,6 11,4 11,4 11,4 11,1 10,4
Variação Homóloga 2011/2010 12,8 12,9 14,8 16,7 17,4 16,6 15,1 14,9 13,8 13,2 12,2 11,9
Variação Homóloga 2010/2009 15,9 15,9 14,8 13,4 11,8 11,5 12,4 12,8 13,2 13,0 13,0 12,9
Variação Homóloga 2009/2008 23,5 20,0 17,7 17,5 17,7 18,0 15,4 14,6 14,3 14,8 15,6 16,1
Variação Homóloga 2008/2007 27,7 31,2 33,8 35,1 35,8 35,3 37,0 35,2 32,5 30,2 27,1 24,8
Variação Homóloga 2007/2006 17,7 20,2 16,8 12,1 12,7 13,5 14,3 16,1 19,2 21,6 25,1 27,6
Fonte:Instituto Nacional de Estatísticas
INFLAÇÃO Anexo 8
(Em %)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
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34
Anexo 9
2011 2012 2013 2014 2015 2016
1º Trimestre 18089,83 18842,84 18687,96 18018,14 21858,09 22292,29
JAN
Último dia 18004,19 18 828,18 18 228,90 18 184,58 21 815,07 22 639,41
Média do Mês 18511,23 19 153,13 18 583,21 18 119,81 21 090,22 22 368,24
FEV
Último dia 17936,16 18 346,77 18 846,87 18 075,39 21 811,21 22 427,54
Média do Mês 18102,30 18 681,56 18 450,55 18 082,28 21 745,04 22 233,98
MAR
Último dia 17518,63 18 598,36 19 276,65 17 940,08 22 760,49 21 797,73
Média do Mês 17655,94 18 693,81 19 030,13 17 852,32 22 739,01 22 274,66
2º Trimestre 17156,21 19238,12 18905,53 17999,44 22363,25 21854,35
ABR
Último dia 16684,97 18658,82 18823,88 17853,14 22435,69 21925,52
Média do Mês 17124,64 18758,07 18983,31 17871,77 22936,11 21779,78
MAI
Último dia 17295,23 19845,43 19069,65 18133,82 22653,96 22159,75
Média do Mês 17183,16 19251,25 19010,57 17961,19 22118,91 21803,51
JUN
Último dia 17111,79 19877,40 18940,88 18123,17 22171,70 22257,66
Média do Mês 17160,83 19705,06 18722,70 18165,37 22034,73 21979,77
3º Trimestre 17460,16 19730,06 18645,92 18606,05 22210,50
JUL
Último dia 17309,78 20 156,58 18 581,56 18 419,33 22 531,95
Média do Mês 17277,24 20 047,67 18 883,08 18 215,71 22 446,69
AGO
Último dia 17139,11 19 677,73 18 606,78 18 731,03 21 906,06
Média do Mês 17220,16 19 930,57 18 543,70 18 524,77 22 189,17
SET
Último dia 18108,54 19173,33 18 285,61 19 387,17 22 098,25
Média do Mês 17883,08 19 211,93 18 510,98 19 077,66 21 995,65
4º Trimestre 18310,79 19034,70 18142,76 19752,05 22543,55
OUT
Último dia 17432,03 19043,16 17945,29 19593,39 22583,49
Média do Mês 18039,34 19029,81 18110,24 19466,53 21957,07
NOV
Último dia 18509,11 18996,27 18160,50 19778,65 23330,58
Média do Mês 18176,90 19243,18 18292,38 19788,00 22950,65
DEZ
Último dia 19151,02 18723,92 17908,84 20299,14 22591,75
Média do Mês 18716,13 18831,11 18025,66 20001,63 22722,94
Média Anual 17754,25 19211,43 18595,54 18593,92 22243,85
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Taxas de Câmbio Oficial (Dbs/USD)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
35 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Anexo 10
2011 2012 2013 2014 2015 2016
1º Trimestre 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
JAN
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
FEV
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
MAR
Último dia 24500,00 24500,00 25400,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
2º Trimestre 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
ABR
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
MAI
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
JUN
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
3º Trimestre 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
JUL
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
AGO
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
SET
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
4º Trimestre 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
OUT
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
NOV
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
DEZ
Último dia 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média do Mês 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Média ANUAL 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00 24500,00
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe
Taxas de Câmbio Oficial (Dbs/Euro)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
36
Anexo 11
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
JAN Último dia 1,2816 1,3966 1,3710 1,3110 1,3541 1,3600 1,1305 1,0920
Média 1,3239 1,4272 1,3360 1,2905 1,3288 1,3610 1,1621 1,0860
FEV Último dia 1,2644 1,3570 1,3762 1,3454 1,3097 1,3700 1,1317 1.0888
Média 1,2785 1,3686 1,3649 1,3224 1,3359 1,3659 1,1240 1.1093
MAR Último dia 1,3308 1,3479 1,4090 1,3272 1,2805 1,3800 1,0845 1.1385
Média 1,3050 1,3569 1,3999 1,3201 1,2964 1,3823 1,0838 1.1100
ABR Último dia 1,3275 1,3315 1,4794 1,3229 1,3113 1,3800 1,1002 1,1403
Média 1,3190 1,3406 1,4442 1,3162 1,3026 1,3813 1,0779 1,1339
MAI Último dia 1,4098 1,2307 1,4272 1,2438 1,2944 1,3600 1,0896 1,1154
Média 1,3650 1,2565 1,4349 1,2789 1,2982 1,3732 1,1150 1,1311
JUN Último dia 1,4134 1,2198 1,4425 1,2418 1,3032 1,3600 1,1133 1,1102
Média 1,4016 1,2209 1,4388 1,2526 1,3189 1,3592 1,1213 1,1229
JUL Último dia 1,4138 1,3028 1,4260 1,2246 1,3284 1,3401 1,0955
Média 1,4088 1,2770 1,4264 1,2288 1,3080 1,3539 1,0996
AGO Último dia 1,4272 1,2713 1,4402 1,2544 1,3266 1,3178 1,1268
Média 1,4268 1,2894 1,4343 1,2400 1,3310 1,3316 1,1139
SET Último dia 1,4549 1,3611 1,3631 1,2874 1,3499 1,2701 1,1204
Média 1,4562 1,3067 1,3770 1,2856 1,3348 1,2901 1,1221
OUT Último dia 1,4800 1,3857 1,4160 1,2962 1,3755 1,2598 1,0930
Média 1,4816 1,3898 1,3706 1,2974 1,3635 1,2673 1,1235
NOV Último dia 1,5023 1,2998 1,3336 1,2994 1,3592 1,2480 1,0580
Média 1,4914 1,3661 1,3556 1,2828 1,3493 1,2472 1,0736
DEZ Último dia 1,4406 1,3280 1,2889 1,3183 1,3783 1,2160 1,0887
Média 1,4614 1,3220 1,3179 1,3119 1,3704 1,2331 1,0877
Fonte: Banco de Portugal e Banco Central de São Tomé e Príncipe
Taxas de Câmbio Oficial (USD/EURO)
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
37 BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
Balança Comercial por Produto Anexo 12
Em Mil Dólares Ano 14 I TRIM-15 II TRIM-15 III TRIM-15 VI TRIM-15 Ano -15 I TRIM-16 II TRIM-16
1. EXPORTAÇÕES DE BENS - FOB 10 265,35 644,54 1 921,46 1 870,13 4 640,38 9 076,51 2 042,18 1 447,88
1.1. Produtos Agricolas 9 601,16 503,85 1 824,86 1 508,57 4 511,06 8 348,33 1 891,91 1 382,01
1.1.1. Cacau 9 146,77 419,32 1 760,93 1 428,14 4 287,13 7 895,51 1 793,69 1 328,36
1.1.2. Café 38,79 1,78 0,84 15,06 2,58 20,26 0,96 1,08
1.1.3. Pimenta 1,03 0,88 14,56 0,09 84,82 100,35 0,00 0,16
1.1.4. Oleo de Coco 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,10
1.1.5. Chocolate 257,56 43,49 17,71 24,22 110,93 196,34 42,30 28,56
1.1.6. Coco 157,01 38,39 30,83 41,06 25,59 135,87 54,96 22,76
1.2. Outros 664,19 140,69 96,60 361,56 129,32 728,18 150,26 65,87
2. REEXPORTAÇÃO 6 954,11 575,80 693,64 461,61 498,80 2 229,86 418,98 507,52
3. IMPORTAÇÕES DE BENS- FOB 144 628,53 24 744,37 24 606,18 30 420,10 39 177,13 118 947,79 26 633,09 28 734,57
3.1. Bens de Consumo 61 721,21 10 563,61 11 084,72 12 527,85 14 661,87 48 838,05 10 733,14 12 848,21
3.1.1. Géneros alimentícios 30 804,13 5 290,41 5 518,91 6 946,68 7 954,29 25 710,29 4 362,43 6 156,34
3.1.2. Bebidas 11 677,77 1 962,29 1 750,01 2 112,04 2 772,42 8 596,76 2 265,06 2 044,60
3.1.3. Mobiliário 1 203,79 399,31 473,13 354,40 425,10 1 651,94 233,48 295,50
3.1.4. Medicamentos 729,28 191,31 123,65 85,24 221,88 622,08 214,74 323,94
3.1.5. Meios de transportes 8 764,17 1 783,09 1 821,86 1 479,41 1 665,36 6 749,72 2 571,29 2 576,46
3.1.6. Vestuário e Calçado 4 447,29 340,83 762,42 485,16 664,25 2 252,66 421,12 816,91
3.1.7. Papel e Cartão 1 195,81 154,96 169,66 231,07 204,60 760,29 189,71 117,89
3.1.8. Livros e Materiais 533,94 86,34 83,73 69,61 234,08 473,76 48,18 57,57
3.1.9. Lãs Fibras e Algodão 816,31 82,36 126,78 447,38 175,37 831,88 149,08 134,91
3.1.10. Alcool Eter e Derivados 1 548,73 272,71 254,59 316,85 344,52 1 188,67 278,04 324,09
3.2. Bens de Capital 30 291,81 4 865,04 6 060,91 8 072,00 8 867,54 27 865,49 7 239,03 8 305,31
3.2.1. Equipamento 17 379,96 3 053,95 3 601,80 5 022,29 3 599,41 15 277,44 4 022,64 6 193,35
3.2.2. Materiais de Construção 6 285,13 1 254,88 1 181,87 1 549,52 3 971,32 7 957,59 1 549,60 855,44
3.2.3. Ferro Aluminio e Out. Simil. 6 626,71 556,21 1 277,24 1 500,18 1 296,81 4 630,45 1 666,79 1 256,53
3.3. Produtos petrolíferos 41 123,98 7 380,83 4 913,26 7 549,32 11 417,47 31 260,87 6 767,06 4 616,62
3.3.1. Gasóleo 20 629,62 4 650,13 2 820,10 4 879,90 8 786,22 21 136,35 5 132,56 2 818,72
3.3.2. Gasolina 5 488,78 1 390,43 829,15 1 755,19 1 097,71 5 072,49 930,79 700,42
3.3.3. Outros 15 005,58 1 340,26 1 264,01 914,23 1 533,53 5 052,03 703,70 1 097,48
3.4. Outros 11 491,53 1 934,89 2 547,29 2 270,94 4 230,26 10 983,38 1 893,86 2 964,44
4. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL( 1-3 ) -134 363,17 -24 099,83 -22 684,73 -28 549,96 -34 536,76 -109 871,28 -24 590,91 -27 286,69
Fonte:Instituto Nacional de Estatísitica
Tratamento: Banco Central de São Tomé e Princípe
B a n c o C e n t r a l d e S . T o m é e P r í n c i p e
BCSTP Relatório de Conjuntura Macroeconómica do primeiro semestre de 2016
38
Balança Comercial Geográfica Anexo 13
Em Mil Dólares Ano 14 I TRIM-15 II TRIM-15 III TRIM-15 VI TRIM-15 ANO 15 I TRIM-16 II TRIM-16
1. EXPORTAÇÕES - FOB 10 265,35 644,54 1 921,46 1 870,13 4 640,37 9 076,51 2 042,18 1 447,88
1.1. África248,53 55,75 45,43 88,20 62,91 252,29 65,56 43,60
1.1.1. Países Membros da SADC188,97 36,77 25,44 72,87 29,42 164,49 52,54 32,57
1.1.1.1. África do Sul 0,00 0,00 1,07 0,00 0,00 1,07 2,33 0,56
1.1.1.2. Angola 188,97 36,77 24,37 72,87 29,42 163,42 50,22 32,01
1.1.2. Países Membros da CEEAC 17,27 8,27 3,56 12,46 24,39 48,68 0,17 6,18
1.1.2.1. Gabão 17,27 8,27 3,56 12,46 24,39 48,68 0,17 6,18
1.1.3. Países Membros da CEDAO 42,28 10,71 16,43 2,87 9,11 39,12 12,85 4,85
1.1.3.1. Nigéria 42,28 10,71 16,43 2,87 9,11 39,12 12,85 4,85
1.2. Europa 8 177,87 490,96 1 483,57 1 350,10 4 006,05 7 330,68 1 394,17 1 248,22
1.2.1. Países Membros da União Europeia 8 177,87 490,96 1 483,57 1 350,10 4 006,05 7 330,68 1 394,17 1 248,22
1.2.1.1. Bélgica 2 505,63 172,24 975,64 376,34 723,94 2 248,15 140,96 0,00
1.2.1.2. Espanha 2 001,04 100,64 228,09 288,56 260,39 877,69 435,89 318,91
1.2.1.3. França 1 358,49 12,00 35,36 51,15 367,25 465,76 314,71 646,68
1.2.1.4. Países Baixos 2 199,67 112,65 177,08 468,81 2 515,86 3 274,39 395,36 247,32
1.2.1.5. Portugal 113,05 93,43 67,40 165,24 138,62 464,69 107,25 35,31
1.3. América 69,10 18,88 10,69 9,23 32,15 70,96 21,97 10,89
1.3.1. América do Norte 69,10 18,88 10,69 9,23 32,15 70,96 21,97 10,89
1.3.1.1. E. U. América 69,10 18,88 10,69 9,23 32,15 70,96 21,97 10,89
1.4. Outros Países 1 769,86 78,95 381,77 422,60 539,26 1 422,58 560,47 145,17
2. IMPORTAÇÕES - FOB 144 628,53 24 744,37 24 606,18 30 420,10 39 177,13 118 947,79 26 633,09 28 734,57
2.2. Europa 90 318,57 13 423,68 16 296,59 19 698,90 23 889,77 73 308,95 16 098,61 18 870,86
2.2.1.Países Membros da União Europeia 90 318,23 13 423,68 16 290,67 19 697,57 23 859,99 73 271,92 16 091,11 18 870,30
2.2.1.1. Bélgica 2 490,97 103,48 385,64 325,81 472,29 1 287,22 549,13 399,39
2.2.1.2. Espanha 855,72 219,99 359,15 747,97 1 133,63 2 460,74 467,62 407,05
2.2.1.3. França 828,77 135,46 226,30 91,76 191,22 644,74 141,83 630,55
2.2.1.4. Itália 224,40 31,30 48,68 35,94 26,66 142,58 41,50 103,76
2.2.1.5. Países Baixos 806,67 236,52 234,34 338,89 156,10 965,86 181,94 131,81
2.2.1.6. Portugal 84 586,78 12 449,06 14 996,73 17 985,89 21 582,53 67 014,20 14 589,86 16 819,74
2.2.1.7. Rep. Fed. Alemã 202,07 142,14 39,17 91,86 148,96 422,14 77,93 122,61
2.2.1.8. Suécia 7,77 0,00 0,66 0,10 0,00 0,77 0,00 0,00
2.2.1.9. Dinamarca 315,08 105,72 0,00 79,36 148,58 333,67 41,29 255,38
2.2.2. Países Não Membros da União Europeia 0,34 0,00 5,92 1,33 29,78 37,03 7,49 0,56
2.2.2.1. Suíça 0,34 0,00 5,92 1,33 29,78 37,03 7,49 0,56
2.3. África 43 720,39 7 922,76 5 404,38 8 088,21 10 926,14 32 341,49 7 521,48 5 540,99
2.3.1. Países Membros da SADC 39 707,76 7 232,21 4 616,05 7 494,62 10 161,71 29 504,59 6 828,73 4 867,27
2.3.1.1. África do Sul 367,08 53,95 2,30 19,35 50,13 125,72 148,65 149,17
2.3.1.2.Angola 39 340,69 7 178,26 4 613,76 7 475,27 10 111,58 29 378,86 6 680,08 4 718,10
2.3.2. Países Membros da CEEAC 3 036,09 528,05 744,29 327,92 425,93 2 026,19 659,15 118,16
2.3.2.1. Gabão 2 904,52 523,36 736,70 326,14 424,96 2 011,16 634,42 118,08
2.3.2.2. Camarões 131,56 4,70 7,59 1,78 0,96 15,03 24,73 0,08
2.3.3. Países Membros da CEDAO 976,53 162,50 44,04 265,68 338,50 810,72 33,60 555,56
2.3.3.1. Nigéria 593,46 22,14 4,85 174,36 200,48 401,84 10,60 386,07
2.3.3.2. Togo 383,07 140,36 39,18 91,32 138,02 408,88 23,00 169,49
2.4. Ásia 4 513,62 1 978,58 1 925,99 1 766,02 2 138,95 7 809,54 2 135,74 2 915,48
2.4.1. China 2 935,74 939,08 1 005,42 740,24 916,29 3 601,02 1 680,02 1 798,06
2.4.2. Coreia 0,49 0,00 0,00 0,00 85,36 85,36 0,00 0,00
2.4.3. Indonésia 793,02 30,05 54,22 139,08 302,23 525,57 202,94 196,89
2.4.4. Japão 557,27 686,99 627,39 565,37 779,86 2 659,61 93,71 818,38
2.4.5. Taiwan 58,35 14,55 0,00 14,19 5,36 34,09 25,50 52,30
2.4.6. Vietname 0,00 0,00 0,00 28,73 0,00 28,73 0,00 0,00
2.4.7. Tailândia 168,75 307,91 238,97 278,41 49,87 875,16 133,58 49,85
2.5. América 3 218,04 368,06 241,24 295,13 1 234,31 2 138,74 301,87 510,11
2.5.1. América do Norte 3 014,53 250,08 182,80 156,04 1 083,95 1 672,88 203,01 465,97
2.5.1.1. E. U. América 3 014,53 250,08 182,80 156,04 1 083,95 1 672,88 203,01 465,97
2.5.2. Outros Países da América 203,51 117,98 58,44 139,09 150,36 465,87 98,86 44,14
2.5.2.1. Bahamas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.5.2.2. Brasil 203,51 117,98 58,44 139,09 150,36 465,87 98,86 44,14
2.6. Médio Oriente 857,22 245,59 225,76 241,15 248,72 961,22 227,55 266,02
2.6.1. Emirados A. U. 857,22 245,59 225,76 241,15 248,72 961,22 227,55 266,02
2.7. Outros Países 2 000,69 805,70 512,22 330,69 739,25 2 387,85 347,84 631,12
3. SALDO DA BALANÇA COMERCIAL (1-2) -134 363,17 -24 099,83 -22 684,73 -28 549,96 -34 536,76 -109 871,28 -24 590,91 -27 286,69
Fonte:Instituto Nacional de Estatísitica
Tratamento: Banco Central De São Tomé e Princípe