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COPEL
Companhia Paranaense de Energia - Copel
CNPJ/MF 76.483.817/0001-20
Inscrição Estadual 10146326-50
Companhia de Capital Aberto - CVM 1431-1
www.copel.com [email protected]
Rua Coronel Dulcídio, 800, Batel - Curitiba - PR
CEP 80420-170
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Dezembro/2007
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA COPEL
ÍNDICE
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO.................................................................................................................................. 5
1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................................................................... 5 1.1 Mensagem do Presidente........................................................................................................................... 5 1.2 Estratégia e Análise.................................................................................................................................... 9 1.3 Referencial Estratégico............................................................................................................................. 10 1.4 Parâmetros do relatório ............................................................................................................................ 13
2. DIMENSÃO GERAL ................................................................................................................................................ 16 2.1 Perfil da Companhia ................................................................................................................................. 16 2.2 Geração .................................................................................................................................................... 18 2.3 Transmissão ............................................................................................................................................. 20 2.4 Distribuição ............................................................................................................................................... 22 2.5 Telecomunicações.................................................................................................................................... 22 2.6 Participações ............................................................................................................................................ 23 2.7 Produtos ................................................................................................................................................... 25 2.8 Captação de Recursos ............................................................................................................................. 25 2.9 Desempenho Operacional e de Produtividade......................................................................................... 26 2.10 Perdas..... ................................................................................................................................................. 29 2.11 Inadimplência............................................................................................................................................ 29 2.12 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ................................................................ 30 2.13 Responsabilidade e Engajamento com Partes Interessadas ................................................................... 32 2.14 Principais Certificações e Prêmios ........................................................................................................... 35
3. DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA ....................................................................................................... 37 3.1 Estrutura e Boas Práticas de Governança ............................................................................................... 38 3.2 Assembléia Geral ..................................................................................................................................... 40 3.3 Conselho de Administração - CAD........................................................................................................... 40 3.4 Comitê de Auditoria .................................................................................................................................. 41 3.5 Conselho Fiscal ........................................................................................................................................ 42 3.6 Diretoria Executiva.................................................................................................................................... 42 3.7 Código de Conduta................................................................................................................................... 42 3.8 Conselho de Orientação Ética .................................................................................................................. 43 3.9 Canal de Comunicação Confidencial........................................................................................................ 43 3.10 Comitê Permanente de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes............................................................. 44 3.11 Relacionamento com Acionistas e Investidores ....................................................................................... 44 3.12 Distribuição de Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio.................................................................... 45 3.13 Grupamento de Ações.............................................................................................................................. 45 3.14 Acordo de Acionistas ................................................................................................................................ 45 3.15 Índices Bovespa ....................................................................................................................................... 46 3.16 Auditorias.................................................................................................................................................. 46 3.17 Gestão de Riscos ..................................................................................................................................... 47 3.18 Princípio da Precaução............................................................................................................................. 49 3.19 Tecnologia da Informação ........................................................................................................................ 49
4. DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA............................................................................................................... 51 4.1 Receita Operacional Líquida .................................................................................................................... 51 4.2 Despesas Operacionais............................................................................................................................ 52 4.3 LAJIDA ou EBITDA................................................................................................................................... 53 4.4 Resultado Financeiro................................................................................................................................ 54 4.5 Endividamento .......................................................................................................................................... 55 4.6 Lucro Líquido ............................................................................................................................................ 55 4.7 Valor Adicionado....................................................................................................................................... 55 4.8 Desempenho do Preço das Ações ........................................................................................................... 58 4.9 Valor Econômico Agregado - VEA OU EVA............................................................................................. 58 4.10 Inadimplência Setorial .............................................................................................................................. 60 4.11 Investimentos na Concessão.................................................................................................................... 60 4.12 Outros Indicadores Econômico-Financeiros............................................................................................. 61 4.13 Fluxo De Caixa ......................................................................................................................................... 61
5. DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL ......................................................................................................................... 64 5.1 Incorporação dos Princípios do Pacto Global........................................................................................... 64 5.2 2007-2008: O Biênio da Promoção de Direitos Humanos na Copel ........................................................ 66 5.3 Programas Corporativos Sociais .............................................................................................................. 66 5.4 Apoio a Políticas Públicas ........................................................................................................................ 68 5.5 Incentivos Fiscais ..................................................................................................................................... 70 5.6 Indicadores Sociais................................................................................................................................... 72 5.7 Gestão de Clientes ................................................................................................................................... 72 5.8 Política de Comunicação Comercial e Institucional.................................................................................. 76 5.9 Gestão de Fornecedores .......................................................................................................................... 78
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5.10 Gestão de Pessoas .................................................................................................................................. 79 5.11 Programas e Campanhas Corporativos de Segurança e Saúde ............................................................. 82 5.12 Indicadores de Empregabilidade .............................................................................................................. 83 5.13 Indicadores do Setor Elétrico.................................................................................................................... 84 5.14 Programa de Eficiência Energética - PEE................................................................................................ 88 5.15 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (P&D) ................................................................. 88 5.16 Energia Sustentável.................................................................................................................................. 89
6. DIMENSÃO AMBIENTAL........................................................................................................................................ 90 6.1 Promovendo o Protocolo de Kyoto........................................................................................................... 91 6.2 Preservação Ambiental............................................................................................................................. 91 6.3 Programas Socioambientais..................................................................................................................... 92 6.4 Outras Ações / Controles Ambientais....................................................................................................... 96 6.5 Biodiversidade: Áreas Sensíveis e Unidades de Conservação................................................................ 97 6.6 Licenciamentos Ambientais ...................................................................................................................... 99 6.7 Levantamento de Riscos e Passivos Ambientais................................................................................... 100 6.8 Ações Compensatórias - Comunidade Indígena Kaingang Apucaraninha ............................................ 100 6.9 Comunicação Socioambiental ................................................................................................................ 100 6.10 Política de Relacionamento com Órgãos Ambientais............................................................................. 101 6.11 Recuperação de Áreas Degradadas ...................................................................................................... 101 6.12 Preservação de Áreas Públicas.............................................................................................................. 102 6.13 Destinação Final de Resíduos................................................................................................................ 102 6.14 Educação Ambiental............................................................................................................................... 103 6.15 Projetos de P&D Voltados ao Meio Ambiente ........................................................................................ 105 6.16 Gestão de Multas, Termos de Compromisso e Notificações Ambientais............................................... 106 6.17 Indicadores Ambientais .......................................................................................................................... 108
7. BALANÇO SOCIAL............................................................................................................................................... 110
8. COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA........................................................... 114
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS................................................................................................................................. 115 Balanços Patrimoniais ........................................................................................................................................... 115 Demonstração dos Resultados ............................................................................................................................. 117 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido............................................................................................ 118 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos ........................................................................................ 119
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................. 121 1 Contexto Operacional ............................................................................................................................. 121 2 Apresentação das Demonstrações Contábeis ....................................................................................... 124 3 Demonstrações Contábeis Consolidadas .............................................................................................. 125 4 Principais Práticas Contábeis ................................................................................................................. 126 5 Disponibilidades...................................................................................................................................... 130 6 Consumidores e Revendedores ............................................................................................................. 131 7 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.................................................................................... 133 8 Dividendos a Receber ............................................................................................................................ 134 9 Repasse CRC ao Governo do Estado do Paraná .................................................................................. 134 10 Impostos e Contribuições Sociais........................................................................................................... 136 11 Conta de Compensação da “Parcela A” ................................................................................................. 139 12 Outros Ativos e Passivos Regulatórios................................................................................................... 141 13 Cauções e Depósitos Vinculados........................................................................................................... 143 14 Outros Créditos....................................................................................................................................... 144 15 Depósitos Judiciais ................................................................................................................................. 144 16 Coligadas e Controladas ........................................................................................................................ 145 17 Investimentos.......................................................................................................................................... 146 18 Imobilizado.............................................................................................................................................. 151 19 Intangível ................................................................................................................................................ 155 20 Empréstimos e Financiamentos ............................................................................................................. 157 21 Debêntures ............................................................................................................................................. 162 22 Fornecedores.......................................................................................................................................... 167 23 Folha de Pagamento e Provisões Trabalhistas ...................................................................................... 168 24 Encargos do Consumidor a Recolher..................................................................................................... 168 25 Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética............................................................................ 168 26 Outras Contas a Pagar ........................................................................................................................... 170 27 Provisões para Contingências ................................................................................................................ 170 28 Patrimônio Líquido.................................................................................................................................. 175 29 Receita Operacional ............................................................................................................................... 178 30 Deduções da Receita Operacional ......................................................................................................... 180 31 Custos e Despesas Operacionais .......................................................................................................... 181 32 Resultado Financeiro.............................................................................................................................. 190 33 Resultado de Participações Societárias ................................................................................................. 191 34 Resultado Não Operacional.................................................................................................................... 192 35 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE..................................................................... 193
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36 Conciliação da Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social ............................................... 195 37 Instrumentos Financeiros ....................................................................................................................... 195 38 Transações com Partes Relacionadas................................................................................................... 197 39 Seguros... ............................................................................................................................................... 199 40 Empresas Controladas ........................................................................................................................... 202 41 Demonstração do Resultado Segregado por Empresa.......................................................................... 205 42 Alteração da Legislação Societária Brasileira ........................................................................................ 206 43 Evento Subseqüente .............................................................................................................................. 207
ANEXO I – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ............................................................................................... 208
ANEXO II – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO.............................................................................................. 210
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ........................................................................................................ 212
RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA ................................................................................................................... 214
PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31
DE DEZEMBRO DE 2007 ............................................................................................................................................... 218
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO
1.1 Mensagem do Presidente
Com grande satisfação, estamos apresentando o Relatório Anual de Gestão e Sustentabilidade da
Companhia Paranaense de Energia - Copel relativo ao exercício de 2007, elaborado com base na
terceira geração das diretrizes internacionais Global Reporting Initiative para relatórios de
Sustentabilidade, conhecida como GRI/G3, e no novo modelo Aneel para elaboração de Relatório
Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica.
Durante o ano, a Empresa esteve empenhada em consolidar os avanços conquistados nas áreas
da responsabilidade social e ambiental, das boas práticas da Governança Corporativa e dos
valores consagrados no seu Código de Ética. Tais princípios e normas de procedimento vêm
sendo incorporados às rotinas de trabalho da Copel, aos seus processos de gestão e aos
mecanismos de fiscalização e controle. Esse é um esforço permanente, que se renova a cada dia
sob a forma de novos desafios, permitindo à Companhia crescer, melhorar e se aprimorar como
instituição profundamente comprometida com a sustentabilidade.
A Copel pratica, apóia e advoga a sustentabilidade, reconhecendo-a como único caminho capaz
de proporcionar à sociedade, aos agentes relacionados e ao meio ambiente a oportunidade de
usufruir como parceiros do crescimento e do desenvolvimento da corporação. Por assim pensar e
agir, a Copel tem o compromisso de atuar segundo a visão da sustentabilidade agora e no futuro,
fundamentando seu planejamento estratégico nos mesmos princípios.
Assim orientada, a Companhia vem cumprindo com eficiência e eficácia as importantes atribuições
que tem de promover para o desenvolvimento social e econômico do Estado do Paraná, servindo
com qualidade à população e criando ambiente favorável para o seu próprio crescimento e para a
prosperidade da comunidade onde está inserida, sem perder de vista os interesses de acionistas e
investidores por resultados econômico-financeiros adequados com o maior benefício social e o
máximo cuidado ambiental.
Durante o ano de 2007, a Copel registrou importantes realizações e conquistas nas diversas
frentes em que atua.
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No que concerne à governança corporativa, a empresa formalizou durante o ano sua adesão ao
Código de Boas Práticas instituído pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Também é
digno de registro o sucesso do esforço da Companhia para sensibilizar sua rede de fornecedores
cadastrados, buscando comprometê-los com as mesmas causas e compromissos da Copel em
termos de sustentabilidade e responsabilidade social. Em 2007 a Copel concluiu todo o processo
de implantação da Norma AA1000 – outra das metas que haviam sido fixadas para o exercício.
Na expansão das atividades e negócios, a empresa venceu o leilão da Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica) para construir e operar a linha de transmissão em 230 kV entre as subestações
Bateias e Pilarzinho, nas imediações de Curitiba. Além disso, colocou em operação as novas
subestações Santa Mônica 230 kV (Região Metropolitana de Curitiba) e Posto Fiscal 230 kV (em
Paranaguá), construídas com o propósito de ampliar a oferta de energia elétrica a dois grandes
pólos consumidores do Paraná e conferir maior segurança à operação do sistema elétrico.
A Companhia também aumentou sua participação acionária (de 15% para 45%) na Dominó
Holdings em 14.01.2008, empresa que concentra significativa parcela (34,75%) do capital votante
da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), por meio da compra das ações de
propriedade da Sanedo, que se retirou da sociedade. A operação, além de rentável conforme os
estudos e projeções, vai conferir à Copel poderes efetivos dentro da Dominó Holdings, o que
significa dizer que o interesse público será fortalecido no âmbito da gestão da Sanepar, cuja
missão social de promover a universalização do acesso ao abastecimento com água tratada e ao
serviço de coleta e tratamento de esgoto mediante tarifas justas e adequadas será resgatada.
Igualmente, a Copel assumiu a integralidade do controle da Centrais Eólicas do Paraná, empresa
que opera cinco aerogeradores em Palmas, região Sul do Paraná, com potência instalada de
2,5 MW. A Copel, que já detinha 30% de participação no empreendimento, adquiriu os 70% de
propriedade da Wobben Windpower.
Durante o ano de 2007, a Copel deu prosseguimento às ações destinadas a obter a Licença de
Instalação da Usina Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi – empreendimento de 361 MW de potência e
orçado em R$ 991,3 milhões, no qual tem participação de 51% e tem como parceira a Eletrosul,
estatal controlada pelo Governo Federal, com 49%. O processo de licenciamento ainda não foi
concluído em razão de decisões judiciais ainda não superadas. Marcamos também
aprofundamento dos estudos de impacto ambiental do projeto, principalmente no que toca às
comunidades indígenas por ele afetadas.
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No ano que passou, a Copel registrou importantes manifestações de reconhecimento ao seu
desempenho e às iniciativas no campo da sustentabilidade. A principal delas foi a manutenção das
ações da Companhia, pelo terceiro ano consecutivo, no grupo das que formam o ISE – Índice de
Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). No cenário externo,
cabe registrar a homenagem prestada à empresa pela Bolsa de Valores de Nova Iorque em 31 de
julho, em celebração aos dez anos de presença da Copel naquele importante mercado. O
governador do Paraná, Roberto Requião, representando o acionista controlador da Companhia,
participou dos eventos alusivos em Wall Street, que culminaram com o encerramento solene do
pregão do dia naquela casa (acionamento do Closing Bell).
Levantamento do jornal Valor Econômico alinhando as mil melhores empresas do Brasil (Valor-
1000) apontou a subsidiária de geração da Copel como a melhor do país no setor de Energia
Elétrica. Como distribuidora de energia, a Copel obteve, da Agência Nacional de Energia Elétrica –
Aneel, o Prêmio IASC 2006 – 1º lugar na categoria “Melhor Índice de Satisfação dos Clientes na
Região Sul”, entre aquelas com mais de quatrocentos mil consumidores. E, pela sétima vez
consecutiva, a Copel foi reconhecida e homenageada como a grande empresa paranaense mais
lembrada pelo público numa pesquisa chamada Top of Mind, tradicionalmente realizada pela
revista Amanhã, de Porto Alegre, em colaboração com o Instituto Bonilha. Na mesma pesquisa, o
nome da Copel também foi destacado por sua atuação social e como uma boa empresa para se
trabalhar.
Sob o foco da sustentabilidade, da responsabilidade social e da governança corporativa, a Copel
concretizou passos altamente significativos, merecendo destaque a emissão dos demonstrativos
de consumo impressos em alfabeto Braille para consumidores portadores de deficiência visual
cadastrados na Companhia, facilitando o acesso desse público às informações da sua conta de
luz. Para as famílias de baixa renda, a Copel distribuiu gratuitamente 1 milhão de lâmpadas
fluorescentes compactas, que são mais econômicas, duráveis e eficientes, contribuindo para
reduzir os gastos com eletricidade e preservando os recursos dessa população.
A Copel renovou em 2007 seu convênio com a Pastoral da Criança e firmou um novo, com a
Pastoral do Idoso, permitindo que as contas de luz sirvam como instrumento de arrecadação a
doações espontâneas da coletividade para esses movimentos. No caso da Pastoral da Criança, as
doações autorizadas para débito nas faturas de energia são o seu principal mecanismo de
captação de recursos.
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Sob o foco da gestão ambiental, a Copel deu início em 2007 a programas de parcerias com
prefeituras para a adequação da arborização urbana, incentivando e promovendo a coexistência
pacífica de árvores e redes de distribuição de energia elétrica. A iniciativa consiste na cessão às
prefeituras de mudas de espécies apropriadas que, na idade adulta, não chegam a atingir altura
suficiente para interferir no funcionamento da rede elétrica. As mudas são produzidas pela própria
Copel, nos hortos e viveiros que mantém em áreas de algumas das suas hidrelétricas. Além de
garantir aos usuários serviço elétrico de melhor qualidade, a maior parte dos desligamentos não
programados é provocada por contato ou pela queda de galhos de árvores na fiação elétrica, essa
medida evita ou minimiza a necessidade de podas, contribuindo para a preservação ambiental.
Em 2008, daremos continuidade à realização de ações significativas na área da sustentabilidade.
Dentre as metas previstas, destacamos os estudos em andamento para projetos de geração de
energia alternativa, com levantamento da disponibilidade de biomassa em todo o Paraná. E na
esfera social, pretendemos antecipar a meta de completar 100% de eletrificação no país, sem
qualquer ônus para o consumidor, com 30.000 novas ligações através do Programa Luz para
Todos, instituído pelo Governo Federal através do Decreto Presidencial n° 4.783, de 11.11.2003.
Todo o acima exposto resultou no relevante lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no exercício de 2007.
Ao encerramento da presente mensagem, gostaríamos de deixar registrado nossos
agradecimentos muito especiais ao governador do Paraná, Roberto Requião, cuja zelosa
orientação vem pautando desde 2003 o trabalho de reconstrução e recuperação da Copel, no
sentido de restituir à Companhia sua atribuição histórica de colaborar para a promoção humana e
a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses e fomentar o crescimento econômico do Estado.
Igualmente, manifestamos o nosso reconhecimento à sempre solícita e atenciosa participação dos
integrantes do Comitê de Auditoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal da Companhia. Por
fim, em nome da Diretoria Executiva, consignamos nosso reconhecimento aos empregados da
Copel pelo comprometimento com os ideais e princípios defendidos pela Companhia e pelo
empenho na concretização de todas as conquistas aqui relatadas.
Rubens Ghilardi
Diretor Presidente
Curitiba, 17 de março de 2008
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1.2 Estratégia e Análise
A Copel definiu como prioridade a implantação da gestão empresarial orientada para a
sustentabilidade, cujo modelo busca o alinhamento dos esforços para atingir e garantir, com base
nos valores da Companhia e na gestão otimizada dos processos, os resultados nos eixos
econômico, social e ambiental, de forma balanceada para as partes interessadas, bem como o
desenvolvimento e o crescimento sustentável da empresa, com vistas à adequação da empresa
aos padrões internacionais de governança, transparência e sustentabilidade, em conformidade
com o compromisso renovado junto ao Pacto Global.
Com base neste modelo, no início de 2007, a alta direção promoveu o realinhamento estratégico,
através da revisão do seu referencial, alterando a missão e visão da empresa. Na seqüência,
foram implementadas as etapas de planejamento, definição e qualificação das estratégias de
manutenção da rotina e do crescimento vegetativo referentes à onda de excelência operacional,
com o aumento de produtividade, melhoria dos serviços e a otimização dos custos. Para a onda
de crescimento da receita, foram identificadas as oportunidades e estratégias para a Copel e seus
negócios.
Em consonância com as políticas e estratégias definidas, a Companhia alinhou seu planejamento
estratégico com o orçamento, através da priorização e gerenciamento de projetos, identificação e
gestão dos riscos associados, dando início à reformulação do Programa de Excelência de Gestão
Copel, que visa alinhar suas práticas de gestão aos requisitos dos critérios de excelência da
Fundação Nacional da Qualidade - FNQ.
Dessa forma, ações estão em curso visando a revisão e formalização dos principais processos
empresariais e ao treinamento dos gestores para execução de suas atividades em conformidade
com os fundamentos de excelência da FNQ: pensamento sistêmico; aprendizado organizacional;
cultura de inovação; liderança e constância de propósitos; orientação por processos e
informações; visão de futuro; geração de valor; valorização das pessoas; conhecimento sobre o
cliente e o mercado; desenvolvimento de parcerias e responsabilidade social. Para tanto, a Copel
promoveu workshop de auto-avaliação de sua gestão, com a participação de diretores, assistentes
e assessores de diretoria, superintendentes e profissionais, para identificação dos pontos
prioritários para a melhoria de seus processos e práticas gerenciais e para a obtenção de
resultados sustentáveis nas dimensões econômica, social e ambiental. Paralelamente, a Diretoria
empreendeu todos os esforços para comunicar a seus empregados as estratégias definidas, com
vistas ao seu engajamento na execução dos objetivos empresariais propostos.
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No tocante às estratégias definidas nas ondas de excelência operacional e crescimento da receita,
a Companhia tem como desafio, em 2008, buscar o alinhamento, desdobramento, execução e
controle de suas ações para obtenção de resultados sustentáveis em sua área de atuação.
Adicionalmente, com base na implementação do Modelo de Gestão Integrada de Riscos
Corporativos e atendendo a Norma de Política Copel - NPC nº 0306, de 04.12.2006 – “Política de
Controle e Gestão de Riscos na Copel”, a Companhia pretende: a) mapear os principais riscos
corporativos e definir as estratégias e metas empresariais de curto, médio e longo prazo para as
dimensões econômica, social e ambiental, de forma integrada; e b) identificar os principais
impactos, riscos e oportunidades sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação às partes
interessadas.
1.3 Referencial Estratégico
No início de 2007, a alta direção da Copel revisou o referencial estratégico da Companhia,
alterando sua missão e visão. Como missão estabeleceu “gerar, transmitir, distribuir e
comercializar energia, bem como prestar serviços correlatos, promovendo desenvolvimento
sustentável e mantendo o equilíbrio dos interesses da sociedade paranaense e dos acionistas”. No
tocante à visão, definiu “ser a melhor empresa nos setores em que atua e referência em
governança corporativa e sustentabilidade empresarial”, tendo como valores:
1) Transparência - prestação de contas das decisões e realizações da empresa para informar seus aspectos positivos e/ou negativos a todas as partes interessadas;
2) Ética - resultado do pacto coletivo que define comportamentos individuais alinhados a um objetivo comum;
3) Respeito - consideração com o próximo;
4) Responsabilidade Social e Ambiental - condução da vida da empresa de maneira sustentável, respeitando os direitos de todas as partes interessadas, inclusive das futuras
gerações e o compromisso com a sustentação de todas as formas de vida;
5) Segurança - ambiente organizacional seguro que permite a continuidade da vida da Companhia.
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Pacto Global
Desde 2000 a Copel é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas - ONU.
Lançado naquele ano pelo então Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global
tem como meta mobilizar as empresas para que, juntamente com outros atores sociais,
contribuam para a construção de uma economia global mais inclusiva e sustentável. A iniciativa
baseia-se em direitos universalmente reconhecidos.
As agências da ONU diretamente envolvidas no Pacto são: o Alto Comissariado para Direitos
Humanos - HCHR, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - UNEP, a Organização
Internacional do Trabalho - OIT e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -
PNUD. Como signatária do Pacto Global, a alta direção da Copel declara seu compromisso em
respeitar seus Dez Princípios Básicos.
As ações desenvolvidas pela Copel e sua correlação com os princípios do Pacto Global
(Incorporação dos Princípios do Pacto Global) estão descritas na parte relativa à dimensão social
e setorial deste relatório.
Desempenho em relação às metas em 2007
Atingidas:
Adesão ao Código de Boas Práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa;
Dialogar com 10% dos Fornecedores cadastrados da Companhia; e
Processo de Implantação da Norma AA1000.
Em andamento:
1) Desempenho Ambiental:
Consumo total de materiais por tipo;
Quantidade total de terras possuídas, arrendadas ou administradas para atividades de
produção ou uso extrativo;
Unidades de negócios operando ou planejando operações em áreas protegidas ou sensíveis,
ou a seu redor;
Localização e tamanho das terras pertencentes à organização, arrendadas ou administradas
por ela em habitats ricos em biodiversidade;
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Identificação de todos os derramamentos de produtos químicos ocorridos, tais como o de óleo
e combustíveis em instalações da transmissão;
Impactos ambientais significativos dos principais produtos e serviços;
Impactos de atividades e operações sobre áreas protegidas ou sensíveis;
Objetivos, programas e metas para proteção e restauração de ecossistemas e espécies
nativas em áreas degradadas; e
Monitoramento das emissões dos gases causadores do efeito estufa.
2) Desempenho Social:
Consideração dos impactos sobre os direitos humanos como parte de investimentos e
tomadas de decisão de compra, incluindo a seleção de fornecedores e contratados;
Descrição de políticas, procedimentos, sistemas gerenciais e mecanismos de conformidade
para adesão a padrões e códigos voluntários relacionados à propaganda;
Número e tipos de violação de regulamentações de propaganda e marketing;
Em implementação o Programa de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho – GSST,
sistema de controle para eliminação de riscos existentes no ambiente, atendimento à
legislação, treinamento, padronização de atividades de risco, inspeções, estabelecimento de
metas e campanha permanente, o qual está em plena consonância com as diretrizes da
Organização Internacional do Trabalho - OIT. Existe política definida para sua utilização,
segundo a qual, em cada área de implantação, é realizado diagnóstico, seguido de
planejamento, controle periódico da operação, verificação, análise crítica anual e auditagem
(meta de gestão apresentada sob o item “Governança Corporativa” no relatório de 2006,
porém enquadrada no “Desempenho Social” no presente relatório).
Relativamente às metas empresariais definidas para 2008, cabe-nos ressaltar:
a antecipação da meta de completar 100% de eletrificação no país, sem qualquer ônus para o
consumidor, com 30.000 novas ligações através do Programa Luz para Todos, instituído pelo
Governo Federal através do Decreto Presidencial n° 4.783, de 11.11.2003;
estudos em andamento para projetos de geração de energia alternativa, com levantamento,
em 2008, da disponibilidade de biomassa em todo o Paraná;
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a realização de estudos relativos: a) à análise de resíduos sólidos gerados e tratados e/ou
destinados corretamente (classes I, IIA e IIB) no âmbito das ações da Companhia; e b) aos
efluentes líquidos com disposição adequada, por volume, e inadequada, por tipo (aqui
também considerados os de natureza industrial, por volume), bem como sua incorporação nos
processos de implantação do Plano Básico Ambiental - PBA e do Plano de Controle
Ambiental - PCA dos empreendimentos da Copel;
a meta de obtenção de 75,5% do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor - IASC da
Agência Nacional de Energia Elétrica;
atendimento aos critérios para integração ao nível 1 dos níveis diferenciados de governança
da Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa;
elaboração do registro e controle das atividades dos técnicos de segurança e de suas
inspeções no âmbito do Portal de Segurança e Saúde – Caça ao Risco Corporativo;
a meta de obtenção do nível A+ de aplicação das diretrizes do Global Reporting Initiative -
GRI (G3), a ser concedida pela organização GRI por meio de auditagem do presente relatório;
atendimento aos critérios para manutenção do índice de sustentabilidade da Bolsa de Valores
de São Paulo - Bovespa;
criação de mecanismos e procedimentos de: a) monitoramento do efetivo cumprimento de
obrigações conferidas a fornecedores de materiais e serviços contratados pela Companhia; e
b) acompanhamento da manutenção da qualificação daqueles já inspecionados e de outros
ainda não-qualificados, por não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da
Copel, ou com certificação SA 8000;
as seguintes diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração: expansão do sistema
elétrico de geração, transmissão e distribuição, explicitada no item 2.2.2. da Dimensão Geral
do relatório; busca da produtividade em curto prazo e do crescimento em longo prazo;
excelência em custos, no relacionamento com as partes interessadas, em inovações
tecnológicas e na transmissão de dados, imagem e voz; e pesquisa de novas tecnologias
para a expansão da matriz energética com fontes renováveis e não poluentes, apresentadas
no item 5.16 sobre “Energia Sustentável” da Dimensão Social e Setorial do relatório.
1.4 Parâmetros do relatório
No presente relatório, a Copel utilizou como base:
Diretrizes GRI/G3 e do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - Ibase;
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2002 C C+ B B+ A A+
Obr
igat
ório
Auto Declaração
Verificação Terceira
Parte
Verificação GRI
Opc
iona
l
“Fazendo a Conexão – usando as Diretrizes GRI/G3 de relatório para a Comunicação de
Progresso do Pacto Global da ONU”
Requisitos gerais e específicos de sustentabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica -
Aneel;
Norma Brasileira de Contabilidade - NBC T15.
O esforço de integração das Diretrizes constantes do recentemente lançado "Manual para a
Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia
Elétrica" representa a alteração mais significativa com relação ao relatório anterior.
O presente relatório, publicado anualmente, cobre informações referentes ao exercício fiscal de
2007, comparando-as com as do relatório anual anterior. As principais partes interessadas que a
Companhia espera que venham a utilizar o presente relatório são: público interno, clientes,
fornecedores, governo, acionistas, sociedade e comunidade.
Os indicadores GRI/G3 essenciais e adicionais considerados não materiais aos negócios e partes
interessadas da Companhia constam na matriz de localização e correlação como tal. Os
indicadores materiais cujas informações não estavam disponíveis em virtude da não-realização de
sua coleta de forma sistemática até então foram tratados como meta para inclusão em relatórios
futuros. Com exceção das demonstrações e desempenho econômico-financeiro, que seguem a
legislação brasileira, todos os demais indicadores ambientais e sociais seguiram os parâmetros e
bases de cálculo preconizados pelos protocolos GRI/G3. Assim, declaramos que o presente
relatório se encontra no nível de aplicação A das Diretrizes GRI/G3, com base na auto-avaliação e
na checagem feita diretamente pela GRI, como segue:
Em termos de abrangência, são apresentados neste documento os indicadores GRI/G3
econômico-financeiros, ambientais e sociais da Copel e de suas Subsidiárias Integrais (Copel
Geração e Transmissão, Copel Distribuição, Copel Telecomunicações e Copel Participações).
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Já as demonstrações financeiras, incluindo o Balanço Social, consolidam também o desempenho
da Companhia Paranaense de Gás - Compagas, da Centrais Elétricas do Rio Jordão S.A. - Elejor,
da Copel Empreendimentos, da UEG Araucária e da Centrais Eólicas do Paraná, companhias nas
quais a Copel tem participação majoritária. Seguindo orientação do poder concedente, alguns
valores referentes a 2006 foram reclassificados conforme a Nota Explicativa nº 2, que se encontra
no corpo deste relatório.
Em termos das Descrições sobre as Formas de Gestão de cada grupo de indicadores
preconizadas nas diretrizes GRI/G3, elas se encontram assim distribuídas neste relatório:
Descrição sobre Forma de Gestão do Desempenho Econômico - capítulo 4
Descrição sobre Forma de Gestão do Desempenho Ambiental - capítulo 6
Descrição sobre Forma de Gestão do Desempenho Social - capítulo 5, itens 5.1 a 5.6
Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente - capítulo 5, item 5.10
Direitos Humanos - capítulo 5, itens 5.1 e 5.2
Sociedade - capítulo 5, item 5.6
Responsabilidade pelo Produto – capítulo 5
A Copel possui políticas, normas, manuais, especificações técnicas padronizadas, publicadas e
disponíveis para as partes interessadas, e auditáveis, seja por auditores internos ou externos. A
Companhia se habilitará para que os dados ambientais e sociais sejam inseridos nas próximas
auditagens. Em 2008, ao ser concluída a implantação do sistema de sustentabilidade baseado na
Norma AA1000, as auditorias externas contemplarão a auditagem do sistema de forma integrada.
Os meios pelos quais as partes interessadas podem obter informações adicionais sobre os
aspectos econômicos, ambientais e sociais da Copel, bem como comentar ou sugerir melhorias
para a próxima edição do relatório estão relacionados no item 8 relativo à Composição dos Grupos
Responsáveis pela Governança.
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2. DIMENSÃO GERAL
2.1 Perfil da Companhia
A Companhia Paranaense de Energia - Copel, com sede na Rua Coronel Dulcídio 800, bairro
Batel, CEP 80420-170, em Curitiba - PR, é uma sociedade por ações, de capital aberto,
constituída sob a forma de sociedade de economia mista, controlada pelo Governo do Estado do
Paraná, e destinada, através de suas subsidiárias, a pesquisar, estudar, planejar, construir e
explorar a produção, transformação, distribuição, comercialização e o transporte de energia, em
qualquer de suas formas, principalmente a elétrica, podendo também participar, em conjunto com
empresas públicas ou privadas de consórcios, companhias e empresas cujos objetivos sejam o
desenvolvimento de atividades nas áreas de energia, telecomunicações e gás natural.
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2.1.1 Organograma das Participações e Composição Acionária da Copel em 2007
COPEL EMPREENDIM.
100% Total
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2.2 Geração
A Copel explora o serviço de geração de energia. No quadro a seguir são apresentadas a
capacidade e a produtividade, de janeiro a dezembro de 2007, do parque gerador da Copel:
Geração Verificada Usinas Capacidade Instalada (MW)
Energia
Assegurada GWh MW
Hidrelétricas 4.529,61 1.946,62 18.064,59 2.062,15 Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto 1.676,00 576,00 5.173,36 590,57 Gov. Ney Aminthas de B. Braga 1.260,00 603,00 5.991,62 683,97 Gov. José Richa (Salto Caxias) 1.240,00 605,00 5.580,04 636,99 Gov. Pedro V. Parigot de Souza 260,00 109,00 886,60 101,21 Guaricana 36,00 13,60 121,90 13,92 Chaminé 18,00 11,60 107,18 12,23 Apucaraninha 10,00 6,71 27,26 3,11 Mourão 8,20 5,30 48,52 5,54 Derivação do Rio Jordão 6,50 5,85 52,07 5,94 Marumbi 4,80 3,94 23,00 2,63 São Jorge 2,30 1,62 12,57 1,43 Chopim I 1,98 1,27 15,75 1,80 Rio dos Patos 1,72 1,13 5,94 0,68 Cavernoso 1,30 0,86 8,87 1,01 Melissa 1,00 0,57 5,65 0,64 Salto do Vau 0,94 0,60 3,62 0,41 Pitangui 0,87 0,57 0,64 0,07
Termelétrica 20,00 14,00 69,21 7,90 Figueira 20,00 14,00 69,21 7,90
Total 4.549,61 1.960,62 18.133,80 2.070,05 Principais indicadores: Usinas: 18 (17 hidrelétricas e 1 termelétrica) Usinas automatizadas e teleoperadas: 12 Subestações elevadoras: 11 Subestações elevadoras automatizadas e teleoperadas: 10 Potência instalada de transformador elevador: 5.004,1 MVA A disponibilidade das unidades geradoras da Copel maiores que 10 MW, de jan. a dez. de 2007, foi de 94,17%.
2.2.1 Operação e Manutenção de Usinas e Subestações
Dentre as ações realizadas em 2007 no tocante à operação e manutenção de nosso parque
gerador, destacamos as que se seguem:
1) Início do processo de modernização, automação e teleoperação da Usina Apucaraninha, inaugurada em 1949, localizada no Município de Tamarana. O projeto demandará
investimentos de R$ 4,5 milhões e proporcionará aumento da vida útil da usina, melhoria do
suprimento de energia elétrica, beneficiando a comunidade indígena da região.
2) Celebração de contrato de operação e manutenção, em conjunto com a Petrobrás, da Usina Termelétrica de Araucária, visando garantir seu funcionamento seguro.
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3) Instalação de novos disjuntores nas subestações das Usinas Salto do Vau (União da Vitória), Melissa (Corbélia), São Jorge e Pitangui (Ponta Grossa), Marumbi (Morretes), Cavernoso
(Virmond), Chopim (Itapejara D'Oeste) e Rio dos Patos (Prudentópolis), visando garantir maior
segurança e disponibilidade operacional.
4) Substituição e instalação: a) na Usina Chaminé, localizada em São José dos Pinhais, de novos rotores para as turbinas, com investimento de R$ 2,5 milhões; e b) na Usina
Governador Parigot de Souza, localizada em Antonina, de novo rotor para uma das turbinas,
com investimento de R$ 1,5 milhão.
5) Modernização dos sistemas de proteção das unidades geradoras das usinas Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto (Pinhão), Gov. Ney Braga (Mangueirinha) e Gov. José Richa
(Capitão Leônidas Marques), visando maior confiabilidade operacional e segurança, com
investimentos de R$ 1,2 milhão.
2.2.2 Expansão da Geração de Energia
Em 03.07.2007, o Ministério de Minas e Energia assinou, com o Consórcio Energético Cruzeiro do
Sul e a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, contrato de concessão para construção da
Usina Hidrelétrica de Mauá (Eletrosul x Copel), garantindo a incorporação de mais 361 MW de
potência instalada ao parque gerador da Copel. O empreendimento representa investimento, no
Paraná, de aproximadamente R$ 991,3 milhões, gerando riqueza e desenvolvimento ao Brasil e,
em particular, à sociedade paranaense.
Adicionalmente à construção da Usina Hidrelétrica de Mauá, a Copel mantém estratégia de
participar, em conjunto com a Eletrosul, de leilões de aproveitamentos hidráulicos localizados no
Estado do Paraná, particularmente dos aproveitamentos de Salto Grande, no rio Chopim, e Baixo
Iguaçu, no rio Iguaçu, quando estes vierem a ser listados em leilões de venda de energia elétrica.
Com vistas à expansão de nosso parque gerador, foi incorporada a Usina Eólica de Palmas, da
Centrais Eólicas do Paraná, localizada no Município de Palmas, cuja planta é composta de cinco
aerogeradores com potência total de 2,5 MW.
2.2.3 Comercialização de Energia
Em 2007, a Copel participou do 4º e 6º Leilões de Ajuste da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica - CCEE. Pela operação, a Copel Geração vendeu para a Copel Distribuição
23,5 MW médios para entrega em 2007, com faturamento de R$ 7,8 milhões, e 16 MW médios
para entrega em 2008, com faturamento de R$ 19,6 milhões.
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No Ambiente de Contratação Livre - ACL , foram comercializados novos contratos nos montantes
de 50 MW médios para entrega no período de 2007 a 2012, 51,6 MW médios para entrega de
2013 a 2015 e 66,6 MW médios para o período de 2016 a 2020, com faturamento anual previsto
de R$ 46,6 milhões/ano, R$ 48,3 milhões/ano e R$ 56 milhões/ano, respectivamente.
No mercado de curto prazo (ACL), no período de maio a outubro/2007, foram vendidos 43 MW
médios, totalizando R$ 12,6 milhões.
2.3 Transmissão
A Transmissão tem como principal atribuição prover os serviços de transporte e transformação da
energia elétrica produzida pela Companhia, sendo responsável pela construção, operação e
manutenção de subestações, bem como pelas linhas destinadas à transmissão de energia.
A Concessionária opera, para o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, parte do Sistema
Interligado Nacional - SIN na região Sul do país. Seu sistema conta com 133 subestações com
tensões iguais ou superiores a 69 kV e 7.351,9 km de linhas de transmissão, conforme
detalhamento nos quadros a seguir:
1) Subestações
Dimensionamento do parque de subestações de transmissão da Copel e por subsidiárias (não
estão incluídas as subestações elevadoras de usinas):
Tensão Subestações Automatizadas Potência (MVA)
69 kV 31 2.016,2 88 kV - 5,0 138 kV 72 (1)4.996,3 230 kV 26 (2)7.484,7 500 kV 4 2.200,0 Total 133 16.702,2
(1)Incluído o segundo TF 138/34,5/13,8 kV – 41,6 MVA na SE Arapongas (2) Incluídas as transformações 230/138/13,8 kV – 150 MVA e 138/34,5/13,8 kV – 41,67 MVA, da SE Posto Fiscal
2) Linhas de transmissão
Extensão da rede de transmissão da Copel, subdividida por níveis de tensão e por subsidiárias:
Linhas de Transmissão Comprimento (km) 69 kV 1.173,2 88 kV 58,2 Copel DIS
138 kV (1)4.298,5
Rede Básica 230 kV (2)1.660,7
Copel G&T 500 kV 161,3 Total TOTAL 7.351,9
(1) Incluída a LT Horizonte - Sarandi com 13,1 km de extensão (2) Incluído o seccionamento da LT Gov. Parigot de Souza - Uberaba para a SE Posto Fiscal. A LT Bateias – Jaguariaíva, que é obra licitada com 137,1 km, incluída na estatística.
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Em 2007, foram concluídas e colocadas em operação três novas subestações e 153,59 km de
novas linhas, além de ter sido aumentada a capacidade de 96,35 km de linhas de transmissão pré-
existentes.
Dentre as obras implantadas, destacamos a construção:
da subestação Santa Mônica 230 kV, na região metropolitana de Curitiba, com transformação
de 300 MVA e ampliações das subestações interligadas;
da subestação Posto Fiscal 230 kV, em Paranaguá, com transformação de 192 MVA e
ampliações das subestações interligadas;
da subestação Rolândia 138 kV, com transformação de 42 MVA e ampliações das
subestações interligadas;
do seccionamento da LT 230 kV Gov. Parigot de Souza - Uberaba para atendimento a
Subestação Posto Fiscal, com 36,75 km,
e das seguintes linhas de transmissão: Londrina - Rolândia 138 kV, com 22 km; Rolândia -
Arapongas 138 kV, com 17,09 km; Quatro Barras - Piraquara 69 kV, com 11,42 km; Horizonte
- Sarandi 138 kV, com 13,1 km; Jaguariaíva - Sengés 138 kV, com 29,5 km.
Adicionalmente, assinalamos a recapacitação das linhas de transmissão: Campo Mourão - Santos
Dumont 138 kV, com 6,85 km; Ponta Grossa Norte - Sabará 138 kV, com 9,3 km; Salto Osório -
Cascavel 230 kV, com 80,2 km.
Ressaltamos também as obras de ampliação da transformação de carga nas subestações
Cianorte, Palotina e Céu Azul, de substituição de transformadores de potência nas subestações
Socorro, São José dos Pinhais e Loanda e de transformação da reserva regional na área de
Maringá.
Além destas, foram realizadas dezenas de outras obras de menor porte, que resultam igualmente
na melhoria de atendimento aos usuários do sistema de transmissão de energia e na operação
mais eficiente do sistema elétrico. A Copel também investiu recursos em seu pólo Padre
Agostinho, que abriga o Centro de Operação do Sistema - COS e o Centro de Operação de
Telecomunicações - COTL, mediante a implantação de sistema de anti-incêndio moderno a gás
FM200 e reforma da subestação 13,8 kV (em operação desde 1976), que foi automatizada.
A propósito, em 2007, nossa subsidiária de transmissão, em avaliação efetuada pela Aneel,
destacou-se no processo de revisão tarifária como a melhor administração entre as grandes
transmissoras de todo o País, recebendo o título de benchmarking.
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A Transmissão da Copel sagrou-se vencedora também no "lote F" referente à construção da LT
Bateias - Pilarzinho 230 kV, com 29 km, em leilão realizado pela Aneel em novembro/2007.
2.4 Distribuição
A Copel distribui energia elétrica a 1.116 localidades, pertencentes a 392 dos 399 municípios do
Paraná, e, adicionalmente, ao município de Porto União, em Santa Catarina. A Companhia tem
seu sistema de distribuição composto conforme demonstrado na tabela a seguir, na qual
apresentamos dados comparativos dos dois últimos exercícios, com vistas a evidenciar a
expansão realizada na área de distribuição de energia:
Sistema de Distribuição da Copel 2007 2006
Redes de distribuição (km) 171.524 165.757
Postes 2.353.097 2.264.214
Transformadores 322.115 315.289
Potência instalada em transformadores (MVA) 8.216 6.651
Subestações não automatizadas 27 36
Subestações automatizadas 209 199
Subestações totais (34,5 kV) 236 235
Estações de chaves 29 29
Potência instalada em subestações (MVA) 1.624 1.624
Consumidores da distribuição 3.437.061 3.345.315
2.5 Telecomunicações
Em conformidade com o Ato nº 31.337, da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel,
vinculada ao Ministério das Comunicações, a Copel presta serviços de telecomunicações e de
comunicações em geral, e elabora estudos e projetos específicos com observância à legislação
vigente, no Estado do Paraná e na Região II do Plano Geral de Outorgas. A exploração de tais
serviços dá-se por prazo indeterminado, sem caráter de exclusividade, em níveis nacional e
internacional.
Desde 2002, a Copel Telecomunicações opera serviço de comunicação multimídia, cujo
dimensionamento demonstramos na tabela a seguir:
Estrutura de Telecomunicações da Copel
Cabos ópticos instalados no anel principal (km) 5.054
Cabos ópticos auto-sustentados (km) 5.571
Cidades atendidas 181
Clientes 504
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Em 2007, foram acrescentados 1.030 km de cabos óticos de acesso urbano, aumentando
significativamente a capilaridade da rede ótica da Copel. Esse investimento visa atender ao
programa Paraná Digital, que tem como objetivo levar os benefícios da informatização e da
Internet a escolas da rede pública estadual. Nesse ano, a Copel atendeu 181 cidades e interligou
2.100 escolas, das quais 1.200 em fibra óptica e 900 via satélite.
2.6 Participações
A Copel participa acionariamente de outras sociedades ou consórcios em diversas áreas de
atuação. Com vistas a concentrar investimentos em empreendimentos alinhados a seu core
business e a seu referencial estratégico, a Companhia vem reavaliando sua carteira de ativos em
participações.
Na modalidade de produtor independente de energia elétrica, a Copel tem participação em cinco
empreendimentos de geração, com potência instalada total de 887,4 MW, estando todos em
operação atualmente. Participa também nos setores de saneamento, gás, telecomunicações e
serviços, conforme apresentamos abaixo:
Participações da Copel
Empreendimento Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada (MW médio)
Seto
r de
Ener
gia
Elét
rica
Dona Francisca
Elejor (UHE Santa Clara e Fundão)
Eólicas do Paraná
Foz do Chopim
UEG Araucária
125,0
246,3
2,5
29,1
484,5
80,0
140,3
0,6
21,5
422,0
Empreendimento Setor
Out
ros
Seto
res
Braspower
Carbocampel
Compagas
Copel Amec(1)
Dominó Holdings
Escoelectric
Copel Empreendimentos
Sercomtel Celular
Sercomtel Telecom
Serviços
Exploração de Carvão
Gás
Serviços
Saneamento
Serviços
Participação Acionária
Telecomunicação
Telecomunicação (1)Empresa em liquidação
2.6.1 Empresas Controladas pela Copel Participações S.A.:
Copel Empreendimentos Ltda.
Em 31.05.2006, a Copel Participações S.A. adquiriu a El Paso Empreendimentos e Participações
Ltda., holding da UEG Araucária Ltda., da qual possui 60% do capital social, alterando sua
denominação social para Copel Empreendimentos Ltda.
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24
Compagas
A Companhia Paranaense de Gás - Compagas é uma sociedade de economia mista que tem
como atividade principal a exploração do serviço público de fornecimento de gás natural
canalizado, através de rede de distribuição de 459 km, implantada nos municípios paranaenses de
Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.
Até o fim de 2007, a Compagas atendeu 2.928 unidades consumidoras, sendo 95 industriais, 24
postos de Gás Natural Veicular - GNV, 163 estabelecimentos comerciais, 2.642 residências, 2
empresas com co-geração.
Elejor
É uma sociedade por ações, de capital fechado, em que a Copel detém 70% do capital social
votante. Foi constituída para implantar e explorar o Complexo Energético Fundão/Santa Clara, no
rio Jordão, na sub-bacia do rio Iguaçu, no Paraná, o qual inclui a Usina Santa Clara e a Usina
Fundão. Tais usinas têm capacidade instalada de 240,3 MW (além de PCH incorporada à
estrutura da barragem de Santa Clara, com capacidade instalada de 3,6 MW, e de Fundão, com
capacidade instalada de 2,4 MW). A concessão foi outorgada em 23.10.2001, por trinta e cinco
anos, prazo prorrogável a pedido da interessada e a critério da Aneel.
UEG Araucária Ltda.
A UEG Araucária Ltda. é uma sociedade limitada que tem por objeto social a geração e
comercialização de energia elétrica utilizando como insumo o gás natural. A termelétrica tem
capacidade instalada de 484,5 MW. A autorização para se estabelecer como produtor
independente de energia elétrica foi emitida pela Aneel em 22.12.1999, por trinta anos, prazo
prorrogável a pedido da interessada e a critério da Aneel.
A Usina Termelétrica de Araucária entrou em operação em setembro/2006 para atender ao
sistema elétrico brasileiro, em face da severa estiagem ocorrida no início do segundo semestre do
ano. A Usina permaneceu em estado de “hibernação” durante três anos e meio, e, após dois
meses de trabalhos de recomissionamento, operou satisfatoriamente.
Foi firmado entre a UEG Araucária e a Petrobrás contrato de locação da Usina Termelétrica a Gás
de Araucária, com vigência até 31.12.2007. Em 28.12.2007, o contrato foi aditado, mediante
acordo entre as partes, por um período de seis meses.
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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA COPEL
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Centrais Eólicas do Paraná
A Centrais Eólicas do Paraná Ltda. - Ceopar é uma sociedade por cotas de responsabilidade
limitada, destinada à exploração comercial da Usina Eólica de Palmas, de 2,5 MW, localizada na
região de Palmas, no Estado do Paraná.
Até agosto/2007, a Copel Participações detinha 30% das quotas da Ceopar. Em 06.09.2007, a
Copel Geração S.A. e a Wobben WindPower Indústria e Comércio Ltda. assinaram contrato de
cessão de quotas do capital social da Ceopar, tendo a Aneel, em 10.07.2007, mediante a
Resolução Autorizativa nº 976, aprovado a transferência de 70% das quotas do controle societário
da Ceopar, detidas pela Wobben, para a Copel. A Assembléia Legislativa do Paraná, através da
Lei nº 14.286, de 09.02.2004, havia autorizado previamente tal aquisição, visto que as quotas
foram adquiridas pelo valor subscrito no Contrato Social.
2.7 Produtos
Participação no mercado em 2007
Principais produtos Brasil Região Sul Paraná Geração de Energia Elétrica 4,9% 31,3% 66,6%
Transmissão de Energia Elétrica(1) (2) 1,88% não disponível não disponível
Distribuição de Energia Elétrica(3) 6,80% 34,20% (2)96,8%
Transmissão de Dados(2) 1,0% 5,8% 15,5%
Distribuição de Gás 3,9% 32,6% 100% (1) refere-se exclusivamente ao comprimento de linhas da rede básica em dezembro/2007 (2) dado estimado (3) participação no atendimento ao mercado cativo
2.8 Captação de Recursos
Em 2007, a Copel contratou junto ao Banco do Brasil linha de financiamento, no total de
R$ 330 milhões, com a finalidade de pagamento e alongamento do perfil da dívida existente.
Para captação de recursos destinados a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) nas
áreas de geração e transmissão, a Companhia obteve aprovação de financiamento, junto à
Financiadora de Estudos e Projetos - Finep, dos montantes de R$ 5,1 milhões e R$ 3,5 milhões,
respectivamente.
Para atendimento a obras no âmbito do Programa Luz para Todos, obtivemos, em 2007, liberação,
através da Eletrobrás, do valor de R$ 30 milhões.
Em 04.10.2007, a Fitch Ratings elevou de A+ (bra) para AA- (bra) o Rating Nacional de Longo
Prazo da Copel e da sua quarta emissão de debêntures, ocorrida no segundo semestre de 2006.
Ao mesmo tempo, a Fitch elevou de AA- (bra) para AA (bra) o Rating Nacional de Longo Prazo da
terceira emissão de debêntures da Companhia, realizada no primeiro semestre de 2005.
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Em novembro/2007, o Conselho Monetário Nacional - CMN autorizou excepcionalização à
Resolução 2827/01, do Banco Central, que trata do contingenciamento de crédito ao setor público,
com vistas à concessão de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES, no montante de, aproximadamente, R$ 340 milhões para a Copel, com o objetivo
de alavancar a construção da UHE Mauá.
2.9 Desempenho Operacional e de Produtividade
2.9.1 Mercado
O consumo total de energia elétrica faturada pela Copel, em 2007, apresentou crescimento de
6,8%, totalizando 20.458 GWh contra 19.148 GWh no ano de 2006. O mercado cativo, que
participou com 90,5%, registrou, em 2007, acréscimo de 5,8%, o mercado livre variou 24,0% e o
suprimento às pequenas concessionárias obteve incremento de 3,5% na energia faturada. O
mercado fio, que leva em conta todos os consumidores dentro da área de concessão da
Companhia, cresceu 5,9%.
Nesse ano, o desempenho do mercado de energia foi influenciado principalmente pelas classes
residencial, industrial e comercial, que representaram 25,7%, 38,7% e 18,6%, respectivamente, do
consumo total faturado, e tal ocorreu, primordialmente, pelos seguintes fatores: maior
disponibilidade e alongamento do crédito, queda dos juros, melhor desempenho da economia e
aumento da renda, que estimulam o consumo em geral, em especial a aquisição e uso de
equipamentos consumidores de eletricidade.
Em 2007, foram incorporadas ao sistema da Copel 91.747 ligações, sendo 75.961 residenciais,
2.093 industriais, 7.488 comerciais, 5.098 rurais e 1.107 de outras classes. Em dezembro/2007,
foram faturados 3.437.078 consumidores, dentre os quais 2.713.463 residenciais, o que
representa acréscimo de 2,9% em relação ao ano anterior, representando crescimento de 2,7%
em relação a 2006. O setor residencial, que participou com 25,7% do mercado da Copel,
consumiu, em 2007, 5.143 GWh, representando crescimento de 6,6% comparativamente a 2006.
O consumo médio por consumidor residencial foi de 157,9 kWh/mês, registrando aumento de
3,6% em relação ao ano anterior. As temperaturas médias registraram patamares superiores a
2006, contribuindo para o crescimento do consumo dessa classe.
O consumo industrial faturado pela Copel, que participou com 38,7% do total, apresentou, em
2007, variação de 7,5%, atingindo 7.740 GWh. Os ramos de atividade industrial que mais se
destacaram foram os de produtos têxteis; papel, papelão e celulose; e de alimentos e bebidas,
com crescimentos de 10,4%; 23,2%; e 3,0%, respectivamente. 58.795 consumidores industriais
foram faturados, 3,7% acima do verificado em dezembro/2006.
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Com aumento de 9,2% em relação ao consumo de 2006, a classe comercial apresentou, em 2007,
a maior taxa de crescimento dentre as principais classes de consumo, totalizando 3.722 GWh.
Ressalta-se que esta classe representou cerca de 18,6% do consumo total de energia e nela
estão classificados, além dos estabelecimentos dos comércios varejista e atacadista, amplo e
variado elenco de atividades econômicas (de serviços de hospedagem e alimentação a serviços
bancários). Dentre os ramos que mais se destacaram, registramos: comércio por atacado e
intermediários, transportes e alojamento/alimentação, com crescimento de 9,8%, 14,7% e 7,2%,
respectivamente. Foram agregados 7.488 consumidores comerciais, totalizando 286.451
consumidores faturados em 31.12.2007.
A classe rural, que participou com 7,6% do mercado da Copel, apresentou aumento de 6,3% no
consumo faturado, totalizando 1.522 GWh em 2007. O consumo médio rural acresceu 4,7% em
relação a 2006, atingindo 380,2 kWh/mês. Em dezembro/2007, foram faturados 333.567
consumidores rurais, 1,6% superior ao verificado no ano anterior.
As demais classes de consumo representadas pelos Poderes Públicos, Iluminação Pública,
Serviços Públicos e Próprio, complementam o mercado de energia elétrica da Copel. Com 9,4%
de participação, estas classes apresentaram crescimento de 1,8%, consumindo 1.858 GWh em
2007.
2.9.2 Tarifas e Política de Descontos
Revisão Tarifária da Copel Transmissão
A revisão tarifária periódica da transmissora destina-se apenas às novas instalações de
transmissão. A Resolução Homologatória Aneel nº 487, de 26.06.2007, homologou o resultado da
primeira revisão tarifária periódica da Copel Transmissão S.A. O reposicionamento tarifário foi
fixado em 15,08% negativo, a ser aplicado sobre as parcelas da Rede Básica Novas Instalações -
RBNI, que correspondem às instalações autorizadas pela Aneel a partir de 2000, e sobre as
Novas Instalações de Conexão e Demais Instalações de Transmissão - RCDM, também com
autorizações a partir de 2000, vigentes em 1º.07.2005.
A Aneel adiou o processo de revisão das transmissoras de 2005 para 2007, o que resultou em
diferença de arrecadação no período entre 1º.07.2005 e 30.06.2007. Em virtude dos efeitos
retroativos, a nova receita será compensada em 24 meses, por meio do mecanismo contratual da
parcela de ajuste, e incorporada à receita bruta de transmissão.
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As parcelas da Rede Básica do Sistema Existente - RBSE e da Rede de Conexão e Demais
Instalações de Transmissão Existentes - RPC foram excluídas do processo de revisão tarifária por
força da cláusula sexta do contrato de concessão, tendo suas parcelas de receita sido reajustadas
pelo IGP-M do período. Devido a este fato, o impacto sobre a receita total da transmissora foi de
5,69% negativo.
Reajuste Tarifário Anual da Copel Distribuição
A Resolução Homologatória Aneel nº 479, de 19.06.2007, estabeleceu as novas tarifas de
fornecimento de energia elétrica da Copel a serem aplicadas a partir de 24.06.2007, considerando
o reajuste total médio de 1,22% negativo. Esse índice incorpora os percentuais do Índice de
Reajuste Tarifário - IRT de 2,24% e os componentes financeiros externos ao reajuste anual de
3,46% negativo. O resultado decorre da variação da Conta de Consumo de Combustíveis entre o
ciclo tarifário anterior e o ciclo atual de 38,65% negativo e uma CVA (Conta de Variação de Itens
da Parcela A) deste componente de R$ 72,2 milhões negativos.
Realinhamento Tarifário
As tarifas de energia elétrica estão passando por processo de abertura e realinhamento tarifário
(5ª e última etapa), conforme dispõe o Decreto nº 4.667, de 04.04.2003. No reajuste de
junho/2007, a Aneel cumpriu a última etapa do realinhamento tarifário determinado, visando
reduzir os subsídios cruzados entre os diversos grupos de consumo. Assim, os reajustes médios
aplicados foram maiores nos grupos tarifários de alta tensão (0,94%) e menores nos grupos de
baixa tensão (-1,89%). No entanto, comparando as tarifas aplicadas anteriormente com as
vigentes, os efeitos médios a serem percebidos nas faturas dos consumidores serão negativos,
em média, de 0,21% no grupo de alta tensão e de 2,04% no grupo de baixa tensão.
A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em 2007 atingiu R$ 207,48/MWh,
representando queda de 3,77% em relação ao ano anterior. Essa queda deve-se, principalmente,
à redução de 1,22% nas tarifas de fornecimento, conforme a Resolução Aneel nº 479/2007,
cobradas a partir de 24.06.2007, além da variação da CVA.
Revisão Tarifária da Copel Distribuição em 2008
A Resolução Normativa nº 234/2006, que trata da revisão tarifária das concessionárias de
distribuição, está em audiência pública. Até 04.04.2008, os agentes deverão encaminhar
contribuições para o aprimoramento das notas técnicas disponibilizadas pela Agência. Segundo
informações da Aneel, a Copel, que está em processo de revisão tarifária, terá as novas regras
aplicadas já neste segundo ciclo, de modo que a revisão tarifária seja definitiva.
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Ao contrário das demais distribuidoras, onde a revisão tarifária ficou limitada às adições e baixas
ocorridas entre o primeiro e o segundo ciclo, no processo de revisão tarifária da Copel, serão
considerados os ativos de 69kV e 138 kV oriundos do processo de cisão da Copel Transmissão
S.A.. Em 31.12.2007, a empresa avaliadora dessa base concluiu o trabalho de levantamento de
campo dos ativos, dentro do cronograma.
2.10 Perdas.....
O índice de perdas de energia total da Copel foi de 7,2% (relativamente à disponibilidade de
42.325 GWh) referente à energia total disponível. No cálculo, foram consideradas as perdas
técnicas e comerciais, incluindo a rede básica e contratos celebrados pela Companhia.
Embora as perdas comerciais na Copel sejam baixas, devido à tendência de crescimento, a
Companhia vem mantendo ações de caráter preventivo, como inspeções de combate a
procedimentos irregulares em toda a área de concessão.
Como medida adicional de prevenção, a Copel ampliou as instalações de medição centralizada
para 7.000 pontos, melhorando, assim, a forma de atendimento a regiões carentes e prevenindo a
ocorrência de procedimentos irregulares.
2.11 Inadimplência
A partir do período contábil de 2003, a Copel passou a calcular o índice de inadimplência do
produto fornecimento de energia elétrica, utilizando a seguinte metodologia de cálculo:
∑ Débitos vencidos > 15 dias ≤ 360 dias Inadimplência (Percentual) =
∑ Faturamento no período 12 meses Obs.:
1. Considera-se inadimplente o consumidor com débito vencido há mais de 15 dias, em conformidade com o prazo de aviso de vencimento (Resolução Aneel nº 456/2000).
2. Foi excluído dos débitos vencidos, o reconhecimento de perdas pela Companhia. 3. A queda do Índice de Inadimplência do Fornecimento de Energia Elétrica, de 1,6% em dezembro/2006 para 1,3%
em dezembro/2007 foi conseqüência, principalmente, do esforço da Companhia na cobrança e recebimento de faturas vencidas de grandes consumidores.
4. A Aneel determinou, através do ofício circular nº 2409/2007, que as concessionárias divulguem índice de inadimplência, porém, com metodologia definida por aquela Agência, conforme apresentado na Dimensão Econômico-Financeira deste relatório.
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Composição da inadimplência do fornecimento de energia elétrica (R$ milhões %)
88,2
97,2 96,6
73,9
91,21,6%
1,8% 1,7%
1,6%
1,3%
Dez/06 Mar/07 Jun/07 Set/07 Dez/07
2.12 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade
A tabela a seguir resume o desempenho operacional e de produtividade da Copel de 2005 a 2007:
Indicadores de desempenho operacional e de produtividade
Dados técnicos 2007 2006 2005 Número de consumidores atendidos - cativos 3.437.061 3.345.315 3.256.564Número de consumidores atendidos - livres 17 16 20
Número de consumidores por empregado (cativo + livres nº de empregados) 412 412 423
População Total Atendida (em milhares de habitantes) - Urbana - Rural
9.974 8.578 1.396
9.822 8.411 1.411
9.6688.1811.487
Número de localidades atendidas (municípios) 1.116 1.111 1.112Total de energia disponível (GWh) 42.325 39.232 39.187Área de concessão (km2) 194.854 194.854 194.854Energia gerada (GWh) 18.134 10.358 18.436Mercado de fornecimento: cativo + livre (GWh) 19.984 18.690 18.696Mercado faturado de energia: cativo + livre + suprimento (GWh) 20.458 19.148 19.147Fornecimento de Energia (mercado cativo) – Participação Nacional (%) 6,8 6,7 6,6Fornecimento de Energia (mercado cativo) – Participação na Região Sul (%) 34,2 33,9 33,6Tarifa Média Anual de Fornecimento (R$/MWh) (excluído do cálculo PASEP/COFINS e ICMS)
- Residencial (inclui a subvenção baixa renda paga pelo Governo Federal) - Industrial (exclui o uso do sistema (consumidores livres)) - Comercial - Rural
207,48
254,65 181,38 226,67 150,54
215,60
271,79 185,83 233,60 158,61
205,38
268,43162,23233,04162,40
Energia comprada (GWh) 1. Itaipu
2. Contratos inicias
21.574 4.666
-
21.413 4.665
-
21.7814.6833.990
-
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3. Contratos bilaterais (outros contratos)
5. PROINFA
6. CCEAR (Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado)
3.635 220
13.053
5.334 83
11.332
4.879-
8.229
Perdas elétricas globais (GWh) Perdas elétricas - total (%) sobre o requisito de energia
Perdas técnicas - (%) sobre o requisito de energia
Perdas não-técnicas - (%) sobre o requisito de energia
2.561 8,7% 5,3% 3,4%
2.553 8,6% 7,5% 1,1%
2.6588,7%7,6%1,1%
Energia faturada (GWh) Residencial
Baixa renda
Convencional
Industrial (incluindo livres da Copel Geração)
Cativos
Livres (atendidos pela Copel Geração)
Comercial
Rural
Poder público
Iluminação pública
Serviço público
Próprio
20.458 5.143
754 4.389 7.740 6.278 1.462 3.722 1.522
533 725 576
23
19.148 4.826
746 4.080 7.200 6.021 1.179 3.407 1.431
513 716 574
24
19.1474.653
6813.9727.6396.4661.1733.2311.389
494704565
22Concessionárias 474 458 450Subestações (em unidades) (todos os níveis de tensão) 371 369 365Capacidade instalada de subestações (MVA) (em todos os níveis de tensão) 18.678 18.421 16.966Linhas de transmissão (em km) 7.352 7.210 6.996Rede de distribuição (em km) 171.524 165.757 165.576Transformadores de distribuição (em unidades) 322.115 315.289 315.289Venda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA*Nº horas/ano) 0,50 0,47 0,47Capacidade instalada em usinas (MW) 4.550 4.550 4.550Energia vendida por empregado (MWh) 2.394 2.302 2.427Nº empregados 8.347 8.119 7.704Venda de energia (GWh): % total
Residencial
Baixa renda
Convencional
Industrial (incluindo livres da Copel Geração)
Cativos
Livres (atendidos pela Copel Geração)
Comercial
Rural Poder público
Iluminação pública
Serviço público
Próprio
25,7%
3,8% 21,9% 38,7% 31,4%
7,3% 18,6%
7,6% 2,7% 3,7% 2,9% 0,1%
25,8%
4,0% 21,8% 38,5% 32,2%
6,3% 18,2%
7,7% 2,7% 3,9% 3,1% 0,1%
24,9%3,7%
21,2%40,9%34,6%
6,3%17,3%
7,4%2,6%3,8%3,0%0,1%
Concessionárias 2,3% 2,4% 2,3%DEC(1) 14,67 14,79 13,48FEC(2) 13,27 13,65 13,50(1) O DEC expressa o intervalo de tempo que, em média, cada consumidor do conjunto considerado ficou privado do fornecimento de energia elétrica, no período de observação, considerando-se as interrupções maiores que ou iguais a três minutos (2) O FEC exprime o número de interrupções que, em média, cada consumidor do conjunto considerado sofreu no período de observação, considerando-se as interrupções maiores que ou iguais a três minutos
-
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2.13 Responsabilidade e Engajamento com Partes Interessadas
2.13.1 Engajamento e Diálogo
O terceiro ciclo de implantação da Norma AA1000 foi adiado para 2008, a fim de permitir seu
melhor alinhamento com o novo modelo de Gestão para a Sustentabilidade. Assim, em 2007, as
partes interessadas direta e sistematicamente envolvidas com a Companhia até a conclusão deste
relatório são: público interno, clientes, fornecedores, poderes públicos, acionistas e investidores,
sociedade e organizações ligadas ao meio ambiente.
O ano de 2007 foi marcado pel