relatÓrio do 3.º perÍodo conselho geral

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RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL Apreciação do Desenvolvimento das Atividades Letivas e Não Letivas ANO LETIVO 2017-2018 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES GUIMARÃES 2018

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Page 1: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO

CONSELHO GERAL Apreciação do Desenvolvimento das Atividades Letivas e Não Letivas

ANO LETIVO 2017-2018

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES

GUIMARÃES 2018

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Índice

Introdução 03

Balanço/análise das atividades letivas e não letivas do 3.º período 06

Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 22

Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final 26

Anexos 29

Tabela V - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 30

Tabela VII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 30

Tabela IX - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 31

Tabela XI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 32

Tabela IX – Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º ano 33

Tabela X – Resultados dos Exames Nacionais – Ens. Secundário – 1ª Fase - Alunos Internos 33

Tabela XI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 34

Tabela XII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos 34

Tabela XIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 35

Tabela XIV - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 36

Tabela XV - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 36

Tabela XVI - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 37

Tabela XVII – Participação dos Encarregados de Educação 37

Tabela XVIII – Participação dos Encarregados de Educação 38

Tabela XIX – Participação dos Encarregados de Educação 38

Tabela XX – Participação dos Encarregados de Educação 38

Tabela XXI – Apoios Educativos – 1.º ciclo 39

Tabela XXII – Apoios Educativos – 2.º ciclo 39

Tabela XXIII - Cumprimento das atividades do Plano Anual 39

Tabela XXIV - Cumprimento das atividades por intervenientes do Plano Anual 40

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Introdução

O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo

do 3.º período do ano letivo 2017/2018 no Agrupamento de Escolas Santos Simões e, ainda, uma

análise do cumprimento do Plano Anual de Atividades neste período.

Nesta reflexão faz-se um balanço/análise nas diversas estruturas intermédias do Agrupamento:

Departamentos Curriculares, Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno,

Coordenação de Diretores de Turma, Projetos, Apoios Educativos, Educação Especial e Ação Social.

Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 3.º

período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,

comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de

acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e participação dos encarregados de

educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e diretores de turma.

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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 3.º período

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

No final do ano letivo realizou-se um balanço de todas as atividades implementadas ao longo do

terceiro período nos diferentes estabelecimentos de ensino do pré-escolar, baseada na análise dos

relatórios das docentes deste departamento.

Quanto ao grau de cumprimento das planificações é de referir que de uma forma geral foram

cumpridas, tendo em conta as orientações curriculares.

As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas com elevado sucesso e

envolvimento de toda a comunidade nos diferentes estabelecimentos escolares. As atividades

decorreram num ambiente de grande satisfação e empenho e proporcionar momentos de partilha e

de articulação com outros graus de ensino.

No Plano Nacional de Leitura continuaram a ser exploradas várias histórias, poemas e textos ao longo

deste período, a partir das quais as crianças realizaram uma diversidade de atividades

contemplando todas as áreas de conteúdos. Dramatizações, registos gráficos, leitura/exploração,

reconto, colagens, ordenação, sequência temporal da história, divisão silábica, pintura, desenhos,

teatro de sombras.

No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde foram desenvolvidas diversas atividades.

Continuou a ser feita a sensibilização para a escovagem dos dentes/e sensibilização para a

importância da higiene oral, através de demonstração da correta escovagem dos dentes, canções,

poemas, histórias, assim como regras de higiene, exercício físico, horas de sono. Continuou-se a

estimular as crianças, para uma alimentação saudável, sendo uma constante na sala, através de

atividades de oralidade, quando fazemos jogos de palavras de alimentos saudáveis e em qualquer

momento que se fale em comer. Incentivo ao consumo de leite escolar simples, consumo de fruta,

comemoração dos aniversários saudáveis.

Na Promoção da consciência ambiental, continuou-se a sensibilizar as crianças para a preservação

do planeta, pesquisas, reciclagem em contexto de sala de aula (separação do lixo), recolha e

reaproveitamento de materiais. Este período, continuamos a recolher tinteiros e toneres, tampinhas,

garrafas de plástico e óleo (Projeto Eco Escola: reciclagem de óleos alimentares usados).

No que concerne a Atividades de Animação e Apoio à Família, este período foram implementadas

novas atividades: educação física e o projeto BASE, dinamizadas por um docente de educação

física e uma psicóloga. A atividade de educação física é mais dinâmica, mais movimentada, mais

motivadora para as crianças. O horário do projeto BASE nos jardins de Cruz de Argola e Infantas não

é apropriado (inicia pelas dezassete horas) devido a que grande parte das crianças começam a ir

embora com os encarregados de educação, outras usufruem de transporte (autocarro) da

responsabilidade da Câmara Municipal. Na opinião das docentes este deveria ser dinamizado mais

cedo (horário). De uma forma geral as crianças revelam preferência pela atividade de educação

física uma vez que é uma atividade mais dinâmica para esta fase do dia. No que se refere à

educação física, é de realçar, que nos Jardins de Infância de São Romão e Cruz de Argola não existir

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local para a realização da mesma atividade realizando-se esta em dias de chuva na sala de

atividades ou corredor.

Quanto aos resultados da aprendizagem realizou-se uma reflexão em cada jardim de infância,

constante nos relatórios finais de cada educadora, de acordo com as orientações curriculares para

Educação Pré-escolar. Estas orientações definem três grandes áreas de conteúdos: Área de

Formação Pessoal e Social, Área de Expressão e Comunicação - Engloba o Domínio da Educação

Física, Domínio da Educação Artística com os subdomínios das Artes Visuais, Jogo Dramático/Teatro,

Música e Dança; domínio da linguagem Oral e Abordagem à Escrita e Domínio da Matemática e

Área do conhecimento do Mundo.

Para o próximo ano, como estratégias de melhoria, devá ser dado ênfase às orientações curriculares,

planificações anuais e mensais, onde devem constar para além das competências, os conteúdos a

explorar e as estratégias/atividades a desenvolver. Deverá recorrer-se a situações diversificadas de

aprendizagem, que incluam o contacto direto com os materiais e o meio envolvente. Para as

crianças com mais dificuldade dever-se-á fazer um trabalho mais individualizado, recorrendo a

material concreto e atividades lúdicas; reforço dos comportamentos e respostas positivas; realização

de atividades que lhes permitam desenvolver as competências básicas; envolvimento da criança em

situações que lhe permitam desenvolver o espírito de cooperação e a compreensão, de forma a

colmatar lacunas.

Em suma, permitir à criança desenvolver os seus interesses, tomar decisões, ter iniciativas, resolver

problemas, fazer descobertas, expressar as suas opiniões, estimular o diálogo, persistir nas tarefas,

desenvolver a criatividade, a curiosidade e o gosto por aprender, correr riscos e torna-se mais

independente. Todo o trabalho desenvolvido deverá contribuir para a educação integral da

criança, porque o seu desenvolvimento processa-se como um todo, em que as dimensões

cognitivas, culturais, físicas e emocionais se interligam e atuam em conjunto.

Estimular e apelar ao envolvimento familiar sempre que necessário.

Departamento Curricular do Primeiro Ciclo

- Grau de cumprimento das planificações: ao longo do 3.º período foram trabalhados os conteúdos

curriculares de todas as disciplinas, planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as

planificações foram cumpridas, de acordo com o definido nos conselhos de ano, tendo sido

cumprido o programa de cada disciplina em cada ano de escolaridade.

- Cumprimento do Plano Anual de Atividades: as atividades foram realizadas dando seguimento ao

Plano Anual, sendo algumas delas em articulação com a educação pré-escolar. Foram também

realizadas atividades não previstas no Plano Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de

ensino, a Apresentação do livro de Richard Towers, atividade proposta pela Equipa de BE; em EB de

São Romão, EB Cruz de Argola e EB de Serzedo, “Uma mochila para Cabo Verde”, atividade

proposta pela Equipa de BE; em EB de São Romão a atividade “Cabaz Solidário”, que não foi

cumprida no primeiro período e foi substituída pela atividade proposta pela biblioteca do

agrupamento “Uma mochila para Cabo Verde” e ainda pela oferta de materiais escolares à

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instituição de Apoio à Criança e Jovem de Guimarães; em EB de Cruz de Argola, participação dos

alunos do 1.ºB no projeto “No poupar está o ganho”, participação no projeto “+CIDADANIA”, dia de

Aula ao Ar Livre, participação nas provas do desafio desportivo “Descolar”, participação na 2.ª fase

do concurso Matemático PANGEA, participação no Miúdos a Votos, atividade proposta pela Equipa

de BE, Eco-Aula dinamizada pela empresa RESINORTE; em EB de Serzedo, aula de Ciências,

promovida por alguns elementos do Centro de Ciência Viva de Guimarães, para os alunos do 3.º

ano; em EB de Monte Largo, visita de estudo à Magikland de Penafiel, semana aberta à família em

substituição da atividade do Dia da Mãe, espetáculo cultural na Plataforma das artes – Artes

performativas para o 1.º ano; em EB Infantas, arraial na Escola, promovido pela Associação de Pais

da escola, visita ao Sea Life, passeio de Final de Ano para os finalistas, participação no Projeto (Re)

Conhecer Guimarães.

No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular na Atividade Física e Desportiva, os

docentes realizaram uma articulação efetiva e houve uma envolvência e participação nas

atividades da escola e do agrupamento. As Artes Performativas decorreram de forma positiva e

foram bastante apreciadas pelo corpo discente.

Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma

sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas

nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar.

- Análise e Reflexão dos Resultados Escolares: dos 460 alunos avaliados observamos que os resultados

positivos são de 99,6% (menos o,2% do que no 1.º período) a Português, 98,5% (mais 1,5% do que no

2.º período) a Matemática, 100% a Estudo do Meio, 100% a Apoio ao Estudo, 100% (mais 0,2% do que

no 2.º período) nas Expressões Artísticas e Físico-Motora, 100% a Oferta Complementar e a Inglês.

Podemos verificar que em todas as disciplinas os alunos obtiveram, na sua maioria, Bom, sendo que

mais de 77% dos alunos obtiveram os níveis de Muito Bom e Bom. Como resultados negativos vemos

0,4% a Português que corresponde a 2 alunos; 1,5% a Matemática que corresponde a 7 alunos

(menos 7 do que no 2.º período). Os níveis negativos a Matemática estão, na sua maioria, nos alunos

do 4.º ano (5).

No que respeita à assiduidade esta foi Regular, o comportamento, no geral, foi Bom e o

aproveitamento Bom. A comparência dos encarregados de educação nas reuniões de avaliação

foi de 100%.

- Estratégias de Melhoria: para que sejam minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos

superem as dificuldades apresentadas no seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores

titulares de turma, como estratégias de melhoria, as que estão definidas nos Planos de

Acompanhamento Pedagógico, nomeadamente, organizar contextos diferenciados de

aprendizagem, trabalho de pares/cooperativo/grupo ou individual e autónomo, reforço de apoio

nas disciplinas de maior insucesso, apelar às famílias para um acompanhamento na realização dos

trabalhos de casa e aquisição de métodos de estudo. Em suma, como estratégia de melhoria dos

resultados pretende-se continuar a reforçar as situações de ensino individualizado, com exercícios

diferenciados de consolidação, fomentar o interesse individual, motivando os alunos com materiais

audiovisuais e outros; fomentar e incentivar a leitura autónoma de textos e histórias; exercitar o

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cálculo mental, aumentar o recurso ao reforço positivo e à frequência do trabalho a pares e de

grupo, dar continuidade ao apoio educativo e continuar a envolver os encarregados de educação

no percurso escolar dos seus educandos.

Departamento Curricular de Línguas

As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do

departamento conforme o previsto para o terceiro período.

Relativamente à análise dos resultados podemos extrair as seguintes conclusões:

O segundo ciclo apresentou bons resultados na disciplina que integra o departamento (Inglês), dado

que se registaram 84,88% de positivas no 5.º ano (83,72 % no 2.º período), e 87,50% no 6.º ano (68,62%

no 2.º período). Estes dois anos de escolaridade registaram uma subida das percentagens globais. No

5.º ano as classificações continuaram a situar-se em torno dos níveis 3 e 4. A turma 5.ºB continuou

com a percentagem mais elevada de positivas, 91,30%. No 6.º ano, de um modo geral, as médias

aumentaram. A turma 6.ºC que tinha registado uma média de 78,57%, aumentou para 85,71%. A

turma 6.ºA manteve os 96,15%.

Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama foi bastante bom, já que a percentagem de

negativas foi baixa. As turmas 7.ºA, 7.ºF, 8.ºB, 9.ºA e 9.ºB atingiram os 100% de positivas. Com níveis

superiores a 80% as turmas 7.ºB, 7.ºD, 8.ºF e 9.ºF. As médias globais foram variando: 97,50%, 77,78% e

97,83%, respetivamente nos 7.º, 8.º e 9.º anos.

Na disciplina de Francês as classificações de positivas variaram entre os 59,09%, 8.ºE e os 100%, 7.ºA,

8.ªA, 9.ºA, 9.ºB, 9.ºD e 9.ºE. Verifica-se que no 7.º ano a média subiu de 75,76% para 93,55% no 8.º ano

de 80,51% para 83,67% e no 9.º ano de 77,63% para 98,68%. É de salientar que a turma 9.ºC no

primeiro período tinha tido uma média de positivas muito baixa, 33,33% no segundo período atingiu

83,33% e no final do ano letivo atingiu 94,44%.

Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante bom. No 7.º ano a percentagem de

positivas variou entre 66,67% na turma 7.ºB e 91,03% no 7.ºE. A média de positivas subiu de 72,32%

para 82,73%. No 8.º ano as médias foram superiores: 8.ºA e 8.ºE com 100% de positivas e as restantes

turmas entre os 76,19% (8.ºD) e 96,55% (8.ºC). Globalmente o 8.º ano subiu de 77,10% de positivas para

81,34%, 91,04%, respetivamente no primeiro, segundo e terceiro período. O 9.º ano teve globalmente

os melhores resultados: 9.ºB e 9.ºC continuaram com 100%. A turma 9.ºA atingiu 85,71% de positivas e

as restantes acima dos 90%. A média global subiu de 85,12% de positivas para 92,62% e no terceiro

período para 94,26%.

Relativamente à disciplina de Português o cenário é bastante diversificado. No 7.º ano a

percentagem de positivas varia entre os 56,52% na turma 7.ºE (apenas 39,13% de positivas no 2.º

período) e 96,43% no 7.ºA. A média de positivas subiu de 68,14% para 75,68%. No 8º ano as médias

são mais equilibradas: 8.ºA com 100% de positivas e a turma 8ºE com 81,82%. Globalmente o 8º ano

subiu de 80,60% para 90.30%. No 9.º ano as turmas 9.ºA, 9.ºB e 9.ºD continuaram com 100% de

positivas. A turma 9.ºF subiu de 57,14% de positivas para 95,24%. A média global subiu de 86,07% de

positivas para 95,90%.

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No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português no 10.º ano varia entre

os 96% no 10.ºC (62,50% no primeiro período) e os 100% no 10.ºA e 10.ºB. Esta variação de positivas

também se verifica no 11.º ano, já que o 11.ºA e 11.ºC registaram 100% de classificações positivas

enquanto o 11.ºB apenas atingiu os 86,67%. As classificações do 12.º ano são equilibradas. A turma

12.ºC com 100%, e as restantes acima de 90%. A percentagem global de positivas foi de 98,67%,

95,29% e 97,09% respetivamente nos 10.º, 11.º e 12.º anos.

Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados foram de 92% no 10.ºC, 96,15% no 10.ºA e

100% no 10.ºB. A média global foi de 96,05%. No 11º ano os resultados ainda foram melhores: 11.ºA e

11.ºC com 100%, e 11.ºB com 92,59%. Média global de 97,56%. Todas as turmas do 12.º ano registaram

100% de positivas.

Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o

Departamento de Línguas, no terceiro período, foram bastante positivos, registando-se algum

insucesso devido, essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na

compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos

temáticos e gramaticais em novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação

de conhecimentos; falta de vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e

de empenho. Alguns alunos apresentaram interesses divergentes dos escolares e um comportamento

desadequado à sala de aula. Foram alunos muito pouco empenhados nas atividades letivas,

desatentos e conversadores.

No próximo ano letivo os alunos deverão adotar uma postura de maior empenho, concentração e

estudo, na sala de aula, pois, por vezes, revelam-se na sua maioria conversadores, distraídos, com

uma grave falta de métodos e hábitos de trabalho. Os alunos precisam encarar o processo de

Ensino-Aprendizagem com maior respeito e responsabilidade, empenhando-se seriamente na

resolução das tarefas propostas. Os docentes devem continuar a tentar motivá-los para o estudo

diário, utilizando estratégias diversificadas, criando situações de ensino mais individualizado sempre

que possível, mas é fundamental um maior acompanhamento por parte dos Encarregados de

Educação, no sentido de promoverem um maior controle das aprendizagens dos seus Educandos.

Todas as atividades previstas no plano anual foram realizadas com sucesso e com uma avaliação

muito positiva.

Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais

No que concerne ao cumprimento das planificações no terceiro período, estas foram globalmente

cumpridas, salvo as seguintes situações:

Em todas as turmas do 10.º e do 11.º ano na disciplina de Matemática A, não foi lecionado o último

tema do programa “Estatística”.

Relativamente à avaliação realizada neste período no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se

que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média

percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos oitenta por cento, em

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Matemática, e noventa e sete por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a mesma situa-se nos

oitenta e três por cento, em Matemática, e noventa e nove por cento em Ciências Naturais.

No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom na disciplina de Ciências Naturais em

que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de noventa e seis por cento, no oitavo ano, de

noventa e quatro por cento e, no nono ano, de noventa e oito por cento.

Na disciplina de Físico-Química, no terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, uma vez

que a percentagem de positivas é, no 7.º ano, de oitenta e oito por cento, no 8.º ano, de noventa e

quatro por cento e, no nono ano, de oitenta e quatro por cento.

Na disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares

foram excelentes. No 7.º ano os discentes registaram uma percentagem de positivas de cem

porcento e no 8.º ano de noventa e sete por cento.

No que concerne à disciplina de Matemática, os resultados são bons, no sétimo ano, em que a

percentagem de positivas é de setenta e sete por cento.

No oitavo ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório, pois a percentagem de

positivas cifra-se nos sessenta e cinco por cento. A turma C apresenta um desempenho negativo,

tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de sessenta e dois por cento.

No nono ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório; a percentagem de

positivas cifra-se nos setenta por cento. As turmas C e F apresentam um desempenho claramente

negativo, tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de setenta e um por cento e

cinquenta por cento respetivamente.

No ensino secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas

que fazem parte do departamento configuram um quadro muito satisfatório, pois todas as disciplinas

apresentam elevadas percentagens de classificações positivas.

Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no

aproveitamento e contribuem para o insucesso verificado, salientando-se as seguintes: métodos de

trabalho e de hábitos de estudo pouco eficazes; falta de responsabilidade no cumprimento dos

deveres/obrigações do aluno; baixa motivação intrínseca para o saber; níveis de participação,

empenho e curiosidade, baixos e inconstantes; falta de iniciativa e de vontade para superar as

dificuldades e promover uma aprendizagem mais significativa; baixa autonomia na realização das

atividades propostas para casa, sendo na maior parte das vezes, o resultado de cópia entre colegas;

diminuta concentração nas aulas devido à existência de focos pontuais de conversas e de

dispersão; dificuldades em relacionar/articular e aplicar saberes anteriormente aprendidos com

novos; dificuldades em operacionalizar os conteúdos aprendidos; falta de pro-atividade na

realização das tarefas propostas em sala de aula, nomeadamente as que envolvem resolução de

exercícios de aplicação e consolidação de conteúdos lecionados; carência de um

acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação.

Para combater o insucesso verificado, os docentes aplicarão diversas estratégias, nomeadamente,

diversificar o mais possível a estratégias, selecionando as que forem mais adequadas em cada

momento; continuar a insistir na postura correta na sala de aula; incentivar e valorizar a participação

oral; reforçar o controlo sobre os trabalhos de casa e sobre o trabalho individual dos alunos com mais

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dificuldades; realizar minifichas e/ou questões de aula de forma a promover um estudo mais

sistemático; promover o estabelecimento de rotinas e métodos de trabalho mais eficazes; criar um

horário de apoio semanal no 10.º e 11.º ano de escolaridade; criar um horário de apoio semanal

para os alunos no nível básico que não atingiram o nível positivo; sensibilizar os Encarregados de

Educação para um acompanhamento mais eficaz, no sentido de assegurar o cumprimento de um

horário de estudo diário.

De todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período pelos docentes do

departamento não se realizaram as seguintes: “Dinamização de um espaço no placard junto ao bar,

com conteúdos sobre Física e Química” não realizada devido à ausência de trabalhos (realizados

pelos alunos) de cariz expositivo adequado ao espaço; “Visita de estudo a Coimbra – Jardim

Botânico, Museu da Ciência e sessão de ciência ao vivo - na Universidade de Coimbra” não

realizada por falta de compatibilidade de datas.

Os objetivos, previamente delineados para as diferentes atividades, foram alcançados com sucesso,

pelo que o balanço final é bastante positivo.

Departamento Curricular de Expressões

Realizou-se uma análise ao cumprimento do planificado curricularmente, aos níveis atingidos e

estratégias de remediação propostas e ainda ao cumprimento das actividades previstas no Plano

Anual de Atividades com base nos relatórios entregues pelos docentes dos vários grupos disciplinares

do departamento.

Assim:

- Os resultados consideram-se excelentes, com praticamente todos os alunos com níveis positivos ;

- Como causas apontadas, para o insucesso, continuam a ser referidos a falta de organização,

atenção e concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do

percurso escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de

concentração.

- As planificações foram cumpridas;

- As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

As Planificações foram cumpridas como planificado no início do ano letivo nos diferentes Ciclos do

Ensino Básico e Secundário.

As exceções verificaram-se nos:

- Segundo Ciclo: nas turmas A, B e C do 5.º ano, na disciplina de História e Geografia de Portugal.

Não foi lecionado o “Domínio Filipino”. O atraso ficou a dever-se à substituição tardia da docente por

motivo de doença.

- Terceiro Ciclo: nas turmas do E e F do 9.º ano não foi possível cumprir a planificação na totalidade

porque já havia algum atraso no segundo período tendo em conta a substituição da professora em

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meados do primeiro período e também porque a professora faltou ao abrigo do estatuto

trabalhador-estudante.

Na avaliação interna os resultados do Departamento de Ciências Sociais e Humanas foram

excelentes. A maioria das disciplinas obteve mais de 90% de resultados positivos.

No Segundo Ciclo foi na disciplina de Português que se verificou uma maior percentagem de

resultados inferiores a 3, mas no contexto geral, pouco significativos. No 5.º ano a percentagem de

resultados positivos na disciplina de Português foi de 94,19%, e no 6.º ano os resultados positivos foram

94,23%.

No Terceiro Ciclo os resultados positivos estiveram acima dos 90%, a exceção foi a disciplina de

geografia no 7.º ano, que atingiu os 86,5%.

No Ensino Secundário a grande maioria das disciplinas obteve 100% de resultados positivos. E só em

duas disciplinas os resultados ficaram abaixo dos 90% de resultados positivos. Na disciplina de História

A, na turma B do 11.º ano o resultado positivo obtido foi de 87,1%. Na disciplina de Filosofia na turma

C do 10.º ano o resultado positivo foi de 88%.

Nas turmas do Ensino Profissional nem todos os alunos concluíram os módulos lecionados, pelo que a

taxa de aproveitamento foi de 96%.

Na turma E do 12.º ano a taxa de aproveitamento foi de 85%.

Os professores deste Departamento vão continuar a desenvolver processos de diferenciação

pedagógica, para responder às necessidades pluridimensionais das aprendizagens, fazendo a

diferença em termos de justiça e equidade educativa, no que toca à criação de condições de

igualdade de oportunidades para alunos diversos, que não fazem as mesmas coisas ao mesmo

tempo. Estamos, pois, perante um imperativo ético do desenvolvimento curricular, quando se

promovem formas didáticas e pedagógicas que a todos garantam o progresso contínuo – isto é, sem

bloqueios - das aprendizagens e que desafiam os alunos a chegarem a novos níveis de proficiência e

a elevarem as suas expectativas de sucesso académico e atitudinal.

Continua a ser essencial no processo ensino-aprendizagem a participação e envolvimento dos

Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos. Estes têm de valorizar a escola e o

ensino, como uma mais-valia para o futuro dos seus educandos.

Todas as atividades realizaram-se com sucesso.

Concluído mais um ano letivo, e tal como referido em relatórios anteriores, salienta-se a continuidade

de uma elevada dinâmica da comunidade educativa e do grupo Departamento de Ciências

Sociais e Humanas. O Plano Anual de Atividades do Agrupamento foi um documento aberto e

dinâmico, permitindo a inclusão de novas atividades que foram surgindo ao longo do ano.

Conforme previsto, todas as atividades contribuíram, de algum modo, para as metas do projeto

educativo, verificando-se em muitas a existência de articulação interdisciplinar. A qualidade dos

trabalhos desenvolvidos refletiu-se num elevado interesse que foi manifestado pelos participantes.

Atendendo à avaliação das atividades, o objetivo principal, desenvolvimento da cidadania assim

como dos valores e da responsabilidade, foi plenamente atingido.

Page 12: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

12/40

Coordenação de Educação Especial

As estratégias selecionadas do apoio prestado foram ao encontro das necessidades específicas dos

alunos e do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das competências a

desenvolver, bem com a planificação das atividades que foi cumprida com rigor pedagógico,

didático e científico tentando sempre recorrer a recursos diversificados e possíveis de articular vertical

e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a necessária

adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.

A avaliação dos resultados escolares obtidos pelos alunos com necessidades educativas especiais

que frequentam o Agrupamento permite concluir da eficácia das medidas educativas e dos apoios

especializados elencados nos seus Programas Educativos Individuais. A avaliação final da eficácia

destas medidas e apoios definidos no Programa Educativo Individual foi registada nos respetivos

relatórios circunstanciados.

No final do 3º período letivo foi realizada uma avaliação (quantitativa) das competências inscritas no

respetivo CEI com a aplicação do PEI e uma apreciação descritiva dos alunos, com ênfase para

diversos aspetos respeitantes ao aproveitamento, comportamento, assiduidade, pontualidade e

empenhamento.

A adequação do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, sustentada na especificidade

das suas necessidades consagrou a aplicação de outras medidas educativas inscritas no PEI, visando

o ajustamento do processo de acesso ao currículo, promoção da aprendizagem dos alunos,

atividade e participação em ambiente escolar e crescimento linguístico.

O Apoio Pedagógico Personalizado (APP) dos alunos com outras medidas educativas foi

operacionalizado de forma direta individualizada, em contexto de sala de aula e acompanhamento

mais individualizado em grupo-turma pelos docentes do ensino regular, centrando-se no reforço e

desenvolvimento de competências específicas envolvidas na aprendizagem, consolidação de

estratégias utilizadas no grupo-turma ao nível da organização e atividades, bem como na

organização do estudo nas demais disciplinas e preparação para os testes de avaliação

Em concordância com as ACI fomentadas, os alunos beneficiaram ainda, de condições especiais de

avaliação, nomeadamente na alteração do tipo de provas, periodicidade e duração das mesmas,

dos instrumentos de avaliação, formas e meios de comunicação. Estratégias como a utilização de

questões diretas, concretas, curtas, escolha múltipla, apoio na compreensão dos enunciados,

eleição e limitação dos conteúdos para estudo mais diretamente relacionados com os seus interesses

e nível de literacia, apresentaram-se adequadas. A avaliação do processo de ensino e

aprendizagem de caráter individual e dinâmico foi sistemática e envolveu sempre uma

autoavaliação.

O balanço deste período foi positivo, tendo os alunos, desenvolvido as competências/objetivos

propostos nos seus PEI.

Page 13: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

13/40

Coordenação dos Diretores de Turma

A análise dos resultados do 3.º período indica que houve progressos no comportamento das turmas

do 2.º Ciclo, registando-se uma percentagem pouco significativa de participações disciplinares e

apenas nas turmas do 6.º ano de escolaridade, nomeadamente, 1 participação na turma A e 2 nas

turmas B e C, o que perfaz um total de 5 participações, aproximadamente 3% dos alunos deste ciclo

de ensino. A síntese de evidências mostra que o comportamento nas turmas do 2.º Ciclo foi, de uma

forma global, Bom nas turmas do 5.º ano e Satisfatório nas turmas do 6.º ano.

No que diz respeito às turmas do 3.º Ciclo, a análise dos resultados indica que houve

comportamentos desviantes durante o terceiro período, registando-se 17 participações disciplinares

nas turmas do 7.º ano, 7 nas turmas do 8.º ano e 8 nas turmas do 9.º ano, perfazendo um total de 32

participações disciplinares, correspondentes a, aproximadamente, 9% dos alunos deste ciclo. Há a

realçar, todavia, uma significativa redução de participações disciplinares (em 3 pontos percentuais),

comparativamente com o período anterior. Relativamente ao comportamento das turmas de 3.º

Ciclo, regista-se uma apreciação Satisfatória na globalidade das turmas, mas é de salientar a

apreciação de Pouco Satisfatório em 4 turmas do oitavo ano (B, C, D e E).

Em relação ao Ensino Secundário, e no que diz respeito ao número de participações disciplinares,

foram registadas cinco participações na turma 10.º B e uma participação nas turmas 10.º E e 11.º E,

perfazendo um total de sete participações disciplinares (mais duas do que no período passado).

Quanto ao comportamento verifica-se que a apreciação foi semelhante à do período passado,

globalmente Satisfatório, registando-se progressos nas turmas A e C do 11.º ano, onde o mesmo teve

a apreciação de Muito Bom e Bom, respetivamente.

No geral, e ainda no que se refere ao comportamento, continuou a verificar-se uma forte interação

entre os Diretores de Turma e a Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno, cuja

intervenção contribuiu para o reforço da formação cívica e responsabilidade dos discentes.

No que diz respeito ao aproveitamento registou-se a apreciação de Bom na globalidade das turmas

do 2.º Ciclo. Só a turma C do 5.º ano e as turmas C e D do 6.º ano registaram a apreciação de

Satisfatório.

Nas turmas do 3.º Ciclo, o aproveitamento assinalou-se Satisfatório na globalidade das turmas de 7.º

ano, com exceção da turma A, que registou a apreciação de Bom. Nas turmas do 8.º ano destacou-

se o nível Muito Bom na turma A e o nível Satisfatório nas restantes turmas. Em relação ao 9.º ano,

continuou a registar-se a apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas, destacando-se a

apreciação de Bom nas turmas A e B, esta última com a menção de progresso em relação ao

período anterior.

No Ensino Secundário, a maioria das turmas manteve o aproveitamento do período passado, sendo

maioritariamente Bom nas turmas do 10.º e 12.º ano e Satisfatório nas turmas do 11.º. É de assinalar a

apreciação de Bom na turma B do 12.º ano, registando-se progressos em relação ao período

transato.

Quanto à assiduidade, registou-se a apreciação regular em todas as turmas do Ensino Básico, mas há

a destacar a aplicação de Planos de Recuperação e Integração (PRI) por se ter verificado a

Page 14: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

14/40

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas, nomeadamente, na turma B do 6.º ano, onde se

referiu a aplicação de 6 PRI, na turma C, também do 6.º ano, com a indicação de 1 PRI, e nas turmas

C e E do 9.º ano, com a aplicação de 6 PRI.

No Ensino Secundário, a assiduidade foi considerada regular na globalidade das turmas, salientando-

se contudo a apreciação de Irregular em três turmas (11.ºB, 11.ºD, 11.ºE). Neste sentido, foram

aplicados três PRI à turma B do 11.º ano e vinte e dois PRI à turma E, também do 11.º ano.

Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), elaborados sempre que se

considerou necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às

características específicas dos alunos, no final do 3.º período foram concebidos novos PAP para o

próximo ano letivo, quer nas turmas do 2.º Ciclo quer nas turmas do 3.º Ciclo. A elaboração dos PAP

teve em consideração as situações de retenção, se a transição/aprovação dos alunos resultou de

uma deliberação do Conselho de Turma e, no caso do 6.º ano, se os alunos progrediram ao 3.º ciclo

com classificação final inferior a 3 à disciplina de Português ou de Matemática. Neste contexto

verifica-se o seguinte:

- No 2.ºCiclo foram elaborados 6 PAP nas turmas do 5.º ano (2 na turma A, 3 na turma B e 1 na turma

C) e 21 nas turmas do 6.º ano (3 na turma A, 2 na turma B, 4 na turma C, 8 na turma D e 4 na turma E).

- No 3.º Ciclo foram elaborados 9 PAP nas turmas do 7.º ano (1 na turma B, 5 na turma C e 3 na turma

E), 12 PAP nas turmas do 8.º ano (1 na turma A e 3 na turma E) e 2 PAP nas turmas do 9.º Ano (1 nas

turmas C e F).

No final do 3.º Período verifica-se que a percentagem de sucesso de aplicação dos Planos de

Acompanhamento Pedagógico (PAP) é, globalmente, bastante satisfatória nas turmas do 2.º Ciclo,

sendo que no 5º ano de escolaridade, dos 20 alunos que beneficiaram de PAP só 1 aluno não

transitou, e no 6.º Ano, dos 24 alunos a quem foi aplicado PAP só 1 aluno não foi aprovado.

Considerando o número de PAP elaborados no final do ano letivo, a percentagem de sucesso nas

turmas de 5.º ano é de 93% e no 6.ºano é de 80%. No 3.º Ciclo, verifica-se que a percentagem de

sucesso de aplicação dos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP) é, globalmente,

excelente. Com efeito, no sétimo ano, dos 43 PAP implementados ao longo do ano, 9 serão mantidos

no próximo ano letivo, correspondente a 92% de sucesso; no oitavo ano, dos 58 PAP implementados

ao longo do ano, 12 serão mantidos no próximo ano letivo, correspondente a 91% de sucesso; no

nono ano, dos 57 PAP implementados ao longo do ano, 2 serão mantidos no próximo ano letivo,

correspondente a 98% de sucesso. O número de retenções neste ciclo de ensino corresponde a um

total de 9, nomeadamente, 1 retenção no 7.º ano, 6 no 8.º ano e 2 no 9.º ano.

No que concerne à reunião realizada com os Encarregados de Educação entre os dias 17 e 19 de

abril de dois mil e dezoito, registou-se uma presença, globalmente, excelente no 2.º Ciclo, bastante

satisfatória no 3.º Ciclo e satisfatória no Secundário. Em relação ao atendimento semanal

disponibilizado pelo Diretores de Turma, os Pais e Encarregados de Educação dos discentes do 2.º

Ciclo continuaram a deslocar-se com alguma regularidade à escola para tratar de assuntos

relacionados com os seus educandos, tendo-se registado uma participação variável, entre o

satisfatório e o pouco satisfatório. No 3.º Ciclo e Ensino Secundário foram poucos os Pais e

Encarregados de Educação a tomar a iniciativa para tratar de assuntos relacionados com os seus

Page 15: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

15/40

educandos, continuando a ser pouco satisfatória a presença na escola ao longo do período.

Algumas vezes, seja no Ensino Básico seja no Ensino Secundário, a comparência na escola continuou

a dar-se por solicitação do Diretor de Turma.

No que diz respeito à Formação Cívica, as atividades integraram algumas temáticas previstas no

Projeto Educação para a Saúde (PES) como a “Educação para os Afetos”, a “Educação Sexual”, a

“Higiene Oral/Corporal”, a “Saúde Mental” e, ainda, a “Alimentação Saudável e a importância do

exercício físico”. Tal como nos períodos anteriores, a Formação Cívica foi, também, uma área de

resolução de assuntos de Direção de Turma, com a gestão de conflitos, a fomentação da

consciência cívica e/ou a reflexão sobre os resultados escolares, os comportamentos disruptivos, a

importância do sono e, ainda, as consequências do uso excessivo do telemóvel. No final do 3º

Período o Diretor de Turma, nalgumas aulas de Formação Cívica, fez a recolha e o controlo da

documentação necessária ao processo de renovação de matrículas, serviço de ação social e

transporte escolar.

A Formação Cívica foi, também, uma área de resolução de assuntos de Direção de Turma, muitas

vezes relacionados com a concretização de atividades/projetos do Plano Anual de Atividades (PAA).

Por último, em relação ao Projeto de Educação para a Saúde as atividades foram concretizadas de

acordo com a planificação de cada turma. No terceiro período, as atividades desenvolvidas

assentaram nas temáticas “Educação dos Afetos”, “Educação Sexual”, “Autoestima”, “Saúde

Mental”, “Higiene Pessoal” e, ainda, “Alimentação Equilibrada/Saudável”. No âmbito da Educação

Sexual foram dinamizadas atividades promotoras de convivência saudável, a adolescência e a

valorização das relações interpessoais e/ou entre pares.

No final do período os Conselhos de Turma fizeram uma avaliação positiva das atividades

desenvolvidas por terem contribuído para o desenvolvimento das competências previstas. Foi, ainda,

preenchido o questionário de avaliação respeitante a este projeto, classificando o envolvimento dos

alunos e referindo as sugestões para o próximo ano letivo, bem como, os aspetos a melhorar. De

mencionar, finalmente, as temáticas sugeridas pelos Conselhos de Turma para o próximo ano letivo,

as quais destacam a atividade física e os hábitos alimentares, a Educação Sexual e as relações

afetivas e, ainda, o desenvolvimento de atividades que melhorem a atenção/concentração.

Serviço de Psicologia e Orientação

No presente ano letivo os Serviços de Psicologia e Orientação desenvolveram a sua ação

interventiva através da dinamização de atividades de tipologias distintas, diretas e indiretas, em

grupo e individuais. Ao longo do ano a Consulta Psicológica Individual foi a metodologia de

intervenção mais requerida aos SPO, pelo que foi a que mais ocupou o crédito horário da técnica

em funções nos Serviços de Psicologia e Orientação.

A tabela seguinte descreve o número de casos acompanhados pelos SPO, bem como as

problemáticas mais comuns em cada ciclo de ensino de ensino.

Page 16: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela I - Distribuição de alunos acompanhados pelos SPO por ano e ciclo

Foram encaminhados 86 alunos sendo a maioria do 2º e 3ºciclos de ensino. Da análise dos resultados

da intervenção constatamos que entre o 2º e o 3ºperíodos surgiram 32 novos casos em

acompanhamento, o que reflete uma procura da intervenção psicológica direta muito significativa,

sobretudo no 5º e 7º anos. Nos anos de transição de ciclo o insucesso escolar é referido como

principal motivo de encaminhamento, uma vez que os alunos muitas vezes sentem maior dificuldade

em adaptar-se às exigências típicas destes períodos de transição. As dificuldades de aprendizagem

são o motivo de encaminhamento mais comum e transversal a todos os ciclos de ensino, seguindo-se

problemáticas comportamentais e indisciplina, sobretudo no 3ºciclo. A desmotivação e desinteresse

é mais comum no 3ºciclo e é um dos fatores de maior insucesso escolar, pois influencia todas as

dimensões da aprendizagem, nomeadamente a cognitiva, emocional e comportamental.

De salientar que apenas três alunos do 1ºciclo se mantêm em lista de espera devido à sinalização

tardia para os SPO. Após a análise com os professores titulares de turma das problemáticas

sinalizadas considerou-se que, tratando-se de questões comportamentais e sensíveis ao contexto

escola, o acompanhamento seria iniciado apenas no próximo ano letivo. Acrescem aos três alunos

em lista de espera, 29 casos sinalizados para continuidade da intervenção individual, dando

seguimento aos planos de intervenção psicológica iniciados no presente ano letivo.

Ciclo de ensino

Ano de

escolaridade

Nº de Acompanhamentos

Lista de Espera

Continuidade

2018/2019

Problemáticas mais Frequentes 1ºP 3ºP

JI (n=2)

Pré-escolar 0

2 0 - Avaliação Técnico Pedagógica ao abrigo do dec-lei 3/2008

1ºciclo (n=19)

1º 1

3 0 3 Problemas Emocionais e de Adaptação Dificuldades de aprendizagem; Avaliação Técnico Pedagógica ao abrigo do dec-lei 3/2008 Avaliação cognitiva Problemas de Comportamento; Défice de atenção; Competências sociais;

2º 3

5 0 2

3º 4 6 1 3

4º 4

5 2 2

2ºciclo (n=27)

7

14 0 5 Dificuldades de aprendizagem; Problemas de Comportamento/Indisciplina; Hiperatividade e défice de atenção; Desmotivação e desinvestimento; Problemas emocionais; Competências sociais;

6º 12

13 0 4

3ºciclo (n=29)

8

16 0 6 Dificuldades de aprendizagem; Problemas de Comportamento/Indisciplina; Hiperatividade e défice de atenção; Desmotivação e desinvestimento; Problemas emocionais; Métodos de estudo; Comportamentos de risco (consumo de substâncias); Ansiedade;

6

9 0 1

9º 2

4 0 0

Secundário (n=9)

10º CH 2 2 0 0 Emocional Ansiedade; Desmotivação e Absentismo Orientação Vocacional;

Prof 5 5 3

11º CH 0 - 0 -

Prof 0 - -

12º CH 0 0 0 -

Prof 2 2 - Total 54 86 3 29

Page 17: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

17/40

Para além das problemáticas identificadas ao nível da aprendizagem, comportamento e

desenvolvimento emocional, destacam-se, ainda, vários atendimentos individuais ou em pequenos

grupos, no âmbito da orientação vocacional realizada no secundário, dos quais quatro jovens

procuraram orientação para mudança de curso.

Tabela II

Distribuição de alunos atendidos no âmbito de processos de orientação vocacional no secundário

No âmbito da Orientação Vocacional, estabelecido como área de intervenção prioritária para estes

serviços, foi desenvolvido um programa de Orientação Escolar e Profissional para os alunos de 9ºano,

na qual participaram 106 alunos das 6 turmas. Ao longo do 2º e 3ºPeríodos os alunos desenvolveram

um conjunto de atividades, segundo uma metodologia de intervenção direta em grupo, tendo

concluído o programa com a tomada de decisão em entrevista realizada em meados de maio.

Embora exista uma percentagem de alunos que após a entrevista altera a sua decisão, a tabela 3

indica as percentagens em função do tipo de curso escolhido. Salienta-se a turma A pela maioritária

escolha por cursos científico-humanísticos e a turma F com um perfil antagónico que opta por cursos

de carater profissionalizante. Nestes últimos é de referir que a maioria dos alunos opta por cursos

profissionais da oferta formativa do Agrupamento, havendo ainda a destacar vários alunos que

optam por cursos com áreas de formação distintas.

Tabela III

Análise do número e percentagem de alunos por turma em função do tipo de Curso

Turma (n)

Curso Cientifico-Humanístico

Curso Profissional Curso Artístico

N % N %

9ºA (28) 25 91% 1 3% 2

9ºB (14) 10 71% 4 29% -

9ºC (17) 11 65% 6 35% -

9ºD (15) 9 60% 6 40% -

9ºE (14) 6 43% 8 57% -

9ºF (19) 3 16% 16 84% -

Total (107) 64 60% 41 38% 2

Nº alunos

Reorientação Ensino

Secundário

Orientação Ensino Superior

10º CH 3 3 -

Prof 0 0 -

11º CH 1 1 -

Prof 0 0 -

12º CH 8 - 8

Prof 3 - 3

Total 15 4 11

Page 18: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

18/40

Tabela IV - Distribuição dos alunos por curso em função da tomada de decisão

Turma (n) Línguas e

Humanidades Ciências e

Tecnologias Ciências

Socioeconómicas Artes

Visuais Profissional de Desporto

Profissional Audiovisuais

Outros C. profissionais

9ºA (28) 4 13 8 0 1 - -

9ºB (14) 2 4 1 2 2 - 2

9ºC (17) 4 6 - 1 3 2 1

9ºD (15) 4 1 2 2 4 - 2

9ºE (14) 1 5 - - 3 4 -

9ºF (19) - - 2 1 5 5 8

Total 15 29 13 6 16 11 13

Ainda no seguimento da intervenção ao nível do desenvolvimento vocacional foi realizada no dia 18

de maio a atividade Yorn Inspiring Future, um projeto de orientação vocacional e desenvolvimento

de competências dirigido aos alunos do ensino secundário. Com o objetivo de “inspirar” cada jovem

que se encontra em processo de tomada de decisão vocacional, foram desenvolvidas atividades

vocacionais no espaço da própria escola, possibilitando a participação de todos os alunos e a

sensibilização para a construção de um projeto de vida. Assim, foram dinamizados workshops e

sessões de esclarecimento acerca do Acesso ao Ensino Superior e Oferta Formativa, dirigidas aos

alunos do 12ºano. Paralelamente foi realizada uma mostra de informação escolar e profissional,

estando presentes cerca de 30 instituições de ensino superior, que informaram e esclareceram todos

os alunos visitantes. Participaram na feira todos os alunos do 9.º ao 12.ºano de cursos científico-

humanísticos e profissionais, excetuando-se os alunos de 12.º ano profissional por se encontrarem em

Estágio.

Destaca-se, ainda, no âmbito deste domínio de intervenção uma sessão de esclarecimento dirigida

a todos os pais do 9ºano sobre “O papel dos pais no desenvolvimento vocacional dos alunos”. Na

ação procurou-se abordar alguns aspetos acerca do desenvolvimento vocacional e do papel que

os pais, enquanto agentes facilitadores, têm no processo de tomada de decisão vocacional. Foi

apresentada igualmente a oferta formativa do Agrupamento. A ação foi desenvolvida no dia 11 de

junho e contou com a participação de 29 encarregados de educação.

No decorrer do terceiro período os SPO participaram igualmente em feiras de divulgação da oferta

formativa do Agrupamento, nomeadamente na Escola EB 2,3 João de Meira, Escola EB2,3 Afonso

Henriques e Escola EB 2,3 S. Torcato.

Deu-se continuidade à articulação com os vários serviços internos, tais como a consultadoria a

professores tutores e o apoio à realização das atividades do PES, nomeadamente a Caminhada

Solidária, Almoço Solidário, realização da ação sobre Internet Segura para pais, participação no

Fórum de Jovens Promotores de Saúde. Foi também estabelecida uma parceira com o Projeto

JOVIGUAL - Alianças de Jovens para a Igualdade de Género, da Universidade do Porto, que realizou

uma ação de sensibilização sobre Igualdade de Género para os alunos do 12ºano. No mesmo

âmbito foram desenvolvidas ações sensibilização para os alunos do 9º e 11ºano levadas a cabo pelo

Espaço Municipal para a Igualdade da Câmara Municipal de Guimarães, em parceria com o grupo

de Teatro Tabu.

Page 19: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

19/40

Os SPO organizaram ainda as I Jornadas Pedagógicas do Agrupamento Santos Simões subordinadas

ao tema “Os desafios atuais na Educação”, que se realizaram no dia 10 de julho. Assumindo uma

perspetiva de promover a partilha e inovação científica, o encontro proporcionou aos 70

participantes oportunidades de reflexão sobre alguns temas em destaque na Educação. Da parte

da manhã esteve em destaque a comunicação “A transdisciplinaridade na Educação para a

Saúde” com a Dra. Laurinda Ladeiras, Técnica Superior da Direção Geral da Educação, bem como

foram analisados e debatidos os grandes desafios propostos pela Flexibilidade Curricular e

Diferenciação Pedagógica, com a participação das formadoras Dra. Rosa Ribeiro e Dra. Fernanda

Macedo. Da parte da tarde foi dado relevo a questões relacionadas com a saúde mental e sua

influência no ensino-aprendizagem, através da comunicação “Ensinar com a cabeça, aprender

com o coração”, palestrada pela Dra. Virgínia Martins, psicóloga da Associação de Solidariedade

Social dos Professores - Delegação de Guimarães. Foi ainda tema em discussão a saúde mental dos

docentes através da comunicação “O burnout na docência”, assumido pela Dra. Joana Ramos,

psiquiatra no Hospital-Escola Fernando Pessoa.

No âmbito dos desafios salientados pelas opções teóricas e metodológicas de elaboração dos

recentes normativos e documentos orientadores para uma escola de todos e para todos, as

propostas de melhoria de funcionamento destes serviços passam pela adoção da abordagem

multinível como modelo de ação psicológica. Embora se considere que a intervenção do psicólogo

é fundamental em todos os níveis de atuação, é no nível das medidas universais que a intervenção

ganha um poder de prevenção mais seguro e com resultados mais prevalentes. É neste sentido, que

projetando a ação do SPO no futuro, baseada neste modelo, pretende-se uma intervenção mais

preventiva e universal. Assim, propõe-se para melhoria do impacto destes serviços, o

desenvolvimento de intervenções universais, através de programas estruturados de desenvolvimento

de competências e comportamento pró-social. A este nível faz sentido uma intervenção cada vez

mais precoce, tendo prevista no próximo ano a possibilidade do desenvolvimento da atividade

“Histórias de valor”, para alunos do pré-escolar e 1º e 2ºanos de escolaridade. A este nível considera-

se fundamental a manutenção do Programa de Orientação Vocacional do 9ºano, bem como

realizar algumas ações pontuais de orientação vocacional e projetos de vida a partir do 7ºano.

Ainda que se considere que muito do trabalho num nível universal já tenha sido iniciado, sobretudo

com a aposta na formação de docentes e outros agentes educativos, sugere-se que este tipo de

intervenção, nomeadamente de intervenção em grupo, seja prioritário no estabelecimento de

objetivos e atividades a implementar no próximo ano letivo.

Para além da aposta efetiva no nível universal de intervenção, os SPO propõem ainda como ações

de melhoria as seguintes:

- Estabelecer reuniões periódicas com entidades parceiras, de forma a facilitar a articulação de

atividades universais e discussão de casos;

- Articular de forma mais efetiva com Associações de Pais e parcerias externas a fim de promover

uma maior participação dos encarregados de educação;

- Determinar crédito horário fixo para a realização de trabalho colaborativo, relatórios e outras

atividades de preparação da avaliação e intervenção;

Page 20: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

20/40

- Adquirir para os SPO instrumentos de avaliação e intervenção psicológica, fundamentais para a

acuidade e fidelidade da avaliação e que poderão ser úteis na aplicação de screenings;

- Desenvolver ações de formação para docentes e não docentes no início e fim do ano letivo, no

âmbito da componente Cidadania e Desenvolvimento, proposta pela Estratégia Nacional da

Educação para a Cidadania, de forma a dotar de competências, conhecimentos e instrumentos de

promoção de competências pró-sociais e desenvolvimento socioemocional dos alunos.

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social

No sentido de uma intervenção mais eficaz, foi primordial a articulação com Diretores de

Turma/Professores Titulares de Turma, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Equipa de

Acompanhamento Permanente ao Aluno (EAPA) e Equipa da Educação Especial. Estes contactos

efectuaram-se de forma regular ao longo do ano letivo, com o objetivo de solucionar as

problemáticas existentes. Para isso, definiram-se e aplicaram-se estratégias e ações para cada

situação específica, centrando sempre a atuação nos alunos e nas suas famílias.

Para que o trabalho desenvolvido tivesse o devido sucesso, foi necessário a união de sinergias,

recorrendo a um trabalho multidisciplinar e em rede, englobando as diferentes entidades locais

existentes na comunidade. Desta forma, realizaram-se contactos regulares com a Segurança Social,

CASFIG, Centros de Saúde, IEFP, Fraterna, Patronato de S. Sebastião, Câmara Municipal de

Guimarães, CPCJ de Guimarães, APCG, Sol do Ave, ADCL, CERCIGUI e Juntas de Freguesia.

No sentido de envolver os encarregados de educação na vida escolar do aluno, foi prioritário a

realização de contactos telefónicos e presenciais regulares com os EE dos alunos em

acompanhamento. Estes contactos tiveram o objetivo recolher informações acerca dos alunos e do

seu agregado familiar, informar os EE do trabalho desenvolvido e orientações a ter em consideração,

assim como, mediar situações entre a família e a escola, de forma a promover uma relação de

proximidade entre a escola e a família.

No decorrer deste ano letivo, desenvolveram-se ações de informação e sensibilização sobre

temáticas pertinentes para a comunidade educativa, no que concerne à promoção da saúde e

estilos de vida saudáveis, como em atividades de incentivo à pártica do exercício físico.

Bibliotecas Escolares

Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 3.º período foram

realizadas as atividades propostas, à exceção da atividade o “Soletrar Ciência” porque o professor

responsável pela medida ficou doente apresentando atestado médico até final do ano.

Em relação às atividades a realizar ao longo do ano, foram continuadas as seguintes: Pesquisa e

divulgação de sites fidedignos para consulta de informação pelos alunos; Biblioteca Itinerante para

EB Monte Largo e EB São Romão onde se desloca quinzenalmente a Carrinha /Biblioteca;

Preparação dos lotes de livros para iniciação à Educação Literária e entregue um exemplar por

turma de cada obra a trabalhar nesta rubrica; Baús da BRB para EB de Monte Largo e EB São Romão,

Page 21: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

21/40

entregues nas respetivas escolas mensalmente; Preparação dos lotes de livros a trabalhar no PNL, em

leitura autónoma e entregues por solicitação dos docentes; Organizaram-se os expositores das BE.

Em relação aos concursos participamos no “Miúdos a votos”, com a campanha eleitoral dos três

livros escolhidos pelos alunos “O tubarão na banheira”, O principezinho”, “O diário de um banana,

põe-te a milhas” e “Teatro às três pancadas” realizamos a final do concurso “Jogar a Soletrar” e do

“Spelling Game”, participamos no concurso “No poupar está o ganho” e preparamos e realizamos a

votação do “Orçamento participativo” na EB Cruz de Argola. No segundo e terceiro ciclo,

participamos no concurso concelhio, “Soletrar C-I-Ê-N-C-I-A”, a nível de escola selecionamos a

vencedor que nos representou na final concelhia, que se realizou no Centro de Ciência Viva.

Devemos salientar a visita de escritores, as apresentações de livros feitas aos colegas e os concursos

foram as atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte dos

intervenientes. A requisição domiciliária também é uma atividade muito solicitada, tendo sido

atingido um número elevado de requisições por parte dos alunos.

No final do ano letivo, foram elaborados os relatórios de execução do plano de melhoria das

biblioteca avaliadas o ano transato, ou seja, da escola da EB1/JI Cruz D’ Argola e da escola Básica e

secundária Santos Simões. Os planos de execução estão a ser implementados como está previsto

nos mesmos.

Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos

A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno fez um balanço do trabalho desenvolvido

neste terceiro período. Deu continuidade ao acompanhamento efetuado nos períodos anteriores

aos alunos com problemas específicos no âmbito da aprendizagem (indisciplina, sucesso escolar,

abandono escolar, integração na escola, entre outros fatores), envolvendo também a família,

fazendo reuniões com os Encarregados de Educação, entre outros familiares, os alunos, diretores de

turma, e outros docentes, Polícia Escola Segura, GIA, SPO e CPCJ; orientou os alunos em contexto

escolar, estabelecendo regularmente contacto com eles, e reuniu semanalmente para avaliar os

alunos em situação de risco, delineando estratégias e ações. Nesse sentido, foram efetuados os

seguintes registos:

- Fichas de sinalização de alunos para acompanhamento;

- Levantamento dos alunos que se mantêm numa situação de insucesso escolar para que no 3.º

período continuassem a ser acompanhados e apoiados;

- Registo dos alunos alvo de processos disciplinares e das medidas disciplinares aplicadas

(sancionatórias e/ou corretivas) – relatórios e documentos de registo de controlo do cumprimento

das tarefas disciplinares aplicadas;

- Registo dos alunos alvo de participações disciplinares (orais e/ou escritas) e das medidas

disciplinares aplicadas (corretivas) – documentos de registo de controlo do cumprimento das tarefas

disciplinares aplicadas.

Esta equipa ao longo do ano letivo acompanhou em permanência os alunos do Agrupamento,

nomeadamente aqueles que revelaram maiores dificuldades de aprendizagem, que se encontraram

em situação de risco de abandono escolar, que revelaram comportamentos de risco ou gravemente

Page 22: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

22/40

violadores dos deveres do aluno, que se encontraram na iminência de ultrapassar os limites de faltas

estipulado no Estatuto do Aluno, ou ainda, alunos que integraram o nosso Agrupamento sinalizados

com algum tipo de problema (ex. integração, bullying, ente outros). Este tipo de intervenção tem

permitido fazer um trabalho de prevenção, corrigir/alterar e reduzir comportamentos de risco e de

indisciplina, monitorizar alunos que revelem esses mesmos comportamentos, combatendo desde

modo a Indisciplina.

Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano de

Ação Estartégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação

educativa com vista à melhoria das aprendizagens:

(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;

(2) - Transitar com sucesso escolar;

(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;

(4) - +Ciências (Com) Ciência;

(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.

Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A

operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo de uma avaliação final no

terceiro período de aulas deste ano letivo, cujos resultados são agora apresentados.

Medida 1

Melhor ensino, melhor aprendizagem

Na disciplina de Português o Projeto Escrever Mais, Ler Melhor teve como objetivo a promoção da

leitura e da escrita para a formação de mais e melhores leitores, autónomos e motivados.

Ao longo do ano letivo, foram analisadas informações de textos escritos de autores e textos escritos

pelos alunos integrando e transformando novas ideias. Pesquisa e elaboração de textos sobre os

autores das obras de Educação Literária (vida e obra) e respetiva apresentação à turma.

As atividades realizadas, ao longo do ano, permitiram estimular alguma imaginação e criatividade e

melhorar a correção ortográfica. Seria importante que a duração da atividade fosse maior, uma vez

que permitiria desenvolver um trabalho mais coeso. Não se realizou a ação de formação sobre

Escrita Criativa, por não haver disponibilidade do formador, tendo sido disponibilizada para os

docentes do 3.º ano a formação Literattus, no âmbito de um projeto da Cãmara Municipal.

Na disciplina de Matemática em face de dificuldades detetadas nos alunos na resolução de

problemas, e que foram devidamente fundamentadas na formulação do projeto, foi criado o projeto

para a implementação do Método do Modelo de Singapura no Agrupamento. “O Método do

Modelo para a resolução de problemas… é uma inovação no ensino e aprendizagem da

matemática desenvolvida pela equipa do projeto [Curriculum Development Institute of Singapore,

Ministry of Education] nos anos de 1980, para abordar as questões de haver alunos com grandes

dificuldades na resolução de problemas…”(Kho, Yeo & Lim, 2009, p. 12).

Page 23: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

23/40

A implementação e aplicação do Método do Modelo, ao longo dos dois anos, contribuiu,

significativamente, para a melhoria do desempenho demonstrado pelos alunos na resolução de

problemas, bem como para melhorar a capacidade dos alunos de formularem problemas.

Contudo, a adesão dos alunos ao Método do Modelo poderia ter sido ainda mais abrangente, já

que em muitas turmas ficou aquém do expectável, havendo mesmo turmas em que a

implementação aparentemente não aconteceu. As possíveis razões para tal foram apresentadas nos

relatórios trimestrais anteriores. Claro que se os alunos que não usaram o MM apresentassem tão bons

ou melhores resultados do que os que usam o MM, poderíamos argumentar que os alunos não

necessitavam do mesmo porque já estavam numa fase mais avançada em termos de capacidade

de abstração. Mas tal não aconteceu, bem pelo contrário. Efetivamente, os alunos que usaram o

MM revelaram um melhor desempenho relativamente ao que não usaram o MM.

Estes resultados são consistentes com estudos realizados em Singapura. Por exemplo, num estudo

refere que, a partir do 3.º ano, mais de metade dos alunos optaram por não usar o MM num

problema com uma estrutura comparativa. No entanto, os alunos que usaram o MM tiveram o dobro

de hipóteses de resolver um problema difícil com sucesso. Apresenta um exemplo em que num

problema considerado desafiante, mais de 75% dos alunos que desenharam um modelo apropriado

resolveram o problema corretamente. Por outro lado, entre os alunos que não usaram o MM, menos

de 25% tiveram sucesso. Esta tendência é consistente com todos os outros problemas do estudo,

embora não tão pronunciado como neste caso. Mais, verificou-se que os alunos com baixo

desempenho tiveram muito maior chance de sucesso na resolução de problemas desafiantes

quando usaram o método do modelo. Uma das razões apontadas para que os alunos não tivessem

usado o MM era porque esses alunos, nos dois primeiros anos de escolaridade, apenas tinham sido

confrontados com problemas facilmente solucionáveis através de um expressão numérica direta

pelo que não viam necessidade de usar o MM (Yeap, 2002, in Yeap, 2014).

Em suma, apesar de alguns constrangimentos, a implementação e desenvolvimento do projeto valeu

a pena e os resultados alcançados não deixam margem para dúvidas.

Medida 2

Transitar com Sucesso Escolar

A medida Transitar com sucesso escolar pretende aumentar a percentagem de positivas nas

disciplinas de Português e Matemática nos 7.º e 10.º anos de escolaridade.

Para a concretização desta medida o Agrupamento, na distribuição de serviço no início de cada um

dos anos letivos de 2016/2017 e 2017/2018, procedeu à distribuição de coadjuvações nas disciplinas

de Português e Matemática, nos 7.º, 8.º e 9.º anos e apoios semanais nos 10.º anos, com vista ao

desenvolvimento do trabalho colaborativo dos docentes, na sala de aula e para o reforço das

aprendizagens aos alunos com maiores dificuldades.

Desde o início da aplicação desta medida foram realizadas reuniões dos grupos disciplinares de

Português (GR 300) e Matemática (GR 500) para promoção da articulação entre os docentes

titulares das disciplinas e os docentes coadjuvantes, delinear estratégias para superação do

insucesso escolar e preparação das atividades letivas e não letivas e dos recursos. De igual forma,

Page 24: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

24/40

em sede de departamento e de grupo disciplinar foram sendo realizadas avaliações periódicas e

finais da aplicação desta medida.

As coadjuvações nas turmas dos 7.º, 8.º e 9.º anos decorreram com sucesso, tendo sido ajustadas

algumas práticas e procedimentos, entre os pares pedagógicos, de forma a adaptar, a cada caso

específico, a dinamização do trabalho colaborativo entre os docentes.

A avaliação intermédia dos efeitos práticos desta medida no sucesso da aprendizagem dos alunos,

realizada no final do ano letivo de 2016/2017, permitiu um reajustamento da aplicação das diferentes

estratégias de promoção de sucesso escolar, nomeadamente, na disciplina de matemática onde se

registaram resultados menos satisfatórios.

Ao longo dos dois anos letivos realizou-se, ainda, um reforço no trabalho de recuperação dos alunos

com vista ao cumprimento das metas estabelecidas no Plano de Ação Estratégica (PAE), sendo de

ressalvar a calendarização semanal de trabalho autónomo para os alunos com maior insucesso

escolar. Nesse sentido os docentes dos grupos disciplinares de Português e Matemática elaboraram

materiais que foram colocados na biblioteca escolar para uso por parte destes alunos com vista à

recuperação das suas aprendizagens.

Relativamente às metas propostas no Plano de Ação Estratégica para esta medida apresentam-se

as seguintes conclusões:

- Tanto no 7.º como no 10.º ano verificou-se um aumento do sucesso escolar na disciplina de

Português cumprindo-se de forma consistente o aumento previsto de 2% em cada ano letivo no

sucesso escolar desta disciplina;

- Na disciplina de Matemática nos 7.º e 10.º anos ainda não teve resultados percentuais de sucesso

educativo que evidenciem uma evolução positiva, constante e consistente. Neste caso deve-se dar

continuidade desta medida com reforço das atividades previstas para o sucesso interno e externo

desta disciplina.

Medida 3

Gabinete de Apoio ao Aluno

Com esta medida pretendia-se alcançar as seguintes metas:

- Mudança de comportamentos dos alunos na sala de aula;

- Manter as taxas de abandono a 0% no ensino básico e aproximar dos 0% no ensino secundário;

- Diminuir a percentagem de ocorrências disciplinares 30% no final do ano letivo de 2017/2018, para a

promoção do sucesso educativo.

Com uma aplicação temporal de dois anos letivos importa fazer uma reflexão da concretização

desta medida no final do ano letivo 2017/2018.

A Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos (EAPA) foi formada no início do ano letivo

de 2016/2017, sendo constituída por dois membros da direção, dois docentes responsáveis pelo

apoio tutorial específico, pela psicóloga e pela técnica de serviço social.

No inicio do ano letivo de 2016/2017 a EAPA delineou as formas e ações de intervenção visando a

integração, inclusão e sucesso educativo, em parceria com diferentes estruturas internas (Diretores

de Turma, Grupos Disciplinares e Departamentos Curriculares) e externas (CPCJ, Escola Segura,

Unidade de Saúde Familiar).

Page 25: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Durante os dois anos letivos de vigência deste Plano de Ação Estratégica os membros da equipa

realizaram um trabalho em articulação com a comunidade educativa visando a reflexão sobre

comportamentos e atitudes face à escola, a motivação para aprender e a autorregulação.

Das atividades realizadas descata-se:

- Ação da Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos, que atua diretamente e sempre

que necessário junto da comunidade educativa na resolução/prevenção de ocorrências

disciplinares. Esta equipa trabalha em colaboração com o Gabinete de Informação e Apoio ao

Aluno, da qual é responsável a técnica social, e com o Serviço de Psicologia e Orientação Escolar e

externamente com a Escola Segura, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Unidades de

Saúde.

- Apoio Tutorial Específico desenvolvido por dois professores tutores a vinte alunos com historial de

retenção. Cada um dos professores acompanha um conjunto de dez alunos. Semanalmente estes

alunos reúnem com os professores tutores;

- Apoio Tutorial desenvolvido por docentes do conselho de turma dos alunos. A distribuição destes

apoios resultou de uma identificação, em conselho de turma, dos alunos com um percurso irregular

nas aprendizagens e com episódios de indisciplina e desmotivação. Utilizaram-se horas de crédito

horário e tempo de escola, das horas afetas à direção de turma, para o desenvolvimento destas

tutorias;

- Realização de reuniões com os alunos que obtiveram quatro ou mais níveis negativos no inícios dos

2.º e 3.º períodos, com vista à promoção de competências sociais e pessoais de forma a melhorar o

sucesso educativo;

- Acompanhamento pelo SPO e Técnica de Serviço Social junto às famílias dos alunos de risco;

- Formação parental com alunos-famílias realizado pela Técnica de Serviço Social;

- Articulação com a CPCJ na identificação e acompanhamento dos alunos em situação de risco.

Como balanço final deve ser assinalado o seguinte:

- As atividades desenvolvidas tiveram impacto na mudança de comportamentos da sala de aula,

verificando-se uma diminuição significativa das participações disciplinares e um número residual de

procedimentos disciplinares;

- Relativamente ao abandono escolar, apesar de todos os esforços realizados pelo Agrupamento no

sentido de regularização das diferentes situações, é de referir que os casos detetados relacionam-se

com a presunção de emigração dos alunos com os seus encarregados de educação, sem a

repectiva comunicação à escola e a desistência da frequência escolar, após completarem os 18

anos e não existir a formalização da anulação da matrícula, tendo-se notado que estes casos se

tornaram cada vez mais esporádicos;

- Redução da percentagem de ocorrências disciplinares superior a 30% no final do ano letivo de

2017/2018 relativamente ao verificado no final do ano letivo de 2015/2016;

- Contributo decisivo da aplicação desta medida na promoção do sucesso educativo e da

normalização de comportamentos dos alunos no Agrupamento.

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26/40

Medida 4

Ciências experimentais

Decorridos os dois anos letivos com a implementação do projeto “+Ciência (Com) Ciência”

verificamos que a prática experimental, neste Agrupamento, tornou-se regular e sistematizada,

ambicionando-se sempre o aumento da literacia científica dos alunos, valorizando metodologias de

ensino baseadas na manipulação, experimentação, investigação e concretização, desenvolvendo o

espírito científico e contribuindo para o aprofundamento da partilha de conhecimento científico e

técnico entre docentes.

As metas previstas foram atingidas com sucesso, isto é, conseguiu-se uma melhoraria na taxa de

sucesso nas disciplinas da área das ciências em, pelo menos, 2% realizaram-se mais que três

atividades experimentais, por ano letivo, de articulação entre os alunos dos diferentes ciclos e houve

lugar à concretização de mais que uma atividade experimental mensal.

Considerando os resultados obtidos por todos os anos de escolaridade no grupo relativo às ciências

experimentais da disciplina de Estudo do Meio, assim como as observações realizadas em contexto

de sala de aula, concluímos que tem sido muito importante todo o trabalho desenvolvido no âmbito

desta medida e que a implementação deste projecto contribuiu, de forma evidente, para a

aquisição e o aprofundamento de conhecimentos sobre a temática das ciências, articulando com

os conteúdos programáticos do 1.º ciclo, fomentou o gosto pelas ciências nos alunos em geral,

permitiu diversificar estratégias de atuação em contexto de sala de aula, como forma de motivação

geral dos alunos, impulsionou a experimentação e a observação de fenómenos do quotidiano,

facilmente explicáveis com termos científicos, desenvolveu o trabalho colaborativo, a compreensão

de conceitos e promoveu o uso de vocabulário de forma mais natural e quotidiana pelos alunos. As

experiências realizadas desenvolveram o pensamento crítico, dedutivo e criativo dos alunos,

ajudaram a sistematizar o método experimental no 1.º ciclo, fomentaram a observação e a

descrição, contribuíram para o desenvolvimento do espírito científico dos alunos e pelo seu gosto

pela investigação.

Medida 5

Ocupação Plena dos tempos Escolares

Esta medida é direcionada para todos os alunos do 5.º ao 12.º ano, tendo como objetivos a atingir:

- Desenvolver atividade de enriquecimento curricular que contribuam para o reforço do sucesso

educativo;

- Desenvolver o Plano Nacional de Cinema (PNC).

Nesse sentido o Conselho Pedagógico solicitou aos Departamentos Curriculares que procedessem à

elaboração de materiais pedagógicos a utilizar nos tempos letivos do projeto de Ocupação Plena

de Tempos Integrais (OPTE). Estes materiais ficaram disponíveis em capas de arquivo na sala dos

professores para serem utilizados quando necessários.

A biblioteca e o centro de aprendizagem foram reforçados com material de apoio – exemplares de

exames nacionais, livros de preparação para as provas e exames e documentos orientadores do

estudo – para os alunos do ensino secundário dos cursos científico-humanísticos e cursos profissionais.

Page 27: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

27/40

Por último, o Agrupamento inscreveu-se no Plano Nacional de Cinema e foram selecionados e

disponibilizados filmes constantes neste plano para utilização pelos docentes nas aulas previstas no

plano OPTE e pelos docentes dos diferentes grupos disciplinares nas suas aulas normais.

Como balanço final é de referir que na sequência da implementação das propostas constantes

nesta medida, a ocupação das horas previstas no projeto resultou na ocupação quase plena destes

tempos com as atividadaes de enriquecimento curricular/plano nacional do cinema previstas na

medida, constituindo um reforço das aprendizagens e um forte contributo para a melhoria dos

resultados escolares.

Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades relativa ao 3.º Período e final

Procedeu-se à avaliação do desenvolvimento do Plano Anual de Atividades no Agrupamento de

Escolas Santos Simões relativamente ao ano letivo 2017/2018, com base nos relatórios dos docentes

que materializaram essas mesmas atividades.

Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura desta análise está subdividida em Projetos

Transversais do Agrupamento, Departamentos e Estruturas Transversais.

1. Projetos Transversais do Agrupamento

Realizaram-se todas as atividades previstas para o terceiro período à exceção da atividade “Santos

Simões nona Cidade”. Pelo terceiro ano consecutivo realizou-se o “Dia Aberto à Comunidade” que

contou com a participação de toda a comunidade educativa no sucesso da mesma.

Ao longo do ano, a Direção pautou-se pela promoção de atividades de excelência tendo em conta

a articulação de todos os docentes, departamentos, estruturas intermédias e clubes.

2. Departamentos do Pré-escolar e do 1.º Ciclo

As atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em

articulação com a educação pré-escolar.

Todas as atividades decorreram dentro da normalidade prevista, tendo-se atingido os objetivos

delineados para cada uma delas como comprovam os relatórios apresentados e que constam dos

registos das escolas. As atividades foram acolhidas com bastante entusiasmo, mostrando serem mais

e melhores valias e contribuíram para um maior enriquecimento das aprendizagens dos alunos,

estimulando a sua participação e promovendo um trabalho de parceria com os pais e comunidade

educativa.

Foram também realizadas atividades não previstas no Plano Anual, tais como: 1) Em todos os

estabelecimentos de ensino a apresentação do livro de Richard Towers, atividade proposta pela

Equipa de BE; na EB de São Romão, EB Cruz de Argola e EB de Serzedo uma “Uma mochila para

Cabo Verde”, atividade proposta pela Equipa de BE.

Na EB de São Romão a atividade “Cabaz Solidário”, não foi cumprida no primeiro período e foi

substituída pela atividade proposta pela biblioteca do agrupamento: “Uma mochila para Cabo

Verde” e ainda pela oferta de materiais escolares à instituição de Apoio à Criança e Jovem de

Guimarães.

Page 28: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Na EB de Cruz de Argola houve a participação dos alunos do 1.º B no projeto “No poupar está o

ganho”, participação no projeto “+CIDADANIA”, Dia de Aula ao Ar Livre, participação nas provas do

desafio desportivo “Descolar”, participação na 2.ª fase do concurso Matemático PANGEA,

participação no Miúdos a Votos, atividade proposta pela Equipa de BE e na Eco-Aula dinamizada

pela empresa RESINORTE.

Na EB de Serzedo houve uma aula de Ciências, promovida por alguns elementos do Centro de

Ciência Viva de Guimarães, para os alunos do 3.º Ano.

Na EB de Monte Largo realizou-se uma visita de estudo à Magikland de Penafiel e a Semana aberta

à família em substituição da atividade do Dia da Mãe, assim como, o espetáculo cultural na

Plataforma das Artes – Artes performativas para o 1.º ano.

Na EB Infantas realizou-se o Arraial na Escola, promovido pela Associação de Pais da escola, visita ao

SeaLife, passeio Final de Ano para os finalistas e a participação no Projeto (Re)Conhecer Guimarães.

Todas as escolas participaramainda em todas as atividades previstas no Plano Anual da Biblioteca

Escolar, pela Oficina de Artes e Artes Performativas, pela Direção, pela equipas de EE e PES.

De todas as atividades realizadas (previstas e não previstas) foram elaborados os respetivos relatórios

que foram enviados à coordenadora de departamento e que constam do arquivo da escola.

3. Departamentos

Todas as atividades contribuíram, de algum modo, para as metas do projeto educativo, verificando-

se em muitas a existência de articulação interdisciplinar. A qualidade dos trabalhos desenvolvidos

refletiu-se num elevado interesse que foi manifestado pelos participantes.

Atendendo à avaliação das atividades, o objetivo principal, desenvolvimento da cidadania,

conhecimentos, valores e da responsabilidade, foi plenamente atingido.

4. Estruturas Intermédias e Clubes

Relativamente ao Plano Anual de Atividades todas as estruturas intermédias e clubes realizaram com

sucesso todas as atividades propostas durante ao 3.º período.

Estas estruturas foram fundamentais para o sucesso dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

Há a destacar a participação elevada dos alunos, apesar do carácter facultativa das mesmas.

Como balanço final da execução do Plano Anual de Atividades é de salientar o seguinte:

realizaram-se 313 atividades ao longo do ano letivo. Das 271 atividades previstas no início do ano

letivo não foram realizadas 14, tendo sido desenvolvidas 42 novas atividades, não previstas

inicialmente no plano. Atendendo a estes dados é de assinalar a elevada taxa de execução das

atividades inicialmente propostas no Plano Anual de Atividades, enriquecido com o desenvolvimento

de um grande número de novas atividades ao longo do ano letivo.

É importante referir que mediante estes dados torna-se evidente o elevado empenho, envolvimento

e comprometimento de toda a comunidade educativa na execução do Plano Anual de Atividades

do ano letivo 2017/2018, contribuindo decisivamente para o sucesso educativo e para a formação

integral dos alunos do Agrupamento de Escolas Santos Simões.

Documento resultante do balanço/análise realizado em reunião na reunião do Conselho Pedagógico

de 31 de outubro de 2018.

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ANEXOS

Page 30: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela V

Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 3.º período

Tabela VI

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 3.º período

Disciplina Níveis % <3 %>= 3

1 2 3 4 5 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Matemática 0 33 67 56 33 25,2 20,6 17,4 74,7 79,3 82,5

Português 0 11 76 77 26 9,9 7,8 5,7 90,0 92,1 94,2

Inglês 0 26 67 56 41 17,2 15,7 13,6 82,7 84,2 86,3

Ciências Naturais 0 4 65 76 45 7,3 4,2 2,1 92,6 95,7 97,8

História Geografia

Portugal

0 6 71 70 44 14,0 13,6 3,1 85,9 86,3 96,8

Educação Física 0 1 25 81 83 1,0 1,0 0,5 98,9 98,9 99,4

Educação Musical 0 1 39 70 50 8,7 1,2 0,6 91,2 98,7 99,3

Educação Visual 0 1 58 79 52 1,0 0,5 0,5 98,9 99,4 99,4

Educação Tecnológica 0 0 32 67 61 0,6 0,6 0,0 99,3 99,3 100,0

Formação Cívica 0 0 30 73 58 3,1 3,1 0,0 96,8 96,8 100,0

Classes de Conjunto 0 0 6 8 16 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0

Formação Musical 0 0 7 8 15 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0

Instrumento 0 1 9 7 13 0,0 3,3 3,3 100,0 96,6 96,6

Ed. Moral e Religiosa 0 0 6 40 131 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 100,0

Disciplina Níveis 1.º P 2.º P 3.ºP

MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C % < C % >= C

Português 145 224 89 2 1,1% 98,9% 0,2% 99,8% 0,4% 99,6%

Matemática 153 204 96 7 5,2%% 94,8% 3% 97% 1,5% 98,5%

Estudo do Meio 262 170 28 0 0,9% 99,1% 0% 100% 0% 100%

Inglês (3.º e 4.º ano-214alunos) 99 82 33 0 0,8% 99,2% 0% 100% 0% 100%

Expressões Artísticas e Físico Motora 260 167 33 0 0% 100%

0,2% 99,8% 0% 100%

Apoio ao Estudo --- --- 460 0 0% 100% 0% 100% 0% 100%

Oferta Complementar --- --- 460 0 0% 100% 0% 100% 0% 100%

Page 31: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela VII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 3.º período

Disciplina Níveis % < 3 % >= 3

1 2 3 4 5 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Matemática 0 110 126 89 42 35,1 32,7 29,9 64,8 67,2 70,0

Português 2 44 170 113 38 28,0 21,4 12,5 71,9 78,5 87,4

Inglês 2 35 167 95 67 19,5 17,6 10,1 80,4 82,3 89,8

Francês 0 19 96 55 35 21,0 21,2 9,2 78,9 78,7 90,7

Espanhol 1 10 87 48 16 13,7 14,2 6,7 86,2 85,8 93,2

Ciências Naturais 1 13 198 107 47 16,8 17,9 3,8 83,2 82,0 96,1

Físico-Química 5 35 185 98 43 24,7 23,1 10,9 75,2 76,9 89,0

Geografia 1 23 165 124 54 18,1 16,2 6,5 81,8 83,7 93,4

História 1 20 164 118 64 13,7 11,9 5,7 86,2 88,0 94,2

TIC 0 3 62 80 63 1,4 3,3 1,4 98,5 96,6 98,5

Educação Física 1 0 60 158 148 2,4 1,6 0,2 97,5 98,3 99,7

Educação

Tecnológica

0 2 78 80 48 0,9 1,4 0,9 99,0 98,5 99,0

Educação Visual 2 1 112 98 102 3,2 2,8 0,9 96,7 97,1 99,0

Formação Cívica 1 1 72 148 145 3,5 1,0 0,5 96,4 98,9 99,4

Formação Musical 0 1 20 20 11 3,8 1,9 1,9 96,1 98,0 98,0

Classes Conjunto 0 0 18 22 12 1,9 9,6 0,0 98,0 90,3 100

Instrumento 0 1 25 16 9 1,9 11,5 1,9 98,0 88,4 98,0

Ed. Moral e Religiosa 0 0 23 139 177 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Page 32: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

32/40

Tabela VIII

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 3.º período

Disciplina Níveis % < 10 % >= 10

0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 1.º P 2.º P 3.º P 1.º P 2.º P 3.º P

Biologia 0 0 9 11 6 3,8 3,8 0,0 96,1 96,1 100

Biologia e Geologia 0 1 32 33 12 3,8 1,2 1,2 96,2 98,7 98,7

Desenho A 0 0 3 11 13 3,7 0,0 0,0 96,3 100 100

Economia A 0 0 2 5 9 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Economia C 0 0 0 2 5 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Educação Física 0 0 23 96 107 2,2 0,0 0,0 97,8 100 100

Ed. Moral e Religiosa 0 0 13 3 163 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Filosofia 2 4 77 56 20 11,3 9,4 3,7 88,7 90,5 96,2

Físico-Química A 2 4 28 24 19 13,1 16,8 7,7 86,9 83,1 92,2

Geografia A 1 1 27 23 9 8,4 14,7 3,2 91,6 85,2 96,7

Geografia C 0 0 10 4 6 20,0 10,0 0,0 80 90 100

Geometria Descritiva A 0 0 12 6 5 33,3 17,3 0,0 66,7 82,6 100

História A 0 5 39 14 11 25,3 18,8 7,2 74,7 81,1 92,7

Hist. Cultura e das Artes 0 0 14 4 4 26,0 18,1 0,0 74 81,8 100

Inglês - continuação 0 5 47 40 68 9,4 5,6 3,1 90,6 94,3 96,8

Inglês – 12º ano 0 0 9 6 14 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Matemática A 5 20 58 27 25 28,1 24,4 18,5 71,9 75,5 81,4

Mat. Apl. C. Sociais 1 15 17 9 1 34,0 47,7 37,2 66,0 52,2 62,7

Oficina das Artes 0 0 0 0 6 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Oficina Multimédia B 0 0 0 1 5 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Português 1 6 122 67 34 13,4 9,5 3,4 86,6 90,4 96,9

Psicologia B 0 0 3 8 6 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Química 0 0 1 7 12 0,0 0,0 0,0 100 100 100

Page 33: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela IX

Resultados das Provas Finais de Ciclo – 9.º Ano

Provas

2016/2017 2017/2018

UO Nacional UO Nacional

Português 57% 58% 60% 66%

Matemática 58% 53% 44% 47%

Tabela X

Resultado dos Exames Nacionais – Ensino Secundário – 1.ª Fase – Alunos Internos

Exames

2015/2016 2016/2017 2017/2018

UO Nacional UO Nacional UO Nacional

Biologia/Geologia 97 101 83 103 120 109

Desenho A 108 128 - - 121 134

Filosofia 65 107 83 107 80 111

Física e Química A 104 111 81 99 120 106

Geografia A 97 113 99 110 118 116

História A 100 95 93 103 91 95

História da Cultura e das Artes - - 100 98 81 96

Matemática A 88 112 110 115 74 109

Matemática Aplicada às

Ciências Sociais 108 114 91 101 110 102

Português 85 108 99 111 94 110

Economia A - - 107 121 136 113

Geometria Descritiva A - - 50 119 14 114

Page 34: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela XI

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 3.º período

Tabela XII

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º ciclos no 3.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS POUCO

SAT SAT BOM MB INS

POUCO

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

5.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

6.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

7.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

8.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

9.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

1.º X X X

2.º X X X

3.º X X X

4.º X X X

Page 35: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela XIII

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 3.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

10.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X X

11.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X X

12º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

Page 36: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

36/40

Tabela XIV

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 3.º período

Tabela XV

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo - 3.º período

*A elaboração dos novos PAP teve em consideração as situações de retenção, se a transição/aprovação dos alunos

resultou de uma deliberação do Conselho de Turma e, no caso do 6.º ano, se os alunos progrediram ao 3.º ciclo com

classificação final inferior a 3 à disciplina de Português ou de Matemática.

1.º Ciclo 1.º

Período Percentagem

2.º

Período

Percentage

m

3.º

Período

Percentagem

Ano

1.º 0 00 1 0,71% 2 1,43%

2.º 0 00 12 11,2% 11 10,2%

3.º 2 1,83% 13 14,28% 13 14,28%

4.º 2 1,65% 14 11,3% 13 10,5%

Totais 4 0,85% 40 8,69% 39 8,47%

TURMA

Planos de Acompanhamento Pedagógico - PAP

Total PAP

(final do 2.º

Período)

PAP

concluídos

(final do 3.º

Período)

Nº de alunos a

quem foi

elaborado PAP

no CT de final do

ano letivo

Nº de

alunos

com

retenção

Percentagem

de sucesso

(considerando a

elaboração de

novos PAP no

final do ano

letivo*)

5.º

A 6 4 2 1 92

B 5 2 3 0 87

C 6 6 0 0 100

D 3 2 1 0 95

20 14 6 1 93

6.º

A 3 0 3 0 88

B 6 4 2 0 92

C 4 0 4 0 71

D 7 1 8 1 60

E 4 0 4 0 80

24 5 21 1 80

Total 2.º ciclo 44 19 27 2 86

Page 37: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Tabela XVI

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo – 3.º período

*A elaboração dos novos PAP teve em consideração as situações de retenção e se a transição/aprovação dos alunos resultou de uma deliberação do

Conselho de Turma.

Tabela XVII e XVIII

Participação dos Encarregados de Educação – 3.º período

Reunião realizada no início do 3.º Período (entre 17 e 19 de abril)

Turma Percentagem (%) de EE presentes

5.º A 100

5.º B 95

5.º C 94

5.º D 100

6.º A 93

6.º B 92

6.º C 85

6.º D 95

6.º E 80

TURMA

Planos de Acompanhamento Pedagógico - PAP

Total PAP

(final do 2.º

Período)

PAP

concluídos

(final do 3.º

Período)

Nº de alunos a

quem foi

elaborado PAP

no CT de final

do ano letivo

Nº de

alunos

com

retenção

% de sucesso

(considerando a

elaboração de

novos PAP no final

do ano letivo*)

7.º

A 6 6 0 0 100

B 10 8 1 0 95

C 6 6 5 1 75

D 6 6 0 0 100

E 15 14 3 0 87

43 40 9 1 92

8.º

A 1 1 0 0 100

B 11 8 3 2 88

C 19 15 4 0 86

D 9 5 4 2 81

E 10 10 0 0 100

F 8 7 1 2 93

58 46 12 6 91

9.º

A 8 8 0 0 100

B 11 10 0 0 100

C 10 9 1 1 94

D 4 4 0 0 100

E 7 7 0 0 100

F 17 16 1 1 95

57 54 2 2 98

Total 3.º ciclo 158 140 23 9 41

Page 38: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

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Reunião – abril 2018

Ciclo/Ano % de EE presentes

2.º CICLO 5.º ano 97,7

6.º ano 88,6

Tabela XIX e XX

Participação dos Encarregados de Educação – 3.º período

Reunião realizada no início do 3.º Período (entre 17 e 19 de abril)

Turma Percentagem (%) de EE presentes

7.º A 93

7.º B 95

7.º C 75

7.º D 85

7.º E 91

8.º A 80

8.º B 92

8.º C 95

8.º D 95

8.º E 61

8.º F 100

9.º A 79

9.º B 80

9.º C 72

9.º D 100

9.º E 100

9.º F 77

Reunião – abril 2018

Ciclo / Ano % de EE presentes

3.º CICLO

7.º ano 89,4

8.º ano 86,0

9.º ano 82,0

Page 39: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

39/40

Tabela XXI – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo

Tabela XXII – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo

Tabela XXIII – Cumprimento das atividades do Plano Anual

1º Período 2º Período 3º Período TOTAL

Não Previstas 15 11 16 42

Adiadas 2 3 0 5

Não realizadas 7 6 1 14

Realizadas (PAA+Não Previstas) 109 82 122 313

1Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e

conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do terceiro período. 2O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos

tutorados que não obtiveram níveis inferiores a três na avaliação do 3.º Período.

1.º CICLO 1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO

P M PM N.º % P M PM N.º % P M PM N.º %

Ano

1.º 7 0 0 7 5% 3 0 7 10 7,2% 5 0 8 13 9,35%

2.º 0 4 4 8 7,4% 2 3 11 16 14,9% 2 3 11 16 14,9%

3.º 2 0 2 4 4,1% 0 1 8 9 9,9% 0

1

8 9 9,9%

4.º 0 14 6 20 16,4% 0 14 6 20 16,3% 0 15 6 21 17%

Total 9 18 12 39 8,47% 5 18 32 55 11,95% 7 19 33 59 12,82%

Ciclo Ano Modalidade

Apoio Disciplina

N.º alunos

apoiados

Avaliação1

%

2.º

Ciclo

5.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 21 97,4

Matemática 47 16

Inglês 6 91,7

Tutoria2 Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 5 20

6.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 22 81,8

Matemática 31 51,6

Inglês 18 50

Tutoria Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares - -

Page 40: RELATÓRIO DO 3.º PERÍODO CONSELHO GERAL

40/40

Tabela XXIV – Cumprimento das atividades por intervenientes do Plano Anual

1º Período 2º Período 3º Período TOTAL

Projetos transversais 5 2 7 14

Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 35 21 22 78

Departamento Línguas 1 5 6 12

Departamento C. Sociais e Humanas 5 6 12 23

Departamento M. e C. Experimentais 6 13 5 24

Departamento Expressões 6 5 15 26

Biblioteca Escolar 20 10 6 36

PES 5 4 7 16

Desporto Escolar 8 7 19 34

ERDAL 5 1 5 11

SPO e GIA 5 4 3 12

Clube da Matemática 2 1 1 4

Gabinete de Apoio a Projetos Europeus 3 1 1 5

Outros 2 0 6 8

Associação de Estudantes 1 1 5 7

Associação de Pais e EE 0 1 2 3

TOTAL 109 82 122 313