relatório e contas imogerisdevem estar localizados em portugal. para a prossecução dos seus...
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ESAF – Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.
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Relatório e Contas
IMOGERIS
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
31 de Dezembro de 2009
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ESAF – Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.
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1 Descrição do Fundo
O IMOGERIS – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado é um fundo de investimento
imobiliário de subscrição particular gerido pela ESAF – Fundos de Investimento Imobiliário, S.A..
Foi constituído no dia 03 de Abril de 2006, através de deliberação do Conselho Directivo da
C.M.V.M., de acordo com o Decreto-Lei nº 60/2002, de 20 de Março, alterado pelo Decreto-Lei nº
13/2005, de 7 de Janeiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento
Imobiliário. O depositário dos valores que constituem o Fundo é o Banco Espírito Santo, S.A.
O Fundo foi constituído por um prazo de 4 anos, a contar da data da sua constituição, com um
capital inicial de 5 000 000 € correspondente a 5 000 unidades de participação (UP’s) com um
valor unitário de subscrição inicial de 1 000 €. O Fundo tem 1 participante.
O Fundo caracteriza-se por ser um Fundo de Distribuição, ou seja, privilegia a distribuição dos
resultados distribuíveis1. Assim sendo, e caso a Sociedade Gestora entenda que deve haver
lugar à referida distribuição, a Assembleia de Participantes pode deliberar anualmente nesse
sentido.
O Fundo tem vista a valorização das participações e dos rendimentos a distribuir, bem como o
desempenho das suas finalidades económicas e financeiras. Poderão integrar os activos do
Fundo, valores imobiliários ou outros activos equiparáveis, participações em sociedades
imobiliárias, unidades de participação de outros fundos imobiliários e/ou liquidez. Assim sendo, e
como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo privilegia:
A aquisição de imóveis urbanos ou fracções autónomas destinadas a logística,
comércio, habitação e serviços, entre outras funções imobiliárias;
1 Consideram-se como resultados distribuíveis os montantes correspondentes aos resultados do Fundo que
excedam as necessidades previsíveis de reinvestimento, salvaguardadas que estejam a solvabilidade e solidez do
Fundo, bem como a sua tesouraria e a normal evolução dos negócios.
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O arrendamento dos imóveis que façam parte do Fundo, com vista a permitir o seu
melhor aproveitamento;
A promoção de projectos de loteamento para construção, em terrenos situados em solos
urbanos (conforme o definido no P.D.M.), para posterior venda, construção ou
promoção.
Os imóveis detidos pelo Fundo correspondem a prédios urbanos ou fracções autónomas e
devem estar localizados em Portugal.
Para a prossecução dos seus objectivos, o Fundo pode endividar-se.
2 Actividades do Fundo
Em 31 de Dezembro de 2009, o Valor Líquido Global do Fundo era de 5.895.594 euros, o que
representa uma variação de 2,89% face a 31 de Dezembro de 2008.
Durante o ano de 2009, registou-se a seguinte actividade no Fundo:
Compra de Imóveis:
Imóvel Data de Compra Valor de Compra
Im. Rua Aquário do Mirante, nº.5 – Queluz 28/01/2009 65.000,00 €
Im. Rua Moinho da Galega 18 – Amadora 27/05/2009 87.500,00 €
Im. Rua Vasco da Gama 3 12ºB – Agualva 24/06/2009 80.000,00 €
Im. Rua da Padaria – Carvoeira 22/01/2009 150.000,00 €
1Fr. Im. Avenida Miradouro nº 9 e 9-A – Monte Abraão 07/04/2009 104.000,00 €
Im. Avenida do Parque 21 – Rio de Mouro 21/05/2009 82.500,00 €
TOTAL
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Venda de Imóveis:
Imóvel Data de Venda Valor de Venda
Fr."E" - 2º Esq., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 27/05/2009 175.000,00 €
Fr."F" - 2º Dto., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 31/03/2009 190.000,00 €
Fr."G" - 3º Esq., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 04/05/2009 173.500,00 €
Fr."H" - 3º Dto., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 28/01/2009 195.000,00 €
Fr."J" - 4º Dto., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 22/01/2009 206.000,00 €
Fr."L" - 5º Esq., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 07/04/2009 175.000,00 €
Fr."M" - 5º Dto., Casal de Vila Chã, Lote 75 – Amadora 24/06/2009 239.500,00 €
Fr."M" - 1º B Duplex, Lote E3, Casal da Cavaleira – Mem Martins 24/11/2009 123.000,00 €
Fr."AM", Lote E3, Casal da Cavaleira – Mem Martins 23/07/2009 110.000,00 €
Fr."AR", Lote E3, Casal da Cavaleira – Mem Martins 09/06/2009 107.500,00 €
Fr."AX", Lote E3, Casal da Cavaleira – Mem Martins 21/05/2009 172.500,00 €
Fr "E" Av. Marginal, 10 - 2º Dtr., Algueirão – Mem Martins 30/10/2009 76.000,00 €
Fr "V" Praceta Gomes Eanes de Zurara, 6 - 4º Frt, Casal de S. Brás – Amadora 23/07/2009 80.000,00 €
Fr "B" Rua da Padaria, 5 - Duplex B, Carvoeira – Mafra 25/06/2009 155.000,00 €
Fr "AB" Av. do Miradouro nº.9 e 9-A, Monte Abraão – Sintra 06/11/2009 95.000,00 €
Fr "L" Av. do Parque nº. 21, 22 e 23 - 3ª Cave Drt., Rio de Mouro – Sintra 14/12/2009 82.000,00 €
TOTAL 2.355.000,00 €
Arrendamento de imóveis:
Celebrou-se o seguinte contrato de arrendamento:
Imóvel Data do Contrato Prazo Renda
Mensal
Fracção J Rua Aquário do Mirante, n.º 5 – Queluz 01/10/2009 5 anos 300,00 €
Distribuição de Resultados:
Não houve lugar a distribuição de resultados.
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Outros:
O Regulamento de Gestão foi alterado no dia 16 de Julho de 2009.
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Balanço
Fundo: Imogeris - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Data: 31 de Dezembro de 2009
ACTIVO
(valores em Euros) PERÍODO N PERIODO N-1
Código Designação Bruto Mais valias Menos valias Líquido Líquido
ACTIVOS IMOBILIÁRIOS
31 Terrenos 2 613 608 - - 2 613 608 2 612 04832 Construções3211+3212 Construções acabadas 3 106 694 - - 3 106 694 4 408 450322 Construções em curso 605 037 - - 605 037 605 037
TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 6 325 339 - - 6 325 339 7 625 535
CONTAS DE TERCEIROS
412 Devedores por rendas vencidas 624 624 -413+...+419+424 Outras contas de devedores 77 77 -
TOTAL DOS VALORES A RECEBER 701 - - 701 -
DISPONIBILIDADES
12 Depósitos à ordem 62 283 62 283 85 818
TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 62 283 62 283 85 818
TOTAL DO ACTIVO 6 388 323 - - 6 388 323 7 711 353
O Técnico Oficial de Contas A Administração
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Balanço
Fundo: Imogeris - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Data: 31 de Dezembro de 2009
PASSIVO E CAPITAL
(valores em Euros)
Código Designação PERÍODO N PERÍODO N-1
CAPITAL DO FUNDO
61 Unidades de participação 5 000 000 5 000 00064 Resultados transitados 730 196 443 24966 Resultados líquidos do período 165 399 286 947
TOTAL CAPITAL DO FUNDO 5 895 595 5 730 196
CONTAS DE TERCEIROS
423 Comissões e outros encargos a pagar 6 447 6 592424+...+429 Outras contas de credores 346 682 1 831 17744 Adiantamentos por venda de imóveis - 5 000
TOTAL DOS VALORES A PAGAR 353 129 1 842 769
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
53 Acréscimos de custos 3 349 3 34956 Receitas com proveitos diferidos 376 7858 Outros acréscimos e diferimentos 135 874 134 961
TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 139 599 138 388
TOTAL DO PASSIVO E CAPITAL 6 388 323 7 711 353
Número de unidades de participação 5 000 5 000Valor unitário das unidades de participação 1179, 12 1146, 04
O Técnico Oficial de Contas A Administração
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Demonstração dos Resultados
Fundo : Imogeris - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Data: 31 de Dezembro de 2009 CUSTOS E PERDAS
(valores em Euros)
Período N Período N-1
CUSTOS E PERDAS CORRENTES
Comissões724+...+728 Outras, de operações correntes 67 804 67 686
Perdas em operações financeiras e act. imobiliários733 Em Activos imobiliários 34 202 -
Impostos7411+7421 Impostos sobre o rendimento 48 889 52 934
7412+7422 Impostos indirectos 40 17
76 Fornecimentos e serviços externos 72 895 24 416
77 Outros custos e perdas correntes 275 360
TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 224 105 145 413
RL Resultado líquido do período (se > 0) 165 399 286 947TOTAL 389 504 432 360
O Técnico Oficial de Contas A Administração
DesignaçãoCódigo
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Demonstração dos Resultados
Fundo : Imogeris - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Data: 31 de Dezembro de 2009PROVEITOS E GANHOS
(valores em Euros)
Designação Período N Período N-1
PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e proveitos equiparados811+818 Outros, de operações correntes 222 5 967
Ganhos em operações financeiras e act. imobiliários Em Activos imobiliários 387 226 422 578
Rendimentos de activos imobiliários 1 818 2 173
Outros proveitos e ganhos correntes 238 1 642
TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 389 504 432 360
RL Resultado líquido do período (se < 0) -TOTAL 389 504 432 360
RESUMO
Resultados de activos imobiliários 281 947 621 149Resultados correntes = (B)-(A)+7411+7421 214 287 486 519Resultados antes de impostos sobre o rendimento 214 328 570 169Resultados líquidos do período 165 399 486 519
O Técnico Oficial de Contas A Administração
Código
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833
86
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Demonstração dos Fluxos Monetários
Fundo: Imogeris - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Data: 31 de Dezembro de 2009(valores em Euros)
Discriminação dos Fluxos
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
RecebimentosJuros de Depos.Banc.Out.Receb.Oper.Corr.
PagamentosComissão de GestãoComissão de DepósitoImpostos e TaxasTaxa de SupervisãoOut.Pag.Oper.Correntes
Fluxo das Operações Gestão Corrente
OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS
RecebimentosAlienação de ImóveisRend. De ImóveisAdiant.p/conta de venda de imóveis
PagamentosAquisição ImóveisFornecimentos e serv.externos com imóveisOutros pagamentos Val.Imobiliários
Fluxo das Operações com Valores Imobiliários
OPERAÇÕES EVENTUAIS
Saldo dos Fluxos Monetários do Período…..(A)Disponibilidades no Início do Período...….…(B)Disponibilidades no Fim do Período…..……(C)
O Técnico Oficial de Contas A Administração
De 01.01.09 a 31.12.09 De 01.01.08 a 31.12.08
177 4 774 1 151 137 189 1 328 141 963
60 000 60 000 5 550 5 321
55 238 80 266 2 400 2 400
600 275 1 102 599 723 463 1 250 586
( 722 135) (1 108 623)
2 350 000 1 612 000 1 417 2 250
- 5 0002 351 417 1 619 250
570 655 479 857 73 543 21 180
1 008 619 509 6861 652 817 1 010 723
698 600 608 527
( 23 535) ( 500 096) 85 818 585 914 62 283 85 818
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31-12-2009
Área (m2) Data da Valor da Data da Valor da Valor Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel
1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 6 325 339
1.1. Terrenos 2 613 608
1.1.1. Urbanizados 1 895 582
Arrendados 26 777
Im. Granjal Lopas Norte, Sintra 176 31-03-2008 253 471 31-03-2008 224 253 26 777
Não Arrendados 1 868 805
Terreno Lote T 7, Loures 457 31-03-2008 5 777 280 31-03-2008 5 417 000 1 411 552
Im. Granjal Lopas Norte, Sintra 3 022 31-03-2008 4 328 429 31-03-2008 3 829 497 457 253
1.1.2. Não Urbanizados 718 026
Não Arrendados 718 026
Terreno Mata da Cavaleira, Sintra 3 760 31-03-2008 8 118 707 31-03-2008 8 187 320 718 026
1.3. Outros Projectos de Construção 605 037
Outros 605 037
Im. Charneca Lopas Sul, Sintra 6 320 31-03-2008 4 960 500 31-03-2008 5 715 720 605 037
1.4. Construções Acabadas 3 106 694
1.4.1 Arrendadas 65 250
Habitação 65 250
Im. Rua Aquário do Mirante, nº.5, Queluz 81 28-11-2008 75 000 28-11-2008 67 500 65 250
1.4.2 Não Arrendadas 3 041 444
Habitação 3 041 444
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E 501 31-03-2008 697 500 31-03-2008 712 200 627 048
Pr. Urbano Lote E-3, Casal da Cavaleira 2 145 08-05-2009 2 700 000 08-05-2009 2 941 300 1 991 289
A. Composição discriminada da Carteira de Activos
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IMOGERIS
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Valores expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº 2/2005, de 14 de
Abril, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabeleceu o Plano
Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII).
As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou
situações a reportar. As notas adicionais pretendem complementar a informação mínima
prevista no PCFII, com o objectivo do conteúdo do Anexo permitir uma melhor
compreensão do conjunto das demonstrações financeiras.
CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE DO FUNDO
O Fundo Imogeris (o Fundo) é um Fundo de investimento imobiliário fechado, gerido pela
ESAF – Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., (com sede na Avenida
Álvares Cabral n.º 41, em Lisboa) e foi constituído em 03 de Abril de 2006 por um período
inicial de 4 anos podendo a sua duração ser prorrogada por períodos iguais ou inferiores a
4 anos. A actividade encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de
Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro,
pelo Decreto-Lei n.º 13/2005, de 7 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 357-A/2007, de 31 de
Outubro e pelo Decreto-Lei nº 211-A/2008, de 3 de Novembro, que estabelece o regime
jurídico dos fundos de investimento imobiliário. O objectivo do Fundo é alcançar, numa
perspectiva de longo prazo, uma valorização do capital, através da constituição e gestão de
uma carteira de valores predominantemente imobiliários.
O Banco Espírito Santo, S.A. assume as funções de Banco Depositário do Fundo e nessa
qualidade tem a custódia de todos os activos mobiliários que compõem o Fundo Imogeris.
As unidades de participação foram colocadas junto dos investidores pelo Banco Espírito
Santo, S.A.
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APRESENTAÇÃO DAS CONTAS E RESUMO DOS PRINCIPAIS PRINCÍPIOS
CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
(a) Apresentação das contas
As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o
Plano Contabilístico em vigor para os Fundos de Investimento Imobiliário, que entrou em
vigor em 15 de Abril de 2005.
(b) Especialização dos exercícios
Na preparação das contas do Fundo Imogeris foi respeitado o princípio da especialização
dos exercícios. Assim, a generalidade dos custos e proveitos são contabilizados no período
a que dizem respeito, independentemente da data do seu recebimento ou pagamento.
(c) Imóveis
Os imóveis são apresentados em Balanço por um valor compreendido entre o custo de
aquisição e o seu valor de mercado, determinado de acordo com o melhor preço que
poderia ser obtido se fosse colocado para venda, em condições normais de mercado, no
momento das avaliações.
Este valor corresponde à média aritmética simples das avaliações efectuadas por dois
peritos independentes, com uma periodicidade mínima de dois anos, e sempre que ocorram
aquisições ou alienações ou ainda alterações significativas do valor do imóvel.
O custo de aquisição do imóvel corresponde ao valor de compra, incluindo os custos de
construção, conforme aplicável, acrescido das despesas incorridas subsequentemente com
obras de remodelação e beneficiação de vulto, que alterem substancialmente as condições
em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado.
Os ajustamentos que resultam das avaliações, correspondentes a mais e menos-valias não
realizadas, são registados no activo, respectivamente, a acrescer ou deduzir ao valor do
imóvel, por contrapartida das rubricas de Ganhos ou Perdas em activos imobiliários da
Demonstração dos Resultados.
(d) Unidades de participação
O valor da unidade de participação é calculado mensalmente, tendo por base o valor
líquido global do Fundo apurado no encerramento das contas no último dia do mês e o
número de unidades de participação em circulação.
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(e) Comissões de gestão e depositário
O Fundo suporta encargos com comissões de gestão e de depositário, de acordo com a
legislação em vigor, a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora
e pelo Banco Depositário. A comissão de gestão e a comissão de depositário são calculadas
sobre o activo total do Fundo, sendo respectivamente de 0,425% e 0,075%. As bases e
método de cálculo encontram-se descritos no regulamento de gestão do Fundo, que
estabelece ainda um mínimo mensal para a Comissão de Gestão (3 750 Euros nos
primeiros 12 meses de actividade do Fundo e de 5 000 Euros a partir do 13º mês de
actividade do Fundo).
As comissões de gestão e depositário são liquidadas mensal e trimestralmente,
respectivamente, e encontram-se registadas na rubrica de Comissões de operações
correntes da Demonstração dos Resultados.
(f) Imposto sobre o rendimento
Os Fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitos de acordo com o Estatuto dos
Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre o rendimento de forma autónoma, considerando
a natureza dos rendimentos. Desta forma, o valor das unidades de participação é, em cada
momento, líquido de imposto.
Os rendimentos prediais líquidos obtidos no território português, que não sejam mais-
valias prediais, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20%. Relativamente às mais-
valias prediais, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 25%, que incide
sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no
exercício.
Outros rendimentos que não prediais, são tributados da seguinte forma:
os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos
líquidos de imposto ou, caso a retenção não ocorra, são tributados à taxa de 25% sobre
o valor líquido obtido no exercício, a exemplo do que acontece com os rendimentos,
que não sejam mais-valias obtidos no estrangeiro;
relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 10%, que incide sobre a diferença entre as
mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.
Ao imposto assim apurado é ainda deduzido o imposto restituído aos participantes que
sejam sujeitos passivos isentos de imposto sobre o rendimento.
De acordo com o artigo 22º do EBF, o imposto estimado no exercício sobre os rendimentos
gerados, incluindo as mais valias, é registado na rubrica Impostos e taxas da Demonstração
dos Resultados. Os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo
respectivo valor bruto na respectiva rubrica da Demonstração dos Resultados.
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A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada até ao final do mês de Abril do
exercício seguinte, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades
fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do ano a que respeitam.
NOTA 1 - VALIAS POTENCIAIS EM IMÓVEIS
De acordo com a política contabilística descrita na alínea c), os imóveis em carteira
encontram-se registados por um valor compreendido entre o seu custo de aquisição e o
respectivo valor de mercado, determinado como a média aritmética simples de duas
avaliações efectuados por peritos independentes.
Os imóveis em carteira encontram-se valorizados entre o custo de aquisição e a média dos
valores das avaliações porque existe uma expectativa provável de o Fundo incorrer em
custos com esses imóveis.
O quadro abaixo apresenta a diferença entre o valor contabilístico dos imóveis assim
determinado, com os respectivos valores de avaliação.
(valores em Euros)
ImóveisValor
Contabilístico
Média dos Valores
das Avaliações (a)Diferença
Pr.Urb.Lt75 Casal Vila Chã 627 048 704 850 77 802
Terreno Lote T7 - Loures 1 411 552 5 597 140 4 185 588
Terr.Mata Cavaleira - Mem Mart 718 026 8 153 014 7 434 988
Im.Granjal Lopas Norte-Sintra 484 030 4 317 825 3 833 795
Im.Charnecas Lopas Sul -Sintra (a) 605 037 5 338 110 4 733 073
Pr.Urb.Lt E-3,Casal Cavaleira 1 991 289 2 820 650 829 361
Im.Trav. Campo Ourique, Lisboa 75 000 80 000 5 000
Im.R.Leite Vasconcelos,Lisboa 110 157 115 000 4 843
Im.R. Moinho da Galega, Amadora 87 700 92 400 4 700
Im. Rua Vasco da Gama 3, Agualva 80 250 85 250 5 000
Im.Av.Marginal,Alg.Mem.Martins 70 000 73 000 3 000
Im. R. Aquário do Mirante, Queluz 65 250 71 250 6 000
Total 6 325 339 21 123 150
(a) - O valor das avaliações considera os projectos acabados.
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NOTA 2 – UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CAPITAL DO FUNDO
(valores em Euros)
DescriçãoSaldo
inicialSubscrições Resgates
Distribuição
de
Resultados
OutrosResultados
PeríodoSaldo Final
Valor base 5 000 000 - - - - - 5 000 000
Diferença subs. resgates - - - - - - -
Resultados distribuídos - - - - - - -
Resultados acumulados 443 249 - - - 286 947 - 730 196
Resultados do período 286 947 - - - ( 286 947) 165 399 165 399
Total 5 730 196 - - - - 165 399 5 895 595
N.º de unidades participação 5 000 5 000
Valor unid. participação (em Euros) 1146,04 1179,12
NOTA 3 – IMÓVEIS
As aplicações em imóveis apresentam-se em Anexo.
Durante o exercício de 2009, o Fundo adquiriu os seguintes imóveis:
(valores em Euros)
ImóveisValor de
Aquisição
Im. Rua da Padaria, Carvoeira - Fr. B 150 000
Im.Rua Aquário Mirante, Queluz - Fr. J 65 000
Im. Av.Miradouro 9 e 9A,Mte Abraão - Fr. AB 104 000
Im. Av do Parque, Rio de Mouro - Fr. L 82 500
Im. Rua Moinho Galega, Amadora - Fr. F 87 500
Im.Rua Vasco Gama 3 Agualva - Fr. BC 80 000
TOTAL 569 000
-
O Fundo efectuou durante o exercício de 2009 as seguintes alienações:
(valores em Euros)
ImóveisValor de
Venda
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr J 206 000
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr H 195 000
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr F 190 000
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr L 175 000
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr G 173 500
Pr. Urbano Lote E-3, Casal da Cavaleira - Fr.AX 172 500
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr E 175 000
Pr. Urbano Lote E-3, Casal da Cavaleira - Fr.AR 107 500
Pr. Urb. Lote 75, Casal de Vila Chã, Zona E - Fr M 239 500
Im. Rua da Padaria nº5, Carvoeira - Fr. B 155 000
Pr. Urbano Lote E-3, Casal da Cavaleira - Fr.AM 110 000
Im. Prcta. Gomes Eanes de Zurara 6 4ºF, Amadora - Fr. V 80 000
Im. Av. Marginal 10, Algueirão Mem-Martins - Fr. E 76 000
1Fr.Im. Avenida Miradouro nº 9 e 9-A, Monte Abraão - Fr."AB" 95 000
Pr. Urbano Lote E-3, Casal da Cavaleira - Fr.M 123 000
Im. Avenida do Parque 21, Rio de Mouro - Fr. "L" 82 000
TOTAL 2 355 000
NOTA 7 – DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO
Em 31 de Dezembro de 2009 as disponibilidades do Fundo são apresentadas como segue:
(valores em Euros)
Descrição Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final
Depósitos à ordem 85 818 62 283
Total 85 818 62 283
NOTA 9 – VALORES COMPARATIVOS
Durante o presente exercício não se verificaram alterações de políticas contabilísticas, e ou
critérios contabilísticos com efeitos relevantes nas demonstrações financeiras, pelo que os
valores são comparáveis, em todos os aspectos significativos, com os valores do exercício
anterior.
NOTA 12 – RETENÇÃO DE IMPOSTOS
Durante o exercício de 2008, não foram efectuadas retenções na fonte sobre rendimentos
prediais obtidos pelo Fundo devido à dispensa de retenção na fonte de imposto sobre esses
rendimentos, quando obtidos por fundos de investimento imobiliário, de acordo com a
alteração introduzida pelo Orçamento de Estado para 2002.
-
NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A APRECIAÇÃO
DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
14.1 Contas de terceiros do passivo
Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Comissões e outros encargos a pagar apresenta-
se como segue:
(Valores em Euros)
Descrição 31.12.2009 31.12.2008
Sociedade gestora 5 000 5 000
Banco depositário 1 247 1 392
Autoridades de supervisão 200 200
Total 6 447 6 592
14.2 Acréscimos e diferimentos passivos
A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Outros acréscimos e diferimentos inclui o
montante de 134 961 Euros relativo à retenção que o Fundo efectuou como garantia da
execução de obras.
14.3 Comissões
Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo suportou os seguintes valores de comissões:
(valores em Euros)
Descrição 31.12.2009 31.12.2008
Comissão de gestão 60 000 60 000
Comissão de depósito 5 404 5 286
Taxa de supervisão 2 400 2 400
Total 67 804 67 686
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14.4 Impostos
Em 31 de Dezembro de 2009 a rubrica de Impostos é detalhada como segue:
(valores em Euros)
Descrição 31.12.2009 31.12.2008
Sobre rendimentos de capitais 408 1 618
Sobre mais valias prediais 40 269 51 316
IMI 8 212 -
Imposto do Selo 40 17
Total 48 929 52 951
14.5 Ganhos em operações financeiras
As Operações financeiras e activos imobiliários registaram um ganho líquido resultante da
alienação de imóveis, ocorrida no exercício de 2009, no valor de 353 024 Euros (2008: 422
578 Euros).
NOTA 15 – ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
Não existem factos relevantes ocorridos após 31 de Dezembro de 2009.
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RC Imogeris 2009.pdf01_Imogeris_844 - Relatório Gestão 2009.pdf02_Imogeris_DF's Dez09activopassivocustosproveitosDFCaixaAnexo_Carteira
03_Anexo_contas_Imogeris Dez09
clc_imogeris_20091228.pdf