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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
RELATÓRIO iCFO 3° TRIMESTRE DE 2019
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
MENSAGEM INICIAL 3
1. HIGHLIGHTS – iCFO – 3° Trimestre de 2019 4
2. O ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CFO – iCFO 5
3. RELATÓRIO ANALÍTICO 7
A. Principais preocupações 7
B. Expectativas macroeconômicas 8
C. Perspectivas de investimentos 9
D. Perspectivas de financiamentos 12
E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa 14
SUMÁRIO
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
MENSAGEM INICIAL
A mensuração do nível de confiança de uma economia é
um dos elementos centrais para o processo decisório de
qualquer executivo. Sua formação se dá pela soma das
confianças de todos os agentes econômicos, que são
pessoas, empresas, governos nacionais e estrangeiros,
que no conjunto de suas expectativas determinam um
nível de confiança para sustentar suas ações.
Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e a Saint Paul Escola de
Negócios, unem representatividade e rigor técnico, e
apresentam a toda a comunidade de executivos de
finanças e à sociedade brasileira o Índice de Confiança
do CFO, o iCFO.
O IBEF-SP contribuirá com sua representatividade, visto
que a riqueza gerada pelos seus associados supera 20%
do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico. A Saint Paul,
com o time acadêmico e de pesquisa de uma das
melhores escolas para executivos do mundo.
Juntos, temos o objetivo de apresentar à sociedade a
perspectiva de confiança dos executivos de finanças na
economia brasileira, nos setores produtivos da economia
e no desempenho esperado para suas organizações.
Assim, IBEF-SP e a Saint Paul cumprem seus respectivos
propósitos, de contribuir com seus stakeholders e com a
sociedade.
Prof. Dr. José Cláudio Securato,
Presidente da Saint Paul Escola de Negócios
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
1. Highlights – iCFO – 3º trimestre de 2019
O iCFO referente ao 3º trimestre de 2019 ficou no patamar de 128,6 pontos (ante os 127,1
pontos no trimestre anterior), dentro de uma escala que varia de 20 a 180, sendo 100 a
neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Verifica-se assim o retorno do crescimento do
otimismo, diferentemente do que foi observado entre o primeiro e o segundo trimestres
de 2019.
Como principal aspecto desta edição percebe-se que no 3º trimestre de 2019 a confiança
dos CFOs aumentou em 1,5 p.p. em relação ao período anterior. O índice pode ser
desagregado nos três componentes: (i) as percepções quanto ao ambiente
macroeconômico levaram o iCFOM a uma elevação gradual de 0,1 p.p. em relação ao
trimestre anterior, atingindo o patamar de 129,5, ante 129,4 no trimestre anterior, mas ainda
inferior ao patamar observado no início do ano de 130,1; (ii) as percepções quanto ao
desempenho do setor de atuação dos CFOs aumentaram em 3,4 p.p. com relação ao
segundo trimestre, atingindo o patamar de 126,8 pontos, ante 123,4 no trimestre prévio; (iii) e
as percepções quanto ao desempenho da empresa levaram a um aumento no iCFOE de
0,9 p.p., chegando a 129,5 ante a 128,6 no período anterior.
No que se refere às preocupações dos CFOs, percebe-se que no 3º trimestre de 2019 os
principais receios foram a demanda do mercado interno, competitividade e atuação da
concorrência, além das políticas governamentais e setoriais. Em conjunto, esses fatores
somam uma importância de 47,5% dentre as preocupações dos CFOs. As preocupações
mudaram em relação ao 2º trimestre de 2019, com a preocupação com o ambiente político
deixando de ocupar o segundo lugar.
Com relação aos investimentos previstos para os próximos doze meses, a principal
categoria de destino é Investimento em TI, com 25,8% de participação no volume total de
investimentos. Nos últimos trimestres, o foco se alternou entre investimento em TI (com
26,2% de participação no 2º trimestre de 2019) e ampliação da capacidade instalada
(categoria com 19,7% de participação no 2º trimestre de 2019 e 22,1% de participação no 3º
trimestre de 2019). Isso demonstra que as questões tecnológicas e a expansão dos limites de
produção das empresas brasileiras mantiveram-se como prioridade de investimento nos
últimos trimestres.
Verifica-se alguma mudança das expectativas quanto ao quadro de colaboradores e
terceirizados, quando comparados os resultados desta edição em relação aos trimestres
anteriores. Os CFOs apresentam uma postura que deixa de privilegiar a manutenção do
quadro de funcionários, e 37% esperam o aumento dos quadros. A expectativa de
manutenção diminuiu em 12 p.p., enquanto a de aumento se elevou em 9 p.p. em relação ao
3º trimestre de 2018.
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
2. O índice de confiança do CFO - iCFO
O iCFO tem como objetivo captar a confiança dos CFOs quanto ao desempenho futuro do país e dos
negócios no Brasil. Para tanto são verificadas as suas expectativas quanto à macroeconomia, ao seu
setor de atuação e à sua empresa de atuação, para os próximos 12 meses. A periodicidade do iCFO é
trimestral e essa edição refere-se ao terceiro trimestre de 2019.
O iCFO referente ao 3º trimestre de 2019 ficou no patamar de 128,6 pontos, dentro de uma escala
que varia de 20 a 180, sendo 100 a neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Quando analisando
os índices dos últimos trimestres, percebe-se a elevação do nível de confiança para o maior
nível desde o 3º trimestre de 2018. O crescimento médio do índice ficou em 2,6% (CAGR do iCFO
desde o início da pesquisa, 1T16). Nota-se que, nesse trimestre, o CFO mantém-se otimista em relação
ao desempenho do futuro do país, setor e empresa para os próximos 12 meses.
O iCFO é composto por 3 diferentes indicadores, que têm o objetivo de capturar 3 distintas
dimensões da percepção da confiança dos respondentes:
i. iCFOm: índice de confiança em relação à macroeconomia;
ii. iCFOs: índice de confiança em relação ao setor de atuação de sua empresa;
iii. iCFOe: índice de confiança em relação à empresa em que atua.
87,4
93,0
107,6
117,4 122,8
117,7 124,4
136,0 138,9
129,2 118,7
126,7 127,4 127,1 128,6
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19
Índice de Confiança do CFO - iCFO
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
iCFO - 3T19 iCFO - 2T19 iCFO - 1T19 iCFO - 4T18 iCFO - 3T18
iCFO 128,6 127,1 127,4 126,7 118,7
iCFOm 129,5 129,4 130,1 128,0 118,7
iCFOs 126,8 123,4 126,9 126,5 117,7
iCFOe 129,5 128,6 125,2 125,7 119,7
O gráfico apresenta as magnitudes dos três componentes do iCFO, bem como sua evolução em
relação às edições anteriores. Na comparação com o trimestre anterior, percebe-se que houve
elevação do iCFO em 1,5 p.p., reduzindo a queda observada desde o segundo trimestre de 2018.
Por outro lado, houve uma variação na composição do iCFO em relação ao segundo trimestre de
2019. As percepções quanto ao ambiente macroeconômico apresentaram um aumento de 0,1 p.p. no
iCFOM, que atingiu o patamar de 129,5 (ante 129,4 no trimestre anterior). As percepções quanto ao
setor de atuação aumentaram em 3,4 p.p., atingindo o patamar de 126,8 pontos (ante 123,4 no
trimestre prévio). Em contrapartida, as percepções quanto à empresa levaram a um aumento no iCFOE
de 0,9 p.p., chegando a 129,5 ante 128,6 no período anterior. As variações positivas alavancam as
perspectivas para os próximos 12 meses ainda mais acima da neutralidade (100 pontos) no que se
refere à economia, setor e também empresa, reforçando que há aumento do otimismo por parte dos
CFOs.
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19
iCFO: Macroeconomia, Setor e Empresa
iCFOm iCFOs iCFOe
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
3. Relatório analítico
A. Principais preocupações da liderança
No terceiro trimestre foram verificadas algumas modificações nas preocupações das lideranças
quando comparadas às preocupações do 2º trimestre de 2019. As principais modificações foram:
i. O fator que mais gera preocupação, a demanda do mercado interno, aumentou sua
representatividade em 0,6 p.p.. O fator de preocupação com o ambiente político deixa de
ocupar o segundo lugar e é substituído pela preocupação com a competitividade e atuação
da concorrência, que aumentou em 5,1 p.p.. A preocupação com o ambiente político retraiu
em 2,5 pontos e agora as políticas governamentais e setoriais (9,4%) passam a integrar o
grupo das três maiores preocupações, após um aumento de 5 p.p.
ii. A preocupação com aspectos regulatórios retornou a níveis mais próximos aos observados
no primeiro trimestre de 2019 (4,7%), saindo de 9,6% no segundo trimestre para 5,0% no
terceiro.
iii. A preocupação com atração, retenção e motivação de talentos diminuiu em 1,5 p.p. e
permanece o 5º maior foco de preocupação.
iv. É marcada a retração da preocupação com a taxa de câmbio, com aumento de 3,8 p.p.,
passando de 8,8% no 2º trimestre para 5,0% no 3º trimestre de 2019.
0,6%
1,3%
1,3%
2,5%
4,4%
4,4%
5,0%
5,0%
5,0%
6,3%
8,1%
8,8%
9,4%
15,6%
22,5%
Inflação
Liquidez
Juros
Demanda mercado externo
Custo dos insumos
Custo da mão-de-obra
Acesso a recursos financeiros (funding)
Câmbio
Aspectos regulatórios
Estrutura tributária
Atração, retenção e motivação de talentos
Ambiente Político
Políticas governamentais / setoriais
Competitividade e atuação da concorrência
Demanda mercado interno
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
B. Expectativas macroeconômicas
Resultados 3º trimestre 2019 Resultados 2º trimestre 2019
IPCA
Taxa de
Câmbio
(R$/US$)
Selic Meta PIB IPCA
Taxa de
Câmbio
(R$/US$)
Selic Meta PIB
MÉDIA 3,6% 4,1 5,0% 1,2% 3,9% 3,8 6,0% 1,1%
DESVIO 0,6% 0,2 0,4% 0,6% 0,9% 0,1 0,6% 0,6%
COEFICIENTE DE
VARIAÇÃO 17% 4% 7% 53% 24% 4% 10% 59%
As expectativas para o crescimento do PIB apresentaram aumento em comparação com o trimestre
anterior, partindo de 1,1% para 1,2%. Esse aumento pode estar relacionado aos avanços na
implementação da Reforma da Previdência que aumentaram a confiança dos gestores em seus
respectivos negócios, além do anúncio em julho de liberação de saques do FGTS em 2019.
Além disso, chama a atenção a manutenção do alto nível de coeficiente de variação (CV) nas
expectativas de crescimento do PIB - isso indica pouca homogeneidade das expectativas dos CFOs
quanto ao desempenho da atividade econômica para os próximos 12 meses.
Também é importante ressaltar a expectativa de queda da taxa de juros básica da economia com
relação ao trimestre anterior – em linha com as últimas decisões do COPOM que vem reduzindo
constantemente a SELIC.
As expectativas para a inflação de 2019 também permanecem em queda, concomitantemente às
perspectivas de redução da taxa Selic. Já a expectativa sobre a taxa de câmbio apresentou uma
elevação de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 4,10.
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
C. Perspectivas de investimentos
I. Fatores determinantes nas decisões de investimentos
Os quatro principais fatores considerados determinantes pelos CFOs nas suas decisões de
investimentos permaneceram os mesmos, com acentuação no percentual deles que considera o
crescimento do mercado interno, o custo operacional e a carga tributária como muito importantes.
A taxa de juros básica da economia diminuiu sua importância relativa para a tomada de decisões de
investimento, caindo em 17 p.p. o número de CFOs que a consideram um fator muito importante. Essa
mudança é condizente com as expectativas sobre a taxa de juros básica da economia observadas
anteriormente.
Vale notar também que o crescimento do mercado externo cresceu em importância, crescendo em 10
p.p. o número de respondentes que classificaram-no como muito importante. Essa mudança pode
estar relacionada com a apreensão em torno das tensões comerciais entre EUA e China.
Percebe-se que os fatores determinantes nas decisões de investimento se alteram pouco a cada nova
edição, indicando que os CFOs permanecem consideravelmente estáveis ao longo do tempo em
relação às definições gerais de investimentos no Brasil, ao menos ao longo dos últimos 14 trimestres
nos quais essa pesquisa é realizada.
37%
38%
26%
22%
17%
17%
19%
7%
9%
0%
6%
46%
25%
32%
35%
28%
28%
24%
24%
9%
15%
2%
17%
38%
42%
43%
56%
56%
57%
69%
81%
85%
93%
Taxa de juros do mercado internacional
Crescimento do mercado externo
Taxa de Inflação
Taxa de Juros (Selic Meta)
Taxa de câmbio
Risco Brasil
Risco de Crédito
Aspectos regulatórios
Carga tributária
Custo operacional
Crescimento do mercado interno
Muito Importante / Importante Média Importância Pouca importância / Sem importância
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
II. Destino dos investimentos
Com relação ao destino dos investimentos, é possível notar relativa pulverização, o que é condizente
com a formação da base de respondentes, composta por empresas de diversos segmentos da
economia. Apesar disso, no 3º trimestre de 2019 foram observadas alterações no perfil de
investimento, e vale destacar que:
Confirmando a tendência verificada nos últimos trimestres, o primeiro destino dos
investimentos continua a ser em Tecnologia da Informação. Nesta edição, 25,8% dos
respondentes pretende destinar recursos às melhorias tecnológicas. Esse destino vem sendo
consistentemente escolhido pelos respondentes como altamente relevante nas suas
decisões de investimento, mostrando que questões tecnológicas estão dentre os fatores
prioritários das empresas brasileiras.
Como segundo destino de recursos, temos a ampliação da capacidade instalada, com 22,1%
de frequência.
Em terceiro lugar, outros destinos, com 10,7% de representatividade, reafirmando o nível de
dispersão de respostas associado à abrangência da pesquisa.
Adicionalmente, sofreram aumento em relação ao segundo trimestre de 2019: a abertura de
novas unidades ou lojas, que passou de 2,9% para 8,4%; e a destinação em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), que passou de 7,9% para 9,2%.
Por outro lado, reduziram sua representatividade: novas linhas e/ou unidades de negócios;
aquisição ou modificação de terrenos, imóveis e veículos; e fusões e aquisições.
Esses efeitos e demais variações em relação ao trimestre anterior podem ser analisados na
tabela a seguir, que sintetiza as principais variáveis consideradas como destino dos
investimentos.
25,8%
22,1%
10,7%
10,4%
9,2%
8,4%
7,5%
5,8% Investimento em TI
Ampliação da capacidade instalada
Outro
Novas linhas / unidades de negócios
Pesquisa e desenvolvimento (P&D)
Abertura de novas unidades/lojas
Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos
Fusões e aquisições
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
III. Variações no quadro de funcionários e terceiros
O gráfico a seguir compara as expectativas de variação no quadro de funcionários/terceirizados ao
longo dos últimos anos da pesquisa, sempre avaliando o mesmo trimestre de referência.
Há mudanças nas expectativas dos CFOs comparando-as com os terceiros trimestres desde 2016. Os
CFOs continuam apresentando uma postura que privilegia a manutenção do quadro de funcionários
(39%), mas essas expectativas são 12 pontos percentuais menores do que no 3º trimestre de 2018.
Concomitantemente a essa redução, aumentaram as expectativas de aumento do quadro de
funcionários (9 p.p.).
18%
56%
27%
14%
48%
38%
21%
51%
28%
24%
39% 37%
Redução Manutenção Aumento
Expectativa de variação do quadro de funcionários/terceirizados
3º trim16 3º trim17 3º trim18 3º trim 19
DESTINO DOS INVESTIMENTOS 3T19 2T19 Variação
Investimento em TI 25,8% 26,2% -0,3 p.p.
Ampliação da capacidade instalada 22,1% 19,7% 2,5 p.p.
Outro 10,7% 2,9% 7,8 p.p.
Novas linhas / unidades de negócios 10,4% 16,0% -5,5 p.p.
Pesquisa e desenvolvimento (P&D) 9,2% 7,9% 1,3 p.p.
Abertura de novas unidades/lojas 8,4% 2,9% 5,5 p.p.
Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos 7,5% 12,8% -5,3 p.p.
Fusões e aquisições 5,8% 11,8% -6,0 p.p.
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3° TRIMESTRE DE 2019
D. Perspectivas de financiamentos
I. Origens de recursos para o Financiamento dos Investimentos (CAPEX)
Em relação às fontes de financiamentos, ao somar Reinvestimentos de lucros, Aporte de capital dos
sócios e Emissões de ações, totaliza-se 39,8% das frequências totais, indicando que o uso de capital
próprio é a opção que mais aparece nas respostas dos CFOs como fonte de financiamento dos
investimentos para os próximos doze meses, apesar de agora não haver expectativas para a emissão
de ações pelas empresas.
Os endividamentos (Emissões de dívidas nos mercados domésticos e internacionais e também
Empréstimos bancários) somam 23,1%, o que representa uma redução na composição verificada no
trimestre anterior, de 26,6%. Por fim, verifica-se um aumento na perspectiva de uso de Recursos em
caixa, com 29,6% das frequências (ante 24,5%), e uma ligeira diminuição das Operações estruturadas,
com 7,4% (ante 10% no trimestre anterior).
ORIGEM DOS INVESTIMENTOS 3T19 2T19 Variação
Emissões de ações no mercado doméstico 0,0% 2,0% -2,0 p.p.
Emissões de ações no mercado internacional 0,0% 1,0% -1,0 p.p.
Emissões de dívidas no mercado doméstico 5,6% 9,2% -3,6 p.p.
Emissões de dívidas no mercado internacional 2,8% 3,1% -0,3 p.p.
Empréstimos bancários 14,8% 14,3% 0,5 p.p.
Operações estruturadas 7,4% 10,2% -2,8 p.p.
Aportes de capital de sócios 13,0% 12,2% 0,7 p.p.
Reinvestimentos de lucros 26,9% 23,5% 3,4 p.p.
Recursos em caixa 29,6% 24,5% 5,1 p.p.
0,0%
0,0%
2,8%
5,6%
7,4%
13,0%
14,8%
26,9%
29,6%
Emissões de ações no mercado doméstico
Emissões de ações no mercado internacional
Emissões de dívidas no mercado internacional
Emissões de dívidas no mercado doméstico
Operações estruturadas
Aportes de capital de sócios
Empréstimos bancários
Reinvestimentos de lucros
Recursos em caixa
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
Com relação ao custo do endividamento, a maior parcela dos gestores prevê a redução nos custos de
endividamento, em linha com as expectativas de redução da taxa Selic. A proporção de CFOs que
prevê aumento nos custos de endividamento reduziu de 8,3% para 4,3%.
41,7%
50,0%
8,3%
56,5%
39,1%
4,3%
Redução Manutenção Aumento
Custo do Endividamento
iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa
Os gráficos abaixo contrastam as perspectivas dos CFOs com relação aos resultados no nível setorial e
da empresa verificados na pesquisa referente ao 3º trimestre de 2019 comparadas com o 2º trimestre.
O nível de confiança dos CFOs quanto às expectativas para as receitas em nível setorial dos próximos
12 meses apresentou aumento expressivo: 79,6% dos respondentes projeta aumento do nível de
receitas do setor, contra 56,4% deles no trimestre anterior. Esse aumento é concomitante à drástica
redução, de 23,4 p.p., no percentual de executivos que esperam manutenção das receitas.
Com relação às projeções de receitas para a empresa o nível de confiança elevou-se, mas se manteve
muito próximo ao do trimestre anterior. Nesta edição, a quantidade de gestores que projetam
aumento no nível de receitas da empresa subiu de 71,8% para 77,8%.
Adicionalmente, diminuiu o percentual de executivos que preveem manutenção das receitas e
aumentou o percentual deles que projetam sua redução. Pode-se entender que há perspectiva de
12,8%
30,8%
56,4%
13,0% 7,4%
79,6%
Redução Manutenção Aumento
Receitas - Setor
iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19
12,8% 15,4%
71,8%
16,7%
5,6%
77,8%
Redução Manutenção Aumento
Receitas - Empresa
iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
mudança no ambiente de negócios e, ainda que haja predominância de otimismo, cresce também a
perspectiva de deterioração.
Seguindo a tendência observada no 2º trimestre de 2019, diminuiu o percentual de gestores cuja
perspectiva é de aumento do nível de preços do setor, e aumentou o percentual de CFOs que
projetam sua redução ou manutenção.
Já as expectativas quanto a rentabilidade das empresas para os próximos 12 meses mantiveram-se
otimistas, com pequenas alterações: leve diminuição na proporção de CFOs que esperam a redução
da rentabilidade e aumento dos que esperam sua manutenção.
12,8%
38,5%
48,7%
16,7%
42,6% 40,7%
Redução Manutenção Aumento
Nível de Preços - Setor
iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19
5,1%
25,6%
69,2%
3,8%
26,9%
69,2%
Redução Manutenção Aumento
Return on Equity - ROE
iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19
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RELATÓRIO iCFO
3° TRIMESTRE DE 2019
COORDENAÇÃO
Prof. Dr. Adriano Mussa, sócio e diretor acadêmico e de pesquisas da Saint Paul Escola de Negócios
Rubens Batista Junior, vice-presidente de comunicação e marketing do IBEF SP
EQUIPE
Prof. Dr. André Nardy
Profa. Dra. Bruna Losada Pereira
Profa. Me. Eliane Teixeira dos Santos
Profa. Me. Mariana Aparecida Calabrez Oreng
Profa. Dra. Samantha Valentim Telles
Prof. Dr. Sydnei Marssal
Contato: [email protected]