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    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    RELATÓRIO iCFO 3° TRIMESTRE DE 2019

  • 2

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    MENSAGEM INICIAL 3

    1. HIGHLIGHTS – iCFO – 3° Trimestre de 2019 4

    2. O ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CFO – iCFO 5

    3. RELATÓRIO ANALÍTICO 7

    A. Principais preocupações 7

    B. Expectativas macroeconômicas 8

    C. Perspectivas de investimentos 9

    D. Perspectivas de financiamentos 12

    E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa 14

    SUMÁRIO

  • 3

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    MENSAGEM INICIAL

    A mensuração do nível de confiança de uma economia é

    um dos elementos centrais para o processo decisório de

    qualquer executivo. Sua formação se dá pela soma das

    confianças de todos os agentes econômicos, que são

    pessoas, empresas, governos nacionais e estrangeiros,

    que no conjunto de suas expectativas determinam um

    nível de confiança para sustentar suas ações.

    Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Executivos de

    Finanças de São Paulo (IBEF-SP) e a Saint Paul Escola de

    Negócios, unem representatividade e rigor técnico, e

    apresentam a toda a comunidade de executivos de

    finanças e à sociedade brasileira o Índice de Confiança

    do CFO, o iCFO.

    O IBEF-SP contribuirá com sua representatividade, visto

    que a riqueza gerada pelos seus associados supera 20%

    do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico. A Saint Paul,

    com o time acadêmico e de pesquisa de uma das

    melhores escolas para executivos do mundo.

    Juntos, temos o objetivo de apresentar à sociedade a

    perspectiva de confiança dos executivos de finanças na

    economia brasileira, nos setores produtivos da economia

    e no desempenho esperado para suas organizações.

    Assim, IBEF-SP e a Saint Paul cumprem seus respectivos

    propósitos, de contribuir com seus stakeholders e com a

    sociedade.

    Prof. Dr. José Cláudio Securato,

    Presidente da Saint Paul Escola de Negócios

  • 4

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    1. Highlights – iCFO – 3º trimestre de 2019

    O iCFO referente ao 3º trimestre de 2019 ficou no patamar de 128,6 pontos (ante os 127,1

    pontos no trimestre anterior), dentro de uma escala que varia de 20 a 180, sendo 100 a

    neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Verifica-se assim o retorno do crescimento do

    otimismo, diferentemente do que foi observado entre o primeiro e o segundo trimestres

    de 2019.

    Como principal aspecto desta edição percebe-se que no 3º trimestre de 2019 a confiança

    dos CFOs aumentou em 1,5 p.p. em relação ao período anterior. O índice pode ser

    desagregado nos três componentes: (i) as percepções quanto ao ambiente

    macroeconômico levaram o iCFOM a uma elevação gradual de 0,1 p.p. em relação ao

    trimestre anterior, atingindo o patamar de 129,5, ante 129,4 no trimestre anterior, mas ainda

    inferior ao patamar observado no início do ano de 130,1; (ii) as percepções quanto ao

    desempenho do setor de atuação dos CFOs aumentaram em 3,4 p.p. com relação ao

    segundo trimestre, atingindo o patamar de 126,8 pontos, ante 123,4 no trimestre prévio; (iii) e

    as percepções quanto ao desempenho da empresa levaram a um aumento no iCFOE de

    0,9 p.p., chegando a 129,5 ante a 128,6 no período anterior.

    No que se refere às preocupações dos CFOs, percebe-se que no 3º trimestre de 2019 os

    principais receios foram a demanda do mercado interno, competitividade e atuação da

    concorrência, além das políticas governamentais e setoriais. Em conjunto, esses fatores

    somam uma importância de 47,5% dentre as preocupações dos CFOs. As preocupações

    mudaram em relação ao 2º trimestre de 2019, com a preocupação com o ambiente político

    deixando de ocupar o segundo lugar.

    Com relação aos investimentos previstos para os próximos doze meses, a principal

    categoria de destino é Investimento em TI, com 25,8% de participação no volume total de

    investimentos. Nos últimos trimestres, o foco se alternou entre investimento em TI (com

    26,2% de participação no 2º trimestre de 2019) e ampliação da capacidade instalada

    (categoria com 19,7% de participação no 2º trimestre de 2019 e 22,1% de participação no 3º

    trimestre de 2019). Isso demonstra que as questões tecnológicas e a expansão dos limites de

    produção das empresas brasileiras mantiveram-se como prioridade de investimento nos

    últimos trimestres.

    Verifica-se alguma mudança das expectativas quanto ao quadro de colaboradores e

    terceirizados, quando comparados os resultados desta edição em relação aos trimestres

    anteriores. Os CFOs apresentam uma postura que deixa de privilegiar a manutenção do

    quadro de funcionários, e 37% esperam o aumento dos quadros. A expectativa de

    manutenção diminuiu em 12 p.p., enquanto a de aumento se elevou em 9 p.p. em relação ao

    3º trimestre de 2018.

  • 5

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    2. O índice de confiança do CFO - iCFO

    O iCFO tem como objetivo captar a confiança dos CFOs quanto ao desempenho futuro do país e dos

    negócios no Brasil. Para tanto são verificadas as suas expectativas quanto à macroeconomia, ao seu

    setor de atuação e à sua empresa de atuação, para os próximos 12 meses. A periodicidade do iCFO é

    trimestral e essa edição refere-se ao terceiro trimestre de 2019.

    O iCFO referente ao 3º trimestre de 2019 ficou no patamar de 128,6 pontos, dentro de uma escala

    que varia de 20 a 180, sendo 100 a neutralidade quanto à confiança dos CFOs. Quando analisando

    os índices dos últimos trimestres, percebe-se a elevação do nível de confiança para o maior

    nível desde o 3º trimestre de 2018. O crescimento médio do índice ficou em 2,6% (CAGR do iCFO

    desde o início da pesquisa, 1T16). Nota-se que, nesse trimestre, o CFO mantém-se otimista em relação

    ao desempenho do futuro do país, setor e empresa para os próximos 12 meses.

    O iCFO é composto por 3 diferentes indicadores, que têm o objetivo de capturar 3 distintas

    dimensões da percepção da confiança dos respondentes:

    i. iCFOm: índice de confiança em relação à macroeconomia;

    ii. iCFOs: índice de confiança em relação ao setor de atuação de sua empresa;

    iii. iCFOe: índice de confiança em relação à empresa em que atua.

    87,4

    93,0

    107,6

    117,4 122,8

    117,7 124,4

    136,0 138,9

    129,2 118,7

    126,7 127,4 127,1 128,6

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    120,0

    140,0

    160,0

    1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

    Índice de Confiança do CFO - iCFO

  • 6

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    iCFO - 3T19 iCFO - 2T19 iCFO - 1T19 iCFO - 4T18 iCFO - 3T18

    iCFO 128,6 127,1 127,4 126,7 118,7

    iCFOm 129,5 129,4 130,1 128,0 118,7

    iCFOs 126,8 123,4 126,9 126,5 117,7

    iCFOe 129,5 128,6 125,2 125,7 119,7

    O gráfico apresenta as magnitudes dos três componentes do iCFO, bem como sua evolução em

    relação às edições anteriores. Na comparação com o trimestre anterior, percebe-se que houve

    elevação do iCFO em 1,5 p.p., reduzindo a queda observada desde o segundo trimestre de 2018.

    Por outro lado, houve uma variação na composição do iCFO em relação ao segundo trimestre de

    2019. As percepções quanto ao ambiente macroeconômico apresentaram um aumento de 0,1 p.p. no

    iCFOM, que atingiu o patamar de 129,5 (ante 129,4 no trimestre anterior). As percepções quanto ao

    setor de atuação aumentaram em 3,4 p.p., atingindo o patamar de 126,8 pontos (ante 123,4 no

    trimestre prévio). Em contrapartida, as percepções quanto à empresa levaram a um aumento no iCFOE

    de 0,9 p.p., chegando a 129,5 ante 128,6 no período anterior. As variações positivas alavancam as

    perspectivas para os próximos 12 meses ainda mais acima da neutralidade (100 pontos) no que se

    refere à economia, setor e também empresa, reforçando que há aumento do otimismo por parte dos

    CFOs.

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    120,0

    140,0

    160,0

    1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19

    iCFO: Macroeconomia, Setor e Empresa

    iCFOm iCFOs iCFOe

  • 7

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    3. Relatório analítico

    A. Principais preocupações da liderança

    No terceiro trimestre foram verificadas algumas modificações nas preocupações das lideranças

    quando comparadas às preocupações do 2º trimestre de 2019. As principais modificações foram:

    i. O fator que mais gera preocupação, a demanda do mercado interno, aumentou sua

    representatividade em 0,6 p.p.. O fator de preocupação com o ambiente político deixa de

    ocupar o segundo lugar e é substituído pela preocupação com a competitividade e atuação

    da concorrência, que aumentou em 5,1 p.p.. A preocupação com o ambiente político retraiu

    em 2,5 pontos e agora as políticas governamentais e setoriais (9,4%) passam a integrar o

    grupo das três maiores preocupações, após um aumento de 5 p.p.

    ii. A preocupação com aspectos regulatórios retornou a níveis mais próximos aos observados

    no primeiro trimestre de 2019 (4,7%), saindo de 9,6% no segundo trimestre para 5,0% no

    terceiro.

    iii. A preocupação com atração, retenção e motivação de talentos diminuiu em 1,5 p.p. e

    permanece o 5º maior foco de preocupação.

    iv. É marcada a retração da preocupação com a taxa de câmbio, com aumento de 3,8 p.p.,

    passando de 8,8% no 2º trimestre para 5,0% no 3º trimestre de 2019.

    0,6%

    1,3%

    1,3%

    2,5%

    4,4%

    4,4%

    5,0%

    5,0%

    5,0%

    6,3%

    8,1%

    8,8%

    9,4%

    15,6%

    22,5%

    Inflação

    Liquidez

    Juros

    Demanda mercado externo

    Custo dos insumos

    Custo da mão-de-obra

    Acesso a recursos financeiros (funding)

    Câmbio

    Aspectos regulatórios

    Estrutura tributária

    Atração, retenção e motivação de talentos

    Ambiente Político

    Políticas governamentais / setoriais

    Competitividade e atuação da concorrência

    Demanda mercado interno

  • 8

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    B. Expectativas macroeconômicas

    Resultados 3º trimestre 2019 Resultados 2º trimestre 2019

    IPCA

    Taxa de

    Câmbio

    (R$/US$)

    Selic Meta PIB IPCA

    Taxa de

    Câmbio

    (R$/US$)

    Selic Meta PIB

    MÉDIA 3,6% 4,1 5,0% 1,2% 3,9% 3,8 6,0% 1,1%

    DESVIO 0,6% 0,2 0,4% 0,6% 0,9% 0,1 0,6% 0,6%

    COEFICIENTE DE

    VARIAÇÃO 17% 4% 7% 53% 24% 4% 10% 59%

    As expectativas para o crescimento do PIB apresentaram aumento em comparação com o trimestre

    anterior, partindo de 1,1% para 1,2%. Esse aumento pode estar relacionado aos avanços na

    implementação da Reforma da Previdência que aumentaram a confiança dos gestores em seus

    respectivos negócios, além do anúncio em julho de liberação de saques do FGTS em 2019.

    Além disso, chama a atenção a manutenção do alto nível de coeficiente de variação (CV) nas

    expectativas de crescimento do PIB - isso indica pouca homogeneidade das expectativas dos CFOs

    quanto ao desempenho da atividade econômica para os próximos 12 meses.

    Também é importante ressaltar a expectativa de queda da taxa de juros básica da economia com

    relação ao trimestre anterior – em linha com as últimas decisões do COPOM que vem reduzindo

    constantemente a SELIC.

    As expectativas para a inflação de 2019 também permanecem em queda, concomitantemente às

    perspectivas de redução da taxa Selic. Já a expectativa sobre a taxa de câmbio apresentou uma

    elevação de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 4,10.

  • 9

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    C. Perspectivas de investimentos

    I. Fatores determinantes nas decisões de investimentos

    Os quatro principais fatores considerados determinantes pelos CFOs nas suas decisões de

    investimentos permaneceram os mesmos, com acentuação no percentual deles que considera o

    crescimento do mercado interno, o custo operacional e a carga tributária como muito importantes.

    A taxa de juros básica da economia diminuiu sua importância relativa para a tomada de decisões de

    investimento, caindo em 17 p.p. o número de CFOs que a consideram um fator muito importante. Essa

    mudança é condizente com as expectativas sobre a taxa de juros básica da economia observadas

    anteriormente.

    Vale notar também que o crescimento do mercado externo cresceu em importância, crescendo em 10

    p.p. o número de respondentes que classificaram-no como muito importante. Essa mudança pode

    estar relacionada com a apreensão em torno das tensões comerciais entre EUA e China.

    Percebe-se que os fatores determinantes nas decisões de investimento se alteram pouco a cada nova

    edição, indicando que os CFOs permanecem consideravelmente estáveis ao longo do tempo em

    relação às definições gerais de investimentos no Brasil, ao menos ao longo dos últimos 14 trimestres

    nos quais essa pesquisa é realizada.

    37%

    38%

    26%

    22%

    17%

    17%

    19%

    7%

    9%

    0%

    6%

    46%

    25%

    32%

    35%

    28%

    28%

    24%

    24%

    9%

    15%

    2%

    17%

    38%

    42%

    43%

    56%

    56%

    57%

    69%

    81%

    85%

    93%

    Taxa de juros do mercado internacional

    Crescimento do mercado externo

    Taxa de Inflação

    Taxa de Juros (Selic Meta)

    Taxa de câmbio

    Risco Brasil

    Risco de Crédito

    Aspectos regulatórios

    Carga tributária

    Custo operacional

    Crescimento do mercado interno

    Muito Importante / Importante Média Importância Pouca importância / Sem importância

  • 10

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    II. Destino dos investimentos

    Com relação ao destino dos investimentos, é possível notar relativa pulverização, o que é condizente

    com a formação da base de respondentes, composta por empresas de diversos segmentos da

    economia. Apesar disso, no 3º trimestre de 2019 foram observadas alterações no perfil de

    investimento, e vale destacar que:

    Confirmando a tendência verificada nos últimos trimestres, o primeiro destino dos

    investimentos continua a ser em Tecnologia da Informação. Nesta edição, 25,8% dos

    respondentes pretende destinar recursos às melhorias tecnológicas. Esse destino vem sendo

    consistentemente escolhido pelos respondentes como altamente relevante nas suas

    decisões de investimento, mostrando que questões tecnológicas estão dentre os fatores

    prioritários das empresas brasileiras.

    Como segundo destino de recursos, temos a ampliação da capacidade instalada, com 22,1%

    de frequência.

    Em terceiro lugar, outros destinos, com 10,7% de representatividade, reafirmando o nível de

    dispersão de respostas associado à abrangência da pesquisa.

    Adicionalmente, sofreram aumento em relação ao segundo trimestre de 2019: a abertura de

    novas unidades ou lojas, que passou de 2,9% para 8,4%; e a destinação em pesquisa e

    desenvolvimento (P&D), que passou de 7,9% para 9,2%.

    Por outro lado, reduziram sua representatividade: novas linhas e/ou unidades de negócios;

    aquisição ou modificação de terrenos, imóveis e veículos; e fusões e aquisições.

    Esses efeitos e demais variações em relação ao trimestre anterior podem ser analisados na

    tabela a seguir, que sintetiza as principais variáveis consideradas como destino dos

    investimentos.

    25,8%

    22,1%

    10,7%

    10,4%

    9,2%

    8,4%

    7,5%

    5,8% Investimento em TI

    Ampliação da capacidade instalada

    Outro

    Novas linhas / unidades de negócios

    Pesquisa e desenvolvimento (P&D)

    Abertura de novas unidades/lojas

    Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos

    Fusões e aquisições

  • 11

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    III. Variações no quadro de funcionários e terceiros

    O gráfico a seguir compara as expectativas de variação no quadro de funcionários/terceirizados ao

    longo dos últimos anos da pesquisa, sempre avaliando o mesmo trimestre de referência.

    Há mudanças nas expectativas dos CFOs comparando-as com os terceiros trimestres desde 2016. Os

    CFOs continuam apresentando uma postura que privilegia a manutenção do quadro de funcionários

    (39%), mas essas expectativas são 12 pontos percentuais menores do que no 3º trimestre de 2018.

    Concomitantemente a essa redução, aumentaram as expectativas de aumento do quadro de

    funcionários (9 p.p.).

    18%

    56%

    27%

    14%

    48%

    38%

    21%

    51%

    28%

    24%

    39% 37%

    Redução Manutenção Aumento

    Expectativa de variação do quadro de funcionários/terceirizados

    3º trim16 3º trim17 3º trim18 3º trim 19

    DESTINO DOS INVESTIMENTOS 3T19 2T19 Variação

    Investimento em TI 25,8% 26,2% -0,3 p.p.

    Ampliação da capacidade instalada 22,1% 19,7% 2,5 p.p.

    Outro 10,7% 2,9% 7,8 p.p.

    Novas linhas / unidades de negócios 10,4% 16,0% -5,5 p.p.

    Pesquisa e desenvolvimento (P&D) 9,2% 7,9% 1,3 p.p.

    Abertura de novas unidades/lojas 8,4% 2,9% 5,5 p.p.

    Aquisição/modificações de terrenos, imóveis e veículos 7,5% 12,8% -5,3 p.p.

    Fusões e aquisições 5,8% 11,8% -6,0 p.p.

  • 12

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    D. Perspectivas de financiamentos

    I. Origens de recursos para o Financiamento dos Investimentos (CAPEX)

    Em relação às fontes de financiamentos, ao somar Reinvestimentos de lucros, Aporte de capital dos

    sócios e Emissões de ações, totaliza-se 39,8% das frequências totais, indicando que o uso de capital

    próprio é a opção que mais aparece nas respostas dos CFOs como fonte de financiamento dos

    investimentos para os próximos doze meses, apesar de agora não haver expectativas para a emissão

    de ações pelas empresas.

    Os endividamentos (Emissões de dívidas nos mercados domésticos e internacionais e também

    Empréstimos bancários) somam 23,1%, o que representa uma redução na composição verificada no

    trimestre anterior, de 26,6%. Por fim, verifica-se um aumento na perspectiva de uso de Recursos em

    caixa, com 29,6% das frequências (ante 24,5%), e uma ligeira diminuição das Operações estruturadas,

    com 7,4% (ante 10% no trimestre anterior).

    ORIGEM DOS INVESTIMENTOS 3T19 2T19 Variação

    Emissões de ações no mercado doméstico 0,0% 2,0% -2,0 p.p.

    Emissões de ações no mercado internacional 0,0% 1,0% -1,0 p.p.

    Emissões de dívidas no mercado doméstico 5,6% 9,2% -3,6 p.p.

    Emissões de dívidas no mercado internacional 2,8% 3,1% -0,3 p.p.

    Empréstimos bancários 14,8% 14,3% 0,5 p.p.

    Operações estruturadas 7,4% 10,2% -2,8 p.p.

    Aportes de capital de sócios 13,0% 12,2% 0,7 p.p.

    Reinvestimentos de lucros 26,9% 23,5% 3,4 p.p.

    Recursos em caixa 29,6% 24,5% 5,1 p.p.

    0,0%

    0,0%

    2,8%

    5,6%

    7,4%

    13,0%

    14,8%

    26,9%

    29,6%

    Emissões de ações no mercado doméstico

    Emissões de ações no mercado internacional

    Emissões de dívidas no mercado internacional

    Emissões de dívidas no mercado doméstico

    Operações estruturadas

    Aportes de capital de sócios

    Empréstimos bancários

    Reinvestimentos de lucros

    Recursos em caixa

  • 13

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    Com relação ao custo do endividamento, a maior parcela dos gestores prevê a redução nos custos de

    endividamento, em linha com as expectativas de redução da taxa Selic. A proporção de CFOs que

    prevê aumento nos custos de endividamento reduziu de 8,3% para 4,3%.

    41,7%

    50,0%

    8,3%

    56,5%

    39,1%

    4,3%

    Redução Manutenção Aumento

    Custo do Endividamento

    iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19

  • 14

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    E. Perspectivas de resultados – Nível setor e nível empresa

    Os gráficos abaixo contrastam as perspectivas dos CFOs com relação aos resultados no nível setorial e

    da empresa verificados na pesquisa referente ao 3º trimestre de 2019 comparadas com o 2º trimestre.

    O nível de confiança dos CFOs quanto às expectativas para as receitas em nível setorial dos próximos

    12 meses apresentou aumento expressivo: 79,6% dos respondentes projeta aumento do nível de

    receitas do setor, contra 56,4% deles no trimestre anterior. Esse aumento é concomitante à drástica

    redução, de 23,4 p.p., no percentual de executivos que esperam manutenção das receitas.

    Com relação às projeções de receitas para a empresa o nível de confiança elevou-se, mas se manteve

    muito próximo ao do trimestre anterior. Nesta edição, a quantidade de gestores que projetam

    aumento no nível de receitas da empresa subiu de 71,8% para 77,8%.

    Adicionalmente, diminuiu o percentual de executivos que preveem manutenção das receitas e

    aumentou o percentual deles que projetam sua redução. Pode-se entender que há perspectiva de

    12,8%

    30,8%

    56,4%

    13,0% 7,4%

    79,6%

    Redução Manutenção Aumento

    Receitas - Setor

    iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19

    12,8% 15,4%

    71,8%

    16,7%

    5,6%

    77,8%

    Redução Manutenção Aumento

    Receitas - Empresa

    iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19

  • 15

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    mudança no ambiente de negócios e, ainda que haja predominância de otimismo, cresce também a

    perspectiva de deterioração.

    Seguindo a tendência observada no 2º trimestre de 2019, diminuiu o percentual de gestores cuja

    perspectiva é de aumento do nível de preços do setor, e aumentou o percentual de CFOs que

    projetam sua redução ou manutenção.

    Já as expectativas quanto a rentabilidade das empresas para os próximos 12 meses mantiveram-se

    otimistas, com pequenas alterações: leve diminuição na proporção de CFOs que esperam a redução

    da rentabilidade e aumento dos que esperam sua manutenção.

    12,8%

    38,5%

    48,7%

    16,7%

    42,6% 40,7%

    Redução Manutenção Aumento

    Nível de Preços - Setor

    iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19

    5,1%

    25,6%

    69,2%

    3,8%

    26,9%

    69,2%

    Redução Manutenção Aumento

    Return on Equity - ROE

    iCFO - 2º trim 19 iCFO - 3º trim 19

  • 16

    RELATÓRIO iCFO

    3° TRIMESTRE DE 2019

    COORDENAÇÃO

    Prof. Dr. Adriano Mussa, sócio e diretor acadêmico e de pesquisas da Saint Paul Escola de Negócios

    Rubens Batista Junior, vice-presidente de comunicação e marketing do IBEF SP

    EQUIPE

    Prof. Dr. André Nardy

    Profa. Dra. Bruna Losada Pereira

    Profa. Me. Eliane Teixeira dos Santos

    Profa. Me. Mariana Aparecida Calabrez Oreng

    Profa. Dra. Samantha Valentim Telles

    Prof. Dr. Sydnei Marssal

    Contato: [email protected]