remediação de areas contaminadas.pdf
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RReemmeeddiiaaooddeerreeaassccoonnttaammiinnaaddaass::pprrooppoossiieessppaarraaoossttiiooddaaPPlluummbbuummeemmSSaannttooAAmmaarrooddaaPPuurriiffiiccaaoo//BBAAJJoosseennggeellooSSeebbaassttiiooAArraauujjooddoossAAnnjjooss11LLuuiissEEnnrriiqquueeSSnncchheezz22LLuuiizzCCaarrlloossBBeerrttoolliinnoo33
IntroduoNumbairrodaZonaLestedomunicpiodeSoPaulo,cercadecemfamliasocupamumterrenoondefuncionouumafbricaderevestimentocermico,constroemcasase criam alguns animais domsticos. Em abril de 1997, ao fazerem uma escavaoparainstalarumamanilhadeguasservidas,descobremumasubstnciacomcheiromuito forte.Umavacapastanarea.Descobresequea substnciaBHC,produtoorganocloradousadocomoagrotxico,proibidonoBrasil,quenadatemavercomafbrica de revestimentos cermico e que foi provavelmente abandonado clandestinamentenoterreno.Apelaseparadiferentesrepartiesdosgovernosmunicipaleestadual.Algumamedidaurgenteparecenecessria,tantoemvistaapericulosidadedesse produto qumico. Diversas perguntas se colocam: o que fazer? como fazer?quemdeve fazer o que? quando?Esta repartiopblica tematribuio legal parafazeralgumaprovidncia?suacompetncia?Quaisasconsequnciassenenhumamedida for tomada? Quais as consequncias se alguma medida for tomada?(SANCHEZ,2001) Comoobjetivode limparo soloeasguas subterrneasde substncias txicas foiformuladopelaEnvironmentalProtectionAgency(EPA),em1986,aprimeirasequenciadeprocedimentosdecorreoparaumareacontaminada.Estasaescorretivasforamdesenvolvidasemcincofases,sendoainicialumavistoriaeavaliaopreliminardositio,passandopelaproposiodetcnicasderemediaoataimplantaodasmedidascorretivaseestabilizadoras(BERTENFELDER,1992).Nesteperodo,noBrasil,em1987,ocorreoacidentecomocsio137emGoiniae,segundoTerraeLadislau(1991),anodefiniodosculpadospeloacidentequeretarda o devido atendimento s vitimas, sejamdico, seja financeiramente o que
1 DoutoradoemEngenhariaMineral/[email protected] DoutoradoemEconomiadosRecursosNaturaisedoDesenvolvimentopelaEscoladeMinasde
[email protected] Doutorado em Engenharia de Materiais. Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro.
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caracterizaumaaodesarticuladadasinstituies,porfaltadeleisespecficassobreacontaminaoindustrial,esuasconsequnciasnasadehumana.Dentrodestecontexto,apartirdadcadapassada,emSoPaulo,umnmeroexpressivodetrabalhosenvolvendoogerenciamentodereascontaminadasporresduosindustriais e proposies para remediao de stios foram se multiplicando, taiscomoMarkeretal.(1994),Pompeia(1994),Sanchez(1995),Cunha(1997),Gloedenet al. (1997), Hassuda (1997), Leite et al. (1997), Sgolo (1997), Anjos (1988),Gloeden (1999),CETESB (1999),Crozera (2001), Silva,A.L.B. (2001), Silva, F.A.N.(2001),TosoJnior(2001),Borba(2002),Sanchez(2006)eMarker(2008).Otermoremediation,nalnguainglesa,refereseabordagemdecunhoeducacional,uma ao ou processo de correo ou domnio do conhecimento ou problema(WEBSTERS, 1995). Contudo, este termo foi introduzido nos EstadosUnidos e Europa, pelos formadores de opinio, como um conjunto de medidas objetivando alimpezadestiosdegradadosporatividades industriais,notadamenteadisposiode resduos txicos, que tenha causado a contaminao do solo ou do aqufero(SNCHEZ,1994).AUSEPAdefineremediaocomoumconjuntodeaescorretivasaplicveisaumdeterminado stio contaminadopor resduosperigosos.Naprtica, essas aesminimizamosefeitosdacontaminao,oquesignificaquedificilmentepodeserecuperarostio(BERTENFELDER,1992).EnquantoqueBitar(1997)definearemediaocomo tcnicas de tratamento que se destinam a eliminar, neutralizar, imobilizar,confinarou transformarelementosou substnciaspresentesnoambientee, assim,alcanaraestabilidadequmicadoambiente.O termo remediao por vezes se confunde com recuperao. Gloeden (1999) eSanchez (2001) discutiram as diferenas e aplicao destas terminologias, que segundo (GLOEDEN op. cit.) podem ser empregadas quando determinarem medidasparacompatibilizarousoatualefuturodareacontaminada.Dentrodestecontexto,arecuperaodereascontaminadasseriatodooprocessodeaplicaodemedidascorretivasnecessriasparaminimizaroueliminaracontaminao,visandoautilizao da rea para um determinado uso, enquanto a remediao est relacionada amedidasde contenoou isolamentoda contaminao.Enquanto Sanchez (op.cit.)enfatizaarecuperaocomomedidasparaeliminaroureduziraquantidadedesubstncias nocivas presentes no solo ou na gua subterrnea, enquanto a remediaoestaria relacionadaamedidaspara isolaros setoresmais contaminadose remoodoscontaminantesanveissegurossadehumanaeaoecossistema.Todavia,aaplicaodotermoremediaoporvezestornaseimprocedentequandodependentederespaldo jurdico,vistoque,atomomento,noexiste leiespecficanoBrasilpararemediaodestioscontaminados.Entretanto,omesmonoocorrecomaespecificaodotermorecuperaonaConstituioFederalde1988,regulamentadopeloDecretoFederal97.632/89paraprojetosdemineraoedenominadoPlano deRecuperao de reasDegradadas.Nestas condies, a recuperao deve
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serentendidacomooresultadodaaplicaodetcnicasdemanejoobjetivandotornarareaadequadaparaumnovouso(SANCHEZ,2001).Schianetz(1999)noutilizouotermoremediaoecorrelacionaopassivoambiental4dereascontaminadasporresduosindustriaisaaesparaasuarecuperao,tais como: necessidade de aes imediatas; objetivos da recuperao; durao daaodarecuperao;tiposdecontaminantesesuasrelaescomosubsolo;recursosfinanceirosdisponveise;aspectoslegaisreferentesseguranadaoperao.Jomanualdegerenciamentodereascontaminadas(CETESB,1999),primeiroprotocolobrasileiro sobrereas contaminadas,define a remediao comoa aplicaodetcnicaouconjuntodetcnicasemumareacontaminada,visandoremoooucontenodoscontaminantespresentes,demodoaassegurarumautilizaoparaarea,comlimitesaceitveisderiscosaosbensaproteger.Destaforma,osistemadegerenciamentodereascontaminadasdaCETESBcontemplaumaetapaparainvestigaoparaaremediao(selecionardentreasvariasopesdetcnicasexistentesaquelasmaisapropriadasparaocasoconsiderado)eemseguidaumprojetoderemediao(basetcnicaparaorgogerenciadorourgode controle ambiental avaliar a possibilidade de autorizar ou no a implantao eoperaodossistemasderemediaopropostas).Todavia, duas dcadas aps as primeiras regulamentaes efetuadaspelosEstadosUnidos5para limpezade solos contaminadose,da intensa investigao tecnolgicapatrocinada pelos pases industrializados, emespecial, EstadosUnidos, Canad, Inglaterra,HolandaeAlemanha,constatasequeasdificuldadesderecuperaodessasreascontaminadascontinuam.Estaconclusodecorredacomplexidadequeenvolvea contaminaodos stios, das tcnicas aplicadasno atingiremseusobjetivosplenamentee,notadamente,peloselevadoscustosparaimplementaodaremediao.Estas condies vm favorecendo a especificidade de tcnicas de remediao commenores custos, como as apresentadas nas Sixth and Seventh InternationalConference on Contaminated Soil, realizadas sequencialmente, em 1988, emEdinburgh,UKe2000,emLeipzig,Alemanha.Nestasconfernciasforamenfatizadasas dificuldades de atingir padres mais restritivos com as tecnologias atuais, a4 SegundoSchianetz(op.cit.),passivosambientaissodeposiesantigasestioscontaminados
que produzem riscos para o bem estar da coletividade, segundo a avaliao tecnicamenterespaldadadasautoridadescompetentes.Porm,paraSnchez(op.cit.),opassivoambientaloacmulodedanos(impactos)ambientaisquedevemserreparadosafimdequesejamantidaaqualidadeambientaldeumdeterminadolocal.
5 ComprehensiveEnvironmentalResponse,Compensation,andLiabilityAct(CERCLA),aprovadoem1980,foiaprimeiraleiquetratoudacontaminaodosoloedasguassubterrneas,tambmconhecidacomoSuperfund.Estaleifoiprecedidadasregulamentaesespecificasparagua,areresduosslidos,respectivamente,WaterPollutionControlAct(1948),CleanAirAct(1955)eSolidWasteControlAct(1965)(SNCHEZ2001)
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necessidade de conviver com as reas contaminadas e a urgncia na utilizao dobom senso para determinao dos stios com riscos imediatos, alm de seremenfatizadas as pesquisas sobre tcnica de atenuao natural dos contaminantes,caracterizadapeloseubaixocustonaexecuodaremediao.Nessas circunstncias, diversas organizaes mundiais, em especial as instituiesligadas ao Mercado Comum Europeu6, Leste Europeu e Amrica do Norte, vmapresentandopropostasdecooperao,paratrocadeconhecimentocientficoeproposiesdemetodologiasetestesdenovastecnologiasderemediaoparaossoloseasguassubterrneas.NoBrasil,desde1992,algumastcnicasdedescontaminaodesolojvinhamsendoexecutadaspelosetorprivado,dentreelasoprocessoBergmann e tecnologiasconvencionais como: incinerao, extraoqumica, descolorao, biodegradao, estabilizaoevitrificao.Todavia,umdosgrandesempecilhosimplementaodaremediaonos solos contaminadosestava relacionadoao custooperacionaldas tecnologiasquevariavadeUS$122/m3quandoutilizadooprocessoBergmann, aUS$1.282/m3 o custo para a incinerao com remoo do contaminante (ROHRIG;SINGER1996).Contudo,em1997,arevistaQumicaeDerivadosapresentouumagrandediscussodenominadadeControleambientalchegaaosubsolo.Nesteartigosoapresentadasas proposta dos planos de ao da CETESB para stios contaminados em conjuntocom a Agncia Ambiental do GovernoAlemo (GTZ) e, so enfatizados os procedimentosparadesenvolvimentodoManualdereasContaminadas,almdoestabelecimentodosvaloresderefernciaeintervenoparasoloeguasubterrneanoEstadodeSoPaulo(FURTADO,1997).Duranteesteperodo, ametodologiaadotadaparadiagnsticoeavaliaodereascontaminadasseguiuosprocedimentosaplicadospelaUSEPA,esequenciadoemtrsfases:Fase1Auditoriadeconformidade,quandoserolevantadasaslegislaesambientaispertinentes;licenasMunicipais,Estaduais,FederaiseAmbientais;mapaselaudosderiscosambientais,sadeocupacional,ergonmicoenotificaesdeacidentes,alm de inspeo e conhecimento dos equipamentos instalados a cu aberto e emsubsolo;Fase 2 Delineamento da contaminao, quando sero levantadas as informaesquepermitamquantificaronveldecontaminaoexistentenosoloeguasubterrnea,pormeiodoconhecimentogeolgicoehidrolgicodarea,utilizaodeproce6 O Concerted Action on Risk Assessment for Contaminated Sites in the European Union
(CARACAS); Contaminated Land Rehabilitation Network for Environmental Technologies inEurope(CLARINET);NetworkforIndustryContaminatedInEurope(NICOLE)eRiskAbatementCenterforCentralandEasternEurope(RACE).
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dimentosnormalizadosparaamostragemecaracterizaoda/sfonte/sdecontaminao e qualificao e quantificao das substncias txicas por meio de anlisesqumicas.Nestafasetambmdevemserestabelecidasasprioridadesparaaremediao,oriscoimediatosadepublica,almdoscustosedetalhamentoparaaremediao;eFase3Programadetalhadodemonitoramentoeaescorretivas,pormeiodeprogramasderiscosadeeaoecossistema,aplicaodetcnicasderemediaoeavaliaosistemticadapersistnciadassubstnciastxicasnositiocontaminado.PormcadavezmaioronmerodestioscontaminadosquevmsendoidentificadosnoBrasil,principalmente,emfunododescarteinadequadoouclandestinodosresduosindustriais7existentesnopassado.Emboranoexistaumcadastrodereascontaminadas no Brasil, somente o estado de So Paulo contempla um programaparaaregiometropolitanae,quejteria2300reaspotencialmenteidentificadas.DadosapresentadosporGloeden(1999)apresentamsomenteparaabaciadoGuarapiranga,noEstadodeSoPaulo,1267reaspotencialmentecontaminadas.Todavia,comaimplantaodeprotocolosespecficosparaosstioscontaminadosnoEstadodeSoPaulo,emespecialoManualparaGerenciamentodereasContaminadas(Figura1),osValoresderefernciadequalidadedosoloeguassubterrneaseanova legislao implementadapela prefeiturade SoPauloparaocupaode lotesurbanos que dispe de diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento dereas contaminadas no Municpio8, o Estado de So Paulo tornouse pioneiro naAmricadoSulporpossuirmecanismosespecficoselegaisparaavaliaodestioscontaminados.Apartirdaimplementaodosprotocolosestaduais,aCETESBapresentouemmaiode 2002 o primeiro cadastro de reas contaminadas, compreendendo255 stios jem fase de remediao. Este cadastro, disponvel na internet (www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/relacao_areas.htm), compreendido por uma fichacomdadossobreareacontaminada.Em2009,foipromulgadaaResoluoCONAMA420/2009quedispesobrecritriosevaloresorientadoresdequalidadedosoloquandopresenadesubstnciasqumicas e estabelecediretrizesparao gerenciamento ambiental de reas contaminadasporessassubstnciasemdecorrnciadeatividadesantrpicas.7 SegundoaFundaoNacionaldeSade(FUNASA),rgodogovernofederal,asreascom
maiorpotencialderiscoasadehumanaso:Santana,noEstadodoAmap,presenadearsnio;SantoAmarodaPurificao,noEstadodaBahia,contaminaoporchumboecdmio;DuquedeCaxias,noRiodeJaneiro,contaminaoporpesticidas;Goinia,Gois,contaminaopormaterialradioativoe,emSoPaulo,entreoutrosoCondomnioBarodeMau,presenadebenzeno,RecantodosPssarosemPaulnea,presenadeorganocloradoseFabricadeBateriajax,contaminaoporchumbo.
8 Decreton42.319,de21deagostode2002.
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NestaResoluoficaestabelecidoqueaavaliaodaqualidadedosolo,quantopresenadesubstanciasqumicas,deveserefetuadacombaseemValoresOrientadoresdeReferenciadeQualidade,dePrevenoedeInvestigao,sendoqueosValoresdeRefernciadeQualidadedosoloVQRs(concentraodedeterminadasubstnciaquedefine a qualidade natural do solo, sendo determinada combase em interpretaoestatsticade anlises fsicoqumicasde amostras dediversos tiposde solos)parasubstncias qumicas naturalmente presente sero estabelecidos pelos rgosambientaiscompetentedosEstadosedoDistritoFederal,emat04anosapsapublicao desta Resoluo, de acordo com o procedimento estabelecido no anexo IdestaResoluo(CONAMA420/2009).OprazofinalparaestabelecimentodoVRQsfindaem27dedezembrode2013.Todavia,em2011foinegadapelorgoambientaldoEstadodaBahia,a licenadelocalizao do projeto imobilirioMCMV Residencial Solar Paraso, vinculado aoPACProgramadeAceleraodoCrescimentodoGovernoFederal,localizadonaFazenda Mucumbe, 200 (duzentos) metros da metalurgia da Plumbum. Embora oprojetoestivesseforadareaderestriodousodosolosegundooplanodiretordomunicpio de Santo Amaro, o rgo ambiental considerou que a rea apresentavariscosadehumana.
1.TecnologiasderemediaoApsarevoluoindustrial,responsvelpelaconcentraoedisposioinadequadade resduos txicos, e dos problemas causados sadehumanapelamigraodosmetaispesadosnosoloeguassubterrneasnasformaspotencialmentedisponveis,taiscomoosexemplosmundialmenteconhecidosdoLoveCanal,nosEstadosUnidos,LekkerkerknaHolanda,eMinamatanoJapo.As tcnicasde remediaoevoluramrapidamente,principalmenteasoriundasdosprocessosconsagradosnametalurgia.Porm,aspesquisassobrestioscontaminadosconviveram, pormuito tempo, dividida em dois grandes grupos de tecnologias deremediao(ANDERSON,1994a;1994b;1994c;1994de1994f;USEPA,1990).Arealizadaexsitu,caracterizadaportcnicasquepromovemaremoodosoloparadescontaminaoeposteriorreposionolocaldeorigemoudisposioematerroadequado. E a tcnica in situ, realizada no local da contaminao, e sendo largamenteutilizada tantopararemoveracontaminaodosolocomoparaasguassubterrneas.
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Fonte:CETESB(1999)Figura1Fluxogramadeprocedimentosparaavaliaodestioscontaminados
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SegundoSchianetz(1999),astcnicasderemediaopodemserdiferenciadasentreprocessosinsite(semremoodomaterial),onsite(remosoetratamentonolocal)eoffsite(tratamentoforadolocal).Estastcnicasapresentamvantagensedesvantagensquedevemseravaliadas,conformeoQuadro1.Quadro1Vantagensedesvantagensdosprocessosderemediao ProcessoinsiteVantagem relativamentebaratoDesvantagens dificuldadededescontaminardeformauniforme;
problemasconsequentessodedifcilavaliao; grandedespndiodetempo;e xitodarecuperaonopodeserconstatadocomconfiabilidade
ProcessoonsiteVantagem xitodarecuperaodefcilrepetibilidadeDesvantagens apsotratamentoosoloficabiologicamentemortoe
mineralogicamentealterado; autilizaodesolventesparaaextraocomprometesuaseparaonofinaldoprocesso;
naescavaoocorremriscosaomeioambienteeasade;e 2a3vezesmaiscaroqueosprocessosinsite
ProcessooffsiteVantagens geralmenterentvel;e
areaterumdestinoimediatoaumautilizaoDesvantagens problematransferido;
sonecessrioscentrosdetratamentoparaadescontaminao;e grandedispndionotransporteeproteonotrabalho
Fonte:Schianetz(1999)As principais tcnicas de remediao testadas pela USEPA, durante o perodo de1990, nospases industrializados, e aplicadas emescalapiloto e reais (ROEHRING;SINGER,1996),sederamemfunodonmeroexpressivodereaspotencialmentecontaminadasnaComunidadeEuropia,cercade1.500.000(CROZERA,2001),edas500.000reasnaAmricadoNorte(SANCHEZ,2001).IssofoipossvelgraasapolticasespecificasparaessesstiosedisponibilidadederecursosfinanceirospelosGovernosenvolvidos.SegundoCunha(1997),entre1980e1986 foidestinadopeloSuperfund, respectivamente,US$1,6bilhoe9,0bilhes,esegundoSanchez(2001),ocustomdiodaremediaodoSuperfundporstio ficouemUS$29milhes.Porm,jnoanofiscalde1993,aUSEPArealizouaprimeiraseleodetecnologiasde remediaomais frequentementeusadasnos stios contaminados e controladas
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peloSuperfund.Aaplicaoedesenvolvimentodestas tcnicasnos stiosSuperfundproporcionaramaelaboraodeumacoletneadenominadaInnovatiesiteremediationtechnology,organizadapelaAmericamacademyofenvironmentalerngineerscomaassistnciadaUSEPA, compostaporoitovolumes.Este trabalho foidesenvolvidopor mais de 100 especialistas, que classificaram como principais tecnologias deremediao,abiorremediao,otratamentoqumico,otratamentoporextrao,osprocessosdesolidificaoeestabilizao,alavagemevaporizaodosolo,adessorotermal,adestruiotermaleaextraoporvaporavcuo.Estapublicaoseconstituiuemumagrandeavaliaodosresultadosquantitativosdasprincipais tcnicasempregadaspelaUSEPA, sendodiscutidoamplamenteopotencialdeaplicaodastcnicas,seusprocessoseevoluo,suaslimitaeseseupotencialcomotecnologiainovadora(ANDERSON,1994ae1994b).EmUSEPA(1990),foramapresentadastrsclassesdetecnologiasutilizadasespecificamente para metais pesados. Elas foram classificadas como conteno, solidificao/estabilizaoeseparao/concentrao(Quadro2).Quadro2Tecnologiasderemediao
Classificaodatecnologia TecnologiaespecificaConteno Cobertura
Barreirasverticais Barreirashorizontais
Solidificao/Estabilizao Microencapsulamentodepolmeros Vitrificao
Separao/Concentrao Lavagemdesoloinsitu Lavagemsoloexsitu Pirometalurgia Eletrocinetica
Fonte:USEPA(1990)
NaUSEPA(1990)foramselecionadasasmaispromissorastecnologias insituderemediaoparastioscontaminadosporcompostosorgnicoseinorgnicos.Estaproposiofoideterminadapeloaumentosignificativodestastecnologiasnosprocessosde seleo e avaliaodas remediaesdesenvolvidas nos stiosSuperfund. As tecnologiasparatratamentodesoloforam: Eletrocinticaa)eletromigrao(transporteetrocadeespciesqumicasdentro
dogradienteeltrico,acarretandoacapturadoscontaminantes(Figura2);b)eletroosmose (transporte de fludo no gradiente eltrico); e c) eletrlise (reaesqumicasassociadascomocampoeltrico).
Fitorremediaoa)fitoextrao(tecnologiaqueusaplantashiperacumuladorasparatransportedemetais(Ni,Co,Cu,CreZn)dosoloparadentrodaraiz);b)fi
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toestabilizao(usodeplantasparalimitaramobilidadeebiodisponibilidadedosmetais(Zn,PbeCu)nosolo;ec)rizofiltrao(usoderazesdeplantasaquticasparaabsorver,concentrareprecipitarmetaisderesduos).
Lavagemdosoloinsitu(soilflushing)usadoemsoloscomaltapermeabilidadequandosoutilizadasguasoureagentesqumicosparasolubilizaoeextraodoscontaminante(Figura3).
Fonte:USEPA(1990)Figura2Remediaodesolocontaminadoporeletromigrao Solidificao/estabilizao (S/S) solidificao o processo de troca das
caractersticasfsicasnoresduoparacontroleereduodamobilidadedoscontaminantes,criandoumabarreirafsicaparaalixiviao.Enquantoaestabilizaooprocessode tratamentoqueconverteocontaminanteparabaixas formasdemobilidadeatravsinteraestermaisequmicas(imobilizao).ExemplosdeS/Ssoavitrificaodosoloeautilizaodereagentesdeestabilizaoinsitu(Quadro3).
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Fonte:USEPA(1990)Figura3Remediaoporlavagemdosolo.Jaagumagi(2002)apresentou,almdastcnicasinsitueexsitu(remooseguidadetratamentoedisposio),aatenuaonaturalcomoaterceiraemaisnovacategoriabsicaderemediaoparalimpezadesedimentosdecanaisdeporto.Segundooautor, a atenuaonatural umaabordagembaseadaemprocedimentosemonitoramento de processos biolgicos e qumicos que ocorremnaturalmente, reduzindo acontaminao do solo e guas subterrneas. Requer o conhecimento detalhado dequmicos, fsicoqumicos, hidrologistas e bilogos. Esta nova formade remediaovemseconsagrarcomaEuropeanconferenceonnaturalattenuationrealizadaemoutubrode2002,emHeidelbergnaAlemanha.SegundoOliveira(2000),aAtenuaonaturalmonitorada(ANM)secaracterizacomoa tecnologia de remediao com maior viabilidade econmica para o acompanhamento geoqumico e atividademicrobiolgica de contaminantes orgnicos em subsuperfcie. Estes dados so referendados pelos projetos de remediao utilizandoANM em tanques subterrneos nos Estados Unidos (Figura 4). Entretanto, para oNational Reserch Council (NRC) dos Estados Unidos a ANM uma tcnica deremediao at o momento desenvolvida para os contaminantes orgnicos, BTEX,
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hidrocarbonetos oxigenados (lcoois, cetonas e steres de baixo pesomolecular) ecloretodemetileno.Quadro3Tecnologiasdesolidificao/estabilizao
Reagentesdeestabilizaoinsitu VitrificaoAdiodereagentespozzolanicoscomousemaditivosparaconverterquimicamenteefisicamentecontaminantesparabaixasformasdemobilidade
Usodeenergiaparadissolversoloseencapsularcontaminantesquimicamenteefisicamenteproduzindobaixamobilidadeemaiorformaestvel
Aplicadoparamuitosmetaistaiscomooarsnio,mercrioecromohexavalente
aplicadageralmenteparaarsnio,chumbo,cromo,cdmio,cobre,zinco,asbestoemetaisradioativos
Asuaeficinciadependedebaixaspercentagensdeargilas
Apresenadevolteisealtasconcentraesdecontaminantesorgnicospodediminuirasuaeficincia.
Fonte:USEPA(1990)
Fonte:Tulisetal.(1997apudOliveira,2000)Figura4ProgramasderemediaoemtanquessubterrneosOutraformadeimplementartcnicasderemediaoemstioscontaminadosdefinida por meio da caracterizao do alvo a ser atingido no projeto de remediao(SMITHetal.,1995).Pormeiodesteprocedimentodevemserenfatizadocritrioseopes aproximadas para os principais objetivos da remediao, sendo preponderanteareduodovolumedocontaminante;oestabelecimentodeformadeestacionar amobilidade domeio contaminado e diminuir suamobilidade. Estes procedimentossodistribudosnosseguintesgrupos:
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1.Tratamentoporimobilizaosotcnicas insituquesecaracterizampelareduodamobilidadedoscontaminantesnamatrizdosoloounotransportedoscontaminantesnasguas,pormeiodosseguintesmecanismos:reduodainfiltraonomeio contaminadopormeiodousodebarreiras; reduoda infiltraoatravsdamodificao da permeabilidade da matriz contaminada; reduo da solubilidade econsequentementeamobilidadedocontaminantenasguassubterrneas;eocontrole do fluxo dos contaminantes nas guas para permitir a coleta e tratamento(SMITHetal,.1995).Astcnicasmaisempregadasso: Sistemadeencapsulamento; Barreirasverticais; Barreirashorizontais,e Solidificao/Estabilizao.2.Tratamentodereduodatoxicidadesotcnicasaplicadasparareduodatoxicidadeporprocessosqumicosebiolgicos.Geralmenteconverteoscontaminantesmetlicosdamatrizdoresduoslidoparaumaformamenostxico.Asprincipaistecnologiasdetratamentoqumicoso: Oxidaoqumicareaesquealteramoestadodeoxidaodostomosatravs
daperdadoseltrons.Asreaespredominantessoaprecipitaoeasolubilizao,esoprocessosutilizadosbasicamenteparacompostosorgnicos;
Reduoqumicaumprocessodereduonoqualoestadodeoxidaodeumtomotendeadecrescer.Asprincipaisreaessoaprecipitaoeasolubilizao,e
Neutralizao qumica reaes que regulam as concentraes de solues deonshidrxidoehidrognio.Soutilizadosparatratamentodeslidosquesoexcessivamentecidosoubsicos.
Osprocessosbiolgicosempregadosnaremediaodereascontaminadasobtidos por intermdio da decomposio damolcula orgnica emmolculasmaissimples, por exemplo: CO2, CH4, sais inorgnicos e gua. Este processo envolvereaesdeabsoro,oxidao,reduo,biolixiviao,bioextrao,biosoroereduoouoxidaobiolgica.Asprincipaistecnologiasdetratamentosbiolgicosso: Bioacumulao o processo de transferncia demetal damatriz contami
nadaparaabiomassa,podendoometal seracumuladoemorganismosvivosseletivosoubiomassasnovivas;
Oxidoreduo biolgica uma tcnica utilizada para selecionarmicroorganismosatravsdareduoouoxidaodosmetais,e
Metilizao oprocessoatravsdoqualorganismosatacamogrupometil(CH3)paraformarmetaisinorgnicos.
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RReemmeeddiiaaooddeerreeaassccoonnttaammiinnaaddaass::pprrooppoossiieessppaarraaoossttiiooddaaPPlluummbbuummeemmSSaannttooAAmmaarroo......116
3.Tratamentopor concentraoe separao so tecnologias desenvolvidas apartirdastcnicasdetratamentodeminrio.Asprincipaistcnicassoosprocessosfsicosdeseparaopirometalrgicasehidrometalrgicas.Astecnologiasinsitusoosprocessosporlavagemdesoloseaextraoeletrocinticaporguassubterrneas.Oprincipal problemaque envolve a implementaodestas tecnologias o elevadocustoeaobtenodeumdesejvelnveldosresultados.PrincipaistecnologiasderemediaoaplicadaparametaisAlgumastecnologiasparatratamentodesoloseguascontaminadaspormetaispesados, especialmente, chumbo, cdmio, zinco e cobre, so encontradas em grandedensidade na literatura. Da, sua aplicao e eficincia no processo de remediaodependemdotipoderemediaoproposto(conteno,estabilizaooulimpeza),doacessoatecnologiasdisponveisnomercadoalmdocustoparaaremediao.Estesfatorestmlevadomuitosstioscontaminadosautilizaremmaisdeumatecnologiaderemediaoparaquehajaxitonoprocessoderecuperao.AUSEPA(1990)apresentouuma listagemdosprincipais contaminantesquesofreramtratamentoinsituenfocandosomenteacontaminaonosolo.Osmetaisidentificados so: chumbo (445 stios); arsnio (388 stios); cromo (352 stios); cdmio(276 stios); nquel (276 stios) e zinco (273 stios), almdomercrio e cobre emmenores propores em stios Superfund. O Quadro 4 apresenta as tecnologias decontenoaplicadasnosprincipaisstiosdoSuperfund.Quadro4TecnologiasdecontenoNomedositio Tecnologia
especificaMetais Tecnologiaasso
ciadaSituao
NinthAvenueDump,IN Conteno Pb Barreiraverticalecobertura
Selecionado
IndustrialWasteControl,AK Conteno As,Cd,CrePb
Coberturaedrenos Emoperao
E.H.ShillingLandfill,OH Conteno As Coberturaebermadeargila
Selecionado
Chemtronic,NC Conteno CrePb Cobertura Selecionado
OrdnanceWorksDisposal,WV
Conteno AsePb Cobertura Selecionado
Industriplex,MA Conteno As,PbeCr Cobertura Selecionado
Fonte:USEPA(1990)
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JJoosseennggeellooSSeebbaassttiiooAArraauujjooddoossAAnnjjooss,,LLuuiissEEnnrriiqquueeSSnncchheezzeeLLuuiizzCCaarrlloossBBeerrttoolliinnoo 117
O Quadro 5 apresenta as tecnologias de solidificao/estabilizao aplicada noSuperfund.Quadro5Tecnologiasdesolidificao/estabilizaoSitio Tecnologiaespecifica Metais Tecnologiaasso
ciadaSituao
DaRewalChemical,NJ Solidificao Cr,CdePb Bombeamentoetratamento
Selecionada
MarathonBatteryCo.,mNy
Fixaoqumica CdeNi Dragagemedisposiooffsite
Emoperao
Nascolite,Millville,NJ Estabilizaodesoloemwetlands
Pb Disposioonsite Selecionada
RoeblingSteel,NJ Solidificao/estabilizao As,CrePb Cobertura SelecionadaWaldickAerospace,Nj Solidificao/estabilizao CdeCr Disposiooffsite ExecutadoPalmertonZinc,Pa Estabilizao CdePb _ EmoperaoTonnoliCorp.,PA Solidificao/estabilizao AsePb Barreiraqumica SelecionadaWhitmoyerLaboratories,PA
Oxidao/ficao As Bombeamentoetratamento,coberturaerevegetao
Selecionada
Bypass601,NC Solidificao/estabilizao CrePb Coberturaebombeamentoetratamento
Selecionada
Flowood,MS Solidificao/estabilizao Pb Cobertura ExecutadaIndependenteNail,SC Solidificao/estabilizao CdeCr Cobertura ExecutadaPappersSteelandAlloys,FL
Solidificao/estabilizao AsePb Disposioonsite Executada
GurleyPit,AR Solidificao/estabilizao Pb ExecutadaPessesChemical,TX Estabilizao Cd Coberturacom
concretoExecutada
E.I.DupontdeNemours,IA
Solidificao/estabilizao Cd,CrePb Coberturaerevegetao
Executada
ShawAvenueDump,IA
Solidificao/estabilizao AseCd Coberturaemonitoramentodasguassubterrneas
Executada
GouldSite,OR Solidificao/estabilizao Pb Coberturaerevegetao
Emoperao
Fonte:USEPA(1990)
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RReemmeeddiiaaooddeerreeaassccoonnttaammiinnaaddaass::pprrooppoossiieessppaarraaoossttiiooddaaPPlluummbbuummeemmSSaannttooAAmmaarroo......118
OQuadro6apresentaastecnologiasdelavagemdesoloexsitu(soilwashing)1einsitu(soilflushing)2aplicadanoSuperfund.Quadro6TecnologiasdelavagemdesoloSitio Tecnologia
especificaMetal Tecnologiaassocia
daSituao
EwanProperty,NJ Tratamentodagua1
As,Cr,CuePb
Prtratamentocomextraodesolventespararemoodeorgnicos
Selecionada
GEWiringDivices,PR guacomsoluoaditivadeKl1
Hg Tratamentoderesduo,disposioonsiteecoberturacomsoloargiloso
Selecionada
KingofPrssia,NJ guatratadacomaditivos1
Ag,CreCu Disposiodesolonosolo
ExecutadaZanesvilleWellField,OH Lavagemde
solo1HgePb SVEpararemover
orgnicosSelecionada
TwinCitiesArmyAmmunitionPlant,MN
Lavagemdesolo1
Cd,Cr,Cu,HgePb
Lixiviaodosolo ExecutadoSacramentArmyDepotCA
Lavagemdesolo1
CrePb Disposioderesduoslquidosoffsite
Selecionadoeposteriormenteretirado
LipariLandfill,NJ Lavagemdesoloeresduos2
Cr,HgePb Contenocombarreirashorizontaisewetlands
Emoperao
UnitedChromeProducts,OR
Lavagemdesolo2
Cr Eletrocinetica Emoperao
Fonte:USEPA(1990)
NoConSoil98diversastecnologiasderemediaoparametaispesadosforamapresentadas.Entreelasastcnicashidrometalrgicasparaaremoodemetaisporlixiviaoapresentaramresultadossignificativoscomautilizaodecidoctrico(H3C),Na2EDTAeHClCaCl2(Quadro7),alavagemdepartculasfinasdosolocontaminadocomzincopor flotaoeautilizaodetecnologiasusandofosfatos,sedimentosdeorigembiolgicasecinzasparaaestabilizaodesolosaltamentecontaminadosnasreademinerao(KONTOPOULOS;THEODORATOS1998).
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JJoosseennggeellooSSeebbaassttiiooAArraauujjooddoossAAnnjjooss,,LLuuiissEEnnrriiqquueeSSnncchheezzeeLLuuiizzCCaarrlloossBBeerrttoolliinnoo 119
Quadro7Testesdelixiviaoparaextraodemetais Pb Zn Cd As Ca Mg Al Fe MnConc.inicialdosolo(mg/kg)
34800 2020 100 2800 72800 15200 12900 60000 3500
cidoctrico(H3C)3,3molesH3C/kgsolo%6,6molesH3C/kgsolo%
54,666,1
61,472,8
72,092
3,610
65,270,9
37,553,3
9,312,1
3,55,5
74,386
Na2EDTA%2,5molesNa2H2L/kgsolo2,5molesNa2H2L/kgsolo
75,679,9
55,467,8
96,0100
21,026,1
78,782,6
6,46,7
6,37,9
2,84,2
82,990,0
HCL5,6molesHCL/kgsolo%6,7molesHCL/kgsolo%
88,191,1
87,891,3
87,491,8
0,016,1
91,7
88,193,9
47
1,47,0
93,094
Fonte:Papassiopietal.(1998)
Enquanto que no Prague (20009), foi dada grande nfase na remediao in situ desedimentos,principalmenteemcanaisdeportoscomgrandesmovimentaesdeprodutosindustrializados.Estessedimentosgeralmenteprecisamserdragados,remediadosedispostosadequadamente.DestaformaasprincipaistecnicasderemediaoinsituparametaispesadosemsedimentossoapresentadasnoQuadro8.
9 FifthInternationalSymposiumandExhibitiononEnvironmentalContaminationinCentraland
EasternEurope,1214setembrode2000,Praga/RepublicaCheca.
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RReemmeeddiiaaooddeerreeaassccoonnttaammiinnaaddaass::pprrooppoossiieessppaarraaoossttiiooddaaPPlluummbbuummeemmSSaannttooAAmmaarroo......120
Quadro8RemediaesinsitudesedimentosRemediao Tipode
contaminante
Tecnologiautilizada Implementaodatecnologia
Remoodoscontaminanteseconcentraobiolgica
Ni,Zn,CueCd
Fitoextrao(entradademetaisnaplanta)
Introduodaespcievegetal,cultivoeincinerao
Transformaoqumica
Metais Precipitaodemetais Infiltraodesaiseconstruodewetlands
Fixaodecontaminantesporsoroouimobilizao
Metais Precipitaodemetaiscomohidrxidosoucomplexosinsolveis.Encapsulamentodemetaisemmatrizinorgnica.
AumentodopHporadiodecalouhidrxidosalternativos;Precipitaoouadsoropertodasrazesdasplantas.Adiodecimento;Vitrificaousandocorrenteeltrica;Adsorodemetaisnassuperfciesdealuminossilicatoseargilas.
Reduodadispersoadvectivaprximoasuperfciedagua.
Todososcontaminantes
Aumentodaresistnciahidrolgica.Reduodaeroso.Isolamentohidrogeolgico.
Recobrimentoporcamadas;Desnitrificaodosedimento.IntroduodeespciesvegetaisDesviodedrenagens
Reduodadispersoadvectivaprximoaguasubterrnea.
Todososcontaminantes
Aumentodaresistnciahidrogeolgico.Isolamentohidrogeolgico.
Aplicaodecamadadeargila.Medidasdecontroledonvelhidrosttico.
Aesparaconteno Todososcontaminantes
Reduodorisco Trocadefunodocanalnavegvel
Fonte:Zeman;Patterson(2000)
PesquisasdesenvolvidasporMarseilleetal.(2000)enfocaramamobilidadedosmetaispesadosnasespciesvegetais(Quadro9)esedimentoscontaminadosdragadosdo rio Scarpe, no norte da Frana. A contaminao, oriunda de umametalurgia dezinco,apresentouasseguintesconcentraes(mg/kg)nossedimentos:Zn(6000);Pb(600);Mn(230);Fe(17000)eTi(1400).
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JJoosseennggeellooSSeebbaassttiiooAArraauujjooddoossAAnnjjooss,,LLuuiissEEnnrriiqquueeSSnncchheezzeeLLuuiizzCCaarrlloossBBeerrttoolliinnoo 121
Quadro9ConcentraesdeZn,Pb,CdeCunasrazesEspcies Zn(mg/kg) Cd(mg/kg) Pb(mg/kg) Cu(mg/kg)Uricadiosca 104010 29,40,4 300,7 33,60,4Epilobiumparviflorum 4307 8,70,2 5,30,2 9,50,1Epilobiumhirsutum 33010 7,10,7 5,20,2 8,00,2Polygonumhydropiper 240090 884 21020 633Rononculussceleratus 10001600 5060 100140 3043Ellytdrigiarepens 170050 444 1846 603Fonte:Marseilleetal.(2000)
QuantoaosstioscontaminadospormetaispesadosnoestadodeSoPauloequeseencontramemprocessoderemediaoedisponveisnositedaCETESB,constataseque emmuitos stios contaminados, j esto sendo aplicadas tcnicas de controle(Quadro10).EntreestesstiosavaliadospelaCETESBencontraseaPlumbumMineraoeMetalurgiaLtda,margemdoribeiroFurnasIporanga/SP.Oplanoderecuperaoambientalparaestestiocontaminadoprevasseguintesetapas(POMPEIA,2002):removereisolarasfontesativasdecontaminao;minimizarotransportesecundriodemetaispesados;reduziroriscodeexposiohumanaaospoluentes;tornarosnveisremanescentesdecontaminaoemsuperfciescompatveiscomosusosdepreservaoambiental e turismo; e estabelecermecanismosdemonitoramentoda contaminaoremanescente.
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Quadro10StioscontaminadosporchumboemetaisassociadosSitio Contaminante Aesimediatas Remediao
TonollidoBrasil,Jacare/SP
Chumbo Coberturadoresduo;Remoodoresduo/solo;Tratamentodelquidoscontaminados;Monitoramentoambiental
Aserdefinida
SaturniaSistemadeEnergiaLtda,Sorocaba/SP
Chumbo CoberturadoresduoPreveno/consumodegua;TratamentodeLquidoscontaminados;Monitoramentoambiental
Bombeamentoetratamentodasguassubterrneas
AcumuladoresjaxLtda,Bauru/SP
Chumbo Prevenodoconsumodealimentos;Monitoramentoambiental
Aserdefinido
CAFArgentiferaFurnasMinerao,Iporanga/SP
Chumbo Remooderesduos/solo ProjetoRemooderesduos
EmplasComrcioeBeneficiamentodeMetaisLtda,EliasFausto/SP
Chumbo Monitoramentoambiental Aserdefinida
GerdauS/A,Cotia/SP Chumboecidoclordrico
Prevenoaoconsumodegua;Tratamentodelquidoscontaminados;Monitoramentoambiental
Aserdefinida
MangelsInsdstriasLtda,SoBernardodoCampo/SP
Chumbo,zincoebrio
Tratamentodelquidoscontaminados
Bombeamentoetratamentodeguassubterrneas
PanasonicdoBrasilLtda,SoJosdosCampos/SP
Chumbo,cdmioezinco
Barreirafsicaehidrulica;Remooderesduos/solo;Tratamentodelquidoscontaminados;Monitoramentoambiental
Bombeamentoetratamentodeguassubterrneas
ProlubRerrefinodelubrificantesLtda,PresidentePrudente/SP
Chumbo,cdmioecromo
MonitoramentoAmbiental Aserdefinido
RegiodoslagosdeSantaGertrudes,SantaGertrudes/SP
Chumbo,cdmio,zincoeboro
Coberturaderesduos;Estabilidadedeaterro;Isolamentodarea;Prevenoaoconsumodeguaealimentos;Monitoramentoambiental
Remoodecontaminanteecoberturadesedimentodefundodelagos
PolibrasilResinasS.A,Mau/SP
Chumbo,cdmioemercrio
Monitoramentoambiental Aserdefinido
Fonte:www.cetesb.sp.gov.br/Solos/areas_contaminadas/relacao_areas.htm(2002)
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JJoosseennggeellooSSeebbaassttiiooAArraauujjooddoossAAnnjjooss,,LLuuiissEEnnrriiqquueeSSnncchheezzeeLLuuiizzCCaarrlloossBBeerrttoolliinnoo 123
ProposiespararemediaodositiodaPLUMBUMAestratgiaparaarecuperaodareaafetadapelaPlumbumdevealcanartodaareacontaminadaemaesquecontemplemintervenes imediatas,amdioeemlongoprazo.Oplanejamentoeaesseqenciadaspararecuperaodostiodeverocontemplarmedidasdeintervenoquedeverocomearnasinstalaesindustriaisdametalurgia,atareacontaminadadoesturiodorioSuba.Comoestratgiainicialdeaofoiavaliadaaextensodacontaminaopormeiodaanlisedetodososdadosdisponveissobrearea.Nestaaveriguaoforamdelimitadastrsreasdistintasparainterveno:aprimeirarepresentadapelametalurgiae seu entorno imediato; a segunda compreendendo as reas de aterros de escria(quintaisderesidncias,subbasedecalamentodasruasdeSantoAmaroeaterrosemviaspblicasnazonaurbana)e;a terceirareunindoazonarural,orioSubaeseuesturio.Todavia, a implementaodemedidasde remediaoparao stiodaPlumbumdependedograuderecuperaoquesedesejaalcanarnarea,oqueestrelacionadocomseuusofuturo.EstacondioestsubordinadaavaloresdeintervenodosoloestabelecidopelaCETESB(2009),eaoaportederecursosaserdisponibilizadosparaoPlanodeRecuperaoAmbiental,queenvolvediretamenteos custospara implementaodastecnologiasdecontrole,monitoramentoambientale,principalmente,aremediaodosoloedaescria.DeacordocomestaspremissasforamlevantadasasprincipaisetapasaseremdesenvolvidasparaformulaodoPlanodeRecuperaoAmbientalnositiodaPlumbum,quesoasseguintes(ANJOS,2003):Delimitaodasreasdeabrangnciadacontaminao:foramdelimitadasasseguintesreas(Figura5): areade influnciadiretae fonteprincipaldecontaminaodelimitadapelas
instalaesdaPlumbumeseuentornoimediato; avaliaodafontedecontaminaonareaindustrial,comoobjetivodeterminar
aextensoeograudecomprometimentodafontedecontaminao,dosoloesedimento,almdasguassuperficiaisesubterrneas;
areadeinflunciaindireta,compreendendoasfontesprimriasesecundriasdecontaminaosituadasnazonaurbanadacidade,queocorrerampormeiodadeposioinadequada,emformadeaterros,daescria,emruassemcalcamentoedisposiodeescrianassubbasedeestradascaladasouasfaltadas,doscontaminantescarreadosparaodorioSuba,almdapoeira,e
areadeinflunciaaquidenominadaregionalcompostapeloentornodacidadedeSantoAmaroatanascentedorioSubaeoseuesturio.
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Determinaodosvaloresorientadoresdequalidadedosoloquantopresenadesubstnciasqumicas: determinao das reas de investigao (agrcola e APMax; residencial e indus
trial);e estabelecimentodediretrizesparaogerenciamentoambientaldareacontami
nadaeusodosolo;a. Definiodareaemergencialdeinterveno:porsetratardaprincipalfonte
decontaminao,areaindustrialdaPlumbumeseuentornodeverosofrerintervenes, em curto prazo, por meio de um Plano de Recuperao Ambientalparaostioindustrial;
b. Delimitaodasreasde intervenoacurtoemdioprazo:reasurbanas,emespecialaAv.RuyBarbosaeoaltodaCOBRAC;
c. Complementao da avaliao de risco sade humana: Reavaliao ecomplementaodosestudosnoscompartimentosambientaiseseuriscosadehumana,desenvolvidopelaFUNASAem2003.
d. Planode remediaoparao stiodaPLUMBUM: definio das tecnologias etcnicasderemediaoparaintervenoacurto,mdioelongoprazo.
e. Plano de recuperao das edificaes: projeto de uso futuro da rea quecontempleareutilizaooudemoliodasinstalaes;
f. ProgramadeEducaoAmbiental: que contemple a compatibilidade de viveremreacontaminada;e
g. PlanodemonitoramentoAmbiental.EstratgiapararecuperaodareaAestratgiaparadefiniodoPlanodeRemediaopropostaparaa reapautasenosseguintescritrios: delimitaodasreasdevalidaodosdadosdisponveiseinterveno:a)reade
influncia direta compreendida pelas instalaes da Plumbum e seu entornoimediato (Subrea0); b)readoentornoat300m(Subrea I); c)reaentre300e600m(SubreaII);reaentre600e900m(SubreaIII);reaentre900e2.000m (Subrea IIa); rea entre 2.000 e 3.000m (Subrea IIb) e rea entre3.000 e final da zona urbana e esturio do Suba (Subrea IIC) (adaptado deTAVARES,1990)(Figura5)
avalidaodos levantamentosrealizadosnasreas,paradeterminaodetodasocorrncias da escria e resduos finos depositados nas instalaes industriais,subbasedasruasequintais,almdapoeiraeguassuperficiaisesubterrneas;
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determinaodetodososmetaistxicoscontidosnafontedecontaminao,soloesedimentos;
Fonte:Tavares(1990)Figura5DelimitaodasreasesubareasparaintervenoProposiesparaintervenonaSubrea0instalaesdaPlumbuma. Remoo da escria e solo contaminado para tratamento exsitu: O trata
mentoexsitu, forada cidadedeSantoAmaro,daescriapoder serviabilizadopormeiodetecnologiasdehidrometalurgia(PURIFICA,2002)oupirometalurgia,retirandoseosmetaiscontidosnaescriaeatornandoinerte;
b. Disposio da escria e solo contaminado das ruas e quintais em aterroindustrial dentro das instalaes da Plumbum: A disposio controlada sedar por meio de aterro industrial para os solos contaminados e escria(PURIFICA,2002),eocontroledacontaminaoviaguassuperficialpormeiodecluladewetlands(ANJOS,2003)
Oaterroindustrialterasseguintescaractersticas(PURIFICA,2002):Primeira etapa isolamentoda rea! se caracterizapela construode cerca emtododomniodaPlumbumeque temcomoobjetivo impediroacessodepessoaseanimaisnareacontaminada.Segundaetapa deslocamento e aterramentoda escria:Esta fase correspondeaoserviodeterraplanagemparadeslocamentodaescriaqueseencontranoentornoda fbricaedisposiodamesmanovaleondegrandequantidadedeescria j seencontra em formade umbarramento. A execuo desta etapa tem comoobjetivo
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disporos57.160m3deescriadeformaadequadaatacota115eumdeslocamentoat53memdireozonaalagadiaestudada.TerceiraetapaSistemadeimpermeabilizao:Estaetapatemcomoobjetivoaexecuodosistemadeimpermeabilizaodotopoelateraisdobarramentodaescria,como intuito de evitar a lixiviaoda escria. O sistemade impermeabilizaodotopodobarramentocompostoporcamadassuperpostasdesolovegetal,materialdrenanteeumabarreirahidrulicacompostaporargilacompactada(espessuramnimade0,6,graudecompactaosuperiora95%,teordeumidadedentrodafaixade2%epermeabilidadeinferiora107cm/s)intercaladaporumageomembranadepolietilenocomespessurade1mm.Complementandoosistemafoiprevistaaimpermeabilizao do fundo da lagoa com camadas de argila compactada de 0,3m euma geomembranade1mmde espessura e uma alvenaria depedra com fundaosituadaa2mdeprofundidadedasuperfcieetoponacota108(Figura6).
Fonte:Machado(2001)Figura6Esquemadosistemadeimpermeabilizao
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Quartaetapasistemadedrenagem:Nestaetapaforamdimensionadososelementosde drenagem superficial composto por canaletas e bermas com o objetivo de interceptaredesviaroescoamentodasguaspluviaisparaforadareadobarramentoe evitar o aparecimento de eroso, alm de sugerir uma galeria para a remoo econduodasguasacumuladasamontantedobarramentodaescria.Quintaetapasistemadeconteno:Serefere construodeummurodegravidadecomcercade4mdealturatotal,incluindoaalturadabase(2m),quetemcomoobjetivoevitarapercolaodaguadalagoa.Acluladawetlandpropostaconsistetemcomocaractersticas:solocomaltacapacidadedeatenuaofsica(condutividadehidrulicadosoloiguala109cm/s),atenuao qumica dada pela alta capacidade de troca catinica damontimorilonita ematriaorgnica;terrenoplanoedefciladaptaosobrasdawetland.
RefernciasANDERSON,W. C. Innovative site remediation technology: chemical treatment.Washington,USEPA,Springer,1994a.v.2,p.1.11.7.__________ Innovative SiteRemediation Technology: Soil washing/soil flushing,Washington,USEPA,Springer,1994b.v.3,p.1.11.6.__________ Innovative site remediation technology: stabilization/solidification,Washington,USEPA,Springer,1994c.v.4,p.1.11.5.__________ Innovative site remediation technology: thermal desorption,Washington,USEPA,Springer,1994d.v.6,p.1.11.6.__________ Innovative site remediation technology: thermal destruction,Washington,USEPA,Springer,1994e.v.7,p.1.11.8.__________ Innovative site remediation technology: vacuum vapor extraction,Washington,USEPA,Springer,1994f.,v.8,p.1.11.6.ANJOS, J. A. S. A. Estratgias para remediao de um stio contaminado pormetaispesados estudodecaso.SoPaulo,1998.157p.Dissertao(Mestrado)EscolaPolitcnica,UniversidadedeSoPaulo.__________.Avaliaodaeficinciadeumazonaalagadia(wetland)nocontroleda poluio por metais pesados: o caso da Plumbum em Santo Amaro daPurificaoBA. 271. Tese (Doutorado em EngenhariaMineral) Universidade deSoPaulo,EscolaPolitcnica,SoPaulo,2003.BARTENFELDER, D. Stabilization: a strategy for RCRA corrective action. In: RCRACORRETIVE ACTION STABILIZATION TECHNOLOGIES. Proceedings. Washington:USEPA,1992.p.19.
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BITAR,O.Y. AvaliaodarecuperaodereasdegradadaspormineraonaRegioMetropolitanade SoPaulo. So Paulo, 1997. 185p. Tese (Doutorado) EscolaPolitcnica,UniversidadedeSoPaulo.BORBA,R.P.Arsnioemambientesuperficial:processosgeoqumicosnaturaise antropognicos em uma rea deminerao aurfera. Campinas, 2002. 115p.Tese(Doutorado)InstitutodeGeocincias,UniversidadedeCampinas.COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Manual degerenciamentodereascontaminadas.SoPaulo,1999. Estabelecimentode valoresde refernciadequalidade e valoresdeintervenoparasoloseguassubterrneanoestadodeSoPaulo.SoPaulo,92p.2009CONSELHONACIONALDEMEIOAMBIENTE.ResoluoCONAMA:n.420,de28dedezembrode2009.IBAMA,2009.p.8184.CROZERA,E.H.IdentificaodasreascontaminadasnomunicpiodeRibeiroPiresSoPaulo.SoPaulo,2001.189p,Tese(Doutorado)InstitutodeGeocinciaUniversidadedeSoPaulo.CUNHA, R. C. A. Avaliao de risco em reas contaminadas por fontesindustriaisdesativadasestudodecaso.SoPaulo,1997.152p,Tese(Doutorado)InstitutodeGeocincias,UniversidadedeSoPaulo.FURTADO,M.R.Controleambientalchegaaosubsolo.QumicaeDerivados.1997.p.822.GLOEDEN, E. et al. Gerenciamento de reas contaminadas. In:WORKSHOP SOBREREASCONTAMINADAS,SoPaulo,1997.ResumosExpandidos. Cetesb/GTZ/USPp.79. Gerenciamento de reas contaminadas na Bacia Hidrogrfica doReservatrioGuarapiranga.SoPaulo,1999.225p.Tese(Doutorado)InstitutodeGeocincias,UniversidadedeSoPaulo.HASSUDA, S. Critriosparaagestodereas suspeitasou contaminadasporresduosslidosestudosdecasonaregiometropolitanadeSoPaulo. SoPaulo,1997.142p.Tese(Doutorado)InstitutodeGeocincias,UniversidadedeSoPaulo.JAAGUMAGI, R. Canadian sediment quality guidelines and their application tosedimentremediation. In:SEMINRIOSOBREGERENCIAMENTODOSEDIMENTONABAIXADASANTISTA.SoPaulo,2002.9p.LEITE, C. B. B. et al. Aspectos metodolgicos no estudo e caracterizao decontaminaode soloe gua. In:WORKSHOPSOBREREASCONTAMINADAS., SoPaulo,1997.ResumosExpandidos.CETESB/GTZ/USP,p.356.
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