rená magritte
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Rne Magritte1898- 1967
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Ren Franois Ghislain Magritte foi um artista surrealista que afirmava fazer uso
da pintura com o objectivo de tornar visveis os seus pensamentos, assim alm
de surrealista foi tambm um pensador trazendo para o seu trabalho um grau de
complexidade bastante elevado, o que faz com que as suas obras no possam
ser simplesmente vistas, tm que ser pensadas, obrigando ao raciocnio, ao
estudo e interpretao.
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Em 1916 ingressou na Acadmie Royal des Beaux- Arts, em Bruxelas, durante
dois anos. Posteriormente comeou a trabalhar numa fbrica de papel de parede,
onde foi designer de cartazes e anncios, esta actividade durou at 1926, quando
um contrato com a Galerie la Centaure, em Bruxelas, fez da pintura a sua
principal actividade, e nesse mesmo ano produziu a sua primeira pintura
surrealista Le jockey perduComeou a imitar a vanguarda, mas necessitou de uma linguagem mais potica,
tendo-se visto influenciado pela pintura metafsica de Chirico.
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Em 1927 mudou-se para Paris, onde se
comeou a envolver em actividades de
um grupo de surrealistas, tornando-se
grande amigo de poetas como Andr
Breton, Paul luard e do pintor Marcel
Duchamp.
Quando a Galerie la Centaure fechou, o
seu contrato acabou e Magritte voltou a
Bruxelas. Em 1936, o seu trabalho foi
exposto numa exibio em Nova Iorque
e em mais duas exposies
retrospectivas nessa mesma cidade,
uma no Museu de Arte Moderna, em
1965, e outra no Metropolitan Museum
of Art, em 1992.
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O estilo de Magritte era enunciado por surrealismo realista ou realismo mgico, porque criava
imagens inslitas, s quais dava um tratamento rigorosamente realista, utilizando processos
ilusionistas, sempre procurando criar o contraste entre o tratamento realista dos objectos e a
atmosfera irreal dos conjuntos. As suas obras so metforas que se apresentam como
representaes realistas atravs da justaposio de objectos comuns, mas de um modo
impossvel de serem encontrados na vida real.
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Baseadas na imagem do espelho,
as certezas perceptveis so
novamente chamadas. A relao
entre o espelho e aquilo que
reflecte, uma relao vulgarmente
considerada indissolvel, surge
quebrada. Uma jovem nua pode
ver-se numa perspectiva alterada
no espelho por trs do qual est de
p, contudo o observador que est
colocado frente do espelho
esperaria ver-se reflectido nele.
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Assim composto o rosto reflecte osdesejos secretos do pintor e doobservador de que algumasmulheres possam transmitir a suasexualidade na forma como olham. Apintura, a arte de tornar as coisasvisveis, revela a sua capacidade pararegistar de forma impressiva aconstante atraco sexual. Destruiu oque mais bvio, sobretudo o rosto,substituindo-o por algo mais bvioainda. o efeito de choque doquadro juntamente com a ideiabsica subjacente a ele querepresentam os componentes-chaveda sua obra.
A Violao
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"A Arte evoca o mistrio, sem a qual o mundo no existiria."